ANO XXIII
Nº 138
MAR / ABR 2007
INFORMAÇÃO COM
FORÇA TOTAL
Fundecitrus e Secretaria
de Agricultura intensificam
conscientização sobre o greening
EDITORIAL
Sinal amarelo
Osmar Bergamaschi - Presidente
U
ma das manifestações mais impor�
tantes na história do Fundecitrus
ocorreu em maio, diante de mem�
bros do conselho deliberativo e de lideran�
ças do setor citrícola. O pesquisador fran�
cês Joseph Bové, uma das maiores autori�
dades em doenças de citros no mundo, fez
um alerta impressionante: corremos o risco
de perder o controle do greening.
Conhecido pela veemência com que
apresenta suas idéias, além de um embasa�
mento muito grande pela vasta experiência
em citricultura do mundo todo, Bové, que
até então vinha elogiando as medidas de
controle implementadas, manifestou nes�
sa última visita sérios motivos de preocu�
pação. Se, por um lado temos muitos citri�
cultores fazendo o controle de forma corre�
ta, existem muitos outros que, por falta de
conhecimento ou desinteresse econômico,
estão deixando de fazer.
As experiências estão demonstrando
que se
���������������������������������������
a inspeção, o controle do inseto ve�
tor e a erradicação das plantas doentes não
forem feitos em todos os focos da doença,
ela vai continuar se multiplicando����
no ���
Es�
tado de São Paulo - à semelhança de ou�
tras regiões com greening, como a China e
a África do Sul - , tornando ineficientes os
investimentos e esforços feitos por aque�
les que combatem a doença.
A falta de controle também é um in�
centivo à propagação de novos focos e em
novas regiões, e o greening não perdoa.
A sua severidade é muito maior que a da
CVC e sua velocidade de propagação é
muito mais rápida que a do cancro cítrico,
o que o torna uma ameaça que não pode,
em momento algum, ser ignorada pelo se�
tor. Já vínhamos preconizando a necessi�
dade de mobilização de indústrias, produ�
tores, Fundecitrus e governos. O alerta de
Bové deixa isso claro e premente.
Nessa fase de transição, em que a res�
ponsabilidade pela inspeção ainda não es�
tá totalmente assimilada pelos citricultores,
precisamos de recursos e esforços adicio�
nais para uma campanha de esclarecimento
mais agressiva e ao mesmo tempo aumentar
a capacidade de monitoramento dos poma�
res e de fiscalização da implantação da IN
32. Se isso não for feito, como disse Bové
em seu manifesto, corremos sério risco de
perder a guerra para o greening.
A Revista do Fundecitrus
é uma publicação de distribuição
gratuita entre citricultores e
técnicos, editada pelo Fundo de
Defesa da Citricultura
Av. Adhemar P. de Barros, 201,
V. Melhado, Araraquara / SP
CEP 14807-040
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Contatos:
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Jornalista responsável:
Fernanda Franco (Mtb. 28.578)
Reportagem e redação:
Fabiana Assis / Júlia Berwerth /
Tiago Guidelli
Projeto gráfico: Juliana Paez
Fotos: Henrique Santos
Impressão e fotolito: São
Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Tel.: (16) 2101-4151
ÍNDICE
4
8
12
SEMANA DA CITRICULTURA
Fundecitrus destaca seus
30 anos de trabalho e faz
campanha de incentivo à
inspeção
INFORMAÇÃO
ALERTA
Pesquisador chama a atenção
para a necessidade de
intensificação do controle de
greening
6
14
CVC
O que mudou após 20 anos do
aparecimento de uma das mais
graves doenças da citricultura
É PERMITIDO
Veja a lista de defensivos
recomendados para uso na
citricultura
Fundecitrus faz eventos
para ensinar o produtor a
reconhecer o greening
3
EVENTO
Conscientização na
29ª Semana da Citricultura
Fundecitrus intensifica campanha
de incentivo à inspeção
E
4
m seu estande na 29ª
Semana da Citricul�
tura, que será reali�
zada de 11 a 15 de junho, no
Centro Apta Citros “Sylvio
Moreira”, em Cordeirópolis
(SP), o Fundecitrus vai des�
tacar seus 30 anos de traba�
lho em pesquisas e combate
às doenças dos citros.
No estande, os citriculto�
res também poderão ajudar a
testar um programa de com�
putador para diagnóstico visu�
al das doenças citrícolas, de�
senvolvido pelo Fundecitrus e
Universidade Federal de La�
vras (MG) - o Dr. Citros. Uti�
lizando um banco de dados,
o programa ajuda a identifi�
car qual a doença que a plan�
ta apresenta por meio de uma
comparação visual. Se os tes�
tes derem certo, o produto de�
verá estar à disposição dos ci�
tricultores em setembro.
O evento também será pal­
co de uma campanha de incen�
tivo à inspeção de greening e
alerta para a importância des�
se trabalho. Serão distribuí�
dos cartazes pelos estandes e
folhetos serão entregues aos
visitantes da feira. O assun�
to também será abordado nas
palestras técnicas.
A abertura (11/06) do
evento deverá contar com as
presenças dos secretários de
Agricultura e Abastecimen�
to, João de Almeida Sampaio
Filho, e de Meio Ambiente,
Francisco Graziano. Na terçafeira (dia 12) as discussões se�
rão sobre os desafios tecnoló�
gicos da citricultura.
Na quarta-feira (dia 13),
atenção especial será dada à
fitossanidade. A leprose dos
citros, seu vetor e estratégias
de manejo serão o tema da pa�
lestra do pesquisador do Fun�
decitrus Renato Beozzo Bas�
sanezi. No mesmo dia, o ge�
rente técnico, Cícero Augus�
to Massari, falará sobre os re�
sultados positivos alcançados
nos 50 anos de combate ao
cancro cítrico no Brasil. Na
quinta-feira (dia 14), sob o
tema “Economia e Políticas”,
o presidente do Fundecitrus,
Osmar Bergamaschi, falará
sobre os 30 anos da entida�
de. O gerente científico, Ju�
liano Ayres, presedirá a me�
sa no período da tarde.
No último dia do evento
(16/06), o controle do psilí�
deo Diaphorina citri, vetor do
greening, e as cigarrinhas cau�
sadoras da clorose variegada
dos citros (CVC) serão tema
da palestra do pesquisador do
Fundecitrus Pedro Takao Ya�
mamoto. E o pesquisador Sil�
vio Lopes presidirá a mesa do
simpósio sobre greening.
No estande do Fundecitrus,
os citricultores poderão
tirar suas dúvidas sobre as
doenças de citros
SERVIÇO
Centro de
Diagnósticos auxilia
o citricultor
Em quatro anos de atividade,
foram feitos mais de 12 mil laudos
de CVC e greening
Segurança: as amostras são
fotografadas e registradas
antes de serem analisadas
O material coletado pode
ser enviado via Sedex
para a sede do Fundecitrus:
Av. Adhemar Pereira de
Barros, 201, CEP 14807-040
Vila Melhado - Araraquara/SP
Ou entregue em um dos 56
escritórios do Fundecitrus
espalhados pelo Estado.
O
Centro de Diagnósticos de
Doenças e Pragas de Ci�
tros do Fundecitrus tem uma
equipe que trabalha para analisar as
amostras de plantas suspeitas de es�
tarem doentes. Desde 2004, quando
o greening foi identificado no Brasil,
foram feitas mais de 8 mil análises de
greening e 4 mil de CVC.
O Centro de Diagnósticos foi
criado para auxiliar o citricultor com
dúvida sobre a existência de plantas
doentes em seu pomar. Para utilizar
os seus serviços, o produtor deve fa�
zer uma coleta adequada de material.
Tanto para CVC como greening é pre�
ciso coletar de 10 a 15 folhas com sin�
tomas de cada árvore suspeita, colocálas em um saco plástico com a identi�
ficação da variedade, porta-enxerto e
idade da planta, bem como sua locali�
zação no pomar (talhão, rua).
O resultado sai em 15 dias após o
recebimento do material. No laborató�
rio, cada amostra recebe uma identifi�
cação e é fotografada. A análise é fei�
ta por meio da utilização de anticor�
pos (reagentes usados para detectar a
bactéria na amostra) ou da técnica de
PCR. Esta última, requer a extração
de DNA das folhas analisadas.
De acordo com a responsável pe�
lo laboratório, Elaine Cristina Mar�
tins, o rigor do processo é necessário
porque um diagnóstico errado pode
comprometer uma plantação. “Atrás
do nosso trabalho, está o compromis�
so com o bem da citricultura”, diz.
5
CVC
20 anos após o
surgimento da CVC
O que aconteceu
depois da
descoberta da
doença que
mudou o rumo
da citricultura
brasileira
6
H
á 20 anos foram encontrados no norte do Estado de São Paulo, as pri�
meiras plantas com sintomas da clorose variegada dos citros (CVC).
Até então desconhecida pelos citricultores, a doença, que se mani�
festava por meio de manchas amarelas nas folhas e frutos miúdos, mudaria
os rumos da citricultura brasileira. Por causa dela, muitos produtores desisti�
ram da cultura, em contrapartida, a citricultura se tornou mais tecnificada, em
particular na produção de mudas, e as pesquisas brasileiras relacionadas à ge�
nética chegaram ao cenário mundial.
Quando a CVC surgiu, os pesquisadores acreditavam em diversas hipó�
teses: estresse hídrico, deficiência mineral, efeito da temperatura do ambiente.
Passados dois anos, as primeiras amostras contaminadas foram enviadas para
o Institut National de la Recherche Agronomique (INRA), na França. A suspei�
ta era que se tratava de huanglongbing (HBL), o greening. Depois de alguns
estudos, não foi a bactéria do greening que os pesquisadores identificaram.
“Descobrimos que se tratava da bactéria Xylella fastidiosa, que ataca o xi�
lema da planta e não o floema, como acontece com o greening”, diz Jose�
ph Bové, pesquisador do INRA. Até então, essa bactéria era conhecida
apenas nos plantios de uva nos Estados Uni�
dos e de ameixa no Brasil.
A bactéria provoca o entupimen�
to dos vasos responsáveis por levar
água e nutrientes da raiz para a copa
das árvores, por isso os frutos afe�
tados são pequenos e amadurecem e
caem precocemente.
Segundo o diretor do Centro Apta
Citros “Sylvio Moreira”, Marcos Ma�
chado, com o surgimento da CVC, mu�
dou-se a cultura dos antigos citriculto�
res, pois a doença exige atenção redo�
brada, com inspeções e pulverizações
constantes, diferente das outras doen�
ças existentes até então. “Essa doença
modificou o paradigma dos citriculto�
res. Na medida em que a doença au�
mentava e eles não se importavam em
monitorar as plantações, foram obriga�
dos a deixar a cultura”, diz.
Após a identificação da X. fastidiosa como causadora da CVC, os
pesquisadores iniciaram os trabalhos
para descobrir os vetores que a trans�
mitiam. A primeira etapa foi identifi�
car quais cigarrinhas estavam presen�
tes em citros e em quais períodos do
ano eram mais abundantes.
As três primeiras espécies de ci�
garrinhas foram conhecidas em 1996.
Depois mais nove foram identifica�
das, a última em 2005. Ao mesmo
tempo, começaram estudos para o es�
tabelecimento de estratégias de mane�
jo da doença.
Embora as pesquisas tivessem
um avanço significativo, não foi des�
coberta a solução para combater a bac�
téria, que está presente em 43% dos
pomares brasileiros, de acordo com o
último levantamento amostral realiza�
do pelo Fundecitrus, em 2005.
Para conviver com a doença de
forma economicamente viável, o ma�
nejo correto é fundamental: é preciso
utilizar mudas sadias, podar as plan�
tas com
�������������������������������
mais de três anos de idade
com sintomas iniciais e erradicar as
árvores severamente afetadas de qual�
quer idade, além de fazer o controle
das cigarrinhas.
Segundo o pesquisador do Fun�
decitrus Pedro Yamamoto, as medidas
têm que ser tomadas de forma con�
junta porque ao se alimentar no xile�
ma de uma planta contaminada, a ci�
garrinha adquire a bactéria e a trans�
mite para as plantas sadias. “Mesmo
com baixa eficiência de transmissão,
que varia de 3% a 17,5%, descobri�
mos que com uma hora e meia de ali�
mentação em uma planta sintomática,
a cigarrinha pode adquirir e transmi�
tir a bactéria”, diz.
Viveiro protegido é lei
Em 1997, o Fundecitrus fez um
levantamento populacional de cigarri�
nhas em viveiros que, na época, eram
feitos a céu aberto. A intenção era sa�
ber quais espécies predominavam em
citros e se o controle químico era efe�
tivo para controlar a sua população.
O resultado apontou que, mesmo
com aplicações semanais de insetici�
da no viveiro, eram coletadas cigar�
rinhas com possibilidade de contami�
nação. A constatação contribuiu para
que a produção de mudas fosse fei�
ta em viveiros protegidos. Embrapa,
Centro Apta Citros e viveiristas cria�
ram o Programa de Incentivo à Pro�
dução e Difusão de Mudas de Citros,
que deu origem ao primeiro lote ofi�
cial de mudas protegidas. “Esse foi
um divisor de águas para o início da
produção de mudas protegidas”, diz o
diretor da Vivecitrus e viveirista, Ce�
sar Dibbern Graf.
Em 1998, foi criada provisoria�
mente a legislação que obrigava a pro�
dução de mudas em viveiros protegi�
dos, e que tinha um prazo de cinco
anos para ser implantada. Em 2003, a
lei entra em vigor e são proibidos to�
do comércio, transporte ou plantio de
mudas que não fossem produzidas em
estufas. “O produtor mudou a mentali�
dade, porque plantar uma muda conta�
minada é iniciar um pomar fadado ao
fracasso”, diz Marcos Machado.
O programa, que foi todo projeta�
do para o controle de CVC contribuiu,
posteriormente, para combater outras
doenças. “Quando surgiu o greening,
já estávamos preparados”, diz Graf.
Fama mundial
Brasil entra no rol da pesquisa internacional com o primeiro genoma de fitopatógeno
E
m 1997, o Brasil deu um significa�
tivo passo para conhecer a fundo a
bactéria Xylella fastidiosa e capacitar
cientistas. A Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fa�
pesp) encabeçou um projeto pioneiro
no mundo com a participação de 34 la�
boratórios, conhecida como Rede On�
sa (Organização para Seqüenciamento
e Análise de Nucleotídeos), que contou
com 116 pesquisadores trabalhando no
primeiro genoma (seqüenciamento ge�
nético) de um fitopatógeno.
Os laboratórios foram divididos
em centrais de seqüenciamento e de
bioinformática. Uma rede virtual tor�
nava-se efetiva na medida em que os
laboratórios mantinham contatos via email e trocavam informações que con�
tribuíam para o avanço das pesquisas.
Os trabalhos, previstos para termi�
nar em junho de 2000, ficaram prontos
seis meses antes e seus resultados fo�
ram divulgados em uma das mais re�
conhecidas publicações científicas do
mundo, a Nature. Os efeitos do genoma
encurtaram os estudos sobre a CVC.
Um dos exemplos é confirmado pela
pesquisadora do Centro Apta Citros
“Sylvio Moreira”, Alexandra Alves de
Souza, que com os resultados do geno�
ma, percebeu que um gene muito co�
mum que causava doenças em plan�
tas não existia na bactéria Xylella fastidiosa. “O tempo e o dinheiro que os
pesquisadores precisariam para identi�
ficar esse gene foram reduzidos. O ge�
noma da Xylella contribuiu sobrema�
neira para as pesquisas”, diz.
7
INFORMAÇÃO
Conhecimento teórico: citricultores aprendem sobre técnicas de prevenção e controle
Cara a cara
com as doenças
Dia de Campo sobre greening e CVC
coloca citricultores diante do problema
C
8
erca de 150 pequenos e médios
citricultores participaram do
Dia de Campo sobre greening
e CVC (clorose variegada dos citros),
conhecida como amarelinho, realizado
pelo Fundecitrus, em Tabatinga (SP),
no dia 27 de abril. As duas doenças
estão entre as principais da citricultura
paulista. Atualmente, o greening está
presente em 124 municípios e a CVC
afeta 43% dos pomares.
O evento é o primeiro Dia de
Campo de um total de quatro encon�
tros que serão realizados em todas as
regiões do Estado de São Paulo (veja
calendário na pág. 10) em comemo�
ração aos 30 anos do Fundecitrus. Em
Tabatinga, o evento foi realizado na
fazenda Retiro Santa Marina, de Luiz
Carlos Vicentin. De acordo com o pro�
prietário, a CVC é uma inimiga antiga
e séria de quase todas as 15 mil árvores
do pomar que foi plantado há sete anos
com mudas de chão. Mas o greening
ainda era uma incógnita. Desde a des�
coberta, ele fez três erradicações.
O objetivo do Dia de Campo é
levar até o citricultor as tecnologias
para o manejo das duas doenças, que
têm alguns aspectos semelhantes (veja quadro com as semelhanças e diferenças das formas de controle e prevenção na página ao lado). O evento
foi dividido em três estações compos�
tas de partes teórica e prática.
A estação sobre inspeção e sinto�
mas foi uma das mais apreciadas pe�
los produtores, já que muitos nunca
tinham visto a doença, embora tives�
sem sido informados de sua existên�
cia nas propriedades durante as ins�
peções do Fundecitrus realizadas em
O que é igual e o que é diferente no manejo do greening e da CVC
Igual
• A muda sadia, adquirida em vive
iro certi�
ficado, que segue todas as normas de
defesa para
a produção das plantas, é o primeiro
passo para
um pomar sadio;
• O combate ao vetor é importante
para o
controle da doença. Para que ele seja
eficiente e
financeiramente viável, é necessário
o monitora�
mento por meio de armadilhas;
• A inspeção é fundamental para des
cobrir
as plantas doentes. Ela facilita o des
cobrimento
da doença em fase inicial, permitindo
mais efici�
ência na poda, no caso da CVC, e no
controle, no
caso do greening.
2005 e 2006. Os participantes recebe�
ram orientações sobre os tipos de ins�
peção para locais com ou sem sinto�
mas das doenças, treinamentos, pro�
gramas de estímulo dos inspetores,
diferentes tipos de sintomas do gree�
ning, da CVC e de deficiências nutri�
cionais que confundem o citricultor.
“Foi a melhor palestra sobre
greening que assisti até hoje, porque
vi a doença de frente”, afirma o citri�
cultor João Inácio Porta, que tem uma
propriedade com 7,5 mil árvores. “Eu
Diferente
CVC
CVC
ra o controle da
pa
te
en
ci
efi
é
tas
• A poda
inicial em plan
se
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tá
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ça
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ês anos.
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io erradi�
Greening
na. É necessár
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• A po
ça é detectada
en
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as árvores;
car a planta as
óculo para outr
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• Além
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el
te
an
rt
de hospe�
greening, é impo
também servem
e
qu
,
p)
sp
ya
ta (Murra
eo.
deiro do psilíd
fico sempre atento à doença toda vez
que estou no pomar, seja para o con�
trole de formigas ou para a aplicação
de adubo”.
O produtor Paulo Roberto Wil�
son, de Tabatinga, concorda: “Uma
palestra dessas não pode ser no telão,
tem que ser no pomar. Eu gostei mui�
to, porque vai me ajudar na detecção
do greening, principalmente porque
solucionou as dúvidas que tinha sobre
os sintomas. Ver na foto ajuda, mas
ver cara a cara dá mais certeza”.
Houve também a estação sobre o
vetor, com informações sobre a iden�
tificação, o monitoramento e o con�
trole das cigarrinhas transmissoras
da CVC e do psilídeo transmissor do
greening. Foi possível tirar dúvidas
sobre época de controle, tipos de pro�
dutos e suas formas de aplicação.
A terceira estação foi sobre erra�
dicação e poda e abordou as formas
e época de podar os ramos afetados
por CVC e erradicar as árvores ata�
cadas pelo greening.
Houve ainda os depoimentos do
engenheiro agrônomo da Fazenda
Cambuhy, de Matão, Paulo Henrique
Sperandio, de Matão, e do represen�
tante da CATI (Coordenadoria de As�
sistência Técnica Integral) na região,
Aldomiro Catalano. “Quem enfrentar
o greening de frente verá que é pos�
sível produzir laranja, mesmo com a
doença, mas só se ela estiver contro�
lada”, disse Sperandio.
O Dia de Campo atraiu citricul�
Conhecimento visual: técnicos
mostraram os sintomas do
greening no fruto
9
Informação para todos
O Dia de Campo em Tabatinga, região Central do Estado de São Paulo,
foi o primeiro de uma série de quatro. Veja quando serão os outros:
Bebedouro
Limeira
Santa Cruz das Palm
eiras
f3
tores de outros estados. A cooperativa
Corol, que fica em Rolândia, no nor�
te do Paraná, e conta com 243 produ�
tores, enviou três deles que atuam na
orientação dos cooperados. De acor�
do com o citricultor
Ademir Manjavachi,
a cooperativa deve
dobrar o plantio que
hoje é de 2 milhões
de árvores e quer fa�
zê-lo com as melho�
res técnicas fitossani�
tárias. De acordo com
o citricultor, o Paraná
tem a CVC, mas per�
manece na iminência do
aparecimento do greening e pretende
estar preparado caso a doença ocor�
ra. “Temos uma citricultura diferen�
te da paulista, mas não há dúvidas de
que São Paulo está muito a frente na
tecnologia de produção de citros. Vie�
Torque_21x14.ai
5/2/07
mos aprender”,
disse.6:23:14 PM
Torque
O padrão de eficiência.
Sempre!
Amplo espectro
no controle de ácaros
Não prejudicial às abelhas e
inimigos naturais dos ácaros
10
Residual prolongado
Potencialização de resultados: maior PRODUTIVIDADE
®
Torque 500 SC é um produto registrado pela BASF.
INFORMAÇÃO
Ajuda bem-vinda
CATI entra na conscientização
do citricultor sobre o greening
A
CATI – Coordenadoria de
Assistência Técnica Inte�
gral, órgão da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento do Es�
tado de São Paulo, entrou na luta pe�
la conscientização do citricultor so�
bre o combate ao greening e na sua
informação sobre a Instrução Norma�
tiva nº 32 do Ministério de Agricultu�
ra, que lhe determina a responsabili�
dade pela inspeção e erradicação das
plantas doentes.
Dezenas de engenheiros da CA�
TI foram treinados pelo Fundecitrus
e serviram de multiplicadores para
os outros profissionais que realiza�
ram, entre os dias 21 e 25 de maio,
a Semana de Combate ao Greening.
O lançamento da ação foi no auditó�
rio da CATI, em Campinas, no dia 17
de maio, e contou com a participação
do secretário de Agricultura, João de
Almeida Sampaio Filho, dos coorde�
nadores da CATI, Francisco Eduardo
Bernal Simões, da Coordenadoria de
Defesa Agropecuária (CDA), Ansel�
mo Lucchese Filho, da Agência Pau�
lista de Tecnologia dos Agronegócios
(Apta), João Paulo Feijão Teixeira, e
do presidente do Fundecitrus, Osmar
Bergamaschi.
De acordo com Simões, a
Semana de Combate ao Greening da
CATI aconteceu pela preocupação
dos técnicos em relação ao grau de
conscientização do citricultor. Após a
semana de palestras em vários locais
do Estado, os agrônomos ainda estarão
à disposição do produtor para dar
orientações sobre o greening. “Nossos
técnicos serão multiplicadores das
informações aos citricultores com
cursos, palestras e ações práticas de
combate ao greening. O mutirão se
concentrará principalmente nos 124
municípios afetados pela doença. Nas
regiões ainda não contaminadas, os
técnicos e produtores também serão
treinados e receberão material para
que possam agir no caso da ocorrência
do greening. Nesse trabalho de
capacitação foram envolvidas as 40
regionais da CATI”, explica.
Para o presidente do Fundecitrus,
a ajuda é muito bem-vinda. “Ainda
percebemos que a falta de informação
do citricultor é um dos principais obs�
táculos para o controle do greening”,
afirma Bergamaschi.
O secretário de Agricultura,
João Sampaio, acredita no sucesso
da campanha e no controle da doença
pelo citricultor. “Essa doença está
minando a saúde do citricultor, e se
não trabalharmos com uma união
muito grande não conseguiremos
combater o greening”, disse. “Tenho
certeza de que o citricultor, de posse
de todas as informações, vai atuar e
enfrentar a batalha”, concluiu.
Encontro de lançamento da campanha reuniu
o secretário de Agricultura, João Sampaio,
coordenadores da CATI, CDA e Apta, e o Fundecitrus
11
GREENING
Combate precisa
ser intensificado
Avaliação do maior especialista
mundial no assunto alerta para o
crescimento da doença em São Paulo
A
intensificação do trabalho de
inspeção de greening é, na opi�
nião do fitopatologista francês
Joseph Marie Bové, condição essen�
cial para a sobrevivência da citricultu�
ra paulista. O pesquisador, que é con�
siderado o maior especialista na doen�
ça, fez o alerta para representantes da
indústria, de citricultores e do governo
estadual no Fundecitrus, durante uma
visita ao Brasil, ocorrida em maio.
Durante as três semanas em que
esteve nos pomares paulistas, Bové
constatou um aumento das plantas
infectadas, ao qual condiciona a fal�
ta de inspeção eficiente. “Até a apro�
vação da Instrução Normativa nº32,
o Fundecitrus mantinha cerca de 800
inspetores, mas hoje esse número não
passa de 70. Os produtores, que deve�
12
riam fazer a inspeção, não estão fa�
zendo como deve ser feito. O traba�
lho deve ser mais incisivo e o Fun�
decitrus precisaria colocar, no míni�
mo, mil homens trabalhando na ins�
peção da doença, e rápido. Caso con�
trário, não vejo futuro para a citricul�
tura brasileira”, alerta.
Desde a aprovação da IN 32, do
Ministério da Agricultura, que deter�
mina que a responsabilidade pelas ins�
peções é do produtor, as campanhas
de conscientização sobre o assunto
têm aumentado. Somente em 2007 já
foram realizadas cerca de 190 pales�
tras e treinamentos pelo Fundecitrus,
beneficiando mais de 6 mil pessoas.
A despeito destes esforços, Bové
considera absolutamente necessária a
alocação de recursos adicionais para a
Bové foi enfático em suas
considerações sobre a
situação do greening
realização dos trabalhos nas áreas con�
taminadas. De acordo com o pesquisa�
dor, a completa implementação da IN
32 exige tempo para que os produto�
res adquiram o devido conhecimento,
e até lá é fundamental que o Fundeci�
trus intensifique o trabalho de cons�
cientização e monitoramento.
Para o presidente do Fundecitrus,
Osmar Bergamaschi, o trabalho deve
ser feito em conjunto. “Não adianta
uma propriedade fazer inspeção e er�
radicação se na propriedade vizinha is�
so não é feito”, diz. Ele acredita que o
setor citrícola deve se mobilizar diante
da seriedade do problema. “Há muita
preocupação com a situação atual do
greening e apenas os recursos do Fun�
decitrus não são suficientes na luta pe�
lo controle da doença”, diz.
NOTAS
Fundecitrus na pauta internacional
N
o mês de maio, o Fundeci�
trus recebeu duas comissões
ligadas à agricultura e especialis�
tas na produção de citros, que vi�
sitaram o Brasil para troca de in�
formações em assuntos referentes
à pesquisa, produção e comercia�
lização da laranja.
Representantes de indústrias
de processamento de citros e do
governo chinês visitaram, dia 7 de
maio, a sede do Fundecitrus para
conhecer a entidade. De acordo
com o secretário geral da Câmara
de Comércio Alimentício da Chi�
na, Wang Huiquan, o país tem a
expectativa de promover o inter�
câmbio entre as técnicas de produ�
ção das laranjas brasileira e chine�
sas o que inclui defesa sanitária e
pesquisas.
No dia 14 de maio, 25 mem�
bros ligados às Secretarias de Agri�
cultura e Sivicultura, Meio Am�
biente e Defesa do Consumidor do
Estado da Bavária, na Alemanha,
estiveram na instituição para uma
palestra sobre as pesquisas e as
ações relacionadas à defesa sanitá�
ria e ligada à conservação ambien�
tal realizadas pelo Fundecitrus. A
Alemanha é um dos principais im�
portadores de suco de laranja.
Chineses (ao lado) e alemães
(acima) conheceram o
trabalho do Fundecitrus
Elogio ao trabalho
brasileiro
U
m grupo de citricultores nor�
te-americanos veio ao Bra�
sil, em abril, em busca de respos�
tas para o greening. Um dos visi�
tantes foi o presidente da Florida
Citrus Mutual, Jay Clark, que, de
volta aos EUA, deu uma entrevista
ao jornal The Ledger, dizendo que
o Brasil está adiantado na forma
com que lida com o greening e elo�
giando o trabalho. “O setor citríco�
la brasileiro está vigiando grande
parte das plantações, levando isso
realmente a sério”, diz.
Clark ressaltou o fato de pro�
dutores brasileiros e americanos
terem os mesmos problemas no
controle e erradicação de doen�
ças ligadas aos citros. “Muitos
produtores não estão fazendo a
inspeção e erradicação e os pou�
cos que fazem acabam prejudica�
dos. Essa situação também acon�
tece nos EUA, temos citricultores
que fazem o seu melhor e outros
que nada fazem”, completa.
Técnicos do governo do Paraná são
treinados sobre doenças de citros
Fotos: arquivo Fundecitrus
R
epresentantes da Secre�
taria de Estado de Agri�
cultura do Paraná estiveram
em Araraquara (SP) nos dias
15 e 16 de maio para partici�
parem de um treinamento no
Fundecitrus, com o objetivo
de obter informações técnicas
sobre várias doenças que afe�
tam os citros.
Os técnicos receberam
orientações sobre pinta preta,
greening, morte súbita, can�
cro cítrico e clorose variega�
da dos citros (CVC). Segun�
do o engenheiro agrônomo
do Núcleo Regional de Curi�
tiba, Hamilton Antonio Kel�
ler, a pinta preta é uma das
doenças que mais atacam as
laranjeiras no Estado do Pa�
raná. “Viemos ser treinados
pelo Fundecitrus para poder
repassar o conhecimento aos
citricultores do nosso esta�
do”, afirmou.
O treinamento contou
ainda com uma visita a pro�
priedades com greening e
pinta preta.
13
CONTROLE
Lista de
defensivos
permitidos é
atualizada
Princípios ativos sem
permissão nos mercados
compradores foram excluídos
A
Lista de produtos permitidos será recomendada
nos contratos de fornecimento de frutas
14
lista de defensivos permitidos no cultivo de citros que
entrou em vigor nessa safra (veja matéria na edição
133 da Revista do Fundecitrus) passou pela primei�
ra atualização. De acordo com o Comitê de Agroquímicos do
Fundecitrus, formado em 2002 com representantes dos citri�
cultores, da indústria processadora de suco e de instituições
de pesquisa, a atualização é necessária para adequar a produ�
ção brasileira de suco e fruta in natura às exigências dos mer�
cados compradores, principalmente a União Européia (UE),
que adquire cerca de 70% da produção brasileira.
No início dos estudos, havia 108 princípios ativos per�
mitidos para citros no Brasil. Quase metade deles foi banida
pela UE e poderia ocasionar problemas para a exportação.
Com a atuação do Comitê a primeira lista, elaborada no iní�
cio de 2006, ficou com 56 princípios ativos, 19 deles eram
em caráter temporário e teriam até o final do ano para serem
regularizados na UE. A atualização feita em abril desse ano
determinou a retirada de três princípios ativos (ethion, malathion e trichlorphon), principalmente porque as empresas
detentoras das patentes não conseguiram a adequação do ín�
dice de resíduos permitido para o uso nos países importado�
res. Também acrescentou quatro outros princípios (buprofezin, diflubenzuron, fosmet e piridabem), considerados impor�
tantes para o manejo de pragas da cultura de citros.
A lista contendo os agroquímicos permitidos deve ser
recomendada em todos os contratos de fornecimento de
frutas e também no protocolo do PIC – Produção Integra�
da de Citros. Alguns são permitidos apenas em casos es�
peciais como pomares em formação, tratamento de semen�
tes e tratamento pós-colheita (veja lista completa na página ao lado).
Lista da Produção Integrada de Citros (PIC)
Ingrediente ativo
Abamectin
Acetamiprid
Acrinathrin
Aldicarb
Azocyclotin
Azoxystrobin
Bacillus thuringiensis
Beta-cyfluthrin
Bifenthrin
Buprofezin
Captan
Carbendazin
Carbosulfan
Chlorpyrifos
Cyhexatin
Deltamethrin
Dibrometo de diquat
Dicloreto de Paraquat
Dicofol
Difenoconazole
Diflubenzuron
Dimethoate
Dinocap
Enxofre
Espirodiclofen
Ethofenprox
Etoxazole
Fenbutatin oxide
Flufenoxuron
Folpet
Fosmet
Gama cyhalothryn
Glyphosate
Nome comercial
Ingrediente ativo
Abamectin Nortox, Abamectin Prentiss, Abamex,
Grimectin, Kraft 36 CE, Potenza, Vertimec 18 CE
Convence
Rufast 50 SC
Temik 150
Caligur, Peropal 250 WP
Amistar
Agree; Dipel; Dipel WP; Ecotech Pro
Ducat; Ful; Turbo
Talstar 100 CE
Applaud 250
Captam 500 PM, Orthocide 500
Hexythiazox
Hidróxido de Cobre
Derosal 500 SC
Marshal 200 SC, Marshal 50 GR
Astro, Clorpirifós 480 CE Milenia, Lorsban 480 BR,
Sabre, Vexter
Arcamate; Acarstin, Hokko Cyhexatin 500,
Sipcatin 500 SC
Decis 25 CE, Decis Ultra 100 CE, Keshet 25 CE
Reglone
Gramoxone 200
Carbax, Dicofol Agripec CE, Dicofol Fersol 185 CE,
Dicofol Fersol 480 CE, Dicofol Milenia EC, Dicofol
Nortox, Dicofol Nortox 480 CE, Dik 185 CE,
Kelthane CE, Kelthane 480, Tricofol
Score
Micromite 240SC
Agritoato 400; Dimetoato CE, Dimetoato Nortox
200 GR, Dimetoato 500 CE Nortox, Dimexion;
Perfekthion; Tiomet 400 CE
Karathane CE
Cover DF, Defend WDG, Enxofre Fersol 520 SC,
Highcrop 680 SC, Kumulus DF, Kumulus DF – AG,
Microsulfan 800 PM, Microthiol Disperss WG, Microzol,
Nutrixofre 800, Rapid, Sulficamp, Sulflow SC, Sulfur
800, Sulfur 750, Thiovit Jet, Thiovit Sandoz
Envidor
Trebon 100 SC
Borneo
Partner, Tanger 500, Torque 500 SC
Cascade 100
Folpet Agricur 500 WP, Folpet Fersol 500 WP
Imidan 500 WP
Centrol, Nexide, Stallion 150CS, Stallion 60CS
Agrisato 480 SL, Direct, Gillanex, Gliato, Glifos,
Glifosato Alkagro, Glifosato Atanor, Glifosato Nortox,
Glifosato Nortox WP, Glifosato Nurfam, Glifosato
480 Agripec, Glifosato 480 Helm, Glion, Gliphogan
480; Glister; Gliz BR, Gliz 480 SL; Glydur, Pilarsato,
Polaris, Radar, Rodeo, Roundup Multiação, Roundup
Original, Roundup WG, Rustler, Scuder, Stinger, Trop,
Tropazin, Tropuron
Imazalil
Imidacloprid
Lambda-cyhalothrin
Mancozeb
Methidathion
Óleo Mineral
Óleo Vegetal
Oxicloreto de Cobre
Óxido Cuproso
Oxyfluorfen
Piridabem
Prochloraz
Propargite
Pyraclostrobin
Pyriproxyfen
Sulfato de Cobre
Tebuconazole
Tiabendazole
Tiacloprid
Thiamethoxam
Thiophanate-methyl
Trifloxystrobin
Nome comercial
Gallery, Savey PM
Contact, Garant, Garant BR, Garra 450 WP, Kocide
WDG Bioactive, Supera
Magnate 500 CE
Confidor 700 WG, Provado 200 SC, Winner
Karate Zeon 50 CS
Cuprozeb, Dithane NT, Mancozeb Sanachem 800
WP, Manzate GrDA, Manzate 800, Midas BR,
Penncozeb WG, Persist SC, Vondozeb 800 WP
Supracid 400 EC, Suprathion 400 EC
Argenfrut RV, Assist, Dytrol, Iharol, Miner Oil, Óleo
Mineral Fersol, OPPA BR CE, PureSpray 15E,
Spinner, Spraytex S, Sunspray E, Triona
Agro-Oil, Crop Oil, Fersoil, Graxol, Natur’ Óleo, Óleo
Vegetal Nortox, Quimióleo, Veget Oil
Agrinose, Cobox, Cobox DF, Cobre Fersol, Cupravit
Azul BR, Cupravit Verde, Cuprogarb 350, Cupuran
500 PM, Fugitol Azul, Fugitol Verde, Hokko Cupra
500, Propose, Ramexane 850 PM, Reconil,
Recop
Cobre Atar BR, Cobre Atar MZ, Redsheild 750
Goal BR
Sanmite
Sportak 450 CE
Acarit, Blanchi 720 CE, Omite 300 WP, Omite 720
CE, Propargite Fersol 720 CE
Comet
Cordial 100, Tiger 100 CE, Epingle 100
Agrimaicin 500
Constant, Elite, Folicur PM, Folicur 200 EC,
Triade
Tecto SC, Tecto 600
Alanto, Calypso, Calypso 480 A
Actara 10 GR, Actara 250 WG
Cercobin 500 SC, Cercobin 700 PM, Cerconil PM,
Metiltiofan, Support, Tiofanato Sanachem 500 SC
Flint
15
16
Download

FORÇA TOTAL