Conselho Editorial
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©2015 Reginaldo Ferreira Domingos
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permissão da editora e/ou autor.
D7132 Domingos, Reginaldo Ferreira
Pedagogia da Transmissão na Religiosidade Tradicional de Base Africana:
Um estudo histórico e filosófico em Juazeiro do Norte – CE/Reginaldo
Ferreira Domingos. Jundiaí, Paco Editorial: 2015.
184 p. Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-462-0167-9
1. Religiões tradicionais 2. Cultura afrobrasileira 3. Pedagogia 4. Resistência
I. Domingos, Reginaldo Ferreira.
CDD: 200
Índices para catálogo sistemático:
Educação
200.71
Outras religiões
299
Grupos sociais
305
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
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11 4521-6315 | 2449-0740
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Aos meus avós maternos João Francisco da Silva e Floraci Ferreira
da Silva (in memoriam) e paternos Manoel Ferreira Domingos e Maria
Vitória Ferreira Jesus (in memoriam).
À minha mãe, Josefa Ferreira Domingos, por ter me ensinado que
o ato de viver é resistir, é aprender e apreender, é respeitar e ensinar.
Ao meu pai, Luis Manoel Domingos, por consentir, junto a minha
genitora e com consentimento das forças divinas, minha existência.
Àqueles que buscam tornar o ato de existir mais justo e humano.
Agradecimentos
A toda minha família em especial (Francisco Ferreira Domingos –
Ronaldo –, Maria do Socorro Domingos – Corrinha –, Maria Ferreira
Domingos – Sandra –, Cícera Ferreira Domingos – Cinha) por estar presente na minha formação identitária e sempre próximas, revelando por
meio de palavras o carinho e a preocupação para com minha pessoa.
A minha companheira, Alexsandra Flávia Bezerra de Oliveira, por
investir em incentivos, permitindo-me compartilhar com ela os anseios e as experiências adquiridas.
Aos professores Dr. Henrique Antunes Cunha Jr. e Dra. Joselina da
Silva pela confiança que depositaram em minha pessoa; pelas palavras
fraternas de conforto e estímulo; por possibilitar-me apreender novos
conhecimentos; por me guiar na trilha da academia; pelas investidas
na minha potencialidade.
As pessoas das religiões de base africana que me permitiram conhecer seus os espaços religiosos e deram seus depoimentos, que por
sua vez, garantiram a concretização deste trabalho. Destaco a pessoa
da mãe Delewi, Dona Maria Marlene e Sr. Cicero Venâncio, Zazilogi,
por abrirem as portas do seu espaço sagrado e ceder parte do seu tempo para as entrevistas. Agradeço também a Sandra Margarethe Silva
Gomes, Francisco Moreira da Silva e Cicero Alexandre da Silva Santos
por concederem suas experiências e aprendizagens dentro da religião.
A amiga Maria Cecília Calaça por revelar que aprender é também
viver e deixar a vida nos conduzir; por ensinar que o próprio ato de viver garante a nossa aprendizagem. Agradecê-la também pelas palavras
de auxílio em momentos difíceis e pelas trocas de experiência.
Aos Amigos José Adriano de Oliveira, João Bosco Araújo Silva e
Cicera Nunes por acreditarem em meu potencial e demonstrarem a
credibilidade em suas palavras afetuosas.
Aos professores(as) e amigos(as) da Escola Vereador Francisco
Barbosa pela fiúza, pelos apoios e créditos que depositaram em minha
pessoa. Em destaque: Francinete dos Santos Lima, Ana Lúcia Duarte,
Isabel da Silva, Aparecida da Silva, Ana Maria Pereira de Lima e Maria
dos Santos.
Aos(as) companheiros(as) do Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC) que permitiram fundamentar meus primeiros passos
de ativistas.
Aos amigos do programa de pós-graduação pelas reflexões e experiências trocadas.
Aos parceiros Rômulo Diniz, Cicero Tiarlos, João Victor e Francisco
Chaves os quais facilitaram minha permanência na cidade de Fortaleza.
A todos os amigos/militantes que conheci nesse percorrer acadêmico que de forma direta ou indiretamente contribuíram na minha
formação pessoal e acadêmica.
A FUNCAP pelo incentivo financeiro contribuindo com bolsa de
auxílio para realização da pesquisa aqui apresentada.
“[...] O homem de todos os países e de todas as civilizações participa
pelo menos de uma experiência comum e paradoxal: o tempo é a forma
de todas as suas representações mas, para a consciência que o contém,
ele é em si mesmo, uma representação. Ainda mais: o tempo não se
reduz a uma única representação, engloba pelo contrário uma infinidade
de representações. Todas elas irreconciliáveis entre si visto ser o tempo
escandido e, na medida em que é vivido, irreversível. Contudo, para que
se constitua a temporalidade, são indispensáveis todas as representações,
contida nessa noção de tempo.”
( Jean Ziégler)
Sumário
Prefácio.......................................................................................11
Introdução..........................................................................................13
CAPÍTULO 1 — Ser ou se Tornar Negro: território, memórias e a
construção social de uma identidade negra.......................................21
1. Territorialidade: condição sine qua non para a efetivação
da identidade................................................................................21
2. Espaço escolar: produção da identidade ou institucionalização
do racismo?..................................................................................25
3. As relações de poderes e a construção da identidade.............31
4. Identidades em conclusão?......................................................34
CAPÍTULO 2 — A Pesquisa em Juazeiro..............................................37
1. Aspectos metodológicos da pesquisa......................................37
2. Oralidade e memória nas africanidades e na afrodescendência
brasileira.......................................................................................40
2.1 Oralidade – o poder da palavra: transmissão, conservação
e resistência.............................................................................43
2.2 Memória: locus de preservação da história e da
resistência................................................................................56
3. Pesquisa participativa...............................................................64
4. A escolha da pesquisa...............................................................74
CAPÍTULO 3 — Territorialização: o espaço da pesquisa.....................79
1. Delimitando, demarcando e contextualizando território:
entrelaçando passado e presente.................................................79
2. Números da atualidade: Cariri e Juazeiro do Norte..............100
CAPÍTULO 4 — Religião Tradicional de Base Africana:
contextualização, caracterização e conceituação.............................107
1. Religiões tradicionais de origem africana em Juazeiro do
Norte..........................................................................................117
1.1 A persistência religiosa: uma história antes relegada e
agora contada........................................................................119
2. Pedagogia afro-brasileira: uma transmissão do conhecimento
– cultura e sentimento de identidade......................................128
2.1 Pensando a pedagogia no espaço sagrado de religião
tradicional..............................................................................130
2.2 Cultura de religião tradicional e sentimento de
identidade..............................................................................143
CAPÍTULO 5 — Dos Africanos aos Gregos: Axé (Yorubá), Ntu (Bantu)
e a filosofia do existir e do vir a ser..................................................149
1. Dos conceitos africanos aos gregos: culturas diferentes,
funcionalidades semelhantes.....................................................149
Pensares conclusivos.........................................................................165
Referências........................................................................................169
Anexo................................................................................................177
Prefácio
Prefaciar Reginaldo é um orgulho para mim diante da magnitude acadêmica e social do seu trabalho presentes nesse livro, que é um presente
para a cultura cearense. Também é préstimo de uma grande amizade e
companheirismo intelectual. Memória e história se cruzam e entrecruzam e dão existência ao que existe e não é falado, naquilo que fica no
campo do esquecimento do destrato social, como se fosse coisa qualquer
sem importância devido a arrogância do racismo e dos eurocentrismos.
Reginaldo Domingos resgata, trata e enfrenta um problema que
não é apenas de uma pesquisa acadêmica, mas de justiça social. Existem populações negra, descendentes de africanos na formação histórica do Cariri cearense. Embora pouco falada, desajeitada nos conceitos
e preconceitos de muitas formas de negação a população negra existe.
Os fatos são reais, da existência e do silêncio sobre esta existência. Trata-se de uma população que faz parte da história do estado do Ceará
desde os primeiros relatos sobre a existência de quilombos durante o
escravismo. Falar sobre ela na atualidade é fazer justiça social, trata-se
de conferir direitos sociais pelo pertencimento à história e à cultura.
Neste exercício social em conferir direito entra em choque com as
normas conservadoras e enfrenta um conflito social que explica parte
das desigualdades sócias presentes na região. Toda população se inscreve na história pelas suas realizações e pela produção da cultura. A
religião é parte desta cultura e também estar presente na formação da
cidade de Juazeiro do Norte. Religiões de matriz africana fazem parte
do patrimônio cultural da cidade dentro de elenco complexos e amplo
de manifestações religiosas. Como parte do patrimônio produz uma
identidade cultural de povo de santo, de pessoas de profissão de fé de
terreiros de Candomblé.
O livro traduz de forma vigorosa a memória e a história desse povo
de santo e aborda diferentes aspectos do seu fazer religioso. Nele o leitor vai encontrar depoimentos e explicações desta aproximação com o
sagrado afrodescendente e como se estabelece uma territorialidade reli11
Reginaldo Ferreira Domingos
giosa dentro da cidade, apesar dos preconceitos, perseguições e ataques
da incompreensão de parte dos membros de diferentes religiões cristãs.
Baseado numa sólida pesquisa acadêmica rica em inovações e estratégias de como trabalhar uma temática pouco explorada e de meandros difíceis em razão da carga social que pesa sobre os temas do
Candomblé e da população negra no estado. Reginaldo possui várias
qualidades, uma boa formação acadêmica, uma participação política
nos movimentos negros que instrui uma percepção inovadora das
abordagens sociais na região do Cariri e no estado do Ceará, mas,
além disto, uma persistência de bom pesquisador e um cuidado ético
com a informação produzida.
Com satisfação e segurança que eu recomendo aos leitores o livro
e entendo que todos ficarão satisfeitos com a qualidade do trabalho e
com a originalidade do texto. Asseguro que o conhecimento sobre as
populações do Cariri cearense fica enriquecida com a publicação deste
livro que amplia os horizontes sobre temáticas difíceis com grande
maestria. Lembro que é primeiro trabalho de um intelectual de grande
vigor e que neste rito de passagem nos diz que ficará para história dos
grandes pensadores do estado.
Fortaleza, junho de 2015
Professor Dr. Henrique Cunha Junior
Universidade Federal do Ceará
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Introdução
A cidade de Juazeiro do Norte dista 500 km de Fortaleza, na Região do Cariri, extremo sul do Estado. Cidade-santuário para onde se
desloca um grande número de romeiros em busca de milagres ou em
pagamento destes já consumados. Junto a outras cidades foi importante núcleo de povoamento na época colonial. Constitui uma das áreas
de maior concentração demográfica do estado.
Juazeiro do Norte localizado ao Sul do Ceará e tendo suas fronteiras demarcadas da seguinte forma: ao norte a cidade de Caririaçu;
ao sul Crato, Barbalha e Missão velha; Leste Missão Velha e Caririaçu
e a Oeste Crato. Suas características ambientais se limitam ao clima
tropical, quente e semi-árido, sua pluviosidade fica entre 935,1mm;
temperatura média 24º e 26º; período de chuva entre os meses de
janeiro e maio1.
O que caracteriza geograficamente a cidade é a Chapada do Araripe, esta, por sua vez, localizada na divisa do Ceará, Pernambuco e
Piauí, considerada parte da floresta nacional, encontra-se sob proteção
ambiental; é no estado do Ceará que está concentrado maior parte de
sua extensão. Com 180 km de comprimento, variando entre 30 e 70
km de largura, possui a variação de altitude entre 700 e 1000 metros.
Sua Área de Proteção Ambiental (APA)2 chega a 938.238,00 ha, já a
Floresta Nacional do Araripe possui 38.262,00 ha3.
1. Fontes: Funceme (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos)/Ipece (Instituto de Pesquisa e Estratégia Econocômica do Ceará) .
2. O objetivo da criação da APA visa proteger a fauna e a flora, garantir a conservação
de remanescentes e mata aluvial, garantir a proteção dos sítios cênicos, arqueológicos e
paleontológicos, ordenar o turismo ecológico, científico e cultural, incentivar as manifestações culturais e por fim, assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais, visando a
melhoria da qualidade de vida das populações residentes na APA e no seu entorno (Costa,
Freitas, Hessel, p. 22).
3. Dados coletados de: Costa, Amancio Calland Sales; De Freitas, Francisco Idalécio; Hessel, Maria Helena. Estudos técnicos científicos: Geotopes do Geopark Araripe. Limaverde,
Rosiane. Registros rupestres da chapada do Araripe, Ceará, Brasil. In: I Congresso Internacional da SAB, XIV Congresso da SAB, III Encontro do IPHAN e de Arqueólogos. 30 set.
13
Reginaldo Ferreira Domingos
Espaço geográfico o qual muito tem a dizer aos pesquisadores que
aqui trilham seus caminhos, não se pode negar a importância das riquezas naturais que a chapada garante e contribui para o Cariri. Essa
é a razão que nos permite fazer, mesmo que de maneira breve, uma
investigação acerca desse imenso território natural, rico em sua fauna,
flora e recursos hídricos que muito tem contribuído para o desenvolvimento regional. Retornaremos com mais acuidade a essas análises.
Segundo Gohn (2003), no século XX houve dois grandes movimentos, um deles em 1913, a qual a autora chama de Movimento no
Sertão do Cariri-Ceará; e outro em 1914, Movimento Milenarista.
Ambos surgem no contexto que envolve uma relação entre religiosidade, representada na figura do Padre Cícero, e política. Regis Lopes
(2004) chamará esses movimentos de Sedição de Juazeiro4; o autor
ver a cidade como espaço do sagrado e do profano. Hoje a cidade é
um importante entreposto do comércio regional, afirmação que será
explanada com maior minúcia em análises posteriores.
No atual contexto histórico da cidade tem predominado a religiosidade popular que tem como mola propulsora a figura do Padre
Cícero, visto como conselheiro dos que nele acreditam e, também
para muitos, um profeta que veio para salvar aqueles que o tem como
“pastor” e salvador. Mesmo em meio a esta arraigada e forte presença,
a 04 out. 2007. Florianópolis: Sociedade de Arqueologia. Alencar; Silva; Barros. Florística
Fitossociologia de uma Área de Cerradão na Chapada do Araripe – Crato – CE. Nota
Científica. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p. 18-20, jul. 2007.
4. O Governo Federal sob a presidência de Hermes da Fonseca (1910-1914) criou a Política da Salvação cujo objetivo era combater os grupos oligárquicos que se mantinham
há muito tempo com o controle dos estados brasileiros. No Ceará, sai do cenário político
Nogueira Accioly e assumi o poder estatal Franco Rabelo; todavia, a forma de governo
coronelista, violência e arbitrariedade continuaram. Na tentativa de por fim ao poder
accyolista Franco Rabelo invade a cidade do Crato, cuja prefeitura estava nas mãos de um
accyoli, e coloca um rabelista. Essa política ameaça também Juazeiro do Norte, dezembro
de 1913 sofre o primeiro ataque das forças rabelistas; diante de vários conflitos, com apoio
de muitos romeiros e sob o comando de Floro Bartolomeu Juazeiro vence os confrontos
locais e parte até a capital Fortaleza consegue depor Franco Rabelo e assume general
“Setembrino de Carvalho como Interventor do Estado” (Lopes, 2004).
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Pedagogia da Transmissão na Religiosidade Tradicional de Base Africana
há outras diferentes e expressivas manifestações de religiosidade. Ou
seja, a existência de uma forte constituição da religiosidade popular
não significa necessariamente a ausência de outras manifestações étnico-culturais ou mesmo de costumes religiosos.
Assim, é possível encontrar diversas maneiras de manifestações
culturais e religiosas. Há o Kardecismo espiritista, representado por
alguns espaços de culto, ou como chamam os seguidores, centro. Há
também uma presença maciça de igrejas evangélicas, e uma pequena
representação de mórmons ou como os seguidores a denominam, A
igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias. Seja a partir de representações
que emergem com maior frequência e clareza no seio da sociedade,
seja com menor visibilidade, as expressões são mantidas e continuadas
pelos seus seguidores.
Analisando as transformações socioculturais, Gohn (2003) defende a ideia de que as mesmas não são frutos apenas, como pensavam
marxistas e positivistas, de superestruturas, e sim influências da subjetividade de cada indivíduo. Todo e qualquer indivíduo participa da
formação histórico-social do seu mundo. Ou seja, as estruturas de uma
forma ou de outra, crenças e convicções são afirmadas no contexto
histórico com as atuações das pessoas como motores históricos dos
eventos, situando os acontecimentos e as ocorrências em seus devidos
lugares, como produto das ações e das práticas sociais e não como
resultados de determinações macrogerais.
Portanto, pela luta e a resistência5 é dada continuidade às práticas
culturais e religiosas que não pertencem ao modelo estabelecido pela
conjuntura predominante da cidade. Enfim, as microrrelações também são transformadoras das realidades sociais das quais o homem
faz parte. O fato de se praticar a Cultura Afrodescendente, no contexto
5. Resistir ou resistência – Entendemos o conceito como sendo o potencial de manter-se
firme a uma força oposta; o ato de conservar-se diante de modelos sociais preestabelecidos os quais negam outras possibilidades de culturas; o ato de não desistir/renunciar
direitos ou valores culturais, sociais, religiosos; a ação de agir ou realizar proteção de si
mesmo (indivíduo ou grupo).
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