ISSN 1519-9088 Associação entre os diferentes testes de força em idosos praticantes de exercícios físicos Tania R. B. Benedetti1 [email protected] Simone Teresinha Meurer1 [email protected] Lucélia Justino Borges1,2 [email protected] Renata da Conceição1 [email protected] Marize Amorim Lopes1 [email protected] Simone Morini1 [email protected] doi:10.3900/fpj.9.1.52.p Benedetti TRB, Meurer ST, Borges LJ, Conceição R, Lopes MA, Morini S. Associação entre os diferentes testes de força em idosos praticantes de exercícios. Fit Perf J. 2010 jan-mar;9(1):52-57. RESUMO Introdução: O objetivo deste estudo é verificar a associação entre os testes de força de preensão manual (FPM), membros superiores (FMS) e inferiores (FMI) de idosos praticantes de exercícios físicos. Materiais e Métodos: A amostra foi composta de 331 idosos (47 homens e 284 mulheres), entre 60 e 93 anos (média = 70,49; DP = 6,05), participantes do Programa de Atividades Físicas para Terceira Idade do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina. Todos realizaram as avaliações de força no ano de 2005. A correlação de Spearman foi utilizada para verificar a relação entre as variáveis. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Resultados: Foi identificada correlação significativa entre os testes (p < 0,05), porém a relação entre FPM e FMI (r = 0,164) e FPM e FMS (r = 0,189) mostrou-se baixa. Este fato pode estar relacionado às diferentes fibras musculares envolvidas nos testes e/ou a perda muscular ocorrer de maneira desigual nos diferentes segmentos musculares. Além disso, a força de preensão manual se diferencia por os músculos envolvidos não serem essenciais no suporte do peso corporal e o tipo da contração ser isométrica. Discussão: Evidencia-se a necessidade de avaliar a força dos idosos praticantes de exercícios físicos por meio de diferentes métodos. PALAVRAS-CHAVE Força muscular; Avaliação geriátrica; Idosos. 1 2 Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Desportos Universidade Federal de Uberlândia Copyright© 2010 por Centro Brasileiro de Atividade Física Fit Perf J | Rio de Janeiro | 9 | 1 | 52-57 | jan/mar 2010 52 Fit Perf J. 2010 jan-mar; 9(1):52-57. Testes de força em idosos Association between the different strength testing in older practitioners of physical exercises ABSTRACT Introduction: This study aimed to verify the association between strength testing for upper limbs (FMS), lower limbs (FMI) and hand grip (FPM) in older practitioners of physical exercises. Materials and Methods: Participated on this study 331 older adults (47 men and 284 women) aged 60 to 93 (mean age= 70,49; DP= 6,05) participating of the Physical Activity Program for Older Adults of the Sports Center – Federal University of Santa Catarina State. The entire group had strength tested on 2005. Spearman’s correlation was applied to verify the correlation between variables. Significance level was set at p<0,05. Results: A significant correlation was presented among the tests (p<0,05), but the relation between FPM and FMI (r=0,164) and FPM and FMS (r=0,189) was weak. This can be related to the different types of fibers involved in the tests, and/or the muscle loss may occur differently on the different muscle groups. Another fact is that the hand grip strength works with isometric contraction and muscles that are not essential on the body weight support. Discussion: It is necessary to evaluate the strength in older practitioners of physical exercises through different methods. Keywords Muscle strength; Geriatric assessment; Aged. Asociación entre las pruebas de resistencia en ancianos practicantes de ejercicios fisicos RESUMEn Introducción: Este estudio tine como objetivo investigar la asociación entre las pruebas de resistencia de prensión manual (FPM), miembros superiores (FMS) e inferiores (FMS) en ancianos practicantes de ejercicios físicos. Materiales y Métodos: n=331 ancianos (47 hombres, 284 mujeres) entre 60 y 93 años (media=70,49; DP= 6,05), participantes en el Programa de Actividades Físicas para la Tercera Edad del Centro de Deportes de la Universidad Federal de Santa Catarina. Todos los participantes fueron sometidos a evaluaciones de fuerza en 2005. El coeficiente de correlación (Spearman) se utilizó para verificar la relación entre las variables. El nivel de significación fue de p<0,05. Resultados: Se identificó una correlación significativa entre los ensayos (p<0,05), pero la relación entre FPM y FMI (r=0,164); FPM y FMS (r=0,189) fue baja. Esto puede estar relacionado con diferentes fibras musculares que participan en las pruebas y/o se la pérdida de masa muscular se produce de forma desigual en los diferentes segmentos musculares. Además, el ensayo de prensión manual difiere por los músculos involucrados que no son esenciales para soportar el peso y el tipo de contracción isométrica. Discusión: hay necesidad de evaluar la fuerza de ancianos practicantes de ejercicios físicos a través de diferentes métodos. PALABRAS CLAVE Fuerza muscular; Evaluación geriátrica; Ancianos. INTRODUÇÃO O crescimento da população de idosos é um fenômeno que pode ser observado em todo o mundo1, crescendo também a preocupação de melhor atender esta faixa etária. Sendo assim, para minimizar os efeitos do envelhecimento nos sistemas fisiológicos do indivíduo, a atividade física vem sendo recomendada como uma importante e eficiente estratégia para promover o bemestar e o condicionamento físico e funcional do idoso2. O processo de envelhecimento evidencia mudanças nos níveis antropométricos, neuromuscular, cardiovascular, pulmonar e neural, além da diminuição da agilidade, coordenação, equilíbrio, flexibilidade, mobilidade articular e aumento na rigidez de cartilagem, tendões e ligamentos. Essas mudanças, associadas ao baixo nível de atividade física nos idosos, levam ao declínio da capacidade funcional3. Fit Perf J. 2010 jan-mar; 9(1):52-57. Diversos componentes estão relacionados à capacidade funcional (força, flexibilidade, resistência, agilidade, coordenação, equilíbrio), porém a força muscular parece ser um dos componentes primários, uma vez que se necessita desta para que a melhora dos outros componentes possa ocorrer. Além disso, a força muscular é necessária para a realização das diferentes tarefas físicas desenvolvidas pela população idosa4. Nesse contexto, observa-se que a prevalência de incapacidade e dependência funcional entre os idosos é elevada, estando intimamente associada à redução da massa muscular, a sarcopenia, que ocorre até mesmo em indivíduos saudáveis5, 6. Homens e mulheres idosos, com menor nível de atividade física, têm menor massa muscular e maior prevalência de incapacidade física, sendo que a prática regular de 53 Benedetti, Meurer, Borges, Conceição, Lopes, Morini exercícios físicos desde jovem lentifica a perda muscular. A intervenção mais eficaz para prevenção e recuperação da perda muscular, inclusive das fibras do tipo II, são os exercícios de resistência5, 7. A fraqueza muscular pode ser destacada ainda por causar prejuízo locomotor e retardar as reações de equilíbrio8. Portanto, avaliar a força muscular é importante à medida que permite inferir sobre o risco de quedas e para o delineamento dos programas de exercícios físicos. A avaliação da força pode ser realizada por diferentes métodos e existem dúvidas sobre qual o método mais eficaz. Alguns estudos indicam que a força de preensão manual é eficiente para predizer a força global do organismo8, 9, 10. Todavia, pouco ainda se sabe sobre essa associação, se de fato a força de preensão manual pode ser considerada como indicador global da força do indivíduo, necessitando esse assunto de maior aprofundamento, especialmente entre idosos praticantes de exercícios físicos. A força de membros inferiores é uma variável fundamental para a realização das atividades cotidianas e, portanto, para a manutenção da mobilidade e da capacidade funcional durante o envelhecimento11. O teste de levantar e sentar na cadeira por 30 segundos tem sido recomendado, uma vez observada a correlação moderadamente alta com o teste de 1RM no “leg press” em homens (r=0,78) e mulheres (r=0,71)12. Já a força muscular dos membros superiores pode ser determinada indiretamente utilizando o teste de força de preensão manual direita e esquerda13. Outro teste utilizado para mensurar a força de membros superiores é o teste de resistência de força de membros superiores descrito na bateria da American Aliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD)14, 15. Diante do exposto, o presente estudo objetivou verificar a associação entre os testes de força de preen- são manual, membros superiores e inferiores de idosos praticantes de exercícios físicos. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética para seres humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), processo nº. 050/05. Todos os participantes concordaram em assinar o termo de participação consentida. O presente estudo tem delineamento transversal. A amostra foi composta por 331 idosos (47 homens e 284 mulheres), com idade entre 60 e 93 anos (média: 70; DP= 6,05 anos), participantes do Programa de Atividades Físicas para Terceira Idade do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDS/UFSC), nas modalidades dança, ginástica, natação ou hidroginástica. A amostra foi selecionada de forma intencional, sendo que participaram aqueles idosos que se enquadravam nos seguintes critérios: apresentar idade igual ou superior a 60 anos; ter realizado as avaliações de força de membros superiores (FMS), inferiores (FMI) e preensão manual (FPM) no ano de 2005; ter disponibilidade de participar do estudo e não apresentar limitações físicas para a realização dos testes. A coleta dos dados foi realizada em dezembro de 2005 nas dependências da UFSC/CDS. Os dados foram coletados por uma equipe previamente treinada, composta por profissionais e acadêmicos do curso de Educação Física da UFSC. Os instrumentos utilizados para a obtenção dos dados foram o Teste de Levantar e Sentar na Cadeira12, Teste de Resistência de Força de Membros Superiores14, 15 e Força de preensão manual direita e esquerda13, com a utilização do dinamômetro Jamar. Os testes estão detalhados no quadro 1. Quadro 1 – Descrição dos testes de força realizados com os idosos Teste de FMI Teste de FMS Teste de FPM Objetivo Avaliar a força e resistência dos membros Avaliar a resistência de força de inferiores. membros superiores. Avaliar a força de preensão manual. Instrumentos Cronômetro, cadeira com encosto e sem braços, com altura de assento de aproximadamente 43,2 cm. Halteres 2 kg (mulheres) e 4 kg (homens), cronômetro, cadeira com encosto e sem braços. Dinamômetro manual (a escala varia de 0 a 90 Kgf.) que é ajustado de acordo com cada mão. Procedimento Inicia sentado, então ergue-se e fica totalmente em pé, para retornar à posição sentada. Sentado, com o halter na mão dominante, o braço estendido e a palma da mão voltada para trás. Em pé, braço estendido ao longo do corpo, pressionar o aparelho com a máxima força. Pontuação A pontuação é obtida pelo número total de execuções corretas num intervalo de 30 segundos. A pontuação é obtida pelo número total de flexões corretas num intervalo de 30 segundos. É computado o melhor resultado de duas tentativas com repouso de um minuto. Teste FMI – Levantar e sentar na cadeira de Rikli & Jones12; Teste FMS – bateria AAHPERD14,15. Teste FPM direita e esquerda de Johnson e Nelson13. 54 Fit Perf J. 2010 jan-mar; 9(1):52-57. Testes de força em idosos Para a classificação da FPM, utilizou-se a sugestão de estudos prévios, quando valores de FPM iguais ou inferiores a 20 kg relacionam-se, de forma independente, com risco para dependência futura e baixos níveis de saúde16. Os dados foram organizados no programa Excel® e analisados por meio do pacote estatístico SPSS® para Windows, versão 11.5. Estatística descritiva foi realizada para a elaboração do perfil sócio-demográfico da amostra e para classificação percentual do teste de resistência de FMS, FMI e FPM. A normalidade dos dados foi verificada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov. Para todas as variáveis, os dados foram não-normais (p<0,001). Desta forma, a correlação de Spearman foi utilizada para verificar a correlação entre as variáveis, e o nível de significância de p<0,05 foi adotado para todas as análises. Este estudo não apresentou conflito de interesses. RESULTADOS Dentre as características sócio-demográficas, os maiores percentuais foram da faixa etária de 60-69 anos (46,5%); casados (50,5%) e com ensino fundamental incompleto (36%). Na Tabela 1 podem ser visualizados valores dos testes de força realizados com os idosos. Tabela 1 – Média e Desvio Padrão (DP), valores mínimos e máximos do idosos nos testes de Força de Membros Superiores (FMS), FMI (Força de Membros Inferiores), PMD (Preensão Manual Direita) e PMD (Preensão Manual Esquerda) Média DP Mínimo Máximo FMS 24,20* 4,08 13 40 FMI 17,09* 2,76 10 26 PMD 25,17** 6,78 10 55 PME 25,10** 6,96 11 55 * Número de repetições; ** Kgf. A realizar a classificação desses valores de acordo com valores normativos, observou-se que os resultados foram positivos, sendo que a maior parte da amostra teve a FMI (73,4%) e a FMS (63,7%) classificadas em Bom/Muito bom. A FPM, tanto direita (72,2%) quanto esquerda (71,3%) mostra que a maior parte do grupo não tem risco à fragilidade. Foi realizada a correlação entre os testes aplicados, sendo que os valores encontrados podem ser visualizados na Tabela 2. Fit Perf J. 2010 jan-mar; 9(1):52-57. Tabela 2 – Correlação entre os diferentes testes de força em idosos praticantes de atividade física FMS p-valor FMI p-valor FMI 0,453 <0,001 PMD 0,189 0,001 0,164 0,003 1 PME 0,187 0,001 0,166 0,002 0,852 1 PMD p-valor 0,164 0,003 <0,001 FMS: Força Membros Superiores, FMI: Força Membros Inferiores, PMD: Preensão Manual Direita, PME: Preensão Manual Esquerda. Observando os resultados apresentados na Tabela 2, pode-se identificar que existe correlação significativa entre todos os testes que avaliam a força dos idosos (p<0,05). Ao analisar o valor da relação entre as variáveis, identifica-se que estas são classificadas como baixa (FPM com FMI e FMS), média (FMI e FMS) e alta (PMD e PME)17. DISCUSSÃO O presente estudo objetivou verificar a associação entre os testes de FPM, FMI e FMS de idosos praticantes de exercícios físicos. Considerando que esses idosos eram praticantes de exercícios físicos, sugere-se que a prática interferiu positivamente no desempenho desses testes. Isto já vem sendo afirmado por outros estudos, seja na manutenção da FPM com dois anos de exercícios18, na manutenção da FMS com exercícios aeróbicos durante quatro anos19, e mesmo com apenas oito semanas de exercícios foi comprovada melhora na força20. Verificou-se que a maior parte dos participantes desse estudo não tem risco de fragilidade. Este fato também pode ser resultado da prática de exercícios físicos, que contribui positivamente, de duas formas, na prevenção da fragilidade: a) aumentando a densidade mineral óssea e b) aumentando a força muscular, o que reduz potencialmente o risco de quedas21. Outras pesquisas obtiveram resultados positivos na melhora da fragilidade com a execução de exercícios físicos22, 23. A FPM vem sendo utilizada como medidor de força global9, 8, 10. No presente estudo, foi identificada correlação entre FPM com a FMI e FMS; todavia, essa relação foi baixa, podendo ser apontadas algumas explicações. Diferentes fibras musculares compõem cada grupo muscular avaliado. As fibras musculares lentas e as rápidas apresentam diferenças nas suas propriedades mecânicas em relação à produção de força e na velocidade de encurtamento24, sendo que as fibras do tipo II apresentam maior produção de torque e potência 55 Benedetti, Meurer, Borges, Conceição, Lopes, Morini em altas velocidades de contração do que as fibras do tipo I25. Sendo assim, os testes de FMI12 e FMS14, 15 solicitam mais as fibras do tipo II, o que explica o fato de a correlação entre estes testes ser média. Já no teste de FPM direita e esquerda13 verifica-se que as fibras do tipo I predominam, explicando a razão da alta correlação identificada entre essas variáveis. Os diferentes tipos de fibras musculares envolvidos nos diferentes testes explicam a razão da baixa correlação entre os testes de FPM com os de FMS e FMI. Pesquisas vêm centrando-se no sentido de explorar a relação da FPM com as limitações funcionais, o que também vem mostrando resultados diferenciados26, 27. Poucos estudos investigaram a validade da associação entre forças de diferentes segmentos corporais e métodos avaliativos. Na associação entre FPM e tarefas que exigiam o esforço muscular dos membros inferiores, tais como levantar, caminhar e subir degraus, houve associações significantes28; porém o mesmo não foi confirmado por outro estudo, em que a FPM foi a única medida que não se relacionou com a predição de limitações funcionais29 ou apresentou relação apenas com as limitações funcionais de membros superiores29. Mais uma vez, a necessidade de avaliação dos diferentes segmentos corporais fica evidenciada. Assim, os resultados identificados com a amostra pesquisada corroboram Bassey30, que considera que a FPM não é suficiente para medir a força total, devido às desvantagens conhecidas: a) os músculos avaliados não são essenciais para tarefas que envolvem o suporte do peso corporal; b) as associações entre a FPM e a força de diferentes grupamentos musculares são, geralmente, fracas ou, no máximo, moderadas; c) contrações estáticas raramente são necessárias às atividades do cotidiano. Além disso, os resultados podem ter associação com a perda diferenciada de força entre os grupos musculares9, 29, 31, vindo a confirmar a importância de avaliar a força de idosos por meio de mais de uma medida. Deve-se, ainda, lembrar que os idosos participantes do estudo eram praticantes de exercícios físicos e os resultados podem ter sofrido interferência do trabalho desenvolvido nas aulas, uma vez que não foram levadas em consideração as especificidades do programa desenvolvido. Com a realização deste estudo, pode-se identificar resultados positivos na avaliação de FMS, FMI e FPM de idosos praticantes de exercícios físicos. Todavia, a correlação entre estas forças mostrou-se baixa ou média, sendo a FPM insuficiente para diagnosticar a força global do indivíduo idoso. 56 Sugere-se que outros estudos sejam realizados com esta mesma finalidade, em um grupo mais homogêneo, no intuito de proporcionar maior conhecimento sobre a força em idosos, a fim de prevenir a fragilidade e promover a saúde. REFERÊNCIAS 1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População brasileira envelhece em ritmo acelerado. Projeção da População do Brasil, 2008. 2. Mazo GZ, Cardoso AS, Dias RG, Simas AR, Luft CB. Análise longitudinal da força de membros superiores de pessoas da terceira idade. Rev Dig Efdeportes. 2008;13(125). <http://www.efdeportes.com/efd125 /forca-de-membros-superiores-de-pessoas-da-terceira-idade.htm>. Acesso em 25 de agosto de 2009. 3. Hayflick L. 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