O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua General Polidoro, 99 - 4º andar Botafogo 3 - CEP 5 - UF 4 - MUNICÍPIO 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 1 - NOME 2 - CARGO 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Lauro Muller, 116 - 22º andar Botafogo 5 - CEP 7 - UF 6 - MUNICÍPIO 8 - DDD 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 13 - DDD 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX 12 - TELEX 17 - E-MAIL [email protected] 18 - ITEM 19 - MUNICÍPIO 20 - UF 21 - DDD 22 - TELEFONE 23 - TELEFONE 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Lauro Muller, 116/22º 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 11 - TELEX 16 - E-MAIL [email protected] 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR Price Water House Coopers 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO Rogério Roberto Gollo 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO 3 - TIPO DE SITUAÇÃO 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1 - ITEM 1 - DATA 2 - TÍTULO DO JORNAL 2 - ASSINATURA 3 - UF 1 - CÓDIGO CVM 1 - ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CNPJ 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * DA ELEIÇÃO 01 CARLOS FRANCISCO RIBEIRO JEREISSATI 000.365.013-87 10/08/1998 3 ANOS 2 PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 02 ARMÊNIO AUGUSTO DE ALMEIDA SABUGUEIRO 128.706.417-53 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 03 JOSÉ FERNANDES PAULETTI 057.405.920-20 05/05/1999 2 ANOS 1 Diretor Vice-Presidente de Operações 04 CARLOS ALBERTO DA VEIGA SICUPIRA 041.895.317-15 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 05 GERALDO PEREIRA DE ARAUJO 246.217.737-04 05/05/1999 2 ANOS 1 Diretor Vice-Presidente de Tecnologia 06 DERCÍ ALCANTARA 179.207.520-00 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 07 SÉRGIO LINS ANDRADE 235.755.577-72 10/08/1998 3 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 08 FERNANDO ANTONIO PIMENTEL DE MELO 085.399.444-72 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 11 HASSAN GEBRIN 004.062.281-91 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 12 EDO ANTÔNIO FERREIRA DE FREITAS 142.461.040-00 01/12/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÀO 13 JOSÉ MARIA DE CESARINO HENRIQUES SOARES 011.277.727-91 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 14 ROBERTO D'ARAUJO SENNA 223.935.445-34 01/08/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 15 JOSÉ MARIA GUIMARÃES MONTEIRO 245.921.458-87 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 16 JOSÉ MAURO METTRAU CARNEIRO DA CUNHA 299.637.297-20 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 17 JOSÉ LEITÃO VIANA 020.158.117-53 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 18 MANOEL HORACIO FRANCISCO DA SILVA 066.526.978-15 30/04/1999 2 ANOS 3 DIRETOR PRESIDENTE 19 VALDERY FROTA DE ALBUQUERQUE 309.825.371-15 01/12/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 20 PAULO EDUARDO CABRAL FURTADO 093.364.432-91 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 21 WILSON PUMAR DE PAULA 227.576.197-72 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 22 CARLA CICO 055.405.927-43 02/08/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 23 RENATO CESAR MOREIRA BRAGA 720.347.777-00 05/05/1999 3 ANOS 1 Diretor Vice-Presidente de Finanças 24 CELSO FERNANDEZ QUINTELLA 022.752.447-00 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO * CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 1 - CÓDIGO CVM 1 - ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CNPJ 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * DA ELEIÇÃO 25 FERSEN LAMAS LAMBRANHO 667.308.057-49 25/08/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 26 ROSSANO MARANHÃO PINTO 227.576.197-72 30/04/1999 2 ANOS 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO * CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 1) CARLOS FRANCISCO RIBEIRO JEREISSATI Eleito Conselheiro de Administração da companhia em 10 de agosto de 1998 e, na mesma data, eleito Presidente do Conselho de Administração da Companhia. 52 anos, brasileiro, residente em São Paulo, SP, é Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Companhia, sendo o principal executivo do Grupo Jereissati (La Fonte/Iguatemi). Formado em Economia pela Universidade Mackenzie, São Paulo, em 1968. Foi Conselheiro da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo e vice-presidente do Conselho de Administração da CIA. Vidraria Santa Maria (Grupo Saint Gobain). Atualmente é Membro do Conselho de Diretores da Americel S.A., Presidente do Conselho Deliberativo da ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) e membro do Conselho Consultivo do SECOVI (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo). 2) ARMÊNIO AUGUSTO DE ALMEIDA SABUGUEIRO Eleito Conselheiro de Administração da Companhia Tele Norte Leste Participações S. A em 30 de abril de 1999 Dados Pessoais: Português, 53 anos residente no Rio de Janeiro – RJ Formação Acadêmica: Formado pela U.F.R.J com Licenciatura em Física e Físico Tecnólogo. Experiência Profissional: Gerente de Operações Financeiras na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI. Exerceu funções docentes em várias Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. 3) JOSÉ FERNANDES PAULETTI - Vice Presidente de Operações 50 anos, brasileiro, ocupando este cargo de 05 de maio de 1999, formado em Administração de Empresas em 1973, Mestrado em Administração de Empresas, Contabilidade e Finanças pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo em 1975., Vice Diretor Financeiro da Embratel , Diretor de Controle, Vice Presidente e Presidente da Elebra Computadores. Vice Presidente da Digital, Diretor de Suporte da STC Telecomunicações, Diretor Executivo da Promon Tecnologia (1999). 4) CARLOS ALBERTO DA VEIGA SICUPIRA Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30 de abril de 1999 Data de nascimento: 01/05/48 22/11/2001 15:25:46 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Formação Acadêmica: Administração de Empresas - UFRJ sócio-diretor da GP Investimentos S/C Ltda. e ex-Diretor do Banco de Investimento Garantia S.A.. Foi Diretor responsável pela área de corporate finance do Banco de Investimento Garantia até 1983, tornando-se, então, Presidente do Conselho e Diretor Superintendente das Lojas Americanas S.A., cargo que ocupou até 1992. Atualmente ocupa os cargos de Presidente do Conselho das Lojas Americanas S.A., Presidente do Conselho da Artex S.A. Fábrica de Artefatos Têxteis ( desde 1983), Conselheiro da Companhia e Cervejaria Brahma ( desde 1990 ), Conselheiro e Diretor da Polônia Participações S.A. ( desde 1993 ). 5) GERALDO PEREIRA DE ARAUJO – vice-presidente de Tecnologia Ocupando o cargo de 05/05/99, engenheiro de telecomunicações pelo Instituto Militar de Engenharia - IME-RJ e Administrador de Empresas pela Escola de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro-1968/1972; pós-graduado (Extensão) em Introdução à Energia Nuclear-IME-RJ-1970/71; Estudo da Distorção e Interferência em Circuitos Integrados - CONSELHO BRASILEIRO DE PESQUISAS FISICAS-1970/71; Nasceu em 09 de dezembro de 1949, natural de Itajaí-SC; ministrou os cursos de Física Pré-Vestibular pelo CURSO ELETRON-1970/72 e Circuitos Lógicos pela UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Participou dos seguintes cursos: Estágio de Planejamento e Administração de Tráfego Telefônico BELL-Canadá-1979; Estudos de Sistemas Avançados NTT/NEC-Japão04/92; International Programme on Telecomunication Management-IPTM-TELLA-Suécia08/94; obteve os seguintes treinamentos específicos no Sistema TELEBRAS: Aperfeiçoamento Gerencial para Executivos de Área de Telefonia - UNIVERSIDADE CÁTOLICA DE MINAS GERAIS-100 horas-1975; Análise Transacional na Empresa (Desenvolvimento Comportamental ); Programa de Integração de Desenvolvimento Gerencial - PUC/MG; Programa Nacional de Desenvolvimento Científico-Tecnológico; Comportamento Organizacional; Organização; Planejamento Estratégico; Finanças; Programa de Desenvolvimento Cultural-EMBRATEL-1982; Participou dos seguintes Congressos, Seminários e outros eventos similares: III, IV, V e VI Congresso Brasileiro de Telecomunicações-Brasília-1974/76/78/80 como representante da TELEMIG; Seminário Centrais de Comutação e Transmissão - TELEBRAS, (ERICSSON,ITT,NEC,PHILIPS); XV Congresso Nacional de Informática-1982; Seminário s/Controle de Empresas Estatais-1983; outros na Suécia, Coréia e França. Possui as seguintes experiências profissionais: Engenheiro da CETEL no Departamento de Tráfego - Jan. a Jul./73; Assistente do vice-presidente da TELEMIG - Ago/73 a Jul/74; Chefe do Departamento de 22/11/2001 15:25:46 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Planejamento da TELEMIG-Jul/74 a Jun/79; Chefe do Departamento de Coordenação da vicepresidência da TELEMIG; Membro Suplente do Conselho de Administração-Mar/79 a Fev/82; Membro do Conselho de Curadores - Jul/77 a Set/90; na EMBRATEL foi Chefe da Assessoria de Planejamento e Coordenação - 02/82 a 11/93, Chefe do Departamento de Coordenação Empresarial - Dez/93 a Jul/95; Diretor de Engenharia da TELEMIG - Jul/95 a Jan/97; vicepresidente da Telerj – 04/97 a 07/98. 6) DERCÍ ALCANTARA Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30 de abril de 1999 43 anos, brasileiro, casado, residente em Curitiba(PR), Conselheiro de Administração da Companhia Tele Norte Leste. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) no período de 75/78, pós-graduação em MBA - Finanças e Mercado de Capitais pelo IBMEC no período de 96/98. Mestrado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluído em 1.990. Exerceu os seguintes cargos no Banco do Brasil: Gerente Geral de diversas agências, Superintendente Adjunto e Superintendente Regional no Estado do Rio Grande do Sul e Superintendente Estadual no Estado do Paraná. Atualmente é Diretor de Investimentos da PREVI. 7) SÉRGIO LINS ANDRADE – Membro do Conselho de Administração Nomeado Membro do Conselho de Administração em 10 de agosto de 1998. 53 anos, é diretor da Construtora Andrade Gutierrez desde 1978, sendo também membro do Conselho de Administração desta companhia. Foi membro do Conselho de Administração da Tibras de 1996 a 1998. É vice-presidente do Instituto Cultural Minerva. Graduado em Engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. 8) FERNANDO ANTONIO PIMENTEL DE MELO, Eleito suplente de Conselheiro de Administração em 30.04.99. Brasileiro, casado, Advogado, formado pela Universidade Federal de Pernambuco. - 1979 - Designado advogado da SISTEL junto à TELPE - 1980 - Representante da SISTEL junto à TELPE - 1981 - Assistente do Diretor Superintendente da SISTEL - 1982 - Sem prejuízo da função de Assistente passou a exercer a Chefia da Assessoria Jurídica da SISTEL, até o ano de 1987, quando retornou à TELPE (motivo saúde da filha menor) - 1991 - Participou do 1º Colégio Eleitoral de Curadores 22/11/2001 15:25:46 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR - Designado vice-presidente do Conselho de Curadores (Outubro) - Designado Diretor de Seguridade, tendo em vista ter sido o membro mais votado do 1º Colégio Eleitoral (Novembro) - 1995 - Membro da Comissão Técnica de Assuntos Jurídicos da ABRAPP - São Paulo - Membro da Comissão Jurídica do Conselho de Gestão da Previdência Complementar - setembro de 1995 (Portaria nº 2520 de 19 de setembro de 1995) - Diretor de Previdência da ABRAPP - Associação Brasileira de Entidades de Previdência Privada, São Paulo 1995 a 1998 - 1997 - Membro Titular do Conselho de Gestão da Previdência Complementar Setembro de 1997 (Portaria nº 4.166 de 08 de setembro de 1997) - 1998 - Titular do Conselho de Administração da TELEMAR Nordeste/Norte/Leste - Membro da Câmara de Recursos do Conselho de Gestão da Previdência Complementar setembro de 1998 ( Portaria nº 4.750 de 15 de setembro de 1998) - Membro do Conselho de Administração da TELESP PARTICIPAÇÕES S/A Dezembro de 1998 - 1999 – Diretor de Seguridade da SISTEL, de 1991 até a presente data - Vice-presidente do SINDAPP, Rio de Janeiro, janeiro de 1999 - Diretor Superintendente da SISTEL, Brasília 15 de março de 1999 11) HASSAN GEBRIM Eleito Conselheiro de Administração Suplente da companhia em 30/04/1999 53 anos, brasileiro, residente e domiciliado na cidade de Brasília – DF, com escritório à Rua Senador Dantas, 105 / 31º andar, Rio de Janeiro - RJ, é Diretor vice-presidente da Companhia de Seguros Aliança do Brasil e Diretor da Brasilcap Capitalização S/A desde março de 1999. Ex-presidente da Telecomunicações de Brasília, no período de 1993 a 1999. Ex-conselheiro de Administração da TELEBRASÍLIA S.A., no período 1993 a 1999. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília em 1970. 12) EDO ANTÔNIO FERREIRA DE FREITAS Membro do Conselho de Administração da Companhia eleito em 01/12/1999. 45 anos, é diretor-presidente da Fundação dos Economiários Federais desde OUT/1999, sendo também membro do Conselho de Administração da companhia PARQUE TEMÁTICO PLAY CENTER S/A, a partir de 1999. Foi membro do Conselho de Gestão da Previdência Complementar de 1994 a 1998, do Conselho Fiscal da SASSE S/A de 1993 a 1996 e do Conselho Consultivo de Gestão Participativa da SASSE S/A de 1992 a 1996, tendo exercido 22/11/2001 15:25:46 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR também, nesta empresa, o cargo Gerente de Área de Previdência para Estado e Municípios, no período de SET/1996 a OUT/1999. Empregado da Caixa Econômica Federal, desde 1975, exerceu funções de Gerência na área de Habitação e Hipoteca. Pós-graduação em Previdência Social pela Fundação Getúlio Vargas. Graduado em Turismo pela Universidade Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 13) JOSÉ MARIA DE CESARINO HENRIQUES SOARES Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30/04/1999. 58 anos, brasileiro, residente em São Paulo, SP, é Diretor da Consulting Group do Brasil Consultoria e Participações S/C Ltda. desde 1987. Ex Superintendente da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, no período de 1982-1987. Formado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro, em 1966, com pós-graduação no Insead (França). 14) ROBERTO D´ARAUJO SENNA Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia eleito em 01 de agosto de 1999. 42 anos, é diretor da Lexpart Participações, sendo também Diretor da Telemar Participações S/A desde 1999. Foi diretor-presidente da Opportrans Concessão Metroviária S.A. de fevereiro de 98 a julho de 99 e continua como membro do conselho de Administração . Trabalhou na Construtora Norberto Odebrecht S.A. de janeiro de 1979 a Fevereiro de 1998 , tendo sido Diretor na subsidiária na África do Sul de julho de 97 a fevereiro de 98 e Diretor Superintendente da região Norte e Centro-Oeste de 1994 a 1996. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia em 1981. 15) JOSÉ MARIA GUIMARÃES MONTEIRO Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30.04.99. 59 anos, brasileiro, residente no Rio de Janeiro -RJ, é Presidente da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, da Brasil Veículos Companhia de Seguros e da Brasil Saúde Companhia de Seguros. Foi Presidente da COSESP em 1998. Formado em Administração de Empresas pela FGV. 16) JOSÉ MAURO METTRAU CARNEIRO DA CUNHA 22/11/2001 15:25:46 10 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30/04/99 Tem 49 anos, brasileiro, residente no Rio de Janeiro – RJ, é vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, desde fevereiro de 1999. Diretor do BNDES desde maio de 1991. É Conselheiro de Administração da Aracruz Celulose S.A. desde 26.03.99 e Conselheiro de Administração da Light S.A. desde 30.12.97. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Católica de Petrópolis – RJ. Mestrado em Projetos Industriais e de Transporte na COPPE/UFRJ. 17) JOSÉ LEITÃO VIANA Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30 de abril de 1999 60 anos, brasileiro , economista, casado, residente no centro nacional de treinamento da Telebrás, alojamento 01, aptº 114, em Brasília/DF, telefones(061) 929.0455 e 317.7268, carteira de identidade nº 1.171.996 SSP/DF expedida em 14/08/87 e CPF nº 020.158.117-53 .Atualmente exerce a função de diretor de investimentos e finanças da fundação Sistel de Seguridade Social - SISTEL; foi diretor econômico-financeiro e vice-presidente da Telecomunicações de Minas Gerais S.A - Telemig; diretor econômico-financeiro da Telecomunicações Brasileiras S.A - Telebrás; diretor econômico da Telecomunicações de Pernambuco S.A – Telpe. Participação em conselhos de administração das empresas de Telecomunicações: Telebrasília, Telerj, Telemig e Telpe. Cursos pós-graduação em engenharia econômica e administração industrial. 18) MANOEL HORACIO FRANCISCO DA SILVA - Diretor Presidente e Membro do Conselho de Administração da Tele Norte Leste Participações S.A., eleito conselheiro da administração em 30/04/99. 53 anos, naturalizado brasileiro, residente em São Paulo, SP, é Presidente da Companhia, desde fevereiro de 1999, sendo egresso da Companhia Vale do Rio Doce onde ocupava o cargo de Diretor Presidente da Área de Papel e Celulose . Graduou-se em 1969 pela Escola Superior de Administração de Negócios da Universidade Católica em São Paulo, com curso de aperfeiçoamento em Harvard. Foi Diretor Presidente da Ficap/Marvin de 1990 a 1995 e Diretor Presidente Corporativo da Sharp S/A Equipamento Eletrônicos de 1995 a 1997. Em 1997 mudou-se para a Companhia Siderúrgica Nacional como Diretor Superintendente para Reestruturação da Cia. Vale do Rio 22/11/2001 15:25:46 11 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Doce. Em 1989 foi eleito "O Executivo de Finanças do Ano" pelo IBEF/SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) 19) VALDERY FROTA DE ALBUQUERQUE Membro suplente do Conselho de Administração da Tele Norte Leste Participações S/A, eleito em 01 DEZ 99 Economista com pós-graduação em Política Econômica, pela Universidade de Brasília. Tem 36 anos é Diretor da Caixa Econômica Federal, responsável pela área de Finanças e Controle, desde de 19 JUL 99. Membro do Conselho de Administração da Sasse – Cia Nacional de Seguros Gerais, a partir de 30 de novembro de 1999, do Conselho Consultivo Financeiro da Federal Capitalização – FEDERALCAP, a partir de 28 de maio de 1997 e Membro suplente do Conselho de Administração da CIBRASEC. Coordenador da Área Financeira do Consórcio AZULPREV (responsável pela estruturação da previdência do Estado do Rio Grande do Sul). Diretor da FENASEG – Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização, eleito para o triênio 1998/2001 e Diretor Adjunto da Associação Nacional da Previdência Privada – ANAPP. Foi Diretor de Planejamento e Produtos Complementares da Companhia Nacional de Seguros Gerais – SASSE (SET/96 a JUL/99) e Diretor Comercial da Caixa Econômica Federal, responsável pela supervisão da área de Renegociação da Dívida dos Estados, a área Comercial e a de Loterias (FEV/95 a SET/96). Analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional, desempenhou, no período de Junho/91 a Fevereiro/95, a função de Coordenador Geral de Administração da Dívida Pública. Anteriormente foi Adjunto da Coordenadoria Macroeconômica na Secretaria Geral da Presidência da República e Assessor do Ministro da Secretaria de Planejamento e Coordenação – SEPLAN. 20) PAULO EDUARDO CABRAL FURTADO Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30.04.99 44 anos, brasileiro, residente em Brasília - DF, é diretor-presidente da FUNCEF desde JAN/99. Ex-diretor de Adjunto da Diretoria da Caixa Econômica Federal, no período 1997-1999. Formado em Direito pela Universidade Federal do Pará, com pós-graduação em Direito Econômico e das Empresas – FGV – Escola de pós-graduação em Economia. Participa também atualmente do Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce – CVRD. 22/11/2001 15:25:46 12 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 21) WILSON PUMAR DE PAULA Eleito Suplente de Conselheiro de Administração da Companhia em 30/04/1999 47 anos, brasileiro, residente no Rio de Janeiro - RJ, é Gerente de Informática da PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil S/A desde 1996. Analista de sistemas, com MBA na FGV – RJ pelo programa de formação de alto-executivos do Banco do Brasil S/A. 22) CARLA CICO Membro do Conselho de Administração da Tele Norte Leste eleita em 02/08/1999. 39 anos, é diretora da área de telecomunicações do CVC/Opportunity Equity Partners desde Fevereiro de 1999, sendo também membro dos Conselhos de Administração da Telet, a partir de 20/04/1999 e da Americel, a partir de 27/04/1999. Possui larga experiência internacional na área de Telecomunicações (linhas fixa e celular), tendo atuado em diversos cargos de direção e como mais recente posição a condução da fusão e aquisição para as Américas, África e Ásia, na Stet International (Grupo Telecom Itália) e recentemente na IRI S.p.A.. Bons conhecimentos em finanças e procedimentos legais, fazem parte de suas habilidades. Coordenação de times com poder de tomada de decisão, interagindo diretamente com Presidentes das Empresas. 23) RENATO CESAR MOREIRA BRAGA – Diretor Vice Presidente de Finanças 42 anos, ocupando este cargo desde 05 de maio de 199; foi diretor de Suporte desta empresa entre dezembro de 1998 e foi diretor financeiro e de relações com o mercado no Grupo Linhas Aéreas TAM e Ericsson Telecom. Antes de 1995, ocupou postos como diretor comercial (Ericsson), diretor de tesouraria (Pepsi-Cola Bottling), e gerente financeiro (Ericsson e Noragro). Obteve o MBA em finanças no Instituto Brasileiro de Mercado Capitais em 1993. Também completou o programa MSc em engenharia de produção na Universidade Fluminense Federal onde graduou-se em engenharia química em 1982. 24) CELSO FERNANDO QUINTELLA 22/11/2001 15:25:46 13 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Conselheiro de Administração suplente desde 30 de abril de 1999. 56 anos, brasileiro, casado, é Diretor da CONSTRUTURA ANDRADE GUTIERREZ S.A. desde 1991. Diretor da TELEMAR PARTICIPAÇÕES S/A a partir de agosto/99. Conselheiro de Administração da COMPANHIA ELETROMECÂNICA CELMA em 1991. Conselheiro de Administração da FLEXIBRÁS TUBOS FLEXÍVEIS LTDA. de 1986 / 1989 e Presidente da mesma Sociedade de 1989 a 1991. Formado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1996 e Owner/Presidente Management Program (OPM) na Harvard Business School em 1986. 25) FERSEN LAMAS LAMBRANHO Conselheiro de Administração suplente desde 25 de agosto de 1999. 38 anos, é sócio da GP Investimentos Ltda. É também conselheiro do Playcenter, Supermercados ABC, Telemar Participações e Lojas Americanas. Antes de ser Conselheiro das Lojas Americanas, Fersen passou por vários cargos na Empresa, incluindo Analista de Investimento Senior (1986 a 1987), Gerente de Planejamento e Controle da Facilita CFI S.A. (1987 a 1988), Superintendente Financeiro (1988 a 1990), Diretor (1991 a 1996) e Diretor Superintendente (1996 a 1998). Fersen se formou em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, cursou Pós-Graduação em Administração na Coppead e OPM na Universidade de Harvard de Boston. 26) ROSSANO MARANHÃO PINTO Eleito Conselheiro de Administração da Companhia em 30/04/1999 42 anos, economista formado pela Associação de Ensino Unificado de Br e Master of Science in Economics pela Univesity of Illinois, EUA. Funcionário do Banco do Brasil desde 1976, exerceu os cargos de Assessor, Coordenador de Equipe e Gerente-Adjunto da Gerência de Operações Externas (janeiro de 1992 a julho de 1994). Entre outubro de 1994 e abril de 1996, exerceu a Gerência de Administração Financeira na Área Internacional, tornando-se Superintendente Executivo da Unidade Estratégica de Negócios da Área Internacional de entre abril de 1996 e novembro de 1998, quando foi nomeado Diretor da Diretoria de Negócios das Áreas 22/11/2001 15:25:46 14 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Internacional e Comercial. Ocupa o cargo de Conselheiro de Administração da BRAZILIAN AMERICAN MERCHANT BANK desde 1996, e o cargo de Diretor do BANCO LATINO AMERICANO DE EXPORTACIONES, com sede no Panamá. 22/11/2001 15:25:46 15 Pág: 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO AGE 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 22/05/1998 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 2.400.000 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 300 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 3 - CPF/CNPJ 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 01 17.262.213-0001/94 0 0,00 13.653.892 4,08 22/05/1998 10,36 0 0,00 12.881.031 3,85 22/05/1998 10,36 9,69 0 0,00 12.881.031 3,85 22/05/1998 0 0,00 12.043.763 3,60 22/05/1998 0,00 6.472.717 1,94 22/05/1998 5,20 0 0,00 6.472.717 1,94 22/05/1998 MG BRASILEIRA RJ BRASILEIRA PR BRASILEIRA RJ SIM 28.196.889-0001/43 0 BRASILEIRA SIM 02.335.514-0001/23 BRASILEIRA RJ SIM 01.356.570-0001/81 BRASIL VEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS 6.472.717 5 - UF 14 - CONTROLADOR SIM 76.627.504-0001/06 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL 5,20 4 - NACIONALIDADE SIM 30.891.691-0001/21 FIAGO PARTICIPAÇÕES S.A. 6.472.717 07 10,98 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS (Mil) INEPAR S.A. INDÚSTRIA E CONSTRUÇÕES 12.043.763 06 12 - COMP.CAP.SOC. MACAL INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA 12.881.031 05 11 - ¨% CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S.A. 12.881.031 04 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 13.653.892 03 9-% BRASILEIRA RJ SIM 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO AGE 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 22/05/1998 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 2.400.000 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 300 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 3 - CPF/CNPJ 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 97 98 99 9-% 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 11 - ¨% (Mil) AÇÕES EM TESOURARIA 0 0,00 0 0,00 0 0,00 59.963.880 48,21 210.029.997 100,00 269.993.877 80,74 124.369.031 100,00 210.029.997 100,00 334.399.028 100,00 OUTROS TOTAL 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 4 - NACIONALIDADE 14 - CONTROLADOR 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 01 CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S.A. 22/05/1998 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 9-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 03 MACAL INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA 22/05/1998 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 9-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 04 INEPAR S.A. INDÚSTRIA E CONSTRUÇÕES 22/05/1998 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 9-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 05 FIAGO PARTICIPAÇÕES S.A. 22/05/1998 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 9-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 06 COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL 22/05/1998 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 9-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 07 BRASIL VEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS 22/05/1998 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 9-% 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 1 - CÓDIGO CVM 2- ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS PREFERENCIAIS CLASSE A PREFERENCIAIS CLASSE B PREFERENCIAIS CLASSE C PREFERENCIAIS CLASSE D PREFERENCIAIS CLASSE E PREFERENCIAIS CLASSE F PREFERENCIAIS CLASSE G PREFERENCIAIS CLASSE H PREFER. OUTRAS CLASSES TOTAIS 3 - CNPJ 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES (Mil) 7 - SUBSCRITO (Reais Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO CVM 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 3 - CNPJ 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Mil) CISÃO DA TELEBRAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 1 - CÓDIGO CVM 1 - QUANTIDADE (Mil) 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - VALOR 3 - CNPJ 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) 1 - CÓDIGO CVM 1 - ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 3 - CLASSE 3 - CNPJ 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 6 - QUANTIDADE A SER 7 - MONTANTE A SER 8 - QUANTIDADE JÁ 9 - MONTANTE JÁ ADQUIRIDA DESEMBOLSADO ADQUIRIDA DESEMBOLSADO (Mil) ORDINÁRIAS 14/12/1999 PREFERENCIAIS 14/12/1999 (Reais Mil) (Mil) (Reais Mil) 1 - CÓDIGO CVM 1 - ITEM 2 - PROVENTO 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 3 - APROVAÇÃO DA 4 - DATA DA 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO 8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO 11 - DATA DE DISTRIBUIÇÃO APROVAÇÃO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO DAS AÇÕES DAS AÇÕES PROVENTO INÍCIO DE EVENTO DISTRIBUIÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) (Reais Mil) DIVIDENDO ORDINÁRIA DIVIDENDO PREFERENCIAL PAGAMENTO 1 - CÓDIGO CVM 1 - ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CNPJ 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVI- 6 - % TIPO DIVI- 7 - % TIPO DIVID. DA AÇÃO SOCIAL DENDO FIXO DENDO MÍNIMO CUMULATIVO 8 - BASE DE CÁLCULO 9 - PREV. REEMBOLSO DE CAPITAL 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 10 - PRÊMIO 11 - DIREITO A VOTO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS NO LUCRO ADMINISTRADORES 3 - PERIODICIDADE (Reais Mil) 2.600.000 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO CVM 1- ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 3 - CNPJ 4 - CLASSIFICAÇÃO 7 - TIPO DE EMPRESA TELECOMUNICAÇÕES DO RIO DE JANEIRO S/A 33.000.118/0001-79 ABERTA CONTROLADA 17.184.201/0001-99 ABERTA CONTROLADA 15.137.276/0001-93 ABERTA CONTROLADA 04.559.084/0001-59 ABERTA CONTROLADA 05.934.567/0001-59 ABERTA CONTROLADA 04.815.411/0001-96 ABERTA CONTROLADA 05.965.421/0001-70 ABERTA CONTROLADA 06.274.633/0001-74 ABERTA CONTROLADA 06.847.875/0001-00 ABERTA CONTROLADA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DE MINAS GERAIS S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DA BAHIA S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DO AMAZONAS S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNCAÇÕES DE RORAIMA S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DO PARÁ S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DO AMAPÁ S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DO MARANHÃO S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DO PIAUÍ EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA INVESTIDA LÍQUIDO DA INVESTIDORA 1 - CÓDIGO CVM 1- ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 3 - CNPJ 4 - CLASSIFICAÇÃO 7 - TIPO DE EMPRESA TELECOMUNICAÇÕES DO CEARÁ S.A. 07.072.812/0001-91 ABERTA CONTROLADA 08.408.254/0001-55 ABERTA CONTROLADA 08.827.313/0001-20 ABERTA CONTROLADA 10.819.803/0001-26 ABERTA CONTROLADA 12.286.423/0001-07 ABERTA CONTROLADA 13.079.322/0001-10 ABERTA CONTROLADA 28.140.226/0001-07 ABERTA CONTROLADA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOM. RIO GRANDE DO NORTE S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DA PARAÍBA S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DE PERNAMBUCO S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DE ALAGOAS S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DE SERGIPE S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS TELECOMUNICAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA INVESTIDA LÍQUIDO DA INVESTIDORA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA No início de 1995, o Governo Federal iniciou um programa de reformas no setor de telecomunicações. Em agosto de 1995, através de Emenda Constitucional, foi aprovada a abertura do setor à participação de capitais privados. Em Julho de 1997, O Congresso Nacional aprovou a Lei Geral das Telecomunicações, de forma a introduzir a competição e privatizar o Sistema TELEBRÁS. A Lei estabeleceu a criação uma agência de regulamentação independente chamada Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL. Em preparação à privatização do Sistema TELEBRÁS, esta foi dividida em 12 (doze ) grupos, utilizando os procedimentos de Cisão, de acordo com a Lei de Sociedades Anônimas. As Novas Companhias Holding, juntas com suas respectivas subsidiárias, compreendem: três Operadoras Regionais de Telefonia Fixa, oito Operadoras Regionais de Telefonia Celular e uma Operadora Nacional de Longa Distância. A TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. é uma das 3 (três) Companhias Holding no Serviço de Telefonia Fixa, tendo sido constituída em 22 de maio de 1998, como parte do processo de Cisão da TELEBRÁS. A Companhia passa a controlar 16 ( dezesseis ) subsidiárias (vide quadro abaixo) que são autorizadas a prover os serviços de telefonia fixa em seus respectivos estados. 1) Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A.- TELERJ; 2) Telecomunicações de Minas Gerais S.A. - TELEMIG; 3) Telecomunicações do Espírito Santo S. A. – TELEST 4) Telecomunicações da Bahia S. A. – TELEBAHIA 5) Telecomunicações de Sergipe S. A. - TELERGIPE; 6) Telecomunicações de Alagoas S. A. - TELASA; 7) Telecomunicações de Pernambuco S. A. - TELPE; 8) Telecomunicações da Paraíba S. A. - TELPA; 9) Telecomunicações do Rio Grande do Norte S.A.-TELERN; 10) Telecomunicações do Ceará S. A. - TELECEARÁ; 11) Telecomunicações do Piauí S. A. - TELEPISA; 12) Telecomunicações do Maranhão S. A. - TELMA; 13) Telecomunicações do Pará S. A. - TELEPARÁ; 14) Telecomunicações do Amapá S. A. - TELEAMAPÁ; 15) Telecomunicações do Amazonas S. A. - TELAMAZON; 16) Telecomunicações de Roraima S. A. – TELAIMA 22/11/2001 15:26:59 33 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Em 29 de julho de 1998, efetivou-se a privatização das novas holdings, tendo as seguintes empresas adquirido 51,76% do capital votante da Tele Norte Leste Participações S.A., observadas suas respectivas participações no Consórcio montado para este fim: Construtora Andrade Gutierrez S.A. (21,20%), Inepar S.A. Indústrias e Construções (20,00%), Macal Investimentos e Participações Ltda. (20,00%), Fiago Participações S.A. (18,70%), Brasil Veículos Companhia de Seguros (10,05%) e Companhia de Seguros Aliança do Brasil (10,05%). Em 08 de abril de 1999, simultaneamente com todas as suas operadoras controladas, foi adotada a marca TELEMAR com objetiva de promover sinergia entre as empresas do grupo. 22/11/2001 15:26:59 34 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 22/11/2001 15:26:59 35 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO . A Tele Norte Leste: Visão Geral Maior holding do setor no Brasil, a Tele Norte Leste é hoje um dos grandes conglomerados da área de telecomunicações do mundo, com investimentos previstos da ordem de R$ 10 bilhões para os próximos cinco anos. A cobertura da Tele Norte Leste abrange uma área de 5,4 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 64% do território nacional. Mais de treze mil localidades, com uma população de 87 milhões de habitantes - 54% da população brasileira - são atendidas pelas empresas controladas pela Tele Norte Leste. Com 24,2 mil empregados, a empresa está presente em 16 estados, em três regiões, atendendo a 7,8 milhões de clientes. A taxa de penetração da Tele Norte Leste é de aproximadamente 9%. São dimensões continentais e números consideráveis, que garantem à Tele Norte Leste uma forte presença no mercado nacional - com evidentes vantagens estratégicas - mas ao mesmo tempo impõem alguns desafios. O principal deles, que foi tenazmente perseguido no ano de 1998, diz respeito à integração, uma etapa indispensável à unificação da estratégia empresarial. As Unidades de Negócios: Resultados Operacionais Para potencializar a integração empresarial, dando impulso à unificação, a Tele Norte Leste foi estruturada, do ponto de vista operacional, em quatro unidades regionais e uma unidade especial para atender clientes corporativos e prestadores de serviços de telecomunicações. Constituídas a partir de afinidades geográficas e de mercado, as unidades são responsáveis pelo desenvolvimento e acompanhamento dos programas e metas de reestruturação e padronização estabelecidas pela holding, estando assim organizadas: Unidade de Negócios Rio A Unidade de Negócios Rio era uma das que apresentavam desafios mais complexos à data da privatização. Prejudicada ao longo de mais de duas décadas pela falta de investimentos, a Unidade se mostrava incapaz de prestar serviços de qualidade, lançar novos produtos e atender satisfatoriamente à crescente demanda por telecomunicações no Estado. Este quadro adverso, que comprometia a imagem da empresa junto a seus clientes, exigiu especial atenção e significativos investimentos. Para recuperar e modernizar a Unidade, foi realizado um investimento recorde de R$ 987 milhões, em 1998. Os resultados começaram a aparecer ainda no segundo semestre. 22/11/2001 15:27:03 36 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO No que diz respeito à expansão da planta, 568 mil novos terminais foram instalados. Entre agosto e dezembro, a média mensal de 75 mil terminais instalados superou o total anual de períodos precedentes - em todo o ano de 1995, por exemplo, haviam sido instalados apenas 48 mil. A taxa de digitalização da rede também aumentou significativamente em 1998, tendo passado de 46%, em janeiro, para 61%, em dezembro. A rede de fibra ótica, por sua vez, quase triplicou, passando de 23 mil quilômetros, em janeiro, para 67 mil quilômetros, ao final do ano. A receita operacional líquida da Unidade Rio alcançou R$ 1,36 bilhões, respondendo por 26% do total, com uma planta em serviço de 2,2 milhões de linhas. Hoje, a taxa de penetração no Rio é de 16 telefones para cada grupo de 100 habitantes. Unidade de Negócios Minas/ Espírito Santo Esta Unidade de Negócios se caracterizava pela diferença entre as duas operadoras. A Telemig sempre foi considerada uma empresa padrão dentro do antigo Sistema Telebrás, enquanto a Telest encontrava-se em estágio menos avançado. A integração das ações das duas operadoras possibilitou a melhoria de todo o Núcleo e seu desenvolvimento uniforme. Graças ao intercâmbio de cultura e de processos, todas as metas físicas estabelecidas pela Anatel para a região foram alcançadas, sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados. Nos cinco meses decorridos após a privatização, a Unidade passou por um forte processo de reestruturação e adequação às exigências de um mercado crescentemente competitivo. Em busca da eficiência, os problemas mais graves - como a grande incidência de erros em conta verificada no Espírito Santo - foram imediatamente identificados e começaram a ser sanados. Os investimentos realizados pela Unidade de Negócios em 1998 foram de R$527 milhões, o que possibilitou um aumento da planta em serviço de 1,9 milhão para 2,3 milhões de terminais. A taxa de digitalização atingiu 73%, o mesmo ocorrendo com a rede de fibra ótica, que teve uma expansão de 28 mil quilômetros. A receita operacional líquida totalizou R$ 1,53 milhão, representando 29% do total da Tele Norte Leste. A exemplo do que ocorreu no restante da empresa, o Núcleo Minas/Espírito Santo promoveu uma ampla renovação no quadro profissional, para adequá-lo à nova filosofia de trabalho, com ganhos em eficiência e produtividade. A taxa de penetração foi ampliada para 12,6%. Unidade de Negócios Nordeste/Leste Esta Unidade de Negócios, que reúne cinco operadoras do Nordeste, conseguiu um crescimento da planta de 16% no exercício de 1998, graças a investimentos de R$ 558 milhões. Somente em Pernambuco, o crescimento foi da ordem de 30%. 22/11/2001 15:27:03 37 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O potencial do mercado é grande, com boas perspectivas a curto prazo. Há 1,7 milhão de terminais em serviço no conjunto das localidades cobertas pelo Núcleo, com uma taxa de seis terminais para cada grupo de 100 habitantes. A taxa média de digitalização da planta, em torno de 79%, é alta, superior inclusive à meta de 75% estabelecida pela Anatel para o final de 1999. A rede de fibra ótica na região atingiu 87 mil quilômetros de extensão. Além dos investimentos, a Unidade de Negócios passou por um amplo programa de reestruturação, o que permitiu a redução de custos e o conseqüente aumento da produtividade. Neste sentido, a Telebahia tem servido de modelo, pois há muito já vinha sendo preparada para a privatização, graças à adoção de um programa de qualidade total, que aumentou sua eficiência. A experiência da Telebahia foi repassada às outras operadoras, sobretudo à Telasa e à Telpe, empresas críticas do grupo. Nessas duas operadoras, foi feito um esforço especial para a renegociação de contratos e redistribuição dos fornecedores, com o objetivo de redução de custos. Unidade de Negócios Norte/Nordeste As grandes distâncias e as dificuldades de infra-estrutura da região são os maiores dasafios enfrentados pelas oito operadoras desta Unidade de Negócios, que tem um significativo mercado potencial. Em dezembro de 1998, a planta Norte/Nordeste tinha 1,6 milhão de terminais em serviço. Na busca da eficiência, esta Unidade de Negócios passou por ampla reestruturação funcional em 1998, incluindo a reorganização de seu quadro de funcionários. Neste processo, de três a quatro níveis hierárquicos foram eliminados, com o objetivo de aproximar as diretorias e gerências das áreas de atuação, facilitando a identificação dos problemas e agilizando sua solução. Em 1998, os investimentos totalizaram R$ 383 milhões, o que permitiu uma expansão da planta em serviço de 1,5 para 1,6 milhão, com uma taxa de 5,8 terminais por grupo de 100 habitantes. A taxa média de digitalização da rede Norte/Nordeste é da ordem de 78%, acima, portanto, da meta de 75% estabelecida pela Anatel para dezembro de 1999. A rede de fibra ótica da região tem 102 mil quilômetros de extensão. Um conquista importante da Unidade Norte/Leste em 1998 foi a obtenção, pela Teleceará, do Certificado ISO 9002 na área de atendimento aos clientes. Unidade de Negócios de Clientes Provedores e Corporativos Para atender a seus grandes clientes e parceiros da forma mais adequada, assegurando um tratamento dedicado e o desenvolvimento de soluções específicas para as suas necessidades, a 22/11/2001 15:27:03 38 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Tele Norte Leste constituiu, ao final de 1998, a Unidade de Negócios de Clientes Provedores e Corporativos. Com o objetivo de assegurar um único ponto de responsabilidade para o atendimento aos clientes em toda a extensa área de atuação da Tele Norte Leste, a Unidade de Negócios está ampliando seus escritórios comerciais e desenvolvendo parcerias com outros prestadores de serviços e com fornecedores de sistemas e equipamentos de telecomunicações, buscando uma maior abrangência comercial. Com uma alta capacidade e qualidade de infra-estrutura , garantida por uma rede ótica associada à transmissão digital, cobrindo todas as capitais e principais cidades do eixo Rio – Manaus, associada à sua grande capilaridade, a Tele Norte Leste pretende oferecer as soluções mais adequadas e abrangentes exigidas pelos clientes. 22/11/2001 15:27:03 39 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 22/11/2001 15:27:03 40 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 22/11/2001 15:27:03 41 Pág: 1 - CÓDIGO CVM 1- ITEM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - CNPJ 3 - % RECEITA LÍQUIDA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A inter-conexão é obrigatória entre todas as redes de telecomunicação quando solicitada por qualquer uma das partes. As tarifas de inter-conexão estão sujeitas a preços máximos estabelecidos pela Anatel. Taxas abaixo dos preços máximos podem ser negociadas entre as partes. Se a Empresa oferecer uma tarifa de inter-conexão abaixo do preço máximo, será obrigatório oferecer este mesmo preço a qualquer outra parte que o requisitar, para agir de forma não discriminatória. A Anatel tem afirmado que não espera conceder inter-conexão pelas partes o direito de realocar os equipamentos deles no presente momento. Realocação significa que a parte que solicitar a interconexão pode colocar seus equipamentos de sua central telefônica dentro ou perto do ponto de inter-conexão do operador da rede da parte solicitada. A relação é normalmente uma matéria de negociação entre as partes. A Anatel normalmente não obriga a divisão de serviços e elementos de rede pelos provedores de tais elementos e serviços, entretanto a Anatel afirma que planeja revisar o assunto e pode introduzir a divisão no futuro. Num regime de divisão, é solicitado a todos operadores de rede fornecer lista detalhada de todos elementos e serviços de rede os quais possam ser adquiridos pela parte que requer a inter-conexão, a qual terá o direito de selecionar e adquirir um subgrupo dos elementos e serviços de rede disponíveis. A Empresa é responsável pela emissão de contas de todas chamadas de linha fixa feitas pelo seus assinantes. A Empresa recebe taxa de remuneração de uso de rede quando chamadas provenientes das operadoras de celular e operadoras de linhas fixa são terminadas na sua rede e, inversamente, paga pelo uso de rede quando chamadas são originadas em sua rede e terminadas na rede de outra operadora. Após terminada a coleta, dentro de determinado período, a Empresa, as Operadoras Celulares e as Operadoras de linha fixa fazem um encontro de contas e pagam um montante líquido à parte devida. Para as ligações de longa distância nacionais e internacionais, a Empresa cobra da Embratel uma taxa pelo uso de sua rede local, e repassa à Embratel a quantia restante, recebida de seus assinantes por tais chamadas. A Empresa envia a cada assinante uma conta mensal cobrindo todos serviços providos durante um período anterior. Os assinantes são agrupados em ciclos de cobrança baseados na data da emissão da conta. A conta telefônica discrimina chamadas de longa distância, chamadas feitas para a rede celular, serviços 0800 e 0900 e outros serviços tais quais chamadas de espera, correio eletrônico e chamadas a cobrar. O pagamento são efetuados sob acordo com vários bancos, podendo ser debitado na conta do assinante ou pago diretamente no banco. Cada assinante escolhe a forma como quer pagar sua conta. A Empresa pode bloquear a linha de qualquer assinante que estiver inadimplente por mais de 30 dias. É cobrado juros de 1% ao mês mais multa única de 2% sobre a quantia devida. Em 31 de dezembro de 1997, 15% a 20% % de todos recebimentos estavam atrasados por mais de 30 dias e 5% a 10% estavam com atraso de mais de 90 dias. Sob a legislação anterior o 22/11/2001 15:27:14 43 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO Sistema Telebrás não tinha permissão para desligar um assinante enquanto a conta não estivesse atrasada por mais de 90 dias. Após a cisão do Sistema Telebrás, a Empresa pode desligar a linha mais cedo. A política de desligamento das linhas dependerá de fatores como nível de demanda e nível de competição. A Empresa pode tomar medidas futuras se tiver um alto nível de pagamentos atrasados e de inadimplentes. 22/11/2001 15:27:14 44 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 22/11/2001 15:27:14 45 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 22/11/2001 15:27:14 46 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Muito mais do que uma empresa de telecomunicações, a Tele Norte Leste é uma empresa de prestação de serviços, que desenvolve e emprega tecnologia de ponta em seu setor. São as soluções em serviços telefônicos e de comunicação de dados, proporcionadas pela sua capilaridade e abrangência, disponibilidade e confiabilidade - garantidas por sistemas de gerência de rede - atendimento diferenciado e preços competitivos. Conhecer os negócios de seus clientes e parceiros, e oferecer soluções que agreguem valor ao seu negócio, é o objetivo da Tele Norte Leste. Serviço Telefônico Fixo Comutado A Tele Norte Leste presta o serviço telefônico fixo comutado, com ofertas de abrangência local e de longa distância. A simplicidade de uso, capilaridade e interconexão com as redes de suporte de outros serviços fixos e móveis, nacionais e internacionais, fazem do serviço telefônico fixo comutado o mais difundido e utilizado entre todos os serviços de telecomunicações. Aos serviços básicos de telefonia se agregam os associados a terminais de centrais digitais, tais como Caixa Eletrônica de Mensagem, Fax Virtual, Chamada em Espera e Transferência Temporária, para formarem um amplo portfólio de soluções. Tronco Digital (Digitronco) Para clientes que necessitam de um grande número de acessos, em um mesmo endereço, a Tele Norte Leste oferece o Digitronco. O Tronco digital que permite o estabelecimento de até 30 ligações telefônicas simultâneas, por intermédio de um único enlace físico de 2 Mbps, agilizando e otimizando sua infra-estrutura de telefonia. Discagem Direta ao Ramal - DDR As empresas que já possuem PABX podem dispor das facilidades do serviço Discagem Direta ao Ramal, pelos qual as chamadas externas são direcionadas diretamente para o ramal interno, sem a intervenção da telefonista. Possibilitando menor tempo de retenção de troncos por chamada atendida, o DDR propicia melhor grau de serviço, reduzindo perdas de chamadas e a necessidade de expansão de troncos. O DDR associado ao Digitronco permite às empresas usufruírem das vantagens e benefícios acumulados dos dois serviços. PABX Virtual 22/11/2001 15:27:19 47 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO A Tele Norte Leste coloca à disposição das empresas um serviço que atende às necessidades de sistemas e equipamentos de telecomunicações. Com o Serviço PABX Virtual, as empresas passam a contar com todas as facilidades de um sistema convencional, sem ter necessidade de investimento em aquisições e instalações de equipamentos ou despesas de operação e manutenção. A empresa passa a dispor de uma central telefônica digital de grande porte, especialmente configurada para atender às suas necessidades. Mais: todas as chamadas internas, mesmo entre instalações separadas, são completadas com grande simplicidade, como se todos os ramais estivessem instalados em um mesmo endereço. Transporte de Dados sobre Redes Digitais (Frame Relay) Para interligação de redes locais, aplicações multimídia (como videoconferência), integração de voz e dados ou outras aplicações em dados que necessitam de conectividade, a Tele Norte Leste oferece o “Frame Relay”, serviço de transporte de dados, com velocidades de até 2 Mbps, sobre redes digitais. Com alta conectividade e garantia de transmissão na velocidade contratada (ou maior), o serviço permite alocação dinâmica de banda e roteamento automático em caso de falhas, entre outras facilidades, permitindo a associação de alto desempenho dos serviços dedicados com a flexibilidade dos serviços comutados. Serviço de Linhas Dedicadas Digitais - SLDD O serviço possibilita a comunicação de dados, voz e imagem ponto a ponto ou ponto multi-ponto, de forma transparente a códigos ou protocolos, utilizando meio de transmissão digital, com gerência e supervisão permanentes. É o ideal para empresas que necessitam transmitir grandes volumes de dados em alta velocidade e, freqüentemente, em tempo real. O Serviço de Linhas Dedicadas Digitais permite, ainda, a integração de voz, dados e imagem, e a interligação de PABX digitais, de Centros de Processamento de Dados e de estações de trabalho. Com o SLDD da Tele Norte Leste, a empresa tem a opção de velocidades distintas para várias aplicações com disponibilidade 24 horas por dia, a um preço fixo mensal, independente do volume de tráfego. 22/11/2001 15:27:19 48 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Dados por Comutação de Pacotes O serviço de comunicação de dados por comutação de pacotes permite acesso discado ou dedicado, roteamento automático e correção de erros na transmissão, possibilitando a troca de informações entre computadores em qualquer parte do mundo. Entre as principais aplicações do serviço incluem-se “home banking”, transferência eletrônica de fundos, reservas de passagens e consultas a bancos de dados. Neste serviço, o cliente paga pelo volume de dados transmitidos e pelo tempo de conexão e tem ainda como vantagem, segurança e rapidez na transmissão de informações. Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) A Tele Norte Leste é pioneira na utilização de avançados recursos de transmissão simultânea de dados, voz e vídeo. Operando com grandes volumes de informações em tempo real, o serviço possibilita uma multiplicidade de aplicações, que incluem videoconferência, transferência de dados ponto a ponto, acesso rápido à Internet, interconexão de redes locais, suporte discado de linha de dados, “home office” e telefonia. Funcionando em meio totalmente digital, a RDSI da Tele Norte Leste, sempre com canal específico para sinalização e controle, é uma garantia de comunicações com conexões mais rápidas, seguras e econômicas. A RDSI da Tele Norte Leste é versátil, com uma única linha suportando até oito terminais -- telefones, fax e PCs, podendo ser utilizados dois terminais simultâneamente. Comunicação Via Satélite - VSAT A comunicação via satélite pode, muitas vezes, ser a resposta mais adequada a inúmeras necessidades de comunicação da empresa: difusão de dados, Intranet, acesso à Internet em alta velocidade, interconexão de pontos de vendas, caixas eletrônicos e bancos 24 horas, serviços de reservas, “business television”, tele-educação e tele-medicina, loterias “on-line”, entre outras. O VSAT da Tele Norte Leste abrange um conjunto de serviços que permitem comunicação de um ponto central a um determinado número de localidades geograficamente dispersas. O cliente tem uma série de benefícios com o serviço: garantia de gerenciamento efetivo da rede, custo reduzido, flexibilidade e confiabilidade, além da facilidade para o desenvolvimento de serviços de valor agregado. Internet 22/11/2001 15:27:19 49 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Sobre uma rede com protocolo internet (IP), a Tele Norte Leste oferece acesso em alta velocidade a corporações, provedores internet e centros empresariais. Especialmente aos provedores de acesso e conteúdo, coloca à disposição uma infra-estrutura completa de telecomunicações. Os serviços IP Internet da Tele Norte Leste também permitem a formação de redes privativas virtuais e a prestação de serviços de valor agregado como comércio eletrônico, terminais públicos de acesso à Internet e “web hosting”, além de possibilitar o acesso ao “call center” do cliente. 0800 – Rede Inteligente O 0800 é um dos serviços prestados pela Tele Norte Leste através da Rede Inteligente Integrada, para atendimento a clientes empresariais regionais ou nacionais, garantindo suporte às suas aplicações de Televendas, Serviço de Atendimento a Clientes (SAC) e “Home Banking”, entre outras. A Rede Inteligente Integrada permite que a Tele Norte Leste, através de parcerias com outras concessionárias, ofereça soluções de abrangência nacional ao mercado, contando com grande capilaridade de pontos de acesso aos serviços, sistema de gerência de serviços prestados e pontos de controle de serviços instalados nas principais cidades do país. Infovia Tele Norte Leste Até outubro de 1999, as capitais e principais cidades do eixo Rio de Janeiro (RJ)–Belém (PA) deverão estar interligadas pela infovia da Tele Norte Leste. Com isso, nossos clientes vão dispor de uma rede de mais de 9 mil quilômetros de fibras óticas. Uma moderna infra-estrutura que proporciona mais rapidez, capacidade, qualidade, disponibilidade e segurança nas comunicações, além de um leque de novos serviços. Confiabilidade: baseado em anéis óticos regenerativos, a infovia Tele Norte Leste possibilitará a prestação de servços com redundância, minimizando o risco de falhas. Qualidade: equipamentos de transmissão com tecnologia digital (SDH) garantem a qualidade dos serviços de telecomunicações, gerenciados de ponta a ponta. Capacidade: o uso de multiplexadores óticos possibilita uma capacidade de tráfego inicial de 2,5 Gbps. Variedade de serviços: implantada a infovia, nossos clientes corporativos vão contar com qualidade e segurança, através do controle centralizado de rede com gerenciamento integrado, e de acessos de banda larga, com capacidade de comunicação de até 155 Mbps. Os clientes poderão contar com a ampliação da oferta dos serviços de dados e integrados prestados em redes da Tele Norte Leste. 22/11/2001 15:27:19 50 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Até o final de 1999, as redes do extremo norte amazônico deverão estar interligadas, via satélite, à infovia da Tele Norte Leste. 22/11/2001 15:27:19 51 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 22/11/2001 15:27:19 52 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO O Ministério das Comunicações, em cumprimento às diretrizes do Governo Federal, promoveu nos últimos anos um programa de ampla reestruturação do Setor de Telecomunicações no país, que tem como aspectos básicos a introdução da competição em todos os serviços de telecomunicações e a total privatização do Sistema TELEBRÁS. De modo a criar bases legais para levar a efeito essa reestruturação, o Governo promoveu mudanças na Constituição, criou a nova Lei Geral das Telecomunicações, a Lei 9.472, de 16/07/97, e introduziu a figura de um órgão regulador - a Agência Nacional das Telecomunicações (ANATEL). O Presidente da República assinou em 14/04/98 o Decreto 2.546 aprovando o "Modelo de Reestruturação e Desestatização das Companhias Federais de Telecomunicações", que basicamente compreende a reestruturação societária do Sistema TELEBRÁS, mediante a sua cisão parcial, de modo que foram constituídas doze novas Companhias, que a sucederam como controladoras das Companhias operadoras, dentre as quais a Tele Norte Leste Participações S.A. com a seguinte constituição: a) Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A. - TELERJ; b) Telecomunicações de Minas Gerais S.A. – TELEMIG; c)Telecomunicações do Espírito Santo S.A. – TELEST; d)Telecomunicações da Bahia S.A. – TELEBAHIA; e) Telecomunicações de Sergipe S.A. – TELERGIPE; f) Telecomunicações de Alagoas S.A. - TELASA; g) Telecomunicações de Pernambuco S. A. - TELPE; h) Telecomunicações da Paraíba S. A. - TELPA; i) Telecomunicações do Rio Grande do Norte S. A. - TELERN; j) Telecomunicações do Ceará S. A. - TELECEARÁ; l) Telecomunicações do Piauí S. A. - TELEPISA; m) Telecomunicações do Maranhão S. A. - TELMA; n) Telecomunicações do Pará S. A. - TELEPARÁ; o) Telecomunicações do Amapá S. A. - TELEAMAPÁ; p) Telecomunicações do Amazonas S. A. - TELAMAZON; e q) Telecomunicações de Roraima S. A. - TELAIMA; Competição Desde de 1995, o Brasil vem adotando mudanças na regulamentação visando incentivar a competição na prestação dos serviços de telecomunicações. Em 1998, a Anatel adotou medidas específicas para a introdução da competição nos serviços de telecomunicações de telefonia fixa. A Anatel concedeu autorizações para um novo provedor de serviço de longa distância e para um novo provedor regional em cada uma das 3 regiões do Brasil, inclusive na Região Norte Leste. Estas autorizações não tiveram, 22/11/2001 15:27:24 53 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO necessariamente, o mesmo teor das exigências do Regulamento de Telecomunicações que são aplicáveis pela Lei Geral de Telecomunicações e Regulamentos para os diversos concessionários. A partir de 31 de dezembro de 2001, a Anatel pode converter estas autorizações iniciais em concessões e pode emitir um número ilimitado de concessões adicionais para provedores interurbanos e regionais. A Companhia é atualmente o principal provedor exclusivo de serviço local na Região, mas a nova operadora autorizada pela Anatel em abril/99 (Cambrá, um consórcio liderado pela Bell Canada) competirá com a Companhia no atendimento do serviço local. A Companhia também é atualmente o provedor exclusivo de serviço intra-estadual em sua região na Região, porém a partir de julho/99, a Embratel e a Bonari (Consórcio liderado pela Sprint), além da Cambrá, irão competir com a Companhia na prestação desse serviço. A Embratel era o provedor do serviço interurbano do Sistema Telebrás, e deverá ser mais um forte competidor no intra-estadual, com uma ampla rede de transmissão e uma larga experiência. A Companhia espera que a Embratel entre no negócio intra-estadual regional, num saudável ambiente de competição, embora não possa prever o âmbito de suas atividades, nem o efeito de sua participação no Mercado. Além disso, a Companhia iniciará a prestação do serviço interestadual intra-regional, em competição com os mesmos participantes do intra-estadual, a partir de julho/99. Este mercado tem sido monopólio da Embratel. A partir de 31 de dezembro de 2001, a Companhia pode enfrentar um número ilimitado de competidores no serviço local e interurbano regional, e poderá, ela própria, buscar uma concessão para prover os serviços inter-regional e internacional. A clara identificação dos novos concorrentes, a ampliação do âmbito de competição e qualquer efeito adverso nos resultados da Companhia ou na sua participação no mercado, dependerão de uma variedade de fatores que não podem ser avaliados neste momento com precisão e que estão além do controle da Companhia. Entre tais fatores estão as estratégias empresariais, os competidores potenciais: o mercado existente no momento, a evolução do regime de competição, os regulamentos aplicáveis aos novos concorrentes e à Companhia e os esforços da Companhia na preparação para o processo de competição. Um ou mais novos competidores podem ter recursos técnicos ou financeiros maiores que os da Companhia. Não existe nenhuma garantia que a entrada de novos competidores não trará um efeito adverso no negócio da Companhia, na sua condição financeira e no resultado de suas operações ou projeções. Os serviços de telefonia fixa da Companhia também estão sujeitos à competição dos serviços de telefonia celular. Há atualmente 16 operadores do serviço de telefonia fixa na Região. 22/11/2001 15:27:24 54 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO A Companhia está sujeita a regulamentos abrangentes que limitam a fixação de tarifas para seus vários serviços, e isso pode limitar sua capacidade de absorver atividades consideradas não competitivas. Tais regulamentos podem restringir a capacidade da Companhia em enfrentar a competição. 22/11/2001 15:27:24 55 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 22/11/2001 15:27:24 56 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS Em 02/06/98, foram assinados os contratos de Concessão para Exploração do Serviço Telefônico Fixo Comutado nas modalidades Local e Longa Distância Intra-regional, tendo como área geográfica de prestação dos serviços, os setores da Regiâo I abaixo discriminados: SETOR 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 SETORES CONSTITUINTES DA REGIÃO I Área Geográfica Correspondente Ao(s) Territórios do Estado do Rio de Janeiro do Estado de Minas Gerais, excetuando os dos Municípios integrantes do Setor 3 dos Municípios de Araporã, Araújo, Campina Verde, Campo Florido, Campos Altos, Canápolis, Capinópolis, Carmo do Paraíba, Carneirinhos, Comendador Gomes, Conceição das Alagoas, Córrego Dantas, Cruzeiro da Fortaleza, Delta, Frutal, Gurinhatã, Ibirací, Igaratinga, Iguatama, Indianápolis, Ipia çú, Itapagipe, Ituiutaba, Iturama, Lagamar, Lagoa Formosa, Lagoa Grande, Limeira D’Oeste, Luzz, Maravilhas, Moema, Monte Alegre de Minas, Monte Santo de Minas, Nova Ponte, Nova Serrana, Papagaios, Pará de Minas, Patos de Minas, Pedrinópolis, Pequi, Perdigão, Pirajuba, Pitangui, Planura, Prata, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Juliana, Santa Vitória, São Francisco de Sales, São José de Varginha, Tupaciguara, Uberaba, Uberlandia, União de Minas e Vazante do Estado de Minas Gerais. do Estado do Espírito Santo do Estado da Bahia do Estado do Sergipe do Estado de Alagoas do Estado de Pernambuco do Estado da Paraíba do Estado do Rio Grande do Norte do Estado do Ceará do Estado do Piauí do Estado do Maranhão do Estado do Pará do Estado do Amapá do Estado do Amazonas do Estado de Roraima O poder concedente é a União Federal. Conforme previsto no artigo 207 parágrafo 1º da Lei Geral de Telecomunicações (Lei n.º 9472/97 de 16/07/97), a concessão é feita a título gratuito, até o dia 31 de dezembro de 2005, com direito à prorrogação única por 20 (vinte) anos, a título oneroso. 22/11/2001 15:27:30 57 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS TITULAR : CGC: 04.559.084/0001-29 - TELEAMAZON INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:06 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 818722568 38/10 PED.EXIG. TELAMAZON _ 819687960 38/10 PED.COM. AMAZONDATA _ 819687979 40/34 PED.COM. AMAZONDATA TITULAR : CGC: 06.274.633/0001-29 - TELMA INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:08 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 814747418 38/10 ARQUIVADO _ 817418075 38/10 REGISTRO TITULAR : CGC: 06.847.875/0001-00 - TELEPISA INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:10 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 813783003 38/10 REGISTRO TELEPISA _ 813783011 37/40-44 REGISTRO TELEPISA _ 813783887 37/40-44 REGISTRO _ 813783895 38/10 ARQUIVADO _ 813783879 37/40-44 REGISTRO TELECOMUNICAÇÕES DO PIAUI S/A _ 813783909 38/10 ARQUIVADO TELECOMUNICAÇÕES DO PIAUI S/A _ 813783917 37/40-44 REGISTRO TELEPISA _ 813783925 38/10 REGISTRO TELEPISA TITULAR : CGC: 07.072.812/0001-91 - TELECEARÁ 22/11/2001 15:27:30 58 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:12 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 818560592 38/10 DEPOSITADO TELEPAG _ 006371469 38/10 REGISTRO TELECEARA _ 006419763 38/10 REGISTRO _ 818560584 36/60-70 PED.COM. TELEPAG _ 818560606 36/60-70 PED.COM. TELEPAGUE _ 818560614 38/10 REGISTRO TELEPAGUE _ 818666099 38/10 REGISTRO FONE-CARD _ 818666102 36/10-60-70 PED.COM. FONE-CARD _ 818666110 38/10 REGISTRO CARD-CHEK _ 818666129 36/10-60-70 PED.COM. CARD-CHEK TITULAR : CGC: 08.408.254/0001-55 - TELERN INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:14 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 810852624 38/10 EXTINTO _ 816874867 38/10 VIAVEL TELERN TITULAR : CGC: 12.286.423/0001-07 - TELASA INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:18 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 813938058 38/10 ARQUIVADO TELASA _ 813938066 38/10 ARQUIVADO _ 818655488 38/10 PED.EXIG. TELASA TITULAR : CGC: 13.079.322/0001-10 - TELERGIPE 22/11/2001 15:27:30 59 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:19 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 810989921 38/10 EXTINTO TELERGIPE _ 810991322 38/10 EXTINTO TELERGIPE _ 818300612 38/10 REGISTRO TELERGIPE TITULAR : CGC: 15.137.276/0001-93 - TELEBAHIA INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:21 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 811598551 38/10 REGISTRO FONE PAG VÍDEO _ 006327656 38/10 REGISTRO TELEBAHIA _ 006327664 38/10 REGISTRO TELEBAHIA _ 800293398 40/20 REGISTRO BOLSA DE TELEFONES DA BAHIA _ 810009064 09/25-35 REGISTRO TELEBOUTIQUE _ 810054485 40/15 REGISTRO FONEBANCO _ 812592174 38/10 REGISTRO TELESORTE _ 810528649 09/35 REGISTRO _ 811672891 38/10 REGISTRO CENTRAL TELEFÔNICA COMUNITÁRIA- TBH 30 _ 811672905 38/10 REGISTRO CLUBE 500 _ 810996790 37/45 REGISTRO TELEBAHIA _ 810996804 37/45 REGISTRO _ 811092097 38/10 REGISTRO FONE PAG _ 811119327 38/10 REGISTRO TCT _ 811134806 38/10 REGISTRO DISQUE TEM _ 811134792 38/10 REGISTRO DISQUE TENHA _ 811451780 38/10 REGISTRO MINI DG _ 812051343 38/10 REGISTRO DLC _ 812166493 38/10 REGISTRO ANTIBURLA TP-TBH _ 812166507 38/10 REGISTRO CTAS-D TBH-50 _ 813585082 11/10 REGISTRO ALÔ _ 815326114 38/10 REGISTRO FONE PRAIA _ 815326122 38/10 REGISTRO REUNITEL 22/11/2001 15:27:30 60 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 815326130 AGENCIA _ 815326289 _ 815326149 _ 815326157 _ 815957149 _ 817939288 _ 818129662 _ 816839719 _ 816945411 _ 816945381 _ 816945390 _ 816945403 _ 816945420 _ 816945438 _ 817030743 _ 817030751 _ 817030760 _ 817030778 _ 817030786 _ 817246401 _ 817246410 _ 817563938 ATA _ 817563946 _ 817563954 _ 817563962 _ 817658084 _ 817658092 _ 817658181 _ 817658190 _ 817926399 _ 818108878 _ 818129646 _ 818129654 _ 818308320 _ 818308338 _ 818308346 _ 818308354 _ 818975440 _ 819667161 _ 819667170 38/10 REGISTRO 38/10 38/10 38/10 16/20 11/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 REGISTRO DISQUEHOTEL REGISTRO TPC-TELEFONE PÚBLICO O COMUNITÁRIO REGISTRO TPA-TELEFONE PUBLICO AGENCIADO REGISTRO ALÔ GUIA DE COMPRAS SERVIÇOS REGISTRO SEND NEWS REGISTRO INFOWAY REGISTRO TELEBAHIA - UMA FORTE LIGAÇÃO COM VOCE ARQUIVADO TOC ARQUIVADO LIG ARQUIVADO VIP FAX REGISTRO POP FAX REGISTRO POP FONE REGISTRO VIP FONE ARQUIVADO DATA NET REGISTRO DATA MAIL REGISTRO DATA TXT REGISTRO DATA BOX REGISTRO DATA X REGISTRO DISK TURISMO REGISTRO DISQUE TURISMO REGISTRO ATENDIMENTO TELEFÔNICO AUTOMATICO- 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 REGISTRO ESCRITÓRIO VIRTUAL TELEBAHIA REGISTRO CORREIO DE VOZ REGISTRO TELEFONE VIRTUAL TELEBAHIA REGISTRO BAHIADATA PLUS REGISTRO BAHIA PAC REGISTRO BAHIA COMDATA - 64K REGISTRO BAHIADATA - E REGISTRO TELEMAX ARQUIVADO DATAVOZ REGISTRO SUPERNET REGISTRO INFOREDE REGISTRO TELEFONE PUBLICO CACAU REGISTRO TELEFONE PUBLICO CHAPEU DE VAQUEIRO REGISTRO TELEFONE PUBLICO BERIMBAU REGISTRO TELEFONE PUBLICO COCO PED.COM. BAHIA MAIL PED.COM. CELPLUS PED.COM. TELEFONE VIRTUAL PLUS 22/11/2001 15:27:30 61 TPCA-TELEFONE PBLICO COMUNITÁRIO Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 819667188 _ 819667196 _ 819839485 _ 819839493 _ 819839507 _ 819958000 _ 820264164 _ 820264172 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 PED.COM. BAHIACEL PED.COM. LESTCELL PED.COM. TELEFONE PÚBLICO CHAPÉU DE ROMEIRO PED.COM. BAHIA WEB PED.COM. BAHIAMÍDIA PED.COM. TELEBAHIASAT DEPOSITADO BAHIAFRAME DEPOSITADO BAHIAFRELAY TITULAR : CGC: 17.184.201/0001-99 - TELEMIG INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:24 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 006394299 38/99 EXTINTO _ 006475639 38/10 REGISTRO TELEMIG _ 006927297 36/70 REGISTRO TELEMIG _ 006947433 36/70 REGISTRO _ 007022280 37/45 REGISTRO TELEMIG _ 007023065 38/10 REGISTRO TELEMIG _ 007023073 37/45 REGISTRO TELEMIG _ 007023081 40/15 REGISTRO TELEMIG _ 007023090 37/45 REGISTRO _ 740226088 38/10 EXTINTO TELEMIG _ 811826813 09/35 ARQUIVADO CLIC _ 812205308 38/10 REGISTRO TRANSTEXTO _ 812205316 38/10 REGISTRO MINASDATA _ 813454646 09/35 ARQUIVADO REDE FALE FACIL _ 813454654 09/35 ARQUIVADO FALE-FACIL _ 813701627 40/15 REGISTRO TELEMIG _ 813701635 38/10 REGISTRO TELEMIG _ 813701643 37/05-45 REGISTRO TELEMIG _ 813701651 37/05-45 REGISTRO _ 813701660 38/10 REGISTRO _ 813701678 40/15 ARQUIVADO _ 815487711 38/10 REGISTRO _ 815263341 40/32 ARQUIVADO ADMINISTRAÇÃO DE DESEMPENHO _ 815270992 38/10 ARQUIVADO FREEDATA _ 815271000 38/10 ARQUIVADO FLEXIDATA _ 815271018 38/10 ARQUIVADO PLUSDATA 22/11/2001 15:27:30 62 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 815271026 38/10 _ 815271034 38/10 _ 815271042 38/10 _ 815271050 38/10 _ 815271069 38/10 _ 815271077 38/10 _ 815271085 38/10 _ 815321996 40/32 _ 815487690 37/45 _ 815487703 38/10 _ 815488696 38/10 _ 815675836 38/10 _ 815675844 38/10 _ 816940711 38/10 _ 816940720 38/10 _ 817326260 38/10 _ 817769048 38/10 _ 817769056 38/10 _ 820020532 38/10 ARQUIVADO VOZDATA REGISTRO DATAPLUS ARQUIVADO BRASILDATA REGISTRO MULTIDATA ARQUIVADO DATAFONE PLUS ARQUIVADO DATAFONE ARQUIVADO DATAFONE VD ARQUIVADO PESQUISAS DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABAL ARQUIVADO TDA TELEFONE PARA DEFICIENTE AUDITIVO REGISTRO TDA TELEFONE PARA DEFICIENTE AUDITIVO REGISTRO TDA TELEFONE PARA DEFICIENTE AUDITIVO ARQUIVADO VIDEO CONSULTA ARQUIVADO VIDEO CONSULTA REGISTRO MINASDATA-PLUS REGISTRO MINASPAC REGISTRO MINASMAIL-400 REGISTRO MINASEDI REGISTRO MINAS BANKING PED.COM. FLEX TITULAR : CGC: 28.140.226/0001-0729 - TELEST INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * PAG: 1 10/02/1998 15:27 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 814610790 38/10 REGISTRO MULTIFONE _ 006555470 38/10 REGISTRO _ 800375874 38/10 REGISTRO MULTICONVERSA _ 814610803 38/10 ARQUIVADO VIP FONE _ 816741212 38/10 REGISTRO DATAPAC _ 740044044 38/10 REGISTRO TELEST _ 750144670 38/10 REGISTRO TELEST _ 811708942 09/25-30 REGISTRO TELEST _ 813772257 38/10 REGISTRO ESPIRITO SANTO TOTAL _ 813772265 38/10 PED.NOTIF. MERCADO CAPIXABA _ 812743130 38/10 ARQUIVADO TELERURAL _ 812743148 38/10 REGISTRO TELECONDOMINIO _ 812743156 38/10 REGISTRO TELECOMUNITÁRIO 22/11/2001 15:27:30 63 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 813808065 38/10 _ 814370535 38/10 _ 814370543 38/10 _ 814464963 38/10 _ 814464971 38/10 _ 814464980 38/10 _ 814792685 _ 814792693 _ 815076711 _ 815076720 _ 815076738 _ 814798004 _ 815165641 _ 815185790 _ 815343272 _ 815485719 _ 816376280 _ 819827657 _ 816171807 _ 816394024 _ 816394040 _ 816394059 _ 816394067 _ 816394032 _ 816603073 _ 816603936 _ 816603944 _ 816741174 _ 816741182 _ 816741190 _ 816741204 _ 816757160 _ 816757178 _ 816757186 _ 816757208 _ 816825106 _ 816934029 _ 816934037 _ 816934045 _ 816934053 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 22/11/2001 15:27:30 64 REGISTRO PONTO A PONTO REGISTRO RURAL SAT REGISTRO FONERURAL ARQUIVADO TELERURAL ARQUIVADO TELERURAL FERRAMENTA QUE AJUDA VENDER ME ARQUIVADO TELERURAL FERRAMENTA QUE VAI AUMENTAR A REGISTRO RENT-FONE ARQUIVADO VIDEO RURAL REGISTRO FONE DISTANTE REGISTRO SUPERFONE ARQUIVADO DISQUE GRATIS 800 INVIAVEL TELERURAL ARQUIVADO FOLLOW ME INVIAVEL RE NT-FONE REGISTRO VAI VEM ARQUIVADO FONE GRATIS 800 ARQUIVADO AGENDA DO LAR PED.COM. TER TELEST EM REVISTA REGISTRO SERVIÇOS INTELIGENTES - SI 2000 REGISTRO AGENDA DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS REGISTRO PAGINAS AZUIS ARQUIVADO HOME REGISTRO AGENDA DA SAUDE REGISTRO AGENDA DA BELEZA ARQUIVADO PJ DADOS ARQUIVADO SUPER 800 REGISTRO TRANSDADOS REV. ADM. BIP-FONE ARQUIVADO FONE MÓVEL 2000 REGISTRO SUPERPAC ARQUIVADO TELEPAC REGISTRO TELEST DADOS ARQUIVADO DLC DISCAGEM LOCAL A COBRAR REGISTRO CENTREX 2000 REGISTRO AGENDA DE NEGÓCIOS REGISTRO FALE DAQUI ARQUIVADO FAX MAIL 2000 ARQUIVADO FONE VIRTUAL 2000 REGISTRO UNIFONE ARQUIVADO REDE PÚBLICA FONE FAX Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 816934070 38/10 _ 816934088 38/10 _ 817000488 38/10 _ 817091203 38/10 _ 817154817 _ 817154825 _ 817165568 _ 817165576 _ 817224629 _ 817224637 _ 817224645 _ 817312994 _ 817322124 _ 817782478 _ 817540881 _ 817650806 _ 817655301 _ 817655310 _ 817671943 _ 817671951 _ 817671960 _ 817671978 _ 817671986 _ 817904280 _ 817925678 _ 817925686 _ 817925694 _ 817925708 _ 818343214 _ 818529920 _ 818529938 _ 818552409 _ 818552417 _ 818731427 _ 818768436 _ 818768444 _ 818768452 _ 820202037 _ 820202045 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 09/35 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 ARQUIVADO FAX VIRTUAL 2000 REGISTRO FONE DE SERVIÇOS 300 REGISTRO PODER JUDICIÁRIO DADOS ARQUIVADO TELEST 2000 LIGANDO O PRESENTE AO FUTURO REGISTRO DATA-CEL REV. ADM. X PAC REGISTRO FONECEL REGISTRO RURAL-CEL ARQUIVADO SUPER CELL ARQUIVADO REDE CELL ARQUIVADO NET CELL REGISTRO RENT CELL ARQUIVADO DIGI CELL REV. ADM. CELL CLUBE REGISTRO PLANO CELL REGISTRO REDE TEL REGISTRO UNI CELL REV. ADM. CELL FIX REGISTRO TURI CELL ARQUIVADO PROMO CELL REGISTRO NATAL CELL REGISTRO VERÃO CELL REGISTRO TELEST INVIAVEL TELESHOPPING DEF.NOTIF. FLEXIBITES REGISTRO NETES DEF.NOTIF. MULTIBITES PED.EX.REC BITES INVIAVEL SERVIÇO HOME SHOPPING DEPOSITADO ATACELL REGISTRO ATACEL REGISTRO TELEST FAX REGISTRO NETE CELL PED.COM. DIGI CELL DEF.NOTIF. ATACELL OPOSICAO TELNET PED.COM. SAT SISTEMA AUTORIZADO TELEST PED.COM. TELEST TODO DIA O DIA TODO PED.COM. TELEHOME TITULAR : CGC: 33.000.118/0001-79 - TELERJ 22/11/2001 15:27:30 65 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS INPI/SERPRO * CADASTRO DE MARCAS * 10/02/1998 15:30 * LISTA DE MARCAS * -----------------------------------------------------------------------------PROCESSO CLASSE SITUACAO MARCA / EXPR. PROPAGANDA _ 006408567 11/10 REGISTRO _ 006519334 11/10 REGISTRO JORNAL DA TELERJ _ 006519342 38/10 REGISTRO TELERJ _ 006519377 38/10 REGISTRO _ 006519385 38/10 REGISTRO _ 730186318 11/10 REGISTRO SINO AZUL _ 800068580 38/10 EXTINTO _ 800333799 38/10 REGISTRO TELECO-TECO _ 006519350 38/10 REGISTRO TELERJ _ 006519369 38/10 REGISTRO TELERJ _ 810903059 11/10 EXTINTO INDICADOR - ESTADO DO RIO DE JANEIRO N _ 811056414 38/10 REGISTRO TELESPORTE _ 811056457 38/10 REGISTRO DISQUEHUMOR _ 811056406 38/10 REGISTRO TELEHISTÓRIAS _ 811056422 38/10 REGISTRO TELEGOL _ 811056449 38/10 REGISTRO DISQUEHISTÓRIAS _ 811056465 38/10 REGISTRO TELEHUMOR _ 811056473 38/10 REGISTRO TELENOTÍCIAS _ 811105466 11/10 REGISTRO BOLETIM DOS GRANDES CLIENTES-TELERJ _ 816543623 38/10 REGISTRO TELERJ TELEMARKETING AUTOMÁTICO _ 814644163 38/10 REGISTRO EXTENFONE _ 006567134 11/10 REGISTRO JORNAL DA TELERJ _ 813956528 11/10 REGISTRO BOLETIM DOS CLIENTES ESPECIAIS TELERJ _ 815251742 38/10 EXTINTO DISQUE-PAPO _ 815251750 38/10 EXTINTO TELEPAPO _ 815251769 38/10 REGISTRO CLUBE DA LINHA _ 816112282 38/10 REGISTRO DATANOITE _ 816112290 38/10 INVIAVEL TELENEGÓCIOS _ 816112304 38/10 REGISTRO DIGIDATA _ 816112312 38/10 REGISTRO RIODATA _ 816188190 38/10 REGISTRO TP-CONTA _ 816756384 38/10 INVIAVEL TELEFAX _ 816291306 38/10 REGISTRO CPA - CONTROLE POR PROGRAMA ARMAZENADO 22/11/2001 15:27:30 66 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 816292000 _ 816292019 _ 816292728 _ 816292736 _ 816292744 _ 816293740 _ 816293759 _ 816294526 _ 816294534 _ 816294542 _ 816295212 _ 816295220 _ 816296766 _ 816296774 _ 816381755 _ 816528993 _ 816529000 _ 816543577 _ 816543585 _ 816543593 _ 816543607 _ 816543615 _ 816543631 _ 816737991 _ 816756392 _ 816756406 _ 816756414 _ 816756422 _ 816756430 _ 816756449 _ 816756457 _ 816756465 _ 817144153 _ 817144161 _ 817144170 _ 817345450 _ 817572520 _ 817587420 _ 817587438 _ 817587810 _ 817587829 _ 818222310 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 11/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 11/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 40/15-20 22/11/2001 15:27:30 67 REGISTRO DLG - DISCAGEM LOCAL GRÁTIS REGISTRO BOLSA DE TELEFONES REGISTRO TP - LOCADO REGISTRO TP - COMUNITÁRIO CONTA REGISTRO TP - COMUNITÁRIO REGISTRO CTU - CENTRAL TELEFºONICA URBANA ARQUIVADO TELENEGÓCIOS REGISTRO FICHA - LOCAL REGISTRO TP - LOCAL REGISTRO FICHA - DDD REGISTRO TP - CONTA MÍNIMA REGISTRO TSP - TELEFONE SEMIPÚBLICO REGISTRO FONETAXI REGISTRO FALEFÁCIL REGISTRO DLG - 500 ARQUIVADO TELECOPIA REGISTRO FONEFAX REGISTRO TELERJ - FONEMARKETING REGISTRO TELERJ - MALA DIRETA AUTOMATICA REGISTRO TELERJ - MALA DIRETA ELETRONICA REGISTRO TELERJ - AGENDA AUTOMATICA REGISTRO TELERJ - AGENDA ELETRONICA REGISTRO TELERJ - TELEMARKETING ELETRONICO REGISTRO TELENEGÓCIOS REGISTRO DATAFONE ARQUIVADO DLC - DISCAGEM LOCAL A COBRAR REGISTRO CARTAO TELEFONICO INDUTIVO REGISTRO CARTAO INDUTIVO REGISTRO CARTAO TELEFONICO REGISTRO TELEFONE PUBLICO A CARTAO ARQUIVADO TP A CARTÃO ARQUIVADO TP CARTÃO ARQUIVADO RIODATA PLUS REGISTRO PAC-RIO REGISTRO RIOPAC REGISTRO PUBLIFAX REGISTRO PUBLIFAX REGISTRO TELERJ REGISTRO TELERJ REGISTRO TELERJ REGISTRO TELERJ REGISTRO BOLSA DE TELEFONES DA TELERJ Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS _ 818382791 _ 818382805 _ 818382813 _ 818112883 _ 819467235 _ 819567957 _ 819569380 _ 819630683 _ 819984370 38/10 38/10 38/10 38/10 38/10 16/20 16/20 16/20 11/10 REGISTRO RIOLISTAS ENDEREÇOS PED.EX.REC RIOLISTAS AMARELAS REGISTRO RIOLISTAS ASSINANTES ARQUIVADO NÃO TEM FICHA? VAI SEM FICHA PED.COM. MIDIACARD DA TELERJ PED.COM. RIOLISTAS AMARELAS PED.COM. RIOLISTAS ASSINANTES PED.COM. RIOLISTAS ENDEREÇOS PED.COM. BON SINAL PATENTES TELEBAHIA SISTEMA DE AUTOMATIZACAO DE POSTOS DE SERVICOS TELEFONICOS COM CONTROLE DE VIDEO BR 8402785 TARIFADOR DE CHAMADA TELEFONICA BR 8302020 DISTRIBUIDOR GERAL PARA CENTRAIS DE PEQUENO PORTE BR 6300367 CENTRAL TELEFONICA COMUNITARIA BR 8300578 SISTEMA DE AUTOMATIZACAO DE POSTOS DE SERVICO TELEFONICO BR 8102376 TELECEARÁ SISTEMA DE EXTENSAO EXTERNA PARA LINHAS TELEFONICAS BR 8401769 SISTEMA DE ALARME ATRAVES DA REDE PUBLICA DE TELEFONIA COMUTADA BR 8303881 SISTEMA DE RECEBIMENTO AUTOMATICO E TESTE AUTOMATICO DAS RECLAMACOES DE ASSINANTES DE UMA PLANTA TELEFONICA 22/11/2001 15:27:30 68 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS BR 8303589 TELEMIG SISTEMA DE TELESSUPERVISAO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA EM REDES ELETRICAS BR 8805171 INSTRUMENTO PORTATIL PUBLICOS-TP-TESTE BR 8803926 PARA TESTE EM APARELHOS TELEFONICOS SISTEMA COMPUTADORIZADO DE BUSCA AUTOMATICA E CATEGORIA-PBXKAN BR 8803737 TELEFONE PARA SURDOS E MUDOS-TSM BR 8803036 ADAPTADOR DE CARTOES MAGNETICOS PARA TELEFONES PUBLICOS BR 8406694 FERRAMENTA DE SUSTENTACAO E TRACIONAMENTO DE CORDOALHA BR 8406693 SISTEMA PARA ELIMINACAO DE BILHETES INTERURBANOS BR 6400720 SISTEMA DE ENVIO DE MENSAGENS E SORTEIO ATRAVES DE TELEFONES BR 8307553 PORTA-CATALOGO(S) TELEFONICO(S) BR 6302037 EQUIPAMENTO EM ESCALA REDUZIDA PARA PLANEJAMENTO DE REDE EXTERNA LOCAL BR 8307333 PLUGUE RECEPTOR DE RADIO ADAPTAVEL EM BLOCOS DE DG"S DE CENTRAISTELEFONICAS PARA INTERCEPTACAO DE ASSINANTES BR 8207567 BUSCA AUTOMATICA AO EQUIPAMENTO PBX 22/11/2001 15:27:30 69 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS BR 6201265 PROTETOR PARA CABO DE QUADRAS BR 8204709 EQUALIZADOR PARA CABO DE QUADRAS PARA AS FAIXAS DE FREQUENCIAS DE 6KHZ A 108KHZ E 60KHZ A 300KHZ BR 62U577 MEDIDOR PORTATIL DE TRAFEGO TELEFONICO BR 6101661 EQUIPAMENTO PARA SERVICOS ESPECIAIS VERTICAIS BR 6101640 SISTEMA PARA ELIMINACAO DE BILHETES INTERURBANOS BR 61U1469 PROVADOR MANUAL DE JUNTORES UPLR E FUTR-TV-Y BR 8106549 INSTRUMENTO PARA TESTES EM REDES TELEFONICAS) BR 8104185 FORMAS PRESSURIZADAS PARA LINHAS E DUTOS BR 8006554 ENDERECADOR PARA URTE BR 8006486 EIXO PARA GIRO DE BOBINAS DE CABOS BR 8006390 CHAVE AUTOMATICA PARA EXTENSOES BR 8006389 ADAPTADOR MODULAR PARA FIO TELEFONICO BR 8006388 3/3/25 22/11/2001 15:27:30 70 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS PROTETOR PARA CABO COAXIAL BR 6001292 APARELHO PARA TESTES DE IDENTIFICACAO E CONTINUIDADE EM CABOS TELEFONICOS BR 8006204 PLUG ESPECIAL PARA DISTRIBUIDOR GERAL BR 7606948 TELEST APERFEICOAMENTO EM APARELHO TELEFONICO PARA REGISTRO DO TEMPO DE CONVERSACAO BR 83U4462 PLACA EDUCATIVA FIXADA NOS TUBOS DE FERRO DOS TELEFONES PUBLICOS BR 8302907 TELERJ DESENROLADEIRA PARA MENSAGEIROS BR 8404968 SISTEMA DE TESTE FINAL AUTOMATICO BR 8106133 DISPOSITIVO DE SECAGEM DE CABOS BR 8006294 EQUIPAMENTO DE TESTE DE COMUTACAO PARA QUADROS DE BARRAS CRUZADAS EM CENTRAIS TELEFONICAS BR 8007825 APERFEICOAMENTO EM SISTEMAS DE CONTROLE NAO ATENDIDOS IMPLEMENTADOS A MICROPROCESSADOR BR 8006293 DETECTOR DE BAIXO ISOLAMENTO BR 8005049 22/11/2001 15:27:30 71 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS UNIDADE DE SUPERVISAO E CONTROLE DE ESTACAO BR 8002385 UNIDADE DE REGISTRO DE TEMPOS E EVENTOS BR 8002384 CIRCUITO DE ALARME DE QUALIDADE DE SERVICO BR 7903969 EQUIPAMENTO DE SUPERVISAO DE PRESSOSTATOS BR 7902775 APERFEICOAMENTO EM INSTRUMENTO PARA VERIFICACAO DE DISPOSITIVOS DE PREVENCAO DE CHOQUE ACUSTICO BR 7902686 CIRCUITO DE SINALIZACAO PARA LONGA DISTANCIA BR 7900178 ADAPTADOR PARA TARIFACAO E SUPERVISAO DE TELEFONES PUBLICOS,COM DDD NACIONAL,BASEADO EM MICROPROCESSADOR BR 7902023 INSTRUMENTO PARA VERIFICACAO DE DISPOSITIVO DE PREVENCAO DE CHOQUE ACUSTICO BR 7807702 INTERFACE DE ADAPTACAO DE TELEIMPRESSORAS BR 77U8684 RESPONDEDOR AUTOMATICO BR 77U8581 BASTIDOR DISTRIBUIDOR DE ALARMES BR 7707739 QUADRO VISUALIZADOR DE INFORMACOES BR 7707056 BOBINA METALICA FIXA PARA ACONDICIONAMENTO DE CABOS 22/11/2001 15:27:30 72 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS BR 77U6884 A 771014 EQUIPAMENTO DE LINHAS PARTICULARES BR 7706429 BOBINA METALICA DESMONTAVEL PARA ACONDICIONAMENTO DE CABO BR 7705428 TELEFONE DE EXTENSAO DE CANAL DE SERVICO BR 7704592 APERFEICOAMENTOS EM MODEM'S DIGITAIS DE BANDA-BASE BR 77U3408 DISPOSITIVO DETETOR DE GASES HIDROCARBONETADOS E MISTURAS EXPLOSIVAS BR 7608797 22/11/2001 15:27:30 73 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 22/11/2001 15:27:30 74 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 22/11/2001 15:27:30 75 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 22/11/2001 15:27:30 76 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Conforme registrado com a Comissão de Valores Mobiliários em 30 de junho de 1999 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E CÂMBIO Washington, D.C. 20549 FORMULÁRIO 20-F RELATÓRIO ANUAL EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 13 OU 15(d) DA LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934 Exercício social findo em 31 de dezembro de 1998 Número de registro na Comissão: 001-14487 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. (Nome Exato da Empresa sob Registro Conforme Especificado em seu Estatuto) Tele Norte Leste Holding Company (Tradução do Nome da Empresa sob Registro para o inglês) República Federativa do Brasil (Jurisdição da sociedade) Rua General Polidoro 99, 4° andar 22280-001 Rio de Janeiro, RJ, Brasil (Endereço do principal escritório executivo) Títulos registrados ou a serem registrados em conformidade com a Seção 12(b) da Lei: Título de cada ação Ações Preferenciais, sem valor nominal* American Depositary Shares (ADS), cadauma representando 1.000 das Ações Preferenciais Nome de cada bolsa de valores em que está Registrada Bolsa de Valores de Nova Iorque Bolsa de Valores de Nova Iorque * Não são para fins de comercialização, mas estão somente em conexão com o registro da American Depositary Shares conforme exigências da Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio (“Securities and Exchange Commission”). Títulos registrados ou a serem registrados em conformidade com a Seção 12(g) da Lei: Nenhum Títulos para os quais há obrigação de apresentação de relatório de acordo com a Seção 15(d) da Lei: Nenhum Indicar o número de ações em circulação de cada uma das classes de ações que compõem o capital social ou de ações ordinárias do Emissor no encerramento do último exercício fiscal incluído no presente Relatório Anual: 124.369.030.532 Ações Ordinárias, sem valor nominal 22/11/2001 15:27:49 77 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 210.029.997.060 Ações Preferenciais, sem valor nominal Indique com um X se a Empresa sob Registro (1) registrou todos os relatórios exigidos pela Seção 13 ou 15(d) da Lei de Mercado de Capitais de 1934 durante os doze meses antecedentes (ou período mais curto requerido da Empresa sob Registro para registrar esses relatórios) e (2) se a Empresa sob registro foi submetidas a essas exigências de registro nos últimos 90 dias. Sim X Não Indique com um X que item da demonstração financeira que a Empresa sob registro decidiu seguir. Item 17 22/11/2001 15:27:49 78 Item 18 X Pág: SUMÁRIO Página PARTE I Item 1. Item 2. Item 3. Item 4. Item 5. Item 6. Descrição do Negócio ..................................................................................................................................................1 Descrição das Propriedades ......................................................................................................................................32 Processos Judiciais .....................................................................................................................................................33 Controle da Empresa sob Registro ...........................................................................................................................36 Natureza do Mercado de Capitais ............................................................................................................................38 Controles Cambiais e Outras Limitações que Afetam os Detentores de Títulos e Valores Mobiliários.................................................................................................................................................................41 Item 7. Tributação....................................................................................................................................................................42 Item 8. Informações Financeiras Selecionadas....................................................................................................................48 Item 9. Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais ...........54 Item 10. Conselho de Administração e Diretores da Empresa sob Registro.....................................................................71 Item 11. Remuneração de Conselheiros e Diretores .............................................................................................................77 Item 12. Opções de Compra de Títulos da Empresa sob Registro ou Subsidiárias .........................................................77 Item 13. Participação da Administração em Determinadas Transações ............................................................................77 PARTE II Item 14. Descrição dos Títulos a Registrar............................................................................................................................77 PARTE III Item 15. Inadimplências Referentes a Títulos não Subordinados......................................................................................78 Item 16. Mudanças nos Títulos e na Garantia dos Títulos Registrados e Aplicação de Resultados ..........................78 PARTE IV Item 17. Demonstrações financeiras .......................................................................................................................................78 Item 18. Demonstrações financeiras .......................................................................................................................................78 Item 19. Demonstrações financeiras e Quadros....................................................................................................................78 Índice de Termos Definidos......................................................................................................................................................80 Glossário de Termos Técnicos .................................................................................................................................................81 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Neste Relatório Anual, Tele Norte Leste Participações S.A., empresa constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil (“Brasil“), é denominada “Controladora”, e a Controladora e suas subsidiárias (“Subsidiárias”) são denominadas conjuntamente como Empresa. As menções aos negócios e operações da empresa referem-se aos negócios e operações das Subsidiárias e/ou da Controladora, conforme o caso. As menções utilizadas para (i) “real,” “reais” ou “R$” referem-se a reais brasileiros (plural) e a real brasileiro (singular) e (ii) “dólares dos Estados Unidos”, “dólares” ou “US$” referem-se a dólares dos Estados Unidos. Todos os montantes em moedas brasileiras existentes anteriormente à adoção do real como moeda nacional em 1o. de julho de 1994 foram atualizadas para reais no presente documento. As demonstrações financeiras da Empresa em 31 de dezembro de 1997 e 1998 e dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998 (“Demonstrações Financeiras Consolidadas”) contidas neste Relatório Anual são apresentadas em reais. No que se refere aos períodos e datas anteriores a 1o. de janeiro de 1998, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e, exceto quando especificado, as demais informações incluídas neste relatório reconhecem determinados efeitos inflacionários e são corrigidas em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997. No que se refere a períodos e datas subseqüentes, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e demais informações são apresentadas em reais nominais e não reconhecem os efeitos inflacionários. Ver “Informações Financeiras Selecionadas”. Alguns termos são definidos na primeira vez em que são empregados neste Relatório Anual. No “Índice de Termos Definidos” a partir da página 80, são apresentados esses termos e onde se encontram definidos. Os termos técnicos são definidos no Glossário de Termos Técnicos na página 81. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS PROSPECTIVAS Este relatório anual contém demonstrações prospectivas. A Empresa e seus representantes também poderão preparar demonstrações com base em notas de imprensa e dados verbalmente informados. Demonstrações que não refletem fatos históricos, inclusive demonstrações sobre crenças e expectativas da administração da Empresa, são consideradas demonstrações prospectivas. Os termos “prevê”, “acredita”, “estima”, “espera”, “prognostica”, “pretende”, “planeja”, “calcula”, “projeta” e “objetiva”, bem como termos semelhantes, têm como objetivo identificar as mencionadas demonstrações, que necessariamente envolvem riscos e incertezas conhecidos e desconhecidos. Os riscos e incertezas conhecidos, alguns dos quais são discutidos neste relatório, contemplam aqueles resultantes de um breve histórico das operações da Empresa como entidade independente do setor privado, e da concorrência estabelecida no setor de telecomunicações no Brasil, bem como os riscos e incertezas referentes ao custo e à disponibilidade de financiamentos, o desempenho da economia brasileira em geral, os níveis de taxas de câmbio entre a moeda brasileira e as estrangeiras e da política de telecomunicações adotada pelo Governo Federal. Dessa forma, os atuais resultados das operações da Empresa podem ser distintos das atuais expectativas da Empresa, não devendo o leitor basear-se incondicionalmente nas mencionadas demonstrações prospectivas. Essas demonstrações referem-se exclusivamente à data em que foram preparadas, não ficando a Empresa sujeita a qualquer obrigação de atualizá-las à luz de novas informações ou desdobramentos futuros. PARTE I Item 1. Descrição do Negócio A Controladora é uma das empresas constituídas como resultado do desmembramento da Telecomunicações Brasileiras S.A. – Telebrás (“Telebrás”) realizado pelo Governo Federal do Brasil (“Governo Federal”) em maio de 1998. Cada uma das Subsidiárias consiste numa empresa operacional anteriormente controlada pela Telebrás. Em janeiro de 1998, as Subsidiárias que prestavam serviços de telefonia fixa e celular procederam ao desmembramento de suas atividades de telefonia celular, dando origem a novas empresas, atualmente controladas em separado (“Empresas Desmembradas”). Ver “Descrição das Atividades – História da Companhia.” A Empresa presta serviços de telefonia fixa no Brasil sob concessões do Governo Federal (“Concessões“). As Concessões autorizam as Subsidiárias a prestar serviços de telefonia fixa em determinada área (“Região”) incluindo quase todos os dezesseis estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil. Ver “— A Região” Até abril de 1999, a Empresa era a única prestadora de serviços de telefonia fixa local e intraestadual de longa distância na Região. Em fevereiro de 1999, foram outorgadas duas licenças para que uma empresa prestasse serviços locais de telefonia fixa e intraregionais de longa distância na Região para fazer concorrência à Empresa. Canbrá Telefônica S.A. (“Canbrá”) apresentou a proposta vencedora para as licenças, tendo recebido autorização para iniciar suas operações em abril de 1999. Em julho de 1999, a Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A.— Embratel (“Embratel”) e a Bonari Holdings Ltda. (“Bonari”) receberão autorização para prestar serviços intraestaduais de longa distância para fazer concorrência à Empresa. Ver “— Concorrência.” A Empresa não presta serviços de telefonia fixa de longa distância entre os estados da Região. No entanto, em julho de 1999, a Empresa receberá autorização para prestar serviços interestaduais de longa distância na Região para fazer concorrência à Canbrá, Embratel e à Bonari. Em 31 de dezembro de 1998, a Empresa possuía aproximadamente 7,8 milhões de linhas em serviço. A Controladora e suas Subsidiárias Operacionais O quadro a seguir apresenta a contribuição de cada Subsidiária à receita líquida operacional da Empresa do exercício findo em 31 de dezembro de 1998 e à participação direta ou indireta da Controladora em cada Subsidiária em 31 de dezembro de 1998. Subsidiária Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A. – Telerj............... Telecomunicações de Minas Gerais S.A. – Telemig.............. Telecomunicações da Bahia S.A. – Telebahia ...................... Telecomunicações do Ceará S.A. – Teleceará ..................... Telecomunicações de Pernambuco S.A. – Telpe.................. Telecomunicações do Espírito Santo S.A. – Telest............... Telecomunicações do Pará S.A. – Telepará......................... Telecomunicações do Rio Grande do Norte S.A. – Telern... Telecomunicações do Amazonas S.A. – Telamazon............. Contribuição aos resultados consolidados % da receita operacional líquida 26 25 12 6 7 4 4 2 2 Participação da controladora % do capital social 70 81 82 79 76 83 56 72 75 % do capital votante 85 89 96 85 95 93 97 93 84 Telecomunicações do Maranhão S.A. – Telma .................... Telecomunicações de Alagoas S.A. – Telasa. ...................... Telecomunicações do Piauí S.A. – Telepisa......................... Telecomunicações da Paraíba S.A. – Telpa......................... Telecomunicações de Sergipe S.A. – Telergipe.................... Telecomunicações do Amapá S.A. – Teleamapá.................. Telecomunicações de Roraima S.A. – Telaima..................... 2 2 2 3 1 1 1 64 72 74 64 67 82 63 Em alguns trechos deste Relatório Anual, as Subsidiárias são individualmente referidas abreviadamente por nomes que fazem parte de suas razões sociais, conforme demonstrado na tabela acima. O ativo total da Controladora é constituído substancialmente pelas participações no capital social das Subsidiárias. A Controladora depende, quase que exclusivamente, dos dividendos das Subsidiárias e dos juros sobre empréstimos às Subsidiárias para satisfazer suas necessidades de caixa, inclusive para pagamento de dividendos a seus acionistas. Ver “Discussão e Análise da Situação Financeira e dos Resultados das Operações pela Administração – Liquidez e Recursos de Capital”. A administração da Empresa está analisando a reestruturação societária a fim de simplificar sua atual estrutura. Uma vez que esse tipo de reestruturação envolveria questões complexas (inclusive direitos a possível resgate por parte de acionistas minoritários em cada Subsidiária e aprovação pela Anatel) e necessariamente requer o dispêndio significativo de tempo para implantação, a administração da Empresa não pode prever quando essa reestruturação pode ser concluída ou qual a forma de reestruturação a ser adotada. A Controladora está sediada na Rua General Polidoro 99, 4° andar, 22.280-001, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, telefone 5521-543-8003. História da Companhia Previamente à constituição da Telebrás em 1972, havia mais de 900 empresas de telecomunicações operantes no Brasil. Entre 1972 e 1975, a Telebrás e suas Subsidiárias operacionais (conjuntamente, o “Sistema Telebrás”) adquiriram quase todas as outras empresas telefônicas do Brasil, passando, assim, a ter o monopólio sobre a prestação de serviços públicos de telecomunicações em quase todas as áreas do país. A partir de 1995, o Governo Federal iniciou uma ampla reforma de regulamentação do setor de telecomunicações. Em julho de 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei Geral de Telecomunicações (“Lei Geral de Telecomunicações”), que, juntamente com as normas, decretos, medidas e planos sobre o setor de telecomunicações baixados pelo Poder Executivo do Brasil (“Regulamentações de Telecomunicações”), previa uma nova estrutura reguladora, a admissão de concorrência e privatização do Sistema Telebrás. A Lei Geral de Telecomunicações constituiu uma agência reguladora independente denominada Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL (“Anatel”). Em janeiro de 1998, preparando-se para a reestruturação e privatização do Sistema Telebrás, as operações de telefonia celular das subsidiárias operacionais da Telebrás foram desmembradas em empresas separadas. Em maio de 1998, a Telebrás foi reestruturada para formar, além da Telebrás, 12 novas controladoras (“Novas Controladoras“) mediante um procedimento conhecido na legislação societária brasileira como cisão. Às Novas Controladoras foi virtualmente alocada a totalidade dos ativos e passivos da Telebrás, inclusive as ações detidas pela Telebrás nas empresas operacionais do Sistema Telebrás. A cisão do Sistema Telebrás que deu origem às Novas Controladoras é referida neste documento como “Desmembramento” ou “Desmembramento da Telebrás.” 83 97 98 93 81 93 77 As Novas Controladoras, juntamente com suas respectivas subsidiárias, consistem em (a) oito prestadores de serviços de telefonia celular, cada um operante em uma das Regiões em que o Brasil foi dividido para fins de serviços de telefonia celular na variação de freqüência anteriormente adotada pelas empresas do Sistema Telebrás (cada uma delas constituindo uma “Região de Telefonia Celular“), (b) três empresas regionais de telefonia fixa que prestam serviços locais e intraregionais de longa distância em uma das três regiões em que o Brasil foi dividido para fins de telefonia fixa (cada uma constituindo-se em uma “Região de Telefonia Fixa “), e (c) Embratel Participações S.A. – Embratel, que presta serviços telefônicos domésticos de longa distância (inclusive intra e interregionais) e serviços telefônicos de longa distância internacionais em todo o território brasileiro. A Controladora consiste em uma das Novas Controladoras. No desmembramento, foram alocadas à Controladora todas as ações do capital social detidas pela Telebrás nas subsidiárias operacionais do Sistema Telebrás que presta serviços de telefonia fixa na maior parte das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, exceto no Estado de São Paulo. Em julho de 1998, o Governo Federal vendeu substancialmente a totalidade de suas ações com direito a voto mantidas nas Novas Controladoras, inclusive na Controladora, a compradores do setor privado. A venda substancial da totalidade das ações mantidas pelo Governo Federal a compradores do setor privado é mencionada, neste documento, como “Privatização” ou “Privatização da Telebrás”. As ações mantidas pelo Governo Federal na Controladora(51,79% do capital votante) foram adquiridas pela Telemar, consórcio formado por Construtora Andrade Gutierrez S.A., Inepar S.A Indústria e Construções, Macal Investimentos e Participações Ltda., Fiago Participações S.A., Brasil Veículos Companhia de Seguros e Companhia de Seguros Aliança do Brasil. A Telemar concordou em pagar R$ 3,43 bilhões pelas ações mantidas pelo Governo Federal, das quais R$ 1,37 bilhão já foi pago. O saldo será pago em duas parcelas iguais em agosto de 1999 e agosto de 2000. Cada parcela será reajustada pela inflação (IGP-DI) a juros fixos de 12% por ano. A Região Os Contratos de Concessão autorizam a Empresa a prestar serviços de telefonia fixa em dezesseis estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, conforme indicado na tabela abaixo, com exceção de uma área no Estado de Minas Gerais onde a Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, empresa que não fazia parte do Sistema Telebrás, continua a operar de forma independente, e de uma área de 39.105 km2 também no Estado de Minas Gerais, operada pela Tele Centro Sul Participações S.A. Essa área de exceção nos dezesseis estados representa aproximadamente 3,2% do total de linhas em serviço e 2,6% da população dos estados. Os estados da Região ocupam uma área de 5,4 milhões de km2, representando 64% da área total do país, gerando aproximadamente 39% do produto interno bruto do Brasil. A população dos estados da Região soma aproximadamente 87 milhões de habitantes, representando 55% da população total do Brasil. A Região tem 102 municípios com população acima de 100.000 habitantes. A renda per capita da Região é de aproximadamente US$ 3,588 por ano, variando de US$ 1,560 no Estado do Piauí a US$ 6,740 no Estado do Rio de Janeiro. A tabela a seguir apresenta alguns dados-chave relativos a 1997 sobre os estados em que cada Subsidiária opera. Estado Subsidiár ia Rio de Janeiro........................ Minas Gerais ......................... Bahia..................................... Ceará .................................... Pernambuco .......................... Espírito Santo........................ Pará ...................................... Rio Grande do Norte............. Amazonas.............................. Maranhão.............................. Alagoas................................. Piauí...................................... Paraíba.................................. Sergipe.................................. Amapá .................................. Roraima................................. Telerj Telemig Telebahia Teleceará Telpe Telest Telepará Telern Telamazon Telma Telasa Telepisa Telpa Telergipe Teleamapá Telaima Populaçã o (milhões) (1) 13,6 17,0 12,7 7,0 7,5 2,9 5,7 2,6 2,5 5,3 2,7 2,7 3,4 1,7 0,4 0,3 População por km2 308,7 29,0 22,4 47,0 75,5 61,8 4,6 49,0 1,6 15,7 95,3 10,7 59,1 75,2 2,8 1,2 % do produto nacional bruto [1998] 11,4 8,3 4,5 1,8 2,3 1,7 2,3 1,0 1,3 1,1 0,6 0,5 0,8 0,8 0,2 0,1 Renda per capita US$ 6,740 3,970 2,900 2,110 2,540 4,930 3,370 3,220 4,510 1,700 1,970 1,560 1,920 4,040 4,240 4,920 (1) Estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (“IBGE”) em 1997. As atividades, situação financeira, resultados de operações e perspectivas da Empresa dependem, em parte, do desempenho da economia brasileira e da economia da Região em particular. Ver “—Conjuntura Econômica Brasileira.” Serviços ao Cliente Visão Geral Os serviços de telefonia fixa prestados pela Empresa a seus clientes consistem em (i) serviço local, inclusive instalação, assinatura mensal, serviços medidos, telefones públicos e serviços locais complementares, (ii) serviços intraestaduais de longa distância na Região, (iii) serviços de transmissão de dados, (iv) serviços de rede, inclusive interconexão e aluguel de instalações e (v) outros serviços. Até abril de 1998, a Empresa recebia receitas de chamadas para outros estados e internacionais de longa distância nos termos do acordo de compartilhamento de receitas firmado com a Embratel. Ver “—Serviço Interregional e Internacional.” As receitas recebidas pela Empresa provenientes de interconexão incluem taxas pagas pela Embratel, por prestadores de serviço de telefonia celular e outras empresas de telecomunicações pelo uso da rede da Empresa. As taxas pagas pela Embratel à Empresa são contabilizadas como remuneração pelo uso da rede e aquelas pagas por prestadores de serviço de telecomunicações são contabilizadas como serviços de inter-rede. Ver “— Remuneração pelo Uso da Rede”, “— Serviços de Inter-rede” e “Discussão e Análise da Situação Financeira e dos Resultados das Operações – Serviços Não-locais.” A Empresa não vende, aluga nem de outra forma fornece equipamentos telefônicos como, por exemplo, monofones ou mesas operadoras. Em julho de 1999, a Empresa será autorizada a prestar serviços interestaduais de longa distância na Região. A partir de 2002, a Empresa poderá obter autorização para prestar serviço interregional e internacional de longa distância, contanto que cumpra as obrigações estabelecidas nas Concessões. Ver “—Concorrência” e “— Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações—Obrigações das Empresas de Telecomunicações—Regime Público—Restrições de Serviços.” A tabela a seguir apresenta a receita da Empresa subdividida por tipo de serviço para cada um dos exercícios indicados. As tarifas da Empresa para cada categoria de serviço são descritas abaixo sob o título “—Tarifas.” As tendências e eventos que afetam a receita operacional da Empresa encontram-se na seção “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”. Serviços locais....................................................................... Serviços intraregionais de longa distância................................ Serviços interregionais de longa distância................................ Serviços internacionais de longa distância ............................... Transmissão de dados............................................................ Remuneração pelo uso da rede .............................................. Serviços inter-rede................................................................. Outros................................................................................... Total...................................................................................... Impostos e descontos ............................................................ Receita operacional líquida....................................................... Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em milhões de reais) (1) 2,2 3,1 3,8 1,0 828 894 1,2 1,0 226 211 155 38 199 164 212 0 0 493 558 999 1,1 39 35 _ 108 5,5 6,3 6,9 (1,3) (1,4) (1,7) 4,2 4,9 5,1 ____________________ (1) Em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 para qualquer período anterior a 1o. de janeiro de 1998. Serviços Locais Os serviços locais incluem principalmente a instalação, assinatura mensal, serviço medido, telefones públicos e serviços locais complementares. O serviço medido inclui todas as ligações com origem e destino dentro de uma única área local da Região (“ligações locais ”). Até fevereiro de 1999, a Empresa era a única prestadora autorizada de serviços de telefonia fixa e intraestadual na Região. Em fevereiro de 1999, a Anatel, de acordo com as Regulamentações de Telecomunicações, concedeu uma licença para que a vencedora da licitação, Canbrá, prestasse serviços locais de telefonia fixa e serviços de telefonia intraregionais de longa distância na Região para fazer concorrência à Empresa. Ver “—Concorrência.” A Empresa possui e opera telefones públicos em toda a Região. Em 31 de dezembro de 1998, a Empresa era proprietária de 265,8 mil telefones públicos, dos quais 81% podiam ser operados mediante cartões de débito pré-pagos. A meta proposta pela Anatel exige que a Empresa aumente o número de telefones públicos para 336 mil até o final de 1999. Ver “—Rede e Instalações—Expansão da Rede” e “— Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações —Obrigações das Empresas de Telecomunicações—Expansão da Rede—Plano Geral de Universalização.” A Empresa presta uma série de outros serviços locais complementares que incluem caixas postais de voz e fax, ligações em espera, transferência automática, conferência, discagem rápida e identificação da pessoa que faz a ligação. Serviços Intraregionais (Intraestaduais e Interestaduais) de Longa Distância Cada estado na Região é dividido em um número de áreas locais. As chamadas de uma área local na Região para outra são denominadas chamadas “intraregionais de longa distância”. O serviço intraregional de longa distância inclui ligações intraestaduais de longa distância (ligações não locais dentro de um determinado estado) e ligações interestaduais de longa distância (ligações entre estados da Região). Antes da formação das novas Empresas Controladoras, cada Subsidiária era prestadora exclusiva de serviços de longa distância originadas e terminadas dentro de sua área de concessão. Cada área de concessão geralmente coincidia com a área dos estados e, dessa forma, cada Subsidiária era a prestadora exclusiva de serviço intraestadual de longa distância em seu estado. A Embratel era a prestadora exclusiva de serviços interestaduais de longa distância, não prestando serviços intraestaduais de longa distância. Em fevereiro de 1999, Canbrá obteve licenças para prestação de serviços de telecomunicação intraregional de longa distância na Região para fazer concorrência à Empresa. Em janeiro de 1999, a Bonari obteve licenças para prestação de serviços de longa distância em todo o Brasil para fazer concorrência à Embratel. Em julho de 1999, a Embratel, Bonari e Canbrá serão autorizadas a prestar serviços intraestadual de longa distância em todo o Brasil, inclusive nos estados da Região, e a Empresa será autorizada a prestar serviço interestadual de longa distância na Região. Ver “— Concorrência.” A Empresa está expandindo sua rede através da instalação de uma nova estrutura principal (backbone) e conexão das redes das Subsidiárias a fim de prestar serviços interestaduais de longa distância na Região, e a Embratel e Bonari estão expandindo sua rede a fim de prestar serviços intraestaduais de longa distância em todo o Brasil. Até terminar essa expansão, a Empresa alugará as instalações da Embratel para completar ligações interestaduais de longa distância na Região. A Empresa também pode alugar instalações da Bonari ou Canbrá, ou de ambas, para completar ligações interestaduais de longa distância na Região. Ver “— Rede e Instalações.” Serviços Interregionais e Internacionais Os serviços interregionais de longa distância abrangem ligações entre um ponto situado dentro da Região e um ponto no Brasil situado fora da Região. O serviço internacional de longa distância abrange ligações entre um ponto dentro da Região e um ponto fora do Brasil. A Empresa não está autorizada a prestar serviços interregionais ou internacionais de longa distância. A Empresa pode contudo prestar serviços interregionais e internacionais de longa distância a partir de 31 de dezembro de 2001 caso atinja suas metas para o ano 2003 até 31 de dezembro de 2001. Ver “—Concorrência” e “—Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações—Obrigações das Empresas de Telecomunicações—Regime Público—Restrições de Serviços.” Até abril de 1998, a Embratel e outras subsidiárias operacionais do Sistema Telebrás dividiam a receita advinda das ligações de saída interestaduais e internacionais de longa distância. O sistema de divisão de receita com a Embratel destinava-se a equalizar o retorno do investimento das outras subsidiárias operacionais. Segundo esse sistema, cada Subsidiária retinha uma porcentagem fixa das taxas de consumo para ligações de saída interestaduais e internacionais de longa distância e pagava o restante para a Embratel. As subsidiárias geralmente não auferiam receita pelo recebimento de ligações interestaduais e internacionais de longa distância. A porcentagem média retida pelas Subsidiárias era de 78% e de 71% para 1996 e 1997, respectivamente. Em abril de 1998, o sistema de divisão de receitas entre a Embratel e outras subsidiárias operacionais foi suspenso. Dessa forma, a Empresa deixou de reconhecer as receitas advindas de serviços interestaduais e internacionais de longa distância. O relacionamento da Empresa com a Embratel é atualmente regido por acordos de interconexão, segundo os quais a Embratel paga à Empresa honorários pelo uso de suas redes. Ver “—Remuneração pelo Uso da Rede.” Serviços de Transmissão de Dados A Empresa presta serviços de transmissão de dados de baixa e alta velocidade mediante circuitos privados alugados e circuitos de comutação. A Empresa vem prestando serviços de transmissão de dados desde a metade da década de 80, incluindo serviços de baixa e alta velocidade que variam de 9.6 Kbps a 2 Mbps, com suporte de infra-estrutura de telefones públicos. As soluções moldadas para grandes clientes podem proporcionar transmissão de dados em 34 Mbps e 155 Mbps para interconexão LAN, videoconferência, transmissão de vídeo/imagem e aplicativos de multimídia. A Empresa oferece linhas digitais dedicadas que facilitam a transmissão de altos volumes de dados, voz e imagens, a velocidades específicas, independentemente dos códigos e protocolos, disponíveis 24 horas por dia, conforme previsto em contrato. A Empresa também oferece pacotes de comutação para pequenos e médios volumes de dados em protocolos X-25 e X-28, a taxas cobradas com base no tempo e no volume. O serviço de frame relay permite interconexão de LANs, aplicativos de multimídia e transmissão de dados a velocidades de até 2 Mbbps em redes digitais, combinando a alta performance dos circuitos dedicados com a flexibilidade dos produtos de comutação. A Empresa contratou uma capacidade de 25.000 portas de acesso e quatro sistemas de administração de rede para sua rede de linha arrendada com o objetivo de prestar serviços de dados na Região. A rede utiliza tecnologia TDM e estará totalmente operacional no quarto trimestre de 1999. Os circuitos estarão disponíveis aos clientes a taxas de dados dedicados. Outra prioridade da Empresa é o desenvolvimento da rede de multisserviços, que deverá entrar em operação em setembro de 1999. Essa rede tem como base a tecnologia ATM e IP como suporte a serviços de Internet e de multimídia. Terá capacidade inicial de 12.000 portas de acesso para PI de discagem e 1.000 para Protocolo dedicado de Internet. A Empresa também está expandindo seu pacote de rede de comutação para cobrir todos os 16 estados da Região. A Empresa estará pronta para prestar serviços interestaduais no quarto trimestre de 1999 com capacidade de 24.000 portas de acesso que dão suporte a protocolos padronizados tais como X-25, frame relay e SNA. Remuneração pelo Uso da Rede A partir de abril de 1998, a Empresa firmou um acordo de interconexão com a Embratel, regulamentado pela Anatel, segundo o qual a Embratel paga à Empresa taxas em base por minuto para ligações de longa distância via Embratel originadas ou completadas usando a rede local da Empresa. A Empresa recebe da Embratel uma taxa complementar por minuto chamada Parcela Adicional de Transição (“PAT”). A PAT foi implantada em abril de 1998 com o objetivo de reduzir o impacto da descontinuação do acordo de compartilhamento de receitas entre a Empresa e a Embratel. Ver “—Serviços Interregionais e Internacionais.” A PAT será gradualmente descontinuada até 30 de junho de 2001. Em janeiro de 2000, a Empresa revisará os acordos de interconexão firmados com a Embratel e passará a cobrar dessa empresa os serviços de faturamento. No futuro próximo, é altamente provável que a Empresa firme acordos de interconexão semelhantes com a Canbrá, sua concorrente nos serviços locais e intra-regionais, e com a Bonari, a nova prestadora de serviços de telecomunicação doméstica e internacional de longa distância, que fará concorrência à Embratel. Serviços de Inter-rede A Empresa presta acesso à rede para outros prestadores de serviços de telecomunicações e aluga as instalações de rede para prestadores de serviços de telecomunicações e pessoas jurídicas. A utilização dos serviços de interconexão da Empresa cresceu como resultado do desmembramento da atividade de telefonia celular das Subsidiárias, da privatização das empresas do Sistema Telebrás e do advento da concorrência no setor de telecomunicações no Brasil. Os prestadores de serviços de telefonia celular e alguns operadores de serviços de trunking firmaram acordos com a Empresa que lhes permitem estar interconectados com a rede da Empresa a fim de que possam receber ligações originadas na rede da Empresa, completar ligações que terminam na rede da Empresa, conectar estações centrais de comutação com a rede da Empresa e completar ligações que terminam na rede da Empresa, a fim de conectar estações centrais de comutação à rede da Empresa e alugar certas instalações da Empresa. A Empresa presta serviços de interconexão aos dezesseis prestadores de serviço de telefonia celular resultantes do desmembramento das Subsidiárias e aos cinco prestadores de serviço de telefonia celular Banda B e operadores de serviços de trunking. Os prestadores de serviços de telecomunicação devem oferecer interconexão em base nãodiscriminatória. Uma vez que estão sujeitos a determinadas exigências, esses prestadores podem renegociar livremente os termos dos acordos de interconexão, no entanto, se as partes não chegarem a um acordo, a Anatel estabelecerá os termos de interconexão. Ver “Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações –Obrigações das Empresas de Telecomunicação—Interconexão” e “—Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações—Regulamentação de Taxas—Taxas pelo Uso da Rede.” Os termos de interconexão, particularmente as exigências técnicas e de formação de preço, podem afetar os resultados das operações da Empresa, seu ambiente de concorrência e as exigências de dispêndios de capital. A Empresa também aluga instalações para outras empresas. Outros prestadores de serviços de telecomunicação, particularmente os prestadores de serviço de telefonia celular, alugam as linhas tronco da Empresa para uso de suas redes independentes; e grandes clientes pessoas jurídicas alugam linhas da Empresa para uso em redes privadas que conectam diferentes locais. Outros Serviços A Empresa presta outros serviços que incluem catálogos telefônicos, aluguel de equipamentos, assistência técnica e demais serviços, tais como faturamento e contabilidade, prestados a empresas de telefonia celular que foram cindidas das Subsidiárias e que atualmente estão sob controle separado. Esses serviços prestados a empresas de telefonia celular estão em processo de descontinuidade, uma vez que essas empresas desenvolvem seus próprios departamentos de faturamento e contabilidade. Outros serviços incluem certos serviços adicionais e de valor agregado tais como ISDN, que permite transmissão de voz, imagem e som com o suporte de uma linha digital que permite ao usuário utilizar simultaneamente, por exemplo, a transmissão de voz e a Internet. O serviço de discagem (transferência direta de ligações externas para ramais) também é oferecido pela Empresa aos clientes pessoas jurídicas que utilizam sistemas PBX. Para os clientes pessoas jurídicas que necessitem de uma grande quantidade de acesso telefônicos, a Empresa oferece serviços de trunk digital que permitem até 30 conexões simultâneas dentro de um loop físico de 2 Mbps, aumentando a velocidade e a otimização do sistema telefônico do cliente. A Empresa também fornece uma variedade de outros serviços de telecomunicações que vão além do serviço telefônico básico, tais como toll-free ou serviço 0800, com base em uma plataforma de rede inteligente com grande capacidade e acessível a partir de qualquer ponto do Brasil, prestando suporte a aplicativos tais como telemarketing, operações de serviços ao cliente e home banking. Mediante a utilização do Protocolo de Internet (“PI”) da Empresa, a Empresa proporciona acesso de alta velocidade a empresas, provedores de Internet e centros comerciais. Os serviços de Internet PI da Empresa também dão suporte à formação de rede privadas virtuais e serviços adicionais de valor agregado, tais como comércio eletrônico, acesso de terminais públicos à Internet e web hosting. Qualidade do Serviço A tabela a seguir apresenta informações sobre a qualidade do serviço para os períodos indicados. Número mensal de solicitações de reparo (% de linhas em serviço) ........................................................................... Velocidade de resposta de reparos residenciais (% dentro de 24 horas) .................................................................... Porcentual de ligações locais completadas durante as horas de pico (% de ligações completadas)(1). ............................ Exercício findo em 31 de dezembro 1994 1995 1996 1997 1998 4,5 3,5 4,5 4,9 4,8 84,7 83,4 80,5 81,2 79,5 48,1 47,8 48,8 49,9 53,7 10,7 18,7 Reclamações de faturamento (por lote de mil contas) n.a. Disponibilidade do operador durante o horário de pico (% de resposta dentro de 10 segundos) ................................... n.a. (1) n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 85,5 Ligações locais e domésticas de longa distância. Segundo as Regulamentações de Telecomunicações, a Empresa é obrigada a atingir determinadas metas de qualidade relativas a períodos máximos para conseguir linha, ligações completadas em relação às tentativas de ligação, solicitações de reparos e percentuais de resposta às solicitações, tempos de resposta do operador e outras medidas de qualidade dos serviços. Ver “—Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações—Obrigações das Empresas de Telecomunicações—Qualidade do Serviço—Plano Geral de Metas de Qualidade.” As metas que, na opinião da Empresa, serão mais difíceis de atingir são aquelas referentes à velocidade de resposta a solicitações de reparos de telefones e taxas de ligações completadas. Atualmente, a Empresa atende dentro de 24 horas a aproximadamente 79,5% das solicitações de reparos residenciais. A Empresa é obrigada, até o fim de 1999, a responder dentro de 24 horas a 95% das solicitações de reparo de telefones residenciais. Durante 1998, o porcentual de complementação de chamadas durante os horários de pico era de 44,3% para ligações domésticas de longa distância e de 53,7% para ligações locais. A Empresa é obrigada, até o fim de 1999, a completar 60% das ligações locais e de longa distância durante os horários de pico. Com o objetivo de atingir essas metas, a Empresa espera aumentar os investimentos em sistemas a fim de detectar defeitos e supervisionar reparos. A Empresa espera investir em tecnologia que melhore o funcionamento de telefones públicos. Atualmente, cerca de 1,9% dos clientes da Empresa reclamam de erros nas contas de telefone. A Empresa é obrigada, até o final de 1999, a reduzir para 0,4% o percentual de reclamações de clientes sobre erros nessas contas. Em julho de 1999, a Anatel espera implantar o Plano de Numeração (“Plano de Numeração”). O Plano de Numeração demandará que o cliente especifique o operador de longa distância em cada ligação discando mais [três] números. Embora esteja realizando os ajustes necessários em suas estações centrais e adaptando suas estações centrais analógic as, a Empresa estima que haverá problemas de tráfego no futuro em suas estações centrais como resultado das mudanças no sistema de numeração – especialmente nas semanas seguintes à implantação do Plano de Numeração. Tarifas As tarifas de serviços de telecomunicações prestados pela Empresa estão sujeitas a regulamentação abrangente. Ver “—Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações—Regulamentação Tarifária.” Desde a relativa estabilização da economia brasileira em meados de 1994, houve duas grandes modificações nas tarifas de serviços locais e de longa distância. A partir de janeiro de 1996, as tarifas de todos os serviços foram reajustadas, principalmente para compensar os efeitos acumulados da inflação. A partir de maio de 1997, a estrutura tarifária foi modificada mediante o reequilíbrio de tarifas que resultou em maiores taxas por serviços medidos e assinatura mensal, bem como redução nas tarifas de serviços intraregionais , interregionais e internacionais de longa distância. As tarifas de assinatura mensal, por exemplo, aumentaram em 270% para usuários residenciais e 59% para usuários comerciais. A Empresa acredita que as tarifas de assinatura mensal atualmente estão, de maneira geral, no mesmo nível que as de outros países. As tarifas dos serviços prestados pela Empresa estão sujeitas a um limite de preços, conforme estabelecido nos contratos de Concessão, sendo ajustadas anualmente com base na média ponderada das tarifas para um pacote de ligações locais e de longa distância e para interconexão, incluindo taxas para instalação de linhas telefônicas, assinatura e de utilização de serviços medidos locais, de longa distância e de telefones públicos. Sujeitas a certos limites, as taxas de serviços individuais incluídas no pacote podem ser aumentadas para até 9% acima do limite, contanto que a média ponderada da taxa para o pacote completo não exceda o limite. Os contratos de Concessão estabelecem o preço-limite a ser periodicamente ajustado com base na inflação e ganhos de produtividade. Ver “Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações – Regulamentação de Tarifas.” Em 22 de junho de 1999, a Anatel, de acordo com os contratos de Concessão, autorizou a Empresa a majorar algumas tarifas. A tarifa média do plano de serviços básicos foi assim aumentada em 7,99%. Especificamente, as taxas de instalação foram reduzidas de R$ 80 para R$ 50 e simultaneamente as taxas de assinatura aumentaram em 17,7%, o máximo permitido. As tarifas de serviços medidos aumentaram cerca de 6,9%, majoração que ficou um pouco abaixo da taxa de inflação do período. As tarifas para serviços de longa distância foram majoradas em 5,46%, representando a diferença entre a taxa da inflação no período e a redução aplicável devida aos ganhos de produtividade. Serviços Locais As receitas da Empresa advindas de serviços locais são decorrentes principalmente por taxas de ativação e instalação, assinatura mensal, serviço medido e telefones públicos. Os usuários de serviços medidos, residenciais e não-residenciais, pagam as ligações locais dependendo do uso. O uso é medido por pulsos. Os pulsos ocorrem no sistema inteiro a cada quatro minutos para a maioria das ligações e a cada sessenta segundos para ligações locais entre determinados municípios. Esses pulsos em âmbito do sistema são registrados independentemente de quando são realmente efetuadas as ligações individuais. Além dos pulsos em âmbito do sistema, o sistema registra um pulso para cada chamada quando esta é conectada. Depois do primeiro pulso, apenas pulsos em âmbito do sistema são utilizados para a determinação do débito da chamada. Como resultado, o tempo entre o primeiro e o segundo pulso (em âmbito do sistema) pode ser diferente. Por exemplo, para uma chamada cobrada utilizando-se incrementos de pulso de quatro minutos, o tempo entre o primeiro e o segundo pulso (em âmbito do sistema) pode variar entre um segundo e quatro minutos. Para ligações locais nos dias de semana, as taxas são determinadas multiplicando-se o número de pulsos pela taxa por pulso. Para ligações efetuadas em qualquer dia entre a meia-noite e 6:00 da manhã, além de sábados das 2:00 da tarde até meia-noite e domingos e feriados, o usuário deve pagar apenas um pulso, não importando a duração da chamada. Antes de abril de 1997, as chamadas fora das horas de pico eram cobradas com base na duração. Cada cliente recebe um total de 90 pulsos gratuitos por mês. As tarifas de Serviços Medidos são as mesmas para todos os clientes. Desde maio de 1997, a tarifa de assinatura mensal média (incluindo impostos incidentes segundo alíquotas estaduais específicas ) é de R$ 13,82 para clientes residenciais, R$ 20,73 para clientes comerciais e R$ 27,64 para usuários de sistemas PBX, sendo que o preço de um pulso (incluindo impostos) é de R$ 0,08. A tabela a seguir apresenta as informações selecionadas sobre as taxas de assinatura e de serviços medidos praticadas pela Empresa para serviços telefônicos locais nos períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em reais) (1) Tarifas médias para serviços telefônicos locais (2): Assinatura mensal Residencial..................................................... Comercial....................................................... Serviço medido (por pulso local)........................... 3,00 10,46 0,038 7,78 13,50 0,054 10,00 15,00 0,058 (1) Em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 para qualquer período antes de 1o. de janeiro de 1998. (2) Média das tarifas mensais médias, líquidas de impostos. A Empresa cobra uma taxa de instalação de R$ 50 para a instalação de uma nova linha e R$ 46 quando o cliente muda de endereço. Antes de maio de 1997, segundo um sistema denominado autofinanciamento, cada novo cliente que solicitasse a ativação de uma linha era obrigado a investir em ações da Telebrás ou de suas subsidiárias. A importância a ser investida variava de tempos em tempos, mas era muito elevada. Em 1996, por exemplo, uma nova linha custava R$ 1.117,63. O sistema de autofinanciamento foi suspenso em 1997, e a taxa de instalação, inicialmente de R$ 300, foi reduzida para R$ 80 em outubro de 1997 e para R$ 50 em março de 1998. Serviço Intraregional de Longa Distância As taxas de ligações intraregionais de longa distância são calculadas com base na hora e dia da semana, duração e distância da chamada e, também, variam dependendo do uso de serviços especiais como, por exemplo, auxílio de telefonistas. Algumas ligações intraregionais efetuadas dentro do mesmo código de área podem ser também medidas por pulsos. A tabela a seguir apresenta as informações selecionadas sobre as tarifas domésticas de longa distância praticadas pela Empresa durante os períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em reais) (1) Tarifas domésticas de longa distância(2)(3): 0 a 50 km..................................................................... 50 a 100 km................................................................. 100 a 300 km............................................................... Mais de 300 km............................................................ 0,42 0,72 1,07 1,40 0,36 0,65 0,96 1,26 0,32 0,54 0,81 1,08 (1) Em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 para qualquer período anterior a 1o. de janeiro de 1998. (2) Média das tarifas mensais médias, [líquidas de impostos.] (3) Tarifas de ligações domésticas de longa distância com três minutos de duração entre 9:00 da manhã e o meio-dia e entre 2:00 e 6:00 da tarde (horário de pico) em finais de semana, líquidas de impostos de valor agregado. Serviços de Rede A receita da Empresa advinda das taxas pelo uso da rede é formada principalmente por duas categorias básicas: pagamentos de outras prestadoras de serviços de telecomunicação em base “por minuto” para completar as ligações utilizando a rede da Empresa e pagamentos de outras prestadoras em base contratual para usar parte da rede da Empresa. Em base “por minuto”, outras prestadoras pagam à Empresa a tarifa de uso da rede para completar uma chamada na rede da Empresa. A tarifa de uso da rede varia dependendo do fato de a prestadora utilizar a rede local ou de longa distância da Empresa. Da mesma forma, a Empresa paga a outras prestadoras de serviços de telefonia fixa uma tarifa de uso da rede para completar a chamada em outra rede de telefonia fixa e a Empresa paga às prestadoras de serviços de telefonia celular uma tarifa de uso da rede para completar a chamada em sua rede celular. Os termos e condições de interconexão são livremente negociados entre as partes e estão sujeitos a um limite de preço estabelecido pela Anatel. Se a Empresa oferecer a qualquer parte uma tarifa de interconexão abaixo do limite de preço, deve oferecer essa tarifa a qualquer parte que solicitá-la em base não discriminatória. O serviço de telefonia celular no Brasil, ao contrário do que ocorre na América do Norte, é prestado em base de “quem paga é a parte originadora da chamada”, com base na qual o assinante paga somente pelas chamadas por ele feitas (além isso, o assinante paga taxas de roaming sobre chamadas feitas ou recebidas fora de sua área de registro original). O assinante de serviço celular geralmente paga as tarifas de uso do celular apenas pelas ligações por ele efetuadas, e não pelas ligações recebidas. As ligações recebidas por um assinante de serviço celular são pagas pela parte que efetuou a chamada, de acordo com uma tarifa de uso “por minuto” do celular. Por exemplo, um cliente de linha fixa paga uma taxa baseada em celular “por minuto” para ligações efetuadas a um assinante de celular. As taxas básicas do celular por minuto são geralmente VC1, para ligações dentro da localidade, VC2, para ligações fora da área de registro do assinante de celular, e VC3, para ligações fora da Região de Concessão em que a área de registro está localizada. A Empresa cobra os clientes de telefonia fixa com base em taxas por minuto VC1, VC2 ou VC3 quando esses clientes efetuam chamadas a um assinante de serviço celular. Por sua vez, a Empresa paga à prestadora do serviço celular a tarifa de uso da rede móvel. A tabela a seguir apresenta as tarifas médias por minuto cobradas pela Empresa para serviços de rede durante os anos indicados. Tarifa de uso da rede (local)................................................... Tarifa de uso da rede (longa distância )................................... Tarifas por minuto para ligações efetuadas para a rede celular: VC1 ............................................................................... VC2 ............................................................................... VC3 ............................................................................... Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em reais) (1) 0,04 0,04 0,04 0,06 0,07 0,06 0,31 0,65 0,74 0,29 0,60 0,69 0,27 0,58 0,66 (1) Em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 para qualquer período anterior a 1o. de janeiro de 1998. Esses montantes também são líquidos de impostos e representam a média das Subsidiárias. As receitas da Empresa advindas de serviços de rede também incluem pagamentos de outras prestadoras de serviços de telecomunicações estabelecidos em contrato para uso de parte da rede da Empresa. Outras empresas, como as prestadoras de serviços de trunking e busca, podem utilizar a rede da Empresa para conectar uma central de comutação com a rede da Empresa. Algumas prestadoras de serviços de telefonia celular utilizam a rede da Empresa para conectar centrais de comutação celular com estações rádio-base celulares. A empresa também aluga linhas de transmissão, determinados equipamentos de infraestrutura e demais equipamentos para outras prestadoras de serviços de telecomunicações. Tarifas de Transmissão de Dados A maior parte da receita advinda de serviços de transmissão de dados é gerada pelas taxas de aluguel mensal de linhas para circuitos privados. O restante é formado principalmente por tarifas nominais para acesso à rede de transmissão de dados e por taxas de serviços medidos com base na quantidade de dados transmitidos. A partir de maio de 1997, as tarifas de aluguel de linhas para circuitos privados foram reduzidas em 42%. As tarifas praticadas para serviços de transmissão de dados são determinadas exclusivamente pela Empresa e não estão sujeitas a limites de preço. No entanto, os serviços de transmissão de dados devem ser oferecidos de forma não-discriminatória. A tabela a seguir apresenta as informações selecionadas sobre as médias mensais de aluguel de linhas da Empresa para circuitos privados durante os exercícios mencionados. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em reais) (1) Tarifas médias de aluguel mensal de linhas por circuito (2): Circuito local: 4.8 Kbps.......................................................................... 9.6 Kbps.......................................................................... 293,27 200,06 167,00 448,93 223,81 167,00 64 Kbps........................................................................... 2 Mbps............................................................................ Circuito de longa distância (3) 4.8 Kbps.................................................................. 9.6 Kbps.................................................................. 64 Kbps................................................................... 2 Mbps .................................................................... 1.152,43 474,43 343,00 8.312,51 5.284,49 4.350 1.790,20 2.608,02 5.940,72 45.844,0 962,53 718,00 1.112,04 718,00 2.335,00 1.942 29.088 20.936,0 (1) Em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 para qualquer período anterior a 1o. de janeiro de 1998. (2) Média das tarifas médias mensais, líquidas de impostos (3) Tomando por base uma distância de transmissão entre 300 e 500 quilômetros e contrato com duração de três anos. Impostos sobre Serviços de Telecomunicações O custo de todos os serviços de telecomunicações ao cliente inclui uma série de impostos. A alíquota média de todos esses impostos, na forma de um porcentual das receitas brutas operacionais da Empresa, foi de 24% em 1998. O principal imposto incidente é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS“), que os estados brasileiros aplicam em alíquotas variáveis sobre receitas advindas da prestação de serviços de telecomunicações. As alíquotas sobre serviços domésticos de telecomunicações variam entre os estados na Região, sendo 17% na Telepará, Telepisa e na Teleamapá, 35% na Telerj e 25% nos demais estados da Região. Outros impostos sobre receitas operacionais brutas incluem dois impostos federais: o Programa de Integração Social (“PIS”) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”) incidentes sobre as receitas operacionais brutas à alíquota combinada de 2,65%. Esses impostos sofreram aumento a uma alíquota combinada de 3,65% das receitas operacionais brutas em fevereiro de 1999. O aumento de 1% pode ser compensado contra a contribuição social incidente sobre lucros durante o mesmo exercício fiscal. Em junho de 1998, os governos dos estados do Brasil aprovaram um acordo sobre a interpretação a ser feita da legislação tributária vigente no Brasil para a incidência do ICMS sobre certos serviços, incluindo as taxas de ativação e de assinatura mensal, sobre as quais não havia até então a incidência desse imposto. Há o risco de os governos estaduais tentarem aplicar o ICMS retroativamente às taxas de ativação e assinatura cobradas durante os cinco exercícios anteriores a 30 de junho de 1998. Ver “Processos Judiciais.” Faturamento e Cobrança A Empresa envia a cada cliente uma conta telefônica mensal incluindo todos os serviços prestados durante o período anterior. Os clientes são agrupados em ciclos de faturamento com base na data em que a conta foi emitida. A conta telefônica discrimina ligações de longa distância, ligações efetuadas em rede celular, serviços 0800 e 0900 e outros serviços como, por exemplo, ligações em espera, correio de voz e transferência automática. Os pagamentos feitos pelos clientes são recebidos mediante acordos firmados com vários bancos, que prevêem débito na conta corrente do cliente ou pagamento diretamente no banco. A Empresa cobra juros de 1% ao mês mais uma multa de 2% por atraso de pagamento. Em 31 de dezembro de 1998, 12% de todas as contas a receber apresentavam atrasos superiores a 30 dias e 4,5% apresentavam atrasos superiores a 90 dias. Segundo as regulamentações anteriores, a Empresa não era autorizada a desligar a linha de um cliente até que a conta a receber permanecesse pendente por mais de 90 dias. Os contratos de Concessão atualmente autorizam a Empresa a desligar a linha de um cliente depois de 30 dias de atraso. A futura política da Empresa para desligamento de linhas dependerá de fatores como, por exemplo, nível de demanda não-atendida, nível de concorrência e regulamentações sobre o desligamento. Para uma discussão de disposições sobre contas em atraso, ver “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais – Resultado Operacional dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998—Despesas Operacionais —Despesas de vendas.” A Empresa é remunerada pelo uso de sua rede pela Embratel para cada chamada via Embratel enviada ou recebida de outra operadora de telefonia fixa que se tenha originado ou terminado na rede da Empresa. No futuro, a Empresa também receberá remuneração da Bonari, a prestadora recém-autorizada a prestar serviços de longa distância, por chamada via Bonari que se origine ou termine na rede da Empresa. Essa remuneração é regulamentada pela Anatel. Ver “Tarifas—Tarifas para o Uso da Rede.” A Empresa também recebe da Embratel uma tarifa complementar por minuto que deixará gradualmente de ser paga até 30 de junho de 2001. Ver “—Serviços—Remuneração pelo Uso da Rede.” Quando uma ligação origina-se na sua rede, a Empresa cobra do cliente, retém qualquer taxa de acesso pelo uso da rede da Empresa (inclusive, no caso da Embratel, a taxa complementar por minuto) e transfere o saldo ao operador de longa distância. O operador de longa distância fica, então, responsável pela transferência do montante correto ao outro operador de telefonia fixa do local de destino da ligação. A Empresa está negociando com a Embratel a criação de um procedimento que reduziria o impacto sobre a Empresa causado por contas não-recebidas, deduzindo-se em um ciclo de faturamento subseqüente qualquer montante não recebido no mês anterior. A Empresa também aufere receitas inter-rede, principalmente de prestadoras de serviço de telefonia celular que se interconectam à rede da Empresa. A Empresa cobra de seus clientes as chamadas efetuadas a partir da rede de telefonia fixa da Empresa a clientes de telefonia celular. Por outro lado, as ligações efetuadas a partir de clientes de serviços de telefonia celular a clientes de telefonia fixa são cobrados pela prestadora de serviços de telefonia celular. Após encerrar-se o ciclo de faturamento, a Empresa e a prestadora de serviços de telefonia celular conciliam os montantes devidos entre elas (as tarifas pelo uso da rede móvel e fixa e quaisquer tarifas a serem pagas conforme previsto em contrato) e pagam o montante líquido à parte de direito. A Empresa também prestou serviços de faturamento durante 1998 a prestadoras de serviços de telefonia celular desmembradas das Subsidiárias e que atualmente têm controladoras distintas. A Empresa também cobra de seus clientes alguns serviços especiais por conta de outras prestadoras de serviços de telecomunicações. O mais representativo desses serviços especiais é o 0900 prestado pela Embratel por prestadores específicos de serviços 0900 que firmaram acordos com a Embratel. A Empresa cobra de seus clientes pelo serviço 0900 e, após receber os pagamentos, retém taxas pelo uso da rede e pelo serviço de faturamento, transferindo o saldo à Embratel. A Empresa também cobra de prestadoras de serviços de telefonia celular e outras prestadoras de serviços de rede pelo uso das instalações de rede da Empresa dentro de suas redes independentes. Rede e Instalações Geral A rede da Empresa é formada por linhas instaladas e centrais, uma rede de linhas de acesso que conecta os clientes às centrais, linhas tronco para conexão de centrais e equipamento para transmissão de longa distância. Em 31 de dezembro de 1998, a rede de telefonia regional da Empresa incluía aproximadamente 8,8 milhões de linhas instaladas, das quais 7,8 milhões eram linhas em serviço. Das linhas de acesso em serviço naquela ocasião, aproximadamente 71,0% eram linhas residenciais, 26% linhas comerciais e 3% linhas de telefone público. A transmissão intraregional de longa distância é realizada por uma rede de microondas e por cabos de fibra ótica. A Empresa acredita que a demanda não-atendida de serviços de telefonia fixa na Região é significativa. Em 31 de dezembro de 1998, 37% das residências e 68% dos imóveis comerciais na Região eram atendidos por serviço telefônico local. A tabela a seguir apresenta informações selecionadas sobre a rede da Empresa nas datas e exercícios indicados. Exercício findo em 31 de dezembro 1994 1995 1996 1997 1998 Linhas de acesso instaladas (milhões) ..................................... 5,2 5,6 6,4 7,5 8,8 Linhas de acesso em serviço (milhões).................................... 4,7 5,1 5,7 6,6 7,8 Média de linhas de acesso em serviço no exercício findo 4,6 4,8 5,2 5,9 7,2 (milhões)................................................................................ Linhas em serviço por 100 habitantes..................................... 5,5 5,9 6,6 7,6 9,0 Porcentagem de linhas de acesso instaladas conectadas a centrais digitais....................................................................... 29,8 45,0 56,0 63,0 72,7 Empregados por 1.000 linhas de acesso instaladas ................. 8,4 6,5 5,6 4,6 2,8 Telefones públicos em serviço (milhares)................................ 149,8 161,9 186,4 228,6 265,8 Pulsos de ligações locais no exercício findo (bilhões) .............. 24,0 26,1 25,8 25,8 26,9 Minutos de ligações domésticas de longa distância no exercício findo (bilhões)......................................................... 6,0 7,3 7,8 8,4 9,9 Minutos de ligações internacionais no exercício findo 63,9 103,5 121,9 146,2 167,2 (milhões)................................................................................ Na maioria dos estados na Região, a rede de longa distância da Empresa é formada pelas instalações de transmissão por linha fixa que as Subsidiárias utilizaram para dar suporte à transmissão intraestadual. A Telepará, Teleamapá, Telamazon e Telaima, no entanto, dependem e continuarão dependendo da transmissão via satélite por uma prestadora de telefonia de longa distância. A Empresa está se dedicando à expansão de sua rede com o objetivo de prestar serviços interestaduais de longa distância na Região. A Empresa está investindo em um tronco principal que conectará as principais capitais e grandes cidades na Região da Empresa. A Empresa estima investir um total de aproximadamente R$200 milhões (inclusive investimentos em estações de transmissão e de comutação) com o objetivo de expandir sua rede e prestar serviços interestaduais. A Empresa estima que, no quarto trimestre de 1999, terá expandido sua rede e atenderá chamadas interestaduais na região da Empresa, exceto na Amazônia. A Empresa e a Embratel também estão negociando os termos para a utilização da rede de cada empresa a fim de que a Empresa preste serviços interestaduais e que a Embratel preste serviços intraestaduais. A Empresa começou a instalar centrais digitais em 1987. Em comparação com a tecnologia analógica antigamente adotada, os sistemas melhoram a qualidade e a eficiência da rede, suportam níveis mais altos de tráfego, necessitam de menos manutenção e permitem que a Empresa ofereça uma ampla série de serviços com valor agregado, tais como aplicativos de voz, texto e dados. A partir de 1997, todas as novas linhas instaladas pela Empresa foram conectadas a centrais digitais. Em 31 de dezembro de 1998, 73% de todas as linhas instaladas foram conectadas a centrais digitais. A Empresa começou a instalar cabos de fibras óticas em 1985. A fibra ótica proporciona maior capacidade de transmissão. Ao diminuir de forma significativa a flutuação de sinais e ao demandar menor freqüência de amplificação, o cabo de fibra ótica reduz o custo de prestação de serviços e aumenta o tráfego e a confiabilidade na rede. Até o final de 1998, foi instalado um total de 412.000 quilômetros para uso da rede da Empresa. Expansão da Rede Segundo as Regulamentações de Telecomunicações, a Empresa é obrigada a atingir determinadas metas referentes à expansão e modernização da rede. Ver “—Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações—Obrigações das Empresas de Telecomunicações—Expansão da Rede—Plano Geral de Universalização.” As metas que a Empresa considera mais difíceis de atingir são os prazos máximos de espera para instalação de linha, disponibilidade de serviços de comutação a localidades com baixos índices populacionais e a distância máxima entre telefones públicos. A Empresa é obrigada a reduzir para quatro semanas, até o final de 2001, o tempo máximo de espera para instalação de linha. O tempo de espera instalação de uma nova linha ao cliente varia significativamente dependendo da capacidade do centro de comutação que serve a localidade. Com o objetivo de atingir metas, a Empresa planeja expandir sua rede para aumentar o número de serviços prestados a pequenas localidades. A Empresa é obrigada a prestar, até o final do ano 2001, serviços de comutação a todas as localidades com população acima de 1.000 habitantes que não disponham desse serviço. Até o final daquele ano, a Empresa é obrigada a diminuir para 800 metros a distância máxima entre telefones públicos. A Empresa não dispõe de medições precisas das distâncias entre os telefones públicos na Região, mas prevê que, para atingir as metas, terá que despender recursos consideráveis para aumentar a densidade de telefones públicos na Região. Com a privatização, a Empresa também se comprometeu com a Anatel para cumprir alguns prazos de instalação de linhas para os clientes que já haviam solicitado a instalação através do sistema de autofinanciamento anterior, mas que ainda não tinham recebido a linha. De acordo com o antigo sistema de autofinanciamento, cada cliente que solicitasse a instalação de uma linha era obrigado a investir em ações da Telebrás ou de suas subsidiárias. Uma vez que a Empresa não cumpriu esses prazos até o final de 1998, a Anatel exigiu que a Empresa executasse, gratuitamente, alguns serviços para esses clientes que incluíam a instalação gratuita, a isenção da tarifa de assinatura mensal e o fornecimento de cartões telefônicos prépagos. O valor dos serviços gratuitos prestados pela Empresa, conforme requerido pela Anatel, monta a aproximadamente R$ 13 milhões e beneficia aproximadamente 120.000 clientes. Em abril de 1999, a Empresa finalizou a instalação de todas as linhas solicitadas de acordo com o sistema de autofinanciamento. A Empresa não espera estar sujeita a outras penalidades em relação a esse assunto. Concorrência Até abril de 1999, a Empresa era a única fornecedora de linhas fixas locais e prestadora de serviços de telecomunicações intraestado na Região. Entretanto, as Regulamentações das Telecomunicações estabeleceram a concorrência nos serviços de telecomunicações no Brasil e determinaram que a Anatel permitisse que um concorrente prestasse serviços de telefonia fixa local e intraregionais de longa distância na Região e um concorrente adicional (além da Embratel) prestasse serviços de telecomunicações intraregionais de longa distância. Os novos licenciados que concorrem com a Empresa não estão sujeitos à mesma qualidade de serviços e obrigações de ampliação e modernização da rede que a Empresa está sujeita de acordo com as Concessões. A partir de 2002, a Empresa poderá enfrentar um número ilimitado de concorrentes na telefonia local e intraregional de longa distância, e poderá obter uma licença para prestar serviços de telefonia interregional e internacional de longa distância, desde que tenha cumprido certas obrigações contidas nas Concessões. Consulte o capítulo “—Regulamentação da Indústria de Telecomunicações Brasileira – Concessões e Licenças”. Em fevereiro de 1999, a Canbrá venceu a concorrência que lhe concedeu a licença para prestar serviços de telefonia fixa intraregionais e locais de longa distância na Região. A Canbrá pagou R$ 60 milhões pela licença de operação, o preço mínimo estabelecido pelo governo brasileiro. A Canbrá também se comprometeu com a Anatel para executar um plano de expansão da rede que exige que a Canbrá tenha uma capacidade instalada de 1,6 milhão de linhas até dezembro de 1999. A Canbrá foi autorizada a iniciar as operações em abril de 1999 e começará a prestar serviços no segundo semestre de 1999. Através do consórcio WLL e SLI Wireless, a Canbrá operará inicialmente em cidades e municípios na Região com mais de 200,000 habitantes. Essas cidades e municípios incluem todas as 16 capitais de estados e um adicional de 13 diferentes municípios em 1999 e 35 no ano 2000, com um total de 2,2 milhões de linhas. A Canbrá é um consórcio liderado pela Bell Canada International (“Bell Canada”) e pela WLL International Inc. (“WLL”), ambas com 34,4% de participação no consórcio, pela Qualcomm Inc., com 16,2%, e pelo Grupo Vicunha/Liberman, com 15% de participação. O consórcio do qual a Canbrá faz parte também recebeu uma autorização sob o nome de Megatel do Brasil S.A. (“Megatel”) para prestar serviços de telefonia fixa local em concorrência com a Telesp Participações S.A. (“Telesp”). A Telesp é a prestadora de serviços de telefonia fixa regional que opera no Estado de São Paulo. A Bell Canada é uma subsidiária da BCE Inc., a maior empresa de telecomunicações do Canadá e líder na prestação de serviços de telecomunicações em mercados fora do Canadá. A WLL foi formada em junho de 1998 para prestar serviços de telefonia fixa e transmissão de dados na A mérica Latina. Dentre os sócios patrocinadores da WLL, estão a Telecom Partners, a Centennial Funds e a Crescendo Ventures. A Qualcomm é a fornecedora de redes CDMA (Acesso Múltiplo de Divisão de Códigos) de loop local sem fio e desenvolve produtos para comunicações digitais sem fio e serviços com base na tecnologia digital CDMA. O Grupo Vicunha é um importante grupo brasileiro de investimento que teve uma importante atuação em várias privatizações de alto nível recentemente realizadas no Brasil. Adicionalmente, o Grupo Vicunha também é o acionista controlador da Companhia Siderúrgica Nacional, uma antiga siderúrgica estatal que, por sua vez, mantém uma participação significativa na CVRD, a maior empresa brasileira de mineração. O Grupo Liberman investe em telefonia fixa sem fio na América Latina através da SLI Wireless, integrante do Grupo Liberman. Em julho de 1999, a Embratel, antiga prestadora de serviços de longa distância do Sistema Telebrás, será autorizada a prestar serviços telefônicos intraestado de longa distância em concorrência com a Empresa. A Embratel é controlada pela MCI Worldcom, uma empresa de telecomunicações globais com receita superior a US$ 30 bilhões e operações em mais de 65 países. A administração da Empresa não espera que os seus serviços intraestado de longa-distância diminuam significativamente como resultado da entrada da Embratel no mercado de serviços intraestado de longa distância. A Embratel tem uma rede intraestado limitada e irá pagar taxas de uso da rede à Empresa nas ligações intraestado de longa distância efetuadas pela Embratel que utilizem a rede local da Empresa tanto para completar como para iniciar a chamada. Em janeiro de 1999, a Bonari obteve a concessão de licenças para prestar serviços de longa distância em todo o Brasil em concorrência com a Embratel. Em julho de 1999, a Bonari, juntamente com a Embratel, será autorizada a prestar serviços telefônicos intraestado de longa distância na Região em concorrência com a Empresa. Os sócios que formam a Bonari são: (i) a National Grid, proprietária e operadora da rede de transmissão de energia elétrica no Reino Unido com um valor de mercado cotado superior a US$ 10 bilhões, (ii) a France Telecom, uma das empresas mundiais líderes na área de telecomunicações com uma receita operacional consolidada em 1998 no valor de 24, 6 bilhões de Euros e (iii) a Sprint, uma empresa de comunicações americana com receitas anuais da ordem de US$ 17 bilhões. A Empresa também está sujeita à concorrência dos prestadores de serviços de telefonia celular. Existem dez prestadores de serviços de telefonia celular na Região, incluindo Tele Sudeste Celular S.A., Telemig Celular S.A. e Tele Leste Celular S.A. e vários operadores Banda B, entre eles a Algar Telecom Leste – ATL e a Maxitel (operada pela Vicunha Telecomunicações Ltda.). A concorrência dos prestadores de serviços de telefonia celular é limitada pelo fato de as tarifas das ligações feitas via celular serem muito mais caras que as tarifas das ligações feitas através da rede de telefonia fixa da Empresa. A Empresa também ganha mais nas ligações feitas pelo cliente da Empresa a um usuário do serviço de telefonia celular que em ligações feitas pelo cliente da Empresa para um outro usuário de serviço de telefonia fixa, mesmo levando em consideração os custos de uso da rede que a Empresa deve pagar à prestadora de serviços de telefonia celular. A Empresa não presta serviços de telefonia fixa interestado de longa distância entre os estados da Região. Entretanto, em julho de 1999, a Empresa será autorizada a prestar serviços interestaduais de longa distância na Região em concorrência com a Embratel, a Bonari e a Canbrá. Em dezembro de 1998, a Anatel aprovou uma resolução que descreve um plano de numeração para as prestadoras de serviços de telefonia fixa no Brasil. O Plano de Numeração promoverá a concorrência entre as prestadoras de serviços de telefonia fixa de longa distância através da escolha feita pelo usuário dos números que identificam a prestadora ao efetuar a ligação. Além da implementação do Plano de Numeração, a administração da Empresa prevê que a Empresa começará imediatamente a concorrer com a Embratel pelos serviços intraestaduais e interestaduais e que, até o último trimestre de 1999, a Empresa espera concorrer com a Canbrá na prestação de serviços locais e intraestaduais e interestaduais de longa distância e com a Bonari nos serviços intraestaduais e interestaduais de longa distância. A Empresa não prevê uma grande e generalizada redução de tarifas (em termos nominais) no primeiro ano de concorrência. A Empresa não espera que, com o início da concorrência, as empresas envolvidas desenvolvam campanhas de marketing significativas com políticas agressivas voltadas a clientes leais e com alta demanda de serviços, além de promoções de preços, descontos sobre volume e outros incentivos. Embora a Empresa ainda esteja em processo de formulação de seu plano de marketing, estima aumentar substancialmente, em resposta à concorrência, suas despesas de marketing durante 1999, calculando um orçamento preliminar da ordem de R$ 100 milhões, principalmente para divulgar o nome “Telemar” e seu código de acesso (31). Não é possível garantir que a entrada de novos concorrentes no setor não venha a afetar adversamente os negócios da Empresa, a sua posição financeira, resultados das operações e perspectivas. A administração da Empresa espera que a combinação dos efeitos surgidos da entrada de concorrentes no mercado para a prestação de serviços intraestaduais de longa distância e a entrada da Empresa no mercado interestadual impactarão, de maneira adversa, a parcela de mercado da Empresa e a receita operacional. A administração espera, no entanto, que a combinação do crescimento previsto para os mercados interestadual e intraestadual e da maior utilização da rede da Empresa por parte de prestadores de serviços de telefonia celular gerará aumento de receita de interconexão – especialmente no que se refere ao aumento do uso da rede local da Empresa por outros prestadores a fim de conectar chamadas com origem ou destino aos clientes de serviço local. Não pode haver certeza de que a entrada de novos concorrentes não terá um efeito material adverso nas atividades, na posição financeira, nos resultados das operações ou nas operações futuras da Empresa. A administração da Empresa espera que a receita de telefonia por linha continuará a cair em termos reais à medida da expansão da rede a clientes de renda mais baixa. A Canbrá é um concorrente potencialmente forte com experiência significativa nas áreas de construção e êxito na administração de operações de telecomunicações, tecnologia avançada e finanças internacionais. A Embratel, a antiga prestadora de serviços de longa distância do Sistema Telebrás, tem uma rede de transmissão ampla, vasta experiência e recursos financeiros. A Bonari é de propriedade da National Grid, Sprint e France Telecom, empresas com ampla experiência no desenvolvimento de redes, na instalação de cabos de fibra óptica e na vanguarda da integração de comunicações sem fio locais e de longa distância. Quaisquer efeitos adversos nos resultados da Empresa e na sua participação no mercado provenientes das pressões da concorrência dependerão de uma série de fatores que não podem ser precisados no momento e que estão fora do controle da Empresa. Dentre esses fatores estão os recursos técnicos e financeiros disponíveis aos concorrentes da Empresa, as estratégias comerciais e atributos dos concorrentes, as condições vigentes de mercado, as regulamentações aplicáveis às novas prestadoras e à Empresa e a eficácia dos esforços da Empresa em se preparar para o aumento da concorrência. Empregados Em 31 de dezembro de 1998, a Empresa tinha 24.157 empregados. Todos os empregados da Empresa são admitidos em regime de período integral, agrupados de acordo com as seguintes funções: 44% em operação e manutenção da rede, 10% em ampliação e modernização do sistema, 23% em vendas e marketing, 12% em suporte administrativo, 8% na administração geral e 3% em orçamento e finanças. Cerca de 72,3% de todos os empregados são filiados a sindicatos trabalhistas do estado associados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações (“Fenattel”) ou à Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (“Fittel”). Alguns empregados com categorias específicas são filiados a outros sindicados específicos para tais categorias. Cada subsidiária operacional da Empresa negocia um novo acordo coletivo de trabalho a cada ano com o sindicato local. Essas negociações são efetuadas, de um lado, com a supervisão e orientação da Empresa, e por outro com a supervisão da Fenattel ou da Fittel. Os atuais acordos coletivos vencem em 30 de novembro de 1999, exceto os das Subsidiárias que atendem aos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Maranhão e Amazonas, que representam aproximadamente 10.360 empregados. Em relação a essas Subsidiárias, os acordos coletivos de 1998 não foram renovados em 1999, estando ainda em processo de negociação com os sindicatos locais. No Espírito Santo, onde a Empresa tem 981 empregados, o processo já foi impetrado na justiça do trabalho. Com base em decisões judiciais anteriores, a administração da Empresa não espera aumento significativo nos benefícios dos empregados já provisionados pela Empresa, mesmo no caso de uma decisão adversa à Empresa. A recente redução de aproximadamente 25% no número de empregados da Empresa ao final de 1998 gerou um aumento no número de ações trabalhistas. Ver “Processos Legais” . Nem a Empresa nem sua antecessora tiveram problemas de paralisação que causassem efeitos relevantes em suas operações. A Empresa está criando uma nova política segundo a qual os empregados serão remunerados com base na habilidade para atingir certas metas estabelecidas pela administração da Empresa. Adicionalmente, a Empresa oferecerá treinamento para que os empregados estejam preparados para atingir as metas estabelecidas. Historicamente, nunca houve nenhuma interrupção das atividades da Empresa ou da sua antecessora que afetassem significativamente suas operações. Os empregados da empresa, à época da privatização, tiveram o direito de manter os seus direitos e benefícios na Fundação Telebrás de Seguridade Social – Sistel (“Sistel”), um plano de benefícios definidos multi-empregador que completa os benefícios de aposentadoria oferecidos pelo governo. A Empresa efetua contribuições mensais à Sistel atualmente equivalentes a 13,5% do salário de todos os empregados que são filiados à Sistel. Cada filiado também efetua contribuições mensais ao Sistel com base em idade e salário. Os filiados da Sistel têm direito a plenos benefícios de aposentadoria depois de atingir 57 anos de idade desde que sejam filiados há pelo menos 10 anos ininterruptos e estejam filiados ao sistema de seguridade social por pelo menos 35 anos. A Sistel opera independentemente da Empresa e seus ativos e passivos são totalmente segregados dos da Empresa. Ver Nota 22 às Demonstrações financeiras Consolidadas. A Sistel atende aos empregados das empresas integrantes do antigo Sistema Telebrás, e a Empresa está eventualmente sujeita a todas as obrigações não prestadas ao fundo. Os empregados contratados desde a privatização foram autorizados a se afiliar à Sistel. A Empresa e os outros patrocinadores da Sistel (principalmente as antigas empresas da Telebrás) estão discutindo o desmembramento da Sistel, o que geraria um plano separado a ser oferecido por cada um dos patrocinadores a seus próprios empregados. Os patrocinadores esperariam, no entanto, manter conjuntamente um plano com os benefícios atualmente oferecidos pela Sistel para os empregados que já se aposentaram e o provimento de fundos para esse plano seria fornecido por todos os patrocinadores de acordo com o método de alocação usado no desmembramento da Sistel. Os planos para os novos fundos seriam modificados de acordo com as necessidades dos novos patrocinadores. Uma vez que os patrocinadores participam somente das etapas preliminares da discussão da proposta de desmembramento da Sistel, os montantes do passivo da reserva independente em relação a cada participação dos patrocinadores ainda não podem ser mensurados e, portanto, não pode ser avaliada a configuração final de cada plano do patrocinador e as conseqüências para a Empresa ou seus empregados. Pesquisa e Desenvolvimento A Empresa realiza pesquisa e desenvolvimento independentes nas áreas de serviços de telecomunicações mas não desenvolve novo hardware de telecomunicações de maneira independente. A Empresa depende basicamente de fabricantes de produtos de telecomunicações para o desenvolvimento de novo hardware. Quando do desmembramento, foi exigido que as Subsidiárias assinassem contratos de três anos que as obrigassem a contribuir agregadamente, no máximo, com R$ 128,6 milhões durante o período de três anos a findar em maio do ano 2001 para a Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento das Telecomunicações (o “Centro”), um centro de pesquisa e desenvolvimento operado anteriormente pela Telebrás. Durante a vigência desse acordo com o Centro, a Empresa terá acesso a programas de software de telecomunicações desenvolvidos pelo Centro e a outros serviços tecnológicos fornecidos pelo Centro tais como testes de equipamentos e serviços de consultoria e treinamento. O Centro também pode prestar serviços a terceiros com base em honorários por serviços prestados. A Empresa pode solicitar suporte tecnológico adicional do Centro além daquele previsto no contrato mediante a contribuição adicional de recursos ao Centro. O Centro está desenvolvendo para a Empresa projetos envolvendo um sistema integrado de faturamento e atendimento ao cliente e sistemas de administração de rede. Os sistemas desenvolvidos pelo Centro para o uso da Empresa não são sujeitos a royalties ou taxas de licença. Outros projetos desenvolvidos pela fundação, tais como sistemas de administração de equipamento, controle de telefones públicos e sistema de administração de rede externa, já foram implantados em muitas Subsidiárias. As despesas da Empresa com pesquisa e desenvolvimento durante 1996, 1997 e 1998, incluindo as contribuições para o Centro, foram de R$ 35,6 milhões, R$31,1 milhões e R$ 42,1, respectivamente. Dispêndios de Capital Antes da Privatização, os dispêndios de capital da Empresa eram planejados e alocados para o sistema com um todo e estavam sujeitos à aprovação do governo federal. Essa sujeição fez com que a Empresa deixasse de fazer alguns investimentos que de outra forma poderiam ter sido feitos para melhorar o serviço de telecomunicações na Região. Desde a Privatização, essas restrições não tem sido aplicadas. Agora é facultado à empresa a determinação de seu próprio orçamento de dispêndios de capital, sujeitando-se ao cumprimento de certas obrigações para ampliar os serviços determinados nas Concessões. Ver “— Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações – Obrigações das Empresas de Telecomunicações.” O orçamento anual de dispêndios de capital de 1999 totaliza aproximadamente R$ 2.400 milhões e deverá ser financiado através de empréstimos e financiamentos (até 50%, a maior parte será obtida no mercado nacional, ficando o saldo na dependência de condições mais favoráveis no mercado internacional para os tomadores brasileiros de empréstimos) e com fundos gerados internamente provenientes das próprias operações da Empresa (pelo menos 50%). A administração da Empresa espera alocar aproximadamente 65% dos dispêndios planejados pela Empresa para 1999 com o objetivo de cumprir as obrigações relativas ao Plano Geral de Universalização e ao Plano Geral de Qualidade. A Empresa também estima um gasto de aproximadamente R$ 200 milhões para desenvolver uma estrutura principal de longa distância (incluindo cerca de R$ 130 milhões para instalações de transmissão e R$ 60 a R$ 70 milhões para as centrais) e aproximadamente R$ 140 milhões para adaptar suas centrais ao Plano de Numeração. A administração da Empresa espera alocar os 20% restantes para expandir serviços de dados, gerar novos negócios, aumentar investimentos em tecnologia da informação, incluindo a solução de quaisquer problemas relacionados ao bug do milênio, marketing e despesas com reestruturação. A tabela a seguir indica os dispêndios de capital da Empresa em cada um dos anos do triênio findo em 31 de dezembro de 1998. Exercício findo em 31 de dezembro de 1996 1997 1998 (em milhões de reais) (1) Investimentos operacionais(2). .............................................. 272.2 294.1 266.4 Equipamentos telefônicos: Centrais 620.8 634.8 513.9 Transmissão ...................................................................... 311.0 411.4 404.3 Infra-estrutura.................................................................... 152.0 125.8 134.1 Rede externa ..................................................................... 480.1 558.4 649.9 Outros............................................................................... 302.9 529.2 374.8 Equipamento de transmissão de dados .................................. 89.1 64.3 64.3 Total de dispêndios de capital ............................................... 2.228 2.618 2.407 (1) Em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 para qualquer período anterior a 1 de janeiro de 1998. (2) Os investimentos operacionais incluem investimentos para a substituição de equipamentos industriais e outros ativos fixos geralmente sem alterar a capacidade do ativo substituído e certos investimentos em suporte operacional e técnico tais como os sistemas de rede de gerenciamento de telecomunicações. Regulamentação do Setor Brasileiro de Telecomunicações Informações Gerais As atividades da Companhia, incluindo os serviços que presta e as tarifas que cobra, estão sob regulamentação de acordo com a Lei Geral das Telecomunicações e vários decretos administrativos. Cada Subsidiária opera com uma Concessão que a autoriza a prestar serviços específicos e estabelece certas obrigações (“Lista das Obrigações”). A Anatel é a agência reguladora das telecomunicações de acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e o Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações de outubro de 1997 (“Decreto Anatel”). A Anatel é independente administrativamente e autônoma financeiramente. A Anatel mantém um relacionamento de trabalho direto com o Ministério das Comunicações e informa ao Ministério e ao Congresso do Brasil suas atividades. Todas as regulamentações propostas pela Anatel estão sujeitas a um período de comentário público, inclusive audiências públicas e as suas ações podem ser questionadas em última análise pelos tribunais brasileiros. Concessões e Licenças As concessões e licenças para a prestação de serviços de telecomunicações são outorgadas para serviços no regime público e no regime privado. As empresas do regime público estão sujeitas a obrigações de qualidade do serviço, continuidade do serviço, universalidade do serviço e ampliação e modernização da rede. As empresas de regime privado geralmente não estão sujeitas às exigências de continuidade do serviço, universalidade do serviço e modernização, mas estão sujeitas a certas obrigações de ampliação da rede e qualidade do serviços estabelecidas em suas respectivas licenças. Quatro empresas operam no regime público: a Embratel, a Empresa e as duas outras empresas regionais de telefonia fixa, juntamente com outras operadoras locais. As referidas quatro empresas são as principais prestadoras de serviços de telefonia fixa no Brasil que incluem: serviço local, serviço intraregional de longa distância, serviço interregional de longa distância e serviço internacional de longa-distância. Todas as outras empresas de telecomunicações, inclusive as outras empresas autorizadas a prestar serviços de telefonia fixa na Região da Empresa, operam em regime privado. As empresas do regime público, como a Empresa, em geral prestam também certos serviços do regime privado como por exemplo serviços de transmissão de dados. Serviços de Telefonia Fixa — Regime Público. Cada empresa de regime público opera com concessões com vencimentos em 2005 que, sujeitas ao cumprimento de certas obrigações, podem ser renovadas por um período adicional de 20 anos. As Concessões também podem ser revogadas antes do término. Ver “— Obrigações das Empresas de Telecomunicações – Regime Público – Restrições aos Serviços.” A cada dois anos durante o período de renovação de 20 anos, as empresas de regime público serão obrigadas a pagar taxas semestrais de renovação de 2% da receita líquida anual advinda da prestação de serviços de telecomunicações (excluindo-se impostos e contribuição social) durante o ano anterior. As empresas regionais de telefonia fixa, incluindo a Empresa, estão em geral proibidas de oferecer serviços interregionais e internacionais de longa distância ou certos serviços de telecomunicação até 31 de dezembro de 2003. Contudo se todas as Subsidiárias atingirem as metas de expansão da rede e de universalização de serviços estabelecidas para 31 de dezembro de 2003 até 31 de dezembro de 2001, a Empresa poderá oferecer quaisquer serviços de telecomunicação a partir de 2002, na Região ou não, inclusive serviços interregionais e internacionais de longa distância. Ver “Obrigações das Empresas de Telecomunicações – Regime Público – Restrições aos Serviços.” Serviços de Telefonia Fixa – Regime Privado. A Regulamentação de Telecomunicações determina a adoção de concorrência nos serviços de telecomunicações no Brasil mediante solicitação para que o Governo Federal conceda autorizações a quatro empresas de regime privado, ou seja, uma para serviços locais e intraregionais de longa distância em cada uma das três Regiões de telefonia fixa, e uma para prestar serviços intraregionais, interregionais e internacionais de longa distância em todo o Brasil. A Anatel concedeu licença à uma operadora do regime privado para operar na Região. A Anatel concedeu também licença a outras duas empresas de regime privado para operar em uma das demais Regiões de telefonia fixa além de licenças para a prestação de serviços intraregionais, interregionais e internacionais de longa distância em concorrência com a Embratel. O leilão das licenças para a operação na última região de telefonia fixa não teve interessados e será novamente realizado. Após o leilão para a concessão de licenças do regime privado, em cada Região de telefonia fixa, as autorizações terão sido concedidas a duas empresas regionais de telefonia fixa para prestarem serviços locais em cada Região de Telefonia fixa (uma empresa de regime público e uma empresa de regime privado), quatro empresas de telefonia fixa para a prestação de serviços telefônicos intraregionais de longa distância (uma empresa de regime público, duas empresas de regime privado e a Embratel), e duas empresas de telefonia fixa prestarão serviços interregionais e internacionais de longa distância (a Embratel e a Bonari). A partir de 2002, a Anatel pode autorizar outras companhias de regime privado a prestarem serviços telefônicos intraregionais, interregionais e internacionais de longa distância. Ver “— Concorrência.” Obrigações das Empresas de Telecomunicações A Empresa, assim como outras prestadoras de serviços de telecomunicações, está sujeita a obrigações específicas no que diz respeito à qualidade dos serviços, expansão e modernização da rede. As quatro prestadoras de serviços de telecomunicações pelo regime público também estão sujeitas a um conjunto de restrições especiais no que se refere aos serviços que podem oferecer, restrições estas que constam do Plano Geral de Outorgas, (“Plano Geral de Concessões e Licenças”), estando também sujeitas a obrigações específicas no que diz respeito à qualidade dos serviços, expansão e modernização da rede, contidas principalmente no Plano Geral de Metas de Universalização e no Plano Geral de Metas de Qualidade. Regime Público — Restrições aos Serviços. O Plano Geral de Outorgas proíbe as prestadoras regionais de serviços de telefonia fixa de oferecer serviços de telefonia celular, interregionais de longa distância ou internacionais de longa distância e proíbe a Embratel de oferecer serviços de telefonia celular ou locais até 31 de dezembro de 2003. Essas restrições poderão ser suspensas até 31 de dezembro de 2001 caso essas empresas cumpram as metas estabelecidas para 2003 até 31 de dezembro de 2001. A Anatel monitorará o progresso da Embratel e o serviço e as prestadoras de serviços regionais de telefonia fixa quanto ao cumprimento da Lista de Obrigações. Ver tabelas em “—Expansão da Rede —Plano Geral de Metas de Universalização” e “— Qualidade do Serviço — Plano Geral de Metas de Qualidade.” A Anatel poderá revogar as concessões das empresas que não cumprirem as metas para 2003. Cada prestadora regional de serviços de telefonia fixa será autorizada a prestar todos os demais serviços de telecomunicações (exceto para serviços de telefonia fixa no âmbito do Regime Privado considerando a Região e os serviços de TV a cabo) tanto (i) a partir de 2004; ou (ii) a partir de 2002, contanto que, nesse caso, todas as suas Subsidiárias operacionais tenham atingido as respectivas metas para 2003. As empresas públicas também estão sujeitas a certas restrições quanto a parcerias, joint ventures, fusões e aquisições, conforme a seguir demonstrado: • • • É vedada às empresas públicas a participação superior a 20% do capital votante de qualquer outra empresa pública durante o período de cinco anos a partir de julho de 1998 (período após o qual essa proibição será suspensa desde que a aquisição não seja considerada adversa á implementação do Plano Geral de Concessões e Licenças); São vedadas as fusões entre prestadores de serviços regionais de telefonia fixa e prestadores de serviços de telefonia celular ( essa proibição também se aplica às empresas do regime privado; e É vedada às empresas que prestem serviços de telefonia a prestação de serviços de televisão a cabo ( a não ser através de leilão público para a prestação desses serviços na região sem outros interessados). Expansão da Rede — Plano Geral de Universalização. Segundo o Plano Geral de Universalização, as empresas regionais de telefonia fixa são obrigadas a expandir os serviços comutados de telefonia fixa dentro de suas Regiões, conforme estipulado na Lista de Obrigações e a Embratel é obrigada a expandir o acesso aos serviços interregionais e internacionais de longa distâncias de discagem direta instalando telefones públicos em regiões remotas. Nenhum subsídio ou outros financiamentos adicionais será antecipado para financiar as obrigações de expansão da rede das empresas do regime público. As Subsidiárias que cumprirem a meta para 31 de dezembro de 2001 referente ao tempo máximo de espera para instalação de uma linha telefônica antes do prazo final serão dispensadas das exigências de expansão de rede. Caso uma empresa regional de telefonia fixa de regime público deixe de cumprir a referida obrigação em uma determinada Região de linha fixa, a Anatel poderá aplicar as penalidades estabelecidas nos Contratos de Concessão. No evento de falha grave no serviço prestado na região pela empresa pública que ponha em risco a prestação de serviços básicos de telecomunicação na região e evidenciando-se a incapacidade da empresa pública de prestar os serviços, a Anatel também reserva o direito de conceder licença a outra empresa para a prestação desses serviços na região. A seguinte tabela demonstra as obrigações de expansão e modernização da rede da Empresa como prescrito na Lista de Obrigações nos períodos indicados e o desempenho médio da Empresa com relação à cada categoria de obrigação em 31 de dezembro 1998. Posição da Empresa em 31/12/98 Número mínimo total de linhas instaladas (em milhões)............... Serviços comutados fixos totalmente disponíveis se população superior a: ............................................... Tempo máximo de espera para instalação de uma linha (em semanas)(1) ............................... Número mínimo de telefones públicos em serviço (em milhares) .................................................. Número mínimo de telefones públicos por 1.000 habitantes................... % mínimo de telefones públicos e terminais fixos ............................ Nível mínimo de digitalização da rede (%) .................................... (1) 1999 Em 31 de dezembro de 200 200 200 200 200 0 1 2 3 4 200 5 8.8 10.3 11.8 13.5 n.a. — — 1,000 n.a. — — 266 336 3.1 — 3.4 73 — — — — — 600 — 300 4 3 2 1 — 483 — — — — — — — 7.5 — 8.0 — — — — 2.5 — 3.0 75 — 85 — 95 — 100 402 Aplica-se somente a áreas em que o serviço comutado de telefonia fixa está totalmente disponível. Qualidade do Serviço — Plano Geral de Qualidade. De acordo com o Plano Geral de Qualidade, cada uma das empresas regionais de telefonia fixa e a Embratel são obrigadas a cumprir certas obrigações referentes à qualidade do serviço constantes da Lista de obrigações. A seguinte tabela apresenta informações com relação às obrigações da Empresa para os exercícios findos em 1999 a 2005 e o desempenho da Empresa com referências a cada categoria de obrigação em 1998. Posição da Empresa em 31/12/98 Tom de discar dentro de 3 segundos (% de 99 casos) ....................................................... Taxa de ligações completadas em períodos de pico (% de tentativas) (1)...................... 53.7 (2) Número máximo de ligações não completadas devido ao congestionamento da rede (% de 6.5 tentativas) (1) Máximo de solicitações mensais de reparo por linha (% de linhas em serviço)................... 4.8 Máximo de solicitações mensais de reparo de telefones públicos por linha (% de telefones 21.5 públicos em serviço) ................................. Velocidade de resposta de reparos residenciais (% em 24 horas)(3)................. 79.5 Velocidade de resposta de reparos não residenciais (% em 8 horas)(4).................. n.a. Velocidade de resposta de reparos de telefones públicos (% em 8 horas) ............. 88 Disponibilidade de telefonista em períodos de pico (% de resposta em 10 segundos)........ 85.5 Reclamações sobre a conta telefônica (por 18.7 lote de mil contas emitidas) (5)................... Créditos emitidos em um ciclo de tarifação por reclamações por imprecisão na conta n.a. (% de casos)............................................. Em 31 de dezembro 199 9 98 200 0 — 200 1 99 200 2 — 200 3 99.5 60 — 65 — 70 — 70 6 — 5 — 4 — 4 3.0 — 2.5 — 2.0 — 1.5 15 — 12 — 10 — 8 95 — 96 — 97 — 98 95 — 96 — 97 — 98 95 — 96 — 97 — 98 92 4 — — 93 3 — — 94 2 — — 95 2 95 — 96 — 97 — 98 (1) Refere-se a ligações locais e domésticas de longa distância. (2) A posição da Empresa somente para ligações locais. A posição da Empresa em 31 de dezembro de 1998 para chamadas de longa distância era 44.3% (3) Sempre dentro de 48 horas. (4) Sempre dentro de 24 horas. (5) Uma conta deve ser considerada imprecisa para este fim se um cliente reclamar que está imprecisa. Multas e Penalidades. O não cumprimento das obrigações de expansão e modernização da rede e da qualidade do serviço estipuladas na Lista de Obrigações poderá resultar em multas e penalidades de até R$ 200 200 4 5 — 99.5 50 milhões, bem como a possível revogação das Concessões. O não cumprimento das obrigações da qualidade do serviço estipuladas na Lista de Obrigações poderá resultar em multas e penalidades de até R$ 40 milhões. A capacidade da Empresa de cumprir as obrigações referentes à qualidade do serviço estipuladas na Lista de obrigações depende de alguns fatores fora de seu controle. Embora não possa garantir, a administração da Empresa acredita que poderá atender às exigências. Ver “— Rede e Instalações – Expansão da Rede” e Serviços ao Cliente – Qualidade de Serviço.” Interconexão. Todos as empresas públicas devem obrigatoriamente prestar serviços de interconexão quando solicitado por uma prestadora de serviços de Telecomunicação. Os termos e condições de interconexão são livremente negociados entre as partes, estando sujeitos a limites de preço estabelecidos pela Anatel. Se a Empresa oferecer a qualquer terceiro uma tarifa de interconexão abaixo do limite de preço, deve oferecê-la também a qualquer terceiro de forma não discriminatória. Atualmente, a Anatel não obriga as operadoras de rede a fornecer preços separados para uso dos equipamentos e serviços embora tenha declarado que pretende revisar a questão regularmente e poderá, no futuro, requerer preços separados (desvinculados). Em um regime desvinculado, cada operadora de rede é obrigada a fornecer uma lista detalhada dos serviços e elementos de rede que poderão ser adquiridos por uma parte que solicite a interconexão. Regulamentação Tarifária As Concessões com as empresas de telefonia fixa regionais e a Embratel, incluindo as concessões com a Empresa, estabelecem um mecanismo de preço máximo para definir e ajustar anualmente as tarifas. Este mecanismo consiste em um valor máximo, ou preço máximo, estabelecido pela Anatel, que poderá ser cobrado por um determinado serviço e uma taxa média ponderada para uma pacote de serviços básicos. Esse pacote inclui todos os serviços previstos no plano de serviços básicos como taxas de instalação, tarifa mensal de assinatura, serviços locais comutados, serviços inter-regionais de longa distância, inter-regionais de longa distância e internacionais de longa distância, bem como serviços telefônicos públicos, tarifas de interconexão e para uso da rede. Os pacotes principais para as empresas de serviços de telefonia fixa regionais são para serviços locais, incluindo taxas de instalação, taxas de assinatura mensal e tarifas por serviços medidos, bem como tarifas de serviços de longa distância determinadas com base em cinco que variam conforme a hora do dia e a distância da chamada. O preço máximo inicial estabelecido pela Anatel nas Concessões corresponde às tarifas previamente existentes. O preço máximo inicial será ajustado anualmente segundo uma fórmula contida nas Concessões. Esta fórmula permite dois ajustes para o preço máximo. Primeiramente, o preço máximo é revisado para cima de modo a refletir o aumento da inflação através da multiplicação do preço máximo por (1+1(y)) onde y representa a taxa da inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (“IGP-DI”) da Fundação Getúlio Vargas , uma organização privada brasileira de pesquisas econômicas. Em segundo lugar, o preço máximo ajustado pela inflação é ajustado para baixo para garantir ganhos de produtividade através da multiplicação desse limite de preço corrigido pela inflação por (1-k), onde k representa um fator de produtividade (“fator K”). De forma a fornecer um incentivo à Embratel e às empresas de serviços de telefonia fixa regionais para que aumentem sua eficiência e para bonificar os usuários de serviços de telecomunicação, a Anatel aplica um fator k representando ajustes de produtividade anuais das tarifas da Embratel e das empresas de telefonia fixa regionais. No período de 1998 a 31 de dezembro de 2005, as tarifas da Embratel e das empresas de telefonia fixa regionais serão ajustadas para baixo, em termos reais, como segue: Fator k de Ajuste de Produtividade Anual Empresas de telefonia fixa – local Empresas de telefonia fixa – interconexão local 1998 2005 0% 1% 0% 20% Embratel-serviços interregionais de longa distância 5% Embratel-serviços internacionais de longa distância 15% Empresas de telefonia fixa -serviços intraregionais de longa distância e interconexão de longa distância 5% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 0% 0% 1% 1% 1% 1% 0% 0% 5% 10% 15% 20% 2% 5% 5% 15% 2% 2% 4% 4% 4% 5% 15% 15% 15% 15% 2% 5% 2% 2% 4% 4% 4% O preço máximo se aplica a um pacote de serviços básicos. As tarifas para os serviços básicos do pacote podem ser majoradas desde que a média ponderada das tarifas para todo o pacote de serviços não ultrapasse o preço máximo. A Empresa pode majorar as tarifas para serviços locais até 9% e até 5% para serviços de longa distância, incluindo ajuste para baixo devido aos efeitos da inflação refletidos nos ajustes anuais para cima do preço máximo para o pacote de serviços, desde que ajuste outros preços para baixo para garantir que o aumento da média ponderada das tarifas não ultrapasse o preço máximo ajustado pela inflação e ganhos de produtividade. A Empresa também poderá oferecer planos alternativos além do plano de serviço básico. Por exemplo, um cliente poderá escolher um plano alternativo que permita um número ilimitado de ligações por um preço predeterminado em lugar de pagar a tarifa por minuto prevista no plano de serviços básicos. Os planos alternativos devem ser aprovados pela Anatel, mas não estão atualmente sujeitos a nenhum preço máximo. Para obter informações sobre as tarifas e os planos de serviços praticados atualmente pela empresa, ver “— Taxas.” Conjuntura Política Brasileira A conjuntura política no Brasil foi marcada por um alto grau de incertezas depois da restauração da democracia em 1985, encerrando 20 anos de governo militar. A morte de um presidente eleito em 1985 e a renúncia de outro presidente em meio a um processo de impeachment em 1992, bem como a grande rotatividade no Governo Federal e nos escalões imediatamente abaixo, afetaram negativamente a implementação de políticas econômicas e monetárias consistentes. Fernando Henrique Cardoso, Ministro da Fazenda por ocasião da implementação do último plano de estabilização econômica no Brasil (“Plano Real”) foi eleito Presidente da República em outubro de 1994 e, em outubro de 1998, foi reeleito para um mandato adicional de quatro anos, iniciado em janeiro de 1999. O Presidente Cardoso é o líder de uma coalizão de seis partidos políticos que representam a maioria no Congresso federal. O seu partido, o Partido da Social Democracia Brasileira, detém o segundo maior número de cargos ocupados na coalizão. O ano de 1999 tem sido marcado por um relacionamento difícil entre o governo federal e alguns governos estaduais. Nas eleições de 1998 para governadores dos estados, os candidatos dos partidos aliados ao governo venceram em 21 dos 27 estados, incluindo o estado de São Paulo. Os candidatos da oposição venceram em seis estados, incluindo os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em janeiro de 1999, o novo governador do estado de Minas Gerais anunciou que o seu estado iria suspender o pagamento da dívida do estado com o governo federal por 90 dias. O governador do estado do Rio Grande do Sul subseqüentemente obteve um alvará judicial que permitiu ao seu estado fazer os pagamentos da dívida em conta de caução, aguardando a resolução de uma solicitação de sete estados para renegociar os acordos de financiamento assinados com o governo federal em 1997. Como resposta, o governo federal procurou reter os fundos que de acordo com a constituição deveriam ser repassados ao estado de Minas Gerais. Além disso, o governo federal informou a algumas instituições financeiras internacionais que não mais garantiria as obrigações dos estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul para com aquelas instituições, levando o Banco Mundial a suspender os empréstimos a certos estados brasileiros. Em fevereiro de 1999, alguns governos estaduais pressionaram para que fosse feita a renegociação dos acordos de financiamento de seus estados com o governo federal. Em vez de conceder empréstimos a esses estados, o Presidente se propôs a cobrir os custos dos cortes e a reforma da aposentadoria e prometeu revisar uma lei isentando as exportações de impostos estaduais. O governo federal iniciou as negociações com o Banco Mundial para garantir o financiamento para tais empréstimos e ainda está propondo refinanciar certas dívidas dos municípios por um período de 30 anos à taxa de 9% acima da inflação, enquanto que os municípios deverão efetuar cortes drásticos nos gastos e adotar diretrizes fiscais rigorosas. Os conflitos entre o governo federal e os governos estaduais poderiam complicar a passagem do pacote de reformas fiscais do governo e as medidas fiscais de longo prazo, incluindo uma reforma no sistema tributário, e a capacidade do Brasil de cumprir as metas estabelecidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ver “Conjuntura Econômica Brasileira”. Conjuntura Econômica Brasileira A situação financeira e os resultados das operações da Empresa dependem das condições econômicas gerais do país e, em particular, do seguinte: (i) crescimento econômico e seu impacto sobre a demanda por serviços de telecomunicações, (ii) custo e disponibilidade de financiamento e (iii) taxas de câmbio entre as moedas brasileira e estrangeiras. Durante muitos anos antes da implantação do Plano Real em 1993, a economia brasileira apresentouse extremamente volátil. O governo federal implementou uma sucessão de programas destinados a estabilizar a economia e proporcionar uma base para o crescimento sustentado não inflacionário. As mudanças nas políticas monetária, de crédito, tarifárias e outras políticas eram freqüentes e ocasionalmente drásticas. Em particular, as medidas para controlar a inflação, taxas de juros ou consumo, inclusive o congelamento de contas bancárias, imposição de controles sobre o capital, introdução de tarifas elevadas e outras medidas de impacto. Modificações nas políticas, instabilidade social e outros acontecimentos políticos e econômicos, bem como a resposta do governo a eles, com freqüência afetaram profunda e negativamente as atividades da Empresa, sua situação financeira e os resultados das operações. Com início em dezembro de 1993, o governo federal introduziu o Plano Real, um programa de estabilização econômica destinado a reduzir a taxa de inflação através do corte de determinadas despesas públicas, cobrança de dívidas pagáveis ao governo federal, aumento da receita de impostos, continuação da privatização de empresas estatais e introdução de uma nova moeda. O real foi introduzido como moeda oficial brasileira em 1º de julho de 1994, inicialmente com uma taxa de câmbio de R$ 1,00 para US$ 1.00. O real se valorizou amplamente até janeiro de 1995 e, desde então, vem gradualmente se desvalorizando perante o dólar, atingindo R$ 1,2085 para US$ 1,00 em 31 de dezembro de 1998. Apesar do sucesso do Plano Real no combate à inflação e na estabilização da economia brasileira, o Plano também provocou a desaceleração da economia e o aumento do desemprego em algumas regiões e setores específicos da economia. A crise financeira na Ásia em 1998 e os efeitos turbulentos da crise constituíram um sério desafio para o Brasil. Depois de atingir a máxima histórica de US$ 74,7 bilhões em 30 de abril de 1998, as reservas internacionais brasileiras diminuíram para US$ 42,4 bilhões em 31 de outubro. Em novembro de 1998, em resposta à pressão contínua sobre o real e ao rápido declínio nas reservas de dólares do país, o Brasil negociou um pacote de empréstimos no valor de US$ 41,5 bilhões com o FMI. A aprovação do pacote pelo FMI dependeu do comprometimento do Brasil em implementar uma combinação de cortes nos gastos e aumentos dos impostos. O Brasil recebeu a primeira parcela do empréstimo de aproximadamente US$ 9,4 bilhões em duas partes. O nível das reservas internacionais do Brasil estabilizou diante do anúncio do pacote de auxílio ao país, atingindo US$ 44,6 bilhões em 31 de dezembro de 1998. No exercício findo em 1998, a taxa do dólar no mercado comercial foi cotada a R$ 1,2085 para US$ 1.00. Depois do progresso inicial na implementação do Programa de Estabilização Fiscal anunciado no final de 1998, o governo federal encontrou dificuldades na aprovação do programa no Congresso. Ver “— Conjuntura Política Brasileira.” O Banco Central tentou efetuar uma desvalorização controlada do real ampliando a banda cambial restrita em que oscilava a moeda, mas posteriormente a intervenção do Banco Central não conseguiu manter a moeda dentro da nova banda cambial. Em 15 de janeiro, o Banco Central anunciou que a taxa do real flutuaria livremente e que interviria no mercado somente em momentos de extrema volatilidade. Tanto o nível das reservas internacionais e o valor do real continuaram a cair. Em 31 de janeiro as reservas internacionais do país chegaram a US$ 36,1 bilhões e a Taxa do Dólar Comercial foi cotada a R$ 1,9832 para US$ 1.00. Nas semanas subseqüentes, o governo federal obteve uma série de aprovações no legislativo com relação aos seus esforços para a implementação das medidas para a redução de despesas e aumento da receita contidas no Programa de Estabilização Fiscal. O Brasil também iniciou as negociações com o FMI com relação aos ajustes ao programa econômico previamente assinado para 1999-2001, resultando em novas metas econômicas aprovadas em março. O Brasil recebeu o segundo desembolso de aproximadamente US$ 4,9 bilhões do FMI, seguido de um adicional de US$ 4,9 bilhões em empréstimos bilaterais previstos no pacote de auxílio do FMI. Os desembolsos posteriores ficarão sujeitos à capacidade do Brasil de cumprir as metas básicas de superávit e de implementação das reformas fiscais. Não existem garantias de que o Brasil será capaz de cumprir as metas básicas de superávit previstas no acordo com o FMI e, consequentemente, que o valor total do pacote de auxílio do fundo será disponibilizado ao país. Após a entrada dos recursos do pacote de auxílio do FMI, as reservas internacionais do Brasil atingiram o valor de US$ 38,9 bilhões em 8 de abril de 1999. A Taxa Comercial do Dólar permaneceu em R$ 1,72 para US$ 1,00 em 31 de março de 1999. Como resultado dos eventos mencionados, o Produto Interno Bruto - PIB diminuiu 1,64% durante o quarto trimestre de 1998, refletindo um declínio de 6,45%, 2,45% e 0,65% nos setores agrícolas, industriais e de serviços, respectivamente. O PIB diminuiu 0,15% no final de 1998, em comparação com um crescimento 3,47% no ano anterior. O déficit comercial do Brasil continuou a crescer em 1998, chegando a US$ 35,2 bilhões em 1998, em comparação com o déficit de US$ 33,4 bilhões registrado no ano anterior. No final do primeiro trimestre de 1999, o déficit registrado era de US$ 3,5 bilhões, provenientes de um déficit comercial de US$ 535 milhões e US$ 3,4 bilhões de serviço da dívida naquele período. O ingresso de investimentos estrangeiros diretos aumentou 52,6% em 1998, totalizando US$ 26,1 bilhões. Daquele valor, 23,4%, ou US$ 6,1 bilhões, resultaram da participação de investidores estrangeiros no programa nacional de privatização. Nos primeiros dois meses de 1999, o ingresso de investimentos estrangeiros diretos totalizou US$ 5,7 bilhões, sendo que esses investimentos totalizaram US$ 29,7 bilhões nos doze meses findos em 28 de fevereiro de 1999. Eventos em Outros Mercados Emergentes Os mercados brasileiros de capitais são influenciados pela situação econômica e financeira de outros países emergentes. Embora as condições econômicas variem de país para país, os acontecimentos em um determinado país podem influenciar a opinião dos investidores em relação aos riscos de investimentos em títulos emitidos em outros países, inclusive no Brasil. Em 1998 e 1999 os mercados financeiros internacionais enfrentaram uma situação altamente volátil, com efeitos adversos significativos sobre a demanda e os preços dos títulos emitidos virtualmente em todos os mercados emergentes, inclusive no Brasil. A atual volatilidade nos mercados de títulos na América Latina e em outros países emergentes também foi atribuída, pelo menos em parte, aos efeitos provocados pela crise econômica da Ásia e da Rússia em 1997 - 1998. Por exemplo, a crise na Ásia no quarto trimestre de 1997 provocou uma significativa crise financeira no Brasil. Em agosto de 1998, após a desvalorização do rublo russo, o Brasil vivenciou novamente uma saída significativa de capital e um considerável declínio em seu mercado de capitais. Ver “—Conjuntura Econômica Brasileira.” Não existem garantias de que o mercado de capitais brasileiro não continuará a ser afetado negativamente por eventos ocorridos no exterior, especialmente nos mercados emergentes, ou de que tais eventos não venham a afetar adversamente os preços dos títulos da Empresa. Inflação e Desvalorização Por muitos anos até a implementação do Plano Real, o Brasil enfrentou taxas de inflação e de desvalorização da moeda brasileira extremamente altas e, de uma forma geral, imprevisíveis. A inflação em si, assim como determinadas medidas governamentais de combate à inflação e a própria especulação geral acerca de futuros pacotes de medidas, historicamente contribuíram para a incerteza econômica no Brasil e para a alta volatilidade dos mercados brasileiros. Ver “—Conjuntura Econômica Brasileira.” A tabela a seguir apresenta a inflação brasileira, medida de acordo com o Índice Geral de Preços— Mercado (o Índice Geral de Preços – Mercado ou “IGP-M”), e a desvalorização da moeda brasileira em relação do dólar norte-americano nos períodos em questão. Inflação (IGP-M).................................................................... Desvalorização (Moeda brasileira x US$)................................. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em porcentagens) 9,2 7,7 1,8 6,9 7,4 8,3 Desde a introdução do Plano Real em julho de 1994, a taxa de inflação vem caindo consideravelmente. A taxa de câmbio entre o real e o dólar norte-americano permaneceu relativamente estável em meados de 1994 ao fim de 1998, embora a volatilidade extrema tenha retornado em 1999. Ver “—Conjuntura Econômica Brasileira.” No primeiro trimestre de 1999, a inflação registrada, medida pelo IGP-M, atingiu 7,4% e a desvalorização do real com relação ao dólar norte-americano foi de 42%. A inflação e a desvalorização têm conseqüências adversas nas atividades, situação financeira e resultados das operações da empresa. Esses fatores introduzem distorções nas demonstrações financeiras da Empresa e tornam as comparações períodos-por-períodos difíceis e não confiáveis. As diferenças entre a taxa relativa da inflação brasileira em comparação com as taxas de seus parceiros comerciais, por um lado, e a taxa de desvalorização da moeda, por outro, podem causar prejuízos nos balanços patrimoniais da Empresa em seus passivos denominados em moeda estrangeira. A inflação pressiona as tarifas da Empresa e faz com que os esforços do governo federal para controlá-la mantendo baixas as tarifas que os órgãos públicos brasileiros estão autorizados a cobrar. Não existem garantias de que a inflação brasileira permanecerá em patamares baixos ou, no caso de aumento da inflação, de que as atividades, situação financeira e resultados das operações da Empresa não serão afetados negativamente. Item 2. Descrição das Propriedades As principais propriedades da Empresa compõem-se de instalações de transmissão (inclusive instalações externas e linhas tronco), equipamentos das centrais telefônicas. O ativo imobilizado da Empresa consiste principalmente de suas centrais telefônicas e outros imóveis destinados a atividades técnicas, administrativas e comerciais. As centrais incluem centrais locais, centrais de transferência que conectam as centrais locais às instalações de transmissão de longa distância e centrais “tandem” que conectam as centrais locais entre si e às centrais de transferência. As propriedades da Empresa estão localizadas nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Roraima, Amapá, Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Em 31 de dezembro de 1998, a Empresa possuía 4.133 imóveis, dos quais 3.927 eram operacionais e 206 não-operacionais. Em 31 de dezembro de 1998, o imobilizado relacionado com as estações de comutação representava aproximadamente 27,0% do valor contábil do imobilizado total da Empresa, os equipamentos de transmissão representavam 34,3%, as obras em andamento representavam cerca de 12,0%, os edifícios, dutos e equipamentos subterrâneos representavam cerca de 15,5% e outros ativos fixos representavam aproximadamente 11,2% do valor líquido dos livros do total dos ativos fixos da Empresa. Em 31 de dezembro de 1998, o valor líquido contábil do ativo fixo da Empresa totalizava R$ 14.080,9 milhões. Item 3. Processos Judiciais A legalidade do Desmembramento e Privatização da Telebrás foi questionada em diversos processos judiciais, alguns dos quais foram anulados. Há, entretanto, uma pequena parte pendente. A administração da Empresa acredita que a decisão final desses processos não terá um efeito adverso significativo nas atividades ou na situação financeira da Empresa. A Empresa é parte em vários processos judiciais resultantes do curso normal de suas atividades, inclusive processos de natureza civil, administrativa, tributária, previdenciária e trabalhista. A Empresa provisionou ou depositou em juízo as importâncias necessárias para cobrir as perdas estimadas em caso de sentenças desfavoráveis. Na opinião da administração, tais processos, se forem desfavoráveis para a Empresa, não deverão afetar negativamente as atividades e a situação financeira da Empresa. A Telebrás é a antecessora legal da Empresa sob Registro e é ré em uma série de processos judiciais, estando ainda sujeita a outras reclamações e contingências. Segundo os termos do Desmembramento, a responsabilidade relativa a quaisquer reclamações resultantes de atos realizados pela Telebrás antes da data efetiva do Desmembramento permanece da Telebrás, exceto no que se refere a reclamações trabalhistas e fiscais (pelas quais a Telebrás e as novas Controladoras são individual e coletivamente responsáveis por força de lei) e a quaisquer obrigações cujas disposições contábeis específicas tenham sido atribuídas à Empresa sob Registro ou a uma das outras Novas Controladoras. Os credores da Telebrás poderiam questionar essa atribuição de responsabilidade até 14 de setembro de 1998. A Administração da Empresa acredita que são remotas as chances de qualquer destas reclamações vir a se concretizar e afetar negativamente as finanças da Empresa. A responsabilidade por quaisquer processos provenientes de atos realizados pelas subsidiárias antes da data efetiva da cisão dos ativos e passivos de telefonia celular das subsidiárias para as novas empresas de telefonia celular permanecem das subsidiárias, exceto no que se refere a reclamações trabalhistas e fiscais (pelas quais as subsidiárias e as novas empresas de telefonia celular são individual e coletivamente responsáveis por força de lei) e a quaisquer obrigações cujas disposições contábeis tenham sido atribuídas às novas empresas de telefonia celular. Entretanto, de acordo com a resolução dos acionistas, base para a realização da cisão, as novas empresas de telefonia celular têm direitos de regresso contra as subsidiárias com relação ao valor total de quaisquer pagamentos feitos pelas novas empresas de telefonia celular em conexão com quaisquer processos impetrados contra essas empresas e com relação a atos realizados pelas subsidiárias antes da data efetiva da cisão, não relacionados aos ativos da empresa anterior. A Empresa é parte dos seguintes principais processos fiscais envolvendo montantes significativos: ICMS sobre taxas de instalação e outros serviços. Em 19 de junho de 1998, os secretários do tesouro dos estados brasileiros aprovaram um acordo para a interpretação da legislação fiscal brasileira em vigor com o objetivo de estender a incidência do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), um imposto estadual de valor agregado, não somente aos serviços de telecomunicações, mas também a outros serviços, incluindo a instalação, a qual não estava até então sujeita ao mencionado imposto. Consoante a nova interpretação da legislação fiscal, o ICMS poderá incidir retroativamente sobre os serviços prestados durante os últimos cinco anos. A Empresa acredita que a tentativa dos estados brasileiros de estender a incidência do ICMS aos serviços complementares aos serviços básicos de telecomunicações é ilegal pois: (i) os secretários estaduais assumiram funções que não eram de sua alçada, (ii) sua interpretação sujeitaria à tributação certos serviços que não são considerados serviços de telecomunicações; e (iii) novos impostos não podem incidir retroativamente. Não foi feita qualquer provisão para esse imposto nas demonstrações financeiras consolidadas, uma vez que a Empresa não acredita na probabilidade de esse imposto incidir sobre serviços prestados durante os últimos cinco anos. A legalidade da extensão da incidência do ICMS e sua retroatividade estão sendo questionadas em vários processos judiciais com o objetivo de obter um alívio temporário da obrigação de recolher o ICMS. Atualmente, a Telemig é a única Subsidiária que obteve do respectivo Departamento do Tesouro uma medida liminar isentando-a do pagamento de ICMS retroativo sobre as taxas de instalação durante o período de julgamento do processo. A partir de setembro de 1998, a Empresa decidiu recolher o ICMS do cliente e depositar o imposto retido no [respectivo Departamento do Tesouro. O provisionamento de R$ 30.145 milhões (ver Notas 8 e 21 das Demonstrações Financeiras Consolidadas) reflete o passivo máximo do período de junho a setembro de 1998 (o período seguinte à reinterpretação da aplicação do ICMS e anterior ao período em que a Empresa começou a recolher o ICMS adicional de seus clientes) que a Empresa incorreria se os tribunais determinassem que uma incidência mais ampla do ICMS aplicar-se-ia em relação à data em que o imposto foi reinterpretado, ou seja, 19 de junho de 1998. Se o ICMS fosse aplicado retroativamente às taxas de instalação pela Empresa durante os últimos cinco anos, ensejar-se-ia um passivo de aproximadamente R$ 238,2 milhões. FINSOCIAL. Em 1995, o Supremo Tribunal Federal determinou que eram inconstitucionais certos aumentos na alíquota do FINSOCIAL (imposto antecedente à COFINS). Conseqüentemente, a Empresa contabilizou um crédito de R$ 27,5 milhões como “outras receitas operacionais” em 1995. Em 1997, o Supremo Tribunal Federal limitou sua decisão anterior, levando as autoridades fiscais a questionar créditos semelhantes referentes a 1995, reconhecidos por outras empresas de telecomunicação. Durante 1998, a Empresa sofreu várias autuações envolvendo o FINSOCIAL por causa dos montantes dos quais a Empresa havia-se creditado em 1995. Com base nessas autuações e nas decisões previamente tomadas pelo Supremo Tribunal Federal, a Empresa decidiu constituir provisões para fazer face a essas autuações (ver Nota 8 às Demonstrações Financeiras Consolidadas). Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS – Os regulamentos da seguridade social brasileira estabelecem que a empresa que contratar serviços de terceiros é responsável solidária perante o INSS quanto ao pagamento da contribuição devida pela parte contratada. A administração considera que provavelmente terá um desfecho desfavorável quanto à autuação fiscal lavrada contra a Empresa em 1998, no total de R$ 7,8 milhões. Os regulamentos da seguridade social brasileira também estabelecem que qualquer remuneração indireta, geralmente chamada de benefícios indiretos, deve ser incluída na folha de pagamento da empresa para fins de pagamento do INSS. Os benefícios indiretos constituem-se, para fins legais, na remuneração de qualquer natureza paga ao empregado, tais como cursos de língua estrangeira e para qualificação técnica. A administração considera que provavelmente terá um desfecho desfavorável a autuação fiscal lavrada contra a Empresa como resultado de remuneração indireta em 1998, no total de R$ 13,1 milhões. Imposto sobre Serviços – ISS. De conformidade com a Constituição Federal de 1998, os serviços de telecomunicações estão sujeitos ao ICMS. No entanto, vários serviços também são prestados a clientes adicional ou simultaneamente aos serviços de telecomunicações que não se enquadram no escopo dos serviços de telecomunicações e, como tal, não estão sujeitos ao ICMS. Consequentemente, a empresa não recolheu o ICMS de clientes sobre serviços correlatos ou adicionais. Recentemente, vários municípios onde as Subsidiárias estão localizadas interpretaram que esses serviços correlatos ou acessórios estão sujeitos ao Imposto sobre Serviços – ISS, que geralmente incide a uma alíquota máxima de 5%. Em 1998, várias autuações fiscais, representando um total de R$ 49.230 milhões, foram lavradas contra a Empresa. Uma vez que não há jurisprudência sobre essa questão, a Empresa interpretou que essas autuações fiscais representavam uma provável perda. A provisão para essa provável perda foi instituída com base na probabilidade de perda referente a cada uma das autuações fiscais lavradas contra a Empresa. Os principais processos trabalhistas em que a Empresa está envolvida são os seguintes: Adicional de periculosidade. Em conformidade com a legislação brasileira, os empregados que trabalham nas condições de perigo definidas na respectiva legislação têm direito ao recebimento de um adicional equivalente a 30% do salário-base (adicional de periculosidade). Os processos relativos ao adicional de periculosidade são resultantes de um ajuste do montante a pagar como resultado dos acordos sindicais para empregados que trabalham em ambientes considerados perigosos, principalmente em funções desempenhadas nas proximidades de instalações elétricas de alta tensão. Em 1998, uma decisão final do Tribunal Superior do Trabalho (“TST”) estabeleceu diretrizes sobre a apuração de adicionais de periculosidade. Uma vez que o adicional pago pela Empresa de conformidade com o acordo sindical é inconsistente com a decisão do TST, é bastante provável que esses processos tenham, em última instância, resultados desfavoráveis à Empresa. Ajustes de indexação à inflação (Plano Bresser e Plano URP). Os processos envolvendo os ajustes de indexação à inflação referem-se ao ajuste de salários por índices inflacionários de acordo com os programas de estabilização econômica anunciados pelo governo em anos anteriores (o Plano Bresser, baixado em 1987, e a URP (Unidade de Referência de Preços), baixada em 1989). Os empregados alegam que esses programas de estabilização econômica provocaram perdas salariais e que, portanto, teriam direito de recuperar as mencionadas perdas. Embora o TST já tivesse interpretado que os empregados não tinham direito a aumentos salariais relativos aos planos de estabilização econômica, a Empresa reavaliou o risco de perda em 1998 como resultado de uma decisão do TST desfavorável em um desses processos. Em outro processo, o TST também decidiu a favor do empregado e ordenou medidas contra a Empresa. Prêmios de produtividade. Processos sobre prêmios de produtividade envolvendo acordos coletivos nos quais a Empresa concordou em implantar um modelo de produtividade dos empregados e o conseqüente pagamento de uma parcela dos lucros. Uma vez que o modelo e o conseqüente pagamento nunca foram adotados, os empregados moveram ações para que a Empresa efetuasse o pagamento. Equalização de níveis salariais. A Empresa também é parte demandada em processos para equalização de níveis salariais de empregados que realizam o mesmo trabalho, dentro de um determinado período de tempo, com a mesma produtividade e desempenho técnico. Esse tipo de processo judicial geralmente envolve indenizações significativas, uma vez que se refere a diferenças mensais durante um período inteiro. Adicionalmente, esses processos geralmente dependem de questões de evidências e da interpretação do tribunal quanto às evidências. Dessa forma, após analisar as evidências apresentadas em vários processos e as decisões nesses processos, a Empresa chegou à conclusão de que havia uma tendência de dar ganho de causa ao empregado. Por esse motivo, a Empresa decidiu constituir uma provisão nas demonstrações financeiras para fazer face a esses processos com base na estimativa dos montantes devidos aos empregados. Item 4. Controle da Empresa sob Registro As menções neste Relatório Anual a “Ações Preferenciais” e “Ações Ordinárias” referem-se a ações preferenciais e ações ordinárias, respectivamente, da Controladora. As menções a “Ações de Depósitos Americanos” ou “ADSs” referem-se a Ações de Depósitos Americanos, cada uma representando 1.000 Ações Preferenciais. As ADSs são evidenciadas pelas American Depositary Receipts (“ADRs”). Das duas classes de ações da Empresa em circulação, somente as Ações Ordinárias têm direito pleno a voto. As Ações Preferenciais têm direito a voto em circunstâncias limitadas. O Consórcio Telemar, composto das empresas apresentadas na tabela a seguir, detém 51,79% das Ações Ordinárias. Desta forma, o Consórcio Telemar pode controlar a eleição do Conselho de Administração, Diretoria e a orientação e futuras operações da Empresa. Foi criada uma nova controladora, a Telemar Participações S.A. (“Telemar”), que deterá a totalidade das Ações Ordinárias atualmente mantidas pelo Consórcio Telemar. A constituição da Telemar Participações S.A. foi aprovada pela Anatel e sua aprovação ainda encontra-se pendente. Ver também “—Acordo de Acionistas”. Os 48,21% restantes das ações ordinárias e todas as ações preferenciais são mantidas pelos acionistas, com exceção do Consórcio Telemar. A tabela a seguir apresenta informações sobre as Ações Ordinárias mantidas na Controladora pelos membros do Consórcio Telemar e pelos diretores e conselheiros da Controladora. A Controladora não tem conhecimento de outro acionista que detenha mais de 10,0% das Ações Ordinárias. Nome do acionista Construtora Andrade Gutierrez S.A. .................................. Macal Investimentos e Participações Ltda. ......................... Inepar S.A. Indústria e Construções................................... Fiago Participações S.A..................................................... Companhia de Seguros Aliança do Brasil ........................... Brasil Veículos Companhia de Seguros .............................. Conselheiros e diretores como um grupo (15 pessoas)........ Número de Ações Ordinárias Detidas 13.653.892.00 0 12.881.031.00 0 12.881.031.00 0 12.043.763.12 5 6.472.717.000 6.472.717.000 [4] Porcentagem de Ações Ordinárias em Circulação 12,58 11,86 11,86 10,31 2,59 2,59 0,00 Uma breve descrição dos membros do Consórcio Telemar é feita a seguir. A Construtora Andrade Gutierrez S.A. é integrante de um grupo brasileiro que registrou faturamento da ordem de R$1.415 milhões em 1998. A construtora atua nas áreas de construção, serviços públicos e telecomunicações e desenvolve atividades no Brasil e em diversos países, incluindo os Estados Unidos, México, Argentina, Paraguai, Equador, Bolívia, Chile, Peru, Panamá, Guiné, Angola e Portugal. A Andrade Gutierrez foi responsável pela construção de Itaipu, a maior usina hidroelétrica em operação no mundo. Desde 1993, a Andrade Gutierrez vem desenvolvendo suas atividades de telecomunicações através da AG Telecom, cujas atividades incluem serviços de informática, processamento de cartões de crédito e redes de comunicações de fibra ótica. A Inepar S.A. Indústria e Construções é a principal empresa do Grupo Inepar, um grupo de empresas que realizam atividades no Brasil e em outros países da América Latina. O Grupo Inepar dedica-se às áreas de telecomunicações, energia e construção. Suas atividades de telecomunicações incluem a participação em projetos tais como telefonia global via satélite (“Iridium”), TV a cabo, serviços de telefonia celular, serviços de acesso à Internet e serviços de rádio chamada. A Macal Investimentos e Participações Ltda. é uma controladora com participação em diversas empresas com atividades distintas, principalmente na área de telecomunicações, dentre as quais estão a Mcom Wireless S.A. (serviços de “trunking” e rádio chamada), a Shoptime S.A. (sede de vendas por TV), a Multicanal Participações S.A.(TV a cabo) e a Almax Alumínio S.A. A Fiago Participações S.A. foi incorporada pelo FCF – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações – Carteira Livre (FCF – um fundo de investimentos brasileiro) com o objetivo de manter participações em empresas de telecomunicações no Brasil. O FCF é administrado pelo Banco Fonte Cindam S.A., um banco de investimentos brasileiro. A Brasil Veículos Companhia de Seguros é uma empresa de seguros brasileira que registrou faturamento de R$ 308 milhões em 1998. Presta serviços de seguros para veículos no Brasil e possui uma participação de 4,78% no mercado de seguros de veículos. A Companhia de Seguros Aliança do Brasil é uma empresa de seguros que registrou faturamento no valor de R$ 495 milhões em 1998. Presta serviços de seguro de vida no Brasil e tem participação no mercado de 9,66% no mercado local de seguros de vida e de 10,81% no mercado local de seguros contra riscos em geral. Acordo de Acionistas Em 3 de agosto de 1998, os membros do Consórcio Telemar e o BNDES Participações S.A. – BNDESPAR (“BNDESPAR”) assinaram um Acordo de Acionistas (“Acordo de Acionistas”). O Acordo de Acionistas determina (i) as normas para a administração da Controladora e suas Controladas, (ii) restrições sobre as transferências das ações da Controladora (o BNDESPAR não se inclui neste caso), (iii) procedimentos especiais e quorum para a adoção de certas resoluções corporativas pela Diretoria e através das Assembléias de Acionistas e (iv) regras para a indicação dos membros da Diretoria. Com base no Acordo de Acionistas, as partes concordam em criar a Telemar, que também terá como acionista a Fiago Participações S.A. (não incluída no Acordo de Acionistas). As partes do Acordo de Acionistas e a Fiago Participações S.A. cederão todas suas Ações Ordinárias à Telemar. O Acordo de Acionistas determina que as partes participarão no capital votante da Telemar da seguinte maneira: (i) Construtora Andrade Gutierrez S.A., Macal Investimentos e Participações Ltda. e a Inepar S.A. Indústria e Construções deterão em conjunto 45,1%, (ii) a Companhia de Seguros Aliança do Brasil e/ou Brasil Veículos Companhia de Seguros deterão 10% (iii) o BNDESPAR deterá 25% e (iv) Fiago Participações S.A. deterá 19,9%. Item 5. Natureza do Mercado de Capitais O principal mercado para negociação das Ações Preferenciais é a Bolsa de Valores de São Paulo. As Ações Preferenciais também são negociadas na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e em outras sete bolsas de valores brasileiras. Em 31 de dezembro de 1998, a Empresa sob Registro tinha aproximadamente 2,4 milhões de acionistas. As Ações Preferenciais começaram a ser negociadas separadamente nas bolsas de valores do Brasil em 21 de setembro de 1998. A tabela a seguir apresenta, nos períodos indicados, os preços máximo e mí nimo de venda das Ações Preferenciais da Empresa sob Registro no fechamento, conforme registrado na Bolsa de Valores de São Paulo. Reais nominais por 1.000 Ações Preferenciais Máx. Mín. Terceiro trimestre de 1998 (com início em 21 de setembro de 1998)......................... 15,20 13,00 Quarto trimestre de 1998.......................................................................................... 22,30 10,70 Nos Estados Unidos, as Ações Preferenciais são negociadas na forma de Ações de Depósitos Americanos – ADS, cada uma representando 1.000 Ações Preferenciais cada, emitidas pelo The Bank of New York, como depositário (o “Depositário”) conforme Contrato de Depósito (“Contrato de Depósito”) entre a Empresa sob Registro, The Bank of New York, na qualidade de Depositário e os eventuais detentores de ADRs. As ADSs passaram a ser negociadas separadamente na NYSE em 16 de novembro de 1998 com o símbolo TNE. Em 31 de dezembro de 1998, havia aproximadamente 93.000 detentores de ADSs. A tabela a seguir apresenta, nos períodos indicados, os preços máximo e mínimo de venda das ADSs na NYSE. Dólares dos EUA por ADS Máx. Mín. Quarto trimestre de 1998 (início em 16 de novembro de 1998) ................................ 20,00 11,75 As ações ordinárias e as ações preferenciais da Telerj, Telemig e Telebahia também são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e em sete outras bolsas de valores brasileiras. As ações ordinárias e preferenciais da Telaima, Telamazon, Telasa, Teleamapá, Teleceará, Telepará, Telepisa, Telergipe, Telern, Telest, Telma, Telpa e Telpe são negociadas na Sociedade Operadora de Mercado de Acesso – SOMA, um sistema de mercado de balcão sediado no Rio de Janeiro. Em 1998, a média do volume diário negociado na SOMA atingiu cerca de R$ 4,6 milhões e o número médio das transações diárias foi de 47.400. Negociação nas Bolsas de Valores Brasileiras Das nove bolsas de valores brasileiras, a Bolsa de Valores de São Paulo e a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro são as mais importantes. Em 1998, a Bolsa de Valores de São Paulo respondeu por aproximadamente 93% do valor negociado em ações em todas as bolsas de valores brasileiras e a Bolsa de Valores de São Paulo e a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em conjunto, foram responsáveis por cerca de [99%] do valor negociado em ações em todas as bolsas de valores brasileiras. Cada bolsa de valores brasileira constitui uma entidade sem fins lucrativos de propriedade das corretoras de valores associadas. As operações nas bolsas são restritas às corretoras de valores associadas e a um número limitado de não associados autorizados. A Bolsa de Valores de São Paulo e a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro realizam dois pregões de viva-voz por dia, entre 10h30 e 13h30 e entre 14h30 e 17h30, embora a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro tenha anunciado recentemente planos para converter suas operações para realização de negociações eletrônicas. São também realizadas negociações durante este período por meio de um sistema automatizado da Bolsa de Valores de São Paulo e do Sistema Eletrônico de Negociação Nacional (“SENN”), um sistema computadorizado que conecta eletronicamente a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro a sete bolsas regionais de menor porte. Não existem especialistas ou operadores de mercado específicos para as ações da Empresa na Bolsa de Valores de São Paulo. A negociação de ações cotadas nas bolsas de valores brasileiras pode também ser realizada fora das bolsas em algumas circunstâncias, embora uma negociação deste tipo seja muito limitada. A liquidação das transações é realizada três dias úteis após a data de negociação sem correção monetária do preço de compra. O pagamento de ações é efetuado através das câmaras de liquidação de cada bolsa, as quais mantêm contas para as corretoras associadas. O vendedor deve necessariamente entregar as ações para a bolsa no segundo dia útil após a data da negociação. A câmara de liquidação da Bolsa de Valores de São Paulo é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia S.A. – CBLC, controlada principalmente pelas corretoras associadas e por bancos não associados à bolsa. A câmara de liquidação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro é a CLC — Câmara de Liquidação e Custódia S.A., e a bolsa detém 99% de seu controle. Em 31 de dezembro de 1998, a capitalização agregada de mercado das 527 empresas cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo era de aproximadamente US$160,9 bilhões. Praticamente os mesmos títulos são cotados na Bolsa de Valores de São Paulo e na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Embora todas as ações em circulação de uma empresa cotada em bolsa possam ser negociadas em uma bolsa de valores brasileira, na maior parte dos casos menos da metade das ações cotadas estão efetivamente disponíveis para negociação pelo público, sendo o restante detido por pequenos grupos controladores que raramente negociam suas ações. Por este motivo, os dados que indicam o total da capitalização de mercado das bolsas de valores brasileiras tendem a superestimar a liquidez do mercado brasileiro de ações. O mercado brasileiro de capitais é relativamente pequeno e de pouca liquidez quando comparado aos principais mercados mundiais. Em 1998, os volumes combinados de negociação diária nas Bolsas de São Paulo e do Rio de Janeiro totalizaram cerca de US$757,7 milhões. Em 1998, as cinco maiores emissões mais ativamente negociadas representaram 61,5% do total dos negócios a vista na Bolsa de Valores de São Paulo e aproximadamente 67,21% do total de negócios a vista na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A atuação de não residentes no Brasil nas bolsas de valores brasileiras está sujeita a algumas restrições segundo a legislação brasileira de investimentos estrangeiros. Regulamentação do Mercado Brasileiro de Capitais Os mercados brasileiros de capitais são regulamentados pela CVM, que controla as bolsas de valores e os mercados de capitais em geral, e pelo Banco Central do Brasil, que, entre outros poderes, controla as corretoras de valores e regulamenta os investimentos estrangeiros e as transações de câmbio. O mercado brasileiro de capitais é regido pela Lei 6.385 e emendas (“Lei Brasileira de Mercados de Capitais”) e pela Lei 6.404 e emendas (Lei Brasileira das Sociedades por Ações). Segundo a Lei Brasileira das Sociedades por Ações, uma empresa pode ser de capital aberto como, por exemplo, a Empresa ou de capital fechado. Todas as empresas de capital aberto são registradas na CVM e são obrigadas a obedecer a padrões de relatórios. Uma empresa registrada na CVM pode ter suas ações negociadas nas Bolsas de Valores brasileiras ou no mercado de balcão. As ações de uma empresa de capital aberto, inclusive a Empresa, também podem ser negociadas particularmente, porém dentro de certas limitações. Para ser listada nas bolsas de valores brasileiras, uma empresa deve solicitar seu registro na CVM e na bolsa de valores da localidade em que se situa sua sede. Uma vez admitida pela bolsa de valores e a CVM ter aceito seu registro como empresa de capital aberto, as ações da empresa podem ser negociadas em todas as bolsas de valores brasileiras. A negociação de ações nas bolsas de valores brasileiras pode ser suspensa por solicitação de uma empresa em vista da divulgação de um fato relevante. A negociação também pode ser suspensa por iniciativa de uma bolsa de valores brasileira ou da CVM quando, entre outros motivos, houver razões para se acreditar que uma empresa forneceu informações incorretas no que se refere a um evento significativo ou respostas inadequadas a consultas por parte da CVM ou da respectiva bolsa de valores. A Lei Brasileira de Mercados de Capitais, entre outros dispositivos, estabelece requisitos de divulgação, restrições sobre sigilo de informações (insider trading) e manipulação de preços, e proteção a acionistas minoritários. No entanto, os mercados de capitais brasileiros não são tão rigidamente regulamentados e controlados como os dos Estados Unidos ou os mercados de algumas outras jurisdições. Item 6. Controles Cambiais e Outras Limitações que Afetam os Detentores de Títulos e Valores Mobiliários Não há restrições sobre a detenção de Ações Preferenciais ou Ações Ordinárias da Empresa sob Registro por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior. O direito de converter pagamentos de dividendos e o resultado da venda de ações em moeda estrangeira e de remeter estes valores ao exterior está sujeito a restrições previstas na legislação de investimentos estrangeiros que normalmente exige, entre outros, que os investimentos relevantes tenham sido registrados no Banco Central do Brasil. Tais restrições sobre a remessa de capital estrangeiro para o exterior poderão impedir que o Banco Itaú S.A. (“Custodiante”), na qualidade de custodiante das Ações Preferenciais representadas pelas ADSs, ou os detentores de ações que tenham trocado ADRs por Ações Preferenciais de converter dividendos, distribuições ou resultado da venda das referidas ações Preferenciais, conforme o caso, em dólares dos Estados Unidos, e a remessa desses dólares para o exterior. Os detentores de ADSs poderão ser prejudicados pela demora na obtenção de aprovação governamental obrigatória, ou pela recusa do governo em concedê-la, no que se refere à conversão de pagamentos em moeda brasileira e remessas ao exterior das Ações Preferenciais subjacentes às ADSs. De acordo com o Anexo IV da Resolução 1.289 do Conselho Monetário Nacional, conforme alteração (“Regulamentos do Anexo IV”), investidores estrangeiros autorizados (que incluem, principalmente, instituições financeiras, seguradoras, fundos de pensão e investimentos, instituições de caridade estrangeiras e outras instituições que atendem aos requisitos de capital mínimo e outras exigências), registrados na CVM e atuando através de contas de custódia autorizadas, administradas por agentes locais, poderão adquirir e vender ações nas bolsas de valores brasileiras sem necessidade de obter Certificados de Registro separados para cada transação. Os investidores que se enquadram nas Regulamentos do Anexo IV também têm direito a tratamento fiscal especial. Ver “Tributação – Considerações sobre Impostos no Brasil”. A Resolução 1.927 corrigida e alterada do Conselho Monetário Nacional, que constitui o Anexo V da Resolução 1.289 do Conselho Monetário Nacional (“Regulamentos do Anexo V”) prevê a emissão de ADRs em mercados estrangeiros no que se refere a ações de emissores brasileiros. O programa ADS deverá ser aprovado, conforme as Regulamentos do Anexo V, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM antes da emissão das ADSs. Portanto, o resultado da venda de ADSs por detentores de ADRs fora do Brasil é isento de controle sobre investimentos estrangeiros no Brasil e os detentores de ADRs terão direito a tratamento fiscal especial. Ver “Tributação – Considerações sobre Impostos no Brasil.” Foi emitido um Certificado de Registro em nome do Depositário no que se refere às ADSs e é mantido pelo Custodiante em nome do Depositário. Conforme o Certificado de Registro, o Custodiante e o Depositário estão autorizados a converter dividendos e outras distribuições referentes às Ações Preferenciais representadas pelas ADSs em moeda estrangeira e remeter o resultado ao exterior. Na hipótese de um detentor de ADSs trocar as referidas ADSs por Ações Preferenciais, o referido acionista terá o direito de continuar a utilizar o Certificado de Registro do Depositário por cinco dias úteis após a referida troca, sendo que, após este período, o acionista deverá procurar obter seu próprio Certificado de Registro no Banco Central do Brasil. A partir de então, qualquer detentor de Ações Preferenciais não poderá converter em moeda estrangeira e remeter ao exterior o resultado da alienação ou distribuições relacionadas com as referidas Ações Preferenciais, salvo se o referido acionista estiver autorizado pelas Regulamentos do Anexo IV ou obtiver seu próprio Certificado de Registro. Um detentor que obtenha um Certificado de Registro ficará sujeito a tratamento fiscal menos favorável do que um detentor de ADSs. Ver “Tributação – Considerações sobre Impostos no Brasil.” Pela legislação brasileira vigente, o governo federal poderá impor restrições temporárias sobre remessas de capital estrangeiro para o exterior caso ocorra ou possa vir a ocorrer grave desequilíbrio na balança de pagamentos brasileira. Durante cerca de seis meses em 1989 e início de 1990, o governo federal congelou todas as repatriações de dividendos e capital, em mãos do Banco Central do Brasil, devidos a investidores em ações estrangeiros com o objetivo de preservar as reservas em moedas estrangeiras do país. Esses valores foram posteriormente liberados de acordo com as diretrizes do governo federal. O desequilíbrio na balança de pagamentos brasileira se acentuou em 1998 e não existem garantias de que o governo federal não volte a impor restrições semelhantes sobre a repatriação de capital estrangeiro no futuro. Item 7. Tributação O presente item contém uma descrição resumida das principais conseqüências da tributação de renda no Brasil e nos Estados Unidos relacionadas com a aquisição, detenção e alienação de Ações Preferenciais ou ADSs; no entanto, não se pretende fazer uma descrição abrangente de todos os aspectos fiscais que possam ser relevantes para a decisão de aquisição de Ações Preferenciais ou ADSs. O resumo se baseia nas leis e regulamentações tributárias brasileiras a este respeito, e nas leis e regulamentações tributárias dos Estados Unidos a este respeito, vigentes na data do presente documento, que são sujeitos a modificações. Os compradores potenciais de ações preferenciais ou ADSs deverão consultar seus próprios assessores tributários quanto às conseqüências fiscais resultantes da aquisição, detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs. Embora atualmente não exista um tratado fiscal entre o Brasil e os Estados Unidos, as autoridades fiscais dos dois países vêm mantendo conversações que poderão culminar com um tratado a este respeito. No entanto, não se pode assegurar se ou quando um tratado entrará em vigor ou de que forma poderá afetar os detentores estadunidenses de Ações Preferenciais ou ADSs. Os compradores potenciais de Ações Preferenciais ou ADSs deverão consultar seus próprios assessores tributários quanto às conseqüências fiscais resultantes da aquisição, detenção ou alienação de ações Preferenciais ou ADSs no seu caso em particular. Considerações sobre Impostos no Brasil A análise a seguir resume as principais conseqüências fiscais brasileiras da aquisição, detenção e alienação de Ações Preferenciais ou ADSs por um investidor que se acredita não domiciliado no Brasil para fins de tributação brasileira (“acionista não brasileiro”). A discussão não resume todas as conseqüências fiscais brasileiras que podem ser aplicáveis a acionistas não brasileiros, e cada acionista não brasileiro deverá consultar seu próprio assessor tributário no que se refere às conseqüências fiscais brasileiras de um investimento em Ações Preferenciais ou ADSs. Tributação de Dividendos Dividendos pagos pela Empresa, em espécie ou lucros, relativos a períodos iniciados a partir de 1o. de janeiro de 1996, (i) ao Depositário referentes a ações preferenciais subjacentes às ADS ou (ii) a um acionista não brasileiro no que se refere a Ações Preferenciais normalmente não estão sujeitos à retenção de imposto de renda no Brasil. Os dividendos pagos sobre lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 podem estar sujeitos à retenção de imposto de renda a alíquotas variáveis, e os dividendos em ações não estão sujeitos à retenção de imposto de renda a não ser que as ações sejam subseqüentemente resgatadas pela Empresa Controladora, ou o acionista não brasileiro as venda no Brasil dentro de 5 anos a contar da data da respectiva distribuição. O único tratado fiscal atualmente em vigor que poderia reduzir a alíquota do imposto de renda retido na fonte no Brasil (caso certas condições sejam satisfeitas) sobre dividendos relativos a lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 é o acordo com o Japão, o qual reduziria a alíquota para 12,5% nas circunstâncias estabelecidas no referido tratado. Tributação de Ganhos Os ganhos realizados fora do Brasil por um acionista não brasileiro com a alienação de ADSs para outro acionista não brasileiro não estão sujeitos à tributação no Brasil. O depósito de Ações Preferenciais em troca por ADSs e a retirada de Ações Preferenciais no cancelamento das ADSs não estão sujeitos à tributação no Brasil. Os acionistas não brasileiros não estão sujeitos à tributação no Brasil sobre ganhos realizados na venda de Ações Preferenciais no exterior a outros acionistas não brasileiros. Ganhos realizados por acionistas não brasileiros na venda de Ações Preferenciais no Brasil ou em transações com residentes no Brasil podem estar isentos de tributação no Brasil, ou serem tributados à alíquota de 10% ou 15%, dependendo das circunstâncias. Ganhos na alienação de Ações Preferenciais obtidos no cancelamento de ADSs não são tributados no Brasil se a alienação for feita e os resultados forem remetidos ao exterior dentro de 5 dias úteis após a data do cancelamento. Ganhos na alienação ou troca de investimentos devidamente registrados de acordo com os Regulamentos do Anexo IV não estão sujeitos à tributação no Brasil, contudo a referida alienação ou troca deve ser feita em bolsa de valores no Brasil. Ganhos realizados em transações em bolsa de valores no Brasil são via de regra sujeitos à tributação à alíquota de 10%. Ganhos em transações feitas fora de bolsa de valores no Brasil ou com residentes no Brasil são em geral sujeitos à tributação à alíquota de 15%. Os tratados fiscais no Brasil não prevêem isenção fiscal para impostos sobre ganhos realizados na venda ou permuta de Ações Preferenciais. Ganhos realizados por um acionista não brasileiro no resgate de Ações Preferenciais serão tratados como ganhos na alienação dessas Ações Preferenciais a um residente brasileiro fora de uma bolsa de valores e portanto estarão sujeitos a tributação a alíquota de 15%. Os ganhos realizados correspondem à diferença entre a importância em moeda brasileira recebida pela venda ou troca das ações e o custo de aquisição das respectivas ações vendidas, expresso em reais sem correção monetária pela inflação; o custo de aquisição das ações registrado como investimento no Banco Central do Brasil é determinado com base no valor em moeda estrangeira registrado no Banco Central. Não existem garantias de que o atual tratamento preferencial dispensado aos detentores de ADSs e aos detentores não brasileiros de Ações Preferenciais previsto nos Regulamentos do Anexo IV será mantido. O exercício de direitos de preferência de subscrição de Ações Preferenciais ou ADSs não estará sujeito à tributação no Brasil. Ganhos na venda ou alienação de direitos de preferência relativos às Ações Preferenciais serão tratados de forma distinta para fins de tributação no Brasil se a venda ou alienação for feita pelo Depositário ou pelo investidor , e dependendo da posição do investidor segundo a lei brasileira. Ganhos na venda ou alienação feita pelo Depositário em bolsa de valores do Brasil não são sujeitos à tributação no Brasil, contudo ganhos de outras vendas ou alienações podem estar sujeitos à tributação à alíquota de até 15%. Distribuições de Juros sobre o Capital Realizado As sociedades por ações no Brasil podem pagar juros sobre o capital realizado da Empresa Controladora aos seus acionistas como forma alternativa de distribuição de dividendos. A taxa de juros não pode ser superior à taxa de juros de longo prazo do governo federal (TJLP) conforme determinado pelo Banco Central do Brasil de tempos em tempos, correspondendo a 13,48% para o trimestre iniciado em abril de 1999. O valor total distribuído a título de juros sobre o capital realizado da empresa não poderá ser superior ao valor que for maior entre (i) 50% do lucro líquido (antes de considerar a referida distribuição e as deduções do imposto de renda) no exercício em que o pagamento for efetuado ou (ii) 50% dos lucros acumulados. Pagamentos de juros sobre o capital realizado da empresa são deliberados pelos acionistas com base em recomendações da Diretoria da Empresa. Juros sobre o patrimônio líquido pagos aos detentores brasileiros e não brasileiros de Ações Preferenciais, incluindo pagamentos ao Depositário relativos às Ações Preferenciais subjacentes das ADSs, são dedutíveis para fins do imposto de renda da Empresa Controladora no Brasil. Os juros pagos estão sujeitos à retenção de imposto de renda à alíquota de 15%, salvo valores pagos a pessoas que são isentas de imposto no Brasil, e salvo valores pagos a pessoas sujeitas a jurisdições consideradas paraísos fiscais ( ou seja países em que não há incidência de imposto de renda ou em que a alíquota desse imposto é inferior a 20%), que estão sujeitos à alíquota de 25%, apesar de haver dúvidas sobre o assunto. Não se pode assegurar que a Diretoria da Empresa não irá recomendar que a distribuição de lucros no futuro seja feita por meio de juros sobre o capital realizado ao invés de dividendos. Valores pagos a título de juros sobre o capital realizado (líquido do imposto retido na fonte) podem ser tratados como pagamentos relativos aos dividendos obrigatórios que a Empresa Controladora deve distribuir aos seus acionistas segundo os seus estatutos e a Lei das Sociedades por Ações. Distribuições de juros sobre capital referentes às Ações Preferenciais subjacentes às ADSs podem ser convertidas em dólares dos Estados Unidos e enviadas para o exterior, observando-se os controles cambiais cabíveis. Outros Impostos Brasileiros Não existem tributos no Brasil sobre heranças, doações ou sucessões aplicáveis à detenção, transferência ou alienação de Ações Preferenciais ou ADSs por um acionista não brasileiro salvo tributos sobre doações e heranças cobrados por alguns governos estaduais brasileiros sobre doações feitas ou heranças outorgadas por pessoas físicas ou jurídicas não residentes ou domiciliadas no Brasil ou no estado em questão, para pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas nesse mesmo estado do Brasil. Analogamente não existem impostos de selo, emissão, registro ou outros impostos ou obrigações similares a serem pagos por detentores de Ações Preferenciais ou ADSs. O imposto sobre operações financeiras (IOF) poderá incidir sobre a conversão de reais em moeda estrangeira (por exemplo, para fins de pagamento de dividendos e juros). A alíquota do IOF para essas conversões é atualmente de 0%, no entanto o Ministro da Fazenda pode determinar o aumento dessa alíquota para até 25%. Eventuais aumentos somente de forma prospectiva. Além do IOF, as distribuições feitas pela Empresa Controladora relativas às ADSs estão também sujeitas à CPMF, um imposto temporário sobre débitos em conta corrente bancária, no momento em que os valores distribuídos forem convertidos para dólares dos Estados Unidos e remetidos ao exterior pelo Custodiante. A CPMF estará em vigor até junho de 2002 à alíquota de 0,38% de junho de 1999 até junho de 2000 e à alíquota de 0,30% de junho de 2000 a junho de 2002, a menos que esse período seja estendido. Capital Registrado Importâncias investidas em Ações Preferenciais por um acionista não brasileiro depositário ou custodiante que se enquadre nos Regulamentos do Anexo IV e com registro na CVM, ou de um Depositário representando um detentor de ADS, podem ser registradas no Banco Central do Brasil. Esse registro (a importância assim registrada recebe a denominação de “capital registrado”) permite a remessa para o exterior de moeda estrangeira convertida pela taxa de câmbio do mercado comercial, adquirida com recursos de distribuição de resultados e de importâncias realizadas com a alienação dessas ações preferenciais. O capital registrado, por Ação Preferencial, adquirida na forma de uma ADS ou adquirida no Brasil e depositada com o Depositário em troca de uma ADS, será equivalente ao seu preço de compra (expresso em dólares dos Estados Unidos). O capital registrado de uma Ação Preferencial que é baixado por ocasião do resgate de uma ADS deverá ser equivalente em dólares dos Estados Unidos ao (i) preço médio de uma Ação Preferencial quotado na bolsa de valores brasileira em que a maioria das ações preferenciais foram negociadas na data da baixa ou, (ii) caso nenhuma Ação Preferencial tenha sido negociada naquela data, ao preço médio na bolsa de valores brasileira na qual a maioria das Ações Preferencias foram negociadas nas 15 sessões imediatamente precedentes à baixa. O valor em dólares dos Estados Unidos será determinado com base nas taxas do mercado comercial médias cotadas pelo Banco Central do Brasil na referida data ou datas. O registro de capital por um detentor não brasileiro de Ações Preferenciais poderá demorar, o que poderá retardar as remessas de recursos ao exterior. Tal atraso poderá afetar negativamente a importância em dólares dos Estados Unidos recebida por um acionista não brasileiro. Considerações sobre Imposto de Renda Federal nos EUA As considerações abaixo sobre a legislação tributária nos Estados Unidos tomam por base a legislação norte-americana em vigor na data deste relatório anual, sendo que alterações à referida legislação ocorridas após a data deste Relatório anual poderão afetar as conseqüências fiscais descritas no presente documento. Este resumo compreende a descrição das principais conseqüências fiscais referentes à propriedade e alienação de Ações Preferenciais ou ADSs, sem contudo se pretender apresentar uma descrição detalhada de todos os efeitos fiscais relevantes para a tomada de decisão de se manter ou alienar Ações Preferenciais ou ADSs. Este resumo se aplica apenas aos compradores de Ações Preferenciais ou ADSs que manterão as Ações Preferenciais ou ADSs na forma de ativos de capital, não se aplicando a classes especiais de investidores como por exemplo distribuidoras de títulos e valores mobiliários, acionistas cuja moeda funcional não seja o dólar norte-americano, acionistas com 10% ou mais das ações da Empresa sob Registro (levando-se em consideração ações mantidas diretamente através de acordos com depositários), organizações com isenção fiscal, instituições financeiras, acionistas responsáveis pelo imposto mínimo alternativo, distribuidoras de títulos e valores mobiliários que optem por contabilizar os seus investimentos em Ações Preferenciais ou ADSs a valor de mercado, bem como pessoas que detenham Ações Preferenciais ou ADSs em uma transação de hedging ou como parte de uma operação simultânea de compra e venda (straddle) ou de uma conversão. Cada acionista deverá consultar o seu assessor tributário em relação às conseqüências fiscais gerais, incluindo as conseqüências previstas nas legislações estrangeiras, exceto a legislação do imposto de renda federal nos Estados Unidos, de um investimento em Ações Preferenciais ou ADSs. Na presente discussão, as referências aos ADSs também incluem Ações Preferenciais, as menções a um “acionista norte-americano” se referem a um detentor de ADS (i) que seja cidadão residente nos Estados Unidos da América, (ii) que seja uma empresa constituída segundo a legislação dos Estados Unidos da América ou de qualquer um dos seus estados, ou (iii) sujeita ao pagamento de imposto de renda federal nos Estados Unidos da América em base líquida em relação a ADSs. Para fins do Regulamento do Imposto de Renda Norte-Americano de 1986, conforme emendas (Regulamento), os detentores de ADRs deverão ser tratados como titulares de ADSs representadas pelos referidos ADRs. Tributação de Dividendos Um acionista norte-americano deverá reconhecer o rendimento ordinário de dividendos para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos da América no montante equivalente ao valor em caixa e ao valor de bens distribuídos pela Empresa sob Registro como dividendos na medida em que a referida distribuição paga resulte dos lucros e rendimentos (l&r) correntes ou acumulados da Empresa sob Registro, conforme prescrito para fins de imp osto de renda federal nos Estados Unidos da América, por ocasião do recebimento da referida distribuição pelo Custodiante ou pelo acionista norte-americano, no caso de um detentor de Ações Preferenciais. Na medida em que a referida distribuição ultrapassar o total de lucros e rendimentos correntes ou acumulados, ela será tratada como retorno de capital não tributável, até a base fiscal do acionista norte-americano nas ADS (ou Ações Preferenciais conforme o caso), e a partir daí como ganho de capital. A importância de qualquer distribuição incluirá o valor do imposto de renda retido na fonte no Brasil sobre a importância distribuída e o montante distribuído pago em reais será dimensionado com base na taxa de câmbio para conversão de reais em dólares dos Estados Unidos vigente na data que os valores distribuídos forem recebidos pelo Custodiante ou por um acionista norte-americano, no caso de um detentor de Ações Preferenciais. Caso o Custodiante ou o detentor estadunidense de Ações Preferenciais não faça a referida conversão de reais para dólares dos Estados Unidos na data de recebimento, é possível que o acionista norte-americano irá reconhecer perda ou ganho em moeda estrangeira, que seria perda ou ganho ordinário, quando da conversão de reais em dólares dos Estados Unidos. Segundo o Regulamento, a dedução para dividendos recebidos permitida para companhias não se aplicará aos dividendos pagos pela Empresa sob Registro. As distribuições resultantes de lucros e rendimentos correntes ou acumulados relativas às ADSs serão em geral tratadas como rendimento de dividendos de fontes externas aos Estados Unidos da América e serão em geral tratadas separadamente como outros itens de receitas “passivas” (ou, no caso de certos acionistas norte-americanos, como “serviços financeiros”) para fins de determinação do crédito referente a impostos de renda estrangeiros previstos pelo Regulamento. Observando-se certas limitações, o imposto de renda retido na fonte no Brasil pago quando da distribuição relativa às ADSs poderá ser tomado como crédito contra o passivo do imposto de renda federal nos Estados Unidos da América devido por um acionista norteamericano caso esse opte por creditar naquele ano todos os impostos de renda estrangeiros, ou se o imposto de renda retido na fonte no Brasil puder ser lançado como dedução. Os créditos de impostos estrangeiros não poderão ser utilizados para fins de impostos retidos na fonte relativos a certas posições de curto prazo ou de hedging em ações ou em relação a negociações em que o lucro econômico esperado de um acionista norteamericano, após impostos não norte-americanos, não seja material. Os acionistas norte-americanos devem consultar os seus assessores tributários em relação às implicações dessas regras considerando as respectivas circunstâncias. As distribuições de ações adicionais a acionistas relacionadas com suas ADSs feitas de forma pro rata a todos os acionistas da Empresa normalmente não estão sujeitas ao imposto de renda federal dos Estados Unidos da América. Um detentor de uma ADS que seja uma empresa estrangeira ou pessoa física não residente (um acionista não norte-americano) normalmente não estará sujeito ao imposto de renda federal ou imposto de renda retido na fonte nos EUA sobre distribuições relativas a ADSs que são tratadas como receita de dividendos para fins de imposto de renda federal nos EUA, e em geral não estará sujeito ao imposto de renda federal ou retido na fonte nos EUA sobre distribuições relativas a ADSs que são tratadas como ganho de capital para fins de imposto de renda federal nos EUA a menos que esse acionista seja sujeito a imposto de renda federal nos EUA sobre ganho realizado na venda ou alienação de ADSs, conforme descrito abaixo. Tributação sobre Ganhos de Capital Na venda ou alienação de uma ADS, um acionista norte-americano deverá reconhecer o ganho ou perda para fins de imposto de renda federal nos EUA num montante equivalente à diferença entre a importância realizada em consideração à alienação da ADS (excluindo a importância de qualquer distribuição paga ao Custodiante mas não distribuída pelo Custodiante antes da alienação) e a base fiscal do acionista norte-americano na ADS. O referido ganho ou perda estará em geral sujeito ao imposto de renda federal nos EUA e será tratado como ganho ou perda de capital. Ganhos de capital de longo prazo realizados por um acionista pessoa física são em geral sujeitos à alíquota máxima de 20 % com referência a bens detidos por mais de um ano. A dedutibilidade de perdas de capital está sujeita a certas limitações. Ganhos realizados por um acionista norte-americano com a venda ou alienação de ADSs normalmente serão tratados como rendimento de fonte norte-americana. Consequentemente, caso esses ganhos sejam tributados, o acionista norte-americano não poderá creditar-se dos impostos pagos no exterior, a menos que o acionista tenha outra fonte de rendimentos no exterior em relação à qual o crédito pode ser utilizado. Um acionista não norte-americano não está sujeito ao imposto de renda federal nos EUA ou retenção de imposto de renda retido na fonte sobre o ganho realizado com a venda ou alienação de uma ADS salvo se (i) o referido ganho estiver efetivamente relacionado com o desempenho pelo acionista de uma atividade comercial nos Estados Unidos da América ou se (ii) o referido acionista for uma pessoa física que permaneça nos Estados Unidos da América por 183 dias ou mais no ano tributável da venda e forem atendidas algumas outras condições. Retenção Preventiva na Fonte e Apresentação de Informações nos Estados Unidos Os requisitos relacionados com a apresentação de informações estabelecidos no Regulamento normalmente se aplicam a distribuições a um acionista norte-americano. As distribuições a acionistas não norte-americanos normalmente são isentas da apresentação de informações e de retenção preventiva na fonte, segundo a legislação vigente, mas um acionista não norte-americano poderá ser obrigado a comprovar sua situação de não cidadão norte-americano para obtenção da referida isenção. Item 8: Informações financeiras selecionadas 0 Informações Gerais As informações financeiras a seguir devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Consolidadas e as respectivas notas explicativas da administração. As Demonstrações Financeiras Consolidadas de 1998 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e as de 1997 e 1996 pela KPMG Peat Marwick, firma de auditoria independente, e seu parecer sobre as referidas Demonstrações Financeiras foi incluído no presente Relatório anual. Nos parágrafos seguintes algumas características importantes da apresentação das informações financeiras selecionadas e das Demonstrações Financeiras Consolidadas são abordadas. Essas características devem ser consideradas na avaliação das informações financeiras selecionadas e na leitura das “Discussões e Análise da Administração da Posição Financeira e dos Resultados das Operações.” PCGA Brasileiros e Estadunidenses As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram elaboradas de acordo com os PCGA brasileiros que diferem em certos aspectos relevantes dos PCGA estadunidenses (“PCGA estadunidenses”). Vide Nota 31 às Demonstrações Financeiras Consolidadas a qual contém um resumo das diferenças entre os PCGA brasileiros; as Notas 32 e 33 apresentam a reconciliação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 1997 e 1998 e do lucro líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998, respectivamente, com os PCGA estadunidenses. Apresentação da Demonstração do Resultado de 1998 A demonstração do resultado consolidado da Empresa para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 reflete as operações de cada uma das empresas controladas em 1998 bem como as operações da Empresa Controladora no período de 28 de fevereiro de 1998, data do seu efetivo estabelecimento no desmembramento da Telebrás, até 31 de dezembro de 1998. Para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e, salvo indicação em contrário, todas as informações financeiras deste Relatório anual reconhecem certos efeitos inflacionários e são expressas em reais de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997, de acordo com os PCGA brasileiros utilizando o método de correção integral. A Empresa utilizou o IGP-M como índice de correção monetária na elaboração das suas demonstrações financeiras de 1996 e 1997. Vide “Discussões e Análise da Administração da Posição Financeira e dos Resultados das Operações—Efeitos das Alterações na Apresentação das Demonstrações Financeiras em 1998.” Os ganhos ou perdas inflacionários sobre ativos e passivos monetários foram alocados à respectiva rubrica de receita ou despesa na Demonstração do Resultado Consolidado. Em 1998, a Empresa não utilizou o método da correção integral na elaboração de suas demonstrações financeiras, uma vez que o baixo índice de inflação em 1998 (1,8% segundo o IGP-M) tornaria insignificante qualquer correção naquele ano. Os saldos atualizados dos ativos e passivos não monetários em 31 de dezembro de 1997, que refletem a inflação até 31 de dezemb ro de 1997, foram utilizados como os saldos iniciais de 1998. As Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de 1998 são expressas em reais nominais e não mais reconhecem os efeitos da inflação após 31 de dezembro de 1997. As demonstrações financeiras de exercícios e períodos anteriores que foram expressas em reais de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997, a partir dessa data não mais refletem os efeitos da inflação. Conseqüências Contábeis do Desmembramento da Telebrás A formação da Empresa Controladora e a transferência de ativos e passivos das Controladas para as Empresas Cindidas foram contabilizadas como reorganização de entidades sob controle comum de forma similar a uma fusão de participações. Em 31 de dezembro de 1997 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997, os negócios de telefonia fixa das Empresas Controladas são apresentados como operações ativas e os negócios de telefonia celular são apresentados como operações descontinuadas. Os ativos e passivos dos negócios de telefonia celular são apresentados como ativos líquidos das operações descontinuadas e foram transferidos às Empresas Cindidas ao custo histórico corrigido. As receitas e despesas associadas a esses ativos e passivos foram também alocadas às Empresas Cindidas. Para receitas e custos de serviços, foram mantidos registros históricos separados para os negócios de telefonia celular das Subsidiárias. Assim, os valores reais foram alocados às Empresas Cindidas. Os custos, exceto o custo de serviços, foram alocados entre as Subsidiárias e as Empresas Cindidas com base nas metodologias descritas na Nota 2 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Até 31 de dezembro de 1997, caixa e determinadas dívidas não especificadas relativas ao negócio de telefonia celular das Subsidiárias não puderam ser segregadas. Dessa forma, os correspondentes montantes de receita e despesa são contabilizados como receita/despesa financeira não-alocada, e a despesa com imposto de renda é apresentada após a receita de operações descontinuadas. Na assembléia geral dos acionistas da Telebrás de 22 de maio de 1998, os acionistas estabeleceram o patrimônio líquido de cada Nova Empresa Controladora, e alocaram a cada uma delas uma parte dos lucros acumulados da Telebrás. A Telebrás manteve lucros acumulados em quantia suficiente para pagar determinados dividendos e outras obrigações. O saldo restante dos lucros acumulados da Telebrás foi alocado a cada Nova Empresa Controladora proporcionalmente aos ativos totais que foram alocados a cada empresa. Os lucros acumulados assim alocados não representam os lucros acumulados históricos das Novas Empresas Controladoras. Os lucros acumulados que foram alocados à Empresa resultaram em um aumento de R$ 1.906,7 milhão em relação aos lucros acumulados históricos das Subsidiárias. Ver Nota 1(c) às Demonstrações Financeiras Consolidadas. O valor dos lucros acumulados distribuíveis da Empresa Controladora inclui lucros acumulados alocados à Empresa Controladora por ocasião do desmembramento da Telebrás. As Demonstrações Financeiras Consolidadas não representam necessariamente a situação financeira ou o resultado operacional da Empresa caso as Empresas Cindidas fossem pessoas jurídicas separadas antes de 1998. Em 1996 e 1997, a “participação de minoritários” nas Demonstrações Financeiras Consolidadas reflete a participação de acionistas nas Subsidiárias, exceto a Telebrás. Em 1998, a “participação de minoritários” reflete a participação de acionistas nas Subsidiárias, exceto a Controladora. Diferença em Relação às Demonstrações Financeiras Publicadas no Brasil As demonstrações financeiras estatutárias da Empresa, elaboradas de conformidade com a legislação societária brasileira (“demonstrações financeiras estatutárias”), são a base para a apuração de dividendos e impostos. As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem os efeitos inflacionários até 31 de dezembro de 1997, ao passo que as Demonstrações Financeiras Estatutárias incluem somente os efeitos inflacionários até 31 de dezembro de 1995. As Demonstrações Financeiras Estatutárias também diferem das Demonstrações Financeiras Consolidadas em relação a certas reclassificações e apresentação de informações comparativas. Ver Notas 2 e 29 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Informações Financeiras Selecionadas Exercício findo em 31 de dezembro 1994 1995 1996 1997 (em milhares de reais, exceto dados de ações) (1) 1998 Dados da Demonstração do Resultado: PCGA brasileiros Receita operacional líquida 3.162.602 3.242.678 4.273.806 4.959.293 5.158.417 Custo dos serviços.......................... (1.992.682 (2.109.61 (2.343.60 (2.571.352 (3.080.895) ) 7) 0) ) Lucro bruto .................................... 1.169.920 1.133.061 1.930.206 2.387.941 2.077.522 (1.033.951) (827.000) (1.018.65 (1.111.880 (1.028.229) 3) ) 1.049.293 306.061 911.553 1.276.061 162.323 Despesas operacionais .................... Receita operacional das operações ativas antes de juros .................... Receitas financeiras Despesas financeiras (2)................. Receita (despesa) não operacional líquida Participação dos funcionários nos lucros .......................................... Lucro das operações ativas antes de juros não alocados, itens extraordinários e impostos e participação de minoritários.......... Lucro das operações de telefonia celular descontinuadas antes de juros não alocados, impostos e participação de minoritários Receita financeira não alocada (3)... 135.969 (58.525) (61.780) (46.263) (123.650) 135.969 247.536 849.773 1.229.798 1.087.966 6.844 (22.594) (10.239) (60.089) (127.262) (1.372) (9.221) (30.197) (60.429) (10.842) 141.441 215.721 809.337 1.109.280 949.862 316.876 679.409 788.790 51.836 45.373 126.554 60.870 Despesa financeira não alocada (3) . (102.615) (119.368) (121.374) (128.544) Exercício findo em 31 de dezembro 1994 1995 1996 1997 (em milhares de reais, exceto dados de ações) (1) Lucro antes de itens extraordinários, tributação e participação de minoritários.................................. Itens extraordinários (4).................. 99.696 465.065 1.412.745 1.896.080 1998 949.862 (1.034.834) Efeitos fiscais sobre itens extraordinários............................. Lucro antes da tributação e participação de minoritários Imposto de renda e contribuição social ................................................... Participação de minoritários ............ 99.696 (23.865) 465.065 1.412.745 1.896.080 (274.414) (386.464) (484.844) (9.461) (18.249) 66.370 172.402 (152.316) (312.351) 306.491 221.519 (230.135) 99.306 Lucro líquido.................................. 873.965 1.098.885 90.690 Lucro por mil ações (em reais) 0,27 PCGA estadunidenses: Lucro (prejuízo) de operações ativas antes de lucros/despesas 1.032.275 1.231.777 financeiras não-alocadas, impostos e participação de minoritários........................................................................................ 817.998 Lucro das operações descontinuadas antes de juros não alocados, 703.701 impostos e participações de minoritários............................................. Lucro (prejuízo) líquido ...................................................................954.403 1.232.264 Lucro líquido (prejuízo) por mil ações: Ações ordinárias—Básico......................................................................2,98 3,84 Ações ordinárias—Diluído.....................................................................2,63 3,65 Ações preferenciais—Básico .................................................................2,98 3,84 Ações preferenciais —Diluído................................................................2,63 3,65 (7.014) (39.409) (1) Apresentados em milhares de reais constantes em 31 de dezembro de 1997 para os exercícios anteriores a 1998. Ver Nota 2 das Demonstrações Financeiras Consolidadas. (2) Para os exercícios anteriores a 1998, a receita operacional representa receita operacional de operações ativas antes da receita (despesa) financeira. (0,12) (0,12) (0,12) (0,12) (3) Em 1995, 1996 1997, despesas financeiras alocáveis a operações ativas. Em 1994, a Empresa não pode apresentar as operações de telefonia celular como operações descontinuadas, e as receitas (despesas) financeiras totais foram apresentadas como receitas (despesas) financeiras não-alocadas. (4) Ver Nota 8 às Demonstrações Financeiras. 1994 Dados do Balanço Patrimonial: PCGA brasileiros Imobilizado, líquido.......................... 10.380.56 6 Total do ativo ................................ 11.859.29 1 Empréstimos e financiamentos—curto prazo .........768.604 Empréstimos e financiamentos —longo prazo............................... 1.033.493 Patrimônio líquido............................ 6.889.480 PCGA estadunidenses Imobilizado,líquido 11.925.910 Total do ativo 14.833.691 Empréstimos e financiamentos—curto prazo 610.316 Empréstimos e financiamentos —longo prazo 900.483 Patrimônio líquido 9.444.782 31 de dezembro 1995 1996 1997 (em milhares de reais, exceto dados de ações) (1) 1998 10.924.22 7 12.651.24 4 11.944.57 0 14.745.90 9 13.282.38 6 16.635.80 0 14.080.90 3 16.183.77 8 1.021.590 674.924 743.591 104.039 745.061 900.483 879.962 223.168 7.765.262 8.625.148 9.486.508 9.931.827 13.159.191 13.802.441 16.672.46 16.196.274 2 680.264 181.671 837.422 145.536 9.793.419 9.963.178 (1) Apresentados em reais constantes em 31 de dezembro de 1997 para períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998. Ver Nota 2 das Demonstrações Financeiras Consolidadas. Taxas de Câmbio A Controladora pagará dividendos em dinheiro e fará as demais distribuições em dinheiro referentes a Ações Preferenciais (e Ordinárias) em moeda brasileira. Assim, as flutuações da taxa de câmbio afetarão as quantias em dólares dos Estados Unidos recebidas pelos detentores das ADSs na conversão pelo Depositário de dividendos e distribuições em moeda brasileira referentes às Ações Preferenciais pelas ADSs. As flutuações da taxa de câmbio da moeda brasileira em dólares dos Estados Unidos também afetarão as quantias em dólares dos Estados Unidos equivalentes ao preço das Ações Preferenciais nas bolsas de valores brasileiras. As flutuações da taxa de câmbio também afetarão os resultados das operações da Controladora. Ver “Discussões e Análise da Administração da Posição Financeira e dos Resultados das Operações—Efeitos da Inflação e Desvalorização.” A Controladora não participa de operações de hedge para reduzir o risco cambial referente às suas obrigações expressas em dólares dos Estados Unidos. Existem dois mercados de câmbio legais no Brasil—o mercado de taxas do mercado comercial (“Mercado Comercial”) e o mercado de taxas flutuantes (“Mercado Flutuante”). O Mercado Comercial é basicamente destinado às transações de comércio exterior bem como transações que normalmente requerem autorização prévia das autoridades monetárias brasileiras, como por exemplo a compra e venda de investimentos registrados por pessoas não brasileiras e as remessas ao exterior relativas a esses investimentos A compra e venda de moeda estrangeira no Mercado Comercial somente poderá ser feita através de uma instituição financeira no Brasil que esteja autorizada a comprar e vender moeda no referido mercado. Conforme utilizado neste documento, a taxa de câmbio do mercado flutuante corresponde à taxa de venda em vigor de câmbio de moeda brasileira em dólares dos Estados Unidos aplicável a transações às quais a taxa de mercado comercial não se aplica, conforme determinado pelo Banco Central do Brasil. Antes da implementação do Plano Real, a taxa de câmbio do mercado comercial e a taxa de câmbio do mercado flutuante diferiam significativamente em certas ocasiões. Desde a introdução do real, as referidas taxas de câmbio não mais apresentaram diferenças significativas, apesar de não haver garantias de que não haverá diferenças significativas entre as referidas taxas de câmbio no futuro. As taxas de câmbio do mercado comercial e as flutuantes são negociadas livremente mas são fortemente influenciadas pelo Banco Central do Brasil. Entre março de 1995 e janeiro de 1999, o Banco Central do Brasil manteve uma banda cambial para a flutuação da taxa de câmbio do real em dólares dos Estados Unidos, e o Banco Central intervinha no mercado de câmbio de tempos em tempos. No período de 20 de janeiro de 1998 até 31 de dezembro de 1998, a banda cambial era de R$1,1164 até R$1,2085: US$1,00. No início de janeiro de 1999, o Banco Central tentou adotar uma desvalorização controlada do real aumentando a banda dentro da qual era permitida a negociação do real, mas a subseqüente intervenção do Banco Central não conseguiu manter a taxa de câmbio dentro dos parâmetros da nova banda. Em 15 de janeiro, o Banco Central anunciou que o real poderia flutuar, sendo que o Banco Central interviria somente em casos de extrema volatilidade. O nível das reservas internacionais e o valor do real continuaram a declinar. Em 31 de janeiro, as reservas internacionais do Brasil eram de US$36,1 bilhões, e o câmbio comercial era de R$ 1,98 : US$ 1.00. Ver “Descrição do Negócio – Conjuntura Econômica Brasileira”. A tabela a seguir apresenta as taxas de câmbio do mercado comercial de final de período, média, máxima e mínima (até 21 de fevereiro de 1995) e a taxa de compra de meio dia (de 22 de fevereiro de 1995), expressas em reais por US$1,00, para os períodos indicados. Período 1994 ............................................................ 1995 ............................................................ 1996 ............................................................ 1997 ............................................................ 1998 ............................................................ 1999 (até 31 de maio de 1999) Final do período 0,8460 0,9722 1,0393 1,1165 1,2085 1,7340 Média para o período (1) 0,6450 0,9228 1,0080 1,0805 1,1640 1,8553 Máxima Mínima 1,0000 0,9722 1,0413 1,1166 1,2090 2,2000 0,1186 0,8450 0,9733 1,0394 1,1160 1,2074 (1) Média das taxas de câmbio no último dia de cada mês no período. Fonte: Banco Central do Brasil até 21 de fevereiro de 1995; Federal Reserve Bank de Nova York após aquela data. Em 18 de junho de 1999, o câmbio comercial era de R$ 1,7610 : US$ 1.00. Item 9. Discussões e Análise da Administração da Posição Financeira e dos Resultados das Operações Formação da Empresa Controladora e Apresentação das Informações Financeiras Em 22 de maio de 1998, preparando-se para a privatização do Sistema Telebrás, o Sistema Telebrás foi reestruturado para formar, juntamente com a Telebrás, a Controladora e as 11 Novas Empresas Controladoras. A reestruturação do Sistema Telebrás foi feita através de um procedimento em conformidade com a legislação brasileira, denominado de cisão. Virtualmente todos os ativos e passivos da Telebrás foram alocados às Novas Empresas Controladoras, as quais juntamente com as suas respectivas empresas controladas, formam (a) três prestadoras regionais de serviços de telefonia fixa, (b) oito Empresas Cindidas regionais e (c) uma prestadora de serviços de telefonia de longa distância, local e internacional. A Empresa Controladora é uma das Novas Empresas Controladoras que foram formadas em 22 de maio de 1998 por ocasião do desmemb ramento da Telebrás. No desmembramento, determinados ativos e passivos da Telebrás foram transferidos para a Controladora, incluindo as ações das Controladas detidas pela Telebrás. Ver Nota 1 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. As discussões a seguir devem ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Empresa, incluídas neste Relatório Anual. Determinadas características importantes da apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas estão descritas na introdução do item “Informações Financeiras Selecionadas.” Cisão do Negócio de Telefonia Celular Em 1º de janeiro de 1998, os negócios de telefonia celular das Controladas foram cindidos para formar empresas distintas. As Demonstrações Financeiras Consolidadas de 1996 e 1997 apresentam os negócios de telefonia fixa das Controladas como operações ativas e os negócios de telefonia celular como operações descontinuadas. Ver “Informações Financeiras Selecionadas – Informações Gerais – Conseqüências Contábeis do Desmembramento da Telebrás”. Os resultados das operações de telefonia celular (antes das despesas financeiras não alocadas, tributação e participação dos minoritários) representam 41,6% e 48,1% do lucro da Empresa antes dos impostos e participação de minoritários em 1997 e 1996, respectivamente. Efeitos de Alterações Tarifárias e no Compartilhamento de Receitas Além da cisão dos negócios de telefonia celular das Controladas houve três mudanças importantes na estrutura das tarifas de telecomunicações que afetaram os resultados da Empresa em 1997 e 1998. • Reestruturação das tarifas. As tarifas de serviços locais e não locais sofreram alterações significativas como parte de um processo de reestruturação das tarifas desenvolvido para eliminar subsídios cruzados de serviços de longa distância para serviços locais. Em abril e maio de 1997, as tarifas para serviços medidos e as taxas de assinatura mensais foram majoradas, já as tarifas para serviços de longa distância foram reduzidas. As taxas de assinatura mensais, por exemplo, aumentaram 270% para clientes residenciais e 59% para clientes comerciais. Essas alterações favoreceram as receitas de serviços locais e afetaram aquelas de serviços não locais, o que afetou os resultados de 1997 em relação aos de 1996 (devido à entrada em vigor das novas tarifas a partir de maio de 1997), bem como os resultados de 1998 em relação aos de 1997 (uma vez que as novas tarifas vigoraram durante todo o exercício de 1998). • Término do sistema de compartilhamento de receitas. Até abril de 1998, a Empresa recebeu um percentual fixo das receitas dos serviços de longa distância interregionais e internacionais prestados pela Embratel com origem na Região. Esse acordo de compartilhamento de receitas foi terminado em 1º de abril de 1998. Desde então, a Empresa recebe tarifas de interconexão da Embratel por minuto pelos serviços interregionais e internacionais prestados pela Embratel e que sejam iniciados ou completados na rede de telefonia fixa da Empresa. A Empresa recebe ainda da Emb ratel uma tarifa adicional por minuto denominada Parcela Adicional de Transição (PAT) para reduzir o impacto do término do acordo de compartilhamento de receita. Em 1998 o PAT médio mensal foi de R$ 0,018 por minuto. O PAT será reduzido gradualmente até ser completamente extinto em 30 de junho do ano 2001. Ver “Descrição do Negócio – Serviços – Serviços Interregionais e Internacionais” e “Remuneração pelo Uso da Rede”. Essas mudanças afetaram substancialmente as receitas a partir do segundo semestre de 1998. • Taxas de interconexão. A Empresa recebe taxas de interconexão das empresas de telefonia celular e, desde abril de 1998, também da Embratel. O crescimento nos serviços de telefonia celular e o término do sistema de compartilhamento de receita com a Embratel resultaram em aumento substancial de receitas da Empresa em 1997 e 1998. Efeitos das Alterações na Apresentação das Demonstrações Financeiras de 1998 Existem duas diferenças significativas na apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da Empresa em 1998 em relação àquelas de exercícios anteriores. Cada uma dessas diferenças deve ser levada em consideração na comparação da posição financeira e resultados das operações de 1998 com as de exercícios anteriores. • Criação da Empresa Controladora. A Empresa Controladora foi criada em 28 de fevereiro de 1998 por ocasião do desmembramento da Telebrás. Em 1998, as Demonstrações Financeiras Consolidadas refletem a posição financeira consolidada e os resultados das operações da Empresa Controladora e de suas Controladas. Para exercícios e períodos anteriores, as Demonstrações Financeiras Consolidadas apenas refletem a posição financeira e os resultados das operações das Controladas, combinadas, com exceção da parcela patrimonial e do lucro líquido atribuível aos demais acionistas que não a Telebrás, a qual é apresentada como participação de minoritários. • Indexação por inflação. As Demonstrações Financeiras Consolidadas de 1996 e 1997 foram elaboradas com base no princípio de correção monetária integral de forma a reconhecer os efeitos da inflação e apresentadas em reais de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997. Em 1998, a Empresa não corrigiu monetariamente as demonstrações financeiras com o objetivo de reconhecer o impacto da inflação, uma vez que em 1998 a inflação brasileira manteve-se em índices baixos (1,8% segundo o IGP-M) e os ajustes de correção monetária para 1998 seriam insignificantes. A administração acredita que a não indexação das Demonstrações Financeiras Consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 não afeta significativamente a comparabilidade dos valores de 1998 com aqueles de períodos anteriores. Ver “Informações Financeiras Selecionadas” e Nota 2 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Fatores Políticos, Econômicos, de Regulamentação e de Concorrência Os comentários a seguir devem ser lidos em conjunto com a seção “Descrição do Negócio” incluída no presente Relatório Anual. Conforme descrito em maiores detalhes a seguir, a posição financeira da Empresa e suas operações são significativamente afetadas pela legislação brasileira de telecomunicações, incluindo a regulamentação de tarifas. Ver “Descrição do Negócio—Regulamentação da Atividade de Telecomunicações no Brasil.” A posição financeira da Empresa e seu lucro líquido também foram e devem continuar sendo afetados pelo ambiente político e econômico no Brasil. Ver “Descrição do Negócio— Ambiente Político Brasileiro” e “—Ambiente Econômico Brasileiro.” Em particular, o desempenho financeiro da Empresa será afetado (i) pelo crescimento econômico na Região e seu efeito sobre a demanda por serviços de telecomunicações, (ii) o custo e disponibilidade de financiamentos e (iii) as taxas de câmbio entre a moeda brasileira e as estrangeiras. Até fevereiro de 1999, a Empresa era o único prestador local de serviços de telefonia fixa e intraestadual autorizado a operar na Região. Em fevereiro de 1999, duas licenças foram leiloadas para permitir a um concorrente prestar serviços de telefonia fixa e intraregional de longa distância na região, de forma a competir com a Empresa. Não existe segurança de que a entrada de novos concorrentes não venha a ter efeitos adversos relevantes sobre os negócios da Empresa, sua posição financeira, resultados das operações ou perspectivas. Quaisquer efeitos adversos sobre os resultados das operações da Empresa e na sua fatia de mercado resultantes das pressões da concorrência dependerão de uma série de fatores que no presente momento não são passíveis de ser avaliados precisamente e que estão além do controle da Empresa Entre esses fatores estão os recursos técnicos e financeiros disponíveis aos concorrentes da Empresa, as estratégias de negócio e a competência dos seus concorrentes, as condições atuais de mercado, os regulamentos disciplinando a entrada de novas empresas no mercado bem como a eficácia dos esforços empreendidos pela Empresa para se preparar para o aumento de concorrência. Ver “Descrição do Negócio – Concorrência”. Efeitos da Inflação Os resultados da Empresa para os exercícios apresentados nas informações financeiras contidas neste documento devem ser avaliados com base na metodologia para o reconhecimento dos efeitos da inflação utilizada pela Empresa de acordo com os PCGA brasileiros até 31 de dezembro de 1997. Ver “—Efeitos das Mudanças na Apresentação das Demonstrações Financeiras de 1998” e “Informações Financeiras Selecionadas – Informações Gerais.” Como as informações financeiras da Empresa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 são apresentadas em moeda de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997, as receitas apresentadas para os referidos exercícios refletem taxas reais médias (ou seja taxas nominais corrigidas para moeda de poder aquisitivo constante com base nas variações dos índices aplicáveis) ao invés de taxas nominais. Os resultados referentes às reduções das taxas reais à medida que as taxas nominais aumentam deixaram de acompanhar a taxa de inflação. Em alguns períodos os aumentos da taxa ficaram abaixo da inflação resultando em reduções contínuas das taxas reais. Exposição a Riscos Cambiais e Taxas de Juros O principal risco de exposição cambial a que a Empresa está sujeita provem do fato de ter parcela significativa de seus passivos por financiamentos em moeda estrangeira, enquanto quase todas as suas receitas são em reais. Como resultado dessa defasagem, qualquer aumento nas obrigações da Empresa por financiamentos decorrente de flutuações cambiais pode não vir a ser compensado pelo aumento de receitas. Em 31 de dezembro de 1998, 74,4% do endividamento da Empresa, ou R$ 243,5 milhões, estão expressos em moeda estrangeira, principalmente em dólares dos Estados Unidos. O endividamento da Empresa em moeda estrangeira compreende basicamente créditos de fornecedores, e a administração da Empresa acredita que o valor dos créditos de fornecedores deverá aumentar para financiar a expansão da sua rede. A desvalorização do real resulta em perda cambial sobre o endividamento em moeda estrangeira, cujo valor era de cerca de R$ 43,0 milhões em 1998 e R$ 122,2 milhões no primeiro trimestre de 1999. No passado, a Empresa não se protegeu através de operações de hedge da exposição a riscos de perdas cambiais resultantes do seu endividamento em moeda estrangeira porque a sua administração considerou esses riscos como sendo pequenos em relação aos lucros da Empresa. Contudo, a administração poderá considerar a participação em operações de hedge no futuro, caso os financiamentos da Empresa em moeda estrangeira aumentem. A Empresa está exposta ao risco de taxas de juros como conseqüência da sua dívida a taxa flutuante. Em 31 de dezembro de 1998, 78% das obrigações da Empresa em moeda estrangeira com juros eram a taxas flutuantes. A Empresa não participa de operações envolvendo derivativos nem entrou em acordos contra esse risco. Conseqüentemente, se as taxas de juros de mercado (principalmente a LIBOR) aumentarem, as despesas financeiras da Empresa também aumentarão. Resultados das Operações para 1996, 1997 e 1998 O quadro a seguir apresenta determinados componentes do lucro líquido da Empresa em reais e como percentual das receitas operacionais brutas, assim como a variação percentual de cada um em relação ao exercício anterior para cada um dos três exercícios findos no período de três anos findo em 31 de dezembro de 1998. Os valores para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 estão apresentados em reais nominais e não reconhecem os efeitos da inflação após 31 de dezembro de 1997. Os valores de períodos anteriores foram expressos em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 e não incluem correção monetária após essa data. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 Variação -% 1996 v. 1997 v. 1997 1998 (em milhões de reais)(1) Receita operacional líquida............. Custo dos serviços......................... 4.273,8 2.343,6 4.959,3 2.571,4 5.158,4 16,0 4,0 9,7 19,8 3.080,9 Lucro bruto ................................ Receitas (despesas) operacionais: Despesas de vendas................. Despesas gerais e administrativas ................................................... Outras receitas operacionais, líquidas Receita operacional de operações ativas antes da participação.......... 1.930,2 (382,7) (827,9) 2.387,9 (544,1) (816,5) 2.077,5 23,7 (13,0) 42,2 6,0 (1,4) (3,9) (576,5) (784,4) 192,0 248,7 332,6 911,6 1.276,1 1.049 46,3 162,3 (123,7) 29,5 40,0 Receita financeira Despesas financeiras (2) 61,8 33,8 (17,8) (25,1) 849,8 1.230 1.088 44,7 (11,5) 10,2 60,1 127,3 489,2 111,8 Despesa não operacional líquida Participação dos empregados nos lucros 30,2 60,4 10,8 100,0 Lucro das operações ativas antes das receitas (despesas) financeiras 809,3 1.109,3 949,9 37,1 não-alocadas, impostos e participação dos minoritários Lucro de operações de telefonia 679,4 788,8 celular descontinuadas antes dos 16,1 juros não-alocados, impostos e participação de minoritários.......... Receitas financeiras não alocadas 45,4 126,6 (3)............................................... 178,9 Despesas financeiras não alocadas (3) 121,4 128,5 5,9 Lucro antes de itens extraordinários, tributação e participação de 1.412,7 1.896,l 949,9 minoritários.................................. 34,2 Itens extraordinários 1,034 Efeitos tributários sobre itens 306.5 extraordinários Imposto de renda e contribuição 386,5 484,8 230,1 social 25,4 Participação de minoritários ........ (152,3) (312,4) 99,3 105,1 (82,1) (14,4) (49,9) (52,5) 131,8 Lucro líquido............................... 874,0 1.098,9 90,7 25,7 (91,8) (1) As informações para 1996 e 1997 estão apresentadas em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997. As informações para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 estão apresentadas em reais nominais. As somas das colunas podem não estar exatas devido ao arredondamento de valores. (2) Para 1996 e 1997, despesas financeiras alocáveis às operações ativas. (3) Para 1996 e 1997, as receitas (despesas) financeiras não alocadas representam receitas (despesas) financeiras que não puderam ser alocadas às operações de telefonia ativas e descontinuadas. Receitas Operacionais Líquidas As receitas da Empresa consistem basicamente de : • • • • • • tarifas cobradas por serviços locais, que incluem as taxas mensais, tarifas por serviços medidos, tarifas de instalação, serviços regionais opcionais (por exemplo espera na linha, transferência automática, caixas de mensagens e de fax, discagem rápida e identificação do usuário da chamada), e tarifas pela utilização de telefones públicos (incluindo cartões telefônicos); tarifas para serviços não locais, que incluem tarifas para serviços intraestaduais de longa distância nos estados na Região onde a Empresa opera e, para períodos anteriores a abril de 1998, receitas da Embratel para chamadas de longa distância interestaduais e internacionais; remuneração pelo uso da rede da Empresa, que inclui pagamentos recebidos da Embratel (desde abril de 1998) pelo uso da rede da Empresa; receitas inter-redes que incluem pagamentos derivados da interconexão com outros prestadores de serviços de telecomunicações com base na quantidade de minutos e em contratos para o uso de parte da rede da Empresa; tarifas cobradas para a transmissão de dados (serviços medidos e aluguéis mensais); tarifas de outros serviços. As receitas operacionais brutas são compensadas pelo ICMS e outros impostos indiretos e descontos concedidos a clientes. A composição das receitas operacionais por categoria de serviço está apresentada nas Demonstrações Financeiras Consolidadas e analisada a seguir antes da dedução do ICMS e outros impostos indiretos. A Empresa não apresenta receitas operacionais líquidas para cada categoria de receita. O quadro a seguir apresenta determinados componentes das receitas operacionais da Empresa, bem como a variação percentual de cada um em relação ao exercício anterior, para 1996, 1997 e 1998. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 (em milhões de reais) (1) Receitas operacionais brutas: Serviços locais: Assinaturas mensais ........................ 451,8 893,5 1.413,0 Serviços medidos............................1.184,5 1.404,3 1.624,8 Telefones públicos.......................... 185,0 263,1 353,8 Outros............................................ 463,2 574,4 469,6 Total...............................................2,284,5 3.135,3 3.861,3 Serviços não locais: Intraestaduais................................ 1.010,6 827,6 893,8 Interestaduais................................ 1.274,6 1.043,8 226,1 Internacionais................................ 211,5 155,1 37,7 Total...............................................2.496,7 2.026,5 1.157,6 Remuneração pelo uso da rede 492,9 e PAT............................................. Transmissão de dados........................ 198,9 164,3 212,3 Serviços inter-redes ........................... 558,3 999,4 1.114,0 Outros............................................... 38,8 34,6 108,2 Receita operacional bruta total ..............5.577,2 6.360,2 6.946,3 ICMS e impostos indiretos................. (1.293,1) (1.384,1) (1.766,6) Descontos ......................................... (10,3) (16,8) (21,3) Receita operacional líquida....................4.273,8 4.959,3 5.158,4 Variação -% 1996- 19971997 1998 97,8 18,6 42,2 24,0 37,2 58,1 15,7 34,5 (18,2) 23,2 (18,1) (18,1) (26,7) (18,8) - 8,0 (78,3) (75,7) (42,9) - (17,4) 79,0 (10,8) 14,0 (7,0) (63,1) 16,0 29,2 11,5 212,7 9,2 (27,6) (26,8) 4,0 (1) As informações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 estão apresentadas em reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997. As informações para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 estão apresentadas em reais nominais. Ver Nota 2 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. As somas das colunas podem não estar exatas devido ao arredondamento de valores. As tarifas para serviços locais e não locais sofreram mudança significativa como parte de um processo de reequilíbrio de tarifas elaborado para eliminar subsídios cruzados de serviços de longa distância para serviços locais. As tarifas para serviços medidos e as taxas de assinaturas mensais foram majoradas em maio de 1997; já as tarifas para serviços de longa distância foram reduzidas. As taxas de assinatura mensal, por exemplo, aumentaram 270% para clientes residenciais e 59% para clientes comerciais. As tarifas para todos os serviç os foram majoradas em termos nominais em janeiro de 1996, inicialmente para compensar os efeitos acumulados da inflação, sendo que em média o maior aumento de tarifas ocorreu para os serviços locais. Serviços Locais As receitas de serviços locais aumentaram 23,2% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 3.135,3 milhões para R$ 3.861,3 milhões, que por sua vez foram 37,2% superiores às de 1996 ou seja R$ 2.284,5 milhões. O aumento nas receitas de serviços locais nesse período de 3 anos resultou principalmente dos aumentos das tarifas em geral (taxas de assinaturas mensais e tarifas de serviços medidos, incluindo as tarifas para uso de telefones públicos) e aumentos no número médio de linhas em serviço. O número médio das linhas em serviço aumentou 22,0% em 1998 em relação a 1997, ou seja para 7,2 milhões de linhas em serviço em média, e aumentou 13,5% em 1997 em relação a 1996 ou seja para 5,9 milhões de linhas em serviço em média. Taxas de assinaturas mensais. As receitas das taxas de assinaturas mensais aumentaram 58,1% em 1998 ou seja de R$ 893,5 milhões em 1997 para R$ 1.413,0 milhões em 1998, o que por sua vez representou aumento de 97,8% em relação aos R$ 451,8 milhões de 1996. O crescimento nesse período de três anos resultou principalmente de um aumento nas taxas de assinaturas e de um aumento no número médio de linhas em serviço. As taxas de assinaturas mensais aumentaram 291% em janeiro de 1996 para clientes residenciais e 54,4% para clientes não residenciais. As taxas de assinaturas mensais aumentaram 270,5% em maio de 1997 para clientes residenciais, 59,3% para clientes com sistemas de PBX e 59,2% para os demais clientes não residenciais. Tarifas de serviços medidos. A receita de serviços medidos aumentou 15,7% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 1.404,3 milhões para R$ 1.624.8 milhões, que por sua vez representa aumento de 18,6% em relação aos R$1.184,5 milhões de 1996. O crescimento nesse período de três anos ocorreu principalmente devido ao aumento nas tarifas por pulso e em segundo lugar devido a um aumento na taxa de uso medida pelo número de pulsos registrados o qual se relaciona diretamente ao número de linhas em serviço. Ver “Descrição do Negócio—Tarifas—Tarifas Locais.” O preço por pulso aumentou 89,5% em janeiro de 1996 e 61,1% em abril de 1997. O número de pulsos de chamadas locais aumentou 4,3% em 1998 em relação a 1997, após permanecer praticamente inalterado em 1997 em relação a 1996. Embora não tenha havido alteração significativa no total de pulsos locais em 1996 e 1997, houve uma redução significativa nos pulsos acima de 90 pulsos livres recebidos por cliente, o que reflete uma menor utilização de telefones como conseqüência do aumento nas tarifas. Telefones públicos. As receitas de tarifas cobradas pelo uso de telefones públicos aumentaram 34,5% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 263,1 milhões para R$ 353,8 milhões, ou 42,2% em relação aos R$ 185,0 milhões de 1996. O crescimento nas receitas de telefones públicos nesse período de três anos se deve principalmente a um aumento nas tarifas por pulso, que resultou em maiores receitas da venda de cartões telefônicos pré-pagos e fichas telefônicas (Ver “Tarifas de Serviços Medidos”), além da expansão da rede de telefones públicos da Empresa. Como os cartões telefônicos para uso de telefones públicos e fichas telefônicas são válidos para um número específico de pulsos, os respectivos preços foram aumentados por ocasião da majoração das tarifas por pulso. Outros Serviços Locais. As receitas de outros serviços locais incluem basicamente as receitas das taxas de serviços para a instalação e conexão de linhas e taxas para os serviços opcionais de chamada na linha, transferência de ligações, caixas postais e de fax, discagem rápida e identificação do usuário da chamada. As receitas de outros serviços locais caíram 18,2% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 574,4 milhões para R$ 469,6 milhões; por outro lado, representaram um aumento de 24,0% em relação aos R$ 463,2 milhões de 1996. A queda em 1998 reflete o efeito da redução das taxas de instalação de linhas no ano, de R$ 300 em outubro de 1997 para R$80, o efeito da redução em março de 1998 das taxas de instalação de linhas e a suspensão em novembro de 1998 das taxas de conexão de linhas. Essas reduções foram parcialmente compensadas por um aumento de 17,3% no número de linhas instaladas em 1998. O aumento em 1997 refletiu a eliminação do sistema de autofinanciamento em abril de 1997 que foi substituído pela taxa de instalação de linha e um aumento de 17,2% no número de linhas instaladas. Ver “Descrição do Negócio—Tarifas—Tarifas Locais e Liquidez e Recursos de Capital.” O aumento em 1997 foi parcialmente neutralizado pelos efeitos de outubro de 1997 referentes à redução nas taxas de instalação de linhas de R$300 para R$80. Conforme calculado pela administração da Empresa as margens sobre as taxas de instalação são bem pequenas, portanto não são adequadas para o diferimento do reconhecimento dessa receita. Apesar de haver um limite definido pela Anatel para as taxas de instalação; a saber R$ 80, a Empresa cobra atualmente R$ 50 e espera reduzir esse valor ainda mais conforme haja aumento de concorrência. Serviços Não Locais As receitas de serviços não locais caíram 42,9% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 2.026,5 milhões para R$ 1.157,6 milhões, uma redução de 18,8% em relação aos R$ 2.496,7 milhões de 1996. A queda em 1998 resultou do término em abril de 1998 do sistema de compartilhamento de receitas entre a Empresa e a Embratel. Ver “—Remuneração pelo Uso da Rede” e “Descrição do Negócio—Serviços—Serviços Interregionais e Internacionais.” A redução em 1998 foi parcialmente compensada pelo aumento de 17,9% no tráfego doméstico de longa distância no ano, o que resultou, no período de janeiro a abril de 1998, no aumento da porção retida pela Empresa sobre as receitas de chamadas de longa distância feitas pela Embratel segundo o sistema de compartilhamento de receitas entre elas. A redução em 1997 resultou da redução das tarifas para chamadas de longa distancia intraestaduais, interestaduais e internacionais bem como de uma redução na porcentagem estabelecida para a retenção pela Empresa de receitas interestaduais e internacionais da Embratel em 1997. A redução em 1997 foi parcialmente compensada pelo aumento de 7,7% no volume de chamadas de longa distância intraestaduais e interestaduais bem como por um aumento de 19,9% no volume de chamadas de longa distância internacionais, que efetivamente aumentaram o valor das receitas de chamadas de longa distancia da Embratel retido pela Empresa mediante o acordo de compartilhamento de receitas. Serviços de longa distância intraestaduais. As receitas de serviços de longa distância intraestaduais aumentaram 8,0% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 827,6 milhões para R$ 893.8 milhões, devido principalmente a um aumento nos minutos tarifados de chamadas domésticas de longa distância (cerca de 50% desses são referentes a chamadas de longa distância intraestaduais, e 50% a chamadas de longa distância interestaduais ), o que foi parcialmente compensado pelas reduções das tarifas, em média de mais de 30% em maio de 1997. O decréscimo em 1997 refletiu principalmente o efeito da redução na tarifa básica média para as chamadas de longa distância interestaduais em maio de 1997 que foi parcialmente compensada por um aumento nos minutos tarifados de chamadas domésticas de longa distância. Serviços Interestaduais de Longa Distância. As receitas de serviços interestaduais de longa distância decresceram 78,3% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 1.043,8 milhões para R$ 226,1 milhões, após terem baixado 18,1% em 1997 em relação aos R$1.274,6 milhões de 1996. A redução em 1998 resultou do término do sistema de compartilhamento de receita entre a Empresa e a Embratel em abril de 1998. Ver “— Remuneração pelo Uso da Rede” e “Descrição do Negócio—Serviços—Serviços Interregionais e Internacionais.” A redução em 1997 refletiu uma baixa na tarifa básica média para chamadas interestaduais em maio de 1997 e uma redução no percentual fixo de retenção de receitas de chamadas de longa distância interestaduais e internacionais da Embratel pela Empresa e foi parcialmente compensado por um aumento nos minutos tarifados de chamadas domésticas de longa distância. Serviços Internacionais de Longa Distância. As receitas de serviços internacionais de longa distancia decresceu 75,7% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 155,1 milhões para R$ 37,7 milhões, o que representa decréscimo de 26,7% em relação aos R$ 211,5 milhões de 1996. O decréscimo em 1998 resultou do término do sistema de compartilhamento de receitas entre a Empresa e a Telebrás em abril de 1998, o que foi parcialmente compensado por um aumento de 14,4% nos minutos tarifados de chamadas de longa distância internacionais. Ver “—Remuneração pelo Uso da Rede” e “Descrição do Negócio—Serviços—Serviços Interregionais e Internacionais.” O decréscimo em 1997 reflete uma redução significativa nas tarifas para chamadas de longa distância internacionais em maio de 1997 e uma redução no percentual de retenção de 79,1% para 68,3% das receitas de chamadas internacionais de longa distância da Embratel pela Empresa, o que foi em parte compensado pelo aumento dos minutos tarifados de chamadas internacionais de longa distância. Remuneração pelo uso da rede. A remuneração pelo uso da rede, que totalizou R$ 492,9 milhões em 1998, representa valores pagos pela Embratel com base em minutos tarifados de chamadas interestaduais e internacionais feitas pela Embratel e que são iniciadas ou completadas utilizando-se a rede de telefonia fixa da Empresa, que substitui o sistema de compartilhamento de receitas entre a Empresa e a Embratel que foi terminado em abril de 1998. A remuneração pelo uso da rede inclui também o PAT, uma tarifa adicional por minuto tarifado que a Empresa recebe da Embratel para reduzir o impacto do término do sistema de compartilhamento de receitas. Em 1998, a médio mensal do PAT foi de R$0,018 por minuto tarifado. Esse valor adicional recebido da Embratel será gradualmente reduzido até não mais existir em 30 de junho do ano 2001. Ver “Descrição do Negócio—Serviços—Serviços Interregionais e Internacionais e Remuneração pelo Uso da Rede.” Transmissão de dados. As receitas da transmissão de dados aumentaram 29,2% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 164,3 milhões para R$ 212,3 milhões, que por sua vez refletiu uma redução de 17,4% em relação aos R$ 198,9 milhões de 1996. O aumento em 1998 refletiu principalmente um aumento nos contratos para serviços de linhas dedicadas bem como um aumento no volume de dados transmitidos para clientes utilizando linhas comutadas não dedicadas, e maior velocidade dos serviços em ambas as categorias. Esses aumentos foram parcialmente neutralizados por uma redução contínua nas tarifas cobradas pela transmissão de dados. O decréscimo em 1997 refletiu principalmente uma redução de 42% nas tarifas cobradas para a transmissão de dados o que foi parcialmente compensado pelo aumento de 34% no número de contratos de serviços de linhas dedicadas e serviços de maior velocidade. Serviços inter-redes. As receitas de serviços inter-redes representam basicamente valores pagos pela interconexão por prestadores de serviços de telecomunicações, principalmente de serviços de telefonia celular, com base em minutos tarifados para completar as chamadas utilizando a rede da empresa além de valores pagos por interconexão com base em contratos para o uso de parte da rede da Empresa. As receitas de serviços de rede também incluem taxas pagas pelos prestadores de serviços de telefonia celular pelo aluguel de determinados equipamentos da Empresa, como por exemplo equipamentos de transmissão, para o transporte de chamadas celulares nas suas respectivas redes internas.] As receitas de serviços inter-redes aumentaram 11,5% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 999,4 milhões para R$ 1.114,0 milhões, um aumento de 79,0% em relação aos R$ 558,3 milhões de 1996. O aumento nesse período de três anos reflete o crescimento do número de prestadores de serviços de telefonia celular e o aumento resultante na demanda por serviços de interconexão da Empresa e por aluguel de equipamentos. As receitas de interconexão aumentaram 45,1% em 1998 e 94,2% em 1997. As receitas de aluguel de equipamentos aumentaram 18,4% em 1998 e 91,9% em 1997. A administração da Empresa espera que as receitas dos serviços de rede continuem crescendo à medida que aumenta o número de prestadores de serviços de telefonia celular. Outros serviços As receitas de outros serviços representam receitas de listas telefônicas, aluguel de equipamentos e outras. Essas receitas aumentaram 212,7% em 1998 em relação a 1997, ou seja de R$ 34,6 milhões para R$ 108,2 milhões. As receitas de outros serviços decresceram 10,8% em 1997 em relação aos R$ 38,8 milhões de 1996. O aumento em 1998 foi principalmente devido a serviços prestados às empresas de telefonia celular que foram cindidas da Empresa em janeiro de 1998. Custo dos serviços O custo dos serviços inclui basicamente custos de depreciação e amortização, serviços prestados por terceiros, custos de pessoal e de materiais. O custo dos serviços aumentou 19,8% em 1998 em relação a 1997 ou seja de R$ 2.571,4 milhões para R$ 3.080,9, ou ainda um aumento de 9,7% em relação aos R$ 2.343,6 milhões de 1996. O quadro a seguir apresenta determinados componentes do custo dos serviços da Empresa bem como a variação percentual para cada um deles em relação ao exercício anterior para cada um dos exercícios no período de três anos findo em 31 de dezembro de 1998. Exercício findo em 31 de dezembro 1996 1997 1998 Variação - % 1996 – 1997 1997 1998 (em milhões de reais)(1) Custo dos serviços: Depreciação e amortização ................1.226,6 Serviços ............................................ 414,9 Pessoal.............................................. 560,0 Materiais ........................................... 80,7 Outros............................................... Aluguel e seguro............................. 45,7 Impostos ........................................ 0,9 Diversos......................................... 14,8 Custo total dos serviços .....................2.343,6 1.293,5 659,1 508,3 71,3 1.503,4 952,3 446,8 116,9 5,5 58,8 (9,2) (11,6) 16,2 44,5 (12,1) 63,9 26,9 1,4 10,8 2.571,4 36,3 15,0 10,3 3.080,9 (41,0) 55,6 (27,2) 9,7 34,5 971,4 (4,6) 19,8 (1) As informações dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 estão apresentadas em reais constantes de 31 de dezembro de 1997. As informações do exercícios findo em 31 de dezembro de 1998 estão apresentadas em reais nominais. Ver Nota 2 às Demonstrações financeiras Consolidadas. A soma das colunas pode não conferir devido a arredondamentos. Depreciação e amortização. As despesas de depreciação aumentaram em 16,2%, atingindo R$ 1.503,4 milhões em 1998 em comparação com R$ 1.293,5 milhões em 1997, refletindo, por sua vez, um aumento de 5,5%, em comparação com os R$ 1.226,6 milhões de 1996. O aumento no triênio refletiu, principalmente, um aumento no valor dos ativos depreciáveis da Empresa devido ao crescimento de sua rede. Serviços prestados por terceiros. As despesas com serviços prestados por terceiros consistem, principalmente, em pagamentos de interconexão a empresas de serviços celulares por ligações com origem na rede da Empresa e com destino a redes celulares e os custos de manutenção e reparos de equipamentos e infra-estrutura da Empresa. As despesas com serviços em 1998 refletem principalmente o valor aproximado de R$ 569 milhões para pagamentos de interconexão efetivamente pagos a prestadores de serviços celulares e aproximadamente R$ 215 milhões para serviços da “planta técnica” de terceiros (tais como instalação de circuitos), com o restante (aproximadamente R$ 168 milhões) representando o custo de serviços variados prestados por terceiros. Em 1997, essas despesas consistiram, principalmente, em aproximadamente R$ 449 milhões em custos alocados de interconexão com operações de celulares que foram parcialmente segregadas da Empresa em janeiro de 1998 e aproximadamente R$ 117 milhões para serviços da planta técnica de terceiros, com o restante (aproximadamente R$ 93 milhões) representando serviços variados prestados por terceiros. Os aumentos nos custos de interconexão se devem ao crescimento no volume de chamadas. Os aumentos nos gastos de serviços da planta técnica de terceiros reflete aumentos no número de terminais em operação bem como conformidade com as metas de expansão da rede definidas pela Anatel e o ritmo acelerado de instalação de linhas para clientes que investiram através do sistema de autofinanciamento. Pessoal. As despesas com pessoal tiveram uma queda de 12,1%, atingindo R$ 446,8 milhões em 1998 em comparação com os R$ 508,3 milhões de 1997, refletindo, por sua vez, uma queda de 9,2% em comparação com os R$ 560,0 milhões de 1996. A queda em 1998 refletiu principalmente uma diminuição absoluta de aproximadamente 25% no número de funcionários da Empresa na segunda metade de 1998. A redução no número de funcionários deveu-se principalmente a um programa de demissão voluntária (“o Programa”) iniciado pela Empresa em outubro de 1998. Ver “Descrição das Atividades—Empregados.” Embora o programa tenha sido iniciado somente no quarto trimestre, ele afetou significativamente as despesas com pessoal durante o exercício devido ao fato de que a remuneração média dos empregados que optaram pelo Programa estava significativamente acima da média de salários dos empregados da Empresa. A Empresa contabilizou determinados encargos extraordinários não-recorrentes em conexão com o Programa de aposentadoria voluntária. Ver “Itens Extraordinários (Encargos não-recorrentes)”. Além disso, a Empresa reduziu significativamente o número de empregados administrativos em agosto de 1998, substituindo as estruturas separadas de administração para cada uma das 16 empresas operantes da Empresa por quatro estruturas regionais. Além disso, a Emp resa eliminou determinados níveis hierárquicos na estrutura administrativa e extinguiu determinados benefícios administrativos. O número de empregados diminuiu para 24.157 no final de 1998 em relação aos 33.295 do final de 1997. A diminuição, em 1997, ocorreu principalmente devido a uma redução no número de funcionários, em 1997, de aproximadamente 7% em comparação com 1996. O número de empregados por 1.000 linhas de acesso instaladas diminuiu de 5,6 empregados no final de 1996 para 4,6 em 1997 e 2,8 em 1998. Materiais. As despesas com compra de materiais aumentaram 63,9%, atingindo R$116,9 milhões em 1998 em comparação com os R$71,3 milhões de 1997, após uma queda de 11,6% em 1997 em comparação com os R$ 80,7 milhões em 1996. O aumento nos custos com materiais em 1998 em comparação com 1997 deveuse, principalmente, ao crescimento da rede e aumento na qualidade dos serviços exigida pela Anatel. A diminuição em 1997 deveu-se, principalmente, ao fato de que os preços nominais pagos pelos materiais aumentaram mais vagarosamente do que a taxa de inflação. Outros. Os custos de outros serviços consistem, principalmente, de determinados impostos, seguros e taxas pagos a terceiros como aluguel de equipamentos utilizado na rede da Empresa. Esses custos aumentaram 56,9%, totalizando R$ 61,5 milhões em 1998 em comparação com os R$ 39,1 milhões de 1997, refletindo, por sua vez, uma diminuição de 36,2%, em comparação com os R$ 61,4 milhões de 1996. O aumento em 1998 refletiu a total eficácia de um imposto sobre os prestadores de serviços de telecomunicações, a Taxa de Fiscalização de Telecomunicações—FISTEL (uma taxa da ANATEL para a inspeção de estações de comutação primeiramente impostas em valores nominais em 1997), um aumento no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e um aumento nos custos com aluguel e seguro. O aumento nos custos com seguro resultou da observância de uma nova exigência, por parte da Anatel, de que a Empresa obtenha seguro para “todos os riscos”. A diminuição em 1997 refletiu, principalmente, uma queda de 41,1% nos custos com aluguel e uma queda de 27% em despesas diversas. Despesas Operacionais As despesas operacionais incluem despesas com vendas, gerais e administrativas e outras despesas operacionais e estão compensadas por outras receitas operacionais. As despesas operacionais diminuíram 7,5%, atingindo R$ 1.028,2 milhões em 1998 em comparação com os R$ 1.111,9 milhões de 1997, representando, por sua vez, um aumento de 9,2%, em comparação com os R$ 1.018,7 milhões de 1996. Despesas com vendas. As despesas com vendas aumentaram 6,0% em 1998 e 42,2% em 1997. O aumento em 1998 refletiu um acréscimo nas despesas com publicidade (principalmente com propagandas institucionais e de imagem) e um aumento nas provisões para devedores duvidosos, que resultou de um aumento no número de assinantes de baixa renda de linhas telefônicas e da crise econômica passada pelo Brasil na segunda metade de 1998. O aumento em 1997 refletiu um acréscimo significativo nas provisões para devedores duvidosos devido a uma mudança na política da Empresa para provisões, um aumento nos custos de materiais (particularmente cartões telefônicos pré-pagos) e comissões a fornecedores que vendem cartões telefônicos pré-pagos e um aumento nos serviços prestados por terceiros, especialmente consultores de pesquisas de mercado. Despesas Gerais e Administrativas. As despesas gerais e administrativas decresceram 3,9%, chegando a R$ 784,4 milhões em 1998 em comparação com R$ 816,5 milhões em 1997, representando, por sua vez, um decréscimo de 1,4% em comparação com os R$ 827,9 milhões de 1996. A queda em 1998 refletiu uma redução de 45,2% em custos gerais administrativos indiretos (principalmente com pessoal), que foram amplamente compensados por custos dos serviços de terceiros obtidos em conexão com a privatização (tais como custos com due diligence, análise contábil e pós-privatização da Empresa). A diminuição, em 1997, refletiu decréscimos nos custos com pessoal administrativo (principalmente uma diminuição nos salários e benefícios oferecidos aos empregados) e nos custos gerais indiretos parcialmente compensados por um aumento nos custos dos serviços prestados por terceiros. Outras Receitas Operacionais Líquidas. Outras receitas operacionais líquidas incluem receitas advindas de multas recebidas pela Empresa de clientes que pagaram com atraso, serviços técnicos e administrativos (tais como faturamento, serviços de computação e similares) prestados pela Empresa a terceiros (principalmente empresas de telefonia celular), despesas com pesquisa e desenvolvimento, provisões para contingências e diversas outras categorias de receitas e despesas operacionais. Essas outras receitas operacionais aumentaram 33,8%, atingindo R$ 332,6 milhões em 1998 em comparação com R$ 248,7 milhões em 1997, representando, por sua vez, um aumento de 29,5% em comparação com os R$ 192,0 milhões de 1996. O aumento em 1998 deveu-se principalmente à classificação de provisões para contingências de R$ 42,0 milhões de receitas operacionais líquidas em 1997 para itens extraordinários em 1998 (ver “––Itens Extraordinários (Encargos não-recorrentes)”) e uma redução de R$ 19 milhões para R$ 2,1 milhões nas doações. Ver Nota 7 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Essas diminuições em outras despesas operacionais e os aumentos em outras receitas operacionais foram parcialmente compensados por diminuições na receita de serviços técnicos e administrativos e de multas recebidas de clientes que pagaram com atraso e um aumento nas despesas com pesquisa e desenvolvimento. O aumento em 1997 deveu-se, principalmente, a um aumento na receita alocada à Empresa de serviços técnicos e administrativos prestados por terceiros e à falta, em 1997, de provisões para aposentadoria antecipada de empregados, que totalizou R$ 80,9 milhões em 1996, que foram parcialmente compensadas por uma redução nas multas recebidas de clientes que pagaram com atraso. A queda nas multas resultou de uma redução determinada pela legislação brasileira na importância das referidas multas de 10% das contas em atraso para 2%. Ver Nota 7 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Itens Extraordinários (Taxas não recorrentes) Em 1998, a Empresa registrou débitos de reestruturação extraordinária não-recorrente totalizando R$ 1.034,8 milhões. Esses itens extraordinários não-recorrentes consistem, principalmente, de provisões relacionadas com determinadas contingências fiscais, implantação de um programa de demissões voluntárias, contingências para determinadas ações trabalhistas e aceleração da depreciação de equipamentos analógicos. Ver Nota 8 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Receitas e Despesas Financeiras As receitas financeiras da Empresa em 1998 foram de R$ 162.3 milhões e as receitas financeiras não alocadas de 1997 e 1996 foram de R$ 126,6 milhões e R$ 45,4 milhões, respectivamente. As receitas financeiras de 1998 consistiram principalmente de receitas financeiras sobre caixa e equivalentes de caixa que aumentaram significativamente em 1998 após o recebimento pela Empresa de R$ R$ 165,7 pelo desmembramento da Telebrás além de contas a receber de assinantes e de empresas de telefonia celular. Ver “ Liquidez e Recursos de Capital”. O aumento na receita financeira não alocada em 1997 foi o resultado de um acréscimo nas taxas de juros e em dinheiro em caixa bem como um aumento de juros sobre as contas a receber. As despesas financeiras em 1998 foram de R$ 123,7 milhões, e as despesas financeiras alocadas e não alocadas em 1997 e 1996 foram de R$ 174,8 milhões e R$ 183,4 milhões, respectivamente. A redução nas despesas financeiras em 1998 resultou principalmente da redução no endividamento consolidado atribuível ao desmembramento da Telebrás. Por ocasião da sua criação, a Empresa Controladora recebeu, além das ações das Subsidiárias certos ativos da Telebrás, principalmente reclamações contra as Subsidiárias. Esses ativos e as obrigações relacionadas das subsidiárias foram eliminados na consolidação. Como resultado, o endividamento consolidado da Empresa em 31 de dezembro de 1998 é bem menor que o endividamento combinado apresentado nas Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de 1997. A redução nas despesas financeiras alocadas e não alocadas em 1997 resultou principalmente de uma redução no endividamento com uma redução nas taxas efetivas pagas sobre o referido endividamento. Participação dos empregados nos lucros Todas as empresas brasileiras são obrigadas, segundo a legislação brasileira, a remunerar os empregados, adicionalmente aos salários e benefícios, com participação nos lucros. A importância da referida participação nos lucros é determinada através de negociação entre a Empresa e os sindicatos trabalhistas que representam os empregados. Para empresas estatais, os pagamentos de participação nos lucros eram limitados a 25% do total dos dividendos propostos. Após a privatização da Empresa, a participação nos lucros pelos empregados limitar-se-á a 25% do limite de dividendos e será renegociada entre a Empresa e os sindicatos que representam os empregados. A participação dos empregados nos lucros da empresa foi de R$ 10,8 milhões em 1998 e R$ 60,4 milhões em 1997. Participação de minoritários A participação de minoritários representa a participação dos acionistas minoritários no lucro ou prejuízo líquido apurado pelas Subsidiárias, conforme o caso. A participação de minoritários em 1998 reflete o montante de R$ 99,3 milhões de participação no total de prejuízos apurado pelas Subsidiárias. A maior parte da participação nos prejuízos em relação ao prejuízo líquido consolidado apurado pela Empresa antes da participação de minoritários, no montante de R$ 8,6 milhões, originou-se principalmente a grandes prejuízos incorridos pela Telerj, Telamazon e Telasa, em que a participação de minoritários é comparativamente grande. Esses prejuízos foram parcialmente compensados pela participação de minoritários no lucro líquido de outras subsidiárias operacionais, especialmente a Telemig, em que a participação de minoritários é comparativamente pequena. A participação de minoritários no lucro líquido das Subsidiárias em 1996 e 1997 montou a R$ 152,3 milhões e R$ 312,4 milhões, respectivamente, refletindo 14,8% e 22,1% de lucro antes da participação de minoritários, respectivamente. Em 1997, o aumento na participação de minoritários como percentual do lucro antes da mencionada participação refletiu principalmente a capitalização efetuada pela Empresa (mediante a emissão de ações preferenciais) dos recursos recebidos de novos assinantes, de acordo com um sistema chamado “autofinanciamento”. Ver “- Liquidez e Recursos de Capital”. Liquidez e Recursos de Capital A principal origem de recursos da Empresa é o fluxo de caixa de operações normais, líquido de impostos aplicáveis a operações normais e desativadas. O fluxo líquido de caixa gerado a partir de atividades operacionais foi de R$ 1.828,1 milhões e R$ 2.793,5 milhões em 1997 e 1998, respectivamente. O principal uso de recursos da Empresa é voltado para gastos de capital e para os pagamentos de dividendos a acionistas. Os gastos de capital nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1997 e 1996 totalizaram R$ 2.407,7 milhões, R$ 2.618.0 milhões e R$ 2.228,1 milhões , respectivamente. Os principais gastos relacionaram-se com a expansão e modernização da rede da Empresa. Ver “Descrição das Atividades – Dispêndio de Capital” . Além disso, a Empresa pagou dividendos de R$ 481,0 milhões, R$ 265,2 milhões e R$ 138,0 milhões em 1998, 1997 e 1996, respectivamente. No passado, as atividades de investimento da Empresa eram financiadas utilizando-se uma combinação de empréstimos entre empresas da Telebrás e do sistema de autofinanciamento. De acordo com o sistema de autofinanciamento, os futuros clientes deveriam fazer contribuições ao plano de expansão diretamente à companhia telefônica da qual era solicitado o serviço. Essas contribuições às Subsidiárias foram capitalizadas pela emissão de ações preferenciais ao seu novo cliente na primeira assembléia ordinária de acionistas após ano em que o cliente completou o pagamento da contribuição do plano de expansão. O sistema de autofinanciamento foi extinto, sem a assinatura de novos contratos, após __ de junho de 1997. Ver Nota 24 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. A Empresa recebeu recursos totalizando R$ 600,5 milhões e R$ 924,4 milhões pelo sistema de autofinanciamento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1997 e 1996, respectivamente. A Empresa tinha R$ 327,2 milhões do total das dívidas em 31 de dezembro de 1998. A principal fonte de endividamento da Empresa foi o financiamento obtido de fornecedores para a compra de equipamentos. Cerca de 74,4% dos financiamentos de fornecedores estão em dólares estadunidenses. Ver Nota 20 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Esses financiamentos referem-se ao financiamento de equipamentos da Siemens do Brasil Ltda., Alcatel Telecomunicações, NEC do Brasil Ltda., Bosch, Alcoa Alumínio, Splice Telecomunicações e outros fornecedores de equipamentos de telecomunicações. O financiamento vence juros a taxas fixas variando entre 10,9% e 12,8% ao ano e taxas flutuantes que variam entre LIBOR + 3% e LIBOR + 6,6% ao ano. A Empresa não tem linhas de crédito comprometidas. A dívida não-recorrente está programada para ser paga como segue: Ano 2000................................................................................................... 2001................................................................................................... 2002................................................................................................... 2003................................................................................................... 2004 em diante................................................................................. Total.................................................................................................. R$ milhões 72.169 48.265 79.452 14.735 8.547 223.168 O total de endividamento da Empresa para empréstimos e financiamentos era de R$ 1.623,6 milhões e R$ 1.575,4 milhões em 31 de dezembro de 1997 e 1996, respectivamente, do qual uma maioria substancial consistia do financiamento entre empresas da Telebrás. Exceto quanto aos financiamentos de equipamentos (que estão com entidades não ligadas a Telebrás), a obrigação da Empresa com relação a essas obrigações em 31 de dezembro de 1998 terminou com o desmembramento da Telebrás. A Empresa planejou dispêndios de capital de aproximadamente R$2.400 milhões em 1999. A administração espera que uma parcela significativa de seus dispêndios de capital de 1999 sejam financiados por caixa gerado internamente, mas espera que a Empresa tenha acesso a financiamentos de aproximadamente R$ 1.500 milhões. A Empresa espera que o financiamento esteja disponível por parte de fornecedores e instituições financeiras, principalmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social—BNDES, com o qual a Empresa está atualmente envolvida em negociações relacionadas a um possível financiamento. Embora os dispêndios de capital da Empresa para o ano 2000 dependa de situações econômicas na Região, a administração acredita que esses dispêndios serão aproximadamente de R$ 2.100 milhões. É exigido que a Controladora distribua a seus acionistas, como dividendos ou como juros dedutíveis do imposto sobre o capital ( nesse último caso quando as condições previstas em lei forem obedecidas), 25% de seu lucro líquido ajustado determinado de acordo com os princípios contábeis brasileiros, ajustado de acordo com a legislação societária brasileira inclusive qualquer realização de reservas de lucros, líquidas. A Controladora também é obrigada a pagar um dividendo preferencial não-cumulativo sobre suas ações preferenciais em um montante igual a 6% do capital da empresa atribuível às ações preferenciais de acordo com a legislação societária brasileira. A empresa participa de um plano múltiplo de benefícios definidos que inclui os antigos funcionários do Sistema Telebrás, e a empresa é eventualmente responsável pelas obrigações não efetuadas ao plano. Vide Nota Explicativa 22 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Os principais ativos da Controladora são as ações das Subsidiárias. A Controladora conta, quase que exclusivamente, com os dividendos das Subsidiárias para atender suas necessidades de caixa, inclusive de pagamento de dividendos a seus acionistas. A Controladora controla o pagamento de dividendos pelas Subsidiárias, sujeitos a limitações de acordo com a legislação brasileira. A Empresa é parte em determinados acordos de crédito que contêm cláusulas que restringem, entre outros, (i) a capacidade da Telebrás de dispor de todos ou de uma parte substancial de seus ativos ou de deixar de controlar uma empresa que era anteriormente controlada operacional do Sistema Telebrás e (ii) a capacidade do governo federal de vender seu controle no Sistema Telebrás. O Desmembramento da Telebrás em 22 de maio de 1998, a privatização das Novas Empresas Controladoras em 29 de julho de 1998 e a liquidação anunciada da Telebrás constituíram eventos de descumprimento segundo os referidos contratos de crédito. Além disso, a maior parte dos outros contratos de crédito da Emp resa incluem disposições de descumprimento casados e cláusulas de aceleração casada que permitiriam aos detentores das referidas dívidas declarar que a dívida está inadimplente e antecipar seu vencimento, se uma parcela significativa do principal da dívida da Empresa estiver inadimplente ou antecipada. O montante total da dívida pendente da Empresa em 31 de dezembro de 1998 atualmente inadimplente ou na expectativa de inadimplência é de aproximadamente R$ 111,4 milhões. A Empresa está em negociação com os respectivos credores no que se refere a este montante. Embora nenhum dos credores da Empresa tenha notificado a Empresa de que deseja fazer cumprir seus direitos e aplicar ações corretivas no que se refere a estas dívidas pendentes, não se pode garantir que a Empresa poderá obter perdões ou que os credores não irão exercer seus direitos e aplicar ações corretivas segundo os contratos de crédito. Reconciliação com os PCGA estadunidenses A Empresa prepara suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os PCGA brasileiros, que diferem em aspectos significativos dos PCGA estadunidenses. As diferenças estão apresentadas na Nota 31 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. O prejuízo líquido de 1998 segundo os PCGA estadunidenses foi de R$ 39,4 milhões (lucro líquido de R$ 1.232,3 milhões em 1997), em comparação com o lucro líquido de R$ 90,7 milhões segundo os PCGA brasileiros (lucro líquido de R$ 1.098,9 milhões em 1997). O patrimônio líquido em 31 de dezembro de 1998 foi de R$ 9.963,2 milhões e R$ 9.931,8 milhões, respectivamente. As diferenças entre os PCGA brasileiros e os norte-americanos que mais significativamente afetam o resultado das operações e o patrimônio líquido são o tratamento de juros capitalizados e a contabilização das contribuições do autofinanciamento, dividendos propostos e compras de ações com descontos pelos empregados. Ver a Nota 31 às Demonstrações Financeiras Consolidadas. Além disso, segundo os PCGA brasileiros, os saldos de empréstimos e financiamentos inadimplentes nem sempre são classificados como passivo circulante, ao passo que segundo os PCGA estadunidenses, os empréstimos e financiamentos inadimplentes ou com expectativa de se tornar inadimplentes dentro de um ano da data do balanço patrimonial são classificados como obrigações correntes, a menos que os credores tenham oferecido à Empresa perdões referentes a essas inadimplências Conformidade com o Ano 2000 A conformidade com o ano 2000 deve ser entendida como a capacidade dos equipamentos de hardware e os respectivos softwares de responderem aos problemas decorrentes do fato de que alguns programas de computadores registram e interpretam datas com dois dígitos e não quatro. Como conseqüência esses programas interpretariam a data “00” como sendo a ano 1900 ao invés do ano 2000. Erros desse tipo nos programas da Empresa poderiam afetar a continuidade das operações dos sistemas de informações da Empresa ou mesmo levar a erros de cálculo de dados, o que afetaria a continuidade do processamento das transações da Empresa, o envio normal de duplicatas bem como as atividades comerciais da Empresa. A conformidade com o ano 2000 refere-se à preparação dos sistemas para a solução de problemas dessa natureza na virada do milênio. Em outubro de 1998, o Departamento de Tecnologia da Informação da Empresa (“IT”) criou o Projeto ano 2000 com a responsabilidade de coordenar os esforços da Empresa para se adaptar ao ano 2000. Os objetivos desse Projeto são os de estabelecer uma estratégia comum para tratar a questão do ano 2000, criar um método para a implementação da referida estratégia e implementar um sistema de gestão para acompanhar os esforços da Empresa para se adaptar ao ano 2000. De acordo com a estratégia da administração para a questão do ano 2000, a Empresa foi dividida em cinco áreas; a saber: (i) sistemas de informação, (ii) planta de telecomunicações, (iii) hardware e software, (iv) infra-estrutura e (v) parceiros. Os sistemas de informação incluem todos os aplicativos desenvolvidos pela Empresa ou adquiridos de terceiros instalados em computadores de grande porte e microcomputadores (de plataforma alta e baixa). A planta de telecomunicações envolve todos os equipamentos, incluindo software, relativos à comutação, transmissão de dados, comunicação de dados, gestão e infra-estrutura de rede. A terceira área se refere a todos os equipamentos de hardware e software utilizados pela Empresa independentemente da sua função. A infra-estrutura inclui todos os equipamentos relativos ao ambiente local, incluindo itens como fax, elevadores e sistemas de energia. A última área se refere a entidades externas que mantém relações comerciais com a Empresa, por exemplo clientes e fornecedores. A fim de organizar os esforços da Empresa para se adaptar ao ano 2000, a Empresa designou um gerente geral do projeto e um gerente de segmento para cada um dos cinco segmentos. Além disso, cerca de 80 funcionários das diversas Controladas receberam funções de coordenação das atividades relacionadas com esse esforço, cerca de 100 funcionários extras foram contratados em período integral ou parcial para o projeto, e mais de 200 fornecedores estão também envolvidos no projeto. A Empresa criou também um comitê diretor para a questão do ano 2000 composto pelo Diretor do TI e os principais executivos da área de informática representando as quatro principais regiões em que a Empresa opera. Esse comitê diretor se reúne a cada 15 dias para avaliar o andamento dos trabalhos com base nas informações geradas pela equipe responsável pelo projeto do ano 2000. Em relação aos sistemas de informação, a Empresa inventariou 110 milhões de linhas de código e verificou que 60 milhões de linhas de código precisavam ser convertidas devido à questão do ano 2000. Cerca de 80% das 60 milhões de linhas de código já foram convertidas e estão implementadas e em operação. As demais linhas de código estão atualmente sendo convertidas e testadas e certificadas devendo estar convertidas até 30 de julho. Os esforços para se alcançar conformidade com o ano 2000 no segmento da planta de telecomunicações incluem (i) negociação com os principais fornecedores da Empresa para criar versões em conformidade com o ano 2000 dos equipamentos da planta de telecomunicações da Empresa, e (ii) a assessoria de firmas de consultoria norte-americanas em telecomunicações, avaliação dos sistemas da planta tomados como um todo, identificação das áreas mais críticas do negócio que podem ser afetadas pelas questões do ano 2000, fazendo-se testes exaustivos e criando-se um plano de contingências detalhado. Para o segmento de hardware e software, a Empresa definiu uma linha de base de software e hardware de plataforma alta de grande porte e já concluiu os trabalhos necessários para adaptar esses equipamentos de hardware e software. Em relação a equipamentos de hardware e software de plataforma baixa, por exemplo desktops, redes locais e servidores, a Empresa está trabalhando com terceiros, principalmente fornecedores, para implementar um processo de certificação que inclui os ajustes e substituições de software e hardware necessários. Em relação à infra-estrutura, mais de 90% dos componentes da Empresa já estão prontos para o advento do ano 2000. A Empresa negociou com os seus principais fornecedores a criação de uma infraestrutura pronta para o ano 2000. Em relação a parceiros, a Empresa iniciou em junho a promoção de grandes eventos organizados pela equipe responsável pelo projeto ano 2000 e diversos departamentos comerciais da Empresa, com o objetivo de informar aos clientes os esforços envidados pela Empresa para se preparar para o novo milênio, inclusive para instrui-los a se preparar para o ano 2000. A Empresa espera terminar os ajustes e testes necessários relativos a cada um dos segmentos até 30 de julho, além de finalizar a implementação dos seus planos de contingências até 30 de outubro, já estando preparada para ser auditada por firmas especializadas para avaliar a sua conformidade com o ano 2000. Para implementar as fases do projeto acima até as datas previstas, a Empresa estimou despesas de R$ 95 milhões. O orçamento total foi dividido entre os cinco segmentos do projeto como segue: R$ 28 milhões para os sistemas de informação, R$ 55 milhões para o segmento da planta de telecomunicações, R$ 10 milhões para hardware e software, R$ 1,5 milhões para infra-estrutura e R$ 0,5 milhões para parceiros. A Empresa estima que 80% do orçamento total para concluir o projeto e para atingir a conformidade com o ano 2000. O cenário referente ao ano 2000 menos favorável a que a Empresa está sujeita se relaciona com a ocorrência de problemas de transmissão de dados e de faturamento. Esse problemas afetariam grandemente as operações da Empresa e possivelmente comprometeriam a sua imagem no mercado, especialmente se a questão do ano 2000 resultar na geração de dados incorretos de faturamento pelos sistemas da Empresa. No momento não é possível para a Empresa estimar a possível perda potencial de receita caso isso viesse realmente a ocorrer. A Empresa concentrou seus esforços durante as fases de avaliação, correção e plano de contingências para reduzir o risco relativo à ocorrência desses problemas para próximo a zero. Item 9A. Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre o Risco de Mercado A Empresa está exposta a risco de mercado a partir de mudanças nas taxas de câmbio e taxas de juros. A Empresa está exposta a risco de taxa de câmbio porque alguns de seus custos estão expressos em outras moedas (principalmente, dólares dos Estados Unidos) além daquelas em que ela aufere receitas (principalmente o real). Da mesma forma, a Empresa está sujeita a risco de mercado derivado de mudanças nas taxas de juros que podem afetar o custo de seu financiamento. A Empresa não usa instrumentos derivativos, tais como contratos a termo em moeda estrangeira, opções de moeda estrangeira, swaps de taxas de juros e acordos de taxas a termo, para administrar esses riscos de mercado, nem detém ou emite derivativos ou outros instrumentos financeiros para fins negociais. Risco de Taxa de Câmbio Em 13 de janeiro de 1999, as autoridades monetárias brasileiras elevaram o teto da banda cambial entre o real e o dólar estadunidense, até então sob o regime de banda cambial estreita, e estabeleceram uma nova taxa máxima de R$ 1,32 : US$ 1.00. Em conseqüência da continuidade da forte pressão de queda do real, o Banco Central abandonou a nova banda em 18 de janeiro de 1999 e anunciou a livre flutuação da moeda, no entanto o real continuou em queda. O câmbio comercial apresentou queda de R$ 1,2085 : US$ 1.00 em 31 de dezembro de 1998 para R$ 1,6607 : US$ 1.00 em 30 de abril de 1999. A Empresa tem exposição a risco de taxa de câmbio com relação ao dólar dos Estados Unidos. Em abril de 1999, aproximadamente R$413,6 milhões do endividamento da Empresa estão expressos em moeda estrangeira. A perda potencial imediata para a Empresa, que resultaria em uma mudança hipotética de 10% nas taxas de câmbio daquela data, seria de aproximadamente R$ 41,4 milhões. Risco da Taxa de Juros Em 31 de dezembro de 1998, a Empresa tinha aproximadamente R$ 327,2 milhões em empréstimos e financiamentos em aberto, sendo que cerca de 83% dos quais estavam sujeitos a juros a taxas flutuantes. A Empresa investe seu excesso de liquidez (R$266 milhões em 31 de dezembro de 1998) principalmente em instrumentos de curto prazo. A Empresa não teria sofrido uma perda mensurável durante um ano se uma mudança hipotética, instantânea e desfavorável de 100 pontos básicos nas taxas de juros aplicáveis aos ativos e passivos financeiros em 31 de dezembro de 1998 tivesse ocorrido. A Empresa tinha exc esso de receita financeira de juros flutuantes para compensar suas obrigações sujeitas a taxas de juros flutuantes As análises de sensibilidade acima baseiam-se na premissa de uma movimentação de taxas de juros desfavorável de 100 pontos básicos aplicável a cada categoria homogênea dos ativos e passivos financeiros e mantidos durante um período de um ano. Uma categoria homogênea é definida de acordo com a moeda em que os ativos e passivos financeiros estão expressos e assume a mesma movimentação da taxa de juros dentro de cada categoria homogênea (por exemplo, dólares dos Estados Unidos). Conseqüentemente, o modelo de sensibilidade de risco da taxa de juros da Companhia pode extrapolar o impacto da flutuação da taxa de juros para esses instrumentos financeiros uma vez que as movimentações coerentemente desfavoráveis de todas as taxas de juros são improváveis. Item 10. Conselho de Administração e Diretores da Empresa sob Registro Conselho de Administração A Empresa Controladora é administrada por um Conselho de Administração e uma Diretoria. O Conselho de Administração é formado por onze membros regulares e onze substitutos que exercem o cargo durante três anos. O Conselho de Administração realiza regularmente uma reunião mensal e reuniões especiais são realizadas quando convocado pelo Presidente ou por dois membros do Conselho de Administração. Os atuais membros do Conselho de Administração e seus respectivos cargos são os seguintes: Nome Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Sérgio Lins de Andrade ................................................................. Atilano de Oms Sobrinho.............................................................. Antonio Dias Leite Neto................................................................ Paulo Eduardo Cabral Furtado...................................................... José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha..................................... Derci Alcântara ............................................................................... Manoel Horacio Francisco da Silva............................................. José Leitão Viana............................................................................ José Maria Guimarães Monteiro................................................... Rossano Maranhão Pinto.............................................................. Cargo Presidente Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Apresentamos abaixo um resumo dos currículos dos Diretores. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, 52 anos, atua como Presidente do Conselho de Administração desde agosto de 1998. Atuou como Diretor da Bolsa de Valores de São Paulo e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia Vidraria Santa Marina (Grupo Saint Gobain). É atualmente o principal executivo do Grupo Jereissati (La Fonte/Iguatemi) bem como membro do Conselho de Administração da Mericel S.A., Presidente do Conselho Executivo da ABRASCE e membro do Conselho Consultivo da SECOVI (Sindicato das Empresas ligadas à Compra, Venda, Aluguel e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Estado de São Paulo). É formado em economia pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Sérgio Lins Andrade, 54 anos, atua como Diretor desde agosto de 1998. Foi Diretor da Tibras de 1996 a 1998 e, atualmente, atua como Presidente do Conselho de Administração da Construtora Andrade Gutierrez, onde atua como Diretor desde 1978, e da Zagope – Empresa de Obras Públicas S.A.. É Vice-Presidente do Instituto Cultural Minerva. Formado em engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atilano de Oms Sobrinho, 56 anos, atua como Diretor desde agosto de 1998, incorporou-se ao grupo de companhias da INEPAR em 1960, onde atuou em muitos cargos diferentes, inclusive como Diretor Industrial da ENCO Engenharia e Comércio S.A., Gerente Geral e Presidente da INEPAR S.A. Indústria de Construções, Presidente da IBR Indústria Brasileira de Rélés (peças elétricas), Superintendente da INEBRASA Indústrias Eletromecânicas Brasileiras S.A., Presidente do Conselho da SECCIONAL do Brasil S.A. (estruturas metálicas), Diretor da Teknergia (consultoria de energia), Presidente da SID Informática S.A. (computadores e eletrônicos), Presidente da INEPAR S.A. Eletroeletrônica (ex- Westinghouse Corporation e Inepar Semiconductors), membro do Conselho de Administração da CARBOMAFRA (carvão), e Presidente da MEGAENERGIA Participações Ltda. (administração de obras e consultoria em projetos de energia). É formado em direito pela Faculdade de Direito de Curitiba. Antonio Dias Leite Neto, 52 anos, atua como Diretor desde agosto de 1998. Foi Presidente da empresa de mineração de ouro CMA e Vice-Presidente Executivo do Bradesco Seguros, uma companhia de seguros filiada do Banco Bradesco. Atuou como Presidente Operacional e Presidente do Conselho da Multicanal Participações S.A. e da Multicanal Telecomunicações S.A., a maior empresa de TV por assinatura da América Latina, da qual ele foi co-fundador em 1991. É o atual Sócio Diretor da Macal Investimentos e Participações S.A., Presidente do Conselho de Administração da Shoptime S.A. e da CMA Mineração S.A. e da TV SKY Shop. É formado em economia pela Universidade Católica do Rio de Janeiro. Paulo Eduardo Cabral Furtado, 44 anos, foi eleito para o Conselho de Administração em 30 de abril de 1999. Atuou como Diretor Superintendente Assistente da Caixa Econômica Federal (1997-1999). Atualmente, atua como Presidente da FUNCEF (o Fundo de Pensão da Caixa Econômica Federal) e como Diretor da Companhia Vale do Rio Doce – CVRD. É formado em Direito pela Universidade Federal do Pará e em Economia e Direito Corporativo pela Escola Graduada de Economia da Fundação Getúlio Vargas. José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, 49 anos, foi eleito para o Conselho de Administração em 30 de abril de 1999. Atuou como Diretor Superintendente do BNDES desde 1991, e como Vice-Presidente desde 1999. Também atua como Diretor da Aracruz Celulose S.A. desde 1999 e como Diretor da Light S.A. desde 1997. É formado em engenharia mecânica pela Universidade Católica de Petrópolis e possui mestrado em Engenharia de Projetos Industriais e de Transporte pelo COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Derci Alcântara, 43 anos, foi eleito para o Conselho de Administração em 30 de abril de 1999. Atuou como Gerente Geral de várias filiais do Banco do Brasil S.A., onde também atuou como Superintendente Assistente, Superintendente Regional do Estado do Rio Grande do Sul e Superintendente Regional do Estado do Paraná. Atualmente, ele atua como um Diretor de Investimentos da PREVI. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Maria/RS, possui mestrado em Administração de Empresas com ênfase na área financeira e em mercados de capitais pelo IBMEC - Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais possui mestrado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Manoel Horacio Francisco da Silva, 53 anos, foi eleito para o Conselho de Administração em 30 de abril de 1999 e é Presidente da Empresa desde fevereiro de 1999. Atuou como Presidente da filial no segmento de papel e celulose da Companhia Vale do Rio Doce, da Sharp Equipamentos Eletrônicos S.A. e Ficap/Marvin Corporation do Brasil, bem como Diretor Superintendente para a reestruturação da Companhia Vale do Rio Doce na Companhia Siderúrgica Nacional. Formou-se em Administração de Empresas pela Universidade Católica de São Paulo e possui certificados de programas de administração avançados administrados pelas Universidades de Harvard e Oxford. José Leitão Viana, 60 anos, atua como membro do Conselho de Administração desde fevereiro de 1999. Desde fevereiro de 1996, o Sr. Viana vem sendo o Diretor de Investimentos da Fundação SISTEL de Seguridade Social. Atuou como membro do Conselho de Administração da Telebrasília, Telerj, Telpe, Telemig e Telemig Celular Participações S.A. Atuou como Diretor Financeiro e Econômico e Vice Presidente da Telecomunicações de Minas Gerais S.A. e como Diretor Financeiro e Econômico da Telebrás. O Sr. Viana é formado em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado da Guanabara e é pós-graduado em engenharia econômica e administração industrial pela Escola Nacional de Engenharia – UFRJ. José Maria Guimarães Monteiro, 59 anos, foi eleito para o Conselho de Administração em 30 de abril de 1999. Atuou como Presidente da Companhia de Seguros do Estado de São Paulo - COSESP (1998). Atualmente é o Presidente da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, da Brasil Veículos Empresa de Seguros e da Brasilsaúde Companhia de Seguros. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Rossano Maranhão Pinto, 42 anos, foi eleito para o Conselho de Administração em 30 de abril de 1999. Começou a trabalhar no Banco do Brasil em 1976 onde atuou como Coordenador de Equipe, Gerente Delegado da Administração Financeira do Departamento Internacional e como Superintendente Executivo da Unidade Estratégica de Negócio do Departamento Internacional. Ainda no Banco do Brasil atua como Presidente Executivo Comercial do Departamento Internacional e Comercial. É também Diretor do Brazilian American Merchant Bank e Presidente Executivo do banco Latino Americano de Exportaciones (Panamá). É formado pela Associação de Ensino Unificado do Brasil e possui mestrado em Economia pela University of Illinois. A seguir, apresentamos os membros substitutos do Conselho de Administração e suas respectivas posições. Nome José Maria de Cesarino Henriques Soares Celso Fernandez Quintella............................................................. Mario Celso Petraglia ..................................................................... Carlos Alberto da Veiga Sicupira ................................................. Thales Salomão Belém de Souza .................................................. Nelson Rozental.............................................................................. Armênio Augusto de Almeida Sabugueiro ................................ Durval José Soledade Santos ....................................................... Hassan Gerbim................................................................................ Fernando Antonio Pimentel de Melo .......................................... Wilson Pumar de Paula .................................................................. Cargo Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Diretor Substituto Apresentamos abaixo um breve resumo dos currículos dos Membros Substitutos do Conselho de Administração. José Maria de Cesarino Henriques Soares, 58 anos, foi eleito substituto do Diretor Carlos Francisco Ribeiro Jereissati em 30 de abril de 1999. Atua como Diretor Superintendente do Grupo de Consultoria do Brasil desde 1987. Anteriormente, atuou como Superintendente da Bolsa de Valores de São Paulo. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e é graduado em administração avançada pelo INSEAD, França. Celso Fernandez Quintella, 55 anos, foi eleito substituto do Diretor Sérgio Lins de Andrade em 30 de abril de 1999. Tem atuado como Diretor Superintendente da Construtora Andrade Gutierrez S.A. desde 1991. Atuou como Diretor da Flexibrás Tubos Flexíveis Ltda. de 1986 a 1989 e como Presidente e Membro do Conselho de Administração de 1989 a 1991; também atuou como Diretor da Companhia Eletromecânica CELMA de 1991 a 1996; e é atualmente o Presidente do Conselho de Administração da UNNISA – Soluções em Meios de Pagamento Ltda. É formado em engenharia mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e é graduado (OPM) em Administração pela Escola de Administração de Harvard. Mario Celso Petraglia, 55 anos, foi eleito substituto do Diretor Atilano de Oms Sobrinho em 30 de abril de 1999. Entre os vários cargos exercidos no Grupo Inepar, o Sr. Petraglia atuou como Diretor Executivo Administrativo e Financeiro, como membro do Conselho de Administração e Vice Presidente da Inepar S.A. Indústria e Construção, como Presidente Executivo da Inepar Administração e Participações S.A., membro do Conselho de Administração da Iridium do Brasil e da Inepar-Fem Equipamentos e Montagens na qual foi também Presidente do Conselho de Administração, foi também Presidente Executivo da Inepar Energia S.A., da Diviosa Veículos Ltda., da Euro Import Veículos Ltda., da Inepar Telecom Ltda., da TV PR Televisão a cabo Ltda. e da TV Cabo Resistência SS Ltda. É formado em Direito pela Universidade de Direito de Curitiba Carlos Alberto da Veiga Sicupira, 51 anos, foi eleito substituto do Diretor Antonio Dias Leite Neto em 30 de abril de 1999. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Atuou como Diretor Superintendente do Banco de Investimentos Garantia S.A., onde também atuou como Presidente do Conselho de Administração. Atuou como Diretor Superintendente das Lojas Americanas S.A. Atualmente, é o Presidente do Conselho de Administração das Lojas Americanas S.A. e da Artex S.A. Fábrica de Artefatos Têxteis, e é um dos Diretores da Companhia Cervejaria Brahma e da Polônia Participações S.A., onde também atua como Diretor Superintendente. Thales Salomão Belém de Souza, 44 anos, foi eleito substituto do Diretor Paulo Eduardo Cabral Furtado em 30 de abril de 1999. Atuou como Gerente Geral da Agência Valença, Rio de Janeiro (1998-1999), da Agência Círio, Pará (1996-1997 e 1990-1991) e da Agência Abaetuba, Pará (1986-1987); também atuou como Superintendente Regional da SUREG/PA) e como membro da Comissão do Banco Central do Brasil formada para investigar o BANPARÁ em 1987. Atualmente, é Diretor Imobiliário da FUNCEF e atua como Diretor da Ferronorte, Ferropasa e da Ferroban. É formado em processamento de dados pelo Centro de Ensino Superior do Pará. Nelson Rozental, 46 anos, foi eleito substituto do Diretor José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha em 30 de abril de 1999. Atua como Presidente Executivo do BNDESPAR, como membro do Conselho de Administração da Bahia Sul Celulose S.A., da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, da Iochpe-Maxion, como um membro substituto do conselho da Light Serviços de Eletricidade S.A., como membro da Junta de Consultoria da Brasil Private Equity Fundo Mútuo de Investimento em Ações – Carteira Livre e do Comitê de Investimentos do Fundo Brazilian Equity Partners e do Fundo Bradesco Templeton de Valor e Liquidez. É formado em engenharia de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e possui mestrado em Administração de Empresas com ênfase em finanças pela COPPEAD/UFRJ. Armênio Augusto de Almeida Sabugueiro, 53 anos, foi eleito substituto do Diretor Derci Alcântara em 30 de abril de 1999. É Gerente de Operações Financeiras do Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI. Foi professor de diversas instituições de ensino no Rio de Janeiro. É formado em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durval José Soledade Santos, 50 anos, foi eleito substituto de Manoel Horacio Francisco da Silva em 30 de abril de 1999. Atuou como Diretor do BNDES Participações S.A – BNDESPAR (1995-1998), como VicePresidente do BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro) e suas subsidiárias (1988-1991), e como Superintendente Geral da Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio (1986), também atuou como membro do Conselho de Administração da Light S.A. (1997-1998), da Aracruz Celulose S.A. (1986-1988) e como Diretor normal da Empresa de agosto de 1998 a abril de 1999. Atualmente, atua como membro do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), da ABRASCA – a Associação Brasileira de Sociedades de Capital Aberto e da La Fonte Participações. Também é sócio sênior da Motta, Fernandes Rocha Advogados. É formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com especialização em Direito Mercantil, possui Mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e é pós-graduado em economia pela Universidade Católica do Rio de Janeiro. Hassan Gerbim, 53 anos, foi eleito substituto do Diretor José Maria Guimarães Monteiro em 30 de abril de 1999. Atuou como membro do Conselho de Administração, Presidente e Diretor Executivo da Telecomunicações de Brasília S.A. - Telebrasília de 1993 a 1999. Atua como Vice-Presidente da Companhia Aliança de Seguros do Brasil e como Diretor Superintendente da Brasilcap Capitalização S.A. É formado em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília. Fernando Antonio Pimentel de Melo foi eleito substituto do Diretor José Leitão Viana em 30 de abril de 1999. Atuou como advogado nomeado e representante da SISTEL ante a TELPE, como Assistente do Diretor Superintendente e como Chefe do Departamento Legal da SISTEL, como Membro da Comissão Técnica para Assuntos Legais da Associação Brasileira de Fundos de Pensão Privada – ABRAPP, onde ele também atuou como Diretor do Benefício de Pensão e como Membro da Comissão Legal do Conselho de Administração de Pensão Complementar, do qual ele se tornou, mais tarde, um Membro Regular e um Membro da Câmara de Recursos. Atua como membro do Conselho de Administração da TELEMAR Nordeste/Norte/Leste, da Telesp Participações S.A., como Diretor do Benefício de Pensão da SISTEL, como Vice-Presidente do SINDAPP e como Diretor Superintendente da SISTEL. É formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Wilson Pumar de Paula, 47 anos, foi eleito substituto do Diretor Rossano Maranhão Pinto em 30 de abril de 1999. Ele atua como Gerente de Sistemas de Informações do PREVI – O Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil S.A. desde 1996. É formado em Análise de Sistemas e possui Mestrado em Administração de Empresas (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas. Diretoria A Diretoria é composta por Presidente, Vice-Presidente, Vice-Presidente Fiscalizador de três diretores Superintendentes eleitos pelo Conselho de Administração para um período de três anos. Um Diretor Superintendente pode ser afastado da Diretoria a qualquer tempo. Os Diretores Executivos e seus respectivos cargos são os seguintes. Nome Cargo Manoel Horacio Francisco da Silva Presidente José Fernandes Pauletti................................................................Vice-Presidente de Operações Renato César Moreira Braga.........................................................Vice-Presidente Financeiro Geraldo Pereira de Araújo .............................................................Vice-Presidente de Tecnologia Cargo vago Vice-Presidente da Administração José Fernandes Pauletti, 50 anos, foi eleito Vice-Presidente de Operações em 5 de maio de 1999. Atuou como Vice-Diretor Financeiro da Embratel, como Presidente-Executivo de Controle, foi Vice-Presidente e Presidente da Elebra Computadores, Vice-Presidente da Digital, Presidente-Executivo de Suporte da STC Telecomunicações e Presidente Executivo da Promon. É formado em Administração de Empresas e tem também mestrado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Renato César Moreira Braga, 42 anos, foi eleito Vice Presidente Financeiro em 5 de maio de 1999. Atuou como Diretor Executivo Financeiro do Grupo TAM e da Ericsson Telecom, como Diretor de Marketing (Ericsson), como Diretor de Tesouraria (na Pepsi-Cola) e como Gerente Financeiro (Ericsson e Norago). É formado em Engenharia Química pela Universidade Federal Fluminense, tem Mestrado em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais e certificado de conclusão do programa de mestrado em Engenharia de Produção. Geraldo Pereira de Araújo, 49 anos, foi eleito Vice-Presidente Tecnológico em 5 de maio de 1999. Ingressou na Telemig em 1973 onde atuou como Assistente do Vice-Presidente, como Chefe do Departamento de Planejamento, como Chefe do Departamento de Coordenação da Vice-Presidência, como Diretor Substituto do Conselho de Administração e como Diretor de Engenharia. Serviu também como Chefe Consultor de Planejamento e Coordenação e como Chefe do Departamento de Coordenação Comercial da Embratel, como Presidente da Telerj e como Presidente da Empresa de maio de 1998 a janeiro de 1999. É formado em Engenharia das telecomunicações pelo Instituto Militar e em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especializou-se também em engenharia nuclear. Item 11. Remuneração dos Conselheiros e Diretores Para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998, a importância agregada da remuneração paga pela Controladora para todos os conselheiros e diretores da Controladora foi de aproximadamente R$ 1,2 milhões. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998, a importância agregada destinada ou acumulada pela Controladora para prover benefícios de pensão, aposentadoria ou outros benefícios semelhantes para diretores e conselheiros da Controladora montava a aproximadamente R$ 35.134 mil. Item 12. Opções de Compra de Títulos da Empresa sob Registro ou das Subsidiárias Nenhuma. Item 13. Participação da Administração em Algumas Operações Nenhuma. PARTE II Item 14. Descrição dos Títulos a Registrar Nenhuma. PARTE III Item 15. Descumprimento sobre Títulos Principais A Empresa é parte em determinados acordos de crédito que contêm cláusulas que restringem, entre outros, (i) a capacidade da Telebrás de dispor de todos ou de uma parte substancial de seus ativos ou de deixar de controlar uma empresa que era anteriormente controlada operacional do Sistema Telebrás e (ii) a possibilidade do governo federal de vender seu controle no Sistema Telebrás. O Desmembramento da Telebrás em 22 de maio de 1998, a privatização das Novas Empresas Controladoras em 29 de julho de 1998 e a liquidação anunciada da Telebrás constituem eventos de descumprimento segundo os referidos contratos de crédito. Além disso, a maior parte dos outros contratos de crédito da Empresa inclui disposições de descumprimento casadas e cláusulas de antecipação casada que permitiriam aos detentores das referidas dívidas declarar que a dívida está inadimplente e antecipar seu vencimento, se uma parcela significativa do principal da dívida da Empresa estiver inadimplente ou antecipada. O montante total da dívida pendente da Empresa em 31 de dezembro de 1998, atualmente inadimplente ou na expectativa de se tornar inadimplente como resultado da privatização, é de aproximadamente R$ 111,4 milhões. A Empresa está atualmente em negociação com os respectivos credores no que se refere a esse montante. Embora nenhum dos credores da Empresa tenha notificado a Empresa de que pretende fazer cumprir os seus direitos e aplicar ações corretivas no que se refere a essas dívidas pendentes, não se pode garantir que a Empresa poderá obter perdões ou que os credores não irão exercer seus direitos e aplicar ações corretivas segundo os contratos de crédito. Item 16. Mudanças nos Títulos e nas Garantias do Títulos Registrados e Utilização de Recursos. Nenhuma PARTE IV Item 17. Demonstrações Financeiras A Controladora respondeu ao Item 18 em lugar do presente item. Item 18. Demonstrações Financeiras Encontram-se nas páginas F-1 a F-__. Item 19. Demonstrações Financeiras e Anexos (a) As Demonstrações Financeiras a seguir são incluídas como parte do presente Formulário 20-F: Parecer dos Auditores Independentes [Especificar as Demonstrações Financeiras.] Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas (b) Anexos Emenda ao Documento Constitutivo da Controladora(*) previamente registrado no Documento de Registo da Controladora em 18 de setembro de 1998. São omitidos dos anexos registrados ou incorporados por referência neste Relatório anual determinadas notas promissórias e outros instrumentos e acordos relacionados à dívida a longo prazo da Empresa, nenhum dos quais autoriza os títulos em um montante total excedente a 10% dos ativos totais da Empresa. [Conforme o Item 601(b)(4)(iii) do Regulamento S-K], a Empresa, pelo presente, concorda em fornecer à Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio cópias das notas promissórias omitidas ou outros instrumentos ou acordos quando a Comis são solicitar. ___________________ (*) Incorporado por referência ao(s) anexo(s) registrado(s) no Atual Relatório da Controladora no Formulário 6-K de 13 de maio de 1999. Índice de Termos Definidos Página Página ADRs .......................................................................36 IGP-M ...................................................................... 32 ADSs .......................................................................36 FMI.......................................................................... 29 American Depositary Shares ...............................36 IOF........................................................................... 45 Anatel........................................................................2 IPI............................................................................... 9 Decreto Anatel.......................................................24 Iridium..................................................................... 37 Regulamentos do Anexo IV.................................41 IT ............................................................................. 60 Regulamentos do Anexo V...................................41 K-factor................................................................... 25 Banda A ..................................................................81 Lista de Obrigações .............................................. 24 Banda B.....................................................................8 Chamadas locais .................................................... 60 Bell Canada.............................................................19 Megatel................................................................... 19 BNDESPAR............................................................33 Novas Empresas Controladoras.......................... 50 Bonari ........................................................................1 Detentor não-brasileiro......................................... 45 Brasil..........................................................................ii Detentor não-estadunidense................................... Lei Brasileira das Sociedades por Ações ...........40 Plano de Numeração ............................................. 10 Lei Brasileira de Mercado de Capitais ................40 PAT ........................................................................... 8 Desmembramento ....................................................2 PIS......................................................................15 Desmembramento da Telebrás...............................2 Ações Preferenciais .............................................. 44 Canbrá .......................................................................1 Privatização .............................................................. 3 Região de Telefonia Celular...................................3 Privatização da Telebrás......................................... 3 Centro ......................................................................22 Programa ................................................................. 56 Código.....................................................................19 R$............................................................................... ii COFINS.............................................................15 Reais .......................................................................... ii Mercado Comercial................................................30 Real............................................................................ ii Ações Ordinárias ...................................................36 Plano Real............................................................... 29 Empresa.....................................................................ii Região ....................................................................... 1 Concessões ..............................................................1 Capital Registrado................................................. 45 Demonstrações Financeiras Consolidadas...........ii Bolsa de Valores do Rio de Janeiro .................... 38 Custodiante ............................................................41 Bolsa de Valores de São Paulo ............................ 38 Contrato de Depósito............................................41 SENN....................................................................... 39 Depositário .............................................................41 Acordo de Acionistas .......................................... 38 Dólares ......................................................................ii Sistel........................................................................ 22 l&r ............................................................................47 Empresas cindidas................................................. 49 Embratel.....................................................................1 Demonstrações Financeiras Estatutárias ......... 50 FCF...........................................................................37 Subsidiárias .............................................................. ii Governo Federal.......................................................1 Telebrás .................................................................... 1 Fenattel....................................................................21 Sistema Telebrás...................................................... 2 Fittel.........................................................................21 Regulamentações de Telecomunicações ............. 2 Região de Telefonia Fixa .........................................3 Telemar................................................................... 17 Mercado Flutuante................................................53 Consórcio Telemar................................................ 17 Taxa do Mercado Flutuante.................................45 Telesp...................................................................... 17 Plano Geral de Concessões e Licenças ..............25 TJLP......................................................................... 38 Plano Geral de Qualidade......................................23 TST.......................................................................... 31 Plano Geral de Universalização..............................6 Dólares dos Estados Unidos................................. ii Lei Geral de Telecomunicações .............................2 PCGA estadunidenses.......................................... 49 Empresa Controladora.............................................ii Detentor estadunidense....................................... 42 IBGE...........................................................................4 US$ ............................................................................ ii ICMS........................................................................15 WLL......................................................................... 19 IGP-DI......................................................................11 Arquivo No. 29688-000 Minuta de 28 de junho de 1999 Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.Erro! Nome Arquivo No. 29688-000 Erro! Nome de propriedade do documento desconhecido.Erro! Nome Minuta de 28 de junho de 1999 Glossário de Termos Técnicos As explicações a seguir não constituem definições técnicas, destinando-se unicamente a auxiliar o leitor a compreender determinados termos utilizados neste Relatório Anual. Access charge (taxa de acesso): Importância paga por minuto, cobrada pelas operadoras da rede para utilização de sua rede por outras operadoras de rede. Também denominado "taxa de conexão" ou "taxa de uso da rede". Access gates (portas de acesso): Pontos de interface entre o equipamento da rede (dedicada ou comutada) e os meios de transmissão que conectam o equipamento da rede ao usuário final. A quantidade de serviço está diretamente relacionada com o número de portas de acesso à rede. Analog (analógico): Modo de transmissão ou comutação não digital, ou seja, a representação da voz, vídeo ou de outros sinais elétricos modulados de áudio em forma não digital. Analog network (rede analógica): Rede que utiliza tecnologia analógica com comutação de circuitos, capaz de conectar um usuário com todos os usuários, mas com capacidade limitada de transmissão. ATM (Asynchronous Transfer Mode) – (Modo de Transferência Assíncrona): Tecnologia de comutação de banda larga que permite o uso de uma rede para vários tipos de informação (por exemplo, voz, dados e vídeo). Band A Service Provider (Operadora da Banda A): Antiga subsidiária operacional de telefonia celular da Telebrás que recebeu concessão para prestar serviços de telefonia celular em uma determinada área dentro de uma faixa de radiofreqüência denominada "Banda A" pela Anatel. Band B Service Provider (Operadora da Banda B): Operadora de telefonia celular que recebeu concessão para prestar serviços de telefonia celular em uma determinada área dentro de uma faixa de radiofreqüência denominada "Banda B" pela Anatel. Base station (Estação Rádio-base): Transmissora/ receptora de rádio que mantém comunicação com telefones celulares dentro de uma determinada célula. Cada estação rádiobase, por sua vez, é conectada a outras estações rádio-base e à rede pública de telefonia comutada. Broadband services (Serviços de Banda Larga): Serviços caracterizados por velocidade de transmissão de 2 Mbit/seg. ou mais. De acordo com os padrões internacionais, estes serviços dividem-se em duas categorias: (i) serviços interativos, inclusive videotelefone/videoconferência (tanto ponto-a-ponto como multiponto); videomonitoração; interconexão de redes locais; transferência de arquivos; CAD; fax de alta velocidade; e-mail para transmissão de imagens móveis e documentos mistos; videotexto de banda larga; vídeo por solicitação; recuperação de programas de áudio ou de imagens fixas e móveis e (ii) serviços de transmissão como, por exemplo, programas de áudio, programas de televisão (inclusive TV de alta definição e TV paga) e aquisição seletiva de documentos. CATV (Cable television) – (televisão a cabo): Distribuição de programas de TV baseada em cabo ou fibra ótica. Cell (Célula): Área geográfica coberta por uma única estação rádio-base em um sistema de telefonia móvel celular. Cellular service (Serviço de telefonia celular): Serviço de telefonia móvel prestado por meio de uma rede de estações rádio-base interconectadas de baixa freqüência, cada uma das quais cobrindo uma pequena célula geográfica dentro da área total de serviço do sistema de telefonia celular. Digital (Digital): Modo de representação de uma variável física como, por exemplo, a fala, utilizando apenas dígitos 0 e 1. Os dígitos são transmitidos na forma binária como uma série de pulsos. As redes digitais permitem maior capacidade e flexibilidade através do uso de tecnologia de computação para transmissão e manipulação de ligações telefônicas. Os sistemas digitais oferecem menor nível de interferência de ruído e podem incorporar dados codificados como proteção contra interferência externa. Digital penetration (Penetração digital): Substituição de equipamentos transmissores de sinais digitais por equipamentos limitados à transmissão analógica. Exchange (Central): Ver Switch. Frame relay (Bastidor de relés): Serviço de transmissão de dados utilizando protocolos rápidos baseados no uso direto das linhas de transmissão. Internet (Ligação entre redes): Conjunto de redes interconectadas que abrange o mundo inteiro, inclusive universidades, empresas, órgãos governamentais e de pesquisa. Todas essas redes usam o protocolo de comunicação IP (Internet Protocol). IP (Internet protocol): Um protocolo de interconexão para subredes, em particular para aquelas com características físicas diferentes . É utilizado pela Internet. ISDN (Integrated Services Digital Network) – (Rede Digital de Serviços Integrados): Sistema no qual diversos serviços (por exemplo, voz e dados) podem ser transmitidos simultaneamente de ponta a ponta na forma digital. Leased high-speed data communication (Comunicação alugada de dados de alta velocidade): Troca digital de informações a velocidades superiores a 64 Kbps, transmitidas através de meios alugados a usuários para seu uso exclusivo. Local loop (Loop local): Sistema utilizado para conectar o assinante à central mais próxima. Em geral, consiste de um par de fios de cobre, mas também podem ser utilizados circuitos de fibra ótica, links de microondas e outras tecnologias. Network (Rede): Conjunto de elementos interligados. Em uma rede telefônica, as redes compõem-se de centrais conectadas umas às outras e ao equipamento dos usuários. O equipamento de transmissão pode ser baseado em cabo de fibra ótica ou metálico ou ainda em conexões de rádio ponto a ponto. Network usage charge (Taxa de uso de rede): Importância paga por minuto cobrada pelas operadoras de rede para utilização de sua rede por outras operadoras de rede. Também denominado "taxa de acesso" ou "taxa de conexão". Optical fiber (Fibra ótica): Meio de transmissão que proporciona recursos de grande alcance. Consiste de fios finos de vidro que formam um caminho ao longo do qual passam as ondas de luz para fins de telecomunicação. Packet-switched data communication services (Serviços de comunicação de dados em pacotes comutados): Serviços de dados baseados no parcelamento ou desmembramento do fluxo de dados em pacotes e comutação de pacotes individuais. As informações transmitidas são segmentadas em células de comprimento padrão que, por sua vez, são transmitidas independentemente umas das outras, permitindo maximização da capacidade disponível e utilização de uma única via de transmissão para comunicações múltiplas. As células são reunidas novamente quando chegam ao seu destino. PBX (Private Branch Exchange) – (Central manual): Mesa operadora para uso privativo, mas conectada à rede telefônica nacional. Penetration (Penetração): Avaliação da aceitação dos serviços. Em qualquer data, a penetração é calculada dividindo-se o número de assinantes pela população para a qual o serviço está disponível e multiplicando-se o quociente por 100. Private leased circuits (Circuitos privados alugados): Meios de transmissão de voz, dados ou imagens alugados aos usuários para uso exclusivo. PSTN (Public Switched Telephone Network) – (Rede de Telefonia Pública Comutada – RTPC): Rede de telefonia pública que presta serviços telefônicos básicos e, em determinadas circunstâncias, serviços mais avançados. Repeaters (Repetidoras): Dispositivo que amplifica um sinal de entrada para retransmissão. Satellite services (Serviços via satélite): Entre outras coisas, os satélites são utilizados como links com países que não podem ser atingidos por cabo, ou como alternativa ao sistema por cabo e para formar redes fechadas de usuários. SDH (Synchronous Digital Hierarchy) – (Rede Hierárquica Digital Síncrona): Conjunto hierárquico de estruturas de transporte digital, padronizado para o transporte de cargas adequadamente adaptadas em redes de transmissão física. Sectorization (Setorização): Processo de divisão de células em setores utilizando antenas direcionais na estação rádio-base. A setorização reduz a interferência entre canais, permitindo a utilização de células menores e aumento da capacidade da rede. Switch (Central): Utilizada para estabelecer ligações telefônicas e encaminhá-las ao número chamado ou à próxima central. Pode também registrar informações para fins de tarifação (faturamento) e controle. TDMA (Time Division Multiple Access) – (Acesso Multiplexado de Divisão Temporal): Padrão de telefonia celular digital. Universal service (Universalização): Obrigação de prestar serviços básicos a todos os usuários no território nacional a preços razoáveis. Value Added Services (Serviços de valor agregado): Tipo de serviço com grau mais alto de funcionalidade do que os serviços de transmissão oferecidos por uma rede de telecomunicações. ASSINATURAS De acordo com os requisitos da Seção 12 do Securities Exchange Act de 1934, a Controladora atesta que cumpriu todos os requisitos para arquivamento do presente relatório anual do Formulário 20-F e fez com que a presente Declaração de Registo fosse devidamente assinada em seu nome pelos abaixo -assinados, devidamente autorizados. TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. Nome: Cargo: Nome: Cargo: Data: 30 de junho de 1999 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998 ÍNDICE Parecer dos auditores independentes .................................................................... Balanço patrimonial consolidado .......................................................................... Demonstração consolidada do resultado .............................................................. Demonstração consolidada das origens e aplicações de recursos .......................... Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido ............................ Notas explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas ............................ F-87 F-2 F-3 F-4 F-5 e F-6 F-7 e F-8 F-9 até F-68 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) Parecer dos auditores independentes Aos Administradores e Acionistas Tele Norte Leste Participações S.A. Examinamos o balanço patrimonial consolidado da Tele Norte Leste Participações S.A. e sociedades controladas em 31 de dezembro de 1998, e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado, das origens e aplicações de recursos e das mutações do patrimônio líquido para o exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade da administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossa auditoria. As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia em 31 de dezembro de 1997 e de cada um dos exercícios no período de dois anos findo nessa data foram auditadas por outros auditores, que emitiram parecer sem ressalvas sobre essas demonstrações com data de 17 de julho de 1998. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas no Brasil e nos Estados Unidos da América que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados nas demonstrações financeiras. Nosso exame compreendeu também a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que nosso exame fornece base razoável para o nosso parecer. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Tele Norte Leste Participações S.A. e sociedades controladas em 31 de dezembro de 1998 e o resultado das operações e as origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil. Os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil diferem, em determinados aspectos, dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. A aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América teria afetado os resultados das operações do exercício findo em 31 de dezembro de 1998 e o patrimônio líquido nessa data, na extensão descrita nas Notas 32 e 33 às demonstrações financeiras consolidadas. F-88 PricewaterhouseCoopers Brasília, Brasil Auditores Independentes 12 de fevereiro de 1999, exceto Nota 30(a) cuja data é de 30 de abril de 1999 F-89 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Circulante Caixa e equivalentes de caixa Depósitos vin culados ................................................................................... Caixa e equivalentes de caixa........................................................................ Contas a receber Clientes, líquidas .......................................................................................... Partes relacionadas ...................................................................................... Impostos diferidos e a recuperar .................................................................. Outros ativos Outras contas a receber de partes relacionadas ............................................. Outros ......................................................................................................... Total do circulante .................................................................................. Realizável a longo prazo Impostos diferidos e a recuperar .................................................................. Outras contas a receber de partes relacionadas ............................................. Outros ......................................................................................................... Total do realizável a longo prazo.............................................................. Permanente Investimentos ............................................................................................. Imobilizado, líquido ..................................................................................... Total do permanente .................................................................................. Ativos líquidos de operações descontinuadas ................................................... Total do ativo.............................................................................................. Passivo circulante Pessoal, encargos e benefícios sociais .......................................................... Contas a pagar e despesas provisionadas Fornecedores ........................................................................................... Partes relacionadas .................................................................................. Impostos a recolher, exceto imposto de renda ............................................. Dividendos .................................................................................................. Imposto de renda ........................................................................................ Empréstimos e financiamentos Telebrás ................................................................................................... Outros ..................................................................................................... Provisões para contingências ...................................................................... Retenções de clientes, a serem repassadas à Embratel .................................. . Outros.......................................................................................................... Total do passivo circulante....................................................................... Passivo a longo prazo Imposto de renda ........................................................................................ Empréstimos e financiamentos Telebrás ...................................................................................................... Outros ......................................................................................................... Provisões para contingências ......................................................................... Outros .......................................................................................................... Total do exigível a longo prazo ............................................................... Participação de minoritários ....................................................................... Patrimônio líquido: Capital e reservas ......................................................................................... Lucros acumulados....................................................................................... Total do patrimônio líquido ........................................................................ Recursos capitalizáveis Contribuições para o plano de expansão ....................................................... Outros recursos ........................................................................................... F-90 Nota 1997 R$ 1998 R$ 25 11 159.202 55.037 375.502 12 25 10 709.862 11.352 181.663 25 14 26.643 247.822 1.391.581 10 25 14 36.153 2.080 60.329 98.562 217.420 15 16 14.717 13.282.386 13.297.103 1.848.554 16.635.800 14.899 14.080.903 14.095.802 17 201.191 151.212 425.962 66.766 269.434 494.355 111.392 789.898 25 18 19 10 20,25 20 21 3(n) 614.768 128.823 84.967 98.670 1 881.653 270.628 223.564 1.751.347 119.209 336.629 16.183.778 283.536 288.565 108.299 2.496.328 104.039 422.773 195.849 138.703 2.482.874 10 585.394 566.569 20,25 20 21 703.463 176.499 53.954 24.202 1.543.512 2.730.761 223.168 230.390 15.203 1.035.330 2.679.946 8.204.179 1.282.329 6.806.779 3.125.048 23 9.486.508 9.931.827 24 24 309.898 68.793 21.269 32.532 2 Total dos recursos a capitalizar ................................................................. Total do patrimônio líquido e recursos capitalizáveis ................................... Total do passivo e patrimônio líquido ...................................................... 378.691 9.865.199 16.635.800 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. F-91 53.801 9.985.628 16.183.778 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) TELE NORTE LESTE PARTICIIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro Nota Receita operacional líquida de serviços de telecomunicações .............. Serviços prestados a terceiros.......................................................... Serviços prestados às empresas operacionais do sistema Telebrás ... ............................................................................................. Custo dos serviços: ............................................................................ Prestados por terceiros .................................................................. Prestados por empresas do sistema Telebrás ................................... ............................................................................................. 25 25 Lucro operacional das operações normais antes da receita (despesa) financeira........................................................................................ Receita financeira .............................................................................. Despesa financeira (alocada em 1996 e 1997) .................................... 6 6 Lucro antes da tributação e participação de minoritários .................... Imposto de renda e contribuição social .............................................. Lucro/(prejuízo) antes da participação de minoritários ....................... Participação de minoritários ............................................................. Lucro líquido ...................................................................................... 4.612.012 347.281 4.959.293 4.311.320 847.097 5.158.417 (2.106.050) (237.550) (2.343.600) (2.121.865) (449.487) (2.571.352) (2.808.417) (272.478) (3.080.895) 1.930.206 2.387.941 2.077.522 (382.718) (827.894) 191.959 911.553 9 (61.780) (10.239) (30.197) (544.060) (816.487) 248.667 1.276.061 (46.263) (60.089) (60.429) (576.484) (784.373) 332.628 1.049.293 162.323 (123.650) (127.262) (10.842) 809.337 949.862 2(d) 6 6 Lucro das operações normais antes de itens extraordinários, tributação e participação de minoritários............................................................ Itens extraordinários ........................................................................ Efeitos tributários sobre itens extraordinários .................................... 4.081.092 192.714 4.273.806 5 7 Lucro das operações normais antes da receita (despesa) financeira não alocada, itens extraordinários, tributação e participação de minoritários 1.109.280 ....................................................................................... Lucro das operações de telefonia celular descontinuadas antes da receita (despesa) financeira não alocada, tributação e participação de minoritários ................................................................................... Receita financeira não alocada .......................................................... Despesa financeira não alocada .......................................................... 1998 R$ 4: Lucro bruto ........................................................................................ Receitas (despesas) operacionais De vendas ....................................................................................... Gerais e administrativas................................................................... Outros lucros operacionais líquidos ................................................. Despesa não operacional, líquido ....................................................... Participação dos funcionários nos lucros ........................................... (Em milhares de reais) 1996 1997 R$ R$ 679.409 45.373 (121.374) 1.412.745 788.790 126.554 (128.544) 1.896.080 8 10 2 949.862 (1.034.834) 306.491 1.412.745 (386.464) 1.026.281 (152.316) 1.896.080 (484.844) 1.411.236 (312.351) 873.965 1.098.885 221.519 (230.135) (8.616) 99.306 90.690 Lucro por lote de mil ações (em reais)......................................................... As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. F-92 0,27 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. Unidos da América) DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) 1997 1998 R$ R$ 1996 R$ Origem dos recursos Lucro líquido do exercício 873.965 Menos: Receita de operações de telefonia celular descontinuadas antes da receita/despesa financeira não-alocada, impostos e participação de minoritários (679.409) Receita de operações ativas, líquida de receita/despesa financeira nãoalocada e impostos aplicáveis a operações ativas e descontinuadas 90.690 1.098.885 90.690 (788.790) 194.556 310.095 Participação de minoritários....................................................................... 152.316 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante: Depreciação e amortização................................................................. 1.299.948 Provisão para prováveis perdas em incentivos fiscais............................... 4.054 Juros capitalizados (10.977) (65.765) Variação monetária/diferença cambial e juros sobre........................ o exigível e realizável a longo prazo......................................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos......................................... Venda de investimentos........................................................................ 1.980 Baixas de ativo imobilizado................................................. 112.546 114.765 Provisão para contingências..................................................................... 639 6.511 Outras despesas (receitas) que não afetam o capital circulante................ 1.755.062 Redução do passivo circulante líquido resultante do desmembramento da Telebrás............................................. Ativo líquido originado das operações descontinuadas. antes das receitas/ despesas financeiras não-alocadas e impostos............................................ Total das origens 2.886.141 F-93 (99.306) 1.367.505 6.427 (105.093) 1.688.349 35.258 60.374 (181.507) 1.124 178.652 176.435 (7.037) 2.053.013 Aumento do exigível a longo prazo......................................................................143.471 Redução do realizável a longo prazo............................................................. 8.595 Aumento de recursos para capitalização........................................................... 607.235 Aumento de capital .......................................................................................... 317.130 Outras aplicações.............................................................................................. 1.076.431 312.351 1.836.815 100.237 69.367 - 1.180.793 - 16.973 1.180.793 186.577 54.648 3.446.094 1.275.847 212.288 3.299.239 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro (continuação) Aplicação de recursos Aumento do realizável a longo prazo........................................................... 2.094 44.849 Redução no exigível a longo prazo................................................................ 12.466 Redução de recursos capitalizáveis............................................................. 580.253 Redução de impostos diferidos...................................................................... 21.235 83.185 Outras aplicações........................................................................................ 7.714 6.917 Aumento do ativo permanente Investimentos...............................................................................................(11.307 ) 2.394 10.897 Imobilizado.................................................................. 2.217.123 2.552.261 2.475.481 2.234.765 3.239.570 Dividendos provisionados.........................................................................................301.300 241.148 Transferência do exigível a longo prazo para o passivo circulante................. Total das aplicações 2.536.065 Aumento (redução) do capital circulante 350.076 - 2.531.227 480.426 - 3.719.996 (273.902) 153.644 2.926.019 373.220 Variação no capital circulante Ativo circulante No fim do exercício No início do exercício Passivo circulante No fim do exercício No início do exercício Aumento (redução) do capital circulante F-94 1.427.627 958.122 1.391.581 1.427.627 1.751.347 1.391.581 469.505 (36.046) 359.766 2.258.472 2.139.043 119.429 2.496.328 2.258.472 237.856 2.482.874 2.496.328 (13.454) 350.076 (273.902) 373.220 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. F-95 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998 (Em milhares de reais) Em 31 de dezembro de 1995 Aumento de capital Contribuições para o plano de expansão Recursos da Telebrás Outros recursos Doações e subsídios para investimentos Juros sobre construções em andamento Variação de alíquotas fiscais Capital e reservas Lucros acumulados Total 7.261.655 503.606 7.765.261 273.391 1.256 42.483 4.009 235.117 5.372 273.391 1.256 42.483 4.009 235.117 (13.114) 22.107 - Incentivo fiscal Dividendos confiscados Lucro líquido Realização de lucros a realizar 29 873.965 81.751 (7.742) 22.107 29 873.965 - (287.953) (287.953) (81.751) - Impostos diferidos sobre indexação integral Apropriações Transferência para reservas 46.871 (46.871) Dividendos - Movimentos de participações de minoritários Em 31 de dezembro de 1996 (76.838) 7.715.186 Aumento de capital Contribuições para o plano de expansão Recursos da Telebrás Outros recursos Donativos e subsídios para investimentos Juros sobre construções em andamento Variação de alíquotas fiscais 152.843 2.708 1.025.242 9.349 224.583 3.017 Incentivo fiscal Dividendos confiscados Aquisição de ações em tesouraria 36.180 - Lucro líquido Realização de lucros a realizar - (301.300) 81.363 (301.300) 4.525 909.962 8.625.148 - 152.843 2.708 1.025.242 9.349 224.583 (10.690) 909 (7.673) 36.180 909 (153) 1.098.885 27.121 (153) 1.098.885 - (291.597) (291.597) (27.121) - Impostos diferidos sobre indexação integral Apropriações Transferência para reservas 69.757 (69.757) Dividendos (480.426) 98.075 Movimentos de participação de minoritários (1.007.565) F-96 (480.426) (909.490) minoritários Em 31 de dezembro de 1997 (1.007.565) 8.204.179 F-97 1.282.329 (909.490) 9.486.508 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998 (Em milhare s de reais) Capital social Em 1o . de janeiro de 1998 Alocação entre contas aprovadas pelos acionistas e os ativos líquidos recebidos no desmembramento da Telebrás Ativos líquidos adicionais recebidos no desmembramento da Telebrás Lucro líquido Realização de lucros a realizar Apropriações Transferência para reservas Reserva legal Reserva de lucros a realizar Lucros acumulados Total 1.282.329 9.486.508 3.113.932 1.906.669 557.573 (57.112) 21.525 90.690 57.112 21.525 90.690 - 8.204.179 3.741.151 (8.204.179) 8.808 (8.808) Dividendos (224.469) Em 31 de dezembro de 1998 3.741.151 F-98 8.808 3.056.820 3.125.048 (224.469) 9.931.827 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. F-99 (Tradução livre do original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmenteTELE aceitosNORTE nos Estados LESTE Unidos PARTICIPAÇÕES da América) S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 1. Contexto operacional e histórico (a) Operações As Empresas Tele Norte Leste Participações S.A. (“Controladora”) e suas subsidiárias (mencionadas coletivamente como "Subsidiárias"), (juntas são referidas como "Empresas"), são as principais prestadoras de serviços de telefonia fixa nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Minas Gerais, Sergipe e Bahia no Brasil de acordo com os termos de uma concessão a ser fornecida pelo Governo Federal do Brasil (“Governo Federal”) com vencimento em 31 de dezembro de 2005 e possibilidade de renovação por um período adicional de 20 anos. Até 4 de agosto de 1998, as Empresas eram controladas pelo Governo Federal do Brasil (Nota 29). As atividades das Empresas, incluindo os serviços que prestam e as tarifas que cobram, são reguladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (“Anatel”), a autoridade regulamentadora das empresas brasileiras de telecomunicações de acordo com a Lei 9.472 de 16 de julho de 1997 e respectivas regulamentações e decretos. (b) Histórico A partir de 1995, o Governo Federal realizou uma reforma abrangente do setor das telecomunicações. Em julho de 1995, o Congresso Federal promulgou a Lei Geral das Telecomunicações criando condições para a privatização da Telecomunicações Brasileiras S.A. ("Telebrás") que, através de suas 28 subsidiárias operacionais, era a principal fornecedora de serviços de telecomunicações no Brasil. Para a preparação da privatização do Sistema Telebrás, as subsidiárias operacionais foram divididas em doze grupos distintos, (a) três operadoras regionais de telefonia fixa, (b) oito operadoras regionais de telefonia celular e (c) uma operadora nacional de serviços de longa distância. As atividades de telefonia celular foram primeiramente separadas das subsidiárias operacionais e, posteriormente, as atividades de telefonia fixa, as novas atividades de telefonia celular e a operadora de longa distância foram combinadas em doze grupos distintos. Tanto a separação das atividades de telefonia celular como o posterior agrupamento das antigas subsidiárias da Telebrás foram realizados de acordo com um procedimento previsto na legislação societária brasileira denominado cisão. Em 30 de janeiro de 1998, a atividade de telefonia celular das Controladas foi separada em dezesseis novas empresas ("Empresas de Telefonia Celular"), a partir de 1o. de janeiro de 1998. Em 22 de maio de 1998, como parte deste processo, foi criada a Controladora (o desdobramento da Telebrás). F-100 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 1(c) Formação da Controladora A Controladora foi criada em 28 de fevereiro de 1998 a partir da cisão de determinados ativos e passivos da Telebrás, incluindo os percentuais de participação no capital social das seguintes controladas: F-101 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 1997 Telecomunicações do Espírito Santo S.A ..................... Telecomunicações da Bahia S.A ................................... Telecomunicações do Amapá S.A ................................. Telecomunicações de Minas Gerais S.A ....................... Telecomunicações do Ceará S.A ................................... Telecomunicações de Pernambuco S.A ........................ Telecomunicações do Amazonas S.A ........................... Telecomunicações do Piauí S.A .................................... Telecomunicações de Alagoas S.A ............................... Telecomunicações do Rio Grande do Norte S.A ........... Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A ..................... Telecomunicações de Sergipe S.A ................................ Telecomunicações da Paraíba S.A ................................ Telecomunicações do Maranhão S.A ............................ Telecomunicações de Roraima S.A ............................... Telecomunicações do Pará S.A F-102 1998 Participaçã o total (%) Capital votante (%) Participaçã o total (%) Capital votante (%) 85,23 93,26 83,02 93,26 89,28 95,79 81,98 95,79 90,64 94,45 81,65 92,87 82,94 89,18 80,99 89,18 79,30 85,28 78,71 85,28 77,21 95,06 76,29 95,06 80,25 84,13 75,18 84,13 78,47 97,88 73,61 97,88 77,60 97,39 72,16 97,39 75,41 92,57 71,62 92,57 70,70 85,02 70,16 85,02 73,61 85,52 66,96 80,75 71,49 95,08 64,38 92,54 66,79 82,80 63,73 82,80 86,91 95,08 62,74 76,51 69,04 96,58 56,01 96,58 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO ..................................... Na época da cisão, os acionistas existentes receberam ações das novas empresas na proporção de suas participações na Telebrás. As novas empresas receberam os ativos e passivos anteriormente registrados nas contas da Telebrás, com exceção de determinados ativos destinados ao cumprimento das obrigações da Telebrás. A Telebrás distribuiu à cada nova controladora o saldo de seus lucros acumulados proporcionalmente aos ativos líquidos totais alocados. Esse valor de lucros acumulados distribuídos não representa os lucros acumulados históricos das novas empresas e resultou em um aumento de R$ 1.906.669 em relação aos lucros acumulados históricos da Controladora. Os lucros acumulados e lucros futuros, apurados de conformidade com a legislação societária brasileira, serão a base para pagamento de dividendos futuros. Os ativos e passivos transferidos à Controladora estão demonstrados na coluna “Cisão da Telebrás" no quadro a seguir. A primeira coluna sintetiza os saldos históricos em 31 de dezembro de 1997 dos balanços patrimoniais combinados das Controladas e da última coluna “Demonstração Consolidada da Controladora” resume os balanços patrimoniais consolidados das Empresas após a cisão, que são a base dos saldos iniciais em 1o. de janeiro de 1998. A coluna "Ajustes e Eliminações" inclui (i) a eliminação da participação da Controladora nas subsidiárias, (ii) a eliminação de empréstimos, contas a pagar e a receber entre as empresas, (iii) a eliminação dos ativos líquidos das operações descontinuadas de telefonia celular e (iv) a eliminação da participação de minoritários nas operações descontinuadas de telefonia celular. F-103 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Balanço Balanço patrimonial Cisão patrimonial Ajustes em consolidado da e em 31/12/97 Telebrás Eliminações 01/01/98 Ativo Caixa e equivalentes a caixa 214.239 165.707 379.946 Contas a receber de partes relacionadas 37.995 1.110.139 (1.017.969 ) 130.165 Outros ativos circulantes 1.139.347 1.139.347 Total dos ativos circulantes 1.391.581 1.275.846 (1.017.969) 1.649.458 Contas a receber de partes relacionadas 2.080 737.985 (698.022 ) 42.043 Outros ativos não circulantes 96.482 96.482 Total dos ativos não circulantes 98.562 737.985 (698.022) 138.525 Investimentos em controladas 8.02l.211 (8.021.211) Outros investimentos 14.717 14.717 Adiantamentos para futuro aumento de capital 308.425 (308.425 ) Imobilizado Total do ativo permanente Operações descontinuadas Total do ativo 15.105.620 Passivo Empréstimos e financiamentos Outras obrigações Total do passivo circulante Empréstimos e financiamentos Outras obrigações Total do ativo não circulante Participação de minoritários Capital social Capital e reservas 13.282.386 20.534 13.302.920 13.297.103 8.350.170 (8.329.636) 13.317.637 1.848.554 (1.848.554) 16.635.800 10.364.001 (11.894.181 ) 743.591 1.752.737 2.496.328 879.962 663.550 1.543.512 2.730.761 (620.209) (397.760) (1.017.969) (698.022) (698.022) (383.257) 3.741.151 8.204.179 F-104 (8.204.179) 123.382 1.354.977 1.478.359 181.940 663.550 845.490 2.347.504 3.741.151 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Reservas de lucros Lucros acumulados Total do patrimônio líquido 10.044.081 Contribuições ao plano de expansão Total do passivo e do patrimônio líquido 3.113.932 3.113.932 1.282.329 3.188.998 (1.282.329) 3.188.998 9.486.508 10.044.081 (9.486.508 ) 378.691 319.920 16.635.800 10.364.001 (308.425) 390.186 (11.894.181 ) 15.105.620 A segregação das atividades de telefonia fixa e celular e a formação da Controladora foram contabilizadas como reorganização de entidades sob o mesmo controle de forma similar a uma fusão de participações. A legislação societária brasileira e a legislação tributária concedem às empresas controladas pelo estado que estejam participando do programa de privatização do governo um atraso de três meses entre a data base contábil da cisão e a data em que a assembléia de acionistas aprova a cisão, incluindo a respectiva base contábil para os ativos líquidos cindidos. Além disso, conforme permitido pela legislação societária brasileira, o valor demonstrado na coluna “Cisão da Telebrás” como “Investimentos em subsidiárias” foi determinado com base nos balanços patrimoniais dessas subsidiárias em 31 de dezembro de 1997. Como resultado, as demonstrações financeiras consolidadas da Controladora para o exercício de 1998 incluem os resultados das operações e as mudanças nas posições financeiras das subsidiárias a partir de 1o. de janeiro de 1998 e os efeitos do caixa e outros ativos (principalmente das contas a receber de partes relacionadas) alocadas da Telebrás em 1o. de março de 1998. 2 (d) Privatização Em 29 de julho de 1998, o Governo Federal vendeu a onze compradores distintos (“Novos Acionistas Controladores”) os seus direitos de receber as ações das doze Novas Controladoras mediante a distribuição dessas ações. Em conexão com essa venda, o Governo Federal transferiu aos Novos Acionistas Controladores todos os seus direitos econômicos e votantes com relação às novas controladoras e, consequentemente, a partir de 4 de agosto de 1998, os Novos Acionistas Controladores passaram a controlar as Novas Controladoras. 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (“PCGA brasileiros”) para refletir as contas consolidadas F-105 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO da Tele Norte Leste Participações S.A. e de suas subsidiárias. Esses princípios contábeis diferem dos princípios contábeis determinados pela legislação societária brasileira, conforme mencionado a seguir (Nota 29). A parcela do patrimônio e do lucro atribuível aos acionistas, exceto a Telebrás em 31 de dezembro de 1997 e a Controladora em 31 de dezembro de 1998, para cada exercício do triênio findo em 31 de dezembro de 1998 é apresentada como “participações minoritárias”. Em 31 de dezembro de 1998, os acionistas minoritários participaram no capital social das Controladas com percentuais entre 16,98% e 43,99% (Nota 1). Em 30 de janeiro de 1998, como parte da separação das operações de telefonia fixa e celular em todas as subsidiárias da Telebrás, as empresas cindiram os ativos e passivos em 31 de dezembro de 1997 de suas operações de telefonia celular em empresas separadas. Essas novas Empresas de Telefonia Celular foram constituídas em 5 de janeiro de 1998. As atividades de telefonia fixa das Controladas são apresentadas como operações normais e as atividades de telefonia celular são apresentadas como operações descontinuadas nos períodos findos em 31 de dezembro de 1997. Os ativos e passivos das atividades de telefonia celular são apresentados como ativos líquidos de operações descontinuadas naquela data. A formação da Controladora e a transferência dos ativos e passivos das Empresas às Controladas de Telefonia Celular foram contabilizadas como reorganização de entidades sob o mesmo controle de forma similar a uma fusão de participações. Os ativos e passivos das atividades de telefonia celular foram transferidos para as dezesseis novas Empresas de Telefonia Celular criadas ao seu custo histórico corrigido. As receitas e despesas correlatas também foram alocadas às Empresas de Telefonia Celular. As demonstrações financeiras consolidadas não indicam necessariamente a posição financeira e os resultados das operações que teriam ocorrido no período de dois anos findo em 31 de dezembro de 1997 como se as atividades de telefonia fixa da Controladora e de suas subsidiárias tivessem personalidade jurídica distinta durante o referido período. F-106 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Como foram mantidos registros separados de receitas e custos de serviços referentes à telefonia celular, os valores reais puderam ser identificados e transferidos. No que se refere aos custos, exceto os custos de serviços, as metodologias adotadas para a transferência de ativos e passivos incluíram a identificação específica de custos associados com os referidos ativos e passivos e a alocação de custos quando não foi possível fazer a específica identificação. As alocações foram realizadas de acordo com critérios estabelecidos pela administração, destinados a assegurar que todos os respectivos custos fossem incluídos de maneira apropriada nos resultados das operações nos exercícios apresentados. Os critérios de alocação incluíram: metros quadrados (para despesas relacionadas com terrenos e edifícios), número de terminais (para despesas gerais e administrativas, contábeis, de processamento de dados, do departamento jurídico e outras despesas gerais relacionadas com pessoal), número de empregados (para despesas relacionadas com recursos humanos), número de requisições emitidas (em relação aos custos de materiais de escritório) e quantidade de milhagem (em relação a determinados custos de transporte). A administração acredita que os valores incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas representam adequadamente os resultados operacionais da Empresa. Anteriormente a 31 de dezembro de 1997, o caixa e alguns débitos não especificados da atividade de telefonia celular não puderam ser segregados das Controladas. Portanto, esses valores foram incluídos nas demonstrações financeiras combinadas dos exercícios findos antes de 1o. de janeiro de 1998. Como resultado, determinadas receitas e despesas financeiras e outros custos relativos à atividade de telefonia celular não puderam ser identificados e, como conseqüência, a receita das operações descontinuadas da telefonia celular é apresentada antes das despesas e receitas financeiras não alocadas e despesa de imposto de renda. A apresentação das demonstrações financeiras consolidadas é consistente com a apresentação das demonstrações financeiras publicadas da Controladora e das Subsidiárias, a partir das quais estas informações financeiras foram retiradas, com exceção de determinadas reclassificações apresentadas nas Demonstrações da Posição Financeira Consolidadas e das Demonstrações de Resultado Consolidadas que foram preparadas em conformidade com as informações financeiras publicadas em 1996 e 1997, através deste relatório anual, para a apresentação das atividades de telefonia celular das Controladas como operações descontinuadas e para refletir a parte do patrimônio e lucro líquido atribuível aos acionistas, outros que não a Telebrás como participação minoritária. Além disso, provisões adicionais para as contas de cobrança duvidosa no valor de R$ 64.412 e deterioração dos imóveis e dos equipamentos no valor de R$ 9.283 foram registradas nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 1997, líquidas de impostos de renda diferidos, e debitadas a resultados nos registros oficiais de 1998. F-107 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO A elaboração das demonstrações financeiras requer que a administração faça estimativas e projeções com relação à apresentação de ativos e passivos e a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações financeiras e os valores apresentados de receitas e despesas durante o período. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. a. Correção integral em 31 de dezembro de 1997 As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 1997 para os exercícios do biênio findo naquela data foram preparadas com base na correção integral para reconhecimento dos efeitos das mudanças no poder aquisitivo da moeda brasileira nos períodos apresentados. Todos os valores apresentados em Reais em 31 de dezembro de 1997 e dos exercícios do biênio findo naquela data foram apresentados em Reais de poder aquisitivo constante em 31 de dezembro de 1997 (“através do método de moeda de poder aquisitivo constante” determinado pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”)). F-108 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Os valores em Reais do período findo em 31 de dezembro de 1998 estão apresentados em Reais nominais. Embora os PCGA brasileiros requeiram que as demonstrações financeiras sejam corrigidas até a data do balanço patrimonial e descontos sobre as contas a receber e a pagar a valores atuais, devido aos baixos índices de inflação em 1998, as Empresas consideram insignificante os efeitos sobre os resultados das operações e posição financeira de demonstrações financeiras elaboradas sem a aplicação da correção monetária integral e não terem sido apresentados no último balanço patrimonial os saldos dos períodos anteriores corrigidos a níveis constantes de preços. Além disso, conforme medido pelo critério estabelecido pelos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (“PCGA norte-americanos”), como o índice de inflação acumulada no triênio caiu abaixo de 100%, nenhum ajuste contábil relativo à inflação seria apropriado no caso das principais demonstrações financeiras elaboradas de acordo com os PCGA norteamericanos após 31 de dezembro de 1997. Os efeitos dos ajustes de preços não foram eliminados na reconciliação entre os PCGA brasileiros e os PCGA norte-americanos (Nota 31), uma vez que a aplicação da correção monetária representa uma medida abrangente dos efeitos das alterações da correção monetária na economia do Brasil e, consequentemente, para os períodos anteriores a 1998, é considerada uma apresentação mais significativa do que a apresentação de demonstrações financeiras a custos históricos para os propósitos contábeis brasileiros e norte-americanos. Os principais critérios adotados para preparar as demonstrações financeiras consolidadas integralmente corrigidas em e relativas a 31 de dezembro de 1997, mantidos de acordo com as práticas descritas na Nota 3, são as seguintes: i. Índice de correção monetária As demonstrações financeiras consolidadas relativas aos períodos findos em 31 de dezembro de 1997 foram atualizadas monetariamente e expressas em reais de poder aquisitivo constante, com base nos valores mensais médios da Unidade Fiscal de Referência – UFIR até 31 de dezembro de 1995 e no Índice Geral de Preços – Mercado - IGP-M da Fundação Getúlio Vargas em 1996 e 1997, quando a UFIR foi abandonada em conseqüência de uma alteração na legislação societária brasileira. A inflação para o período de três anos findo em 31 de dezembro de 1998, medida pela UFIR e pelo IGP-M, foi a seguinte: Inflação Período Índice anual -% Ano findo em 31 de dezembro de 1996 ...................................... Ano findo em 31 de dezembro de 1997 ...................................... IGP-M IGP-M F-109 9,2 7,7 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Ano findo em 31 de dezembro de 1998 (*)................................. IGP-M 1,8 (*) não usado para fins de correção monetária A administração acredita que estes índices constituem indicações apropriadas da inflação geral de preços. ii. Demonstrações consolidadas dos resultados e demonstrações consolidadas das mudanças nas posições financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 Os itens das demonstrações financeiras consolidadas foram ajustados por: • • Os ganhos ou perdas da controladora, decorrentes da inflação sobre juros calculados sobre ativos e passivos, foram considerados parcelas que ajustam os respectivos componentes das receitas e despesas financeiras; e Os ganhos ou perdas com a inflação referentes a outros itens monetários foram alocados aos respectivos componentes de receitas e despesas. Os valores que não puderam ser alocados às respectivas receitas e despesas foram incluídos no grupo “outras receitas operacionais líquidas”. iii. Efeitos do imposto de renda diferido sobre os ajustes da correção monetária em 1996 e 1997 Como resultado da eliminação do sistema de correção monetária para as empresas brasileiras a partir de 1º de janeiro de 1996, a indexação de ativos e passivos apresentados nas demonstrações financeiras, do presente relatório, não é permitida para fins fiscais. Assim sendo, foi gerado um passivo de imposto diferido referente ao excesso de ativos líquidos apresentados para fins de demonstração financeira sobre a base fiscal dos referidos ativos líquidos. O encargo relacionado com o passivo de imposto diferido adicional de R$ 287.953 em 1996 e R$ 291.597 em 1997 foi lançado diretamente contra lucros acumulados. b. Participação de minoritários A participação de minoritários refere-se à participação de acionistas, outros que não a Telebrás e a Controladora, em 31 de dezembro de 1997 e nos exercícios sociais findos nessa data e em 31 de dezembro de 1998 e no exercício social findo nessa data, respectivamente. F-110 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO c. Operações descontinuadas As demonstrações financeiras consolidadas refletem a atividade de telefonia celular como operações descontinuadas nos períodos findos em e para 31 de dezembro de 1997. Portanto, as receitas, custos e despesas, ativos e passivos e fluxos de caixa dessas operações descontinuadas foram excluídos dos respectivos componentes nos balanços patrimoniais consolidados e demonstrações consolidadas do resultado e foram reportados como “Receita de operações de telefonia celular descontinuadas antes das receitas e despesas financeiras não alocadas, impostos e participação de minoritários”, como “Ativos líquidos de operações descontinuadas” e “Fluxo de caixa líquido obtido de operações descontinuadas” em todos os exercícios apresentados. O resumo de informações financeiras referente às operações descontinuadas para os exercícios findos em 31 de dezembro encontra-se abaixo: d. 1996 Receita líquida operacional............................. 1.258.443 Lucro antes das receitas e despesas não alocadas, impostos e participação de minoritários...... 679.409 1997 1.892.461 Ativos circulantes e não circulantes ................. Imobilizado, líquido........................................ Total dos ativos.............................................. Passivo circulante........................................... Passivo não circulante..................................... Ativo líquido de operações descontinuadas..... 383.814 2.575.624 2.959.438 6l0.392 500.492 1.848.554 177.756 2.109.542 2.287.298 636.050 357.298 1.293.950 788.790 Princípios de consolidação Estas demonstrações financeiras consolidadas incluem registros financeiros da Controladora e de suas subsidiárias. Todos os saldos e transações materiais entre as empresas foram eliminados. Em 1998, as demonstrações financeiras consolidadas refletem a posição financeira e o resultado operacional F-111 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO consolidados da Controladora e das Controladas. Para datas e períodos anteriores ao mencionado exercício, as demonstrações financeiras consolidadas refletem somente a posição financeira e o resultado operacional combinados das Controladas, exceto a parcela do patrimônio e do lucro líquido atribuída aos acionistas que não a Telebrás, apresentada em “participação de minoritários”. F-112 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 3. Resumo das principais práticas contábeis a. Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são considerados investimentos temporários de grande liquidez com vencimento original de até três meses ou menos. Os investimentos disponíveis para venda incluem a provisão de juros e são atualizados a valor de mercado. Até 4 de agosto de 1998, as Empresas foram proibidas de investir quaisquer saldos de superávit de caixa em instrumentos financeiros que não fossem títulos do governo emitidos pelo Banco Central do Brasil ou pelo Banco do Brasil S.A. b. Contas a receber de clientes As contas a receber de usuários dos serviços de telefonia foram calculadas pelo valor da tarifa na data da prestação dos serviços, contabilizadas em e até 31 de dezembro de 1996 e 1997 foram atualizadas ao valor presente na data do balanço patrimonial pela aplicação da taxa de juros publicada pela Associação Nacional dos Bancos de Investimentos e Distribuidoras ("ANBID"). As contas a receber de serviços também incluem os serviços prestados a clientes, mas não faturados até a data do balanço patrimonial. c. Provisão para devedores duvidosos Esta provisão é constituída para contas a receber de clientes, cuja recuperação é considerada improvável. d. Transações em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira foram registradas à taxa de câmbio vigente na data das respectivas transações. Os ativos e passivos em moeda estrangeira foram convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço patrimonial. As variações cambiais foram registradas na demonstração de resultados consolidada quando ocorridas. e. Estoques Os estoques estão avaliados pelo custo de aquisição (corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1997), ou a custo de reposição. O critério de avaliação dos estoques é principalmente o custo médio. Os estoques são segregados em estoques de expansão da rede e de manutenção. Os estoques destinados à expansão da rede são classificados como “Obras em F-113 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO andamento” no imobilizado. Os estoques destinados à manutenção são classificados como outros ativos circulantes. f. Investimentos Outros investimentos, que compreendem itens a serem mantidos até o vencimento ou para fins de investimentos, são registrados pelo custo de aquisição corrigido monetariamente, deduzida uma provisão para perdas, quando considerado necessário. F-114 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO g. Imobilizado O imobilizado está registrado pelo custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1997. Os gastos com melhorias são capitalizados, ao passo que os gastos de manutenção e custos de reparos são contabilizados como despesas, quando incorridos. Os materiais destinados a projetos específicos são incluídos em obras em andamento. A depreciação é calculada pelo método linear com base na expectativa de vida útil dos ativos subjacentes conforme determinado pelas normas do serviço público de telecomunicações. As principais taxas de depreciação são indicadas na Nota 16(b). Juros, calculados mensalmente à taxa de 12% ao ano incidentes sobre as obras em andamento, são capitalizados como imobilizado até que o ativo entre em operação. Os juros capitalizados que excedam a despesa com juros sobre os empréstimos obtidos para financiar as obras em andamento são contabilizados em uma conta de reserva de capital diretamente no patrimônio líquido. Os juros capitalizados não foram contabilizados pela Controladora. Os juros excedentes contabilizados nas reservas das subsidiárias estão refletidos na reserva de lucros não realizados da Controladora (Nota 23(d)). Os juros capitalizados são depreciados à medida em que os ativos tornam-se operacionais. Somente até 31 de dezembro de 1998, esses juros, calculados à taxa de 12%, eram dedutíveis para fins de cálculos de impostos sobre o lucro. A administração revisa os ativos de vida longa, principalmente os edifícios e equipamentos a serem mantidos e usados nas atividades, com o propósito de determinar e medir a deterioração em bases periódicas ou quando os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável. A redução nos valores contábeis dos ativos ou grupo de ativos é realizada quando e caso seja necessária. Os ativos estão agrupados e analisados quanto a possível deterioração. A deterioração é avaliada com bases na recuperação projetada das despesas de depreciação através dos resultados das operações. Algumas perdas por deteriorações foram registradas nos períodos apresentados. h. Contas a pagar As contas a pagar a fornecedores até 31 de dezembro de 1996 e 1997 são apresentadas ao valor presente mediante desconto calculado pela taxa de juros publicada pela ANBID. i. Provisão para férias Os valores relativos a férias devidas aos empregados são provisionados proporcionalmente ao período aquisitivo. j. Imposto de renda e contribuição social F-115 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO O imposto de renda e a contribuição social compreendem o imposto de renda pessoa jurídica e as contribuições sociais. São provisionados impostos diferidos sobre diferenças temporárias. Os prejuízos fiscais operacionais líquidos a compensar são reconhecidos como ativos tributários diferidos à medida em que os prejuízos são incorridos e é constituída uma provisão de avaliação líquida para esses prejuízos fiscais a compensar. As provisões de avaliação foram estabelecidas com base nas expectativas da administração de que a realização desses prejuízos é provável. l. Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos incluem juros incorridos até a data do balanço patrimonial. F-116 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO m. Provisões para contingências As provisões para contingências refletem estimativas razoáveis e baseiam-se nos pareceres jurídicos e da administração quanto aos prejuízos prováveis dos processos pendentes na data do balanço. n. Reconhecimento de receitas As receitas de todos os serviços são contabilizadas quando da prestação do serviço. As receitas de serviços locais compõem-se de aluguel de linhas, tarifas de serviços com base no número de ligações, serviços de rede, inclusive interconexão e arrendamento de linhas de alta capacidade, taxas de manutenção e de outros serviços prestados aos clientes. Em 1998 e 1997, a receita proveniente de serviços locais também inclui taxas de instalação, registradas quando a instalação é concluída. A administração considera que as margens obtidas com as taxas de instalação são razoáveis e não seria adequado deferir essa receita em períodos futuros. As tarifas de ligações domésticas, de longa distância e internacionais baseiam-se na duração da ligação, distância envolvida e serviços utilizados. Todos os serviços são faturados mensalmente. Os serviços prestados depois da data de faturamento até o final de cada mês são estimados e provisionados no mês da prestação do serviço. Em 28 de abril de 1998, o sistema de compartilhamento de receitas usado para dividir as receitas das ligações inter-regionais e internacionais de longa distância entre a Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. (“Embratel”), a operadora de ligações de longa distância e internacionais antes controlada pelo governo e as Controladas foi substituído por uma taxa de uso da rede por interconexão com base nos termos de um contrato de interconexão com a Embratel assinado abril de 1998. De acordo com a atual estrutura regulamentadora, todos os prestadores de serviços de telecomunicações devem prestar serviços de interconexão indistintamente. Sujeitos a determinadas exigências, os prestadores gozam de liberdade para negociar os termos do contrato de interconexão mas, caso as partes não cheguem a um acordo, a Anatel se encarregará de estabelecer tais termos. A redução das receitas operacionais líquidas de acordo com a estrutura do novo contrato de interconexão foi parcialmente compensada por um desconto por minuto adicional da Embratel (Parcela Adicional de Transição -PAT) no montante de R$ 163.423 no exercício findo em 31 de dezembro de 1998, que complementa a cobrança de uso da rede e será gradualmente diminuída nos próximos dois anos. A redução nas receitas de acordo com a nova estrutura de F-117 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO interconexão no exercício findo em 31 de dezembro de 1998 montou a R$ 442.196. De acordo com o Plano Geral de Concessões e Licenças, as empresas de telefonia fixa e a Embratel estão proibidas de prestar certos serviços básicos de telefonia fixa até que cumpram algumas obrigações específicas. A Embratel está proibida de prestar serviços de telefonia local ou celular e as empresas regionais de telefonia fixa estão proibidas de prestar serviços de telefonia celular, inter-regional de longa distância e internacional de longa distância. Em julho de 1999 2002, a Embratel terá permissão de atuar no mercado de telefonia intra-regional de longa distância como concorrente das empresas regionais de telefonia fixa. F-118 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Os montantes são retidos dos clientes para pagamento à Embratel de acordo com o sistema de compartilhamento de receitas. o. Despesas de Marketing As despesas de Marketing são registradas como despesas de vendas e de marketing e incluem os custos com publicidade e outras atividades relacionadas à área. As despesas com publicidade totalizaram R$ 62.755, R$ 63.359 e R$ 82.925 nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996, 1997 e 1998, respectivamente. Nenhum ativo diferido de publicidade foi registrado nas datas do balanço patrimonial apresentado. p. Receitas financeiras As receitas financeiras representam os juros ganhos e os ganhos e perdas com investimentos financeiros após os ajustes dos efeitos inflacionários nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997, determinados de acordo com a variação do índice de inflação, e a perda cambial líquida de R$ 101.312, R$ 131.845 e R$ 42.814 em 1996, 1997 e 1998. As receitas financeiras não alocadas refletem as receitas financeiras que não puderam ser distribuídas entre as operações normais e as operações descontinuadas (Nota 2(c)). A Nota 6 apresenta menos informações detalhadas sobre os períodos anteriores a 1998. q. Despesas financeiras As despesas financeiras representam os juros incorridos e os ganhos com empréstimos e financiamentos após os ajustes dos efeitos inflacionários nos exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997, determinados de acordo com a variação do índice de inflação e ganhos cambiais líquidos de R$ 101.312, R$ 131.845 e R$ 42.814 em 1996, 1997 e 1998, respectivamente. As despesas financeiras não distribuídas representam as despesas de juros que não puderam ser alocadas às operações normais e às operações descontinuadas (Nota 2(c)). A Nota 6 apresenta menos informações detalhadas sobre os períodos anteriores a 1998. r. Pesquisa e desenvolvimento Os gastos com pesquisas e desenvolvimento são lançados a despesas quando incorridos. Os gastos com pesquisa e desenvolvimento totalizaram R$ 35.561, R$ 31.072 e R$ 42.116 para 1996, 1997 e 1998, respectivamente. s. Planos de pensão e benefícios pós-aposentadoria F-119 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO As Empresas patrocinam uma entidade separada que administra fundos de pensão e outros benefícios de aposentadoria para seus empregados através de um plano múltiplo com outras companhias. As contribuições e custos são determinados atuarialmente e contabilizados pelo regime de competência. Algumas subsidiárias também patrocinam um plano de benefícios definidos disponibilizado para empregados em períodos anteriores. t. Itens extraordinários Os gastos extraordinários reconhecidos no exercício findo em 31 de dezembro de 1998 são de natureza incomum e infreqüentes e foram incorridos principalmente após a mudança no controle da Controladora após a privatização do sistema de telecomunicações do Brasil. Os gastos refletem a nova posição estratégica assumida pela Controladora e suas Subsidiárias, na realização da reestruturação e adaptação das estruturas operacionais e administrativas para poder fazer frente aos novos concorrentes e cumprir as regulamentações da Anatel. F-120 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO u. Participação de empregados nos lucros As Subsidiárias provisionaram a participação de seus empregados nos lucros. O valor contabilizado corresponde à parcela do empregado sobre o lucro, atribuível à atividade normal de telefonia fixa. v. Lucro por ações O lucro por mil ações foi calculado apenas para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998, pois o capital social da Controladora ainda não havia sido estabelecido em 31 de dezembro de 1997. O lucro líquido da Controladora é o mesmo apresentado na demonstração consolidada do resultado. Os lucros e dividendos por ação são apresentados em valores por mil ações, uma vez que o lote de mil ações é o número mínimo que pode ser negociado nas bolsas de valores do Brasil. x. Informações sobre o segmento As Empresas operam exclusivamente no segmento de telecomunicações locais e regionais de telefonia fixa. Todas as receitas são geradas em relação aos serviços prestados nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Minas Gerais, Sergipe e Bahia. z. Concentração de riscos de crédito Os instrumentos financeiros, que potencialmente expõem as empresas a concentrações de risco de crédito, incluem, caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo, contas a receber de clientes e adiantamentos a fornecedores. As empresas limitam seus riscos de crédito associados ao caixa e equivalentes de caixa aplicando os investimentos em instituições financeiras de primeira linha em títulos de curto prazo. Até 4 de agosto de 1998, as Empresas eram proibidas de investir qualquer saldo excedente de caixa em instrumentos financeiros que não fossem os títulos do governo controlados pelo Banco Central do Brasil ou do banco de propriedade do Governo, Banco do Brasil S.A. Não foram verificados prejuízos nos equivalentes de caixa. Com relação às contas a receber de clientes, as Empresas limitaram os riscos de crédito vendendo para bases de clientes distribuídos geograficamente e realizando contínuas análises dos créditos. O risco de crédito com relação às contas a receber de clientes é diversificado. As Empresas monitoram continuamente o nível de contas a receber de clientes e limitam sua exposição a dívidas incobráveis, tomando todas as medidas cabíveis para suspender parcialmente F-121 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO os serviços caso a fatura esteja com atraso de um mês e o bloqueio do acesso à rede telefônica após 90 dias de atraso. As exceções são os serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança nacional. Para os períodos apresentados, nenhum cliente externo representa mais que 10% das receitas operacionais anuais da Empresa, exceto um cliente, a Embratel, que representava 11% das receitas operacionais no exercício findo em 31 de dezembro de 1998. Os adiantamentos a fornecedores são feitos apenas para selecionar os fornecedores mais antigos. A condição financeira desses fornecedores é analisada continuamente com vistas a limitar o risco de crédito. As Empresas são totalmente dependentes da concessão de telefonia fixa concedida pelo Governo Federal. F-122 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 4. Receita operacional dos serviços de telecomunicações de linha fixa 1996 1997 1998 Serviços locais: Tarifas mensais .......................................... 451.829 Tarifas de serviços medidos....................... 1.184.479 Telefones públicos..................................... 185.004 Outros........................................................ 463.230 Total ................................................... 2.284.542 893.525 1.404.289 263.105 574.394 3.135.313 1.413.021 1.624.817 353.846 469.618 3.861.302 3Serviços não locais Intra-regionais ........................................... 1.010.569 827.606 893.806 Inter-regionais (i) ....................................... 1.274.599 1.043.831 226.105 Internacionais (i) ........................................ 211.520 155.086 37.706 Total .................................................. 2.496.688 2.026.523 1.157.617 Remuneração pelo uso da rede e PAT (i)........ 492.910 Transmissão de dados..................................... 198.865 164.346 212.296 Receitas de serviços de redes .......................... 558.319 999.380 1.114.002 Outros .......................................................... 38.765 34.628 108.199 Receita operacional bruta.................................. 5.577.179 6.360.190 6.946.326 ICMS e outros impostos indiretos ..................... (1.293.109) (1.384.077) (1.766.623) Descontos ........................................................ (principalmente na venda de cartões para telefones públicos)..................................... (10.264) (16.820) (21.286) Receita operacional líquida................................ 4.273.806 4.959.293 5.158.417 (i) Em abril de 1997, foi ajustado o programa de compartilhamento de tarifas então adotado entre os operadores de linha fixa e a Embratel, e o percentual das receitas retido pelas empresas de telefonia fixa nas ligações locais e internacionais de longa distância, em comparação com o sistema de divisão de receitas vigente antes de abril de 1998, foi reduzido. Até 1º de abril de 1998, as receitas das ligações de telefonia fixa locais e internacionais de longa distância eram divididas entre a Embratel e as empresas regionais de telefonia fixa. Com base nesse sistema, cada empresa de telefonia fixa cobrava todas as ligações telefônicas locais e internacionais de longa distância de seus clientes e retinha um percentual das receitas (tal percentual era determinado pelo Ministério das Telecomunicações) de todas as ligações, transferindo o restante da receita à Embratel. Esse sistema de compartilhamento de receitas foi eliminado em 1º de abril de 1998 e substituído por um novo sistema no qual a Embratel recebe 100% das receitas de ligações de telefonia fixa (i) inter-regional de longa distância, (ii) algumas intra-regionais de longa distância e (iii) internacionais de longa distância que efetuar, mas deverá pagar algumas taxas de F-123 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO interconexão por minuto às empresas regionais de telefonia fixa pela conexão e uso de suas redes ao iniciar e/ou completar essas ligações. Além disso, até 30 de junho de 2001, a Embratel deverá pagar uma tarifa adicional por-minuto de conexão denominada PAT (Nota 3(o)). A taxa complementar por minuto para interconexão (PAT) recebida pelas Controladas no exercício findo em 31 de dezembro de 1998 montou a R$ 163.423. F-124 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 5. Custos dos serviços 1996 1997 1998 Depreciação e amortização ............................... 1.226.604 1.293.505 1.503.356 Serviços .......................................................... 414.916 659.050 952.310 Pessoal .......................................................... 559.975 508.337 446.816 Materiais .......................................................... 80.688 71.307 116.862 Outros .......................................................... 61.417 39.153 61.551 2.343.600 2.571.352 3.080.895 6. Receitas (despesas) financeiras 1996 Receitas financeiras alocadas Receita financeira de equivalentes de caixa e investimentos disponíveis para venda Juros sobre contas a receber de assinantes vencidas Juros sobre contas a receber de Empresas de Telefonia Celular Descontos obtidos Outros Receita financeira alocada Receita financeira não-alocada Despesa financeira Encargos financeiros sobre passivos Variações monetárias sobre empréstimos CPMF (imposto sobre movimentações financeiras) Encargos bancários, impostos e outros Despesa financeira alocada Despesa financeira não-alocada F-125 44.693 1997 122.720 1998 48.134 37.180 30.749 680 45.373 3.834 126.554 45.373 126.554 (173.006) (156.273 ) (18.534) (10.148) (183.154) (174.807 ) (61.780) (121.374) (46.263) (128.544 8.274 37.986 162.323 (6.842) (41.421) (23.526) (51.861) (123.650) TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO ) 7. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 1996 Juros nas subsidiárias - créditos contabilizados diretamente no patrimônio ......................... Multas e despesas recuperadas ......................... Serviços técnicos e administrativos.................... Pesquisa e desenvolvimento .............................. Impostos, exceto impostos de renda.................. Provisão para contingências (i) .......................... Plano de demissão voluntária (i) ........................ Doações .......................................................... Outros .......................................................... (i) 190.938 132.695 (35.561) (9.222) (37.222) (80.911) (9.304) 40.546 191.959 1997 92.831 202.408 (31.072) (7.214) (41.966) (18.960) 52.640 248.667 1998 107.228 115.461 64.632 (42.116) (11.691) (2.123) 101.237 332.628 No exercício findo em 31 de dezembro de 1998, as despesas foram incluídas em “Itens extraordinários” (Nota 8) Os juros nas subsidiárias - créditos contabilizados diretamente no patrimônio representam os valores registrados pelas Subsidiárias em suas respectivas contas do patrimônio líquido sem afetar o lucro líquido (principalmente juros sobre as obras em andamento no valor de R$ 113.225 Nota 3(g)), mas que são registradas pela Controladora em um item separado na demonstração consolidada do resultado. As multas e despesas recuperadas compreendem principalmente multas cobradas sobre contas a receber vencidas e recuperação dos impostos sobre vendas de exercícios anteriores. O valor das multas cobradas sobre contas a receber vencidas totalizou R$ 174.359, R$ 73.272 e R$ 59.270 em 1996, 1997 e 1998, respectivamente. 8. Itens extraordinários Os encargos extraordinários registrados em 1998 foram os seguintes: (i) Provisões para contingências relacionadas a impostos F-126 1998 207.516 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO (ii) Implementação de um programa de demissão voluntária (iii) Complementação de provisões para contingências trabalhistas (iv) Aceleração da depreciação (para substituição) do equipamento analógico (v) Ações civis e respectivas provisões (vi) Ajuste do valor justo de ações devidas aos antigos debenturistas da Telebrás (vii) Ajuste do inventário físico de ativos fixos (viii) Provisão para complementação de aposentadoria (ix) Outros (representam individualmente menos de R$ 28.000) 207.219 256.625 106.000 62.184 48.714 48.394 46.375 51.807 1.034.834 Os eventos que justificam os débitos no exercício findo em 31 de dezembro de 1998 são descritos a seguir: (i) Complementação das provisões para contingências trabalhistas Esses valores representam processos relativos a: § § § § (ii) Adicional de periculosidade – inclui um encargo de R$ 102.557, com base em uma decisão final do Tribunal Superior do Trabalho proferida em 1998, que proporcionou jurisprudência sobre a apuração do adicional de periculosidade. O encargo reflete um ajuste do montante a pagar como resultado dos acordos sindicais estabelecidos para os trabalhadores que desempenham suas funções em um ambiente considerado perigoso, principalmente operações próximas a instalações de alta tensão; Ajustes de indexação à inflação – incluem um encargo de R$ 42.250 relativo a processos trabalhistas em que se alegava que o índice inflacionário adotado para correção salarial por ocasião de programas de estabilização econômica anunciados pelo governo causou perdas salariais aos funcionários. A reavaliação do risco de perda em 1998 foi feita após uma decisão desfavorável à Empresa proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho como resultado de erros processuais na fase de apelação. Foi provisionado o montante adicional de R$ 20.129 como resultado da revisão de risco para cobrir as ações movidas pelos funcionários e patrocinadas pelos sindicatos; Prêmios de produtividade – incluem R$ 19.805 relativos a acordos coletivos de trabalho; Equiparação salarial – inclui R$ 29.183 com o objetivo de refletir a provável perda resultante de processos trabalhistas movidos pelos funcionários tendo como objeto a equiparação salarial entre determinadas classes de funcionários. Provisões para contingências relacionadas a impostos Mudanças recentes no código tributário para as empresas de telecomunicações e o novo relacionamento entre as autoridades fiscais e as empresas privatizadas geraram litígios quanto a jurisdição de alguns impostos e contribuições, tornando necessário o ajuste das provisões. Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – O montante de R$ 30.145 corresponde, principalmente, a autos de infração lavrados durante o exercício de 1998, tendo por objeto a incidência de ICMS sobre os serviços de instalação e ativação de linhas telefônicas no período anterior ao imposto cobrado dos assinantes de linhas telefônicas (de junho a setembro de 1998) (Nota 21). A administração acredita que, considerando a recente natureza dessa autuação e a falta de jurisprudência, há probabilidade de decisão desfavorável à Empresa. F-127 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO § Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL) e Programa de Formação ao Patrimônio do Servidor Público (PASEP) – inclui um encargo de R$ 55.508. - Em 1995, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu que alguns aumentos na alíquota do FINSOCIAL (imposto anterior ao COFINS) eram inconstitucionais. Como resultado, as Empresas lançaram um crédito de R$27,575 em “outras receitas operacionais líquidas” naquele ano. Em 1997, o Supremo Tribunal Federal limitou sua decisão anterior, levando as autoridades fiscais a impugnar créditos similares em 1995 reconhecidos por outras empresas de telecomunicações. A contingência do PASEP é de natureza semelhante. A administração reavaliou essa questão em 1998, após ter sofrido várias autuações, e acredita que, considerando a decisão do Supremo Tribunal Federal, esse montante deverá ser recolhido. § Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) – incluem um encargo de R$ 49.230 relativo a autuações fiscais sofridas em 1998 por serviços não sujeitos à tributação do ICMS, tais como o aluguel de equipamentos, serviços de valor agregado e outros serviços técnicos e administrativos. Com base na natureza recente dessa autuação e na falta de jurisprudência nessa matéria, a administração considera provável a possibilidade de perda nesse processo. • Contribuições à Seguridade Social na folha de pagamentos (INSS) – O valor de R$ 20.916 corresponde, basicamente, à autuação fiscal sofrida pela Empresa em 1998 sob a alegação de co-obrigação pelo recolhimento do INSS (R$ 7.802) e contribuições devidas a título de benefícios para o desenvolvimento profissional dos funcionários (R$ 13.114). (ii) Implementação do programa de demissão voluntária À luz das novas concessões concedidas a concorrentes a partir de 1999, em conformidade com as normas de privatização, (Nota 1(d)), as Subsidiárias implementaram um plano para demissão voluntária de empregados, sendo que 7.395 empregados optaram pelo plano no exercício findo em 31 de dezembro de 1998. Esse programa foi anunciado antes da data das demonstrações financeiras e aprovado pela Diretoria. O programa especificamente identificou o número de empregados a serem demitidos, seus cargos ou funções e suas áreas de atuação. O pacote de benefícios foi comunicado aos empregados. O programa foi concluído em 31 de dezembro de 1998 e o valor de R$ 207.219 representa os benefícios totais efetivamente pagos aos antigos empregados das Empresas até aquela data. F-128 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO (iii) Aceleração da depreciação (para substituição) dos equipamentos analógicos As metas dos padrões de tecnologia das concessões prevêem a substituição dos equipamentos analógicos pelos equipamentos digitais em períodos inferiores à vida útil estimada desses ativos, exigindo, dessa forma, a aceleração da depreciação. As Controladas pretendem acelerar o índice de substituição de seus equipamentos de transmissão analógicos remanescentes. Em 1998, a Diretoria da Empresa aprovou a substituição de aproximadamente R$ 858.560 desses equipamentos (em valores contábeis líquidos em 31 de dezembro de 1998) até, no mínimo, 2005, quando todos os equipamentos deverão ser digitalizados, de acordo com os regulamentos da Anatel. Esses equipamentos são constituídos por ativos analógicos, incluindo equipamentos de comutação analógica (R$ 487.707) e equipamentos de transmissão (R$ 367.351), para os quais foram constituídas provisões para a depreciação acelerada. (v) Ações cíveis e respectivas provisões Diante das perspectivas de perdas prováveis, as Empresas provisionaram, com base em decisões legais ou judiciais no exercício findo em 31 de dezembro de 1998, os seguintes valores relativos a causas cíveis: • Ação de reparação de danos – inclui R$ 11.500 correspondentes a uma ação movida em 1998, em que se alegava rescisão unilateral de contrato de prestação se serviços; • “Termo de Compromisso” de locação de imóvel – inclui R$ 10.253 correspondentes a rescisão unilateral do mencionado termo. (vi) Ajuste a valor justo de ações devidas aos antigos debenturistas da Telebrás Conforme descrito na Nota 23(a), a Controladora assumiu a obrigação, por ocasião do Desmembramento da Telebrás, de emitir ações preferenciais para resolver um litígio sobre a conversão, realizada em 1990, de certas debêntures por ações na Telebrás. Com base em uma decisão legal proferida em 14 de abril de 1998 e em instruções da Telebrás, a Controladora atualizou a obrigação com base no valor justo das ações em 31 de dezembro de 1998. (vii) Ajuste de inventário físico de ativos fixos O ajuste de inventário físico de ativos fixos refere-s e à baixa de ativos, principalmente equipamentos automáticos de comutação (R$ 12.920), cabos subterrâneos e de edifícios (R$ 11.485) e equipamentos de transmissão (R$ 5.326), que não foram localizados. (viii) Provisão para complementação de aposentadoria A provisão adicional para aposentadoria no valor de R$ 46.375 se refere ao cálculo atuarial, preparado por atuários independentes, para a complementação dos benefícios pagos pelo Governo Brasileiro aos empregados da Companhia Brasileira de Telefones, empresa antecessora, que até 31 de dezembro de 1998 era contabilizado pelo regime de caixa (vide Nota 22). F-129 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 9. Receitas (despesas) não operacionais líquidas 1996 Perdas na baixa de ativos permanentes ............. Outras receitas (despesas)....................... ......... 1997 (47.703) 37.464 (78.732) 18.643 (10.239) (60.089) 1998 (95.327) (31.935) (127.262) 10. Imposto de renda e contribuição social Os impostos sobre a renda no Brasil compõem-se de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro. As alíquotas combinadas estatutárias foram de 30,56%, 33,00% e 33,00%, em 1996, 1997 e 1998, respectivamente. Com base na legislação promulgada em fevereiro de 1999 (Nota 30(c)), a alíquota de contribuição social foi aumentada para 12% de 1º de maio a 31 de dezembro de 1999. As diferenças temporárias dos impostos diferidos (passivo líquido) revertidas nesse período não foram ajustadas em 31 de dezembro de 1998 para refletir o aumento na alíquota da contribuição social. Os impostos diferidos são provisionados sobre diferenças temporárias que incluem os efeitos de ajustes de indexação que não possibilitarão deduções subseqüentes por ocasião de depreciação, amortização ou venda. Uma vez que caixa e determinados débitos não específicos não foram alocados ao negócio de telefonia celular (Nota 2), também as correspondentes receitas e despesas financeiras não foram alocadas. Dessa forma, apesar das operações ativas das companhias incluírem receita e despesa financeira referente às operações de telefonia celular descontinuadas até 31 de dezembro de 1997, a despesa de imposto de renda e o passivo circulante não foram alocados às referidas operações de telefonia celular descontinuadas. Nos exercícios anteriores os ajustes decorrentes de indexação do ativo permanente e do patrimônio líquido feitos em conformidade com a legislação fiscal geraram uma despesa fiscal dedutível caso a correção do patrimônio líquido ultrapassasse a correção do permanente, ou lucro tributável caso a correção do permanente ultrapassasse a do patrimônio líquido. Nesse segundo caso, o pagamento da obrigação fiscal correspondente poderia ser diferido até ter sido considerada realizada através de depreciação ou venda do ativo permanente existente na época em que a referida obrigação foi registrada, observando-se a taxa anual mínima de realização de F-130 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 10%. Em 1996 e 1997, a administração optou pelo pagamento antecipado de imposto de renda sobre o ganho inflacionário remanescente anteriormente diferido. As empresas brasileiras que fizessem esse pagamento antecipado em relação a 1997 poderiam utilizar a alíquota de imposto de renda de 10% ao invés de 25% então em vigor. Reduções de alíquota fiscal similares se aplicaram para pagamentos antecipados referentes a 1996. O procedimento teve como resultado um ganho de R$ 7.898 e R$ 37.605 em 1996 e 1997, respectivamente, resultante da redução de impostos diferidos. Não se espera que tais incentivos para antecipar o pagamento do saldo remanescente de R$ xx em 31 de dezembro de 1998 venham a estar disponíveis para as companhias. F-131 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Apresentamos a seguir um resumo da despesa de imposto de renda e contribuição social (benefício): 1996 1997 1998 Contribuição social........................................... 98.984 150.241 160.185 Imposto de renda.............................................. 307.446 431.342 57.330 Prejuízos de exercícios anteriores...................... (31.319) (25.106) (58.364) Impostos diferidos ........ 23.639 (35.003) (181.507 ..................) Efeito da variação de alíquotas fiscais sobre impostos diferidos.................................................... (4.388) 975 Ganho sobre pagamento antecipado.................. (7.898) (37.605) ................................................................. 386.464 484.844 (76.356) Bnefício fiscal sobre itens extraordinários........... (306.491) Despesas com imposto de renda e contribuição social 386.464 484.844 230.135 Tota de encargos (benefícios) fiscais ................. 386.464 484.844 (76.356) Apresentamos a seguir a conciliação do valor calculado aplicando-se as alíquotas legais compostas de imposto de renda e contribuição social (30,56% para 1996 e 33.,00% para 1997 e 1998) ao lucro declarado antes dos impostos sobre a despesa (benefício) de imposto de renda declarada(o): 1996 1997 1998 Lucro antes da tributação (exceto o benefício fiscal sobre itens extraordinários) e participação de minoritários apresentado nas demonstrações financeiras 1.412.745 1.896.080 221.519...................................................................... Mais: Benefício fiscal sobre itens extraordinários (306.491) Lucro (prejuízo) antes dos impostos e da participação de minoritários, conforme divulgado nas demonstrações financeiras.......................... 1.412.745 1.896.080 (84.972) Obrigação (benefício) fiscal aplicando-se a alíquota fiscal composta.......................................... 431.735 625.706 (28.041) Adição de diferenças permanentes Despesas não dedutíveis (i)........................ 1.813 6.067 70.171 F-132 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Participação dos funcionários nos lucros ... 6.646 10.456 3.734 Juros capitalizados..................................... (14.700) (25.999) (65.932) Benefício fiscal da dedutibilidade de juros sobre o capital ....................................................... (57.227) Outros itens Prejuízos operacionais líquidos de impostos (16.257 ) (25.926 ) (58.364) Efeito da variação de alíquotas sobre imposto diferido............................................... (4.388) 975 Incentivos para pagamento antecipado ...... (7.899) (37.605) Outros incentivos ........ (7.856) (11.590 ) 65 Outros, líquidos......................................... (2.630) (13) 2.011 Imposto de renda e contribuição social apresentados nas demonstrações financeiras ................... 386.464 484.844 (76.356) Alíquota de imposto efetiva .............................. 27,3% 25,5% (89,9%) (i) Inclui baixas de (a) ativos fixos não localizados durante o inventário físico (Nota 8(vii)) e que não estão suportados por laudos técnicos, não tendo sido, portanto, considerados dedutíveis para fins tributários, no montante de R$ 41.719 e (b) contas a receber incobráveis no montante de R$ 27.177. As empresas brasileiras podem determinar uma despesa dedutível de juros sobre o capital integralizado, a qual é tratada como dividendo e distribuída de forma similar àquela para dividendos. Para fins das demonstrações financeiras, juros atribuídos ao capital integralizado são contabilizados como dedução de lucros acumulados. O imposto retido na fonte a pagar pelas companhias em 1996 foi provisionado e lançado contra o resultado. A partir de 1997, o imposto retido na fonte deve ser pago pelas companhias por conta do acionista (Nota 23(b)). A composição dos ativos fiscais (Nota 13) é a seguinte: 1997 1998 Ativos de imposto diferido: Prejuízos operacionais líquidos ............................... 108.894 253.444 Provisão para perdas ....................................... (102.352) (119.850) Provisões para contingências.................................... 44.836 176.912 F-133 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Outros..................................................................... ............................................................................... 56.085 107.463 7.337 317.843 Os ativos de impostos diferidos são estabelecidos em relação a itens não dedutíveis temporariamente considerados no cálculo de lucros tributáveis e sobre prejuízos fiscais quando a administração acredita que os resultados das operações futuros gerarão lucros tributáveis suficientes para a realização desses ativos de imposto diferido. O prejuízo operacional líquido a transportar não tem prazo para prescrever, sendo reconhecido como ativos de imposto diferido à medida que os prejuízos são incorridos. Nenhuma provisão para avaliação foi estabelecida, com base na expectativa da administração de que a realização dos prejuízos a transportar é provável. A regulamentação do imposto de renda federal atualmente determina que a compensação de prejuízos fiscais em cada ano está limitada a 30% do resultado anual antes do imposto de renda, determinado de acordo com a legislação societária brasileira. As provisões para perdas foram constituídas quando, conforme a expectativa da administração, não havia probabilidade de realizar os prejuízos a compensar. A composição das obrigações fiscais á a seguinte: Imposto de renda a pagar ...................................................... Contribuição social a pagar.................................................... Obrigações ficais diferidas Encargo adicional de indexação de 1990......................... Outros............................................................................ ............................................................................... Circulante.............................................................................. 100.851 ......................................................................... Longo prazo .......................................................................... 1997 1998 14.751 37.189 49.199 13.371 98.969 545.877 696.786 73.627 538.671 674.868 144.923 551.863 574.017 Obrigações fiscais diferidas – A despesa com indexação adicional a partir de 1990 refere-se ao aumento não dedutível para fins tributários como resultado dos ajustes de indexação do imobilizado anteriores a 1990. Obrigações fiscais diferidas – Outros referem-se à diferença entre a base fiscal de itens do ativo permanente que não foram corrigidos monetariamente após 31 de dezembro de 1995 e a F-134 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO base fiscal das demonstrações financeiras a qual inclui correção monetária até 31 de dezembro de 1997 (Nota 2(a)(iii)). A contrapartida foi contabilizada diretamente no patrimônio líquido. 11. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e contas bancárias........................................................ Investimentos disponíveis para venda ..................................... Investimentos mantidos até o vencimento................................ . 1997 1998 55.037 55.037 109.503 251.578 14.421 375.502 1997 1998 12. Contas a receber de clientes, líquida Montantes faturados .............................................................. Montantes provisionados ....................................................... Provisão para devedores duvidosos ....................................... 489.209 310.976 (90.323) 709.862 628.459 308.541 (55.347) 881.653 As mudanças na provisão para devedores duvidosos foram as seguintes: 1996 Saldo inicial...................................................... Provisão debitada a despesas com vendas......... Baixas .......................................................... Saldo final......................................................... 10.300 28.316 (24.299) 14.317 1997 14.317 101.375 (25.369) 90.323 1998 90.323 81.180 (116.156) 55.347 13. Impostos diferidos e a recuperar Impostos diferidos ativos (Nota 10) ....................................... F-135 1997 1998 107.463 317.843 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Imposto de renda a recuperar ................................................ Contribuição social a recuperar.............................................. Impostos sobre vendas e outros ............................................. Imposto deduzido na fonte..................................................... Total ............................................................................... 488.048 Circulante.............................................................................. 270.628 Não-circulante....................................................................... 52.319 12.865 44.383 786 101.470 35.865 29.673 3.197 217.816 181.663 36.153 217.420 1997 1998 38.193 53.485 26.800 133.010 11.233 1.987 43.443 92.162 68.767 68.374 32.729 10.518 14. Outros ativos Adiantamentos e depósitos a recuperar .................................. Investimentos do incentivo fiscal............................................. Outros devedores .................................................................. Estoques de manutenção........................................................ Pagamentos antecipados ........................................................ Ativos a serem vendidos ........................................................ Outros ............................................................................... Total ............................................................................... 342.773 Circulante.............................................................................. 223.564 Não circulante ....................................................................... 70.223 308.151 247.822 60.329 119.209 Os adiantamentos a receber em 31 de dezembro de 1998 representam adiantamentos a funcionários, no montante de R$ 27.986, e depósitos judiciais relativos a ações cíveis e trabalhistas (Nota 8(iii) e (v)), no total de R$ 30.494. 15. Investimentos Investimentos incentivados... .................................................. F-136 1997 1998 5.856 6.051 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Outros investimentos.............................................................. 8.861 14.717 8.848 14.899 1997 1998 16. Ativo imobilizado, líquido a. Composição Edificações............................................................................ 3.773.301 4.196.872 Equipamento de comutação automática.................................. 8.063.185 8.801.169 Outros equipamentos............................................................. 10.407.846 11.594.372 Obras em andamento............................................................. 2.713.793 1.683.248 Outros ativos ......................................................................... 3.052.453 3.467.044 Total ............................................................................... 28.010.578 29.742.705 Depreciação acumulada......................................................... (14.728.192) (15.661.802) Ativo imobilizado, líquido....................................................... 13.282.386 14.080.903 Os juros capitalizados são descritos com maiores informações na Nota 31(a). Outros equipamentos incluem: cabos aéreos subterrâneos e em prédios, teleimpressoras, centrais automáticas privadas, geradores e móveis e utensílios. Outros ativos incluem: Cabos subterrâneos, computadores, veículos, terrenos e outros ativos. Dentro de "Outros ativos " o valor contábil de terrenos monta a R$ 125.793 em 31 de dezembro de 1996, a R$ 125.319 em 31 de dezembro de 1997 e a R$ 152.060 em 31 de dezembro de 1998. b. Taxas de depreciação As taxas anuais de depreciação aplicadas a ativo imobilizado são as seguintes: Edificações.................................................................................................. Equipamento de comutação automática........................................................ Outros equipamentos................................................................................... F-137 % 4,00 7,69 10,00 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Outros ativos (excluindo terrenos)................................................................5,00 – 20,00 c. Aluguéis As Empresas alugam equipamentos e instalações através de vários contratos operacionais que expiram em diferentes datas. A despesa anual com aluguéis, conforme esses acordos, foi a seguinte: 1996 Despesas com aluguel......................................... 78.513 1997 92.577 1998 83.301 Compromissos com aluguel relacionam-se, principalmente, com instalações onde os futuros pagamentos mínimos de aluguel com arrendamentos com termos não canceláveis remanescentes acima de um ano são: Exercício findo e a findar em 31 de dezembro 1998 1997 1998 ............................................................................... 31.640 1999 ............................................................................... 23.614 2000 ............................................................................... 18.681 2001 ............................................................................... 18.110 2002 ............................................................................... 17.257 2003 em diante...................................................................... 31.571 35.028 17.767 Pagamentos mínimos totais..................................................... 191.521 95.429 F-138 30.726 31.076 31.480 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 17. Folha de pagamento e respectivas provisões Encargos de previdência social provisionados......................... Ordenados e salários ............................................................. Benefícios provisionados........................................................ Retenções em folha de pagamento.......................................... 1997 1998 103.573 49.454 45.603 2.561 78.783 38.938 31.755 1.736 201.191 151.212 1997 1998 236.682 32.752 264.813 18.723 269.434 283.536 1997 1998 115.372 365.054 13.929 167.735 83.484 37.346 494.355 288.565 18. Outros impostos, exceto imposto de renda Impostos de valor agregado ............................ ..................... Outros impostos indiretos sobre receitas operacionais............. 19. Dividendos Acionistas minoritários ........................................................... Acionistas majoritários (Nota 22)........................................... Dividendos de exercícios anteriores não reivindicados ............ F-139 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 20. Empréstimos e financiamentos a. Composição 1997 1998 Financiamento de terceiros .................................................... Financiamento de equipamentos (i).................................. 189.508 310.286 Outros............................................................................ 106.334 9.455 ............................................................................... 295.842 319.741 Empréstimos a pagar à Telebrás Euroobrigações, originalmente emitidas pela Telebrás (ii) . 150.006 Empréstimos e financiamentos da Telebrás (iii) ................ 1.040.977 Outras dívidas ................................................................ 30.861 1.221.844 Juros provisionados Terceiros........................................................................ 9.480 7.466 Telebrás.......................................................................................... 96.387 ............................................................................... Total .............................................................................. 327.207 105.867 7.466 1.623.553 4Circulante Financiamento de terceiros ............................................. A pagar à Telebrás.......................................................... Não-circulante Financiamento de terceiros ............................................. A pagar à Telebrás.......................................................... 128.823 614.768 743.591 104.039 176.499 703.463 879.962 223.168 104.039 223.168 (i) Os empréstimos obtidos de fornecedores de equipamentos de telecomunicações são, em sua maioria, reembolsáveis até 2002 e correspondem a contratos de fornecimento e instalação de hardware e software de acordo com o programa de expansão da rede de telefonia da Empresa. Os empréstimos são denominados em dólares dos Estados Unidos e rendem juros a uma taxa de LIBOR mais 3% a 6% ao ano e juros de 10,88% a 18,00% ao ano. Os empréstimos são garantidos pela Telebrás. A taxa de benchmark da LIBOR, em 31 de dezembro de 1998, foi de 5,05. F-140 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO (ii) Representado por um empréstimo vencível em 1999 denominado em lira italiana (L.185,523,912) rendendo juros anuais de 13,00%. Além dos juros contratuais, em conexão com as Euroobrigações, as Controladas pagaram à Telebrás uma tarifa administrativa de 1% ao ano sobre os saldos pendentes. Esses saldos foram eliminados no Desmembramento da Telebrás. (iii) Os empréstimos a curto prazo estavam sujeitos à taxa de juros diária sobre as notas do tesouro federal do Brasil (Remuneração Diária dos Títulos Públicos) mais um spread de 0,25% ao ano. A taxa de juros diária, anualizada, em 31 de dezembro de 1998, era de 4,06%. As Empresas não possuem linhas de crédito comprometidas. F-141 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO b. Programação de reembolsos O reembolso da dívida não circulante está programado como segue: 1997 1999 ............. 2000 ............. 72.169 2001 48.265 2002 79.452 2003 14.735 2004 em diante 1998 561.473 145.222 71.950 55.877 45.440 8.547 879.962 c. 223.168 Análise monetária 1997 1998 Reais................................................................ Dólares dos Estados Unidos ............................. Lira italiana ....................................................... 1.079.895 287.785 150.006 76.214 243.527 Juros provisionados .......................................... 1.517.686 105.867 1.623.553 319.741 7.466 327.207 As Empresas não protegem seus passivos em moeda estrangeira. d. Inadimplências de contrato de financiamento As Empresas são parte de determinados contratos de financiamento que contêm cláusulas que restringem, entre outros, (i) a capacidade da Telebrás de alienar todos ou uma parte substancial de seus ativos ou de deixar de F-142 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO controlar uma empresa que era anteriormente subsidiária operacional do Sistema Telebrás e (ii) a capacidade do governo federal de vender seu controle do Sistema Telebrás. O Desmembramento da Telebrás em 22 de maio de 1998 e a privatização das Empresas constituíram eventos de inadimplência segundo os referidos contratos de financiamento. Além disso, a maior parte dos outros contratos de financiamento das Empresas incluem disposições de inadimplência casada e cláusulas de antecipação casada que permitiriam aos credores das referidas dívidas a declarar que a dívida está inadimplente e antecipar seu vencimento, se uma parcela significativa do principal da dívida da Empresa estiver inadimplente ou antecipada. O montante total da dívida pendente da Empresa em 31 de dezembro de 1998 atualmente inadimplente é de aproximadamente R$ 111.400 (1997- R$ 133,055), como resultado da privatização. As Empresas estão atualmente em negociação com os respectivos credores no que se refere a esta dívida. As demonstrações financeiras consolidadas não incluem quaisquer ajustes relacionados à recuperação de ativos e à classificação de passivos que podem ser necessários caso as Empresas não consigam renegociar os contratos de financiamento. F-143 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 21. Provisões para contingências A Empresa é parte em vários processos judiciais resultantes do curso normal de suas atividades, inclusive processos de natureza civil, administrativa, tributária, previdenciária e trabalhista. As Empresas fizeram uma provisão necessária para cobrir as perdas prováveis estimadas em caso de sentença contrária. Na opinião da administração, tais processos, se forem desfavoráveis para a Empresa, não deverão afetar negativamente a situação financeira da Empresa. As provisões para passivos contingentes são as seguintes: 1997 Ações trabalhistas....................................................................... ......................................................................................................... Impostos questionados................................................................ Ações cíveis ............................................................................... Circulante................................................................................... Não-circulante............................................................................ 1998 111.707 327.910 12.661 14.553 138.921 84.967 53.954 194.762 130.491 653.163 422.773 230.390 Ações trabalhistas - A provisão para ações trabalhistas inclui a estimativa da administração da maior perda provável em relação a várias ações movidas por atuais e antigos empregados e prováveis contingências referentes a benefícios e ajustes de indexação. (Nota 8(i)). Impostos questionados - A determinação da maneira como os vários impostos federal, estadual e municipal aplicam-se às operações das Empresas está sujeita a interpretações variadas originadas da natureza singular das operações das Empresas. A administração acredita que sua interpretação das obrigações fiscais das Empresas esteja substancialmente em conformidade com a legislação. Dessa forma, quaisquer mudanças no tratamento fiscal produzidas nas operações das Empresas será conseqüência de nova legislação ou dos julgamentos interpretativos das autoridades fiscais que, na opinião da administração, não terão qualquer impacto retroativo. Ações cíveis – As ações cíveis relacionam-se, principalmente, a uma provável obrigação cindida da Telebrás em relação em relação às suas debêntures conversíveis (Nota 8(vi)) e F-144 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO disputas com fornecedores de equipamentos de telecomunicações sobre cláusulas de escalonamento de preços e rescisões contratuais. F-145 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Outras possibilidades de contingências - Em 19 de junho de 1998, os secretários de finanças dos estados brasileiros aprovaram um acordo para interpretar a legislação fiscal brasileira existente para aumentar a abrangência da aplicação do ICMS (Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), não só para abranger os serviços de telecomunicações, como também outros serviços, inclusive a ativação celular, que não havia sido previamente submetida a essa tributação. De acordo com essa nova interpretação da legislação fiscal, o ICMS pode ser aplicado retroativamente para os serviços de telecomunicações prestados durante os últimos cinco anos. Em 1998, as Empresas provisionaram o ICMS não recolhido e retido entre junho e setembro (Nota 8(i)). As Empresas acreditam que a tentativa, por parte dos Estados, de aumentar a abrangência do ICMS para serviços que são suplementares aos serviços de telecomunicações básicos é ilegal porque: (i) os secretários estaduais atuaram além do escopo de sua autoridade; (ii) sua interpretação sujeitaria à tributação determinados serviços que não são considerados serviços de telecomunicações; e (iii) novos impostos não podem ser aplicados retroativamente. Não foi feita provisão para esses impostos nas demonstrações financeiras consolidadas nos períodos anteriores a junho de 1998, uma vez que as Empresas não acreditam que seja provável que esses impostos sejam pagos por serviços prestados durante os últimos cinco anos. Se o ICMS (37% no caso do Estado do Rio de Janeiro em 1998 e 17% a 25% nos outros estados) tivesse sido aplicado retroativamente às taxas de ativação recebidas pelas Empresas durante os últimos cinco anos até junho de 1998, originaria um passivo máximo estimado em R$238.000. A administração não acredita que o pagamento retroativo do ICMS seja provável e, portanto, não fez provisões para perdas relacionadas à aplicação retroativa do ICMS nem pretende fazê-las nas demonstrações financeiras consolidadas da Empresa. Não se pode assegurar que as Empresas serão bem-sucedidas em sua posição de que novas interpretações pelos secretários de finanças serão ilegais. A Telebrás é a antecessora legal das Empresas e é ré em uma série de processos judiciais, estando ainda sujeita a numerosas outras reclamações e contingências. Quaisquer ações contra a Telebrás, não resolvidas por ela, poderão resultar em ações contra as Empresas ou a Controladora. A administração acredita que são remotas as chances de quaisquer dessas reclamações virem a se concretizar e afetar negativamente as finanças das Empresas ou da Controladora e, portanto, não fez provisões. A administração acredita que há defesas meritórias para todas as ações e processos legais nos quais as Empresas são rés. Com base em sua avaliação dessas questões, e após exame das reservas feitas, a administração acredita que a resolução dessas questões não terá um efeito adverso significativo na situação financeira das Empresas ou nos resultados das operações. F-146 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 22. Provisão para pensões As Empresas participam de planos definidos de pensão múltiplos entre companhias, e outros planos de benefício de pós-aposentadoria administrados pela Fundação Telebrás de Seguridade Social ("Sistel"). Aproximadamente 97% dos empregados das Empresas são cobertos por esses planos. As Empresas contribuíram e imputaram a despesas R$ 113,105, R$ 108,393 e R$ 86,566 em 1996, 1997 e 1998, respectivamente, com relação a contribuições de fundos de pensão. As informações dos administradores dos planos não estão disponíveis para permitir que as Empresas calculem sua participação em benefícios com direitos adquiridos não financiados, se houver. A administração não tem intenção de se retirar desses planos, nem é sua intenção extingui-los. [desenvolver] Como membro de um plano múltiplo entre companhias, as contribuições das Empresas não são segregadas em contas separadas ou restritas para fornecer benefícios somente aos empregados das Empresas. As Empresas também são eventualmente responsáveis por todas as obrigações dos planos. A situação consolidada do Plano da Sistel é apresentada abaixo. F-147 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO O benefício de pensão é geralmente definido como a diferença entre (i) 90% do salário do aposentado médio dos últimos 36 meses, atualizado até a data da aposentadoria e (ii) o valor do benefício pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social. Para os aposentados, o valor do pagamento inicial é reajustado subseqüentemente em reconhecimento ao aumento do custo de vida e produtividade pelo mesmo índice concedido aos empregados ativos. Além do benefício da suplementação da aposentadoria, assistência médica e seguros de vida são fornecidos aos pensionistas e seus dependentes. As contribuições para os planos são determinadas com base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de acordo com as normas em vigor no Brasil. Os estudos atuariais são revisados periodicamente para verificar a necessidade de ajustes nas contribuições. Um resumo dos ativos e obrigações do plano múltiplo, efetuado de conformidade com os princípios contábeis e atuariais geralmente aceitos no Brasil, é o seguinte: Ativos combinados do plano: Depósitos que rendem juros ................................................ Ações e participações ......................................................... Propriedades de investimento .............................................. Empréstimos a beneficiários................................................. Outros investimentos ........................................................... Total dos ativos do plano..................................................... Ativos combinados do plano Pensão acumulada e outras obrigações de benefícios pós-aposentadoria .......................................................... Outras obrigações ............................................................... Total das obrigações ........................................................... Excesso do total dos ativos do plano sobre o total das obrigações 94.085 1997 1998 1.714.153 2.360.786 363.305 123.428 53.871 4.615.543 2.539.338 1.676.103 394.553 115.854 50.386 4.776.234 3.775.898 808.647 4.584.545 3.676.626 1.005.523 4.682.149 30.998 As obrigações dos planos incluem uma provisão para contingências do imposto de renda do fundo de pensão de R$ 487.269 e R$ 637.411 em 1997 e 1998, respectivamente. A contingência surge de incertezas quanto à situação do imposto de renda dos fundos de pensão brasileiros em geral porque a legislação fiscal não é clara quanto a se esses fundos são isentos de impostos sobre os ganhos do seu investimento até 1997. F-148 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO As Empresas e os outros patrocinadores da Sistel (principalmente as antigas empresas da Telebrás) estão discutindo o desmembramento da Sistel, o que geraria um plano separado a ser oferecido por cada um dos patrocinadores a seus próprios empregados. Os patrocinadores esperariam, no entanto, manter conjuntamente um plano com os benefícios atualmente oferecidos pela Sistel para os empregados que já se aposentaram e o provimento de fundos para esse plano seria fornecido por todos os patrocinadores de acordo com o método de alocação usado no desmembramento da Sistel. Os planos para os novos fundos seriam modificados de acordo com as necessidades dos novos patrocinadores. Uma vez que os patrocinadores participam somente das etapas preliminares da discussão da proposta de desmembramento da Sistel, os montantes do passivo da reserva independente em relação a cada participação dos patrocinadores ainda não podem ser mensurados e, portanto, não pode ser avaliada a configuração final de cada plano do patrocinador e as conseqüências para as Empresas ou seus empregados. F-149 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Além do plano formal da Sistel, determinadas Controladas patrocinam um plano de pensão, que suplementa o benefício pago pelo governo brasileiro. Esse plano assegura aos beneficiários, em vida, suplementação de ganhos, reajustados sempre que os empregados das Empresas recebam um reajuste de salário. O plano de pensão complementar foi elaborado em 1971, antes da criação da Sistel, e paga benefícios a 963 antigos empregados da Companhia Brasileira de Telefones, uma predecessora da empresa, de acordo com os contratos aprovados em 1971. Com base em um cálculo atuarial, elaborado por atuários independentes, R$ 46.375 foram levados ao resultado no exercício findo em 31 de dezembro de 1998 (Nota 8(viii)) para fazer face a passivos descobertos. Exceto pela referida provisão para fazer face a passivos descobertos, em 1998 as Empresas registraram contabilmente as despesas desse contrato em regime de caixa. As contribuições feitas ao plano em 1996, 1997 e 1998 foram de R$ 8.220, R$ 7.879 e R$ 8.030, respectivamente. 23. Patrimônio líquido As demonstrações financeiras consolidadas refletem o patrimônio líquido consolidado da Controladora e das Empresas Subsidiárias , após segregar como participações minoritárias a participação dos acionistas minoritários em cada uma das Empresas Subsidiárias, nas porcentagens históricas aplicáveis a outros acionistas que não a Telebrás em 1997 e que não a Controladora em 1998. O patrimônio líquido combinado de 31 de dezembro de 1997 foi segregado entre capital, reservas e lucros acumulados mediante a cisão da Telebrás (Nota 1(c)). a. Capital social As ações representativas do capital da Controladora compõem-se de ações preferenciais e ordinárias, todas sem valor nominal. Em 31 de dezembro de 1998, havia 210.029.997 mil ações preferenciais em circulação (inclusive 13.718.350 mil ações preferenciais resultantes da liquidação de abril de 1998 da Telebrás, conforme discutido abaixo) e 124.369.031 mil ações ordinárias em circulação. O capital pode ser aumentado somente por uma decisão tomada na assembléia dos acionistas ou pela Diretoria em conexão com a capitalização de lucros ou reservas antecipadamente alocados para aumentos de capital na assembléias dos acionistas. As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto em certas circunstâncias, sendo a elas assegurado um dividendo não-cumulativo preferencial e prioridade sobre ações ordinárias no caso de liquidação da Controladora. De acordo com a Legislação Societária brasileira, o número de ações sem direito a voto, tais como ações preferenciais, não pode ultrapassar dois terços do número total de ações. O capital autorizado da Controladora (montante até o qual os acionistas autorizaram a Diretoria a aumentar o capital), em 31 de dezembro de 1998, é de 700 bilhões de ações. F-150 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Em 7 de junho de 1990, a Diretoria da Telebrás autorizou um aumento no capital social da Telebrás por meio de oferta pública. Durante o período da oferta, a CVM iniciou uma investigação para determinar se a lei dos títulos brasileiros e as regulamentações relacionadas ao preços das novas ações emitidas foram transgredidos, porque as ações foram emitidas com desconto no valor patrimonial por ação. Após sua investigação, a CVM notificou o Escritório da Promotoria Pública Federal que acreditava que não havia ocorrido nenhuma transgressão, uma vez que o preço foi estabelecido de acordo com os preços de mercado para as ações da Telebrás comercializadas nas bolsas de valores brasileiras. Porém, o Promotor Federal decidiu prosseguir a investigação utilizando-se de canais judiciais. Em abril de 1998, chegou-se a uma resolução sobre o disputado aumento de capital da Telebrás em 1990. Em conexão com a resolução, a Telebrás emitiu 13.718.350 ações preferenciais para cobrir a obrigação. Dessa forma, a Controladora corrigiu a obrigação para 2.516.572 mil ações preferenciais alocadas à Controladora por ocasião do Desmembramento da Telebrás com base no valor justo das ações em 31 de dezembro de 1998, debitando R$ 48.714 a resultados (Nota 8(vi)), aumentando o passivo para R$ 50.320 (incluídos em Provisão para contingências). b. Dividendos e juros atribuídos ao capital integralizado De acordo com seu Estatuto, a Controladora deve distribuir dividendos para cada exercício fiscal a findar em 31 de dezembro, nos montantes disponíveis para distribuição, num valor agregado não inferior a 25% do “Lucro líquido ajustado” (conforme definido doravante) (o “Dividendo Obrigatório”). O dividendo anual distribuído aos detentores de ações preferenciais (o “Dividendo Preferencial”) tem prioridade na alocação do Lucro Líquido Ajustado na determinação de Dividendos Preferenciais em relação ao Dividendo Obrigatório. Os montantes remanescentes a serem distribuídos são alocados primeiramente ao pagamento de um dividendo aos detentores de ações ordinárias em um montante igual ao Dividendo Preferencial e o restante é distribuído igualmente entre os detentores de ações preferenciais e ordinárias. O dividendo preferencial corresponde a um dividendo preferencial do capital social não-cumulativo mínimo de 6% ao ano calculado de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos pela legislação societária brasileira (que diferem dos princípios contábeis utilizados neste relatório), em proporção às ações preferenciais do capital total. Para fins de Legislação Societária brasileira, e de acordo com os Estatutos Sociais da Controladora, o “Lucro Líquido Ajustado” é um montante igual aos lucros líquidos da Controladora determinados de acordo com os princípios contábeis previstos pela legislação societária brasileira (que diferem dos princípios contábeis utilizados neste relatório) ajustados para refletir alocações para ou de (i) reserva legal, (ii) uma reserva de contingência patrimonial para perdas antecipadas, se houver, e (iii) uma reserva de lucros não realizada, se houver. F-151 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Os dividendos para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 foram calculados como segue: Capital Proporção de capital Capital representado por ações ordinárias e preferenciais Porcentagem de dividendos Dividendos Número de Ações (milhares) Dividendos por milhares de ações (em Reais) Ações Preferenciais 3.741.151 62,81% 2.349.750 6% 140.985 1998 Ações Ordinárias 3.741.151 37,19% 1.391.401 6% 83.484 210.029.997 0,67 124.369.031 0,67 O cálculo do “Lucro Líquido Ajustado” para fins de distribuição de dividendos é apresentado abaixo: 1998 Lucro líquido para o exercício (determinado de acordo com os princípios contábeis prescritos pela Legislação Societária brasileira (que diferem dos princípios contábeis aqui utilizados – Notas 2 e 29) Realização de reserva de lucros não-realizados Transferência para reserva estatutária (legal) 176.165 57.112 (8.808) Lucro líquido ajustado 224.469 Dividendos propostos 224,469 O Estatuto da Empresa Controladora, de acordo com a Lei 9249 de 26 de dezembro de 1995, também prevê distribuição de juros atribuídos ao capital integralizado como uma maneira alternativa de pagamento aos acionistas. Essa taxa de juros é limitada à TJLP média (a Taxa de Juros a Longo Prazo) durante o período aplicável e não pode ultrapassar 50% do lucro líquido (antes de levar em consideração essa distribuição e quaisquer deduções do imposto de renda) no período em que o pagamento é feito ou 50% dos lucros acumulados. A distribuição de juros também pode ser contabilizada como uma despesa da Empresa deduzível do imposto, tanto para fins de imposto de renda como da contribuição social. O montante pago aos acionistas como juros atribuídos ao capital integralizado, deduzido de qualquer imposto retido na fonte, pode ser incluído como parte de uma Distribuição Obrigatória de Dividendos. Nesse caso, de acordo com a legislação brasileira, a Empresa é obrigada a distribuir aos acionistas um montante suficiente para assegurar que o valor líquido recebido pelos acionistas após o pagamento, pela Empresa, de impostos brasileiros retidos na fonte (15% em 1998) com relação à distribuição de juros, é pelo menos igual à Distribuição Obrigatória. F-152 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Em 31 de dezembro de 1997, a Controladora deduziu dos lucros acumulados um débito de juros atribuído ao capital integralizado no valor de R$ 178.754 e o respectivo imposto retido na fonte no valor de R$ 26.279, que é tratado como se fosse uma distribuição de dividendo declarada. O montante bruto foi tratado como deduzível de imposto uma vez que os juros foram creditados aos acionistas gerando uma economia fiscal de R$ 57.227. Esses débitos de juros não foram determinados para 1996 e 1998. c. Reserva legal De acordo com a Legislação Societária brasileira, a Controladora deve manter uma “reserva legal” para a qual deve alocar 5% de seus “lucros líquidos” (determinados de acordo com os princípios contábeis previstos pela legislação societária brasileira para cada exercício fiscal até o montante da reserva igualar-se a 20% do capital integralizado). As perdas acumuladas, se houver, podem ser lançadas à conta de reserva legal. d. Reserva de lucros não-realizados De acordo com a legislação societária brasileira, se o montante de “lucro não-realizado” (conforme definido daqui por diante) para qualquer exercício em particular ultrapassar a soma alocada para (i) a reserva legal, (ii) as reservas irrestritas, (iii) a reserva para contingências e (iv) a reserva para projetos de investimento naquele ano, esse excesso poderá ser alocado a uma “reserva de lucros não-realizados”. O “lucro não-realizado” em qualquer exercício particular representa a soma (i) da correção monetária do balanço (até 1995) naquele exercício, (ii) a parcela de ganhos de capital das empresas subsidiárias e associadas naquele exercício e (iii) lucros de parcelamentos de vendas a serem recebidos após o final do próximo exercício fiscal. No caso da Controladora, a receita bruta representa a receita líquida ganha mas não realizada financeiramente proveniente da correção de determinadas contas do balanço e do ajuste de investimentos registrados de acordo com o método de equivalência patrimonial. O ajuste patrimonial é principalmente proveniente de juros capitalizados, que ultrapassam as despesas financeiras de empréstimos obtidos para financiamento de obras em andamento e é registrado em uma reserva de capital diretamente no patrimônio líquido. A reserva é realizada quando o ativo permanente do qual se origina é alienado, dividendos são recebidos ou outros eventos ocorrem, em conformidade com as regulamentações da CVM. A realização dessa reserva é creditada aos lucros acumulados. F-153 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 5e. Reservas irrestritas De acordo com a legislação societária brasileira, uma empresa também pode fazer apropriações irrestritas de “lucros líquidos” conforme determinado em seu estatuto. O Estatuto da Controladora prevê uma reserva irrestrita para aumentos de capital que não podem ultrapassar 80% do capital integralizado após as distribuições de dividendos. De acordo com a legislação societária brasileira, uma parcela dos “lucros líquidos” da Empresa Controladora pode ser alocada para apropriações irrestritas para expansão da rede e outros projetos de investimento de capital, cujo montante baseia-se num orçamento de capital previamente apresentado pela administração e aprovado pelos acionistas. Após os projetos de capital relevantes terem se completado, a Controladora pode reter a apropriação até um acionista votar pela transferência de toda ou de parte da reserva para o capital ou os lucros acumulados. f. Lucros acumulados O saldo dos lucros acumulados será utilizado para patrocinar investimentos futuros de acordo com o plano de investimentos das Empresas. Os lucros a distribuir são limitados ao saldo dessa conta nos registros legais que, em 31 de dezembro de 1998, apresentam um saldo de R$ 2.407.234. 24. Fundos para capitalização a. Contribuições ao plano de expansão As Empresas Subsidiárias financiaram, no passado, o crescimento de sua rede de telecomunicações por meio das contribuições ao plano de expansão. Desde 1º de julho de 1997, essa fonte foi revogada pela Portaria 261 de 30 de abril de 1997. As contribuições foram feitas por empresas ou por pessoas físicas a fim de que fossem conectadas à rede de telefonia nacional. Essas contribuições foram pagas diretamente às Empresas Subsidiárias e os juros recebidos, quando os pagamentos eram parcelados, foram transferidos para a Telebrás. O valor do capital recebido de futuros assinantes de linhas telefônicas foi tratado como segue: . 80% foram capitalizados pelas Empresas Subsidiárias em nome da Telebrás, sendo o valor por ação emitido para a Telebrás igual ao valor patrimonial por ação de cada uma das Empresas Subsidiárias no final do exercício anterior à capitalização; . 20% foram enviados pelas Subsidiárias à Telebrás no mês seguinte ao recebimento; e . Até 31 de dezembro de 1995, o valor do capital total recebido foi corrigido a partir do mês de recebimento até a data do próximo balanço patrimonial auditado e então capitalizado em nome do futuro assinante pela Telebrás ou pelas Subsidiárias, a um valor por ação igual ao valor patrimonial por ação demonstrado no balanço patrimonial auditado. F-154 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO A partir de 1o. de janeiro de 1996, não se aplicou mais a correção e, para contratos assinados a partir dessa data, a Telebrás ou as Empresas puderam fazer a opção de utilizar o valor de mercado por ação, quando este era mais alto do que o valor patrimonial. Também, a partir de junho de 1995, a capitalização das contribuições ao plano de expansão foi feita pelas Subsidiárias emitindo suas próprias ações para os assinantes do plano de expansão. O programa de contribuição ao plano de expansão das Subsidiárias foi extinguido, sem a assinatura de novos contratos após 30 de junho de 1997. Contribuições do plano de expansão montando a R$ 924.365 e R$ 600.540 em 1996 e 1997, respectivamente, foram recebidas. As contribuições ao plano de expansão aprovadas pela assembléia geral dos acionistas para capitalização e transferência para o patrimônio líquido montaram a R$ 317.130 e R$ 1.180.793 em 1996 e 1997, respectivamente. Adicionalmente aos planos de expansão, que as Subsidiárias promoveram diretamente, houve também apoio para contratos entre empresas ou pessoas físicas de uma determinada comunidade e empreiteiros independentes que assumiram o compromisso de desenvolver determinadas infraestruturas de telecomunicações para conectá-las à rede telefônica nacional (Plano de Expansão Comunitário). As empresas ou pessoas físicas pagaram ao empreiteiro. Na conclusão do projeto, as Subsidiárias incorporaram o equipamento completo em seus ativos fixos ao valor avaliado e creditaram ao plano de expansão contribuições que foram, então, tratadas da mesma maneira que as contribuições ao plano de expansão recebido de futuros assinantes de linhas telefônicas, conforme descrito acima. Durante 1998, as Controladas emitiram ações preferenciais na liquidação das parcelas financeiras recebidas como contribuições ao plano de expansão. A movimentação na conta é apresentada abaixo: Em 31 de dezembro de 1997 Recebimento de recursos pelas Subsidiárias segundo programas de parcelamento Aumento de capital de acionistas minoritários nas Subsidiárias Em 31 de dezembro de 1998 378.691 69.367 (394.257) 53.801 O saldo de conta, em 31 de dezembro de 1998, refere-se à diferença da correção monetária de saldos das contribuições do plano de expansão. a. Outros recursos Outros recursos estão representados por fundos recebidos e que devem ser capitalizados. F-155 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 25. Transações com partes relacionadas Até 4 de agosto de 1998, as principais transações com partes relacionadas ocorreram com a Embratel no que diz respeito a telecomunicações a longa distância. As Subsidiárias possuem contratos operacionais com a Embratel, que define a tarifa por minuto para ligações de longa distância entre estados ou dentro do mesmo estado ou ligações internacionais com origem ou destino à área especificada pela concessão das telecomunicações concedidas às Subsidiárias pelo Governo Federal. Todas as tarifas aos clientes, incluindo as de longa distância, são faturadas pelas Subsidiárias, que transferem a parcela das tarifas a longa distância para a Embratel. Conseqüentemente, as Subsidiárias normalmente têm contas a pagar à Embratel. A Embratel e as empresas de telefonia celular da Telebrás devem pagar uma taxa de uso da rede se acessarem os clientes finais pela rede das Subsidiárias. Em termos práticos, mesmo que a taxa de uso de rede inclua os custos de vários elementos e serviços de rede, a tarifa de utilização da rede reflete o uso de determinadas instalações das Subsidiárias para as quais a Embratel e as empresas de telefonia celular não possuem substitutos adequados, principalmente o loop local entre centrais e clientes locais. F-156 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Antigamente, as Subsidiárias dividiam as receitas de chamadas interurbanas interregionais e internacionais com a Embratel em vez de cobrar da Embratel uma taxa de uso de rede para o uso da rede das Subsidiárias. De acordo com esse sistema, as Empresas retinham uma porcentagem fixa das receitas associadas a essas chamadas e pagavam à Embratel o saldo das receitas associadas a essas chamadas. Esse sistema foi substituído em 28 de abril de 1998 pela tarifa de interconexão que já havia sido adotada para a interconexão da rede das Subsidiárias com as redes de celulares, de acordo com as quais as Subsidiárias cobram pela conexão à sua rede, e pelo uso de sua rede. Adicionalmente, como resultado das chamadas telefônicas para e de áreas de serviço de outras operadoras telefônicas, as Subsidiárias têm contas a receber e a pagar com outras provedoras de serviços de telecomunicações no Brasil dentro do antigo grupo de empresas da Telebrás relacionadas com cobranças pelo uso de redes pertencentes àquelas provedoras de serviços de telecomunicações. Um resumo dos saldos e transações com essas partes relacionadas é o seguinte: 1997 Ativos circulantes: Contas a receber de clientes ................................................ Outros ativos....................................................................... Ativos não-circulantes Outros ativos....................................................................... Passivos circulantes: Empréstimos e financiamentos.............................................. Contas a pagar e despesas provisionadas............................. Dividendos.......................................................................... Passivos não-circulantes: Empréstimos e financiamentos.............................................. 11.352 26.643 2.080 614.768 66.766 365.054 703.463 1996 1997 1998 Receitas operacionais líquidas Serviços de telecomunicações.................... Outros serviços ......................................... .......................................................... 192.714 66.011 258.725 347.281 187.784 535.065 847.097 56.167 903.264 Custo dos serviços.............................................. Despesas operacionais ........................................ (237.550) (35.562) (449.487) (31.072) (272.478) (22.209) F-157 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Despesa financeira líquida ................................... (126.064) (93.107) Até 31 de dezembro de 1997, as transações com as Empresas de Telefonia Celular eram classificadas como operações descontinuadas; essas transações, na cisão das Empresas de Telefonia Celular (Nota 1(b)) e até a data da privatização, são tratadas como partes relacionadas. As receitas operacionais líquidas do exercício de 1998 auferidas pelas Empresas de Telefonia Celular montaram a R$ 639.453. F-158 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Até o Desmembramento da Telebrás, as Subsidiárias e as outras empresas do sistema Telebrás deveriam contribuir para o centro de pesquisas e desenvolvimento operado pela Telebrás e também realizarem suas próprias pesquisas e desenvolvimentos. Após o desmembramento da Telebrás, um centro particular de pesquisa e desenvolvimento administrado independentemente foi fundado. Conforme um acordo firmado em maio de 1998 entre o centro de pesquisa e desenvolvimento e as Subsidiárias, as Subsidiárias são obrigadas a contribuir com R$ 128.594 no total para o centro durante um período de três anos a findar em maio de 2001. Nenhuma provisão foi feita para essas obrigações futuras. As contribuições de pesquisa e desenvolvimento são debitadas aos resultados conforme são pagas. Adicionalmente, a Telebrás cobrou uma taxa de administração de 1% ao ano sobre a alocação à Controladora da dívida originalmente contraída pela Telebrás. A Telebrás também cobrou juros sobre os empréstimos entre empresas a uma taxa equivalente à taxa de juros sobre as obrigações do tesouro federal mais 0,25%. Essas taxas de juros estão incluídas na tabela acima como despesas financeiras líquidas. Outras partes relacionadas até 4 de agosto de 1998 eram os Governos Federal, Estadual e Municipal. As receitas de ligações telefônicas feitas pelos órgãos governamentais e pelas respectivas organizações não foram incluídas acima porque detalhes do tipo de usuários dos telefones não foram mantidos. Os saldos dos montantes investidos em títulos do governo ou através de entidades controladas pelo governo (depósitos no Banco do Brasil S.A.) montavam a R$ 159.202 em 31 de dezembro de 1997. As Empresas acreditam que todos os custos de realização de negócios estão refletidos nas demonstrações financeiras e que nenhum gasto adicional será incorrido como resultado da extinção das atividades anteriormente desempenhadas pela Telebrás. 26. Compromissos Em 31 de dezembro de 1998, as Empresas tinham aproximadamente os seguintes compromissos com dispêndio de capital: Exercício esperado dos dispêndios: 1999... .................................................................... 2.400.000 F-159 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 2000.. ..................................................................... 2.150.000 Os compromisso serão incorridos na expansão e modernização contínua do sistema, dos equipamentos de transmissão e dos equipamentos de transmissão de dados. As Subsidiárias são obrigadas a contribuir com R$ 128.594 no total para um centro de pesquisa e desenvolvimento durante o período de três anos a findar em maio de 2001. Aproximadamente 72% de todos os empregados são membros dos sindicatos de trabalhadores do estado associados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Telecomunicações ("Fenattel"), ou à Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações ("Fittel"). A administração negocia novos acordo coletivos de trabalho todos os anos com os sindicatos. Os acordos coletivos atualmente vigentes expiraram em novembro de 1999. F-160 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 27. Seguros Em 31 de dezembro de 1998, na opinião da administração, todos os ativos e passivos civis relevantes e outras obrigações foram adequadamente segurados, tendo sido constituída uma cobertura de seguros na modalidade “todos os riscos”, conforme determinação da Anatel. 28. Valores justos dos ativos e passivos financeiros Os valores justos estimados dos ativos e passivos financeiros das Empresas foram calculados utilizando-se as informações de mercado disponíveis e as metodologias de valorização adequadas. Entretanto, um julgamento considerável foi exigido na interpretação de dados do mercado para produzir os valores justos estimados; essas estimativas não são necessariamente indicativas de valores que poderiam ser realizados em trocas no mercado atual. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de cálculos pode exercer um efeito significativos nos valores justos estimados. As informações dos valores justos em 31 de dezembro de 1997 e 1998 apurados para a rubrica de ativo ou passivo financeiro indicaram que não existe nenhuma diferença significativa em relação aos valores contábeis. As taxas de juros atualmente disponíveis para as Empresas por emissão de dívida com prazos e vencimentos semelhantes foram utilizadas para calcular o valor justo. 29. Conciliação entre saldos determinados de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira e os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (Nota2) Em e para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998 Saldos consolidados determinados de acordo com os princípios contábeis previstos pela legislação societária brasileira........................................ 9.214.013 Ativos líquidos adicionais recebidos no desmembramento da Telebrás..... Correção monetária dos períodos anteriores F-161 Lucro Patrimônio líquido líquido 176.165 - 21.525 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO imobilizado - efeitos do imposto diferido (*)........................................... ..................... participação minoritária........................................................................... Valores registrados no PCGA brasileiro em 31 de dezembro de 1997: Provisão para devedores duvidosos....................................................... Provisão para deterioração de imobilizado de uso Realização de correção monetária de períodos anteriores custo dos serviços............................................................................... (162.119) 1.633.502 - (251.855) 64.412 9.283 - (181.792) receitas/despesas não operacionais líquidas ...................................... (37.029) Juros nas subsidiárias – débitos feitos diretamente ao patrimônio ... (12.246) (12.246) Outros.................................................................................................. 187 Efeitos fiscais diferidos (*) ..................................................................... Participação minoritária........................................................................... Princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil, conforme aqui apresentados (37.029) 187 49.050 22.660 49.050 22.660 90.690 (*) O passivo por imposto devido diferido provém do excesso de ativos líquidos apresentados para fins de elaboração de relatório financeiro sobre a base fiscal desses ativos líquidos determinados de acordo com os princípios contábeis previstos pela legislação societária brasileira. O débito relacionado ao passivo fiscal diferido adicional foi registrado diretamente contra lucros acumulados. 30. a. Eventos subseqüentes Mudanças na política cambial Em 13 de janeiro de 1999, as autoridades monetárias brasileiras aumentaram o teto da banda cambial entre o real e o dólar dos Estados Unidos sobre o qual essas autoridades haviam exercido anteriormente o controle da taxa cambial para mantê-la com um valor baixo, estabelecendo uma nova taxa máxima de R$ 1,32 para US$ 1.00. Como resultado dessa decisão e da reação do mercado, ocorreu uma desvalorização significativa de 8% do real. Como conseqüência das contínuas e fortes pressões exercidas para a baixa do real, o Banco Central foi forçado a abandonar a nova banda durante a comercialização em 18 de janeiro de 1999 anunciando que a moeda poderia flutuar. Novamente, o mercado forçou uma maior depreciação significativa do real. Em 31 de dezembro de 1998 a taxa de câmbio comercial era de US$1.00: R$ 1,2085, e em 30 de abril de 1999 de US$ 1.00 : R$ 1,6607. F-162 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO b. Concessão dada ao concorrente De acordo com o estabelecido nas regras de privatização, em janeiro de 1999 a Anatel leiloou licenças autorizando um concorrente a prestar serviços de linha fixa local e intraregional de longa distância na Região que concorre com as Empresas. A nova companhia - Canbrá Telefônica S.A. (“Canbrá”) incorpora as experiência de três empresas de telecomunicações mundiais; a Bell Canada International, a WLL International Inc. (ambas com 34,4% de participação no consórcio) e a Qualcomm Inc. (16,2% de participação). O Grupo Vicunha/Liberman também detém 15% de participação no consórcio. c. Mudanças significativas à legislação fiscal As mudanças a seguir relacionadas, anunciadas pelas autoridades brasileiras, provavelmente exercerão impactos na situação financeira e nos resultados das operações das Empresas a partir de 1999: . a taxa do imposto de renda retido na fonte aplicada aos pagamentos por serviços prestados às empresas não-residentes e pessoas físicas é aumentada de 15% para 25% (muitas taxas de tratados, entretanto, limitam a taxa a 15%); . a Instrução sobre Tributos Federais no. 162 emitida em janeiro de 1999 determina aumento para 20% nas taxas anuais de depreciação para fins tributários para certos equipamentos de telecomunicações, tais como equipamentos de comutação automática (média das Empresas – 7,69%) e equipamentos de transmissão (10%). . a taxa de contribuição social é acrescida de 8% a 12% de lucros tributáveis a partir de 1º de maio de 1999 e até 31 de dezembro de 1999; . a taxa da COFINS, uma contribuição social calculada sobre vendas líquidas, aumenta de 2% para 3%, embora um terço desse imposto possa ser utilizado como um crédito contra a contribuição social, mas o crédito não pode ser adiado para exercícios futuros; . a base fiscal da COFINS e do PIS, ambas são contribuições sociais sobre receitas de vendas líquidas, é ampliada para abranger outras receitas, inclusive a receita financeira; . empréstimos entre empresas (excluindo entidades financeiras), incluindo empresas coligadas, e entre empresas e pessoas físicas estão agora sujeitas ao IOF (imposto sobre operações financeiras). A taxa diária aplicável depende do tipo de empréstimo; e F-163 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO . a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) está suspensa desde 22 de janeiro de 1999, mas voltará a ser cobrada a partir de 17 de junho de 1999 por mais três anos com um aumento de 0,20% para 0,38% no primeiro ano, caindo para 0,30% nos próximos dois anos. 31. Resumo das diferenças entre os PCGA brasileiros e os PCGA norte-americanos As políticas contábeis das Empresas atendem aos princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil ("PCGA brasileiros"). As políticas contábeis que diferem significativamente dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (“PCGA norte-americanos”) estão descritas abaixo: a. Critérios diferentes para capitalização e depreciação dos juros capitalizados Até 31 de dezembro de 1993 os juros capitalizados não foram adicionados aos ativos individuais no ativo imobilizado de acordo com os PCGA brasileiros, em vez disso foram capitalizados separadamente e amortizados durante um período diferente do das vidas úteis dos respectivos ativos. De acordo com os PCGA norte-americanos, os juros capitalizados são acrescentados aos ativos individuais e amortizados de acordo com suas vidas úteis. Da mesma forma, de acordo com os PCGA brasileiros, conforme aplicado às empresas do setor de telecomunicações, os juros atribuíveis a obras em andamento são calculados à taxa de 12% ao ano sobre o saldo de obras em andamento, sendo que a parte relacionada aos juros sobre empréstimos de terceiros é creditada às despesas de juros calculados com base nos custos de juros reais e o saldo relacionado ao capital próprio creditado às reservas de capital. De acordo com os PCGA norte-americanos, conforme as cláusulas das Exposições de Normas de Contabilidade Financeira dos Estados Unidos (“SFAS”) No. 34 da Junta de Normas de Contabilidade Financeira, os juros incorridos sobre empréstimos são capitalizados até o ponto em que os empréstimos não ultrapassem as obras em andamento. O crédito é uma redução da despesa de juros. De acordo com os PCGA norte-americanos, o montante de juros capitalizados exclui o ganho monetário associado aos empréstimos e aos ganhos e perdas cambiais sobre os empréstimos em moeda estrangeira. As diferenças dos PCGA norte-americanos entre os juros capitalizados acumulados sobre alienações e em amortização acumulada sobre alienações relacionam-se às diferenças entre juros capitalizados e a respectiva amortização acumulada que, de acordo com os PCGA brasileiros, está incluída no valor líquido contábil do ativo imobilizado F-164 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO alienado. Embora esses montantes tenham sido calculados como sendo os mesmos, eles são apresentados individualmente em ambos no cálculo da diferença de juros capitalizados e no cálculo da amortização da diferença de juros capitalizados para demonstrar a origem dos itens conciliatórios para os juros capitalizados e a amortização de juros capitalizados que são apresentados na conciliação do lucro líquidos das diferenças entre os PCGA norte-americanos e brasileiros. Os efeitos anuais desses critérios diferentes para capitalizar e amortizar os juros capitalizados são apresentados abaixo: 1996 1997 1998 Juros capitalizados no PCGA norte-americano no período: Juros que teriam sido capitalizados e creditados ao resultado de acordo com os PCGA norte-americanos (Sendo juros incorridos em empréstimos de terceiros, exceto em exercícios onde o total dos empréstimos ultrapassou o total de obras em andamento, quando os juros capitalizados são reduzidos proporcionalmente) 202.857 Diferença em juros capitalizados acumulados sobre vendas.......... 2.600 205.457 180.028 12.673 192.701 42.190 20.355 62.545 6 7Diferença de juros capitalizados Menos juros capitalizados de PCGA brasileiro no exercício: Juros capitalizados e creditados ao resultado de acordo com os PCGA brasileiros (até o limite de juros incorridos sobre empréstimos obtidos para financiamento dos investimentos de capital) ..................... (33.766 ) (126.824 ) (105.093) Juros capitalizados e creditados a reservas de acordo como os PCGA brasileiros (Diferença entre os juros capitalizados totais e os juros capitalizados e creditados ao resultado) .................................. (200.728 ) (192.711 ) (113.225) Total de juros capitalizados de acordo com os PCGA brasileiros (12% ao ano, calculados mensalmente sobre o saldo de obras em andamento) (234.494) (319.535 ) Juros de subsidiárias-créditos feitos diretamente no patrimônio líquido (eliminação no lucro líquido na consolidação do aumento de reservas de capital para obras em andamento)...................................................... F-165 (218.318) (83.738 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Diferença do PCGA norte-americano............................................... (29.037 ) (126.834 ) (239.511) Amortização da diferença de juros capitalizados no exercício Amortização de acordo com os PCGA brasileiros ....................... 181.590 209.386 146.298 Menos: Amortização de acordo com os PCGA norte-americanos (156.484 ) (174.4l4 ) (125.433) Diferença resultante da adoção de PCGA norte-americanos na amortização acumulada nas baixas de ativo permanente...... (2.600 ) (12.673 ) (20.355) Diferença resultante da adoção de PCGA norte-americanos ........ 22.506 22.299 510 b. Reversão de dividendos propostos Em conformidade com os PCGA brasileiros, os dividendos propostos são provisionados nas demonstrações financeiras consolidadas previamente à sua aprovação na assembléia de acionistas. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, os dividendos não são provisionados até que sejam formalmente declarados. c. Plano de pensão e outros benefícios de aposentadoria Em conformidade com os PCGA brasileiros, os montantes devidos ao plano múltiplo de pensão são provisionados tendo como base o vencimento das obrigações. As notas aqui apresentas incluem um resumo do relatório atuarial elaborado de acordo com os princípios atuariais brasileiros. De acordo com os PCGA norte-americanos, as Empresas são consideradas contribuintes de um plano múltiplo entre companhias e conseqüentemente são obrigadas a divulgar informações sobre suas contribuições anuais e sobre o montante das contribuições feitas ao plano em conformidade com os PCGA. A Nota 32(b) apresenta o montante das contribuições feitas à Sistel. Os dispositivos da SFAS no. 87 “Contabilização das Pensões pelos Empregadores” para fins de cálculo do montante das contribuições passaram a ser adotados em 1o. de janeiro de 1992, uma vez que não foi factível adotá-los na data especificada na norma. A SFAS No. 132, "Informações sobre planos de pensão e outros benefícios de aposentadoria divulgadas pelo empregador” revisa e uniformiza as informações divulgadas pelo empregador sobre planos de pensão e outros benefícios de aposentadoria, não alterando, no entanto, a avaliação ou reconhecimento desses planos. As informações complementares divulgadas em conformidade com os PCGA norte-americanos também são apresentadas na Nota 36(b). d. Itens contabilizados diretamente nas contas de patrimônio líquido Vários itens são contabilizados diretamente nas contas de patrimônio líquido em conformidade com os PCGA brasileiros, como por exemplo os juros capitalizados, os efeitos dos F-166 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO ajustes nas taxas de juros e os créditos recebidos como incentivo fiscal. Conforme apresentado em (a) acima, as empresas de telecomunicações brasileiras capitalizam os juros sobre obras em andamento à taxa de 12% por ano do saldo das obras em andamento. O montante relativo aos juros sobre empréstimos de terceiros é creditado a despesas financeiras com base nos atuais custos financeiros e no saldo relativo ao capital próprio creditado a reservas de capital. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, esses itens relativos a empréstimos de terceiros seriam contabilizados na demonstração do resultado. A contabilização desses itens nas contas de patrimônio líquido enseja ajustes nas demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido. Uma vez que, em conformidade com os PCGA norte-americanos, os lançamentos originais feitos nas contas patrimoniais seriam efetuados diretamente na demonstração do resultado, esses ajustes devem ser incluídos na reconciliação do lucro líquido apurado em conformidade com os PCGA norte-americanos. e. Lucro por ação Em conformidade com os PCGA brasileiros, o lucro por ação é calculado com base na quantidade de ações em circulação na data do balanço geral. Uma vez que a estrutura societária da Controladora não estava definida em 31 de dezembro de 1997, o lucro por ação segundo PCGA brasileiros é divulgado somente para o exercício findo em 31 de dezembro de 1998. As informações são divulgadas por lote de mil ações, que se constitui na quantidade mínima de ações que pode, geralmente, ser negociada nas bolsas de valores brasileiras. Para fins de PCGA norte-americanos, a estrutura societária utilizada para cálculo do lucro por ação do exercício findo em 31 de dezembro de 1997 é aquela da nova entidade constituída em maio de 1998. Na data de constituição, a Controladora detinha 124.351.903 mil ações ordinárias e 196.311.647 ações preferenciais em circulação (excetuando-se 13.718.350 mil ações preferenciais resultantes da liquidação junto à Telebrás em abril de 1998). F-167 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Uma vez que os acionistas portadores de ações preferenciais e ordinárias gozam de diferentes direitos em relação a dividendos, votação e liquidação, os lucros Básico e Diluído por ação foram calculados com base no método de “duas classes”, consoante a SFAS no. 128, "Lucro por ação". Essa nova exposição entrou em vigência em 15 de dezembro de 1997 e dispõe sobre o cálculo, apresentação e exigências de divulgação sobre o lucro por ação. O método de “duas classes” consiste em uma fórmula para alocação de lucros que apura o lucro por ação preferencial e ordinária de acordo com os dividendos a serem pagos em consonância com os estatutos da Controladora e com os direitos de participação em lucros retidos. O cálculo do lucro básico por ação ordinária consiste na redução do lucro líquido com base no lucro líquido a distribuir e a reter disponível aos acionistas portadores de ações preferenciais e na divisão do lucro líquido disponível a acionistas portadores de ações ordinárias e preferenciais com base na média ponderada da quantidade de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o período. O lucro líquido disponível aos acionistas portadores de ações preferenciais consiste na soma do Dividendo Preferencial (até pelo menos 6% do capital representado por ações preferenciais apurado de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira, conforme definido nos estatutos da Controladora (Lucro Líquido Ajustado)) e o montante do lucro líquido retido correspondente aos acionistas portadores de ações preferenciais (Nota 23). O saldo a ser distribuído é alocado primeiramente ao pagamento dos dividendos aos acionistas portadores de ações ordinárias em montante equivalente ao Dividendo Preferencial, sendo o restante distribuído igualmente entre os portadores de ações preferenciais e ordinárias. O lucro líquido retido é calculado deduzindo-se do lucro líquido o Dividendo Preferencial e os dividendos representados por ações ordinárias. O lucro líquido retido é dividido igualmente entre os acionistas portadores de ações preferenciais e ordinárias em base “pro rata”. O Dividendo Obrigatório representado por ações ordinárias é calculado em até 25% do Lucro Líquido Ajustado ou em montante equivalente ao Dividendo Preferencial, dos dois o menor. O cálculo do lucro por ação diluído consiste na redução do lucro líquido por aumento do lucro líquido apropriado aos acionistas minoritários e na divisão do lucro líquido disponível aos acionistas portadores de ações ordinárias e preferenciais pela média ponderada mensal da quantidade de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o período. A média ponderada (milhares) de ações em circulação em relação ao lucro por ação diluído não é superior àquela apurada no cálculo do lucro por ação básico, uma vez que o número de ações dilutivas emitidas é o mesmo das subsidiárias da Controladora. F-168 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO A média ponderada das ações ordinárias e preferenciais utilizadas no cálculo do lucro por ação básico em (i) 1998 foi de 124.369.031 mil e 205.457.214 mil (incluindo 13.718.350 mil ações preferenciais resultantes da liquidação em abril de 1998 junto à Telebrás (Nota 24)), e (ii) em 1997 de 124.351.903 mil e 196.311.647 mil (excluindo 13.718.350 mil ações preferenciais resultantes da liquidação em abril de 1998 junto à Telebrás), respectivamente. As Subsidiárias receberam algumas contribuições de clientes ou os clientes pagaram independentemente os fornecedores de equipamentos e serviços de telecomunicação pela instalação de serviços de telefonia de linhas fixas. Esses montantes são refletidos como “Fundos para capitalização” nos balanços patrimoniais. Uma vez que a instalação foi substancialmente completada e as contribuições foram recebidas, os fundos serão convertidos em capital. (Nota 24). Essas atividades são de natureza dilutiva no que se refere aos acionistas da Controladora ou das Subsidiárias, caso as ações a serem emitidas pertençam às Subsidiárias (o que impactará a participação reconhecida de minoritários) ou à própria Controladora. Esperava-se que as ações fossem emitidas pelas Subsidiárias, e não pela Controladora, com base na forma de emissão das ações adotada em 1997 e 1998. A administração da Controladora considerou adequada essa forma de emissão de ações nesses dois exercícios como resultado da diluição da participação do governo brasileiro nas ações ordinárias da Controladora abaixo do patamar de 50%, o que teria ocorrido se as ações tivessem sido emitidas pela Controladora. As ações são consideradas em circulação e incluídas no cálculo do lucro por ação somente quando os fundos são convertidos em capital e as ações, emitidas. As ações são consideradas em circulação para fins de lucro por ação diluído quando as contribuições ao plano de expansão forem recebidos ou quando forem aprovados os acordos do Plano de Expansão Comunitários (Nota 24). Consoante a SFAS no. 128, no cálculo do lucro diluído por ação não foi considerada a potencial emissão dessas ações no exercício findo em 31 de dezembro de 1998, uma vez que essa emissão teria um efeito antidilutivo sobre o lucro por ação. Se as ações da Subsidiárias tivessem sido emitidas historicamente, a redução do lucro líquido para aumentar os lucros líquidos dos acionistas minoritários em 1996 e 1997 montaria a R$ 89.666 e R$ 54.286, respectivamente. As ações preferenciais da Controladora não têm direito a voto, exceto em determinadas circunstâncias especiais, mas têm direito a um dividendo preferencial não-cumulativo e a prioridade em relação às ações ordinárias em caso de liquidação da Controladora. Os acionistas portadores de ações preferenciais tinham direito a um dividendo não-cumulativo, em reais, de R$ 1,03, R$ 1,69 e R$ 0,67 por milhares de ações preferenciais em 1996, 1997 e 1998, respectivamente. Os acionistas preferenciais teriam iguais direitos nos lucros retidos, em reais, da Controladora no montante de R$ 1,94 e R$ 2,15 por milhares de ações preferenciais em 1997 (1998 – nil). F-169 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO O lucro por ação em 1996 e 1997 foi apresentado somente com base no lucro líquido, uma vez que a receita de juros, determinadas despesas com juros e contribuições sociais não foram apropriadas entre a receita auferida sobre a continuidade e a descontinuidade das operações. F-170 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO f. Divulgação de informações sobre o segmento de atuação Em conformidade com os PCGA brasileiros, não é exigida a divulgação de informações sobre o segmento de atuação. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, a SFAS no. 131 "Divulgação de Informações sobre os Segmentos de Atuação de uma Empresa e Correlatas” estabelece as normas e as formas pelas quais as empresas de serviços públicos são obrigadas a divulgar informações financeiras e descritivas sobre seus segmentos de operação. A norma define segmentos operacionais como os componentes de uma empresa para a qual informações financeiras separadas estão disponíveis e avaliadas regularmente com o objetivo de analisar-se o desempenho do setor e alocarem-se recursos aos segmentos. A determinação de lucros e prejuízos, o total do ativo e outras informações correlatas devem ser divulgados para cada segmento operacional. Adicionalmente, a mencionada norma requer a divulgação anual de informações sobre as receitas auferidas em produtos ou serviços da empresa, os países onde as receitas são auferidas ou os ativos são mantidos, bem como seus maiores clientes. A administração considera que as Empresas operam em um único segmento como prestadora de serviços de telecomunicação. Assim, não são necessárias apresentações segundo os PCGA norte-americanos para o segmento de atuação. g. Receita total Em conformidade com os PCGA norte-americanos, as Empresas adotaram a SFAS no. 130, "Divulgação da Receita Total". A receita total não difere da receita líquida divulgada nos termos dos PCGA norte-americanos. h. Exigências de divulgação Em conformidade com os PCGA norte-americanos, as exigências de divulgação diferem daquelas previstas nos PCGA brasileiros. No entanto, nestas demonstrações financeiras, o nível de divulgação adotado foi maior com vistas a estar de acordo com os PCGA norte-americanos. i. Impostos de renda Em conformidade com os PCGA brasileiros, as Empresas provisionam totalmente o imposto de renda sobre diferenças temporárias entre os registros fiscais e os de divulgação. O ativo fiscal diferido é demonstrado líquido das provisões para perdas. Essas provisões são constituídas quando a administração considera não haver possibilidades de recuperação do mencionado F-171 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO crédito fiscal. As políticas atualmente adotadas com base nos PCGA brasileiros para a provisão de impostos diferidos estão substancialmente em conformidade com a SFAS no. 109, "Contabilização de Imposto de Renda", exceto conforme abaixo demonstrado. Adicionalmente, o imposto de renda diferido é demonstrado bruto em vez do montante líquido. Para fins de PCGA norte-americanos, os efeitos de impostos diferidos da indexação de 1996 e 1997 para fins de divulgação de informações financeiras (Nota 2(a)(iii)) seriam debitados primeiramente a resultado, e não diretamente às contas de patrimônio líquido. Adicionalmente, o imposto de renda diferido é apresentado líquido em vez do montante bruto. Para fins de PCGA norte-americanos, os ativos e passivos fiscais diferidos são classificados como circulante e nãocirculante com base na classificação do ativo ou passivo referentes à diferença temporária. F-172 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO j. Receita (despesa) de juros Em conformidade com os PCGA brasileiros, a receita (despesa) de juros devem ser apresentadas como parte do lucro operacional. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, a receita (despesa) de juros seriam apresentadas após a receita operacional. k. Itens extraordinários Em conformidade com os PCGA brasileiros, exige-se a divulgação em separado de itens extraordinários, líquido de impostos, quando esses itens forem considerados não-usuais e de natureza infreqüente (não-recorrente). Esse critério não é tão claro quanto aquele previsto nos PCGA norte-americanos. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, os itens extraordinários, conforme definido na Opinião da Junta de Princípios Contábeis no. 30, “Divulgação do Resultado Operacional—Divulgação dos Efeitos da Baixa do Segmento de um Negócio e Eventos e Transações Extraordinários, Não-usuais e Infreqüentes”, consistem em eventos e transações diferenciados pela sua natureza e pela infreqüência de sua ocorrência. Dessa forma, ambos os critérios devem ser atendidos para a classificação de um evento ou transação como item extraordinário: (a) Natureza não-usual – o correspondente evento ou transação deve apresentar um alto grau de anormalidade e claramente não deve fazer referência ou, em caso positivo, referir somente de forma acidental às atividades ordinárias ou características da entidade, levando em consideração o ambiente em que a entidade opera: a natureza não-usual não se configura pelo fato de o evento ou transação estar fora do controle da administração; e (b) Infreqüência de ocorrência – o correspondente evento ou transação não voltaria a ocorrer no futuro estimável, considerando o ambiente no qual a entidade opera; no entanto, a mera infreqüência de um evento ou transação em particular não implica, por si só, que seus efeitos sejam classificados como extraordinários. Em raras situações, pode ocorrer um evento ou transação que claramente atenda a ambos os critérios, ensejando, dessa forma, um ganho ou perda extraordinária que inclua um ou mais dos ganhos ou prejuízos acima mencionados. Em vista das diferenças significativas quanto à apresentação, a demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 1998 sofreu alterações e está sendo apresentada separadamente de forma condensada com base nos PCGA norte-americanos. l. Participação dos empregados nos lucros F-173 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Em conformidade com os PCGA brasileiros, a participação dos empregados nos lucros deve ser demonstrada como apropriação do lucro líquido do exercício. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, essa participação é demonstrada como despesa para se determinar o lucro operacional. F-174 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO m. Ativo permanente Em conformidade com os PCGA brasileiros, as demonstrações financeiras apresentam uma classe de ativos chamada ativo permanente. Essa é a forma genérica de denominação de todos os ativos com base nos quais os ajustes de indexação segundo as leis fiscais e societárias das empresas brasileiras adotada até 1995. Em conformidade com os PCGA brasileiros, os ganhos e perdas na baixa de ativos permanentes são classificados como lucro (despesa) não-operacional. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, esses ativos seriam classificados como não-circulantes, e os ganhos e perdas na baixa de ativos permanentes são classificados como um ajuste do lucro operacional. n. Correção monetária e apresentação em conformidade com os PCGA norte-americanos Os montantes das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 1998 são apresentados em Reais nominais. Embora os PCGA brasileiros requeiram que as demonstrações financeiras sejam indexadas à inflação até a data de fechamento do balanço patrimonial, em vista dos baixos índices inflacionários durante 1998, as Empresas não consideram significativos os efeitos sobre o resultado operacional e a posição financeira por não terem preparado as demonstrações financeiras de forma totalmente indexada e por não terem apresentado os saldos do período anterior em moeda constante na última data de fechamento das demonstrações financeiras. Os efeitos da correção monetária contabilizados nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com os PCGA brasileiros até 31 de dezembro de 1997 não foram eliminados na conciliação com os PCGA norte-americanos, nem os ganhos ou perdas monetários associados com os vários ajustes de PCGA norte-americanos separadamente identificados, porque a correção pelos índices de inflação medidos pela UFIR e pelo IGP-M representa uma avaliação total dos efeitos das variações de preços na economia brasileira e, como tal, é considerada uma apresentação mais significativa do que a divulgação de informações financeiras com base no custo histórico para fins de princípios contábeis adotados no Brasil e nos Estados Unidos. o. Fundos para capitalização i. Contribuições ao plano de expansão F-175 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Em conformidade com os PCGA brasileiros, as contribuições ao plano de expansão recebidas são contabilizadas no balanço patrimonial após o patrimônio líquido total até a ocasião em que os subscritores tenham quitado a instalação da linha telefônica e os aumentos de capital tenham sido aprovados em uma assembléia de acionistas. Até 31 de dezembro de 1995, as contribuições ao plano de expansão foram indexadas desde o mês do recebimento até o final do exercício fiscal subseqüente, bem como transferidas ao patrimônio líquido quando da emissão das ações ao subscritor a um valor unitário por ação equivalente ao valor patrimonial por ação demonstrado no balanço patrimonial do último exercício social. A partir de 1o. de janeiro de 1996, a indexação deixou de ser aplicada e, para os contratos firmados a partir daquela data, as Subsidiárias foram dadas a opção de utilizar o valor unitário de ação equivalente ao valor de mercado, quando este for mais alto do que o valor patrimonial. O programa de contribuição ao plano de expansão das Subsidiárias foi descontinuado, sem a celebração de novos contratos após 30 de junho de 1997. F-176 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Em conformidade com os PCGA norte-americanos, nas demonstrações financeiras combinadas até 31 de dezembro de 1997, uma parcela das contribuições ao plano de expansão seria apropriada ao patrimônio líquido com base no valor de mercado das ações a serem emitidas aos subscritores. A partir de 1998, como esses valores serão, na capitalização, convertidos em ações mantidas por terceiros nas Subsidiárias, esse saldo da contribuição ao plano de expansão é considerado como parte da participação de minoritários segundo os PCGA norte-americanos. O restante das contribuições ao plano de expansão seria classificado como crédito diferido e amortizado para reduzir a despesa com depreciação a partir da ocasião em que as obras em andamento foram concluídas. ii. Doações e subsídios para investimentos Em conformidade com os PCGA brasileiros, esses montantes, compostos principalmente pelo excedente do valor do imobilizado incorporado ao ativo das Subsidiárias em relação aos correspondentes créditos às contribuições do plano de expansão, são contabilizados como crédito a outras reservas de capital. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, o crédito a reservas de capital é classificado como diferido e amortizado para reduzir a despesa com depreciação. p. Empréstimos e Financiamentos Segundo os PCGA brasileiros, empréstimos e financiamentos em inadimplência técnica nem sempre são classificados como passivo circulante. Uma parte da dívida em aberto das Empresas até 31 de dezembro de 1998, no montante de R$ 111.400, encontra-se atualmente em inadimplência ou estima-se que esteja em inadimplências (1997 - R$ 133.055) como resultado da privatização. Segundo os PCGA norte-americanos, os saldos de empréstimos e financiamentos em inadimplência, ou que poderão estar em inadimplência dentro de um ano a partir da data das demonstrações financeiras, seriam classificados como obrigações circulantes, a menos que os credores tivessem perdoado essas inadimplências, sendo a dívida, portanto, classificada como passivo circulante. q. Avaliação de Ativos de Vida Longa Em conformidade com os PCGA brasileiros,. as empresas devem apurar se a receita operacional é suficiente para absorver a depreciação ou amortização de ativos de vida longa com F-177 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO o objetivo de avaliar a deterioração potencial do ativo. Caso essa receita operacional não seja suficiente para a recuperação da depreciação devido à constante deterioração, esses ativos ou grupos de ativos são baixados a valores recuperáveis, preferencialmente, com base no fluxo de caixa descontado projetado para operações futuras. No caso de uma substituição planejada de ativos antes do final da vida útil original estimada para o ativo, a depreciação desse ativo será acelerada com o objetivo de assegurar que será totalmente depreciado na data estimada para substituição. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, a SFAS no. 121, "Contabilização da Deterioração de Ativos de Vida Longa e de Ativos de Vida Longa a Serem Baixados", requer que as empresas periodicamente avaliem o valor contábil dos ativos de vida longa a serem mantidos e utilizados, quando os eventos e circunstâncias possibilitem essa avaliação. O valor contábil de ativos de vida longa é considerado deteriorado quando o fluxo de caixa nãodescontado previsto desses ativos puder ser identificado em separado e for menor que o valor contábil. Nesse caso, o prejuízo é reconhecido com base no montante cujo valor contábil exceda o valor justo de mercado dos ativos ou o fluxo de caixa descontado gerado pelos ativos. Nenhuma provisão para a deterioração de ativos foi registrada pelas Empresas além da depreciação acelerada em 1998 (Nota 8(iv)). F-178 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO r. Lucros acumulados Segundo os PCGA brasileiros, uma empresa constituída como resultado de cisão pode apresentar lucros acumulados no balanço patrimonial se os acionistas da empresa controladora que optaram pela cisão assim decidirem, mediante a apropriação de lucros acumulados advindos da empresa controladora e destinados à nova empresa. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, os "lucros acumulados" apropriados na cisão não seriam considerados lucros acumulados históricos, e seu montante representaria o capital apropriado da empresa controladora e apresentado como “capital a distribuir”. s. Provisão para dividendos e juros nocional sobre o capital próprio Em conformidade com a Lei Brasileira das Sociedades por Ações, em cada data de balanço geral do exercício, os Diretores devem propor a distribuição de lucros e contabilizá-los nas demonstrações financeiras. Segundo os PCGA brasileiros, as empresas estão autorizadas a distribuir ou capitalizar um montante de juros, sujeitas a certas limitações, calculados com base na taxa de juros do governo sobre o capital integralizado. Esses montantes são dedutíveis para fins tributários e são apresentados como dedução do patrimônio líquido. Embora não afetem o lucro líquido, com exceção do benefício fiscal, , em certos casos, as empresas incluem esse encargo nocional na despesa com juros e o estornam do mesmo montante antes do lucro líquido total. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, uma vez que os dividendos propostos podem ser ratificados ou modificados na Assembléia Anual de Acionistas, esses dividendos não seriam considerados como declarados na data do balanço patrimonial e, portanto, não seriam provisionados. No entanto, os dividendos intermediários pagos ou os juros creditados aos acionistas como remuneração de capital de acordo com a legislação brasileira seriam considerados como declarados para fins de PCGA norte-americanos. Sob os PCGA norteamericanos, não existe conceito semelhante de distribuição de juros. t. Desconto sobre ações adquiridas por empregados Como parte da privatização da Telebrás, o Governo Federal ofereceu aos empregados do sistema Telebrás o direito à aquisição do total de participação do Governo Federal mantida na Telebrás e representada por ações preferenciais, bem como à aquisição das ações preferenciais das novas controladoras (representando 2,18% das ações em circulações da Telebrás e das novas controladoras) ao preço (em reais) de R$69,24 por lote de ações (cada “lote” é F-179 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO representado por 1.000 ações preferenciais de cada uma das empresas Telebrás e das doze novas controladoras). O preço representa um desconto de 50% sobre o preço de mercado de 1.000 ações preferenciais da Telebrás quando o Governo Federal autorizou o plano. O período durante o qual os empregados podiam subscrever ações iniciou-se em 4 de agosto de 1998 e encerrou-se em 30 de setembro de 1998., Em 28 de agosto de 1998, o Governo Federal prorrogou o período da oferta até 30 de outubro de 1998. O período de oferta não foi novamente prorrogado, e o Governo Federal não expressou intenção de fazê-lo. Cada empregado tinha direito à aquisição de até 144 lotes de ações preferenciais sujeitas a rateio caso houvesse subscrição superior aos limites de emissão. O preço de mercado (em reais) de 1.000 ações preferenciais da Telebrás, quando foi iniciada a oferta aos empregados em 4 de agosto de 1998, era de R$127,20. Naquela data, 1.000 ações preferenciais da Telebrás eqüivaliam a um lote, uma vez que a distribuição das ações preferenciais das novas Controladoras não havia ocorrido em conexão com o desmembramento. O preço de mercado (em reais) de um lote em 30 de outubro de 1998, quando foi encerrada a oferta aos empregados, era de R$91,00. Em conformidade com os PCGA brasileiros, a oferta de ações aos empregados não tem efeitos sobre as demonstrações financeiras. Em conformidade com os PCGA norte-americanos, considera-se que a oferta de ações aos empregados enseja despesas de compensação, classificadas como item extraordinário, uma vez que o preço de mercado excede o preço oferecido pelo Governo Federal aos empregados. O desconto abaixo do valor de mercado com base no qual as ações serão vendidas aos empregados identifica a distribuição de ações como um plano compensatório. Os termos do plano foram determinados na data da oferta, o que caracteriza o plano como fixo. A data de avaliação do custo de compensação de acordo com a APB no. 25 “Contabilização das Ações Emitidas aos Empregados” foi 4 de agosto de 1998. Embora o Governo Federal, e não a Controladora, as Subsidiárias ou a Telebrás, tenha oferecido as ações aos empregados, de acordo com os PCGA norte-americanos, o montante de compensação estimado é “empurrado para baixo” para cada uma das Controladoras, em conformidade com a quantidade de ações adquiridas pelos empregados da Controladora e das Subsidiárias. O montante mínimo a ser reconhecido é de R$166.700. O cálculo preciso do valor das ações envolveria a aplicação de um modelo de formação de preço de opção (Black-Scholes, por exemplo), conforme recomendado na SFAS no. 123 “Contabilização da Remuneração com Base nas Ações” com o objetivo de calcular o preço de mercado das ações. Com o fito de apurar o lucro líquido em conformidade F-180 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO com os PCGA norte-americanos, uma vez que as ações poderiam ser adquiridas imediatamente com pagamento total em dinheiro e imediatamente revendidas a quase o preço de mercado junto aos clubes de investimento criados para a venda dessas ações e uma vez que o período de exercício era relativamente curto, o preço de mercado em 4 de agosto de 1998 ou por volta dessa data era considerado como o valor de mercado das ações. u. Partes relacionadas Em conformidade com os PCGA brasileiros, as partes relacionadas são geralmente definidas mais limitadamente e requerem a divulgação de menos informações do que aquelas exigidas pelas normas norte-americanas. Como resultado, muitas das informações requeridas nos Estados Unidos da América não são requeridas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil. A apresentação de informações foi expandida em conformidade com os PCGA brasileiros. v. Demonstração do fluxo de caixa Em conformidade com os PCGA brasileiros, é obrigatória a apresentação da demonstração das mudanças na posição financeira que reflete a origem e aplicação de recursos em termos de mutações do capital circulante. Os PCGA norte-americanos exigem a apresentação da demonstração do fluxo de caixa na qual são apresentados os montantes originados ou aplicados nas atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A SFAS no. 95 "Demonstração do Fluxo de Caixa" estabelece exigências específicas de apresentação e requer a divulgação de informações adicionais, tais como os montantes de juros e de imposto de renda pagos e transações que não envolvem o movimento de caixa, tais como a aquisição de imobilizado mediante arrendamento de capital, utilização de depósitos em caução para a liquidação de passivos e conversão de débitos em ações, entre outros. Este relatório inclui uma demonstração de fluxo de caixa com o objetivo de complementar as informações divulgadas em conformidade com os PCGA brasileiros (Nota 33(a)). w. Classificação das contas da demonstração do resultado De acordo com os PCGA brasileiros, conforme acima mencionado, a classificação de certas contas de receita e despesa é apresentada de maneira distinta daquela prevista pelos PCGA norte-americanos. Surgiram várias diferenças significativas de apresentação durante o F-181 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO exercício findo em 31 de dezembro de 1998. Portanto, a demonstração do resultado consolidado preparada de acordo com os PCGA brasileiros foi reelaborada com o objetivo de apresentar uma demonstração do resultado consolidada condensada em conformidade com os PCGA norteamericanos (Nota 35). As reclassificações efetuadas são resumidas a seguir: (i) Juros nas subsidiárias – créditos feitos diretamente no patrimônio líquido – representando os montantes contabilizados pelas Subsidiárias em suas respectivas contas de patrimônio líquido sem afetar o lucro líquido. Esses juros são contabilizados pela Controladora em um item separado na demonstração consolidada do resultado em conformidade com os PCGA brasileiros. Esses montantes foram reclassificados para os respectivos itens aos quais se referem na demonstração do resultado consolidada condensada em conformidade com os PCGA norte-americanos. (ii) Receita e despesa com juros – esses itens, juntamente com outros encargos financeiros, são demonstrados em receita operacional na demonstração consolidada do resultado em conformidade com os PCGA brasileiros. Esses montantes foram reclassificados para receitas e despesas não-operacionais na demonstração do resultado consolidada condensada em conformidade com os PCGA norte-americanos. (iii) Item extraordinário – conforme descrito na Nota 8, determinados encargos surgidos após a privatização das Empresas foram tratados como itens extraordinários em uma conta separada na demonstração consolidada do resultado em conformidade com os PCGA brasileiros. Esses montantes foram reclassificados para os respectivos itens aos quais se referem na demonstração do resultado consolidada condensada em conformidade com os PCGA norte-americanos. (iv) Participação dos empregados nos lucros – essas despesas foram classificadas na demonstração consolidada do resultado em conformidade com os PCGA brasileiros após as despesas não-operacionais. Esses montantes foram reclassificados para as despesas operacionais na demonstração do resultado consolidada condensada em conformidade com os PCGA norte-americanos. (v) As diferenças no lucro líquido entre os PCGA brasileiros e os PCGA norte-americanos – conforme detalhado na conciliação da Nota 32, foram incorporadas na demonstração do resultado consolidada condensada em conformidade com os PCGA norte-americanos. x. Novo pronunciamento sobre os PCGA norte-americanos ainda não adotado F-182 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Em junho de 1998, foi emitida a SFAS no. 133, "Contabilização de Instrumentos Derivativos e Atividades de Hedging”. Essa exposição estabelece as normas de contabilidade e de divulgação de informações para instrumentos derivativos, incluindo certos instrumentos derivativos constantes em outros contratos (referidos em conjunto como derivativos) e para atividades de hedging. A mencionada exposição exige que as entidades reconheçam todos os derivativos, sejam ativos ou passivos, na demonstração das origens e aplicações de recursos e avaliação desses instrumentos a valor justo. Adicionalmente, a exposição entrará em vigência a partir de 15 de junho de 1999 (1o. de janeiro de 2000, no caso das Empresas). A administração está avaliando a SFAS no. 133 com o objetivo de determinar seus possíveis impactos sobre as demonstrações financeiras. A Declaração de Posições 98-1 –“Contabilização do Custo de Desenvolvimento de Software Desenvolvido ou Obtido para Uso Interno” e a SOP 98-5 – “Apresentação de Informações sobre Custos de Início das Atividades” foram emitidas em março e abril de 1998 para vigorar para exercícios a se iniciarem a partir de 15 de dezembro de 1998. As Empresas acreditam que a adoção dessas Declarações de Posições não devem resultar em diferenças significativas nas demonstrações financeiras apresentadas. 32. Conciliação das diferenças entre os PCGA brasileiros e os PCGA norte-americanos no lucro líquido 1996 1997 1998 Receita de operações antes de juros não alocados (1996 e1997), itens extraordinários, impostos e participação de minoritários, segundo os PCGA brasileiros......................... 809.337 1.109.280 949,862 Reclassificação de linhas: Itens extraordinários (1.034.834) Efeitos fiscais sobre itens extraordinários - 306.491 809.337 1.109.280 221.519 Adição (dedução): Diferença de critérios em relação a: Juros capitalizados............................................................. (29.037 ) (126.834 ) (239.511) Amortização de juros capitalizados .................................... 22.506 22.299 510 Reversão do crédito da COFINS ...................................... 27.459 Contribuições para a expansão da planta: Amortização de crédito diferido......................................... 28.741 34.321 36.484 F-183 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Desconto na aquisição de ações por empregados .................. .......................................................................................................(166.700) Itens contabilizados diretamente no patrimônio líquido: Juros sobre obras em andamento ....................................... 200.728 192.711 113.225 Receita (prejuízo) das operações em conformidade com os PCGA norte-americanos antes de juros não alocados, impostos e participação de minoritários 1,032,275 1.231.777 (7.014) Receita de operações descontinuadas antes de juros não alocados, impostos e participação de minoritários 679.409 788.790 Diferença de PCGA norte-americanos sobre a receita auferida nas operações descontinuadas 24.292 29.208 Receita em conformidade com os PCGA norte-americanos de operações descontinuadas antes de juros não alocados, impostos e participação de minoritários 817.998 F-184 703.701 - TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 1996 Itens relacionados com a continuidade e descontinuidade de operações: Receitas com juros não alocados Despesas com juros não alocados Imposto de renda e contribuição social conforme os PCGA brasileiros Participação de minoritários conforme os PCGA brasileiros Adição (dedução): Itens contabilizados diretamente em contas de patrimônio líquido: Efeitos das variações nas alíquotas de imposto de renda Créditos de investimentos com incentivos fiscais Imposto diferido sobre indexação total Efeitos do imposto diferido sobre os ajustes: Em relação à continuidade das operações Em relação às operações descontinuadas Participação de minoritários nos ajustes Total dos ajustes ........................................................................................... Lucro líquido (prejuízo) conforme os PCGA norte-americanos Lucro (prejuízo) por lote de mil ações ordinárias – Básico (em reais) Média ponderada (milhares) de ações ordinárias em circulação 45.373 (121.374 ) (386.464 ) (230.135 ) (152,316 ) 99.306 126.554 (128.544 ) (484.844 ) (7.742 ) 22.107 (287.953 ) (7.673 ) 36.180 (291.597 ) 22.785 100.644 4.130 79.881 (77.872 ) (32.395) 954.403 (39.409) 2,98 124.351.903 124.369.031 Lucro (prejuízo) por lote de mil açõe s ordinárias – Diluído (em reais) 2,63 Média ponderada (milhares) de ações ordinárias em circulação 124.351.903 124.369.031 Lucro (prejuízo) por lote de mil ações preferenciais –Básico (em reais) 2,98 Média ponderada (milhares) de ações preferenciais em circulação 196.311.647 205.457.214 Lucro (prejuízo) por lote de mil ações preferenciais –Diluído (em reais) 2,63 Média ponderada (milhares) de ações preferenciais e m circulação 196.311.647 205.457.214 F-185 1997 1998 - (312.351 ) - 55.200 879 188.685 487 (2,210) 1.232.264 3,84 124.351.903 (0,12 ) 3,65 124.351.903 (0,12 ) 3,84 196.311.647 (0,12 ) 3,65 196.311.647 (0,12 ) TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 33. Conciliação no patrimônio líquido das diferenças entre os PCGA brasileiros e os PCGA norte-americanos 1997 1998 Total do patrimônio líquido, segundo os PCGA brasileiros...... 9.486.508 9.931.827 Adição (dedução): Diferença de critérios em relação a: Juros capitalizados................................................... (384.504) (540.277) Amortização de juros capitalizados .......................... 261.309 261.819 Reversão de dividendos propostos ................................. 480.426 224.469 Reversão do crédito da COFINS ................................... (27.459) Contribuições à expansão da planta: Amortização de crédito diferido............................... 94.321 130.805 Capital social subscrito ................................................... (192.057) (192.057) Doações e subsídios para investimentos.......................... (18.409) (18.409) Diferença em ativos líquidos adicionais recebidos no desmembramento da Telebrás e ajuste relativo às operações descontinuadas, líquido de impostos................................ (30.453) (57.170) Efeitos do imposto diferido sobre os ajustes 190.310 ........................... 290.954 Participação de minoritários nos ajustes........................... (66.573) (68.783) Patrimônio líquido em conformidade com os PCGA norte-americanos ......................................................... 9.793.419 9.963.178 Informações complementares em conformidade com os PCGA norte-americanos: Imobilizado..................................................................... 27.626.074 29.202.424 Depreciação acumulada.................................................. (14.466.883) (15.399.983) Imobilizado, líquido ........................................................ 13.159.191 13.802.441 Total do ativo ................................................................. 16.672.462 16.196.274 F-186 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO O efeito do imposto diferido sobre os ajustes em conformidade com os PCGA norteamericanos acima mencionados seria classificado no balanço patrimonial substancialmente como ativo não-circulante. F-187 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 34. Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido em conformidade com os PCGA norte-americanos Exercícios findos em 31 de dezembro de 1997 e 1998 Lucros acumulados Total 7.593.823 1.850.959 9.444.782 548.684 (87.709) (27.121) 69.757 - (153) 909 1.232.264 27.121 (69.757) (265.245) (4.478) 548.684 (87.709) (153) 909 1.232.264 (265.245) (4.478) (782.433) 7.315.001 (293.202) 2.478.418 (1.075.635) 9.793.419 Lucros acumulados Total 2.478.418 9.793.419 Capital e reserva Saldos em 31 de dezembro de 1996 Contribuições ao plano de expansão Recebidas Créditos diferidos Aquisição de ações em tesouraria Dividendos confiscados Lucro líquido do exercício Realização de lucro a realizar Transferência a reservas Dividendos pagos Dividendos declarados mas não reclamados Participação de minoritários em todas as movimentações do patrimônio líquido, exceto no lucro líquido Saldos em 31 de dezembro de 1997 Capital social Saldos em 31 de dezembro de 1998 Apropriação entre contas aprovadas pelos acionistas e participação recebida no desmembramento da Telebrás Participação adicional recebida no desmembramento da Telebrás Reserva estatutária Reserva de lucros a realizar - 7.315.001 3.741.151 (7.315.001) 3.113.932 963.376 503.458 - - - 19.436 19.436 - - - (39.409) (39.409) 57.112 - - 166.700 - Prejuízo do período ................................ Realização de lucros a realizar (57.112) Desconto nas ações adquiridas por empregados Transferência para reservas 166,700 - - - 8.808 - (8.808) F-188 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Dividendos pagos Saldos em 31 de dezembro de 1998 3,907,851 8.808 F-189 3.056.820 (480.426) 2.989.699 (480.426) 9.963.178 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 35. Demonstração consolidada do resultado em conformidade com os PCGA norteamericanos (Nota 31(w)) Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 R$ Receita operacional bruta de serviços de telecomunicações ................ Dedução (principalmente impostos indiretos) ................................. Receita operacional líquida ................................................................. Custo de serviços ............................................................................... Lucro bruto.............................................................................. Despesas operacionais: Com vendas .................................................................................... Gerais e administrativas................................................................... Outras receitas operacionais líquidas ............................................... 6.946.326 (1.787.909) 5.158.417 (3.188.891) 1.969.526 (566.923) (1.447.638) 70.122 Prejuízo operacional ......................................................................... (115.157) Despesas com juros, líquida................................................................. (31.652) Prejuízo antes de itens extraordinários, impostos e participação de minoritários...................................................................... (146.809) Itens extraordinários (desconto na compra de ações por empregados) (166.700) Prejuízo antes dos impostos e da participação de minoritários............ Imposto de renda e contribuição social .............................................. Prejuízo antes da participação de minoritários.................................... Participação de minoritários ............................................................. (313.509) 177.000 (136.509) 97.100 Prejuízo do exercício .......................................................................... Prejuízo por lote de mil ações: (39.409) Ações ordinárias – Básico (em reais)......................................................... Média ponderada (milhares) de ações ordinárias em circulação................ (0,12) 124.369.031 Ações ordinárias – Diluído (em reais)........................................................ Média ponderada (milhares) de ações ordinárias em circulação................ (0,12) 124.369.031 Ações preferenciais – Básico (em reais)..................................................... Média ponderada (milhares) de ações preferenciais em circulação............ (0.12) 205.457.214 Ações preferenciais – Diluído (em reais).................................................... Média ponderada (milhares) de ações preferenciais em circulação............ (0.12) 205.457.214 F-190 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 36. Informações adicionais requeridas pelos PCGA norte-americanos a . Demonstração consolidada do fluxo de caixa com base nos saldos segundo os PCGA brasileiros Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) 1996 R$ 1997 R$ 1998 R$ Atividades operacionais: Lucro líquido......................................................... 873.965 1.098.885 90.690 telefonia celular antes de receitas/despesas com juros não alocados, impostos e participação de minoritários (679.409 ) (788.790) Receita sobre a continuidade das operações, líquida de juros não alocados e impostos incidentes sobre as operações em continuidade e operações descontinuadas................................... 194.556 310.095 Ajustes de conciliação do lucro líquido com o caixa proveniente das atividades operacionais: Depreciação e amortização ............................... 1.299.947 1.367.505 Participação de minoritários .............................. 152.316 312.351 Prejuízo sobre a baixa de ativo permanente....... 47.703 78.732 Outras provisões............................................... 4.054 6.427 Aumento da alíquota de imposto de renda......... (7.742) (7.673) (Aumento) nas contas a receber de clientes ....... (147.255) (47.361) (Aumento) em outros ativos circulantes.............. (100.814) (10.237) (Aumento) diminuição em outros ativos não-circulantes (5.319 ) (16.837)................................................................ Aumento (redução) na folha de pagamento e demais provisões............................................ 13.083 (36.340) Aumento (redução) nas contas a pagar e despesas provisionadas................................................. 223.585 (90.897) Aumento de impostos, exceto imposto de renda 36.011 14.102 .................................................................. Aumento (redução) em outros passivos circulantes 23.540 507.898 ................................................................ Aumento (redução) nos juros provisionados...... (35.032) 44.420 F-191 90.690 1.688.349 (99.306) 95.327 48.491 (160.439) 143.072 (7.873 ) (49.979) 297.170 100.803 (5.731 ) (21.885) Menos: Recei TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Aumento (redução) do imposto de renda........... (22.544) (217.680) (292.150) Aumento nas provisões para contingências ........ 10.086 23.534 514.242 Aumento (redução) na provisão para fundos de pensão 1.540 (1.540 ) Aumento (redução) em outros passivos não-circulantes (13.490 ) 9.595 (8.999).................................................................. Caixa originado das atividades operacionais 1.674.225 1.828.130 2.793.516 Atividades de investimento: Adições a (baixa de) investimentos......................... 13.287 (1.270) (21.342) Adições ao imobilizado.......................................... (2.228.100 ) (2.618.026 ) (2.407.670)........................................................... Resultado da baixa de ativos.................................. 64.843 36.033 Caixa aplicado em atividades de investimento (2.149.970 ) (2.583.263 ) (2.386.328) Atividades de financiamento: Empréstimos Liberados ........................................................... 1.397.714 1.253.948 Liquidados.......................................................... (1.553.927 ) (1.250.222 ) Caixa recebido no desmembramento da Telebrás... - 165.707 Eliminação de dívidas no desmembramento da Telebrás.... Caixa recebido para futuro aumento de capital, líquido...... 924.365 600.540 69.367 Aquisição de ações de tesouraria ........................... (153) Dividendos e juros nocionais pagos sobre o capital próprio ............................................................... (138.029) (265.245) (480.998) Caixa aplicado nas atividades de financiamento 630.123 338.868 (245.924) Aumento (redução) em caixa e bancos resultante da continuidade operações ......................................... 154.378 (416.265) 161.264 Caixa líquido originado de operações descontinuadas antes das receitas/despesas com juros não alocados e impostos................................................................ 54.648 Caixa e bancos no início do exercício....................... 209.190 Caixa e bancos no final do exercício......................... 418.216 F-192 212.288 418.216 214.239 214.239 375.503 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Informações adicionais sobre o fluxo de caixa ...................................................................... 1996 1997 1998 Imposto de renda e contribuição social pagos........... 419.656 618.302 171.801 Juros pagos ............................................................. 238.514 228.739 46.434 Caixa pago contra provisão para contingências......... 16.578 8.094 23.571 Transações que não envolvem caixa: Créditos recebidos de incentivos fiscais............................... 18.674 28.932 15.447 Doações de imobilizado recebidas....................................... 4.009 9.349 9.887 Conversão das contribuições para o plano de expansão em capital e prêmio sobre ações ........................ 273.391 152.843 394.257 Outras transações não envolvendo caixa ocorreram com o desmembramento da Telebrás e os ativos líquidos adicionais recebidos nesse desmembramento (Nota 1(c)). b. Fundo de pensão e benefícios de aposentadoria As Empresas e demais empresas do antigo grupo Telebrás patrocinam um plano de pensão múltiplo entre companhias com contribuições definidas e outros benefícios de aposentadoria operados e administrados pela Sistel. Os montantes das pensões e outros benefícios de aposentadoria, bem como as correspondentes premissas atuariais estabelecidas em conformidade com os PCGA norte-americanos, são a seguir apresentados: F-193 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 1997 Plano de pensão Montantes contribuídos Obrigação de benefícios acumulados: Adquiridos .............................................................. 1.919.975 1998 2.421.646 Não-adquiridos.............................................................. 3.479.300 Total ....................................................................... 5.399.275 4.018.319 6.439.965 Obrigação de benefícios projetados................................ 7.258.073 8.281.791 Valor justo dos ativos do plano....................................... (3.897.051) (3.811.718) Obrigação projetada acima do valor dos ativos ............... 3.361.022 4.470.073 As premissas atuariais adotadas (acima do índice inflacionário) foram as seguintes: Desconto na apuração de obrigações de benefícios projetados 6,00% 6,00%............................................................................ Taxa de aumento nos níveis de remuneração................... 3,25% 3,25% Retorno de longo prazo esperado sobre os ativos do plano 10,00% 10,00% Amortização do passivo não reconhecido na transação: 18,94 anos a partir de 1o. de janeiro de 1991. Informações sobre os planos de pensão das Empresas em conformidade com a SFAS no. 132 - " Informações sobre planos de pensão e outros benefícios de aposentadoria divulgadas pelo empregador” dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1997 e de 1998 são como segue: 1997 1998 6.022.228 7.258.073 Mutações na obrigação de pensão Obrigação de benefício líquido no início do exercício Custo de serviços Custo de juros Ganho atuarial Benefícios brutos pagos 323.535 358.102 718.637 (142.355 ) (22.074 ) 8Despesas administrativas F-194 385.240 455.256 400.140 (192.155) (24.763) TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO 9 10Obrigação de benefício líquido no final do exercício 7.258.073 8.281.791 3.112.848 624.984 209.483 114.165 (142.355 ) (22.074 ) 3.897.051 (199.594) 210.534 119.594 (192.155) (23.712) 3.897.051 3.811.718 Mutações nos ativos do plano de pensão Valor justo dos ativos do plano no início do exercício Retorno real sobre os ativos do plano Contribuições do empregador Contribuições dos participantes do plano Benefícios brutos pagos Despesas administrativas Valor justo dos ativos do plano no final do exercício Outro plano de benefícios de aposentadoria Montantes das contribuições: Obrigações acumuladas de benefícios de aposentadoria: Aposentados e dependentes .................................... 1997 1998 380.561 442.768 Participantes do plano ainda na ativa e totalmente elegíveis 34.589 31.282 Outros participantes do plano ainda na ativa............. 997.791 984.650 1.412.941 1.458.700 Valor justo dos ativos do plano....................................... (96.141) (99.237) Montante das obrigações ............................................... 1.316.800 1.359.463 Amortização do passivo não reconhecido na transição: 18,94 anos a partir de 1o. de janeiro de 1992. Informações sobre os planos de aposentadoria mantidos pelas Empresas em conformidade com a SFAS no. 132 - "Informações sobre planos de pensão e outros benefícios de aposentadoria divulgadas pelo empregador” dos exercícios findos em 31 de dezembro de 1997 e de 1998 são como segue: F-195 TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO Plano de saúde Plano de segu ro de vida 1997 Mutações nas obrigações de pensão Obrigação líquida no início do exercício Custo do serviço Custo de juros Ganho atuarial Benefícios brutos pagos 1998 1997 1998 928.689 1.121.433 40.180 37.817 57.845 57.421 (8.027) (11.998) 104.427 (64.815) (1.681) (1.948) 241.541 10.083 15.031 27.065 (2.212) - 291.508 11.936 18.194 963 (2.210) - 1.121.433 1.137.910 291.508 320.391 11Despesas administrativas 12 13Obrigação de benefício líquido no final do exercício Mutações nos ativos do plano de pensão Valor justo dos ativos do plano no início do exercício Retorno real sobre os ativos do plano Contribuições do empregador Contribuições dos participantes do plano Benefícios brutos pagos Despesas administrativas 69.506 10.448 25.895 (8.028) (1.682) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 96.141 96.141 (6.286) 23.328 2.212 2.210 (11.998) (2.212) (2.210) (1.948) _______- _________ 99.237 - As taxas de tendência de crescimento do plano de saúde foram projetadas com base em taxas anuais de inflação que variam entre 6,48% em 1998, diminuindo para 2,00% em 2047. O efeito do aumento anual de um por cento nas taxas de tendência de custo estimadas para o plano de saúde faria aumentar a obrigação de benefícios de aposentadoria acumulados em 31 de dezembro de 1997 em R$237.063 e em R$ 238.530 em 31 de dezembro de 1998. A avaliação F-196 - TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM MILHARES DE REAIS , EXCETO COMO FOR INDICADO da obrigação de benefícios de aposentadoria acumulados baseou-se nas mesmas premissas adotadas para apuração do plano de pensão. O montante das obrigações aos fundos de pensão e planos de aposentadoria diferem no que se refere aos PCGA brasileiros e aos norte-americanos, uma vez que os mencionados fundos e planos adotam diferentes premissas atuariais previstas tanto nos PCGA brasileiros quanto nos norte-americanos. * * F-197 * SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS * Não destaque * Não destaque * Não destaque * Não destaque * DEPARTAMENTO DE TRADUÇÕES - REGISTRO DE TRABALHO Arquivo em MS-Word 97 DADOS DO TRABALHO Cliente Departamento Tipo de trabalho F) Idioma Nome do arquivo Código para débito Pedido por: Sócio Gerente Sócio substituto Encaminhar para - Tele Norte Leste Participações S.A. - Cap. Markets - Financial statements – Dec. 31, 1996/97 and 98 (Form 20- I/P - TNDFEF.IMC - 06407.98-6 - IMC - FCM - ****************************************************************************** ANDAMENTO Entrada Revisão Correções Cheque Correções Revisão a frio Correções Cheque Correções Cheque 22/11/2001 15:27:49 - EF 09/11.06.1999 (pag. 1 à 17) - APB 09/11.06.1999 (de 18 à 29) - MEL 09/11.06.1999 (de 30 à 47) - MRB 09/11.06.1999(48 até o fim) - Dari 11.06.1999 - Sandra 11.06.1999 - Dari 11.06.1999 - MOP 21.06.1999 (até pag. 8) - RDA 21.06.1999 (até o fim) - Dari 21.06.1999 - Sandra 21.06.99 - Dari 21.06.99 - Sandra 22.06.99 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Correções - Dari 22.06.99 Tradução de inserções - MRB 25.06.99 até pág. 56 EF 25.06.99 pag. 57 em diante Correções - Dari 25.06.1999 Cheque - Sandra 25.06.1999 Correções - Dari 25.06.1999 Tradução de inserções - MRB 28.06.99 até pág. 35 EF 28.06.99 até o final Correções - Dari 28/29.06.1999 Cheque - Marcos 29.06.1999 Correções - Dari 29.06.1999 22/11/2001 15:27:49 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 22/11/2001 15:27:49 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 22/11/2001 15:28:03 291 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 22/11/2001 15:28:03 292 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Até a cisão da Telebrás, todas as Companhias do Sistema Telebrás tinham que contribuir com o CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento mantido pela Telebrás, e também dirigiam sua própria pesquisa e operações de desenvolvimento. Os investimentos das Companhias controladas em pesquisa e desenvolvimento foram de R$ 39 milhões, R$ 37,8 milhões e R$ 33,6 milhões em 1995, 1996 e 1997, respectivamente. Após a cisão da Telebrás, o CPqD se tornará uma fundação privada sem fins lucrativos, administrada independentemente e financiada com recursos provenientes do setor público e privado e continuará a desenvolver tecnologia de telecomunicações. De acordo com o contrato assinado em maio de 1998, entre o CPqD e a Companhia, a mesma é obrigada a contribuir com R$ 128,6 milhões durante um período de 3 anos, findos em maio de 2001. Durante a validade deste acordo, a Companhia tem acesso aos programas de telecomunicações desenvolvidos pela CPqD e outros serviços tecnológicos oferecidos pelo mesmo, tais como: testes em equipamentos e serviços de consultoria e treinamento. A Companhia poderá requisitar suporte tecnológico adicional contemplados no acordo através de uma contribuição adicional. A Companhia conduz sua própria pesquisa e desenvolvimento em serviços de telecomunicações, mas não planeja independentemente o desenvolvimento de novos equipamentos. A Companhia inicialmente depende de suporte de outras Companhias para o desenvolvimento de novos equipamentos. “Bug” do Ano 2000 Em outubro de 1998, o Departamento da Tecnologia da Informação da companhia estruturou o Escritório do Projeto do Bug do Milênio, com o intuito de coordenar todos os esforços para que a empresa não fosse afetada pelo bug do milênio. Os objetivos principais eram definir uma estratégia comum para solucionar o problema em todas as áreas, organizar uma estrutura de projeto que fosse capaz de implementar as direções definidas e implementar um sistema de administração com condições de localizar a execução de todas as atividades que deveriam acontecer para preparar a Companhia para o ano 2000. De acordo com a estratégia definida a Companhia foi segmentada em cinco áreas: 1- Sistemas de informação, 2- Telecomunicações da Planta, 3- Hardware & Software, 4- Infra-estrutura e 5Parcerias. A Área de Sistemas de informação inclui todas as aplicações desenvolvidas ou compradas pela Companhia que está rodando em quaisquer plataformas. A Planta de Telecomunicações envolve todo o equipamento, inclusive software relacionado a estações telefônicas, transmissão de dados, comunicações de dados, administração de rede e infra22/11/2001 15:28:09 293 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA estrutura de rede. A terceira área relaciona a todo o hardware de computação e software existente na Companhia apesar da função que está implementando. A área de infra-estrutura envia todo o equipamento relacionado ao ambiente local, inclusive itens como máquinas de facsímile, elevadores e sistemas de energia. A última área, Parcerias, tem o objetivo de cuidar das entidades externas com as quais a companhia mantém relações comerciais, como por exemplo os clientes e fornecedores. A organização que foi implementada está composta de gerente de projeto geral e um gerente de segmento para cada um dos 5 segmentos, somando 80 pessoas ao redor em posições de coordenação entre as 16 empresas controladas da holding. Adicional a esta estrutura de coordenação há ainda ao redor 100 empregados que o tempo todo ou parte dele envolvidos dentro do projeto, e mais de 200 fornecedores que trabalham em todas as fases do projeto. A organização do projeto também conta com um comitê de direção formado pelos executivos da Tecnologia da Informação das 4 regiões principais da Companhia e o executivo geral da Tecnologia da Informação, que realiza reuniões a cada 15 dias para avaliar o envolvimento do projeto baseado na informação gerada pelo sistema de administração implementado pelo escritório de projeto. No segmento dos Sistemas de Informação, a Companhia inventariou 110 milhões de linhas de código e definiu que deveriam ser convertidos 60 milhões para solucionar o problema do Bug do ano 2000. Aproximadamente 80% dos 60 milhões de linhas de código já estão convertidos e está sendo implementado no ambiente de produção neste momento. O restante tem sua data de conclusão estimada para 30 de julho, e está atualmente em conversão, teste e atividades de certificação. O setor de Telecomunicações das Plantas está seguindo 2 enfoques diferentes, o primeiro tem a ver com a negociação das versões prontas do Bug do ano 2000 de todo o equipamento de planta com o maior fornecedor do setor de telecomunicações da Companhia. O segundo enfoque, que está em curso, com a ajuda da Telecordia, uma firma de Consultoria de Telecomunicações dos EUA, é entender os sistemas de planta como um todo, identificar as áreas mais críticas do negócio que pode ser prejudicado belo bug do ano 2000 e executar testes exaustivos e construir um plano de contingência empresarial detalhado. Para o segmento de Hardware & Software, uma linha básica de hardware de mainframe de grande porte e software que está pronta no ano 2000 foi definida e sua versão aperfeiçoada já está concluída. Na plataforma baixa, que inclui topos da mesa de trabalho, redes locais e servidores, a coordenação de segmento está dirigindo com terceiras companhias de parte de um processo de certificação que inclui software e dificuldade de hardware quando possível ou substituição disto quando necessário. A Infra-estrutura já tem 90% de seus componentes do ano 2000 aceitos, e passou por um processo de negociação de provedor bem parecido com o outro seguido pelo segmento 22/11/2001 15:28:09 294 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de Planta de Telecomunicações. O último segmento, Parcerias, estará promovendo em junho, eventos com grandes clientes, com o objetivo de comunicar os status de projeto e dando instruções aos clientes de como corrigir, testar e criar contingências para os seus respectivos negócios. Todos estes eventos estão sendo dirigidos pelo segmento Escritório de Projeto do Bug do Ano 2000 e dos Departamentos Empresariais da Companhia. A correção e teste de cada segmento terminarão em 30 de julho, e são planejados para implementação de contingência em todos os segmentos para término em 30 de outubro, todavia, a Companhia já está preparada para ser auditada através de firmas especializadas. Regularmente a implementação de todas as fases do projeto que foram definidas e realizadas nas datas que foram estabelecidas. A Companhia tem um orçamento que monta a R $95 milhões, a qual é distribuída entre os 5 segmentos de projeto e todos as 16 contratadas que compõem a Companhia. O valor total foi dividido entre os 5 segmentos que resultam em um orçamento de R$28 milhões para os Sistemas de Informação, R$55 milhões para as Telecomunicações Planta segmento, R$10 milhões para o Hardware e Software, R$1,5 milhões para a Infra-estrutura e R$0,5 milhões para o segmento de Parceiros. A companhia está calculando para gastar 80% do total planejados orçamento até o fim do projeto. 0Padronização da Tecnologia Um aspecto crítico em relação à integração, que mereceu especial atenção em 1998, foi a diversidade de tecnologias e de sistemas adotados pelas operadoras. Cada uma das 16 empresas integrantes da Tele Norte Leste vinha operando com mais de uma tecnologia. O objetivo, já a partir de 1999, é trabalhar com um leque reduzido de tecnologias de ponta, padronizando a maior parte dos sistemas de informática e comunicações. A padronização representará significativa redução de custos, a partir de uma melhor racionalização da compra de equipamentos e componentes. Permitirá, ainda, a seleção dos fornecedores, além de facilitar a criação de normas comuns de manutenção e segurança. Todas essas providências estão sendo tomadas dentro da meta geral estratégica de unificação da Tele Norte Leste. Unificação de Sistemas Para se conseguir a unificação desejada, em 1998 procedeu-se à análise, para posterior definição, dos melhores Sistemas de Tratamento a Clientes, Faturamento, Arrecadação, Administrativo/Financeiro e de Engenharia. A seleção das melhores opções está sendo feita 22/11/2001 15:28:09 295 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA considerando o tempo gasto na implantação, relação custos/benefícios e riscos envolvidos. Os sistemas selecionados serão implantados em consonância com os novos processos operacionais. Consolidação de CPD’s Dentro da diretriz de padronização, a Tele Norte Leste deve passar a trabalhar com dois Centros de Processamento de Dados, cuja montagem já começou a ser avaliada, devendo a consolidação ser feita em 1999. Na opção por dois CPD’s levou-se em conta a redução de custos e a diminuição dos riscos operacionais. O trabalho será centralizado, mas não a ponto de representar riscos. Recursos Humanos A partir da privatização, começou a ser desenvolvido um amplo programa de adequação do quadro de colaboradores das 16 operadoras da Tele Norte Leste. Tal programa, denominado Plano de Incentivo de Rescisão Contratual - PIRC, teve como objetivo principal adequar os recursos humanos à nova realidade de mercado, garantindo uma estrutura mais leve e mais ágil. A redução do efetivo foi da ordem de 25% e considerou o tempo dos colaboradores na empresa e as áreas onde estavam alocados. No processo de reestruturação, houve uma preocupação permanente em não prejudicar os serviços prestados aos clientes. Outra ação visando à retenção do conhecimento adquirido foi a identificação de executivos para ocuparem posições chave na organização. O grande desafio para 1999 é integrar a organização, construindo uma empresa única focada em resultados e para tanto, treinar, captar e recompensar os colaboradores de acordo com o alcance do nosso principal objetivo que é a satisfação de nossos clientes. Estrutura Societária Uma das três holdings de telefonia fixa formadas a partir do desmembramento da TELEBRÁS, a Tele Norte Leste Participações S/A, controla, com uma participação entre 77% e 98% do capital votante, 16 operadoras das regiões Sudeste, Nordeste e Norte. Em 29 de julho, data da privatização de todo o sistema público de telefonia, a empresa foi adquirida por US$ 3,43 bilhões pelo Consórcio Telemar, formado pela Construtora Andrade Gutierrez, Inepar Indústria e Construções, Macal Investimentos e Participações, Fiago Participações, Brasil Veículos Companhia de Seguros e Companhia de Seguros Aliança do Brasil. 22/11/2001 15:28:09 296 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1Desempenho Econômico e Financeiro O desempenho da Tele Norte Leste no ano de 1998 pode ser considerado altamente satisfatório: A receita operacional líquida totalizou R$ 5,2 bilhões, impulsionada pela entrada de novos terminais em serviço e pela expansão dos serviços de interconexão de redes – tendo o serviço local representado 56%, a receita inter-redes 16% e o serviço de longa distância 13% da receita total; O custo de serviços e as despesas operacionais consolidados montaram a R$ 4,3 bilhões, afetados principalmente pela depreciação, serviços de terceiros e pessoal, tendo sido iniciado um amplo programa de redução de custos e despesas cujos impactos já deverão ser percebidos a partir de 1999. Em decorrência da estratégia empresarial adotada, da privatização, e da concorrência estabelecida, tornou-se necessário o incremento de provisões relacionadas às questões trabalhistas, depreciação acelerada, créditos de liquidação duvidosa, e tributárias. Tais provisões, afetaram substancialmente o resultado do período, tendo sido realizado ainda um lucro líquido de R$ 176 milhões. O lucro operacional e o lucro líquido do exercício atingiriam, sem o efeito dos referidos itens extraordinários, os montantes de R$ 1.255 milhões e R$ 937 milhões, respectivamente. O Conselho de Administração da Tele Norte Leste propôs que sejam pagos dividendos no montante de R$ 224.469 mil, sendo R$ 140.985 mil às ações preferenciais e R$ 83.484 mil às ações ordinárias, eqüivalentes a R$ 0,67 por lote de mil ações. Propôs ainda a apropriação de R$ 8.808 mil do lucro líquido para a constituição de Reserva Legal, e a realização de R$ 57.112 mil da Reserva de Lucros a Realizar. 22/11/2001 15:28:09 297 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Acordo de Prestação de Serviços Gerenciais Para melhor entendimento do "Acordo de Prestação de Serviços Gerenciais", celebrado entre a Telemar Participações S.A. e as companhias concessionárias dos serviços de telecomunicações na Região I do Plano de Outorgas, definida no Decreto n° 2.546/98, segue abaixo, transcrição da ata da AGE que tratou do assunto. TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF n.º 02.558.134/00001-58 NIRE 53 3 0000570 2 Ata da Assembléia Geral Extraordinária da TELE NORTE LESTE PARTICPAÇÕES S.A., realizada no dia 30 de novembro de 1999, lavrada na forma de sumário conforme parágrafo 1o do art. 16o do Estatuto Social: 1. 2. 3. DATA, HORA E LOCAL: No dia 30 de novembro de 1999, às 11:00 hs., no auditório do 5o andar da Rua General Polidoro 99, Botafogo, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, endereço onde, no 4o andar, tem sede a Companhia. ORDEM DO DIA: (a) deliberar sobre o "Acordo de Prestação de Serviços Gerenciais", a ser celebrado entre a Telemar Participações S.A. e as companhias concessionárias dos serviços de telecomunicações na Região I do Plano de Outorgas, definida no Decreto n° 2.546/98; e (b) eleição de membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração, em complementação de mandato. CONVOCAÇÃO: Edital de Convocação publicado, nos termos do Artigo 124 da Lei n.º 6.404/76, em primeira convocação, no Diário Oficial da União, Seção 3, nas edições 22/11/2001 15:28:09 298 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 4. 5. 6. 7. dos dias 22/11/99 (pág. 33), 23/11/99 (pág. 45) e 24/11/99 (pág. 33) na Gazeta Mercantil, nas edições dos dias 22/11/99 (pág. B-6), 23/11/99 (pág. A-15) e 24/11/99 (pág. A-12) e no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Parte V, nas edições dos dias 22/11/99 (pág 5), 23/11/99 (pág. 4) e 24/11/99 (pág. 4). PRESENÇAS: Presentes acionistas da TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, representando mais de 60% das ações ordinárias com direito de voto e mais de 4% das ações preferenciais sem direito de voto, as quais nos termos do estatuto social terão direito de voto com respeito ao item (a) da ordem do dia, bem como o Sr. Manoel Horacio Francisco da Silva, Diretor Presidente da Companhia. MESA: Presidente: Sr. Francisco Antunes Maciel Müssnich; e, Secretário: Sr. Ricardo Laureano Siqueira eleitos por aclamação dos presentes. DOCUMENTO APRESENTADO NA ASSEMBLÉIA E AUTENTICADO PELA MESA DIRETORA: (a) "Acordo de Prestação de Serviços Gerenciais", a ser celebrado entre a Telemar Participações S.A. e as companhias concessionárias dos serviços de telecomunicações na Região I do Plano de Outorgas, definida no Decreto n° 2.546/98. DELIBERAÇÕES: (a) O Sr. Presidente da mesa, iniciando os trabalhos, solicitou aos acionistas presentes a inversão da ordem do dia, o que foi prontamente aprovado pelos presentes. Passando-se assim, ao exame do segundo item da ordem do dia, o Presidente da Mesa Diretora informou aos Senhores Acionistas que deixaram de integrar o Conselho de Administração, por renúncia, os senhores Antonio Dias Leite Neto, Atilano de Oms Sobrinho e o seu suplente, Mario Celso Petraglia, tendo sido nomeados para substituílos, provisoriamente, na forma do caput do art. 150 da Lei 6.404, de 15.12.1976, respectivamente os senhores Carlos Alberto da Veiga Sicupira, que anteriormente era suplente do Sr. Antonio Dias Leite Neto, e Carla Cico, como Conselheiros efetivos, e os senhores Fersem Lamas Lambranho e Roberto D'araújo Senna, como respectivos suplentes. O Presidente da Mesa Diretora informou, ainda, que foram apresentados à Companhia os pedidos de renúncia do Sr. Paulo Eduardo Cabral Furtado e do seu suplente, Sr. Thales Salomão Belém De Souza, devendo a Assembléia eleger os seus substitutos em complementação de mandato. Passando a eleição dos membros do conselho de administração da Companhia para completar o mandato dos conselheiros substituídos, foram submetidos ao plenário e eleitos, pela unanimidade dos acionistas: (i) Em substituição ao Sr. Atilano de Oms Sobrinho e seu suplente, foram eleitos, como conselheiro efetivo, a Sra. CARLA CICO, italiana, solteira, administradora de empresas, portadora do protocolo de carteira de identidade para estrangeiros n° 08460.000612/99-73, expedido pela DELEMAF/RJ, inscrita no CPF/MF sob o n° 22/11/2001 15:28:09 299 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 055405927-43, residente e domiciliada na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com escritório à Av. Presidente Wilson, 231, 28° andar - parte, e, como seu suplente, o Sr. ROBERTO D’ARAÚJO SENNA, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da carteira de identidade n° 13.280-D, inscrito no CPF/MF sob o n° 223935445-34, residente e domiciliado na Cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com escritório à Av. Presidente Wilson, 231, 28° andar – parte; (ii) Em substituição ao Sr. Antônio Dias Leite Neto, como conselheiro efetivo, o Sr. CARLOS ALBERTO DA VEIGA SICUPIRA, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidade IFP/RJ 1.917.453, inscrito no CPF/MF sob o n° 041.895.317-15, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo. Estado de São Paulo, com escritório à Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729, 7° andar, e, como seu suplente, o Sr. FERSEN LAMAS LAMBRANHO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n° 831.044.498, inscrito no CPF/MF sob o n° 667.308.057-49, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo. Estado de São Paulo, com escritório à Av. Brigadeiro Faria Lima, 3729, 7° andar; (iii) Em substituição ao Sr. Paulo Eduardo Cabral Furtado, como conselheiro efetivo, o Sr. EDO ANTÔNIO FERREIRA DE FREITAS, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade n° 950.035-SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob o n° 142.461.040-00, residente e domiciliado na Cidade de Brasília, Distrito Federal, à SHIS – QL 22, conjunto 08, casa 02, e, como seu suplente, o Sr. VALDERY FROTA DE ALBUQUERQUE, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidade n° 690.798-SSP/DF, inscrito no CPF/MF sob o n° 309.825.371-15, residente e domiciliado na Cidade de Brasília, Distrito Federal, à SHIN – QL 10, conjunto 01, casa 04.. Os novos Conselheiros, efetivos e suplentes, ficaram de ser investidos em seus cargos no prazo a que se refere o art. 149 da Lei n° 6.404/76, os quais, em conformidade com o inciso II do art. 35 da Lei n° 8.934, de 18.11.1994, não estão incursos em nenhum dos crimes que possam privá-los do exercício das funções para as quais foram eleitos. Os conselheiros ora eleitos receberão as mesmas remunerações estabelecidas para os demais membros do conselho de administração, efetivos ou suplentes. O acionista Sr. José Teixeira de Oliveira elogiou os Conselheiros ora substituídos, pelos seus trabalhos prestados à Companhia, e parabenizou os Conselheiros ora eleitos. (b) Passando ao segundo item da ordem do dia, o Presidente da Assembléia passou a palavra ao Diretor Presidente da Companhia, que fez uma apresentação do "Acordo de Prestação de Serviços Gerenciais" ("ACORDO"), respondendo aos questionamentos dos acionistas sobre o mesmo. Após a leitura e discussão detalhada do ACORDO, o Sr. Presidente o submeteu, à votação, suspendendo os trabalhos para cômputo dos votos. Reiniciando os trabalhos foi apurado o resultado, 22/11/2001 15:28:09 300 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA sendo aprovado pela maioria dos acionistas, detentores de ações preferenciais e ordinárias presentes, ressalvadas as abstenções indicadas abaixo. 8. ABSTENÇÕES: Abstiveram-se de votar: (a) no que se refere ao primeiro item da ordem do dia, a acionista Private Citicorp – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Citiações – Renda Mista Fundo Mútuo, Life – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Sigma – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Citi Institucional Ações, Portfólio Ações Carteira Livre, Fib – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Telecomunicações – Fundo Mútuo de Investimentos em Açoes, Fundo Mútuo de Investimentos - Citiações; (b) no que se refere ao segundo item da ordem do dia, os acionistas Telemar Participações S.A., Private Citicorp – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Citiações – Renda Mista Fundo Mútuo, Life – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Sigma – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Citi Institucional Ações, Portfólio Ações Carteira Livre, Fib – Fundo Mútuo de Investimentos em Ações, Telecomunicações – Fundo Mútuo de Investimentos em Açoes, Fundo Mútuo de Investimentos – Citiações., José Augusto da Gama Figueira, por seu procurador Ricardo Laureano Siqueira, Francisco Antunes Maciel Mussnich, Cristiano de Mesquita Souza. 9. ENCERRAMENTO: Nada mais tratado, lavrou-se a Ata a que se refere esta Assembléia, devidamente aprovada e assinada pelos acionistas abaixo relacionados os quais constituiram o quorum necessário para a respectiva aprovação. Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1999. 2Presidente: Francisco Antunes Maciel Mussnich 3Secretário: Ricardo Laureano Siqueira Acionistas Presentes: 22/11/2001 15:28:09 301 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA TELEMAR PARTICIPAÇÕES S.A. FUNDO MÚTUO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CARTEIRA LIVRE BB – GUANABARA FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS – FUNCEF FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL FUNDO MÚTUO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CARTEIRA LIVRE BB – CARTEIRA LIVRE 1 CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL – PREVI JOSÉ TEIXEIRA DE OLIVEIRA 22/11/2001 15:28:09 302 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Incorporação de empresa 140 Participações S/A. Para melhor entendimento do processo de incorporação e respectivo ágio envolvido, segue abaixo, fato relevante publicado na imprensa em 14 de dezembro de 1999 e transcrição da ata da AGE realizada em 30 de dezembro de 1999 que aprovou a matéria. TELEMAR PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF N° 02.107.946/0001-87 NIRE 3330016601-7 Companhia Fechada TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF 02.558.134/0001-58 NIRE 30000570-2 Companhia Aberta FATO RELEVANTE Telemar Participações S.A. (“Telemar”) e Tele Norte Leste Participações S.A. (“TNL”), em cumprimento ao disposto no artigo 157 da Lei nº 6.404/76 e nas Instrução CVM nº 31/84 e as 22/11/2001 15:28:09 303 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA recentes Instruções CVM nº 319/99 e 320/99, vêm a público divulgar o seguinte fato relevante que em sua integralidade rerratifica o Fato Relevante anterior e a respectiva Nota Explicativa publicadas em 03 de dezembro de 1999, passando a constituir a informação oficial da TNL com respeito à operação aqui descrita: 1. Benefício Fiscal: Objetivando fortalecer a estrutura financeira da TNL, através do incremento da capacidade de geração de caixa e consequentemente da capacidade de investimento, a Telemar e a TNL pretendem que a TNL aproveite em suas operações o benefício fiscal representado pela despesa de amortização do ágio (“Ágio”) pago pela Telemar, por ocasião da aquisição das ações que compõem o controle acionário da TNL (“Ações”). 2. Melhoria no Fluxo de Caixa: O Ágio a ser transferido para a TNL irá possibilitar uma melhoria no fluxo de caixa da TNL, na medida em que a respectiva amortização representa uma despesa não financeira dedutível da base de cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro, nos termos dos art. 7º e 8º da Lei nº 9.532/97. 3. Valor do Ágio: O valor do Ágio contabilizado na Telemar em 30 de novembro de 1999 é de aproximadamente R$ 2,465 bilhões. O Ágio poderá ser amortizado, no mínimo, nos próximos 5 exercícios sociais na razão de até 20% ao ano. 4. Estrutura Societária: Na atual estrutura societária a Telemar é a controladora da TNL, a qual, por sua vez, controla dezesseis empresas operadoras de serviço telefônico fixo comutado (as “Operadoras”). 5. Não Transferência de Passivos: O aproveitamento do Ágio na TNL ocorrerá após uma série de operações societárias que terão por objetivo impedir que sejam transferidos para a TNL, juntamente com o Ágio, quaisquer dívidas oriundas da aquisição das Ações ou outras obrigações da Telemar ou de qualquer outra companhia criada no curso da operação descrita neste fato relevante. 22/11/2001 15:28:09 304 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 6. Incorporação: A Telemar subscreveu e integralizou o capital de uma nova companhia holding com as Ações (“Holding”) cem por cento por ela controlada. Posteriormente, a TNL incorporará a Holding (“Incorporação”). 7. Avaliação Patrimonial: A avaliação dos patrimônios para fins da Incorporação será realizada com base nos critérios previstos na Lei nº 6.404/76 para elaboração das demonstrações financeiras, sendo responsável por tal avaliação a Price Waterhouse Coopers Auditores Independentes S/C, a qual já manifestou por escrito que não possui qualquer conflito de interesses, conforme previsto no artigo 2º, Parágrafo 1º, XIV da Instrução CVM nº 319/99. A data base da Incorporação será 30 de novembro de 1999, e as variações patrimoniais da Holding posteriores a esta data serão contabilizadas diretamente na TNL. 8. Mesmas Ações: Na Incorporação será vertido para a TNL todo o patrimônio da Holding, que inclui o Ágio e o investimento na própria TNL. O acionista da Holding receberá, em decorrência da Incorporação e em substituição das Ações da TNL, ações na mesma quantidade e na mesma espécie das Ações originais, subrogando-se nos mesmos direitos e obrigações, inexistindo, portanto, qualquer alteração no capital da TNL, no momento da Incorporação. 9. Reserva Especial de Ágio: Conforme previsto na Instrução CVM nº 319/99, em contrapartida à contabilização do Ágio no ativo diferido da TNL, será constituída uma Reserva Especial de Ágio na incorporação (“Reserva Especial”). 10. Direito de Preferência: Ao término de cada exercício social em que a TNL vier a gozar do mencionado benefício fiscal decorrente da amortização do Ágio, a parcela da Reserva Especial correspondente a tal benefício fiscal será objeto de capitalização em proveito do acionista controlador (Telemar), estando o respectivo aumento de capital sujeito ao direito de preferência dos demais acionistas, conforme previsto no parágrafo 1º do artigo 7º da Instrução CVM nº 319/99 e as importâncias por eles pagas serão entregues à Telemar, sem que tal procedimento possa, a qualquer título, afetar o controle da TNL pela Telemar. 22/11/2001 15:28:09 305 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 11. Preço de Emissão: As ações a serem emitidas pela TNL em decorrência da capitalização de parcelas da Reserva Especial em cada exercício social terão seus respectivos preços de emissão determinados em consonância com o disposto no parágrafo 1º do artigo 170 da Lei nº 6.404/76 e posteriores alterações. 12. Dividendos: A amortização do Ágio não acarretará reflexos negativos sobre o pagamento de dividendos dos acionistas da TNL, comprometendo-se a Telemar a exercer seus direitos de acionista da TNL de modo a fazer com que os dividendos dos acionistas da TNL não sejam prejudicados em razão da despesa decorrente da amortização do Ágio. 13. Custo de Operação: Estima-se que os custos da operação a que se refere este fato relevante serão da ordem de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), aí incluídos despesas com auditores, avaliadores, consultores e advogados. 14. Controle Societário: Nenhuma das operações contempladas neste fato relevante importará na alteração do controle societário final da TNL, e sua realização não afetará negativamente as vantagens políticas e patrimoniais dos acionistas detentores de ações ordinárias ou preferenciais. 15. Aprovações: As operações previstas neste fato relevante já foram aprovadas nos Conselhos de Administração da Telemar e da TNL, sendo que a partir desta data serão convocadas e realizadas as assembléias gerais e demais eventos societários necessários para a implementação dessas operações. 16. Comunicações às Autoridades: As operações aqui previstas serão comunicadas às autoridades competentes. 17. Documentos Disponíveis: Os documentos pertinentes às operações aqui previstas estarão disponíveis na sede da TNL para exame e cópia. 22/11/2001 15:28:09 306 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 18. Incorporação das Operadoras: Considerando a nova situação trazida pela superveniência da Instrução CVM n.º 319/99, as etapas subsequentes do Plano, especialmente aquela descrita no item 3 (iii) do Fato Relevante publicado em 3 de dezembro de 1999, prevendo a incorporação de algumas Operadoras pela TNL, ficam por ora suspensas. 19. Transparência: A Telemar, a TNL e seus acionistas controladores permanecem comprometidos com o futuro das empresas e de suas controladas, assumindo o compromisso perante seus acionistas e o público em geral de divulgar, ao longo do processo, as informações relativas a todos e quaisquer atos e fatos relevantes. Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1999. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Diretor Presidente TELEMAR PARTICIPAÇÕES S.A. Renato Cesar Moreira Braga Diretor de Relações com Investidores TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A. TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S/A COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF 02.558.134/0001-58 NIRE 33 3 00262253-9 22/11/2001 15:28:09 307 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 (trinta) de dezembro de 1999, lavrada em forma de sumário, conforme parágrafo 1o do Art. 14 do Estatuto Social. 1. Data, Hora e Local: Aos 30 (trinta ) dias de dezembro de 1999, às 10:00 horas, no auditório situado no 5º andar do edifício situado à rua General Polidoro, 99, Cidade e Estado do Rio de Janeiro onde, no 4º andar, tem sede a Companhia. 2. Ordem do Dia: (1) Examinar o Protocolo e Justificação de Incorporação, prevendo a incorporação da 140 Participações S.A. (“140”) pela Companhia; (2) Ratificar a nomeação efetuada pelos administradores da Companhia da empresa responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação da “140” a ser vertido para a Companhia; (3) Discutir e examinar o Laudo de Avaliação elaborado, e (4) Discutir e aprovar a incorporação prevista em (1) acima. 3. Convocação: Edital de Convocação publicado, nos termos do Artigo 124 da Lei n.º 6.404/76, no Diário Oficial da União, Seção 3, nas edições dos dias 22/12/1999 (pág. 51), 23/12/1999 (pág. 74) e 24/12/1999 (pág. 45), no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Parte V, nas edições dos dias 22/12/1999 (pág. 7), 23/12/1999 (pág. 4) e 27/12/99 (pág. 9) e na Gazeta Mercantil, edição nacional, nas edições dos dias 22/12/1999 (pág. B-5), 23/12/1999 (pág. B-5) e 27/12/1999 (pág. A-6). 4. Presença: Presentes acionistas da TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A, representando 57,61% das ações ordinárias, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Presentes também o Diretor Presidente da Companhia, Sr. Manoel Horacio Francisco da Silva e o Vice Presidente de Finanças Sr. Renato Cesar Moreira Braga, os membros do Conselho Fiscal da Companhia, Srs. Domingos de Saboya Barbosa Filho, Presidente do Conselho e Sérgio Ricardo Miranda Nazaré, e os senhores Roberto d’Araujo Senna e Celso Fernandez Quintella, estes na qualidade de Diretores de Telemar Participações S/A, único acionista de 140 Participações S/A, sociedade cuja incorporação é colocada à deliberação dos senhores acionistas. Anotada a presença também do representante da Lopes Filho & Associados, Consultores de Investimentos, o Sr. Luis Fernando Lopes Filho. 5. .Mesa: Presidente, o Sr. Francisco Antunes Maciel Müssnich. Secretário, o Sr. Necker Carvalho de Camargos Filho. 22/11/2001 15:28:09 308 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 6 Deliberações Tomadas: Por maioria dos votos dos presentes, com as abstenções registradas no item 7 adiante, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1 aprovar, depois de examinado e discutido, o Protocolo e Justificação de Incorporação, que constitui o Anexo 01 da presente Ata de Assembléia Geral Extraordinária, com a conseqüente incorporação na Companhia da totalidade do patrimônio da 140 Participações S.A., sociedade com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua do Rosário, 99, 10º andar (parte) e inscrita no CNPJ/MF sob o nº 03.001.297/0001-06 (“Incorporada”); 6.2. ratificar e aprovar a indicação pela administração da Companhia da empresa especializada PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes S/C, para proceder à avaliação dos ativos que compõem o patrimônio a ser incorporado, a qual encontrava-se representada na Assembléia na pessoa dos Srs. Carlos Iacia e Estela Oliveira, que se prontificaram a esclarecer quaisquer eventuais dúvidas dos acionistas a respeito do Laudo de Avaliação elaborado; 6.9 aprovar o respectivo Laudo de Avaliação elaborado pela empresa especializada acima mencionada que, na data base de 30 (trinta) de novembro de 1999, avaliou o patrimônio da Incorporada em pelo menos R$4.265.145.048,00 (quatro bilhões, duzentos e sessenta e cinco milhões, cento e quarenta e cinco mil e quarenta e oito reais), que constitui o Anexo 02 à ata a que se refere esta Assembléia Geral Extraordinária; 6.9 declarar efetivada a incorporação do patrimônio da Incorporada pela Companhia, com sua sucessão pela Companhia nos termos do já referido Protocolo e Justificação de Incorporação, sem aumento do capital social em virtude do disposto na Instrução CVM nº 319/99, com a emissão, em substituição à participação extinta em razão da incorporação, de 64.405.151.125 (sessenta e quatro bilhões, quatrocentos e cinco milhões, cento e cinqüenta e um mil, cento e vinte e cinco) ações ordinárias a serem atribuídas ao acionista da Incorporada, Telemar Participações S.A. devidamente subrogadas nos gravames atualmente existentes; 6.9 informar que, em razão de constituir a Incorporada sociedade controladora da Incorporadora, será registrado no ativo diferido da Companhia o valor de R$2.464.787.233,00 (dois bilhões, quatrocentos e sessenta e quatro milhões, setecentos e oitenta e sete mil, duzentos e trinta e três reais), equivalente ao montante pago como ágio para a aquisição do controle da Companhia, em contrapartida a conta de patrimônio líquido 22/11/2001 15:28:09 309 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA denominada “Reserva Especial de Ágio na Incorporação”, tudo conforme determina a Instrução CVM nº 319/99; 6.9 estabelecer que, auferindo a Companhia benefício fiscal em decorrência da amortização do ágio registrado em conta do ativo diferido da Companhia, a parcela da Reserva Especial correspondente a tal benefício será, ao final de cada exercício social, capitalizada em proveito do acionista controlador da Companhia, após a efetivação da incorporação acima deliberada, Telemar Participações S/A, com a emissão de novas ações, ficando o respectivo aumento de capital sujeito ao direito de preferência dos acionistas não controladores, na proporção de suas respectivas participações por espécie e classe à época da emissão, sendo que as importâncias pagas no exercício deste direito serão entregues diretamente ao acionista controlador da Companhia, após a efetivação da incorporação acima deliberada, conforme previsto no artigo 7º da Instrução CVM nº 319/99. O preço de emissão das ações será fixado, a cada capitalização, conforme o disposto no § 1º do artigo 170 da Lei nº 6.404/76, ficando o Conselho de Administração da Companhia desde logo autorizado a promover a capitalização da parcela da reserva especial de ágio nos moldes ora estabelecidos, sempre respeitado o limite do capital autorizado; 6.10consignar que o acionista controlador da Companhia, após a efetivação da incorporação acima deliberada, Telemar Participações S.A., através de seus representantes presentes à Assembléia, atendendo ao disposto no artigo 16 da Instrução CVM nº 319, comprometeu-se a exercer seus direitos de acionista da Companhia de modo a fazer com que os dividendos dos acionistas da Companhia não sejam prejudicados em razão da despesa decorrente da amortização do ágio registrado no ativo diferido da Companhia, consistindo tal declaração em estipulação em favor de terceiros nos termos do Código Civil. 6.11consignar a declaração do acionista controlador da Companhia, após a efetivação da incorporação acima deliberada, Telemar Participações S.A., em benefício de terceiros, que toda e qualquer obrigação relacionada com a titularidade dos ativos objeto do Laudo de Avaliação, notadamente o penhor sobre 51.395.310.598 ações ordinárias escriturais de emissão da Companhia outorgado em benefício da União Federal e o gravame constituído em favor do BNDES conforme cláusula oitava do contrato nº 99.2.363.3.1 incidente sobre 1.678.992.000 ações ordinárias escriturais de emissão da Companhia, subrogados nas ações emitidas para a Telemar Participações S.A. nos termos da deliberação constante do item 6.4 acima, permanecerá sob a sua inteira, integral e exclusiva responsabilidade, ficando a Companhia indene e a salvo de todo e qualquer efeito decorrente. 22/11/2001 15:28:09 310 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 6.9 autorizar a administração da Companhia a praticar todos os atos necessários à implementação da incorporação da Incorporada pela Companhia pelo valor apurado no Laudo de Avaliação; 7. Abstenções: Abstiveram-se de votar os acionistas Telecomunicações - Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre, Private Citicorp Fundo Múto de Investimento em Ações, Life Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre, Sigma Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre, Citi Institucional Ações – FMIA Carteira Livre, Portfólio Ações Carteira Livre I FMIA Carteira Livre, Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre, FIB - Fundo Mútuo de Investimento em Ações Citiações, Citiações Renda Mista – Fundo Mútuo de Investimento em Ações, conforme documentos arquivados na Sociedade. 8. Encerramento: Foi esclarecido pelo Presidente da Sociedade que o custo relacionado às operações ora tratadas, inicialmente estimado em R$600.000,00, alcançou o montante de R$1.800.000,00. Ainda com a palavra o Sr. Presidente, agradeceu a presença dos Senhores Acionistas, e desejou em nome da Companhia e de seus empregados, votos de boas festas e sucesso no novo milênio. O acionista José Teixeira de Oliveira manifestouse de forma expressa pela aprovação de todas as matérias acima deliberadas, e parabenizou a administração da Companhia pelo desempenho que vem demonstrando. Nada mais tratado, lavrou-se a ata a que se refere esta Assembléia, que foi aprovada por acionistas representando a maioria do capital social da Companhia. Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 1999 ________________________ Presidente _________________________ Secretário P/Telemar Participações S/A: (Acionista Controlador da Incorporada) Celso Fernandez Quintella 22/11/2001 15:28:09 311 Roberto d’Araujo Senna Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Diretor Diretor Acionistas Presentes: • 140 Participações S/A • Francisco Antunes Maciel Müssnich • José Augusto da Gama Figueira • Telecomunicações - Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre • Emerging Markets Growth Fund Inc. • Private Citicorp Fundo Múto de Investimento em Ações • Life Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre • Sigma Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre • Citi Institucional Ações – FMIA Carteira Livre • Portfólio Ações Carteira Livre I FMIA Carteira Livre 22/11/2001 15:28:09 312 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • FIB Fundo Mútuo de Investimento em Ações Carteira Livre • Fundo Mútuo de Investimento em Ações Citiações • Citiações Renda Mista – Fundo Mútuo de Investimento em Ações • Fundo Mútuo de Investimento em Ações BB Carteira Livre I • Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI • Fundo de Investimento Financeiro BB-Renda Fixa IV • Victor Manuel Moraes • José Teixeira de Oliveira MEMBROS DO CONSELHO FISCAL Domingos de Saboya Barbosa Filho Sérgio Ricardo Miranda Nazaré CONVIDADOS: 22/11/2001 15:28:09 313 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA PRICEWATERHOUSECOOPERS Auditores Independentes S/C LOPES FILHO & Associados, Consultores de Investimentos 22/11/2001 15:28:09 314 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 22/11/2001 15:28:09 315 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 22/11/2001 15:28:09 316 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS As questões relativas à preservação do meio ambiente e à segurança durante a manipulação de produtos e equipamentos que trazem risco à saúde são resolvidas em parceria com outras organizações governamentais. Os equipamentos que apresentam material radioativo, como páraraios e detectores iônicos, são acondicionados em embalagens apropriadas e remetidos para a Comissão Nacional de Energia Nuclear, que lhes dá a destinação adequada. 22/11/2001 15:28:14 317 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 22/11/2001 15:28:14 318 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 22/11/2001 15:28:14 319 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS 22/11/2001 15:28:14 320 Pág: 1 - CÓDIGO CVM 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 3 - % PATRIMÔNIO 4 - % LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VALOR (Reais Mil) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controladora Ativos Circulante Empréstimos e financiamentos a receber Telerj Telemig Telpe Telamazon Telebahia Outras empresas do grupo (menos de R$ 45 milhões) Dividendos a Receber Realizável a Longo Prazo Empréstimos e financiamentos a receber Telerj Telebahia Telpe Telemig Telamazon Outras empresas do grupo 1,415,421 809,955 138,811 136,982 74,493 50,913 204,267 42,805 747,518 402,050 175,523 53,001 34,258 35,471 47,215 Passivo Aplicações realizáveis Telerj Telemig Teleasa Telpe Outras empresas do grupo Circulante Outras contas a pagar Telerj Telepara Telebahia Outras empresas do grupo 39,792 8,267 14,531 5,288 4,140 7,566 Parent company 21,190 4,995 4,887 4,886 6,422 Receitas Receitas financeiras e VM/CV ativas 22/11/2001 15:28:26 322 381,664 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 22/11/2001 15:28:26 323 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 22/11/2001 15:28:26 324 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF n.° 02.558.134/00001-58 NIRE 53300005702 Companhia Aberta ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DAS CARACTERÍSTICAS DA COMPANHIA Art. 1° - TELE NORTE LESTE PARTICIPAÇÕES S.A é uma sociedade anônima de capital aberto, que se rege pelo presente Estatuto e pela legislação aplicável. Art. 2° - A Companhia tem por objeto: I. exercer o controle das sociedades exploradoras de serviços públicos de telefonia fixa na Região 1 a que se refere o Plano Geral de Outorgas aprovado pelo Decreto n.° 2.534, de 02 de abril de 1998; II. promover, através de sociedades controladas ou coligadas, a expansão e implantação de serviços de telefonia fixa, em sua respectiva área de concessão; III. promover, realizar ou orientar a captação, em fontes internas e externas, de recursos a serem aplicados pela Companhia ou pelas suas controladas; IV. promover e estimular atividades de estudos e pesquisas visando ao desenvolvimento do setor de telefonia fixa; 022/11/2001 15:28:30 325 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL V. executar, através de sociedades controladas ou coligadas, serviços técnicos especializados afetos a área de telefonia fixa; VI. promover, estimular e coordenar, através de suas sociedades controladas ou coligadas, a formação e o treinamento do pessoal necessário ao setor de telefonia fixa; VII. realizar ou promover importações de bens e serviços para ou através de suas sociedades controladas e/ou coligadas; VIII. exercer outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social; e IX. participar do capital de outras sociedades. Art. 3° - A Companhia tem sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, podendo criar e extinguir, por decisão do Conselho de Administração, filiais, agências e sucursais, escritórios, departamentos e representações em qualquer ponto do território nacional e no exterior. Art. 4° - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II DO CAPITAL SOCIAL Art. 5° - O capital social subscrito, totalmente integralizado, é de R$ 3.741.150.672,72 (três bilhões, setecentos e quarenta e um milhões, cento e cinqüenta mil, seiscentos e setenta e dois reais e setenta e dois centavos), representado por 334.399.027.592 (trezentas e trinta e quatro bilhões, trezentas e noventa e nove milhões, vinte e sete mil, quinhentas e noventa e duas) ações, sendo 124.369.030.532 (cento e vinte e quatro bilhões, trezentas e sessenta e nove milhões, trinta mil, quinhentas e trinta e duas) ordinárias e 022/11/2001 15:28:30 326 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL 210.029.997.060 (duzentas e dez bilhões, vinte e nove milhões, novecentas e noventa e sete mil e sessenta) preferenciais, todas sob a forma nominativa e sem valor nominal. Parágrafo Único - As ações da Companhia são escriturais, sendo mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, em instituição habilitada a prestar tais serviços, sem a emissão de certificados. Art. 6° - A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social, mediante deliberação do Conselho de Administração, até o limite de 700.000.000.000 (setecentas bilhões) de ações, ordinárias ou preferenciais, não havendo obrigatoriedade de se guardar proporção entre elas, observado o limite legal de 2/3 (dois terços) para a emissão de ações preferenciais sem direito a voto. Parágrafo Único - Dentro do limite da autorização para o aumento de capital social de que trata o caput deste artigo, e de acordo com plano aprovado pela Assembléia Geral, o Conselho de Administração poderá aprovar a outorga de opção de compra de ações a seus administradores, empregados e a pessoas naturais que prestam serviços à Companhia ou à empresas por ela controladas. Art. 7° - Dentro do limite do capital autorizado, por deliberação do Conselho de Administração, poderá ser excluído o direito de preferência para emissão de ações, debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição cuja colocação seja feita mediante: I. subscrição pública ou venda em bolsa de valores; II. permuta por ações em oferta pública de aquisição de controle, nos termos dos artigos 257 a 263 da Lei n° 6.404, de 15.12.1976; e 022/11/2001 15:28:30 327 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL III. gozo de incentivos fiscais, nos termos de lei especial. Art. 8° - A cada ação ordinária corresponde o direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Art. 9° - As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto na hipótese do parágrafo único do art. 11 deste Estatuto Social, sendo a elas assegurada prioridade no reembolso de capital, sem prêmio, e no pagamento de dividendos mínimos, não cumulativos, de 6% (seis por cento) ao ano, sobre o valor resultante da divisão do capital subscrito pelo número total de ações da Companhia. Parágrafo Único - As ações preferenciais adquirirão o direito a voto se a Companhia, por um prazo de 3 (três) anos consecutivos, deixar de pagar os dividendos mínimos a que fazem jús nos termos do caput deste artigo. CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 10 - A Assembléia Geral é o órgão superior da Companhia, com poderes para deliberar sobre todos os negócios relativos ao objeto social e tomar as providências que julgar convenientes à defesa e ao desenvolvimento da Companhia. Art. 11 - Além das atribuições previstas em lei, compete privativamente à Assembléia Geral: I. autorizar a emissão de debêntures conversíveis ou não em ações ou vendê-las, se em tesouraria, bem como autorizar a venda de debêntures conversíveis em ações de sua titularidade de emissão de empresas controladas, podendo delegar ao Conselho de Administração: (i) a deliberação sobre a época e as condições de vencimento, amortização ou resgate; (ii) a época e as condições de pagamento dos juros, da 022/11/2001 15:28:30 328 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL participação nos lucros e de prêmio de reembolso, se houver, (iii) o modo de subscrição ou colocação, bem como o tipo de debêntures; II. deliberar sobre a participação em grupo de sociedades; III. deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da Companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; IV. suspender o exercício dos direitos do acionista que deixar de cumprir obrigações impostas pela lei ou pelo Estatuto; V. eleger ou destituir, a qualquer tempo, os membros e respectivos suplentes do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal; VI. fixar a remuneração, global ou individual, dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal; VII. tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; VIII. deliberar sobre promoção de ação de responsabilidade civil a ser movida pela Companhia contra os administradores, pelos prejuízos causados ao seu patrimônio, na conformidade do disposto no art. 159 da Lei n° 6.404/76; IX. deliberar sobre o aumento do capital social quando em volume acima do montante autorizado neste Estatuto; X. autorizar a Companhia a celebrar termo de compromisso de indenização com os membros do Conselho de Administração e da Diretoria obrigados a apresentar o formulário 20-F à "Securities and Exchange Comission - SEC"; e 022/11/2001 15:28:30 329 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL XI. aprovar previamente a celebração de quaisquer contratos de longo prazo entre a Companhia ou suas controladas, de um lado, e o acionista controlador ou sociedades controladas, coligadas, sujeitas a controle comum ou controladoras deste último, ou que de outra forma constituam partes relacionadas à Companhia, de outra parte, salvo quando os contratos obedecerem a cláusulas uniformes. Parágrafo Único - Sem prejuízo do disposto no § 1° do art. 115 da Lei n 6.404/76, os titulares de ações preferenciais terão direito a voto nas deliberações assembleares referidas no inciso XI deste artigo, assim como naquelas referentes à alteração ou revogação dos seguintes dispositivos estatutários: I. II. III. inciso XI do Art. 11; parágrafo único do Art. 12, e artigo 44. Art. 12 - A Assembléia Geral será convocada pelo Conselho de Administração, cabendo ao seu Presidente consubstanciar o respectivo ato. Poderá, ainda, ser convocada na forma prevista no Parágrafo Único do art. 123 da Lei n° 6.404/76, alterado pela Lei n° 9.457, de 05.05.1997. Parágrafo Único - Nas hipóteses do art. 136 da Lei n° 6.404/76, alterada pela Lei 9.457/97, a primeira convocação da Assembléia Geral será feita com 30 (trinta) dias de antecedência, no mínimo, e com antecedência mínima de 10 (dez) dias, em segunda convocação. Art. 13 - A Assembléia Geral será instalada pelo Diretor Presidente da Companhia, que procederá à eleição da mesa Diretora, composta de um presidente e um secretário, escolhidos dentre os acionistas presentes. Na ausência ou impedimento do diretor-presidente a Assembléia poderá ser instalada por qualquer Diretor ou por procurador devidamente investido de poderes específicos para esse fim. 022/11/2001 15:28:30 330 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 14 - Dos trabalhos e deliberações da Assembléia Geral será lavrada ata em livro próprio, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes, que representem, no mínimo, a maioria necessária para as deliberações tomadas. § 1° - A ata poderá ser lavrada na forma de sumário dos fatos, inclusive dissidências e protestos. § 2°- Salvo deliberações em contrário da Assembléia, as atas serão publicadas com omissão das assinaturas dos acionistas. Art. 15 - Anualmente, nos quatro primeiros meses subseqüentes ao término do exercício social, a Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, para: I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e III. eleger os membros do Conselho Fiscal e, quando for o caso, os membros do Conselho de Administração. Art. 16 - A Assembléia Geral reunir-se-á, extraordinariamente, sempre que os interesses da Companhia o exigirem. CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA SEÇÃO I NORMAS GERAIS Art. 17 - A Administração da Companhia será exercida pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, estando os seus membros dispensados de prestar caução para exercer suas funções. 022/11/2001 15:28:30 331 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL § 1° - O Conselho de Administração, órgão colegiado de deliberação, exerce a administração superior da Companhia § 2° - A Diretoria é órgão executivo de administração da Companhia, atuando cada um de seus membros segundo a respectiva competência, nos termos do Regimento Interno da Companhia aprovado pelo Conselho de Administração. Art. 18 - Os administradores tomam posse mediante termos lavrados no Livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso. SEÇÃO II DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art. 19 - Além das atribuições previstas em lei, compete ao Conselho de Administração: I. fixar a política geral dos negócios da Companhia e acompanhar sua execução; II. convocar a Assembléia Geral; III. aprovar e submeter à Assembléia Geral as demonstrações financeiras e o Relatório da Administração da Companhia, neles incluídas as demonstrações consolidadas; IV. deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários nos termos do Parágrafo 3° do artigo 40 deste Estatuto; V. eleger e destituir, a qualquer tempo, os Diretores da Companhia, fixando-lhes as atribuições, observadas as disposições legais e estatutárias; 022/11/2001 15:28:30 332 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL VI. aprovar, mediante proposta da Diretoria, a indicação ou destituição de titular da Auditoria Interna; VII. aprovar o orçamento anual da Companhia, bem como das sociedades por ela controladas, a forma de sua execução e o plano anual de metas e estratégia de negócios da Companhia para o período de vigência do orçamento; VIII. resolver, quando delegado pela Assembléia Geral, sobre as condições de emissão de debêntures, conforme o disposto no § 1º do artigo 59 da Lei nº 6.404/76; IX. aprovar a proposta da Diretoria sobre o Regimento da Companhia, com sua respectiva estrutura organizacional e especificando as atribuições de cada Diretor, observadas as disposições legais e estatutárias; X. fiscalizar a gestão dos Diretores da Companhia, examinar, a qualquer tempo, os livros da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração ou sobre quaisquer outros atos; XI. escolher e destituir os auditores independentes; XII. aprovar e alterar o Regimento Interno do Conselho de Administração; XIII. aprovar o aumento de participação em sociedades controladas ou coligadas, no país ou no exterior, a constituição de subsidiárias integrais da Companhia, a participação da Companhia no capital de outras empresas, no País e no exterior e a alienação, total ou parcial, dessa participação; XIV. autorizar a aquisição de ações de emissão da Companhia para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria e posterior alienação; 022/11/2001 15:28:30 333 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL XV. deliberar, na forma da lei, sobre a emissão de quaisquer valores mobiliários no País e no exterior; XVI. estabelecer a localização da sede da Companhia, bem como criar e extinguir filiais, agências e sucursais, escritórios, departamentos e representações em qualquer ponto do território nacional e no exterior; XVII. definir os termos e condições de quaisquer emissões de ações e bônus de subscrição dentro do limite do capital autorizado; XVIII. autorizar a renúncia a direitos de subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição emitidos por empresas controladas, independentemente de seus valores; XIX. aprovar investimentos que excederem R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), quando não previstos no orçamento anual da Companhia; XX. aprovar qualquer empréstimo, financiamento ou a concessão de qualquer garantia real ou fidejussória pela Companhia, isolada ou cumulativamente dentro do período compreendido pelo orçamento então em vigor, em valor superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais); XXI. observado o disposto no inciso XI do artigo 11 deste Estatuto, autorizar a assinatura de contratos de qualquer natureza, inclusive transações e renúncias de direitos, que impliquem obrigações para a Companhia ou representem valores em montante superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), que não estejam previstos no orçamento da Companhia; XXII. observado o disposto nos demais incisos deste artigo que tratam de bens do ativo permanente, autorizar a Diretoria a adquirir, alienar e constituir ônus reais ou gravames de qualquer natureza sobre os bens do ativo permanente da Companhia, em valores que representem responsabilidade igual ou superior a R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), que não estejam previstos no orçamento anual da Companhia; 022/11/2001 15:28:30 334 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL XXIII. observado o disposto no artigo 101 da Lei n°. 9.472, de 16.07.1997, autorizar a alienação ou oneração de bens reversíveis, vinculados à prestação dos serviços públicos de telecomunicações, por empresas controladas; XXIV. indicar os representantes da Companhia nos órgãos da administração das empresas das quais a mesma participe no capital social, na qualidade de acionista ou sócia quotista; XXV. acompanhar o cumprimento das obrigações da Companhia e das suas controladas junto à Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e as negociações sobre preços e tarifas; XXVI. estabelecer as diretrizes referentes aos critérios de remuneração dos administradores da Companhia e dos administradores e membros do Conselho Fiscal de empresas controladas, bem como distribuir o montante global da remuneração fixado pela Assembléia Geral, entre os Conselheiros e Diretores da Companhia, fixando-lhes a remuneração individual. XXVII. autorizar a prestação de garantias pela Companhia em favor das empresas controladas e terceiros; XXVIII. determinar os votos a serem proferidos pelo representante da Companhia nas assembléias gerais de suas controladas e coligadas; XXIX. aprovar, mediante proposta da Diretoria, instituição na qual serão mantidas, em conta de depósito, as ações da Companhia; XXX. observado o disposto no inciso XI do artigo 11, acima, aprovar qualquer operação individual cujo valor exceda R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), entre a Companhia e suas controladas, de um lado, e seus acionistas, suas controladas, suas coligadas, controladoras ou sociedades sob o controle comum desses, de outro lado; 022/11/2001 15:28:30 335 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL XXXI. autorizar a Companhia, bem como suas coligadas e controladas, a celebrar, alterar ou rescindir acordo de acionistas; XXXII. autorizar investimentos em novos negócios; XXXIII. autorizar a prática de atos gratuitos, em benefício de empregados ou da comunidade, tendo em vista as responsabilidades sociais da Companhia, sendo que a prestação de fianças para empregados no caso de transferências e/ou remanejamentos interestaduais e/ou intermunicipais não configura matéria que dependa de prévia aprovação do Conselho de Administração; e XXXIV. desempenhar quaisquer outras funções ou deliberar sobre quaisquer outros assuntos que não sejam da competência da Assembléia Geral ou que sejam por esta delegadas, tal como definidos no presente Estatuto e expressamente na lei. Art. 20 - O Conselho de Administração será composto de até 11 (onze) membros, e igual número de suplentes, todos acionistas da Companhia. Parágrafo Único - Os membros do Conselho de Administração serão eleitos pela Assembléia Geral e terão mandato de 3 (três) exercícios anuais, considerando-se exercício anual o período compreendido entre 2 (duas) Assembléias Gerais Ordinárias. Art. 21 - O Conselho de Administração deverá nomear, entre os seus membros, o Presidente do Órgão. Art. 22 - No caso de vacância no cargo de Conselheiro, inclusive do Presidente, o seu suplente assumirá o cargo em complementação do mandato do Conselheiro substituído. 022/11/2001 15:28:30 336 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL § 1° - Em suas ausências ou impedimentos temporários, o Conselheiro será substituído por seu suplente, especificamente para cada reunião. Nas hipóteses de ausências ou impedimentos temporários do Presidente, este será substituído pelo seu suplente nas reuniões respectivas, sendo que a Presidência do Conselho de Administração será assumida interinamente por um dos Conselheiros efetivos indicado pelo próprio Presidente. § 2° - Em caso de vacância no cargo de Conselheiro e, na falta de seu suplente para cumprir o tempo remanescente do mandato, os seus substitutos serão nomeados pelos demais Conselheiros até a primeira Assembléia Geral que se realizar, na forma da lei. Art. 23 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada bimestre do ano calendário, e, extraordinariamente, mediante convocação do Presidente ou de 2 (dois) Conselheiros quaisquer, lavrando-se ata de suas deliberações no livro próprio. § 1° - A convocação para as reuniões do Conselho de Administração deve ser realizada por escrito, com antecedência mínima de 02 (dois) dias-úteis, e dirigida a todos os Conselheiros, com especificação de data, local e hora onde será realizada a reunião e das matérias que serão submetidas à deliberação. § 2° - Não obstante o disposto neste artigo, considerar-se-á regular a reunião do Conselho de Administração na qual comparecerem todos os seus membros, efetivos ou suplentes. Art. 24 - O quorum de instalação das reuniões do Conselho de Administração será a maioria dos membros em exercício e as deliberações serão tomadas por maioria de votos dos Conselheiros presentes. SEÇÃO III DO COMITÊ EXECUTIVO 022/11/2001 15:28:30 337 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 25 - O Conselho de Administração instalará um Comitê Executivo, composto por 06 (seis) membros efetivos e respectivos suplentes, todos integrantes do Conselho de Administração da Companhia. Art. 26 - O Comitê Executivo assessorará o Conselho de Administração nas deliberações sobre as matérias de sua competência. SEÇÃO IV DA DIRETORIA Art. 27 - A Diretoria será composta de, no mínimo 2 (dois) e, no máximo, 5 (cinco) membros. Os Diretores terão as seguintes designações: (a) Diretor Presidente; (b) Diretor Vice-Presidente de Operações; (c) Diretor Vice-Presidente de Finanças; (d) Diretor Vice-Presidente de Tecnologia; e (e) Diretor Vice-Presidente de Marketing. Art. 28 - Os membros da Diretoria serão eleitos pelo Conselho de Administração e terão mandato de 3 (três) exercícios anuais, considerando-se exercício anual o período compreendido entre 2 (duas) Assembléias Gerais Ordinárias. Art. 29 - Em suas ausências e impedimentos temporários, o Diretor Presidente será substituído por um dos Diretores Vice-Presidentes por ele designado. § 1° - No caso de ausência ou impedimento temporário do Diretor Presidente e do Diretor Vice-Presidente designado, a Presidência será exercida por um dos membros da Diretoria designado pelo Diretor Vice-Presidente ausente ou 022/11/2001 15:28:30 338 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL temporariamente impedido que estiver, na forma do caput deste Artigo, exercendo a Presidência. § 2° - No caso de ausências ou impedimento temporário de um dos demais membros da Diretoria, o cargo será acumulado por um Diretor designado pela Diretoria. §3° - Em caso de vacância no cargo de Diretor, será convocada reunião do Conselho de Administração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, para a eleição do substituto, a fim de cumprir o restante do mandato do substituído. Art. 30 - Compete à Diretoria como órgão colegiado: I. estabelecer políticas específicas e diretrizes decorrentes da orientação geral dos negócios fixada pelo Conselho de Administração; II. elaborar o orçamento, a forma de sua execução e os planos gerais da Companhia, submetendo-os a aprovação do Conselho de Administração; III. apresentar ao Conselho de Administração as propostas de empresas controladas relativas as diretrizes gerais de organização, de desenvolvimento de mercado, e de rede, e ao plano de investimentos e orçamento; IV. apresentar periodicamente ao Conselho de Administração a evolução geral dos negócios da Companhia; V. aprovar a agenda de propostas da Companhia e das suas controladas para negociação com o órgão regulador; VI. submeter ao Conselho de Administração proposta de indicação ou destituição de titular da Auditoria Interna; 022/11/2001 15:28:30 339 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL VII. propor ao Conselho de Administração a alienação dos bens do ativo permanente da Companhia; VIII. apresentar proposta ao Conselho de Administração do Regimento da Companhia com a respectiva estrutura organizacional; IX. apreciar o Balanço Geral e demais demonstrações financeiras e o Relatório Anual da Companhia, bem como a proposta de destinação de resultado submetendo-os ao Conselho Fiscal, aos Auditores Independentes e ao Conselho de Administração; X. propor, observadas as diretrizes determinadas pelo Conselho de Administração, critérios de remuneração dos administradores da Companhia; XI. propor ao Conselho de Administração tabelas e respectivos reajustamentos de remunerações e dos benefícios concedidos aos empregados e seus dependentes; XII. submeter ao Conselho de Administração propostas relativas a administração e desenvolvimento de recursos humanos formuladas pelas suas empresas controladas, incluindo os respectivos quadros de pessoal; XIII. apresentar proposta ao Conselho de Administração do plano de cargos e salários, do regulamento de pessoal, do quadro de pessoal e do plano de benefícios e vantagens da Companhia; XIV. decidir sobre a operacionalização e a implementação de seus planos e programas relativos às atividades de treinamento e administração de recursos humanos; XV. aprovar proposta das controladas da Companhia, a ser submetida à Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, de reajuste das 022/11/2001 15:28:30 340 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL tarifas e preços dos serviços de telecomunicações, de acordo com as respectivas atividades e áreas de concessão; XVI. aprovar as regras de escolha de equipamentos e materiais de telecomunicações, a serem observadas pelas empresas controladas; XVII. apresentar ao Conselho de Administração relatórios circunstanciados do andamento dos processos judiciais e administrativos de interesse da Companhia; e XVIII. deliberar sobre outros assuntos de competência coletiva da Diretoria, relativamente à administração ordinária da Companhia, ou atribuídos à Diretoria pelo Conselho de Administração. Art. 31 - A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente, com antecedência mínima de 02 (dois) dias úteis. Parágrafo Único - O quorum de instalação das reuniões de Diretoria é o da maioria dos membros em exercício, e as deliberações serão tomadas pelo voto favorável da maioria dos Diretores presentes à reunião. Art. 32 - A Companhia, observado o disposto nos Parágrafos Primeiro e Segundo abaixo, será representada ativa e passivamente, em quaisquer atos que criem obrigações ou desonerem terceiros de obrigações para com a Companhia, por dois Diretores em conjunto, ou por dois procuradores nomeados, na forma abaixo, através de mandato para prática do ato nele especificado. § 1° - Compete ao Diretor Presidente ou ao substituto por ele designado, representar a Companhia nas assembléias gerais das sociedades por ela controladas ou a ela coligadas. Nos termos do artigo 19, XXVIII, deste Estatuto, o Diretor Presidente, ou o seu substituto, deverá apresentar ao Presidente da assembléia da controlada ou coligada a ata da reunião do Conselho de Administração que contiver a orientação do voto da Companhia. 022/11/2001 15:28:30 341 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL § 2° - As procurações outorgadas pela Companhia deverão ser assinadas por 2 (dois) Diretores em conjunto, sendo um deles necessariamente o Diretor Presidente, definindo nos respectivos instrumentos, de forma precisa e completa, os poderes outorgados e o prazo de mandato, que, à exceção das procurações outorgadas a advogados para representar a Companhia em processos administrativos ou judiciais, não poderá ultrapassar 01 (hum) ano ou o prazo de complementação de mandato, prevalecendo o que for menor. Além de conter o prazo, as procurações ad negotia vedarão o substabelecimento. Art. 33 - O Diretor Presidente especificará as funções específicas de cada um dos Diretores, observando os limites que lhe forem determinados pelo Conselho de Administração da Companhia neste sentido, ficando, desde já, estabelecido que o Diretor Vice-Presidente de Finanças representará a Companhia junto aos órgãos reguladores de mercados de capitais, conforme o disposto na Instrução n° 202/93 da Comissão de Valores Mobiliários. CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL Art. 34 - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da administração da Companhia, devendo funcionar permanentemente. Art. 35 - O Conselho Fiscal será composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes. § 1° - Eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, os membros do Conselho Fiscal terão o mandato de 1 (um) exercício anual, assim considerado o período compreendido entre 2 (duas) Assembléias Gerais Ordinárias, podendo ser reeleitos, permanecendo em seus cargos até a posse de seus sucessores. 022/11/2001 15:28:30 342 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL § 2° - Os membros do Conselho Fiscal, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente, a quem caberá dar cumprimento às deliberações do órgão. § 3° - O Conselho Fiscal poderá solicitar à Empresa a designação de pessoal qualificado para secretariá-lo e prestar-lhe apoio técnico. Art. 36 - Ao Conselho Fiscal compete: I. fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; II. opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembléia Geral; III. opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à Assembléia Geral, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; IV. denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da Companhia, a Assembléia Geral os erros, fraudes ou crimes que descobrir e sugerir providências úteis à Companhia; V. convocar a Assembléia Geral Ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de 1 (um) mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na ordem do dia das assembléias as matérias que considerar necessárias; VI. analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela Companhia; 022/11/2001 15:28:30 343 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL VII. examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; e VIII. exercer as atribuições previstas em lei ou definidas pela Assembléia Geral, no caso de liquidação da Companhia. Art. 37 - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada trimestre e, extraordinariamente, quando necessário. § 1° - As reuniões serão convocadas pelo Presidente do Conselho Fiscal ou por quaisquer dois membros do Conselho Fiscal. § 2° - O Conselho Fiscal manifestar-se-á por maioria de votos, presente a maioria dos seus membros. Art. 38 - Em caso de vacância no cargo de membro do Conselho Fiscal, o respectivo suplente assumirá o cargo pelo tempo remanescente do mandato do Conselheiro substituído. § 1°- Em suas ausências ou impedimentos temporários, o membro do Conselho Fiscal será substituído pelo seu suplente, especificamente para cada reunião. § 2° - Ocorrendo vacância na maioria dos cargos e não havendo suplentes a convocar, será convocada Assembléia Geral para eleger os substitutos. § 3° - O suplente em exercício fará jús à remuneração do efetivo, no período em que ocorrer a substituição, contado mês a mês. CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO SOCIAL E DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Art. 39 - O exercício social coincide com o ano civil. 022/11/2001 15:28:30 344 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 40 - Juntamente com as demonstrações financeiras, os órgãos da administração da Companhia apresentarão à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a participação dos empregados nos lucros, e sobre a destinação do lucro líquido do exercício, na forma da legislação vigente. § 1°- Os lucros líquidos terão a seguinte destinação: I. 5% (cinco por cento) para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social integralizado; e II. 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado na forma dos incisos II e III do art. 202 da Lei n° 6.404/76 serão obrigatoriamente distribuídos como dividendos mínimo obrigatório a todos os acionistas, respeitado o disposto no artigo seguinte, sendo este valor aumentado até o montante necessário para o pagamento do dividendo prioritário das ações preferenciais. § 2° - O saldo do lucro líquido não alocado ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório ou ao dividendo prioritário das ações preferenciais será destinado a uma reserva suplementar para expansão dos negócios sociais, que não poderá ultrapassar 80% (oitenta por cento) do capital social. Atingido este limite, caberá à Assembléia Geral deliberar sobre o saldo, procedendo a sua distribuição aos acionistas ou ao aumento do capital social. § 3° - À conta do lucro do exercício, de lucros acumulados ou de reservas de lucros, poderá o Conselho de Administração autorizar a distribuição de dividendos intermediários, observado o disposto no artigo 204 e seus parágrafos da Lei nº 6.404/76. Art. 41 - O valor correspondente ao dividendo mínimo obrigatório será destinado prioritariamente ao pagamento do dividendo prioritário das ações preferenciais até o limite da preferência, a seguir, serão pagos aos titulares de ações ordinárias até o mesmo limite das ações preferenciais, e o saldo, se houver, será rateado por todas as ações, em igualdade de condições. 022/11/2001 15:28:30 345 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo Único - Os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos reverterão em favor da Companhia. Art. 42. - A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio nos termos do § 7° do artigo 9° da Lei 9.249/95, de 26/12/95, e legislação e regulamentação pertinentes, até o limite dos dividendos mínimos obrigatórios de que trata o artigo 202, da Lei 6.404/76, os quais serão imputados a esses mesmos dividendos, mesmo quando incluídos no dividendo mínimo das ações preferenciais. CAPÍTULO VII DA LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA Art. 43 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da Assembléia Geral, que estabelecerá a forma da liquidação, e elegerá o liquidante. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 44 - A aprovação, pela Companhia, através de seus representantes, de operações de fusão, cisão, incorporação ou dissolução de suas controladas será precedida de análise econômico-financeira por empresa independente, de renome internacional, confirmando estar sendo dado tratamento eqüitativo a todas as sociedades interessadas, cujos acionistas terão amplo acesso ao relatório da citada análise. (aprovada em AGE de 30/11/99) 022/11/2001 15:28:30 346 Pág: 0SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa 1CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 2IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 3 4Reapresentação Espontânea 5 601765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 7 818.01 - ESTATUTO SOCIAL 022/11/2001 15:28:30 347 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação Espontânea 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 1) Atualização do item 14 do documento para incluir versão em português do Formulário 20-F (Relatório Anual 1998) encaminhado à Securities and Exchange Commission em 30/06/1999. 22/11/2001 15:28:41 348 Pág: 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 6 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 16 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 16 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 18 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 24 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 25 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 26 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 26 05 01 AÇÕES EM TESOURARIA 27 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 28 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 29 06 04 MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 29 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 30 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 30 07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 31 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 33 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 36 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 42 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 43 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 47 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 53 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 57 14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 77 14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 291 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 293 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 317 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 321 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 322 18 01 ESTATUTO SOCIAL 325 TELECOMUNICAÇÕES DO RIO DE JANEIRO S/A 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01765-5 TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A 02.558.134/0001-58 GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA TELECOMUNICAÇÕES DE MINAS GERAIS S.A. TELECOMUNICAÇÕES DA BAHIA S.A. TELECOMUNICAÇÕES DO AMAZONAS S.A. TELECOMUNCAÇÕES DE RORAIMA S.A. TELECOMUNICAÇÕES DO PARÁ S.A. TELECOMUNICAÇÕES DO AMAPÁ S.A. TELECOMUNICAÇÕES DO MARANHÃO S.A. TELECOMUNICAÇÕES DO PIAUÍ TELECOMUNICAÇÕES DO CEARÁ S.A. TELECOM. RIO GRANDE DO NORTE S.A. TELECOMUNICAÇÕES DA PARAÍBA S.A. TELECOMUNICAÇÕES DE PERNAMBUCO S.A. TELECOMUNICAÇÕES DE ALAGOAS S.A. TELECOMUNICAÇÕES DE SERGIPE S.A. TELECOMUNICAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO S.A. 20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 348