,3 Bruxelas, 17 de Julho de 2001 $&RPLVVmRWHQFLRQDLQWHQVLILFDUDFRRSHUDomRFRP RVSDtVHVWHUFHLURVQRGRPtQLRGRHQVLQRVXSHULRU 9LYLDQH 5HGLQJ &RPLVViULD UHVSRQViYHO SHOD (GXFDomR H &KULV 3DWWHQ &RPLVViULR UHVSRQViYHO SHODV 5HODo}HV ([WHUQDV VXEPHWHUmR DPDQKm DR &ROpJLRXPDFRPXQLFDomRUHODWLYDDRUHIRUoRGDFRRSHUDomRGD&RPXQLGDGH FRP RV SDtVHV WHUFHLURV QR GRPtQLR GR HQVLQR VXSHULRU $ FRPXQLFDomR SURS}HQRYDVPHGLGDVHODQoDXPGHEDWHVREUHRVPHLRVGHGHVHQYROYHURV LQWHUFkPELRV XQLYHUVLWiULRV HQWUH D &RPXQLGDGH H RV SDtVHV WHUFHLURV H SURPRYHU D &RPXQLGDGH FRPR XP FHQWUR GH H[FHOrQFLD TXH DWUDLD PDLV HVWXGDQWHVSURIHVVRUHVHLQYHVWLJDGRUHVGHSDtVHVWHUFHLURV Viviane Reding sublinhou que esta comunicação "responde a uma procura crescente nos Estados-Membros e nos países terceiros de uma estratégia coerente da Comunidade quanto à dimensão externa da nossa política de educação. É necessário um esforço para encorajar as universidades, aqui e nos países terceiros, a multiplicar as suas parcerias. Estou convencida de que o Parlamento Europeu e o Conselho darão o seu apoio a esta ambiciosa estratégia". Chris Patten afirmou que "o impacto da globalização na educação é enorme, abrindo novas e vastas possibilidades de adquirir conhecimentos. A rede de universidades de alto nível que a Europa possui nem sempre é suficientemente utilizada pelos diplomados e investigadores no mundo. O projecto-piloto hoje apresentado permitirá a candidatos da América Latina aproveitar as oportunidades que a Europa oferece. Se for um êxito, tencionamos alargar este programa aos outros continentes." Enquanto que a educação transnacional é uma actividade económica em pleno progresso e que faz aumentar, todos os anos, os pedidos de mobilidade de estudantes, professores e investigadores e enquanto se desenvolve a mobilidade virtual, os programas comunitários, e em particular (UDVPXV, permitiram um importante reforço das capacidades de cooperação internacional das universidades da União Europeia. Mas a Comissão considera que são necessários esforços suplementares para que as nossas universidades e centros de aprendizagem tirem o melhor proveito da globalização da educação. Esta estratégia é plenamente complementar dos esforços realizados por vários Estados-Membros (por exemplo, pelo British Council no que respeita ao Reino Unido, pela Edufrance no que se refere à França e pelo DAAD em relação à Alemanha), no sentido do desenvolvimento das suas relações bilaterais com os países terceiros no domínio do ensino superior, na medida em que encoraja nomeadamente os estudantes e os professores de países terceiros a multiplicar contactos e intercâmbios com universidades de vários Estados-Membros da União. Concretamente, a comunicação propõe uma dupla estratégia: reforçar os intercâmbios com os países parceiros no sentido de formar mais recursos humanos altamente qualificados e promover a Comunidade como centro de excelência. 5HIRUoDURVLQWHUFkPELRVFRPRVSDtVHVWHUFHLURV A Comunidade está já ligada a vários países terceiros no domínio do ensino superior: os acordos com os Estados Unidos e o Canadá, que foram renovados no início do ano por um período de cinco anos, o programa 7HPSXV, que cobre os países da ex-União Soviética, a Mongólia e os Balcãs Ocidentais, ou ainda o programa ALFA (América Latina - Formação Académica) para a América Latina. Vários países terceiros são candidatos a uma cooperação multilateral com universidades e centros de formação da União Europeia, o que está, aliás, previsto em acordos gerais assinados pela Comunidade com os países terceiros. Nos próximos anos, a Comissão tenciona aumentar os acordos sectoriais com os países terceiros que têm universidades capazes de cooperar com universidades da União. Estes acordos devem prever: - Incentivos à conclusão de parcerias multilaterais entre universidades, definindo o conteúdo dos cursos a ministrar aos estudantes acolhidos, ou mesmo programas comuns, prevendo um mecanismo de reconhecimento dos trabalhos efectuados durante a sua permanência (utilizando sistemas como o European Credit Transfer System) e facilitando o acolhimento e acompanhamento dos estudantes oriundos das universidades parceiras. - Intercâmbios de estudantes e de professores, bem como os mecanismos de mobilidade virtual (tele-ensino, etc.). Por outro lado, a Comissão considera oportuno aumentar o número de bolsas de longa duração para os estudantes de países terceiros que pretendam realizar o conjunto dos seus estudos nas universidades da União Europeia. Não se trata de encorajar uma "fuga de cérebros" de países terceiros, mas sim incentivar a vir para a Europa jovens que, de qualquer modo, iriam estudar para o estrangeiro. Atrair estes futuros decisores para a Europa implica, ao mesmo tempo, um esforço de promoção das universidades e centros de aprendizagem da Comunidade. 3URPRYHUD&RPXQLGDGHFRPRFHQWURGHH[FHOrQFLD A Comissão propõe: - Realizar com os Estados-Membros uma operação de promoção dos instrumentos de ensino e de formação da União, concentrando-se nos países terceiros com uma forte proporção de potenciais candidatos a um intercâmbio. - Reforçar os estudos sobre a União Europeia nos países terceiros, por exemplo, alargando a rede de centros de estudos sobre a União Europeia e as cadeiras Jean Monnet. A Comissão pretende também incentivar a criação de cursos comuns a várias universidades europeias, ou mesmo de diplomas comuns sobre a construção europeia destinados a estudantes de países terceiros. 2 ,QVWLWXLomRGHXPSURJUDPDSLORWRSDUDD$PpULFD/DWLQD No prolongamento do programa ALFA, a Comissão vai instituir para a América Latina, um programa-piloto de bolsas de terceiro ciclo, permitindo assim aos futuros responsáveis latino-americanos estreitar os laços com a Europa, e desenvolver os laços entre estas duas regiões do mundo. O programa poderá beneficiar de um financiamento inicial de cerca de 40 milhões de euros. 6HJXLPHQWR A estratégia proposta nesta comunicação será financiada, na medida do possível, ao abrigo dos programas e verbas orçamentais existentes. No seguimento do debate lançado por esta comunicação, a Comissão examinará em 2003 as conclusões a tirar e poderá fazer novas propostas. A abordagem contida nesta comunicação é complementar ao esforço de apoio à educação nos países terceiros no âmbito da ajuda ao desenvolvimento. A dimensão educativa na ajuda ao desenvolvimento será objecto de uma comunicação da Comissão prevista para o final de 2001. 3