CIDADANIA ENFOCANDO OS VALORES MORAIS E ÉTICOS Lindaci Ferreira Pinto1 Orientadora: Claudia Madruga Cunha Universidade Federal do Paraná Secretaria do Estado da Educação Programa de Desenvolvimento Educacional -PDE RESUMO O presente artigo tem por objetivo, a pesquisa dos conteúdos referentes à moral, ética e à cidadania trabalhada na área do conhecimento da disciplina de História no Ensino Médio. Procurando identificar o arcabouço fundador dos assuntos sugeridos e relacionar à moral, a ética e a cidadania, na construção do conhecimento histórico, bem como no saber histórico, observando a prática de discussões e a metodologia aplicada perante os alunos, como base o seu entendimento sobre a moral, a ética e cidadania, visando à preparação destes educandos para o futuro. A ética e a cidadania trazem em seus conceitos, uma área de discussão de caráter jurídicopolítico-moral. A apreciação destes assuntos deve ser feita dentro da sociedade, em sua totalidade histórico-filosófica, pois, cada sociedade possui seus conceitos sobre o assunto. A cidadania é concebida pelos direitos civis, sociais e políticos. A ética e a moral estão relacionadas ao aglomerado de princípios e valores de caráter universal que norteiam as relações humanas. É por estas questões que o cidadão deve ser preparado inicialmente dentro da escola, a praticar a moral, a ética e a cidadania que transporta o individuo para uma sociedade de caráter igualitário. O ensino através da escola tem um espaço privilegiado nesse cenário, pois, é por meio da escola que torna possível a preparação do educando para exercer suas funções através da intervenção social. O papel do educador é de produzir no educando, uma consciência histórico-crítica que possibilite o exercício da cidadania essencial para a sustentabilidade da sociedade. Palavras chaves: Ética, Moral, Cidadania, Conhecimento, Ensino, Educando. ABSTRACT This article aims to search for content related to ethics and moral citizenship worked in the area of knowledge of the discipline of history in high school. Looking Identify the founder of the framework and suggested issues relating to morals, ethics and citizenship, historical knowledge, as well as historical knowledge, noting the practice of discussion and methodology before the students based on their understanding of 1 Bacharel e Licenciatura em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC. Especialização em: História do Brasil Ensino e Historiografia pelas Faculdades Integradas "Espírita" do Paraná. 2 moral , ethics and citizenship in order to prepare these students for the future. Ethics and citizenship bring in their concepts, a discussion area of a legal, political and moral. The assessment of these matters must be made within society as a whole historical-philosophical, because each company has its concepts on the subject. Citizenship is designed for civil rights, social and political. Ethics and morals are related to the cluster of principles and universal values that guide human relationships. It is the issues that people must be initially prepared in the school, to practice moral, ethics and citizenship, which carry the individual to an egalitarian society. Education through school is a privileged place in this scenario, therefore, is through the school that makes it possible to prepare the student to perform their functions through social intervention. The educator's role is to produce in the student a critical historical consciousness that enables the exercise of citizenship essential to the sustainability of society. Key-words: Ethics, Moral, Citizenship, knowledge, Education, Educating. 1. Introdução O artigo desenvolvido possui o intuito de evidenciar a prática da educação, por meio da disciplina de história, visando à possibilidade de resgatar princípios morais e éticos. A metodologia adotada é base para o estímulo da discussão e análise sobre os aspectos que norteiam o assunto cidadania, valores morais e a ética. Para maioria dos alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Homero Baptista de Barros na cidade de Curitiba-Pr, a disciplina História é vista como uma disciplina não presente no cotidiano. Esta ausência deve ser interpretada com muita atenção, na busca de alternativas para a reversão desta visão. A idéia é valorizar para os alunos esta disciplina, que trata não somente do registro escrito da História ou memória constituída pela própria humanidade, algo que se dá por meio da escrita do seu próprio passado, mas, também, remete a um entendimento da ciência da História. Os direitos Humanos e Cidadania podem ser apreendidos e assimilados através do resgate histórico, ou seja, por meio da Disciplina de História. No ensino deste conteúdo pode se desenvolver um trabalho com maior ênfase nestes temas, proporcioando informações e orientações úteis aos educandos. 3 Portanto, há necessidade de um melhor entendimento do papel exercido pela escola e por outras instâncias sociais no esclarecimento daquilo que, ao longo do tempo, tem sido considerado fundamental na formação das novas gerações. A inovação na atualidade é o referencial para qualquer área. Na escola destacada essa demanda se mostra como uma necessidade dos docentes de adaptações a novas regras, pois o momento pede novos métodos para a aprendizagem de História e de qualquer outra disciplina, balizados pelo relacionamento entre a obra didática e a novas mudanças curriculares. NADAI, (1993), enfatiza o caso brasileiro e sua análise é embasa uma crítica contextualizada no início da década de 80. Destaca que o ensino de História escolar no Brasil sustentou o patriotismo e o nacionalismo nos regimes autoritários. Nesse período, o desempenho da História escolar não esta relacionado ao aprendizado do aluno, mas ligado à ideologia política dominante, inabilitando este estudo para o desenvolvimento do senso político ou histórico dos alunos. Mediante a consolidação do regime democrático no Brasil após 1984, foi necessário repensar os objetivos da educação, e, em especial, da educação da disciplina de história proporcionada pela Escola. Do ponto de vista da regulação, inúmeras sugestões foram apresentadas durante a assembléia nacional da constituinte de 1987/19882. O texto constitucional de 1988, no artigo 205, apresenta vocábulos, “preparo para o exercício da cidadania” (BRASIL, 1988) e os princípios Curriculares Nacionais para o ensino médio (PCNs: BRASIL, 1997 e 1998), igualmente adotam tal objetivo. Entretanto, o que significa “preparar para o exercício da cidadania”?. Quando se pensa que a educação é o fator fundamental para o desenvovimento humano, se afere que o conhecimento do desenvolvimento cognitivo3, emocional e afetivo do ser humano, não está apenas atrelado a tarefa da 2 Como fonte para observar tais propostas sugere-se: BRASIL. ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE. Diário da Assembléia Nacional Constituinte (Diário da ANC). Brasília, 1987/88, diversos números. 3 Cognitivo: é tudo aquilo que as pessoas sabem sobre si mesmas e sobre o ambiente que as rodeia. O sistema cognitivo de cada pessoa envolve os seus valores pessoais e é influenciado por um ambiente físico e social, por sua estrutura fisiológica, por seus processos fisiológicos, por suas necessidades e por suas experiências anteriores. 4 familia. A educação escolar reparte esta tarefa através da suas instituições de ensino, onde todos os processos interativos pode ser atribuidos a construção do ser humano. Educar com o foco na cidadania é tarefa imprescindível para o atendimento das necessidades da formação intelectual e transmissão formal dos saberes da cultura. Deve-se a isso que a formação do caráter é o maior sustentáculo da sociedade, sendo considerada como elemento chave de formação do ser humano, em meio a outras instâncias, tais como: crescimento econômico, saúde e educação continuada, para a construção e o exercício da cidadania e da orientação de valores para a sociedade. Uma escola democrática visa o aprendizado para a democracia, pois nela é necessário um maior comprometimento de todas as instâncias da sociedade em favor de uma educação que paute por valores democráticos. Principalmente agindo sobre os que derivam das famílias, base ainda da sociedade, que vinculam a maior preponderância na formação da mentalidade e atitudes dos indivíduos em todas as faixas etárias existentes. Ora não são somente os educandos, mas também os educadores que como pais, adultos em geral, precisam estar em sintonia com os processos democráticos. Este trabalho que foca o ensino da história dentro da escola, possui um papel desafiador quando trata da preparação de jovens para o futuro. Esta preparação visa às exigências impostas da atual sociedade moderna, hoje globalizada. O ensino da cidadania mostra nessa demanda como principal alicerce para uma educação critica da história, visando destacar valores e práticas como princípios sociais e valores morais e éticos. Os valores humanos são a principal riqueza em uma sociedade correta. O valor qualifica a ação humana, presente no âmago de cada ser pessoa. 5 2. História da Educação e Ensino da História A história da Educação foi unificada como matéria formadora de natureza disciplinar, mais no intuíto de despertar os valores humanos à prática educacional. Assim a “História da Educação foi moldada para ser útil, para oferecer justificativas para a atualidade e não para interpretar ou reinterpretar os artifícios históricos específicos da educação Brasileira”. (WARDE, 1990). A educação como outros aspectos na vida sociedade, foi marcada pelos princípios do cristianismo, porém um cristianismo que foi sendo reatualizado de diferentes formas ao correr da idade média. (LE GOFF ,1993). Quando a Educação no Brasil se respaldada pela lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB), aponta os princípios e fins da Educação Nacional, no Art. 2º. Na década passada esta lei distingue que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Diz, ainda, que o ensino escolar tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Na generalização desta lei não se diz como se darão os processos de ensinar e aprender tais valores, embora eles estejam implicitados. O que está subentendido nisso é parte de uma ação que vem dos grupos constitutivos da sociedade, onde um processo de responsabilidade de sua manutenção e da sua perpetuação, impõe uma transposição às novas gerações, das maneiras culturais de ser, estar e agir, propostos como necessários à convivência e a sincronia do cidadão ao meio. Ora, em se tratando de um processo de sociabilização, a propria educação pode ser exercida nos mais variados formatos e espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo na sociedade ou adequação do indivíduo no grupo ou nos grupos desta. Nesse sentido, educação é, especialmente o ensino da história, produz ações que emergem de algo muito próximo a um juízo de socialização e endoculturação, embora não se resumam exclusivamente a estes. A prática da educação formal da 6 história, aplicada nos espaços escolarizados, quer sejam da Educação Infantil à Pós Graduação, pode ser aplicada de mesma forma intencional, com objetivos determinados, em situações escolares igualmente formais. Tudo leva a considerar que é na especificidade de uma educação formal da história exercida na escola, que se define o papel desta disciplina na Educação Escolar. No caso específico da educação da história, aqui cabe destacar a utilização de recursos técnicos e tecnológicos e de instrumentos e ferramentas que, em uma determinada comunidade, visam um exercicio de ética e de cidadania, com intuito de conduzir a uma preparação de estudantes e educadores para o futuro. Todo ensino é uma metodologia de transmissão, de conhecimentos empregados pelos seres humanos, para instruir e educar seus semelhantes. A prática do ensino da história, feita de diferentes formas, aponta que algumas práticas se dão de maneira formal, informal ou não-formal. O ensino formal da história é praticado com respaldo no recorte de um conteúdo determinado que aponta para uma formalização e certificação profissional que visam a hegemonia da história, o que parece engessar o processo. O ensino informal da história está atrelado ao processo de socialização do individuo na sociedade, durante toda a sua existência, muitas vezes até mesmo de forma não intencional. O ensino não-formal da história, trata-se de ensino que é praticado e aplicado de forma intencional. Este último, na maioria das situações, está relacionado aos processos de desenvolvimento de cidadãos, caracterizando-se por uma consciência política das relações sociais de poder, praticadas por movimentos populares, associações, grêmios, etc. Optando por esse último, pode se dizer como Brandão (1999), “que para estas categorias de educação os limites não são muito rígidos, possuem uma permeabilidade condizente. Pois, uma vez que se é humano está se aprendendo constantemente, dia-a-dia por diferentes vias e agentes sociais”. Noutro aspecto a propria LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação, aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola como um espaço de participação social, 7 valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes. Enfim, todo esse contexto mostra um conjunto de coisas em que, (....) desenvolvimento humano comunga uma visão comum com os direitos humanos e “o objetivo é a liberdade humana”. (Relatório de Desenvolvimento Humano, 2001, PNUD). Nesse mesmo documento se conclui que, “É dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda e qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (TOMAZI, 1993). 3. O Papel do Ensino da História na Formação do Cidadão Por meio do contexto acima, pode-se dizer que o papel do ensino da história é ajudar os estudantes a se tornarem cidadãos preparados pelos diretos humanos e pela cidadania, formando cidadãos comprometidos com causas sociais, morais, cívicas e éticas. A escola recebe desta forma a função de incubadora de cidadãos e possuindo um papel precioso e indispensável para a formação educacional de seres humanos. Para Nunes (1989, p. 36), não há “dúvida de que cabe a escola um lugar de destaque no alargamento das condições de exercício da cidadania e o domínio da 'norma culta' (no plano da linguagem) e dos conhecimentos, hábitos e comportamentos mais valorizados socialmente (dos quais, uma boa parcela é veiculada pela escola.” O ensino da história dentro da escola se vê desafiado a ser um instrumento da sociedade para a promoção do exercício da cidadania, fundamentada nas idéias de igualdade, liberdade, solidariedade, democracia, justiça social, felicidade humana, e no trabalho como fonte de riqueza, dignidade e bem-estar universais. Já em Piaget (1978), autor que se dedicou a pensar os processos de alfabetização, a educação dada na escola mostra os seguintes propósitos: 8 O pleno desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento, a formação de cidadãos capazes de compreender criticamente a realidade social e conscientes dos seus direitos e responsabilidades, desenvolvendolhes os valores éticos e o aprendizado de participação; o preparo do cidadão para o exercício da cidadania, a compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso a cultura, ao conhecimento humanístico, científico, tecnológico e artístico e ao desporto; a produção e difusão do saber e do conhecimento; a valorização e a promoção da vida; a preparação do cidadão para efetiva participação política. Se a escola tem a responsabilidade de ser um ambiente formador de cidadãos, a história dentro dela não se redime de tratar seus professores como cidadãos formadores de novos cidadãos. A função do professor é preparar os jovens através do passado, por meio dos fatos históricos a serem cidadãos do futuro. Nisso se mostra a necessidade de se preparar os estudantes não apenas para o futuro, mas sim para a vida. O professor também assume a postura que não se limita apenas a transmitir o conhecimento do já aconteceu, mas também possui a incumbência de despertar o senso político dos alunos e que os direitos sociais são direitos da liberdade das necessidades e, ao mesmo tempo direitos de promoção destas. O processo de ensinar a viver em comunidade na sociedade propriamente dita condiz com uma “ educação preocupada com a transmissão dos valores morais na formação da cidadania pode perfeitamente ser aplica em qualquer escola, na medida em que o corpo docente esteja sensibilizado para uma ação conjunta” (MARTINELLI, 1993). Historicamente, construímos o conceito de que a história na escola tem uma dupla função, de um lado manter e reproduzir a própria sociedade, e de outro, ajudar a modificar a realidade através da educação. Assim, essa disciplina acaba por assumir no ambiente escolar um caráter político, uma prática histórica e social, em que o sujeito é o agente de sua própria educação. Segundo Libâneo (1998), a escola precisa assumir o pressuposto sóciointeracionista como norteador das ações desencadeadas no seu interior. De modo análogo o ensino da história antecipa este pressuposto que concebe o homem como sujeito único, irrepetível, constituído pelo passado, através das relações de 9 mediação que estabelece o mundo, o ambiente, a sociedade. Como construtor da história, o homem elabora ferramentas para transformar o mundo físico e simbólico. Por sua vez, a escola ainda tem o desígnio do fortalecimento das lutas sociais, a conquista da cidadania depende, cada vez mais, de ampliar o número de pessoas que possam participar das decisões primordiais relacionadas aos seus interesses. A escola e nela o ensino da história, possuem o compromisso de reduzir a distância entre a ciência cada vez mais complexa e a cultura de base produzida no cotidiano em que é provida a escolarização. Junto a isto tem, também, o compromisso de ajudar os alunos a tornarem-se sujeitos pensantes, capazes de desenvolver habilidades que propiciem a compreensão e a transformação da realidade, de maneira crítica. Diante dos desafios depositados à escola pelas exigências das transformações sociais, ela precisa oferecer serviços de qualidade, de modo que seus participantes agreguem melhores e mais efetivas condições de exercício da liberdade política e intelectual. Cabe aos professores de história promover a formação cultural básica, assentada no desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas. Trata-se assim, de capacitar os estudantes desta disciplina a selecionar informações, principalmente, a internalizar instrumentos cognitivos, saber pensar de modo reflexivo. Voltado para a participação coletiva, o ensino da história dentro da escola visa à participação popular e vê na educação dos processos históricos a possibilidade de uma formação para o desenvolvimento do ser humano, para a produção de novos conhecimentos e experiências. Fechando mais esse item, o ensino da história pode contribuir para uma escola cidadã que visa democratizar e construir de maneira participativa um plano de educação e qualidade social, que transforme o cidadão. Seja até mesmo libertador, tornando o ambiente da escola, um laboratório de práticas do aprendizado, por meio da conquista de direitos, pela formação de cidadãos historicamente autônomos, críticos e criativos. Nisso se inclui cidadãos plenos, coligados pelos valores éticos, direcionados à construção de um projeto social 10 solidário, que possuam a prática da justiça, da liberdade; o respeito humano nas afinidades fraternas entre seres e entre os próprios seres humanos, e, ainda uma convivência coesiva com a natureza, considerada essa o centro das precauções. Portanto, a escola é um lugar privilegiado de toda esta formação, porque trabalha com o conhecimento e o ensino, com valores, atitudes e formação de hábitos para o desenvolvimento do ser humano. 4. Direitos Humanos e Direitos Sociais como Instrumentos no Ensino da História Tomando a constituição de 1988 que elegeu um conjunto de valores éticos, considerados fundamentais para a vida nacional, a maior parte dos quais se proclama no reconhecimento dos direitos humanos, se os toma aqui para abordar o conteudo de história. O valor da dignidade é considerado absoluto, visto inexistir no texto constitucional qualquer hipótese que este possa ser restringido. Pode-se utilizar a história no ensino medio para trabalhar os demais valores conexos a ela, e os que podem sofrer exceções em uma situação sólida, quando a intensidade de um é relativa em confronto com a do outro, que também deve ser prudente. Os direitos sociais estão inseridos no âmbito dos direitos e garantias fundamentais, ao lado dos direitos individuais e coletivos, da nacionalidade e dos direitos políticos. Todos são tematizações possíveis no processo do ensino da uma história que aponta para o “como” as garantias individuais se inserem basicamente, nos direitos da personalidade; para o “como” os direitos sociais asseguram aos indivíduos os benefícios e serviços instituídos pelo Estado. A inserção desses direitos no testo da Lei fundamental resultado de um longo “processo histórico” de luta da humanidade pela conquista, não somente das liberdades individuais, mas também dos direitos coletivos. A ideia é trazer partes deste processo como ferramenta para a sala-de-aula. Ora a eficiência dos direitos humanos está sujeita ao desenvolvimento da concepção da humanidade, coisa que numa aula de história pode ser alcançada, se 11 cada indivíduo em sua particularidade, a compreender como uma consciência que a ela adere e como responsabilidade que a ela concerne. A história traduzida numa idéia de construção de uma comunidade, que engloba a totalidade dos seres humanos e permita a possibilidade de ação de cada um de seus membros ou grupo, leva a averiguação da natureza política aí imbutida, aquela que todos se sujeitam como condição da vida pública. Em suma, o direito fundamental de cada indivíduo, antes de qualquer dos direitos conjugados pela Declaração, é o de ter direitos, isto é, pode se apreender através do ensino da história. Seu conteúdo pode apontar para a pertença de uma comunidade preparada e capaz de assegurar seus próprios direitos. Esses direitos, antes tidos todos como imanentes ao homem e, por isso, inalienáveis tornaran-se impróprios, porque excluídos da vida política, se tornam alienáveis e contigentes, talvez pela descrença mesma de uma comunidade escolar que trabalha a concepção de individuo e acaba por lhe deixar excluído daquilo que a ele ensina. Entretanto, não há dúvidas de que a fonte e o fundamento dos direitos humanos é a idéia de humanidade históricamente construída. Não uma humanidade idealizada abstratamente, mas o conceito que a afirma é que se compõe de individuos concretos, em sua singularidade e diferenças socias. Um ensino de história que aponte para a eficácia dos direitos humanos depende, por isso, do desenvolvimento da concepção da humanidade, onde sua compreensão envolva cada índividuo em particular, com a consciência e a responsabilidade de a ele concernir o que aqui se desafia. Levando em consideração que na atualidade, diante da crescente internacionalização das culturas, se evidencia que as pessoas não se reunem mais em decorrência da unidade nacional, mas de princípios, que fazem direito ao título de cidadãos de um país. Portanto, os conceitos de Direitos Humanos, Humanismo, Cidadania, Cibercidania e Cidadania Global como resultado de lutas e práticas sociais da humanidade, a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU estão embasados nos direitos humanos e direitos sociais, por meio da Constituição Federal Brasileira de 1988. 12 5. Cidadania, dos Valores Morais e da Ética O ensino da cidadania é instigado por uma série de contradições que se apresentam na sociedade brasileira, fruto das relações sociais que envolvem o Estado e o indivíduo, seja pelas políticas sociais ou pelos movimentos sociais originados pelas transformações sociais do dia-a-dia. O conceito de cidadania é consideravelmente vasto e envolve muitas dimensões entre o aporte individual e coletivo do mesmo conteúdo. Tematizar a cidadania individual implica a liberdade e a autonomia do cidadão, num princípio de mercado, que configura o livre jogo da competição, que vem sendo controlado pelo Estado. Numa outra adequação o conceito de cidadania também pode ser entendido como o direito ao voto e a interação na política, ou também, remeter a parte ativa do dia-a-dia do cidadão, seja na sua singularidade e como também na sua coletividade. Logo a concepção de cidadania, aquela que se ensina na escola, especialmente, no ensino de história é numa pré- conceituação do Estado, cardada de princípios que, se embasam nas idéias de liberdade, de igualdade e de fraternidade. Tais idéias se traduzem em ideais quando a própria organização política, o contexto social, a histórica da sociedade brasileira, os apresenta como impraticáveis, pelas grandes desigualdades e mazelas sociais existentes. Mostra-se pela história que o juízo da cidadania sempre esteve intimamente vinculado à noção dos direitos humanos. Principalmente quando se aponta para os direitos políticos, que possibilitam o cidadão a intervir na direção dos negócios públicos do Estado, compartilhando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua respectiva administração; ou seja, implica o votar (direto) e outras formas como o concorrer a cargo público (indireto). Esta intima relação entre cidadania e democracia leva que na atualidade este conceito se utilize quase todos os dias, ainda que possua vários sentidos. Entretanto, hoje significa o direito de viver decentemente, também sendo definida como o direito de ter uma idéia e poder expressá-la. 13 Um cidadão que exerce seu direito de cidadania necessita ter uma educação direcionada para este objetivo, e por estes motivos que os aspectos sobre a cidadania, moral e ética foram trabalhados no 3° an o do ensino médio, nas aulas de história do Colégio Homero Baptista de Barros, a fim de instruir os futuros cidadãos a exercerem seus devidos direitos desde cedo. O Direito Moral aliado ao ensino de história aponta para um agrupamento de regras do convívio numa sociedade. Ambos podem se considerados como campo de ampla aplicação, proporcionalmente maior do que o campo do Direito. As regras Morais nem sempre são regras jurídicas, pois o campo da Moral é mais vasto. Apenas as semelhanças existentes entre ambas, é que as duas são maneiras de controle social. Historicamente vinculadas às ações humanas a ética é uma característica inerente a prática dos valores; por esta razão é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de “consciência moral”, estando constantemente avaliado e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas. Aproximar a ética, que é a parte do ensino da filosofia que define a natureza da vida correta, para dentro do ensino da história mostra que ela pode operar outras áreas do conhecimento, flexibilizando conteúdos da antropologia, da própria história, da psicanálise e da sociologia, dentre outros, úteis para se analisar os aportes da moral em outras áreas de conhecimento. Permite uma discussão em torno da moral e da moralidade. Além, de a ética definir as teorias do bem e do mal, também pode trabalhar numa sala-de-aula de história a responsabilidade do ato moral. A este comportamento prático-moral, que já se encontra na formas mais primitivas de comunidade, sucede posteriormente, muitos milênios depois – a reflexão sobre ele. Os homens não só agem moralmente (isto é enfrentam determinados problemas nas suas relações mútuas, toam decisões e realizam certos atos para resolvê-los e, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de uma ou de outra maneira estas decisões e estes atos), mas refletem sobre esse comportamento prático e tomam como objeto da sua reflexão e de pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática moral para o da teoria moral; ou, em outras palavras, da moral efetiva, vivida, para a moral reflexa. Quando se verifica esta 14 passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos problemas teórico-morais ou éticos. (VÁZQUEZ, 1995, p.15). Mostra que a história enquanto ciência que trata do homem e da sociedade se envolve com problemas morais e éticos, com problemas práticos, que aparecem nas relações apresentadas como passadas ou presentes. Traduzidas nas concepções reais, efetivas que se constroem entre indivíduos e afetam uma comunidade inteira. Logo cada pessoa deve ser capaz de decidir sobre o que é ou não é ético, com base nas suas próprias convicções e na sua própria concepção sobre o bem e o mal. Assim sendo, o que é ético para uma cultura pode não ser para outra. Daí a necessidade do contexto e da história para se conhecer o fenômeno moral. Não existem verdades absolutas ou exatas em matéria de ética. Por isto exige-se do ser humano uma reflexão permanente sobre atos, atitudes e condutas. 6. Considerações finais O desenvolvimento da conscientização da cidadania, valores morais e éticos, especialmente, a didática aplicada no Colégio Homero Baptista de Barros para os alunos do 3° ano do ensino médio, visa inst igar uma didática aplicada de maneira inovadora, no sentido mais científico, empírico e prático. A didática utilizada em sala de aula em favor da orientação e do ensino foi propor metodologias referentes à temática da cidadania, visando valores morais éticos no ensino médio nas escolas. O trabalho desenvolvido com os educandos procurou enfocar a conscientização de: a) práticas de reflexão sobre à auto- estima ressaltando as diferenças individuais; b) reconhecer que através da identidade legal passamos a fazer parte da sociedade para requerer direitos; c) conhecer e discutir os vários direitos incentivando a interiorização dos educandos; d) incentivar a integração com os demais educandos e a comunidade; e) promover o debate identificando os casos de exclusão encontrados na comunidade e quais seriam suas causas; f) clarificar o 15 valor justiça diferenciando-o de vingança; g) desenvolver conhecimento, informação, cumprimento de regras e objetivos visando os interesses comuns, h) listar quais seriam os direitos e deveres em casa e na escola, observando se esses direitos estão escritos e como foram elaborados; i) trabalhar a solidariedade através das atitudes de cooperação, de atenção, as necessidades do outro e disposição para construção dos interesses coletivos; j) relacionar os conflitos com a responsabilidade de cada um, l) estimular a reflexão sobre as condições míninas necessárias para se ter saúde; m) perceber que os valores éticos estão relacionados entre si; n) proporcionar a participação dos educandos para que atuem na promoção e defesa de seus direitos junto aos órgãos competentes fiscalizando a ação de políticos e governos. Foram aplicados questionamentos como instrumento na demonstração dos resultados da implementação da unidade temática, onde participaram trinta alunos da 3ª série do ensino médio do Colégio Homero Baptista de Barros na cidade de Curitiba. O questionário apresentado resultou nos dados sequenciais a seguir. Com relação às respostas questionadas observou-se que, a maioria tinha dificuldades de entender o que é ser cidadão, dentro de um contexto de direitos e, também, de deveres. Portanto, viver a cidadania deve ser uma prática cotidiana incentivada pela escola que tem como um dos seus objetivos a formação do indivíduo. Com relação aos direitos dos educandos se reconhece que as situações mais urgentes são os direitos sociais; já que há muito tempo vem sendo tratado com indiferença pelo Estado. Faz-se necessário desta forma preparar o jovem para que se torne participativo, crítico. Interessado pelas causas sociais no sentido de diminuir as condições de desigualdades “gritantes” no mundo globalizado. Há a consciência de que os valores devem ser trabalhados de maneira dinâmica atrelados aos conteúdos desenvolvidos para que proporcione uma mudança de atitude, postura perante as situações do cotidiano como a violência, o desrespeito e o individualismo. 16 O reconhecimento de que as atividades trabalhadas, apresentaram uma melhor qualidade na aprendizagem dos conteúdos relacionados, à vivência de cada um oportunizou um espaço de reflexão e de liberdade de expressão. A maioria dos educandos da 3ª série do ensino médio do Colégio Homero Baptista de Barros, foi bastante receptível a metodologia e as atividades desenvolvidas. A interação dos alunos nas discussões dos assuntos abordados na metodologia da prática e raciocínio intelectual foi muito satisfatória. A aplicação da conscientização da cidadania, da moral e da ética deveria entrar na grade curricular do ensino médio, como disciplina indispensável para a formação destes jovens cidadãos, disciplina esta que muitas vezes são aplicadas apenas nas universidades, prevalecendo uma lacuna de conhecimentos entre os jovens do ensino médio e os acadêmicos. O ensino da história na segundo grau, como um processo de ensinar e aprender é o caminho para desenvolver o pensamento crítico no indivíduo, fazendo com que ele atue ativamente na sociedade, contribuindo para a ampliação da cidadania, da aplicação da moral e a utilização da ética, em diversos e diferentes campos de sua vida. A escola tem a responsabilidade de ser um ambiente formador de cidadãos, devendo fornecer todos os conhecimentos ao educando. Logo, a disciplina de história possui o papel de aliar-se a uma educação que deseja ser fator fundamental de desenvovimento humano. O conhecimento do desenvolvimento cogntitivo, emocional e afetivo do ser humano, não está apenas atrelado a tarefa da familia. Mas, também da educação de uma história crítica, interativa dentro da escola, que se conjuga com processos socializadores naturalmente atribuidos ao ser humano. Educar a cidadania através da história, por meio da escola, pode ser um instrumento da sociedade para a sociedade. Uma ferramenta que promove o exercício da cidadania, fundamentada nas idéias de igualdade, liberdade, solidariedade, democracia, justiça social, realização humana, e no trabalho como fonte de riqueza e dignidade como cidadão. 17 Num contexto de reformas que atuam sobre precariedades advindas da história, a educação no Brasil passa por mudanças, nas quais processos se modificam sob alterações históricas, políticas, econômicas e tecnológicas. Desta maneira, é necessário analisar o contexto da contemporaneidade, balizado por densas transformações institucionais que se refletem tanto no concreto como na subjetividade humana. Os seres humanos se recriam, constantemente, por mediação da influência mútua ou de relações uns com os outros, o que lhes atribuem à sensação de unidade, de grupo, despertando diferentes valores, sentimentos e possibilidades de desenvolvimento. A experiência do programa de conscientização sobre a cidadania, valor moral e ético, aplicado no ensino médio, somente veio evidenciar que para os alunos em questão, estes assuntos são totalmente alheios ao seu conhecimento. A prática e a metodologia aplicada para a conscientização da cidadania, da moral e da ética, na ensino da história pode ser visto como uma metodologia inovadora. Uma vez que busca a interação dos alunos, assim como o despertar da curiosidade do assunto trabalhado em sala de aula, permitindo o envolvimento de todos os alunos, na prática de discussões e do entendimento sobre o que se refere à cidadania a moral e a ética, obteve-se um respaldo muito significativo e positivo pelos educandos. As escolas devem inserir em suas grades curriculares esta disciplina, como elemento indispensável para a preparação humana, para o desenvolvimento destes jovens cidadãos, usufruírem de boas práticas com relação à cidadania. Assim, entende-se que a educação para a cidadania ativa, deve ter início já na formação básica proporcionando ao educando o conhecimento de forma a ajudálo enquanto cidadão ativo. 18 7. Referências Bibliográficas BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. Brasil Liberdade e Democracia. Disponível em http://brasillivreedemocrata.blogspot.com/2009_06_01_archive.html> Acesso 06/12/09. < em CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. 12 ª ed. São Paulo: Ática, 2000. DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel. A infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. 3º ed. São Paulo, SP: Ed. Ática, 1993. LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998. MARTINELLI, Anita. Relações Humanas na Escola. 1ª ed. Curitiba: CETEPAR, 1993. NADAI, Elza. O ensino de História no Brasil: trajetória e perspectiva. In: Revista Brasileira de História. v.13, nº 25/26, pp.-. São Paulo, set-92/ago-93. NIETZSCHE, Friedrich. Obras Incompletas. Coleção os Pensadores. São Paulo. Editora Victor Civita, 1983. NUNES, Clarice et al. Escola e Cidadania: aprendizado e reflexão. Salvador: Oea UFBA EGBA, 1989. PEREIRA, A.P. Potyara. Necessidades humanas. Subsídios à crítica dos mínimos sociais. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi. História da cidadania. 4ª ed. São Paulo: Contexto, 2008. Questões éticas da Humanidade. Disponível www.dhnet.org.br/.../ac/1/1_codigos_etica.gif >Acesso em 04/12/09. em < Relatório de Desenvolvimento Humano, 2001, PNUD (Human Development Report, 2001, UNDP) Disponível em< hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2001/ - 15k> Acesso em 06/12/09. SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007. TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. 1ª ed. São Paulo: Atual, 1993. VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 15ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995, p. 15. 19 7. Anexos Questionamentos desenvolvidos em sala de aula. 1. Discussão sobre conceitos de cidadania o aluno considera que tem agido como cidadão no que se refere a direitos e deveres AGINDO COMO CIDADÃO COM O DIREITOS E DEVERES 33,35% 35,00% 29,20% 30,00% 25,00% SIM NÃO 20,00% 15,00% 15,31% 11,36% PARCIALMENTE 10,88% À DIREITOS À DEVERES 10,00% 5,00% 0,00% Gráfico 1 – Agindo como cidadão com direitos e deveres Fonte: dados do autor 2. Opinião, como cidadão, quais direitos estão sendo desrespeitados em nosso país DIREITOS DESRESPEITADOS EM NOSSO PAÍS 38,23% 40,00% 35,00% 30,00% SEGURANÇA SAÚDE 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 18,32% 16,41% EMPREGO 14,88% 12,16% EDUCAÇÃO MORADIA 20 Gráfico 2 – Direitos Desrespeitados em nosso país Fonte: dados do autor 3. O Dever O QUE É CONSIDERADO DEVER 40,00% 35,43% 35,00% 28,63% 30,00% RESPEITAR AS LEIS 25,00% CUIDAR DO MEIO AMBIENTE PARTICIPAR E AUXILIAR 20,00% 13,48% 12,07% 10,39% 15,00% RESPEITAR AS DIFERENÇAS FISCALIZAR AÇÕES 10,00% 5,00% 0,00% Gráfico 3 – O que é considerado dever Fonte: dados do autor 4. Os valores que precisam ser mais desenvolvidos no âmbito escolar para uma melhor convivência entre todos os membros PARA MELHOR CONVIVÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR 50,00% 46,78% 45,00% 40,00% 35,00% ATITUDE DE PAZ 30,00% RESPEITO 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% TOLERÂNCIA 19,81% COMUNICAÇÃO 14,53% 10,29% 8,59% LIBERDADE DE EXPRESSÃO 21 Gráfico 4 – O que é considerado dever Fonte: dados do autor 5. A opinião aprender sobre cidadania e valores morais dentro da disciplina de História contribuiu de maneira positiva para a formação como cidadão APRENZIDADO DA CIDADANIA DENTRO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA COMO MANEIRA POSITIVA PARA FORMAÇÃO DO CIDADÃO 97,56% 100,00% 90,00% 80,00% 70,00% SIM 60,00% PARCIALMENTE 50,00% NÃO 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 2,44% 0,00% 0,00% Gráfico 5– Aprendizado da Cidadania dentro da Disciplina de História como maneira positiva para a formação do cidadão Fonte: dados do autor Com relação às respostas questionadas observou-se que todos os educandos da 3ª série do ensino médio do Colégio Homero Baptista de Barros, foram muito receptíveis diante da metodologia aplicada, e as atividades desenvolvidas, para a conscientização da cidadania, dos valores morais e éticos, tanto que nas pesquisas realizadas o aprendizado pela cidadania apresentou um índice de 97,56% conforme gráfico 5, das pesquisas realizadas.