EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO
EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão
REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956
www.relatorioreservado.com.br
Tel: (21) 2509-5399 r. 238.
Email: [email protected]
Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2013 - Número 4624
Documento gerado por:
[email protected]
Josué Gomes da Silva dobra sua aposta no varejo
Nem mesmo os gargalos logísticos, as falhas de distribuição e reposição de estoques, os resultados aquém do esperado e
muito menos a pressão dos demais acionistas por melhor rentabilidade parecem resfriar o ímpeto de Josué Gomes da
Silva. Quanto maior a lista de problemas maior a disposição do empresário em acelerar o ritmo de expansão da
Coteminas no varejo. Seu calendário já está em 2014. O herdeiro de José Alencar estaria disposto a abrir no ano que vem
até 80 lojas com as bandeiras MMartan e Artex. Trata-se do dobro do número de inaugurações previstas para 2012. O
investimento seria da ordem de R$ 100 milhões. Ou seja: se alguém esperava um arrefecimento nos planos da Coteminas
no varejo, sobretudo após os tropeços enfrentados no segundo semestre do ano passado - chegou a faltar produto nas
lojas -, o caminho é exatamente o oposto. É como se, apesar dos pesares, Josué dissesse a si próprio e a todos ao seu
redor: "Vai dar certo, vai dar certo, vai dar certo".
Para alcançar a nova meta, a Coteminas pretende intensificar a abertura de lojas no sistema de franquia. Além da
MMartan, que tem mais de 130 pontos de venda nas mãos de terceiros, a Artex também deverá partir para esse modelo de
negócio. A expectativa é que as lojas franqueadas respondam por mais da metade das inaugurações programadas para
2014. Ao mesmo tempo, Josué Gomes da Silva planeja acelerar também a criação de novas lojas multimarcas.
Mas não se faz um brocado sem se espetar o dedo na agulha. Mesmo com todo o apetite expansionista, Josué Gomes da
Silva terá de cortar algumas arestas nos tecidos da Coteminas. Na empresa, fala-se numa operação pente-fino, que deverá
resultar no fechamento de lojas deficitárias ou de baixa rentabilidade. A medida atingiria principalmente a MMartan - a
maior rede, com mais de 180 pontos de venda. Outra prioridade é a redução das despesas operacionais no segmento
varejo. No ano passado, só no caso da Artex, os custos subiram mais de 20%. O maior peso vem dos gastos com estoque
e distribuição, que avançaram 40% no ano passado.
Cacau Show está como água para chocolate
Mesmo com a folgada liderança no varejo de chocolates, a Cacau Show não dá brecha para seu maior concorrente.
Bastou a Chocolates Brasil Cacau - leia-se o Grupo CRM, dono também da Kopenhagen - anunciar um novo plano de
expansão para a companhia responder na mesma moeda. A Cacau Show ampliou de 130 para 160 o número de
inaugurações programadas para esse ano. Somandose os aportes do próprio grupo e dos franqueados, o investimento total
deverá chegar aos R$ 300 milhões. Procurada, a empresa disse que "não comenta rumores de mercado".
A julgar pelo tamanho de cada uma das redes, a imediata reação da Cacau Show pode até soar como exagerada. Hoje, a
empresa tem 1,2 mil pontos de venda, contra apenas 250 de sua maior concorrente. Mas, além de um certo efeito moral, a
pronta resposta se deve também à recente curva de expansão das duas maiores varejistas do setor. Valendose de seu
calórico caixa, gerado, sobretudo, pela Kopenhagen, o Grupo CRM acelerou o ritmo de crescimento de sua bandeira
popular. Na média, desde 2010 a Chocolates Brasil Cacau tem inaugurado por ano cerca de 40 lojas a mais do que a
Cacau Show. Em um exercício hipotético, caso essa diferença seja mantida, em até cinco ou seis anos, a irmã mais nova
da Kopenhagen passará a ter metade do total de estabelecimentos da líder do setor, reduzindo consideravelmente a atual
diferença. Ressaltese que, nesse caso, não é apenas um número que está em jogo, mas também a primazia pelos melhores
pontos em shopping centers e em lojas de rua.
Chevron Brasil
Só faltou uma garrafa de petróleo com perlage. O anúncio da saída de Kelly Hartshorn da presidência da Chevron Brasil
foi efusivamente festejado pelos executivos da empresa. Bastaram oito meses no cargo para Kelly fazer desafetos até a
camada do pré-sal
"Agripar" do BB
O Planalto usará o Banco do Brasil para adubar ainda mais o agronegócio. Além do financiamento direto à produção
agrícola, o BB vai colocar o chapéu de investidor e entrar no capital de empresas do segmento. Já existem conversas com
o Grupo AMaggi, do senador Blairo Maggi. Caberia ao BB apoiar a internacionalização da companhia. Entre outros
projetos, o Amaggi pretende montar uma empresa para produzir e comercializar soja.
Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita.
As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.
EDITADO POR INSIGHT ENGENHARIA DE COMUNICAÇÃO
EDITOR: Claudio Fernandez SUBEDITOR: Alexandre Falcão
REDAÇÃO: Tel (0xx21) 2509-5399 / FAX (0xx21) 2516 1956
www.relatorioreservado.com.br
Tel: (21) 2509-5399 r. 238.
Email: [email protected]
Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2013 - Número 4624
Documento gerado por:
[email protected]
Unibanco
Enigma de polichinelo: terá sido o Unibanco o gato de botas mais caro que o Itaú comprou ou a lebre de rapina desejada
que o Bradesco fez bem em não adquirir? A resposta talvez esteja no acompanhamento da corrida de ativos entre ambos.
Embrapa
O PMDB está balançando a árvore de tudo que é lado para derrubar lá de cima o presidente da Embrapa, Maurício Lopes,
no cargo há apenas sete meses. Dessa vez, porém, Eduardo Cunha não está na parada.
Mercedes-Benz
Entre os tantos desafios entulhados no porta-malas, o novo presidente da Mercedes- Benz no Brasil, Phillip Schiemer,
terá de dar uma chacoalhada nas operações financeiras do grupo. O banco da montadora não seria responsável sequer
40% das vendas totais no país. Os alemães consideram fundamental elevar este índice para a casa dos 60% em até dois
anos. Acelera, Schiemer...
Hotel à venda
Um dos mais tradicionais hotéis do Centro do Rio de Janeiro está à venda. É negócio para aproximadamente R$ 100
milhões.
Copyright Rletório Reservado - Negócios & Finanças. Todos os direitos reservados. é Proibida a reprodução do conteúdo deste jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita.
As informações puvlicadas neste veículo não exprimem declarações oficiais das empresas e personagens citados, à exceção de circunstanciais afirmações de caráter formal, identificadas pela divulgação entre aspas.
Download

Josué Gomes da Silva dobra sua aposta no varejo Nem mesmo os