Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO Instituto Estadual do Ambiente- INEA DPC Desenvolvimento Ltda. PROJETO EXECUTIVO DE REQUALIFICAÇÃO DA LIGAÇÃO TERRESTRE ENTRE AS VILAS DO ABRAÃO E DOIS RIOS NA ILHA GRANDE RELATÓRIO DA 2ª ETAPA ESTUDOS HIDROLÓGICOS E GEOTÉCNICOS D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 1 SUMÁRIO 1 - APRESENTAÇÂO 2 - PREÂMBULO 3 - RESUMO DO OBJETO DO CONTRATO 4 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS – Caracterização da Bacia Hidrográfica 5 - ESTUDOS HIDROLÓGICOS – Chuvas Intensas 6 - ENSAIOS GEOTÉCNICOS E ANÁLISE DAS AMOSTRAS 7 - SOLO – DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ 8 -SOLO-DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE 9 -ENSAIO NORMAL,INTERMEDIÁRIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS 10 - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA DE SOLOS 11 - QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS 12 - RELATÓRIO FOTOGRÁFICO 13 - QUADRO DE SONDAGENS A TRADO 14 - DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL 15 – ANEXO 1 - QUADROS RESUMO DOS RESULTADOS DE ENSAIOS 16 – ANEXO 2 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 2 1 – APRESENTAÇÂO Apresenta-se a seguir o Relatório da 2ª ETAPA, referente ao contrato firmado entre Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO e DPC Desenvolvimento Ltda EPP em 01 de setembro de 2010 e o Termo Aditivo de 17/11/2010 O Relatório da 2ª ETAPA aborda os estudos hidrológicos, identificação da chuva de projeto, ensaios geotécnicos – análise das amostras coletadas e relatórios dos ensaios, além da elaboração de diagnóstico da situação atual. Este Relatório é parte integrante do Projeto Executivo de Requalificação da Ligação Terrestre entre as Vilas do Abraão e Dois Rios na Ilha Grande. Em 21/01/2011 Flávio Alberto da Silva DPC Desenvolvimento Ltda D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 3 2 – PREÂMBULO Para o presente Relatório foram adotadas as informações disponíveis referentes à estudos hidrológicos, salientando-se que tais informações não se apresentam disponíveis e de forma consolidadas e com série histórica ainda incompleta. A avaliação global das informações disponíveis permite confirmar que a chuva de projeto adotada encontra-se adequada aos projetos de drenagem a serem desenvolvidos. Ressalva-se a futura interpretação do fenômeno chuvoso ocorrido no mês passado, que será abordado no relatório de projeto de drenagem da 4ª etapa. Quanto aos ensaios geotécnicos a amostragem coletada foi significativa e os dados de laboratório permitiram um grau de informação compatível para o projeto de pavimentação a ser elaborado na 3ª etapa. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 4 3 - RESUMO DO OBJETO DO CONTRATO Visando manter um registro específico das atividades a serem desenvolvidas apresenta-se o resumo do objeto do projeto e seus desdobramentos. 3.1 IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO Elaboração de projeto executivo de requalificação da ligação terrestre entre as vilas do Abraão e Dois Rios - Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ. 3.2 OBJETIVO DO TRABALHO Elaboração de projeto para recuperação e requalificação estrutural da referida estrada. O projeto deverá envolver os seguintes elementos: -Projeto viário com, identificação dos usos considerando trafego de veículos, ciclistas e pedestres; -Projeto de Pavimentação compatibilizado às necessidades de tráfego e condições físicas locais; -Projeto de Drenagem Pluvial; -Orçamentação detalhada, com memória de cálculo de quantidades e custos; 3.3 ETAPAS DE TRABALHO Segundo o Termo de Referência as Etapas de Trabalho previstas são as transcritas abaixo: • Análise do levantamento topográfico contratado pelo INEA • Levantamento de dados secundários, de campo, visita técnica e consolidação de informações; • Ensaios geotécnicos; • Elaboração do Diagnóstico; • Elaboração de Projeto; • Elaboração de Orçamento e Especificações; • Relatórios complementares de apoio a editais, licenciamento e aprovação; • Relatório Técnico Final; D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 5 3.4 - RECOMENDAÇÕES GERAIS • O projeto deverá ter como embasamento os parâmetros definidos na legislação ambiental em vigor, e em especial o Decreto no 40979/2007, que trata de parâmetros para estradas-parque no Estado do Rio de Janeiro. e na Resolução CONEMA no 04 de 18 de novembro de 2008, que dispõe sobre dispensa de licenciamento ambiental, intervenções destinadas a melhoria de vias e rodovias. • Deverá ser levado em conta, a minimização de importação de insumos, avaliando-se a possibilidade de utilização dos escombros provenientes da implosão do presídio, realizada em 1994, como material de base para a estrada, mediante prévio processamento, contribuindo para a redução deste passivo ambiental. • Deverá, ainda, atender às normas técnicas específicas. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 6 4 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS – Caracterização da Bacia Hidrográfica 4.1 BACIA HIDROGRÁFICA DA ILHA GRANDE – Descrição genérica A Ilha Grande corresponde ao 5º distrito do município de Angra dos Reis e está localizada entre as coordenadas 23º 05’ e 23º 14’ de latitude sul e 44º 5’ e 44º 23’ de longitude oeste, na baía da Ilha Grande, ao sul do estado do Rio de Janeiro. A ilha, com aproximadamente 193 km² de área, insere-se numa única categoria de Unidade de Conservação (UC), a Área de Proteção Ambiental Tamoios. Nesta, sobrepõe-se duas categorias de UCs que desdobram-se em três outras unidades: o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG), a Reserva Biológica da Praia do Sul e o Parque Marinho do Aventureiro (Mapa 1). IG UC A Resolução nº18 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CRHI-RJ, publicada em D.O. de 15 de fevereiro de 2007 definiu dez Regiões Hidrográficas (RH’s) para fins de gestão recursos hídricos. Nesta Resolução, a bacia hidrográfica da Ilha Grande encontra-se abrangida pela RH – I (figura 1). A bacia hidrográfica da Ilha Grande está inserida na III Macrorregião Ambiental MRA – 3, instituída pelo Decreto nº 26.058 de 14 de Março de 2000 do Rio de Janeiro, conforme a figura 1: Regiões Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro, inserida após o item 4.1.1.3. 4.1.1 Fisiografia 4.1.1.1 Regime fluvial O sistema fluvial da bacia hidrográfica da Ilha Grande é composto pelo córrego da Enseada da Estrela, Araçatiba e córrego do Abraão que deságuam nas águas interiores da baía da Ilha Grande e os rios Parnaioca, do Sul, Itapecerica e córrego das Andorinhas, cujos deságües são feitos em mar aberto. 4.1.1.2 Geologia, geomorfologia e pedologia A notável diversificação do cenário geológico/geomorfológico do Estado do Rio de Janeiro, deve ser compreendida através de uma singular interação entre aspectos tectônicos e climáticos. De acordo com a CPMR (Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais) destacam-se na Ilha Grande (Ny Zi) domínios de granitos localizados e biotita granito, da era proterozóico. Quanto ao aspecto de geomorfologia pura definem-se Maciços Costeiros e Interiores. Na Ilha Grande o relevo é montanhoso, extremamente integrado no domínio de Maciços interiores que interessam essencialmente, ao atual projeto. A densidade de drenagem é alta com padrão variável, de paralelo a dendrítico. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 7 Predominam amplitudes topográficas entre 200m e 300m, com ocorrência de colúvios e depósitos de talus, e eventualmente solos rasos. Quanto a pedologia predominante identificam-se solos como: Cambissolo, Podzólico Vermelho Amarelo; Aluvial, Glei e Litótico. No segmento estradal cabe destacar-se, principalmente: Podzólico, Cambissolo e Litótico. Nas faixas de baixadas e nos cursos d´água destacam-se os aluviais e os da areia quartzosa. Eventualmente ocorrem pequenas faixas gleizadas. 4.1.1.3 Cobertura vegetal, uso e ocupação do solo A cobertura vegetal nativa da Ilha grande é representada pela Floresta Ombrófila. Esta região apresenta um panorama fitoecológico bastante alterado em função disso, a mata nativa primária praticamente inexiste, ocorrendo quase que somente vegetação secundária.O uso e ocupação do solo é de densidade mínima obedecendo as normas fixadas pelo CONEMA. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 8 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 9 4.1.2 Hidroclimatologia Estes estudos se desenvolveram através da coleta e análise de dados da estação climatológica da Ilha Grande 4.1.2.1 Climatologia Segundo a classificação de Köppen, o clima da região a Ilha Grande possui clima tropical, quente e úmido, sem estação seca. A precipitação média anual é da ordem de 2200 mm, sendo que a estação mais chuvosa é o verão, representando cerca de 36% do total precipitado, seguido da primavera e outono, ambos com 23,5% e, por último, o inverno, onde se concentram apenas cerca de 17% das precipitações anuais. Os valores médios referentes à temperatura, umidade relativa do ar e precipitação foram obtidos da análise dos dados da Estação Climatológica da Ilha Grande. Estão apresentados a seguir: Variáveis climatológicas da estação Ilha Grande – Valores médios mensais – 2003 a 2009 jan 23,8 Temperatura do Ar ºC 78,9 Umidade Relat. Ar % 122 Evapotranspiração potencial (mm) Variável fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Media anual 24,1 22,9 19,8 17 14,7 14,7 15,6 17,2 19,2 20,8 22,7 82,6 82,4 82,1 83,4 84,4 81,4 79,9 79,8 78,3 77,1 76,2 115 91 62 48 37 35 43 55 73 90 112 19,38 80,5 73,6 4.1.2.2 Pluviometria Os valores de precipitação obtidos na estação climatológica Ilha Grande, operada pelo Sistema de Meteorologia do Estado do Rio de Janeiro – SIMERJ, no período Novembro de 2003 a Janeiro de 2007 apresentam falhas, sendo comum a falta de registros em meses subseqüentes. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 10 RELAÇÃO DE ESTAÇÕES DO SIMERJ CÓD. ENTIDADE A01 A02 A03 A04 A05 A06 A07 A08 A09 A10 A11 31954 31955 31956 SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ SIMERJ CPTEC CPTEC CPTEC ESTAÇÃO Dores de Macabu Ilha Grande Morro do Coco Italva Macaé Quitandinha Itaperuna Porciúncula Paraty Silva Jardim Maracanã Teresópolis Mendes Santa Maria Madalena COMUNICAÇÃO Telefonia fixa Telefonia fixa Telefonia fixa GSM – GPRS Telefonia fixa Telefonia fixa Telefonia fixa Telefonia fixa Telefonia fixa Telefonia fixa Telefonia Fixa Satélite Satélite Satélite MUNICIPIO Campos dos Goytacazes Angra dos Reis Campos dos Goytacazes Italva Macaé Petrópolis Itaperuna Porciúncula Paraty Silva Jardim Rio de Janeiro Teresópolis Mendes Santa Maria Madalena LATITUDE LONGITUDE ALTITUDE 21° 58’ 01” S 23° 11’ 0,4” S 21° 22’ 52” S 21° 26’ 06” S 22° 24’ 14” S 22° 31’ 46” S 21° 12’ 56” S 20° 58’ 07” S 23° 12’ 24” S 22° 36’ 50” S 22° 54’ 40” S 22,41° S 22,52° S 21,95° S 041° 28’ 13” W 044° 11’ 24” W 041° 21’ 00” W 041° 41’ 10” W 041° 51’ 33” W 043° 13’ 0,8” W 041° 52’ 15” W 042° 03’ 04” W 044° 42’ 37” W 042° 24’ 38” W 043° 13’ 38” W 042,79° W 043,72° W 042,00° W 14 metros 5 metros 111 metros 50 metros 16 metros 863,4 metros 113 metros 194 metros 4 metros 34 metros 14 metros 871 metros 475 metros 615 metros Estação Desativada apresentados a seguir, Os gráficos de chuva dos meses de maiores índices são apresentados obtidos dentre os dados disponíveis do SIMERJ, SIMERJ, e apresentados entre os anos ano 2003 e 2007. Observa-se se que vários meses do verão não possuem dados sistematizados no formato de gráfico. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 CentroCentro Rio/-RJ - CEP 20031-911 20031 email: [email protected] Página 11 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 CentroCentro Rio/-RJ - CEP 20031-911 20031 email: [email protected] Página 12 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 CentroCentro Rio/-RJ - CEP 20031-911 20031 email: [email protected] Página 13 4.1.2.3 Precipitação recipitação na Baía da Ilha Grande Uma caracterização da precipitação na Baia da Ilha Grande e a distribuição espacial das chuvas esta apresentada a seguir,, com a representação das isoietas anuais na região: D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 CentroCentro Rio/-RJ - CEP 20031-911 20031 email: [email protected] Página 14 Modelo digital de terreno do total pluviométrico anual. Região Hidrográfica da baía da Ilha Grande. Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia, Brasil, 16-21 abril 2005, INPE, p. 3365-3370. 4.1.2.4 Fluviometria Não existem postos fluviométricos na bacia da Ilha Grande: portanto, não há qualquer registro de vazões ou níveis d’água nos córregos da região. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 15 5 ESTUDOS HIDROLÓGICOS – Chuvas Intensas 5.1 EQUAÇÃO DE CHUVAS INTENSAS - IDF Para a elaboração dos estudos hidrológicos será adotada equação de chuvas intensas (IDF) relativa ao posto pluviométrico de Angra dos Reis (23º01- 44º19) (DER-RJ), apresentada a seguir: i = 1011 . TR0,298 (t+10) 0,715 onde: i = intensidade pluviométrica em mm/h; TR= período de retorno em anos; t = tempo de duração da precipitação em minutos. Com a utilização da equação 1 foram geradas curvas para diversos períodos de retorno (TR) e determinadas as intensidades e as altura de chuvas, conforme indicado nas tabelas 1 e 2, a seguir: Equação IDF - Intensidade de chuva, mm/h Duração (min) 5 10 15 30 60 120 180 360 720 1440 Período de Retorno (TR), anos 1 2 5 10 25 50 100 145,8 179,3 235,6 289,6 380,6 467,9 575,2 118,7 146,0 191,8 235,8 309,8 380,9 468,3 101,2 124,4 163,5 201,0 264,1 324,7 399,2 72,3 88,9 116,8 143,6 188,7 232,0 285,3 48,5 59,6 78,3 96,3 126,5 155,5 191,2 31,1 38,3 50,3 61,8 81,3 99,9 122,8 23,7 29,2 38,3 47,1 61,9 76,2 93,6 14,7 18,1 23,8 29,3 38,5 47,3 58,1 9,1 11,1 14,6 18,0 23,7 29,1 35,8 5,6 6,8 9,0 11,0 14,5 17,8 21,9 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 16 Equação IDF – Altura de chuva, mm TR (anos) Duração da precipitação 5 min 10 15 30 min min 12,2 19,8 14,9 1 2 3 6 12 24 min hora horas horas horas horas horas 25,3 36,2 48,5 62,3 71,2 88,4 108,8 133,2 24,3 31,1 44,5 59,6 76,6 87,6 108,7 133,8 163,8 19,6 32,0 40,9 58,4 78,3 100,6 115,0 142,9 175,8 215,2 24,1 39,3 50,3 71,8 96,3 123,7 141,4 175,6 216,1 264,6 31,7 51,6 66,0 94,4 126,5 162,5 185,8 230,8 284,0 347,7 39,0 63,5 81,2 116,0 155,5 199,8 228,5 283,7 349,1 427,4 47,9 78,0 99,8 142,6 191,2 245,6 280,9 348,8 429,2 525,5 1 2 5 10 25 50 100 Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o temporal que provocou escorregamentos que ocasionaram diversos óbitos em Angra dos Reis e na Ilha Grande no final de dezembro de 2009, foi a maior precipitação em 24h nos últimos dez anos, correspondente a 142,9 mm. Os maiores valores de precipitações acumuladas em 24h, registrados pelo Inmet, foram de 129,3 em 9 de dezembro de 2002 e 117,5 mm em 25 de outubro de 2003. O pluviógrafo situado na usina Eletronuclear Angra, situada em Itaorna, registrou no dia 9 de dezembro de 1992 a precipitação acumulada de 184,2mm e no dia 10, outros 95mm. 5.2 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 5.2.1 Estação Pluviométrica - Posto São Bento- Angra dos Reis O Município de Angra dos Reis possui elevado índice de chuva e o monitoramento diário de pluviosidade no município é de extrema importância para o órgão, esses dados servem de parâmetros para ações preventivas em decorrência dos deslizamentos e inundações. 5.2.1.1 Objetivo Gerar dados para ações preventivas da Defesa Civil e disponibilizar informações, como subsídio ao planejamento, implementação e desenvolvimento de políticas publicas ou ações privadas. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 17 5.2.1.2 Localização Coordenadas Geográficas de Estação Pluviométrica Bairro São Bento UTM (E) 569514 UTM (N) 7455069 Long.(W) 44°19’1792” Lat. (S) 23°00’4066” Cota (m) 2 Endereço: Avenida Almirante Júlio César de Noronha, nº 271, São Bento – Angra dos Reis/RJ. Localização do Pluviômetro 5.2.1.3 Ficha Técnica Medição de Chuva O pluviômetro utilizado é do tipo Ville de Paris. Nele é coletada a altura total de água precipitada. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 18 (http://www.defesacivil.angra.rj.gov.br / defesacivil /asp/monitoramento _pluviometrico.asp) 5.2.1.4 Tabelas de registro pluviométrico ( 2000-2010) D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 19 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 20 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 21 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 22 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 23 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 24 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 25 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 26 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 27 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 28 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 29 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 30 5.2.1.5 Tabela resumo de máxima diária A partir dos dados disponíveis foi construída a seguinte tabela de máximas diárias : TABELA DE REGISTRO PLUVIOMÉTRICO - SÃO BENTO - CENTRO RESUMO MÁXIMA DÁRIA NO MÊS ( mm ) ANO 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 JAN 75 136 30,7 48 63,7 86,5 73 88 45,5 32,5 71 171 FEV 50 50 10,1 66,9 21,1 118,7 53,2 51 71,3 38,7 78 122 MAR 30 50 16,6 22,2 107 30,1 89,8 40,5 19,2 55 82 100 ABR MAI 70 48 16,9 63,3 60 80,4 74,5 26 53 38 48 98 JUN 48 20 35,6 61,5 36,1 73 22,9 52 31 17 56,2 60 50 20 20 9,9 6,4 36 31 20,3 20 33 71 18 JUL 24 42 45 0 18,3 24,5 35 20,5 32,2 1,6 36 62 AGO 12 20 9,4 0 65,2 7,9 9,4 7 15 48 12,5 10 SET OUT 54 46 18,6 40 24,5 20 30,1 22,3 29 20 20 16 38 20 26,9 36,5 54,5 14,1 30,3 17 125 50 56 48 NOV DEZ 22 30 80 96 11,7 145,6 48,3 275 62,7 48 42,5 46 84 63 100 36 52,4 55 36 37,5 48 140 105 ND 5.3 CONCLUSÃO Para a consecução dos estudos hidrológicos será adotada equação de chuvas intensas (IDF) relativa ao posto pluviométrico de Angra dos Reis (23º01- 44º19) (DER-RJ), apresentada no item 5.1: i = 1011 . TR0,298 (t+10) 0,715 onde: i = intensidade pluviométrica em mm/h; TR= período de retorno em anos; t = tempo de duração da precipitação em minutos D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 31 6 - ENSAIOS GEOTÉCNICOS E ANÁLISE DAS AMOSTRAS 6.1 INTRODUÇÃO O presente capítulo trata dos ensaios geotécnicos realizados em laboratório de solos, dos materiais coletados em toda a extensão a pavimentar. A extensão total do acesso explorado é de 8.400,00 metros executando-se 43 furos de sondagem com coleta de amostras a cada 200,00 metros, conforme primeiro relatório apresentado, obtendo-se amostras em geral quase homogêneos, como demonstrados no quadro de sondagens em anexo. Os ensaios geotécnicos iniciaram-se com a secagem dos materiais ao ar livre, evitando-se a deformação dos grãos do solo, como ocorre no caso de utilização de estufas para a secagem. Utilizou-se o Método de ensaios DNER-ME- 41/63, preparação de amostra de solos para ensaios de caracterização: tais como análise granulométrica por peneiramento, determinação dos limites de liqüidez, plasticidade, densidade e umidade ótima, compactação com energia Proctor Normal e Índice Suporte Califórnia (CBR) . Os ensaios foram executados de acordo com os métodos do DNER – ME conforme descritos abaixo. 6.2 ANÁLISES GRANULOMÉTRICAS ENSAIO DE GRANULOMETRIA 6.2.1. Introdução O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc. A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário. 6.2.2. Objetivo Proceder a realização do ensaio de granulometria através do peneiramento e sedimentação com a finalidade de obter a curva granulométrica de um solo. 6.2.3. Equipamentos Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio, são: D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 32 • • • • Balança; Almofariz e mão de grau; Cápsulas para determinação de umidade; Estufa; Jogo de peneiras (50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2;0,6; 0,42; 0,30; 0,15; 0,075mm); Agitador de peneiras. 6.2.4. Preparação da amostra - Seleciona-se uma quantidade representativa do material seco ao ar ou úmido; determina-se sua umidade: - 10,0 kg para material com pedregulho grosso; - 2,0 kg para material com pedregulho fino; 1,0 kg para material arenoso; - 0,5 kg para material siltoso/argiloso. - Passa-se a massa na peneira #10 (2,0mm); - Do material que passar, separam-se 03 quantidades: P2 = 20 g para a determinação do peso específico real das partículas; P3 = 50 a 100 g para a sedimentação; P4 = 200 a 600 g para o peneiramento fino. 6.2.5. Procedimento Experimental A. Peneiramento Grosso (material retido na peneira #10) • Lava-se o material na peneira #10 (2,0mm), em seguida coloca-o na estufa; • Peneira-se o material seco, mecânica ou manualmente, até a peneira #10; • Pesa-se a fração retida em cada peneira; B. Peneiramento Fino (material que passa na peneira #10) • Lava-se o material na peneira #200 (0,075mm), em seguida coloca-o na estufa; • Passa-se o material seco nas peneiras de aberturas menores que a #10; • Pesa-se a fração retida em cada peneira; C. Sedimentação 6.2.6. Cálculos A.Peneiramento Grosso: PR = (MR/MTS).100 PP = 100 – PR B.Peneiramento Fino: Pr = (Mr/MSPF).100 Pp = (100 - Pr).N 6.2.7.Resultados A partir dos valores calculados traça-se a curva de distribuição granulométrica, marcando-se no eixo das abscissas em escala logarítmica os “diâmetros” das partículas menores do que aqueles considerados. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 33 7 - SOLO – DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ 7.1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio adotado pela PCR (Área de Pesquisa do DNIT) tem por base a norma NBR 6459 de, Outubro/84 da ABNT. 7.2. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento para a determinação do limite de liquidez dos solos. 7. 3. APARELHAGEM 7.3.1 Relação de equipamentos A aparelhagem, ou dispositivo, com a qual se executa o ensaio é a que segue: a) Estufa capaz de manter a temperatura de 60°C a 6 5°C e 105°C a 110°C; b) Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro; c) Espátula de lâmina flexível com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura; d) Aparelho com as características e dimensões aproximadas e) Cinzel com as características e dimensões aproximadas f) Recipientes adequados, tais como pares de vidros de relógios com grampo, que evitem a perda de umidade da amostra; g) Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível; h) Gabarito para verificação da altura de queda da concha; i) Esfera de aço com 8 mm de diâmetro. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 34 Deverão ser feitas as seguintes verificações: • características da base de ebonite do aparelho, deixando cair em queda livre, a esfera de aço com 8 mm de diâmetro, de uma altura de 250 mm sobre a superfície da mesma, devendo a altura de restituição estar compreendida entre 185 e 230 mm; • massa do conjunto concha + guia do excêntrico que deve estar compreendido no intervalo 200 + 20 g; • se o excêntrico possui uma forma tal que durante os últimos 3 mm o movimento do mesmo não provoque variações na altura da concha, em relação à base (raio constante). 7.3.2 Verificação dos equipamentos Antes do início do ensaio, inspecionar o aparelho de ensaio e verificar se: a) O pino que conecta a concha está firme, não permitindo deslocamentos laterais; b) Os parafusos que conectam essa concha estão apertados; c) Os pontos de contato, tanto da base como da concha, não estão gastos pelo uso; d) A concha não apresenta ranhuras, perceptíveis ao tato; e) Cinzel está em perfeito estado. Ajustar o aparelho de modo que o ponto de contato da concha com a base esteja 10 mm acima da base, quando aquela estiver no ponto mais alto do seu curso, utilizando para tal um gabarito, especifico padrão. Após o ajuste e o aperto dos parafusos, testar o ajuste girando rapidamente a manivela várias vezes e verificar novamente a altura de queda da concha. 7.4. EXECUÇÃO DO ENSAIO O ensaio deve ser executado em condições ambientais que minimizem a perda de umidade do material por evaporação, preferencialmente em recintos climatizados. 7.4.1 Preparação da amostra Na preparação da amostra para ensaio, tomar metade da quantidade de amostra preparada de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR 6457 da ABNT. 7.4.2 Amostra preparada com secagem prévia a) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, adicionar água destilada em pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente com auxílio da espátula, de forma a obter uma pasta homogênea, com consistência tal que sejam necessários cerca de 35 golpes para fechar a ranhura. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 35 O tempo de homogeneização deve estar compreendido entre 15 e 30 min, sendo o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos. b) Transferir parte da mistura para a concha, moldando-a de forma que, na parte central, a espessura seja da ordem de 10 mm. Realizar esta operação de maneira que não fiquem bolhas de ar no interior da mistura. Retornar o excesso de solo para a cápsula. c) Dividir a massa de solo em duas partes, passando o cinzel através da mesma, de maneira a abrir uma ranhura em sua parte central, normalmente, à articulação da concha. 0 cinzel deve ser deslocado perpendicularmente à superfície da concha. As operações descritas nas alíneas b e c devem ser realizadas com a concha na mão do operador; e, quando houver dificuldade na abertura da ranhura, deve-se tentar obtê-la por passagens sucessivas e cuidadosas do cinzel. d) Recolocar, cuidadosamente, a concha no aparelho e golpeá-la contra a base,deixando-a cair em queda livre, girando a manivela à razão de duas voltas por segundo. Anotar o número de golpes necessários para que as bordas inferiores da ranhura se unam ao longo de 13 mm de comprimento, aproximadamente. e) Transferir, imediatamente, uma pequena quantidade do material de junto das bordas que se uniram para um recipiente adequado para determinação da umidade de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR-6457 da ABNT. f) Transferir o restante da massa para a cápsula de porcelana. Lavar e enxugar a concha e o cinzel. g) Adicionar água destilada à amostra e homogeneizar durante pelo menos 3 minutos, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxílio da espátula. h) Repetir as operações descritas nas alíneas “b” a “f”, obtendo o 2º ponto de ensaio. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 36 i) Repetir as operações descritas nas alíneas “g” e “b” a “f”, de modo a obter pelo menos mais três pontos de ensaio, cobrindo o intervalo de 35 a 15 golpes. 7.4.3 Amostra preparada sem secagem prévia Se a amostra apresentar umidade inferior à correspondente ao 1º ponto de ensaio (cerca de 35 golpes para fechar a ranhura), proceder conforme 7.4.2. Se a amostra apresentar umidade tal que permita a obtenção do 1º ponto de ensaio, colocá-la na cápsula de porcelana e misturá-la de forma a se obter uma pasta homogênea. A seguir, proceder como descrito nas alíneas de “b” a “i” do item 7.4.2. 7.4.4 Cálculo Com os resultados obtidos, construir um gráfico no qual as ordenadas (em logarítmica) são os números de golpes e as abscissas (em escala aritmética) são os teores de umidade correspondentes e ajustar uma reta pelos pontos assim obtidos. Obter na reta o teor de umidade correspondente a 25 golpes, que é o limite de liquidez do solo. 7.5. RESULTADOS O resultado obtido em 7.4.4 deve ser expresso em porcentagem, aproximado para o número inteiro mais próximo. Deve ser indicado o processo de preparação da amostra (com ou sem secagem prévia ao ar). Na impossibilidade de se conseguir a abertura da ranhura ou o seu fechamento com mais de 25 golpes, considerar a amostra como não apresentando limite de liquidez (NL). D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 37 8 SOLO-DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE 8.1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio adotado pela PCR tem por base a norma NBR 7180 de Outubro/84, da ABNT. 8.2. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento para a determinação do limite de plasticidade para o cálculo do índice de plasticidade dos solos. 8.3. APARELHAGEM A aparelhagem, ou dispositivo, com a qual se executa o ensaio é a que se segue: a) Estufa capaz de manter a temperatura de 60°a 65° C e de 105° a 110°C; b) Cápsula de porcelana com aproximadamente 120 mm de diâmetro; c) Espátula de lâmina flexível, com aproximadamente 80 mm de comprimento e 20 mm de largura; d) Recipientes adequados, tais como pares de vidros de relógio com grampo, que evitem a perda de umidade da amostra; e) Balança que permita pesar nominalmente 200 g, com resolução 0,01 g e sensibilidade compatível; f) Gabarito cilíndrico para comparação, com 3 mm de diâmetro e cerca de 100 m de comprimento; g) Placa de vidro de superfície esmeriIhada, com cerca de 30 cm de lado. 8.4. EXECUÇÃO DO ENSAIO O ensaio deve ser executado em condições ambientais que minimizem a perda de umidade do material por evaporação, preferencialmente em recintos climatizados. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 38 8.4.1 Preparação da amostra Tomar metade da quantidade de amostra preparada de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR 6457 da ABNT. 8.4.2 Amostra preparada com secagem prévia a) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, adicionar água destilada em pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e continuamente, com o auxílio da espátula, de forma a obter uma pasta homogênea; de consistência plástica. O tempo total de homogeneização deve estar compreendido entre 15 e 30 min, sendo o maior intervalo de tempo para solos mais argilosos. b) Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da mão para Ihe dar a forma de cilindro. c) Se a amostra se fragmentar antes de atingir o diâmetro de 3 mm, retorná-la à cápsula de porcelana, adicionar água destilada, homogeneizar durante pelo menos 3 min, amassando e revolvendo vigorosa e continuamente com auxílio da espátula e repetir o procedimento descrito na alínea b. d) Se a amostra atingir o diâmetro de 3 mm sem se fragmentar, amassar o material e repetir o procedimento descrito na alínea b. e) Ao se fragmentar o cilindro, com diâmetro de 3 mm e comprimento da ordem de 100 mm (o que se verifica com o gabarito de comparação), transferir imediatamente as partes do mesmo para um recipiente adequado, para determinação da umidade de acordo com o disposto no Método de Ensaio - ME-1, da PCR, correspondente à norma NBR-6457 da ABNT. f) Repetir as operações das alíneas “b” a “e” de modo a obter pelo menos três valores de umidade. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 39 8.4.3 Amostra preparada sem secagem prévia Colocar a amostra na cápsula de porcelana, amassar e revolver vigorosa e continuamente com o auxílio da espátula, de forma a obter uma pasta homogênea, de consistência plástica. Proceder como descrito nas alíneas de “b” a “f” do item 8.4.2. 8.5. RESULTADOS 8.5.1 Limite de plasticidade a) Considerar satisfatórios os valores de umidade obtidos quando, de pelo menos três, nenhum deles diferir da respectiva média de mais que 5% dessa média. b) Resultado final, média de pelo menos três valores de umidade considerados satisfatórios conforme alínea a, deve ser expresso em porcentagem, aproximado para o inteiro mais próximo. c) Deve ser indicado o processo de preparação da amostra (com ou sem secagem prévia ao ar). d) Na impossibilidade de se obter o cilindro com 3 mm de diâmetro, considerar a amostra como não apresentando limite de plasticidade (NP). 8.5.2 Indice de plasticidade O índice de plasticidade dos solos deve ser obtido utilizando a expressão: IP = LL - LP onde: IP = índice de plasticidade LL = limite de liquidez, determinado de acordo com o Método de Ensaio - ME-4, da PCR, correspondente à norma NBR 6459 da ABNT; LP = limite de plasticidade O resultado final deve ser expresso em porcentagem. Quando não for possível determinar o limite de liquidez ou o limite de plasticidade, anotar o índice de plasticidade como NP (não plástico). D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 40 9 -ENSAIO NORMAL,INTERMEDIÁRIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS 9.1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio adotado pela PCR corresponde à NBR 7182 de Agosto/86, da ABNT. 9.2. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento para determinar a relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente seca de solos quando compactados, de acordo com o procedimento especificado. 9.3 APARELHAGEM A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: a) Balanças que permitam pesar nominalmente 10 kg e 200 g, com resoluções de 1 g e 0,01 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis; b) Peneiras de 19 e 4,8 mm, de acordo com as normas NBR-NM-ISO 2395:97, NBRNMISO 3310-1:97 e NBR-NM-ISO 3310-2:97; c) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105oC e 110oC; d) Cápsulas metálicas, com tampa, para determinação de teor de umidade; e) Bandejas metálicas de 75 x 50 x 5 cm; f) Régua de aço biselada com comprimento de 30 cm; g) Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm de comprimento, respectivamente; h) Cilindro metálico pequeno (cilindro de proctor): compreende o molde cilíndrico, sua base e cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho); i) Cilindro metálico grande (cilindro de CBR): compreende o molde cilíndrico, sua base, cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho) e disco espaçador metálico; D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 41 j) Soquete pequeno: consiste de um soquete metálico com massa de (2.500 ± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que é de (305 ± 2) mm; k) Soquete grande: consiste de um soquete metálico com massa de (4.536 ± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que é de (457 ± 2) mm; l) Provetas de vidro com capacidade de 1.000 cm³, 200 cm³ e 100 cm³ e com graduações de 10 cm³, 2 cm³ e 1 cm³, respectivamente; m) Desempenadeira de madeira com 13 cm x 25 cm; n) Extrator de corpo-de-prova; o) Conchas metálicas com capacidade de 1.000 cm³ e 500 cm³; p) Base rígida, preferencialmente de concreto, com massa superior a 100 kg; q) Papel filtro com diâmetro igual ao do molde empregado. 9.4. ENERGIA DE COMPACTAÇÃO As energias de compactação especificadas neste método são: normal, intermediária e modificada. O cilindro pequeno pode ser utilizado somente quando a amostra, após a preparação, passa integralmente na peneira 4,8 mm. 9.5. EXECUÇÃO DO ENSAIO 9.5.1 Ensaio realizado com material não trabalhado, sobre amostras preparadas com secagem prévia até a umidade higroscópica. Tomar a amostra preparada para ensaios sem reuso de material, de acordo com o Método de Ensaio – ME-1, da PCR e dividi-la em cinco porções iguais. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 42 A seguir, com cada uma dessas porções proceder como descrito nas alíneas “a” e “c” a “g” do item 6.1, ressalvando que a primeira porção deve estar com o teor de umidade em torno de 5% abaixo do teor de umidade ótima presumível, a segunda com umidade 2% superior à primeira, e assim por diante. As porções ensaiadas devem ser desprezadas e, dos cinco pontos obtidos ao final do ensaio, dois devem estar no ramo seco, um próximo ao teor de umidade ótima, preferencialmente no ramo seco, e dois no ramo úmido da curva de compactação. 9.5.4 Ensaio realizado com o material não trabalhada, com amostras preparadas a 5% abaixo do teor de umidade ótima presumível. a) Tomar a amostra preparada para ensaio sem reuso de material, de acordo com o Método de Ensaio – ME-1, da PCR e dividi-la em cinco porções iguais. b) Com a primeira porção, proceder com descrito nas alíneas “a” e “d” a “g” do item 6.1. Para as demais porções proceder como descrito nas alíneas “a” e “c” a “g” do item 6.1, ressalvando-se que a segunda porção deve estar com o teor de umidade 2% superior à primeira, e assim por diante. c) As porções ensaiadas devem ser desprezadas e, dos cinco pontos obtidos no final do ensaio, dois devem estar no ramo seco, um próximo à umidade ótima,preferencialmente no ramo seco, e dois no ramo úmido da curva da compactação. 9.5.5 Ensaio realizado com o material não trabalhada, sobre amostras preparadas a 3% acima da umidade ótima presumível. a) Tomar a amostra de acordo com o Método de Ensaio – ME-1, da PCR, e dividi-la em cinco porções iguais. b) Com a primeira porção, proceder como descrito nas alíneas “a” e “d” a “g” do item 6.1. Para as demais porções, proceder da mesma forma, ressalvando-se que a segunda porção deve estar com umidade 2% inferior à primeira, e assim por diante. As condições de umidade preconizadas devem ser obtidas por secagem das porções ao ar. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 43 c) As porções ensaiadas devem ser desprezadas e, dos cincos pontos obtidos ao final do ensaio, dois devem estar no ramo seco, um próximo à umidade ótima, preferencialmente no ramo seco, e dois no ramo úmido da curva de compactação. 9.6. CÁLCULOS a) Determinar a massa específica aparente seca, considerando γs = massa específica aparente seca, em g/cm³; S = grau de saturação, igual a 100%; h = teor de umidade, arbitrado na faixa de interesse, em %; δ = massa específica dos grãos do solo, determinada de acordo com os Métodos de Ensaios – ME-2 ou ME-3, da SVP/PMSP, em g/cm³; e δa = massa específica da água, em g/cm³ ( considerar igual a 1,00 g/cm³). 9.7. RESULTADOS a) Curva de compactação Utilizando coordenadas cartesianas normais, traçar a curva de compactação, marcando-se em abscissas os teores de umidade, h, e em ordenadas as massas específicas aparentes secas (γs) correspondentes. A curva resultante deve ter um formato aproximadamente parabólico. b) Massa específica aparente seca máxima Valor correspondente à ordenada máxima da curva de compactação, expresso com aproximação de 0,01 g/cm³. c) Teor de umidade ótima Valor correspondente, na curva de compactação, ao ponto de massa específica seca máxima, expresso com aproximação de 0,1%. d) Curva de saturação Recomenda-se traçar a curva de saturação, no mesmo desenho da curva de compactação. e) Características do ensaio D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 44 Indicar o processo de preparação da amostra, a energia e o cilindro de compactação utilizados e o processo de execução do ensaio. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 45 10 ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA DE SOLOS 10.1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio, adotado pela PCR, tem por base a NBR 9895 de Junho/87, da ABNT. 10.2. OBJETIVO Este método prescreve o procedimento para determinação do valor do Índice de Suporte Califórnia e da expansão de solos em laboratório, utilizando amostras deformadas, não reusadas, de material que passa na peneira de 19 mm, com um mínimo de 5 corpos-de-prova. 10.3. APARELHAGEM A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: a) Balança que permita pesar nominalmente 20 kg e 1.500 g e 200 g com resolução de 1 g, 0,1g e 0,01 g, respectivamente, e sensibilidade compatível; b) Peneiras de 19 e 4,8 mm, de acordo com as normas NBR-NM-ISO 2395:97, NBRNMISO 3310-1:97 e NBR-NM-ISO 3310-2:97; c) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110o C; d) Cápsulas metálicas, com tampa, para determinação de teor de umidade; e) Bandejas metálicas de 75 x 50 x 5 cm; f) Régua de aço biselada com comprimento de 30 cm; g) Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 x 12 cm e 2 x 10 cm (largura x comprimento); h) Cilindro: compreende o molde cilíndrico de bronze, latão ou ferro galvanizado, base perfurada, cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho) e disco espaçador metálico D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 46 i) Soquete: consiste de um soquete de bronze, latão ou ferro galvanizado, com massa de (4536 ± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia) que é de (457 ± 2) mm; j) Prato perfurado de bronze latão ou ferro galvanizado, com 149 mm de diâmetro e 5 mm espessura, com haste central ajustável, constituída de uma parte fixa rosqueada e de uma camisa rosqueada internamente, com a face superior plana para contato com o extensômetro; k) Porta-extensômetro; l) Disco anelar de aço para sobrecarga, dividido diametralmente em duas partes, com (2270 ± 10) g de massa total, com diâmetro externo de 149 mm e diâmetro interno de 54 mm; m) Extensômetro com curso mínimo de 10 mm, graduado em 0,01 mm; n) Prensa, • quadro formado por base e travessa de ferro fundido e tirantes de aço, apresentando a travessa um entalhe inferior para suspensão de um conjunto dinamométrico; • macaco de engrenagem, de operação manual por movimento giratório de uma manivela, com duas velocidades, acompanhado de um prato de reforçado ajustável ao macaco, com 240 mm de diâmetro para suportar o molde, ou prensa hidráulica com ajuste de velocidades; • conjunto dinamométrico com capacidade de 50 KN sensível a 25 N, constituído por anel dinamométrico de aço, apresentando a travessa um entalhe inferior para suspensão de um conjunto dinamométrico; conjunto dinamométrico com capacidade de 50 KN sensível a 25 N, constituído por anel dinamométrico de aço, calibrado, com dimensões compatíveis com a carga acima apresentada, com dispositivo para fixação no entalhe da travessa, extensômetro graduado em 0,001 mm fixado ao centro do anel, para medir encurtamentos diametrais, pistão de penetração (Figura 6 do Anexo), de aço, com 49,6 mm de diâmetro e com uma altura de cerca de 190 mm, variável conforme as condições de operação, fixado à parte inferior do anel e extensômetro graduado em 0,01 mm, com curso maior que 12,7 mm, fixado lateralmente ao pistão, de maneira que seu pino se apóie no bordo superior do molde; D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 47 o) Extrator de corpo-de-prova; p) Tanque ou recipiente com capacidade tal que permita a imersão total do corpo-deprova; q) Papel - filtro circular com cerca de 150 mm de diâmetro; r) Provetas de vidro com capacidade de 1.000 cm³, 200 cm³ e 100 cm³ e graduações de 10 cm³, 2 cm³ e 1 cm³, respectivamente; s) Desempenadeira de madeira com 13 cm x 25 cm; t) Conchas metálicas com capacidade de 1.000 cm³ e 500 cm³; u) Base rígida preferencialmente de concreto, com massa superior a 100 Kg. 10.4. ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO As energias de compactação especificadas neste método são normal, intermediária e modificada, respectivamente, com 12, 26 e 55 golpes por camada, num total de cinco camadas, de acordo com o Método de Ensaio – ME-7, da PCR. 10.5. EXECUÇÃO DO ENSAIO 10.5.1 Preparação da amostra (ver tabela 5.1) A quantidade recomendada de material para execução do ensaio é de 50 Kg. A amostra deve ser preparada de acordo com o Método de Ensaio – ME-1, da PCR. 10.5.2 Moldagem dos corpos-de-prova a) Fixar o molde cilíndrico à sua base e colocar o disco espaçador. Se necessário, colocar uma folha de papel-filtro com diâmetro igual ao molde utilizado, de modo a evitar a aderência do solo compactado com a superfície metálica da base ou do disco espaçador. b) Tomar a amostra preparada para ensaio de acordo com 5.1. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 48 c) Na bandeja metálica, com auxílio da proveta de vidro, adicionar água destilada, gradativamente e revolver continuamente o material, de forma a se obter o teor de umidade em torno de cinco (5) pontos percentuais abaixo do teor de umidade ótima presumível. d) Após completa homogeneização do material, proceder à sua compactação, em cinco camadas, atendendo-se ao número de golpes por camada correspondente à energia desejada, como especificado no item 10.3. Os golpes do soquete devem ser aplicados perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a superfície de cada camada, sendo que as alturas das camadas compactadas devem resultar aproximadamente iguais. A compactação de cada camada deve ser precedida de uma ligeira escarificação da camada subjacente. e) A determinação do teor de umidade, h, deve ser feita com uma porção da amostra remanescente na bandeja, retirada imediatamente após a compactação da segunda camada, e de acordo com o Anexo do Método de Ensaio – ME-1, da PCR. f) Após a compactação da última camada, retirar o cilindro complementar, depois de escarificar o material em contato com a parede do mesmo, com auxílio de espátula. Deve haver um excesso, de no máximo 10 mm de solo compactado acima do molde que deve ser removido e rasado com auxílio de régua biselada. Feito isso, remover o molde cilíndrico de sua base. g) Pesar o conjunto, com resolução de 1 g e por subtração da massa do molde cilíndrico, obter a massa úmida do solo compactado, Mh. h) Repetir as operações descritas de a) a g) para teores crescentes de umidade, tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de compactação com um mínimo de cinco corpos-de-prova. Estes corpos-de-prova moldados são utilizados nos ensaios de expansão e penetração. 6.3 EXPANSÃO a) Terminadas as moldagens necessárias para caracterizar a curva de compactação, retirar o disco espaçador da cada corpo-de-prova, inverter os moldes e fixá-los nos respectivos pratos-base perfurados. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 49 b) Colocar, em cada corpo-de-prova, no espaço deixado pelo disco espaçador, o prato perfurado com a haste de expansão e sobre ele dois discos anelares, cuja massa total deve ser de (4540 ± 20) g. c) Apoiar, na haste de expansão do prato perfurado, a haste do extensômetro acoplado ao porta-extensômetro, colocado na borda superior do cilindro. Anotar a leitura inicial e imergir o corpo-de-prova no tanque. Cada corpo-de-prova deve permanecer no banho durante no mínimo quatro dias e as leituras no extensômetro devem ser efetuadas de 24 em 24 horas. d) Terminado o período de embebição, retirar cada corpo-de-prova de imersão e deixar escoar a água durante 15 minutos. Após esse tempo, o corpo-de-prova está preparado para penetração. 10.5.3 Penetração a) Realizar a penetração em uma prensa conforme especificada na alínea o) do item 10.3. b) Colocar no topo de cada corpo-de-prova, dentro do molde cilíndrico, as sobrecargas utilizadas no ensaio de expansão c) Colocar esse conjunto no prato da prensa e proceder ao assentamento do pistão de penetração no solo, pela aplicação de uma carga de aproximadamente 45 N controlada pelo deslocamento do ponteiro do extensômetro do anel dinamométrico; zerar, a seguir, o extensômetro do anel dinamométrico e o que mede a penetração do pistão ne solo. Acionar a manivela da prensa com a velocidade de 1,27 mm/min. Cada leitura considerada no extensômetro do anel é função de uma penetração do pistão no solo de um tempo especificado para o ensaio. d) As leituras efetuadas no extensômetro do anel medem encurtamentos diametrais provenientes da atuação das cargas. No gráfico de aferição do anel, tem-se a D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 50 correspondência entre as leituras efetuadas no extensômetro do anel e as cargas atuantes. 10.5.4 Cálculos a) Massa específica aparente seca Determinar a massa específica aparente seca de cada corpo-de-prova, onde: γs = massa específica aparente seca, em g/cm³; Mh = massa úmida do solo compactado, em g; V = volume útil de molde cilíndrico, em cm³, e h = teor de umidade do solo compactado, em %. b) Expansão Calcular a expansão da cada corpo-de-prova: c) Índice de Suporte Califórnia Traçar a curva pressão aplicada pelo pistão versus penetração do pistão. Apresentando a curva pressão-penetração um ponto de inflexão, traçar uma tangente à curva neste ponto, até que a mesma intercepte o eixo das abscissas. 10.6. RESULTADOS 10.6.1 Curva de compactação Utilizando coordenadas cartesianas normais, traçar a curva de compactação, marcando em abscissas os teores de umidade, h, e em ordenadas as massas específicas aparentes secas correspondentes, γs. 10.6.2 Massa específica aparente seca máxima Valor correspondente à ordenada máxima da curva de compactação, expresso com a aproximação de 0,01 g/cm³. 10.6.3 Teor de umidade ótima Valor do teor de umidade correspondente, na curva de compactação, ao ponto de massa específica aparente seca máxima, expresso com aproximação de 0,1%. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 51 10.6.4 Indice de suporte califórnia e expansão. a) Na mesma folha em que se apresentar a curva de compactação, usar a mesma escala dos teores de umidade de moldagem e registrar em escalas adequadas os valores dos índices de Suporte Califórnia e expansão obtidos, segundo este método, correspondentes aos valores dos teores de umidade que serviram para a construção da curva de compactação anteriormente descrita b) valor do ISC do ensaio deve ser obtido da curva segundo critérios de projeto. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 52 11 QUADRO RESUMO DOS RESULTADOS O quadro resumo dos resultados. Item 14 – ANEXO 1, refere-se aos ensaios de determinação dos índices físicos e CBR de amostras coletadas a cada 600 metros , devido à observação da homogeneidade do material em todo trecho, de tal forma que foi reduzida a 15 ensaios de sub-leito , 4 ensaios completos de jazidas e 10 ensaios de misturas com cal e cimento. Os ensaios de misturas tiveram por objetivo aproveitar o sub-leito como parte integrante da estrutura do pavimento. Os resultados dos estudos das misturas confirmou o aproveitamento do mesmo como material de reforço das camadas do pavimento, desde que, seja retirada, na maior parte do trecho, o material de restolho de obra colocado para sanar os buracos produzidos pelas chuvas intensas da região. Esta espessura varia de 0,10 a 0,15 m. Em resumo, o valor médio aritmético adotado para os cálculos do dimensionamento do pavimento foi de CBR = 10%. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 53 12 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Equipamento de Sondagem a Trado Pá Cavadeira Paleta Trado Trado Helicoidal Área de secagem ao sol dos matérias coletados Distribuição do material na área de secagem do sacos de coletas D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 54 Preparação do material na bandeja para quarteamento Determinção do limite de liquidez no aparelho de Casagrande Peneiras para execução da granulometria Secagem do solo em estufa, para os diversos ensaios Determinação do limite de plasticidade D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 55 Execução da granulometria por peneiramento Separação do material da peneira 4 para execução dos ensaios LL e LP Preparação do material para corpos de prova Preparação do molde para rompimento do CBR D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 56 Compactação do material no molde Camada final para compactação no molde Tanques de mergulho dos corpos de prova Contrapesos para molde de mergulho D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 57 Mergulho de corpos de prova compactados Rompimento dos corpos de prova após 4 dias de mergulho Balança e corpo de prova para rompimento Retirada de vasilhas da estufa, para determinação da umidade. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 58 Diversos equipamentos para execução de ensaios e controle de solos Sala de montagem dos ensaios de laboratório Sala de revisão e aprovação dos ensaios D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 59 13 – QUADRO DE SONDAGENS A TRADO EST. 0 10 FURO ST. F-1 EIXO F-2 LE 10 20 F.-3 EIXO 20 30 F-4 LD 30 PROF m 0 – 1,50 N.A. CLASSIFICAÇÃO NT Argila silte arenosa cor variegada 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT Argila silte p/arenosa cor amarelo 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 -1,50 NT Argila silte p/arenosa cor amarelo 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT Silte arenoso c/pedregulho cor marrom Argila silte arenosa cor marrom 40 F-5 LE 0 – 1,50 NT 50 ST-6 EIXO 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT Argila siltosa cor amarelo 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor marrom 50 60 F-7 LD 60 70 F-8 LE 0 – 0,80 NT Argila silte arenosa cor marrom 80 F-9 EIXO ST-10 LE 0 – 1,50 NT Argila silt0sa cor amarelo 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT silte arenosa micaceo cor marrom 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT 90 90 100 F-11 LD 100 110 F-12 LD 0 – 0,10 NT Silte argila arenoso micaceo cor marrom Restolho de obra 110 S 0,10 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor marrom 120 F-13 LE 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT Silte argiloso cor vermelho 120 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 60 130 F-14 LE 0 – 1,50 NT 140 F-15 LD 0 – 1,50 NT 150 F-16 EIXO F-17 LE 0 – 1,50 NT Silte arenosa micaceo cor variegado 0 – 1,50 NT Silte argila arenosa micaceo cor marrom F-18 LD 0 – 0,20 NT Restolho de obra 0,20 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor marrom 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT 0 – 0,20 NT 0,20 – 1,50 NT 0 – 0,20 NT 0,20 – 1,50 NT Argila silte arenoso cor marrom claro 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0´10 – 1,50 NT 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT Silte argila arenoso cor marrom claro 160 170 170 180 F-19 EIX 180 190 F-20 LE 190 200 F-21 LD 200 210 F-22 EIX 210 220 F-23 LE 220 silte argila arenoso cor marrom Argila silte arenosa micaceo cor variegada Silte argila arenosa cor marrom Restolho de obra silte arenoso micaceo cor marrom Restolho de obra Silte argila arenosa cor amarelo 230 F-24 LD 0 – 1,50 NT Silte arenosa cor marrom claro 240 F-25 EIX 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor marrom claro 0 – 0,10 NT Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT Silte argiloso cor marrom Silte arenoso cor amarelo 240 250 F-26 LE 250 260 F-27 LE 0 – 1,50 NT 270 F-28 LD 0 – 1,50 NT 280 F-29 EIXO 0 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor marrom Argila silte arenosa cor marrom D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 61 290 F-30 LE 0 – 1,50 NT Argila siltosa cor marrom 300 F-31 EIXO 0 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor marrom 310 F-32 LD 0 – 1,50 NT Argila silte arenosa cor variegada 320 F-33 LE 0 - 1,50 NT Argila siltosa cor marrom 330 F-34 LD 0 – 1,50 NT Silte argila arenosa cor amarelo 340 F-35 LE 0 – 0,20 NT Restolho de obra 0,20 – 1,50 NT Argila siltosa cor amarelo 0 – O,20 NT Restolho de obra 0,20 – 0,80 NT Silte areia argilosa cor variegada 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT Argila siltosa cor marrom 0 – 0,30 NT Restolho de obra 0,30 – 1,50 NT Argila arenosa cor marrom 0 – 0,30 NT Restolho de obra 0,30 – 1,50 NT 0 – 0,15 NT Silte arenoso p argila micaceo cor amarelo Restolho de obta 0,15 – 1,50 NT Argila siltosa cor amarelo 0 – 0,15 NT Restolho de obra 0,15 – 1,50 NT 0 – 0,10 NT Argila silte arenosa c/pedregulho cor amarela Restolho de obra 0,10 – 1,50 NT Silte arenoso micaceo cor marrom 0 – 1,50 NT Silte argiloso cor marrom claro 340 350 F-36 EIXO 350 360 F-37 LE 360 370 F-38 EIXO 370 380 F-39 LD 380 390 F-40 LE 390 400 F-41 EIXO 400 410 F-42 LD 410 420 F-43 LD D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 62 14 – DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL Neste relatório da 2ª etapa, confirmam-se as conclusões descritas no relatório da 1ª etapa, relativo aos estudos preliminares. Desta forma os resultados dos ensaios apresentados no capitulo 15 deste documento referentes a: Estudo Geotécnico das jazidas; Estudo Geotécnico do sub leito;e, Estudo de Misturas com cal e cimento, demonstram que as maiores possibilidades de pavimentação referem-se á utilização de blocos Pré-Moldados de concreto, em suas diversas alternativas. Um aspecto notável observado in loco, na plataforma da estrada existente, conforme se constata no quadro de sondagens a trado ( Cap.13) diz respeito à homogeneidade do material coletado nos furos realizados ao longo do corpo estradal. Em decorrência dessa constatação, reduziu-se o nº de ensaios geotécnicos para caracterização dos estudos relacionados ao futuro projeto de pavimentação. Quanto ao projeto geométrico configura-se que a caixa da pista de 4,00m, é suficiente e com flexibilidade para permitir pequena movimentação lateral ao longo do percurso, na definição do alinhamento desejado sem agressão ás encostas. No que diz respeito aos estudos hidrológicos realizados foi possível confirmar e determinar o uso da equação de intensidade de chuvas intensas de Angra dos Reis, de acordo com sua apresentação no manual de Serviços Rodoviários do DER – RJ. Por outro lado sob o ponto de vista de estudos hidrológicos serão definidos: Intensidade da chuva para determinada duração, equivalente ao Tempo de Concentração da bacia, para um Tempo de Recorrência selecionado. A metodologia para avaliar as descargas do projeto poderá utilizar o Método Racional; o Método de Burki – Ziegler ou até mesmo o Método do Hidrógrafo Unitário Sintético dependendo do porte da bacia hidrográfica. Outro aspecto que cabe mencionar é de que, segundo informações da Prefeitura Municipal de Angra dos Reis e também de Técnicos do INEA é de que, com base a consultas a moradores mais antigos na ilha, a chuva ocorrida na data 15 de Dezembro de 2010 não teria similar nos últimos 60 anos. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 63 15 ANEXO 1 - QUADROS RESUMO DOS RESULTADOS DE ENSAIOS A seguir apresentam-se os quadros relativos a: - Estudo geotécnico das Jazidas. - Estudo geotécnico do sub-leito. - Estudo de misturas com cal e cimento D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 64 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 65 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 66 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 67 D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 68 16 – ANEXO 2 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO. Apresenta-se a seguir, Cronograma Físico-Financeiro, onde define-se a composição do relatório da segunda etapa, objeto do presente documento. D P C Desenvolvimento Ltda. tel/fax ( 021 ) 2220 5896. Rua Senador Dantas 117 / 718 Centro- Rio/-RJ - CEP 20031-911 email: [email protected] Página 69