Ano Letivo 2015/ 2016
Matriz do Teste de Avaliação de Física e Química A - 11.º ano
7 de dezembro de 2015
120 minutos
Objeto de avaliação
O teste tem por referência o programa de Física e Química A para o 10.º e 11.º ano e permite avaliar a
aprendizagem passível de avaliação numa prova escrita de duração limitada, nomeadamente:
- conhecimento / compreensão de conceitos (de Física e de Química, incluídos no Programa da disciplina);
- compreensão das relações existentes entre aqueles conceitos e que permitiram estabelecer princípios, leis e
teorias;
- aplicação dos conceitos e das relações entre eles a situações e a contextos diversificados;
- seleção, análise, interpretação e avaliação críticas de informação apresentada sob a forma de textos, de gráficos,
de tabelas, entre outros suportes, sobre situações concretas de natureza diversa, nomeadamente, relativa a
atividades experimentais;
- produção e comunicação de raciocínios demonstrativos em situações e contextos diversificados;
- comunicação de ideias por escrito.
Conteúdos
Unidade 1 – Movimentos na Terra e no Espaço
1.1. Viagens com GPS
• Explicar os princípios básicos de funcionamento de um GPS de modo a obter a posição de um ponto na Terra.
• Indicar o significado das coordenadas geográficas: latitude, longitude e altitude.
• Indicar a posição de um ponto através das coordenadas cartesianas num referencial, quando uma superfície curva
se pode aproximar de uma superfície plana.
• Comparar a precisão de diferentes tipos de relógios (mecânicos, de quartzo e atómicos), selecionando o mais
adequado a cada fim.
• Identificar a trajetória de um corpo como o conjunto de pontos ocupados sucessivamente pelo seu centro de
massa, durante o movimento.
• Explicitar o significado da velocidade instantânea como uma grandeza vetorial que informa a direção e sentido do
movimento e a rapidez com que o corpo muda de posição.
• Representar a velocidade por um vector tangente à trajetória em cada instante.
• Identificar alterações de velocidade sempre que esta mude de direção, sentido, ou módulo.
• Interpretar gráficos posição-tempo que traduzam situações reais e a partir deles estimar e determinar valores de
velocidade.
• Esboçar gráficos posição-tempo e velocidade-tempo com base em descrições de movimentos ou em medidas
efetuadas.
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1.2. Da Terra à Lua
• Associar o conceito de força a uma interação entre dois corpos.
• Distinguir interações à distância e de contacto.
• Associar as quatro interações fundamentais na Natureza com as ordens de grandeza dos respetivos alcances e
intensidade.
• Identificar e representar as forças que atuam em corpos em diversas situações reais.
• Enunciar e interpretar a 3ª lei de Newton.
• Enunciar a lei da gravitação universal.
• Interpretar o movimento da Terra e de outros planetas em volta do Sol, da Lua em volta da Terra e a queda dos
corpos à superfície da Terra como resultado da interação gravitacional.
• Identificar a variação de velocidade como um dos efeitos de uma força.
• Associar a grandeza aceleração à taxa de variação temporal da velocidade.
• Enunciar e interpretar a 2ª lei de Newton.
• Relacionar a resultante das forças que atuam num corpo com a aceleração a que um corpo fica sujeito.
• Reconhecer que o movimento de um corpo só fica caracterizado se forem conhecidas a resultante das forças nele
aplicadas e as condições iniciais do movimento (modelo da partícula material ou do centro de massa).
• Caracterizar o movimento de queda e de subida na vertical, com efeito da resistência do ar desprezável:
movimento retilíneo e uniformemente variado (acelerado e retardado).
• Interpretar a variação da velocidade de um grave na queda, ou na subida, próximo da superfície da Terra, como
consequência da força que a Terra exerce sobre ele.
• Calcular o valor da aceleração da gravidade, a partir da Lei da Gravitação Universal, para uma distância da ordem
de grandeza do raio da Terra e confrontar com o valor determinado experimentalmente.
• Caracterizar o movimento de queda e de subida na vertical, com efeito da resistência do ar desprezável:
movimento retilíneo e uniformemente variado (acelerado e retardado).
• Interpretar a variação da velocidade de um grave na queda, ou na subida, próximo da superfície da Terra, como
consequência da força que a Terra exerce sobre ele.
• Calcular o valor da aceleração da gravidade, a partir da Lei da Gravitação Universal, para uma distância da ordem
de grandeza do raio da Terra e confrontar com o valor determinado experimentalmente.
• Interpretar gráficos x (t) e v (t) em situações de movimento retilíneo uniformemente variado e estabelecer as
respetivas expressões analíticas.
• Enunciar e interpretar a 1ª lei de Newton com base na 2ª lei.
• Confrontar a interpretação do movimento segundo as leis de Newton com os pontos de vista de Aristóteles e
Galileu.
• Aplicar as leis de Newton a corpos que se movam num plano horizontal.
• Caracterizar o movimento de queda na vertical em que o efeito da resistência do ar é
apreciável:
• Analisar o modo como varia a resultante das forças que atuam sobre o corpo, identificando os tipos
de movimento (retilíneo acelerado e uniforme)
• Associar a velocidade terminal à velocidade atingida quando a resistência do ar anula o efeito do peso (força
resultante nula)
• Caracterizar o movimento retilíneo e uniforme
• Interpretar gráficos v(t) e x(t) para o movimento retilíneo e uniforme e estabelecer as respetivas expressões
analíticas.
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• Enunciar e interpretar a 1.ª lei de Newton com base na 2.ª lei
• Confrontar a interpretação do movimento segundo as leis de Newton com os pontos de vista de Aristóteles e
Galileu
• Aplicar as leis de Newton a corpos que se movam num plano horizontal.
• Caracterizar o movimento de um projétil lançado horizontalmente, com efeito da resistência do ar desprezável,
explicando-o como a sobreposição de dois movimentos (uniformemente acelerado na vertical e uniforme na
horizontal).
• Comparar os tempos de queda de dois projéteis lançados da mesma altura, um na horizontal e outro na vertical.
• Relacionar o valor do alcance de um projétil com o valor da velocidade inicial.
• Caracterizar o movimento de um satélite geoestacionário, explicando-o como um movimento circular com
velocidade de módulo constante.
• Explicar as condições de lançamento de um satélite para que ele passe a descrever uma circunferência em
volta da Terra
• Identificar as condições para que um satélite seja geoestacionário
• Identificar a variação na direção da velocidade como o efeito da atuação de uma força constantemente
perpendicular à trajetória.
• Identificar as características da aceleração neste movimento.
• Definir período, frequência e velocidade angular.
• Relacionar as grandezas velocidade linear e velocidade angular com o período e/ou frequência.
• Resolver exercícios e problemas sobre os movimentos estudados, privilegiando a interpretação de gráficos.
Recomenda-se a utilização da calculadora gráfica e de programas de simulação.
Poderão ser abordados alguns conteúdos adquiridos no 10.º ano, tais como:
Unidade 2
1. Transferências e transformações de energia em sistemas complexos – aproximação ao modelo da
partícula material.
• Analisar as principais transferências e transformações de energia que ocorrem num veículo motorizado,
identificando a energia útil e a dissipada.
• Identificar um veículo motorizado como um sistema mecânico e termodinâmico (complexo).
• Identificar, no sistema de travagem, as forças de atrito como forças dissipativas (degradação de energia).
• Associar a ação das forças dissipativas num sistema complexo com variações de energia mecânica e interna.
• Explicar, a partir de variações de energia interna, que, para estudar fenómenos de aquecimento, não é possível
representar o sistema por uma só partícula – o seu centro de massa.
• Identificar as aproximações feitas quando se representa um veículo pelo seu centro de massa
• Identificar a força eficaz como a componente da força responsável pelo trabalho realizado sobre o centro de
massa do sistema.
• Indicar as condições para que a ação de uma força contribua para um aumento ou diminuição de energia
do centro de massa do sistema em que atua.
• Calcular o trabalho realizado por uma força constante qualquer que seja a sua direção em relação à direção do
movimento.
• Reconhecer que, no modelo do centro de massa, a ação das forças dissipativas se traduz apenas numa
diminuição de energia mecânica.
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2. A energia de sistemas em movimento de translação.
• Aplicar o teorema da energia cinética em movimentos de translação, sob a ação de forças constantes
• Calcular o trabalho realizado pelo peso, entre dois pontos, em percursos diferentes, identificando o peso
como força conservativa.
• Relacionar o trabalho realizado pelo peso com a variação da energia potencial gravítica.
• Indicar que o valor da energia potencial gravítica num ponto só é conhecido se for estabelecido um nível
de referência.
• Explicitar que, se num sistema só atuam forças conservativas e/ou forças que não realizem trabalho, a
energia mecânica permanece constante.
• Relacionar a variação de energia mecânica de um sistema com o trabalho realizado
por forças não
conservativas.
• Analisar situações do dia a dia sob o ponto de vista da conservação da energia mecânica.
• Calcular rendimentos em sistemas mecânicos.
• Relacionar a dissipação de energia com um rendimento de sistemas mecânicos inferior a 100%.
Documentos de Suporte
•
Manual de física do 11.º ano até à página 78.
•
Manual de física do 10.º ano da página 144 até à página 199.
•
Textos de apoio, fichas dadas nas aulas ou enviadas em suporte digital.
•
Caderno Diário
Observações
• Sugere-se:
- a realização de esquemas síntese para uma melhor compreensão da matéria, bem como a realização de
respostas-tipo que relacionem as diferentes matérias.
- a leitura do manual e dos documentos analisados em aula, procurando relacioná-los com os conteúdos
abordados.
- a realização dos exercícios e problemas trabalhados em aula.
- a consulta de outros documentos/materiais fornecidos em aula ou em suporte digital.
• Para a realização do teste de avaliação é necessário a máquina de calcular gráfica e régua.
Caracterização do teste
• São disponibilizadas duas versões do teste (Versão 1 e Versão 2).
• O teste está organizado por grupos de itens.
• Os itens/grupos de itens podem ter como suporte um ou mais documentos, como, por exemplo, textos, tabelas,
gráficos, fotografias e esquemas.
• O teste reflete uma visão integradora e articulada dos diferentes conteúdos programáticos da disciplina.
• Alguns dos itens/grupos de itens podem envolver a mobilização de conteúdos relativos a mais do que uma das
unidades do Programa.
• A sequência dos itens pode não corresponder à sequência da apresentação das unidades do Programa.
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• Alguns dos itens podem incidir na aprendizagem feita no âmbito das atividades laboratoriais previstas no
Programa da disciplina.
• Nos itens de seleção, apenas de escolha múltipla, o aluno deve selecionar a opção correta, de entre todas as
opções que lhe são apresentadas.
• Nos itens de Verdadeiro/Falso, o aluno deve escrever na sua folha de resposta um V para as afirmações que
considerar Verdadeiras e um F para as afirmações que considerar Falsas, não transcrevendo as afirmações.
Nestes itens, serão anuladas as respostas que indiquem todas as opções como verdadeiras ou como falsas.
• Nos itens de construção, as respostas podem resumir-se, por exemplo, a uma palavra, a uma expressão, a uma
frase, a um número, a uma equação ou a uma fórmula (itens de resposta curta); ou podem envolver a
apresentação, por exemplo, de uma explicação, de uma previsão, de uma justificação e/ou de uma conclusão;
também podem implicar a apresentação de cálculos e de justificações e/ou de conclusões (itens de resposta
restrita).
• O teste pode incluir uma tabela de constantes e/ou uma tabela periódica.
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Matriz Teste 2