você é o humor que você tem
Não estrague o
seu dia
Poucas são as mensagens que encontrei e
que tratam sobre a problemática do humor, desta forma, não podem ser desperdiçadas neste trabalho.
Iniciamos nosso estudo, estabelecendo importante reflexão sobre uma mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier e que nos colocará em sintonia com o assunto que abordaremos:
“A sua irritação não solucionará problema
algum...
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe
amanhã sobre os bons e os maus...
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Roosevelt Andolphato Tiago
A sua tristeza não iluminará os caminhos...
O seu desânimo não edificará a ninguém...
As suas lágrimas não substituem o suor que
você deve verter em benefício da sua própria felicidade...
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas,
jamais acrescentarão nos outros um só grama de
simpatia por você...
Não estrague o seu dia.
Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem!”
Francisco Cândido Xavier | André Luiz
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você é o humor que você tem
Reflexões
iniciais
A criatura humana é um oceano de sentimentos e sensações, quanto mais aprendemos a
lidar com nosso conteúdo, significa viver mais e
melhor.
Entre todas as peculiaridades que são determinantes para nossa qualidade de vida, destacamos neste trabalho o humor, que é um estado de
ânimo que influencia todas as nossas ações e nossa
visão sobre a vida e o mundo.
Já dizia Arthur Schopenhauer¹, grande
pensador alemão de que: “O bom humor é a única qualidade divina do homem”, reconhecendo que
Deus não pode ser abatido ou desanimado, pois
isso iria contrariar Sua absoluta perfeição.
¹ Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de
setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX. Seu pensamento
sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes
sistemas de sua época. Sua obra principal é “O mundo como vontade e
representação” (1819), embora o seu livro “Parerga e Paralipomena” (1851)
seja o mais conhecido.
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Roosevelt Andolphato Tiago
O mesmo poderíamos dizer a cerca de Jesus, que pelos atributos que conhecemos, não sustentaria em Sua conduta a falência de ânimo, afinal
o próprio Evangelho, que revela seus pensamentos,
é naturalmente consolador.
Ora, nada que consola pode estar envolvido pelo abatimento em qualquer grau.
Como temos em Jesus nosso modelo, conforme afirma a questão 625 de O Livro dos Espíritos, podemos com relativa facilidade identificar
que o abatimento de ânimo já é contrário a uma
situação psicológica saudável.
Alfred Montapert² nos oferece sua contribuição se expressando: “O bom humor espalha
mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem
do hábito de olhar para as coisas com esperança e de
esperar o melhor e não o pior”, onde percebemos aí
uma grande similitude com a proposta evangélica,
que lembramos, é sempre conduzida pela certeza
de vitória sobre todas as dificuldades e dores naturais a mundos semelhantes ao nosso, destinados a
seres ainda com relativas deformidades morais.
Nesta obra, nossa intenção não é promover
o riso ou estabelecer diretrizes para que a diversão
seja introduzida em nossa vida, mas sim, identificar
² Alfred Montapert autor de várias obras, sendo a mais conhecida “A Suprema Filosofia do Homem”.
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os elementos, pensamentos e comportamentos que
nos furtam a alegria de viver e o ânimo que deve
ser expresso em nossas ações, como sinal de um
adiantamento adquirido.
Encontramos em João 16:33 uma brilhante
contribuição, atribuída a Jesus que diz: “Tenho-vos
dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci
o mundo” uma expressão que nos serve de orientação fundamental para bem viver, observemos
que Jesus coloca o ânimo como condição determinante para termos paz!
Sem falar que ao dizer “...eu venci o mundo” vemos que Ele nos quer dizer para termos ânimo, pois assim, venceremos também.
Nesta máxima está a base para toda a reflexão desse trabalho, onde buscamos responder:
Como manter o ânimo? Pois ele é a base
para nossa condição de humor e isso a base para
vivermos melhor.
Sem falarmos que independente de nosso
benefício direto e pessoal, desenvolver a capacidade
do bom humor, propicia uma melhor condição de
convivência e gera outros elementos bem-humorados a nossa volta, afinal, um humor saudável é, da
mesma forma, envolvente e cativante.
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Nesta proposta é que solicitamos a paciência do leitor, pois viajaremos por contribuições
científicas para as somarmos aos imperativos oferecidos pelos Espíritos e imortalizados na Doutrina
Espírita, sempre guardando fidelidade em Allan
Kardec.
Henri Sausse¹ registrou na biografia de
Allan Kardec que, embora o Codificador do
Espiritismo fosse dígno e sóbrio e se ocupasse com
assuntos elevados, “gostava de rir com esse belo riso
franco, largo e comunicativo, e possuía um talento
todo particular em fazer os outros partilharem do
seu bom humor”, o que é natural se nos basearmos
em sua força moral, já evidente em toda a sua obra.
Sem falarmos que o humor elevará nossa
questão espiritual atraindo para nós outros seres
que experimentam a paz e a beleza de uma vida feliz, afinal somos seres espirituais e o que cria raízes
em nós passa a ser verdadeiramente nosso.
Caminhemos nós, a busca de nosso controle de ânimo, para que finalmente, tenhamos e
espalhemos paz!
¹ Praticamente todas as informações que possuímos da vida missionária de
Allan Kardec devemos a Henri Sausse. Nascido em Lyon, na França, Henri
descobriu-se médium aos 16 anos, quando ouvia ruídos inexplicáveis em
casa. Em 1869, quando Allan Kardec desencarnou, ele se dedicou com afinco
ao estudo das obras do codificador, filiando-se ao “Groupe Finet”, que realizava reuniões mediúnicas com a presença de mais de 35 pessoas.
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