Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Relatório de Estágio de Prática de Ensino Supervisionada Mestrado em Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico Nuno Manuel Martins Pereira janeiro 2012 Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Relatório de Estágio de Prática de Ensino Supervisionada Mestrado em Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico Nuno Manuel Martins Pereira janeiro 2013 Professora Orientadora: Professora Doutora Urbana Maria Bolota Cordeiro Agradecimentos Quero deixar o meu agradecimento a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste relatório. À Professora Doutora Urbana Bolota, o meu especial reconhecimento pelo seu empenho, dedicação e espírito de abertura com que sempre me acompanhou, indicando-me os passos a seguir, neste trabalho. Aos Professores Ana Lopes, Elisabete Brito, Rosa Tracana e Pedro Tadeu, pelos seus contributos pedagógicos e espírito de amizade que sempre revelaram, ao longo de todo o percurso das áreas curriculares, procurando fazer-me entender a sua importância. Não poderei deixar de manifestar um profundo reconhecimento aos Professores Cooperantes, Paulo Sousa, Helena Ventura, Isabel Morgado e Fátima Costa, pelo apoio e orientação que me prestaram, ao longo das minhas regências, a eles, o meu muito obrigado. À minha mãe, quero deixar, o meu especial agradecimento pelo apoio carinhoso, compreensão e tolerância demonstrados, ao longo destes dois anos. Por último, o meu reconhecimento a todos os que, de uma forma empenhada, contribuíram para o desenvolvimento e enriquecimento desta dissertação, através da colaboração prestada. Resumo O professor tem o dever de desenvolver o aluno como Pessoa, de uma forma integral, ou seja, a todos os níveis: motor, físico, cognitivo, intelectual, social, ético, cívico, psíquico e afetivo. Assim, se cumpre uma das funções essenciais da educação, a função crítica, ou individualizadora, isto é, aquela que fomenta o desenvolver das capacidades do indivíduo, visando uma formação geral, total, global e integral e que é preconizada na Lei de Bases do Sistema Educativo (L.B.S.E., 2005, art.7º, a), “assegurar uma formação geral comum a todos os portugueses que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social.” Nesta perspetiva, o professor tem de saber interrelacionar a teoria e a prática, o saber académico e o saber pedagógico, o saber e o saber fazer, ajudando a descobrir às crianças os conhecimentos, efetuando aprendizagens significativas, pondo em prática os saberes que adquiriu na sua formação inicial e que, posteriormente, irá adquirir na sua formação contínua, visando uma melhor compreensão da complexidade do processo de ensino e aprendizagem das crianças. Este relatório encontra-se dividido em três capítulos principais: o primeiro incide sobre o enquadramento institucional, ou seja, a organização e administração escolar e a caraterização psicopedagógica e socioeconómica das turmas, onde efetuei o meu estágio. No que concerne ao segundo capítulo, surge uma análise crítica e reflexiva em relação à descrição do processo e Prática de Ensino Supervisionada, remetendo às regências efetuadas e a uma sucinta auto e heteroavaliação. Relativamente ao último capítulo, este reporta a uma breve abordagem da aprendizagem da disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2º Ciclo do Ensino Básico (C.E.B.). Segue-se a análise dos resultados obtidos, através de um inquérito, por questionário, aos respetivos professores, nos Agrupamentos de escolas de Seia, de Gouveia, de Celorico da Beira e no Agrupamento Dr. Guilherme Correia de Carvalho, com o intuito de recolher informações acerca do processo de ensino e aprendizagem em relação à disciplina em causa visando Práticas Pedagógicas mais eficazes, profícuas e exequíveis, para uma otimização e melhoria do processo educativo. Consequentemente, pode referir-se que a realização deste relatório proporcionou-me aplicar competências já adquiridas e desenvolver outras essenciais que, penso, ir-me-ão permitir promover práticas pedagógicas mais clarificadas, fundamentadas cientificamente e de qualidade, sempre com um caráter prospetivo, através da reflexão “na ação”, “da ação”, “sobre a ação” e “para a ação”, permitindo uma exequibilidade mais consciente, proveitosa e rentável como futuro docente. Palavras-chave: Ensino; História; Professor; Práticas Pedagógicas e Escolar. Abstract The basic school teacher has a duty to develop the student as a person, in an integral way, in other words, at all levels: physical, cognitive, social, ethical, civic, psychological, motor, emotional and intellectual. So if you meet one of the functions of education, the critical function or individualizing, the one that allows the development of the individual capacities, seeking a general education to all and it is recommended in the Law on Education to ensure a general education common to all the Portuguese that guarantees the discovery and development of their interests and skills, reasoning ability, memory and critical thinking, creativity, moral and aesthetic sensibility, promoting individual fulfillment in harmony with the values of social solidarity. In this perspective, the teacher of basic education has to learn how to interrelate theory and practice, knowledge and know-how, helping children to discover essential skills to their significant learning, gained in their initial training and, subsequently, the ones that they will acquire in their future training. This report is divided into three main parts: the first focuses on the institutional framework, in the organization and the school administration and also on the characterization of the socio-economic and psycho educational classes where I performed my internship. Regarding the second part, a critical analysis is made on the entire description process and Supervised Teaching Practice; here I make a reflection of all my regencies and, in the end, I also present self and observer of all my activities. The last part, it refers to a brief approach in learning the subject of History and Geography of Portugal, in the elementary education and then I present the results based on the implementation of a survey questionnaire from the professors of that subject in the Grouping Schools of Dr. Guilherme Correia de Carvalho, Grouping Schools of Gouveia and Grouping schools in Celorico of Beira, in order to gather information about the process of teaching and learning regarding to that subject, aiming more efficient Teaching practices, profitable and feasible for an optimization of the teaching and learning process. Therefore, it may be noted that the realization of this report has given me the chance to develop and apply skills already acquired, which I think it will allow me a more efficiency and effectiveness in my teaching practices. Keywords Education / Teaching; History; Teacher; Pedagogical Practices and Academic. Siglas C.E.B. – Ciclo do Ensino Básico P.E.S. – Prática de Ensino Supervisionada S.E.E. – Secretário de Estado da Educação C.U. – Centenário Urbano L.B.S.E. – Lei de Bases do Sistema Educativo D.G.I.C. – Direção Geral de Inovação Curricular M.I.M.E. – Monitorização de Inquéritos em Meio Escolar D.E.B. – Departamento de Educação Básica P.E.I. – Plano Educativo Individual Índice Geral Agradecimentos Resumo Abstract Siglas Índice Geral Índice de Gráficos Índice de Tabelas Introdução ………………………………………………………………………………… 12 Capítulo I – Enquadramento Institucional 1.1. Organização e administração escolar …………………………………………….. 13 1.2. Caraterização socioeconómica e psicopedagógica das turmas …………………… 16 1.2.1. Caraterização socioeconómica da turma 5ºC …………………………….. 16 1.2.2. Caraterização psicopedagógica da turma 5ºC …………………………... 16 1.2.3. Caraterização socioeconómica da turma 5ºG …………………………….. 17 1.2.4. Caraterização psicopedagógica da turma 5ºG …………………………….. 17 1.2.5. Caraterização socioeconómica da turma 6ºF …………………………….. 18 1.2.6. Caraterização psicopedagógica da turma 6ºF ……………………...……... 19 Capítulo II – Descrição do Processo de Prática de Ensino Supervisionada ………… 20 Capítulo III – Aprofundamento do tema escolhido 3.1. Aprender História ………………………………………………………………… 26 3.1.1. A História na escola ………………………………………………………. 26 3.2. A disciplina de História e Geografia de Portugal na Escola …………………….. 27 3.2.1. Gostar de História – Porquê? ……………………………………………… 28 3.3. O processo de ensino e aprendizagem …………………………………………… 30 3.3.1. Os valores da História …………………………………………………….. 31 3.4. As competências gerais na disciplina de História e Geografia de Portugal ……... 33 3.4.1. Perfil do aluno competente no 2º C.E.B. ………………………………… 34 3.4.2. Tratamento de informação/Utilização de fontes ………………………….. 35 3.5. Metodologia 3.5.1. Objetivos do estudo ……………………………………………………… 37 3.5.2. Sujeitos do estudo ………………………………………………………… 37 3.5.3. Apresentação e análise descritiva dos resultados …………………………. 37 3.5.4. Apresentação e análise inferencial dos resultados ………………………... 44 3.6. Implicação do estudo para a prática profissional ……………………………… 46 Reflexão final …………………………………………………………………………….. 47 Bibliografia ……………………………………………………………………………….. 49 Anexos Anexo 1 – Projeto Educativo …………………………………………………………. 51 Anexo 2 – Autorização para a implementação do inquérito por questionário ………... 80 Apêndices Apêndice 1 – Caraterização socioeconómica da turma 5ºC …………………………... 82 Apêndice 2 – Caraterização socioeconómica da turma 5ºG ………………………….. 85 Apêndice 3 – Caraterização socioeconómica da turma 6ºF …………………………... 88 Apêndice 4 – Inquérito por questionário ……………………………………………… 91 Índice de Gráficos Gráfico 1 – Sexo ……………………………………………………………………………... 37 Gráfico 2 – Tempo de serviço em 16 de Setembro de 2011 ………………………………… 38 Gráfico 3 – Habilitação Académica …………………………………………………………. 38 Gráfico 4 – Importância do ensino da disciplina de História e Geografia de Portugal nas escolas como disciplina obrigatória …………………………………………………………. 39 Gráfico 5 – Adequabilidade da carga horária, relativa à disciplina de História e Geografia de Portugal …………………………………………………………………………………… 39 Gráfico 6 – Estrutura e adequação do currículo da disciplina de História e Geografia de Portugal ……………………………………………………………………………………… 40 Gráfico 7 - Adequação dos manuais de História e Geografia de Portugal aos programas a lecionar ………………………………………………………………………………………. 40 Gráfico 8 – A importância do uso de materiais, como facilitadores das aprendizagens, no decorrer das aulas de História e Geografia de Portugal …………………………………… 41 Gráfico 9 – Pertinência de questões como a Cidadania, os Direitos Humanos e a Identidade, inerentes ao ensino da disciplina de História e Geografia de Portugal ……………………… 41 Gráfico 10 – Realização de visitas de estudo de caráter histórico …………………………... 42 Índice de Tabelas Tabela 1 – Hipóteses testadas ……………………………………………………………..…. 44 Tabela 2 – Hipóteses testadas (Cont.) …………………………………………………….…. 45 Tabela 3 – Caraterização socioeconómica da turma 5ºC …………………………………..... 82 Tabela 4 – Caraterização socioeconómica da turma 5ºG …..………………………………... 85 Tabela 5 - Caraterização socioeconómica da turma 6ºF …………………………………….. 88 Introdução O regime de docência que vigora atualmente no 2º C.E.B. pressupõe um professor por cada área disciplinar, tal implica que o professor tenha uma formação académica bastante consistente na área, de modo a poder lecionar, de forma a interrelacionar as oito áreas que estão subjacentes ao Plano Curricular do 2º C.E.B. O presente relatório final de estágio foi realizado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (P.E.S), do 4º semestre do curso de Mestrado em ensino do 1º e 2º C.E.B., ministrado na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda, cujo estágio decorreu no Agrupamento de Escolas de Gouveia e na Escola de Vila Nova de Tazem, pertencente ao mesmo agrupamento. Este relatório de P.E.S está organizado em três capítulos fundamentais. No primeiro, refere-se o enquadramento institucional, através de uma breve resenha em relação à organização e administração escolar da instituição em questão e uma sucinta caraterização socioeconómica e psicopedagógica das turmas, onde efetuei o estágio. No que concerne ao segundo, apresento uma sucinta descrição e reflexão crítica do processo da P.E.S. e uma auto e heteroavaliação. Finalmente, no terceiro capítulo, remeto para uma proposta de uma prática docente relacionada com o tema escolhido e relativo à área de História e Geografia de Portugal. Nesta sequência, apresento e reflito sobre os resultados do Inquérito, por questionário, que implementei em quatro agrupamentos de escolas, de forma a recolher informações acerca do processo de ensino e aprendizagem, no que se refere à disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2º C.E.B., visando Práticas Pedagógicas mais eficazes e exequíveis. Assim sendo, pode salientar-se que a realização deste trabalho proporcionou-me um conhecimento mais aprofundado relativamente a esta área, o que, penso, ir-me-á permitir um desempenho e futura aplicação mais eficiente, a nível das minhas práticas pedagógicas, tentando “desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade, da língua, história e cultura portuguesa”, tal como defende a L.B.S.E., (2005, art.7º, g). 12 Capítulo I – Enquadramento Institucional 1.1. Organização e Administração escolar O Mestrado que tenho vindo a frequentar surge na sequência da criação do Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro, onde se estipula que o desafio da qualificação dos portugueses exige um corpo docente de qualidade, cada vez mais qualificado e com garantias de estabilidade, estando a qualidade do ensino e dos resultados de aprendizagem estreitamente articulada com a qualidade da qualificação dos educadores e professores. Consequentemente inferimos a preocupação com a qualificação do corpo docente que, se pretende seja cada vez mais, uma realidade, pois da mesma depende a qualidade do ensino, de uma forma geral e a formação dos alunos, em particular. Assim, uma das dimensões mais valorizadas no novo sistema de atribuição de habilitação para a docência é a “do conhecimento disciplinar, da fundamentação da prática de ensino, na investigação e da iniciação à prática profissional.” Igualmente fundamental e imprescindível, na nossa perspetiva, é o domínio quer escrito, quer oral da Língua Portuguesa, bem como dos “conteúdos científicos, humanísticos ou artísticos das disciplinas da área curricular de docência.” Neste contexto, o processo de qualificação dos professores deve passar, cada vez mais, por um trabalho de adaptação dos mesmos às caraterísticas e aos desafios atuais, tendo presentes as especificidades dos alunos e dos contextos escolares e sociais. É pedido, cada vez mais, ao corpo docente que seja flexível e que apresente uma grande capacidade de adaptação às diversas mudanças que ocorrem a nível mundial, não esquecendo os novos avanços tecnológicos e as alterações sociais contínuas. No âmbito do Mestrado, em Ensino do 1º e 2º C.E.B. foi efetuado um relatório de P.E.S. após realizado o estágio no Agrupamento de Escolas de Gouveia. A primeira fase decorreu na sede do agrupamento no 5º ano de escolaridade, nas disciplinas de Língua Portuguesa e História e Geografia de Portugal. A segunda parte realizou-se na Escola EB 2 e 3 de Vila Nova de Tazem, pertencente ao mesmo agrupamento, no 5º e 6º anos de escolaridade, na disciplina de Matemática e Ciências da Natureza respetivamente. O Decreto-Lei nº 115 – A/98, de 4 de Maio, prevê que a concepção de uma organização da administração educativa centrada na escola e nos respectivos territórios educativos tem de assentar num equilíbrio entre a identidade e complementaridade de projetos, na valorização dos diversos intervenientes no processo educativo, estudantes, pessoal não docente e representantes do poder local. Através da experiência profissional que adquiri neste estágio pude constatar a aplicação do que este Decreto-Lei referente à autonomia das escolas vem estabelecer. 13 Criado por Despacho do SEE de 25-06-2010, o novo Agrupamento de Escolas de Gouveia entrou em funcionamento no ano letivo 2010/2011, agregando os Agrupamentos de Escolas de Gouveia e de Vila Nova de Tazem, com a Escola Secundária com 3º C.E.B. de Gouveia, numa única unidade de gestão pedagógica e administrativa. O Agrupamento inclui a Escola Secundária com 3º Ciclo, onde funciona a sua sede, doze Jardins de Infância, doze Escolas Básicas do 1.º Ciclo, a Escola Básica do 2º Ciclo de Gouveia e a Escola do 2.º e 3.º Ciclos de Vila Nova de Tazem. O Agrupamento de Escolas de Gouveia, enquanto comunidade de atores educativos preocupados com o sucesso pessoal e social dos seus membros, a começar pelos alunos, define determinados valores a defender, os quais, pela sua natureza, são considerados como os mais abrangentes e consensuais por todos os parceiros do processo educativo: o saber; o fazer; o saber fazer e o ser. Associados a estes valores fundamentais, marcados com o sinal da Liberdade, Igualdade de Oportunidades, Justiça, Tolerância e Solidariedade, estão subjacentes os seguintes princípios orientadores: a não exclusão, entendido no sentido de criar oportunidades diferenciadas e percursos diversificados que conduzam ao sucesso educativo dos alunos, independentemente dos seus estilos cognitivos e dificuldades de aprendizagem; a cidadania e da participação democrática, encarando cada indivíduo da comunidade escolar e educativa como um elemento ativo e capaz de interferir de forma responsável, solidária e crítica, na escola e no meio envolvente; a integração, no respeito pela diferença e promovendo a efetiva promoção de igualdade de direitos e de oportunidades, independentemente da classe social, sexo, raça, etnia e religião; a qualidade educativa, traduzida numa otimização dos recursos disponíveis, tendo em vista a maximização do impacto do resultado das aprendizagens; a Inovação, enquanto busca ativa de novas práticas e processos capazes de se tornarem numa mais-valia para o desenvolvimento pessoal, social, local e global. (P.E. do Agrupamento de Escolas de Gouveia). O edifício escolar, sede do agrupamento, obedece à tipologia Centenário Urbano (C.U.), como refere a L.B.S.E., (2005, art.42º, a), estando localizado numa cidade e possuindo três pisos, compostos por: o rés-do-chão, onde surgem os serviços administrativos, sociais e direção, reprografia, duas salas de diretores de turma, uma sala para receber os encarregados de educação, 14 duas secretarias, dois bares, cinco salas de aulas e quatro casas de banho para alunos e duas para professores; o 1º Piso que inclui: duas salas de professores, dezasseis salas de aula, uma sala de apoio psicológico e duas casas de banho para professores; o 2º Piso, onde funcionam duas bibliotecas e treze salas de aula. O espaço exterior, reservado à prática de desportos e a momentos de lazer, está completamente vedado e comporta o parque de estacionamento, o campo de futebol, um recinto para a prática de basquetebol, um local reservado com duas mesas de ping-pong e um campo de futsal. Apresenta também no seu interior um edifício onde fica localizado o ginásio e a cantina. Inclui outro onde funcionam as oficinas de Educação Visual e Tecnológica e possui ainda outro com dois pisos, com salas de aula, de laboratórios de química e biologia, além de casas de banho, em cada um deles. O edifício escolar, agregado ao agrupamento, sito em Vila Nova de Tazem pertence também à tipologia do plano dos centenários (C.U.), que surgiu no Estado Novo, com António de Oliveira Salazar em 1945, considerado o ano da glória, visando comemorar dois centenários: centenário da Restauração da Independência (1640) e o da Fundação da nacionalidade (1143). Este edifício inclui igualmente dois pisos: o rés-do-chão, onde funcionam os serviços administrativos, direção, reprografia, uma sala de diretores de turma, uma sala de professores, uma sala para receber os encarregados de educação, uma secretaria, um bar, quatro salas de aula e quatro casas de banho para alunos e duas para professores; o 1º Piso, inclui uma biblioteca, dez salas de aula, uma sala de apoio e um laboratório de ciências. Em relação aos restantes recursos que não se referem neste capítulo podem ser consultados no Projeto Educativo do mesmo agrupamento, (Ver anexo 1), uma vez que são essenciais ao fomentar de Práticas Pedagógicas mais profícuas, eficazes e exequíveis, funcionando muitos deles como suportes de aprendizagem, meios, ferramentas e auxílios, tal como reitera a Organização Curricular (2005). 15 1.2. Caraterização socioeconómica e psicopedagógica das turmas Devido à complexidade da educação e do aluno enquanto pessoa sabemos, atualmente que são diversos os fatores que interferem e influenciam o processo de ensino e aprendizagem, devendo nós, enquanto professores, debruçarmo-nos sobre eles e sua influência, para uma melhor compreensão dos alunos e dos seus comportamentos conducentes ao sucesso, ou insucesso escolar, tal como preconiza Perrenoud (1997). Nesta perspetiva, presentemente, defende-se o paradigma holístico, ecológico, interativo, ou explicativo subjacente ao processo de ensino e aprendizagem, enfatizando a importância e influência dos diversos fatores internos e externos inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, ou seja, não só, as causas intrínsecas ao indivíduo, mas também as extrínsecas, tal como defende Bronfenbrenner (1996). 1.2.1. Caraterização socioeconómica da turma 5ºC Através da análise da tabela 1, (ver apêndice 1), podemos constatar que, a profissão dos pais dos alunos, pertence na sua grande maioria ao setor terciário, que inclui serviços como o comércio, educação, saúde, transportes, finanças… Verificamos que os alunos vêm de famílias com habilitações académicas reduzidas, surgindo apenas dois casos em que os pais frequentaram o Ensino Superior e obtiveram o grau de licenciatura. Sabemos que o processo de ensino e aprendizagem é influenciado por fatores extrínsecos, onde a questão das profissões e das habilitações académicas, assumem especial importância a nível da caraterização socioeconómica da família, o que se repercutirá, refletindose em termos socioculturais e consequentemente na aprendizagem das crianças, o que poderá levar a um maior ou menor sucesso ou insucesso escolar. 1.2.2. Caraterização psicopedagógica da turma 5ºC Neste contexto, verificamos que a turma do 5º C é constituída por dezanove alunos, dos quais oito são do sexo feminino e onze do sexo masculino, inferindo que a média de idades aponta para os dez anos, à exceção de uma aluna que tem onze anos. A maior parte dos alunos reside na cidade de Gouveia e recorre a transporte próprio para se deslocar para a Escola, os restantes são das freguesias limítrofes e utilizam o transporte escolar, porém, a maioria dos alunos pertence a uma classe média/baixa, com parcos recursos económicos, pois oito deles beneficiam do escalão A e três, do escalão B. 16 Duas crianças foram propostas, no Conselho de Avaliação Intercalar do primeiro período, para uma avaliação psicológica, por revelarem bastantes dificuldades na compreensão de conceitos, na aplicação de conhecimentos, em memorizar certas noções e conteúdos das diferentes áreas, na expressão escrita e na interpretação. Estas revelaram ser pouco autónomas, apresentando marcas de dependência. Os discentes desta turma nunca ficaram retidos no 1º C.E.B., à exceção de F e P, cuja retenção se registou, no quarto ano de escolaridade, sendo-lhes aplicado um plano de recuperação. A turma, na totalidade, está matriculada na área disciplinar de Educação Moral, Religiosa e Católica, à exceção de L e P. O grupo é um pouco heterogéneo relativamente à autonomia no trabalho e aproveitamento, podendo assim, afirmar-se que é constituído por três níveis de desempenho. Com apenas dificuldades pontuais, surgem: B, N, Q, R e S; com certas lacunas, F, K e P e os restantes, encontram-se em situação intermédia. No que concerne ao comportamento, a turma, na sua globalidade, satisfaz, embora inclua certos alunos extremamente faladores e irrequietos. Estas manifestações exigem, por parte do professor, a definição de estratégias tendentes a minorar o comportamento agitado e a melhorar o desempenho destes e consequentemente o seu nível cognitivo. O aproveitamento global da turma é satisfatório. 1.2.3. Caraterização socioeconómica da turma 5ºG Fazendo uma análise da tabela 2 (ver apêndice 2), podemos constatar que, a profissão dos pais dos alunos, pertence na sua maioria ao setor terciário, pois as mesmas incluem serviços como o comércio, educação, saúde, transportes, finanças… Neste âmbito inferimos que os alunos provêm de famílias com habilitações académicas de nível superior, verificando-se cinco casos em que os pais frequentaram o Ensino Superior, obtendo o grau de licenciatura. Constatamos, ainda, que existe um número significativo de pais desempregados, perfazendo um total de sete. 1.2.4. Caraterização psicopedagógica da turma 5ºG A turma do 5º G é constituída por dezoito alunos, sendo metade do sexo feminino e nove do sexo masculino. A média de idades é de dez anos, à exceção de um aluno com onze anos. 17 A maioria reside na freguesia de Vila Nova de Tazem e utiliza o transporte público para se deslocar para a Escola. Igualmente, a maioria pertence a uma classe média/baixa, com fracos recursos económicos, pois três deles beneficiam do escalão A e oito do escalão B. As crianças R e S foram propostos, no Conselho de Avaliação Intercalar do primeiro período, para uma avaliação psicológica, por demonstrarem sérias dificuldades na compreensão de conceitos, na aplicação de conhecimentos, em memorizar noções e conteúdos das diferentes áreas, na expressão escrita e na interpretação. Estes revelam pouca autonomia, sendo bastante dependentes, pelo que a sua heteronomia deve ser ultrapassada. Os discentes desta turma nunca ficaram retidos no 1º C.E.B, à exceção de R, cuja repetência se registou no quarto ano de escolaridade e foi-lhe aplicado um plano educativo individual (P.E.I.). O aluno Q veio transferido da Escola do 1º C.E.B de Rio Tinto e foi-lhe aplicado um P.E.I., desde o segundo ano. Toda a turma está matriculada na área disciplinar de Educação Moral, Religiosa e Católica, à exceção de um aluno. O grupo é um pouco heterogéneo relativamente à autonomia no trabalho e aproveitamento, podendo assim, afirmar-se que é constituída por três níveis de desempenho: com certas dificuldades surgem H, I, J, O e P; com dificuldades significativas aparecem R e S e os restantes posicionam-se numa situação intermédia. O comportamento dos alunos da turma é, na sua globalidade, satisfatório, embora sejam faladores e irrequietos, com um comportamento que, bem canalizado, pode ser sublimado, valorizando-os, elevando-lhes a auto-estima e trazendo benefícios à aprendizagem. Estas manifestações exigem, por parte do professor, a definição de estratégias adequadas e tendentes a minorar os comportamentos deficitários. O aproveitamento global da turma é satisfatório. 1.2.5. Caraterização socioeconómica da turma 6ºF Fazendo uma análise da tabela 3 (ver apêndice 3), podemos constatar que, a profissão dos pais dos alunos, pertence na sua grande maioria ao setor terciário, que incluiu serviços como o comércio, educação, saúde, transportes, finanças… Consequentemente inferimos que os alunos são oriundos de famílias com habilitações académicas médias, verificando-se que, na sua maioria, concluíram o 9º ano, sobressaindo seis casos em que os pais frequentaram o Ensino secundário, ou seja, terminaram o 12º ano. 18 1.2.6. Caraterização psicopedagógica da turma 6º F A turma do 6.º F é constituída por dezoito alunos: onze são do sexo feminino e oito do sexo masculino. A média de idades é de onze anos. A maioria destes reside na freguesia de Vila Nova de Tazem e utiliza o transporte público para se deslocar para a Escola. Igualmente, a maioria pertence a uma classe média / alta, com parcos recursos económicos, pois cinco deles beneficiam do escalão A e quatro do escalão B. As crianças C, E, G e J, foram propostas, no Conselho de Avaliação Intercalar do primeiro período, para uma avaliação psicológica, por deixarem transparecer grandes dificuldades na compreensão de conceitos, na aplicação de conhecimentos, em memorizar noções e conteúdos das diferentes áreas, na expressão escrita e na interpretação. Estes alunos revelam pouca autonomia, sendo preocupante a nível da aquisição de conhecimentos e na extrapolação para novos conteúdos, como defende Santos (1977), através das transferências de aprendizagem. Os discentes desta turma nunca ficaram retidos no 1º C.E.B, nem no 5º ano do 2º C.E.B. Todos os alunos estão matriculados na área disciplinar de Educação Moral, Religiosa e Católica. A turma é um pouco heterogénea relativamente à autonomia no trabalho e aproveitamento, podendo assim, afirmar-se que é constituída por três níveis de desempenho. O comportamento é, na sua globalidade, bastante satisfatório, embora, por vezes, sejam um pouco faladores. Estas manifestações exigem, por parte do professor, a definição de estratégias e a promoção de atividades que impliquem um constante envolvimento do aluno de modo a canalizar e sublimar as suas energias, no aprender fazendo, “Learning by doing”, visando verdadeiras aprendizagens duradouras no tempo e suscetíveis de serem aplicadas a novas situações, por transferências de aprendizagem (Salema, 1997), tendentes a minorar o referido comportamento. O aproveitamento global da turma é bastante satisfatório. 19 Capítulo II - Descrição do Processo de Prática de Ensino Supervisionada A P.E.S. surge no 2º ano do curso de Mestrado em Ensino do 1º e 2º C.E.B. e desde muito cedo é designada por estágio. No meu caso, a P.E.S. apenas se realizou no 2º C.E.B. uma vez que já havia sido efetuado o estágio no 1º durante a minha formação inicial de licenciatura, em Professores do 1º C.E.B. De acordo com o Decreto-Lei n.º 240/2001, de 30 de Agosto, que refere o perfil de desempenho profissional dos professores do 1º e 2º C.E.B., observa-se que os mesmos, como profissionais de educação, têm a função de ensinar e exercem a sua atividade profissional na escola, de modo a desenvolverem ao máximo todas as capacidades do aluno, identificando e respeitando as diferenças pessoais e culturais dos alunos, expressando competência relacional e de comunicação, além de equilíbrio emocional. Para que o processo seja exequível, é imprescindível que aqueles que se candidatam à docência tenham contacto com a realidade escolar, pois não se poderá ensinar devidamente, se não se aprender a ensinar e não se souber o que se vai ensinar. Por outro lado, só se aprende a ensinar, ensinando, ou seja, todo aquele que tiver dentro de si mesmo o gérmen e o sentido de ensinar tem de passar pela experiência de viver a realidade do dia-a-dia, na escola, em permanente contato com os alunos, o seu público-alvo. O Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de Fevereiro, define as condições necessárias para a obtenção da habilitação para a docência, explicando como é fundamental a iniciação à prática profissional, obtida através da prática de ensino supervisionada. Esta é encarada como um momento privilegiado e insubstituível de aprendizagem, e de mobilização dos conhecimentos, capacidades, competências e atitudes, adquiridas noutras áreas, Incidindo na produção, em contexto real, de práticas profissionais adequadas a situações concretas na sala de aula. No que concerne à P.E.S., que desenvolvi, no 2º C.E.B., integrada no 4º semestre, do curso acima referido, ministrado na Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda, decorreu no Agrupamento de Escolas de Gouveia. Escolhi este estabelecimento de ensino por ser o da minha área de residência. Foi um estágio que incidiu nas quatro áreas de formação: Língua Portuguesa, História e Geografia de Portugal, Matemática e Ciências da Natureza. As duas primeiras foram ministradas na sede do agrupamento e as duas últimas, na Escola EB 2 e 3 de Vila Nova de Tazem, pertencente a este mesmo agrupamento. Segundo o Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio o desenvolvimento da autonomia das escolas exige, porém, que se tenham em consideração as diversas dimensões da escola, quer no tocante à sua organização interna e às relações entre os níveis central, regional e local da administração (…), quer na constituição de parcerias socioeducativas que garanta uma iniciativa e a participação da sociedade civil. 20 Antes de iniciar as minhas regências, reuni com os professores titulares de cada área e com os professores orientadores, para que estes me orientassem em relação às diretrizes do estágio e sobre quais os passos a seguir, os períodos a reger, em cada uma das áreas e sugestões de atividades. Assim, no que concerne às minhas regências comecei a lecionar a disciplina de Língua Portuguesa com a Professora Helena Ventura, como professora cooperante e a Professora Elisabete Brito como professora orientadora. Anteriormente, neste contexto, efetuei durante duas aulas observação para que pudesse conhecer um pouco o clima pedagógico e relacional da turma e o método de ensino da professora, ao qual os mesmos já estavam habituados. De seguida, encetei as minhas regências. Considero que os objetivos foram alcançados, na sua maioria, pois consegui ajudar os alunos a descobrirem e a consolidarem os conteúdos que tinha planificado. Consequentemente, pude aperceber-me que a turma era pouco homogénea, implicando a minha atenção constante para novas situações que foram ocorrendo e que exigiam novas posturas pedagógicas com atitudes e respostas diversas e adequadas a cada um, visando colmatar essas mesmas situações e tentando ultrapassá-las. Verifiquei que apesar de uma ou outra aula não corresponder ao desejado e alguns alunos não adquirirem e aprenderem verdadeiramente todos os conteúdos pretendidos e necessários, a forma como os abordei e explorei, tentando explicá-los e aprofundá-los, de forma bastante meticulosa e produtiva, resultou a posteriori. É de salientar o início do estudo da obra “Chocolate à Chuva”, de Alice Vieira, em que os alunos se mostraram bastante motivados e interessados, tentando perceber o que se iria passar no capítulo seguinte, suscitando assim, a curiosidade e a vontade de descobrir o desconhecido, essenciais no processo de ensino e aprendizagem, para a exploração de conteúdos, promovendo sempre a realização de aprendizagens significativas e futuras transferências de aprendizagem (Santos, 1977). As minhas regências debruçaram-se, essencialmente, sobre o texto narrativo, análise e discussão de textos apresentados pelo manual, sempre com o aprofundamento do conhecimento explícito da língua, tão imprescindível ao aprofundar e explorar da mesma, pretendendo uma futura correção e clareza de expressão escrita e oral. Desta forma, devo salientar que foi um gosto, realizar as regências de Língua Portuguesa nesta turma, constatando como o trabalho permanente e consistente gera aprendizagens significativas e duradouras. (Ausubel, 1976). Em sequência, e quase em simultâneo, ocorreram as minhas regências na disciplina de História e Geografia de Portugal, com o Professor Paulo Sousa, como cooperante e a Professora Ana Lopes, como orientadora. 21 Neste âmbito, realizei a priori quatro observações às aulas do professor titular, uma vez que, e apesar de já conhecer a turma, pois foi a mesma em que lecionei a área de Língua Portuguesa, não conhecia o método de ensino do professor. Na sequência dessas observações, efetuei as minhas regências que se mostraram, logo desde o início, bastante motivadoras e satisfatórias, segundo a opinião crítica do professor titular. Assim, ficou a meu cargo lecionar toda a matéria referente aos descobrimentos portugueses, desde o reinado de D. João I, o da “Boa Memória”, até ao de D. Manuel I, o “Venturoso” e conteúdos essenciais que constituirão referências fundamentais para os alunos, ao longo da vida. Foi um gosto para mim lecionar a disciplina de História e Geografia de Portugal, pois consegui aperceber-me que os alunos iam descobrindo e adquirindo os conteúdos que em cada aula nos propúnhamos explorar e aprofundar, segundo os objetivos subjacentes, mas sempre tendo o cuidado de os contextualizarmos, ajudando-os a localizá-los no tempo e no espaço, com o auxílio essencial e imprescindível do friso cronológico. As aulas eram dinâmicas, mas visando um maior contacto com a realidade e a observação “ in loco”, sugeri ao professor titular, realizar uma visita de estudo à cidade da Batalha e a Belém (Lisboa), para aprofundar o tema em questão, mas de uma forma mais interativa e direta com o mundo exterior, partindo da observação e da experiência, através da vivência com a realidade, pois as aprendizagens devem ser diversificadas e o mais próximo da realidade. Assim, reiteramos Sprinthall (1993), que defende, salientando que o que se ouve apreende-se, apenas entre 30% e 40%; o que se ouve e visualiza retém-se, entre 60% e 65% e o que se ouve, visualiza e experimenta apreende-se, entre 90% e 95%. Consequentemente, no dia 9 de maio, do ano corrente levei a turma do 5º C a visitar o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e o Museu da Marinha. Estava também planeado visitarmos a Torre de Belém, mas como demoramos mais tempo na Batalha e nos Jerónimos, pois foram inúmeras as questões que os alunos fizeram, revelando interesse, empenho e a satisfação inerentes às aprendizagens ativas e enriquecidas pelo conhecimento da realidade e do mundo exterior, a mesma não foi possível uma vez que o tempo tinha-se esgotado. Optei, assim por efetuar uma visita mais aprofundada ao Museu da Marinha. Foi uma aula bastante proveitosa, pois os alunos envolveram-se verdadeiramente, fazendo perguntas e participando imenso, demonstraram interesse, realizando aprendizagens significativas, pelo que foi necessário parar, em certos monumentos da visita e fazer uma explicação mais pormenorizada, relacionando-a com os conteúdos a aprofundar e a explorar. Esta foi uma das melhores regências que experienciei e uma aula que considero sem precedentes, ao nível do estágio que desenvolvi. Nesta sequência, as minhas regências continuaram e quando chegou a parte final, senti um enorme desejo de continuar a lecionar indefinidamente, se tal fosse possível. Assim sendo, 22 perguntei ao professor titular se podia concretizar o meu desejo e de imediato, o professor respondeu afirmativamente, o que foi para mim motivo de grande alegria, pois inferi que a minha postura e desempenho deveriam ser adequados e de qualidade, para ser autorizada a permissão solicitada. Chegado o momento da avaliação, o professor titular incumbiu-me a realização da ficha de avaliação, o que expressou e traduziu a confiança em mim depositada. Delineei-a e efetuei toda a sua correção. Nos momentos finais, das minhas vinte e duas regências, referentes à disciplina de História e Geografia de Portugal, promovi uma aula cujo tema se relacionava, de novo, com os descobrimentos e as especiarias vindas da Índia. Neste contexto, apresentei aos alunos um baú fechado, a cadeado. Tal, visava uma motivação inicial, criando suspense e curiosidade, tentando em simultâneo, demonstrar como eram transportadas as mercadorias. Posteriormente, abri o baú com a ajuda da Professora Ana Lopes, mostrando as especiarias trazidas da Índia aos alunos, para eles as visualizarem e observarem, concretizando, podendo ver, cheirar e manipular, como defende Mialaret (1975), verificando-se assim uma melhor retenção dos conteúdos, pois os materiais são essenciais como ferramentas, auxílios, meios, apoios e suportes de aprendizagem, (O.C. 2006:167). No final desta aula, apresentei e explorei uma música retirada do álbum, “Auto da Pimenta”, intitulada, “País do Gelo”, inteiramente relacionada com os conteúdos a estudar. Os alunos ouviram-na e resolveram uma ficha que incidia sobre a mesma. Foi um momento também ele, cheio de surpresas, tanto para os alunos, como para mim, pois senti que houve verdadeiras aprendizagens que se interligaram e relacionaram. Após terminadas as regências de Língua Portuguesa e de História e Geografia de Portugal, seguiram-se as de Matemática e Ciências da Natureza. Iniciei assim, com a disciplina de Ciências da Natureza, e como não poderia deixar de ser, fiz uma observação das aulas da professora titular, visando conhecer a turma e a forma de ensinar da professora. Comecei as minhas regências em relação à disciplina de Ciências da Natureza. As duas primeiras não correram como o inicialmente previsto, pois os alunos eram muito pouco participativos e debrucei-me demasiado sobre o manual, atitude que se deve evitar, devido a gerar um clima de mais passividade em detrimento do aprender/fazendo e das aprendizagens ativas, sendo assim, uma aprendizagem mais empobrecedora e redutora. As aulas seguintes, melhoraram significativamente, promovendo a realização de várias experiências relacionadas com a acumulação de reservas por parte das plantas, a germinação e a constituição da flor. Estas aulas foram bastante proveitosas e motivantes, pois os alunos gostam de ser eles próprios a descobrir e a experimentar, manipulando os materiais, chegando a algumas conclusões, verificando, constatando e fazendo. No final, deviam elaborar um relatório sobre cada atividade e descrever os materiais utilizados, referindo o que acontecia após a 23 obtenção dos resultados. Foi um momento extremamente enriquecedor e de aprendizagens ativas, diversificadas e significativas (O.C. 2004:23). Os temas seguintes a explorar foram relativos aos micróbios e às drogas. Para aprofundar estes conteúdos, além do manual, recorri à projeção de PowerPoint, explicando e aprofundando a matéria. Neste momento, fui pedindo aos alunos que fossem anotando as conclusões do que estava a ser apresentado. Desta forma, envolvi-os nos conteúdos e na sua aprendizagem, permitindo uma melhor interiorização dos mesmos, o que é essencial e imprescindível para que se verifiquem verdadeiras aprendizagens, duradouras no tempo e passíveis de serem aplicadas a novas situações. Finalmente, efetuei duas observações às aulas da professora titular da disciplina de Matemática, pois a turma não era a mesma de Ciências da Natureza e havia a necessidade de conhecer os alunos e também o método de ensino da docente. Iniciei o estudo das frações equivalentes, recorrendo a alguns exercícios e ao manual para explicitar o mesmo. Os alunos não se mostraram muito interessados e participativos à exceção dos considerados bons alunos. Os outros não prestavam atenção e ainda distraíam os restantes. Assim, não foi fácil, mas após verificarem o meu método de ensino, que põe a tónica e insiste em levar os alunos a descobrirem, por eles próprios, as diversas soluções dos problemas apresentados, de forma clara, precisa e objetiva, começaram a prestar atenção. Promovi e desenvolvi o cálculo mental (O.C., 2004), pois sem ele não há boas aulas de matemática. Pedi que justificassem e explicassem os seus raciocínios: o que fizeram, como e porquê, como defende Salema (1997). Assim, sentiram-se mais motivados, estando mais sossegados, durante as minhas explicações. Abordei e aprofundei a comparação e ordenação de frações, a adição e subtração das mesmas. Nesta sequência, levei algumas fichas com exercícios para os alunos resolverem, após eu explicar os passos essenciais dos raciocínios e dos cálculos subjacentes aos mesmos. Com vista a uma posterior consolidação, recorri, também a vídeos de exemplificação da “Escola Virtual”, para que os alunos de uma forma mais interativa, conseguissem adquirir os conteúdos. Perante o dia da avaliação, facultei o teste e corrigi metade, pois como já fora elaborado em departamento não me foi possível esta experiência, contudo pude corrigi-lo e perceber como se procede à correção de exercícios matemáticos. No final, ainda houve tempo para dar a noção de percentagem e cálculos inerentes, recorrendo igualmente a vídeos da “Escola Virtual”, para exemplificação e pedindo, mais uma vez, aos alunos para explicarem os processos mentais utilizados, levando à metacognição, como defende Salema (1997). Após terminado este estágio, penso que dar aulas no 2º C.E.B., é uma experiência completamente enriquecedora, revigorante e motivadora, no que diz respeito ao processo de 24 ensino e aprendizagem, sendo bastante gratificante como docente, como profissional e como ser humano. Compreendi que, forçosamente, muitas são as vezes em que temos de fazer alterações ao que inicialmente está planificado, pois diversas são as condicionantes que temos de enfrentar, enquanto professores: as turmas que diferem umas das outras; as áreas que, por vezes, são bastante variadas, em termos de conteúdos e os recursos que, frequentemente, não temos. Senti uma enorme diferença em relação ao estágio do 1º C.E.B., pois neste apenas nos é atribuida uma turma, porém no 2º C.E.B., não só, temos mais do que uma turma, como podemos ter turmas do 5º, ou do 6º ano, graus de ensino bastante diferentes, com exigências muito diversificadas, nas quatro áreas de influência deste mestrado. Espero um dia, e “a esperança é a última a morrer”, poder estar de novo a lecionar, no 2º C.E.B.. Sou crente sim, e enganam-se aqueles que pensam e acreditam que “a sorte é só para aqueles que sempre a tiveram”, sim pois considero uma sorte poder ter de novo “nas mãos” uma turma a quem possa transmitir os meus conhecimentos, da maneira que mais gosto, que é envolver os alunos nas aprendizagens, ajudando-os a descobrir e a construir o seu próprio saber. Uma visão um pouco generalista, foi aquela com que fiquei após ter terminado o estágio e, como já referi anteriormente, espero vir a ter uma perspetiva mais aprofundada a curto prazo, pois cada vez mais me consciencializo que ser professor e ensinar é a minha vocação. Sinto-me verdadeiramente realizado e pleno na verdadeira aceção da palavra e como tal, tenho a convicção de que a minha formação não acaba aqui, visando uma realização cada vez mais cabal e enriquecedora. 25 Capítulo III – Aprofundamento do tema escolhido 3.1. Aprender História Relativamente à História, a necessidade de pensar em termos de desenvolvimento parece agudizar-se, essencialmente, devido ao caráter especialmente complexo da disciplina, à atração que apesar disso ela exerce e às necessidades formativas, afetivas e intelectuais a que responde. Várias vezes se tem encarado o problema do ensino da História perante uma perspetiva de desenvolvimento psicológico assentando em dois pontos distintos. O primeiro, que a sua complexidade científica e metodológica, aconselha a que seja remetida para os últimos níveis da escolaridade; o segundo, que há um processo de aproximação gradual da História, caraterizável também em estádios, ou paradigmas próprios de cada nível etário, constituindo cada um deles um pré-requisito necessário para o acesso ao seguinte. Nesta perspetiva a História deve estar presente nos curricula, desde cedo, evoluindo de acordo com os níveis etários. Neste âmbito, a segunda destas conceções é a que se ajusta e responde às necessidades que observamos nos alunos e à utilização educativa da História nos curricula das sucessivas fases de percurso escolar, tendo subjacente, não só, os estudos teóricos existentes, mas também a prática quer pessoal, quer observada, de docência desta área, sobretudo a crianças ou préadolescentes. 3.1.1. A História na escola Conseguir suscitar nos alunos o gosto pela disciplina de História e Geografia de Portugal e ser capaz de o fazer adequadamente, nos diferentes estádios do seu desenvolvimento, é esse o desafio que surge aos professores. O modo de concretizar na prática esta conceção, passa, segundo Marques (1995:102) pela resolução de algumas questões quer ao nível dos princípios, quer ao nível dos métodos de trabalho a implementar, sendo essencial: admitir que ensinar com rigor científico não significa, simplesmente, transpor a ciência para a aprendizagem, mas requer a adequação dos conteúdos de ensino às necessidades e possibilidades dos alunos e aos objetivos da educação; reinventar processos de trabalho, estudá-los, experimentá-los e avaliá-los, de modo a encontrar o nível desejado de adequação, sucesso e rigor na aprendizagem da História, de forma progressiva. 26 3.2. A disciplina de História e Geografia de Portugal no 2º C.E.B. A presença da disciplina de História no currículo do ensino básico encontra a sua justificação, no sentido de que é através dela que o aluno constrói uma visão global e organizada de uma sociedade complexa, plural e em permanente mudança. É aliás por seu intermédio que o aluno constrói a sua identidade, sentindo-se pertença de um povo e de uma nação. A função do professor de História, enquanto agente que participa na construção do conhecimento histórico, é enquadrar o aluno no estabelecimento dos referenciais fundamentais em que assenta essa tomada de consciência do tempo social, estimulando-o a construir o saber histórico, através da expressão de "ideias históricas" na sua linguagem, desde os primeiros anos de escolaridade. Esta construção do pensamento histórico é progressiva e gradualmente contextualizada, em função das experiências vividas. De facto, a pesquisa existente em cognição histórica sugere alguns princípios a ter em consideração no desenvolvimento e avaliação das aprendizagens dos alunos: - o saber constrói-se a partir das vivências dentro e fora da escola: o meio familiar e os media fornecem aos alunos ideias, mais ou menos adequadas, mais ou menos fragmentadas, sobre a História. Compete à escola explorar estas ideias tácitas e ajudar o aluno a desenvolvê-las numa perspetiva de conhecimento histórico; - não existe uma progressão linear e invariante da aprendizagem; embora o pensamento histórico tenda a evoluir com a idade, há crianças de 7 anos que, em contextos específicos, manifestam um grau de elaboração mental semelhante às de 14 anos, e vice-versa; - o pensamento histórico envolve, não só, a compreensão de "conceitos substantivos" (por exemplo: democracia ateniense, ou revolução industrial), como também a compreensão implícita de conceitos referentes à natureza do saber histórico (por exemplo: fonte, interpretação, explicação e narrativa). As metodologias que os alunos experienciam veiculam uma determinada leitura destes conceitos: se a simples memorização da informação apresenta a História como um relato fixo do passado, propondo uma postura passiva perante o saber, a construção de inferências a partir de fontes diversas indicia uma visão da História apta a fornecer ferramentas intelectuais indispensáveis à interpretação e explicação da realidade, que é dinâmica. Foi nesse sentido que se elaborou um documento que determinasse os pontos de ancoragem da gestão curricular dos programas em vigor que tornem significativa e pertinente a relação com o saber histórico. As competências específicas foram definidas a partir do que se considera como os três grandes núcleos que estruturam esse saber: tratamento de Informação/Utilização de Fontes; a Compreensão Histórica. Esta última está consubstanciada nos diferentes vetores que a incorporam: a temporalidade, a espacialidade e a contextualização, a Comunicação em História. Estes núcleos 27 de competências, formulados a partir da análise dos programas do Estudo do Meio (1.º ciclo), História e Geografia de Portugal (2.º ciclo) e História (3.º ciclo), emergem da necessidade de encontrar elementos que garantam a articulação e unidade fundamental desses programas, em alguns momentos de articulação porventura menos conseguida, e também de proporcionar aos professores um sentido, um caminho comum de construção das aprendizagens específicas da História, no percurso da escolaridade básica. Não tendo a pretensão de substituir os respetivos programas o que é apresentado a seguir é uma proposta de enquadramento dos diversos elementos que os constituem, na perspetiva de uma gestão curricular mais equilibrada e aberta desses programas, e mais consentânea com a nova concetualização, cuja configuração genérica é dada pelo perfil de competências gerais e respetiva operacionalização transversal. Na verdade, valorizando-se a utilização pertinente do conhecimento de acordo com as necessidades e as situações, torna-se fundamental a organização do ensino e aprendizagem em vetores claros e bem definidos, sustentado em experiências de aprendizagem específicas que possam favorecer, a construção de esquemas concetuais que ajudem a pensar e a usar o conhecimento histórico de forma criteriosa e adequada e que contribuam para o perfil de competências gerais. No caso específico da História, a articulação com as competências gerais far-se-á a dois níveis. A um primeiro nível quando essa articulação é direta e imediata entre a formulação das competências específicas da História e determinadas competências gerais. Isso significa que, no contexto da História, a operacionalização transversal dessas competências gerais materializa-se no próprio exercício das competências específicas, tal com estão definidas. 3.2.1. Gostar de História – Porquê? A maioria dos alunos do 1º e 2º C.E.B., manifesta uma grande apetência por começar a “estudar História”. No ensino do 1º C.E.B., em que o programa de Estudo do Meio integra apenas uma perspetiva histórica muito genérica, referindo os momentos mais significativos, ainda um certo interesse se mantém e a expetativa de vir a voltar àqueles assuntos parece atraente. Mas, à medida que os alunos do 5º ano avançam no programa, começam a aumentar os sinais de desinteresse e, o que é mais grave, a apresentar níveis decrescentes de sucesso. Um aspeto arrasta outro e verifica-se que a História de Portugal tem ocupado, em geral, um 3º, ou 4º lugar nas taxas de reprovação. Com a entrada no 3º C.E.B., sobretudo no 7º ano, o distanciamento do aluno agrava-se face à complexidade e abstração crescentes dos conteúdos, conceitos e métodos. 28 Daí em diante, a situação, em geral, clarifica-se em duas direções divergentes: alguns dos alunos não querem mais ouvir falar de História e quase sempre optam, nos anos terminais, por áreas que não a incluam; outros, apesar de tudo, começam a encontrar interesse intelectual pelos temas a estudar e, dominando-os já mais facilmente, entusiasmam-se, aderem e gostam. Naturalmente, não se pretende generalizar abusivamente, todos sabemos de muitos casos em que se mantém vivo, entusiasmante e bem-sucedido o trabalho nesta disciplina, mesmo com alunos de níveis etários diferentes. O que interessará vir a investigar é que razões, nesses casos, estarão na base de êxito e do agrado: - os diferentes conteúdos e métodos de trabalho? - a mobilização, a observação e manipulação de diversos materiais sugestivos? - o apelo à dimensão vivida e pessoalizada dum passado rico de ação e descoberta? - o reencontro do novo no antigo, do próximo no longínquo? - a capacidade de integrar a adesão emocional com o enriquecimento do saber? Se cada um de nós, os que gostamos de História, procurar recordar-se como tudo começou, talvez se encontre com alguns dados curiosamente coincidentes. Eu, pessoalmente, ainda me lembro, por exemplo, de no 4º ano gostar de ouvir falar nos reis, de pensar em tudo o que eles foram capazes de fazer, nas suas descobertas, nas suas batalhas e conquistas, nas suas próprias vidas. Imaginava e questionava ainda: as casas da altura como seriam, e o 1º Rei de Portugal, como teríamos perdido a independência em relação a Castela e como se teria dado a Restauração da Independência, com D. João IV; como teria ele coroado Nossa Senhora, como Rainha de Portugal, entre muitos outros acontecimentos. Contudo, o que me parece importante destacar, é o problema do aluno que não gosta e não tem interesse perdendo, por isso, imenso e não só, a oportunidade de aprender bem e agradavelmente, mas mais do que isso, fica sem uma das possibilidades mais ricas e gratificantes de se entender como pessoa, de compreender a sociedade que é a sua, no contexto multifacetado do mundo do seu tempo; além, de se posicionar com uma atitude crítica, curiosa e interessada face ao devir em que participa. Assim, escapa-lhe algo essencial, não só à sua formação pessoal, mas também ao prazer de viver compreendendo. 29 3.3. O processo de ensino e aprendizagem Outra dimensão que foi esquecida durante muito tempo e que só pode ser recuperada criteriosamente, é o papel formativo a retirar do ensino de História, em cada fase da aprendizagem. É necessário que esta preocupação não se confunda com intuitos normalizantes, ou doutrinadores, tantas vezes utilizados para a manipulação dos jovens e não, para o seu desenvolvimento. O que importa realçar é que aprender História é formativo, de modos diversos, ao longo da evolução do jovem, uma vez que: a criança que aprende com entusiasmo factos ocorridos no passado, na perspetiva atrás descrita, tem oportunidade de alargar e diversificar as referências de que necessita para a sua socialização, para a estruturação gradual da sua identidade pessoal e constituem a base da futura sistematização de valores de cada indivíduo; à medida que o aluno avança para um acontecimento mais detalhado do real, descobrindo contrastes, confrontando situações, compreendendo experiências, dificuldades, esforços vividos, por pessoas de outras épocas, vai enriquecendo o campo da sua experiência, desenvolvendo a sua capacidade de apreciação e valorização; identificações e rejeições que fazem parte deste processo; desenvolvem-se capacidades e técnicas de procura de informação, hábitos de leitura e estudo, gosto pela descoberta e pelo saber; os indivíduos e acontecimentos estudados constituem-se, para o adolescente, em categorias, positivas ou negativas, que vão contribuindo para a sua formação; na fase mais adiantada desta progressão, a História torna-se formativa numa dimensão mais englobante. Assim, para além dos aspetos referidos nas etapas anteriores, e incorporando-os, permite o desenvolvimento de uma atitude reflexiva e crítica, a aquisição de hábitos de rigor e análise, a interiorização de valores pessoais, o enriquecimento da compreensão dos fenómenos sociais e, paralelamente, à resolução de problemas e à prática mais consciente da cidadania; será maior o sucesso da Escola, se as aprendizagens de facto ocorrerem e forem funcionais e acreditamos, principalmente, que será mais elevado o sucesso dos alunos, porque sairão da escola mais informados, mais conscientes, mais aptos para a vivência e a prática da democracia. Acreditamos que uma pessoa bem formada e informada, sentindo-se bem consigo e compreendendo o seu envolvimento, tem mais possibilidades de analisar a realidade com um 30 olhar crítico, e mais humanizado, tendo consciência do seu lugar irrepetível no percurso humano, através dos tempos. Não poderá então deixar de ser, pensamos nós, um Homem mais rico, uma pessoa mais feliz e um cidadão mais interveniente. 3.3.1. Os valores da História A formação da personalidade e da identidade de cada indivíduo carece, na infância e adolescência, de referências consistentes, provenientes do universo dos adultos, que lhe permitam rejeitar e aderir, selecionar e excluir, construindo progressivamente um sistema pessoal de valores. A inexistência destes referentes são geradoras da angústia e ansiedade que o jovem tenta resolver, “agarrando-se”, às vezes acriticamente, a sistemas que lhe pareçam oferecer gratificação pessoal, estabilidade e inserção num quadro ideológico. A par destes problemas, e um pouco como tentativa de lhes responder, apela-se para a Escola como importante polo de transmissão e dinamização, explícita ou implícita, de valores. A este nível, que é o das nossas preocupações, diversas considerações prévias devem ser postas à reflexão dos responsáveis pela educação, segundo Roldão (1991:94): A escola desempenhou historicamente um papel predominante na veiculação e reprodução doutrinadora de valores vigentes, frequentemente os impostos pelos detentores do poder em cada época ou sociedade. O papel reprodutor da escola nos nossos dias, embora subsista, deve já ser entendido num contexto diferente: porque cada vez mais à escola se vêm cometendo outras funções, desde a inovação à investigação, da dinamização da comunidade à correção ou atenuação das disparidades socioculturais; porque a sociedade pós-industrial em que vivemos dispõe já de inúmeras outras instâncias de transmissão de valores e formação ou até manipulação de mentalidades que relativizam o papel das instituições educativas tradicionais, Escola e Família. As expetativas excessivas quanto ao papel “salvador” da Escola na promoção de valores democráticos e na preparação de cidadãos podem saldar-se em meras utopias ou fracassos. É inegável que a Escola forma pessoas e age na construção de valores. Sempre o fez. Mesmo quando, na aparência, a escola era “inocentemente” a transmissora de conteúdos disciplinares, as vivências e o convívio, as regras e as transgressões, o universo relacional, os modelos e os anti-modelos eram, e são, outras tantas formas de fazer passar, sem aparentemente se dar por isso, valores, ideologias, atitudes. É este como se sabe, o currículo escondido ou implícito. 31 Nesta perspetiva também a História foi, no seu longo percurso de gestação como Ciência, quase sempre encarada, como “a mestra da vida”, como um saber simultaneamente vocacionado a garantir a sobrevivência do passado e a retirar da experiência exemplos desse passado, como as lições “morais” necessárias às gerações vindouras, para que as párias, ou as nações, ou os impérios, se legitimassem e fortalecessem à sombra desses ensinamentos. À medida que a História se foi afirmando como saber objetivo e conquistando gradualmente um estatuto de Ciência, a vertente moralizante foi perdendo as suas componentes de exaltação patriótica e o seu caráter de moral nacional. Mas não se perderam, com a conquista do estatuto de Ciência, componentes entendidas como intrínsecas ao próprio objeto e método da História referindo: o importante contributo para a estruturação da memória coletiva, construtora de diversas identidades; o carácter necessariamente formativo, não confundido com normativo, devido ao facto de lidar com situações humanas vividas que incluem, na sua complexidade, opções, valores, decisões, formas de organização social e política, revoluções e crises, material que sempre suscitará para além da necessidade de explicar, a possibilidade de debater, confrontar pontos de vista, adquirir referências e refletir criticamente; a aquisição e domínio de métodos de análise de situações sociais, o desenvolvimento do sentido crítico e do rigor de pensamento, a promoção de perspetivas relativizantes, promotoras tendenciais de atitudes de tolerância. 32 3.4. As competências gerais na disciplina de História e Geografia de Portugal No caso específico da História, a articulação com as competências gerais far-se-á a dois níveis. A um primeiro nível quando essa articulação é direta e imediata entre a formulação das competências específicas da História e determinadas competências gerais. Isso significa que, no contexto da História, a operacionalização transversal dessas competências gerais materializa-se no próprio exercício das competências específicas, tal com estão definidas, segundo Manique (1994), a um 1º e 2º níveis: Articulação ao 1.º nível Competências específicas Tratamento de informação/utilização de fontes Compreensão histórica: Temporalidade/Espacialidade/Contextualização Comunicação em história Competências gerais Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e tecnológico para se expressar. Usar corretamente a língua portuguesa para comunicar adequadamente e para estruturar o pensamento próprio. Articulação ao 2.º nível A um segundo nível, “a articulação é conseguida quando as competências gerais definem um ambiente de aprendizagem que pressupõe uma organização do processo de ensino e aprendizagem centrada na ação/intervenção autónoma e relacional/cooperativa do aluno e que deverá enquadrar as experiências de aprendizagem, quer de carácter genérico, quer específico”. 33 3.4.1. Perfil do aluno competente em História no 2º C.E.B.: No que concerne ao perfil do aluno competente na disciplina de H.G.P., no 2º C.E.B., referimos alguns aspetos essenciais, segundo o currículo da disciplina: situa-se no país e no mundo em que vive, aplicando noções operatórias de espaço e de tempo; utiliza conhecimentos básicos sobre a realidade portuguesa, do presente e do passado, aplicando as noções de evolução e de multicausalidade; aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa e a organização sistemática de dados, utilizando técnicas diversas de comunicação; explica e valoriza elementos do património histórico português; manifesta respeito por outros povos e culturas; efetua experiências de aprendizagem. Ao longo da educação básica, as orientações curriculares, consideram essencial e imprescindível que todos os alunos tenham a oportunidade de experimentar atividades que impliquem: a pesquisa histórica, individual e em grupo, com tratamento de informação (verbal e iconográfica) e respetiva apresentação oral e escrita, segundo metodologias específicas adaptadas aos diferentes níveis etários e de desenvolvimento dos alunos. O recurso orientado a bibliotecas e museus (eventualmente a arquivos) torna-se fundamental neste tipo de atividades; a utilização da tecnologia informática (Internet, CD-ROM) na aprendizagem da História, trabalhando com programas específicos que veiculem informação históricogeográfica; o contacto/estudo direto com o património histórico-cultural nacional e regional/local, sobretudo artístico, arquitetónico e arqueológico, através de visitas de estudo/trabalho de campo com caráter de recolha, exploração e avaliação de dados; o intercâmbio com instituições políticas, sociais, cívicas, culturais e económicas, numa perspetiva interventiva no meio em que a escola se insere, que permita a aplicação dos saberes históricos em situações próximas do real (ex.: colaboração em festejos e comemorações oficiais; intervenção em programas culturais e turísticos da comunidade, etc.); a articulação horizontal (parceria com outras disciplinas ou áreas) que permita a mobilização dos saberes históricos em outros contextos disciplinares, sempre que isso se torne possível no desenvolvimento dos diferentes conteúdos programáticos; 34 o intercâmbio com alunos/jovens de outras comunidades, culturas, religiões, etnias ou países, nomeadamente dos países europeus, que possibilite o conhecimento recíproco da respetiva história e património histórico-cultural, pondo em evidência as influências mutuamente positivas; a divulgação e a partilha do conhecimento histórico, através do envolvimento direto na organização e participação em pequenas dramatizações, exposições, debates, colóquios, mesas-redondas, painéis, de acordo com metodologias próprias de dinamização, ao nível da turma, da escola ou da comunidade. Mais tarde, torna-se fundamental que, no âmbito do departamento curricular (2.º e 3.º ciclos), se elaborem projetos para todo o ciclo que impliquem a programação estruturada de atividades desta natureza, envolvendo todos os professores do grupo disciplinar. 3.4.2. Tratamento de informação/Utilização de fontes: As experiências de aprendizagem no 2º CEB, relativas a esta disciplina, recorrem inúmeras vezes à utilização de fontes e à sua subsequente interpretação, ou seja, tratamento da informação revelada por essas mesmas fontes. Assim, reiterando Roldão (1991), é fundamental e imprescindível: a utilização de técnicas de investigação: observar e descrever aspetos da realidade física e social; recolher, registar e tratar diferentes tipos de informação; identificar problemas; formular hipóteses simples; elaborar conclusões simples; a interpretação de informação histórica diversa e com diferentes perspetivas. Exemplos de atividades: organização e elaboração do Atlas da aula e Friso Cronológico; análise de documentos escritos (adaptados); análise de documentação iconográfica (a privilegiar necessariamente); análise de documentação gráfica (sobretudo gráficos de barras e sectogramas); análise de documentação cartográfica (mapas com escala gráfica); organização de dossiers temáticos; organização de ficheiros temáticos, de conceitos ou de referências bibliográficas; o manuseamento do globo e de plantas/mapas de diferentes naturezas, escalas e realidades representadas (políticos, geográficos, climáticos, históricos, económicos, religiosos...); a familiarização e uso da simbologia e convenções utilizadas nos mapas; o reconhecimento e interpretação de escalas (numéricas e gráficas); a utilização de sistemas de orientação (rosa-dos-ventos/pontos cardeais); a elaboração em mapas mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.); 35 o confronto entre observação direta dos espaços e diferentes modalidades da sua representação, itinerários no terreno e a respetiva reconstituição gráfica; a organização do atlas da aula; a apropriação e emprego de conceitos e vocabulário de suporte às representações e construção de relações da espacialidade (constituição de um glossário); a exploração das ideias tácitas dos alunos como base para a construção do conhecimento histórico; a observação, caraterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes e objetos referentes a vários domínios da vida estudada das sociedades, nas várias épocas (organização/atividades económicas; organização política; estrutura social; aspetos culturais e artísticos); a realização de pequenas pesquisas sobre temas de história regional e local, integrandoas no quadro da História de Portugal; a realização de visitas de estudo/trabalho; a organização de dossiers temáticos; a organização de um glossário com vocabulário de suporte à representação das relações entre os diversos domínios da sociedade; o trabalho (escrito, inclusive) com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspetivas dos vários períodos, para conhecimento das ideias, valores e atitudes caraterísticas de cada sociedade e época; a produção de pequenas biografias, diários, narrativas e resumos; a reconstituição do funcionamento das instituições em várias épocas; a realização de dramatizações/reconstituição de situações históricas. A disciplina de H.G.P. é rigorosamente respeitante aos conteúdos selecionados a serem lecionados pelos docentes. Desta forma, a utilização de diversificadas fontes e posteriormente tratamento dos dados referentes às mesmas, obriga a que o professor junto dos alunos, deva ter em atenção diversos aspetos, tais como, ensinar aos alunos os conteúdos de forma prática e motivadora, recorrendo a diversos materiais que estão ao seu dispor. Considero pois, que o professor de H.G.P. pode e deve ser a porta de passagem do conhecimento empírico dos alunos, pois como preconiza Marques (1995), o professor deve ser o guia, o orientador e facilitador das aprendizagens. 36 3.5. Metodologia 3.5.1. Objetivos do estudo Com este estudo procurámos recolher informações, através de um questionário (ver apêndice 4), acerca do processo de ensino e aprendizagem em relação à disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2º C.E.B., pretendendo com um caráter prospetivo e de melhoria no futuro obter Práticas Pedagógicas cada vez mais eficazes e exequíveis, conducentes a um sucesso não só escolar, mas também de vida. 3.5.2. Sujeitos do estudo Os questionários foram entregues a 17 professores da disciplina de História e Geografia de Portugal divididos entre os agrupamentos de escolas de Seia, Gouveia, Celorico da Beira e Guilherme Correia de Carvalho em Seia. Neste âmbito, tive inicialmente que solicitar à Direção Geral de Inovação Curricular (DGIC) autorização para a implementação dos mesmos em meio escolar. Autorização essa, que me foi concedida após submeter o mesmo questionário a avaliação, pelo departamento de Monitorização de Inquéritos em Meio Escolar (MIME) (ver anexo 2). 3.5.3. Apresentação e análise descritiva dos resultados: Os resultados apresentados, em seguida, resultam da informação recolhida junto dos professores da disciplina de H.G.P., através de um inquérito por questionário. Gráfico 1 – Sexo Masculino Feminino 29% 71% Em relação aos dados do gráfico 1, constatamos que no total dos inquiridos, nos quatro agrupamentos, da disciplina de História e Geografia de Portugal, predomina o sexo feminino, com 12 dos indivíduos (71%), sendo 5 do sexo masculino (29%). 37 Gráfico 2 – Tempo de serviço em 16 de Setembro de 2011 Até 3 anos De 4 a 6 De 7 a 25 Mais de 25 anos 0% 0% Gráfico 3 – Habilitação Académica 41% 59% No que se refere ao gráfico 2, constatamos que 10 dos professores apresentam tempo de serviço entre os 7 e os 25 anos, (59%), salientando que não obtivemos qualquer resposta em relação ao tempo de serviço compreendido entre os 3 e os 6 anos de serviço. Gráfico 3 – Habilitação Académica Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Outra 0% 0% 0% 6% 94% Relativamente aos dados do gráfico 3, verificamos que a nível das habilitações académicas, uma maioria, 16 dos professores, (94%), possui o grau de Licenciatura e os restantes, 1 dos professores (6%) surge com o grau de Mestrado. 38 Gráfico 4 – Importância do ensino da disciplina de História e Geografia de Portugal nas escolas como disciplina obrigatória Sim Não 0% 100% No que concerne ao gráfico 4, observamos que 17 dos professores responderam afirmativamente (100%), ou seja, todos são unanimes, considerando que é importante que a disciplina de História e Geografia de Portugal seja obrigatória nas escolas portuguesas. Gráfico 5 – Adequabilidade da carga horária relativa à disciplina de História e Geografia de Portugal Sim Não 41% 59% Quanto à análise do gráfico 5, salientamos que, a maioria dos professores, ou seja, 10 docentes, (59%), expressou uma opinião negativa, sugerindo um aumento da carga horária, em 45 minutos, tal materializar-se-ia, através de dois blocos de 90 minutos. 39 Gráfico 6 – Estrutura e adequação do currículo da disciplina de História e Geografia de Portugal Analisando o gráfico 6, observamos que 11 dos professores, (65%), o que constitui a maioria, responderam afirmativamente, salientando-se porém que 6 docentes, (35%), não corroboram dessa opinião, respondendo negativamente. Gráfico 7 – Adequação dos manuais de História e Geografia de Portugal aos programas a lecionar Após a análise do gráfico 7, inferimos que a maioria dos professores, ou seja, 14 docentes, (82%), respondeu afirmativamente, considerando os manuais adequados à prática de ensino da disciplina de História e Geografia de Portugal. 40 Gráfico 8 – A importância do uso de materiais como facilitadores das aprendizagens, no decorrer das aulas de História e Geografia de Portugal Relativamente ao gráfico 8, observamos que a totalidade dos professores, ou seja, 17, (100%), expressa uma opinião positiva, no que concerne ao uso de materiais, como suportes de aprendizagem e facilitadores de aprendizagens. Gráfico 9 – Pertinência de questões como a Cidadania, os Direitos Humanos e a Identidade, inerentes ao ensino da disciplina de História e Geografia de Portugal Sim Não 12% 88% Após a análise do gráfico 9, constatamos que, a maioria dos professores, ou seja, 15, considerou estes aspetos relevantes (88%) e, apenas 2 não partilharam dessa opinião, (12%). 41 Gráfico 10 – Realização de visitas de estudo de caráter histórico Através da leitura do gráfico 10, salientamos que, também, a maioria dos professores, 15, organizou e efetuou visitas de estudo com os seus alunos, (88%), verificando-se que apenas 2 não realizaram tais atividades, (12%). Análise das questões de resposta aberta: Em relação às respostas referentes a estas questões, apresentamos a respetiva análise de conteúdo: No que concerne à pergunta: 11 – “Segundo, a sua opinião, indique a pertinência e importância destas atividades na compreensão dos conteúdos de História e Geografia de Portugal.” Salientamos em síntese como aspetos relevantes: Melhor concretização dos conteúdos – 5 professores (35% Apreensão mais eficaz – 3 professores (20%) Contacto direto com as fontes históricas – 7 professores (45%) Consequentemente, salientamos que, os professores inquiridos consideram uma mais valia as visitas de estudo. 42 12 – Refira, qual o número de negativas atribuídas, no 2º período. Nº de Professores Nº de Negativas 1 1 1 8 1 12 1 14 2 2 2 3 2 4 3 5 Deste modo, observamos que o total de negativas é de 49, o que corresponde a um número pouco significativo, em relação ao número de professores (17). Quanto à pergunta, 13 – “Explicite, em sua opinião, quais as causas fundamentais do insucesso escolar verificado.” Verificamos que os fatores mais apontados referem: Falta de interesse/motivação – 1 professor (1.25%); Falta de estudo dos alunos – 14 professores (93.25%); Dificuldade de concentração – 3 professores (3.75%); Dificuldade de interpretação – 1 professor (1.25%). No que diz respeito às causas fundamentais apontadas pelos professores para o insucesso escolar dos alunos, salientamos que catorze dos professores respondem, enfatizando que o insucesso é devido à falta de estudo dos alunos. No que se refere à pergunta, 14 – “Atualmente, percebemos que não há um domínio geral, nem científico, em relação a certos factos históricos essenciais. Em sua opinião, diga, quais pensa serem, as causas subjacentes a esta realidade, apontando sugestões, para colmatar estas lacunas.” São salientados diversos fatores: desvalorização da disciplina de História e dos ensinamentos transmitidos na escola; o descrédito que se dá à disciplina; 43 os alunos limitam-se a decorar, não compreendendo os conteúdos; o ensino da História tem sido lecionado abordando apenas conceitos generalizados, não se dando importância ao que “está por detrás” dos factos; a importância que os professores universitários dão à mesma na formação dos futuros professores; a falta de exigência na avaliação dos alunos. 3.5.4. Apresentação e análise inferencial dos resultados: A aplicação do teste do Qui-Quadrado apenas devolveu diferenças significativas para H1, H3 e H4. (Vd. Tabela 1). É prevalecente a concordância dos inquiridos com a afirmação de que os manuais são adequados, as questões de identidade nacional e as visitas de estudo são consideradas pertinentes, sendo que as visitas de estudo se revelam uma metodologia fundamental para a consecução dos objetivos desta área curricular. Tabela 1: Hipóteses testadas 44 Não se encontram diferenças significativas entre o tempo de serviço, contudo, a Licenciatura aparece como a habilitação prevalecente dos inquiridos, o que indica um nível adequado de formação, tendo em conta os anos de carreira. Tabela 2: Hipóteses testadas (Cont.) Conclusão: Analisamos crítica e reflexivamente todos os resultados, embora o nosso estudo seja muito redutor e não se possa generalizar. Verificamos como um dos aspetos mais significativos, em relação às respostas obtidas que, na sua grande maioria os Professores de História e Geografia de Portugal, dos quatro agrupamentos, consideram esta disciplina extremamente importante para os alunos. Consequentemente, salientam a necessidade de aumentar a carga horária, com mais um bloco de 45 minutos, de modo a reforçar os conteúdos relacionados com a História do nosso país, essenciais na construção da identidade do indivíduo. Nas respostas dos professores, sobressai de modo especial a importância atribuída às visitas de estudo, com grande adesão, pois consideradas fundamentais no processo de ensino e aprendizagem. Também as experiências vividas e sentidas, a utilização e manipulação de materiais diversos nas aulas, surgem como sendo uma mais-valia e cruciais para as aprendizagens dos alunos, enfatizando-se a importância dos materiais como suportes de aprendizagem, meios, ferramentas, auxiliares tal como defendem as Orientações Curriculares, (2004:167). Valorizam-se assim as aprendizagens significativas, recorrendo à concretização e experimentação, corroborando o que defende Sprinthall-Sprinthall, pois o que se ouve retém-se, apenas, entre 30% a 40%, o que se ouve e visualiza apreende-se entre 60% a 65% e o que se ouve, visualiza e experimenta retém-se entre 90% a 95%. Finalmente, e tendo como base os resultados obtidos, podemos inferir que com este estudo, o processo de ensino e aprendizagem da disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2º C.E.B, visa práticas pedagógicas bastante mais eficazes, profícuas e exequíveis, promovendo desta forma, a formação do aluno ao nível dos conteúdos da disciplina. 45 3.6. Implicações do estudo para a prática profissional: Perante as questões norteadoras deste estudo e tendo em consideração os objetivos subjacentes e propostos, podemos constatar, embora o nosso estudo seja bastante limitado e redutor, que os professores interrogados pensam que constituem uma mais valia no processo de ensino e aprendizagem, devendo ser motivo de uma reflexão séria e aprofundada: a duração das aulas de História e Geografia de Portugal; a utilização de diferentes materiais; as visitas de estudo. Com um estudo mais abrangente estamos convictos que tal facto se verificaria significativamente, pelo que, sugerimos que o próprio Ministério da Educação deveria incentivar e tornar mesmo obrigatório, a realização destas atividades, oferecendo apoios materiais e monetários para concretizar aprendizagens que passam pela experimentação, observação e manipulação, além da concretização com a construção do friso cronológico. Também o conhecimento do mais afastado, partindo do meio mais próximo, que o aluno conhece e vivência, no dia-a-dia é um dos princípios pedagógicos que deve ser respeitado. Assim, sempre que possível promover-se-ão atividades experimentais, tornando-se mais significativas e exequíveis para que a qualidade das aprendizagens e adequação dos programas possa estar de acordo com as práticas pedagógicas passíveis de serem executadas. É de salientar, no nosso estudo, a importância dada ao desempenho dos alunos, aspeto considerado extremamente importante. Assim, não basta, apenas introduzirem-se certas alterações nos programas e legislação, mas sim fomentar nos professores da disciplina um caráter pró-ativo e autónomo, no que diz respeito às aprendizagens em questão. Cabe ao professor ser o guia, o orientador e o facilitador das aprendizagens no que concerne a estas práticas, em contexto de sala de aula. 46 Reflexão Final A História mostra-nos que a evolução acontece constantemente. A história de longa duração encerra em si o “contínuo movimento”, com as estruturas a manterem-se, quase inalteradas, durante largos períodos de tempo. Mas, as grandes mudanças, essas, fazem-se de ruturas, choques, contrastes e revoluções, mais ou menos violentas, que provocam mudanças, mais ou menos significativas e alteram estruturas que à primeira vista pareceriam imóveis. Após uma análise atenta, crítica e reflexiva preconizada por Zeicnher, (1993), em relação à minha prática pedagógica, desenvolvida ao longo de todo o estágio, acho importante salientar que pude realmente verificar que a teoria (saber académico) e a prática (saber pedagógico) se complementam, interligam-se, interagem, interrelacionam-se e imbricam uma na outra (Teresa Estrela e Albano Estrela, 1986). Considero, assim, que só interrelacionando a teoria e a prática é que se torna possível desenvolver práticas pedagógicas mais eficazes, profícuas e exequíveis. Durante este semestre, de imenso trabalho e dedicação, vivi momentos únicos e experiências deveras enriquecedoras, que me ajudaram a crescer, não só como professor, mas também como pessoa, (Nóvoa, 1997). Pude inferir que o professor, no processo de ensino e aprendizagem, tem que ter em consideração, não apenas, as caraterísticas da criança, mas os diversos fatores externos que rodeiam a mesma, como defende o modelo holístico, interativo e explicativo, subjacente ao processo de ensino e aprendizagem. Assim, referimos explorar os conteúdos a aprofundar e os diversos materiais e estratégias a aplicar, pois é o aluno quem aprende, mas cabe ao professor criar as melhores condições para que tal aconteça, salientando-se a sua responsabilidade. Deste modo, por vezes, apesar de todo o trabalho prévio, (concretamente ao nível das planificações), os minutos que antecediam as regências eram inundados de nervosismo e ansiedade, contudo com o decorrer do tempo, começou a aumentar gradativamente a experiência, a determinação e a segurança. A oportunidade de reger a mesma área, dias seguidos, possibilitou, na minha opinião, uma melhor organização e exploração dos conteúdos, existindo continuidade e inter-relação, de um dia para o outro, aproximando-me, cada vez mais, da verdadeira realidade escolar. Considero, também, que com o passar do tempo a minha relação pedagógica e afetiva com os alunos se fortaleceu significativamente, o que vai ao encontro da Pedagogia Moderna. Esta (…) vive em grande parte da vontade de dinamizar o acto educativo, isto é, de transformar a realidade pedagógica numa relação viva, numa palavra, activa (Boavida, 1992: 307). Neste sentido, procurei proporcionar às crianças aprendizagens ativas, significativas, diversificadas, integradas e socializadoras (D.E.B., 1990), partindo de experiências vividas e promovendo outras, através do contato e visualização, observação do desconhecido, partindo do mais próximo e conhecido. 47 A minha opinião, que através do estágio ainda se acentuou mais, baseia-se na convicção de que, ser professor é uma tarefa bastante difícil e complexa, mas gratificante, pois permite participar ativamente no desenvolvimento da personalidade dos alunos e contribuir para a construção da identidade de cada um, realçando-se que “O professor lida com flores, para ser professor é preciso ter as mãos purificadas. A toda a hora temos de tocar em flores” (Gama, 1949: 137). Nesta perspetiva, refiro que o professor é o guia, o que ajuda, o que orienta, como defende Marques, (1993) ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Para além deste aspeto, o professor deve propiciar a formação de cidadãos livres, democráticos, autónomos, solidários, criativos, questionadores e ativos, intervenientes na vida comunitária, (L.B.S.E., 2005). Considero ainda importante salientar que, ao longo deste semestre, procurei realizar o meu trabalho o melhor possível, aprendendo muito com as crianças, partilhando experiências pedagógicas com os professores titulares e com os professores orientadores que sempre me auxiliaram durante o estágio e enriqueceram. O estágio excedeu, assim, todas as minhas expetativas, deixando-me ainda mais motivado para futuramente ajudar as crianças a descobrir e a aprender significativamente como sublinham as O.C., (2006), uma vez que sempre foi esta a minha vocação. No entanto, tenho perfeita consciência que ainda tenho muito para aprender, pois estamos sempre a caminho. O caminho faz-se caminhando, pois a distância entre a dimensão fática, a realidade, com as suas limitações e a dimensão axiológica “o que deve ser”, o ideal, é abismal. Sendo assim, perante todos estes aspetos, deixando a minha própria reflexão pessoal, tão defendida por Alarcão, (1996), atrevo-me a afirmar que educar é mergulhar numa reflexão pessoal, aceitando desafios e ultrapassando receios e ansiedades. Termina assim, uma etapa crucial da minha vida, da qual jamais me esquecerei, e começa outra que se adivinha extremamente difícil em termos de saídas profissionais, no entanto terei sempre presente que (…) todo o conhecimento começa num sonho. O conhecimento, nada mais é, que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada (Nunes apud Piva e Fernandes, 1998:114), que no meu caso é participar ativamente no processo de ensino e aprendizagem das crianças, levando-as a serem cidadãos autónomos e participantes na vida comunitária, visando a sua intervenção para a transformação da sociedade num mundo mais justo e mais humano. 48 Bibliografia Alarcão, I., (1985). Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina Arends, R. I., (2008). Aprender a ensinar. 7ª Edição. Mc Graw Hill. Ausubel, D., (1976). Psicologia educativa - Um ponto de vista cognitivo. Editorial Trillas. Barrosa, B., (2007). Conhece a tua história. Edições Nova Gaia. Boavida, J., (1992). Filosofia do ser e do ensinar. Coimbra: Instituto Nacional de Investigação Científica. Bronfenbrenner, U., (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes médicas. Departamento do Ensino Básico, (2001). Currículo nacional do Ensino Básico - Competências essenciais. Lisboa: Ministério da Educação. Departamento do Ensino Básico, (2002). Reorganização curricular do Ensino Básico: Avaliação das aprendizagens – Das concepções às práticas. Lisboa: Ministério da Educação. Departamento do Ensino Básico, (1991). Programa de organização do ensino e aprendizagem de Ciências da Natureza. Lisboa: Ministério da Educação. Departamento do Ensino Básico, (1999). Programa de organização do ensino e aprendizagem de História e Geografia de Portugal. Lisboa: Ministério da Educação. Estrela, A., (1986). Teoria e prática de observação de classes. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica. Manique, A., Proença, Mª., (1994). Didática da história património e história local. Texto Editores. Marques, J., (1995). Para uma metodologia da didática da história. In, CARVALHO, Adalberto (Org.). Novas Metodologias em Educação. Porto: Porto Editora Nóvoa, A., (1992). Formação de professores e a profissão docente: Os professores e a sua formação. Lisboa: D. Quixote. Nunes e Amaral, (2008). Educação multideficiência e ensino regular – Um processo de mudança e atitude. Revista Diversidades. 49 Perrenoud, P., (1978). Das diferenças culturais às desigualdades escolares: a avaliação e a norma num ensino diferenciado, in Análise Psicológica n.º 1, volume II, Lisboa, ISPA. Ponte, J. P., (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da Educação. Proença, M. C., (2009). História de Portugal – Descobrimentos e expansão – Séculos XV e XVI. Lisboa: Círculo de Leitores. Reis, C. (coord.), (2009). Programa de Português do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da Educação. Rocha, F., (1988). Correntes pedagógicas contemporâneas. Lisboa; Editora Estampa. Roldão, Mª. C., (1991). Gostar de história – Um desafio pedagógico. Lisboa: Texto Editora. Salema, H., (1997). Ensinar e aprender a ensinar. Lisboa; Texto Editora. Santos. H., (1977). 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Web grafia http://www.esgouveia.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=7&Itemid= 124 – consultado em 26 de Junho de 2012 Legislação consultada Decreto-Lei nº 115-A/1998, de 4 de maio – Autonomia das escolas Decreto-Lei nº 49/2005 de 30 de Agosto – Lei de Bases do Sistema Educativo Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de fevereiro – Mestrados habilitadores para docência Decreto-Lei nº 240/2011, de 30 de agosto de 2001 – Perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores do ensino básico e secundário 50 Anexos Anexo 1 – Projeto Educativo 51 Projeto Educativo 2011-2015 Agrupamento de Escolas de Gouveia Índice 1. IN T R OD U ÇÃ O ................................ ................................................................ ....... 2 2. CA RA C TE RIZ A ÇÃ O SU M Á RIA D O A E G ................................................................ ....... 3 2. 1 E N QU A DR AME N T O ............................................................................................ 3 2. 2 - OFE R TA E D U CA TI V A ........................................................................................ 4 2. 2.1 - E d u ca ção Pr é - e sco la r ................................................................ .................. 4 2. 2.2 - 1º C ic lo d o E n sin o B á si co ................................................................ ............ 5 2. 2.3 - 2º C ic lo d o E n sin o B á si co: ................................................................ ........... 5 2. 2.4 - 3º C ic lo d o E n sin o B á si co: ................................................................ ........... 6 2. 3 3. E n s in o S ecu n d ár io ............................................................................................ 7 DIA G N Ó S TI CO E S CO LA R ........................................................................................ 8 3. 1 E d u ca ção Pr é -E sc ola r ........................................................................................ 8 3. 2 E n s in o Bá si co ................................ ................................................................ ... 9 3. 2.1 3. 3 4. E n s in o S ecu n d ár io .......................................................................................... 12 ME TA S E MI SS ÃO ............................................................................................... 14 4. 1 ME TA S GL OB AI S ............................................................................................. 15 4. 2 - ME TA S E SPE CÍ FI CA S ...................................................................................... 17 5. 1 – An ál i s e c o mp ar ati va e n tr e a a v al iaç ão ex te rn a e ex te rn a ............................. 11 PRIN C IPA IS O B JE C T IV O S, E S TR A TÉ GI AS E ME T AS .................................................... 20 5. 1 - N O Â M BI TO D A FO RM A ÇÃ O ................................................................ ........... 20 5. 2 - N O Â M BI TO D AS A TI T U DE S ................................................................ ............ 21 5. 3 - N O Â M BI TO RE LA CI ON AL ................................................................ ............... 22 5. 4 - N O Â M BI TO D OS RE C U RS OS FÍ SI C OS ............................................................... 23 5. 5 - N O Â M BI TO D OS RE C U RS OS H UM ANO S ........................................................... 23 5. 6 - N O A PO IO SÓ C IO -E DU C A TIV O ................................................................ ........ 24 6. AV ALI A ÇÃ O ................................ ................................................................ ....... 25 7. CON C LU S ÃO ................................ ................................................................ ...... 26 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 1. INTRODUÇÃO T en d o e m con ta a L ei d e B a se s d o S i st e ma E d u cat i vo e tod o s o s n o rm a ti vo s l e gai s q u e a ela le va ra m e q u e d e la d e ri va ra m, p od e m o s d i ze r q u e o g ran d e ob je ti vo d o s i st em a ed u cati v o é p rep ara r ci d ad ão s co m u ma só lid a fo rm aç ão in t eg ral , i sto é, p e s s oal, s oci al e ci en t í fi ca e q u e d e s en vol v a m a s ca p a cid a d e s /c o mp e t ên c ia s n ec e s sá ria s p ara u m b o m d e s e mp e n h o p ro fi s si on al e p e s s oal, co m au ton o m ia e e s p íri t o crí ti co, co m v i st a à in te gr açã o n u ma so ci ed a d e e m con s tan t e mu d an ç a. No s en t id o d e cu mp r ir e st e p r e s su p o st o, o Ag r u p am en to d e E s col a s d e G ou v eia, en q u a n to co mu n i d ad e d e a tor e s ed u cat i vo s p r e ocu p ad o s co m o s u c e s so p e s so al e so cia l d o s s eu s m e mb ro s, a co m eça r p e lo s a lu n o s, d e fin e o s se gu in te s v alo r es a d e fe n d er, o s q u a i s, p el a su a n atu r eza s ão c on sid er a d os co mo o s ma i s ab ra n ge n t e s e con s en su a i s p or tod o s o s p ar c ei ro s d o p ro c e s so ed u cat i vo : o s ab er ; o faz e r; o sab er faz e r; e o s er. As s oc iad o s a e st e s gr a n d e s v alo r es mar cad o s co m o s in al d a Lib e r d ad e, I gu a ld ad e d e Op or tu n id ad es , Ju st iç a, T ol er ân c ia e S oli d ar ie d ad e, a fi r ma o s s egu i n te s p ri n c íp i os c o mo ori en t ad or e s d a su a açã o : O Pr in c íp i o d a n ão e xc l u sã o, e n t en d id o n o s en tid o d e c ria r op o rtu n id ad e s d if e ren ci ad a s e p er cu r s o s d i v er si f ica d o s q u e con d u za m ao su ce s so ed u cati v o d o s alu n o s , in d ep en d en te m en te d os s eu s e st il o s c ogn iti v os e d i fi cu ld ad e s d e ap r en d iza ge m ; O P rin cíp io d a cid a d an ia e d a p a rti cip aç ão d e mo crát ic a, en car an d o cad a in d i ví d u o d a co mu n i d ad e e s co l ar e ed u cat i va c om o u m e l e m en to ati vo e cap a z d e in te rf e ri r d e fo r ma re sp on sá v el, s oli d ár ia e crí ti ca, n a e sco la e n o m ei o en vol v en te ; O Pr in c íp i o d a in te gr açã o, n o r e sp eit o p e la d if e ren ça, e p r o mo v en d o a e fe ti va p ro mo ção d e igu a ld ad e d e d ir e ito s e d e op o r tu n id ad e s, in d ep en d en t e m en t e d a c la s s e so cia l, s ex o, ra ça, etn ia, re li gi ão; O Pr in c íp i o d a q u al id ad e e d u ca ti va , trad u zid a n u ma o p ti m iza ção d o s r ecu r so s d i sp on í v e is , ten d o em vi sta a ma xi m i zaçã o d o i mp a cto d o r e s u ltad o d a s a p r en d i zag en s ; O Pr in c íp i o d a I n o va ção en q u a n to b u s ca a ti va d e n o va s p rát ic a s e p ro c e s so s c ap az e s d e s e torn a r n u ma m ai s - va lia p ara o d es en v ol v im en to p e s soa l, so c ial, lo ca l e glob al . Ap on t ad o s o s p r in c íp i os q u e or i en ta m a n os sa mi s s ão, i mp o rta igu a lm en te d e fin i r ob je ct i vo s e m eta s q u e , n o s vár io s d om ín io s d a n o ss a in t er v en ç ão, ori en t e m e su st en t e m a n os s a a ção in d i v id u a l e col e cti v a. 2 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 2. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DO AEG 2. 1 EN QU A DR AM E NT O Cr iad o p o r De sp ach o d o SE E d e 25 - 06 - 20 1 0, o n o vo A gru p a men to d e E s co la s d e Gou v ei a en t rou e m fu n c ion a m en to n o an o l ect i vo 20 10 / 20 11, ag re gan d o o s A gr u p am en to s d e E s co la s d e Gou v eia e d e Vi la N ov a d e Taz e m c om a E s col a S ecu n d ár ia c om 3º Cic lo d o E n s in o B ás i co d e Gou v e ia n u ma ú n i ca u n id ad e d e g e stão p e d a góg ic a e ad m in i st rat i va. O A gr u p a m en to é con st itu í d o p el a E sco la S ec u n d ári a c o m 3 º Ci clo, on d e fu n ci on a a s u a s ed e, 12 Ja rd in s d e In f ân ci a, 1 2 E s col a s Bá si ca s d o 1. º C ic lo, a E sco la Bás ic a d o 2º Ci clo d e Gou v e ia e a E s co la d o 2 . º e 3 .º C ic lo s d e Vi la No va d e T az e m. O A gru p a m en t o d e E s co la s d e G ou ve ia t e m a su a s ed e n a cid ad e co m o m e sm o n o m e, se d e d e c on c e lh o, n o d i str ito d a Gu a rd a. D e aco rd o c om o C en so s 2 01 1, o co n ce lh o, p e rt en c en t e à NU T II I S er ra d a E st re l a, te m u ma p o p u la ção d e 1 4 0 89 h ab ita n t e s , d is tr ib u íd o s p or 22 fr e gu e s i a s n u m a ár ea to tal d e 30 0, 6 K m 2. O co n c elh o d e Gou v ei a, ap e sa r d a s su a s con d i ç õe s n a tu ra i s p r op í cia s a ati v id ad e s co mo a p as tor íc ia e tê xti l, t e m a s si st id o, n o s ú lt im os an o s, e m vi rtu d e d a su a in t er ior id ad e e in se rç ão n u m m er cad o cad a v ez m ai s glob al , a u m d ec lín io d a s m e s ma s, r e fl et in d o - s e n eg ati v a me n t e n a s con d içõ e s d e vid a d o s s eu s h ab ita n t e s. Ta l re al id ad e t e m - s e t rad u z id o n a e sc as s ez d e op o rtu n id a d e s l oc ai s p a ra a p op u la ção a ti va e n u m co n s eq u en t e a u m en to d a su a d e sl oca li zaç ão p ar a ou tra s lat itu d e s , tan to a n ív el d o t er rit óri o n aci on al co mo d o e str an g e iro . A cid ad e e o c on c e lh o d e G ou v eia d i sp õ e m d e mú l tip la s c ol ec ti vi d ad e s n as ár ea s d a cu l tu ra, d e sp o rto e re cr e io, p r eo cu p ad as co m a p r e s er va çã o d e val or e s tra n s mi tid os p el o s s eu s an te p a s sad o s, cap az e s d e d in a mi zar o p r e s en te e p roj eta r - se n o fu tu ro, co m u ma f ort e d in â mi ca i n t er -g e rac io n al. Me r ec e m e s p e ci al d e staq u e, p el o g rau d e se n vol v i me n to d e el e m en to s d a co mu n id ad e e s co lar, en ti d ad e s co mo a s Ba n d a s Fi lar món ic a s, o s R an ch o s Fol cl ór ico s e o s C lu b e s D e sp o rti v o s, p ro p ic iad o ra s d e in ú m er os e v en to s c u ltu ra is , d e sp o rti v o s, ar tí st ic o s e re li gi o so s. O con ce lh o or gu l h a - se ain d a d e con t ar en tr e o s s eu s f ilh o s d e n o m e s co mo : o s e scr ito r e s Ve rg íl io F err e ira e E d u ard o Bar ro s L ob o ( Be ld e món io) , o p in to r Ab e l Man t a, o s p o lí ti co s Ped ro e F ern ã o Bott o M ach ad o, en t re mu it o s o u tro s, p e r son a lid ad e s s e mp r e in sp i rad o ra s d a s n ov a s g er aç õe s . 3 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 2. 2 - O F ER T A E D UC AT I VA 2. 2. 1 - EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR A E d u ca ção Pr é - e sc ola r ab ra n g e a s cri an ç a s d os 3 an o s d e i d ad e a té ao p ri m e iro an o d e in g re s so n o en si n o b á s i co ( sen d o a f req u ên c ia u n i ve r sa l a p a rti r d o an o e m q u e a s c ria n ça s atin j a m o s cin co a n o s d e i d ad e – ar ti go 4. º d a Le i n . º 8 5 /2 00 9 d e 27 d e A go s to) . E sta o fe rt a ed u cat i va d i st rib u i - se e n tr e a re d e p ú b li ca d o Min i st éri o d a E d u c aç ão e a r ed e p art ic u la r d e so lid ari ed ad e soc ia l, e st an d o p r e s en t e n a s s egu i n te s fr e gu e sia s : Oferta Educativa Oferta Social FRE G UE SIA Jardim de Infância Creche Ar coz el o d a S er ra ME IPS S Fi gu eir ó d a S er ra ME CM G Fol go s in h o ME CM G Me lo ME IPS S IPS S Moi m en t a d a S er ra ME IPS S IPS S Nab ai s ME IPS S + CM G Ne sp er ei ra ME IPS S Paço s d a S err a ME IPS S IPS S S. Ju liã o – Gou v ei a IPS S IPS S IPS S S. Pai o ME CM G S. Ped ro – G ou ve ia ME + I PS S IPS S IPS S + C MG Vi la No v a d e Taz e m ME + I PS S IPS S IPS S + C MG Vin h ó ME ME – M ini s té rio d a E duc aç ão IPS S – In st itu iç ão Pa rtic ula r de S oli da ried ade S o c ial CM G – C âm a ra Mun ic ip a l de Go u vei a 4 Componente de Apoio à Família IPS S + C MG Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 2. 2. 2 - 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO O 1º C ic lo d o E n sin o B ás ic o en g lob a o s q u at ro p ri m e iro s an o s d e e sc olar id ad e ( 1. º a o 4. º an o), s en d o fr eq u en t ad o , e m 2 01 1/ 20 1 2, p or 38 8 alu n o s e sta n d o a of ert a a s se gu r ad a n a s s egu in t e s fr e gu e sia s : Oferta Educativa Oferta Social FRE G UE SIA 1º Ciclo AEC's Almoço ATL Ar coz el o d a S er ra ME CM G IPS S IPS S Fol go s in h o ME CM G CM G Laga rin h o s ME CM G + IP SS IPS S IPS S Me lo ME CM G IPS S IPS S Moi m en t a d a S er ra ME CM G + IP SS IPS S IPS S Ne sp er ei ra ME CM G IPS S IPS S Paço s d a S err a ME CM G IPS S IPS S S. Ju liã o - Gou v ei a ME CM G + IP SS IPS S IPS S S. Pai o ME CM G IPS S S. Ped ro - G ou ve ia ME CM G + IP SS IPS S IPS S Vi la No v a d e Taz e m ME CM G + IP SS IPS S IPS S CM G IPS S Vin h ó ME CM G AE C ’s – At iv idade s de E n ri quec i mento Cu r r ic ul ar ME – M ini s té rio d a E duc aç ão IPS S – In st itu iç ão Pa rtic ula r de S oli da ried ade S o c ial CM G – C âm a ra Mun ic ip a l de Go u vei a 2. 2. 3 - 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO: O 2º Ci cl o d o E n sin o Bá si co en c on t ra - se a fu n c ion a r n a E s co la S ed e d o Ag ru p a m en to e n a E s col a d o 2. º e 3. º Ci clo s d e V il a No va d e Taz e m, sen d o fr eq u en t ad o p o r 26 0 a lu n o s d i str ib u íd o s p o r 1 4 tu r ma s (2 0 11 /2 01 2 ). Ano 5.º An o 6.º An o Escola Vi la N o v a d e Taz e m 1 E B2 d e G ou v eia 6 Vi la N o v a d e Taz e m 2 E B2 d e G ou v eia 5 Tot ai s 5 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 14 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 2. 2. 4 - 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO: O 3º Ci cl o d o E n sin o Bá si co en c on t ra - se a fu n c ion a r n a E s co la S ed e d o Ag ru p a m en to e n a E s col a d o 2. º e 3. º Ci clo s d e V il a No va d e Taz e m, sen d o fr eq u en t ad o p o r 42 0 a lu n o s d i str ib u íd o s p or 20 tu r ma s d o en sin o r egu lar e 4 tu r ma s d e C u r s o s d e E d u c açã o e For m açã o (2 01 1/ 2 01 2) : Ano 7.º An o 8.º An o 9.º An o Tot ai s 6 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 REG CEF REG REG REG Vi la N o v a d e Taz e m 2 0 E B2 3/ S d e Go u ve ia 5 0 Vi la N o v a d e Taz e m 2 0 E B2 3/ S d e Go u ve ia 5 1 Vi la N o v a d e Taz e m 1 1 E B2 3/ S d e Go u ve ia 4 2 20 4 Escola CEF CEF CEF Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 2. 3 E N S I N O S E C U N D Á R I O E sta o f erta ed u c ati v a é fr eq u en tad a n a E s col a s ed e d o A gru p a m en to p or 27 7 a lu n o s , e m 20 11 /2 0 12, e r ep art e - s e en t re o en s in o re gu lar, a v ia p r of i s sio n al izan te , e c u r so s E FA -N S, e m re gi m e n o tu rn o, n o s s e g u in t e s t er mo s : 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Ano CT LH PF 10 .º An o 3 1 2 11 .º An o 3 1 1 12 .º An o 2 1 2 EFA CT LH PF EFA CT LH PF EFA CT LH PF EFA 2 Tot ai s 8 3 5 2 C T – Cu r so de C iênc ia s e Tec n o lo g ia s LH – Cu r so de Lín gua s e Hum an idade s PF – Cu r so s p ro fi s sio nai s E FA – E duc aç ão e Fo r m a ç ão de Adul tos Cu r so s Pr of i s sio n ai s : An o 1 ( In i ci o e m 2 01 1 /2 01 2) - T écn ic o d e G e stão e Pr ogra m açã o d e Si st e ma s In f or mát ic o s; - T écn ic o d e G e stão D e s p ort iv a; An o 2 ( In i ci o e m 2 01 0 /2 01 1) - T écn ic o d e I n s tal aç õe s E lé ct ri ca s ; An o 3 ( In i ci o e m 2 00 9 /2 01 0) - T écn ic o d e E n er gi a s R e n ov á ve i s; - T écn ic o d e E le ct rón i ca , Au t om aç ão e Co mp u t a d or e s; Cu r so d e E d u caç ão e For ma ção d e Ad u lto s – Ní v el S ec u n d ár io - 2 tu rm a s - r e gi m e p ó s - lab o ral 7 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 3. DIAGNÓSTICO ESCOLAR As a lt era çõ e s so ci ai s d e cor re n t e s d o d es en v ol v i m en to t écn ic o e ci en t í fi co, q u e se p r oc e s sa a u m r it mo cad a v ez m ai s a c el era d o, e a s a lt e raç õe s n a e st ru tu r a fa mi li ar t rad ic ion a l, t ê m col oca d o à E s col a u ma s ér ie d e n o vo s d e sa fi o s, co mo a in t e gra ção s oc ia l, ou a ed u ca ção p ara o e xe rc íc io d a c id ad a n i a, a ed u c açã o p a ra a s exu al id ad e r e sp o n s á ve l, a ed u ca ção p ara u ma con sc i ên c ia ét ic a e eco l ógi ca, en tr e ou tro s . Hoj e, co m o ac en tu a r d e u ma cr i s e ec on óm ica glob al, a s n o s s as fa mí lia s e, p or con s eq u ên c ia, o s n o s so s alu n o s en fr en ta m p ro b le m as so ci ai s a cr e sc id os, co m r ep erc u ss õ es n as s u a s n ec e s si d ad e s ma i s b á si ca s e, tan t a s v ez e s, n a s s u a s p er sp e cti va s d e fu tu ro . É n e c e s sár io e st ar at e n to e é u rg en te r ep en sa r e p ro cu ra r so lu ç õe s p ara o s n o vo s ou re fo r mu lad o s p rob l e ma s , co mo o s d e in d i s cip li n a, d e vio l ên c ia, d e f alt a d e c i vi s mo, d e ap a tia p er an t e o fu tu r o, en t re ou tro s, c om g ran d e s re f le xo s n o r en d i me n to e n o su c e s so d o s n o s s o s alu n o s . Con h e ce r a r ea lid ad e e n vo l v en t e d os a lu n o s d a n o s sa E s co la s e rá u m p a s so d et e r min an t e p ara tran s fo r mar a s n e c e s sid a d e s d i agn o sti cad a s e m op o rtu n id ad e s, co n tan d o p ar a t al, co m as cap a cid ad e s d e q u e são p ort ad or e s e q u e , n o fu n d o, t erão d e s er o mot or d e q u alq u e r p roc e s so ed u ca ti vo q u e vi s e o su c e s so in t e gra l d e t od o s o s en v ol v id o s. 3. 1 E D U C A Ç Ã O P R É - E S C O L A R T en d o e m c on ta a re d e ofi ci al d e Jard in s d e I n fân ci a ( Min i st éri o d a E d u ca ção ) e a r ed e p ri vad a ( IP SS’ s ), o c o n ce lh o d e Gou v eia p o s su i u ma cob ert u ra in te gra l, n ã o s e t en d o re gi st ad o, n o s ú lt i mo s an os, n en h u m ca so d e cr ian ça s q u e in gr e s s e m n o 1. º Ci cl o s e m fr eq u ên cia d a E d u ca ção Pr é -E s co lar . T en d o co m o r e f er ên c ia as “O ri en ta çõ e s Cu rri cu lar e s” e as “ Me ta s d e A p ren d iz ag e m” p ara a E d u ca ção Pr é -E s col ar, e m itid a s p el o Min i st ér io d a E d u ca çã o, f ora m d e f in id a s a s “Co mp et ên ci as E s sen ci a is ” n a s d i fe r en t e s Á r ea s d e Con te ú d o. De ac ord o co m o s d ad o s d o r elat ór io d e a va lia ção fin al d o A gru p am en to, n o an o l et i vo d e 20 10 /2 0 11, n o q u e s e r e fe r e as á r ea s d e con t e ú d o d a E d u ca çã o Pr é -E s col ar, r e gi sta ra m - s e os s egu in t e s re su ltad o s n a aq u i s i ção e d es en v ol v im en to d a s co mp et ên cia s t raça d a s: 8 Ár ea s d e Con te ú d o Co mp et ên cia s ad q u irid a s e m 20 10 /2 0 11 For ma çã o P e s soa l e Soc i al Gl ob al m en te, at in g iu - se u m v alo r d e 97 % Con h e ci m en to d o Mu n d o Gl ob al m en te, at in g iu - se u m v alo r d e 95 % Lin gu ag e m Ora l e Ab or d ag e m à E s cr ita Gl ob al m en te, at in g iu - se u m v alo r d e 95 % Mat e mát ic a Gl ob al m en te, at in g iu - se u m v alo r d e 96 % E xp r e s sõ e s Gl ob al m en te, at in g iu - se u m v alo r d e 98 % Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 3. 2 E N S I N O B Á S I C O Ta xa d e Su c e s so d o Ag r u p am en to e m 2 0 10 /2 01 1 n o en s in o b á si co - Re g u lar Ta xa d e Su c e s so E n s in o/ Mod al id ad e/ An o ou Tip o da UO Naci on a l 92, 62 % 92, 05 % Re gu lar 92, 62 % 92, 32 % 1º An o 98, 91 % 10 0,0 % 2º An o 96, 19 % 93, 1 0 % 3º An o 99, 05 % 97, 4 0 % 4º An o 10 0,0 % 96, 3 0 % 5º An o 95, 65 % 92, 3 0 % 6º An o 97, 76 % 92, 5 0 % 7º An o 83, 78 % 84, 1 0 % 8º An o 86, 49 % 89, 7 0 % 9º An o 78, 26 % 86, 2 0 % Bá si co U O – Un idad e Or gânic a ( Ag rupam ento ) Taxa Sucesso AEG/Nacional 100% 90% 80% 70% 60% 50% AEG 40% Nacional 96,30% 100,00% 97,40% 99,05% 93,10% 96,19% 10% 100,00% 20% 98,91% 30% 0% 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Gr áf ic o 1 - Taxa d e Su c e s so AE G/N ac ion a l 20 10 / 11 - 1º C ic lo d o E n si n o Bá si co 9 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia Taxa Sucesso AEG/Nacional 100% 90% 80% 70% 60% 50% AEG 40% Nacional 92,50% 10% 97,76% 95,65% 20% 92,30% 30% 0% 5º Ano 6º Ano Gr áf ic o 2 - Taxa d e Su c e s so AE G/N ac ion a l 20 10 / 11 - 2º C ic lo d o E n si n o Bá si co Taxa Sucesso AEG/Nacional 100% 90% 80% 70% 60% 50% AEG 40% Nacional 86,20% 78,26% 89,70% 86,49% 10% 84,10% 20% 83,78% 30% 0% 7º Ano 8º Ano 9º Ano Gr áf ic o 3 - Taxa d e Su c e s so AE G/N ac ion a l - 20 10 /2 01 1 - 3º C ic lo d o E n si n o Bá s ic o 10 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia Ta xa d e S u c e s so d o A gr u p am en to e m 2 01 0/ 2 01 1 n o en sin o b á si co – C u rs o s d e E d u c aç ão e For ma çã o Ta xa d e Su c e s so E n s in o/ Mod al id ad e/ An o ou Tip o da UO Naci on a l 92, 68 % 91, 78 % Ti p o 2 90, 32 % 91, 70 % Ti p o 3 10 0,0 % 94, 10 % CE F Taxa Sucesso AEG/Nacional 100% 90% 80% 70% 60% 50% AEG 40% Nacional 94,10% 10% 91,70% 90,32% 20% 100,00% 30% 0% Tipo2 Tipo 3 Gr áf ic o 4 - Taxa d e Su c e s so AE G/N ac ion a l - 20 10 /2 01 1 – C. d e E d u c açã o e For ma çã o 3. 2. 1 – ANÁLISE COMPARATIVA E NTRE A AVALIAÇÃO EXTERNA E EXTERNA An ál i s e à a v al iaç ão ex te rn a - P ro va s d e A f eri çã o /tax a d e su ce s s o 20 09 /2 0 10 4º An o 6º An o 11 20 10 /2 0 11 Ag ru p a m en to Naci on a l Ag ru p a m en to Naci on a l LPO 91, 4 % 91, 3 % 83, 5 % 87, 6 % MA T 97, 8 % 88, 4 % 93, 0 % 80, 3 % LPO 78, 2 % 88, 0 % 83, 6 % 84, 3 % MA T 76, 1 % 76, 1 % 62, 6 % 64, 7 % Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia An ál i s e à a v al iaç ão ex te rn a – E x a me s Nac ion ai s /T axa d e su c e s so 20 09 /2 0 10 9º An o 20 10 /2 0 11 Ag ru p a m en to Naci on a l Ag ru p a m en to Naci on a l LPO 80, 9 % 71, 7 % 57 % * MA T 53, 2 % 51, 0 % 46 % * 2. 2.3 – Ab an d on o E sc ola r E xi st e m d o i s r e gi st o s d e ab an d on o e sco la r r el ati va m en t e ao E n s in o Bá si co : - 1 al u n o d o 2 º an o d e e sc ola rid ad e (d e et n ia ci gan a, d es con h e c en d o - s e o p arad e iro d a fa mí li a) ; - 1 al u n o d o 9 º an o d e e s col arid ad e. 3. 3 E N S I N O S E C U N D Á R I O Ta xa d e Su c e s so n o Ag r u p am en to e m 2 0 10 /2 01 1 - Cu r so s R egu lar e s E n s in o/ Mod al id ad e/ An o ou Tip o Ta xa d e Su c e s so da UO Naci on a l 82, 27 % 81, 63 % 55, 56 % 74, 71 % 55, 56 % 61, 20 % 82, 61 % 79, 43 % 10 º A n o 89, 41 % 84, 80 % 11 º A n o 84, 85 % 89, 00 % 12 º A n o 69, 64 % 63, 30 % Se cu n d ári o Re gu lar T e cn o lóg ic o 12 º A n o Re gu lar CH Ta xa d e Su c e s so n o Ag r u p am en to e m 2 0 10 /2 01 1 - Cu r so s Pro fi s s ion a i s E n s in o/ Mod al id ad e/ An o ou Tip o da UO Naci on a l 82, 27 % 81, 63 % 89, 55 % 87, 94 % 1º An o 10 0,0 % 96, 7 % 2º An o 10 0,0 % 98, 9 % 3º An o 77, 42 % 67, 1 % Se cu n d ári o Pro fi s s ion a l 12 Ta xa d e Su c e s so Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia Ta xa d e Su c e s so n o Ag r u p am en to e m 2 0 10 /2 01 1 - Cu r so s E FA E n s in o/ Mod al id ad e/ An o ou Tip o Se cu n d ári o E FA Ta xa d e Su c e s so da UO Naci on a l 82, 27 % 81, 63 % 62, 50 % 85, 01 % 2. 3.2 – An ál is e co mp ara ti va en t re a a v ali aç ão i n ter n a e ext e rn a d e 20 1 0 /2 01 1 – 1ª Fa s e Di s cip lin a CI F UO E xa me s d a UO CI F Naci on a l Mé d ia s Naci on a is Po r tu gu ê s – 63 9 13, 25 9,2 0 13, 5 9,6 B io lo g ia e Ge o l - 7 02 12, 30 11, 11 13, 6 11 M AC S - 8 35 13, 20 8,3 0 13 11, 3 In g l ês - 55 0 - - -- - - - 17, 5 14 10, 3 Fí s ica e Qu í m i ca - 71 5 12, 30 8,2 0 13, 1 10, 5 Geo gr a f ia – 71 9 13, 40 12, 70 13, 2 11, 3 Geo m e tr i a 7 0 8 13, 10 6,9 15 10 M atem át ica A – 6 35 12, 27 8 13, 5 10, 6 M atem át ica B - 7 3 5 - - -- - - - 4,5 3 13 . 11, 9 H is tó r i a A - 62 3 12, 5 9,4 13, 1 10, 5 Eco n o m i a – 71 2 - - -- - - - 7,6 14 12 2. 3.3 – Ab an d on o E sc ola r Não ex is t em r eg i sto s d e ab an d on o e sco la r r el ati va m en t e ao E n s in o S ecu n d ári o 13 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 4. METAS E MISSÃO Tr an sf or ma r o A gru p a m en to d e E s col a s d e G ou v eia n u m e sp a ço p ri v il e giad o p ara a (r e) d e s cob er ta d o s v alor e s, n o m ead am en te n a p romo çã o d o trab al h o e m eq u ip a , co mp r e en d en d o q u e a aq u i si ção d e c on h ec i m en to s e co m p e tên c ia s s erã o fac il itad ora s d a rea li zaç ão d e p e rcu r so s p e s soa is e so cia i s, e v a lor izar a e s col a en q u an t o e sp a ço p r i vi le g iad o p ara a c id ad an ia , p ro cu ran d o at in g ir u m el e vad o gra u d e sat i s fa ção d a co mu n id ad e ed u cat i va, é a M is s ão a q u e n o s p r op o mo s, su s t en ta n d o a aç ão n o s se g u in t e s p r op ó si to s : 14 Cu mp r ir a L ei d e B a se s d o S i st e ma E d u cat i vo e re gu l am en taç õ e s su b s e q u en t e s ; Pro mo v er o d e s en vo l vi m en to in t eg ral e h a r m on io so d a p e s so a h u ma n a n as v er t en t e s: s en sor ia l, fí s ica , in te l ec tu al, art í sti ca, c í vi ca e mo ral ; Con t rib u ir p ara q u e o s alu n o s d e s en vol v a m c omp et ê n ci as , ad q u ira m ap re n d iz ag en s , atitu d e s e v alo r es , q u e lh e s p e r mit a m c o m su c e s so o s egu i me n to d e e st u d o s e /ou a su a in se rç ão n a vid a a ti v a; Fa vo re c er o s u c e s so e d u cat i vo e a igu ald ad e d e op ort u n id a d e s, r e s p ei tan d o ri tm o s d if e ren ci ad o s d e ap r e n d iza g em , at ra v é s d a fl e xib il iza ção cu rri cu l ar, d if e ren c iaç ão p ed a gó gi ca e d i ve r si fi caç ão d e m etod ol og ia s n a s ati v id ad e s cu r ric u la re s e d e en r iq u ec i m en to cu r ri cu l ar; Pro mo v er a cap ac id ad e d e in t e r ve n çã o d a e sc ola n a p ro mo ção d e u m a soc i ed ad e m ai s cí vi ca, d em oc rát ica , j u st a e h u man i s ta; Fo m en ta r o en vo l vi m en to at i vo d e t od o s o s a t ore s ed u ca ti vo s n a vi d a e n os ór gão s d a E s col a, n u ma lin h a d e r e sp on s ab i liz açã o d e t od o s p or cau sa s q u e s ão co mu n s ; Dar p r i maz ia à a val ia ç ão fo rm ati v a co m v alo riza ção d o s p r oc e s so s d e au to a val ia ção re gu l ad a e su a art i cu la ç ão c om o s mo m en t o s d a av al iaç ão su ma ti va ; Pro mo v er a va lor iza ção d a e v olu ção d o a lu n o ; In c en t i var a u t il iza ção d e mod os e in st ru m en to s d e av al ia ção d i v er si f ica d os ; Fo m en ta r a tran sp a r ên cia d o s p r oc e s so s d e ava li açã o, n o m ead a m e n te, at ra v é s d a cla ri fi ca ção e d a exp li ci t ação d o s cri t éri o s ad o ta d os ; Con so lid ar a d i v er s i fi ca ção d o s in te r v en i en t e s n o p roc e s so d e a va lia ç ão: p r of e s so r es , alu n o s, en car re gad o s d e ed u ca çã o, a s si st en t e s op er ac ion a i s e t é cn i co s e s p e ci al izad o s d e ap oio e d u c at i v o. Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Ag r u p a m e n t o d e E s c o l a s d e G o u v e i a 4. 1 M E T AS G LOB A I S Do mín io Ob j ec ti vo Me ta Situ aç ão Na ci on a l E d u ca ção Pr é- e s col ar Au me n tar a o fe rta d e ed u caç ão p ré - e s col ar. E m 20 2 1, 10 0 % d a s cri an ç a s en t r e os 3 an o s e a id ad e d e in íc io d a e sc ola rid ad e ob r ig ató ria fr eq u en t a m a ed u ca ç ão p ré - e sc ola r. Co mp et ên cia s b á s ic a s d os alu n o s na e sc ola rid ad e ob ri gat óri a Bai xar a p er c en ta g e m d e a lu n o s co m b ai xo n í ve l n a s p ro va s n aci on a is e au m en ta r a p er c en ta g e m d e a lu n o s co m m elh or e s re su ltad o s. Re d u zi r, at é 2 02 1, en tr e 10 e 20 % a p erc en tag e m d e alu n o s co m b ai xo ren d i m en to e au m en t ar en t re 1 0 e 2 0 % o s a lu n os co m me lh o r es n í v ei s d e ren d i m en to . E n s in o Se cu n d ári o Au me n tar o n ú m ero de jo v en s que ter m in a m o en s in o s ecu n d ár io. As s e gu r ar q u e, at é 20 21, en tr e 60 % a 9 0 % d e jo ven s te r min a m o en s i n o s ecu n d ár io. - 88, 2 % Situ aç ão 20 1 1 AE G - 10 0 % 15 Di sp o n ib ili zar b ib l iot e ca em e sc ola . u ma cad a As s e gu r ar q u e, em 2 02 1 , 10 0 % d a s e s co la s t ê m b ib l iot e ca - 10 0 % Fon t e : E s tat í sti ca s da E d u ca ção, 2 0 10 (a n o de re f er ên cia 20 08 / 20 09, v alor e s p ara Por tu ga l Con t in en t al) Con clu íra m : 1º C ic lo - 9 8, 5 % 2º C ic lo - 9 7 % 3º C ic lo - 8 3 % - 55 ,5 % d e jo v en s ( 20 - 24 an o s) co mp l etou p e lo m en o s o en s in o s e cu n d á rio . Fon t e : E u ro stat (d ad o s d e 20 08 ) - 89 % d o s alu n o s con clu íra m o en sin o s ecu n d ár io re gu l ar - 81 % d o s alu n o s con clu íra m o s C.p ro fi s si on a i s Bib lio te ca s E s col ar e s Me ta s AE G 2 01 5 - Bib li ot ec as : E B 23 - 1 00 % ; ES - 90%; Fon t e s : R e lató ri o d e A val ia ção E xt ern a d a R e d e d e Bib lio te ca s E s co lar e s GE PE /ME Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 - 10 0 % 1º Ci cl o - 1 00 % 2º C ic lo - 1 0 0% 3º C ic lo - 9 8 % - 94 % (C .R e gu l ar e s) - 95 % (C .P ro fi s si on ai s ) - 10 0 % Ag r u p a m e n t o d e E s c o l a s d e G o u v e i a Gr au de e mp r e gab i li d ad e das for m açõ e s p ro fi s si on al izan t e s Au me n tar a taxa d e in se rç ão p r of i s sio n al d os alu n os d o s Cu r so s Pro fi s s ion a i s e CE F e m áre a s a s so cia d a s à re sp e cti v a f or ma ção . E m 20 21 , e n tr e 50 % e 75 % dos jo v en s que ter m in a m e st as for m açõ e s são in s er id os n o m e rca d o d e t rab a l h o e m á re a s a s so cia d a s à for m a çã o fr eq u en t ad a Ap r en d iza ge m ao lon g o da vi d a Au me n tar a p arti c ip aç ão d e jo v en s e ad u lto s em p rog ra ma s de for m açã o con t ín u a p re s en cia l e à d i stân cia 20 % dos j o ve n s e ad u lto s p ar ti cip a m e m ati vi d ad e s d e f or ma ç ão e m 2 0 21 16 E n si n o 34, 8 %; p r of i s si on a l - - CE F - 3 2,5 % Fon t e : O TE S/ GE PE (d ad os d e 20 08 /2 0 09 ) - 6,5 % Fon t e : INE , In q u é rit o ao E mp r e go, 20 09 (d ad o s re f er en t e s a 2 00 8 ) Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 - E n s in o p ro fi s si on al 30 % ; - E n s in o - p ro fi s si on al - 3 0 %; - CE F - n ão s e ap li ca - CE F - n ã o s e ap li ca - 5,7 % - 5,7 % Agrupamento de Escolas de Gouveia 4. 2 - M ET A S E S P EC ÍF IC A S T O M A N D O C O M O B A S E T R Ê S I N D I C A D O R E S D E R E F E R Ê N C I A : O S R E S U L T A D O S D A S P R O V A S n acion a i s d e af er içã o e d e exa m e, a s t axa s a n u ai s d e r ep et ên c ia e a s d e d e s i st ên c ia, são ap on t ad a s a s m eta s p a ra o Agr u p a m e n to d e E s co la s d e G ou v ei a, a s su mid a s p ara o c orr en t e an o l ect i vo e su st en t ad a s p el a an á li s e d o s re su ltad o s ob t id o s e m 2 00 9/ 2 01 0 e a s me tas ap on t ad a s p el o M E p ara 20 15 . – R e su l tad o s d e p ro va s e ex a me s n ac ion ai s – L í n gu a Por tu gu e sa e Ma te mát ic a In d i cad o r 1 Ob j ec ti vo Âm b it o Cál cu lo 17 A val iar a p ro gr e s são e n tr e o s r es u lt ad o s d a s p ro va s d e af er i ção e d os exa m e s n a cio n ai s d o e n s in o b á si co e s e cu n d á rio en tr e an o s con s ecu ti vo s , n as d i s cip lin a s d e Lí n gu a Por tu g u e s a e d e M at e mát ic a. São c al cu lad o s va lo re s p ara e s te s in d ic ad o re s re lat i va m en t e ao s 4. º, 6.º , 9.º e 1 2. º an os d e es co l arid a d e , d Ag ru p a m en to d e E s co la s d e Gou v e ia. Para o s 4. º e 6 .º e 9. º an o s d e e sco la r id ad e: d i f er en ça e n tr e a s p er c en ta g en s d e alu n o s co m cl as s i fi caç õ es p o s it iv a s (A, B e C ) n as p r o v as d e af er içã o e exa m e s n a cion ai s d o e n sin o b á s ico, n u m an o l e ti vo e a s p er c en ta g en s d o an o l et iv o c on s ecu ti vo . Para o 12. º a n o d e e s col arid ad e: d i f er en ç a en t re a s p er c en ta g en s d e alu n o s co m c la s si f ic a çõ e s p o s it i va s n o s e xa me s n a cio n ai s d o en sin o s ecu n d ár io, n u m an o l ec ti vo e a s p e rc en tag en s d o an o l ect i vo con s e cu ti v o. Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia Val or e s d e b a s e : Pe rc en t ag en s n a cion ai s e con ce lh i a s re lat i va s às d i v e rs a s p ro va s d e exa m e s e p ro va s d e af er içã o, r e lat i va m en t e ao an o l ec ti vo 2 00 9/ 20 1 0. 3. 2.2 – Tax a d e r ep et ên cia In d i cad o r 2 Ob j ec ti vo Âm b it o Cál cu lo 18 A val iar o grau d e su c e s s o n o s d i ve r so s an o s d e e sc ola rid ad e . São cal cu l ad o s va lor e s p ara es t es in d icad or e s p a ra tod o s o s an o s d e e sc ola rid ad e d o Ag ru p a m en to d e E sco la s d e G o u v ei a. Re la ção en tr e o n ú me ro d e al u n o s q u e n ã o tran sita p a ra o an o d e e sc ola rid ad e su b s eq u en te r el ati v a men te a o tot al d e a lu n o s mat ri cu l ad os e ava li ad o s, n u m d et e rm in ad o an o d e e s col ari d ad e, exp r e ss a e m p er c en ta g e m. Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 3. 2.3 – Tax a d e d e si st ên cia In d i cad o r 3 Ob j ec ti vo Âm b it o Cál cu lo 19 A val iar o g rau d e c u mp ri m en to d o ob j e cti v o d e a s s egu rar a es co la r id ad e ob ri gat óri a d e 12 an o s. São ca lcu lad o s val or e s p ara e st e s in d i cad or e s p ara os al u n o s co m id a d e s d e 14, 1 5 e 1 6 a n o s . Ta xa d e d e si s tê n c ia a té aos 1 4 an o s Ta xa d e d e si s tê n c ia a os 15 an o s Ta xa d e d e si s tê n c ia a os 16 an o s Pe rc en t ag e m d o s alu n o s m atr icu lad os n o si s te ma p ú b li co d e ed u c aç ão até aos 1 4 a n o s, a o s 15 an o s e 16 an o s e m 2 00 8/ 2 0 09 e q u e n ão s e mat ri cu lara m n o m e s mo s i st e ma e m 2 00 9/ 20 1 0, a n í v el n ac io n al e con ce lh i o. Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 5. PRINCIPAIS OBJECTIVOS, ESTRATÉGIAS E METAS T en d o e m con t a o trat am en t o d o s in d i cad or e s e a an á li s e d a in fo r ma ção ap re s en tad o s d e v e m te r e m at en ção e u m a co mp an h a m en t o e sp ec iai s p o r tod o s os at or e s ed u ca ti vo s, ap on ta m - s e, d e s egu id a, e m v ári a s ár ea s, al g u n s ob j eti v o s, e str at ég ia s e me ta s a atin gi r vi s an d o a s u p e ra ção d o s con s tran gi m en to s id e n ti fi cad o s, at ra v é s d o e n vo l vi m en t o ati vo d e tod o s o s ato r es q u e i n t er v ê m n o p r oc e s so ed u c ati vo e f or mat i vo . N e st e p ro c e s so, a E sc ola, a Fa mí lia e a Co mu n id a d e j a mai s p od erã o d ei xa r d e t er e m c on ta a s u a l iga çã o in tr ín se ca, sab en d o que n en h u ma d el as fu n cio n a d e vid a men te sem a p art ic ip a ção ati va d e cad a u ma d a s o u tra s. D e st a r ela çã o sad ia é q u e s e p o d e rá v is lu mb r ar : su ce s s o ed u c ati v o en q u an to re al iza ção p e s so al e c ol e cti va d e tod o s o s m e mb ro s d a co mu n i d ad e e sc ola r; for m a s d e or gan iza ção , foc ad a s n a s m et a s a atin g ir , co m e sp e cia l re l ev o p ara a s ati vi d ad e s cu r ri cu la r e s e m sa l a d e au la, m a s t a mb é m p ara tr ab al h o re aliz ad o e m ou t ro s con t ex to s ; p roc e s so s d e tr ab alh o e d e a val ia ção d a ap r en d iza ge m fo cad o s n a s m et as, q u e p er m ita m op ti mi zar o p rog r es s o d os alu n o s d e c ad a t u r ma ; Co mp et ên cia s t éc n i ca s e h u man a s on d e, p a ra al é m d o sab e r e d o sab er faz er, s e d e staq u e o sab e r e s tar d e t od o s o s alu n o s; E n vo l vi m en t o d a s fa m íl ia s n o ap o io a o d e sen v ol vi m en t o d a s co mp et ê n cia s b á si ca s d a s cri an ç a s e jo v en s, in ce n ti van d o - o s ao e s tu d o e a u m sad i o d e s em p e n h o p es s oal , soc ia l, p ro fi s si on al e voc ac i on a l. 5. 1 - N O ÂM B IT O D A F ORM AÇ Ã O Ob j ec ti vo s - Pro mo v er u m en s in o co m sa b e r e s re su ltan t e s d e p rá ti ca s a s sen t e s e m e xi g ên c ia, cri ati v id ad e, in o v açã o, t ol erân ci a, au ton o m ia e e sp í rit o c rí ti co; In cl u ir , va lor iza r e p ar tilh ar tod o s o s sa b e r e s e cu ltu r a s co mo fa c tor d e su c e s so e con ví v io eq u il ib ra d o d e tod o s o s alu n o s; In t egr ar d e fo r ma t ran s v er sa l a s T IC ; Pro mo v er a for m açã o p a ra p e s soa l d o c en t e e n ã o d oc en te . E st rat ég ia s - - - - 20 Pro mo v en d o a in v e st iga ção /ap r en d iza g e m/ in t er v en ç ão, va lor iza n d o, n o cu rr íc u lo e s col ar , os s ab er e s in e re n t es ao c on h ec i m en to d o p atr i món i o c u ltu ra l, arq u it ect ón i co e amb i en ta l; Ut ili zan d o a s vi v ên cia s d os a lu n o s, l ig an d o -a s a si tu aç õ es d o q u otid ia n o, n o in tu ito d o d e s en vol v i m en to d o p ro ce s s o e n sin o ap r en d iza g e m; E st i mu la n d o a re al iza çã o d e t rab alh o s d e p roj et o q u e p e r mit am ao s a lu n os a aq u is i ção d e sab er e s tr an sd i s cip lin a re s e in te rd i s cip li n ar e s e o d e s en vo l vi m en t o d e c o mp e t ên c ia s d i ve r sa s, n om e ad a m en t e d e p e sq u i sa, d e re f le x ão e d e c rít ic a c on str u ti va ; Cr ian d o Cl u b e s q u e p er mi ta m, en tr e ou tra s c oi sa s, o d e s en vo l vi m en to d as co mp et ên cia s d e co mu n ica çã o e d e c ri ati vi d ad e; Di v er s if ic an d o a ár ea d e D e sp o rto E sc ola r fo m en tan d o a su a p ráti ca atr a v és d a col ab or açã o e ap oio n a áre a d a e xp r e s são f í si co - mot ora e d a d in a mi zaç ão d e mod a lid ad e s d e sp o rti v a s, p o d e n d o as su m ir a s v er ten te s d e en riq u e ci m en t o ou d e c o mp l e m en to cu rr i cu la r; Org an i zan d o e ve n to s q u e f o me n t em a ap r en d iza ge m, a p e sq u i s a e o trab a lh o, d e si gn ad a men te c on cu r so s, e xp o si çõ e s, d eb at e s, en con t ro s e con f er ên cia s ; Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia - - - Le va n d o o s alu n o s a p e sq u i sar, s el ec ion ar e or gan i zar in fo r ma ção, tr a n s for m an d o -a em con h ec i m en to, at ra v é s d a u t il iza ção d a s T I C e m con t e xto e s col ar, u t il izan d o a s “f er ra m en ta s e con h e ci m en to s“ d i sp on í v ei s d e for m a ad eq u a d a e e m s egu ran ça ; Din a m izan d o s e s sõ e s e s p ec í fi ca s p ar a p ai s e en car re gad o s d e ed u c açã o sob r e t e mát ic a s, q u e c ar eç am d e se r ab o rd ad a s p ar a op ti m iza çã o d e al gu m a sp ect o ju n to d a co mu n id ad e ed u cat i va; Mon i tor izan d o o ab se n ti s mo d o s alu n o s d e mod o a p r e v en i r o ab an d on o e sc ola r, ad op tan d o m ed id a s p r e v en t i va s p o r p a rt e d o d i ret or /ti tu la r d o g ru p o /t u rm a; C en tr an d o o p lan o d e f or maç ão d o p e s s oal d o cen t e e n ão d o c en t e n o le van ta m en to d e n ec e s s id ad e s d o A gru p a m en to . Me ta s - - Prop o rc ion ar p e lo m e n os tr ê s a ti v id ad e s in te grad ora s, or i en tad as p ara a t ro ca d e sab er e s, q u e p e r mit a m d e s en vol v e r n o s alu n o s o esp íri to d e i n i cia ti va , a criat i vid ad e, o p en sa m en t o c rít ic o, a r e sp on s ab i lid ad e , a o rg an i zaçã o e a a u ton om ia . In cl u ir n o mín i mo t r ê s o b je cti v o s d e e d u c açã o c ív ic a n o d e s en vo l vi m en t o d a s vár ia s á re a s cu rr i cu la r es ; In co rp or ar n o cu r rí cu lo , o eq u i v al en t e a p elo m en o s t rê s b loc o s h or ári os, d os sa b e r es e vi v ên ci a s d o q u ot id ian o e m a rti cu l açã o co m a s a p ren d iz ag en s e sc ola r e s; Mob i li zar o s con h e ci m e n to s e m TI C’ S p a ra o s d iv e r so s sab e re s, p elo m en o s, e m 1 0 % d a s ati vi d ad e s d e se n vol v id a s e m cad a ci cl o, d e a co r d o co m o r e sp e cti v o cu r ríc u lo ; Con so lid ar a s ta xa s d e su ce s s o ed u cat i vo d o s alu n o s e m e lh or ar em p el o m en o s 1 % n o s an o s d e e sco la rid a d e q u e ap r es en te m m éd ia s in f eri or e s à s tax as n a cion ai s; E rrad ica r a tax a d e ab an d o n o/d e s i st ên c ia e s col a r e m tod o s o s n í v e i s e c i clo s d e en s in o ; Pro mo v er p e lo m en o s d oi s mo m en to s d e f or maç ão c en trad a n o Ag ru p a m en to p ara p e s soa l n ã o d o c en t e. 5. 2 - N O Â M B I TO D AS AT IT U D E S Ob j ec ti vo s - De s en v ol v er at itu d e s d e au to e st i ma, r e sp on s ab ilid ad e, s ol id ar i ed ad e, d e mo crat ic id ad e e re sp ei to p e lo s ou tro s ; De s en v ol v er n o s alu n o s cap ac id ad e s d e r e fl ex ão e fo r mu la çã o d e ju í zos n o in tu it o d e tom ad a s d e d e ci sã o r e s p on s á ve i s ; Pro mo v er at itu d e s e h á b ito s d e v id a sa u d á v ei s ; E st rat ég ia s - 21 Din a m izan d o o gab in et e d e at en d i m en t o/a p oi o ao al u n o ; Con t ratu al izan d o c o m o s a lu n o s r eg ra s e for m as d e atu a ção ; A val ian d o c om r egu la rid ad e o c u m p ri m en t o d o e st ip u l ad o n o c on tr ato ; Pro mo v en d o e val or izan d o a s i n t er v en ç õ es in d i v id u ai s d o s a lu n o s ; Re co rr en d o a ati v id ad e s d e au t oc rít ic a e r ef l exã o (au t o e h e te roa v ali aç ão), n o in t u it o d e m elh ora r e su p era r a s d if icu ld ad e s ; Me d ian d o a ap l ic açã o d o n o vo r eg i me d i s cip l in ar d o s a lu n o s, d e m od o a su s te n tar a p re v en ção d e situ açõ e s p rob l e má ti ca s; Re al izan d o at i vid ad es /t rab al h o s d e gru p o q u e p ro mo va m a in te ra ção en t re o s a lu n o s e imp li q u e m a p a rti lh a d e op in iõ e s/ id eia s e o r e s p ei to n o c on ví v io co m o s o u tro s ; Cr ian d o s itu a çõ e s q u e mot i v em e im p li q u em a p art ic ip aç ão e r e sp on s ab i liz açã o d o s E n car r egad o s d e E d u ca ç ão n a v id a e s col ar d os e d u can d o s; Di vu lga n d o a s re gr a s co mp o rta m en t ai s d e mod o e xp l íc ito en t r e o s al u n os e p ro f es s or e s, p e s soa l n ã o d o c en t e e e n car r egad o s d e ed u caç ã o; Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia - Se n s ib ili zan d o a p op u l a ção e s col ar e a c o mu n id ad e p ara a p re s e r vaç ão amb i en ta l, a tra v é s d e açõ e s p rá ti ca s, p o ss i b ili tan d o à s e s col a s/t u r ma q u e p r o mo va m a ed u ca ção a mb i en t al e a ed u ca ção p ar a a sa ú d e; Cr ian d o eq u ip a s in t e rd i s cip lin a r e s r el ac ion ad a s co m t e mát ic a s p r ior itá ri as . - Me ta s - Re al izar , p e lo m en os , u ma c ati v id ad e p or tu r m a q u e p ro mo v a a re la çã o co m o e sp a ço e o te mp o e q u e es t eja d ir e cion ad a p ara h áb i to s d e v id a sau d á v ei s. Re d u zi r e m 10 % o s p r oc ed i m en t o s e a s m ed id a s d i sc ip l in ar e s, p r i vi le gi an d o m ed id a s cor re ti va s ; Re al izar at i vid a d e s q u e ap e l e m ao trab alh o d e eq u i p a e cu mp r im en t o d e r eg ra s, co mo p or ex e mp l o “ Jo go s trad i ci on a i s”; Re al izar p el o m en o s 20 % d a s a ti v id ad e s d i re ci on ad a s p ar a a val oriz açã o d o m eio en vo l ve n t e e d o p atr i m ón io lo cal . - 5. 3 - N O ÂM B IT O R EL AC I ON AL Ob j ec ti vo s - Ga ran t ir a d e m oc rat ic id ad e in t ern a d a s d e ci sõ e s n a d e f e sa d e u m a e sc ola d e mo crá ti ca e li vr e, q u e p r e s er v e a ig u ald ad e d e trat a me n to a tod o s o s s eu s ato re s . In cr e m en t ar a p ar ti cip a ção d o s p a i s/E n car r ega d os d e E d u c açã o. E sta b e l ec er p a rc er ia s e arti cu lar at i vid a d e s en t re o s e st ab el ec i m en to s d e ed u ca ção e d e en sin o, a s co le ct i vid ad e s, a au t arq u ia e a co mu n id ad e e m g e ral . - E st rat ég ia s - E sta b e l ec en d o u ma r e d e d e c o mu n i ca ção e f ica z n a c o mu n id ad e e s col ar e co m o s p arc e iro s d a c o mu n i d ad e ed u cat i va; Fo m en tan d o e a gi liz an d o a c ir cu l aç ão d a in fo rm ação p or v ia e le ct rón ica ; Ut ili zan d o o j orn a l e s c olar e/ ou o s jorn ai s r e gion ai s p a ra d i vu lga ção d as at i vid a d e s e trab a lh o s re al izad os p el a co mu n id ad e e s col ar ; E sta b e l ec en d o p r oto col os d e p ar c eri a c o m ou t r as in st itu i çõ e s e/ ou a s s oci açõ e s ; Pro mo v en d o en con tro s in f or ma i s vi san d o o d iá log o d a e sc ola co m a fa mí li a, con sc i en c ia liz an d o o s p ai s e en car re gad o s d e ed u caç ão p ara o p ap el q u e lh e s cab e n a vi d a e sc ola r d o s s eu s ed u can d o s ; In cr e m en t an d o a r ea liz a ção d e r eu n i õ es ma i s r e gu la r e s co m o s en c arr e g ad o s d e ed u caç ão d e cad a tu r ma e o r e sp e cti v o c orp o d o cen te ; Me lh o ran d o a a rti cu laç ã o d o p lan o d e at iv id ad e s co m ou tr as e n tid ad es loc ai s ; Val ori zan d o o p ap el d a E s col a n o me io en v ol v e n te, r ec orr en d o à r ea liz ação d e at i vid ad e s e m e sp a ço s ext e rio r es à e sc ola . - - Me ta s - 22 E sta b e l ec er p elo m en os trê s p ar c er ia s c o m o rga n iza çõ e s d a co mu n i d ad e . Re al izar p e lo m en o s u ma a ti vi d ad e p or p e río d o co m p roj eç ão ext e r n a, co m d i me n s ão in t erd i sc ip l in ar e /ou in t er - ci clo s ; Pro mo v er p elo m en os d u as r eu n i õe s in t e r - ci cl o s. Re al izar a ti v id ad e s in t eg rad o ra s ab er ta a to d a a co mu n id ad e ta is co mo : “ T ro ca d e sab er e s” , “P ro fi s sõ e s d e On t e m, H oj e e A m an h ã ”; Pro mo v er p el o m en o s u ma ati v id ad e an u a l q u e reú n a a co mu n id ad e ed u cat i va, fa vo re c en d o o con ví v io fra n co en tr e o s m e mb ro s ; Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 5. 4 - N O Â M B I TO DO S R EC U RS OS F Í SI CO S Ob j ec ti vo s - Dota r o s es tab el e ci m e n to s d e t od o s o s m eio s n ec e s sá rio s à o p ti m i zaçã o d o p r oc e s so en sin o/a p r en d i za ge m . Cr iar con d i çõ e s p a ra q u e tod os o s d ep a rta m en to s cu r ri cu la r e s ten h am u m e sp aç o e eq u ip a m en to d e tra b alh o ad eq u ad os . Org an i zar a v id a e o s e sp a ço s d a s e sc ola s, n o s en t id o d e a s s e gu ra r a su a p o l i val ên ci a p ara o f u n c ion a m en t o d e a lgu m as at i vid a d e s . E st rat ég ia s - - Ad op t an d o m ed id as p ar a q u e tod o s o s d ep art a m en to s t en h am eq u ip a m en to d e tr ab al h o e in stal aç õe s ad eq u ad as ; Ad op t an d o m ed id a s p ar a q u e t od o s o s e stab el e ci m en to s p o ss a m d i sp o r d e e q u ip am en to s n a ár ea d a s TI C, co m a c e s so à In t er n e t; Con c eb e n d o b o ls a s d e rec u r so s p ed a góg ic o s ad eq u ad o s p ara r e sp on d e r ao s d e s af io s ap r es en tad o s e às n ec e s sid ad es su b ja cen t es à d is p e r são geo grá f ic a d os e stab e le ci m en to s, co m a cr ia ção, n a E s col a s ed e, d e u m C en t ro d e R ec u rs o s; As s u m in d o med id a s q u e gar an ta m a s egu ran ça n as e s col a s; Re n tab il izan d o a c an ti n a, b ar, e sp a ço s v erd e s e ou t ro s p a ra o d e s en vo l vi m en to d a s ati vi d ad e s p r é -p r o fi s si o n ai s. Me ta s - Cr iar u m e sp aç o e sp e cí f ico d e tra b alh o p a ra o s coo rd e n ad o re s d e d ep ar t am en to; Ad ap t ar al gu n s e sp a ço s d a E sc ola s ed e p ar a a p ráti ca d e at i vid a d e s e sp e cí fi ca s d e n atu r eza lú d ic o/p ed a gó gi ca; Ap e tr ec h a m en to d e u m a sa la d e ed u ca çã o e s p ec ia l co m eq u ip a m en t os ad eq u ad o s à s n ec e s s id ad e s e sp ec íf ic a s d os alu n o s; Cr iar e op era ci on a liza r o “C en tr o d e Re cu r s o s”, p a ra q u e cad a e st a b el e ci m en t o p o s sa d i sp or d e mat er iai s e n r iq u ec ed o re s e mot i vad ore s d e p r áti ca s ed u cat iv a s in o vad o ra s e e fi caz e s. 5. 5 - N O ÂM B IT O D O S R E CU RS OS HU M A NO S Ob j ec ti vo s - Af e cta r ao s e stab e le ci m en to s os r ecu r so s h u man o s n e c e s sár io s à op ti mi za ção d o p roc e s so d e en s in o /ap r en d iza ge m, d e vi gi lân ci a e ac om p an h a m en t o d o s a lu n o s ; Op ti m iza r o s s er v iç o s a d mi n i st rat i vo s n o se n ti d o d e d a re m u ma r e sp ost a ad eq u ad a à s n ov a s sol ic ita çõ e s i mp o sta s p e lo n o vo mo d e lo a d mi n i st rat i vo; E sta b e l ec er u m b o m a mb i en te d e tr ab al h o e d e r e la ção en t r e o s ó r gão s d e d ir e ção d a e sc ola e o s r e sta n t e s el e m en to s d a c o mu n id ad e e sc ola r e d e st e s en t re s i. E st rat ég ia s - - 23 E lab o ran d o u m Pl an o d e For m açã o d o p e s so al d o c en t e e n ã o d o c en t e, c en tr ad o n o Ag ru p a m en to e n a sat i s f ação p e s s oal e p ro fi s s io n al d o s s eu s ag en t e s ; De s en v ol v en d o d i n â mi c as d e a val ia ção d o d e se mp en h o q u e r eg u l e m o s eu fu n c ion a m en t o e q u e el e v e m a q u al id ad e; Prop o rc ion an d o à eq u ip a d o en sin o e sp e cia l u m mai or e n vol v i me n to c o m ou t ro s d o cen t es e ou tr os t é cn i co s d e c arác t er e s s en c ia l à c on st ru ç ão d e r e sp o st as m ai s glob ai s e mai s e fi caz e s; In c en t i van d o o en vol v i m en to co m o A gru p a m en to d e p e s so a s d i s p on í v ei s li gad a s a p ro fi s sõ e s t rad ic ion a i s, artí s ti ca s, d e sp o rti v a s e ou tra s . Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia Me ta s - Op ti m iza ção d o s r e cu r so s h u m an o s d i sp on í v e is , d an d o r e sp o sta à s n ec e s s id ad e s q u e re su lta m d a c on sti tu i çã o d e s te ag ru p a m en t o d e E s col a; Ga ran t ir r e sp o sta s ad e q u ad a s e e m t e mp o ú ti l à s sol ic ita çõ e s d e co rr en t e s d a d i sp er sã o ge og rá fi ca d o s e s tab el e ci m en to s d e e d u ca çã o e d e en s in o. Cr iar u ma b o l sa d e r e c u rs o s h u m an o s (p e s soa l d oc en t e e n ã o d oc en te ) q u e g aran ta a e fi các ia d a a ção ed u ca ti va e m s itu a ção d e au s ên cia p on tu al ou p r olon ga d a; Cr iar cr it ér io s o b j ect i vo s p a ra d i str ib u içã o d e s er v iço (d oc en t e e n ão d oc en t e) . 5. 6 - N O A PO IO SÓ CI O - E DU CA T I V O Ob j ec ti vo s - Pro mo v er a e xi s tên ci a d e con d i çõ e s q u e as s egu r e m a p len a in t eg raçã o e s col ar d o s alu n o s ; Re con h e c er a sin gu l ari d ad e d e cad a a lu n o n a su a g én e se e p erc u r so d e vi d a; Fo m en ta r o se n ti m en t o d e p art ilh a, d e f or ma a e st i mu l ar o e stab e l ec i m en to d e r e la çõ e s in t erp e s soa i s h a r mon i o s as e a tr oc a d e exp er i ên cia s ; Pro mo v er o eq u il íb r io af ec ti vo e e moc ion al d o alu n o ao lon go d e t od o o p ro c e s so d e so ci ab i liz açã o e c on se q u en t e con st ru ção h ar mo n io sa d a su a p e rs on a lid ad e ; Ga ran t ir q u e q u al q u er a lu n o p od er á u s u f ru i r d e u m ap o io e d u ca ti vo e s p ec ia l p e r man en t e ou t e mp or ári o. E st rat ég ia s - - - - In t er vin d o so cia l me n t e ju n to d a s cr ian ça s e jo v en s ma i s d e s fa v ore c id o s e co m n ec e s s id ad e s ed u cat i va s e sp ec ia is e /ou e m s it u ação d e “r i sc o”, e m c olab o ra ção e st r eita co m a C PC J ; Prat ic an d o u ma p o lít ic a d e açã o s oc ial e sc ola r q u e fa vor e ça a i gu a ld a d e d e ac e s so e d e op ortu n id a d e s p a ra to d as a s c ri an ç as e jo v en s, c om a p oi o p ara mat e ria l e s co lar e ali m en t açã o, ou n e c e s si d ad e s q u e se v en h a m a d iag n o sti ca r; Cr ian d o u m p ro gr a ma d e tu to ri as n a mod al i d ad e d e ap o io a e st ra té gia s d e e st u d o, ori en t açã o e a con s elh a m en to ; De s en v ol v en d o at i vid a d e s d e co mp en sa çã o ed u cat i va e au la s d e r e cu p era çã o p a ra alu n o s q u e ma n i f e star e m d i fi c u ld ad e s n a aq u i si ção d e con t eú d o s fu n d a m en tai s e m q u alq u e r d i sc ip l in a ; Ga ran t ir o ap o io a c rian ça s e jo v en s atr a vé s d o Proj et o “Q u e ro Aju d a”; Din a m iza ção d o N AE (N ú cl eo d e Ap o io ao E d u ca n d o). Me ta s - 24 Aco mp an h a r e r e fe r en c iar tod a s as cr ian ç a s e jo ven s q u e ap re s en t e m fac tor e s d e ri s co as so ci ad o s a l im ita çõ e s ou in cap a ci d ad e s; Dar r e sp o st a ad eq u ad a e m 2 4 h o ra s à s so li c ita çõ e s d ir ec ion a d a s a o Pr oj eto “Qu e ro Aju d a ”; Ga ran t ir ap o io p ed a gó g ico a cr e sc id o a t od o s os alu n o s s in al izad o s p el os c on s elh o s d e tu r ma, ou p elo p ro f e s so r ti tu la r d a tu r ma . Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 6. AVALIAÇÃO Aco mp an h a r e an al i sar os r e su l tad o s ob t id o s p el o Ag ru p a m en to , r e cor ren d o a o s re su ltad o s d a av al iaç ão in t ern a p er iód ica, e m con fron to co m o s d ad o s d i sp on í v ei s d o an o an t e rio r, ten t an d o aju sta r a in t er v en ção e a s e s trat é g ia s em fu n çã o d e s sa a va lia çã o, p a ra q u e s e p os s am at in g ir as me ta s an u ai s d o Ag ru p a m en to con s id e rad a s co m o r ea l is ta s e ad eq u ad a s. Para o e f eit o, d e v e s e r con s titu íd o u m gru p o d e trab alh o q u e p ro mo va e s s e tra b alh o d e an ál is e p e ri ód i co, e m co n ju n to co m os c oord en a d or e s d e d ep ar ta m en to e d e ci clo . E sp ec i fi car : Qu e m a val ia a s me ta s d o p on t o an t e rio r ?.. . Qu an d o ? ... Co mo ? ... 25 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Agrupamento de Escolas de Gouveia 7. CONCLUSÃO O p r es en te d ocu m en t o, as su mid o co mo Proj e t o E d u cat i vo d o A gru p a m en to d e E sco la s d e Gou v e ia, p r et en d e con s titu ir - s e c o mo u m r e f er en c ia l d e ob j ec ti v id ad e à e x ecu ção d a s m e ta s a al can çar e su g eri n d o ca min h o s a p er co rr er, t en d o e m v i sta a v alo ri z ação d a e sco la e d o m eio e n vol v en t e, n u ma p er sp e cti v a c ol e cti va d e p ro mo ção d o su ce s s o e d u cat i vo. As p rop os ta s q u e se v is lu mb r a m co mo as ma is op or tu n a s, t en d o e m c on ta o con t e xt o en vo l ve n t e, o s ob j e ct iv os d ef in id o s, a s e stra t é gia s e a s m et a s q u e n o s p rop o mo s a tin gi r p a ra a s olu ção d o s p r ob l e ma s id en ti f ic ad o s, en r iq u ec id o p o r u m con j u n to d e d i ve r sa s e d i ve r si fi cad as a ti vi d ad e s e p ro j eto s co n t e mp l ad o s n o Pl an o A n u al At i vid ad es , q u e co mp l e m en ta m a f or ma ção c ie n tí fi ca e h u ma n a d o s alu n o s, con st itu e m u m c on tr ib u t o, p or ex c el ên cia, p a ra a p r os s e cu çã o d e st e Pr oj e to E d u cat i vo, e n q u an t o mag n o in st ru men to ori en t ad or d a a ção d o A gru p a m en to. E st e in st ru m en to d e r ef e rê n c ia d e v e s e r ob j e cto d e u m p ro c e s so d e a va lia çã o e mon ito riz açã o p er iód ic os, q u e p er m ita m a ad e q u aç ão d o s p r in cíp io s q u e lh e e stão su b j ac en t e s, à s r ea i s n e ce s s id ad e s d o s seu s in t e rv en i en t e s. Qu an to à s me ta s d e ap r en d iza ge m d i sp on ib i li za d as p e lo Min i st ér io d a E d u ca ção, d e v e m s er en t en d id a s c om o u m in st ru m e n to d e ap o io ao s d oce n t e s n a g e stão d iá ria d o c u rr íc u lo e n ão co mo d ocu m en t o e str it am en t e n or ma ti vo, p r e ten d en d o - s e q u e a su a u ti liz açã o d ec orr a d o re con h e ci m en to d a su a u til id ad e p rát ica e n ão d e u ma ori en taç ão i mp o si ti va, r ec om en d an d o s e, c o mo ta l, u ma r ef l exã o a n í ve l d e d ep a rt am en t o cu rr icu lar s ob r e a con v en i ên ci a d a s m e s ma s e a su a u t il iza ç ão p rá ti ca. E sta m o s con v ic to s q u e e st e d ocu m en to, ap e sa r d e ap on ta r o ca m in h o a s egu ir, el e d ep en d er á d o s p a s so s q u e c ad a a t or ed u c ati vo t ri lh ar e aju d ar a tri lh ar ru mo a me ta s rea li zad o ra s d e t od o s o s p ot en c iai s e e f et i vo s e n vo l vid o s n e sta ca m in h ad a d e … V ID A. 26 Pro jeto E duc at ivo 2 01 1 - 20 15 Anexo 2 – Autorização para implementação do inquérito por questionário 80 Apêndices Apêndice 1 – Caraterização socioeconómica da turma 5ºC 82 - Auxiliar em Lar de Idosos 4º 12º - - Mãe 4 4 39 Motorista 2 B 10 Gouveia Mãe 4 4 40 Carpinteiro 3 C 10 Vila Franca da Serra Mãe 4 D 10 Aldeias Pai 4 14 42 Guarda da Empresa Água Serra da Estrela 5 E 10 Gouveia Pai 4 13 39 Bombeiro 35 6 F 11 Vila Cortês Mãe 5 16,3 37 -------- 34 10 Paços da Serra Pai 4 16 40 Operário têxtil 37 Operária têxtil 6º 6º Gouveia Padras to 4 4 40 Bombeiro (padrasto) 42 Auxiliar Serviços Gerais Fundação Nossa Casa 6º 6º Gouveia Pai 8 11,14, 19 43 Pastor 35 Talhante G 8 H 9 I 10 10 36 Emigrante Na França Desempregado Carro- 5 min Quarto Sim Não imp Fotógrafa Autocarro 10 min Sala Sim Não imp Cantora Observações - São Paio Futebolist a Atividades Extra Curriculares 9º 10 Profissão desejada 6º A Em casa onde estuda Em casa recebe ajuda no estudo os Ajuda Pais em casa Valor dado à escola 35 Auxiliar em Lar de Idosos Condições de Frequência Distância Escola Transporte Duração Profissão 1 7 Apoios Pedagógico s Mãe Habilitaç. Literárias Pai Profissão Mãe Idad e Idade Idade dos Irmãos Pai Retenções Percurso Escolar Agregado Familiar Composiçã o Nome Localidade Nº Idade O aluno Encarregado de Educação Tabela 1 - Caraterização socioeconómica da turma 5ºC Desp orto Escola r Desp orto Escola r - 9º - - Escalão A Bombeira 6º 9º - - Carro, a pé/ 15 minutos Sala / quart sim sim imp Bombeiro Doméstica 6º 6º 1 1º ciclo Autocarro/ 15 a 20 min. Quarto e sala Sim Não imp Modelo - - Autocarro/ 20 min. Quarto Sim Não imp Futebolist a - - Autocrro, a pé / min. Quarto Sim Não imp Bombeiro Escalão A - - Carro, a pé / 10 min ? Sala, cozinha e quarto Sim Sim imp Futeboliat a do SCP Escalão B DE NEE( Currículo Específico Individual) Escalão A Desp orto Escola r Futsal Escalão B 2º 4º A pé / 5 min. 9º 4º - - Autocarro / 20 min Quarto Sim Não imp Futebolist a 7º 9º - - Autocarro/ 25 min. Sala de jantar Sim Sim imp Cabeleireir a 6º 12º - - Autocarro/ 40 min Quarto Sim Não imp Futebolist a Autocarro/ 30 min. Quarto Sim Não imp Veterinári a 12,19 11 K 10 Gouveia Mãe 5 5, 15 35 Sapador florestal 33 Doméstica 6º 12 L 10 Vila Cortês da Serra Mãe 4 2 meses 30 Bombeiro 25 Desempregada 13 M 10 Nabainhos Mãe 4 4 40 Bombeiro 31 Cabeleireira 14 N 10 Paços da Serra Mãe 3 ----- 39 Vinicultor 36 15 O 10 Paços da Serra Pai 4 21 16 P 11 Gouveia Mãe 4 17 Q 10 Vila Cortês da Serra Pai 5 15, 4 39 Empresário em nome individual 18 R 10 Gouveia Mãe 4 ? 34 Comerciante 38 Auxiliar de Acção Médica 19 S 9 Gouveia Mãe 4 Idad e 4 Idade Mae Idade dos Irmãos Nabais Auxiliar de Lar de Idosos Camionista sim sim imp DE 12º 4º 1 1º ciclo Autocarro/ 10 min Sala Sim Não imp Futebolist a 36 Ajudante de ação directa( A B P G) 9º 9º - - Autocarro/ ? Quarto Sim Sim imp Futebolist a 38 Professora 1º Ciclo 11º Lice nc. - - Carro / 5 min. Sala ou quarto Sim Sim imp Engenheir o Iformático 42 Professora 1º Ciclo imp Engenheir o Informátic o/ Cientista 12º Lic. - - Carro / A pé Escalão A DE Doméstica Eletricista ? Assistente Administrativa ( emp de escrit de advogado) sala Observações - 10 Profissão desejada 6º J Em casa onde estuda Em casa recebe ajuda no estudo os Ajuda Pais em casa Valor dado à escola Autocarro 15 minutos 10 Profissão Retenções - Nome Mãe - Nº Atividades Extra Curriculares Profissão Distância Escola Transporte Duração Habilitaç. Literárias Condições de Frequência Apoios Pedagógico s Mãe Pai Composiçã o Pai Localidade Encarregado de Educação Percurso Escolar Agregado Familiar Idade O aluno Quarto Sim Não DE Escalão A Escalão B DE NEE ( Currículo Específico Individual) D E Apêndice 2 – Caraterização socioeconómica da turma 5ºG 85 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Morada A 2001 Tazem B 2001 Vila Nova Tazem Nome EE Mãe Mãe Agregado Familiar Idade dos Irmãos Nº Ano de Nascimen to Tabela 2 - Caraterização socioeconómica da turma 5ºG Idades Habilitações Literárias / Idade Profissão Pai Mãe Reten ções Apoios Pedagógico s Distância Escola Transporte Duração Em casa onde estuda Em casa Recebe ajuda no estudo Ajuda os Pais em casa Observaçõe s Quarto sala Sim Não - sim Não - sim sim - Sim Não - sim Não - sim sim - - Pai Mãe Pai Mãe Doméstica 6º. Ano 9º- Ano - - 2Km Autocarro 10 min E. Superior Secundário - - Carro 5 min. Carro 5 min- Pais Irmã 19 45 45 Ladrilhador Pais Irmão 5 37 40 Assistente Operacional Pais Irmão e Avó 2 34 34 Eletricista Canalizador Doméstica 9º. Ano 4º Ano. - - Assistente Técnica Quarto sala 2001 Vila Nova Tazem Mãe D 2001 Vila Nova Tazem Lagarinhos Mãe Pais Irmã 20 39 39 Emigrante Empresária de Comércio 6º. Ano 9º. Ano - Apoio a Matem- E 2001 Mãe Pais Irmãos 8 – 15 42 38 Caiador Auxiliar 6º. Ano 9º. Ano - - F 2001 Pai Pai Irmão 20 55 ------ Adegueiro Falecida 4º. Ano - - - Pais Irmã 17 50 47 Reformado Doméstica 9º. Ano 4º. Ano - - Carro 10 min. Quarto sim Não 5 35 35 Artes Gráficas Rececionista Secund ário Secundári o - - 7 Km Autocarro 15 min. Quarto sim Não Pais irmãs 2–6 45 45 Auxiliar de Ação Educativa Professora 9º- Ano E. Superior - - Autocarro 5 min. Quarto Escritóri o sim Não Pais Irmã 5 44 41 Monitor de Artes Marciais Conselheira de Orientação Profissional Secund ário E. Superior - - Sim Não 39 Cortador de Carne Agricultora 4º. Ano. 9º. Ano - - Quarto Sim sim 44 40 Caiador Desempregada 6º. Ano 9º. Ano - - quarto sim 43 36 Desempregado Desempregada 9º Ano E. Superior - L.P e Matemát. Quarto sim C G Vila Nova Tazem 2001 Vila Nova Tazem 2001 Lagarinhos H Mãe Mãe 2001 Paçoinhos Mãe J 2001 Vila Nova Tazem Mãe K 2001 Tazem Mãe L 2001 Passarela Mãe 2001 Cativelos I M Mãe Pais e Irmão Pais . - Pais Irmão 18 Pais Irmão 13 48 0,5 Km Pé /Carro 15/ min7 Km Autocarro 1\5 min. Carro 5 min- Autocarro 5 min. 2 KmAutocarro 10 min7 Km Autocarro 15 min. 5 KmAutocarro 10 min- Quarto / Escritóri o Cozinha Cozinha cozinha Não Não - - - Assimetria Renal Nome 16 P 17 Q 2001 2001 Morada Vila Nova Tazem EE Mãe Paçoinhos 19 50 44 Pedreiro Desempregada 4º. Ano 9º- Ano - - A pÉ 10 min. Quarto sim Não Pais e Irmã 5 37 33 Animador Social Animadora Social Secund ária Secundári a - - 5 Km carro 10 min Cozinha sim sim - Agregado Familiar Reten ções Apoios Pedagógico s Distância Escola Transporte Duração Em casa onde estuda Em casa Recebe ajuda no estudo Ajuda os Pais em casa Observaçõe s - Sala Sim sim - Não Foi operado aos ouvidos Pais e Irmão 15 Idades Pai Mãe 45 43 42 44 Habilitações Literárias / Idade Profissão Pai Tratorista Mãe Pai Mãe Doméstica 4º. Ano 4º. Ano - Desempregada E. Superior 9º. Ano - Pais Consultor Quarto 10 min. R 2000 Lagarinho s Mãe Pais irmão 14 45 42 Trabalhador Rural Cozinheira 4º. Ano 9º. Ano 1 L. P. e Matemát. 19 S 2001 Lagarinhos Mãe Pais 17 42 44 Desempregado Desempregado 4º. Ano 4º. Ano - L. P. e Matemát. Várias 5 Desempregadas Tobias - 1 Média dos pais 43 anos; média das mães 40 anos. De 2 a 8 Anos são 8 De 10 a 15 - 4 + de 15 são 7 18 mãe 1 Pai 14 Pais e Irmão / Irmã 2 Pais / Irmãos 1 Pais/Irmão/Avó 2 Pais Média –10 Tobias -11 9 - Raparigas 10 - Rapazes Notas: Irmã 4- Mat 4- L.P. 18 8 VNT 2 Paçoinhos 4 Lagarinho 1 Rio Torto 1 Passarela 2 Tazem 1 Cativelos Sim Autocarro Maioria 9º ano--8 - Maioria 4º ano—6, Mãe A pé 15 min. 7 km Autocarro 15 min. 7 km Autocarro 15 min. Quarto Sim Não - quarto Sim Não - 14 – Não 5 Sim Mãe O Pais Irmão Todos - sim Mãe diversificado 2001 Vila Nova Tazem Rio Torto 11- autocarro 6 - carro 2 - pé Nº 2001 Idade dos Irmão s 15 N Ano de Nasci ment o 14 Apêndice 3 – Caraterização socioeconómica da turma 6ºF 88 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Nome A Morada 2000 Paçoinhos EE Mãe Idade dos Irmãos Nº Ano de Nascimen to Tabela 3 - Caraterização socioeconómica da turma 6ºF Pai Pais Irmão 16 emigrante Agregado Familiar Habilitações Literárias / Idade Profissão Apoios Pedagógicos Distância Escola Transporte Duração Em casa onde estuda Em casa recebe ajuda no estudo Ajuda os Pais em casa Valor dado à escola Pedia apoio a técnicos Observações Quarto Não Não 4 sim Orelha direita colada de nascença Quarto sala sim Não 4 sim Alergia ao pêlo Quarto cozinha sim sim 4 Sim NEE Alergia ao pó/polén Sim sim 4 sim óculos sim Sim 4 sim NEE sim sim 5 sim Problemas de pele NEE Mãe Pai Mãe Desempregada 4º 6º - - 1 Km Autocarro 5 min 12º 12º - - A pé 10min padeira 9º 9º - Mat, L.P. Ens. Esp. Pé/Carro 2 min B 2000 Vila Nova Tazem Mãe Mãe padrasto irmão 2 anos C 2000 Vila Nova Tazem Mãe Mãe Irmã 15 D 2000 Mãe Pais Irmãos 2 – 15 Construtor Civil Comerciante 9º 12º - - Pais Irmãos 25-20 Construtor Junta de freg Serv. gerais 6º 4º - Mat, L.P. Ens. Esp ? Pais Irmão 5 emigrante Estudante 9º 9º - - Autocarro 2m Pais Irmãos 15-17 serralheiro Creche de bebes - Mat, L.P. Ens. Esp Autocarro 1 min Sala Quarto cozinha sim sim 5 Sim empresário Empresária de roupa 9º 6º - - 100m A pé 5m sala Não Não 5 não 5º 6º - - Pé 5 min Quarto sim Não 5 Não - Mat, L.P. Ens. Esp ? Pé 7 min Sala Cozinha quarto Sim 5 Sim 5 Não Tem confiança Avaliado pela oralidade 5 sim óculos Não t/ a cabeça de 1 dedo E F G 2000 2000 2000 2000 H Vila Nova Tazem Vila Nova Tazem Vila Nova Tazem Mãe Mãe Vila Nova Tazem Mãe Vila Nova Tazem Mãe Pais - Cozinheiro (emigrante ) Fabriqueir o Sonae Retenções Escriturária 0,5 Km Carro 2min Carro 5 min Quarto sala Cozinha quarto Quarto I 2000 Vila Nova Tazem Mãe Pais irmãos 17-24-25 Construtor civil Ajudante de armazém - Adega J 2000 Vila Nova Tazem Mãe Pais Irmão 5 Construtor Civil ? Desempregada? K 2000 Vila Nova Tazem Mãe 21 Técnico de vendas cabeleireira 6º 6º - Mat, L.P. Ens. Esp Carro 5m quarto Sim L 2000 Vila Nova Tazem Mãe Pais irmã 3 Motorista nos bombeiros Administrativa nos bombeiros 9º 12º - - 1 Km carro 5 min quarto sim 13 M 2000 Vila Nova Tazem Pai Pais Irmão 5 Auxiliar da ação edu Auxiliar da ação edu. - - carro cozinha sim sim 4 sim 14 N 2000 mãe 24 Construtor civil Trabalha na adega 9º 4º - - 5 Não 22 Vendedor Cabeleireira 6º 6º - - Quarto sala Quarto sala sim O Autocarro 15min Autocarro 7m sim 15 Lagarinhos Vila Nova Tazem sim sim - - 10 11 12 2000 mãe Pais Irmã Pais Irmão Pais irmão sim Não NEE Pais irmãos 2000 Póvoa da Rainha Mãe Mãe avós 15mãe 2 Pai 18-22 - Observações Quarto Sim Não 5 não Alergia ao pó/pólen sim 5 não não 5 não “é preciso estudar sozinha” sim 5 não óculos 11 – Sim 8 – Não Mãe Pedia apoio a técnicos 6–4 13 – 5 11 Raparigas 8 Rapazes Novelães 16 Valor dado à escola 1 - Não Notas: 2000 15 VNT 1Paçoinhos 1Novelães 1 Lagarinhos 1Póvoa Rainha Pais irmã Ajuda os Pais em casa Mãe Pai Mãe Professor cozinheira licenct 9º - - Vendedor de automóveis Secretária ABPG 12º 12º - - desempregada 4º 9º - - licenc Licen ciatur a Pósgrad. - - 2 km Autocarro 8 min quarto Emigrante em Angola Func. publico advogada Várias 2 Desempregadas Carro/pé 5/ 10 min 400m pé 5 min 2 km autocarro 10 min Sim Quarto Quarto Sim Sim Todos - sim S Mãe Média-11 19 Vila Nova Tazem - Em casa Recebe ajuda no estudo diversificado R Pais Em casa onde estuda 5- autocarro 9- carro 4- pé 18 2000 Pai Distância Escola Transporte Duração 6- Mat 6- L.P. 5- Ens. Esp Q Vila Nova Tazem 5 Novos 10 Velhos 2 Sem 17 2000 1 mãe e irmã 1 mãe e avós 1 Mãe, padrasto irmão P Retenções Apoios Pedagógicos - Profissão Pai 16 Habilitações Literárias / Idade Diversificads 1-licenciada Agregado Familiar Maioria-9º 1 licenciado EE Idade dos Irmão s Nome Ano de Nasci ment o Nº Morada Apêndice 4 – Inquérito por questionário 91 Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO Com este questionário pretendemos recolher informações acerca do processo de ensino e aprendizagem em relação à disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2º C.E.B., visando Práticas Pedagógicas mais eficazes e exequíveis. Este instrumento metodológico enquadra-se numa investigação, no âmbito do Mestrado em Professores do 1º e 2º C.E.B., da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda, visando obter alguns resultados. Integrarão este estudo o agrupamento de Escolas de Seia, o agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho de Seia, o agrupamento de Escolas de Gouveia e o agrupamento de Escolas de Celorico da Beira. Todas as informações recolhidas são estritamente confidenciais. Os dados de identificação solicitados servem, apenas, para efeito de interpretação de outras respostas. Por favor, responda com sinceridade, pois não há respostas corretas ou incorretas. A sua opinião é muito importante. Obrigado pela colaboração. Sempre que possível assinale com um X. 1- Sexo. Masculino Feminino 2- Tempo de serviço em 16 de Setembro de 2011. Até 3 anos De 4 a 6 De 7 a 25 Mais de 25 anos 3- Habilitação Académica. Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Outra Qual? _________________________________ Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda 4- Considera importante o ensino da História e Geografia de Portugal nas escolas como disciplina obrigatória? Sim Não 5- No seu parecer a carga horária, relativa à disciplina de História e Geografia de Portugal, é suficiente? Sim Não Sugestão: 6- Na sua perspetiva, o Currículo de História e Geografia de Portugal, é adequado e bem estruturado? Sim Não 7 - Em relação aos manuais de História e Geografia de Portugal pensa que, no geral, são adequados aos programas a lecionar? Sim Não 8 - Acha preponderante e facilitador das aprendizagens o uso de materiais, como suportes das mesmas, no decorrer das aulas de História e Geografia de Portugal? Sim Não 9 – Questões como a Cidadania, os Direitos Humanos e a Identidade Portuguesa, inerentes ao ensino da disciplina de História e Geografia de Portugal, devem ser fomentadas, pois são essenciais à formação global e integral dos alunos? Sim Não Instituto Politécnico da Guarda Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda 10 – Organiza e efetua com os alunos visitas de estudo de caráter histórico? Sim Não 11 – Segundo, a sua opinião, indique a pertinência e importância destas atividades na compreensão dos conteúdos de História e Geografia de Portugal. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 12 – Refira, qual o número de negativas atribuídas, no 2º período. _____________________________________________________________________________ 13 – Explicite, em sua opinião, quais as causas fundamentais do insucesso escolar verificado. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 14 - Atualmente, percebemos que não há um domínio geral, nem científico, em relação a certos factos históricos essenciais. Em sua opinião, diga, quais pensa serem, as causas subjacentes a esta realidade, apontando sugestões, para colmatar estas lacunas. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ TERMINOU O PREENCHIMENTO DESTE INQUÉRITO. OBRIGADO PELA COLABORAÇÃO.