Um sujeito mudou para uma casa que continha muito entulho e, conseqüentemente, muitas baratas. Provavelmente já tinham atingido uma população estável e grande, sem crescimento: R = 1. A esposa do sujeito instalou uma rede muito eficiente de armadilhas para baratas, resultando em um alto sucesso na redução dos animais em menos de um mês. O sujeito era biólogo, e também professor de ecologia. E ministrava, naquele tempo, aulas sobre populações. Assim ele contou as baratas, dividindo-as em classes: super pequenas, pequenas, médias, voadoras, baratonas e super baratonas. Ele foi além, reparou que muitas delas portavam ootecas, que continham cerca de 20 ovos cada, e conseguiu gerar uma tabela com abundância e ovos por classe. Admitindo-se que estes dados possam ser usados para construir uma tabela de vida, e que a informação dos ovos encontrados nas fêmeas (ootecas) possa ser usada como medida para calcular a fecundidade, calcule o valor reprodutivo de cada classe, admitindo (hipotéticamente) que cada barata pode ter três oviposições durante o período que leva para passar de uma classe a outra que está reproduzindo. Classe Super pequenas Pequenas Médias Voadoras Baratonas Super baratonas Abundância 75 50 45 15 7 2 Ovos 0 0 0 200 140 0 Classe (x) número Sobrevivência per cápita – lx = Nx /N0 super pequenas pequenas médias voadoras baratonas super baratonas 75 50 45 15 7 2 Fecundidade mx: ovos totais do período/número de indivíduos da classe lxmx Valor reprodutivo da classe