Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 [email protected] www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? ● Nosso roteiro ao longo deste capítulo – A equação do movimento – Equação do movimento para um sistema de partículas ● – Centro de massa Equações do movimento ● ● ● coordenadas retangulares coordenadas normais e tangenciais coordenadas cilíndricas – Movimento sob a ação de força central – Referenciais não inerciais e forças de inércia ● ● ● – Força centrífuga Força de Coriolis Efeitos inerciais da rotação da Terra Força de atrito ● ● ● ● Atrito seco Atrito em parafusos Atrito em correias e mancais Resistência ao rolamento 3.9 – Atrito ● Vamos estudar agora: – O que é o atrito seco – Aplicações da análise do atrito seco ● ● ● – Parafusos Correias Mancais O conceito de resistência ao rolamento 3.9 – Atrito ● ● Atrito: força que resiste ao movimento de duas superfícies em contato – Que deslizam uma relação à outra – Que podem deslizar uma relação à outra O atrito é sempre tangente à superfície de contato – ● É direcionado de modo a impedir o deslizamento (possível ou existente) entre as superfícies de contato Atrito seco (ou atrito de Coulomb): ocorre entre as superfícies de contato quando não existe fluido lubrificante – O atrito fluido é estudado em Mecânica dos Fluidos 3.9 – Atrito ● Considere um bloco de peso W uniforme sendo puxado horizontalmente. O bloco está apoiado sobre uma superfície horizontal áspera que é não rígida (ou deformável) 3.9 – Atrito ● Diagrama de corpo livre 3.9 – Atrito ● Olhando de perto a superfície de contato Situação resultante 3.9 – Atrito ● Iminência de movimento Materiais de contato Metal sobre gelo Madeira sobre madeira Couro sobre madeira Couro sobre metal Alumínio sobre alumínio μs 0,03–0,05 0,30–0,70 0,20–0,50 0,30–0,60 1,10–1,70 3.9 – Atrito ● Iminência de movimento 3.9 – Atrito ● Na maioria dos casos, os parafusos são usados como peças de fixação; porém, em muitos tipos de máquinas, eles são incorporados para transmitir potência ou movimento de uma parte da máquina para outra, como, por exemplo, um parafuso rosca quadrada. 3.9 – Atrito ● Agora, vamos considerar o caso de um parafuso de rosca quadrada que está sujeito a iminência de movimento para cima causado pelo momento de torção aplicado M. 3.9 – Atrito ● Um parafuso é considerado autotravante se permanecer no local sob qualquer carga axial W quando o momento M for removido. Condição 3.9 – Atrito ● O esticador mostrado na Figura tem uma rosca quadrada com raio médio de 5,00 mm e um passo de 2,00 mm. Se o coeficiente de atrito estático entre o parafuso e o esticador é 0,250, determine o momento que deve ser aplicado para aproximar os parafusos das extremidades. O esticador está sujeito a uma força de 2,00 kN. 3.9 – Atrito ● Como o atrito nos dois parafusos deve ser superado Substituindo isto (e os demais dados) na 1a equação OBS.: Quando o momento for retirado, o parafuso será autotravante. 3.9 – Atrito ● Atrito em correias 3.9 – Atrito ● Atrito em correias 3.9 – Atrito ● Exemplo: a tração máxima que pode ser desenvolvida na corda é 500 N. Se a polia em A está livre para girar e o coeficiente de atrito nos tambores B e C é 0,250, determine a maior massa do cilindro que pode ser levantada pela corda 3.9 – Atrito ● Exemplo 3.9 – Atrito ● Atrito em mancais – Mancais de escora normalmente são usados em máquinas para apoiar uma carga axial em um eixo rotativo 3.9 – Atrito ● Atrito em mancais – Para distribuição uniforme da pressão 3.9 – Atrito ● Exemplo: A barra tem um peso de 20,0 N. Se for considerado que a pressão normal que atua na superfície de contato varia linearmente ao longo do comprimento (conforme mostrado), determine o momento de binário M necessário para girar a barra. Assuma que a largura da barra seja desprezível em comparação com o seu comprimento. O coeficiente de atrito estático é 0,300. 3.9 – Atrito ● Exemplo Para obter 20N: Integrando para x entre 0 e 0,5 3.9 – Atrito ● Resistência ao rolamento – Quando um cilindro rígido rola em velocidade constante por uma superfície rígida, a força normal exercida pela superfície sobre o cilindro atua perpendicularmente à tangente do ponto de contato. 3.9 – Atrito ● Resistência ao rolamento – Por exemplo, considere que o cilindro seja feito de um material muito rígido e a superfície em que ele rola seja relativamente macia. Devido ao seu peso, o cilindro comprime a superfície abaixo dele. 3.9 – Atrito ● Resistência ao rolamento a: coeficiente de resistência ao rolamento difícil de ser medido experimentalmente OBS.: Note que é mais fácil rolar que deslizar, pois: