O que você deve saber sobre CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL A concordância nominal estuda a flexão e a variação em gênero e número entre o substantivo e seus determinantes. A concordância verbal estabelece a flexão do núcleo do verbo em número e pessoa com o sujeito. I. Concordância nominal Ocorre entre o núcleo (normalmente um substantivo ou um pronome) e o predicativo ou adjunto adnominal (adjetivo, pronome adjetivo, numeral e artigo). Os alunos estavam empolgados com o projeto. A clara manhã se elevara no horizonte. Adjetivo posposto a dois (ou mais) substantivos com gêneros diferentes Concorda com o mais próximo ou no masculino plural. Comprei sapato e camisas novas. Comprei sapato e camisas novos. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL I. Concordância nominal Adjetivo anteposto a dois (ou mais) substantivos com gêneros diferentes a) Concorda com o termo mais próximo quando desempenha o papel de adjunto adnominal. Você percebeu tamanha injustiça e desconforto? b) Concorda com o mais próximo ou no plural quando desempenha o papel de predicativo. Adquirimos arruinados garagem e quintal. Adquirimos arruinada garagem e quintal. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL I. Concordância nominal Palavras específicas Obrigado Concorda com o substantivo a que se refere. Emprega-se a mesma regra para: mesmo (adjetivo), próprio, incluso, anexo, leso e quite. Muito obrigado, disse o diretor. Muito obrigadas, responderam as secretárias. Menos A palavra é invariável e sempre fica no singular. Nessa classe há menos mulheres do que homens. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL I. Concordância nominal Palavras específicas Mesmo a) Invariável quando desempenha o papel de advérbio. Elas fizeram isso tudo sozinhas mesmo? b) Variável quando desempenha o papel de pronome reflexivo. Elas mesmas fizeram o trabalho. Meio a) Variável quando desempenha o papel de numeral. Meu irmão comeu meia melancia. b) Invariável quando desempenha o papel de advérbio. As portas estão meio fechadas apenas. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL I. Concordância nominal Palavras específicas Bastante a) Variável quando desempenha o papel de pronome indefinido. Havia bastantes mulheres lindas naquele evento. b) Invariável quando desempenha o papel de advérbio. As mulheres eram bastante lindas. É proibido, é necessário, é bom As expressões são invariáveis quando apresentam sentido genérico, e variáveis quando apresentam sentido específico. É proibido entrada. São proibidas as entradas. Manteiga é bom. A manteiga é boa. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL I. Concordância nominal Palavras específicas Só, alerta e longe a) Variáveis quando desempenham o papel de adjetivo. As testemunhas ficaram sós. Andei por longes lugares. b) Invariáveis quando desempenham o papel de advérbio. Só as testemunhas sabem a verdade. Há lugares longe daqui. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL I. Concordância nominal Adjetivos formados por dois ou mais adjetivos Varia apenas o último elemento (com poucas exceções). Houve conflitos franco-germânicos. Exceção. O homem surdo-mudo. Os homens surdos-mudos. Adjetivos compostos formados por cor + substantivo Os dois elementos são invariáveis. As blusas vermelho-sangue. (sangue = substantivo) Adjetivos compostos formados por cor + adjetivo Somente o segundo elemento é variável. Suas camisetas verde-claras. (clara = adjetivo) CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Sujeito simples Coletivo O verbo concorda no singular. O cardume foi pescado ilegalmente. Coletivo acompanhado de adjunto O verbo concorda com o coletivo ou com o adjunto. Um cardume de sardinhas foi pescado ilegalmente. Um cardume de sardinhas foram pescadas ilegalmente. Formado por nome próprio no plural a) Com artigo, o verbo ficará no plural. Os Estados Unidos invadiram o Iraque. b) Sem artigo, o verbo ficará no singular. Minas Gerais possui grandes fazendas de café. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Formado pelos pronomes relativos que ou quem a) Em que, o verbo concorda com o antecedente. Sou eu que fiscalizo esses pedidos. b) Em quem, o verbo concorda com o antecedente ou fica na 3a pessoa do singular. Sou eu quem fiscalizo esses pedidos. Sou eu quem fiscaliza esses pedidos. Pronome indefinido e interrogativo a) Com pronome no singular, o verbo concorda no singular. Qual de nós comprará o carro? b) Com pronome no plural, o verbo concorda na 3a pessoa do plural ou com o pronome pessoal. Quais de nós viajarão (viajaremos)? CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Sujeito composto por diferentes pessoas gramaticais Anteposto O verbo irá para o plural. O dólar e o euro inflacionaram o real. Posposto O verbo concorda no plural ou com o núcleo do sujeito mais próximo. Chegaram o diretor e o professor. Chegou o diretor e o professor. Núcleos sinônimos O verbo pode concordar no singular ou no plural. Medo e terror é (são) frequente(s) em cidades grandes. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Sujeito composto por diferentes pessoas gramaticais Núcleos resumidos e gradativos a) Com sujeito resumido por tudo, nada, alguém ou ninguém, o verbo ficará no singular. Sapato, calça, camisa e meia tudo estava no lugar. b) Com sujeito formado por gradação, o verbo concorda no singular ou no plural. Um sussurro, uma fala, um grito teria (teriam) resolvido tudo. O verbo concorda no plural ou com a pessoa que tiver prevalência. Eu, tu e ele compramos o livro. Tu e ele fizestes (fizeram) a lição. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Sujeito composto por diferentes pessoas gramaticais Núcleo ligado por ou, nem O verbo fica no singular se há ideia de exclusão, ou no plural, se há ideia de inclusão. João ou Jonas será o presidente do clube. (exclusão = o clube terá somente um presidente) Laranja ou maçã fazem bem à saúde. (inclusão = as duas frutas são saudáveis) Um e outro, nem um nem outro O verbo fica no singular. Nem um nem outro atendeu o meu pedido. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Verbos impessoais Sempre na 3a pessoa do singular Faz cinco anos que estive aqui. Havia muitas mulheres e crianças na fila. Se como partícula apassivadora e índice de indeterminação do sujeito a) Como partícula apassivadora, o verbo concorda normalmente com o sujeito da oração. Alugam-se casas. (Casas são alugadas) b) Como índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica na 3a pessoa do singular. Precisa-se de empregados com prática. (“de empregados” não funciona como sujeito) CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Verbo ser a) Em predicados nominais, quando o sujeito for representado por um dos pronomes tudo, nada, isto, isso, aquilo, o verbo concorda com o predicativo. Tudo são flores. b) A concordância com o sujeito pode ocorrer quando se quer enfatizá-lo. Aquilo é sonhos vãos. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Verbo ser c) Concorda com a expressão numérica em: horas, datas, tempo, distância. São duas horas. É uma hora. Atenção. Podem ocorrer as duas concordâncias em datas; quando a palavra “dia” está subentendida, o verbo fica no singular. Hoje são 24 de outubro. / Hoje é (dia) 24 de outubro. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL II. Concordância verbal Verbo ser d) Concorda tanto com o sujeito quanto com o predicativo. O problema é as pesquisas de opinião pública. O problema são as pesquisas de opinião pública. Atenção. A concordância se torna obrigatória com o termo que designa pessoa. A coisa mais importante da minha vida são meus amigos. É muito, é pouco, é suficiente O verbo concorda sempre no singular. Cem quilos é muito. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL EXERCÍCIOS ESSENCIAIS Texto para a questão 2. Texto 1 São Paulo, 10 de novembro de 1924. Meu caro Carlos Drummond, (...) Eu sempre gostei muito de viver, de maneira que nenhuma manifestação da vida me é indiferente. Eu tanto aprecio uma boa caminhada a pé até o alto da Lapa como uma tocata de Bach e ponho tanto entusiasmo e carinho no escrever um dístico que vai figurar nas paredes dum bailarico e morrer no lixo depois como um romance a que darei a impassível eternidade da impressão. Eu acho, Drummond, pensando bem, que o que falta pra certos moços de tendência modernista brasileiros é isso: gostarem de verdade da vida. Como não atinaram com o verdadeiro jeito de gostar da vida, cansam-se, ficam tristes ou então fingem alegria, o que ainda é mais idiota do que ser sinceramente triste. Eu não posso compreender um homem de gabinete e vocês todos, do Rio, de Minas, do Norte me parecem um pouco de gabinete demais. Meu Deus! se eu estivesse nessas terras admiráveis em que vocês vivem, com que gosto, com que religião eu caminharia sempre pelo mesmo caminho (não há mesmo caminho pros amantes da Terra) em longas caminhadas! Que diabo! estudar é bom e eu também estudo. Mas depois do estudo do livro e do gozo do livro, ou antes vem o estudo e gozo da ação corporal. (...) E então parar e puxar conversa com gente chamada baixa e ignorante! Como é gostoso! Fique sabendo duma coisa, se não sabe ainda: é com essa gente que se aprende a sentir e não com a inteligência e a erudição livresca. Eles é que conservam o espírito religioso da vida e fazem tudo sublimemente num ritual esclarecido de religião. Eu conto no meu “Carnaval carioca” um fato a que assisti em plena Avenida Rio Branco. Uns negros dançando o samba. Mas havia uma negra moça que dançava melhor que os outros. Os jeitos eram os mesmos, mesma habilidade, mesma sensualidade mas ela era melhor. Só porque os outros faziam aquilo um pouco decorado, maquinizado, olhando o povo em volta deles, um automóvel que passava. Ela, não. Dançava com religião. Não olhava pra lado nenhum. Vivia a dança. E era sublime. Este é um caso em que tenho pensado muitas vezes. Aquela negra me ensinou o que milhões, milhões é exagero, muitos livros não me ensinaram. Ela me ensinou a felicidade. ANDRADE, Mário de. A lição do amigo – cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1982. p. 3-5. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS Texto para a questão 2. Texto 2 Inúmeros são os casos de troca de correspondência entre artistas, escritores, músicos, cineastas, teatrólogos e homens comuns em nossa tradição literária. Mário de Andrade, por exemplo, foi talvez o maior de nossos missivistas. Escreveu e recebeu cartas de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Tarsila do Amaral, Câmara Cascudo, Pedro Nava, Fernando Sabino, só para citar alguns. O conjunto de sua correspondência não só nos ajuda a conhecer o seu pensamento, seus valores e sua própria vida, como também entender boa parte da história e da cultura brasileira do século XX. DINIZ, Júlio. Cartas: narrativas do eu e do mundo. Em: Leituras compartilhadas; cartas. Fascículo especial 2, ano 4. Rio de Janeiro: Leia Brasil/Petrobras, 2004. p. 10. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 2 (PUC-RJ) A partir da leitura do trecho da carta de Mário a Drummond (Texto 1) e do comentário anterior (Texto 2), responda aos seguintes itens. a) Segundo o autor, do fato de certas pessoas não terem gosto verdadeiro pela vida decorrem algumas consequências. Quais são elas? RESPOSTA: Cansaço, tristeza e fingimento (quando demonstra alegria). b) Observando a concordância nominal empregada em cada um dos enunciados a seguir, aponte as diferenças de significado existentes entre eles. I. Moços de tendência modernista brasileiros II. Moços de tendência modernista brasileira RESPOSTA: No enunciado I, trata-se de moços brasileiros com tendência modernista; no enunciado II, trata-se de moços cuja tendência modernista é brasileira. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 3 (ITA-SP) Leia o texto abaixo e responda às perguntas seguintes. O sol ainda nascendo, dou a volta pela Lagoa Rodrigo de Freitas (7.450 metros e 22 centímetros). Deslumbrante. Paro diante de uma placa da prefeitura, feita com os maiores cuidados técnicos, em bela tipografia, em português e inglês, naturalmente escrita por altos professores e, no longo período com que trabalham as burocracias, vista e revista por engenheiros, psicólogos, enfim, por toda espécie e gênero de PhDs. Certo disso, leio, cheio do desejo de aprender, a história da lagoa e seus d’intorni, environs, neighbourhood. Lá está escrito: “beleza cênica integrada aos contornos dos morros que a cerca (!)”. Berro, no português mais castiço do manual do [jornal] Globo: HELP! E, como isso não tem a menor importância, o sol continua nascendo no horizonte. Um luxo! FERNANDES, Millôr. O Estado de S.Paulo, Caderno 2, 4 jul. 1999. a) Explique por que Millôr Fernandes se assusta com a placa da Prefeitura. RESPOSTA: A placa apresenta um erro de concordância verbal: “morros que a cerca”. b) Localize no texto um trecho que indica a ironia do autor. Explique como é produzido o efeito de ironia nesse trecho. RESPOSTA: Podemos identificar ironia em dois pontos: “Berro, no português mais castiço do manual do [jornal] Globo: HELP!” e ”como isso não tem a menor importância, o sol continua nascendo no horizonte”. Em ambos os casos, o autor quis expressar o oposto do que diz literalmente: que o português do jornal não é nada castiço e que o fato de haver um erro de concordância numa placa pública é importante (mas que, contraditoriamente, ninguém se importa). CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 4 (Fuvest-SP) Leia o trecho a seguir e responda ao que se pede. A Polícia Federal investiga os suspeitos de terem ajudado na fuga para o Paraguai e a Argentina. A polícia desses países não puderam prendê-los porque o governo brasileiro não fez o pedido formal de captura. O Estado de S.Paulo, 22 ago. 1993. (Adaptado.) a) No segundo período, há uma infração às normas de concordância. Reescreva-o de maneira correta. RESPOSTA: A polícia desses países não pôde prendê-los porque o governo brasileiro não fez o pedido formal de captura. b) Indique a causa provável dessa infração. RESPOSTA: Contaminação pelo plural de “desses países”. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 6 (Unicamp-SP) Apesar de consideradas erradas, construções como “No segundo turno nós conversa”, “A gente fomos”, “Subiu os preços” obedecem a regras de concordância sistemáticas, características principalmente de dialetos de pouco prestígio social. O trecho a seguir, extraído de um editorial de jornal (portanto, representativo da modalidade culta), contém uma construção que é de fato um erro de concordância. Pode-se argumentar, é certo, que eram previsíveis os percalços que enfrentariam qualquer programa de estabilização (...) necessário no Brasil. Folha de S.Paulo, 7 nov. 1990. a) Transcreva o trecho em que ocorre um erro de concordância. RESPOSTA: “... os percalços que enfrentariam qualquer programa de estabilização...”. b) Lendo atentamente o texto, você descobrirá que existe uma explicação para esse erro. Qual é? RESPOSTA: O autor fez a concordância com PERCALÇOS (termo retomado pelo pronome “que”), em vez de fazê-la com o sujeito QUALQUER PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO. c) Reescreva o trecho de forma a adequá-lo à modalidade escrita culta. RESPOSTA: ... os percalços que ENFRENTARIA qualquer programa de estabilização... CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 8 (UFPR) Assinale a alternativa que reescreve o texto a seguir de acordo com a norma culta, mantendo-lhe o sentido. Os presídios não é uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa que esteja lá presa, um marginal que já fez de tudo na vida não é que vai preso que ele vai mudar totalmente. a) Os presídios não é uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa que esteje lá preso. Um marginal que já fez de tudo na vida não é porque vai preso que ele vai mudar totalmente. b) Os presídios não são uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa que esteja lá presa, um marginal que já fez de tudo na vida não é que vão preso que vão mudar totalmente. c) Os presídios não são uma forma de mudar o ponto de vista de quem esteja lá preso. Não é porque foi preso que um marginal que já fez de tudo na vida vai mudar totalmente. d) Presídio não é uma forma de mudar o ponto de vista das pessoas presas, um marginal não vai mudar totalmente por tudo que já fez na vida e então vai preso. e) Os presídios não são uma forma de mudar o ponto de vista de qualquer pessoa presa. Um marginal que já fez de tudo na vida vai preso e vai mudar totalmente. RESPOSTA: C CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS O texto a seguir serve de base para a questão 13. No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma criança, pois ela deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir alfinetes?” indaguei; lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela alta ou doutra forma chegará a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante – além do fato de se divertirem importunando anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de resposta de Eliseu. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade: a questão é até que ponto, e como deve ser exercido. RUSSELL, Bertrand. Ensaios céticos CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 13 (Unifesp) No período “Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta”, substituindo-se “quem” por “as pessoas que”, obtém-se: a) As pessoas que advoga a liberdade da educação não querem dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. b) As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizerem que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta. c) As pessoas que advogam a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. d) As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizer que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes der na veneta. e) As pessoas que advogam a liberdade da educação não querem dizerem que as crianças devam fazer, o dia todo, o que lhes derem na veneta. RESPOSTA: D CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 16 (PUC-Campinas-SP) A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é: a) As ferramentas que julgo necessárias para você consertar o motor, ei-las nesta caixa; deixo anexa, para seu próprio controle, uma relação delas. b) É realmente louvável os esforços que vocês empreenderam para nos ajudar, portanto, qualquer que sejam os resultados, agradecemos muito. c) Questões político-econômicas envolvem amplo debate, logo não considere inaceitáveis algumas indefinições referentes a esses pontos. d) Muitas pesquisas recentes tornaram superadas algumas afirmações sobre a língua e a literatura portuguesas. e) Passadas cerca de duas semanas, foram conhecidos os resultados do concurso que premiou o artista mais destacado do carnaval e de outras folias cariocas. RESPOSTA: B CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL — NO VESTIBULAR