SUMÁRIO PRODUTOS E SERVIÇOS Clientes optam pela Auxiliadora Predial e resolvem problemas que pareciam insolúveis 6 out/nov/dez 2014 Edição Nº 205 CONSELHO EDITORIAL geral Caixas de correspondência devem estar instaladas na calçada, junto à entrada do condomínio 10 Ingo Voelcker, Roger Silva, Christian Voelcker, Antonio Azmus, Fátima Rama, Marcelo Borba e Luciene Machado COORDENAÇÃO Conheça as novas tendências na hora de remodelar o salão de festas 17 Marcelo Borba (Gerente Comercial) Fátima Rama (Supervisora de Marketing) EDITORA EXECUTIVA Projeto de Lei prevê punição para utilização indevida do sinal de televisão por assinatura 26 Luciene Machado jornalista responsável - MTb 4480 PRODUÇÃO EDITORIAL Palavra-Prima - 51 8517.0118 Recomendações para combater as pragas que chegam com os meses quentes 30 [email protected] reportagem e fotografia Clarissa Thones – Mtb 12.688 Luciene Machado – Mtb 4.480 Patrícia Lemos - Mtb 14.186 ENTREVISTA Aldo de Castro Manica é síndico do Condomínio Terrabela Zona Sul, em Porto Alegre Tatiana Gappmayer – Mtb 8.888 12 capa Fátima Rama COMERCIALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS 3216.6103 [email protected] jurídico Entenda o que é quórum e conheça as exigências para as deliberações nas assembleias 20 PROJETO gráfico E EDIÇÃO GRÁFICA Paica Estúdio Gráfico - Tiba DISTRIBUIÇÃO Faster Mail Logística em Postagem A Revista Síndico não se responsabiliza pela capa Época de festas e férias. Como se planejar para a mudança de estação mais aguardada pelos gaúchos 22 qualidade dos serviços prestados e pelos produtos oferecidos pelos anunciantes, sendo os mesmos de inteira responsabilidade das empresas anunciantes. Não é permitida a reprodução de textos desta publicação sem autorização da editora, por escrito. gestão Entenda as diferentes formas de controle de acesso nos condomínios e escolha a mais adequada 4 síndico 205 29 Ate n d i me n to ao le i to r Comentários, críticas e sugestões: [email protected] OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 5 produtos & serviços Soluções customizadas para cada condomínio A Auxiliadora Predial conta com serviços e profissionais preparados para ajudar os síndicos a resolverem os diversos problemas relacionados à gestão das estruturas F alta de organização das notas fiscais de fornecedores e documentação da edificação guardada em um amontoado de papéis, o que dificultava a consulta a qualquer informação tanto por parte da própria administração do prédio como pelos moradores. Esse era o cenário enfrentado pelo Condomínio Prado Gallerie, no Jardim Europa, em Porto Alegre, até o ano passado, quando a Auxiliadora Predial passou a atuar no edifício através do Gestão Total. O síndico Artur Assis, que na época já era subsíndico, lembra que não existiam procedimentos estabelecidos para a manutenção da construção, que possui 72 unidades e uma infraestrutura de clube (com piscinas, salão de festas, área gourmet, churrasqueiras e jardins) que exige cuidados para assegurar o conforto e a qualidade dos espaços. Uma das modificações postas em prática, recorda Assis, foi a definição de uma sala destinada a ser um escritório dentro do condomínio para armazenar e agilizar o acesso aos dados da edificação e, também, para que a gestora indicada pela Imobiliária, Jéssica Ivanoff, pudesse desempenhar suas atividades. “Com isso, conseguimos desenvolver os processos necessários para assegurar que as rotinas do prédio fossem realizadas de forma eficiente”, salienta. Entre as medidas adotadas está a criação de cronogramas para nortear os funcionários quanto à limpeza dos ambientes, verificação da iluminação, dos elevadores e conservação dos equipamentos em geral. “Fizemos um checklist para que tudo funcione bem”, reforça. O síndico recorda ainda que, anteriormente, não havia orientações sobre o que o administrador deveria fazer para manter o edifício e atender às demandas dos con6 síndico 205 Segundo Artur Assis, síndico do Prado Gallerie, o retorno dos moradores tem sido positivo, com elogios e pouquíssimas reclamações dôminos. Hoje, assinala ele, a Jéssica cuida de todos os assuntos relacionados ao dia a dia do Prado Gallerie, facilitando em muito a sua gestão. A realização de contratos com todos os serviços de manutenção, desde a portaria, piscina, sistemas de prevenção a incêndio até a caldeira, foi outra ação desencadeada desde a parceria com a Auxiliadora Predial. Além disso, para cada situação que acontece no prédio há uma listagem com as atitudes a serem tomadas, seja falta de luz, problemas nos elevadores ou em alguma das áreas comuns. Assis comenta que as alterações trouxeram tranquilidade para a sua administração e que o retorno dos moradores tem sido positivo, com elogios e pouquíssimas reclamações. “Agora, o contato com a gestão é direto e as respostas às dificuldades são imediatas”, pondera. O síndico observa que as melhorias estão aparecendo aos poucos, mas que o trabalho já está cerca de 80% mais efetivo que antes. Para manter-se a par de tudo o que acontece no condomínio, Assis passa quase todos os dias no escritório para ver as pendências com a Jéssica, assim como é copiado em todos os e-mails que envolvem questões do Prado Gallerie. Ele ressalta, ainda, a satisfação com a atuação da gestora e a sua dedicação à edificação. “É preciso investir na qualidade e no atendimento aos condôminos para que tudo funcione perfeitamente”, conclui. Suzana Marcon, síndica da Galeria Picadilly Center, foi contratada pelo Condomínio e deu início a uma reforma. Conseguiu controlar a inadimplência, que era alta Vencido o desafio da inadimplência Localizada no Centro Histórico da Capital, a Galeria Picadilly Center há cerca de 20 anos não passava por uma revitalização de sua estrutura, principalmente, na parte externa. Com oito lojas e oito conjuntos, a edificação precisava também atualizar o seu Laudo Técnico de Inspeção Predial (LTIP) e o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). Para cumprir com as exigências dos órgãos fiscalizadores da cidade, a Auxiliadora Predial, que atua no suporte administrativo do condomínio desde a década de 1970, indicou profissionais com experiência na realização do LTIP, uma vez que o PPCI já está sendo providenciado pelo curso pré-vestibular que ocupa a maioria das unidades, o que gera uma intensa movimentação de alunos diariamente. Na sequência, foi contratada uma síndica terceirizada para dar continuidade ao processo de revitalização e de melhorias na gestão do complexo. Em agosto de 2013 – quando assumiu a tarefa de cuidar da Galeria –, Suzana Marcon procurou empresas de engenharia para fazer os orçamentos referentes às obras necessárias identificadas nos laudos. Com o trabalho de restauro iniciado, no final do ano passado, as fachadas exteriores foram lavadas, impermeabilizadas e pintadas, valorizando o patrimônio. “Infelizmente, enfrentamos um obstáculo recorrente no condomínio, o da pichação da entrada”, revela a síndica, que está providenciando novamente a limpeza das estruturas danificadas. Inadimplência sob controle Outra dificuldade que vem sendo solucionada é a alta inadimplência regis- trada entre os lojistas. Suzana afirma que muitos chegavam a estar em débito há mais de um ano. “Tinha gente que nem sabia que estava atrasada”, enfatiza. Para reverter essa realidade, ela encaminhou correspondência informando a situação e solicitando a quitação das dívidas. O contato direto com os lojistas ou via telefone ajudou a reduzir a inadimplência, que hoje está limitada a poucos casos. Outra iniciativa em andamento é a contratação de uma companhia que atuará na portaria para os estabelecimentos comerciais (o curso pré-vestibular já possui estrutura própria). A síndica destaca que conta com todo o apoio da Imobiliária quanto às questões administrativas, assessorando e acompanhando a sua gestão. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 7 produtos & serviços Foco na comunicação Responder com agilidade aos diferentes problemas encarados pelos edifícios, cada um com seu contexto e particularidades, é o objetivo principal da Auxiliadora Predial, como ressalta o gerente Comercial da empresa, Marcelo Borba. Ele acrescenta que os síndicos chegam à companhia em busca de tranquilidade para solucionar as dificuldades administrativas que vivenciam. “Os síndicos e os membros da administração procuram a Auxiliadora Predial por sua experiência e capacidade de oferecer soluções, por meio de serviços e produtos, de acordo com a necessidade específica de cada condomínio”, argumenta. O Condomínio Louvre Gallerie, no Jardim Europa, por exemplo, contratou a Auxiliadora Predial – em março deste ano – para acabar com a desordem dos documentos do prédio, formalizar os contratos (muitos deles apenas com as minutas apresentadas) e aperfeiçoar o relacionamento com os moradores. Com 144 apartamentos, a edificação investiu fortemente em comunicação interna, com a criação de um canal de e-mail direto da administração com os condôminos. “Priorizamos a organização de todos os documentos relativos ao Louvre Gallerie e estabelecemos procedimentos para as ações que envolvem o cotidiano”, aponta o síndico Moacir Lenzzi Sant’Anna. Ele comenta que cerca de 90 dias após o início do trabalho com a Imobiliária já era possível colher frutos dessa alteração, que trouxe vantagens como o retorno rápido às demandas dos moradores e a coordenação de todos os documentos do prédio. “A empresa nos oferece experiência e uma estruturação interna robusta, mostrando-nos credibilidade e acima de tudo engajamento para os desafios”, analisa. O edifício possui o produto Gestão Total, o que, segundo Sant’Anna, tira da administração a carga diária das atividades, facilitando o cuidado com o condomínio em paralelo à vida profissional. “Hoje, faço o gerenciamento da área de 8 síndico 205 Síndico Moacir Pogorelsky, do Condomínio Plaza Del Almirante, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre Recursos Humanos de uma grande companhia, com unidades pelo Brasil, e sou professor universitário. O fato de termos um gestor capacitado da Auxiliadora Predial, focado e comprometido com o Louvre, nos deixa tranquilos e com o pensamento voltado para melhorias”, descreve. Ele salienta que a parceria está dando certo e a importância de ter um conselho muito ativo, dando apoio e orientando na tomada de decisões. Funcionários qualificados Atrasos, saídas não justificadas, despreparo para o exercício da função e ausência de polimento no trato com outras pessoas eram algumas das principais dificuldades que o Condomínio Plaza Del Almirante, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, passava com seus colaboradores. O síndico do prédio com dez unidades, Moacir Pogorelsky, comenta que diferenças com aqueles que precisam se relacionar diariamente são comuns e que em uma edificação – apesar da figura do gestor – existe um natural contato dos funcionários com “múltiplos chefes”. “Solução mágica não existe. Acredito que o segredo da boa convivência está na maneira com que as situações são conduzidas para reduzir os desgastes e evitar conflitos maiores”, pondera. Pogorelsky diz que várias medidas foram desencadeadas para resolver as pendências que havia no atendimento aos condôminos e que, para isso, o Plaza possui o apoio da Imobiliária para a condução adequada de todas as adversidades, desde 2001. Uma modificação percebida pelo síndico é a permanência dos colaboradores nos cargos por mais tempo e a satisfação deles, minimizando os atritos com o gestor e os moradores. Ele complementa que a experiência da Auxiliadora Predial com casos similares ajudou nesse processo e também em outras questões com o fornecimento de orientações e na definição de estratégias a serem adotadas para a manutenção do complexo. “Essa parceria nos trouxe tranquilidade e confiança de que, mesmo que ocorram problemas, e são inevitáveis, eles serão respondidos adequadamente”, destaca. Sant’Anna conclui dizendo que as melhorias vêm sendo percebidas dia a dia, nas relações mantidas com a gestora e com outros funcionários da empresa, como do setor jurídico e do RH. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 9 geral Caixas de correspondência devem estar instaladas na calçada do prédio Legislação regra sobre a correta colocação dos equipamentos internos ou externos dos condomínios O 10 recebimento de correspondências é algo tão rotineiro nas edificações que, às vezes, não recebe a atenção necessária para garantir que tudo chegue a seu destino sem extravios. Um dos principais pontos a serem observados nesse sentido é a instalação adequada das caixas para cartas e outros itens. Conforme a Portaria nº 567, de 29 de dezembro de 2011, do Ministério das Comunicações – e que rege a questão no País –, a entrega postal em coletividades residenciais com restrições de acesso e trânsito de pessoas (como grades, muros e portarias, por exemplo) deve ser realizada por meio de uma caixa receptora única, colocada na calçada junto à entrada do prédio ou, então, deixada com o zelador, administrador ou responsável designado para essa tarefa. Modelos individualizados, cujas inserções no interior das caixas é feita por funcionário do condomínio Edifícios comerciais Segundo a Coordenadoria de Operações dos Correios do Rio Grande do Sul, a norma vale também para as coletividades não residenciais, que envolvem edifícios e centros comerciais, entre outros. Naqueles lugares onde não há uma pessoa específica para receber a correspondência e nem um local único para o depósito dos objetos, os carteiros podem efetuar a entrega em caixas receptoras individuais, desde que seja feita a solicitação por parte do condomínio e que elas estejam em fácil acesso. Na maioria dos casos, ficam na divisa do imóvel com o passeio público, fixadas em grades ou muros. A falta da figura do porteiro nas edificações, é apontada pelos Correios como a principal dificuldade enfrentada pelos carteiros. Diferentemente do que é percebido em outras regiões do País, o Rio Grande do Sul possui a particularidade de contar ainda com um grande número de armários para cartas separados por unidades na parte externa das construções. Modernidade do aço As tradicionais caixas de correspondência de madeira colocadas internamente nos halls dos condomínios vêm sendo substituídas por modelos em aço, matéria-prima já empregada nas versões externas e que oferece uma série de vantagens. Wilson Sonda, um dos diretores da Tecnometal e responsável pelo departamento de Engenharia e de Design da companhia de Caxias do Sul, comenta que o uso do material tem sido impulsionado por seus benefícios econômicos, funcionais e arquitetônicos. “Dessa forma, conseguimos disponibilizar ao mercado variações de acabamentos que incluem o aço inox e formas que vão além dos clássicos armários para cartas”, afirma. O empresário acrescenta que os produtos feitos em aço ocupam menos espaço, não apresentam problemas de mofo e de proliferação de cupins e possuem facilidade na reposição de peças, uma vez que são montados em módulos e sem o uso de solda. Uma praticidade síndico 205 herdada das caixas externas e marca registrada do fabricante, salienta Sonda, é a presença de visores, que permitem verificar se há cartas sem precisar abri-las, agilizando a vida dos moradores. Divisórias por apartamento O diretor da Tecnometal indica para as edificações com mais de 100 unidades, e que normalmente possuem porteiros ou zeladores, os modelos internos com divisórias por apartamento. Nesses casos, as correspondências são entregues pelo carteiro à pessoa responsável no condomínio, que faz a separação por imóvel. Já as caixas externas individualizadas são mais recomendadas para prédios menores, com até 50 unidades, e que não possuem um funcionário para fazer a distribuição do material . Com relação ao tamanho, elas podem ser no formato A4, que comportam revistas e jornais, ou A5, mais voltado para o recebimento de cartas. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 11 entrevista “Ser síndico é uma boa oportunidade para demonstrar quem você realmente é” O empresário Aldo de Castro Manica está à frente do Condomínio Terrabela Zona Sul em segunda gestão. Casado com Simone Fagundes Rodrigues – com quem diz estar vivendo um grande amor – é pai de Letícia, 23 anos e tem duas enteadas, Laura e Júlia, de 20 e 19 anos, respectivamente. Respeitado e admirado pelos condôminos, ele investe grande parte de seu tempo em prol da pequena comunidade que o rodeia. Fez questão de agradecer e manifestar reconhecimento aos condôminos que foram e ainda são importantíssimos para o bem-estar do Condomínio Terrabela Zona Sul. São eles, Rafael Couto Klein, Fernanda Gabe Scotti, Cláudia Oliveira e Lorena Preuss Araújo. Qual é a estrutura física do Terrabela? São nove torres com 42 apartamentos cada. Temos quatro piscinas, dois salões de festas, sala de fitness, quadra esportiva, espaço play baby e play xadrez gigante, além de uma ampla área ajardinada. Qual é a composição administrativa do Condomínio? Atualmente, temos um síndico, nove subsíndicos e três conselheiros. O que o motivou a ser síndico? A possibilidade de conhecer a realidade das demandas do Condomínio, disponibilizar o meu tempo livre e os meus conhecimentos para o bem comum. Como é o seu dia-a-dia? Bem atribulado. Inicio minhas atividades às 7 horas da manhã, verificando e-mails dos condôminos, com comunicações em geral, pedidos variados, como solicitação de reservas de salão de festas e até reclamações. Também aproveito para visualizar junto ao site da Auxiliadora Predial as movimentações financeiras. Realizo, 12 síndico 205 diariamente, uma análise do livro de registros junto à portaria, checando os fatos ocorridos durante a noite. Faço verificação das necessidades de manutenção e reparos nas áreas comuns. Por se tratar de um Condomínio que está em fase de entregas de unidades pela construtora, é bem comum receber e dar as orientações iniciais para os novos condôminos. Entre as atividades, realizo a entrega do Regimento Interno, identificador de veículos, cadastrando os moradores junto ao Condomínio. Também protocolo junto à Construtora os pedidos de assistência dos itens que estão em garantia, fazendo o acompanhamento dos serviços em execução. Disponibilizo todas as operadoras de telefonia para fazer esclarecimentos, agendamentos e contatos com os condôminos. Em alguns dias específicos realizo a leitura dos consumos de gás e água. Quais foram as medidas instituídas em sua primeira gestão? No início, me preocupei em conhecer as questões operacionais, principalmente com as situações básicas como o forne- cimento de gás, água, energia elétrica, limpeza e segurança. Por se tratar de um condomínio novo, tive um grande envolvimento com a Construtora, realizando várias vistorias, apontando defeitos construtivos para o devido reparo. Promovi reuniões semanais com os condôminos. Estruturei uma equipe de prestadores de serviço, para jardinagem, limpeza e segurança. Fiz planejamento e execução de benfeitorias. O que pretende fazer a curto e médio prazo nesta nova gestão? Continuar protocolando e solicitando atendimento de itens de garantias da Construtora. Executar itens de melhoria, tais como: instalação de CFTV, aquisição de lixeiras, capachos e outros itens necessários para a comodidade e segurança dos moradores. Pretendo promover o aperfeiçoamento das equipes prestadoras de serviço. Investir em ações de integração entre condôminos. Buscar alternativas para redução dos custos sem prejuízo da qualidade, além de preparar mais integrantes da Administração para serem síndicos. Quantas pessoas trabalham no Condomínio? 17 (pessoas). Temos três portarias 24 horas (onde atuam nove porteiros), quatro auxiliares de limpeza, dois Serviços Gerais e dois jardineiros Como é feito o planejamento orçamentário? É feito um levantamento prévio e levado para aprovação em Assembleia do Condomínio. Aldo de Castro Manica é síndico Condomínio Terrabela Zona Sul Rafael Klein, subsídico da Torre C, Aldo Manica, síndico, Lorena Araújo, subsíndica da Torre D, Fernanda Scotti, conselheira do Conselho Fiscal e Cláudia Oliveira, subsíndica da Torre G Quais foram as melhorias e os investimentos realizados até agora? I nstalações de postes de iluminação na área frontal da edificação. I nstalação de cerca elétrica em todo o perímetro do Condomínio. R emoção de árvores que ofereciam riscos à segurança dos condôminos com a devida autorização da Smam. I nstalação de placas de orientação aos condôminos e visitantes. M obília parcial do apartamento destinado ao zelador e utilizado para a administração e almoxarifado. I nstalação de película nos vidros das guaritas. A quisição e instalação dos hidrômetros para medição individualizada de água. C onfecção e entrega de identificadores de veículos, com o devido cadastramento do condômino e veículo. I nstalação de cerca na área que circunda as piscinas. Como o senhor avalia sua administração? Boa, mas com possibilidade de melhorar ainda mais. Quais são as características que não podem faltar em um síndico? Disponibilidade, conhecimento geral dos itens próprios de um condomínio, honestidade, interesse no bem comum, saber ouvir, imparcialidade, responsabilidade financeira, não ser acomodado, saber usar os recursos tecnológicos, preocupação permanente com a segurança e a integridade física de todos os que circulam no condomínio. Nunca esquecer de que é apenas um condômino que momentaneamente teve a confiança dos demais e retribuir com muita dedicação. Promover o entendimento e a conciliação, a fim de manter um clima de paz, respeitando as diferenças de opinião, mas cumprir as decisões de Assembleia Como é a participação dos condôminos na vida do Condomínio? A grande maioria é formada por jovens no início da vida profissional e que não têm muito tempo para a participação. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 13 entrevista Há problemas de inadimplência? Ainda é pouca, mas vem aumentando. Como lidar com os conflitos quando eles surgem? Sempre procuro ouvir as versões e só tomar atitudes após os ânimos se acalmarem. A vida pessoal chega a ser impactada pelas atribuições de síndico? Sim, por isso é fundamental o apoio da família e encontrar tempo para manter a saúde, vida profissional, social e familiar. Espaço Play Xadrez Como avalia o atendimento da Auxiliadora Predial? Muito bom. São sempre atenciosos, organizados, transparentes, oferecendo o apoio e a segurança necessária para o síndico e os condôminos Qual é a sua maior satisfação como síndico? É saber que consigo ajudar muitas pessoas e que tenho a confiança e o apoio dos meus vizinhos. Algumas medidas foram adotadas para prover mais segurança? Sim. Contratamos mais porteiros, identificamos e cadastramos todos os veículos dos condôminos. Além disso, instalamos cerca elétrica e realizamos procedimentos junto aos porteiros. A sua experiência profissional ajuda na atuação como síndico? Ajudou muito na fase inicial do Condomínio e continua ajudando neste novo mandato. O que mais lhe preocupa como administrador de condomínio? A integridade física e o bem estar de todos os condôminos. Que orientação pode ser dada a um síndico de primeira viagem? Procure conhecer as demandas de seu condomínio e saber as suas responsabilidades. 14 síndico 205 Síndico Claudio Manica em no salão de festas Quadra de esportes do Terra Bela Zona Sul Perfil Lugar especial Uma praia de águas cristalinas e ondas pequenas Viagem que pretende fazer Um sonho Um livro Um mundo melhor, sem guerras, fome e com desenvolvimento sustentável O Evangelho Cristão Uma personalidade Um filme Chico Xavier Um Lugar Chamado Notting Hill O vizinho ideal Uma alegria O futuro Conhecer o litoral Brasileiro O amigo Pessoas felizes Chegar ao final com dignidade Ser síndico é Boa oportunidade para demonstrar quem você realmente é OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 15 geral 16 síndico 205 geral Um espaço para além das festas Investir na modernização do salão traz qualidade de vida e valoriza o patrimônio O salão de festas deixou de ser um anexo, tornando-se o principal espaço de convivência dentro do condomínio. É tendência crescente o investimento nessa área que vem assumindo o papel dos clubes, adaptando espaços, tornando-se aconchegante e funcional. Conforme a arquiteta de interiores Isabel de Pauli, o mercado imobiliário tem apostado nas áreas de lazer como ferramenta de venda dos apartamentos. “Hoje, são diversas opções de entretenimento agregadas a esses espaços para que um maior conforto, diversão, segurança e tranquilidade, essenciais para a qualidade de vida, sejam percebidos por moradores cada vez mais exigentes.” O síndico do Edifício Presidente Kennedy, Vinícius Pedrollo, comprova. Inspirado pela vista do Rio Guaíba e pelas belezas do bairro Independência, ele conseguiu convencer os moradores dos 60 apartamentos a encarar as melhorias. “Quando alguém se interessava em comprar um apartamento, o proprietário já pedia para o corretor, de preferência, não mostrar o salão, pois era motivo de constrangimento. Agora, depois da reforma, virou cartão de visita.” Áreas de convivência integradas Benefícios de reformar e modernizar o salão de festas Confira algumas vantagens enumeradas pela arquiteta Isabel de Pauli: Estar sempre perto dos amigos, colegas e vizinhos como estivesse no conforto do lar Manter o coração da casa limpo e organizado, amenizando o estresse do dia a dia Gerar mais receita para o condomínio, com o aluguel de um espaço que será utilizado cada vez mais Valorizar as unidades habitacionais de cada morador. Vinícius Pedrollo, síndico do Ed. Presidente Kennedy relata que hoje o local orgulha os moradores Por onde começar Logo após a aprovação por parte dos moradores, a arquiteta e urbanista Maria Amanda Garibaldi, aponta que é indispensável a busca de um profissional qualificado para verificar estruturas atuais, mobiliário que deve ser mantido e o que é recomendado adquirir, além da análise das plantas elétrica e hidráulica. A profissional diz que a ideia principal na reforma de salões de festa é a criação de espaços com atividades diferentes, para públicos distintos. “Recomendo estabelecer um zoneamento de usos para o melhor aproveitamento do local. Assim, pode ser usado de forma compartilhada, por mais de uma unidade condominial”. Amanda também lembra aos síndicos a importância de acompanhar de perto a obra e redobrar a atenção aos acabamentos como pisos, revestimento de paredes, pinturas, rodapés e rodaforros. Tudo de primeira No Condomínio Presidente Kennedy, cuja reforma dos espaços foi geral, a prioridade do síndico foi a qualidade dos produtos e serviços. E não faltou criatividade para inovar. “Como se trata de um prédio antigo e sem lugar para churrasqueira à lenha, usamos uma churrasqueira a gás, mas que em nada ficou devendo”, conta. O local recebeu piso em porcelanato, granito preto nas janelas e no balcão, eletrodomésticos e TV a cabo. A obra custou R$ 80 mil que valeram a pena. “Ninguém fazia aniversários aqui por constrangimento. Agora o salão é o nosso orgulho”, comenta Pedrollo. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 17 Dicas de reforma geral ... gastando pouco Mudar na cor das paredes Trocar ou colocar cortinas auxilia na acústica e promove aconchego Moradores do Condomínio Presidente Kennedy optaram por materiais de construção e mobiliário de primeira linha Versatilidade e planejamento para aproveitamento ideal dos espaços A funcionalidade do salão de festas pode ser avaliada pelo número de vezes que é necessário ir até o apartamento. Portanto, quanto menos tiver que sair do ambiente de confraternização, melhor. A arquiteta Isabel de Pauli aconselha agregar, por exemplo, uma bancada, mesas, cadeiras, eletrodomésticos e outros recursos para a prática culinária. Área com churrasqueira vinculada ao espaço gourmet, mesas de jogos, chopeira podem fazer parte do cenário. “Podemos integrar o Local ganhou eletrodomésticos e churrasqueira adaptada ao espaço 18 síndico 205 salão de jogos ao de festas, com mesas de sinuca, pingue-pongue ou baralho que se transformam em mesas de servir, cobertas por um tampo de madeira específico. Outra ideia é ter mesas e cadeiras dobráveis e que, junto de pequenos ambientes de estar com pufes, deixam o espaço mais flexível para se adaptar a qualquer uso.” Separação de ambientes Os ambientes no salão de festas não precisam ser fixos. A arquiteta Amanda Garibaldi sugere opções para dar praticidade, como a possibilidade de retirar a mesa de sinuca, criando assim um espaço maior para dança, pufes ou mesa de doces, por exemplo. “O ideal é que exista uma ligação entre os ambientes. Isto pode ser feito com a utilização do mesmo material, como o tijolo à vista na lareira e na bancada da cozinha”. A separação dos ambientes pode se dar de várias formas. Amanda cita a repaginação de piso, com desenhos e formatos diferentes, delimitando apenas visualmente os espaços em que ficam as mesas e cadeiras, o sofá e as poltronas, a circulação e o espaço para palco e dança. Esta divisão também pode ser feita com o desnível do desenho das sancas e gesso no teto. Nova forração para cadeiras e sofás, revestindo com tecido de fácil manutenção Prover iluminação mais adequada e econômica Instalar climatização eficiente ou ventiladores de teto Contratar um profissional para ajudar a definir o que é prioridade e realizar uma boa pesquisa em relação ao preço de materiais e serviços ... gastando muito Criação de espaços para os jogos Espaço gourmet com chopeira, churrasqueira e forno de pizza Sala de cinema, boate, boliche, home office Uma tendência são os espaços de lazer para o público jovem: salões de festa com temática de balada, lan houses, videogames, estúdio de ensaio de música e dança, espaços para estudos Outra tendência é ter no condomínio serviços como uma cafeteria, salão de beleza e loja de conveniências. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 19 jurídico Você sabe a que corresponde cada quórum dos temas condominiais? Entenda o que é o quórum, suas exigências para as deliberações nas assembleias e qual é necessário para cada ação A palavra quórum, quando aplicada para assembleias condominiais, significa o número de condôminos necessários para que uma decisão possa ser considerada válida ou para que possa ser tratada na assembleia. E é o quórum que determina a maioria das decisões de um condomínio. Sem ele, nada feito! As disposições gerais relativas ao quórum de deliberações estão previstas em diversos artigos do Capítulo do Código Civil que trata do Condomínio Edilício e que se inicia no artigo 1.331. Também as Convenções dos condomínios apresentam os quóruns necessários para outras situações que o Código Civil não prevê. A expressão “quórum especial” refere-se a situações em que não basta que determinada decisão seja tomada pela maioria dos presentes, havendo necessidade de uma aprovação por maior número de condôminos, normalmente em decorrência de determinadas matérias. Quóruns mais exigidos Maioria absoluta ou maioria do todo: Leva- se em consideração a totalidade do condomínio, ou seja, todos os condôminos. Necessária, por exemplo, para aprovação de obras úteis, que aumentam ou facilitam o uso da coisa, como reforma de guarita ou individualização de hidrômetros. Maioria simples ou maioria dos presentes: Corresponde a 50% mais um dos presentes em assembleia. Esse quórum é o suficiente para eleger o síndico, aprovar orçamento para a próxima gestão e decidir sobre as contas do síndico que estão sendo prestadas. 2/3 dos condôminos: Refere-se a dois terços de todas as unidades, normalmente levando em conta as frações ideais. É um quórum aplicado para aprovação de obras voluptuárias (aquelas de mero embelezamento, por exemplo) e alteração da convenção. 20 síndico 205 Qual o quórum necessário para... Aplicação de multa aos condôminos que contrariam os incisos II a IV, do art. 1.336, se a convenção for omissa a respeito: 2/3 (dois terços) dos condôminos restantes (art. 1.336, §2º) Condômino ou possuidor que não cumpre reiteradamente com seus deveres: ¾ (três quartos) dos condôminos restantes (art. 1.337) Realização de obras voluptuárias: 2/3 (dois terços) dos condôminos (art. 1.341, I) Realização de obras úteis: Maioria dos condôminos (art. 1.341, II) Realização de acréscimo às edificações existentes: 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos (art. 1.342) Construção no solo comum ou de outro pavimento com novas unidades: Unanimidade dos condôminos (art. 1.343) Destituição do síndico: Maioria dos condôminos (art.1.349) Convocação de AG ordinária se o síndico não o faz: ¼ (um quarto) dos condôminos (art. 1.350, §1º) Alteração da Convenção de Condomínio e do Regimento Interno: 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos (art. 1.351) Mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária: Unanimidade dos condôminos (art. 1.351) Convocação de AG extraordinária pelos condôminos: ¼ (um quarto) dos condôminos (art. 1.355) Reconstrução ou venda: Metade mais uma das frações ideais (art. 1.357) OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 21 capa Saia com tranquilidade e volte sem surpresas Planejamento é fundamental antes das férias e para começar 2015 com o pé direito C om 2015 batendo à porta, a Revista Síndico resolveu dar uma ajuda para os administradores de condomínios a fim de que desfrutem tranquilamente do merecido descanso. Nesta época, a rotina muda bastante em razão das férias (tanto do síndico, quanto dos condôminos e funcionários), festas e viagens. Planejar todas as providências antecipadamente significa, muitas vezes, a diferença entre sair de férias e ficar pensando nos problemas ou realmente aproveitar esse período despreocupado. Previsão orçamentária é o primeiro passo A gerente de Gestão Total da Auxiliadora Predial, Rosane Diaz, aconselha a começar pelo planejamento financeiro, analisando a previsão orçamentária do último exercício: custos fixos e negociações nos reajustes dos contratos com fornecedores e prestadores de serviço. A imobiliária presta o serviço de avaliação técnica. “Elaboramos um cronograma das obras e melhorias a serem realizadas no próximo ano. Estes dados são levados para o síndico e Conselho para aprovação e, então, elaboração da previsão orçamentária do próximo exercício.” Com a chegada do verão, surgem demandas extras, como manutenção mais frequente dos jardins e piscinas. O preço dos produtos de cuidados com as piscinas sobem consideravelmente até março. Esses gastos devem ser antecipados para não comprometer o caixa do condomínio. Além disso, há o 13º salário dos funcionários, férias e bonificações. Rosane aconselha que se prevejam Recomendações aos condôminos Use o mural de edifício ou locais onde costuma fixar avisos para alertar aos condôminos sobre: A necessidade de comunicar à portaria ou o síndico a cerca do tempo em que estarão fora, para que possam ser desligados os registros de gás e água (se eles forem individualizados). Deve-se disponibilizar um contato para situações de urgência. Deixar a chave da residência com um parente ou amigo de confiança pode ser importante para as ocorrências de vazamentos e infiltrações. 22 síndico 205 Avise que sairá de férias. A portaria ficará atenta a qualquer evento fora da normalidade estes gastos desde o começo do ano. “Isso evita a elevação das despesas em um dos períodos de maiores gastos para todos”, ensina a gerente. Férias do síndico Antes de viajar, o síndico delega as suas tarefas ao subsíndico e, na ausência deste, para o Conselho. Pelo menos uma reunião deve ser feita a fim de repassar todos os contatos de fornecedores e prestadores de serviços, rotinas dos funcionários do condomínio, programação de serviços agendados para este período, contas a serem pagas, bem como saldo disponível na conta do condomínio para casos de emergências. Como contornar a inadimplência Com boa parte dos moradores fora do condomínio, a temporada de veraneio pode representar aumento na inadimplência. Para contornar essa situação, uma boa política é possuir um fundo de reserva que suporte financeiramente o caixa, evitando assim o pagamento de juros sobre o saldo devedor em caso de muitos atrasos. Outra dica é fazer uma ampla divulgação para os condôminos sobre a facilidade de quitar a cota condominial através do débito em conta e também o cadastramento de acessos via internet para a emissão da segunda via do doc. Há ainda a possibilidade de encaminhar o Dicas que valem ouro Os produtos de piscinas ficam mais caros no verão. O ideal é comprá-los antecipadamente boleto por e-mail para aqueles que estiverem viajando. Para ajudar nessa tarefa, a Auxiliadora Predial tem um departamento exclusivo que intensifica as cobranças desde outubro, fazendo uma abordagem junto aos inadimplentes, sugerindo uma negociação com a utilização do décimo terceiro, para quitação desta dívida. Para não falhar em 2015 Planejado o fechamento de 2014, também é hora de projetar as prioridades para o ano novo. A previsão orçamentária ajuda a garantir o equilíbrio financeiro da edificação. Os assessores de condomínio da Auxiliadora Predial ajudam os administradores nessa tarefa e esclarecem as dúvidas. “O ideal é a elaboração de um planejamento financeiro para as despesas fixas, melhorias, reformas necessárias e benfeitorias em geral, baseada no histórico do condomínio e avaliação técnica das áreas condominiais buscando identificar as necessidades para o próximo período”, orienta a gerente de Gestão Total, Rosane Diaz. Prepare uma relação para o zelador ou gestor (se o condomínio possuir um) das medidas programadas para o período, além do cronograma de tarefas e rotinas. O ideal é indicar dois ou três nomes de cada empresa que possam atender, a qualquer hora, às situações de emergência que mais ocorrem, como conserto de portão, cerca eletrônica, circuito interno e elevadores. Como os funcionários dessas companhias também tiram férias, é necessária mais de uma opção de contato. Providencie uma cópia da convenção e do regulamento interno para deixar com o responsável em sua ausência. Faça uma revisão preventiva dos equipamentos. Os elevadores, por exemplo, merecem uma manutenção detalhada. Os cuidados com o tempo adequado para fazer a limpeza do reservatório d’água e a renovação dos extintores não podem ser deixados de lado. Faça uma listagem dos pagamentos que devem ser feitos na época e, se contar com os serviços de uma administradora, deixe todos eles discriminados e autorizados. Assim como uma verba para ações imediatas em emergências. Informe aos condôminos e à administradora, um comunicado por escrito, a temporada em que estará de férias, bem como ao indicação de quem fica responsável pelo condomínio e os contatos dessa pessoa. Com o calor, jardins exigem manutenção constante OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 23 capa kits natalinos e férias de funcionários Assim como em qualquer empresa, as férias devem ser programadas com antecedência, de acordo com o período aquisitivo de cada funcionário, tomando o cuidado para que os postos não fiquem descobertos. Em casos de terceirizados, esta responsabilidade é da empresa contratada. A seleção de um funcionário para assumir as atribuições durante essa época deve ser feita com antecedência, uma vez que escolher um bom profissional requer tempo. No fim do ano, muitos condomínios presenteiam seus colaboradores, como forma de reconhecimento. Esse investimento também necessita ser previsto para não sobrecarregar as contas nos últimos meses. A Auxiliadora Predial oferece aos síndicos cestas natalinas, como opções para marcar essa data. Mais informações pelo Telecompras, (51) 3216-6166, em horário comercial, ou pelo www.auxiliadorapredial.com.br. Dicas de segurança em período de férias Não deixe luzes acesas. Durante o dia, elas se tornam sinais óbvios de que não há ninguém em casa. Criminosos se adaptam e coletam informações. Se você mora em condomínio fechado ou edifício, nunca deixe as chaves na portaria; elas podem ser furtadas ou copiadas. Avise um vizinho de confiança que você estará viajando até determinado dia. Caso ele ouça ou perceba algum problema, poderá alertar. Nunca informe via redes sociais seu cronograma de viagem. Oriente seus familiares quanto a isto. Certifique-se que qualquer serviço que esteja sendo realizado dentro do condomínio seja devidamente acompanhado e vigiado pelo sindico, zeladoria ou porteiros. Não permita que a correspondência ou jornais se acumulem. Isso é outro indicador de ausência. Interrompa ou transfira a assinatura de periódicos e peça para alguém recolher as cartas. * Colaboração da Prot – Soluções em segurança 24 síndico 205 OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 25 geral Mais de 4 milhões de lares brasileiros têm “gatonet” Com a pirataria ocorre perda de receita das empresas do setor, a redução do recolhimento de tributos e, consequentemente, menor geração de empregos formais D os cerca de 22,7 milhões de domicílios conectados a serviços de televisão paga no País, aproximadamente 4,2 milhões deles são de residências com o sinal pirateado, representando 18% do total de casas com acesso a canais fechados. Se fosse uma operadora, a “gatonet” – como é mais conhecida a ligação clandestina – seria a terceira maior do setor no Brasil. Os dados fazem parte de levantamento inédito sobre o segmento realizado pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) e pelo Sindicato Nacional das Empresas Operadoras de TV por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado (Seta) para conhecer a dimensão da pirataria em território nacional e também as características dos clandestinos. Foram ouvidas para o estudo, divulgado em 26 síndico 205 agosto deste ano, 1.750 pessoas em 16 cidades de seis estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Entre as informações apuradas ao longo do processo chamam a atenção os casos de furto de sinal serem verificados em todas as classes sociais e, ainda, a maior incidência do uso irregular dos serviços acontecer nos municípios do interior do País (58% dos usuários) em relação aos identificados nas regiões metropolitanas (os demais 42%). Clandestinos não assumidos Além de entrevistar pessoas que admitiram a prática da pirataria, a pesquisa levou em conta os que não assumiram a ação, mas sinalizaram em suas respostas que assistem a programas da TV paga sem contratar pacotes das operadoras. Os clandestinos não assumidos compõem um perfil eclético, formado a maioria por homens e mulheres na faixa etária entre os 40 e 50 anos e pertencentes às classes C, D e E. Conforme o levantamento, 8% dos não assumidos fazem parte da classe A, 10% da B, 13% da C e 16% da D e E. A questão econômica é uma das principais hipóteses da ABTA e da Seta para o índice ser maior na camada da população com renda mais baixa. Outras peculiaridades observadas nesse público envolvem a maneira como essas pessoas consomem o produto TV por assinatura. De acordo com o estudo, a maioria vê televisão com frequência, moram sozinhos e preferem programas de humor, infantis, séries, culturais e religiosos a filmes. Projeto de lei prevê até dois anos de prisão A intenção de mapear a situação das irregularidades relacionadas ao “gatonet” levou a outra constatação sobre essa realidade: a de que 38% dos conectados de forma clandestina não consideram o fato como uma contravenção. Para o diretor do Seta e coordenador do Núcleo Anti-Fraude da ABTA, Antônio Salles Neto, o risco é que esse tipo de comportamento (achar normal o furto) cresça se não forem tomadas atitudes consistentes e profundas por parte do governo. Já o presidente da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura, Oscar Simões, pondera que os impactos quantitativos da pirataria são a perda de receita das empresas do setor, a redução do recolhimento de tributos e, consequentemente, menor geração de empregos formais. “Em termos de qualidade, os efeitos também são nefastos”, argumenta. Receptores são confiscados Recentemente, ações conjuntas da Polícia Civil e do Ministério Público vêm confiscando centenas de receptores clandestinos em pontos de vendas de produtos eletrônicos em diferentes estados. As apreensões são feitas com base na legislação que proíbe atividades clandestinas de telecomunicações. Atualmente, a Lei da TV a Cabo define a utilização indevida do sinal de televisão por assinatura como ilícito penal, porém não estabelece punições. Contudo, um novo projeto de lei está sendo discutido pelo Senado e prevê a criminalização da interceptação ou recepção não autorizada dos canais pagos e a alteração da Lei 12.485/11, que regula o segmento todo de TV por assinatura, acrescentando na norma obrigações do assinante quanto ao uso adequado do serviço e equipamento fornecido pelas operadoras. De autoria do senador Blairo Maggi (PR- MT), o PLS 186/2013 determina pena de seis meses a dois anos de prisão para a prática de pirataria do sinal de canais pagos. O texto foi aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado e aguarda agora relatório da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde deve ser votado em caráter terminativo, ou seja, sem a necessidade de passar pelo Plenário da casa antes de ser enviado à Câmara dos Deputados. As companhias do segmento também estão mobilizadas para reverter o atual quadro de clandestinidade. Para tanto, promovem operações de corte dos sinais captados irregularmente em todo o Brasil, com a atualização dos sistemas de proteção. “Cada vez mais, os produtos ilegais apresentam instabilidades e a qualidade desses sinais não é robusta”, avalia Salles Neto. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 27 28 síndico 205 gestão Relógio de ponto eletrônico é a melhor solução para o condomínio? Entenda as diferentes formas de controle e escolha a mais adequada para a sua realidade C ontrole de ponto em qualquer empresa é sempre um assunto que gera polêmica. Muitas vezes, os funcionários reclamam do controle ou não fazem seus registros devidamente. E outras vezes é a empresa que paga o pato em ações trabalhistas, quando não consegue comprovar a jornada de trabalho e precisa pagar horas extras. A unanimidade entre esses dois lados é que o registro é imprescindível e deve ser feito, por lei, por empresas que possuem mais do que dez funcionários. “A lei dá três alternativas de controle de ponto: o livro ponto, o relógio ponto cartográfico e o relógio ponto eletrônico. A escolha, no caso dos condomínios, é feita pelo síndico”, comenta Diego Lazzari, gerente comercial da KL Quartz, que atua há 32 anos no mercado de controle de ponto. Atendendo clientes que buscam soluções para diferentes realidades, a empresa diagnostica a necessidade dos mais de 60 condomínios atendidos pela empresa, oferendo a opção mais adequada. Controles de acesso digitais e mecânicos Dicas na hora de escolher o melhor controle Se o condomínio tem poucos funcionários e o síndico consegue ativamente controlar os registros, o livro ponto e o relógio cartográfico podem ser boas opções. Mas se a intenção é organização e disciplina sem maior interferência de um funcionário ou do próprio síndico realizando o controle diário dos registros, o relógio ponto eletrônico pode ser a melhor alternativa. “Ao escolher o modelo, pense naqueles que têm guilhotina para fazer o corte automático do comprovante do funcionário e que aceitam um maior tamanho de bobina”, explica Diego Lazzari, alertando que essas duas questões diminuirão as idas até o aparelho para recarregar a bobina ou ajustar a mesma quando os funcionários puxam o comprovante de maneira incorreta, trancando a emissão de comprovantes. Relógio cartográfico: sistema de cartão em papel OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 29 gestão Ponto eletrônico: o controle mais garantido Os relógios ponto eletrônicos começaram a ser os mais procurados no mercado pela sua assertividade: com a biometria, a garantia de que é o próprio funcionário que marca seu ponto é de 100%. “Ao contrário do livro ponto, onde os funcionários acabam fazendo arredondamentos que no final de um ano podem ser convertidos em muitas horas extras pagas, a biometria registra a saída exata do funcionário”, explica Diego Lazzari, gerente comercial da KL Quartz. Com um custo que varia de R$1.600 a R$2.000, o ponto eletrônico é a solução com valor mais alto, mas que garante maior idoneidade ao processo de controle. “O valor é maior, mas contempla além do aparelho, o software que gerencia as marcações, treinamento e instalação”, comenta, relembrando que as ocorrências como atestados médicos, férias e faltas justificadas deverão ser registradas manualmente no software. Segundo pesquisa do Instituto AGP, os relógios ponto eletrônicos reduziram 28% das discussões e questionamentos sobre horas extras, um dos principais fatores geradores de ações na Justiça do Trabalho. Em 2012 algumas mudanças obrigaram empresas e condomínios com ponto eletrônico a substituírem seus aparelhos por soluções novas, que emitem um comprovante do ponto marcado. “A Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho entrou em vigor em abril de 2012 e trouxe a necessidade da emissão de um comprovante da jornada de trabalho do funcionário para que ele comprove sua entrada e saída, caso o relatório mensal fornecido pelo empregador seja diferente daquilo que ele realizou”, explica Lazzari. Nas outras soluções de controle, como o livro ponto e o relógio cartográfico, a verificação e anuência do funcionário acontece no momento em que ele visualiza a marcação, por isso não houve mudança em relação a esses processos. Mesmo sendo mais econômicos, o livro ponto (custo irrisório) e o relógio cartográfico (R$700,00 a R$800,00) tra30 síndico 205 Uso da digital como certificação zem a possibilidade de rasuras, que inviabilizam a prova na Justiça do Trabalho, em casos de controvérsias entre as provas do empregador e do empregado. “São soluções mais econômicas, mas que exigem um acompanhamento muito mais intenso do síndico ou de um funcionário responsável, pois os registros de cada um dos funcionários tem que ser verificado e não rasurado”, explica Diego. Menos trabalho para o síndico Para condomínios maiores, onde o controle das ocorrências de ponto que envolvem a não marcação (atestados, férias, faltas justificadas) tornam-se uma dor de cabeça para serem registradas manualmente, a KL oferece uma solução, disponibilizando um técnico para realizar todo o registro manual no software. “O síndico precisa apenas entregar as ocor- rências e o técnico registrará e passará para a administradora que gerará a folha de pagamento com todas as informações – marcações realizadas pelo funcionário e ajustes”, lembra Lazzari. O ponto eletrônico fica com toda a informação de marcações armazenadas no aparelho, por isso o tipo de comunicação mais utilizado pelos síndicos é o pen drive. “Basta a pessoa autorizada acessar com a senha o relógio e inserir um pen drive que salvará todos os dados. Depois, é só levar o pen drive até o computador onde o software está instalado e fazer o upload dos dados”, explica Diego. A partir desse momento é que os ajustes manuais, que não foram marcados no período devem ser inseridos e depois, todos os dados são entregues à administradora que gerará a folha de pagamento. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 31 geral Tempo quente: época de enfrentar as pragas Saiba como prevenir e como remediar V erão é época de piscina, sol, dias mais longos e férias. Mas é nesse clima intenso e favorável para atividades prazerosas em grupo que companhias indesejadas podem aparecer em condomínios: as pragas. “Qualquer ser vivo que esteja em quantidade, local e tempo inapropriados em um ambiente é considerados praga”, define o Flávio Verry, diretor da Positiva, empresa que atua no controle de pragas, em Porto Alegre. Segundo ele, no verão a ocorrência aumenta substancialmente, em função das altas temperaturas. “Os insetos variam a temperatura de seus corpos conforme a do ambiente. O aumento de sua temperatura faz com que o ciclo biológico acelere, entrando em fase reprodutiva rapidamente. O resultado é um número muito maior de descendentes. Em mosquitos e moscas esse aumento é como uma progressão geométrica”, explica. Além do aumento de temperatura, geralmente condomínios reúnem as três condições favoráveis para o desenvolvimento de pragas: água (umidade), abrigo (frestas, rede de esgoto) e alimento (resíduos e sobras de alimentos). Quando buscar o controle de pragas? Geralmente a procura por uma empresa especializada acontece quando as pragas começam a causar problemas no condomínio. Esse é o perfil de cliente corretivo. “O diagnóstico é feito pela observação do ambiente e da praga é encontrada. A partir daí será decidido qual processo será realizado”, comenta a bióloga responsável técnica da Positiva, Fani Bernardi, que atua há sete anos nesse ramo. Segundo Fani, conhecer biologicamente a situação é imprescindível, pois em alguns momentos, não é a aplicação química que resolverá o pro- 32 síndico 205 blema, e sim uma orientação ou mudança de processo no condomínio. “Às vezes ficar usando sistematicamente produto químico em um ambiente não adianta. A troca do coletor de resíduos de local, por exemplo, pode ser mais eficaz”, complementa Verry. Outra forma de controlar as pragas é preventivamente: firmar um contrato que prevê aplicações periódicas e o monitoramento constante da incidência de pragas é uma saída encontrada para condomínios maiores, que possuem maior circulação de pessoas ou que, simplesmente, possuem um entorno que propicia o aumento das pragas. Condomínios ao lado de restaurantes ou terrenos baldios têm mais chance de serem surpreendidos com pragas. Nesse caso, o contrato determinará se a aplicação será anual ou com um monitoramento mais frequente. O Condomínio Imigrantes, no bairro Independência, em Porto Alegre, opta por uma aplicação anual, no início da primavera. Além dessa atitude preventiva, o olhar atento do zelador e do profissional de Serviços Gerais em toda a estrutura, permite uma análise constante sobre a necessidade de uma nova intervenção. “Com a limpeza realizada pela Celinda, nossa Serviços Gerais, não temos locais que atraiam pragas. O máximo que acontece são baratas na garagem térrea, mas muito raras e, assim que aparecem, já tomamos uma atitude”, comenta o síndico Cleomar Lima. Ele complementa afirmando que elementos do ambiente externos, como o esgoto de prédios vizinhos e um contêiner, da Prefeitura instalado em frente ao prédio, incomodam “Estamos tendo dificuldades por esse contâiner, que recebe muito lixo e não é limpo de forma correta, o que acaba atraindo pragas”, comenta o síndico. Os condomínios devem ser visitados periodicamente e feita revisão de todos os equipamentos instalados Técnicos preparados para uma aplicação, ao lado da Responsável Técnica, que orienta quanto à atuação nos condomínios Como escolher a empresa para o serviço? É importante confiar no diagnóstico da empresa sobre a estratégia que será utilizada no controle de pragas. “Dependendo do relato do síndico ou condômino e da observação do ambiente, o técnico identificará a melhor estratégia. Pelos rastros e fezes das pragas podemos identificar sua espécie, assim como pelo relato sobre onde ela apareceu. Ratazanas andam mais pelos esgotos e áreas térreas. Camundongos podem se aventurar mais, pois são mais corajosos e até aparecem em residências, entre restos de comidas. Ratos de telhado aparecem em locais mais altos, como o nome diz”, explica Verry sobre as análises realizadas pelos técnicos antes da aplicação, que nunca será definida pelo síndico e sim pelo responsável técnico. Atividade de risco “O responsável técnico em nossa organização é um funcionário que participa de toda a rotina da empresa, treinando os técnicos e montando capacitações. Isso é importante observar, pois em muitas empresas os responsáveis técnicos apenas assinam o certificado de execução e não participam de mais ações”, comenta Flávio. É importante também avaliar se a empresa possui um programa de riscos ambientais (PPRA), elaborado por um engenheiro de segurança. Os técnicos que atuam nos condomínios também precisam estar regularizados e com o atestado de saúde ocupacional (ASO) em dia. “Contratar uma empresa com funcionários temporários pode ser um problema para o síndico, que responderá solidariamente a qualquer problema e acidente que aconteça na aplicação do produto químico”, comenta Verry, alertando que o controle de pragas é uma atividade de risco e precisa ser executado por uma empresa regularizada e autorizada. OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 33 geral Cuidados no condomínio durante as aplicações Diagnosticada a necessidade de aplicação química, a empresa contratada ficará responsável pelo envio de cartazes ou e-mail (dependendo do que foi combinado) orientando condôminos e visitantes sobre o tempo de interdição e quando as pessoas podem voltar a circular normalmente. E quando a aplicação é na entrada do prédio? Flávio Verry, da empresa Positiva, explica que nesses casos são desenvolvidas ações de risco zero, não prejudicando a entrada e saída de moradores. E se o condômino encontra em seu apartamento uma praga? Como ele deve agir? “As pragas em unidades dos condomínios são de responsabilidade do morador, mas é sempre interessante avisar o síndico, pois a ocorrência pode ser consequência de uma infestação maior”, comenta Verry. Apartamentos térreos têm mais incidência dessas situações. “Alguns contratos com condomínios já prevêem um valor específico para a desinfestação de unidades, facilitando o trabalho do morador, que não precisará buscar uma empresa por conta”, comenta ele, que reitera a importância de alguns cuidados para evitar uma infestação. “As orientações são as mesmas de bom senso em locais onde várias pessoas dividem um espaço: não acumular lixo, manter as lixeiras fechadas, manter as portas fechadas evitando o ingresso de pragas rasteiras e sempre buscar uma consultoria especializada antes de instalar estações de manipulação de resíduos e estações de coleta”, finaliza Verry. Síndico Cleomar Lima, ao lado dos funcionários que são rigorosos na limpeza do Condomínio Imigrantes, evitando assim, o ingresso de pragas 34 síndico 205 OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 35 36 síndico 205 OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 37 ADVOGADOS CAIXA D’ÁGUA - IMPERMEABILIZAÇÃO CAIXA D’ÁGUA - LIMPEZA desentupidora água alimentos gestão CAIXA D’ÁGUA - IMPERMEABILIZAÇÃO ELEVADORES 38 síndico 205 ELEVADORES FACHADAS FERRAGENS EXTINTORES DE INCÊNDIO FACHADAS hidrômetros IMPERMEABILIZAÇÕES INCÊNDIO - PREVENÇÃO OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS LAUDOS - MARQUISES LIXEIRAS PAINÉIS DE MEDIDORES PINTURAS 40 síndico 205 PINTURAS portaria e limpeza portaria e limpeza PORTAS AUTOMÁTICAS PORTEIROS ELETRÔNICOS RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014 41 SEGURANÇA SEGURANÇA SISTEMAS DE SEGURANÇA SOLUÇÕES EM CONTROLE DE ACESSO TELHADOS 42 síndico 205