EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
3o
Simulado
2015
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados
estão registrados corretamente. Caso haja divergência,
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
2 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome
nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta
esferográfica de tinta preta.
3 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do
seu CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual,
considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a
seguinte frase:
Pois a coragem cresce com a ocasião.
4 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de
Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas
da seguinte maneira:
7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e
trinta minutos.
8Reserve os 30 minutos finais para marcar seu
CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações
assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão
considerados na avaliação.
9 Quando terminar as provas, acene para chamar o
aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o
CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
10Você não poderá se ausentar da sala de provas levando
consigo o CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo
estabelecido e/ ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer
tempo.
11Você será eliminado do Exame, a qualquer tempo, no
caso de:
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou
inexata;
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área
de Matemática e suas Tecnologias.
b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de
aplicação das provas, incorrendo em comportamento
indevido durante a realização do Exame;
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol)
escolhida no seu CARTÃO-RESPOSTA.
c.se comunicar, durante as provas, com outro
participante verbalmente, por escrito ou por qualquer
outra forma;
5 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a
quantidade de questões e se essas questões estão na
ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno
esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele
tome as providências cabíveis.
d. portar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de
comunicação após ingressar na sala de provas;
6 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização
do Exame.
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e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em
benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa
do Exame;
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2015
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema A questão dos moradores de rua e a garantia
da cidadania, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto 1
Não sou morador de rua, estou em situação de rua
Viver nas ruas não é uma opção individual nem uma escolha de livre vontade. Homens e mulheres são levados a essa situação por
condições impostas, como falta de trabalho e renda, rompimento dos vínculos familiares, adversidades pessoais, doenças e fatores ligados
a desastres geográficos, como inundações e secas.
Além de acabar na rua por uma série de perdas, a população nesta situação também está sujeita a todo tipo de preconceito. Não é raro
ouvir expressões como “mendigos”, “pedintes”, “vagabundos”, “essa população é assim mesmo” para definir quem está na rua, julgamentos
feitos sem levar em consideração que acima destas definições estão seres humanos em busca de respeito e oportunidade.
A população em situação de rua enfrenta sozinha uma luta diária contra a fome e contra a exposição ao frio, ao calor e às chuvas. Muitas
vezes, a sociedade culpa estas pessoas pela condição em que se encontram da mesma forma como generaliza seu estado, ignorando a
singularidade de cada indivíduo. A desumanização cria uma invisibilidade geradora de graves violações. Tratar essa população como um
perigo, com indiferença ou descrença é apoiar a violência e a marginalização a que é submetida e naturalizar a morte lenta e silenciosa
destas pessoas. [...]
NÃO sou morador de rua, estou em situação de rua. Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, São Paulo, 16 nov. 2014. Disponível em: <http://www.gaspargarcia.org.br>. Acesso em: 12 fev. 2015.
Texto 2
População de rua no Brasil
[...] O último diagnóstico sobre a população de rua realizado pelo IBGE foi feito há quase sete anos, entre 2007 e 2008. Em
resposta às reivindicações dos movimentos sociais, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)
anunciou a inclusão de estatísticas sobre pessoas em situação de rua no censo demográfico realizado.
POPULAÇÃO DE RUA NO BRASIL EM 2008
Municípios com maiores números
4.585
713
649
607
Juiz de Fora – MG
1.027
Santos – SP
Fortaleza – CE
Curitiba – PR
Salvador – BA
Rio de Janeiro – RJ
FONTE: Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS).
*Pesquisa realizada em 71
municípios brasileiros com
pessoas a partir de 18 anos.
O documento estima que,
levadas em conta as capitais não
pesquisadas, o total ultrapassa
50 mil adultos em situação de rua.
S. José dos Campos – SP
1.734 1.701 1.633
Nova Iguaçu – RJ
2.776
adultos*
Campinas – SP
3.289
Brasília – DF
Total
31 922
Perfil dos entrevistados
Características
socioeconômicas
Escolaridade
Motivos para
a situação de rua
Trabalho e renda
82%
74%
35,5%
70,9%
eram do sexo masculino
sabiam ler e escrever
53%
17,1%
por problemas de
alcoolismo e drogadição
tinham entre
25 e 44 anos
não sabiam escrever
39,1%
se declararam pardos
assinavam
o próprio nome
29,5%
95%
se declararam brancos
não estudavam
exerciam atividades
remuneradas. Dentre elas,
27,5% eram catadores de
materiais recicláveis, 14,1%
flanelinhas, 6,3% operários
de construção civil, 4,2%
servidores de limpeza
e 3,1% carregadores/
estivadores
27,9%
2,1%
faziam algum curso
no ensino formal
se declararam pretos
52,6%
recebiam entre R$ 20
e R$ 80 por semana
8,3%
1,7%
faziam curso
profissionalizante
29,8%
por desemprego
29,1%
por desavenças com pai,
mãe ou irmãos
71,3%
dos entrevistados citaram
pelo menos um desses
motivos, que podem estar
correlacionados ou ser
consequência um do outro
15,7% pediam dinheiro
como principal meio
de sobrevivência
1,9% afirmaram
trabalhar com carteira
profissional de trabalho
FORTALEZA não sabe quantos moradores de rua tem. O Povo, Fortaleza, 3 fev. 2014. Disponível em: <http://www.opovo.com.br>. Acesso em: 12 fev. 2015. (adaptado)
Texto 3
Constituição da República Federativa do Brasil
Capítulo II
Dos Direitos Sociais
Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Instruções:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
ƒƒ O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
ƒƒ O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
ƒƒ A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
ƒƒ tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”.
ƒƒ fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
ƒƒ apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.
ƒƒ apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
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2015
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção inglês)
QUESTÃO 91
A revolta nas ruas de Baltimore exigindo “Justiça para
Freddie Gray”, o jovem afro-americano assassinado
pela polícia em abril de 2015, lembrou as imagens de
Ferguson, cidade que passou por situação semelhante
meses antes. Conforme a charge anterior, a expressão
“can’t afford to lose” remete
AA à total falta de preparo dos policiais americanos,
que não são treinados para enfrentar grandes
manifestações populares de protesto.
BB à incompetência do governo americano, que não
consegue lidar tanto com assuntos da política externa
quanto com questões internas.
CC à incapacidade do governo americano de reconhecer
que a economia do país é responsável pelos fortes
tumultos nas duas cidades.
DD à indiferença do governo americano perante as graves
questões raciais deflagradas pela brutalidade do
contingente policial do país.
EE à extrema lentidão da justiça, que não consegue dar
uma resposta satisfatória à sociedade americana no
que tange à violência policial.
QUESTÃO 92
Which countries have the death penalty for drug
smuggling?
In the early hours of April 29th, Indonesia executed
eight convicted drug traffickers. Seven of the eight were
foreigners: two Australians, a Brazilian and four Nigerians.
The sentences have provoked outrage from the prisoners’
home countries, none of which hands down the death
penalty to drug offenders. Brazil and the Netherlands
had already withdrawn their ambassadors, following an
earlier round of executions in January. Indonesia is rare
in executing drug smugglers; in most of the world they
are condemned to long stretches in prison instead. Where
else does trafficking earn a death sentence?
Thirty-two countries, plus Gaza, impose the death
penalty for drug smuggling, according to Harm Reduction
International (HRI), a drug-focused NGO. All but four
(America, Cuba, Sudan and South Sudan) are in Asia or
the Middle East. But in most of these countries executions
are extremely rare. Fourteen, including America and Cuba,
have the death penalty on the books for drug traffickers but
do not apply it in practice. Only in six countries – China,
Iran, Saudi Arabia, Vietnam, Malaysia and Singapore
– are drug offenders known to be routinely executed,
according to HRI’s most recent analysis. (Indonesia will
soon join this list, following its recent executions.) In Iraq,
Libya, North Korea, Sudan, South Sudan and Syria the
data are murky.
WHICH countries have the death penalty for drug smuggling?
The Economist, Nova York, 28 abr. 2015. Seção The Economist explains.
Disponível em: <http://www.economist.com>. Acesso em: 6 maio 2015.
Em abril de 2015, a execução do brasileiro Rodrigo
Gularte, por fuzilamento, na Indonésia, reacendeu a
discussão sobre a pena de morte, iniciada poucos meses
antes com a execução do também brasileiro Marco Acher.
Com base no texto anterior, a pena de morte por tráfico
de drogas
AA pode ser encontrada em 33 países, no total, espalhados
por todos os continentes do mundo.
BB está prevista na legislação dos Estados Unidos e
Cuba, embora ela não seja levada adiante na prática.
CC é raramente aplicada em seis países: Arábia Saudita,
China, Cingapura, Irã, Malásia e Vietnã.
DD faz parte da rotina dos 32 países que preveem a pena
capital para traficantes de drogas.
EE ocorre com frequência na Coreia do Norte, no Iraque,
na Líbia, na Síria, no Sudão e no Sudão do Sul.
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2015
QUESTÃO 93
What Australian slang has given the world
For most Australian English speakers, the -ie suffix is
a natural part of the language. Unlike similar diminutives
in international English, for example birdie or doggie,
the -ie suffix in Australian English serves as a marker of
informality – providing speakers with a shared code of
familiarity and solidarity. Australian English is replete with
such words: barbie (a barbecue), mushie (a mushroom),
prezzie (a present), and sunnies (sunglasses) to name
just a few.
The Australian penchant for abbreviating words is also
demonstrated by the use of the -o suffix. In Australian
English an ambo is an ambulance officer, a reffo is a
refugee, and a rello is a relative. A number of these types
of abbreviations have made their way into global English
including demo (a demonstration), muso (a musician),
and preggo (pregnant). Other abbreviations, including
perv (a sexual pervert) and uni (university), have also
migrated to global English.
GWYNN, Mark. What Australian slang has given the world. BBC, 27 abr. 2015.
Disponível em: <http://www.bbc.com>. Acesso em: 5 jun. 2015.
De acordo com o texto, o inglês australiano
AA recorre ao sufixo -ie tanto para formar o diminutivo
como para marcar informalidade.
BB faz uso da terminação -ie como uma forma de compor
o grau diminutivo dos substantivos.
CC demonstra uma preferência por palavras abreviadas
por meio do emprego dos sufixos -ie e -o.
DD absorve constantemente palavras oriundas do inglês
americano, tais como as abreviações perv e uni.
EE utiliza o sufixo -o como recurso para transportar o
substantivo de sua forma no singular para sua forma
plural.
Reprodução
QUESTÃO 94
O domínio de uma língua estrangeira tem o poder de colocar
o ser humano em contato com pessoas possivelmente
desconhecidas, inseri-lo em uma nova cultura e em
um mundo extraordinariamente novo e deslumbrante,
permitindo-lhe fazer parte do todo e ser, literalmente, cidadão
do mundo. A tirinha anterior tem como propósito
AA criticar as pessoas que se valem do domínio de uma
língua estrangeira para se exibirem diante daqueles
que não a conhecem.
BB demonstrar a extrema dificuldade de comunicação
entre duas pessoas que falam línguas completamente
desconhecidas.
CC condenar aqueles que fazem uso do seu conhecimento
de língua estrangeira para ridicularizar as pessoas que
não a dominam.
DD ironizar as pessoas que se acham no direito de exigir
que outras demonstrem o conhecimento que têm de
uma língua estrangeira.
EE conscientizar as pessoas do fato de que dominar
apenas uma língua estrangeira não é mais suficiente
para um mundo globalizado.
QUESTÃO 95
See you again
It’s been a long day without you, my friend
And I’ll tell you all about it when I see you again
We’ve come a long way from where we began
Oh, I’ll tell you all about it when I see you again
When I see you again
Damn, who knew
All the planes we flew
Good things we been through
That I’d be standing right here talking to you
Bout another path
I know we loved to hit the road and laugh
But something told me that it wouldn’t last
Had to switch up
Look at things different, see the bigger picture
Those were the days
Hard work forever pays
Now I see you in a better place [...]
“See you again”, de Wiz Khalifa e Charlie Puth.
“See you again” é um single do rapper Wiz Khalifa e
tornou-se um sucesso ao ser lançado como trilha sonora
do filme Velozes e Furiosos 7, para o qual foi composta.
Com base na letra da canção, o eu lírico
AA espera rever o amigo um dia e poder contar tudo o que
viveu enquanto estiveram longe um do outro.
BB acredita que amizades verdadeiras são sempre
interrompidas por tragédias inesperadas.
CC reconhece que ele e o amigo viveram muitas situações
difíceis desde que se conheceram.
DD lamenta o fato de que nunca mais na vida terá a
oportunidade de rever o amigo que partiu.
EE sugere que ele e o amigo deixem as desavenças para
trás e reatem a relação de amizade.
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2015
QUESTÃO 91
Película retrata el drama de periodista desaparecido
durante dictadura chilena
El filme Desaparecido, dirigido por Costa Gravas,
cuenta la historia dramática de un periodista estadounidense
llamado Charles Horman que desaparece luego después de
ser interrogado en Chile, durante el período del golpe de
Estado liderado por Augusto Pinochet.
Después de la desaparición del periodista, el padre y la
mujer de Horman inician una saga para buscarlo. Ed, padre
del joven periodista desaparecido, se da cuenta de la falta
de apoyo de las embajadas chilenas y estadounidense
y comienza a desconfiar que su país, Estados Unidos,
contribuyera para que se produjera el golpe que culminó con
la desaparición de su único hijo.
Ed y su esposa Beth descubren que el hijo fue asesinado
en el Estadio Nacional y enterrado en una pared, forma
común de la represión chilena de esconder los cuerpos de
los torturados políticos. […]
El drama hace una reflexión sobre el período de la
dictadura militar chilena y una crítica a la desidia de la
embajada de Estados Unidos con sus compatriotas.
Desaparecido fue exhibido en el Festival de Cannes en
1982 y recibió el premio Palma de Oro del Festival. Ganó
también el Oscar en la categoría mejor guión adaptado y el
Globo de Oro en 1983.
×
Miriam, ayudemos a Nepal
Miles de sobrevivientes de terremoto de
Nepal necesitan nuestra ayuda. Facebook
igualará el importe de las donaciones
realizadas hasta que la recaudación
alcance los dos millones de dólares.
Hacer donación
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Questões de 91 a 135
Questões de 91 a 95 (opção espanhol)
QUESTÃO 92
Más información
Muitas pessoas morreram, outras tantas ficaram feridas,
e um patrimônio cultural incalculável foi destroçado no
terremoto que atingiu o Nepal no mês de abril de 2015.
Sensibilizados com a situação, campanhas de doação
foram criadas em todo o mundo, como a promovida pelo
Facebook, que
AA convoca seus usuários a doarem dois milhões de
dólares aos sobreviventes.
BB se propõe a dobrar o valor das doações até o limite de
dois milhões de dólares.
CC se comoveu com a situação crítica de seus usuários
nepaleses.
DD pretende arrecadar e repassar aos sobreviventes
cerca de dois milhões de dólares.
EE doará aos sobreviventes nepaleses uma quantia de
dois milhões de dólares.
QUESTÃO 93
Reprodução
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
Adital, 7 maio 2014. Disponível em: <http://site.adital.com.br>.
Acesso em: 5 jun. 2015. (adaptado)
De acordo com o texto, a personagem de que trata o filme
AA ganhou o prêmio Palma de Ouro em 1982 e Globo de
Ouro em 1983.
BB desapareceu após interrogatório durante o período
ditatorial chileno.
CC foi torturada até a morte durante a ditadura chilena de
Pinochet.
DD era filho de estadunidenses e, por isso, foi torturado no
Chile durante a ditadura.
EE foi encontrado muitos anos depois por seu pai e sua
esposa em uma parede.
José Carlos
@JoséCarlos
Os conteúdos verbal e não verbal da imagem anterior
foram produzidos com o intuito de
AA apresentar as novas cédulas argentinas de 20, 50 e
100 pesos.
BB debochar da imagem escolhida para a cédula argentina
de 20 pesos.
CC criticar a escolha das estampas das cédulas argentinas.
DD cobrar providências econômicas urgentes ao Banco
Argentino.
EE ridicularizar as decisões econômicas tomadas pelo
governo argentino.
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QUESTÃO 94
El peso de la silla: sedentarismo y obesidad
¿Por qué crecen las tasas de obesidad? Si crees que es porque comemos demasiadas calorías, te equivocas
Aunque la media de calorías consumidas ha descendido en los últimos años, la prevalencia de exceso de peso se
ha duplicado en 25 años. En concreto, de cada 100 españoles, 37 tienen hoy sobrepeso y 17 obesidad. Si piensas que
la “culpa” la tiene el exceso de grasas, hidratos, refrescos o cualquier grupo concreto de alimentos, sigues viendo la
mitad de la película.
El aumento del sedentarismo es una de las principales razones de esta epidemia. Ordenadores, tablets, videojuegos,
televisión, uso y abuso del coche... han aumentado año tras año el tiempo de silla y sofá de los españoles.
ORTIZ, Guadalupe. El peso de la silla: sedentarismo y obesidad.
ABC Sevilla, Madrid, 17 maio 2014. Disponível em: <http://www.abc.es>.
Acesso em: 5 jun. 2015.
De acordo com o texto,
AA os espanhóis já não estão alarmados com o problema da obesidade.
BB a obesidade infantil tem causado enormes danos à população espanhola.
CC a Espanha atribui o aumento de peso ao uso de tablets, computadores e carros.
DD mais da metade dos espanhóis se encontram acima do peso adequado.
EE os carboidratos e gorduras deixaram de ser os responsáveis pelo ganho de peso.
Divulgação
QUESTÃO 95
“Ir de tapas” é uma das atividades mais populares e tradicionais da Espanha que consiste em
AA sair para comer pequenas porções de comida que se servem nos bares.
BB percorrer os bares desfrutando das bebidas típicas do país.
CC solicitar um serviço de entrega de comidas típicas da região.
DD ir de bar em bar pra ouvir a música típica das províncias espanholas.
EE marcar encontro com os amigos para aproveitar a noite da cidade.
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2015
QUESTÃO 96
QUESTÃO 98
Quando viu o ajuntamento de pessoas lá embaixo,
apontando mais ou menos em sua direção, não lhe
passou pela cabeça que pudesse ser ele o centro das
atenções. Não estava habituado a ser este centro e olhou
para baixo e para cima e até para trás, a janela às suas
costas.
A característica da relação do adulto com o velho é a
falta de reciprocidade que se pode traduzir numa tolerância
sem o calor da sinceridade. Não se discute com o velho,
não se confrontam opiniões com as dele, negando-lhe
a oportunidade de desenvolver o que só se permite aos
amigos: a alteridade, a contradição, o afrontamento e
mesmo o conflito. Quantas relações humanas são pobres
e banais porque deixamos que o outro se expresse de
modo repetitivo e porque nos desviamos das áreas de
atrito, dos pontos vitais, de tudo o que em nosso confronto
pudesse causar o crescimento e a dor! Se a tolerância
com os velhos é entendida assim, como uma abdicação
do diálogo, melhor seria dar-lhe o nome de banimento ou
discriminação.
MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
Nesse trecho, o pronome pessoal lhe apresenta valor
semântico de
AA acusação.
BB adição.
CC exclusão.
DD indeterminação.
EE posse.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Will Leite
QUESTÃO 97
De acordo com o texto anterior, o termo destacado funciona
como um referencial anafórico, ou seja, retoma algum
termo já citado anteriormente, que, no caso em questão, é
AA “abdicação”.
BB “confronto”.
CC “diálogo”.
DD “estagnação”.
EE “tolerância”.
Divulgação
QUESTÃO 99
A intertextualidade surge a partir do diálogo de diferentes
textos, muitas vezes produzidos em períodos de tempo
distintos. Com base nesse conceito, entende-se que a
tirinha
AA desconstrói o discurso da História oficial do Brasil,
sugerindo um redescobrimento da nação por parte da
tecnologia.
BB reencena o descobrimento do país, trazendo como
única inovação em relação à História oficial o uso da
linguagem coloquial.
CC apresenta o índio como pedinte, dialogando com
a situação de abandono dos povos indígenas
atualmente.
DD reproduz, com uma linguagem mais informal, as
impressões sobre o Brasil que Pero Vaz de Caminha
registrou na carta enviada ao rei de Portugal em 1500.
EE representa por meio da fala do português, no segundo
quadrinho, uma relação de autoritarismo típica do
Brasil Colonial que já foi dissipada na atualidade.
De acordo com a ideia acerca das funções da linguagem
e com o foco expresso por cada uma, nota-se que
o elemento enfatizado no processo comunicativo
transmitido pelo anúncio é
AA a língua.
BB o código.
CC o emissor.
DD o receptor.
EE a mensagem.
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2015
QUESTÃO 100
QUESTÃO 102
Avôhai
Vida sertaneja
[...]
O brejo cruza a poeira
De fato existe
Um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que fitar
Sou matuto sertanejo,
Daquele matuto pobre
Que não tem gado nem quêjo,
Nem oro, prata, nem cobre.
Sou sertanejo rocêro,
Eu trabaio o dia intero,
Que seja inverno ou verão.
Minhas mão é calejada,
Minha pêia é bronzeada
Da quintura do sertão.
ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá: filosofia de um trovador nordestino.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1978.
No poema anterior, houve a utilização de uma linguagem que
AA tenta provar a inferioridade cultural da linguagem oral
na composição de textos poéticos.
BB aproximou a modalidade escrita da modalidade falada,
promovendo um entrelaçamento de vertentes distintas
da linguagem.
CC promoveu uma nítida distinção entre linguagem oral
e escrita, procurando expor a superioridade de uma
modalidade em relação à outra.
DD deu preferência à variedade informal da linguagem,
como forma exclusiva da transmissão de ideias formais.
EE exibe na prática o quão prejudicado fica o entendimento
de um texto ao optar pela linguagem rebuscada.
QUESTÃO 101
Ensinamento
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
Adélia Prado
O poema “Ensinamento”, entre outros aspectos, versa
sobre os relacionamentos humanos, revelando que
AA o amor é uma palavra de luxo por ser escasso na
relação familiar apresentada.
BB a mulher é representada por uma figura reprimida,
sem acesso ao estudo e subjugada ao marido.
CC o eu lírico aprendeu com a mãe um ensinamento sobre
o amor por meio de uma experiência cotidiana.
DD o eu lírico apresenta discordância em relação ao
ensinamento da mãe, buscando criticá-la por sua
postura submissa.
EE há diferenças entre gerações; no caso, a mãe valoriza
o casamento, enquanto a filha preocupa-se com o
futuro profissional.
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai
Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
E calado vai ficando
Só fala quando eu mandar
Rebuscando a consciência
Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
No jogo de improvisar
Entrecortando
Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Pra doutor não reclamar
Avôhai! Avôhai!
Avôhai! Avôhai!
Zé Ramalho
A metonímia consiste em empregar um termo no lugar
de outro, havendo, entre ambos, estreita afinidade ou
relação de sentido. Esse fenômeno linguístico, na canção
anterior, ocorre em
AA “E na cratera condenada
Eu me calei”.
BB “E no terreiro da usina
Eu me criei”.
CC “Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa”.
DD “Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas”.
EE “Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa”.
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QUESTÃO 105
[...] é uma narrativa que busca ilustrar lições de
sabedoria ou ética, por meio do uso de personalidades
de índole diversa, imaginárias ou reais, com personagens
representados por seres inanimados. Servem como
exemplos os clássicos de Esopo e de La Fontaine. Serve
como texto moralizante não explícito na narrativa.
O excerto em questão explora a definição do gênero
textual conhecido como
AA apólogo.
BB conto.
CC crônica.
DD piada.
EE parábola.
QUESTÃO 104
Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que
mais contra o sul vimos, até à outra ponta que contra o
norte vem, de que nós deste porte houvemos vista,
será tamanha que haverá nela bem 20 ou 25 léguas por
costa. Traz, ao longo do mar, em algumas partes, grandes
barreiras, algumas vermelhas, algumas brancas; e a terra
por cima é toda plana e muito cheia de grandes arvoredos.
De ponta a ponta é toda praia rasa, muito plana e bem
formosa. Pelo sertão, pareceu-nos do mar muito grande,
porque a estender a vista não podíamos ver senão terra
e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, até
agora, não pudemos saber que haja ouro nem prata,
nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as
vimos. Mas a terra em si é muito boa de ares, tão frios e
temperados, como os de Entre Douro e Minho, porque,
neste tempo de agora, assim os achávamos como os
de lá. Águas são muitas e infindas. De tal maneira é
graciosa que, querendo aproveitá-la, dar-se-á nela
tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto
que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta
gente; e esta deve ser a principal semente que Vossa
Alteza nela deve lançar.
Divulgação
QUESTÃO 103
Levando em consideração o caráter persuasivo do
anúncio presente na imagem anterior, o melhor recurso
argumentativo utilizado na intenção de garantir a
proximidade leitor-enunciador é
AA a metáfora, presente em “se fosse uma árvore”.
BB a presença impositiva de uma oração sem valor
imperativo.
CC a segunda pessoa discursiva, que faz um apelo direto
ao leitor.
DD a alusão enfática a termos semelhantes, como “árvore”
e “fosse”.
EE a informação sobre as consequências do
desmatamento ambiental.
Pero Vaz de Caminha.
Os períodos destacados no texto divergem, de forma
marcante, da conformação atual da construção linguística
portuguesa, principalmente no tocante
AA ao gênero.
BB ao campo lexical.
CC à estrutura sintática.
DD à forma de pronúncia.
EE à composição vocabular.
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Dik Browne
QUESTÃO 106
Analisando as ideias expostas no texto, infere-se que a
responsabilidade básica dos instrumentos integrantes
da família da percussão em uma execução musical é a
garantia da
AA afinação.
BB agitação.
CC assonância.
DD cadência.
EE simetria.
QUESTÃO 108
A ideia central da tirinha é a de que
AA a incapacidade de provocar medo nos outros é um
valor imprescindível para os bárbaros.
BB a hostilidade é cultivada desde a infância como virtude
no contexto sócio-cultural dos bárbaros.
CC Hamlet corrobora as tradições de seu meio social por
preferir os livros às guerras.
DD os amiguinhos de Hamlet são forçados às suas
escolhas pelos valores de sua comunidade.
EE os pais se preocupam com o futuro de seus filhos e
desejam que eles se eximam da sociedade.
QUESTÃO 107
A família da percussão
Tímpanos
Xilofone
Tambor
Bombo
Caixa
Pratos
Triângulo
Carrilhão
Na imagem anterior, tem-se a família da percussão.
Esta é um naipe vastíssimo que inclui: tímpanos, tambor,
bombo, caixa clara, xilofone, triângulo, pratos, carrilhão,
entre outros. Esta família é poderosa em termos de volume
de som e, por esta razão, fica alojada no fundo do palco.
Para que esses instrumentos produzam som, devese bater ou agitá-los. Alguns deles, como o tímpano e o
xilofone, são afinados, podendo tocar uma melodia, ao
passo que os demais não são afinados, produzindo desde
toques suaves até ruídos ensurdecedores. A função
básica dos instrumentos de percussão é ajudar a manter
o ritmo das obras musicais.
Texto 1
Para começar, o violeiro puxa o “rasqueado” e os
dançadores fazem a “escova”, isto é, um rápido bate-pé,
bate-mão e seis pulos. A seguir, o violeiro canta parte da
moda, ajudado pelo “segunda” e volta ao “rasqueado”.
Os dançadores entram no bate-pé, bate-mão e dão seis
pulos. O violeiro prossegue tocando e cantando o canto
da moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de
bate-pé, bate-mão e seis pulos. Quando encerra a moda,
os dançadores, após o bate-pé e bate-mão, realizam a
figura que se denomina “Serra Acima”, na qual rodam
uns atrás dos outros, da esquerda para a direita, batendo
os pés e depois as mãos. Feita a volta completa, os
dançadores viram-se e se voltam para trás, realizando
o que se denomina “Serra Abaixo”, sempre a alternar o
bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o “Serra Abaixo” cada
um deve estar no seu lugar, a fim de executar novamente
o bate-pé, o bate-mão e seis pulos.
CAMPIOLO, Carlos Gustavo Mendes et al. Dança do folclore brasileiro. Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br>.
Acesso em: 10 jun. 2015. (adaptado)
Texto 2
O ritmo encerra-se com o recortado, no qual as fileiras
trocam de lugar e assim também os dançadores, até que
o violeiro e seu “segunda” se colocam na extremidade
oposta e depois voltam aos seus lugares. Durante o
recortado, depois do “levante”, no qual todos levantam
a melodia, cantando em coro, os cantadores entoam
quadrinhas em ritmo vivo. No final do recortado, os
dançadores executam novamente o bate-pé, o bate-mão
e os seis pulos.
OUTRAS danças, Sudeste. Terra Brasileira. Disponível em: <http://www.terrabrasileira.com.br>.
Acesso em: 21 jul. 2015. (adaptado)
Os textos anteriores mencionam uma célebre dança
brasileira, bastante comum nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Trata-se
AA da catira.
BB do samba.
CC do reisado.
DD do carimbó.
EE da caninha-verde.
INSTRUMENTOS musicais e suas famílias. Concertino.
Disponível em: <http://www.concertino.com.br>. Acesso em: 9 jun. 2015. (adaptado)
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ENTENDEU A DIFERENÇA?
Reprodução
QUESTÃO 109
Na segunda estrofe do poema anterior, percebe-se uma
repetição sonora de cunho consonantal conhecida como
AA aliteração.
BB assonância.
CC eco.
DD onomatopeia.
EE sinestesia.
QUESTÃO 111
Branco
Negro
Gay
Hétero
Católico
Espírita
Judeu
OU QUER QUE EU DESENHE MAIS?
Na imagem anterior, nota-se uma reflexão quanto à ideia
de que
AA o preconceito se expande em função de concepções
biológicas cada vez mais recorrentes aliadas a
concepções pessoais.
BB o desrespeito a quaisquer diferenças deve ser evitado,
pois a igualdade deve existir independentemente de
concepções pessoais.
CC a diferença entre as pessoas é analisada do ponto de
vista estético em detrimento dos traços pessoais dos
indivíduos.
DD os seres humanos são bastante diferentes entre si,
pois as religiões determinam que todos possuem
traços pessoais específicos.
EE a religião é o elemento que determina a igualdade
entre os seres humanos, de acordo com as suas
concepções culturais.
QUESTÃO 110
Terceira dor
É Sião que dorme ao luar. Vozes diletas
Modulam salmos de visões contritas...
E a sombra sacrossanta dos Profetas
Melancoliza o canto dos levitas.
As torres brancas, terminando em setas,
Onde velam, nas noites infinitas,
Mil guerreiros sombrios como ascetas,
Erguem ao Céu as cúpulas benditas.
As virgens de Israel as negras comas
Aromalizam com os unguentos brancos
Dos nigromantes de mortais aromas...
Pela leitura
Falar sobre “o que os governos devem fazer para
incentivar o hábito da leitura no Brasil” é um assunto que
dá pano pra manga, pois nosso governo tem prometido,
repetidas vezes, zerar o número de escolas e de cidades
sem bibliotecas no país, mas isso ainda não aconteceu.
Outros programas oficiais têm sido implantados, mas
o que funciona mesmo são as iniciativas privadas, de
pessoas e grupos abnegados e dedicados que fazem
funcionar suas ideias inovadoras e realmente colaboram
para que mais pessoas sejam incentivadas a ler mais. [...]
Como exemplo, o projeto “Ler é viajar sem sair do
lugar”, da professora Mariza, de Joinville, que angaria
livros para distribuí-los em hospitais, escolas, consultórios
etc. [...]
O Brasil precisa parar de destinar dinheiro público –
muito dinheiro –, por exemplo, para os partidos políticos,
como fez recentemente, e de diminuir a verba destinada
à cultura e à educação. Isso é descaso, para não dizer
crime, pois o aumento da violência e da criminalidade
no país se deve à baixa qualidade e falência de nossa
educação e à desvalorização da cultura pelos detentores
do poder. [...]
AMORIM, Luiz Carlos. Pela leitura. Diário do Nordeste, Fortaleza, 17 maio 2015. Seção Artigos.
Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br>. Acesso em: 10 jun. 2015.
O texto anterior articula-se em cima de ideias acerca da
importância da leitura, fundamentando-se na tese de que
AA se deve manter o foco na iniciativa privada,
pois, embora incompleta, é a saída mais viável
economicamente para erradicar o analfabetismo.
BB os programas oficiais do governo são eficazes no
processo de incentivo à leitura, mas necessitam do
complemento privado.
CC a iniciativa privada é a saída mais adequada para que
se possa aumentar o número de leitores no Brasil.
DD a iniciativa privada, sem a disposição do governo,
demonstraria completa incapacidade no incentivo à
leitura no Brasil.
EE a leitura depende apenas de uma iniciativa de caráter
privado para eliminar a deficiência pública no incentivo
a projetos de leitura.
Jerusalém, em meio às Doze Portas,
Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancos
Evoca ruínas de cidades mortas.
Alphonsus de Guimaraens
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QUESTÃO 112
Angeli
No cartaz, a estratégia de aproximação com o leitor, a qual
visa à adesão de doadores, decorre em função, dentre
outros aspectos, de marcas linguísticas que manifestam
AA uso de jargão técnico, a exemplo do emprego das
formas nominais “agasalho” e “doação”.
BB predomínio de linguagem regionalista, como em “Com
a Cruz Vermelha o calor é de qualidade!”.
CC acentuado grau de formalidade, a exemplo de
“Separamos as doações nos tamanhos certos para
quem passa frio”.
DD concessão ao registro mais informal e à interlocução,
como em “Se serve pra você, também servirá pra
quem tem frio”.
EE rigidez quanto aos preceitos normativos da língua,
conforme o uso do imperativo em “Procure a filial mais
próxima de você!”.
A charge explicita uma forte crítica acerca da situação
educacional do Brasil, estruturando-se
AA na falta de domínio da escrita dos signos gráficos.
BB na ênfase demasiada no papel social da escrita.
CC no desvio do uso padrão do código linguístico.
DD na produtividade lexical do código linguístico.
EE na reelaboração estética do código verbal.
QUESTÃO 114
Norte: É comum a substituição do “nh” pela vogal “i”;
a prosódia é diferente, com ênfase no início e no final das
frases. [...]
Divulgação
QUESTÃO 113
Nordeste: [...] cada estado tem seu jeito peculiar
de falar, inclusive dentro de um mesmo estado existem
muitas variações de sotaques. No Recôncavo Baiano,
o “T” é falado “TCH”: temos como exemplo a palavra
“muito”, que é pronunciada “mutcho”. [...]
Centro-Oeste: É uma região com sotaques bem
misturados [...]. O goiano fala puxando o “R”, que é
popularmente conhecido como “R caipira”, influência dos
bandeirantes que vinham de São Paulo. [...]
Sudeste: No Rio de Janeiro, o “R” aspirado e o “S”
palatal (em que encosta o dorso da língua no céu da
boca pra ser pronunciado) são heranças da Família Real
Portuguesa. [...]
Sul: Os gaúchos também cantam, só que um pouco
menos. É mais notado na finalização de frases, com um
tom mais agudo. A consoante “T” também não é “chiada”
quando se fala junto com as vogais “E” e “I”.
LATINE, Jaq. Sotaques do Brasil! A ordem do caos.
Disponível em: <http://aodcnoticias.blogspot.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2015. (adaptado)
No conjunto de excertos apresentado anteriormente,
quanto à ênfase em relação ao fenômeno linguístico da
variação, estes notadamente se articulam em torno de
características regionalistas cuja manifestação se dá
especialmente no nível
AA lexical.
BB fonológico.
CC morfológico.
DD semântico.
EE sintático.
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QUESTÃO 115
QUESTÃO 117
Texto 1
“O Estado não deve interferir na economia. Ela se
ajusta por si só.” (Adam Smith, economista britânico;
século XVIII)
ADIAMENTO
Não há problema que não caiba no dia seguinte.
Morrer, por exemplo, é uma coisa que se deve deixar
sempre para depois.
ADIVINHO
Amanhã vai ser um dia esplêndido, mas não sei
se melhor do que ontem – como dizia o adivinho
desmemoriado.
[...]
ADMINISTRAÇÃO
Se um administrador administrasse sua empresa
como nosso espírito administra nosso corpo, faliria em
pouco tempo.
Texto 2
“Em ambientes de concorrência, deve deixar-se
funcionar o mercado.” (António Pires, economista e
político português; século XX)
Texto 3
“É a concorrência, com cada comerciante tentando
vender mais que o outro, que derruba os preços,
beneficiando toda a sociedade. O sistema só funciona,
obviamente, se o governo não fizer intervenções,
concedendo privilégios.” (Ruth Costas, jornalista
brasileira; século XX)
Tomando como base os textos anteriores, nota-se uma
convergência de caráter ideológico que pode assumir um
viés intencional ou não. Tal fenômeno entende-se como
AA epígrafe.
BB interdiscursividade.
CC metatextualidade.
DD paródia.
EE referencialidade.
FERNANDES, Millôr. Millôr definitivo: a bíblia do caos. Porto Alegre: L&PM, 2007. p. 13.
Nos verbetes de Millôr Fernandes, a estratégia para gerar
o efeito de humor decorre da
AA caracterização inusitada dos lugares onde se passa a
construção do dicionário.
BB sequência desordenada dos termos na composição de
um texto dicionarizado.
CC linguagem rebuscada utilizada pelo autor no tratamento
dos assuntos expostos.
DD quebra de expectativa gerada pela apresentação de
uma definição inusitada do verbete.
EE inserção de arcaísmos bastante desvinculados das
práticas de comunicação contemporâneas.
QUESTÃO 116
Não há nada tão incomensurável como o desdém dos
finados. [...]
A velhice ridícula é porventura a mais triste e derradeira
surpresa da natureza humana. [...]
Matamos o tempo; o tempo nos enterra. [...]
A estima que passa de chapéu na cabeça não diz
nada à alma; mas a indiferença que corteja deixa-lhe uma
deleitosa impressão.
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
No romance Memórias póstumas de Brás Cubas (1881),
o protagonista resolve, depois de morto, quando já
não possui nenhum compromisso com as máscaras
sociais, tecer comentários sobre a vã condição humana.
Nos trechos extraídos da obra, para expressar seu
pensamento, a personagem fez uso do gênero textual
AA ditado popular, por tratar de fatos do cotidiano sob a
ótica do banal.
BB fábula, por apresentar uma lição de moral por meio de
fatos mórbidos.
CC aforismo, por expor de forma breve e doutrinal a
essência de uma ideia.
DD diário, por trazer lembranças pessoais da sua condição
de morto narrador.
EE notícia, por informar sobre um acontecimento ligado
ao seu modo de agir socialmente.
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QUESTÃO 119
A língua é viva
Compreender as mudanças na fala e na escrita,
ocorridas naturalmente ou por causa de leis, é sentir de
perto o idioma em movimento
As transformações acontecem nas ruas e nos prédios
de grandes instituições, na linguagem dos sermões,
das palestras, dos discursos de políticos e advogados
(com seus vocabulários tão particulares). As mudanças
também ocorrem na escrita, seja aquela feita com a ponta
do lápis, na máquina de escrever ou no computador. Das
poesias aos documentos, nada permanece igual por muito
tempo. Existem as alterações que vêm naturalmente e
ainda as que são determinadas por lei, como é o caso
do Acordo de Unificação Ortográfica, elaborado em
1990 e recentemente ratificado pelo Brasil, que pretende
aproximar as maneiras de escrever de todos os países
que têm o português como idioma oficial.
POLATO, Amanda. A língua é viva. Nova Escola.
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br>. Acesso em: 5 abr. 2015.
Com base no texto, entende-se que o objetivo principal do
autor é mostrar que
AA as regras da gramática são estáticas e dogmáticas,
apesar de a língua ser considerada dinâmica.
BB o léxico das línguas muda no decorrer do tempo e isso
é notado na performance comunicativa das pessoas.
CC as regras ortográficas garantem que as línguas sejam
unidades homogêneas e estáticas, isto é, sem que
mudem constantemente.
DD a pronúncia e o vocabulário são aspectos identificadores
da classe social a que pertence o falante e denotam a
homogeneidade linguística.
EE o modo de falar específico de pessoas de diferentes
faixas etárias é frequente em todas as regiões do
Brasil, pois língua é algo invariável.
Reprodução
QUESTÃO 118
O cartum, de acordo com os seus recursos verbais e não
verbais, ratifica uma crítica
AA à ausência de políticas públicas de pavimentação e
drenagem.
BB ao tema da redução da maioridade penal, em
discussão no país.
CC ao problema habitacional que direciona as pessoas
para o crime.
DD ao assassinato de jovens acima de 21 anos nas
periferias brasileiras.
EE à despreocupação dos jovens brasileiros com o
mercado de trabalho.
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QUESTÃO 120
A escola é o lugar das diferenças. Ela já difere aqueles que lá entraram dos que não têm acesso a ela. Como uma
instituição delimitadora, “ela afirma o que cada um pode (ou não pode) fazer, ela separa e institui” (Louro, 1997, p.58).
Mas, a escola, assim como a sociedade e a mídia em geral, ainda não coloca à baila os problemas do preconceito.
Tudo se passa como se fôssemos ausentes de preconceito e tratamos de forma igual indivíduos e grupos de indivíduos
das mais diversas origens sociais e culturais. Os professores e as professoras ainda não incorporaram em seus
trabalhos as discussões acadêmicas (se é que tomaram contato com elas) e servem de instrumento à disseminação
do preconceito. Todos os problemas e as soluções, que no meio acadêmico parecem óbvias, não chegam à escola,
lugar crucial da expansão ou do combate ao preconceito. É no período escolar que a maioria de nossas crianças toma
contato com outras culturas e outros grupos sociais. Nesse rico ambiente de diferenças, o que vemos é o tratamento
preconceituoso, a desinformação, a discriminação. A escola se apresenta como uma oportunidade ímpar na discussão
de preconceitos e injustiças sociais. No entanto, é com pesar que verificamos que ela não é palco de debates, mas
sim um palco de marionetes. Nossa escola reproduz, comandada pelos fios do preconceito e do poder, a noção
estereotipada do “índio” genérico, o mito da unidade linguística, a exaltação da norma culta como instrumento de
ascensão social, o mito da “democracia racial”. Como instituição delimitadora, ela pode “fabricar” indivíduos que serão
peças dos jogos de poder. Caberá ao professor e à professora a árdua tarefa de elucidar as regras desses jogos aos
novos indivíduos que se formam.
RODRIGUES, Fábio Della Paschoa. Preconceito linguístico e não linguístico na escola/livro didático.
Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/p00003.htm>. Acesso em: 15 abr. 2015.
No artigo “Preconceito linguístico e não linguístico na escola/livro didático”, o autor defende a ideia de que a escola
deve
AA abdicar do uso da norma culta em qualquer situação de comunicação.
BB descartar o trabalho com as diferenças, pois ela é um espaço homogêneo.
CC disseminar o emprego da norma-padrão nas diversas situações de comunicação.
DD respeitar as diferenças linguísticas de seus alunos e desenvolver o senso de tolerância.
EE desenvolver o espírito da tolerância em seus alunos e propagar novas formas de preconceito.
QUESTÃO 121
Com a possibilidade de visualizar imagens coloridas, não demorou nada para que os celulares ganhassem o
recurso das mensagens multimídia, famosas MMS. As mensagens multimídia, a princípio, seriam úteis para enviar
imagens para outros contatos, contudo, com a sua evolução, a MMS tornou-se um serviço que suporta até o envio de
vídeos; é quase como enviar um e-mail.
O que todos queriam finalmente estava disponível nos celulares: a internet. Evidentemente, a internet que era
acessada através de um celular não era nada parecida com aquela que as pessoas utilizavam nos computadores, no
entanto, isso deveria evoluir muito em breve. Era necessário que os portais criassem páginas próprias para celular (as
chamadas páginas WAP), com conteúdo reduzido e poucos detalhes.
JORDÃO, Fábio. História: a evolução do celular. TecMundo, 22 maio 2009. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2015.
O texto anterior apresenta informações sobre recursos aplicados em celulares, destacando que as tecnologias a ele
incorporadas são responsáveis por
AA renovar a maneira como o usuário da rede de telefonia resolverá seus problemas afetivos.
BB minimizar a importância desses aparelhos na construção da comunicação contemporânea.
CC estimular a criação de novas estratégias e formas de comunicação na vida moderna.
DD esvaziar os valores humanos e sentimentais que ancoram a comunicação humana.
EE desestimular o interesse pelo contato com as novas mídias digitais.
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Cartas
BICHO MECÂNICO
Ótima matéria sobre o Tatuzão,
porém faltou lembrar que o prejuízo
causado pela escavação a céu
aberto, que podia ter sido evitada,
no trecho entre Botafogo e Tijuca,
foi desastrosa para a cidade. Basta
passar pela Rua do Catete para ver
que, mesmo após mais de 30 anos,
as marcas do arrasamento ainda
estão bem vivas. Mas fiquei
assustado mesmo foi com o destino
do Tatuzão ao final das obras: ir
para outro estado ou ser devolvido
para a fábrica. Por quê? Será que o
governo acha que não precisamos
de mais linhas de metrô no Rio?
Carlos Eduardo dos Santos, Rio de Janeiro, RJ.
Essa carta de leitor faz uma leitura diferenciada de uma
notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma
das funções sociais desse gênero textual, que é
AA transcrever, de forma imparcial, fatos que tenham sido
noticiados pelo próprio veículo de comunicação.
BB atentar para assuntos que estão ausentes das grandes
revistas e jornais nacionais.
CC provocar o debate, em linguagem repleta de termos
científicos, de temas relevantes da imprensa
jornalística.
DD expressar a opinião crítica, positiva ou negativa,
dos leitores de revistas e jornais sobre determinada
reportagem.
EE trabalhar uma informação alheia ao que foi apresentada
no corpo da revista ou jornal.
QUESTÃO 123
ANABOLIZANTES:
EFEITOS COLATERAIS
Perda de
cabelo
Alteração
óssea craniana
Reprodução
QUESTÃO 122
Deformação
de cartilagens
Acne
Já houve casos
documentados
de câncer, AVC
e mortes
associadas
ao uso
Ginecomastia
(aumento do
tecido do mamilo)
Cistos
Danos ao fígado
Insuficiência renal
Inchaço de
próstata
Alteração na
composição
do esperma
EFEITO NAS
MULHERES
Desregulação do
ciclo menstrual
Crescimento do clitóris
(pode ser permanente)
Alteração da voz, que
fica mais grave
(pode ser permanente)
Surgimento de mais
pelos
Atrofia testicular
(pode ser
permanente)







SINAIS QUE
EVIDENCIAM
O USO
Crescimento grande
da massa muscular
em poucos meses
Diminuição da libido
Alterações no humor:
o usuário pode ficar
mais agressivo
Sobre a associação entre práticas de atividades físicas
e o uso de anabolizantes, o infográfico informa que a
aplicação desses produtos
AA ocasiona problemas de ordem dermatológica, hepática
e hormonal.
BB ajuda a regular o ciclo menstrual feminino, tornando as
mulheres mais férteis.
CC estimula os atletas a melhorarem suas performances
na área do fisiculturismo.
DD interfere, com exclusividade, na vida sexual dos
indivíduos do grupo masculino.
EE melhora a capacidade reflexiva do indivíduo e reduz
os problemas com distúrbios metabólicos.
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QUESTÃO 124
Como fazer seu próprio vlog
Tudo começou com os blogs. Seu uso inicial era
voltado para desenvolvedores atualizarem os usuários
quanto ao avanço de certos projetos. Eis que alguém
copiou a ideia, mas para manter seus amigos atualizados
sobre sua própria vida. [...]
Passados alguns anos, pelo menos no Brasil, o
serviço que ficou famoso foi o fotolog (por alguns,
chamado carinhosamente de “flog”). Nele, os usuários
postavam suas fotos e faziam comentários sobre elas, ou
então usavam o espaço para textos de forma a suprir a
necessidade de um blog.
Por sua vez, os videoblogs (também chamados de
videologs ou vlogs, entre outros termos) apareceram por
volta do ano 2000, mas com pouco destaque. Quatro
anos depois foi declarado o “Ano do Videoblog”, e em
2005 houve até mesmo uma conferência (Vloggercon) na
cidade de Nova York. [...]
Ainda em 2005, há notícias sobre o primeiro vlog
brasileiro, porém, somente em fevereiro de 2010, a grande
mídia começou a voltar seus olhos para o gênero e, por
consequência, a noticiá-lo. É inevitável citar a pessoa
que primeiro recebeu destaque gravando um vlog: PC
Siqueira. Como o próprio cita em alguns de seus vídeos –
e você pode ver acima –, ele não criou o vlog.
VALIN, Allan. Como fazer seu próprio vlog. TecMundo, 10 mai. 2010.
Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br>. Acesso em: 5 jun. 2015. (adaptado)
De acordo com o texto, o vlog vem se destacando como
AA espaço exclusivo da comunicação não verbal criado
para manifestar ideias.
BB estratégia comercial utilizada pelas empresas para
captar mão de obra qualificada.
CC ferramenta tecnológica que ajuda o indivíduo a
melhorar seu estilo e sua letra cursiva.
DD gênero textual que agrega informações oriundas das
interações com as linguagens verbal, não verbal e mista.
EE recurso tecnológico descendente do blog utilizado para
substituir a comunicação verbal na contemporaneidade.
Divulgação
QUESTÃO 125
O cartaz apresenta informações essenciais sobre a
9a bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE),
revelando
AA uma associação entre o Rock’n’ Roll e a imagem dos
Arcos da Lapa.
BB um diálogo entre o evento e o espaço interativo das
redes sociais.
CC a ocorrência do evento em todo o país, devido à
representação do mapa do Brasil.
DD uma referência ao estado de São Paulo, que se
encontra, exclusivamente, nas informações verbais.
EE a falta de atitude da juventude contemporânea,
simbolizada pela imagem da boca aberta.
QUESTÃO 126
Voltamos a circular nestas paragens codoenses
depois de uma pausa de quase uma década. Vivíamos
numa constante briga com o Poder Executivo devido
à inconsequência do prefeito daquele tempo, que
debochava da imprensa de forma geral – no que
encontrava apoio de certos de seus apaniguados –, e
nós sempre nos posicionamos a favor da coletividade
ajudando na produção do programa comandado pelo
saudoso Julio Cesar Rodrigues ao mesmo tempo em
que fazíamos o quadro Momento Social (que virou a
coqueluche da cidade).
Hoje retornamos com este número que antecede a
edição especial de abordagem ao aniversário de nossa
cidade e para a qual chamo a atenção dos amigos
empresários e profissionais liberais no sentido de nos
ajudarem nessa nova jornada de levar a informação
correta e imparcial aos munícipes deste que já foi o lugar
de maior produção de arroz e algodão de todo o país
verde-amarelo.
Desejamos a todos uma boa leitura e que Deus nos
proteja hoje e sempre.
EDITORIAL. Correio Codoense. Disponível em: <http://correiocodoense.com.br>.
Acesso em: 18 maio 2015. (adaptado)
No editorial, o autor defende teses de interesse coletivo,
uma vez que este se trata de um gênero textual de
circulação social. Pode, portanto, ser considerada como
exemplo de defesa de tese ou argumentação a passagem:
AA “Lugar de maior produção de arroz e algodão de todo
o país”.
BB “Nós sempre nos posicionamos a favor da coletividade”.
CC “Depois de uma pausa de quase uma década”.
DD “Hoje retornamos com este número”.
EE “Deus nos proteja hoje e sempre”.
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2015
José de Alencar, advogado, jornalista, político, orador,
romancista e teatrólogo, nasceu em Messejana, CE, em
1o de maio de 1829, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em
12 de dezembro de 1877. [...] Era filho do padre, depois
senador, José Martiniano de Alencar e de sua prima
Ana Josefina de Alencar, com quem formara uma união
socialmente bem aceita, desligando-se bem cedo de
qualquer atividade sacerdotal. E neto, pelo lado paterno,
do comerciante português José Gonçalves dos Santos
e de D. Bárbara de Alencar, matrona pernambucana
que se consagraria heroína da revolução de 1817. [...]
A sua notoriedade começou com as Cartas sobre a
Confederação dos Tamoios, publicadas em 1856, com o
pseudônimo de Ig, no Diário do Rio de Janeiro [...]. Ainda
em 1856, publicou o seu primeiro romance conhecido:
Cinco minutos. Em 1857, revelou-se um escritor mais
maduro com a publicação, em folhetins, de O Guarani,
que lhe granjeou grande popularidade. Daí para frente
escreveu romances indianistas, urbanos, regionais,
históricos, romances-poemas de natureza lendária, obras
teatrais, poesias, crônicas, ensaios e polêmicas literárias,
escritos políticos e estudos filológicos.
Disponível em: <http://www.academia.org.br>. Acesso em: 7 jul. 2015. (adaptado)
Considerando o gênero do texto anterior, nota-se que ele
se constitui de
AA fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter
realista, relativos à vida de um renomado escritor.
BB explicações acerca da vida de um intelectual, com
estrutura argumentativa, destacando como tema suas
principais obras.
CC representações particularizadas acerca da vida de
membro da sociedade por suas produções cotidianas
de teor artístico.
DD apresentação da vida de uma personalidade,
organizada predominantemente pelas tipologias
textuais descritiva e narrativa, com um estilo marcado
por linguagem objetiva.
EE fatos reais e questões controversas da vida de uma
personalidade histórica, ressaltando sua intimidade
familiar em detrimento de seus feitos públicos.
QUESTÃO 128
O pescador, de Pierre-Auguste Renoir.
O Impressionismo foi um estilo de pintura caracterizado
pela busca de maior naturalidade em sua composição.
Além de Monet, Degas e Renoir, outros artistas passaram
a explorar novas possibilidades para definir um novo
conceito estético. Nesse estilo, era uma marca definidora
AA o uso da cor preta, dando contornos mais nítidos aos
objetos.
BB a busca do retrato fiel, preso nos conceitos
classicizantes da arte.
CC a recorrência às pinceladas rápidas sem contorno
definido sob uma luz artificial.
DD a busca de paisagens com amplitude espacial e
submetida aos efeitos da luz natural.
EE o retrato da mesma paisagem em diferentes momentos
para captar as diferentes emoções do pintor.
QUESTÃO 129
Dik Browne
QUESTÃO 127
Na tirinha de Hagar, há uma quebra de expectativas,
comumente utilizado para obtenção de humor, que está
presente em:
AA “Oba! Filhotes!”
BB “Bom, deixa ver...”
CC “Enquanto eu estive fora?”
DD “A idade das trevas começou”.
EE “E o teu velho cachorro teve filhotes”.
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2015
QUESTÃO 130
Mídia e culto à beleza do corpo
Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação
do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma
crescente preocupação com a imagem e a estética.
Entendida como consumo cultural, a prática do
culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral,
que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias,
apoiada num discurso que ora lança mão da questão
estética, ora da preocupação com a saúde.
Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a
linguagem corporal é marcada pela distinção social,
que coloca o consumo alimentar, cultural e a forma de
apresentação – como vestuário, higiene, cuidados com
a beleza etc. – como os mais importantes modos de se
distinguir dos demais indivíduos.
CAMARGO, Orson. Mídia e culto à beleza do corpo. Brasil Escola.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com>. Acesso em: 9 jun. 2015.
Considerando as informações do texto e reconhecendo a
linguagem do corpo como identitária cultural, conclui-se
que
AA o culto ao corpo é uma especificidade da
contemporaneidade, embora também tenha sido
marca da Idade Média.
BB a prática do culto ao corpo se constitui um objeto de
consumo cultural e atinge um público abrangente.
CC a linguagem corporal chegou até as camadas sociais
excluídas pela preocupação com a estética e com a
saúde.
DD o consumo alimentar e cultural é fator condicionante
para a massificação das mídias desde os anos 1980.
EE as maiores revistas brasileiras divergem quanto ao
tema “culto ao corpo”, como já se afirma desde o título
do texto.
QUESTÃO 131
Samba de uma nota só
Eis aqui este sambinha feito numa nota só.
Outras notas vão entrar, mas a base é uma só.
Esta outra é consequência do que acabo de dizer.
Como eu sou a consequência inevitável de você.
Quanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada,
Ou quase nada.
Já me utilizei de toda a escala e no final não sobrou nada,
Não deu em nada.
E voltei pra minha nota como eu volto pra você.
Vou contar com uma nota como eu gosto de você.
E quem quer todas as notas: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó.
Fica sempre sem nenhuma, fique numa nota só.
Analisando a composição textual da canção, percebe-se,
principalmente,
AA a presença da metalinguagem pela natureza
autorreflexiva do texto.
BB a ausência da primeira pessoa, conferindo
impessoalidade ao texto.
CC o uso do imperativo verbal, confirmando a natureza
conativa ao texto.
DD a recorrência da anáfora pela repetição de palavras do
início dos versos.
EE o emprego do pronome demonstrativo, indicando a
posição espacial do referente.
QUESTÃO 132
Violões que choram
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
[...]
Harmonias que pungem, que laceram,
Dedos nervosos e ágeis que percorrem
Cordas e um mundo de dolências geram,
Gemidos, prantos, que no espaço morrem...
[...]
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Cruz e Souza
Os poetas simbolistas valorizam as possibilidades
expressivas da língua e sua musicalidade. Recursos
como as aliterações e as sinestesias são recorrentes pelo
forte poder de sugestão, como exemplificado nos versos:
AA “Bocas murmurejantes de lamento”.
BB “Vozes veladas, veludosas vozes”.
CC “Tudo nas cordas dos violões ecoa”.
DD “Sob a febril agitação de um pulso”.
EE “Dedos nervosos e ágeis que percorrem”.
JOBIM, Tom; MENDONÇA, Newton. Samba de uma nota só. Intérprete: Tom Jobim.
In: ______. Tom Jobim – Inédito. [S.l]: BMG Ariola, 1987. 1 disco sonoro. Faixa 22.
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2015
QUESTÃO 133
Texto 1
QUESTÃO 134
Profissão de fé
E horas sem conta passo, mudo
O olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo
O pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia
Tanta requer,
Que ofício tal... nem há notícia
De outro qualquer
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por servir-te, Deusa serena,
Serena Formal
Olavo Bilac
Texto 2
O engenheiro
A luz, o Sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
Lutar com palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortes
como o javali.
Não me julgo louco.
Se o fosse, teria
poder de encantá-las.
Mas lúcido e frio,
O lutador
apareço e tento
apanhar algumas
para meu sustento
num dia de vida.
Deixam-se enlaçar,
tontas à carícia
e súbito fogem
e não há ameaça
e nem há sevícia
que as traga de novo
ao centro da praça.
Carlos Drummond de Andrade
Em relação à exploração de recursos de conotação
e polissemia neste trecho do poema de Drummond,
destaca-se
AA a antítese, em “lutar com palavras/é a luta mais vã”.
BB a hipérbole, em “são muitas, eu pouco”.
CC o paradoxo, em “mas lúcido e frio”.
DD a personificação, em “apanhar algumas/para meu
sustento”.
EE o polissíndeto, em “e súbito fogem/e não há ameaça
/e nem há sevícia”.
QUESTÃO 135
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro.)
A água, o vento, a claridade
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
João Cabral de Melo Neto
Analisando os dois textos, percebe-se neles traços de
metalinguagem já que, de certa forma e cada um à sua
maneira, eles definem o fazer poético pelas ideias de
AA tenacidade e mecanicidade.
BB sentimentalidade e frieza.
CC rigor formal e racionalidade.
DD subjetividade e objetividade.
EE formalismo e sentimentalismo.
As novas tecnologias de comunicação têm causado
grandes transformações na vida das pessoas, como
é mostrado na charge anterior, que representa,
principalmente
AA a socialização digital como reflexo das interações no
mundo “real”.
BB o isolamento dos indivíduos em seus próprios
“universos” digitais.
CC a velocidade com que uma tecnologia mais avançada
substitui a anterior.
DD a otimização dos serviços em restaurantes por conta
dos pedidos e pagamentos on-line.
EE o silêncio gerado pela necessidade de socialização
real exigida pelos sites de relacionamento.
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2015
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 136 a 180
QUESTÃO 136
Os povos egípcios foram um dos primeiros a criar um
sistema de numeração. A figura mostra a representação
de alguns números desse sistema.
Quantas bolinhas devem ser nele acrescentadas de forma
a se obter o maior número de 5 algarismos cujo algarismo
das dezenas de milhar seja 3?
AA 28
BB 10
CC 9
DD 8
EE 7
QUESTÃO 138
Em um supermercado, o encarregado pelo setor de
enlatados empilhou várias latas de ervilha, como mostra
a figura.
1a fileira
Sistema de numeração dos povos egípcios.
Nesse sentido, a seguinte imagem
5a fileira
...
O número de latas que ficaram empilhadas nas fileiras 35
e 36 excede o número de latas empilhadas nas fileiras 19
e 20 em
AA 71 latas.
BB 39 latas.
CC 32 latas.
DD 16 latas.
EE 12 latas
corresponde ao número
AA 1 111 111.
BB 1 111 000.
CC 1 110 111.
DD 1 100 111.
EE 1 000 111.
QUESTÃO 137
O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por
uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos
no sentido vertical, correspondentes, cada um, a uma
posição digital (unidades, dezenas, ...) e nos quais estão
os elementos de contagem (fichas, bolas, contas, ...) que
podem deslizar livremente. O ábaco pode ser considerado
como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos.
No ábaco a seguir, está representado o numeral 4 528.
Legenda
UM = unidade de milhar
C = centena
D = dezena
U = unidade
UM
C
D
U
Agora observe o seguinte ábaco.
DM
UM
C
D
U
QUESTÃO 139
Brasil: o país dos 100 milhões de raios
No ranking dos relâmpagos, o Brasil é campeão
mundial, e os nossos ainda são de carga positiva, os
mais perigosos. Dos 3,15 bilhões de raios que golpeiam
a Terra e seus habitantes durante um ano, 100 milhões
deles vêm desabar em terras brasileiras.
FON, Antônio Carlos; ZANCHETTA, Maria Inês. Brasil: o país dos 100 milhões de raios.
Superinteressante, n. 83, São Paulo, ago. 1994. Disponível em: <http://super.abril.com.br>.
Acesso em: 3 jun. 2015. (adaptado)
Qual a razão entre o número de raios que caem no Brasil
e o número de raios que caem na Terra?
1
AA
35
BB
2
63
CC
10
63
DD
63
10
EE
63
5
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2015
QUESTÃO 140
Mário é um professor que tem o costume de desafiar
seus alunos com problemas que, muitas vezes, parecem
impossíveis de se acreditar nas respostas. O último
exercício que ele passou foi calcular a raiz quadrada de
1%. Cinco alunos responderam o seguinte:
ƒƒ Aloísio: A resposta é 1%!
ƒƒ Brena: Encontrei 0,1%!
ƒƒ Caio: Obtive 10%!
ƒƒ Diego: Claro que dá 0,01!
ƒƒ Evaldo: Vocês estão errados, dá exatamente 100%!
Qual aluno acertou?
AA Aloísio.
BB Brena.
CC Caio.
DD Diego.
EE Evaldo.
QUESTÃO 141
Cláudio está vendendo seu carro pelo preço à vista de
R$ 34 000,00. Ele também oferece a opção de
parcelamento em cinco parcelas que crescem em
progressão geométrica desde que seja dada uma entrada.
Luísa se interessou pelo veículo e decidiu optar pelo
pagamento parcelado. Pagou a entrada de R$ 15 000,00
e ficou sabendo que a primeira parcela é de R$ 2 000,00,
enquanto a quinta parcela é de R$ 10 125,00.
Quanto Luísa terá pago a mais em relação ao preço de à
vista quando terminar o financiamento?
AA R$ 5 375,00
BB R$ 7 375,00
CC R$ 10 125,00
DD R$ 25 575,00
EE R$ 41 375,00
QUESTÃO 142
As corridas de táxi convencionais iniciam com a
cobrança de um valor inicial denominado bandeira.
ƒƒ Bandeira 1: cobrada de segunda a sexta-feira, das
6 horas às 18 horas, e no sábado, das 6 horas às
12 horas.
ƒƒ Bandeira 2: cobrada de segunda a sexta-feira, das
18 horas às 6 horas, e no sábado, das 12 horas às
24 horas. Aos domingos e feriados, é cobrada o dia todo.
Quanto ele pagou pela corrida completa?
AA R$ 66,30
BB R$ 62,80
CC R$ 57,30
DD R$ 55,50
EE R$ 23,30
QUESTÃO 143
Suponha que em um determinado banco as taxas
anuais de juros compostos em três anos consecutivos
sejam 10%, 15% e 20%, respectivamente.
Qual deverá ser o montante final de um capital de
R$ 1 000,00 aplicado nesse banco?
AA R$ 1 100,00
BB R$ 1 265,00
CC R$ 1 320,00
DD R$ 1 380,00
EE R$ 1 518,00
QUESTÃO 144
Casos de dengue sobem e capital paulista
registra 5 a morte
Até a décima quarta semana do ano, o número de
casos de dengue na cidade de São Paulo chegou a
20 764, aumento de 191,3% em relação a 2014.
Disponível em: <http://saude.estadao.com.br>. Acesso em: 23 abr. 2015. (adaptado)
De acordo com o texto, o número de casos de
dengue registrados no mesmo período de 2014 foi de,
aproximadamente,
AA 10 854.
BB 9 716.
CC 8 324.
DD 7 928.
EE 7 128.
Imagens: Reprodução
As figuras mostram os valores cobrados nas
respectivas bandeiras.
Suponha que cada quilômetro rodado pelo veículo
custe R$ 0,90 e que, quando o táxi fica parado durante
uma hora completa à espera do cliente, há a cobrança de
R$ 43,00, pois o taxímetro não para de funcionar.
Samuel pegou um táxi às 10 horas de uma segunda-feira de sua casa até o banco onde possui conta para
fazer uma retirada de dinheiro. A distância de sua casa
até o banco é de 10 km. Ao chegar ao banco, o taxista
ficou esperando o cliente do lado de fora da agência e,
como a fila estava muito grande, Samuel demorou 60
minutos para realizar a operação financeira. Logo após,
voltou ao táxi e foi para seu trabalho que dista do banco
12 km.
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2015
QUESTÃO 145
Em uma de suas aulas de Aritmética, o professor Raul
pediu que seus alunos determinassem a soma de todos
os divisores do numeral 2 015. Cinco de seus alunos
deram as seguintes respostas:
ƒƒ Alex: Pelos meus cálculos, dá 2 015!
ƒƒ Breno: Se minhas contas não estiverem erradas, a
soma pedida dá 2 688.
ƒƒ Cíntia: A soma é 49. Muito fácil!
ƒƒ Douglas: A soma é 50!
ƒƒ Érika: A soma é zero!
Qual aluno acertou?
AA Alex.
BB Breno.
CC Cíntia.
DD Douglas.
EE Érika.
Agora, você fará os seguintes movimentos a partir de A
sobre as linhas do quadriculado:
ƒƒ
ƒƒ
ƒƒ
ƒƒ
Andará 7 quadrinhos para o leste;
Em seguida, andará 12 quadrinhos para o norte;
Andará, agora, 2 quadrinhos para o oeste;
Finalmente, andará, para o sul, 5 quadrinhos.
Em qual ponto parará?
AA P
BB Q
CC R
DD S
EE T
QUESTÃO 148
Observe os poliedros mostrados a seguir.
QUESTÃO 146
Carlos foi comprar uma camisa, e a loja ofereceu duas
opções de pagamento:
ƒƒ À vista: R$ 180,00;
ƒƒ Parcelado: duas vezes iguais de R$ 100,00, sendo a
primeira parcela no ato da compra, e a segunda, um
mês depois da compra.
Qual é a taxa mensal dos juros cobrados de quem compra
a prazo?
AA 25%
BB 20%
CC 18%
DD 12,5%
EE 10%
QUESTÃO 147
Imagine que o quadriculado 1 × 1 mostrado represente
um mapa de uma região na qual você está localizado no
ponto A.
Poliedro A
Poliedro B
Em relação aos tipos de poliedros, faces, arestas e
vértices, a diferença entre eles é que
AA o poliedro A é côncavo, possui 8 faces, 18 arestas e
12 vértices, enquanto o poliedro B é convexo, possui
6 faces, 12 arestas e 8 vértices.
BB o poliedro A é convexo, possui 6 faces, 12 arestas e
8 vértices, enquanto o poliedro B é côncavo, possui 8
faces, 18 arestas e 12 vértices.
CC o poliedro A é côncavo, possui 6 faces, 18 arestas e
12 vértices, enquanto o poliedro B é convexo, possui
8 faces, 12 arestas e 8 vértices.
DD o poliedro A é convexo, possui 6 faces, 18 arestas e
8 vértices, enquanto o poliedro B é côncavo, possui 8
faces, 12 arestas e 12 vértices.
EE o poliedro A é côncavo, possui 6 faces, 18 arestas e
8 vértices, enquanto o poliedro B é convexo, possui 8
faces, 12 arestas e 12 vértices.
Norte
Oeste
A
Q
T
S
P
R
Leste
Sul
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2015
QUESTÃO 149
Os poliedros possuem uma característica muito
interessante: podem ser planificados. Observe, a seguir,
uma possível planificação para o hexaedro regular,
comumente conhecido como cubo.
Cubo montado
Cubo planificado
Em uma aula de Geometria Espacial, o professor Davi
mostrou a seus alunos as seguintes planificações.
Ao fazer o corte, estará dividindo o cubo em dois outros
sólidos tais que
AA um terá metade do volume do outro, ambos terão uma
face hexagonal, três faces triangulares e três faces
pentagonais.
BB um terá a terça parte do volume do outro, ambos terão
uma face hexagonal, seis faces triangulares e três
faces pentagonais.
CC ambos terão mesmo volume, além de uma face
pentagonal, seis faces triangulares e três faces
hexagonais.
DD ambos terão mesmo volume, além de uma face
pentagonal, seis faces triangulares e seis faces
pentagonais.
EE ambos terão mesmo volume, além de uma face
hexagonal, três faces triangulares e três faces
pentagonais.
QUESTÃO 151
(I)
(II)
(VII)
(VIII)
(III)
(IV)
(IX)
(V)
(X)
(VI)
Parte da cobertura e das paredes laterais de um
circo, ambas de lona, está mostrada na figura, com suas
medidas correspondentes. O piso não é revestido com
lona.
(XI)
6m
O professor perguntou a seus alunos: “Quantas das
possibilidades mostradas são planificações possíveis de
um cubo?”
6m
Qual a resposta para a pergunta?
AA 5
BB 7
CC 8
DD 9
EE 11
5m
5m
QUESTÃO 150
Uma escultura será obtida a partir de um cubo de
madeira ABCDEFGH, como o mostrado a seguir.
E
H
D
A
A pirâmide da parte superior dessa cobertura é regular e
possui 21 vértices. Então, a área total de lona utilizada
na construção da cobertura e das paredes, que são
retangulares, é de
AA 1 800 m2.
BB 1 500 m2.
CC 1 200 m2.
DD 900 m2.
EE 600 m2.
G
F
B
5m
C
O escultor cortará esse cubo por meio de um plano
que passará pelos pontos M, N, P, Q, R e S médios das
arestas AE, EH, HG, GC, CB e BA, respectivamente.
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2015
QUESTÃO 154
Um grande condomínio residencial foi projetado de
forma que seis prédios iguais sejam arrumados em longo
de uma circunferência de raio 4 dam, conforme mostra a
figura. Sabe-se, ainda, que cada prédio visto de cima é
um retângulo, com o lado menor, medindo 1 dam.
Um chocolate é vendido no formato de prisma
triangular regular, conforme mostra a figura.
Reprodução
QUESTÃO 152
O arranjo é feito de forma que o hexágono interno
obtido seja regular e dois vértices de cada retângulo
toquem a circunferência.
O perímetro desse hexágono vale
AA (3 7 − 3 ) dam.
BB 2 ⋅ ( 7 − 3 ) dam.
CC 2 ⋅ (2 7 − 3 ) dam.
DD 3 ⋅ (2 7 − 3 ) dam.
EE 3 ⋅ (3 7 − 3 ) dam.
QUESTÃO 153
O trapézio retângulo mostrado tem vértices nos pontos
A(0, 0), B(5, 0), C(2, 4) e D(0, 4).
y
D
C
A aresta da base desse prisma é 5 cm e sua altura mede
18 cm. Qual a densidade absoluta desse chocolate?
Dado: 3 ≅ 1, 7.
AA 2,1 g/cm3
BB 2,5 g/cm3
CC 2,9 g/cm3
DD 3,3 g/cm3
EE 3,7 g/cm3
QUESTÃO 155
A origem da milha terrestre – sistema de medida
ainda em uso na Inglaterra e nos Estados Unidos – está
no mille passus, unidade de comprimento utilizada pelo
exército romano que correspondia a 1 000 passos dados
por um centurião, o comandante das suas milícias. Os
passos do centurião tomados como base eram duplos,
mais largos que o normal, e a medida encontrada foi o
equivalente a 63 360 polegadas, ou 1 690,34 metros. “Já
a milha náutica, ou marítima, foi estabelecida de forma
científica. Como a Terra possui um formato arredondado,
qualquer linha a contorná-la terá 360 graus. A linha do
Equador mede, aproximadamente, 40 000 km. Dividiu-se,
então, esse perímetro por 360 e depois por 60, pois
um grau corresponde a 60 minutos. O valor resultante
é a milha marítima, ou 1 853,25 metros. Por convenção
internacional, esse valor foi arredondado para 1 852
metros”, afirma o físico Giorgio Mascate, do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (Inmetro), em Brasília.
POR QUE a milha náutica é diferente da milha terrestre? Mundo Estranho.
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br>. Acesso em: 1o maio 2015.
A
B
x
Ao girar essa figura 360º em torno do eixo y, obtém-se um
tronco de cone sólido. Qual a área lateral desse tronco?
AA 28π
BB 31π
CC 33π
DD 35π
EE 38π
Arredondando a milha terrestre para o inteiro mais
próximo, qual a relação entre esta e a milha marítima
convencionada?
AA Milha terrestre · 1 690 = milha marítima · 1 852
BB Milha terrestre · 845 = milha marítima · 463
CC Milha terrestre · 463 = milha marítima · 845
DD Milha terrestre · 926 = milha marítima · 845
EE Milha terrestre · 463 = milha marítima · 169
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2015
QUESTÃO 156
QUESTÃO 159
Uma jarra utilizada para armazenar suco é feita de
vidro e tem massa de 450 g quando completamente vazia.
Lúcia colocou suco de determinada fruta até a metade da
capacidade da jarra e a massa total do conjunto passou
a 1 150 g.
Qual a massa total de suco que encheria a jarra?
AA 1,65 kg
BB 1,55 kg
CC 1,40 kg
DD 1,35 kg
EE 1,20 kg
A Primeira Lei de Ohm explica que aplicando uma
diferença de potencial U nos extremos de um pedaço
de um fio condutor e mantendo a temperatura desse
fio, nota-se que, quase sempre, essa tensão U será
diretamente proporcional à corrente i.
QUESTÃO 157
Isaac Newton propôs a Lei de Gravitação Universal
m ⋅m
que possui a seguinte equação: F = G ⋅ 1 2 2 , em que
R
F é a força de atração gravitacional, G é a constante
universal de gravitação (6,67 · 10 –11 Nm/kg2), m1 e m2 são
as massas dos corpos envolvidos e R é a distância que
separa os referidos corpos.
Essa lei pode ser enunciada como:
AA “Dois corpos se atraem segundo uma força que
é inversamente proporcional a suas massas e
diretamente proporcional ao quadrado da distância
que os separa”.
BB “Dois corpos se atraem segundo uma força que
é inversamente proporcional a suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância
que os separa”.
CC “Dois corpos se atraem segundo uma força que é
diretamente proporcional a suas massas e diretamente
proporcional ao quadrado da distância que os separa”.
DD “Dois corpos se atraem segundo uma força que
é diretamente proporcional a suas massas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância
que os separa”.
EE “Dois corpos se atraem segundo uma força que é
diretamente proporcional ao quadrado de suas massas
e inversamente proporcional ao quadrado da distância
que os separa”.
QUESTÃO 158
O taxímetro do táxi de João cobra R$ 4,90 de
bandeirada (valor fixo inicial da corrida) mais R$ 0,80 por
quilômetro rodado.
Qual a função que descreve o comportamento tarifário
p(x) desse equipamento em uma corrida de x metros de
extensão?
AA p(x) = 4,90 + 0,8x
BB p(x) = 4,90 + 0,08x
CC p(x) = 4,90 + 0,008x
DD p(x) = 4,90 + 0,0008x
EE p(x) = 4,90 + 0,00008x
U1 U2 U3
U
=
=
= = n = constante
i1
i2
i3
in
Ohm definiu que, quando há a proporcionalidade
direta, a constante entre U e i seria a “resistência elétrica”
do condutor ôhmico, normalmente simbolizado por R.
Baseado no exposto, observe os seguintes gráficos
que descrevem os comportamentos da corrente elétrica
i em função da diferença de potencial estabelecida em
um condutor:
U
U
i
Condutor 1
i
Condutor 2
Em relação à proporcionalidade, o condutor 1
AA é ôhmico, e o condutor 2, também.
BB não é ôhmico, e o condutor 2 também não é.
CC não é ôhmico, mas o condutor 2 é.
DD é ôhmico, e o condutor 2 não é.
EE é ôhmico, e o condutor 2 pode ser ôhmico.
QUESTÃO 160
Estudos mostram que a função Q(t) = 700 – 400e– 0,5t
representa a relação entre a quantidade de peças (Q)
produzidas mensalmente por um funcionário e o tempo
em meses (t) de experiência dele. Seja e ≅ 2,71. Dois
operários foram contratados, e seus nomes, bem como
seus tempos de experiência, são:
ƒƒ Carlos, com 2 meses de experiência;
ƒƒ Bruno, sem experiência.
Quanto ao número de peças produzidas por ambos,
AA Bruno produz pouco menos que 50% do que
Carlos.
BB Bruno produz pouco mais que 50% do que
Carlos.
CC Bruno produz pouco menos que 40% do que
Carlos.
DD Carlos produz pouco menos que 80% do que
Bruno.
EE Carlos produz pouco mais que 90% do que
Bruno.
produz
produz
produz
produz
produz
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2015
QUESTÃO 161
QUESTÃO 164
Uma empresa que produz certo produto modelou
matematicamente a produção de seus operários pela
expressão p(x) = 6x + 9x2 – x3, em que x corresponde
à quantidade de horas trabalhadas após o início do
expediente. O horário de início de funcionamento da
empresa é 6 horas.
Qual será a produção de um funcionário durante sua
quarta hora de trabalho, sabendo que ele inicia suas
obrigações na abertura da empresa?
AA 104
BB 87
CC 72
DD 45
EE 32
Considere a tabela na qual está descrito o crescimento de
uma planta em laboratório ao longo dos meses.
QUESTÃO 162
Aline, Bruno e César trabalham na mesma empresa,
mas em funções distintas. Aline ganha 20% a mais
que Bruno e César ganha 20% a menos que Bruno. A
diferença entre o salário de Aline e de César é R$ 320,00.
Quanto ganha Bruno?
AA R$ 640,00
BB R$ 720,00
CC R$ 800,00
DD R$ 960,00
EE R$ 990,00
QUESTÃO 163
A população de determinado inseto cresce de acordo
com a função p(t) = p0 · ekt, em que p0 é o tamanho inicial da
população, e = 2,71 é a base dos logaritmos neperianos,
k é a constante de crescimento e t é a quantidade de
dias contados a partir de uma data inicial. A observação
dos estudiosos desse inseto mostrou que a cada 8 horas
seguidas a população de insetos dobra. Determine o
valor de k.
Dado: logex = lnx.
AA 8 ln2
BB 7 ln2
CC 3 ln2
ln2
DD
5
ln2
EE
8
Mês do ano de 2014
Altura (cm)
Fevereiro
Março
Abril
Maio
12
16
20
24
Se a planta mantiver o comportamento descrito pela tabela,
a sua altura em agosto de 2015 deverá ser
AA 88 cm.
BB 84 cm.
CC 70 cm.
DD 76 cm.
EE 72 cm.
QUESTÃO 165
Cotação à vista, em R$
3,093
3,5
3,305
3,0
2,487
2,5 2,360
2,0
2,735 2,646
2,190
30 dez
2013
10 abr
2014
1o out 16 dez 1o jan 19 mar
6 abr
2015
Folha de S.Paulo.
O infográfico mostra a cotação do dólar em relação ao real
em diversos períodos. Considerando o ano de 2015 e apenas
os valores indicados, a maior cotação é, aproximadamente,
quantos por cento maior que a menor cotação?
AA 51%
BB 25%
CC 21%
DD 17%
EE 14%
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2015
QUESTÃO 166
QUESTÃO 168
2 920
2 760
Fiéis (em milhões)
Cristianismo
2 170
Islamismo
1 600
Sem religião
Hinduísmo
1 130
1 030
Budismo
Religiões populares
490
400
Judaísmo
10
1 380
1 230
490
450
20
2010
2050
Folha de S.Paulo. (adaptado)
O gráfico mostra uma estimativa do crescimento do número,
em milhões, de seguidores de diversas religiões no mundo.
Pode-se afirmar que a estimativa de maior crescimento
percentual será do
AA budismo.
BB cristianismo.
CC hinduísmo.
DD islamismo.
EE judaísmo
QUESTÃO 167
Uma pesquisa apontou o comportamento da intenção
de consumo das famílias brasileiras, conforme mostra o
gráfico.
Recorde negativo
120
135,8
130,6
130,4
jan 10
abr 10
abr 11
abr 12
abr 13
A mediana dos dados informados corresponde à média
aritmética entre as informações dos seguintes países:
AA Kuwait e Samoa.
BB Catar e Kuwait.
CC Catar e Bahrein.
DD Bahrein e Estados Unidos.
EE Emirados Árabes e Tonga.
125,2
População que acredita que as empresas
devem ser ambientalmente responsáveis, em %
102,9
90
NOGUEIRA, Salvador. Países árabes são os que mais comem. Superinteressante,
São Paulo, set. 2012, n. 309. Disponível em: <http://super.abril.com.br>.
Acesso em: 5 jun. 2015. (adaptado)
O gráfico mostra o percentual da população de vários
países que acreditam que as empresas devem respeitar
o meio ambiente.
150
132,6
O Brasil ficou na 79a colocação dos países “gulosos”,
com uma média de 2 647 quilocalorias por pessoa. A
Organização Mundial de Saúde recomenda que um
homem consuma, por dia, 2 500 quilocalorias, enquanto
as mulheres devem consumir 2 000 quilocalorias.
QUESTÃO 169
Intenção de consumo das famílias, em pontos*
135,5
Ao contrário do que muita gente pensa, os americanos
não são os mais gulosos do mundo. São os povos do
Oriente Médio, que tem 5 nações entre as 10 maiores
consumidoras de calorias do planeta. Veja, a seguir, o
ranking do consumo médio de quilocalorias por pessoa,
segundo estudos de uma escola londrina:
ƒƒ Micronésia: 3 143
ƒƒ Tonga: 3 092
ƒƒ Emirados Árabes: 3 017
ƒƒ Catar: 3 007
ƒƒ Kuwait: 2 982
ƒƒ Samoa: 2 915
ƒƒ Bahrein: 2 889
ƒƒ Estados Unidos: 2 874
ƒƒ Arábia Saudita: 2 857
ƒƒ Ilhas Salomão: 2 845
abr 14
94
93
83
82
81
81
80
abr 15
* Em escala de 0 a 200
Folha de S.Paulo.
Comparando os dois últimos períodos mostrados,
percebe-se que a intenção de consumo caiu, em valores
absolutos, em
AA 5,1 pontos.
BB 5,2 pontos.
CC 5,4 pontos.
DD 22,3 pontos.
EE 32,6 pontos.
Índia
Indonésia
Turquia
França
Brasil
Ucrânia
China
Folha de S.Paulo.
Em relação aos dados apresentados e às medidas de
tendência central, aproximadamente, a
AA mediana é 1,01% da moda.
BB mediana é 1,10% da moda.
CC mediana é 101% da moda.
DD moda é 101% da mediana.
EE moda é 110% da mediana.
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2015
QUESTÃO 170
QUESTÃO 173
O professor de uma faculdade de Estatística aplicou
uma prova para sua turma e calculou a média das notas,
obtendo 5,5. Dos alunos que fizeram a prova, 60%
obtiveram nota de 5,5 a 10, e a média das notas desse
grupo foi de 6,5. Qual a média das notas dos alunos que
tiraram menos que 5,5?
AA 2,5
BB 3,0
CC 3,5
DD 4,0
EE 4,5
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a média
diária ideal de consumo de água para beber, cozinhar
e higienizar o corpo é de 50 litros por pessoa, mas a
discrepância entre os países é grande. Enquanto no
Brasil a média é de 187 litros, nos Estados Unidos e no
Japão o consumo é de 300 litros por pessoa, e na África
Subsaariana, menos de 20 litros.
Desse modo, em um mês, o consumo de água de um
africano é
AA quase o mesmo consumo de um brasileiro.
BB cerca de 66,7% do consumo de um brasileiro.
CC pouco mais que 10% do consumo de um americano.
DD exatamente 17,8% do consumo de um japonês.
EE exatamente 40% do consumo ideal.
QUESTÃO 171
Observe o cubo desenhado na figura.
A
B
F
E
D
H
QUESTÃO 174
Para fabricar um dodecaedro regular, como o mostrado
na figura, um artesão utilizou barras de ferro de 1,5 metro
de comprimento para usar como arestas.
C
G
Considere todos os segmentos de retas determinados
pelos oito vértices. Escolhendo-se um desses segmentos,
ao acaso, a probabilidade de ele conter o ponto G é
1
12
1
BB
10
1
CC
8
1
DD
6
1
EE
4
AA
QUESTÃO 172
Dino colocou em uma urna uma bola preta, quatro bolas
brancas e algumas bolas azuis. Pediu que seu filho André
retirasse ao acaso uma bola dessa urna, observasse sua
cor e devolvesse a bola à urna. Em seguida, pediu que
sua filha Sofia retirasse, novamente, ao acaso, uma bola
dessa mesma urna e, também, observasse a cor. Dino
calculou a probabilidade de as duas bolas retiradas por
1
seus filhos terem a mesma cor e obteve .
2
Para que isso aconteça é necessário que a urna contenha
AA 6 ou 14 bolas no total.
BB 7 ou 12 bolas no total.
CC 8 ou 16 bolas no total.
DD 6 ou 14 bolas azuis.
EE 2 ou 9 bolas azuis.
O ferro comprado só é vendido em varas inteiras de 6
metros de comprimento. Ele possui 5 varas em sua
oficina. Desse modo, o artesão
AA ainda terá uma sobra de 2 m de ferro ao terminar seu
trabalho.
BB possui a quantidade exata de ferro para fazer o
poliedro.
CC precisará adquirir mais 2 varas de ferro.
DD precisará adquirir mais 3 varas de ferro.
EE precisará adquirir mais 4 varas de ferro.
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2015
QUESTÃO 175
Lucas recortou dois pedaços de cartolina no formato de quadrados iguais (ABCD e EFGH) com lados medindo
10 cm. Colocou um pedaço sobre o outro de forma que o vértice E de um dos quadrados ficasse localizado no centro
do outro, conforme mostra a figura 1. Mateus mexeu no arranjo feito por Lucas, mas deixou o ponto E ainda no centro
do quadrado, conforme figura 2.
A
B
E
F
B
A
E
H
S1
S
1
S22
S
G
C
D
C
D
H
Figura 1
G
F
Figura 2
Sejam S1 e S2 as áreas das interseções dos quadrados nas duas situações. Acerca dessas áreas, S1 e S2
AA valem, cada uma, 25 cm2.
BB diferem entre si de 5 cm2.
CC diferem entre si de 10 cm2.
DD podem diferir entre si de 5 cm2.
EE podem diferir entre si de 10 cm2.
QUESTÃO 176
No aniversário de Triangulino, cinco de seus amigos resolveram homenagear o companheiro com um bolo feito no
formato de um prisma triangular, conforme a seguir.
Triangulino resolveu dividir o bolo entre todos os presentes de modo que cada corte feito com uma faca passasse
pelo ponto médio de cada lado do triângulo e, também, passasse pelo vértice oposto, conforme mostrado a seguir.
Procedendo dessa maneira, as seis fatias terão o mesmo volume, porque,
AA as áreas dos seis triângulos da base são iguais e a altura de cada fatia em relação à base do bolo é a mesma.
BB os segmentos que ligam os pontos médios dos lados dos seis triângulos são iguais.
CC as áreas dos seis triângulos são iguais e os segmentos que ligam os pontos médios dos lados dos seis triângulos
também.
DD os segmentos que ligam os pontos médios dos lados dos seis triângulos são iguais e as áreas totais de cada fatia
também.
EE as áreas dos seis triângulos da base são iguais, independentemente da altura da fatia.
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2015
QUESTÃO 177
QUESTÃO 179
José tem dois filhos: Lucas e Pedro. O pai decidiu
premiar seus filhos dividindo R$ 728,00 para os dois
em partes diretamente proporcionais à média final em
Matemática e em partes inversamente proporcionais à
quantidade de faltas em todo o ano. Sabe-se que Lucas
teve média final 9 e faltou 8 vezes, já seu irmão teve
média final 8 e faltou 3 vezes.
Desse modo,
AA Pedro receberá R$ 216,00 a menos que o irmão.
BB Pedro receberá R$ 296,00 a menos que o irmão.
CC Lucas receberá R$ 216,00 a menos que o irmão.
DD Lucas receberá R$ 296,00 a menos que o irmão.
EE Lucas receberá R$ 512,00 a menos que o irmão.
Um laboratório de análise de água possui um
reservatório que contém 120 litros de água com índice
de salinidade de 12%. Entenda esse índice de salinidade
como sendo a porcentagem de sal que há na água. Com
o intuito de fazer uma experiência com líquido desse
reservatório, os cientistas decidiram que a salinidade
deve passar a ser de 15%. Algumas medidas foram,
então, indicadas por cinco cientistas.
QUESTÃO 178
ƒƒ Doutor Pedro afirma que é necessário deixar evaporar
32 litros da água do reservatório.
Uma fábrica de parafusos possui dez máquinas
capazes de fabricar 150 peças em 4 dias de trabalho.
Duas máquinas quebraram, e a fábrica recebeu uma
encomenda de 300 peças para entregar em 10 dias. O
setor de planejamento da empresa analisou o pedido e
três técnicos divergiram quanto às suas opiniões sobre o
tempo de execução do trabalho, a saber:
ƒƒ Técnico I: Disse que seriam necessários 14 dias, no
mínimo, para entregar o pedido;
ƒƒ Técnico II: Disse que seriam necessários apenas 7
dias para entregar o pedido;
ƒƒ Técnico III: Disse que o tempo de 10 dias era suficiente
para entregar o pedido.
Desse modo, o técnico
AA I está correto.
BB II está correto.
CC III está correto.
DD I errou, pois seriam necessários apenas 12 dias.
EE III errou, pois seriam necessários apenas 9 dias.
ƒƒ Doutor Carlos afirma que se deve evaporar 24 litros
da água do reservatório.
ƒƒ Doutor Frederico acredita que é necessário evaporar
28 litros da água do reservatório.
ƒƒ Doutor Ricardo acredita que é necessário evaporar
36 litros da água do reservatório.
ƒƒ Doutor Thiago afirma que se deve evaporar 40 litros
da água do reservatório.
Para se obter a salinidade desejada, o laboratório precisa
seguir a orientação dada pelo Doutor
AA Carlos.
BB Frederico.
CC Pedro.
DD Ricardo.
EE Thiago.
QUESTÃO 180
A gráfica de José cobra cópias em preto e branco de
acordo com o comportamento gráfico mostrado.
Preço
(R$)
20
0
100
No cópias
Desse modo, o preço pago nessa gráfica por
AA 100 cópias é R$ 15,00.
BB 100 cópias é R$ 10,00.
CC 50 cópias é R$7,50.
DD 50 cópias é R$ 10,00.
EE 25 cópias é R$ 2,50.
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3o
Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
O
H
N
O
U
Ã
C
Ç
S
A
A
D
R
E
R
E
D
24
25
26
27
28
29
30
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