Relação entre o uso de herbicidas e sustentabilidade • Dana Katia Meschede A sustentabilidade Importância Importância Prejuízos aos sistemas de produção Competição Alelopatia Hospedando pragas, doenças e nematóides Dificultam tratos culturais Efeitos prejudiciais dos métodos de controle Aumento do custo de produção (quedas de produção e custos de controle) Eucalyptus grandis Shikimate unesp Ruuhola, T. & Julkinen-Tito, R. Trade-off between sinthesys of salicylicates and growth of micropropagated Salix pentandra. J. Chem. Ecol., v.29, n.7, p.1565-1588, 2003. Shikimate-3-phosphate SA e MeSA Fungistase EPSPs EPSPs Glyphosate Phosphoenol pyruvate Enolpyruvylshikimate-3-Phosphate Anthralinate Chorismate Prephenate Isochorismate Tryptophan Tyrosine Arogenate Phenylalanine PAL AIP Pyruvate Benzoic acid trans-Cinamic acid Phenylpropanoids Coumarins p-Coumaric acid Salicylic acid – SA Indol Acetic Acid - IAA p-Coumaryl CoA Lignins Methyl Salicylicate – MeSA Naringenin chalcone Anthocyanin Condensed tannins Dihydroquercetin Eriodictyol Naringenin Flavones Isoflavones Glifosate + Ethephon 0,2 0,4 Ação de herbicidas Outros objetivos Métodos de Controle Disponíveis Cultura Cobertura viva Cobertura morta Herbicidas Preparo do solo Controle biológico (cultura) Práticas preventivas Estresses ambientais Recomendações gerais Constituição de bases de dados sobre os métodos de controle Maximizar e preservar a capacidade de controle das culturas Maximizar a capacidade de controle do meio Utilizar adequadamente coberturas Utilizar adequadamente as restrições climáticas Ocupação contínua do ambiente Maximização e preservação da capacidade de controle *Soja com práticas de manejo adequadas Uso de Coberturas Uso de Coberturas Galli, 2006 Importância do Uso de Coberturas Galli, 2006 Efeitos das coberturas sobre as plantas daninhas Alelopatia Alteração do regime térmico Luz: qualidade e quantidade Barreira física à emergência Retenção da água de chuva Aumento da umidade do solo Teor superficial de MO e atividade microbiana Predação Quebra de dormência Efeitos e danos provocados por pragas, doenças, plantas daninhas e agentes abióticos Eliciadores produzidos por pragas, doenças e plantas daninhas Sistemas de reconhecimento dos efeitos e danos Sistemas de recepção e reconhecimento dos eliciadores Sistemas de Sinalização e Amplificação de Sinais Ácido Jasmônico ou Jasmonato: JA Ácido Salicílico ou Salicilil: SA Éster Metílico do Ácido Jasmônico: MeJA Éster metílico do Ácido Salicílico: MeSA (Etileno; Outros Compostos Voláteis; AOS e Óxido Nítrico - NO) Expressão de Genes de Reação Sistêmica que podem levar, ou não, à resistência Reação das Plantas Resistência local (LAR) Resistência Sistêmica (SAR) Fator de estresse µg / g de matéria seca Clorogênicos Isoclorogênicos Testemunha 43 135 Luz ultra-violeta 113 203 Água 258 320 UV e água 455 512 Nitrogênio 458 1065 Nitrogênio e UV 310 375 Nitrogênio e água 645 2185 Nitrogênio, água e UV 546 979 Del Moral (1972) Shikimate Shikimate-3-phosphate EPSPs Glyphosate Phosphoenol pyruvate Enolpyruvylshikimate-3-Phosphate Anthralinate Chorismate Prephenate Tyrosine Arogenate Phenylalanine Tryptophan Benzoic acid trans-Cinamic acid Phenylpropanoids Coumarins p-Coumaric acid Indol Acetic Acid - IAA p-Coumaryl CoA Lignins Naringenin chalcone Anthocyanin Condensed tannins Dihydroquercetin Eriodictyol Naringenin Flavones Isoflavones Brachiaria decumbens Brachiaria brizantha Resultados e evidências demonstrando tanto a ausência quanto a presença de efeitos alelopáticos bastante potentes e persistentes. Quando os efeitos ocorrem, não são seletivos, dificultando o uso no controle de plantas daninhas sem riscos para as culturas. Importância do pastejo, roçada e aplicação do glyphosate. Brachiaria plantaginea 250 Nº de plantas / 0,5 m² Com palha Após a remoção da palha 200 150 100 50 0 0 2 4 6 8 t de palha / ha 10 15 Euphorbia heterophylla 80 Nº de plantas / 0,5 m² Com palha Após a remoção da palha 60 40 20 0 0 2 4 6 8 10 15 t de palha / ha Martins et al. (1999) FCA / Unesp – Botucatu Velini (2004) Efeito de Palhadas Importância da Quantidade e Distribuição Para algumas espécies, a palhada tem eficiência comparável à dos herbicidas 6 a 10 t de palha / ha proporcionam controles entre 50% e 85% para as espécies mais sensíveis Cobertura deve ser espessa e uniforme Avaliação da quantidade de palha em campo 180 áreas em PR e MS (Maciel, 2001) 0,035 Frequência não acumulada (%) cevada trigo aveia-colhida aveia-rolada azevém milho milheto capim-braquiária 0,03 0,025 0,02 0,015 0,01 0,005 0 1 4 7 10 13 x 1000 Kg de Matéria Seca/ha 16 19 22 120 Milheto Crotalaria Milho safrinha Sorgo Guandu Feijão Girassol Aveia % do Peso Inicial 100 80 60 40 20 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Dias Após Manejo Pereira (2.001) FCA / Unesp – Botucatu Velini (2004) 120 Milheto Crotalaria Milho safrinha Sorgo Guandu Feijão Girassol Aveia % do Peso Inicial 100 80 60 Culturas de fechamento lento 40 20 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Dias Após Manejo -Maximizar a produção de biomassa -Atrasar a operação de manejo -Seleção do tipo de cobertura* FCA / Unesp – Botucatu Velini (2004) O controle é sempre feito pela cultura, pela palha e pelos herbicidas S E M E A D U R A Palha C O Herbicida - Pré L H Herbicida – Pós+Res EI T Cultura A PAI PTPI Baixa capacidade de controle da cultura e do meio O controle é sempre feito pela cultura, pela palha e pelos herbicidas S E M E A D U R A Palha Herbicida – Pré Herbicida - Pós Cultura PTPI PAI Alta capacidade de controle da cultura e do meio C O L H E I T A Galli, 2006 Galli, 2006 Brachiaria ruziziensis Galli, 2006 Brachiaria ruziziensis Brachiaria ruziziensis em sobre semeadura da soja – R5 Galli, 2006 •B ruziziensis a lanço no milho verão após colheita Galli, 2006 Lixiviação de Herbicidas Palha de aveia-preta, 6tha 100 90 Metolachlor Percentagem de Lixiviação (%) Atrazine 80 70 Metolachlor Mistura Atrazine Mistura Metolachlor Milheto 60 50 40 30 20 10 0 Aplicação 2,5mm 5mm 10mm 20mm Simulação de Chuva (mm) 35mm 50mm 65mm Transferência de herbicidas diretamente para as plantas Amicarbazone Metribuzin Conclusão Combinar práticas de controle Práticas preventivas Ações planejadas e avaliadas em médio e longo prazos Recuperar e preservar o meio, a produtividade e a lucratividade Maximizar / preservar a capacidade de controle do meio e da cultura Conclusão Necessidade de formação de base de informações sobre palha e sobre biologia de plantas daninhas para suportar o desenvolvimento de novas tecnologias e a tomada de decisões. Impacto da introdução das variedades RR. Uso de safeners para proteção da forrageira? Sistemas de atraso da germinação ou crescimento de forrageiras? Dessecação Várias opções como paraquat e glufosinate mas há amplo predomínio no uso do glyphosate em função da eficiência, segurança e baixo custo. Relação entre preço de glyphosate e plantio-direto. Importância das misturas. Características do herbicida glyphosate Ácido fraco comercializado na forma de sais Dose em equivalente ácido Diferentes sais = diferentes formulações ~10% são surfatantes Outros aditivos Inibidores da Síntese de Amino-ácidos Glyphosate Aminoácidos aromáticos (EPSPs) Ação Herbicida x Ação Hormonal glyphosine glyphosate Características do herbicida glyphosate Sistêmico Não seletivo “Não metabolizado em plantas” Efeitos de sub-doses Cátions e pH de calda Velocidade de absorção Adjuvantes - Surfatantes Transporte ativo primário e secundário Primário: diretamente acoplado a uma fonte de energia como hidrólise de ATP ou uma reação de oxidação-redução Secundário: utiliza energia armazenada em gradientes de potencial eletroquímico PH: 5 a 5,5 PH: 7,2 a 8 Primário Secundário Efeito de K +, NH4+ e 2,4-D Características do herbicida glyphosate % de ionização 100 90 80 70 60 GHHH GHHGH— G--- 50 40 30 20 10 0 0 1 2 3 4 5 6 7 pH 8 9 10 11 12 13 14 MONTAGEM APLICAÇÕES RESULTADOS • PORCENTAGENS DE DERIVA ENTRE 0,67 E 16% RESULTADOS AFETADOS PELAS CARACTERÍSTICAS OPERACONAIS E CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PRINCIPAL FATOR CORRELACIONADO: MODELO DE PULVERIZADOR Maior deriva para: - ACOPLAMENTO DE 3 PONTOS AO TRATOR - AUSÊNCIA DE SISTEMAS DE ESTABILIZAÇÃO Obrigada!!! 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