Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG 31 de dezembro de 2013 com Relatório dos Auditores Independentes Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Demonstrações financeiras consolidadas em IFRS 31 de dezembro de 2013 Índice Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas em IFRS .............................................................................................. 1 Demonstrações financeiras consolidadas em IFRS auditadas Balanços patrimoniais consolidados .......................................................................... 3 Demonstrações consolidadas do resultado e do resultado abrangente ..................... 5 Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido ........................... 6 Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa ..................................................... 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas................................. 8 Edifício Phelps Rua Antônio de Albuquerque, 156 10º andar - Savassi 30112-010 – Belo Horizonte, MG, Brasil Tel: (5531) 3232-2100 Fax: (5531) 3232-2100 www.ey.com.br Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG Belo Horizonte - MG Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas em IFRS do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração pelas demonstrações financeiras consolidadas A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Banco para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. 1 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Ênfase Reapresentação dos valores correspondentes Conforme mencionado na nota explicativa 3.10, em decorrência das mudanças nas práticas contábeis adotadas pelo Banco no reconhecimento dos benefícios a empregados, alterada pelo IAS 19, vigente a partir de 1º de janeiro de 2013, os valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no IAS 8 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. Outros assuntos O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG elaborou e apresentou separadamente um conjunto completo de demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, sobre o qual emitimos relatório de auditoria independente datado de 26 de fevereiro de 2014, não contendo qualquer modificação. Belo Horizonte, 23 de maio de 2014. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/O-6-F-MG Rogério Xavier Magalhães Contador CRC 1MG080613/0-1 2 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Balanços patrimoniais consolidados 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Notas Ativo Caixa e saldos em bancos Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e financiamentos a clientes Valores a receber de bancos Imobilizado Ativo intangível Ativo tributário diferido Outros ativos Total do Ativo 3 4 5 7 8 6 10 11 15 9 31/12/2013 71.483 435.634 13.282 4.130.659 60.348 26.287 5.055 113.596 127.518 4.983.862 31/12/2012 (reapresentado) 1.159 220.372 2.875.649 349.676 26.320 3.253 139.835 108.222 3.724.486 01/01/2012 (reapresentado) 1.224 135.619 2.129.511 414.200 25.399 1.156 121.708 96.565 2.925.382 Notas Passivo Valores a pagar a bancos Valores a pagar ao estado de Minas Gerais Passivo tributário corrente Provisões Outras obrigações Total do passivo Patrimônio Líquido Capital social Reservas Outros resultados abrangentes Adiantamento para futuro aumento de capital Total do patrimônio líquido Total do passivo 31/12/2013 12 13 14 16 17 2.786.490 10.139 3.042 325.298 50.801 3.175.770 18 19 20 1.692.185 173.799 (58.179) 287 1.808.092 4.983.862 31/12/2012 (reapresentado) 1.743.305 7.938 29.420 511.122 24.603 2.316.388 1.433.385 121.015 (149.356) 3.054 1.408.098 3.724.486 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 4 01/01/2012 (reapresentado) 1.291.900 21.764 20.195 341.957 49.700 1.725.516 1.087.715 135.725 (26.916) 3.342 1.199.866 2.925.382 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Demonstrações consolidadas do resultado e do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Notas 2013 Receitas de juros e similares Despesas de juros e similares Receita líquida de juros e similares 22 23 407.337 (149.002) 258.335 Receita líquida de taxas e comissões Receita líquida de taxas e comissões 24 47.956 47.956 55.790 55.790 25 26 125.054 156 11.539 431.345 317.784 (30.600) (17.283) (367) (448) 400.378 300.053 28 29 (139.472) (94.673) (44.799) (113.887) (78.830) (35.057) 30 (2.354) (17.503) (70.549) (1.719) (17.572) (37.487) 170.500 129.388 (41.442) (35.952) 129.058 93.436 Ganho líquido de investimentos financeiros Outras receitas operacionais Total das receitas operacionais Perdas de crédito Perdas com redução ao valor recuperável de ativos financeiros 27 Receita operacional líquida Despesas administrativas Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Depreciação e amortização Despesas tributárias Outras despesas operacionais Lucro líquido antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido do exercício 14 2012 (reapresentado) 343.547 (93.248) 250.299 Resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Outras receitas (despesas) reconhecidas Ativos financeiros disponíveis para venda Efeito tributário Outros ajustes avaliação patrimonial 2013 129.058 91.177 (38.176) 15.853 113.500 2012 93.436 (122.440) 12.161 (5.430) (129.171) Total do resultado abrangente líquido do exercício 220.235 (29.004) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 5 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Capital Social Capital a Integralizar Lucros Acumulados Reservas de Lucros Outros resultados abrangentes Adiantamento para futuro aumento de capital Total Em 31 de dezembro de 2011 (reapresentado) 1.087.715 - - 135.725 (26.916) 3.342 1.199.866 Aumento de Capital Lucro líquido do exercício Constituição de Reservas Dividendos pagos Outros resultados abrangentes Em 31 de dezembro de 2012 (reapresentado) Aumento de Capital Lucro líquido do exercício Constituição de Reservas Dividendos pagos Outros resultados abrangentes Em 31 de dezembro de 2013 368.442 1.456.157 236.028 1.692.185 (22.772) (22.772) 22.772 - 89.614 (22.397) (67.217) 129.058 (53.355) (75.703) - (37.107) 22.397 121.015 (571) 53.355 173.799 (122.440) (149.356) 91.177 (58.179) (288) 3.054 (2.767) 287 308.275 89.614 (67.217) (122.440) 1.408.098 255.462 129.058 (75.703) 91.177 1.808.092 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 6 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 2013 2012 170.501 (28.969) (13.069) 435 (8.429) 120.469 129.388 44.945 (14.961) (283) (12.021) 147.068 (1.608.490) (13.282) (278.229) (1.268.559) (48.420) (534.258) (68.306) (453.474) (12.478) 1.049.509 1.043.185 60.312 (47.049) (6.939) 381.789 451.405 (24.227) (37.094) (8.295) (438.512) 5.401 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de ativo imobilizado Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (5.043) (5.043) (4.722) (4.722) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de capital Dividendos e juros sobre capital próprio Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 255.462 (55.703) 199.759 308.274 (67.217) 241.057 Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício (243.796) 343.492 99.696 230.934 112.558 343.492 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes de provisões, líquido Atualização monetária de operações PESA Lucro na venda de bens não de uso próprio Outros ajustes Lucro líquido ajustado Redução líquida nos ativos operacionais Instrumentos financeiros derivativos Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e recebíveis Outros ativos Aumento líquido nos passivos operacionais Passivos financeiros ao custo amortizado Outros passivos e provisões Imposto de renda e contribuição social pagos Pagamento de participação nos lucros Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 7 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG (“Banco”), sociedade anônima de capital fechado, é uma empresa pública controlada pelo Estado de Minas Gerais. As atividades do BDMG, base de seu objeto social, estão associadas ao desenvolvimento econômico e social do Estado de Minas Gerais. Dentro deste enfoque, realiza atividades próprias dos bancos de desenvolvimento nos termos da regulação emanada do Conselho Monetário Nacional e atua como agente financeiro dos fundos constituídos pelo Estado de Minas para financiar programas e projetos propiciadores de seu desenvolvimento. O BDMG também é agente financeiro e/ou gestor de outros fundos não pertencentes ao Estado que financiam projetos localizados em Minas Gerais e promovem o seu desenvolvimento. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas 2.1. Base de preparação e apresentação As presentes demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Stardards Board – IASB, e foram autorizadas para divulgação pela diretoria do Banco em 23 de maio de 2014. As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção dos: investimentos disponíveis para venda, instrumentos financeiros derivativos e ativos e passivos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, os quais foram mensurados ao valor justo. O valor contábil do passivo objetode hedge é ajustado para incluir variações no valor justo atribuíveis aos riscos protegidos. As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em reais e todos os valores são arredondados para milhsares, exceto quando indicado de outro modo. Declaração de compliance As demonstrações financeiras consolidadas do Banco foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), conforme emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). 8 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 2.2. Base de consolidação As demonstrações financeiras para o exercício de 2013 incluem as demonstrações financeiras do Banco e as de sua subsidiária integral, a empresa não financeira BDMGTEC PARTICIPAÇAO S.A.. Na consolidação, os seguintes procedimentos foram observados: - as demonstrações individuais do Banco e da BDMGTEC referentes ao exercício de 2013 foram levantados em 31 de dezembro de 2013; - foram adotadas, quando aplicáveis para as duas entidades, as mesmas políticas e práticas contábeis; - o investimento do Banco no capital de sua subsidiária integral foi a única espécie de transação ocorrida entre as duas entidades; Subsidiária BDMGTEC Participação S.A. Participação % 100% Patrimônio Líquido 68.085 Lucro Líquido 2.107 2.3. Julgamentos e estimativas contábeis significativos A preparação das demonstrações financeiras requer que Administração realize estimativas e utilize premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos. As estimativas e premissas adotadas são revisadas periodicamente e os efeitos dessa revisão são reconhecidos no período em curso, bem como nos períodos futuros afetados. Os principais julgamentos, estimativas e premissas adotados pela Administração com impacto siginificativo nos valores contábeis de ativos e passivos, estão relacionados a seguir com a indicação das notas explicativas onde há a descrição detalhada das premissas e estimativas utilizadas: Impairment de ativos financeiros Ativos tributários diferidos Valor justo dos instrumentos financeiros Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Obrigações com planos de aposentadoria 9 Nota 3.3.3 3.12 31 16.1 16.2 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas --Continuação 2.4. Mudanças nas práticas contábeis As práticas contábeis adotadas no exercício são consistentes com as práticas adotadas no exercício anterior. Em observância à Resolução 3.853/2010, do Conselho Monetário Nacional, que condiciona a adoção antecipada dos pronunciamentos emitidos pelo IASB a edição de normativo específico, o BDMG não adotou, para aplicação antecipada no exercício de 2013, nenhuma das seguintes normas, alteração ou interpretação de normas emitidas pelo IASB que podem ter efeitos no Banco, conforme estudos em andamento: Normas novas e alterações de normas IFRS 9 – Instrumentos financeiros Esta IFRS terá vigência a partir de 1º de janeiro de 2015. Ela irá substituir partes da IAS 39 a partir da data de sua aplicação, estabelecendo as exigências de reconhecimento e baixa de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. IAS 19 – Benefícios a empregados A alteração desta IFRS, publicada pelo IASB , em novembro de 2013, terá vigência a partir de 1º de julho de 2014, se refere às contribuições dos participantes ou terceiros aos planos de benefício definido que podem reduzir o custo do serviço ou alterar o passivo líquido. IAS 36 – Redução ao valor recuperável de ativos Esta norma foi alterada em 2013, visando os aspectos de divulgações que terão de ser considerados a partir de 1º de janeiro de 2014, sobre a redução do valor recuperável de ativos não financeiros, decorrentes das alterações promovidas pelo IFRS 13 (mensuração do valor justo) com efeito naqueles ativos. Novas interpretações IAS 39 - Instrumentos financeiros A mudança de interpretação dessa norma visa incluir o assunto de novação de derivativos e manutenção da contabilidade de hedge, antes não consideradas. A nova interpretação passa a ter vigência a partir de 1º de janeiro de 2014. 10 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas --Continuação 2.4. Mudanças nas práticas contábeis--Continuação Novas interpretações--Continuação IFRIC 21 – Obrigações impostas por agentes governamentais Essa IFRIC está relacionada ao IAS 37 (Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes) e passa a ter vigência a partir de 1º de janeiro de 2014. Uma vez que considera, para a contabilização de cobranças impostas por Governos, a atividade constante na legislação própria como o fato gerador que dá origem à cobrança impositiva. 3. Sumário das principais práticas contábeis 3.1. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens das demonstrações financeiras que envolvem ativos e pas sivos das operações em moedas estrangeiras são convertidos para moeda nacional (R$), que é também a moeda funcional utilizada pelo Banco, à taxa de câmbio vigente na data de encerramento do período. Em 31 de dezembro de 2013.o dólar é a moeda estrangeira de maior impacto nas operações que envolvem moedas estrangeiras. Em em 31 de dezembro de 2013 a taxa de câmbio aplicável a essas operações é de US$ 1,00 = R$ 1 e (2011 - US$ 1,00 = R$ 1,8758). 3.2. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidade em moeda nacional e estrangeira e outros investimentos de curto prazo e de alta liquidez, cujos resgates, na data efetiva de realização da operação, sejam de 90 dias ou menos e com risco insignificante de mudança de valor. Caixa e saldo em bancos Aplicações interfinanceiras de liquidez Total 11 31/12/2013 71.483 28.215 99.698 31/12/2012 1.159 342.333 343.492 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.3. Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente 3.3.1. Data de reconhecimento Todos os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos na data de negociação, isto é, a data em que o Banco se torna uma parte interessada na relação contratual do instrumento. Isso inclui também as compras de ativos financeiros que requerem a entrega do ativo em tempo determinado estabelecido por regulamento ou padrão do mercado. 3.3.2. Classificação e mensuração No reconhecimento inicial as características, propósito e a finalidade para os quais os instrumentos financeiros foram adquiridos são determinantes para a sua classificação. A mensuração inicial de todos os instrumentos financeiros considera o valor justo acrescido do custo da transação, exceto nos casos em que os ativos e passivos financeiros são registrados ao valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado Estão considerados nesta categoria os instrumentos de dívida constituídos por títulos e valores mobiários destinados a negociação no curto prazo e classificados no reconhecimento inicial uma vez que, além da qualificação direcionada, têm o desempenho acompanhado mediante gestão de investimento. Esses instrumentos de dívida estão registrados no balanço patrimonial ao valor justo. As variações do valor justo são reconhecidas no resultado, como “ganho/perda líquido de instrumentos financeiros” e os juros auferidos e/ou incorridos são apropriados de acordo com a taxa de juros efetiva, como ‘receita de juros e similares’ ou ‘despesa de juros e similares’. 12 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.3. Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente-Continuação 3.3.2. Classificação e mensuração--Continuação Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Nesta categoria, estão classificados os financiamentos, os instrumentos de dívida recebidos em condições especiais e para os quais inexiste mercado ativo e outros recebíveis. Após o reconhecimento inicial, estes ativos são mensurados ao custo amortizado utilizando a taxa de juros efetiva (TJE). Os juros e demais encargos financeiros são reconhecidos mensalmente como ‘receitas de juros e similares’ na demonstração do resultado. Os valores apurados com redução ao valor recuperável são reconhecidos na demonstração do resultado em ‘reversão de perdas de crédito’. Investimentos mantidos até o vencimento Os ativos financeiros não derivativos são classificados como mantidos até o vencimento quando possuem pagamentos fixos ou determinados e com vencimento fixo e existe a intenção e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento. Depois da mensuração inicial, estes investimentos financeiros são subsequentemente mensurados ao custo amortizado utilizando a taxa de juros efetiva (TJE). O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e as tarifas que se constituem em uma parte integral da taxa de juros efetiva. 13 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.3. Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente-Continuação 3.3.2.. Classificação e mensuração--Continuação Investimentos financeiros disponíveis para venda Os ativos considerados nesta categoria são instrumentos de dívida, não derivativos, mantidos por prazo indefinido e que são classificados nesta categoria, porque podem ser vendidos a qualquer momento, em resposta à necessidade de liquidez ou a mudanças na condição do mercado. Depois da mensuração inicial, os instrumentos financeiros disponíveis para venda são subsequentemente mensurados ao valor justo e os ganhos e perdas provenientes de alterações no valor justo, enquanto não realizados, são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido em ” outros resultados abrangentes líquidos dos efeitos tributários. Quando o investimento é vendido ou liquidado, o ganho ou perda acumulado, reconhecido no patrimônio líquido, é transferido para resultado como ‘ganho (perda) líquido de investimentos financeiros’. Os juros destes instrumentos, calculados por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros são reconhecidos diretamente na demonstração do resultado, como ‘receita de juros e similares. O BDMG passou a operar com instrumentos financeiros derivativos a partir de outubro de 2013, mediante a utilização de “swaps” com a finalidade de mitigar a exposição decorrente dos riscos de oscilação das taxa cambial em dólar e dos juros incidentes no financiamento externo contratado no segundo semestre de 2013. Conforme apresentado na nota explicativa nº 7, os derivativos estão registrados ao valor justo e, como ativos quando positivos e como passivos, quando negativos, sendo as variações no valor justo registradas na demonstração do resultado. O gerenciamento e acompanhamento do risco dessas operações estão em consonância com as políticas e estratégias para a adoção de operações de “hedge” do Banco. 14 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.3. Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente-Continuação 3.3.2. Classificação e mensuração--Continuação Passivos financeiros Os passivos financeiros do Banco abrangem os financiamentos, normalmente exigíveis a longo prazo, tomados para repasses e os recursos dos fundos administrados pelo Banco a serem liberados para os clientes ou remetidos aos fundos. Estes passivos são mensurados pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa de juros efetiva, sendo os juros capitalizados apropriados diretamente no resultado, como despesas. 3.3.3. Impairment de ativos financeiros Para ativos financeiros contabilizados ao custo amortizado (como empréstimos e adiantamentos a clientes e também investimentos mantidos até o vencimento), o Banco primeiro avalia individualmente se existe evidência objetiva de redução ao valor recuperável para os ativos financeiros que são individualmente significativos e, coletivamente para ativos financeiros que não são individualmente significativos. Se o Banco identificar que essa evidência não existe para um ativo financeiro individualmente avaliado, este ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com característica de risco de crédito semelhantes sendo o o grupo avaliado por redução ao valor recuperável, coletivamente. Ativos que são individualmente avaliados por redução ao valor recuperável e para os quais a perda com redução ao valor recuperável é, e continua sendo reconhecida, não são incluídos em uma avaliação coletiva de redução ao valor recuperável. Se há evidência objetiva de ocorrência de perda com redução ao valor recuperável, o montante dessa perda é mensurado como a diferença entre o valor contabilizado do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (exceto perdas futuras esperadas com crédito que ainda não foram incorridas). 15 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.3. Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração subsequente-Continuação 3.3.3. Impairment de ativos financeiros--Continuação O valor contabilizado do ativo é reduzido através do uso de uma conta de provisão e o montante de perda é reconhecido no resultado. Se, em um ano subsequente, o montante estimado de perda com redução ao valor recuperável aumenta ou diminui devido a um evento que ocorreu depois que a redução ao valor recuperável foi reconhecida, o montante de perdas com redução ao valor recuperável previamente reconhecido é aumentado ou diminuído pelo ajuste na conta de perdas de crédito. Se uma baixa futura é posteriormente recuperada, o montante é creditado a ‘Perdas de crédito’. O valor presente do fluxo de caixa futuro estimado é descontado pela taxa efetiva de juros original do ativo financeiro. Se um empréstimo tem uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para mensurar qualquer perda com redução ao valor recuperável é a taxa de juros efetiva atual. O cálculo do valor presente do fluxo de caixa estimado do ativo financeiro dado como garantia reflete o fluxo de caixa que pode resultar da liquidação menos os custos de obter e vender a garantia, mesmo se a liquidação não for provável. Com a finalidade de avaliação coletiva de redução ao valor recuperável, ativos financeiros são agrupados com base em critérios internos de avaliação de crédito, que considera características de risco de crédito como: tipo de ativo, indústria, tipo de garantia, status de atraso e outros fatores relevantes. O fluxo de caixa futuro em um grupo de ativos financeiros que são coletivamente mensurados por redução ao valor recuperável é estimado com base na experiência de perda histórica de ativos com características de risco de crédito semelhantes às do grupo. A experiência de perda histórica é ajustada com base em dados atualmente observáveis para refletir os efeitos das condições atuais nas quais a experiência de perda histórica é baseada e para remover os efeitos das condições do período histórico que não existem atualmente. 16 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.4. Baixa de ativos e passivos financeiros 3.4.1. Ativos Financeiros Um ativo financeiro, ou parte aplicável do ativo financeiro é baixado quando: o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou o Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material, a um terceiro devido a um contrato de repasse e se: a. o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo; b o Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle do ativo. Quando o Banco transfere o direito de receber fluxo de caixa de um ativo ou tenha entrado em um contrato de repasse, e não tenha transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou também não tenha transferido o controle sobre esse ativo, é reconhecido na medida do envolvimento contínuo do Banco no ativo. Nesse caso, o Banco também reconhece um passivo relacionado. O ativo transferido e o passivo relacionado são mensurados com base a refletir os direitos e obrigações retidas pelo Banco. O contínuo envolvimento que toma a forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado ao valor menor entre o valor contabilizado original do ativo e o valor máximo de compensação que o Banco possa ser requerido a pagar. 3.4.2. Passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada, cancelada ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença do valor contábil é reconhecida no resultado. 17 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.5. Arrendamento mercantil A determinação se uma operação é de arrendamento mercantil – ou se ao menos contém uma operação de arrendamento mercantil – é baseada na substância do contrato e requer uma avaliação se esse documento estabelece o uso de ativos específicos e se o contrato transfere o direito de usar os ativos. O Banco possui contratos de locação de ativos da área de informática que são considerados como contratos de arrendamentos mercantis operacionais, uma vez que não há transferência substancial dos riscos e benefícios relativos aos bens locados. Os pagamentos referentes a estes arrendamentos são contabilizados como despesas na demonstração do resultado. 3.6. Imobilizado O imobilizado é contabilizado pelo custo de aquisição do bem, sendo que o subgrupo imobilizado de uso inclui também o valor da correção monetária até 1995, menos depreciação acumulada. Alterações na vida útil estimada são contabilizadas como alterações no período de depreciação, e apropriadamente tratadas como alterações de estimativas contábeis. A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao longo da sua vida útil estimada, exceto terrenos que não são depreciados. As vidas úteis estimadas dos bens que compõem o imobilizado são as seguintes: Imóveis: 60 anos Instalações, móveis e equipamentos: 15 anos Sistema de processamento de dados: 5 anos e Outros: 5 a 10 anos. As baixas no imobilizado ocorrem pela alienação de bens ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados pelo seu uso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a receita da alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em ‘outras receitas operacionais’ na demonstração do resultado no ano em que o ativo é alienado. 18 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.7. Ativos intangíveis O ativo intangível do Banco é constituído por softwares com vida útil definida em 5 anos, e são inicialmente mensurados ao custo. Depois do reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são contabilizados ao custo menos amortização acumulada e qualquer perda com redução ao valor recuperável. A amortização desses ativos considera a vida útil esperada e é calculada usando o método linear, sendo reconhecida como despesa na demonstração de resultado. 3.8. Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Em observância ao IAS-36, o Banco verifica se há indicação de perda para os ativos não financeiros considerados relevantes pela Administração. Para esses ativos é efetuada a avaliação do valor de mercado dos bens para a determinação do valor justo e apurado o valor corrente em uso no fluxo de caixa do Banco. Em 31 de dezembro de 2013 não houve indicação por perda de impairment relativamente aos ativos não financeiros do Banco. 3.9. Garantias financeiras O Banco, no curso dos negócios concede, por meio de cartas de crédito, garantias financeiras mediante as quais se compromete a pagar obrigações específicas não cumpridas pelo contratante da garantia. Essas garantias geram uma provisão, contabilizada no passivo, e que decorre da exposição do Banco com essas garantias. A provisão é apurada pela avaliação periódica do risco de crédito dos clientes que receberam a garantia sendo o risco de crédito determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos para a quantificação de perdas por nãorecuperação sobre instrumentos de dívida mensurados ao custo amortizado. O prêmio recebido pela garantia concedida é reconhecido no resultado como ‘receita líquida de taxas e comissões’ utilizando o método linear com base no termo de duração da garantia. 19 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.10.Benefícios a empregados O Banco patrocina aos seus empregados ativos e assistidos os seguintes benefícios: Benefícios previdenciários – tem por objetivo proporcionar aos empregados a complementação da aposentadoria assegurada pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS. O BDMG é patrocinador dos planos previdenciários na modalidade benefício definido, que foi fechado para novas adesões em 10 de novembro de 2011, e na modalidade contribuição variável; Benefício de assistência médica e odontológica – este plano oferece a cobertura das despesas médicas e odontológicas aos seus participantes. O BDMG assegura este benefício aos participantes assistidos que se inscreveram no plano, na qualidade de ativos, até 10/10/2009, mediante pagamento parcial da contribuição mensal. Aos empregados que aderiram ao plano de assistência médica a partir de 11/10/2009, é assegurado o patrocínio do BDMG enquanto participantes ativos e, quando assistidos, esses empregados poderão permanecer vinculados ao plano, sendo responsáveis pelo total da contribuição devida. Seguro de vida - O BDMG oferece este benefício mediante o pagamento de parte do premio da apólice de seguro de vida em grupo; Programa de desligamento voluntário – O Programa de Desligamento Voluntário do Empregado do BDMG, implantado em 14 de dezembro de 2011, visa beneficiar os empregados que atendem os requisitos do Programa e em condição de se aposentarem até 31 de dezembro de 2014. Outros benefícios – O Banco ainda concede a seus empregados ativos benefícios decorrentes de participação no lucro e licença maternidade pelo período de seis meses. O Banco reconhece os ganhos ou perdas atuariais para os benefícios pós-emprego de acordo com o item 93 do IAS 19. A norma revisada exige: (i) o reconhecimento imediato dos ganhos e perdas atuariais dos benefícios pós-emprego tendo contrapartida o patrimônio líquido; e, (ii) que o cálculo dos juros líquidos seja feito com base na aplicação da taxa de desconto sobre o saldo dos passivos líquidos dos ativos do plano. As informações sobre a contabilização dos benefícios a empregados, conforme IAS 19 , estão detalhadas na nota explicativa nº 16.2. 20 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.10.Benefícios a empregados--Continuação As mudanças decorrentes da aplicação do IAS 19 revisada desde janeiro de 2013 tiveram que ser aplicadas nas demonstrações contábeis de 2012, para atender a determinação da IAS 8 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, que exige sejam considerados para o período anterior os ajustes efetuados nas demonstrações contábeis do exercício de forma a possibilitar a comparabilidade das informações. As demonstrações contábeis do BDMG, de 31/12/2012, com os ajustes decorrentes da aplicação da IAS 19, estão apresentadas de forma resumida nos quadros a seguir: Balanço patrimonial Saldos originais divulgados Ativo Caixa e saldos em bancos Investimentos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e financiamentos a clientes Valores a receber de bancos Imobilizado Intangível Ativo tributário diferido (a) Outros ativos Total do Ativo Passivo Valores a pagar a bancos Valores a pagar ao estado de Minas Gerais Passivo tributário corrente Provisões (b) Outras obrigações Total do Passivo Patrimônio líquido Capital social Reservas Outros resultados abrangentes (c) Adiantamento para futuro aumento de capital Total do Passivo e Patrimônio Líquido 21 2012 Efeitos da Aplicação da IAS 19 Saldos ajustados Saldos originais divulgados 2011 Efeitos da Aplicação da IAS 19 Saldos ajustados 1.159 - 1.159 1.224 - 1.224 220.372 2.875.649 342.333 26.320 3.253 100.552 108.222 3.685.203 39.283 39.283 220.372 2.875.649 342.333 26.320 3.253 139.835 108.222 3.724.486 135.619 2.129.511 414.200 25.399 1.156 99.253 96.565 2.902.927 22.455 22.455 135.619 2.129.511 414.200 25.399 1.156 121.708 96.565 2.925.382 Saldos originais divulgados 2012 Efeitos da Aplicação da IAS 19 Saldos ajustados Saldos originais divulgados 1.743.305 7.938 29.420 314.930 24.603 2.120.196 1.565.007 1.433.385 121.015 7.553 3.054 3.685.203 196.192 196.192 (156.909) (156.909) 39.283 1.743.305 7.938 29.420 511.122 24.603 2.316.388 1.408.098 1.433.385 121.015 (149.356) 3.054 3.724.486 1.291.900 21.764 20.195 291.764 79.700 1.645.323 1.257.604 1.087.715 135.725 822 3.342 2.902.927 2011 Efeitos da Aplicação da IAS 19 50.193 50.193 (27.738) (27.738) 22.455 Saldos ajustados 1.291.900 21.764 20.195 341.957 49.700 1.725.516 1.229.865 1.087.715 135.725 (26.916) 3.342 2.925.382 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.10.Benefícios a empregados--Continuação Balanço patrimonial--Continuação (a) Os ajustes registrados no Ativo tributário diferido referem-se ao crédito tributário gerado principalmente pelo reconhecimento das perdas atuariais (nota explicativa nº 15). (b) Os ajustes registrados como Provisões referem-se ao reconhecimento de perdas atuariais dos planos de benefício definido e do custo do serviço passado do plano de saúde decorrentes da adoção da IAS 19 revisada (notas explicativas nºs 16.2). (c) Os ajustes registrados no Patrimônio Líquido referem-se ao efeito do reconhecimento das perdas atuariais e do custo do serviço passado do plano de saúde líquido do crédito tributário. Demonstração do resultado do exercício Receita operacional líquida Despesas Administrativas Depreciação e amortização Despesas tributárias Outras despesas operacionais Lucro líquido antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido do período Outras receitas (despesas) reconhecidas Total do resultado abrangente líquido do exercício 22 Saldos orginais divulgados 300.053 (116.365) (1.719) (17.572) (38.831) 125.566 (35.952) 89.614 6.731 82.883 2012 Efeitos da aplicação da IAS 19 . 2.478 1344 3.822 3.822 (129.171) (125.349) Saldos ajustados 300.053 (113.887) (1.719) (17.572) (37.487) 129.388 (35.952) 93.436 (122.440) (29.004) Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis—Continuação 3.10.Benefícios a empregados--Continuação Demonstração do fluxo de caixa Saldos originais divulgados 125.566 48.767 (14.961) (283) (12.021) 147.068 (534.258) 381.789 (5.401) (4.722) 241.057 230.934 112.558 343.492 Lucro líquido antes dos impostos e participações Ajustes de provisões, líquido Atualização monetária de operações PESA Lucro na venda de bens não de uso próprio Outros ajustes Lucro líquido ajustado Redução líquida nos ativos operacionais Aumento líquido nos passivos operacionais Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento Redução líquida do caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 2012 Efeitos da aplicação da IAS 19 3.822 (3.822) - Saldos ajustados 129.388 44.945 (14.961) (283) (12.021) 147.678 (534.258) 381.789 (5.401) (4.722) 241.057 230.934 112.558 343.492 Demonstração de mutações do patrimônio líquido Lucros acumulados Adiantamento para aumento capital 7.553 - 3.054 1.565.007 - (156.909) - - (156.909) (22.772) 121.015 (149.356) - 3.054 1.408.098 Capital a integralizar Reserva de lucros Outros ajustes de avaliação patrimonial 1.087.715 - 135.725 822 - 3.342 1.227.604 - - - (27.738) - - (27.738) 1.087.715 - 135.725 (26.916) - 3.342 1.199.866 Capital a integralizar Reserva de lucros 1.456.157 (22.772) 121.015 - - 1.456.157 Capital Saldos em 31 de dezembro de 2012 publicados Efeitos da Aplicação da IAS 19 Saldos em 31 de dezembro de 2012 ajustados Capital Saldos em 31 de dezembro de 2011 publicados Efeitos da Aplicação da IAS 19 Saldos em 31 de dezembro de 2011 ajustados 23 Outros ajustes de avaliação patrimonial Total Adiantamento para aumento capital Lucros acumulados Total Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.11.Provisões O Banco reconhece nas demonstrações financeiras provisões decorrentes de obrigações construtivas quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa considerar provável a saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação. Também são provisionadas as obrigações legais referentes a demandas judiciais, onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos. O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente. 3.12.Impostos Imposto corrente Ativos e passivos tributários correntes do último período e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para o órgão tributário. As taxas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aqueles que estão sem vigência na data do balanço. Imposto diferido Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases tributárias de ativos e passivos e seus valores contábeis para fins de divulgação financeira. Os Passivos tributários diferidos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias e sobre as receitas diferidas. Ativos tributários diferidos são reconhecidos somente na extensão em que é provável, com base em estudo técnico, que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável estará disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. 24 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.12.Impostos--Continuação Imposto diferido--Continuação O valor contábil dos ativos tributários diferidos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que toda ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Ativos tributários diferidos baixados ou não reconhecidos na origem são reavaliados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se tornam prováveis que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Ativos e passivos tributários diferidos são mensurados com base na alíquota esperada dos tributos a serem aplicáveis no ano em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado, baseado nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Tributação diferida relacionada a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também são registrados neste mesmo grupo. O ativo e passivo diferidos são apresentados pelo valor líquido uma vez que se referem a impostos sobre rendimentos lançados pela mesma autoridade fiscal. 3.13.Reconhecimento de receita e despesa A receita é reconhecida na medida em que é provável que o benefício econômico seja transferido para o Banco e que a receita possa ser mensurada confiavelmente. A seguir são apresentados os critérios para reconhecimento da receita: 3.13.1 Receita e despesa de juros Para todos os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado, ativos financeiros classificados como disponíveis para venda e instrumentos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, a receita e a despesa de juros são reconhecidas pelo regime de competência, utilizando a taxa de juros efetiva, que é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida do instrumento financeiro. 25 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação 3.13.Reconhecimento de receita e despesa--Continuação 3.13.2 Receita de taxas e comissões O Banco aufere receita de taxas e comissões provenientes dos seguintes serviços: Receita com comissões auferidas pela prestação de serviços em um determinado período. Comissões auferidas com a prestação de serviços durante um período decorrem, principalmente, da gestão de ativos financeiros para outras entidades, são apropriadas ao longo do período em que o serviço é prestado. Receitas com taxas para a concessão de financiamentos As receitas do Banco com taxas relacionadas à concessão de financiamentos são contabilizadas na demonstração do resultado conforme suas características. Assim, enquanto as taxas oriundas da análise e acompanhamento do crédito são apropriadas ao longo da vida do contrato em observância à taxa de juros efetiva, as tarifas relacionadas a abertura de crédito são contabilizadas diretamente como receitas, não havendo a necessidade de diferimento em seu reconhecimento. 3.14.Dividendos de ações ordinárias Dividendos de ações ordinárias são reconhecidos como um passivo e deduzidos do patrimônio líquido quando aprovados pelos acionistas do Banco. Dividendos em datas interinas são deduzidos do patrimônio líquido quando declarados e não estão sujeitas à decisão futura do Banco. Dividendos do ano que são aprovados após a data do balanço são divulgados como um evento subsequente à data do balanço. 26 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4. Caixa e saldos em bancos Os saldos relativos a essas contas, em 31 de dezembro, são os seguintes: Caixa e saldos em bancos Total 31/12/2013 71.483 71.483 31/12/2012 1.159 1.159 Em 31 de dezembro de 2013, o caixa e saldos em bancos, no total de R$ 71.483, incluem a importância de R$ 70.260 do depósito no exterior oriundo da liberação, no mês, de US$ 30.000 referente à terceira “tranche” do financiamento externo contratado pelo BDMG com a Corporación Andina de Fomento – CAF. 5. Ativos financeiros disponíveis para venda A carteira, que constitui os ativos financeiros disponíveis para venda, é formada pelos seguintes títulos: Disponíveis para venda Títulos livres Títulos de dívida pública LFT - Letras Financeira do Tesouro LTN - Letras do Tesouro Nacional NTN – Notas do Tesouro Nacional Cotas de fundos de investimento Participação societária BDMGTEC na Six Semicondutores S.A (i) Participação societária da BDMGTEC na BIOMM S.A (ii) Títulos de Dívida Privada Debêntures da SIPCAM Títulos Vinculados NTN B – Notas do Tesouro Nacional NTN - Notas do Tesouro Nacional bloqueadas para aumento de capital Total 31/12/2013 31/12/2012 207.418 72.122 16.384 15.950 17.329 110.578 82.832 11.012 15.950 25.913 - 47.062 - 33.456 435.634 220.372 (i) A subsidiária BDMGTEC participa no capital social da companhia Six Semicondutores S.A, indústria de circuitos integrados analógicos, digitais e de sinal misto, em fase de implantação no Estado. O valor de R$ 15.950 refere-se ao capital social já integralizado pela BDMGTEC na companhia. 27 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5. Ativos financeiros disponíveis para venda--Continuação Quando inicialmente reconhecida, essa participação societária foi classificada na categoria “Disponível para Venda” e o investimento mensurado pelo valor justo na data da negociação. Após o reconhecimento inicial, entretanto, o investimento permanece avaliado pelo custo de aquisição, por se tratar de instrumento patrimonial sem preço de mercado cotado em mercado ativo. (ii) A subsidiária BDMGTEC participa no capital social da companhia BIOMM S.A pioneira no Brasil na produção e comercialização de medicamentos biotecnológicos. A BDMGTEC integralizou o capital social da companhia no valor de R$ 20.0000 que ajustado a mercado na data base de 31.12.2013 corresponde a R$ 17.329. 6. Valores a receber de bancos O BDMG classifica nessa categoria os seguintes instrumentos de dívida, recebidos em condições especiais, que possuem pagamentos fixos e que não são negociados em mercado ativo: Operações compromissadas LFT - Letras Financeira do Tesouro CDB Total 31/12/2013 31/12/2012 28.215 32.133 60.348 342.333 7.343 349.676 7. Intrumentos financeiros derivativos O Banco, em decorrência da contratação de financiamento externo no segundo semestre de 2013, buscou se proteger dos riscos das exposições de variação cambial (dólar) e das taxas de juros internacionais (“libor”+cupom) incidentes nos recursos já ingressos no Banco mediante a utilização de instrumentos derivativos. Assim, foram contratados, para a proteção de cada uma das duas “tranches” dos recursos externos ingressos no País (nota explicativa nº 12), derivativos da modalidade “swap” que foram estruturados de forma conjugada para possibilitar a transferência do risco final associado à captação externa para reais (moeda funcional) indexados a um percentual do CDI. 28 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 7. Intrumentos financeiros derivativos--Continuação Na contabilização das operações em referência o Banco se utilizou da estrutura de “hedge acccounting”, na categoria risco de mercado, visando neutralizar os efeitos no seu resultado decorrentes da volatilidade gerada pela diferença de valorização contábil dos produtos envolvidos: captação valorizada pela curva e os derivativos valorizados a mercado (MtM). – O Banco possui identificação documental referente ao risco do objeto de “hedge” que contempla o gerenciamento desses riscos em consonância com as políticas de controle de riscos, o estabelecimento de estratégias, a determinação de limites e formas de acompanhamento contínuo para a verificação da efetividade da operação do instrumento de “hedge”. No quadro abaixo estão apresentados os dados referentes às captação externas protegidas (objeto de hedge): Banco Captação 1 2 Total Data Inicio 27/09/2013 25/11/2013 Vencto. 27/09/2023 23/10/2023 Moeda estrangeira US$ mil 15,000 30,000 45,000 Indexador Libor+3,65% Libor+3,65% R$ em 31/12/2013 Custo Mercado 35.503 39.305 70.815 78.482 106.318 117.787 Ajuste a valor de mercado 3.802 7.667 11.469 Para cada uma das captações, o instrumento de hedge adotado consistiu na conjugação de dois contratos de “swaps” negociados nos mesmos termos da captação (datas de início, vencimento e valor nocional similares) e casados com cada liquidação (juros ou amortização + juros) das captações, registrado na CETIP, sendo: Primeiro swap Segundo swap Ativo Passivo Ativo Passivo USD + Libor + Taxa USD + Taxa USD + Taxa BRL + % CDI A operação de “hedge” foi estruturada de forma a possibilitar que, ao longo do período de duração de cada captação protegida, o instrumento de hedge correspondente fosse ajustado a cada ocorrência de pagamento de juros e/ou amortização do financiamento externo. Em dezembro de 2013, as posições dos instrumentos financeiros derivativos estão resumidas a seguir: 29 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 7. Intrumentos financeiros derivativos--Continuação Banco Contratos de Swaps Posição ativa Moeda Estrangeira Valor Referencial (Cta. de Compensação) Valor a Receber (Cta. patrimonial) Ajustes ao Valor de Mercado (no Resultado) 13.282 9.555 204.357 Valor de Curva 3.727 O Banco testa, mensalmente, a efetividade de suas operações de “hedge accounting”, mediante a comparação de: (i) saldo a valor de mercado do instrumento de “hedge” (saldo indexado a moeda estrangeira mais juros à “libor” mais taxa fixa) com (ii) saldo a valor de mercado do objeto de “hedge” (saldo a valor de mercado do objeto de “hedge”). O saldo considerado é, sempre o saldo desde o início ou o último pagamento de juros/amortização (o evento que for mais recente). A parcela da emissão externa internalizada, objeto do “hedge” apresentou, em 31/12/2013, marcação a mercado de R$. 117.788. A marcação a mercado da ponta ativa do swap no dia 31/12/2013 foi de R$ 117.703. Pelo fato de haver o casamento dos fluxos futuros do objeto do hedge e da ponta ativa do swap, a efetividade da operação se manteve próximo de 100%. 8. Empréstimos e financiamentos a clientes (a) Distribuição dos empréstimos e financiamentos a clientes por setor e atividade: Empréstimos Indústria Comércio Outros serviços Financiamentos ao setor privado Indústria Comércio Outros serviços Rural e agro – industrial Intermediários financeiros Pessoas físicas Financiamentos ao setor público Administrações direta e indireta municipais Subtotal (-) Impairment de empréstimos e financiamentos a clientes Valor líquido de empréstimos e financiamentos a clientes 30 31/12/2013 1.113.874 550.843 248.607 314.424 2.738.972 1.665.990 122.266 484.619 432.374 21.790 11.933 549.606 549.606 4.402.452 (271.793) 4.130.659 31/12/2012 548.239 287.814 178.254 82.171 2.031.692 1.139.894 95.745 345.002 411.247 27.734 12.070 535.251 535.251 3.115.182 (239.533) 2.875.649 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 8. Empréstimos e financiamentos a clientes--Continuação (b) Demonstrativos das provisões por perdas com redução ao valor recuperável b.1 – Provisões apuradas considerando a forma de avaliação das operações Saldo contábil Operações com avaliação coletiva Operações com avaliação individual Saldo final 31/12/2013 Provisão por impairment Saldo líquido Saldo contábil 31/12/2012 Provisão por impairment 962.509 (2.698) 959.811 756.958 (1.462) 755.496 3.439.943 4.402.452 (269.095) (271.793) 3.170.848 4.130.659 2.358.224 3.115.182 (238.071) (239.533) 2.120.153 2.875.649 (c) Demonstrativos das provisões por perdas com redução ao valor recuperável c.2 - Movimentação das provisões em 2012 e 2013 Saldo em 31/12/2012 Constituição de provisão em avaliação coletiva Constituição de provisão em avaliação individual Total Constituição Saldo em 31/12/2013 (239.533) (3.059) (29.201) (32.260) (271.793) (d) Saldo das operações de crédito relativamente aos vencimentos Operações vencidas Operações vincendas 2013 292.581 4.109.871 4.402.452 2012 280.704 2.834.478 3.115.182 31/12/2013 92.240 11.119 10.169 1.183 960 7.474 16.721 139.866 (12.348) 127.518 31/12/2012 88.196 10.797 8.665 1.117 239 6.427 4.741 120.182 (11.960) 108.222 9. Outros ativos Depósitos em garantia (a) Títulos e créditos a receber (b) Rendas a receber (c) Créditos específicos (d) Ativos não correntes mantidos para venda Garantias de alienação fiduciária Outros Subtotal Provisão para outras perdas de crédito (e) Total 31 Saldo líquido Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Outros ativos--Continuação (a) Os depósitos em garantia estão relacionados a questionamentos judiciais, sobretudo de natureza fiscal e tributária. Do total de R$ 92.240 (2012 – R$88.196), o valor de R$ 89.413 (2012 – R$ 81.526) refere-se a causas fiscais, demonstradas na nota explicativa nº 16.1. (b) O saldo de títulos e créditos a receber corresponde às remunerações devidas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN em decorrência das renegociações amparadas em leis e relativas às operações de crédito rural contratadas com recursos oriundos daquela Secretaria. (c) O saldo de rendas a receber é constituído, substancialmente, pelas comissões a receber, líquidas das respectivas provisões, decorrentes das operações realizadas com recursos dos fundos de desenvolvimento administrados pelo BDMG. A comissão é devida a partir do vencimento das parcelas contratadas e a provisão para perdas é constituída sobre os valores registrados considerando, para seu cálculo, o percentual associado a classificação de risco do cliente. (d) O saldo de créditos específicos corresponde a equalização devida pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN em decorrência de operações de crédito rural alongadas com recursos operados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e Agência Especial de Financiamento Industrial – FINAME. (e) A provisão para outras perdas de créditos decorre dos valores de remuneração e equalização de taxas de juros de financiamentos rurais a serem devolvidos pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN que não se pronuncia formalmente quanto aos valores e data de liquidação dessas obrigações. A provisão de perda está fundamentada, em essência, na incerteza quanto ao prazo de realização desses créditos. 10. Imobilizado Os bens são contabilizados pelo seu custo de aquisição e a depreciação calculada pelo método linear considerando os prazos de vida útil estimada dos bens, conforme mencionado na nota 3.6. 32 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação Em 31 de dezembro de 2012 Custo Depreciação Saldo contábil líquido Em 2013 Aquisições Baixas Transferência Depreciação Saldo contábil líquido Em 31 de dezembro de 2013 Custo Depreciação Saldo contábil líquido Imóveis Instalações, móveis e equipamentos Equipamentos de processamento de dados 41.831 (19.534) 22.297 5.885 (3.595) 2.290 4.714 (3.394) 1.320 (724) 266 (573) 21.266 15 (7) 11 (282) 2.027 41.373 (20.107) 21.266 5.904 (3.877) 2.027 Imobilizações em Curso Outros Total 307 307 649 (543) 106 53.386 (27.066) 26.320 463 (488) 1.295 1.570 (273) 1.604 26 (1) (4) (32) 95 2.074 (732) (1.375) 26.287 5.177 (3.882) 1.295 1.604 1.604 670 (575) 95 54.728 (28.441) 26.287 11. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis referem-se a software de computadores que foram adquiridos de terceiros. A movimentação dos saldos de intangíveis entre o saldo de abertura e o encerramento em 31 de dezembro de 2013 foi a seguinte: Em 31 de dezembro de 2012 Custo Amortização Saldo contábil líquido Em 31 de dezembro de 2013 Saldo Inicial Aquisições Baixas Transferências Amortização Saldo contábil líquido Em 31 de dezembro de 2013 Custo Depreciação Saldo contábil líquido 33 5.585 (2.332) 3.253 3.253 2.811 (30) (979) 5.055 6.631 (1.576) 5.055 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12. Valores a pagar a bancos O montante de R$ 2.786.490 (R$ 1.743.305 em 2012) de valores a pagar a bancos abrange as obrigações por empréstimos e repasses e as obrigações oriundas de captações de recursos, detalhadas, respectivamente, nas notas 12.1, 12.2 e 12.3 a seguir: 12.1. Obrigações por empréstimos no exterior O Banco, em setembro de 2013, contratou com a Corporation Andina de Fomento - CAF um financiamento de US$ 100 milhões de dólares, com juros à taxa Libor mais 3,65% a.a. e prazo de vencimento de 10 anos, a ser liberado em “tranches” de diferentes montantes. Em 31 de dezembro de 2013 a posição das “tranches” já liberadas é a seguinte: Liberação Data USD (mil) 27/09/2013 15.000 21/10/2013 30.000 19/12/2013 30.000 Total 75.000 Valor em R$ Curva Mercado 35.503 39.305 70.815 78.482 70.354 70.354 176.672 188.141 Situação dos recursos liberados Ingressos no País Ingressos no País Depositados no exterior (valor atual da moeda estrangeira) Obs.: O valor de mercado apurado para os recursos já ingressos no país decorreu da adoção do critério de “hedge” contábil para a contabilização dos instrumentos derivativos utilizados para o Banco se proteger das oscilações de moeda e dos encargos contratuais relativos a esses recursos. 12.2. Obrigações por empréstimos e repasses Essas obrigações correspondem aos saldos de recursos obtidos dos fundos e programas oficiais repassados para financiamentos de empreendimentos no Estado de Minas Gerais, sendo que os vencimentos do principal e dos encargos se estendem até o ano de 2028, com incidências de encargos financeiros definidos nas políticas operacionais de cada órgão ou fundo repassador de recursos. Os saldos dessas obrigações estão sumariados a seguir: BNDES FINAME BNB Tesouro Nacional Total 34 2013 1.118.894 867.124 32.613 14.293 2.032.924 2012 787.031 494.501 35.657 15.356 1.332.545 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12. Valores a pagar a bancos--Continuação 12.2. Obrigações por empréstimos e repasses--Continuação O Sistema BNDES/FINAME constitui a principal fonte de recursos para repasses do BDMG aos seus clientes. Os recursos do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social se destinam principalmente aos financiamentos de projetos de investimentos a longo prazo. Em 31 de dezembro de 2013, os recursos repassados pelo BDMG são oriundos das seguintes linhas de crédito: Linhas de Crédito BNDES Automático TJLP BNDES FINEM TJLP BNDES Automático PROGEREN BNDES Exim Pré-embarque BNDES FINEM TJ-462 BNDES Automático TJ-462 BNDES Automático PROCAP-AGRO BNDES Automático Rural Outras Total 2013 195.810 136.460 125.940 111.025 82.159 71.274 55.665 23.492 317.069 1.118.894 2012 188.152 97.649 51.637 54.703 65.813 67.003 36.911 225.163 787.031 As linhas de BNDES acima especificadas perfazem, em 31 de dezembro de 2013, R$ 801.825 (2012 – R$ 561.868) equivalendo a 71,7% (2012 – 71,4%) do saldo junto ao BNDES. Essas linhas possuem encargos financeiros constituídos pela TJLP (taxa juros de longo prazo) mais um percentual variável entre 0,9% e 4,9% a.a., conforme o objetivo do financiamento, incluindo nesse percentual, quando aplicável, a taxa de intermediação financeira de 0,5% a.a. Constitui exceção às linhas especificadas, o BNDES AUTOMÁTICO PROCAP-AGRO que possuem encargo financeiro fixo entre 3,75% a.a. e 6,5% a.a. Os recursos captados pelo BDMG junto à FINAME - Agência Especial são, destinados, em sua maioria, aos financiamentos de máquinas e equipamentos associados aos projetos de desenvolvimento e apresentam, em 31 de dezembro de 2013, a seguinte composição: 35 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12. Valores a pagar a bancos--Continuação 12.2. Obrigações por empréstimos e repasses--Continuação Linhas de Crédito FINAME PSI FINAME PROVIAS FINAME – TJ462 FINAME – TJLP FINAME MODERMAQ Outras Total 2013 805.659 26.618 14.342 8.304 1.641 10.560 867.124 2012 408.078 41.329 16.601 10.145 9.338 9.010 494.501 Em 31 de dezembro de 2013 as linhas de Finame acima nomeadas somam R$ 856.564 (2012 – R$ 485.491) correspondendo a 98,8 % (2012 – 98,2%) do saldo devedor do BDMG junto à FINAME. Os encargos financeiros das linhas que compõem esse subtotal, exceto FINAME PSI, são formados pela TJLP (taxa de financiamento de longo prazo) mais um percentual variável entre 0,5% e 2,5% a.a. – conforme o objetivo do financiamento, no qual se inclui, quando aplicável, a taxa de intermediação financeira de 0,5% a.a. A linha FINAME PSI possui encargo financeiro fixo entre 0,5% a.a. e 8,3% a.a. Em 2005, o BNB – Banco Nordeste do Brasil repassou ao BDMG recursos provenientes de duas fontes distintas: do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, destinados a aplicação exclusiva na área de atuação do BNB. Os recursos repassados ao BDMG e oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) objetivavam financiar o Programa de Expansão de Mercado para as Pequenas e Médias Empresas do Nordeste do Brasil – PEM, enquanto que os recursos provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE foram repassados para o BDMG financiar empreendimentos produtivos de mini, pequenos, médios e grandes produtores rurais, industriais, agroindustriais (pessoas físicas e jurídicas), comerciais e de serviços, suas cooperativas e associações. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo do FNE, no total de R$ 28.657 (2012 - R$ 31.223), responde por 87,9% (2012 – 87,5%) do valor devido pelo BDMG ao BNB, sendo de 10% a.a. os encargos financeiros deste financiamento 36 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12. Valores a pagar a bancos--Continuação 12.2. Obrigações por empréstimos e repasses--Continuação a) Classificação das obrigações por empréstimos e repasses por prazos de vencimento: Nível de Risco BNDES FINAME BNB Tesouro Nacional Total Total 1.118.894 867.124 32.613 14.293 2.032.924 Até 90 76.670 25.602 1.406 745 104.423 31/12/2013 Vincendas por dias de vencimento de 91 a de 361 a de 1.081 a de 1.801 a 360 1.080 1.800 5.400 204.136 470.162 194.078 173.848 76.220 253.766 213.494 298.042 2.472 7.335 5.449 15.951 1.017 1.986 2.107 8.438 283.845 733.249 415.128 496.279 12.3. Captação de recursos Os recursos captados no país apresentam, em 31 de dezembro, a seguinte composição: Depósitos interfinanceiros (i) Obrigações vinculadas à recompra de operações compromissadas (ii) Emissão de letras financeiras (iii) Total (i) 2013 R$ 50.902 45.033 469.490 565.425 2012 R$ 59.493 351.267 410.760 Depósitos interfinanceiros O Banco renovou o depósito interfinanceiro de R$ 50.000, que venceu no último trimestre de 2013, para vencimento no segundo semestre de 2015. (ii) Obrigações vinculadas à recompra de operações compromissadas Em dezembro de 2013, o Banco efetuou, pelo prazo de 30 dias, operações de venda com compromisso de recompra, lastreadas em títulos públicos de sua carteira própria. (iii) Letras financeiras As captações de recursos mediante a emissão de letras financeiras, apresentam, em 31 dezembro de 2013, os seguintes saldos: 37 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12. Valores a pagar a bancos--Continuação 12.4. Captação de recursos--Continuação 2013 Tipo de emissão Pública Privada Total Qtdade 500 1.250 275 100 2.125 Valor R$ 100.367 265.431 83.651 20.041 469.490 Vencimento 17/12/2015 17/12/2017 09/05/2016 23/12/2016 2012 Qtdade 500 1.250 1.750 Valor R$ 100.272 250.995 351.267 Vencimento 17/12/2015 17/12/2017 As emissões de letras financeiras estão amparadas na Resolução CMN nº 4.143/2012, que autorizou a emissão desses títulos pelos bancos de desenvolvimento 13. Valores a pagar ao Estado de Minas Gerais Fundos financeiros e de desenvolvimento Total 31/12/2013 10.139 10.139 31/12/2012 7.938 7.938 Esta obrigação refere-se aos retornos dos financiamentos de fundos estaduais e fundos de natureza privada e/ou pública pagos ao agente financeiro BDMG e ainda não transferidos aos fundos. 14. Imposto de renda e contribuição social As despesas de Imposto de Renda e Contribuição Social no exercício de 2013 seguem abaixo: 2013 Imposto Corrente Imposto corrente sobre o lucro do exercício Imposto Diferido Referente a adição e baixa de ajustes temporários Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social a) 2012 20.706 46.363 20.736 41.442 (10.411) 35.952 Conciliação da despesa total de impostos A conciliação entre a despesa de imposto e o lucro contábil apurado pela alíquota efetiva de imposto para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 é a seguinte: 38 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Imposto de renda e contribuição social--Continuação Lucro antes dos impostos 2013 170.501 2012 125.566 Conforme alíquota vigente (40%) Juros sobre capital próprio Receita não tributável Despesas não dedutíveis Incentivos fiscais Outros Despesa de imposto de renda 67.334 (30.281) (15) 3.278 (1.237) 2.363 41.442 50.145 (14.779) (5) 1.995 (1.577) 173 35.952 A alíquota efetiva do imposto, calculada em 25%, considerou a incidência sobre o lucro tributável do imposto de renda, calculado à alíquota-base de 15% e acrescido do adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 240 mil e a contribuição social sobre o lucro líquido, calculada à alíquota de 15%. O Banco não possui efeitos fiscais decorrentes do Regime Tributário de Transição – RTT instituído pela Lei nº 11.941/2009 que converteu a Medida Provisória nº 449/2008. Em 17 de setembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB 1.397 (IN 1.397) e em 12 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória 627 (MP 627) que: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto na MP 627 passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da MP 627, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. A análise sobre a aplicação da MP 627 e IN 1.397, efetuada pelo Banco não identificou a existência de efeitos relevantes em suas operações e nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, conforme a interpretação dada a sua redação atual. Todavia, a possível conversão da MP 627 em Lei pode alterar essa conclusão. O passivo tributário corrente corresponde aos valores devidos de Imposto de Renda em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 551 (2012 - R$ 16.958) e Contribuição Social R$ 2.491 (2012 - R$ 12.462), calculados de acordo com a legislação tributária vigente. 39 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 15. Impostos diferidos Os impostos diferidos apresentados no balanço decorreram das seguintes situações: Origem Ajustes temporários Ajuste a valor de mercado (Títulos e valores mobiliários) Rendas antecipadas Valor líquido para apresentação 31/12/2013 Ativo Passivo 148.310 33.896 9.761 1 10.578 158.071 44.475 113.596 31/12/2012 (representado) Ativo Passivo 184.315 30.531 17 6.110 7.856 184.332 44.497 139.835 A composição dos ativos e passivos e as variações registradas em despesa de imposto de renda e contribuição social decorrentes de ajustes temporários relacionadas com as provisões que lhes deram origem estão apresentadas a seguir: Provisões Ajuste ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos a clientes Benefícios pós-emprego COFINS – alteração da base de cálculo da Lei n°. 9.718/1998 Depósito compulsório no Banco Central (encargos sobre o depósito) PIS/PASEP – alteração da base de cálculo da Lei n°. 9.718/1998 Contingências cíveis, trabalhistas e fiscais Variação Cambial Coobrigação junto à STN Realização de rendas a apropriar em acordos – ajuste IFRS Revisão de vida útil do intangível e imobilizado – ajuste IFRS Outras Total do diferido sobre ajustes temporários 40 Ativo 53.823 31.115 30.742 11.469 9.157 6.629 3.179 1.406 790 148.310 2013 Passivo 31.319 1.767 810 33.896 Despesa IR 21.261 4.643 (32.373) 871 818 (2.031) 2.864 (240) (2.011) (386) (644) (7.228) Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Provisões As provisões do BDMG, no total de R$ 325.298 (R$ 511.122 em 2012), tem a seguinte composição: Provisões - Riscos fiscais, cíveis e trabalhistas - Benefícios pós-emprego e obrigações similares - Compromissos relacionados à folha de pagamentos do Banco e programa de desligamento voluntário Total 2013 2012 190.760 118.415 269.058 231.120 16.123 325.298 10.944 511.122 31/12/2013 142.893 47.867 190.760 31/12/2012 217.810 51.248 269.058 16.1 Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas As provisões do BDMG decorrem dos seguintes riscos: As: Riscos fiscais Outros riscos cíveis e trabalhistas As provisões relativas a tributos compreendem as ações judiciais e os processos de natureza administrativa em andamento junto a Secretaria de Receita Federal do Brasil. Essas provisões são atualizadas mensalmente pela taxa SELIC e, na projeção de resultados do BDMG a expectativa considerada para a sua realização abrange um período de 10 anos. O BDMG também constitui provisões para fazer face a obrigações decorrentes de ações judiciais em curso, honorários advocatícios dependentes da decisão dessas ações e de passivos decorrentes de cessão de crédito com coobrigação. 41 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Provisões --Continuação 16.1 Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas--Continuação O Banco avalia periodicamente suas provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas quanto a probabilidade de perdas das ações. Essa avaliação considera o parecer dos assessores jurídicos e a opinião da Administração do Banco. O quadro a seguir apresenta a movimentação dessas provisões no ano de 2013: Provisões para riscos fiscais COFINS PIS/PASEP FINSOCIAL Outras Sub-total Saldo em 31/12/2012 170.224 41.408 4.383 1.795 217.810 Constituídas no exercício 12.548 2.037 39 14.624 Atualizadas 8.652 1.918 113 90 10.773 Revertidas (100.314) (100.314) Saldo em 31/12/2013 91.110 45.363 4.496 1.924 142.893 Provisões para riscos cíveis e trabalhistas Compulsório Bacen Coobrigações Ações cíveis Ações trabalhistas Honorários advocatícios Sub-total Total Saldo em 31/12/2012 26.493 4.945 6.636 3.806 9.368 51.248 269.058 Constituídas no exercício 4.329 285 587 36 5.237 19.861 Atualizadas 2.178 239 4 336 2.757 13.530 Revertidas (4.928) (4.598) (1.849) (11.375) (111.689) Saldo em 31/12/2013 28.671 4.346 2.562 2.548 9.740 47.867 190.760 Nos processos judiciais relativos à COFINS e ao PIS/PASEP, o BDMG busca a suspensão da exigibilidade dessas contribuições, nos termos editados pela Lei nº. 9.718/1998 que além de instituir a COFINS para as instituições financeiras, ampliou a base de cálculo para a contribuição do PIS/PASEP ao estabelecer que o faturamento abrangesse a receita bruta operacional e não operacional. Em razão de decisões no curso do processo, o Banco vem efetuando depósito judicial para cobertura das contribuições de COFINS sobre as receitas de serviços. Em dezembro de 2013, com fundamento em estudo de consultores especializados em matéria tributária, o BDMG reverteu a importância de R$ 100.314 referente a parte da provisão constituída em decorrência do processo da COFINS. A reversão parcial dessa provisão se fundamentou na análise constante do parecer dos consultores relativa à situação do processo não sujeita ao questionamento da constitucionalidade da Lei n° 9.718/98 e enquadrada na condição de possibilidade de perda remota. 42 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Provisões --Continuação 16.1 Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas--Continuação Para garantir as causas fiscais acima mencionadas, o Banco possui depósitos judiciais no valor de R$ 89.413 (2012 – R$ 81.526), contabilizados dentro do saldo de R$ 92.240 (2012 – R$ 88.196) da conta “Outros ativoscréditos –Depósitos em Garantia” -nota explicativa nº 9. No quadro a seguir, stão apresentados os depósitos judiciais das causas fiscais em andamento: Banco 2013 2012 Provisão Depósitos Provisão Depósitos Alteração da base de cálculo da COFINS – Lei n°. 9.718/1998 Alteração da base de cálculo do PIS/PASEP instituído pela Lei nº. 9.718/1998 Imunidade tributária quanto ao FINSOCIAL no período de dezembro de 1986 a março de 1990 Outras contingências e obrigações legais Total 91.110 38.321 170.224 34.525 45.363 45.154 41.408 41.235 4.496 1.924 142.893 4.496 1.442 89.413 4.383 1.795 217.810 4.383 1.383 81.526 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares O Banco, conforme citado na nota explicativa nº 3.10 concede a seus empregados os seguintes benefícios: benefícios previdenciários, assistência médica e odontológica, seguro de vida e benefício pelo desligamento voluntário. O Banco adota a IAS 19 – Benefícios a Empregados para contabilização dos benefícios que concede a seus empregados. E, para atender os requisitos de contabilização, é contratado estudo atuarial para fundamentar o registro dessas obrigações. Estão vigentes os estudos atuariais efetuados na data-base de 31/12/2012 com adaptação e atualização de acordo com a norma vigente para 30/11/2013. 43 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Provisões --Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação a) Características dos planos de benefícios (i) Benefício previdenciário O Banco é patrocinador dos planos previdenciários na modalidade benefício definido e na modalidade contribuição variável que são administrados pela DESBAN – Fundação BDMG de Seguridade Social, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. O objetivo de ambos os planos é assegurar aos empregados participantes e seus beneficiários a concessão de complementação das prestações asseguradas pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS. O plano previdenciário na modalidade de benefício definido, fechado para novas adesões em 10 de novembro de 2011, se baseia em regime financeiro de capitalização para o cálculo e acumulação de suas reservas; e, o plano na modalidade contribuição variável, criado em 13 de janeiro de 2011, se constitui em um plano de contribuição definida na fase de formação da poupança, transformando-se em benefício definido, pela garantia de uma renda mensal vitalícia após a concessão. A contribuição do Banco, para ambos os planos, se limita ao total das contribuições normais dos participantes, observando as particularidades de cada um, em conformidade com a paridade contributiva prevista na Emenda Constitucional nº 20/1998. O número de participantes do BDMG nos planos previdenciários apresenta, em 31 de dezembro de 2013, a seguinte distribuição: Planos - Benefício Definidos - BD Participantes ativos Participantes assistidos - Contribuição Variável - CV Participantes ativos 44 2013 2012 275 507 295 488 74 41 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação a) Características dos planos de benefícios--Continuação (ii) Benefício de assistência médica e odontológico O Programa de Promoção à Saúde (PRO-SAÚDE) que oferece cobertura para despesas médicas e odontológicas aos empregados participantes ativos e seus dependentes, conforme consta da nota explicativa nº 3.10, é gerido pela DESBAN e funciona sob o regime de capitalização. Este benefício também é assegurado pelo Banco aos participantes assistidos que se inscreveram no plano, na qualidade de ativos, até 10/10/2009. (iii) Seguro de vida O BDMG patrocina seguro de vida em grupo aos empregados ativos e assistidos que têm interesse nesse tipo de benefício. A contribuição do Banco corresponde a 50% do valor do prêmio pago. (iv) Programa de desligamento voluntário Este Programa, criado pelo Banco em 14 de dezembro de 2011, com vigência até 31 de dezembro de 2014, se destina a beneficiar os empregados em condição de se aposentar pelo Plano de Previdência Complementar da DESBAN – Fundação BDMG de Seguridade Social e os empregados não participantes deste plano que, ao completarem 70 anos, tenham preenchido os requisitos para se aposentarem pela Previdência Social. Ao empregado que aderir ao Programa é assegurada, além das verbas rescisórias do contrato de trabalho, a participação nos resultados da Empresa (Programa de Participação nos Resultados – PPR), conforme regra em vigor no ano de seu desligamento, indenização a título de incentivo à demissão e manutenção dos benefícios pós-emprego. b) Compromissos do Banco com os planos de benefícios No cumprimento das obrigações com os planos de benefícios, o BDMG realizou ,no ano, as seguintes contribuições para os empregados ativos e assistidos: 2013 Plano de Benefícios Previdenciários – (BD) Plano de Benefícios Previdenciários – (CV) Programa de Promoção à Saúde PRÓ-SAÚDE Seguro de Vida em Grupo Programa de desligamento voluntário Total 45 Exercício 7.661 205 3.393 761 2.335 14.355 2012 Exercício 7.177 87 3.139 862 1.744 13.009 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação b) Compromissos do Banco com os planos de benefícios--Continuação Em 31 de dezembro, os valores líquidos das obrigações com os planos de benefícios definidos, conforme IAS 19, decorreram das seguintes movimentações: Plano Previdencial Passivo líquido em 31/12/2011 (+) Efeitos das alterações da IAS 19 sobre a base de 31/12/2011 (adoção inicial) Passivo líquido em 01 de janeiro Despesa líquida reconhecida na demonstração de resultado Contribuições patrocinador Ganhos/(perdas) atuariais líquidas Passivo líquido em 31 de dezembro 31/12/2013 Plano de Seguro de Saúde vida Programa de Desligamento Plano Previdencial 31/12/2012 (Reapresentado) Plano de Seguro de Programa de Saúde vida Desligamento - - - - 437 17.673 9.769 159.989 53.982 13.790 3.359 36.764 37.201 12.085 29.758 1.345 11.114 4.444 15.681 (7.472) (127.298) 6.944 (2.496) 7.090 1.431 (676) (4.404) 62 (2.335) 768 4.556 (7.177) 125.409 4.348 (2.292) 22.168 1.408 (766) 2.034 505 (1.744) 154 40.900 65.520 10.141 1.854 159.989 53.982 13.790 3.359 O quadro acima não incluí obrigação com plano de previdência na modalidade de contribuição variável (CV) devido à irrelevância da obrigação atuarial e inexpressividade da massa ativa. A obrigação atuarial se restringe ao montante das contribuições patronais. 46 4.444 - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação b) Compromissos do Banco com os planos de benefícios--Continuação As despesas com os planos de benefícios definidos, no semestre, estão detalhadas no quadro a seguir: Plano Previdencial Custo do serviço corrente Custo líquido dos juros Contribuições esperadas para despesas administrativas (Despesa) reconhecida na demonstração do resultado (*) (*) 47 2.847 12.834 31/12/2013 Plano de Seguro de Programa de Saúde vida Desligamento 860 5.116 127 1.304 56 6 Plano Previdencial 1.265 3.291 968 15.681 6.944 31/12/2012 (Reapresentado) Plano de Seguro de Programa de Saúde vida Desligamento 590 2.914 130 1.278 124 381 1.408 505 844 1.431 62 4.556 4.348 O registro contábil das despesas foi feito da seguinte forma: R$ 8.911 (2012 – R$ 4.434) na conta “Despesas de pessoal” e R$ 15.207 (2012 – R$ 6.383) na conta “Outras despesas operacionais”. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012. c.1) Valor líquido do passivo Plano Previdencial Obrigação com benefício definido Ativos do plano (Passivo) atuarial líquido (748.638) 707.174 (41.464) 30/11/2013 Plano de Seguro de Saúde vida (84.261) 19.342 (64.919) (10.033) (10.033) Programa de Desligamento (1.947) (1.947) Plano Previdencial (970.899) 810.910 (159.989) 31/12/2012 Plano de Seguro de Saúde vida (76.170) 22.188 (53.982) Programa de Desligamento (13.790) (13.790) (3.359) (3.359) 31/12/2012 Plano de Seguro de Saúde vida Programa de Desligamento c.2) Conciliação do passivo atuarial líquido (i) Movimentações do valor presente da obrigação com benefício definido Plano Previdencial Obrigação com benefícios definidos no início do período - Custo de serviços corrente 48 30/11/2013 Plano de Seguro de Saúde vida Programa de Desligamento Plano Previdencial 970.899 2.897 76.170 789 13.790 121 3.359 55 722.237 1.265 50.842 590 11.114 129 4.444 124 - Custo dos juros - Contribuições de participantes do plano 84.255 6.928 6.477 1.674 1.211 - 6 79.492 7.618 5.677 1.684 1.224 - 381 - Benefícios pagos - (Ganho) / perda atuarial – Mudanças de premissas (cresc. Salarial e turnover) - (Ganho) / perda atuarial – Mudanças de premissas (taxa de desconto) - (Ganho) / perda atuarial – Ajustes de experiência Obrigação com benefícios definidos no final do período (45.605) (4.663) (685) (2.241) (49.263) (5.028) (712) (1.744) 12.632 2.521 222 11.467 (764) (270.414) (33.945) (3.940) 12 191.401 16.886 2.252 114 (11.789) 37.759 300 756 5.517 2.998 (439) 40 748.638 84.261 10.033 1.947 970.899 76.170 13.790 3.359 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.2) Conciliação do passivo atuarial líquido--Continuação (ii) Movimentações do valor justo dos ativos dos planos Valor justo dos ativos do plano no início do período Receita de juros Contribuições do empregador Contribuições dos participantes Benefícios e/ou despesas pagos Retorno sobre ativos do plano, excluindo juros (Ganho / (perda) atuarial sobre ativos) Valor justo dos ativos do plano no final do período 49 30/11/2013 Plano Plano de Previdencial Saúde 810.910 22.188 71.779 1.993 6.599 2.304 6.928 1.674 (45.605) (5.541) (143.437) (3.276) 707.174 19.342 31/12/2012 Plano Plano de Previdencial Saúde 685.036 21.084 76.133 2.701 7.300 2.328 7.618 1.684 (49.263) (5.846) 84.086 237 810.910 22.188 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.2) Conciliação do passivo atuarial líquido--Continuação (iii) Conciliação do passivo atuarial líquido--Continuação Plano Previdencial (Passivo) /Ativo atuarial líquido no início do período - Custo líquido do período - Ganhos / (perdas) atuariais líquidas de capital - Contribuições esperadas do empregador (Passivo) /Ativo atuarial líquido no final do período 30/11/2013 Plano de Seguro de Saúde vida Programa de Desligamento Plano Previdencial 31/12/2012 Plano de Seguro de Saúde vida (159.989) (15.373) (53.982) (6.151) (13.790) (1.332) (3.359) (61) (37.201) (4.624) (29.758) (4.384) (11.114) (1.353) (4.444) (505) 127.299 (7.090) 4.404 (768) (125.464) (22.168) (2.035) (154) 6.599 2.304 685 2.241 7.300 2.328 712 1.744 (41.464) (64.919) (10.033) (1.947) (159.989) (53.982) (13.790) (3.359) c.3) Alocação do valor justo dos ativos do plano Categoria de ativos Títulos públicos Créditos privados e depósitos Referenciado Ações e fundos de ações Investimentos imobiliários Empréstimos e financiamentos Outros 50 Programa de Desligamento 30/11/2013 Plano Plano de Previdencial Saúde 37,06% 71,28% 15,34% 21,21% 8,98% 22,39% 4,93% 1,45% 9,85% 7,51% 31/12/2012 Plano Plano de Previdencial Saúde 56,81% 58,26% 12,51% 35,62% 0 17,20% 4,39% 1,33% 7,76% 6,12% Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.4) Premissas atuariais Os estudos atuariais que apresentam as obrigações do Banco em novembro de 2013 e a projeção de despesas até novembro de 2014 estão embasados nas seguintes premissas: 30/11/2013 31/12/2012 Tipo de plano Benefício definido Benefício definido Método de avaliação atuarial Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial (1) Taxa nominal anual esperada de retorno dos investimentos Unidade de crédito projetado Unidade de crédito projetado 12,49% 9,851% 12,49% 9,851% 5,60% 5,73% Técnico Min 7,41% Max 9,58% Min 6,72% Max 7,80% Analista Min 7,41% Max 9,58% Min 6,72% Max 7,80% Min 7,41% Max 9,58% Min 6,72% Max 7,80% Inflação anual futura estimada Taxa nominal de crescimento salarial futuro Cargo de Confiança Projeção anual d crescimento real das despesas médicas (2) Rotatividade: - menos de três anos de tempo de serviço - de três a cinco anos - acima de cinco anos Tábua de Mortalidade Geral Tábua de Entrada em Invalidez Tábua de Mortalidade de Inválidos Composição de famílias pensionistas Expectativa de vida para cálculo do fator previdenciário Outras Hipóteses 3,00% 3,00% 8,31% 0,45% 0,45% AT-2000 (tábua Basic suavizada em 10%) segregada por sexo Álvaro Vindas desagravada em 50% 8,44% 0,41% 0,41% AT-2000 (tábua Basic suavizada em 10%) segregada por sexo Álvaro Vindas desagravada em 50% Winklevoss desagravada 50% Ativo: Família Padrão Assistido: Família real Winklevoss desagravada 50% Ativo: Família Padrão Assistido: Família real Tábua IBGE 2011 Tábua IBGE 2011 Todos os participantes se aposentam na 1ª elegibilidade; Crescimento salarial nulo para os participantes autopatrocinados Todos os participantes se aposentam na 1ª elegibilidade; Crescimento salarial nulo para os participantes autopatrocinados (1) Exceto para o Programa de Desligamento, que a taxa de desconto em novembro de 2013 é 0%; (2) Aplicável somente ao Plano de Saúde. 51 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.4) Premissas atuariais--Continuação Plano Previdencial Média esperada de vida de trabalho restante Período médio até que os benefícios sejam adquiridos Duration da obrigação (utilizada para determinar a taxa de desconto) Idade média de aposentadoria 30/11/2013 Plano de Seguro de Saúde vida Programa de Desligamento Plano Previdencial 31/12/2012 Seguro de Plano de Saúde vida Programa de Desligamento 15,45 13,14 15,24 0,46 15,91 15,45 13,96 0,95 15,45 13,14 15,24 0,46 15,91 15,45 13,96 0,95 12,95 59,71 12,95 58,12 12,95 59,44 1 56,38 12,41 59,26 12,41 59,26 12,41 59,26 0,43 59,26 c.5) Projeções atuariais para 30 de novembro de 2014 (i) Passivo atuarial líquido projetado Plano previdencial Obrigação com benefícios definidos Valor justo dos ativos do plano (Passivo) / ativo atuarial líquido 52 (790.441) 753.603 (36.838) Plano de saúde (91.925) 19.779 (72.146) Seguro de vida (10.532) (10.532) Programa de desligamento - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.5) Projeções atuariais para 30 de novembro de 2014--Continuação (ii) Movimentações do valor presente da obrigação com benefício definido Plano previdencial Obrigação com benefícios definidos no início do período (30 de novembro de 2013) - Custo de serviços corrente - Custo dos juros - Contribuições de participantes do plano - Benefícios pagos - (Ganho) / perda atuarial Obrigação com benefícios definidos no final do período (30 de novembro de 2014) Projeção para 30/11/2014 Plano de Seguro Programa de saúde de vida desligamento 748.638 (597) 90.090 8.541 (56.231) - 84.261 858 10.311 1.973 (5.478) - 10.033 80 1.205 (786) - 1.947 31 (1.978) - 790.441 91.925 10.532 - (iii) Movimentações do valor justo dos ativos dos planos Projeção para 30/11/2014 Plano Plano de previdencial saúde Valor justo dos ativos do plano no início do período (30 de novembro de 2013) Receita de juros Contribuições do empregador Contribuições dos participantes Benefícios e/ou despesas pagos Valor justo dos ativos do plano no final do período (30 de novembro de 2014) 53 707.174 85.925 8.194 8.541 (56.231) 19.342 2.303 2.717 1.973 (6.556) 753.603 19.779 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.5) Projeções atuariais para 30 de novembro de 2014--Continuação (iv) Movimentação do Passivo atuarial líquido projetado Plano previdencial (Passivo) / ativo atuarial líquido no início do período (30 de novembro de 2013) - Custo líquido do período - Contribuições esperadas do empregador (Passivo) / ativo atuarial líquido no final do período (30 de novembro de 2014) Projeção para 30/11/2014 Plano de Seguro Programa de saúde de vida desligamento (41.464) (3.568) (64.919) (9.944) (10.033) (1.285) (1.947) (31) 8.194 2.717 786 1.978 (36.838) (72.146) (10.532) - (v) Fluxo de Caixa projetado Os estudos atuariais em novembro de 2013, apresentou as seguintes estimativas de pagamentos de benefícios e de contribuições do patrocinador para novembro de 2014: Projeção do Fluxo de Caixa Pagamentos de benefícios esperados Contribuições esperadas do empregador 54 Plano de Benefícios Previdenciários - BD Plano de Benefícios Previdenciário s - CV Programa de Promoção à Saúde – PRO-SAÚDE Seguro de Vida em Grupo Programa de desligamento 56.231 - 5.478 786 1.978 8.194 300 2.717 786 1.978 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 16. Provisões--Continuação 16.2 Provisão para benefícios pós-emprego e obrigações similares--Continuação c) Informações dos estudos atuariais para os planos de benefício definido efetuados em novembro de 2013 e, para reapresentação, em dezembro de 2012.--Continuação c.6) Sensibilidade da obrigação de benefício definido As mudanças nas premissas que fundamentam os estudos atuariais podem ter efeitos no valor da obrigação de benefício definido, conforme o quadro a seguir que apresenta, em termos percentuais, os aumentos decorrentes de alterações nas principais premissas atuariais: Plano Previdencial Plano de Saúde Seguro de Vida Programa de desligamento Decréscimo de 1% a.a. na taxa de desconto 11,56% 14,76% 10,32% Premissas alteradas Desagravamento da tábua de mortalidade em um ano 1,38% 3,11% 2,05% Acréscimo de 1% na taxa de tendência dos custos médicos N/A 15,32% N/A N/A N/A N/A 16.3 Outras provisões As provisões constituídas para fazer face aos compromissos relacionados à folha de pagamentos do Banco, ao programa desligamento voluntário conforme nota explicativa 3.10 e outros compromissos de natureza administrativa estão apresentados a seguir: Férias e encargos sociais a pagar Participação nos lucros e resultados Salários a pagar Total 55 31/12/2013 8.827 7.288 8 16.123 31/12/2012 (reapresentado) 8.303 2.634 7 10.944 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 17. Outras obrigações Em 31 de dezembro de 2013, as outras obrigações do Banco apresentam a seguinte composição: Impostos e contribuições a recolher Receitas antecipadas de comissões e tarifas Créditos de clientes a compensar Crédito decorrente da venda, em setembro de 2008, do direito de prestação de serviços relativos a folha de pagamento do BDMG Obrigação decorrente da Lei Estadual nº. 11.050/93 e do Estatuto do BDMG Dividendos a pagar (i) Créditos diversos Total 31/12/2013 4.698 10.735 1.519 31/12/2012 4.610 7.967 4.265 991 198 6.392 19.678 6.788 50.801 3.568 3.995 24.603 (i) O montante de R$ 19.678 registrado como dividendos a pagar refere-se a parte do juros sobre capital próprio apurado sobre o resultado de 2013 e ainda não pago aos acionistas. 18. Capital social O capital social subscrito do BDMG é de R$ 1.709.044 (2012 – R$ 1.456.157), representado por 60.184.375.503 (2012 – 51.773.828.207) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. O total subscrito inclui a importância de R$ 49.262, referente a aumento de capital em processo de homologação no Banco Central, do qual R$ 32.403 foi integralizado no ato da subscrição, restando R$ 16.859 a integralizar (ver nota explicativa nº 38). No decorrer de 2013, o capital realizado aumentou em R$ 236.028 sendo (i) R$ 235.457 mediante aporte dos acionistas e (ii) R$ 571 pela incorporação do lucro residual do exercício de 2012. Em 31 de dezembro de 2013, são acionistas do Banco: o Estado de Minas Gerais que, com 89,3% do capital social, detém o controle da Instituição; a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – CODEMIG, que se tornou acionista no último trimestre de 2012; e, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais/DER-MG que é acionista desde 1990, quando o Banco se transformou, de autarquia, em sociedade anônima. 56 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 19. Reservas de lucros As reservas do BDMG em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$146.273, tem a seguinte composição: Em 31 de dezembro de 2012 Constituição de reserva Em 31 de dezembro de 2013 Reserva legal 28.656 6.409 35.065 Reserva especial de lucros 92.359 46.375 138.734 Total 121.015 52.784 173.799 A reserva legal, no montante de R$ 35.065, tem por objetivo assegurar a integridade do capital e é constituída com base em lei que estabelece seu valor máximo em 20% do capital social. Do valor constituído de R$ 138.734, R$136.194refere-se às diferenças de práticas contábeis entre IFRS e BRGAAP e R$2.540 refere-se a constituição de reserva pela subsidiária BDMGTEC. 20. Outros resultados abrangentes Outros resultados abrangentes compreendem o ajuste a mercado de instrumentos financeiros disponíveis para venda, ou seja, as variações no valor justo dos investimentos classificados como disponíveis para venda. Em 31 de dezembro de 2012 (reapresentado) Perda líquida com ajuste a valor de mercado Ajustes benefícios pós-emprego IAS 19 Em 31 de dezembro de 2013 Ajuste a valor de mercado (149.356) (22.323) 113.500 (58.179) 21. Dividendos pagos e propostos Aos acionistas está assegurado um dividendo mínimo correspondente a 1% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma da Lei das Sociedades por Ações e do Estatuto Social. Para a remuneração do capital aos seus acionistas, o BDMG adota como prática distribuir dividendos ou pagar juros sobre capital próprio condizente com o resultado apurado no exercício. 57 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 22. Receita de juros e similares Operações de crédito Empréstimos e recebíveis 2013 343.658 343.658 2012 298.663 298.663 Títulos e valores mobiliários Ativos financeiros - disponíveis para venda Ativos financeiros – mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Empréstimos e recebíveis Total 50.640 36.507 851 13.282 13.039 13.039 407.337 14.055 14.055 30.829 30.829 343.547 2013 (104.844) (44.158) (149.002) 2012 (93.248) (93.248) 23. Despesa de juros e similares Obrigações por empréstimos e repasses no País Despesa com captação no mercado Total 24. Receita líquida de taxas e comissões 2013 Comissão pela prestação de serviços de fundos administrados Tarifa sobre operações de operações de crédito Tarifas sobre operações dos fundos administrados Renda de garantias prestadas Outras Total 37.888 4.786 197 5.085 47.956 2012 47.402 3.791 635 226 3.736 55.790 25. Ganho ou perda líquida de investimentos financeiros Ganhos líquidos na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda Total 58 2013 2012 - 156 156 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 26. Outras receitas operacionais Lucro na alienação de ativos não correntes destinados a venda Reversão de provisões para riscos fiscais e cíveis Reversão de outras provisões Recuperação de despesas operacionais Outras receitas operacionais Total 2013 754 105.019 8.662 1.261 9.358 125.054 2012 710 1.058 8.355 1.270 146 11.539 27. Ganhos (perdas) de crédito 2013 Recuperação de operações de crédito, líquida da provisão constituídas para as perdas por impairment Perdas de operações de crédito, líquida da provisão constituídas para as perdas por impairment Outras perdas de créditos Total 2012 71.354 1.156 (100.603) (1.351) (30.600) (18.439) (17.283) 28. Despesas de pessoal 2013 2012 (reapresentado) Honorários Proventos Encargos sociais Benefícios pós-emprego Participação no lucro Remuneração de estagiários Treinamento Total (3.602) (45.824) (22.326) (8.659) (11.789) (1.151) (1.322) (94.673) (3.668) (41.516) (19.663) (6.598) (4.641) (1.359) (1.385) (78.830) 2013 (14.414) (17.908) (3.325) (1.761) (7.391) (44.799) 2012 (10.490) (11.909) (3.416) (1.748) (7.494) (35.057) 29. Outras despesas administrativas Publicidade e propaganda Serviços de terceiros Despesas de processamento de dados Despesas de viagens e transportes Outras despesas administrativas Total 59 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 30. Outras despesas operacionais 2013 2012 (reapresentado) Benefícios pós emprego (assistidos) Convênios com o INDI e BDMG Cultural Descontos em renegociações e bônus concedidos Provisões para contingências fiscais e cíveis Provisão sobre valor de depósito compulsório Provisões para coobrigações (i) Provisões para contingências trabalhistas Provisão para cumprimento da Lei Estadual nº 11.050/1993 Provisão Ajuste de Crédito Tributário Não Realizável em 10 anos Outras despesas Total (15.207) (7.842) (8.991) (7.160) (2.178) (4.329) (543) (6.392) (8.307) (9.600) (70.549) (6.383) (7.980) (925) (7.833) (2.074) (1.250) (1.016) (3.568) (1.466) (4.992) (37.487) 31. Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo dos instrumentos financeiros, reconhecido para fins da mensuração inicial, é o preço de transação pelo qual o instrumento é recebido no Banco. 31.1. Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo Ao determinar e divulgar o valor justo dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo, o Banco utiliza a hierarquia a seguir: (i) Nível 1 - preços cotados em mercados ativos para o mesmo instrumento. (ii) Nível 2 - preços cotados em mercados ativos para instrumentos semelhantes ou técnicas de avaliação para as quais todos os inputs significativos são baseados nos dados de mercados observáveis. (iii) Nível 3 - técnicas de avaliação para as quais qualquer input significativo não se baseia em dados de mercado observáveis. Os ativos e passivos financeiros do Banco mensurados ao valor justo, referem-se a títulos públicos com preços cotados em mercado ativo, derivativos e captação de empréstimos no exterior. Em 31 de dezembro de 2013, a posição desses ativos é a seguinte: 60 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 31. Valor justo de instrumentos financeiros--Continuação 31.1. Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo--Continuação 2013 Ativo Financeiro Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos Nível 1 393.337 393.337 Passivo Financeiro Valores a pagar a bancos Nível 1 Nível 2 42.297 13.282 55.579 2012 Nível 1 193.410 193.410 Nível 2 11.012 11.012 2013 - Nível 2 188.141 188.141 31.2. Instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo As operações de crédito, outros creditos e passivos financeiros do Banco são contabilizadas pelo custo amortizado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros, sendo os juros devidos reconhecidos no resultado do exercício. Os instrumentos de dívida considerados como empréstimos e recebíveis são registrados pelo custo amortizado, sendo o valor justo desses ativos apurado com base em cotações disponibilizadas para suas avaliações. O Banco considera que o valor justo desses empréstimos e recebíveis e dos passivos financeiros ao custo amortizado se aproxima do valor contábil registrado, tanto no momento de sua concessão, quanto em datas subsequentes, em razão: i) de operações de crédito oriundas de recursos de repasse ensejarem a associação das remunerações de ativos e passivos correspondentes e,ii) das operações de crédito oriundas de recursos próprios serem remuneradas, essencialmente, com taxas pós-fixadas. A comparação por classe do valor contábil e valor justo dos instrumentos financeiros do Banco, que não estão contabilizados ao valor justo nas demonstrações financeiras, está apresentada a seguir: 61 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 31. Valor justo de instrumentos financeiros--Continuação 31.2. Instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo--Continuação 2012 Saldo Contábil Ativos financeiros Empréstimos e recebíveis Passivos financeiros Passivos financeiros ao custo amortizado Outras obrigações (receitas antecipadas e créditos de cliente) Valor justo 3.234.428 3.234.428 3.321.283 3.321.283 1.751.243 12.232 1.763.475 1.685.692 12.232 6 1.697.924 2013 Saldo Contábil Ativos financeiros Empréstimos e recebíveis Valores a Receber de Bancos Passivos financeiros Passivos financeiros ao custo amortizado Outras obrigações (receitas antecipadas e créditos de cliente) 4.135.524 60.348 4.195.872 4.144.815 60.348 4.205.163 2.608.488 12.255 2.620.743 2.626.364 12.255 2.638.619 32. Atividades de securitização e gerenciamento de ativos Em 2013, o Banco não realizou operações para securitização de seus ativos. 62 Valor justo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 33. Análise de vencimentos dos ativos e passivos Ativos Disponibilidades Ativo financeiro disponível para venda Instrumentos financeiros derivativos Empréstimos e adiantamentos a clientes Valores a receber de bancos Imobilizado Ativo intangível Ativo tributário diferido Outros ativos Total de Ativo Passivos Valores a pagar a bancos Valores a pagar a fundos financeiros e desenvolvimento Passivo tributário - corrente Outras obrigações Provisões Total de Passivo Menos de 12 meses Mais de 12 meses 71.483 71.466 376 955.353 28.215 7.163 19.730 1.156.786 364.167 12.906 3.175.306 32.133 26.287 5.055 106.433 107.789 3.830.076 71.483 435.633 13.282 4.130.659 60.348 26.287 5.055 113.596 127.519 4.983.862 434.321 1.026 3.042 36.055 30.001 504.445 2.352.169 9.113 14.746 295.297 2.671.325 2.786.490 10.139 3.042 50.801 325.298 3.175.770 Total 34. Passivos contingentes e compromissos a. Compromissos Para atender às necessidades financeiras de seus clientes, o Banco entra em vários compromissos irrevogáveis e passivos contingentes que consistem em garantias financeiras e compromissos decorrentes de coobrigação em operações de crédito securitizadas por determinação legal (Lei 9.138/1995). Os saldos desses compromissos são os seguintes: Fianças bancárias concedidas a clientes Coobrigação sobre operações securitizadas Total 63 31/12/2013 29.840 29.840 31/12/2012 32.748 37.748 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 34. Passivos contingentes e compromissos--Continuação b. Processos Judiciais decorrentes de ações fiscais, cíveis e trabalhistas Litígios ocorrem normalmente no setor bancário devido à natureza do negócio. O Banco possui controles e políticas definidas para acompanhamento e gerenciamento dos seus processos judiciais. Uma vez obtido o parecer profissional e estimado razoavelmente o valor da perda, o Banco efetua os ajustes necessários para contabilizar os possíveis efeitos adversos dos processos em sua posição financeira. As contingências trabalhistas e cíveis cujas perdas para o Banco foram classificadas como possíveis, e para as quais não há provisão totalizam, em 31 de dezembro de 2013, respectivamente, R$ 96 (2012 – R$ 188) e R$ 339 (2012– R$ 77). 35. Divulgação sobre partes relacionadas O Banco realizou, no ano, as seguintes transações com partes relacionadas: Pessoas jurídicas (a) Estado de Minas e empresas controladas direta e indiretamente: Estado de Minas Gerais - prestação de serviços como agente financeiro dos fundos estaduais, sendo a comissão recebida pelo Banco parte integrante dos encargos financeiros dos contratos de financiamentos concedidos com os recursos dos fundos; (i) Secretaria de Estado de Governo: o BDMG cedeu, com ônus, até fevereiro de 2013, empregado para a Secretaria. A despesa do Banco, nesse período de 2013, foi de R$ 52 e, em 2012, a despesa com essa cessão totalizou R$ 208; (ii) Fundação João Pinheiro, instituição pública vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão. Conforme estabelecido no estatuto social e em obediência à Lei Estadual nº. 11.050/1993, o Banco deve doar 5% do lucro líquido do exercício à Fundação. Em 31 de dezembro de 2013 a provisão para fazer face a essa doação é de R$ 6.404 (2012 – R$3.568 ). O BMDG tem empregado cedido à Fundação, cujo salário e respectivos encargos são de responsabilidade da mesma.; Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG, sociedade de economia mista por ações, sob controle acionário do Estado de Minas Gerais A COPASA possui financiamento de longo prazo contratado, anteriormente a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal, com recursos do extinto fundo estadual SOMMA, cujo saldo remanescente continua sendo gerido pelo BDMG. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo deste financiamento é de R$ 4.076 (2012 – R$ 8.607) e a remuneração correspondente do Banco, em 2013, foi de R$ 214 (2012 – R$ 342). 64 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 35. Divulgação sobre partes relacionadas--Continuação Pessoas jurídicas--Continuação (a) Estado de Minas e empresas controladas direta e indiretamente:--Continuação O Banco, no segundo semestre de 2012, firmou contratos de prestação de serviços referentes a assessoria técnica econômico-financeira e jurídica, necessários às negociações realizadas pela COPASA com empresas e mineradoras para o fornecimento de água. Pelos serviços prestados o Banco recebeu em 2013 R$ 597 (2012 – R$ 1.170). A subsidiária integral da COPASA, a empresa COPASA Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A – COPANOR, com interveniência da sua controladora, celebrou com o BDMG, em abril de 2013, contrato para a prestação de serviços referentes ao desenvolvimento, estruturação, integração e coordenação dos estudos de viabilidade técnica, econômica e jurídica para implantação e operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas localidades atendidas pela companhia. O Banco, em decorrência da prestação desses serviços, contabilizou, no ano de 2013, receita de R$ 3.858 e despesa de R$ 3.571. (b) Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI), pessoa jurídica de direito privado, na forma de sociedade simples sem fins lucrativos, é vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e se constitui em empresa coligada do BDMG que, como sócio mantenedor com 25% das cotas do capital social, responde por 25% das despesas anuais da empresa. Esse compromisso é cumprido pela cessão de empregados e aportes financeiros complementares. As despesas do Banco com o INDI, contabilizadas até 31 de dezembro de 2013, totalizam R$ 4.835 (2012 – R$ 5.262); (c) BDMGTEC Participações S.A., subsidiária integral criada pelo BDMG em 2012, com o objetivo de participar no capital de empresas de relevante interesse para o desenvolvimento do Estado de Minas. O capital da BDMGTEC integralizado pelo Banco, em 2013, foi de R$ 42.773 (2012 - R$ 22.772) (d) DESBAN – Fundação BDMG de Seguridade Social, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, é patrocinada pelo BDMG que, conforme detalhado na nota explicativa nº 16.2, efetuou desembolsos à Fundação objetivando atender aos benefícios previdenciários e de saúde de seus empregados. O BDMG tem empregado cedido à DESBAN que arca com o custo desse empregado; 65 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 35. Divulgação sobre partes relacionadas--Continuação Pessoas jurídicas--Continuação (e) O Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG Cultural, associação civil sem fins lucrativos, foi instituído pelo BDMG conjuntamente com a Associação dos Funcionários do BDMG – AFBDMG para a criação de um espaço estimulador da cultura em Minas Gerais. O Banco contribui para a manutenção do BDMG Cultural mediante a cessão de empregados sem ônus para o Banco e aporte de recursos. O total das despesas decorrentes do aporte de recursos totalizou, até 31 de dezembro de 2013, R$ 3.007 (2012 – R$ 2.718). Pessoas Físicas As pessoas físicas, partes relacionadas, que compõem o pessoal chave da Administração do BDMG são integrantes do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e da Diretoria Superintendente e receberam, em 2013, honorários com a seguinte composição: Remuneração (inclusive encargos sociais e benefícios) Participação no lucro Contribuições aos planos de aposentadoria e benefícios pós-emprego Rescisão de contrato de trabalho Total 2013 4.562 124 312 290 5.288 2012 (reapresentado) 4.676 111 95 4.882 36. Gestão de riscos 36.1. Introdução A Gestão de riscos guarda estreita consonância com as diretrizes estratégicas de atuação do BDMG e se compromete com os padrões éticos de conduta e confiabilidade do Banco, visando a convergência das metodologias e modelos internos aos Acordos de Basiléia e ao atendimento às recomendações oriundas dos Órgãos Reguladores, alinhada com as melhores práticas de gestão de riscos. 66 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.1. Introdução--Continuação Estrutura de gestão de riscos A estrutura de gerenciamento de riscos e controles internos no BDMG é formada pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal, com competências, estabelecidas em estatuto, orientada pelos princípios de governança corporativa; Auditoria Interna subordinada ao Conselho de Administração; Gerência de Riscos, subordinada a Área de Crédito e Risco, que consolida o tratamento de todos os riscos de forma segregada das áreas originárias de riscos. A esta estrutura será acrescentada as atividades de Controles Internos e Conformidade (Compliance). sob a responsabilidade de unidade específica. 36.2. Risco de crédito Risco de Crédito é o risco que o BDMG incorre caso seus clientes ou contrapartes deixem de cumprir com suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. A Política de Crédito do BDMG, estabelecida por meio de normativos internos, aprovados pelo Conselho de Administração ou Diretoria Executiva, estabelecem as diretrizes do gerenciamento do risco de crédito no Banco, sendo contemplados, dentre outros aspectos, a definição de limite de crédito, os limites de concentração, exposição e participação, metodologias de classificação do risco de crédito, garantias e critérios para análise de crédito. As medidas tomadas no âmbito da Política de Crédito visam assegurar a utilização dos recursos financeiros de maneira parcimoniosa e com elevados padrões de transparência e segurança, além de tornar os processos internos mais ágeis, simplificados e facilitadores do relacionamento com o cliente, contribuindo, assim, para aumentar a competitividade do Banco. A gestão do Risco de Crédito pode ser sintetizada nas etapas de identificação, mensuração, acompanhamento da carteira de crédito que contemplam o monitoramento do sistema de classificação de risco de crédito, a elaboração e atualização das metodologias de classificação de risco de crédito, o apoio na elaboração das políticas de crédito e o reporte à Alta Administração. 67 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.2. Risco de crédito--Continuação Nos últimos anos, o Risco de Crédito passou a ser gerenciado por técnicas estatísticas sofisticadas e processos mais rigorosos na concessão de crédito, conforme diretrizes estabelecidas na Política de Crédito do BDMG. O processo de classificação de risco de crédito do BDMG é composto por metodologias proprietárias e distintas, desenvolvidas em função do porte e do tipo de cliente e implementadas no sistema corporativo do Banco. A gestão da carteira de crédito possibilita à Alta Administração do Banco ter conhecimento mais profundo das particularidades das operações de crédito da instituição, permitindo o monitoramento de sua principal atividade e fornecendo subsídios para um melhor direcionamento dos recursos, com vistas ao cumprimento dos objetivos sociais, à manutenção de uma carteira saneada, ao acompanhamento da exposição e concentração da carteira e à otimização dos resultados. No acompanhamento da carteira de crédito utilizam-se, dentre outros, os seguintes instrumentos: relatório de teste de estresse, indicadores de qualidade da carteira de crédito, acompanhamento da migração de ratings e acompanhamento dos maiores créditos. Adicionalmente, são realizados reportes trimestrais ao Conselho de Administração sobre a exposição e concentração de risco de crédito do BDMG, além da inadimplência e teste de estresse da carteira de crédito. Riscos de compromissos relacionados com crédito O BDMG possui operações de crédito rural cedidas com coobrigação à STN – Secretaria do Tesouro Nacional. Essas operações são oriundas do Prodecer (Programa de Cooperação Nipo - Brasileiro para o Desenvolvimento dos Cerrados) e foram realizadas em observância a Lei nº 9.138/95 que criou o Programa de Securitização de dívidas oriundas de operações rurais. Os créditos cedidos foram pagos pela STN, por ocasião da cessão, com títulos da dívida pública federal interna, da modalidade ASTN, já vencidos e resgatados. O BDMG, além de conceder financiamentos, presta garantia por meio de fiança a seus clientes. A este processo se aplicam os mesmos controles, limites e alçadas que nas operações de crédito realizadas diretamente com o tomador. 68 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.2. Risco de crédito--Continuação Exposição ao risco São estabelecidos limites de exposição por cliente/grupo econômico. A exposição máxima de crédito para qualquer cliente/grupo econômico em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 303.401 mil, desconsideradas as garantias obtidas ou outras considerações de crédito. O Banco também acompanha a concentração e a exposição máxima dos riscos de crédito, por linha de negócio e por setor de atividade, conforme tabela a seguir: Linha de Negócio Crédito rural Grandes empresas Médias empresas Micro e pequenas empresas Produtor rural Setor público Setor de Atividade Extração e beneficiamento de minerais Administração Pública Agroindústria e insumos agrícolas Ind. automotiva e autopeças Comércio Indústria Alimentícia Construção e Obras de Infraestrutura Outros serviços Outros Fabr de máq., equip e outros prod. metal Logística Energia Indústria Têxtil Químicos e farmoquímicos Telecom e TI Fabr de papel e produtos de madeira Cooperativa de Crédito 69 R$ mil 215.956 2.016.384 931.779 650.563 38.252 549.518 4.402.452 642.225 549.606 548.711 421.951 357.114 286.433 258.391 256.273 225.104 207.816 160.120 118.010 102.741 98.972 86.053 63.645 19.288 4.402.452 31/12/2013 Concentração 4,91 45,80 21,16 14,78 0,87 12,48 100,00 14,59 12,49 12,46 9,58 8,11 6,51 5,87 5,82 5,11 4,72 3,64 2,68 2,33 2,25 1,95 1,45 0,44 100,00 Exposição 17,79 166,15 76,78 53,61 3,15 45,28 362,76 52,92 45,29 45,21 34,77 29,43 23,60 21,29 21,12 18,55 17,12 13,19 9,72 8,47 8,16 7,09 5,24 1,59 326,76 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.2. Risco de crédito--Continuação Garantias e outros mitigadores de risco O BDMG possui política que define os critérios adotados para a constituição e acompanhamento das garantias aceitas como suporte às operações de crédito concedidas pelo BDMG. Os critérios levam em conta especificidades de cada tipo de operação a fim de se determinar as modalidades de garantia mais adequadas e os índices mínimos exigidos, devendo ser observadas: a liquidez, a segurança, a praticidade de constituição e controle e a vida útil compatível com o prazo da operação. As operações poderão ser garantidas isolada ou cumulativamente por garantias reais (bens móveis ou imóveis, títulos e direitos creditórios) e garantias fidejussórias: (fiança bancária, por instituição financeira com limite em vigor aprovado, aval ou fiança de sócios ou de terceiros qualificados, conforme critérios estabelecidos na política de crédito). Concentração e inadimplência da carteira por qualidade do crédito Qualidade do Crédito Alta qualidade Qualidade normal Qualidade subnormal (*) R$ mil 2.260.359 1.716.970 425.123 4.402.452 31/12/2013 Concentração (%) 51,34 39 9,66 100,00 (*) Inadimplência (%) 0,00 0,4 14,14 1,40 Refere-se ao saldo contábil inadimplente a mais de 90 dias. Análise de aging (dias de atraso) de empréstimos vencidos: Carteira de Crédito Crédito rural Grandes empresas Médias empresas Micro e pequenas empresas Produtor rural Setor público 70 Até 30 dias (R$ mil) 1.012 22.477 22.724 25.781 1.157 22.441 95.592 De 31 a 60 dias (R$ mil) 182 710 3.020 10.090 1.675 1.652 17.329 31/12/2013 De 61 a Mais de 90 dias 90 dias (R$ mil) (R$ mil) 139 11.743 790 21.646 3.014 15.461 7.097 12.897 1 366 11.407 61.747 Total (R$ mil) 13.076 45.623 44.219 55.865 2.833 24.459 186.075 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.3. Risco de liquidez Risco de Liquidez pode ser entendido como a probabilidade de transformar um ativo em moeda para honrar o pagamento de uma obrigação em seu vencimento. Com o objetivo de mitigar esse risco, o BDMG elaborou as Políticas de Risco de Liquidez e de Investimentos de caráter conservador, buscando preservar os recursos disponíveis e manutenção de sua liquidez. Os recursos do BDMG poderão ser aplicados em títulos públicos ou privados e fundos de investimento. Aplicações em derivativos deverão ser realizadas apenas com o objetivo de hedge. O objetivo é manter a liquidez da carteira em níveis aceitáveis caso haja alguma interrupção imprevista de entrada de recursos, assim, há o monitoramento dos indicadores de liquidez de curto, médio e longo prazo. Em relação aos passivos, o BDMG planeja anualmente suas despesas, sendo o orçamento aprovado pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração. No que tange aos recursos de Repasses do BNDES, o BDMG faz um acompanhamento da geração do passivo desde o momento em o que contrato de financiamento e seu respectivo plano de retorno são gerados. O sistema é alimentado com todos os vencimentos futuros da operação, tanto em relação ao recebimento do cliente, quanto ao pagamento ao fornecedor de recursos. O acompanhamento se dá também junto ao fornecedor de Recursos, realizando a conferência sistemática do ativo do BNDES com o nosso Passivo. 36.4. Risco de mercado O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições ativas e passivas, detidas pelo Banco, que inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, taxa de juros e preços das ações. No caso do BDMG, o risco de mercado decorre da possibilidade de perdas causadas pela flutuação nas taxas de juros e variações cambiais, haja vista que o Banco não detém exposição em ativos e passivos suscetíveis às variações dos preços de ações. O BDMG adota uma política de exposição aos fatores de risco de mercado bastante conservadora. O gerenciamento se embasa na Política de Gestão de Risco de Mercado (GRM), revisada anualmente pela Alta Administração, onde se estabelece papéis e responsabilidades, limite operacional e níveis de reporte. 71 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.4. Risco de mercado--Continuação O Banco classifica sua exposição ao risco de mercado em carteiras de Trading e de Banking e utiliza sistema de risco integrado de gerenciamento. Modelo Utilizado O modelo utilizado para gerenciamento do risco de mercado da carteira global do BDMG é o Value at Risk (VaR) Paramétrico, que reflete a interdependência entre as variáveis do risco e trata-se de técnica comumente utilizada pelo mercado financeiro nacional e internacional. Os parâmetros para estimava do VaR utilizados pelo BDMG são: horizonte de tempo de 10 dias (número de dias úteis considerados necessários para a liquidação da posição) e nível de confiança de 99%. Posição da Carteira Em 31 de dezembro de 2011, a carteira financeira (operações de crédito e renda fixa) do BDMG é composta da seguinte forma, em valores marcados a mercado: Ativo 2.015.961 38.939 831.848 2.886.748 Passivo 1.074.446 36.251 106.063 1.216.760 Total 941.515 2.688 725.785 1.669.988 Exposição Banking 823.216 87% Trading 120.987 13% O descasamento total dos ativos e passivos financeiros do BDMG é de R$1.669.988, do qual, 43% decorrem de operações em transações livres de risco, indexadas ao CDI/SELIC, no montante de R$725.786 e, os 53% restantes decorrem de operação passíveis de risco de mercado que são classificados em Trading e Banking. Considerando que o VaR é parte integrante do gerenciamento de risco de mercado do Banco, a Administração estabeleceu seus limites para a carteira financeira e, diariamente, é requerida uma avaliação do VaR para comparação com os limites estabelecidos. Em 31 de dezembro de 2011, a redução no valor do risco global em função da correlação entre os diversos fatores de risco representou 33% do VaR calculado, conforme abaixo: 72 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.4. Risco de mercado--Continuação Fator de Risco CupomTJLP Pré CupomIPCA CupomIGP-M CupomTR CupomDólar ME- dólar Somatório do VaR (a) VaR da Carteira (b) Efeito Diversificação: (a-b) % (Diversificação/VaR) Valor Exposto 299.461 216.052 189.913 188.871 42.885 2.687 2.687 VaR 10 du 9.496 2.265 4.985 4.798 527 31 169 22.271 16.759 5.512 33% O Efeito Diversificação equivale à diferença entre o somatório do VaR individual de cada fator risco e o VaR da carteira, significando a redução no risco global em função da correlação entre os diversos fatores de risco. Stress Testing O teste de estresse é um método para medir a perda potencial em uma carteira devido a eventos extremos (baixa probabilidade) de mercado e é uma importante ferramenta para complementar o modelo primário de medida de risco (VaR). Para melhor gerenciamento da carteira Banking, o BDMG aplica o teste de estresse com o uso de choque compatível com o 1º e o 99º percentis de uma distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando o período de manutenção de um ano e o período de observação de cinco anos. A sensibilidade do patrimônio é calculada por meio da revalorização das operações banking, de tal forma que possibilite estimar a quantidade de pontos-base de choques paralelos das taxas de juros necessários para acarretar reduções do valor de mercado destas operações, correspondentes a 5% (cinco por cento) e 10% (dez por cento) do Patrimônio de Referência (PR). Para a carteira classificada como banking em 31.12.2013, o teste de estresse apresentou o seguinte resultado: No teste de choques paralelos aplicados às estruturas a termo (ET) dos respectivos fatores de risco: 73 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.4. Risco de mercado--Continuação Resultados do choque em relação ao % do PR Fator de Risco JJ1 JM1 JT1 JT2 JI1 JI2 Pré CupomDólar CupomTR CupomTJLP CupomIPCA CupomIGP-M Choque 5% Choque 10% 11,54 0,00 0,00 4,42 12,16 4,31 Choque 20% 38,40 0,00 0,00 10,54 0,00 11,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Para provocar uma redução nesta carteira, equivalente a 5% do PR, seria suficiente haver aumentos lineares da ET da seguinte forma: 4,31 pontos-base para o Cupom IGPM; ou 4,42 pontos-base para o Cupom TJLP; ou 11,54 pontos-base para carteira Pré; ou 12,16 pontos-base para o Cupom IPCA; Uma redução da carteira, equivalente a 10% do PR, por meio de aumentos lineares da ET, seria possível se tal aumento for efetuado da seguinte forma: 10,54 pontos-base para o Cupom TJLP; ou 11,34 pontos-base para o Cupom IGPM; ou 38,40 pontos-base para a carteira Pré; Por outro lado, utilizando o choque compatível com o 1º e o 99º percentil de uma distribuição histórica de variações nas taxas de juros, obteve-se os resultados: Resultados do choque compatível com o 1º e o 99º percentil Fator de Risco JJ1 JM1 JT1 JT2 JI1 JI2 74 Pré CupomDólar CupomTR CupomTJLP CupomIPCA CupomIGP-M Percentil 1 % PR Percentil 99 % PR 23.646 215 5.436 48.640 18.608 44.197 2,95% 0,03% 0,68% 6,08% 2,32% 5,52% (19.922) (106) (3.583) (41.258) (12.596) (23.390) -2,49% -0,01% -0,45% -5,15% -1,57% -2,92% Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 36. Gestão de riscos--Continuação 36.4. Risco de mercado--Continuação Onde, por exemplo, considerando o histórico de 5 anos de variações das taxas de juros associadas ao fator JJ1 (Pré), se o percentil 1 deste histórico ocorresse novamente, o efeito de aumento no valor da carteira corresponderia a R$23.646, ou 2,95% do PR, enquanto que, se ocorresse o percentil 99, o efeito de redução no valor da carteira corresponderia a R$19.922, ou 2,49% do PR. 36.5. Risco operacional A estrutura do Risco Operacional é estabelecida pela Política de Gerenciamento do Risco Operacional. O Manual de Políticas de Gerenciamento do Risco Operacional foi estabelecido pelo Conselho de Administração com conceitos, funções e responsabilidades, metodologia de identificação e avaliação dos riscos, linguagem comum de riscos e modelo de classificação de processos. Para aprimorar as atividades de gestão do risco operacional e possibilitar uma visão consolidada de riscos e controles no âmbito dos processos, esta função foi transferida para a Unidade de Controles Internos e Conformidade criada dentro da nova estrutura do Sistema de Controles Internos do BDMG. O modelo utilizado no gerenciamento deste risco é baseado no COSO e está estruturado em três pilares: Avaliação Qualitativa, Avaliação Quantitativa e Coordenação. 37. Gestão de capital O Banco está sujeito a regulamentação do Banco Central do Brasil que determina a exigência de capital mínimo de acordo com a regulamentação baseada no Acordo de Basiléia III sobre adequação de capital e os novos requerimentos mínimos introduzidos no novo Acordo. O Acordo de Basiléia exige que os bancos apresentem uma relação entre capital regulamentar e exposição ao risco de no mínimo 8% e o Banco Central do Brasil determina a aplicação de um fator de 11% sobre as exposições ponderadas pelo risco sendo que esse índice será ajustado gradativamente até alcançar o padrão internacional. Diante da metodologia adotada no modelo BRGAAP já modelado no padrão de Basileia III, o BDMG apurou em 31 de dezembro de 2013 um índice de capital de 25%. 75 Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 37. Gestão de capital--Continuação A estrutura de capital do Banco é composta basicamente conforme descrição abaixo: Nível I: de modo geral, capital social, reservas de capital e de lucros retidos contemplando alguns ajustes prudenciais conforme determinações dos padrões internacionais de Basileia III em processo de incorporação pelo órgão regulador Brasileiro. Nível II: inclui, basicamente, Instrumentos de capital e dívida, dívidas subordinadas conforme nova regulamentação de Basileia III. Capital regulatório Capital nível I Capital nível II Capital total 2013 1.776.195 1.776.195 2012 1.551.691 9.798 1.561.489 38. Evento subsequente Em 31 de janeiro de 2014, o acionista Estado de Minas Gerais integralizou, no capital do BDMG, a importância de R$ 16.859 comentada na nota explicativa nº 18 (a). 76 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PAULO DE TARSO ALMEIDA PAIVA DOROTHEA FONSECA FURQUIM WERNECK Presidente Vice Presidente ÂNGELA MARIA PRATA PACE SILVA DE ASSIS Conselheira FABIO PROENCA DOYLE Conselheiro JOSÉ ISRAEL VARGAS Conselheiro LEONARDO MAURÍCIO COLOMBINI LIMA Conselheiro MATHEUS COTTA DE CARVALHO Conselheiro MAURO LOBO MARTINS JÚNIOR Conselheiro RENATA MARIA PAES DE VILHENA Conselheira DIRETORIA EXECUTIVA MATHEUS COTTA DE CARVALHO JOSE SANTANA DE VASCONCELLOS MOREIRA Presidente Vice-Presidente BERNARDO TAVARES DE ALMEIDA Diretor FERNANDO LAGE DE MELO Diretor JOAO ANTONIO FLEURY TEIXEIRA Diretor JULIO ONOFRE MENDES DE OLIVEIRA Diretor DEPARTAMENTO DE CONTROLADORIA GIOVANI ROSEMBERG FERREIRA GOMES – Contador CRC-MG – 075701/O-5 77