TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO DIRETORIA-GERAL MANUAL DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS Coordenado pela Assessoria de Planejamento Estratégico Belo Horizonte Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região 2013 2013 Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região Todos os direitos desta edição reservados ao Tribunal Regional do Trabalho 3 ª Região, permitida a reprodução de qualquer parte, desde que citada a fonte. Disponível em: www.trt3.jus.br/gestaoestrategica CARGOS DE DIREÇÃO Presidente Desembargadora Deoclécia Amorelli Dias (MPT) (2011-2013) 1º Vice-Presidente Desembargador Marcus Moura Ferreira (2012-2013) 2º Vice-Presidente Desembargador Luiz Otávio Linhares Renault (2012-2013) Corregedor: Desembargador Bolívar Viégas Peixoto (2012-2013) Vice-Corregedor Desembargador Márcio Flávio Salem Vidigal (2012-2013) Diretor-Geral Guilherme Augusto de Araújo Diretora Judiciária Sandra Pimentel Mendes Secretário-Geral da Presidência Eliel Negromonte Filho Secretário da Corregedoria Sylvio Túlio Peixoto DIRETORIA-GERAL Av. Desembargador Drumond, 41 13º andar – Serra CEP 30220-030 – Belo Horizonte – MG – Brasil Tels: (31) 3215.7051 Endereço eletrônico: www.trt3.jus.br/gestaoestrategica Brasil. Tribunal Regional do Trabalho (3. Região) Manual de gerenciamento de projetos. / Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região; Assessoria de Planejamento Estratégico. – Belo Horizonte: Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região, Diretoria-Geral, 2013. Número de páginas 42 Modo de acesso: www.trt3.jus.br/gestaoestrategica 1. Brasil. Tribunal Regional do Trabalho (3. Região) – Manual de gerenciamento de projetos. I. Brasil. Tribunal Regional do Trabalho (3. Região), Diretoria-Geral, II. Assessoria de Planejamento Estratégico. III. Título. Dados internacionais de catalogação-na-produção (CIP) elaborado pela Biblioteca Juiz Cândido Gomes de Freitas Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 II. SIGLAS ....................................................................................................................... 5 III. COMPETÊNCIA DO ESCRITÓRIO DE PROJETOS .............................................. 6 IV. GRUPO DE PROCESSOS PARA GERENCIAMENTO DE PROJETOS ............... 8 IV.1 INICIAÇÃO ........................................................................................................... 11 IV.2 PLANEJAMENTO ................................................................................................... 21 IV.3 EXECUÇÃO .......................................................................................................... 27 IV.4 CONTROLE ........................................................................................................... 30 IV.5 ENCERRAMENTO .................................................................................................. 34 V. GESTÃO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS ........................................................... 38 VI. PARÂMETROS DE PRIORIZAÇÃO ..................................................................... 39 VII. FLUXOGRAMA – PROPOSTA DE PROJETO ................................................... 40 VIII. FLUXOGRAMA – SOLICITAÇÃO DE MUDANÇA ........................................ 41 IX. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 42 ANEXO I – RESOLUÇÃO 01/2013 I. INTRODUÇÃO Idealizado com o propósito de especificar e normatizar os critérios para implementação de projetos, o presente manual objetiva instituir, no âmbito do TRT3, um gerenciamento capaz de alinhar as demandas das unidades com os objetivos organizacionais e desenvolver uma cultura de trabalho baseada em equipes devidamente orientadas, aptas a executar suas atividades de forma ordenada e em parceria. A metodologia utilizada tem como referência o Guia de Melhores Práticas em Gerenciamento de Projetos – PMBOK (Project Management Body of Knowledge), publicado pelo Project Management Institute – PMI em 2008. A confecção deste manual busca auxiliar os gestores de projetos na elaboração de propostas e no direcionamento dos fluxos de trabalho a serem desenvolvidos em todas as etapas dos projetos e em seus respectivos expedientes, a saber: uniformização de conceitos, métodos e práticas de gerenciamento de projetos; disponibilização de modelos e ferramentas para a formalização e a divulgação das informações do projeto; e definição de procedimentos para o acompanhamento e reporte dos projetos à Administração. Importa destacar que a mera adoção de uma metodologia não é suficiente para garantir êxito em gestão de projetos. O que transformará um instrumental de gerenciamento de projetos em resultados concretos para o TRT será sua criteriosa utilização por parte dos envolvidos. Da mesma maneira, faz-se necessário um permanente acompanhamento, para evitar que a metodologia se torne um fim em si mesma e que a disciplina em relação aos meios ofusque o compromisso com os resultados. Para facilitar o manuseio e oferecer uma melhor compreensão acerca da terminologia adotada, a seção II subsequente possui uma listagem de siglas. Em seguida, a seção III detalha a competência do Escritório de Projetos. A seção IV apresenta fluxos, formulários/modelos e descreve os procedimentos de trabalho por grupo de processos, utilizando linguagem clara sobre etapas que caracterizam o gerenciamento dos projetos. Na seção V são ressaltados a importância da gestão de portfólio de projetos, bem como os principais agentes e as etapas de monitoramento e de priorização dos projetos. A seção VI contém o conjunto de parâmetros de priorização que deverão ser utilizados pelo Grupo Estratégico visando à construção do Plano Mestre. As seções VII e VIII apresentam fluxogramas relativos a proposta de projeto e a solicitação de mudança, respectivamente. Por fim, a seção IX oferece o referencial teórico que serviu de base para a confecção deste manual. 4 II. SIGLAS ADP APE CP CTIC DSCF DSCI ECP EAP PP SM TAP TEF Aprovação do Projeto Assessoria de Planejamento Estratégico Cronograma de Projeto Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação Diretoria da Secretaria de Coordenação Financeira Diretoria da Secretaria de Coordenação de Informática Escritório Corporativo de Projetos Estrutura Analítica de Projetos Plano de Projeto Solicitação de Mudança Termo de Abertura de Projeto Termo de Entrega Final 5 III. COMPETÊNCIA DO ESCRITÓRIO DE PROJETOS Ao Escritório de Projetos, responsável por gerenciar e atualizar o modelo de gestão dos projetos aplicado no âmbito do TRT da 3ª Região, compete: 1) definir e atualizar o modelo de gestão de projetos, promovendo sua padronização e regulamentação no âmbito do Tribunal: a) mantendo atualizada a metodologia de gerenciamento de projetos, por meio da publicação, na intranet, de versões revisadas do Manual de Gerenciamento de Projetos; b) padronizando procedimentos, documentos e ritos relativos à gestão de projeto; c) orientando a escolha de ferramentas e a atualização dos sistemas corporativos impactados pela gestão de projeto; e d) elaborando normas para regulamentação da gestão de projeto. 2) assessorar os gerentes no planejamento e na execução dos projetos estratégicos e dos painéis de contribuição: a) apoiando tecnicamente o gerente e as equipes de projeto, orientando a elaboração de documentos necessários à formalização do projeto; b) acompanhando o andamento dos projetos e as requisições de mudanças dos mesmos; c) participando das avaliações de desempenho dos projetos; e d) buscando a integração de todas as frentes de trabalho dos projetos de forma a garantir o alcance do resultado esperado. 3) assessorar a implantação de escritórios de projetos setoriais, prestando-lhes consultoria; a) orientando os membros dos escritórios de projetos setoriais e gerentes de projetos na implantação da metodologia de gerenciamento de projetos; e b) capacitando os membros sempre que for necessário. 4) reportar a situação dos projetos: a) monitorando o portfólio de projetos, estratégicos ou não, emitindo relatórios e informações; b) consolidando as informações sobre o desempenho dos projetos estratégicos ou não; c) emitindo pareceres sobre a viabilidade das propostas de projetos, para subsidiar a Administração nas decisões; d) participando de reuniões com gestores de projetos e demais partes envolvidas; e) acompanhando a execução orçamentária; f) fornecendo informações dos projetos para a Administração, bem como para a Assessoria de Comunicação Social – ACS, que divulgará o andamento e o desempenho dos projetos institucionais; e g) atualizando informações sobre os projetos disponibilizadas na intranet e/ou internet. 6 5) promover a gestão do conhecimento e a capacitação em gerenciamento de projetos: a) definindo treinamento relativo à metodologia de gestão de projetos; b) identificando especialistas em gestão de projetos; c) apoiando a realização de eventos de capacitação; d) organizando, coordenando e atualizando o repositório de experiências adquiridas e de melhores práticas de gerenciamento de projetos; e) registrando e disseminando informações históricas de projetos; f) gerenciando e adotando medidas para manter atualizadas as bases de informação sobre projetos; g) pesquisando inovações em gestão de projetos; e h) realizando intercâmbio e benchmarking com organizações privadas e públicas na área de gestão de projetos. 7 IV. GRUPO DE PROCESSOS PARA GERENCIAMENTO DE PROJETOS Cinco são os grupos de trabalho para o gerenciamento de projetos: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento. O quadro abaixo apresenta resumo dos procedimentos destes grupos, destacando o encaminhamento dos expedientes e observando a metodologia estabelecida pelo TRT3. O detalhamento será apresentado por meio dos fluxogramas (seções VII e VIII). Iniciação Termo de Abertura do Projeto – TAP Aprovação do Projeto - ADP Parecer APE, DSCF e DSCI Estudo de viabilidade Comitê de Projetos Estudo de viabilidade pelo CTIC Plano Mestre Grupo Estratégico Plano Mestre validado pelos Comitês Planejamento Plano de Projeto – PP Plano Mestre aprovado pela Presidência Detalhamento do Cronograma do Projeto Validação da APE Execução Execução do projeto com a equipe de trabalho Controle Acompanhamento Reuniões Internas/ECP Relatório de Acompanhamento Solicitação de Mudança - SM Parecer da APE Atualização do Cronograma Atualização do PP ou elaboração de novo TAP 8 Encerramento Termo de Entrega Final - TEF Parecer da APE Declaração de encerramento pela Presidência Divulgação dos resultados 9 A descrição de cada grupo de processo, separadamente, cumpre uma função didática. Entretanto, as fases não são estanques. Elas se sobrepõem, demonstrando o dinamismo do processo de gerenciamento de projetos. Assim, merece destaque o papel protagonista do gerente responsável pelo projeto, não só na função de garantir a execução do projeto, como na constante necessidade de negociação e de comunicação com as partes interessadas e a equipe do projeto. Figura 1 – Sobreposição dos grupos de processos em cada fase Na sequência, serão apresentados o conceito de cada grupo de processo, o encaminhamento dos expedientes e os respectivos formulários/modelos. 10 IV.1 Iniciação A iniciação compreende as atividades necessárias para o reconhecimento formal da existência de um dado projeto no âmbito do TRT3, ou seja, corresponde ao momento em que determinada demanda é identificada e transformada em projeto estruturado. Passo a passo dos processos que compõem este grupo: 1. Preenchimento pelo idealizador do formulário “1 - Termo de Abertura do Projeto – TAP”; 2. Aprovação do Projeto: 2.1. Análise e parecer: Assessoria de Planejamento Estratégico (1a. - APROVAÇÃO DO PROJETO – ADP); Diretoria da Secretaria de Coordenação de Informática (1b. - PARECER). 2.2. Estudo de viabilidade: Comitê de Projetos (1a. - APROVAÇÃO DO PROJETO – ADP); 2.3. Construção do Plano Mestre Grupo Estratégico elabora proposta de Plano Mestre, observando parâmetros de priorização contidos na seção VI; 2.4. Avaliação e validação do Plano Mestre: Comitê de Projetos; Comitê da Tecnologia da Informação e Comunicação – CTIC; e 3. Autorização do projeto (1a. - APROVAÇÃO DO PROJETO – ADP) e do Plano Mestre pela Presidência e respectiva designação do gerente do projeto. 11 1 - TERMO DE ABERTURA DO PROJETO – TAP TAP n. __________ PROJETO Nome ESCOPO Indique, de forma sucinta, as principais entregas (produtos/serviços) do projeto. JUSTIFICATIVA Por que executar o projeto? Que problema do TRT o projeto se propõe a resolver? A justificativa pode ser também a fundamentação legal que dá origem ao projeto. RESULTADOS ESPERADOS Que benefícios o projeto trará para o TRT? PREMISSAS É algo necessário para o sucesso do projeto, mas sobre o qual não se tem controle. PROJETO NÃO INCLUI O que o projeto não se propõe a entregar? DEMANDANTE PATROCINADOR Quem solicitou? Quem apoia o projeto junto à Administração? DOCUMENTO MOTIVADOR OBJETIVOS ESTRATÉGICOS IMPACTADOS Caso exista (ex: lei, resolução, Identifique os objetivos no Mapa Estratégico do recomendação, portaria, etc.) TRT. DEMANDA DE PESSOAL DEMANDA DE TI Será necessário utilizar pessoal de outra Existe demanda por serviços de informática? unidade? ( ) SIM. Nome do analista de negócio ( ) SIM, da(s) seguinte(s) unidade(s): _____________________ ______________________________ ( ) NÃO ( ) NÃO VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA Será necessária contratação de Projeto previsto no orçamento atual ou na bens/serviços? proposta orçamentária do próximo ano? ( ) SIM. R$ ____________ (custo ( ) SIM aproximado). ( ) NÃO ( ) NÃO PESSOAS BENEFICIADAS PELO TEMPO PARA GERAÇÃO DE RESULTADOS PROJETO Público interno: ( ) menor do que 1 ano ( ) até 100 ( ) entre 1 e 2 anos ( ) de 100 a 1.000 ( ) maior do que 2 anos ( ) acima de 1.000 Público externo: ( ) sociedade ( ) usuários da JT ( ) outros: _______________ ( ) não se aplica DURAÇÃO DO PROJETO O projeto é determinado OBSERVAÇÕES por ato 12 normativo ou ordem superior? ( ) SIM ( ) NÃO Início previsto: ____________ Término previsto: ___________ INDICAÇÃO DO GERENTE DE PROJETO LOTAÇÃO ASSINATURA CIÊNCIA DA CHEFIA IMEDIATA NOME ASSINATURA DATA DATA 13 1a. - APROVAÇÃO DO PROJETO – ADP PROJETO GERENTE PROJETO TAP n. DO PARECER DO A proposta de projeto atende a formalidade exigida e contém os ESCRITÓRIO DE requisitos de informação suficientes para prosseguimento? PROJETOS ( ) SIM. À Assessoria de Planejamento Estratégico para análise e parecer. ( ) NÃO. Ao demandante, para sanear as pendências apontadas no documento anexo, no prazo de 10 dias. A proposta de projeto está alinhada ao Planejamento Estratégico deste Tribunal? ( ) SIM, Ao(s) Objetivo(s) Estratégico(s): _________________________________ _________________________________________________________ ____________________ _________________________________________________________ ____________________ _________________________________________________________ ____________________ ( ) NÃO. Ao Escritório de Projetos para providências. ASSESSOR ASSINATURA PARECER COMITÊ PROJETOS DATA ASSINATURA DATA DO Considerando os critérios de conveniência, viabilidade temporal e DE financeira, o Comitê de Projetos: ( ) Defere e submete a proposta de projeto à análise da Presidência. ( ) Defere com restrições, devendo o demandante sanear as pendências apontadas no documento anexo, no prazo de 10 dias. Ao Escritório de Projetos para as providências. ( ) Indefere a proposta de projeto, conforme fundamentação anexada. Ao Escritório de Projetos para as providências. DG: SGP: DJ: Assessora Estratégico: de Planejamento 14 PARECER CTIC DO Considerando os critérios de conveniência, viabilidade temporal e financeira, o Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação: ( ) Defere e submete a proposta de projeto à análise da Presidência. ( ) Defere com restrições, devendo o demandante sanear as pendências apontadas no documento anexo, no prazo de 10 dias. Ao Escritório de Projetos para as providências. ( ) Indefere a proposta de projeto, conforme fundamentação anexada. Ao Escritório de Projetos para as providências. DATA ASSINATURA DESPACHO DA ( ) Tendo em vista que a presente proposta de projeto atende os PRESIDÊNCIA requisitos, esta Presidência defere o pedido, devendo o demandante elaborar o Plano de Projeto - PP no prazo de 30 dias. ( ) Esta Presidência indefere a proposta, pelas razões apontadas no documento anexado. Ao Escritório de Projetos para as providências. PRESIDENTE DO TRT ASSINATURA DATA 15 1b. - PARECER Diretoria da Secretaria de Coordenação de Informática O Parecer Técnico do Projeto tem por finalidade reunir todas as informações necessárias à avaliação técnica do projeto. O Parecer Técnico é utilizado pelo diretor da DSCI para avaliar a necessidade de submeter o projeto ao Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação. PARECER TÉCNICO PROJETO SSTI n. 1. Macro descrição do Projeto Descrever de forma sucinta o que é o projeto 2. Alinhamento estratégico Indicar o tema e o objetivo estratégico ao qual o projeto está relacionado: adequação ou contribuição aos objetivos estratégicos traçados no Planejamento Estratégico da organização (PEC), se o projeto for corporativo; e/ou adequação ou contribuição aos objetivos estratégicos da TI (PETIC), se o projeto for tático ou operacional. 3. Tipo do projeto Indicar o tipo do projeto: Objetivo ( ) Manutenção corretiva de software ( ) Manutenção simples e evolutiva de software ( ) Desenvolvimento de novo software ( ) Adquirir e implantar software de terceiros ( ) Manutenção corretiva de infraestrutura de tecnologia da informação ( ) Evolução de infraestrutura de tecnologia da informação ( ) Substituição de infraestrutura de tecnologia da informação Objetivo Controlar as demandas de retificação de falhas ou de queda de desempenho de sistema existente. Controlar, para sistemas existentes, as demandas de manutenção simples e as de incremento de funcionalidades. Produzir sistema informatizado inexistente, ou existente sem possibilidade de aproveitamento de funcionalidades desenvolvidas. Adquirir e implantar software de terceiros. Controlar demandas de retificação de falhas ou de queda de desempenho de infraestrutura de tecnologia da informação. Substituir modelo de hardware ou de software que dá infraestrutura a sistema(s) existente(s), o que implicará incremento de velocidade ou resposta, sem necessidade de modificação de sistema(s) dependente(s). Substituir hardware ou software que dá infraestrutura a sistema(s) existente(s), implicando necessidade de modificação dos sistemas dependentes. 16 Objetivo ( ) Pesquisa Objetivo Pesquisar solução de hardware/software que implique evolução de sistema(s) ou de infraestrutura. 4. Determinação de ordem superior Informar se o projeto é determinado por ordem superior, indicando órgão (CNJ, CSJT, outros) ou autoridade demandante (Presidência, Corregedoria, outros). 5. Viabilidade Técnica Descrever a viabilidade técnica do projeto, informando: existência de conhecimento e de tecnologia necessários para a realização do projeto, adequação às leis e às normas internas do TRT. 6. Recursos necessários Descrever os recursos necessários para a execução do projeto, contemplando os seguintes aspectos: dimensionamento da equipe técnica; necessidade de equipe técnica terceirizada ou de contratação de consultoria; necessidade de envolvimento técnico de outras áreas do TRT (ex.: Engenharia); equipamentos e materiais necessários; necessidade de adequação de infraestrutura; e/ou outros (espaço físico, equipe de apoio, necessidades de transporte, apoio logístico, etc. 7. Custos de projeto Descrever os itens que precisam ser providenciados e/ou adquiridos e/ou contratados para a implementação do projeto, classificados nas categorias abaixo Categoria Detalhamento Custo Estimado Realização de obra(s) e/ou instalação(ões) Aquisição de equipamentos (permanente) Aquisição de material (consumo) Diária(s) e/ou passagem(ns) Serviço(s) de terceiros Treinamento(s) 8. Prazo do projeto Descrever o prazo estimado do projeto 9. Classificação do projeto Classificar o projeto segundo os critérios descritos abaixo (itens 1 a 4), atribuindo a cada critério a nota correspondente; preencher a tabela 5 indicando o valor/quantidade/tipo do critério, a nota 17 do critério, a nota multiplicada pelo peso e o total apurado na última linha. Fazer a classificação final do projeto, utilizando o total apurado na tabela 5 e os parâmetros definidos na tabela 6. Critérios para classificação dos projetos, segundo o esforço: 1. Prazo estimado, com peso 4: Prazo Até 1 semana Acima de 1 semana até 1 mês Acima de 1 mês até 6 meses Acima de 6 meses até 12 meses Acima de 12 meses até 24 meses Acima de 24 meses 2. Custo estimado, com peso 4: Custo Até R$ 50 mil De R$ 50 mil até R$ 300 mil Acima de R$ 300 mil Nota 0 1 2 3 4 5 Nota 0 1 2 3. Recursos Humanos, com peso 2: Recursos Humanos Nota Internos Externos Internos e externos 4. 0 1 2 Número de diretorias envolvidas, com peso 1. 5. Tabela de Notas do Projeto Critério Valor / Quantidade / Tipo Prazo estimado Custo estimado Recursos Humanos Número de diretorias envolvidas TOTAL GERAL Nota Nota * Peso *4 *4 *2 6. Classificação Final do Projeto, segundo o esforço: Nota Classificação Entre 1 e 6 Muito pequeno Entre 7 e 10 Pequeno Entre 11 e 15 Médio Entre 16 e 20 Grande Maior que 20 Muito grande 10. Importância do projeto Descrever a importância do projeto, considerando o número de usuários impactados, a contribuição para o TRT em função de sua implantação (racionalização dos processos de 18 trabalho, etc) e outros fatores pertinentes. Classificar o projeto segundo a importância, de acordo com os critérios descritos abaixo (itens 1 e 2), atribuindo a cada critério a nota correspondente; preencher a tabela 3 indicando o valor/quantidade/tipo do critério, a nota do critério, a nota multiplicada pelo peso e o total apurado na última linha. Fazer a classificação do projeto segundo a importância, utilizando o total apurado na tabela 5 e os parâmetros definidos na tabela 6. Critérios para classificação dos projetos, segundo a importância: 1. Número de usuários impactados, com peso 2: Número de usuários Nota Até 10 0 De 11 até 50 1 De 51 até 100 2 De 101 até 500 3 De 501 até 1000 4 Acima de 1000 5 2. Racionalização dos processos de trabalho do TRT, com peso 4: Racionalização dos processos de trabalho Nota Baixa 0 Média 1 Alta 2 3. Tabela de Notas do Projeto, segundo a importância: Critério Valor / Quantidade Nota Número de usuários impactados Racionalização dos processos de trabalho TOTAL GERAL Nota * Peso *2 *4 4. Classificação Final do Projeto, segundo a importância: Nota Classificação Entre 1 e 5 Baixa Entre 6 e 10 Média Maior que 10 Grande 19 11. Servidores da TI alocados no projeto Previsão de servidores alocados no projeto, observando o prazo estimado. 12. Parecer do COORDENADOR DE INFORMÁTICA Diante do exposto, esta Coordenação se manifesta: ( ) favorável ao prosseguimento da proposta. ( ) favorável, com restrições, devendo o expediente ser devolvido ao demandante para saneamento, no prazo de ____ dias, das seguintes pendências: ( ) desfavorável, pelas seguintes razões: DATA ASSINATURA 20 IV.2 Planejamento Nesta fase é construído o detalhamento do que será realizado no projeto, incluindo cronogramas, interdependências entre atividades, alocação de recursos, proposição da equipe do projeto, análise da necessidade de orçamento, etc. Com a minuciosa documentação, o que se pretende é mitigar dificuldades e imprevistos. Busca-se, desta forma, definir e refinar os objetivos e as escolhas das melhores alternativas de ação para atingir os objetivos propostos pelo projeto. Salienta-se que, dependendo da complexidade do projeto, alguns itens do Plano de Projeto - PP poderão ser suprimidos, de acordo com a orientação do Escritório de Projetos. Passo a passo dos processos que compõem este grupo: preenchimento, pelo gerente responsável, do PP, com o devido detalhamento da Estrutura Analítica do Projeto – EAP e do 2a – CRONOGRAMA DO PROJETO; validação do PP e do cronograma pelo Escritório de Projetos; lançamento das informações do cronograma de projeto em ferramenta de acompanhamento específica. Caso o gerente de projeto tenha acesso à ferramenta de acompanhamento específica, o cronograma poderá ser desenvolvido diretamente na ferramenta, tornando desnecessário o preenchimento do documento 2a – CRONOGRAMA DO PROJETO; e importação dos dados para o SIGEST – Sistema de Gestão Estratégica. 21 2 - PLANO DE PROJETO - PP PROJETO TAP N. VERSÃO N. 2.1. Controle do Documento 2.1.1 Histórico de Revisões (a cada versão, manter as anteriores) VERSÃO RESPONSÁVEL RAZÃO PARA REVISÃO DO PP ANTERIOR DATA 2.1.2 Referências a outros Documentos DOCUMENTO Resolução, Ementa do documento portaria, leis, etc EMENTA 2.2. Matriz das Partes Interessadas PARTES INTERESSADAS* Nome da parte interessada E-MAIL TELEFONE UNIDADE DO TRT (SE FOR O CASO) *Partes interessadas: idealizador do projeto e patrocinador. Podem ainda constituir partes interessadas: comissões ou unidades do TRT, Tribunal Pleno ou Órgão Especial jurisdicionados, sindicatos ou associações, OAB, etc. 2.3. Estrutura Analítica do Projeto - EAP A Estrutura Analítica do Projeto – EAP é um diagrama que apresenta as entregas do projeto de forma estruturada. 22 O que é entrega? É qualquer produto ou resultado mensurável, tangível e verificável, que deve ser produzido para a conclusão do projeto ou de parte dele. Assim, na EAP, o escopo do projeto é decomposto em partes (entregas), menores e mais gerenciáveis, a fim de se obter uma visão mais clara e detalhada do projeto. A EAP servirá de base para a construção do cronograma. Para elaborar a EAP do projeto, siga os seguintes passos: escreva o nome do projeto no primeiro nível; no segundo nível, coloque as fases do projeto ou as principais entregas que irão compor o projeto; a partir do segundo nível, continue decompondo o escopo do projeto, hierarquizando as entregas menores. Os pacotes de trabalho correspondem ao último nível da EAP. decomponha o projeto em quantos níveis forem necessários para identificar de forma clara todas as entregas do projeto. MODELO DE EAP Primeiro nível NOME DO PROJETO ENTREGA OU FASE 1 ENTREGA OU FASE 2 ENTREGA OU FASE 3 Segundo nível SUB-ENTREGA 1 Terceiro nível PACOTE DE TRABALHO 1 Quarto nível PACOTE DE TRABALHO 2 SUB-ENTREGA 2 PACOTE DE TRABALHO 3 Quarto nível PACOTE DE TRABALHO 4 2.4. Cronograma do Projeto Deverá ser elaborado em documento anexo. 23 2.5. Matriz da equipe de execução do projeto SERVIDOR LOTAÇÃO CONTATO ALOCAÇÃO NO PROJETO* Tel: E-mail: Tel: E-mail: Tel: E-mail: Tel: E-mail: Tel: E-mail: Tel: E-mail: Tel: E-mail: Nome do Gerente do Projeto Nome do componente 1 Nome do componente 2 Nome do componente 3 Nome do componente 4 Nome do componente 5 Nome do componente 6 *Legenda para alocação no projeto I Integral Dedicação exclusiva P Parcial Definição da quantidade de horas de dedicação ao projeto Pd Pontual sob demanda Sempre que necessário o gerente irá alocar o recurso. Nesse caso, o designado, sua chefia imediata e o ECP deverão ser notificados, com antecedência de pelo menos 48 horas. 2.6. Gerenciamento de riscos positivos e negativos O gerenciamento de riscos deverá ser realizado pelo gerente do projeto por meio da identificação e do monitoramento dos riscos, que podem constituir tanto uma ameaça quanto uma oportunidade. As respostas a eles são ações que visam reduzir ou minimizar os possíveis impactos ou a probabilidade de ocorrência de um risco negativo no projeto ou, por outro lado, visam tentar maximizar os efeitos de um risco positivo. 24 RISCO Evento que, caso se concretize, influenciará o projeto, negativa ou positivamen te EFEITO DO RISCO PROBABILIDA DE DE OCORRÊNCIA * IMPACTO P/ O PROJETO ** Consequência para o projeto ( ) Baixa caso o risco se ( ) Média torne uma ( ) Alta realidade AÇÕES PREVENTIVAS/COR RETIVAS Indicar o que pode ser feito para reduzir a chance de ocorrência do risco negativo ou para aumentar a chance do risco positivo. ( ) Baixo ( ) Médio ( ) Alto *Legenda para Probabilidade de ocorrência: Classificação Percentual Baixa Menor do que 20% Média Entre 20 e 70% Alta Acima de 70% **Legenda para Impacto p/ o projeto: Classificação Custo Cronograma Escopo/Qualidade Baixo Menos de 3% Inferior a 1 mês Consequência leve Médio Entre 3 e 20% Entre 1 e 3 meses Consequência moderada Alto Acima de 20% Acima de 3 meses Consequência grave GERENTE DO PROJETO TERMO DE CIÊNCIA DO GERENTE ASSINATURA Declaro estar ciente de minhas atribuições e responsabilidades, na qualidade de gerente de projeto, nos termos do art. 13 da Resolução nº 01/2013. DATA 25 2a – CRONOGRAMA DO PROJETO 2a - CRONOGRAMA DO PROJETO Nº 1 1.1 1.2 1.3 2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.2 2.1.1.3 2.1.1.4 2.1.1.5 2.1.1.6 2.1.2 2.1.2.1 2.1.2.2 2.1.2.3 ENTREGAS/ATIVIDADES INÍCIO FIM Previst o Realizado Previst o Realizado PREDECESSORA* RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE RECURSO FINANCEIRO Previst o Realizado OBSERVAÇÃO Ent rega ou Fase 1 At ividade 1 At ividade 2 Marco 1* * Ent rega ou Fase 2 Subent rega 1 Pacot e de Trabalho 1 At ividade 3 At ividade 4 At ividade 5 At ividade 6 At ividade 7 Marco 2 Pacot e de Trabalho 2 At ividade 8 At ividade 9 Marco 3 * Núm ero da at ividade que ant ecede a execução dest a at ividade. * * Event o que sinaliza a ent rega. Sim boliza um pont o im port ant e, um a conquist a do projet o. As dat as de início e fim do m arco são as m esm as e coincidem com a dat a de t érm ino da at ividade que será execut ada por últ im o considerando a ent rega. 26 IV.3 Execução É o momento de materializar o que foi planejado, coordenando pessoas e demais recursos e monitorando sistematicamente, por meio da comparação da situação atual com a situação prevista no Cronograma e na EAP. Passo a passo dos processos que compõem este grupo: 1) reunião convocada pelo gerente do projeto para iniciar a execução, objetivando alinhar, envolver e comprometer a equipe no alcance dos resultados almejados; e 2) reunião periódica, coordenada pelo gerente do projeto, para monitoramento das entregas e negociação com as áreas envolvidas e a equipe do projeto, com preenchimento da 3 - ATA DE REUNIÃO. 27 3 - ATA DE REUNIÃO Periodicamente, serão realizadas reuniões de acompanhamento, coordenadas pelo gerente do projeto com o objetivo de verificar o andamento do projeto e tomar as medidas necessárias para a correção de eventuais desvios. Na convocação, o gerente incluirá objetivo, pauta e pendências decorrentes da reunião anterior. Como resultado, serão relacionadas as decisões e próximos passos a serem tomados, conforme modelo apresentado abaixo. PROJETO: Nome GERENTE PROJETO: DO INFORMAÇÕES GERAIS Data: Horário: Local: OBJETIVO DA REUNIÃO PENDÊNCIAS PAUTA DECISÕES Item Decisão Quem Quando PRÓXIMOS PASSOS Participantes Data Assinatura Formato das reuniões: a) periodicidade quinzenalmente ou extraordinariamente quando convocado pelo gerente do projeto. b) responsabilidade: convocação: gerente do projeto; coordenação: gerente de projeto; e registro (ata): membro da equipe escolhido pelos participantes. 28 c) participantes: membros da equipe técnica; eventualmente, representantes das áreas demandantes; e/ou convidados do gerente do projeto. d) entradas: pendências da reunião anterior / pauta. e) saídas: decisões / próximos passos. 29 IV.4 Controle O controle da execução permite ao gerente de projeto, em parceria com o Escritório de Projetos, empreender ações preventivas e corretivas. Em se tratando de alterações significativas no escopo, cronograma, custos, equipe e entregas, será necessária solicitação formal de mudança. Passo a passo dos processos que compõem este grupo: 1) reunião mensal, coordenada pelo Escritório de Projetos, com o devido preenchimento do 4 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MENSAL e lançamento das informações no cronograma do projeto em ferramenta de acompanhamento específica; 2) preenchimento do formulário 4a - SOLICITAÇÃO DE MUDANÇA(S) - SM, quando for o caso, com as seguintes variações: 2.1) quando a mudança solicitada implicar alteração no cronograma devido a atraso na execução do projeto de até três meses (contínuos ou não), serão necessários: aprovação da mudança mediante análise e parecer da Assessoria de Planejamento Estratégico (4b) e atualização do PP/EAP/CP e da data de início da execução, conforme mudanças aprovadas. 2.2) quando a mudança solicitada implicar alteração no cronograma devido a atraso na execução do projeto superior a três meses e/ou necessidade de inclusão de mais recursos humanos de áreas externas à da execução do projeto, serão necessários: análise e parecer da Assessoria de Planejamento Estratégico (4b), bem como elaboração de novo TAP que deverá seguir os trâmites definidos no processo de iniciação (IV.1 – Iniciação). 2.3) quando a mudança solicitada implicar necessidade de aporte de recursos financeiros, serão necessários: análise e parecer da Assessoria de Planejamento Estratégico (4b) e aprovação na Reunião Mensal de Acompanhamento do Orçamento. 3) importação dos dados para o SIGEST – Sistema de Gestão Estratégica. 30 4 - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO MENSAL 4 - Relatório de Acompanhamento Mensal Projeto: Data da reunião de situação: Gerente do projeto: Início previsto: Demandante: Término previsto: Patrocinador: Status: Recurso financeiro previsto: Recurso financeiro empenhado: J Recurso financeiro pago: Principais entregas / avanços do projeto incluindo data Riscos Ações preventivas Dificuldades encontradas Ações corretivas Data da ação preventiva Probabilidade Data da ação corretiva Impacto Responsável Responsável 31 4a - SOLICITAÇÃO DE MUDANÇA(S) - SM Estes campos referem-se ao pedido de mudança que venha a impactar significativamente o projeto. São preenchidos pelo gerente de projeto. PROJETO: GERENTE DE PROJETO: IDENTIFICAÇÃO DA(S) MUDANÇA(S): DESCRIÇÃO DO(S) PROBLEMA(S)/NECESSIDADE(S): Descrever o problema encontrado ou a necessidade que demandou a mudança em relação a algo previamente solicitado e acordado entre as partes. PRIORIDADE: ( ) Urgente - necessária e deve ser feita rapidamente; ( ) Essencial - não pode deixar de ser feita, mas não é urgente; ou ( ) Desejável – importante, mas não é imprescindível. RISCOS IDENTIFICADOS SE NÃO OCORRER A MUDANÇA: Listar o impacto que o projeto terá, caso a mudança não ocorra. ANÁLISE DE IMPACTO ALTERNATIVAS POSSÍVEIS PARA ATENDIMENTO Listar uma ou mais alternativas para solução do problema apontado AÇÕES NECESSÁRIAS PARA QUE A(S) MUDANÇA(S) SEJA(M) REALIZADA(S): Descrever o que deve ser realizado para a mudança. Exemplo: criação de um módulo adicional de controle de pagamento IMPLICAÇÕES DA(S) MUDANÇA(S) PROPOSTA(S): Indicar o impacto decorrente da mudança proposta, inclusive programas e itens afetados ESTIMATIVA DE ADIÇÃO/REDUÇÃO DE PRAZO: ESTIMATIVA DE ADIÇÃO/REDUÇÃO DE CUSTO: ESTIMATIVA DE ADIÇÃO/REDUÇÃO DE RECURSOS HUMANOS: DADOS DO SOLICITANTE DA(S) MUDANÇA(S) NOME ASSINATURA DATA 32 4b – APROVAÇÃO DA MUDANÇA PROJETO Nome PARECER DA APE Aprovação ou não da mudança solicitada. Resumir as justificativas do demandante e do gerente, analisando o impacto da mudança para o projeto e seu respectivo alinhamento com os objetivos estratégicos. DATA ASSINATURA 33 IV.5 Encerramento O encerramento consiste em verificar e documentar os resultados do projeto para formalizar a aceitação da entrega pelo gerente do projeto, bem como elencar, discutir e analisar as falhas, para que erros similares não se repitam e as experiências adquiridas possam ser disseminadas. Destaca-se que as informações relativas ao encerramento são coletadas e documentadas no decorrer da execução do projeto para não retardar ou prolongar os procedimentos de término dos trabalhos. Passo a passo dos processos que compõem este grupo: 1) reunião com a equipe do projeto para apresentar os resultados alcançados e discutir sobre as experiências adquiridas; 2) preenchimento, pelo gerente do projeto, do 5 - Termo de Entrega Final – TEF, contendo as experiências adquiridas, com o parecer da Assessoria de Planejamento Estratégico (5a) e conhecimento do Comitê de Projetos; e 3) divulgação dos resultados no âmbito do TRT3. 34 5 - TERMO DE ENTREGA FINAL – TEF PROJETO: GERENTE DO PROJETO: DATA DE ENCERRAMENTO: 1. Análise Geral PRODUTO(S): PARECER SOBRE SERVIÇOS REALIZADOS, PRODUTOS ENTREGUES E RESULTADOS OBTIDOS: OPORTUNIDADES OU NECESSIDADES ADICIONAIS: Listar os produtos que foram entregues ao longo do projeto, informando se é entrega total ou parcial. Indicar a satisfação ou não dos trabalhos realizados, noticiando oportunidades de melhoria ou reconhecendo o trabalho realizado. Listar necessidades adicionais não previstas, que podem dar origem a novos projetos, com justificativa. 2. Lições Liste aqui informações relevantes para a melhoria do processo de gerenciamento de projetos e/ou informações úteis para a execução de projetos semelhantes LEGENDA DO TIPO DE PROBLEMA/OPORTUNIDADE/EVENTO C Eventos que contribuíram para o sucesso do projeto I Eventos que impediram o sucesso do projeto S Eventos que geraram problemas significativos O Oportunidades para melhoria no processo de gerenciamento TIPO DESCRIÇÃO DO PROBLEMA / EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA OPORTUNIDADE / EVENTO (ver lista diretiva) 01 02 03 04 ASSINATURA DO GERENTE DO PROJETO: DATA: 35 5a - PARECER ECP – ESCRITÓRIO DE PROJETOS 5a - PARECER ECP – ESCRITÓRIO DE PROJETOS 1. Sugerir, com base nas experiências adquiridas: a) alterações na metodologia; e b) atualização do banco de dados de gerentes e equipe, indicando o nível de sucesso do projeto (medido através do resultado do item anterior). 2. Indicar projetos que poderão se originar a partir do projeto em tela. ASSINATURA ECP: DATA: Assessora de Planejamento Estratégico: ASSINATURA DO COMITÊ DE PROJETOS DATA: DG: SGP: DJ: Assessora de Planejamento Estratégico: ASSINATURA DA PRESIDÊNCIA: DATA: 36 Lista diretiva para identificação de experiências adquiridas: Geral As entregas atenderam aos requisitos especificados? Os Termos de Recebimento de aceite foram preenchidos e assinados para todas as entregas? Todos os documentos foram assinados? Novos projetos poderão ser baseados nas entregas deste projeto? Escopo Houve desvios do escopo planejado? Todas as entregas do projeto foram atendidas? A satisfação do demandante foi documentada? Cronograma Os marcos do projeto foram cumpridos conforme planejado? Houve necessidade de alteração do cronograma do projeto? Custo Houve desvios no custo planejado? As variações foram documentadas? Recursos (humanos, materiais, etc.) Houve desvios nas estimativas de recursos? As variações foram documentadas? Os fornecedores receberam em dia? Comunicação As mudanças do projeto foram comunicadas com clareza? O plano de comunicação foi seguido? Foram produzidas atas para todas as reuniões? Risco Algum risco identificado ocorreu? Algum risco não identificado ocorreu? Estes riscos poderiam ter sido previstos, identificados e/ou tratados? Os riscos foram tratados conforme o planejado? As responsabilidades foram definidas com clareza? 37 V. GESTÃO DE PORTFÓLIO DE PROJETOS A gestão de portfólio de projetos compreende o gerenciamento de todos os projetos do Tribunal, com vistas a maximizar a contribuição destes para o sucesso da organização. Para tanto, os projetos devem estar alinhados à estratégia, além de ser consistentes com os valores e a cultura do TRT3. Esta gestão centralizada inclui identificação, priorização, autorização, gerenciamento e controle de projetos, programas e trabalhos relacionados para a construção de um Plano Mestre que favoreça o alcance dos objetivos estratégicos do deste Regional. Os principais objetivos da gestão de portfólio de projeto são: dar suporte à tomada de decisão; definir um conjunto/grupo de projetos viável e capaz de gerar os melhores resultados para a estratégia da organização; monitorar o planejamento e a execução dos projetos contidos no portfólio; definir alertas indicativos de que o projeto encontra-se em fase crítica; analisar o desempenho do portfólio, bem como as formas de aprimorá-lo; manter a alocação de recursos, pessoas e equipamentos dos projetos, de forma a garantir o melhor retorno possível para a estratégia da organização; e definir uma estrutura e processos que permitam a governança do portfólio. No TRT3 a gestão de portfólio será realizada de forma participativa, tendo como principais agentes os membros do Grupo Estratégico, do Comitê de Projetos e da Assessoria de Planejamento Estratégico. Etapas de Monitoramento: 1) acompanhamento periódico do andamento dos projetos pelo Escritório de Projetos, com o devido reporte à Assessoria de Planejamento Estratégico; 2) acompanhamento periódico do andamento dos projetos pelo Comitê de Projetos, considerando as informações prestadas em conjunto pela Assessoria de Planejamento Estratégico; 3) acompanhamento ampliado realizado na RAE – Reunião de Análise da Estratégia; e 4) elaboração do relatório de monitoramento pela Assessoria de Planejamento Estratégico com o devido reporte ao Comitê de Projetos. Etapas de Priorização: 1) classificação dos projetos pelo Grupo Estratégico por grupo temático, atribuindo pontuação e pesos aos parâmetros definidos no item VI; 2) construção da proposta de Plano Mestre pelo Grupo Estratégico; 3) análise e validação do Plano Mestre pelo Comitê de Projetos e pelo Comitê de Tecnologia, Informação e Comunicação, conforme o caso; e 4) aprovação do Plano Mestre pela Presidência. 38 VI. PARÂMETROS DE PRIORIZAÇÃO Para a elaboração do Plano Mestre, o Grupo Estratégico construirá os critérios de priorização, utilizando como referência os parâmetros abaixo elencados, atribuindo pontuação e pesos por grupo temático. O Grupo Estratégico definirá os parâmetros mais adequados para cada um destes grupos. PARÂMETROS DE ESFORÇO PARÂMETROS DE ATRATIVIDADE 1) Custo estimado de implantação do 1) Obrigatoriedade de execução do projeto: projeto, investimento externo*: obrigatório (demanda normativa interna ou externa); até R$ 50 mil; de R$ 50 mil até R$ 300 mil; ou não obrigatório. acima de R$ 300 mil. 2) Custo estimado de implantação do 2) Número de pessoas beneficiadas pelo projeto: projeto, investimento interno**: até 10; até R$ 50 mil; de 11 até 50; de R$ 50 mil até R$ 300 mil; ou de 51 até 100; acima de R$ 300 mil. de 101 até 500; de 501 até 1000; ou acima de 1000. 3) Prazo estimado para conclusão do 3) Valor para o negócio: projeto: alinhamento com Estratégico; até 6 meses; acima de 6 meses até 12 meses; celeridade; acima de 12 meses até 24 meses; economicidade; ou ou transparência. acima de 24 meses. o Planejamento 4) Número de unidades envolvidas na execução do projeto: até 2 unidades; entre 3 e 4 unidades; ou acima de 5 unidades. * investimento externo: vinculado à contratação. ** investimento externo: custo de salários, diárias e passagens. 39 VII. FLUXOGRAMA – Proposta de Projeto Presidencia Comite de projetos Grupo Estratégico Area demandante EP e Asses de Planejamento Estratégico Detecta demanda Recebe TAP Elabora TAP TAP preenchido corretamen te? Envia TAP Sim Não Realiza ajustes no TAP DSCF Elabora relatório técnico sobre esforço Encaminha relatório técnico sobre esforço para EP Solicita ajustes Não DSCI Recebe cópia do TAP É de TI? Sim Tira cópia do TAP Recebe documentos do EP Sim Envia cópia do TAP Emite parecer quanto a adequação estratégica É conveniente e viável? Não Emite parecer indeferindo Anexa Relatório de TI ao TAP, se houver Envia TAP com indeferimento Envia TAP com pareceres e Relatório de TI Emite parecer deferindo Recebe TAP com indeferimento Envia TAP com parecer deferindo Presidencia Comite de projetos Recebe o comunicado Grupo Estratégico Area demandante Envia TAP com parecer deferindo Avalia Plano Mestre Não Tem projetos de TI? Sim Avalia o Plano Mestre com o CTIC Define o Plano Mestre (force in/force out, se necessário) Encaminha a Plano Mestre Recebe Plano Mestre Não Defere projetos e Plano Mestre? EP e Asses de Planejamento Estratégico DSCI DSCF Recebe TAP deferindo Encaminha TAP para priorização Prioriza TAPs com base nos parâmetros definidos na metodologia Elabora lista de priorização de projetos Elabora Plano Mestre Encaminha Plano Mestre Recebe Plano Mestre Preenche o PP c/ DSCI se projeto de TI Solicita preenchimento do PP Encaminha PP Recebe PP Realiza ajustes no PP PIP preenchido corretamen te? Sim Não Solicita ajustes Sim Encaminha Plano Mestre Comunica o indeferimento do projeto Executa projeto! Emite parecer indeferindo projeto ou Plano Mestre Autoriza execução Recebe indeferimento Recebe o comunicado Comunica o indeferimento 40 VIII. FLUXOGRAMA – Solicitação de Mudança Presidencia Comite de projetos Grupo Estratégico Area demandante Detecta necessidade de mudança Elabora Solicitação de Mudança - SM EP e Asses. de Planejamento Estratégico DSCI DSCF Recebe SM SM preenchida corretamen te? Sim Não Envia SM Realiza ajustes no TAP Solicita ajustes Mudança = necessidade de mais R$ p/ projeto? Sim Não Mudança = revisão do cronograma? Sim Não Mudança = necessidade de pessoal de outra área? Sim Não EP autoriza mudança Realiza ajustes no PP EP solicita ajustes no PP Elabora novo TAP EP solicita elaboração de novo TAP Mudança avaliada na reunião mensal de acomp. do orçamento 41 IX. REFERÊNCIAS PMI, Project Management Institute (Editor). Um guia de conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. (Guia PMBOK ). 3ª Edição. USA: PMI, 2004. PMI, Project Management Institute (Editor). PMBOK (Project Management Body of Knowledge) Guide, Quarta Edição - Português. USA: PMI, 2008. SOTILLE, Mauro Afonso; MENEZES, Luís César de Moura; XAVIER, Luiz Fernando da Silva; PEREIRA, Mário Luis Sampaio. Gerenciamento de Escopo em Projetos. Série Gerenciamento de projetos - Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007 – 1ª Edição. VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático do Plano de Projeto: utilizando o PMBOK Guide - 4. ed. - Rio de Janeiro: Brasport, 2009. XAVIER, Carlos Magno da Silva; WEIKERSHEIMER, Deana; LINHARES, José Genaro; DINIZ, Lucio José. Gerenciamento de Aquisições em Projetos. Série Gerenciamento de projetos - Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006 – 1ª Edição. 42 ANEXO I PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO GABINETE DA PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO N. 01, DE 07 DE MARÇO DE 2013 Institui o Escritório Corporativo de Projetos e disciplina a gestão de projetos no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. A PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA TERCEIRA REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO o disposto na Meta n. 1/2011, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que prevê a criação de unidade de gerenciamento de projetos nos tribunais para auxiliar a implantação da gestão estratégica; CONSIDERANDO as orientações contidas em decisões do Tribunal de Contas da União, no sentido da adoção, pela administração pública, de políticas formais de controle de projetos baseadas em modelos e em padrões internacionalmente aceitos; CONSIDERANDO a necessidade de instituir unidade que auxilie na coordenação e dê suporte ao gerenciamento e à gestão de portfólio de projetos, atuando como interface entre os gerentes de projetos e a Administração deste Tribunal; CONSIDERANDO que a adoção de metodologia de gerenciamento de projetos possibilita a implementação de mudanças estratégicas com a utilização de linguagem padronizada em toda a organização; CONSIDERANDO a necessidade de conferir continuidade administrativa aos projetos do Tribunal, não obstante a alternância de gestores, nos termos da Resolução n. 70, de 18 de março de 2009, do CNJ; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n. 97, de 23 de março de 2012, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, sobre diretrizes básicas para a implantação da política de projetos, a criação e a atuação dos escritórios de projetos no âmbito dos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, RESOLVE: Art. 1º Esta Resolução institui o Escritório Corporativo de Projetos – ECP, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, subordinando-o à Assessoria de Planejamento Estratégico, bem como estabelece diretrizes básicas de modelo de gestão de projetos, definindo metodologia, estrutura, responsabilidades, procedimentos e fluxos. § 1º O Manual de Gerenciamento de Projetos, parte integrante desta Resolução, estará disponibilizado na homepage do Tribunal. 43 § 2º São definições técnicas utilizadas nesta Resolução: I - analista de negócios: responsável por traçar parâmetros e definir requisitos para desenvolvimento e/ou alteração de programas e de sistemas; II - benchmarking: processo contínuo de confrontação de produtos, serviços e processos de trabalho internos ou entre organizações equivalentes, com a finalidade de comparar desempenhos e de identificar oportunidades de melhoria; III - entrega: produto, resultado ou capacidade para realizar um serviço exclusivo e verificável que deve ser executado para encerrar processo, fase ou projeto; IV - equipe do projeto: servidores que executam atividades do projeto de acordo com o cronograma; V - Estrutura Analítica de Projeto - EAP: ferramenta que define e organiza o escopo do projeto, na forma de decomposição hierárquica das suas entregas, representando todo o trabalho a ser executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos pretendidos; VI - escopo: trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas; VII - Escritório de Projetos: unidade organizacional que centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sob seu domínio, supervisionando projetos e/ou programas; VIII - gerenciamento de portfólio: processo de identificação, aprovação, priorização, acompanhamento e monitoramento do conjunto de projetos e/ou programas de interesse estratégico para a organização; IX - gerenciamento de projetos: procedimento padrão de gestão, desenvolvido pela instituição, que utiliza conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas na elaboração de atividades relacionadas, visando a atingir um conjunto de objetivos pré-definidos que atendam especificações de prazo, escopo, custo e qualidade por meio da mobilização de recursos técnicos e humanos; X - gerente do projeto: servidor designado pela Presidência, responsável pela condução das atividades e dos processos relativos ao gerenciamento do projeto; XI - grupo de processos: conjunto de processos - subdivididos em iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento -, que propiciam o desenvolvimento do projeto, visando à organização dos trabalhos e à entrega do produto/serviço; XII - experiências adquiridas: registro de experiências positivas e negativas no desenvolvimento de projetos, com o intuito de precaver eventuais incorreções em projetos futuros; XIII - Plano Mestre: relatório de priorização de projetos elaborado pelo Grupo Estratégico; XIV - A Guide to the Project Management Body of Knowledge - PMBOK® Guide: publicação, editada pelo Project Management Institute - PMI, que reúne conhecimentos e boas práticas em gerenciamento de projetos; XV - Project Management Institute - PMI: entidade certificadora, sem fins lucrativos, para profissionais de gerenciamento de projetos com foco em divulgação, pesquisa e oportunidades de desenvolvimento, mundialmente reconhecida na área de gestão de projetos; XVI - partes interessadas: pessoas físicas ou jurídicas com potencial para influir positiva ou negativamente sobre objetivos e resultados de um projeto, mesmo que dele não participem, mas que possam ser afetadas pelo resultado de sua execução ou conclusão; XVII - portfólio: reunião de projetos, programas e trabalhos, que, gerenciados, visam a atender objetivos estratégicos da Instituição; e XVIII - projeto: esforço transitório e singular, empreendido para criar produto, serviço ou resultado exclusivo, fundamentado em planejamento no qual são especificados 44 objetivos claros, medidas de resultados, prazos iniciais e finais, etapas de desenvolvimento, além da delimitação de recursos necessários, execução e controle, conforme negociação entre as partes interessadas. CAPÍTULO I DO ESCRITÓRIO DE PROJETOS Art. 2º Compete ao Escritório Corporativo de Projetos: I - definir e atualizar o modelo de gestão de projetos, promovendo sua padronização e regulamentação no âmbito deste Tribunal; II - assessorar os gerentes no planejamento e na execução de projetos estratégicos e de painéis de contribuição; III - assessorar a implantação de escritórios de projetos setoriais, prestando-lhes consultoria; IV - reportar a situação dos projetos, observando o disposto na seção III, inciso IV do Manual de Gerenciamento de Projetos; e V - promover a gestão do conhecimento e a capacitação em gerenciamento de projetos. Art. 3º As unidades do Tribunal responsáveis pela execução contínua de projetos poderão designar servidores para gerir o portfólio de projetos setorial, com funções análogas e alinhadas às desenvolvidas pelo Escritório Corporativo de Projetos. Parágrafo único. A Diretoria da Secretaria de Coordenação de Informática designará servidor para exercer as funções previstas no “caput” deste artigo. CAPÍTULO II DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Art. 4º Os processos para gerenciamento de projetos compreendem as seguintes fases: I - iniciação: formalização da proposta de projeto, por meio do Termo de Abertura de Projeto - TAP e da autorização da Administração; II - planejamento: detalhamento do projeto, por meio do Plano de Projeto - PP e cronograma, com escolha das melhores alternativas de ação para alcance dos objetivos propostos; III - execução: administração, pelo gerente do projeto, de pessoas e de recursos para realizar o planejado; IV - controle: monitoramento periódico e identificação de ações corretivas; e V - encerramento: formalização de aceitação ou de entrega do projeto. Parágrafo único. O detalhamento de cada processo e a definição da documentação a ser preenchida constam do Manual de Gerenciamento de Projetos. Art. 5º A Assessoria de Planejamento Estratégico receberá as propostas de projetos, por meio do Sistema Único de Protocolo – SUP, observando o devido preenchimento do Termo de Abertura de Projeto – TAP. 45 § 1º Caso a proposta de projeto demande serviço de Tecnologia da Informação TI, a Assessoria de Planejamento Estratégico a encaminhará para parecer da Diretoria da Secretaria de Coordenação de Informática. § 2º As propostas de projetos serão analisadas pela Assessoria de Planejamento Estratégico e submetidas à apreciação do Comitê de Projetos. § 3º Após estudo de viabilidade pelo Comitê de Projetos, as propostas aprovadas serão encaminhadas ao Grupo Estratégico para a construção do Plano Mestre. § 4º Constando do Plano Mestre projetos que demandem serviços de TI, o Comitê de Projetos se reunirá com o Comitê de Tecnologia da Informação – CTIC para avaliação e validação. § 5º Compete à Presidência a análise final dos projetos e do Plano Mestre. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS Seção I Do Comitê de Projetos Art. 6º Integram o Comitê de Projetos o Diretor-Geral, o Secretário-Geral da Presidência e o Diretor Judiciário. Art. 7º Compete ao Comitê de Projetos: I - analisar as propostas de projeto encaminhadas pela Assessoria de Planejamento Estratégico; II - realizar estudo de viabilidade dos projetos; III - acompanhar a execução dos projetos, propondo ajustes; IV - encaminhar os projetos para o Grupo Estratégico; e V - proceder, em parceria com o CTIC, aos ajustes necessários à proposta de Plano Mestre e encaminhá-la à aprovação da Presidência. § 1º O Comitê de Projetos se reunirá trimestralmente, podendo convocar reuniões sempre que entender necessário. § 2º O Assessor de Planejamento Estratégico irá secretariar as reuniões do Comitê de Projetos. § 3º A critério do Comitê de Projetos, magistrados e/ou servidores poderão ser convidados para participar das reuniões. Seção II Do Grupo Estratégico Art. 8º O Grupo Estratégico, instituído por portaria específicai comporá a estrutura de gerenciamento de projetos. § 1º A critério do Grupo Estratégico, outros membros poderão ser convocados para integrá-lo. § 2º Os membros do Grupo Estratégico somente poderão indicar substitutos em virtude de afastamentos legais e/ou regulamentares, sendo obrigatória a informação prévia à Assessoria de Planejamento Estratégico. 46 Art. 9º Ao Grupo Estratégico compete elaborar proposta de Plano Mestre, que incluirá as demandas de Tecnologia de Informação e Comunicação, observando os parâmetros descritos no Manual de Gerenciamento de Projetos. § 1º Verificada a necessidade de revisão dos parâmetros para construção dos critérios de priorização, o Grupo Estratégico deverá elaborar proposta de alteração e encaminhála ao Comitê de Projetos e ao CTIC. § 2º O Assessor de Planejamento Estratégico irá secretariar as reuniões do Grupo Estratégico. § 3º Serão lavradas atas circunstanciadas das reuniões, que, assinadas pelos membros do Grupo Estratégico e demais presentes, permanecerão arquivadas na Assessoria de Planejamento Estratégico, para consulta do Comitê de Projetos e do Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação. Seção III Do Patrocinador Art. 10. Cada projeto terá, pelo menos, um patrocinador, cujo nome constará do Termo de Abertura de Projeto. Art. 11. São atribuições do patrocinador: I - atuar em estratégias de ação do projeto; II - interceder junto à Administração a favor do projeto; III - acompanhar a execução, mantendo uma visão geral do projeto; e IV - participar, conduzindo ou apoiando, sempre que solicitado, das reuniões de renegociação de prazos, custos e escopo dos projetos. Seção IV Do Gerente de Projetos Art. 12. Cada projeto terá um gerente ou responsável cujo nome constará do Termo de Abertura de Projeto. Parágrafo único. A critério da Administração, poderá ser designada função comissionada para o gerente de projeto. Art. 13. Compete ao gerente de projeto: I - propor a equipe e elaborar o Plano de Projeto - PP, bem como negociá-lo junto às unidades envolvidas; II - sugerir treinamentos necessários à implementação do projeto, solicitando-os à área competente, bem como participar de treinamentos específicos oferecidos aos gerentes de projetos; III - ser o contato direto e o agente de comunicação entre as partes e as áreas envolvidas em todas as atividades do projeto, negociando prazos, equipe e contratação de bens e serviços; IV - utilizar a metodologia de Gerenciamento de Projetos do TRT da 3ª Região e manter atualizados os registros exigidos, tendo como referência o Manual de Gerenciamento de Projetos e as orientações técnicas repassadas pelo Escritório de Projetos; V - dirigir e controlar as atividades e o desempenho dos integrantes da equipe do projeto; 47 VI - monitorar as atividades relativas à execução do projeto, a fim de identificar problemas e diligenciar soluções; VII - convocar reuniões periódicas; VIII - solicitar mudanças no projeto, por meio do formulário Solicitação de Mudanças - SM, encaminhando-o ao Escritório de Projetos; IX - controlar o orçamento, o cronograma e as entregas do projeto, demandando junto aos setores competentes as providências e os materiais necessários, de acordo com as especificações firmadas na etapa de planejamento; X - registrar as ocorrências, especialmente as experiências obtidas; XI - informar o desempenho, bem como as ações planejadas e as executadas, atualizando o andamento do projeto, conforme orientação do Escritório de Projetos; XII - entregar ao titular da unidade interessada os resultados, produtos e/ou serviços do projeto; e XIII - encerrar o projeto, enviando para o Escritório de Projetos o Termo de Entrega Final – TEF preenchido e a documentação dos procedimentos referentes ao gerenciamento do projeto. Parágrafo único. São prerrogativas do gerente de projetos: I - propor a composição da equipe do projeto, podendo indicar servidores de outras áreas ou serviços; II - definir prioridades de atividades no projeto; e III - acionar gerentes funcionais envolvidos no projeto. Seção V Da Equipe dos Projetos Art. 14. A equipe do projeto constará, obrigatoriamente, do Plano de Projeto - PP. § 1º Os servidores ficarão subordinados ao gerente do projeto no período em que forem previstas suas participações, podendo ser alocados em caráter integral, parcial ou por atividade específica. § 2º Os servidores alocados em caráter parcial ou por atividade específica poderão fazer jus a hora-extra, desde que comprovada a necessidade e autorizado o pagamento pela Presidência, observado o disposto na Instrução Normativa TRT3/GP/DG n. 6, de 21 de junho de 2012 e na Resolução n. 88, de 8 de setembro de 2009, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ. § 3º Nos projetos em que houver demanda de desenvolvimento e/ou de alteração de programas ou de sistemas de TI, deverá ser indicado, pela área demandante, o analista de negócio que acompanhará o projeto nas fases de construção, teste, aceitação e atividades de utilização, exercendo ou participando das seguintes funções: I - planejamento e gestão de requisitos: coletar, documentar, analisar e transmitir os requisitos do projeto e as necessidades dos usuários finais às pessoas que irão implementar a solução de fato; II - seleção de soluções: participar do processo de escolha de uma das soluções apresentadas pelos designers de sistema; III - garantia de usabilidade: ajudar os designers de sistema a tornar o produto mais utilizável e, consequentemente, mais aceitável para as partes interessadas e os usuários finais; IV - controle de qualidade: realizar testes de programas e módulos do sistema, auxiliando os responsáveis pelo Controle de Qualidade e os desenvolventes na identificação de erros operacionais, problemas de performance e desvios de funcionalidades relativos ao 48 levantamento de requisitos; V - documentação do sistema: auxiliar na elaboração de manuais e guias de utilização do sistema desenvolvido; VI - suporte à implementação: fornecer apoio aos novos usuários na medida em que a solução é utilizada; VII - divulgação: acionar os meios necessários para divulgação aos usuários da solução homologada e auxiliar na identificação de multiplicadores que irão lidar com situações que porventura apareçam; VIII - validação: participar da aceitação e da validação do produto final na fase de encerramento do projeto; e IX - revisão e avaliação pós-implementação: rever todo o processo, avaliando lições aprendidas e identificando pontos críticos a partir da perspectiva das partes interessadas e dos desenvolventes da solução. Art. 15. Compete aos membros da equipe do projeto: I - auxiliar o gerente no planejamento do projeto; II - executar e se responsabilizar pelas tarefas relacionadas no cronograma do projeto; III - realizar tarefas no prazo fixado; IV - manter o gerente do projeto ciente do andamento dos trabalhos; V - manter atualizada a documentação das atividades; e VI - conhecer e aplicar a metodologia de Gerenciamento de Projetos do TRT da 3ª Região. CAPÍTULO VI DA GESTÃO DO PORTFÓLIO DE PROJETOS Art. 16. A gestão do portfólio de projetos compete ao Comitê de Projetos, ao Grupo Estratégico e à Assessoria de Planejamento Estratégico. Art. 17. A gestão do portfólio de projetos consiste em identificar, priorizar, autorizar, gerenciar e controlar projetos, programas e trabalhos relacionados, visando à construção de um Plano Mestre e ao alcance dos objetivos estratégicos. Parágrafo único. O detalhamento das etapas da gestão do portfólio de projetos consta do Manual de Gerenciamento de Projetos. Art. 18. Fica revogada a Resolução TRT3/GP n. 8, de 29 de novembro de 2011. Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. DEOCLECIA AMORELLI DIAS Presidente Divulgação: DEJT 19/03/2013 Publicação: 20/03/2013 49