— 314 177777277777777777777727; D. JOAQUIM JOSÉ DA SILVEIRA Assentou praça de soldado no 2.° Regimento da Armada, 15-3-1779. — Sargento de Mar e Guerra, por nomeação do Comandante da Esquadra da Armada onde se achava servindo, 8-5-1797. — Segundo Tenente, sendo obrigado a dar conta dos três anos de estudos da Academia da Marinha e fazer u m a viagem, 8-3-1808. — PRIMEIRO T E N E N T E , 13-5-1813. De 1803 a 1807, embarcou nas naus Rainha, Afonso e Conde Henrique, e fragata Urânia. Saiu do porto de Lisboa, Albuquerque, da Esquadra em ao Brasil. Era Capitão-Tenente do aderiu à causa do Brasil. 7-4-1823. • 7 7 7 7 7 7 7 / 7 7 7 7 T 7 7 7 S .' y-r-y^rzr embarcado na nau Afonso de que o Príncipe Regente passou em Dezembro de 1822, quanFoi reformado, entretanto, 77777-7-7777777-77 ^ 7 = ^ 7 = ^ 7 = ^ 315 C ^=^Í7=^^^=^^§ n JOAQUIM LEAL FERREIRA Filho de João Leal Ferreira e D. Joana Rosa, nasceu em Lisboa, 1803. — Aspirante a Guarda-Marinha, 12-10-1817. Guarda-Marinha, 19-12-1817. — Segundo Tenente. 6-10-1822. Primeiro Tenente, 18-9-1824. — Capitão-Tenente, 12-10-1827. — Capitão de Fragata, 7-9-1837. — C A P I T à O D E M A R E G U E R R A graduado, 2-12-1839, efetivo, 2-12-1841. Embarcou em vários navios. Comandante do brigue Paquete de Pernambuco, naufragou nesse navio, sendo submetido a Conselho de Guerra e absolvido, 7-8-1824. — Comandou as corvetas Defensora, 1829, e 7 de Abril, 1831. — Intendente interino da Marinha na Baía, 14-1-1832, voltando em Novembro desse ano ao comando da corveta 7 de Abril. F A LECEU, 29-10-1846. JOAQUIM LEÃO DA SILVA MACHADO Filho de José Machado e D. Joana Rosa, nasceu em Lisboa, 11-4-1803. — Assentou praça na Brigada Real da Marinha, 6-10-1810. — Sendo Sargento, passou a Aspirante, 22-6-1820. — Guarda-Marinha, 1-2-1821. — Segundo Tenente, 6-10-1828. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 2-12-1839. De 1822 a 1827, embarcou em diversos navios da Esquadra. — Comandante da escuna Carlota, 1823; brigues Pampeiro, 1827, e Pirajá, 1828; fragata Piranga, 1830, corveta Bertioga, 1831, e brigue-escuna Niterói, 1831. — Foi preso e submetido a Conselho de Guerra, 17-4-1832, por ter sido pronunciado pelo Juiz do Crime do Bairro da Candelária, pelos movimentos do dia 16 para 17 de Abril; por sentença da l.a instância, de 25-9-1832, foi condenado, de acordo com o art. 107 do Código Penal, a 4 anos de desterro, fora do Império, sentença essa que foi reformada, absolvendo o réu o Conselho Supremo Militar, 3-10-1832. — Inspetor dos Arsenais de Marinha de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, 1838. — F A L E C E U , 21-7-1840. ^ ^ = ^ = ^ — 317 — ^=^7^7- JOAQUIM MANUEL DE OLIVEIRA FIGUEIREDO Filho de Vicente José de Oliveira e D. Margarida Helícia Xandol, nasceu em Lisboa, 1805. — Aspirante a GuardaMarinha, 20-11-1822. — Guarda-Marinha, 11-12-1823. — Segundo Tenente, 9-8-1824. — Primeiro Tenente, 12-10-1827. — Capitão-Tenente, 22-10-1836. — Capitão de Fragata, 23-7-1842. — Capitão de Mar e Guerra, 2-12-1854. — Chefe de Divisão, 2-12-1857. — C H E F E D E E S Q U A D R A graduado, 21-1-1867. De 1824 a 1825, embarcou nas fragatas Niterói, Piranga, brigues Cacique, Maranhão e Independência ou Morte, e corveta Maceió. Comandante do paquete Atlanta, 1831; escuna Bela Maria, 1835; patacho Januária, 1837; fragata Príncipe Imperial, com o Comando do Corpo de Marinheiros nela aquartelado, 1842. — Fez viagem a bordo da fragata Constituição a Nápoles, 1843. — Inspetor do Arsenal de Marinha do Rio Grande do Sul, 1844. Passou a comandar a Divisão Naval do Rio Grande do Sul, 1845. — Membro do Conselho Naval, 1860. — F A L E C E U , no Rio de Janeiro, 1877. Foi concedida a este Oficial a pensão de meio soldo da patente de Primeiro Tenente, além do soldo que lhe competisse, enquanto vivo fosse, em atenção a ter sido ferido gravemente, em combate entre a corveta Maceió, a cuja guarnição pertencia, e a Flotilha inimiga da República de Buenos Aires, portando-se com bravura, tendo ficado sem o olho direito, perdendo ainda alguns dentes e parte da mandíbula inferior. Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro, da Ordem de S. Bento de Aviz, da Ordem de Francisco I. Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. JOAQUIM MARTINS Filho de Joaquim José Martins e D. Maria do Rosário, nasceu em Lisboa, 1790. — Patrão-mor das Galeotas, por Aviso, 24-10-1817. — Segundo Tenente graduado, 25-6-1818, efetivo, 23-3-1825. — PRIMEIRO T E N E N T E , 7-4-1827. Embarcou na nau Pedro I, 1826. Comandante das Galeotas imperiais, 1830. Empregado nas obras do dique, 18301831. — Encarregado de recrutamento para a Armada e Corpo de Artilharia de Marinha, 1836-1847. — E m atenção aos bons serviços prestados, entrou para o quadro de oficiais da Armada no posto de Primeiro Tenente, 1840. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, 1851. — LECEU, 28-7-1852. FA- JOAQUIM MARTINS Filho de João Martins e D. Maria Rosa, nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira dos Açores, 1733. Sendo Piloto dos navios da Armada e dos navios de transporte para a índia, foi nomeado, em atenção ao combate do navio Polifemo, em que servia de Piloto, com u m a fragata francesa, Segundo Tenente, 31-3-1796. — Primeiro Tenente, 6-4-1797. — Capitão-Tenente graduado, 18-10-1797, e efetivo, 24-1-1799. — Intendente da Marinha da Paraíba, extinta em 1805, de 1797 a 1805. — Capitão de Fragata, 13-5-1808. Nomeado para os cortes de madeira em Cabo Frio, 23-12-1808, onde ficou até falecer. — C A P I T à O D E M A R E G U E R R A graduado, 13-5-1818, e efetivo, 9-8-1824. De 1797 a 1807, comandou a charrua Polifemo, embarcou na fragata Minerva e comandou a escuna Furão. Reformado, no posto de Chefe de Divisão, 18-10-1829. — F A L E C E U em Cabo Frio, 23-6-1850, com a idade de 117 anos. — 320 — JOAQUIM PEREIRA VIANA DE LIMA JONIOR Filho de Joaquim Pereira Viana de Lima e D. Leonor Carlota Viana de Lima, nasceu em Lisboa, 1808. — Aspirante a Guarda-Marinha, 11-3-1825. — Guarda-Marinha, 1-10-1825. — S E G U N D O T E N E N T E , 18-10-1829. Embarcou nas fragatas Paula, 1825, e Piranga, 1826. — Foi-lhe concedida demissão do serviço. - ~ c -^^I-U;^-2^_I»-^2^I-I^<I-:I^_I 727777-77777222. — 321 — <^Ns JOAQUIM RAIMUNDO DE MORAIS LAMARE Aspirante a Guarda-Marinha, 24-12-1789. — Foi mandado, como Alferes de Infantaria, para Goa, 6-3-1794. — Não tendo seguido para a índia, embarcou como voluntário na fragata Fénix, 13-10-1794. — Segundo Tenente, 26-2-1796. — Primeiro Tenente, 6-4-1797. — Capitão-Tenente, 17-12-1806. — Capitão de Fragata, 8-3-1808. — Capitão de Mar e Guerra graduado, 15-11-1817 e efetivo, 9-8-1824. — C H E F E D E DIVISÃO, 12-10-1827. De 1794 a 1807, embarcou nas fragatas Fénix, Princesa da Beira, Ativo e Minerva, e nau D. Maria I. Comandou, nesse período, o iate Castela e o corsário Milhafre. — De 1808 a 1827, comandou o bergantim Lebre, a fragata Piranga e a nau Pedro I. — Nomeado a 22-2-1827 para ir a todos os portos da costa do norte do Império, inspecionar os navios de guerra que neles se achavam destacados, desempenhou a comissão, regressando à Corte, 19-12-1828. — Reformado, 16-10-1832. — F A L E C E U , 26-8-1835. Morais Lamare saíra de Lisboa, embarcado na fragata Minerva, da esquadra em que o Príncipe Regente passou à América. JOAQUIM SABINO DA SILVA Filho de António José da Silva e D. Maria do Resgate, nasceu em Lisboa, 11-7-1804. — Aspirante a Guarda-Marinha, 9-12-1824. — Guarda-Marinha, 1-12-1825. — Embarcou na fragata PaulaT— Segundo Tenente, 1-2-1827. — Primeiro Tenente, 7-9-1837. — Capitão-Tenente, 23-7-1842. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 2-12-1854. Embarcou em vários navios e serviu na esquadra do Rio da Prata. Comandante da escuna Rio da Prata, em Pernambuco, 1833; escuna Guajará, no Pará, e iate 28 de Julho, 1836; brigue-escuna 2 de Março, 1837; escunas Federal, no Amazonas, e 19 de Outubro, 1838; escuna Leopoldina, em Pernambuco, 1843. — Inspecionou, em 1842, o corte de madeira no rio Trombeta. — Reformado com a graduação de Capitão de Mar e Guerra, 1855. JORGE JOAQUIM PERES Filho de Manuel Estanislau Peres e D. Leocádia Evangelista Peres, nasceu em Lisboa, 1800. — Nomeado pelo ViceAlmirante Major General da Armada, para embarcar, como voluntário, na corveta Princesa da Beira, 8-9-1820. — Segundo Tenente, 12-10-1825. — Primeiro Tenente, 18-10-1829. — C A P I T à O - T E N E N T E , 15-9-1837. Serviu em vários navios, comandando os seguintes: barca Nazaré e patacho Defensora, 1824; escuna Vitória, 1839. — Classificado na 3.a classe, 20-7-1842. — Encarregado da direção dos faróis da Província do Maranhão, 31-3-1843. — Patrão-mor do porto do Rio Grande do Norte, 30-1-1847. — F A L E C E U , 24-12-1849, na Província do Rio Grande do Norte. — 324 — 77777777777777777Z22; JOSÉ ANTÓNIO LOPES DE SOUSA Filho de João Teodósio Lopes e D. Genoveva Rosa Delfina, nasceu no Porto, 1805. — Aspirante a Guarda-Marinha, 7-8-1820. — Por Portaria do Ministério da Marinha, 14-3-1822, foi-lhe concedida passagem, na praça de Cadete, para o 1.° Regimento de Cavalaria do Rio de Janeiro, para o que se lhe passou a competente guia. / "7 y-y-ZT 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 - / 7 ^ / 7 7 7 7 JOSÉ CAETANO FELGUEIRAS NEGRÃO Sendo discípulo da Academia de Marinha, onde completou os estudos, embarcou como voluntário na nau Rainha de Portugal, 20-7-1797. — Segundo Tenente, 23-5-1798. — P R I M E H I O T E N E N T E , 16-9-1801. Vindo para a América, passou para a nau D. João de Castro e desta para a nau Príncipe do Brasil, até o seu desarmamento, 23-9-1803. Achava-se, em 1807, embarcado na nau D. João de Castro. Saiu do porto de Lisboa, embarcado na nau D. João, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou à América. Era Capitão de Fragata em 1823, no Brasil, quando então foi reformado, 7-4-1823. JOSÉ CORRÊA PICANÇO Filho de Manuel Corrêa Picanço e D. Gertrudes Madalena Picanço, nasceu e m Lisboa, 1795. — Aspirante a GuardaMarinha, 10-4-1810. — Guarda-Marinha, 17-12-1811. — Completou os estudos, 23-11-1821. — Segundo Tenente, 6-10-1822. — P R I M E I R O T E N E N T E , 9-8-1824. Serviu e m vários navios. F A L E C E U na Baía, sendo oficial da corveta Maceió, 12-8-1824. JOSÉ DOMINGUES MONCORVO Navegando a Moçambique, ali fez serviços, pelos quais foi promovido. — Primeiro Tenente, 20-11-1799. E m 1822, era Capitão de Fragata graduado, sendo efetivado no posto pelo decreto imperial de 9-8-1824. JOSÉ EDUARDO WANDENKOLK Filho de José Maria Wandenkolk e D. Luiza Maria Sider, nasceu em Queluz, Portugal, 13-10-1804. — Aspirante a Guarda-Marinha, 23-12-1819. — Guarda-Marinha, 1-2-1821. Embarcou na fragata Real Carolina, na qual seguiu para Lisboa, por ocasião do regresso a Portugal do Rei D. João VI. Voltou na mesma fragata ao Rio de Janeiro, 9-3-1822, continuando os estudos na Academia da Marinha, os quais concluiu, 22-11-1823. — Embarcou, seis dias depois, na corveta Maria da Glória. — Segundo Tenente, 4-2-1824. — Primeiro Tenente, 12-10-1827. — Capitão-Tenente, 7-9-1846. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 2-12-1854. Serviu em muitos navios da Esquadra. Comandou: escuna Maria Teresa, 1826; transporte 30 de Agosto, 1828; escuna Bela Maria, 1834; canhoneira Fanfa, no Rio Grande do Sul, 1841; brigue-escuna Olinda, 1847; barca a vapor Urânia, 1848. — Foi Ajudante de Ordens do Comandante da Esquadra do Rio da Prata. — Serviu na Divisão Naval do Pará e na do Rio Grande do Sul. Recolhido preso a bordo da fragata Constituição, 10-1837, e submetido a Conselho de Guerra, acusado de haver tomado parte na rebelião havida na Província do Pará. Foi condenado a seis anos de prisão e baixa de posto. Por decreto, foi perdoado e reintegrado no posto de Primeiro Tenente. — Acompanhou Suas Majestades na viagem ao Sul, na barca a vapor Imperator, 1845. — Serviu como Piloto na* "Companhia Brasileira de Paquetes de Vapor". — Capitão — 329 — ^S=^=S dos Portos de Santa Catarina, 1849, e Santos, 1850. Comandante da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santos, 1868. Condecorações: Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, 1840; Cavaleiro da Ordem da Rosa, 1845; Comenda de Cristo de Portugal, 1863. Reformado, a pedido, no posto de Capitão de Mar e Guerra, 29-1-1867. — F A L E C E U , 20-11-1883. L^ 2^==^ 3=3T=4£3 JOSÉ GERALDINO DE CASTRO Filho de Manuel Joaquim de Castro e D. Claudina Violante, nasceu em Lisboa, 1796. — Aspirante a Guarda-Marinha, 20-11-1822. — Guarda-Marinha, 11-12-1823. — S E G U N D O T E N E N T E , 25-2-1825. Embarcou a bordo da nau Pedro I, em que se arvorava o pavilhão de 1.° Almirante Lorde Cochrane, 1824. — Embarcou na corveta Carioca, 1824. JOSÉ GONÇALVES VITÓRIA Filho de José Gonçalves Vitória e D. Mariana Crisóstomo Vitória, nasceu em Lisboa, 27-6-1798. — Teve praça de soldado, voluntariamente, na Brigada Real da Marinha, 1-11-1808, chegando ao posto de Sargento, 1814. — GuardaMarinha, 24-5-1816. — Completou o curso, sempre com notas plenas, 14-1-1818. — Segundo Tenente, 13-5-1818. — Primeiro Tenente, 18-5-1820. — Capitão-Tenente, 2-12-1828. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 18-12-1847. Embarcou no brigue Balão e na escuna Maria Emília, 1818. José Gonçalves Vitória passou para a Academia Militar, 20-2-1821. — Foi nomeado lente de Matemática da Academia dos Guardas-Marinha, 12-1-1823. — Jubilou-se no magistério naval. — 332 cr.7z^7^zrr?^r?^ss-7 JOSÉ INÁCIO MAIA Filho de Inácio Isidoro Maia e D. Bárbara Efigênia de Sousa, nasceu em Lisboa em 1780. — Assentou praça, embarcando dois meses depois, como voluntário, na nau D. Maria I, 23-7-1800. — Segundo Tenente, 8-3-1808. — Primeiro Tenente, 12-10-1817. — Capitão-Tenente, em atenção à sua conduta no combate do bergantim Gaivota, 22-1-1820. — Capitão de Fragata, 31-1-1826. — Capitão de Mar e Guerra, 12-10-1827. — C H E F E D E DIVISÃO, 11-9-1843. De 1800 a 1818, esteve embarcado nas naus D. Maria I, Princesa da Beira, D. Afonso, Princesa do Brasil, Martim de Freitas e Rainha; fragata Carlota, corveta Calipso, bergantins Gaivota e Falcão. Comandante da escuna Afra, de 1820 a 1821. Embarcou nas fragatas União e Real Carolina, 1822. — Comandou as escunas Leopoldina e Real, 1822. — Esteve na nau Pedro I e corveta Maria da Glória, 1823. — Desta corveta passou para diferentes navios da Esquadra do Rio da Prata, até que regressou ao Rio de Janeiro, comandando a fragata Niterói, passando então a comandar a fragata Paraguassú, 1827. — Neste mesmo ano, passou a comandar a corveta Maria Isabel, comando que deixou para assumir o da nau Pedro I, de 1828 a 1829. — Ajudante de Ordens do Ministro da Repartição, 1828. — Comandante das Forças Navais estacionadas no Rio da Prata, substituindo o Capitão de Mar e Guerra Frederico Mariath, 1839. Passou o cargo ao Chefe de Divisão Greenfell. — Nomeado para comandar a fragata Constituição, que fazia parte da Divisão do Chefe Beaurepaire, designada para ir à Europa, 1842, deixando o Comando, 1843. Reformado no posto de Chefe de Esquadra, 1848. — F A L E C E U , 22-7-1848. JOSÉ INÁCIO DE SANTA RITA Filho do Segundo Tenente Manuel Inácio dos Santos e de D. Gertrudes Margarida, nasceu em Lisboa, 1805. — Aspirante a Guarda-Marinha, 16-12-1822. — Guarda-Marinha, 11-11-1823. — Segundo Tenente, 12-10-1825. Como Aspirante, embarcou na corveta Itaparica, 1822, e na mesma corveta, como Segundo Tenente, 1825. JOSÉ JOAQUIM FAUSTINO Filho de Joaquim José Faustino e D. Ludovina Gertrudes, nasceu em Santarém, 1784. — Assentou praça de GuardaMarinha, depois de ter concluído o curso de Matemática da Academia da Marinha, 4-7-1809. — Chefe de Brigada, 22-12-1810. — Segundo Tenente, 17-12-1811. — Primeiro Tenente, 13-5-1818. — Capitão-Tenente, graduado, 12-10-1824, efetivo, 31-1-1826. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 7-9-1837. Embarcou em diversos navios. Preso por haver ferido gravemente a u m homem, à rua de S. Pedro, no Rio de Janeiro, entrando em Conselho de Guerra e sendo condenado a 4 anos de prisão na fortaleza de Villegagnon, 21-5-1820, pena que cumpriu, sendo posto em liberdade, 22-6-1824. — Empregado no Arsenal de Marinha como auxiliar do 1." construtor, 1824. — Nomeado para ir à América do Norte, onde, sob a direção do Agente dos Negócios ali, trataria da compra e fabrico de seis fragatas, 1824. — Regressando dessa comissão, voltou ao serviço do Arsenal, 1826. — Ajudante do Arsenal de Marinha da Corte, 1828 a 1834. — Comandante Geral das 4 companhias de Imperiais Marinheiros e Comandante da fragata Imperatriz, 21-3-1837. — Inspetor do Arsenal de Marinha do Pará, 1839 a 1840. — Reformado, 20-7-1842. — F A LECEU, no Pará, 13-4-1846. JOSÉ JOAQUIM RAPOSO Filho de João Raposo e D. Teresa de Jesus Raposo, nasceu em Lisboa, 1787. — Nomeado Prático da costa e barra do Pará, contando desta data o seu assentamento de praça, 27-8-1819. — Segundo Tenente graduado, 13-5-1820, efetivo, 9-7-1823. — Primeiro Tenente, 6-12-1823. — Capitão-Tenente, 31-1-1826. — Capitão de Fragata, 12-5-1828. — Capitão de Mar e Guerra, 2-12-1839. — C H E F E D E DIVISÃO graduado, 14-3-1847. Comandou numerosos navios, entre os quais o naviocorreio General Lecor, a fragata Príncipe Imperial, transporte Ânimo Grande, presa Leal Portuguesa, charruas Lucônia e Harmonia, corveta Regeneração. Teve u m ano de licença para ir à Ásia, comandando o navio Conde dos Arcos, 13-5-1821. — Comandante das forças navais estacionadas na Baía, 4-8-1841. — Comandante do Príncipe Imperial, e do Corpo de Imperiais Marinheiros, 1842-1843. — Comandante das forças navais estacionadas no Rio Grande do Sul, 13-4-1844. — Intendente da Marinha na Baía, 5-12-1844. JOSÉ JORDÃO DA COSTA Filho de Jordão Reinaldo e D. Josefa Maria, nasceu em Lisboa, 1802. — Aspirante a Guarda-Marinha, 20-11-1823, com exames do 1.° e 2.° ano. — Guarda-Marinha, 11-12-1823. — Embarcou a bordo da fragata Niterói e brigue-escuna Rio da Prata, 1824, e da corveta Itaparica, 1825. Desembarcou por doente. Foi-lhe concedida demissão da praça de GuardaMarinha, 1829. JOSÉ LUIZ CIRÍACO Aspirante a Guarda-Marinha, 14-2-1794. — GuardaMarinha, 27-11-1794. — Segundo Tenente, 5-11-1796. — PRIMEIRO T E N E N T E , 13-5-1802. De 1796 a 1804, embarcou nas naus S. Sebastião, D. João de Castro e Vasco, nas fragatas Ulisses, S. João Príncipe, Golfinho e Tritão, e bergantim Lebre. Comandante do bergantim Ventura, 1806. — Comandante do Presídio de A m baça, no Reino de Angola, 13-9-1805. Este oficial, em 1822, tinha o posto de Capitão de Fragata, aderindo à causa da Independência do Brasil. JOSÉ MAMEDE FERREIRA Filho de José Mamede Ferreira e D. Liberata Joaquina, nasceu em Lisboa a 5-2-1800. — Matriculado na Academia de Marinha, 1-3-1817. — Guarda-Marinha, 15-3-1820. — Segundo Tenente, 22-1-1821. — Primeiro Tenente, 22-1-1824. — Capitão-Tenente, 12-10-1827. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 7-9-1837. De 1820 a 1824, embarcou no brigue Real Pedro, corvetas Maria da Glória e Liberal, e fragata Imperatriz. — Comandou o transporte Jurujuba e a fragata Tetis, 1825; brigue Maranhão, barca Sultana e escuna Ismênia, 1826; brigue-escuna Patagônia, 1829; brigue Caboclo, 1831. — Naufragou no brigue Caboclo, no Maranhão, 3-9-1833. Regressando à Corte, respondeu a Conselho de Guerra por esse naufrágio, sendo condenado à expulsão do serviço, 5-3-1834, sentença essa que foi plenamente revogada pela Relação da Corte, mandando a Regência que fosse este Oficial restituído ao exercício do seu posto, em Agosto do mesmo ano. Naufragou ainda no brigue-barca Pirajá. Apresentando-se na Corte, foi preso e recolhido à nau Pedro I, respondendo a Conselho e sendo absolvido, 6-7-1836. Mamede Ferreira foi em comissão especial a Montevideu, 1829. — Mestre de Aparelho da Academia de Marinha, 1838. Segundo Comandante da Academia e da nau Pedro II, 1841. Fez a viagem de instrução a Aspirantes na fragata Paraguassú, até à Baía, 1842. — Inspetor do Arsenal de Pernambuco, 1842. — Nomeado Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, 1851. — Reformado no posto de Capitão de Mar e Guerra, 26-6-1852. — F A L E C E U , 2-4-1854. JOSÉ MANUEL DE LIMA Guarda-Marinha, com a faculdade de conservar-se na companhia de seu pai, Intendente da Marinha do Rio de Janeiro, 10-3-1798. — S E G U N D O T E N E N T E , 13-5-1807. Quando o Príncipe Regente passou ao Brasil, achavase este oficial no Rio de Janeiro, onde sempre se conservou, desde Guarda-Marinha. Tinha o posto de Capitão-Tenente em 1822, aderindo então à causa do Brasil. 2 — 340 — 7 7 7 7 JOSÉ MARIA DE ABREU Completando o curso de Matemática na Academia da Marinha, embarcou como voluntário na nau Maria I, 4-6-1800. — S E G U N D O T E N E N T E , 15-8-1805. De 1800 a 1807, embarcou nas naus Maria I, Vasco e Afonso. — Saiu de Lisboa embarcado na nau Afonso de Albuquerque, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou à América. E m Dezembro de 1822, era Capitão de Fragata, aderindo à causa da independência do Brasil. Declarou então, por escrito: "Jurei obediência a Sua Majestade Imperial e, se for necessário, jurarei mil vezes dar a vida contra quaisquer inimigos deste Império." ^ — 341 — ^ ^ JOSÉ MARIA DE ALMEIDA Aspirante a Guarda-Marinha, 5 de Agosto de 1788. — Guarda-Marinha, 11-8-1789. — Sub-brigadeiro da 3.a Brigada dos Guardas-Marinha, 2-11-1790. — Chefe da 1." Brigada dos Guardas-Marinha, 28-9-1791. — Segundo Tenente, 20-4-1792. Primeiro Tenente, 16-12-1793. — Capitão-Tenente, 20-10-1796. — Capitão de Fragata, 1-8-1797. — Capitão de Mar e Guerra, "em atenção da ocasião de Tripoli, a bordo da nau Afonso, em que estava embarcado", 27-7-1799. — Chefe de Divisão, 8-3-1808. — Vice-Intendente da Marinha e Inspetor do Arsenal, 26-10-1808. — Chefe de Esquadra graduado, 17-12-1815. — Chefe de Esquadra efetivo, 15-11-1817. — Vice-Almirante graduado, 3-5-1819 e efetivo, 12-10-1823. — Intendente da Marinha, de 1821 a 1828. — A L M I R A N T E graduado, 29-8-1826, e efetivo, 26-4-1828. De 1792 a 1793, embarcou na fragata S. Rafael e nau Santo António. Comandante do bergantim Falcão, 1797. Capitão de Bandeira a bordo da nau Afonso, 1797. — Comandante da fragata Minerva, 1799. — Passou para a nau D. João de Castro, no Rio de Janeiro, até 1805. — Comandante da nau D. Henrique, de 5-8-1806 a 25-6-1808. — F A L E C E U , 23-11-1835. JOSÉ MARIA DA CUNHA CABRAL Completando o curso de Matemática na Academia da Marinha, embarcou como voluntário na fragata Ativo, 6-9-1799. — Segundo Tenente, 15-8-1805. — Saiu do porto de Lisboa, embarcado na nau Medusa, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou ao Brasil. — Entrou em Lisboa a 11-12-1809, embarcado no bergantim Vingança, no posto de Primeiro Tenente. De 1799 a 1808, embarcou na fragata Ativo, escuna Ligeira e naus Rainha e Medusa. Era Capitão-Tenente em 1822, quando aderiu à causa do Brasil, sendo pouco depois reformado, 7-4-1823. JOSÉ MARIA FERREIRA Filho de José Ferreira e D. Ana Rita Ferreira, nasceu em Lisboa, 1801. — Embarcado, com nomeação de 1. Piloto, 24-3-1823. — Promovido pelo 1." Almirante Lorde Cochrane a Segundo Tenente graduado 9-6-1823. — Primeiro Tenente, 31-1-1826. — Capitão-Tenente, 7-9-1837. — Capitão de Fragata, 23-7-1842. — Capitão de Mar e Guerra, 14-3-1849. — C H E F E D E DIVISÃO graduado, 12-2-1854. De 1824 a 1830, embarcou na escuna Leopoldina, transporte Harmonia e brigue-escuna Leopoldina. — Comandante do brigue-escuna Atlante, 1831, fragata Constituição, em desarmamento, 1832, e escuna D. Francisca, 1833, brigues Moderado (1834) e Niger, 1835, e as barcas-canhoneiras da Província de Mato Grosso, 1841. — F A L E C E U , 1864. Comendador da Ordem de S. Bento de Aviz, Medalha da Guerra da Independência (Baía), Medalha da Divisão Cooperadora da Boa Ordem. JOSÉ MARIA NOGUEIRA Filho de Manuel Marques Garrido e D. Maria Rosa Nogueira, nasceu na Província da Beira, Portugal, 2-3-1802. — Embarcou como voluntário na corveta Carioca, 28-7-1824. — Passou como Piloto para a corveta Maceió, 13-11-1824. — Segundo Tenente em comissão, 18-9-1827. — Prestou exame na Academia da Marinha, sendo confirmado no posto de Segundo Tenente. — Primeiro Tenente, 15-9-1837. — CAPITÃO-TEN E N T E , 23-7-1842. Serviu em numerosos navios da Armada, sobretudo no norte do país. Comandando a canhoneira Dois Irmãos, naufragou ao sair da enseada de Búzios, 26-6-1845. Comandante do vapor D. Pedro, seguiu para a Província do Rio Grande do Sul, 1849, incorporando-se o seu navio à força naval ali estacionada. — F A L E C E U , 20-10-1855. — 345 — JOSÉ MARIA PINTO Capitão de Fragata em 1822, aderiu à causa do Brasil. Esse oficial consta da relação organizada por Teotónio Meireles. Não conseguimos encontrar os seus assentamentos. JOSÉ RODRIGUES FREIRE CARDOSO Filho de António Cardoso e D. Maria da Encarnação, nasceu em Lisboa, 1807. — Aspirante a Guarda-Marinha, 13-12-1824. — Guarda-Marinha, 1-12-1825. — Embarcou na fragata Isabel. — Segundo Tenente, 19-10-1828. — Primeiro Tenente, 18-2-1837. — Capitão-Tenente, 23-7-1842. — C A P I T à O D E F R A G A T A graduado, 2-12-1854, efetivo, 2-12-1856. Embarcou em diferentes navios. Comandante da charrua 30 de Agosto, 1833; fragata Constituição, 1834; escuna Fidelidade, 1837, e corveta Bertioga, 1839. — Reformado no posto de Capitão de Mar e Guerra, 1859. — FALECEU, 19-10-1876. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, 1845; Oficial da Rosa, 1852. JOSÉ DE SANTA RITA Filho do Capitão-Tenente José de Santa Rita e D. Luiza Maria, nasceu em Lisboa, 1790. Assentou praça de Guarda-Marinha, sem exemplo, em atenção aos serviços de seu pai, com a idade de 9 anos, devendo, porém, dar conta dos competentes estudos exigidos para entrar na referida classe dos Guardas-Marinha, 29-5-1799. — Segundo Tenente, 9-3-1808; Primeiro Tenente, 13-5-1810. — Capitão-Tenente, 13-5-1818. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 12-10-1823. De 1807 a 1817, embarcou nas naus Conde D. Henrique, D. João de Castro, Rainha e Vasco da Gama; bergantins Atrevido, Falcão e Boa Ventura; corvetas Invencível e Aurora; charrua Princesa Real e fragata Príncipe D. Pedro. — Serviu ainda na fragata União, 1818, e corveta Maria da Glória, 1820 e 1823. — F A L E C E U , 19-6-1829. JOSÉ DOS SANTOS LOPES Sendo Piloto de Carta e Comandante de charruas do serviço do Arsenal e Armada Real, e m Lisboa, foi promovido a Segundo Tenente, 16-12-1793. — Primeiro Tenente, 6-4-1797. Era Capitão de Mar e Guerra graduado e m 1823, no Brasil, sendo então reformado, 7-4-1823. JOSÉ DOS SANTOS PRIMEIRO Era Primeiro Tenente, Construtor Naval, em 1822. Aderiu à causa do Brasil e assim respondeu à Consulta que lhe foi dirigida pelo Quartel General da Marinha: "Uma obediência cega, um preceito inviolável me obriga a responder à circular que acabo de receber pela Secretaria de Marinha, datada em 20 de Dezembro, em que se m e determina declare se sim, ou não, m e convém ficar ao serviço deste Império, ao que respondo o seguinte: "Todos sabem que fui aqui empregado por Decreto do Nosso B o m Rei o Senhor D. João VI, pouco antes da sua retirada para Lisboa, e portanto é ainda muito de perto que existe a lembrança com que carinhosamente amava seus fiéis Vassalos, causa bem capaz de enfatuar qualquer homem de bem e religioso, que sempre se funda na obediência e gratidão; princípios que sempre governaram a melhor, ainda que menor parte do Mundo; porisso afirmo com bastante razão que quem ama o Régio Pai ama o Régio Filho: "Eis a carreira que m e levará até às barreiras da morte, confessando fidelidade ao Muito Poderoso D. Pedro I, Imperador do Brasil, continente que prometo fazer prosperar pela minha arte, u m a vez que m e seja propício o auxílio. "Arsenal de Marinha, 31 de Dezembro de 1822." JOSÉ DOS SANTOS VIEIRA Aspirante a Guarda-Marinha, embarcou como voluntário, 13-11-1799. — Era PRIMEIRO T E N E N T E em 1822, aderindo à causa do Brasil. Foi reformado, entretanto, 7-4-1823. JOSÉ DE SOUSA CORRÊA Filho de Manuel de Sousa Corrêa, nasceu em Santarém, 1793. — Assentou praça de soldado, voluntariamente, na Brigada Real da Marinha, 4-9-1800. Passou a cabo, furriel, sargento e porta-bandeira, tomando parte na formatura do Corpo, no Rio de Janeiro, Dezembro de 1805. Serviu em Macau. — Primeiro Tenente, 13-5-1808. — Capitão, 8-8-1808. — Major, 13-5-1820. — Tenente Coronel graduado, 12-10-1824. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 18-10-1829. Era Major graduado de Artilharia, agregado ao batalhão do Príncipe Regente em Macau, com exercício de lente do 2.° ano na Escola de Pilotos, 1815. — Tenente-Coronel graduado de Artilharia, foi transferido para a Armada como Capitão de Fragata, 18-10-1829. — Lente substituto da Academia da Marinha, 17-1-1820, e lente vitalício do 1.° ano da mesma Academia, 18-8-1820. — Comandou a Companhia de GuardasMarinha de 1822 a 1828 e novamente até 1832, quando da junção das Academias de Marinha e Guerra. Separando-se as Academias, 1834, voltou ao comando daquela companhia. Classificado na 3.a classe, 20-7-1842. — Reformado no posto de Capitão de Mar e Guerra, 6-5-1843. — Jubilado no cargo de lente, 9-5-1844. JOSÉ TOMAZ RODRIGUES Tendo completado o curso matemático da Academia da Marinha, embarcou como voluntário na fragata Tetis, 30-7-1796. — Segundo Tenente, 6-5-1797. — Primeiro Tenente, 13-5-1802. — Capitão-Tenente, 13-5-1810. — Capitão de Fragata graduado, 13-5-1818, efetivo, 12-10-1823. — C A P I T à O D E M A R E G U E R R A , 18-10-1829. Embarcou em diversos navios. Comandante do brigue Voador, 1819. — Serviu em navios do comércio, nas costas da França, 1806. — Estando este país em guerra com Portugal, foi este oficial feito prisioneiro, 10-11-1807, evadindo-se, entretanto, 28-9-1808, e refugiando-se a bordo da nau inglesa Spencer, que o conduziu ao porto de Plymouth. José Tomaz Rodrigues aí embarcou no transporte Nelson para o Rio de Janeiro. Reformado no posto de Chefe de Divisão, 9-12-1834. JUSTINO XAVIER DE CASTRO Sendo Piloto da Praça, foi admitido ao serviço da Armada Nacional e Imperial no posto de Primeiro Tenente, 6-10-1822. — Capitão-Tenente, 9-8-1824. — C A P I T à O D E F R A GATA, 12-10-1827. De 1822 a 1824, embarcou nas fragatas União e Imperatriz. — Comandante do brigue-escuna Real, 1823; do brigue Beaurepaire, 1825; da fragata Paraguassú, 1827; da corveta Amélia, 1831. — F A L E C E U , 11-10-1836. LUIZ ANTÓNIO RIBEIRO Foi Sargento de Mar e Guerra, com a condição de dar conta dos estudos matemáticos, 12-6-1798. — Segundo Tenente, com a condição de dar conta dos três anos de estudos da Academia da Marinha, de fazer u m a viagem e apresentar derrota dependente de aprovação dos lentes da Academia, sem o que não poderia passar ao posto imediato, 8-3-1808. — PRIMEIRO T E N E N T E , 19-11-1817. De 1798 a 1805, embarcou nas fragatas Carlota e Tetis, naus Maria I e Rainha. — Saiu do porto de Lisboa, embarcado na nau Rainha de Portugal, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou ao Brasil. Aderiu à causa da nossa Independência em 1822. Foi reformado, 7-4-1823. — F A L E C E U em Junho de 1827. LUIZ ANTÓNIO DA SILVA NEVES Cadete no 1.° Regimento da Armada, 11-10-1786. — Guarda-Marinha, 7-2-1788. — Segundo Tenente, 2-4-1796. — Primeiro Tenente, 6-4-1797. Saiu de Lisboa, embarcado no bergantim Condessa de Rezende, vindo para a América antes do Príncipe Regente. De 1796 a 1807, embarcou nas naus Conde Henrique, Príncipe Real e Princesa, bergantins Lebre e Condessa de Rezende, e fragata Amazona. Era Capitão de Fragata graduado em 1823, no Brasil, quando então foi reformado, 7-4-1823, tendo aderido à causa da Independência. LUIZ JOSÉ MARQUES Filho de Joaquim José Marques e D. Rosa Bernardes Marques, nasceu em Angola, 1805. — Aspirante a GuardaMarinha, 26-7-1821. — Guarda-Marinha, 11-12-1823. — E m barcou na fragata Niterói, 6-2-1824. — S E G U N D O T E N E N T E , 19-10-1828. Embarcou no paquete Januária e na fragata Imperatriz. Foi reformado, por doente, 20-7-1842. — F A L E C E U , 4-8-1849. — 357 < ^ LUIZ JOSÉ DE OLIVEIRA Filho do Capitão-mor José Joaquim de Oliveira e D. Catarina da Costa Feo nasceu e m Angola, 1809. — Aspirante a Guarda-Marinha, 24-3-1825. — Guarda-Marinha, 11-10-1826. — Desligado por motivo de faltas e reprovações e m exames. LUIZ SEVERIANO DA VEIGA Sendo Capitão do bergantim de Paulo Jorge, pelo valor com que se defendeu de u m corsário francês foi promovido a Primeiro Tenente, 16-9-1799. Desde que foi promovido, serviu em navios de comércio. Mais tarde, no posto de Capitão de Fragata, aderiu à causa da Independência do Brasil. — 359 — «^=3 MANUEL ANTÓNIO FARINHA (Conde de Souzel) Discípulo da Academia de Marinha, onde completou o Curso Matemático, embarcou como voluntário na fragata Cisne, 3 de Junho de 1793. — Segundo Tenente, 1793. — Primeiro Tenente, 1795. — Capitão-Tenente, 1796. — Capitão de Fragata, 1806. — Capitão de Mar e Guerra, 1808. — Chefe de Divisão, "em atenção à maneira com que satisfez a honrosa comissão de que foi encarregado, do comando da nau S. Sebastião, em que se transportaram à Espanha as Senhoras Infantas", 1816. — Chefe de Esquadra graduado, "em atenção à maneira com que satisfez a honrosa comissão do comando da nau D. João VI que transportou a esta Corte S. M. a Imperatriz", 1817. — Chefe de Esquadra, 1819. — Major General da Armada, 1821. — Secretário de Estado dos Negócios da Marinha, 1821-1822. — Conselheiro do Conselho Superior Militar, 1823. — Vice-Almirante graduado em 9-8-1824 e efetivo em 29-5-1826. — A L M U I A N T E graduado, 18-10-1829. De 1793 a 1807, embarcou nas fragatas Cisne e Carlota e naus Conde D. Henrique, Maria I, Príncipe do Brasil e Martim de Freitas. Comandou esta e a Conde D. Henrique, assim como a fragata Minerva, em 1808. — Comandante da nau Afonso, 1811; da nau S. Sebastião, 1815; da fragata Pérola e nau D. João VI, 1817-1818. — Comandante da Divisão que acompanhou SS. M M . II. à Baía, 1826. — Comandante da Divisão Naval que acompanhou S. M. I. ao sul, 1826. — Comandante da Divisão Naval destinada a transportar S. M. I. à à Europa, 1828-1829. — Reformado, 1832. — F A L E C E U , 27-5-1842. 77777777 77777777 — 360 -77777777 -7-777- MANUEL GONÇALVES LUIZ DA CUNHA Assentou praça de soldado, reconhecido Cadete, no Regimento de Artilharia da Marinha, 25-6-1794. — Nos embarques que fez como Cadete, mereceu, por sua aplicação, ter o exercício de voluntário e porisso foi promovido a Segundo Tenente, 6-4-1797. — Primeiro Tenente, 13-5-1807. — Capitão-Tenente, 13-5-1808. — Capitão de Fragata graduado, 15-11-1817, efetivo, 12-10-1823. — C A P I T à O D E M A R E G U E R R A , 12-10-1827. De 1797 a 1809, embarcou nas fragatas Ativo, Ulisses, Benjamim e Princesa do Brasil; bergantins Diligente, Gaivota, Lebre e Voador. Comandante do bergantim Falcão, 1815; charruas Princesa da Beira, 1816, e S. João Magnânimo, 1817; corveta Maria da Glória, 1821; fragata Real Carolina, 1822. Naufragou na índia, a bordo da fragata Princesa do Brasil, 27-5-1807, apresentou-se no Rio de Janeiro, vindo a bordo do navio Robusto, 14-9-1809. — Foi Intendente da Marinha no Pará, 1825-1826. — F A L E C E U no Pará, 5-9-1828. 227277777: 7 7 7 r — 361 — ^=27^2 MANUEL JOAQUIM DE SOUSA JUNQUEIRA Filho de Rafael da Cunha e Sousa e D. Joana da Silva, nasceu em S. Simão da Junqueira, distrito de Braga, 22-11-1788. — Praça de 3-9-1827. — Nomeado, pelo Presidente da Província do Rio Grande do Sul, comandante da canhoneira N.° 7, 23-2-1830. — Passou a comandar as canhoneiras N.° 6 e iV.° 5, tendo sustentado 8 horas e meia de fogo na defesa do Poço dos Negros, no rio S. Gonçalo. Foi, por serviços prestados à causa da legalidade, promovido a Segundo e a Primeiro Tenente. — Segundo Tenente, 18-2-1837. — Primeiro Tenente, 18-2-1839. — C A P I T à O - T E N E N T E , 2-12-1856. Embarcou em vários navios. — Comandante da canhoneira Fanfa, 1839; canhoneira Itapuã, 1842; escuna Fanfa, 1843; cúter Guarani, 1844; barca a vapor Fluminense, 1846. — Foi Patrão-mor em Porto Alegre. Esteve à disposição do Governo da Província do Rio Grande do Sul, 1860. — Reformado no mesmo posto, 11-10-1861. — F A L E C E U , 1870. MANUEL JOSÉ DA SILVA Tendo embarcado como Piloto, com os estudos do 1.° ao 3.° ano da Academia de Marinha, foi Sargento de Mar e Guerra, com a obrigação de completar os estudos matemáticos, 11-4-1797. — Segundo Tenente, 8-3-1808. — PRIMEIRO T E N E N T E graduado, 26-3-1821. De 1797 a 1807, embarcou nas naus Medusa, Príncipe Real, Vasco e Afonso, e no bergantim Lebre. — Saiu do porto de Lisboa, embarcado na nau Afonso de Albuquerque, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou ao Brasil. Aderiu à causa do Brasil, em 1822. Foi reformado, entretanto, 7-4-1823. MANUEL LOPES PINHEL Filho de José Lopes Pinhel e D. Delfina Rosa Doroteia, nasceu no Porto, 9-12-1797. — Segundo Tenente em comissão, mandado embarcar no brigue Beaurepaire, 19-6-1827. — Segundo Tenente efetivo, 18-10-1829. — Primeiro Tenente, 7-9-1837. — C A P I T à O T E N E N T E , 14-3-1849. Embarcou em vários navios. Comandante do brigue 3 de Maio, escuna Itaparica e paquete Atlante, 1832; paquete Félix, 1833; escuna Bela Maria e Mondurucú, 1835, no Pará, onde foi ferido gravemente, no combate de 3 de Agosto. E m 1836, foi-lhe concedida u m a pensão anual de 300$000. — Reformado, 1852. — F A L E C E U , 1855. 227222: Z277222777777.7J — 364 — MANUEL PEDRO DOS REIS Filho de Inocêncio José dos Reis e D. Joana Maria da Conceição, nasceu em Portugal, 28-4-1806. — Embarcou como 2.° Piloto, no Pará, na charrua Gentil Americana, 29-11-1825. Passou para as escunas Camarão e Andorinha, como 1.° Piloto, 1826. — Segundo Tenente em comissão, 17-3-1827. — Segundo Tenente efetivo, 12-10-1827. — Primeiro Tenente, 7-9-1846. — C A P I T à O - T E N E N T E , 2-12-1854. Embarcou em vários navios. Comandante da escuna Alcântara, 1829; iate Netuno, 1847; corveta União e brigue Maranhão, 1852, brigue Capiberibe, 1853. — Reformado com a graduação de Capitão de Fragata, 20-7-1861. — F A L E C E U , na Europa, 1861. Medalha de prata das Operações do Rio da Prata. MANUEL DE SIQUEIRA CAMPELO Filho do Capitão de Fragata Cândido José de Siqueira Campelo, assentou praça, com menor idade, embarcando em companhia de seu pai na fragata Ulisses, 10-1-1799. — Segundo Tenente, 13-5-1802. — Primeiro Tenente, 24-6-1808. — Capitão-Tenente, 12-10-1817. — Capitão de Fragata, 12-10-1823. — C A P I T à O D E M A R E G U E R R A , 18-10-1829. De 1799 a 1816, embarcou nas fragatas Ulisses, Fénix, Andorinha e Benjamim, nau Martim de Freitas, bergantim Gavião, brigue Principezinho e escuna Curiosa. Seguindo viagem para o Pará, naufragou na fragata Andorinha, 2-2-1810. — Comandou, de 1816 a 1824, a escuna Cossaca, bergantim Mercúrio (bloqueio de Pernambuco), escuna Kalonuk, que servia de correio para a Corte (1817), corveta Princesa Real, fragata União, Tetis e Niterói, escuna Rio da Prata, nau Pedro I. De 1825 a 1829, comandou as fragatas Paula e Isabel, brigues Maranhão e Pampeiro. — F A L E C E U , 22-4-1850. N o tempo do intruso governo francês em Portugal, Siqueira Campelo pôde conseguir demissão do serviço e passar-se ao Brasil. Inspetor do Arsenal de Marinha de Pernambuco, 1838. — Passou para a 3.a classe, 1842. — Reformado no posto de Chefe de Divisão, 1847. MARCOS JOSÉ EVANGELISTA Filho de Marcos José Evangelista e D. Maria Joaquina da Piedade, nasceu em Lisboa, 7-10-1801. — Embarcou, como Segundo Tenente comissionado, na charrua Ânimo Grande, 10-11-1827. — Segundo Tenente fetivo, 18-10-1829. — Primeiro Tenente, 2-12-1839. — Capitão-Tenente, 2-12-1856. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 28-11-1863. Embarcou em vários navios. Serviu na Divisão Naval de Santa Catarina e na do Rio da Prata. Comandante do patacho Desterro, 1839; escuna Lebre, 1842; brigue-escuna Olinda, 1843; brigue Capiberibe, no Rio da Prata, 1851; brigue Maranhão, 1852. — Professor interino de Aparelho, 1866 a 1875, sendo jubilado, 1876. — Reformado no posto de Capitão de Mar e Guerra, 22-11-1866. — F A L E C E U no Rio de Janeiro, 1886. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz e da Ordem de Cristo. Medalha de Prata das Operações do Rio da Prata. — 367 — ^=3 MIGUEL CÁRDIA HEITOR Filho de Caetano José Heitor e D. Joana Rosa Cárdia, nasceu em Lisboa, 1800. — Depois de ter servido como Piloto e Comandante de várias embarcações na Província do Pará, foi nomeado Piloto do brigue de guerra Maranhão, 28-2-1824. — Segundo Tenente, 9-8-1824. — Primeiro Tenente, 18-10-829. — Capitão-Tenente, 7-9-1837. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 2-9-1844. Passou do brigue Maranhão para o Cacique, que foi aprisionado por u m corsário de Buenos Aires, 10-9-1827, e conduzido à ilha de S. Bartolomeu. Chegou a Pernambuco e embarcou na nau Pedro I, 15-4-1828, desembarcando no Rio de Janeiro, 20-5-1828. — Empregou a sua atividade, com licença do Governo, em navios mercantes, 1830 e 1834. — Comandou os patachos Vénus, 1831, Atlante (na Divisão do Pará), 1837; Abaete, 1839, e Januária, 1840. — F A L E C E U , 23-9-1844, no Rio de Janeiro. MIGUEL JOSÉ DE OLIVEIRA PINTO Completando o curso matemático na Academia da Marinha, embarcou como voluntário na nau Santo António, 6-5-1793. — Segundo Tenente, 17-12-1793. — Primeiro Tenente, 10-9-1795. — Capitão-Tenente, 20-10-1796. — Capitão de Fragata, 27-7-1799. — Capitão de Mar e Guerra, 13-5-1808. — Chefe de Divisão, 13-5-1810. — Chefe de Esquadra graduado, 1819. — V I C E - A L M I R A N T E , 12-10-1827. De 1793 a 1808, embarcou nas naus Santo António, Princesa da Beira, Príncipe Real, Afonso, Rainha, D. João de Castro e D. Henrique. — Comandante do bergantim Falcão, no qual naufragou, 1798. — Como oficial da nau Afonso, distinguiu-se no ataque de Tripoli. — Veio para o Brasil na nau Conde D. Henrique, deixando Lisboa, 27-11-1807, com a Companhia de Guardas-Marinha, comandada por José Maria Dantas Pereira. Miguel José de Oliveira Pinto foi membro da Junta Governativa de S. Paulo, 1821. Assinou a representação dirigida a D. Pedro para que não deixasse o Brasil. — Foi Intendente da Marinha em Santos e Conselheiro do Conselho Supremo Militar, 1826. — Reformado, 16-10-1832. — F A L E C E U , 15-1-1847. 369 — MIGUEL DE SOUSA MELO E ALVIM Filho de António de Sousa Melo e Alvim e D. Maria Bárbara Anacleta Inácia Henriques, nasceu na vila de Cadaval, 1784. — Aspirante a Guarda-Marinha, 24-3-1798. — Guarda-Marinha, 31-7-1798. — Chefe de Brigada dos Guardas-Marinha, 25-8-1801. — Segundo Tenente, 15-8-1805. — Primeiro Tenente, 8-3-1808. — Capitão-Tenente, 17-12-1813. Capitão de Fragata graduado, 4-7-1817, e efetivo, 12-10-1817. — Indicado para servir como Ajudante de Ordens do Governador da ilha de Santa Catarina e para exercer as funções em que tivesse ocasionalmente de ser empregado como oficial de marinha, 1817. — Nomeado Intendente da Marinha em Santa Catarina, interinamente, 1817. — Capitão de Mar e Guerra, 12-10-1823. — C H E F E D E DIVISÃO, 12-10-1827. — Vogal do Conselho Supremo Militar, 2-6-1841. — Intendente da Marinha da Corte, 1828 e 1844. De 1798 a 1810, embarcou na fragata Cisne, naus Princesa da Beira, Vasco da Gama, Conde D. Henrique e Martim de Freitas, na fragata Urânia, nos bergantins Real João e Mercúrio, e na corveta Aurora. — Nomeado para seguir para a Baía e dali para a ilha de S. Tomé, a fim de assumir o comando do bergantim Previdente, 1811. — Comandante da escuna Maria Teresa, 1812; dos bergantins Balão, 1814; e Gaivota, 1815. MINISTRO DE E S T A D O DOS NEGÓCIOS D A M A R I N H A , de 15-6-1828 a 4-12-1829. — Presidente da Província de Santa Catarina, de 12-12-1829 a 5-5-1831. — Reformado no posto de Chefe de Esquadra, 28-7-1834. — Encarregado do expediente -& 370 — do Quartel General da Marinha, 1841. — Nomeado Presidente da Província de S. Paulo, 1841. — FALECEU, 1866. Melo e Alvim saíra de Lisboa, embarcado na fragata Urânia, da esquadra em que o Príncipe Regente passou à América. Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de S. Bento de Aviz. Medalha da Campanha Cisplatina. Comendador da Muito Nobre e Antiga Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito. — Cavaleiro da Ordem de N. S. da Conceição de Vila Viçosa. — 371 — PAULO FREIRE DE ANDRADE Assentou praça de soldado, reconhecido Cadete, no Regimento de Peniche, 15-11-1780. — Aspirante a GuardaMarinha, 5-8-1788. — Guarda-Marinha, 24-12-1789. — Segundo-Tenente, 16-12-1793. — Primeiro Tenente, 10-9-1795. — C A P I T à O - T E N E N T E , 20-10-1796. De 1796 a 1801, embarcou nas fragatas Tetis, Tritão e Cisne, naus Príncipe Real, Medusa e Maria I. Comandou o bergantim Boa Ventura, 1801. — Esteve cativo em Argel, quando da tomada da fragata Cisne, em que se achava embarcado. PAULO JOSÉ DA SILVA GAMA (Barão de Bagé) Soldado no Regimento de Artilharia da Corte, 2-7-1763. — Porta-Bandeira no 2.° Regimento da Armada, 31-8-1763. — Tenente do Mar, 9-11-1768. — Capitão-Tenente, em comissão, no Brasil, 1-5-1777, e efetivo, 16-7-1779. — Capitão de Mar e Guerra, 28-9-1784. — Chefe de Divisão, 10-9-1795. — Chefe de Esquadra graduado, 5-6-1797, efetivo, 24-6-1799. — Vice-Almirante, 13-5-1808. — A L M I R A N T E , 13-5-1818. De 1768 a 1774, embarcou nas fragatas Graça, S. João Batista e Príncipe, e naus Santo António e Belém. — Comandante da fragata Golfinho e da nau de viagem paia a índia, 1784; nau Ajuda, 1785; fragatas S. João Batista, 1787, Graça, 1789, Cisne, 1790, Minerva, 1792, Amazona, 1798; nau Princesa da Beira, 1798, e nau Vasco. Silva G a m a foi Governador do Rio Grande de S. Pedro, 1801; Conselheiro do Conselho Supremo Militar, 1810; Governador e Capitão General do Maranhão, 1811. — A 5 de Abril de 1824, assinou o termo de juramento, na Capela do Arsenal Imperial da Marinha, da Constituição Política do Império, com o Corpo da Armada especialmente convocado; assinou em seguida ao Ministro, Francisco Vilela Barbosa. — F A L E CEU, 22-3-1826. — 373 — PAULO JOSÉ DA SILVA GAMA (2.0) Embarcou como voluntário, em companhia de seu pai. Segundo Tenente, 5-11-1796. — Primeiro Tenente 23-5-1798. — Capitão-Tenente, 24-12-1801. — Capitão de Fragata, 8-3-1808. — Passou para o Exército com o posto de C O R O N E L , 13-5-1811. De 1796 a 1807, embarcou na nau S. Sebastião, fragata Fénix, naus Princesa, Rainha, fragata Golfinho e nau Príncipe ão Brasil. A o ser promovido ao posto de Capitão-Tenente, Paulo da Silva G a m a foi nomeado Ajudante de Ordens do Governador do Rio Grande, 24-12-1801. Regressou a Lisboa em 1806, saindo desse porto na nau Príncipe do Brasil, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou à América. — Paulo da Silva G a m a contribuiu com u m conto de réis para as despesas da Esquadra, 20-1-1824, importância que seu pai, o Almirante Barão de Bagé, entregou ao Tesouro, na data citada. VA PEDRO ANTÓNIO NUNES Sendo Piloto, com os competentes estudos da Academia de Marinha, foi nomeado Segundo Tenente a 11-2-1796. — Primeiro Tenente, 6-4-1797. — Capitão-Tenente, 13-5-1802. — Capitão de Fragata, 13-5-1808. — Capitão de Mar e Guerra graduado, 12-10-1817, e efetivo, 12-10-1823. — Chefe de Divisão graduado, 22-1-1824, e efetivo, 9-8-1824. — C H E F E D E E S Q U A D R A graduado, 18-10-1829. De 1796 a 1802, embarcou no bergantim Gaivota, fragata S. João Príncipe e Medusa, e nau D. João de Castro. Comandou os bergantins Condessa de Rezende, 1803; e Balão, de 1804 a 1808. — Ficou às ordens do Chefe de Divisão Rodrigo José Ferreira Lobo, embarcando na fragata Príncipe D. Pedro, 1815. — Comandou, em Lisboa, a fragata Fénix e esteve na nau Vasco da Gama, 1815. — Comandante da charrua Princesa Real, 1818. — Comandante da Esquadra do Rio da Prata, 1823. Segundo Comandante da mesma esquadra, 1825, regressando à Corte em 1829. — Comandava o bergantim Balão, na América, quando chegou o Príncipe Regente. Reformado no posto de V I C E - A L M I R A N T E , 1834. — 375 — PEDRO DA CUNHA Filho de Manoel Gonçalves Luiz da Cunha e D. Joana Helena Teodora da Cunha, nasceu em Lisboa, 16-1-1801. — Mandado embarcar, como menor, voluntário, na charrua Princesa Real, 14-7-1812; depois, na charrua S. João Magnânimo, da qual desembarcou a 3-6-1819, para se matricular na Academia da Marinha, onde completou os estudos de Matemática, 20-11-1821, sendo já Segundo Tenente. — Primeiro Tenente, 22-1-1824. — Capitão-Tenente, 12-10-1827. — Capitão de Fragata, 7-9-1837. — Capitão de Mar e Guerra graduado, 14-3-1847. Comandante do Registro em Pernambuco, 1824. Oficial adjunto na Contadoria Geral da Marinha, 1840. Segundo e Primeiro Comandante da Academia da Marinha, 1840-1841. Comandante Geral do Corpo de Imperiais Marinheiros, 23-11-1843. Comandante da fragata Príncipe Imperial, 1829; brigue-barca 29 de Agosto, 1830; fragata Imperatriz, 1835 e 1838; nau Pedro II, 1837; fragata Campista, 1839, e Paraguassú, 1840. — Trouxe de Montevideu, comandando-a, a galera dinamarquesa Fortuna, presa de guerra da Esquadra do Rio da Prata, 1826. — Por ordem do Presidente do Maranhão, seguiu para o Pará, no comando da fragata Imperatriz e como Comandante das Forças Navais, a fim de pacificar aquela Província, 1835. PEDRO JOSÉ CORRÊA VIANA Filho de Manuel José Corrêa e D. Antónia Rosa, nasceu em Portugal em 1787. Foi nomeado Primeiro Tenente da Armada em atenção ao valor e destreza com que retomou o bergantim Boa União, de que era Mestre, e ainda por ter tratado com generosidade a guarnição inglesa que havia posto em seu bordo; vindo de Cabinda, com escravos, o bergantim fora apresado pela fragata inglesa Niger, 20-12-1814. — Capitão-Tenente, 13-5-1818. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 7-9-1837. Embarcou na fragata Paraguassú, 1828-1829. — Comandante do brigue 3 de Maio, 1830-1832. — De 1815 a 1827, teve licença para empregar a sua atividade na Marinha Mercante. De 1830 a 1840, esteve no serviço ativo da Armada, comandando, além do brigue 3 de Maio, a corveta 7 de Abril, a cujo fabrico assistiu. — Classificado na 3.a classe, 1842. — Reformado no posto de Capitão de Mar e Guerra, 1852. — F A L E C E U , 31-1-1857. • — 377 — <€=2V^ PEDRO MARIA DE SOUSA SARMENTO Segundo Tenente, 12-9-1798. — Primeiro Tenente, 13-5-1807. — Capitão-Tenente, 8-3-1808. — C A P I T à O D E F R A G A T A graduado, 13-5-1818. E m 1807, embarcou na fragata Urânia e nau Afonso. — Saiu do porto de Lisboa, embarcado na nau Afonso de Albuquerque, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou à América. Aderiu à causa da independência do Brasil. — Reformado, 7-4-1823. RAFAEL JOSÉ DE CARVALHO Aspirante a Guarda-Marinha, 8-7-1816. — Guarda-Marinha, 2-2-1817. — Segundo Tenente, 24-6-1820. — P R I M E I R O T E N E N T E , 22-1-1824. atingido por bala, no combate naval travado entre as forças que bloqueavam Buenos Aires e as dessa República, 8-4-1827. FALECEU, — 379 - RAFAEL LOPES ANJO Filho de Luiz Lopes Anjo e D. Ana Joaquina Anjo, nasceu em Lisboa, 1800. — Embarcou como Piloto na escuna Leopoldina, 15-1-1823. — Segundo Tenente, 18-10-1829. — U m Aviso ministerial determinou que continuasse no exercício do posto e percepção do respectivo soldo, "como estrangeiro que colaborou ativamente na luta da independência do Império". — Primeiro Tenente, 7-9-1837. — C A P I T à O - T E N E N T E , graduado, 2-12-1839, efetivo, 2-12-1841. Embarcou em vários navios, comandando a canhoneira Imbituba, na Divisão Naval de Santa Catarina, 1840, e escuna Rio Grandense, 1843, em comissão pelo Alto Amazonas. — Serviu na Comissão de Melhoramentos da Barra de Sergipe, 1842, e na Comissão Hidrográfica da Demarcação dos Limites entre o Pará e a Guiana Francesa, 1842-1843. — Esteve empregado na exploração da barra do porto do Espírito Santo e nas margens do rio Doce, 1847. — F A L E C E U , na Província do Espírito Santo, 8-5-1849. RODRIGO ANTÓNIO DE LAMARE Guarda-Marinha, 1-10-1785. — Segundo Tenente, obrigado a continuar nos exercícios da Academia e da Companhia de Guardas-Marinha, 17-12-1789. — Brigadeiro da 2.a Brigada dos Guardas-Marinha, 11-1-1790. — Chefe da 1." Brigada, 1791. — Primeiro Tenente, 16-12-1793. — Capitão-Tenente, 20-10-1796. — Capitão de Fragata, 17-12-1806. — Capitão de Mar e Guerra, 8-3-1808. — Chefe de Divisão graduado, 15-11-1817, efetivo, 13-8-1819. — C H E F E D E E S Q U A D R A graduado, 9-8-1824, efetivo, 12-10-1827. — Vogal do Conselho Suprem o Militar, 1828. De 1787 a 1800, embarcou nas naus Bom Sucesso, Conde D. Henrique, Rainha de Portugal e Maria I, nas fragatas S. João Príncipe, Graça e Ulisses, e bergantim Gaivota. — Comandou o iate S. Martinho, as fragatas Tetis e Andorinha, naus Vasco da Gama, Conde D. Henrique, Rainha, Martim de Freitas, fragata União e corveta Maria da Glória, 1808 a 1822. — Comandante do porto do Rio de Janeiro, 1827. Rodrigo de Lamare veio de Lisboa na nau Rainha de Portugal, da esquadra em que o Príncipe passou à América. E m 1823, pediu Conselho de Guerra para justificar sua conduta durante o tempo em que comandou a esquadra que fora mandada em socorro da Província da Baía. Submetido a Conselho, foi absolvido, sendo julgado digno de louvor, 1824. — Reformado em V I C E - A L M I R A N T E , 4-8-1835. 381 C ^ 7 = ^ ^ ^ = ^ ^ ^ ^ RODRIGO JOSÉ FERREIRA Filho de José Joaquim Rodrigues e D. Ana Leveronia Rita, nasceu em Lisboa a 1-3-1804. — Aspirante a GuardaMarinha, 29-10-1822. — Guarda-Marinha, 27-11-1822. — Segundo Tenente, 22-1-1824. — Primeiro Tenente, 8-10-1829. — Capitão-Tenente, 7-9-1837. — C A P I T à O D E F R A G A T A , 14-3-1849. Embarcou na corveta Maria da Glória e fragata Piranga, 1823 e em outros navios. — Comandante das presas William e Henry, 1824; brigue Pirajá, no Rio da Prata; barca Greenfell e fragata Paraguassú, 1831; patacho Vénus, 1832, e Pojucá, no Espírito Santo, 1834; fragatas Paulista, 1836, Paraguassú, 1839. Depois de haver regressado à Corte, retornou ao Pará, onde comandou a escuna Legalidade. — Capitão dos Portos de Sergipe, 1848, tendo sido a Capitania criada na mesma data, 2-1-1848. K RODRIGO JOSÉ FERREIRA LOBO Sendo Capitão num Regimento da Baía, por patente do Governador daquela Província, e indo à Corte, embarcou como voluntário, 7-8-1790. — Segundo Tenente, 1-2-1791. — Primeiro Tenente, 16-12-1793. — Capitão-Tenente, 20-10-1796. — Capitão de Fragata, 1-1-1800. — Capitão de Mar e Guerra, 17-12-1806. — Chefe de Divisão, 8-3-1808. — Chefe de Esquadra graduado, 4-7-1817, e efetivo, 15-11-1817. — V I C E - A L M I R A N T E graduado, 18-10-1829. Rodrigo Lobo assentara praça de soldado no Regimento de Cavalaria de Minas Gerais, 13-5-1782. Passou na mesma praça para o Regimento de Artilharia da Baía, 1784. Foi sucessivamente Sargento, Segundo e Primeiro Tenente, e Capitão, tudo por patente do Governador e Capitão General da Baía. De 1790 a 1798, embarcou nas fragatas Minerva, S. João Príncipe, Carlota, S. Rafael e Tritão, naus Medusa e Príncipe da Beira, e bergantim Serpente. De 1798 a 1808, comandou os bergantins Lebre e Voador, as fragatas Andorinha, Princesa do Brasil, S. João Príncipe e Minerva, e nau Medusa. — Comandante do bergantim Lebre, 1809, em que foi assumir o comando da Esquadra portuguesa no Mediterrâneo. Seguiu para Lisboa, onde assumiu o comando da Esquadra que lhe foi destinada, chefiando a Expedição a bordo da nau Vasco. — Comandante da Expedição do bloqueio de Pernambuco. — Comandante da Esquadra do Rio da Prata, a bordo da fragata Tetis, 1817. — Comandante, novamente, da Esquadra do Rio da Prata, 1825-1826. — Foi submetido a Conselho de Guerra, para se justificar da perda da fragata S. João Príncipe, sendo absolvido, 1807. — Submetido a Conselho de Guerra por haver a Esquadra Argentina passado o Estreito, à vista da Esquadra Portuguesa que êle comandava, sendo absolvido, 1815. — E m 1826, veio de Montevideu, a bordo da charrua Jurujuba, sendo, no mesmo dia da chegada, 28 de Julho de 1826, recolhido preso à fortaleza da Ilha das Cobras, para responder a Conselho de Guerra. Foi absolvido por sentença do Conselho Supremo Militar, 1827. — Reformado em A L M I R A N T E efetivo, 17-9-1833. — F A L E C E U , 15-12-1843. — 384 — ^77777777773 RODRIGO JOSÉ FERREIRA LOBO (2.0) Filho de Martinho José Ferreira Lobo e D. Mariana Fontes Lobo, nasceu em Lisboa, 1815. — Aspirante a Guarda-Marinha, 17-5-1829. — Foi excluído em virtude da Carta de Lei de 25 de Novembro de 1830, por ser estrangeiro. SEZES 1222-122- 77777777777777,7777 -J? — 385 — RODRIGO MARTINS DA LUZ Filho de José Martins da Luz e D. Maria Joana, nasceu na cidade do Porto, 1778. — Aspirante a Guarda-Marinha, 12-6-1797. — Guarda-Marinha, 31-7-1798. — Brigadeiro da 2.a Brigada, 25-8-1801. — Chefe da l.a Brigada, 4-6-1802. — Segundo Tenente, 15-8-1805. — Primeiro Tenente, 8-3-1808. — Capitão-Tenente, 13-5-1810. — Capitão de Fragata graduado, 17-12-1811, efetivo, 17-12-1815. — CAPITÃO D E M A R E G U E R R A graduado, 12-10-1818. De 1798 a 1808, embarcou nas fragatas Cisne, Minerva e Carlota, e nas naus Princesa, Vasco e Rainha. Saiu do porto de Lisboa, embarcado na fragata Minerva, da Esquadra em que o príncipe Regente passou ao Brasil. — Fez parte da Comissão, como Vogal, destinada a "tratar de todos os objetos da Marinha" e informar a D. Pedro I, sobre a "aderência de Oficiais à causa do Brasil". RODRIGO PINTO GUEDES (Barão do Rio da Prata) Segundo filho de Rodrigo Pinto Guedes e de D. Maria da Silva Pereira, nasceu em Gradiz, distrito da Guarda, Portugal, 17-7-1762. — Assentou praça de soldado no Regimento de Marinha e foi reconhecido Cadete, 7-9-1781. — GuardaMarinha, 8-2-1782. — Tenente do Mar, 24-8-1786. — CapitãoTenente, 16-12-1791. — Capitão de Fragata, 16-12-1793. — Capitão de Mar e Guerra, 20-10-1796. — Chefe de Divisão, 1-8-1797. — Chefe de Esquadra graduado, 15-8-1805, efetivo, e Conselheiro Supranumerário do Conselho do Almirantado, 24-6-1807. — Vice-Almirante, 13-5-1808. — ALMIRANTE, 15-11-1817. De 1783 a 1794, embarcou nas naus Bom Sucesso, Medusa, Vasco da Gama e Rainha; fragatas Golfinho, Tritão, Cisne e S. Rafael. — Comandante das fragatas Vénus, 1795, e Tetis, 1797. — Chefe da 2.a Divisão da Brigada Real da Marinha, 1797. — Embarcou na nau Príncipe Real, no cargo de Major General, 1797. — Comandante em Chefe da Esquadra do Rio da Prata, 6-4-1826. U m Aviso ministerial, 7-4-1829, ordenou que "fosse admitido a justificar, em Conselho de Guerra, a sua conduta no Comando em Chefe das Forças Navais no Rio da Prata; e, por sentença do Conselho Supremo Militar de Justiça, de 15-7-1829, se declarou que, longe de merecer a mais leve arguição, pelo contrário, pelos seus bons serviços, préstimo, zelo e ilibada honra, inteligência e perícia, com que se comportou naquela importante comissão, se fez digno, não só de inteira absolvição, como de ser reconhecido como benemérito do Estado e General do mais importante conceito e decidido préstimo". E m 1832, teve licença, por tempo indeterminado, para tratar de sua saúde na Europa. — Reformado no posto de Almirante, 11-5-1832. — F A L E C E U em Paris, 13-6-1845. Era Grande Dignitário da Ordem da Rosa e Grã Cruz da de S. Bento de Aviz. --777-T77777777777- 7 7 7 7 7 7 7 7 — 388 — (2777727; RODRIGO TEODORO DE FREITAS Filho de António Rodrigo de Freitas e D. Anastácia Umbelina de Sousa, nasceu em Lisboa, 9-11-1801. — Aspirante a Guarda-Marinha, 22-12-1810. — Guarda-Marinha, 14-12-1816. — Segundo Tenente, 3-5-1819. — Primeiro Tenente, 22-1-1824. — Capitão-Tenente, 12-10-1827. — Capitão de Fragata, 7-9-1837. — Capitão de Mar e Guerra graduado, 14-3-1847, efetivo, 14-3-1849. — C H E F E D E DIVISÃO graduado, 2-12-1854. Serviu em vários navios, tendo comandado as fragatas Príncipe Imperial e Imperatriz, e escuna Leopoldina. Inspetor do Arsenal de Marinha de Pernambuco. Passou para a 3.a classe, 20-7-1842, revertendo à primeira, 21-8-1845. — Reformado no posto de Chefe de Esquadra, 1-3-1856. — F A LECEU, 1875. Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de S. Bento de Aviz. Medalha da Guerra da Independência. Medalha da Divisão de Cooperação da Boa Ordem. Foi SABINO ANTÓNIO DA SILVA PACHECO Por nomeação do Almirante Barão de Arruda, embarcou em Lisboa, como Piloto Extranumerário, na charrua Príncipe Real, 15-1-1810, viajando para o Rio de Janeiro, onde desembarcou, 10-4-1810. Promovido a 2. e a 1." Piloto. Fez u m a viagem a Lisboa, no brigue Reino Unido, regressando à Corte, 21-6-1821. — Segundo Tenente, 6-10-1822. — Primeiro Tenente, 9-8-1824. — C A P I T à O - T E N E N T E , 7-9-1837. Sabino Pacheco serviu como subalterno em vários navios, inclusive nos da Esquadra do Rio da Prata. Comandante da escuna Maria Teresa e fragata Tetis, 1824; brigue Real João, 1826; patacho Justina, 1828; corveta Bertioga, 1829; corvetas Paulista e Santa Cruz, 1834; brigue-escuna Leopoldina e nau Pedro II, 1836; fragata Príncipe Imperial, 1838; brigue Capibaribe, 1842. — Serviu na Divisão Naval, no Pará, 1838-1840. — Encarregado de administrar o corte de madeiras em Campos, 1824. — Intendente da Marinha em Santos, 1830. — Capitão dos Portos de Santa Catarina, 1846-1847. — Capitão do Porto de Santos, 20-9-1842, cuja Capitania fora criada em 11 do mesmo mês e ano. Mestre de Aparelho da Academia de Marinha, 1842 e 1844. '77-77777777-777777777777J — 390 — (77777777777777777777777; SEBASTIÃO JOSÉ RIBEIRO Sendo discípulo da Academia da Marinha, 1. ano, foi Sargento de Mar e Guerra, com a obrigação de completar os estudos matemáticos, 17-5-1797. — Segundo Tenente, 8-3-1808. — PRIMEIRO T E N E N T E , 15-11-1817. De 1797 a 1806, embarcou nas fragatas Fénix, Minerva e Golfinho, naus Princesa e Rainha, e bergantim Voador. — Este oficial saiu do porto de Lisboa, embarcado na fragata Golfinho, da Esquadra em que o Príncipe Regente passou ao Brasil. E m 1822, aderiu à causa da Independência do Brasil. Foi reformado, entretanto, 7-4-1823. 7772777777777777773 SEVERIANO NUNES Filho de António José Nunes e D. Maria Raimunda, nasceu em Lisboa, 18-9-1804. — Embarcou na fragata Paraguassú, como Segundo Tenente em comissão, 6-11-1827. — Segundo Tenente efetivo, 18-10-1829. — Primeiro Tenente, 23-7-1842. — C A P I T à O - T E N E N T E , 2-12-1856. Embarcou em vários navios. Comandante da canhoneira iV.0 2 e iate Netuno, 1840. — Ajudante da Capitania do Porto do Maranhão, 1858. — F A L E C E U , 1858. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, 1851. SILVESTRE JOSÉ NOGUEIRA Filho de Amaro Nogueira e D. Maria Inácia, nasceu em Lisboa, 1778. — Tendo o curso de Navegação e feito alguns embarques, foi nomeado, pelo Conselho do Almirantado, Aspirante de Piloto, 28-8-1799. — 3." Piloto da nau Princesa da Beira, 24-7-1802. — 2.° Piloto na mesma nau, 1-10-1802. — Segundo Tenente, 12-10-1819. — Primeiro Tenente, 22-1-1825. — C A P I T à O - T E N E N T E , 7-9-1837. Foi mandado embarcar na fragata Golfinho, na qual viajou, fazendo parte da esquadra que conduziu à América o Príncipe Regente D. João, a Senhora D. Maria I e família real, desembarcando no Rio de Janeiro, 25-5-1808. — Embarcou na fragata Urânia, na qual naufragou em Cabo Verde, 5-2-1809. Regressou ao Rio a bordo do navio Nelson, 14-3-1809. — 1.° Piloto na fragata Príncipe D. Pedro, 25-9-1814. Serviu em outros navios, além dos mencionados, comandando as barcas Constituição e N.° 1, na Baía, 1824. — Foi Patrão-mor do porto da Baía e Ajudante do Arsenal de Marinha da Corte. Passou para a 3.a classe, 20-7-1842. — Reformado no posto de Capitão de Fragata, 13-11-1852. — F A L E C E U , 1860. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz. Cavaleiro da Ordem de N. S. Jesus Cristo. 393 — U Z E N T O S , aproximadamente, foram os oficiais de marinha portugueses que serviram ao Brasil, das lutas da Independência, quando se form o u a nossa Marinha de Guerra, ao glorioso período do Segundo Império. Aquele número, quasi atingido pelo resumo biográfico que apresentamos, adicionam-se oficiais de outras classes, isto é, pilotos, cirurgiões nam-se oficiais de outras classes, isto é, pilotos, cirurgiões e capelães, funcionários, oficiais-marinheiros (mestres, contra-mestres e guardiães), artífices e praças. N ã o pudemos, à míngua de documentação acessível e bastante, relacionar e biografar os oficiais do segundo grupo, tampouco computar os subalternos e as praças nascidos e m Portugal. Entretanto, o vulto do primeiro grupo permite u m a estimativa dos demais. O primeiro, segundo e terceiro livros-mestres dos oficiais da A r m a d a Portuguesa, conservados no Arquivo da Marinha do Brasil desde D. João VI, não registram os lugares de nascimento dos oficiais, falha que se não encontra nos livros quarto e quinto, organizados pela nossa Repartição da Marinha, depois da Independência. Pudemos, felizmente, recorrer aos livros da antiga Academia de Marinha, onde achám o s a filiação e naturalidade de grande número de oficiais portugueses acima relacionados e sumariamente biografados. •\ A pesquisa, bastante árdua, pela deficiência e falhas dos índices dos livros e pelo estado precário do maior desses livros, exigiu 10 meses de trabalho metódico e cauteloso, atacado e desenvolvido pelo Comandante Vítor Pujol, oficial da Quarta Divisão do Estado Maior da Armada, coadjuvado pelos auxiliares da mesma Divisão Henrique Martins, Alberto Lacurte Júnior, Reinaldo de Faria Afonso da Costa e Francisco Ribeiro Caputo. De posse dessa trabalhosa contribuição preliminar, pudemos redigir, segundo u m mesmo molde, as biografias, resumidas a que aludimos, para u m a divulgação de interesse histórico, referente a portugueses que se fizeram brasileiros, empenhados com brilho e glória na empresa nacional, vitoriosa desde o brado do Ipiranga. Os nomes de tantos lusos saem assim da penumbra e são lembrados, juntos aos mais ilustres — Barroso, Inhaúma, Melo e Alvim, Eliziário — quando a pátria d'além-mar celebra os seus magníficos centenários. Lendo a página relativa às lutas da Independência, encontramos inúmeros dos oficiais cujos nomes se acham acima inscritos. Sobre os outros nomes que aparecem, faltando-nos dados precisos, não podemos distinguir quais deles os nascidos em Portugal: Caetano Camilo dos Reis, João Bernardo Pereira de Campos, Francisco José de Melo, Francisco Pereira Limpo, José Edgar, Augusto José de Carvalho, José Pedro de Carvalho, Manuel Joaquim da Costa Pereira, Ricardo Tompson, Bernardino José Moreira, José Guilherme Rodrigues de Sousa, Fernando Félix de Almeida, Manuel Marques Pereira Delfim, Lourenço José de Sousa, José de Deus, Manuel Inácio dos Santos e José Vitorino. O numeroso núcleo de oficiais portugueses ao serviço do Brasil foi também valoroso. Das lutas do Prata a Riachuelo e à passagem de Humaitá, eles se ilustram, todos são bravos e vários sucumbem. Alcançam títulos nobiliárquicos Manuel António Farinha, Conde de Souzel; Paulo José da Silva Gama, Barão de Bagé; Rodrigo Pinto Guedes, Barão do Rio da Prata; João Maria Wandenkolk, Barão de Araguarí; Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas; Joaquim José Inácio, Visconde de Inhaúma; Eliziário António dos Santos, Barão de Angra. Exerceram o cargo de Ministro da Marinha Diogo Jorge de Brito, em 1827, Miguel de Sousa Melo e Alvim, de 1828 a 1829. Este foi ainda Presidente das Províncias de Santa Catarina e de S. Paulo. Jacinto Roque de Sena Pereira, 1839 a 1840, e Joaquim José Inácio, de 1861 a 1862. Miguel José de Oliveira Pinto foi membro da Junta Governativa de S. Paulo, em 1821; Diogo Jorge de Brito foi Diretor dos Correios do Império, 1829, e Eliziário António dos Santos Diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil. Francisco Miguel Pires, António Joaquim de Sousa, José Gonçalves Vitória, José de Sousa Corrêa e Marcos José Evangelista foram lentes da Academia de Marinha. Foram transferidos para o Imperial Corpo de Engenheiros o Capitão de Fragata António Joaquim de Sousa, lente da Academia de Marinha e da Academia Militar (1839), como Tenente-Coronel; o Primeiro Tenente Amaro Emílio da Veiga (1841), como Capitão; e o Guarda-Marinha António Corrêa Picanço de Faria, como Segundo Tenente. Passaram para o Exército os Capitães de Fragata Paulo José da Silva G a m a e D. Francisco de Sousa Coutinho; os Aspirantes João Augusto Penedo, Augusto Maria da Fonseca e Costa e José António Lopes de Sousa. Quanto aos feitos dos oficiais portugueses da Marinha do Brasil e dos numerosos navios em que serviram, nós os encontramos relatados, com suficiente minúcia, nos livros de história nacional, nomeadamente, nas Efemérides Navais de Garcez Palha e nas Efemérides Brasileiras do Barão do Rio Branco, dotadas de índices analítico e onomástico (edição revista pelo Professor Basílio de Magalhães, 1938). Quanto ao aspecto bibliográfico, apresenta-se utilíssimo, a-pesar-dos 396 — seus enganos, o Dicionário Bibliográfico Brasileiro de Sacramento Blake, cuja consulta se tornou cómoda, graças ao "índice Alfabético" do m e s m o dicionário, compilado pelo Dr. Jango Fischer (Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1937). A o encerrarmos este trabalho, consignamos a diligente contribuição datilográfica dos Segundos Tenentes João do Prado Maia e Alfredo António de Melo, Sub-Oficial Franklin José de Santana e Marinheiro Nacional de l.a classe Aloísio da Silva Castro. DÍDIO I R A T I M A F O N S O D A C O S T A 777777777777 S O B R E N O M E S NA O R D E M ALFABÉTICA (José Maria de) A L C  N T A R A (Francisco Xavier de) A L M E I D A (José Maria de) A L V I M (Miguel de Sousa de Melo e) A N D R A D E (Paulo Freire de) A N D R A D E PINTO (António José de) A N J O (Rafael Lopes) A R A Ú J O (Joaquim José de) B A R B U D A (Francisco Maria Gordilho) BARRETO (Jacinto Alves Branco Muniz) BARROSO D A SILVA (Francisco Manuel) BATISTA (Estêvão do Vale) BILSTEIN (Ernesto Frederico Verna) BITENCOURT (Agnelo Petra de) B O N T E M P O (Fernando António da Silveira) BRITO (Diogo Jorge de) C A B R A L (José Maria da Cunha) C A B R A L E TEIVE (Francisco de Assis) C A M P E L O (Manuel de Siqueira) CÁRDIA HEITOR (Manuel) CARDOSO (José Rodrigues Freire) C A R V A L H O (António José de) C A R V A L H O (António Pedro de) C A R V A L H O (Augusto José de) ABREU 777777 ~ 398 ~ C2777777 (Francisco Pires de) C A R V A L H O E M E L O (João Henrique de) C A R V A L H O (Rafael José de) CASSÃO (Félix Joaquim dos Santos) CASTRO (José Geraldino de) CASTRO (Justino Xavier de) CIRÍACO (José Luiz) C O E L H O (António Firmo) C O E L H O (António Pedro) C O L O N A (António Frederico Pascoal) CORRÊA (José de Sousa) COSTA (Augusto Maria da Fonseca e) COSTA (Desidério Manuel da) COSTA (João Manuel da) COSTA (José Jordão da) C O U T O (António Joaquim do) C O U T O (António Leocádio do) C O U T I N H O (D. Francisco de Sousa) C O U T I N H O (D. João Carlos de Sousa) C U N H A (António Ernesto Lassance e) C U N H A (Guilherme Carlos Lassance e) C U N H A (Manuel Gonçalves Luiz da) C U N H A (Pedro da) DULTRA (João Batista da Silva) EVANGELISTA (Marcos José) FALCÃO DA FROTA (António José) FARIA (António Corrêa Picanço de) FARINHA (Manuel António) FAUSTINO (José Joaquim) FERRAZ (António Caetano) FERREIRA (Joaquim Leal) FERREIRA (José Mamede) FERREIRA (José Maria) FERREIRA (Rodrigo José) FIGUEIREDO (António Carlos Figueira de) FIGUEIREDO (Joaquim Manuel de Oliveira) CARVALHO — 399 — (Augusto Maria da) F O N S E C A (Joaquim Bento da) FREIRE (Bernardino de Sena Corrêa) FREITAS (Rodrigo Teodoro de) F R O T A (António José Falcão da) G A M A (Francisco Rabelo da) G A M A (Paulo José da Silva) G A M A (Paulo José da Silva) 2.° G A R Ç Ã O (António Salema Freire) G O M E S DA SILVA (João Justiniano) G O N Z A G A (João Bernardino) G U E D E S (Rodrigo Pinto) INÁCIO (Joaquim José) JUNQUEIRA (Manuel Joaquim de Sousa) L A C O M B E (Aquiles) L A M A R E (Joaquim Raimundo de Morais) L A M A R E (Rodrigo António de) L A R A N J A (Carlos dos Santos) L A S S A N C E E C U N H A (António Ernesto) L A S S A N C E E C U N H A (Guilherme Carlos) L E M O S (João Manuel de) L I M A (Augusto Pereira Viana de) L I M A JÚNIOR (Joaquim Pereira Viana de) L I M A (José Manuel de) LISBOA (Augusto Venceslau da Silva) L O B O (Rodrigo José Ferreira) L O B à O (Francisco da Silva) LOPES (António Alberto dos Santos) LOPES (João Pedro dos Santos) LOPES (José dos Santos) L O U R E N Ç O DA SILVA (João Batista) Luz (Rodrigo Martins da) M A C H A D O (Joaquim Leão da Silva) M A I A (Feliciano Inácio) M A I A (José Inácio) M A R I A T H (Frederico) F O N S E C A E COSTA -772 — 400 — (Luiz José) M A R T I N S (Joaquim) M A R T I N S (Joaquim) — Chefe de Divisão M A T A (João José da) M E L O (António Félix Corrêa de) M E L O (Fernando José de) M E L O (Francisco Agostinho de) M E L O (João Henrique de Carvalho e) M E N E Z E S (Alexandre Luiz de Sousa e) M O N C O R V O (José Domingues) M O R A I S E V A L E (Henrique Manuel de) M O U R A (António Gomes de) M U N I Z BARRETO (Jacinto Alves Branco) N E G R à O (José Caetano Felgueiras) NÉRI (Isidoro António) N E V E S (Luiz António da Silva) NOGUEIRA (José Maria) NoGUEffiA (Silvestre José) N U N E S (João Clímaco) N U N E S (Pedro António) N U N E S (Severiano) OLIVEIRA (Joaquim José de) OLIVEIRA (Luiz José de) P A C H E C O (Francisco António da Silva) P A C H E C O (Sabino António da Silva) PAIXÃO (António Francisco da) PECURÁRIO (Joaquim Agostinho) PENEDO (João Augusto) PERES (Jorge Joaquim) PEREIRA (António Francisco) PEREIRA (Jacinto Roque de Sena) PICANÇO (José Corrêa) PICANÇO DE FARIA (António Corrêa) PINHEL (Manuel Lopes) PINTO (António José de Andrade) PINTO (Francisco Rodrigues de Lima) MARQUES — 401 — t € = r^27 (Miguel José de Oliveira) PINTO G U E D E S (Rodrigo) P I M E N T E L (Braz Cardoso Barreto) PntES (António Manuel) PIRES (Francisco Miguel) PIRES (Joaquim José) PORTUGAL (António Joaquim dos Reis) PORTUGAL (João Ferreira dos Reis) POSSOLO (Fernando José) PRIMEIRO (António Joaquim dos Santos) R A P O S O (José Joaquim) RIBEIRO (Guilherme Cipriano) RIBEIRO (Luiz António) RIBEIRO (Sebastião José) RÉGIS (João Francisco) REIS (Ernesto Augusto dos) REIS (João da Cruz) REIS (Manuel Pedro dos) RODRIGUES (Fernando Libório) RODRIGUES (José Tomaz) R O M A N O DA SILVA (Francisco) SÁ (António Rebelo Borges de) SÁ (Félix Corrêa de) SABINO D A SILVA (Joaquim) S C H U L T Z (Faustino José) SAIÃO (Francisco Cândido Veloví) S A N T A RITA (José de) S A N T A RITA (José Inácio de) S A N T O S (António Alves dos) S A N T O S (António Januário dos) S A N T O S (Eliziário António dos) S A N T O S (João António dos) S A N T O S PRIMEIRO (António Joaquim dos) S A N T O S PRIMEIRO (José dos) S A R M E N T O (Pedro Maria de Sousa) SAZES (João dos Santos) PINTO 402 — (Jacinto Roque de) SILVA (Manuel José da) SILVEIRA (D. Joaquim José da) SOUSA (António Joaquim de) S O U S A C O U T I N H O (D. Francisco de) SOUSA C O U T I N H O (D. João Carlos de) S O U S A (João Batista de) S O U S A (Joaquim Guilherme Rodrigues de) S O U S A (José António Lopes de) S O U S A E M E N E Z E S (Alexandre Luiz de) TAVARES (Inácio Eugênio) TEIVE (Francisco de Assis Cabral e) TEIES (Francisco Maria) TORREZÃO (Augusto Maximino Rolão de Almeida) V A L E (Henrique Manuel de Morais e) VEIGA (Amaro Emílio da) VEIGA (Luiz Severiano da) VELOSO (Fidélis José da Silva Ribeiro) V E R N A BILSTEIN (Ernesto Frederico) V I A N A (Pedro José Corrêa) VIDAL (Francisco Duarte da Costa) VDEIRA (José dos Santos) VITÓRIA (Cândido Francisco de Brito) VITÓRIA (José Gonçalves) W A N D E N K O L K (João Maria) W A N D E N K O L K (José Eduardo) S E N A PEREIRA 403 — RELAÇÃO DE MANUSCRITOS PORTUGUESES DA BIBLIOTECA DA MARINHA DO RIO DE JANEIRO Recopilação das Famozas Armadas/ qc. pa. a índia foram desde o anno em que se principi/ ou a sua gloriosa conquista; Nomes das embarcações e/ capitais, governadores, e vizo reis. capitais mores Al/mirantes, e cabos qe. as navegarão, e sucessos qe. tiverão/até o anno de 649: Por Simão Ferra. Paez Natural da Cide./ do porto Caualv0. fidalgo da caza de S. Mag de . e familiar do S./ officio. 228 páginas, In-4.° — 0.265 x 0.195. Supõe-se que esse manuscrito, como muitas outras obras, impressas ou não, tenha sido encaminhado ao "deposito dos escritos marítimos dos autores portugueses, etc", depósito que constituiu a Biblioteca para uso dos guardas-marinha da Armada Real, criada pelo Decreto de 1.° de Abril de 1802, do Regente de Portugal. E m 1846, foi transferida de bordo aquela biblioteca, para constituir, com outros livros, estampas, manuscritos e publicações de diversas origens, a Biblioteca da Marinha, sendo então Ministro o Senador Holanda Cavalcanti, Visconde de Albuquerque. Figurando provavelmente entre os livros da Academia de Marinha, em Portugal, e acompanhando esses livros, quan- \/ do a Academia fez parte do cortejo de D. João VI, de mudança para o Brasil, a Recopilação do Cavaleiro Fidalgo veio ter à estante de obras raras da Biblioteca da Marinha do Rio de Janeiro, onde está contando 290 anos. Como o manuscrito se achasse muito danificado pelo tempo, com risco de perder-se, o Sr. Almirante Henrique Aristides Guilhem, Ministro da Marinha, resolveu mandar repará-lo, assim como reproduzi-lo fielmente e trasladá-lo, para o Português atual, o que foi feito pelo Capitão de Fragata Dídio Iratim Afonso da Costa. N o ano de 1937, aditado pela Imprensa Naval do Rio de Janeiro, apareceu o manuscrito em volumoso tomo, com u m a introdução daquele oficial, tendo à esquerda todas as páginas de Simão Pais, reproduzidas dos originais, obtidos, a decalque, pelo gravador Alberto Vitorino de Matos, e à direita a trasladação para o Português de hoje. Adicionou-se ao volume u m índice com os nomes dos Capitães, Governadores, Vice-Reis, Capitães-mores, Almirantes e Cabos, e ainda outro, com os nomes dos navios. E m apêndice, aparecem informações documentadas sobre o desconhecido Simão Ferreira Pais, graças às pesquisas, em Lisboa, do Dr. Orlando Guerreiro de Castro, Secretário da Embaixada do Brasil em Portugal. O manuscrito é encerrado por u m poema em espanhol, traduzido, metrificado e acrescido de notas pelo Comandante Dídio I. A. da Costa. Diário/ Da viagem q' fez a Colónia Hollandeza/ de Surinam o Porta-Bandeira da Sétim a / Companhia do Regimento da Cidade do Pará Francisco José Rodrigues Barata pe/los Certoens, e Rios deste Estado em Dili/gencia do Real Serviço/ Offerecido/ Ao Illustrissimo e Excellentissimo Se/nhor D o m Francisco de Souza Coitinho, / Conselho de Sua Magestade, Che/fe 405 — de Esquadra da Sua Real Arma/da, e Governador, e Capitão General das/ Capitanias do Pará, e Rio Negro/ & & &. Livro de 138 páginas, 0,16 x 0,21. O Diário começa a 30 de Março de 1798 e termina a 29 de Abril de 1799. Foi oferecido à Biblioteca da Marinha pelo Capitão de M a r e Guerra Luiz da Cunha Moreira, 1881. — Sobre esse manuscrito ver Sacramento Blake, V. III, pág. 15, e Catálogo da Exposição de História do Brasil, 1881-82. Notas à Segunda Memoria/ Hydrographica de Francisco Anto/nio Cabral/ Por/ H u m Sócio da Sociedade Real Mari/tima Militar e Geográfica./ Virtutis expers, verbis jadans gloriam/ Ignotus, fallit, notis est derisiu./ (Fab. XI, Phed. Lib. I). etc. 72 páginas, 0,16 x 0,21, e mais 32 páginas de tábuas, -1800. Sobre Francisco António Cabral, ver Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo nono, pág. 253. Dovergame e Mastreação proporcionada/ Pella Bouça de h u m a N a o que tem/ Quarentta Pez de Bouça C o m os seos comprim.tos/ e Bittollas que lhepertençam, &. — & . — &./ E m o Anno de / 1783.—/ Joaquim Pedro Celestino Soares/ 2.° Ten.te da A. R . — / Primeira parte, 48 páginas, com desenhos e tabelas. Segunda parte, com 31 páginas, idem, idem — 0,16 x 0,21. &s S = •222222 Memoria/ sobre a economia das matérias com/ bustiveis/ Que Ant.0 de Araújo Travassos offerece/ A' Real Sociedade Marítima/ Militar e Geográfica/ em 1803. 60 páginas. 0,17 x 0,23. — Premiado por aquela Sociedade e lido em sessão de 4 de Fevereiro de 1804. — Ver Inocêncio, vol. I, pág. 90. Observações náuticas/ por Joaquim Bento da Fonseca/ — Sem data. 54 páginas. — 0,18 x 0,23. — Ver tomo 4, pág. 69, do Dicionário de Inocêncio. Observaçoens sobre o Ensaio Fizico e Politico da Ilha de S./N.° feito em 1803, com algumas providencias, que ad.a Ilha. . . / para o seu melhoramento, e nas quaes observaçoens se citão os/Cap.os e §§ do dito Ensaio Fizico e Politico, tudo isto feito por/ António Pusich Capitão de Fragata da Real Armada e actual/ Intendente da Marinha das Ilhas de Cabo Verde em 1805. 28 páginas. — 0,18 x 0,23. Instruçoens Artilheiras/ Anno de 1804/ por Jerónimo Jozé Nogueira de Andrade/ Brigadeiro dos Reaes Exércitos, Comman/dante das Tropas, e Inspector Geral das/ Fortificaçõens desta Capitania do Pará. Caderno com 147 páginas escritas, com muitas finais em branco. — 0,19 x 0,24. — 407 — Diário Náutico Metheorologico da via/ gem redonda de Lisboa p.a o Rio de Janr.0 no navio Margarida no Anno/ de 1798/— Pelo Piloto António dos Santos Cruz. Grosso volume, com cálculos, explanações e figuras. — 0,18 x 0,22. Traz à frente a seguinte nota: "Apresentado na Academia Real da Marinha a 22 de Junho de 1799. (a.) Limpo. Princípios elementares, evoluções emanobras/ para/ instrução dos Regimentos/ de/ Cavalaria do Exercito de/ Sua Alteza Real/ O/ Principe Regente Nosso Senhor, Anno de 1808. Grosso volume, de 773 páginas. — 0,17 x 0,21. VA Novo Diário/ Da viagem aos rios da Madeira, Mamoré e Guaporé, até Villa Bella, Capital do/ Governo de Mato Grosso/ Anno de 1790. 69 páginas. — 0,21 x 0,31. — Consta desse manuscrito a lista das pessoas e canoas que compunham a expedição, destinada "a servirem a Sua Majestade na Demarcação de Limites na Capitania do Mato Grosso". 1.* canoa, a dos dois Capitães Engenheiros, Ricardo Branco d'Almeida Serra e Joaquim José Ferreira. 2.a canoa, a do Dr. Astrónomo Francisco José de Lacerda. 3.a canoa, a do Reverendo Capitão Frei Álvaro da Fonseca Zuzarte. 4.a canoa, a do Sargento Manuel de Carvalho, e Armazém. u^ W 77; 7777777777722. — 408 — 5.a canoa, a da Infantaria e Cirurgião. 6.a canoa, a do Dr. Astrónomo António Pires da Silva Pontes. Acompanharam a expedição, além do mencionado Sargento, dois cabos de esquadra e dezesseis soldados, da praça do Pará, e mais cem índios, dos quais morreram trinta e três até o tempo da retirada. Memorias compostas/ pelo Tenente General Barão de Castelo Novo — Sem data. 138 páginas. — 0,21 x 0,33. — O manuscrito compreende treze memórias sobre assuntos diversos que interessavam ao Exército. Observações meteorológicas/ (Diário de bordo)/1779 a 1794/ — 202 páginas. — 0,22 x 0,34. Diário Náutico — De Lisboa para o Rio de Janeiro e daí para a costa do Malabar — Por António Filipe Germano de Almeida, Piloto do navio Ásia Grande. 1806. Grosso volume. — 0,21 x 0,33. Regimento/ de Sinaes e Ordens/ que/ O Senhor D o m João/ Capitão General da Armada Real/ e/ Commandante da Esquadra/ de/ Sua Magestade Fidelíssima manda observar na mes- ma./ Acompanhado de uma Memoria sobre os signaes marítimos", por José Maria Dantas Pereira. — 1801. Volume de 0,22 x 0,34. — Várias estampas. Coleção de memórias diversas, em volume de 0,22 x 0,35. Nove memórias: 1) Memória sobre a carta Hydrografica do Golfo Adriático, por Marino Miguel Franzini. — Sem data. — 16 páginas. Sobre Marino Miguel Franzini, do Conselho de Sua Majestade, Grã-Cruz e Comendador da Ordem de Cristo, ver o Dicionário de Inocêncio, tomos 6 e 16. 2) Observações feitas em o Regresso da minha Expedição á Ilha de Fernando de Noronha, E m Companhia do Governador da Cappitania Mór do Rio Grande do Norte Lopo Joaquim de Almeida das quaes sededuz hua ligeira Idéa da Barra daquelle Rio: &, — Por Joaquim Bento da Fonceca, Piloto Approvado pela Academia Real e Segundo Offe.al Piloto da Armada Real. — 1804. — 14 páginas. 3) Nova Memoria sobre o projecto do encanamento do Rio Lima. — 1799 — José Auffdiene — 6 páginas. 4) Relação dos livros e impressos existentes no Deposito da Sociedade Real Marítima, Militar e Geográfica, feita por ordem de Sua Magestade, em Avisos do Ulmo. e Exmo. Senhor D. Rodrigo de Souza Coutinho, de 29 de Março e 27 de Junho de 1799. — 20 páginas. 5) Formules générales des inegalités planetaires, dependantes dela troisième, quatriem e et cinquieme dimension des Excentricités et — 410 des inclinaisons des Orbites, pour servir à la Theorie de Cérès et de Palias. — Sem data. — 40 páginas. — Sem assinatura. 6) Descripção e Desenhos de alguns novos alambiques próprios para a distillação da Agoa do Mar, com os quaes se obtém o maior gráo de economia de combustível, e o maior approveitamento de calor, que até agora se tem alcançado nesta operação, juntamente com algumas outras ventagens. — Que Offerece á Sociedade Real Marítima Militar e Geográfica em 20 de Dezembro de 1805 O Sócio António de Araújo Travassos. Esta memória tem o n.° 192 e consta de 5 páginas de texto e quatro desenhos. 7) Ensaio Fizico, e Politico da Ilha de Sáo Nicoláo feito por António Pusich Intendente da Marinha das Ilhas de Cabo Verde anno de 1803. Memória n.° 180. — 8 páginas. 8) Memoria de Manuel do Espirito Santo Limpo, escrita em Lisboa a 31 de Outubro de 1804. Esta Memória, sob n.° 176, consta de seis páginas e se refere aos "planos, por imprimir, das ilhas de Cabo Verde, de Francisco António Cabral, assim como também da Memória que as acompanhava". — Sobre o autor desta memória, ver o Dicionário de Inocêncio. 9) Index ou Exórdio para a formatura de hum Regulamento para a Marinha de S. Magestade Fidelíssima. Dez páginas, sem data e sem assinatura. Livro do Tombo do Real Pinhal dos Medos, cito no Termo da Villa de Almada, Comarca da Villa de Setúbal, pertencente á Real Coroa — Principia em 3 de Dezembro de 1799. Livro de 0,25 x 0,41, com iluminuras e uma planta do pinhal anexa. Encontra-se no livro este termo de encerramento: "Contem este Livro trinta e oito folhas que todas vão por m i m numeradas e rubricadas com o Apellido = S.a Leitão = de que uzo. Lisboa, 28 de Setembro de 1802. — (a.) António Thomas da S.a Leitão." Norte dos Pilotos, Guia dos Curiozos, em que se contem os pontos mais difficeis da Navegação. Composto por Manuel dos Santos Raposo. Offerecido ao Excellentissimo Senhor D. Luiz Henriques. — Seguida de uma Taboada, impressa, de differença de latitude e longitude, de grão a grão, de hum athe noventa. . . composta pelo Capitão de Mar e Guerra Domingo dos Sanctos. — C o m quatro páginas, ainda, nas quais se encontram, a cores, bandeiras dos países e insígnias. Este é um belo e extenso manuscrito, com todo o texto imitando a letra de forma cuidadosamente traçado. — 239 páginas, 0,30 x 0,40. — Sobre o rosto do livro se vê a firma de Joaquim Pedro Celestino Soares, Capitão-Tenente da Armada Portuguesa. Mappas Estatísticos da Província da Bahia — 1797 a 1803, 1799, 1802. O volume, 0,31 x 0,44, contém 8 mapas, entre os quais u m (1802), da importação que fez Portugal, Feitorias da Costa da África e América, Portugal importara mercadorias, entre 1798 e 1801, no valor médio anual de 3.300:000$000. — 412 — Livro de Despachos de navios entre a África e o Brasil. 72 páginas. — 0,24 x 0,36. — Assim começa este livro: — Termo do despacho do bergantim Constância, do Capitão Manuel Marques Pereira e em seu lugar José Roiz Setúbal, Piloto do mesmo e senhorio José Mamede Pinto. "ANGOLA Aos 29 de Agosto de 1805, nesta Alfândega da Baía, perante o Provedor e Oficiais da mesma, presente Manuel Marques Pereira, digo José Roiz Setúbal, pelo dito, Piloto do bergantim Constância, vindo de Angola com carga de trezentos e quarenta e dois cativos e cera bruta. O que sendo visto pelo dito Provedor lhe deferiu o juramento dos Santos Livros, para debaixo do mesmo declarar se, além da carga manifestada, trazia mais alguma, que devesse direitos a S. A. Real, o que recebido, declarou que nada mais trazia. Por bem do que houve o mesmo Provedor por boa a sua entrada, vistos os seus despachos que se procedeu na forma do estilo; e para constar por este termo que assinou o dito Piloto. José Roiz de Figueiredo Júnior, Escrivão Ajudante da Alfândega, o escrevi." ^ ^ - 413 - ÍNDICE Pág. GOVERNOS DE PORTUGAL E DO BRASIL 3 COMISSÃO ORGANIZADORA DA REPRESENTAÇÃO DO BRASIL NAS COMEMORAÇÕES DO OITAVO CENTENÁRIO DE PORTUGAL E TERCEIRO DE SUA RESTAURAÇÃO 4 INTRODUÇÃO 5 PORTUGAL A ARMADA DE CABRAL E A DESCOBERTA DO BRASIL 9 19 QUATRO SÉCULOS DE ATIVIDADE MARÍTIMA 77 RESUMO HISTÓRICO 171 OS OFICIAIS PORTUGUESES NA MARINHA DE GUERRA DO BRASIL 200 SOBRENOMES NA ORDEM ALFABÉTICA 397 RELAÇÃO DE MANUSCRITOS PORTUGUESES DA BIBLIOTECA DA MARINHA DO RIO DE JANEIRO 403 4 SA°~ *wr<vj/r( ^rA-í