2 | revista sbot•go mensagens JOSÉ UMBERTO VAZ DE SIQUEIRA COORDENADOR DE PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA SBOT-GO SANDRO REGINALDO PRESIDENTE DA SBOT-GO UM SONHO POSSÍVEL, UM DESEJO REALIZADO VOLTANDO AO ASSUNTO Quero agradecer a todos os parceiros da revista que, acreditando neste projeto tão inovador, ajudaram a cumprir todos os prazos e tornaram possível esta 4ª edição Caros amigos, C ONTINUO HUMILDEMENTE AJUDANDO O SANDRO REGINALDO NA ELABORAÇÃO DE MAIS UMA REVISTA. Terminamos este ano com a sensa- E M UMA INICIATIVA INÉDITA, A SBOT DE GOIÁS E A SBOT DO DISTRITO FEDERAL REALIZARAM UM SIMULADO DA PROVA PARA O TÍTULO DE ESPECIALISTA DA SBOT. Durante três dias, residentes de Goiânia e Brasília fizeram provas em condições semelhantes às encontradas no TEOT. Além da interação ocorrida entre os residentes, os staffs também participaram ativamente da programação. Quero agradecer a todos os examinadores pela dedicação e, especialmente, aos colegas de Brasília, Aloísio Bonavides Jr. e Ériko Filgueira, responsáveis diretos pelo sucesso do evento. Em nossa última revista citei as várias comemorações pelo Dia do Ortopedista (19 de setembro) no estado e destaquei, ainda, a belíssima homenagem dos atletas do Goiás Esporte Clube no Rio de Janeiro, antes do jogo contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol. A foto, ilustrada na capa da última edição da Revista SBOT-GO, foi publicada também na revista nacional e na edição comemorativa dos 70 anos da SBOT. Mais uma bela homenagem aos ortopedistas goianos. Valeu pela lembrança! Estamos também em época de Natal, e é chegada a hora de fazermos um balanço deste ano tão especial e produtivo para a SBOT-GO. Quero agradecer a todos os parceiros da revista que, acreditando neste projeto tão inovador, ajudaram a cumprir todos os prazos e fizeram desta 4ª edição um sonho possível, um desejo realizado. Muito obrigado! Conto com vocês para os desafios do ano que se aproxima. Desejo ainda que o Natal realmente aconteça no lar de cada um! E um 2006 cheio de paz e realizações! expediente revista sbotgo Órgão de publicação da SBOT-GO Continuação do Boletim Informativo da SBOT-GO - Ano 8 nº 39 DIRETORIA EXECUTIVA Laerte Bento Alves Júnior COMISSÃO DE ÉTICA PRESIDENTE JOELHO COORDENADOR Sandro da Silva Reginaldo VICE PRESIDENTE Ricardo José do Couto Mauro Rodrigues dos Santos Newton Antônio Tristão PEDIÁTRICA Nelson de Azevedo Paes Barreto Augusto Braga dos Santos Eduardo Alves Teixeira Antônio Carlos de Castro Jaime Guiotti Filho 1º SECRETÁRIO Augusto Braga dos Santos 2º SECRETÁRIO Helder Rocha Silva Araújo 1º TESOUREIRO Paulo Silva 2º TESOUREIRO Luiz Eduardo de Paula e Silva Luiz Fernando Jardim TUMOR Rogério de Andrade Amaral RECONSTRUÇÃO E ALONGAMENTO Samuel Diniz Filho Carlos Eduardo Cabral Fraga SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA REGIONAL DE GOIÁS Marco Túlio Campos Tahan Sede: Av. Mutirão, 2.653 - St. Oeste Goiânia - GO - Fone: (62) 3251-0129 www.sbotgo.org.br [email protected] COMISSÃO DE PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO Sandro Laboissiere Paes Barreto Moacir Cunha Monteiro COORDENADOR MÃO José Umberto Vaz de Siqueira Rogério de Andrade Amaral Monres José Gomes Carlos Antonio Thomé André Luiz Passos Cardoso Ricardo Pereira da Silva Vicente de Paula Borges PUBLICAÇÃO COM A QUALIDADE: (62) 3224-3737 [email protected] TRAUMA COMISSÃO CIENTÍFICA Edição: Ana Maria Morais | Redação: Tereza Ribeiro | Comercialização: Cleide Maciel | Direção de Arte: Juliana Turkiewicz | Arte-final: Andes Fróes, Vinícius Alves | Fotos: Jullian Moreira ção de dever cumprido. Realmente a revista ajudou a mobilizar e unir mais nossa Sociedade, o que era a principal meta por nós almejada. Onde vamos tem alguém dando notícia. Estive agora numa Jornada de Cirurgia de Coluna em Ribeirão Preto e pude constatar o “ibope” da nossa revista. Na última edição estava um pouco revoltado com o que fazemos em relação ao nosso ganho. Ainda continuo. Na última reunião da SBOT-GO, na casa do Augusto Braga, não consegui a mobilização desejada, mas a luta continua. Não podemos parar nos primeiros obstáculos. Se não vamos nos organizar como outra entidade, podemos sim, dentro da SBOTGO, lutar com determinados convênios que só nos exploram. Se eles estão em dificuldades, imagine nós médicos. Se unirmos e pararmos de atender determinado convênio, pequeno que seja, o que isto alterará em nossos rendimentos no final do mês ? Muito pouco, acredito. Porém pode nos dar um ganho maior em união e força de lutar contra outros. Pensem nisto. Pode ser nosso projeto para o próximo ano. Abraços a todos. Feliz festas. Espero que o Sandro não me demita e que nossa revista continue circulando indefinidamente. QUADRIL Paulo Silva Flávio Dorcilo Rabelo PÉ COORDENADOR Grimaldo Martins Ferro Alexandre Daher Albieri Mário Yoshihide Kuwae NEUROMUSCULAR OMBRO E COTOVELO João Alírio Teixeira da Silva Júnior Nilo Machado Júnior Carlos Roberto Garcia OSTEOPOROSE COLUNA MICRO-CIRURGIA Zeno Augusto de Souza Júnior Lindomar Guimarães de Oliveira COMISSÃO DE DEFESA PROFISSIONAL, CONVÊNIOS E HONORÁRIOS COORDENADOR Mauro Pereira Machado Rubens Esperidião Ericson Tognollo José Joaquim Gomide Neto Francisco Ramiro Cavalcante Sérgio Daher José Miguel Hanna Helder Rocha Silva Araújo Marcelo Quitero Rosenzweig COMISSÃO DE CAMPANHAS PÚBLICAS E AÇÕES SOCIAIS COORDENADOR Ricardo Esperidião Frederico Barra de Moraes Jefferson Soares Martins Sussumo Taia Edegmar Nunes Costa COMISSÃO SOCIAL E ESPORTIVA COORDENADOR Halley Paranhos Júnior Luiz Fernando Veloso Junichiro Sado Júnior Leandro Souza Rogério Ferreira Paranhos Leandro Knewitz Alaor Florencio da Silva Leonardo Lima Guimarães Luiz Carlos Milazzo Júnior Kleverson Rodrigues Pinheiro COMISSÃO PARA CONCLUSÃO DA SEDE COORDENADOR Ruy Rocha de Macedo Marcelo Gonçalves de Almeida Newton Antônio Tristão REPRESENTANTES NO INTERIOR Anápolis Wilton José Jury José Vinícius Tronconi Região Sudoeste Juarez Souto Filho Região do Entorno Dwillian José Ferreira Mário Yoshihide dezembro de 2005 | 3 ombro Curso de Artroscopia do Ombro C OM VAGAS LIMITADAS PARA 30 ORTOPEDISTAS ESPECIALIZADOS EM CIRURGIA DE OMBRO, FOI REALIZADO NOS DIAS 11 E 12 DE NOVEMBRO, O CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE CIRURGIA ARTROSCÓPICA DE OMBRO, NO INSTITUTO ORTOPÉDICO DE GOIÂNIA (IOG). Participaram médicos de Goiás, Tocantins Glaydson G. Godinho, durante uma aula do curso de artroscopia e Distrito Federal. O curso foi organizado pelo ortopedista Jaime Guiotti Filho e as aulas foram ministradas pelo ortopedista Glaydson Gomes Godinho, de Belo Horizonte, um dos pioneiros da cirurgia artroscópica de ombro no Brasil e na América Latina. O curso contou ainda com a colaboração, na parte prática, dos médicos Antônio Carlos W. Borges, Marcos Rassi Fernandes e Sandro Reginaldo. Os principais temas discutidos foram os referentes à instabilidade do ombro e às lesões do manguito rotador. As aulas teóricas foram complementadas pela prática em modelos artificial e animal e cirurgias transmitidas, ao vivo, para todos participantes. O curso foi pioneiro no Centro-Oeste. Organizador do Curso Teórico-Prático de Cirurgia Artroscópica de Ombro, Jaime Guiotti Filho Técnicas videoartroscópicas no ombro A mento, o cirurgião de ombro Fábio Dal Molin chegou a um NOVOS MATERIAIS E A EVOLUprotótipo que possibilita o ÇÃO DA TECNOLOGIA, TORNOUaprendizado da triangulação e SE UMA TÉCNICA CIRÚRGICA o treinamento das cirurgias viPOPULAR QUE VEM CRESCENDO deoartroscópicas realizadas no GEOMETRICAMENTE. O aprenombro atualmente. O modelo SAM (Shoulder Arthroscopy dizado das técnicas videoartroscópicas no ombro, por sua Model) apresenta a parte extervez, é complexo. Requer o cona em forma do ombro direito com múltiplos portais. Na parnhecimento minucioso da Fábio Dal Molin (RS) – anatomia gleno-umeral, o dote interna possui o número, a cirurgião de ombro e criador do protótipo mínio da triangulação e das escápula, o manguito rotador técnicas de reparo das lesões e a cápsula articular com seus intra-articulares. Pelos portais distribuídos ligamentos. Um jogo de espelhos possibilino ombro, o cirurgião deverá ser capaz de ta a visualização magnificada das estruturas manipular inúmeros fios de sutura e diverarticulares, transmitindo uma imagem semelhante ao do videoartroscópio. sos instrumentos de marcas e modelos variáveis. Obrigatoriamente, este treinamento Esta maleabilidade possibilita um treideve ser realizado, previamente ao ato cirúrnamento fácil e acessível, podendo ser no gico, podendo ser em cadáveres ou em moconsultório, em casa ou no hospital. E o melhor, dispensa o investimento de um delos sintéticos. O treinamento do médico módulo de vídeo, com o máximo de realisanterior ao ato cirúrgico preserva o paciente, a medida que diminui o risco de erros. mo que um modelo sintético pode oferecer. Após mais de dois anos de desenvolviCom o SAM é possível realizar capsuloplastia VIDEOARTROSCOPIA, COM O DESENVOLVIMENTO DE CONTATO: (51) 3222.8796 Fábio Dal Molin – 4 | revista sbot•go anterior e posterior, sutura do manguito rotador, tenodese do bíceps, “SLAP lesion”, além de desenvolver ou aprimorar novas técnicas artroscópicas. Provavelmente o SAM contribuirá com o aperfeiçoamento e desenvolvimento da cirurgia do ombro no Brasil. O SAM apresenta o formato do ombro direito com múltiplos portais para a realização de diversas cirurgias no ombro A cápsula articular apresenta as estruturas anatômicas para serem reparadas Todas as peças são moduláveis, podendo ser substituídas separadamente dependendo das necessidades (número, escápula, acrômio, manguito rotador, cápsula articular) COLABORE COM A COLUNA, ENVIANDO NOTÍCIAS SOBRE SUA VIDA OU A ALHEIA curtíssimas JOSÉ UMBERTO VAZ DE SIQUEIRA FORÇA POLÍTICA [email protected] AGORA É FEDERAL TIGRÃO Ano que vem estaremos todos unidos (certo Rogério Paranhos?) e torcendo para levar o Vila Nova a série A. Sabemos que a estrutura montada pelo Ricardo Couto para o departamento médico está fazendo inveja a muito time grande. CRER Gente nova vestindo a camisa do CRER. Com critérios e responsabilidade o João Alírio contratou o Carlos Eduardo para assumir o departamento de deformidades de membros do CRER. AVESTRUZ Dizem por aí que tem ortopedista em Goiânia que vai substituir o tradicional peru por avestruz na ceia de natal. Até conheço alguns... ORIENTE O Paulo Silva entrou no ritmo árabe. Anda malhando e se condicionando para acompanhar sua senhora nas aulas de dança do ventre. Ruy Rocha, não bastasse o excelente trabalho à frente da Secretaria de Esportes, quer alçar vôos mais altos. Anotem aí. Ninguém segura este rapaz. DOCE REGRESSO Desacreditado no início, um verdadeiro azarão, o Augusto Braga conseguiu o que ninguém imaginava: venceu as eleições para a diretoria nacional da Sociedade de Cirurgia do Pé. Sangue novo no comando. Parabéns. Responsáveis pelas atividades políticas relacionadas ao Dia do Ortopedista, o vereador Ruy Rocha e o deputado estadual Jardel Sebba foram homenageados pela SBOTGO, durante o Curso Goiano de Fraturas. O idealizador da homenagem foi Augusto Braga, aprovada por unanimidade pela diretoria da SBOT-GO. De volta a Goiânia com pique total e disposto a recuperar terreno o gente finíssima Júlio César da Silva. Seja bem-vindo e boa sorte. MILAZZO Belíssimas e amplas instalações estão sendo construídas ao lado do IOG. Família unida e competente. Parabéns professor. ORTOPEDIA EM ALTA No ultimo mês a Assembléia Legislativa homenageou dois ortopedistas goianos: Sandro Reginaldo e Sérgio Daher. Para quem não sabe, receberam a mais alta comenda do poder legislativo estadual, Medalha Pedro Ludovico Teixeira. Honraria para poucos. Augusto Braga e Jardel Sebba, exibindo a placa de homenagem LEGITIMA DEFESA O nosso amigo Coutinho que atua no sudoeste e adjacências, além de grande ortopedista, agora é também advogado. SARADÃO ZEBRA HOMENAGEM Paulo Silva entrega a Ruy Rocha a placa de homenagem O Zeno Augusto de volta ao batente com disposição e totalmente remodelado para 2006. “Low profile”. MOTORIZADO Enquanto todos os ortopedistas voltaram de Vitória por cima, o Ricardo Esperidião teve que voltar por terra. Porém, feliz da vida com o carro que ganhou no congresso. Só reclamou que o tanque não veio cheio. Ricos e poderosos, os amigos riem à toa. Nenhum deles investiu naquela grande ave que bateu asas e voou dezembro de 2005 | 5 eventos científicos O ex-presidente da SBOT-GO e atual secretário Municipal de Esporte e Lazer de Goiânia, Ruy Rocha, discursa na abertura Mauro Rodrigues, delegado do Centro-Oeste do Comitê de Traumatologia Desportiva e os colegas Othon Clayton e Eduardo Teixeira Presidente do Comitê de Traumatologia Desportiva da SBOT, José Luiz Runco Mesa redonda sobre competição esportiva comandada pelo médico fisiologista Luciano Gualberto, cardiologista Darlan Carneiro e nutricionista Arícia Mota Convidados nacionais: Cristiano Laurino (SP), Paulo Lobo (DF) e José Luiz Runco (RJ) Runco e o médico do Vila Nova, Ricardo Couto CURSO DE TRAUMA DO ESPORTE Runco e o médico do Goiás, Marco Antônio Platéia atenta N OS DIAS 30 DE SETEMBRO E 1º DE OUTUBRO, 84 INSCRITOS PARTICIPARAM DO CURSO DE TRAUMA DO ESPORTE, REALIZADO NO AUDITÓRIO DO CRER. O curso contou com as presenças de José Luiz Runco, médico da Seleção Brasileira de Futebol, e Cristiano Laurino, médico da Confederação Brasileira de Atletismo. Os flamenguistas Luiz Carlos e Walgmar, de Jataí, ladeiam o médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco 6 | revista sbot•go Mais ortopedistas da região sudoeste: Marcos Romério e Juarez Souto, de Rio Verde FOTOS: EDUARDO CASTRO/CRER JORNADA CIENTÍFICA DO CRER Sérgio Daher (ao microfone), João Alírio e Divânia Alves Batista, todos superintendentes do CRER Balé com cadeirantes, pacientes do CRER D médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, enfermeiros e assistentes sociais. João Alírio Teixeira da Silva Júnior, superintendente técnico de Reabilitação do CRER, enfatiza a importância de encontros desta natureza para a formação de multiplicadores de reabilitação em diversas áreas, reforçando, cada vez mais, o papel do CRER como centro de referência nesse campo. E 3 A 5 DE NOVEMBRO, O CRER FOI PALCO DE APRESENTAÇÕES DE TRABALHOS E PESQUISAS RELEVANTES SOBRE TRATAMENTO E REABILITAÇÃO EM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) E LESÃO MEDULAR. Cerca de 170 profissionais de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal participaram de dois eventos realizados simultaneamente: a terceira edição da Jornada Científica do CRER e o 11º Congresso da Sociedade Brasileira de Lesão Medular (Sobralem). Novamente, o enfoque recaiu sobre a interdisciplinaridade nesses procedimentos, o que atraiu para a jornada e o congresso uma platéia multiprofissional, com a participação de psicólogos, Vista parcial da platéia CURSO GOIANO DE FRATURAS O CURSO GOIANO DE FRATURAS, REALIZADO NOS DIAS 25 E 26 DE NO- VEMBRO, NO CRER, contou com a par- Flávio Rabelo e José Moisés na Mesa Redonda Moderna de Quadril Marcelo Rezende falou sobre as Lesões Traumáticas do Membro Superior Túlio Diniz prestou esclarecimentos sobre Fraturas de Tornozelo e Pé Equipe unida: José Gomide Neto, Sérgio Lima, José Moisés e Ricardo Pereira Waldemar Naves do Amaral, presidente da AMG, falou sobre a 10ª Corte de Conciliação e Arbitragem, acompanhado do árbitro Luciano Almeida Fernando Cupertino, Sérgio Daher, prefeito de Goiânia, Íris Rezende, governador de Goiás, Marconi Perillo, Valéria Perillo e ministro da Saúde, Saraiva Felipe ticipação de mais 80 inscritos, entre ortopedistas e alguns estudantes de medicina. Marcelo Rezende falou sobre as Lesões Traumáticas do Membro Superior, enquanto Túlio Diniz prestou esclarecimentos sobre Fraturas de Tornozelo e Pé. Ambos são professores da USP, na capital paulista. Além das palestras, foram realizadas também duas mesas redondas locais, uma sobre Trauma de Quadril e a outra sobre Trauma de Joelho. Outro momento de destaque foi a mesa de Defesa Profissional. O médico Waldemar Naves do Amaral, presidente da AMG foi o convidado do curso para prestar esclarecimentos sobre a 10ª Corte Arbitral. Uma coincidência abrilhantou o evento. O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, estava em Goiânia e fez uma visita ao CRER no momento do Curso Goiano de Fraturas. Convidado por Edegmar Nunes, que presidia a conferência naquele momento, o ministro fez um rápido discurso em saudação aos ortopedistas, no qual afirmou estar admirado com a estrutura do CRER. dezembro de 2005 | 7 TEOT Sandro Reginaldo, Edegmar Nunes e Aloísio Bonavides Jr. (com sua esposa Andrea), na visita técnica, realizada um mês antes do simulado Descontração no ônibus fretado pela SBOT-GO, na ida para o Hotel Fazenda Residentes e examinadores atentos às orientações antes da prova Interação entre os residentes de Goiânia e Brasília 8 | revista Nada como uma última revisão antes da prova Prova de exame físico Prova Oral sbot•go Hotel oferece estrutura excelente com ambiente tranqüilo Correção das provas Francisco Ramiro coordenou a formação das equipes de examinadores Concentração total na prova escrita I SIMULADO INTEGRADO SBOT-GO • SBOT-DF R ESIDENTES DE GOIÂNIA E BRASÍLIA SE HOSPEDARAM, ENTRE OS DIAS 18 E 20 DE NOVEMBRO, NO HOTEL FAZENDA MESTRE D’ARMAS, PRÓXIMO AO DISTRITO FEDERAL. Mas se engana quem pensa que os dias foram apenas de descanso e lazer, os médicos estiveram no hotel para a realização do simulado para o Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). A prova está marcada para o mês de janeiro. O Simulado teve o apoio da Merck/Arcoxia e da Medical Shop. Pausa para o almoço Residentes do HOG Staffs e residentes posam para a posteridade Residentes de Brasília Residentes do HC/FM/UFG Residentes do IOG Staffs e residentes em momento de relaxamento após um dia de intensas atividades Ériko Filgueira (DF), um dos principais responsáveis pelo sucesso da logística do simulado Alexandre (DF), obteve a melhor nota do simulado e Sérgio Daher entregou a ele o Manuel Merck de Medicina Time seleto de examinadores de todos os serviços credenciados de Goiás e Distrito Federal dezembro de 2005 | 9 GOIANOS EM DESTAQUE Flávio Rabelo recebe da mãos de Marco Túlio Tahan placa de homenagem pelo excelente trabalho realizado como presidente do XI Congresso Brasileiro de Quadril Flávio Rabelo foi homenageado pela SBOT-GO Flávio Rabelo presidiu exemplarmente o XI Congresso Brasileiro de Quadril, realizado em Goiânia, de 7 a 10 de setembro passado. O evento teve uma grande repercussão em todo o Brasil, não apenas pela esmerada parte científica, mas também pela impecável programação social, com coquetel de abertura, show com os comediantes Nilton Pinto e Tom Carvalho, festa country, boi no rolete, festa árabe, viagens a Pirenópolis e Cidade de Goiás… Essa repercussão foi também positiva para a SBOTGO. Por esta projeção nacional, a entidade decidiu homenageá-lo. Atualmente Flávio Rabelo é o presidente da Regional Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Quadril e coordenador da Residência do Hospital Ortopédico de Goiânia. Com sua competência e espírito integrador, ainda encontrou fôlego para chefiar a equipe do HOG no simulado realizado pelas SBOT-GO/SBOT-DF nos dias 18 a 20 de novembro (veja matéria nas páginas 8 e 9). Memória giro pelo interior Apostando tudo em Catalão Especialista em densitometria óssea e joelho, o ortopedista e traumatologista Rogério José dos Reis conta que fez uma transição difícil de Minas Gerais para Goiás. Ele e a esposa, a psicóloga Alessandra Dias Borges Reis, trabalhavam em Formigas e se mudaram para Catalão. “Eu tinha três empregos e cheguei em Catalão sem nenhuma perspectiva de trabalho. Foi uma mudança radical, mas queríamos ficar mais próximos da nossa família, minha mãe já é idosa. A adaptação não foi fácil, mas agora estamos bastante satisfeitos”, afirma o ortopedista. Apesar das razões pessoais, Rogério garante que, logo que chegou, apostou também no crescimento da cidade e se sentiu otimista quanto ao futuro de sua carreira. “Nos últimos dez anos, com a vinda das indústrias, Catalão cresceu muito. A quantidade de pacientes que têm convênios aqui é muito grande”, comemora. Além do médico, outros quatro ortopedistas atuam em Catalão. “Nós somos três na Santa Casa de Misericórdia e um no Hospital São Nicolau”, contabiliza. “Ainda falta muita coisa a ser conquistada. Na Santa Casa falta, por exemplo, um intensificador de imagem e também não temos um aparelho de artroscopia. Mas estamos esperançosos, já existe uma aprovação para que o aparelho seja doado pelo Estado”. Mas enquanto a ajuda do governo não vem, o médico segue com o seu trabalho e a sua função social. Segundo ele, uma das atividades que merecem destaque em Catalão é um encontro realizado para falar sobre osteoporose. “Trata-se de um trabalho de conscientização sobre a importância da prevenção da doença. O encontro é realizado, todos os anos, no Dia do Médico”, explica o ortopedista. Rogério José dos Reis: satisfação com o crescimento profissional Ortopedia goiana perde Antônio Curado O Esta foto de Antônio Curado foi feita durante o Curso de Atualização em Ortopedia Geral, em março deste ano 10 | revista sbot•go S COLEGAS E AMIGOS DA CLÍNICA SANTA ISABEL E HOSPITAL DE ACIDENTADOS VÃO LEMBRAR COM MUITA SAUDADE DO MÉDICO ORTOPEDISTA ANTÔNIO CARLOS CURADO. O ortopedista sofreu um infarto enquanto assistia televisão, em casa, no dia 21 de setembro. Ele chegou a ser socorrido pelo médico da família, mas não resistiu e morreu aos 73 anos de idade, com mais de 40 anos de profissão. Antônio Curado foi médico da Po- lícia Militar, do Detran e do Instituto Médico Legal (IML), além de professor da Faculdade de Medicina da UFG. Funcionário do INSS, chegou a chefiar a Superintendência Médica do Instituto. Foi também um dos fundadores da Clínica Santa Isabel e Hospital de Acidentados. O médico ortopedista Saul Leão Couto, outro fundador da Santa Isabel e Hospital de Acidentados, lembra do colega e amigo como um dos maiores ortopedistas goianos. “Sempre companheiro e dedicado, ele atendia muito bem os pacientes. A ortopedia goiana perde um grande profissional”, afirma. Nos últimos anos, o ortopedista Antônio Curado dedicava grande parte de seu tempo a atividades particulares e já havia trocado o consultório pela fazenda. (longe dos) ossos do ofício A grande família Kaikan P RESERVAR A CULTURA JAPONESA E CONGREGAR CERCA DE 500 FAMÍLIAS IMIGRANTES EM GOIÂNIA. Esta é a principal finalidade do Kaikan, a Associação Nipo-Brasileira de Goiás, com sede na Vila Itatiaia. E quem está à frente do clube, desde fevereiro deste ano, é o médico ortopedista e traumatologista, especialista em cirurgia de mão e microcirurgia, Mário Kuwae. Ocupar a presidência do Kaikan não é tarefa fácil, mas o ortopedista garante que nunca deixou de atender os seus pacientes ou de fazer alguma cirurgia por um bom motivo: pode contar com a ajuda de muitos amigos e parceiros dentro do clube, todos colaboradores voluntários como ele. “Nós trabalhamos em equi- FLÁVIO, FILHO DE MÁRIO KUWAE, TOCA TAIKÔ DURANTE O BON ODORI 2005 PRESIDENTE DO KAIKAN, MÁRIO KUWAE, COM A FILHA LETÍCIA, PREFEITO DE GOIÂNIA, ÍRIS REZENDE, A ESPOSA DE MÁRIO, SUELI E ROSE HSUAN KENKO-NO-HI E como não poderia deixar de ser, Mário Kuwae não abandona a medicina enquanto atua no Kaikan. O ortopedista e traumatologista explica que dá assistência sempre que necessário, mas garante que a saúde é uma preocupação que vai muito mais além no Kaikan. “Nós organizamos um evento chamado Kenko-No-Hi, ou seja, Dia da Saúde uma vez por ano na associação. É quando convocamos todos os descendentes de japoneses, que possuem alguma especialização na área da saúde para prestarem atendimento no clube. Assim, fazemos um dia de medicina preventiva para os nossos associados”, explica. pe para conseguir organizar bem os nossos eventos. Não deixa de ser uma atividade desgastante, mas só de termos os nossos familiares reunidos e o resgate da nossa cultura, já nos sentimos em casa e, acima de tudo, gratificados. O Kaikan é uma grande família”, resume Mário Kuwae. O ortopedista garante ainda que até os pacientes acabam fazendo parte da família Kaikan. “Eles gostam de saber que o médico não fica ligado apenas aos fatos relacionados à medicina, que se preocupa com a família e a comunidade, com a cultura do seu povo, com a arte… Quando temos algum evento e eles assistem pela televisão, perguntam como conseguimos organizar tudo tão bem e continuar trabalhando. Depois, se interessam pelas próximas festas e sempre participam”, conta o médico. Sussumo Taya, Jadyr Matsuri e a esposa Kátia, Ruy Rocha e Mário Kuwae dezembro de 2005 | 11 Hospital São Salvador Com tradição de quase 50 anos, o Hospital São Salvador é um hospital geral, com atendimento em todas as áreas médicas. Com uma nova gestão, iniciada há cinco anos, o hospital deixou de ser conhecido apenas pelo tratamento referencial em cardiologia e hoje oferece tratamento global ao paciente nas mais diversas especialidades: cirurgia geral, ortopedia, neurocirurgia, oncologia clínica e cirúrgica, pneumologia, cirurgia cardíaca e cirurgia vascular, gastroenterologia, entre outros. O hospital possui, ainda, UTI com 11 leitos, serviço de endoscopia digestiva e broncoscopia, centro cirúrgico com intensificador de imagens, tomografia computadorizada e, recentemente, inaugurou um centro de oncologia ambulatorial em parceria com o Centro Goiano de Oncologia. Atualmente, seu quadro clínico é composto por cerca de 80 profissionais das mais diversas áreas de atuação. O Hospital São Salvador fica na Avenida A, nº 333, Setor Oeste (entre as avenidas República do Líbano e Anhangüera). Informações: (62) 3226-6000 ou www.hospitalsaosalvador.com. Hospital São Salvador, sua saúde em primeiro lugar! 12 | revista sbot•go Zeno Augusto de Sousa Júnior Ortopedista e traumatologista com graduação e pós-graduação pela Universidade Federal de Goiás, Zeno Augusto de Sousa Júnior, concluiu seu estágio de sub-especialização em Patologias da Coluna Vertebral há cinco anos e, desde então, se dedica exclusivamente ao campo da cirurgia da coluna vertebral. Ainda nesta área, o médico segue atuando em todos os aspectos da clínica, que englobam desde doenças degenerativas, deformidades vertebrais até tumores da coluna. Atualmente, o ortopedista e traumatologista tem dado ênfase também às cirurgias minimamente invasivas para hérnia de disco. Este ano, um novo projeto dividiu o tempo do médico com as cirurgias. “Para mim, 2005 foi especialmente dedicado ao desenvolvimento do Centro de Cirurgia da Coluna, clínica dedicada ao tratamento da coluna vertebral”, comemora Zeno Augusto. O Centro de Cirurgia da Coluna, funciona em dois lugares: na Clínica do Esporte e na Traumat, Clínica de Fraturas e Reabilitação. Os telefones do Centro de Cirurgia da Coluna são: (62) 3239-0101 e (62) 3225-8444. Centro Goiano de Ortopedia e Traumatologia Com seus quase dez anos de atuação em Goiânia, o Centro Goiano de Ortopedia e Traumatologia oferece diversos tipos de atendimento nas mais variadas sub-especialidades ortopédicas ao paciente. Quem procura pelo Centro encontra profissionais altamente capacitados atendendo nas seguintes áreas: ortopedia e traumatologia, fisioterapia, raios x, acupuntura e reeducação postural global (RPG). Tudo isso, sem falar numa completa academia de ginástica, com estrutura e aparelhagem modernas. Atualmente, três médicos ortopedistas e traumatologistas, quatro fisioterapeutas, um professor de educação física e uma psicóloga fazem parte do quadro de profissionais do Centro Goiano de Ortopedia e Traumatologia. Administrado pelo médico ortopedista Ricardo Esperidião, o Centro é uma das referências goianas no tratamento das patologias ortopédicas e traumatológicas, mas seus coordenadores fazem questão de ressaltar que, em primeiro lugar, antes mesmo da patologia, está a preocupação com o ser humano como um todo. O Centro Goiano de Ortopedia e Traumatologia fica Rua 15, número 1.340, no Setor Marista. Informações: (62) 3281-0088. E-mail: [email protected] Centro de Traumatologia e Ortopedia de Anápolis Em construção há aproximadamente dois anos, o Centro de Traumatologia e Ortopedia de Anápolis deve ser inaugurado em breve. Os administradores do Centro estão otimistas quanto ao término das obras e a previsão de inauguração é para o mês de março de 2006. Quanto ao início do funcionamento, as expectativas também são as melhores possíveis. De acordo com o diretor geral do Centro de Traumatologia e Ortopedia de Anápolis, José Vinícius Tronconi, o atendimento deve começar logo após a inauguração. Ainda de acordo com o diretor geral, inicialmente 10 ortopedistas e traumatologistas e quatro fisioterapeutas farão parte do quadro clínico do Centro. Serão atendidos pacientes particulares e que possuam convênios com as instituições credenciadas. O Centro de Traumatologia e Ortopedia de Anápolis vai funcionar na Avenida Santos Dumont, número 836, no Bairro Jundiaí. Informações: (62) 3099-7765. parceiros Clínica do Esporte Monres José Gomes O ortopedista e traumatologista Monres José Gomes é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e fundador da Sociedade Brasileira de Ultra-sonografia (SBUS). Nascido em Lagoa Formosa, Minas Gerais, o médico já recebeu, inclusive, o título de cidadão goianiense e goiano. Um dos precursores da ultrasonografia musculoesquelética no Brasil, Monres é autor do Atlas Comentado de Ultra-Sonografia Musculoesquelética (Editora Revinter – Rio de Janeiro-RJ, 2004). Ultra-sonografista desde 1990, o médico atuou como clínico geral em Uruana e Mozarlândia, cidades goianas, por seis anos. Em 1999, especializou-se em ressonância magnética musculoesquelética e associou-se ao Colégio Brasileiro de Radiologia (CRB), tornando-se uma das referências nesta área no Centro-Oeste. Foi professor de Anatomia na Universidade Católica de Goiás, entre 2000 e 2001. Ministra o curso de Ultra-sonografia musculoesquelética na Fértile, em Goiânia, desde 1996; no Centro Hospitalar L2-Sul, em Brasília; e na Clínica Millet, no Rio de Janeiro. O ortopedista é ainda mestrando pela Faculdade Evangélica do Paraná. Atualmente trabalha na Clínica do Esporte, Clínica Prado, Clínica Fisiogyn, Hospital Goiânia Leste, Clínica São Marcelo e Clínica Fértile. Ortomédica Tecnologia Ortopédica A Ortomédica Tecnologia Ortopédica atua em Goiânia há cinco anos, mas já possui uma experiência de mercado de quase 20 anos em próteses, órteses, calçados especiais, locação, homecare e intra-hospitalar. O que diferencia a Ortomédica de outras empresas do mesmo ramo na capital é que ela é, hoje, a maior oficina ortopédica do Centro-Oeste, além de oferecer qualificação aos seus profissionais, com treinamentos e cursos para atualização. Outra preocupação constante é a proximidade com médicos e fisioterapeutas, servindo como apoio para as Universidades como: Universidade Federal de Goiás, Universidade Estadual de Goiás, Universidade Católica de Goiás, entre outras. A Ortomédica fica na Avenida Assis Chateaubriand, número 1.866, no Setor Oeste. Informações: (62) 3275-1061. Ortomédica, proporcionando qualidade de vida! Fundada em 1991, a Clínica do Esporte possui uma proposta inovadora em relação ao tratamento de pacientes portadores de traumatismos e patologias ortopédicas causadas, ou não, pela prática desportiva, visando uma recuperação rápida e segura dentro de padrões de excelência no atendimento médico-ortopédico, comparável aos maiores Centros da Ortopedia Nacional. Seu centro de reabilitação é composto por um prédio de 4 andares, com hidroterapia e fisioterapia. Sua equipe médica é formada pelos mais gabaritados profissionais, nas mais diversas áreas. A Clínica do Esporte possui ainda centro cirúrgico completo, dez leitos hospitalares, raios-x, ultrasonografia ortopédica e convencional, centro de reabilitação fisioterápica, eletroterapia, mecanoterapia, hidroterapia com piscina aquecida e coberta, reeducação postural global (RPG), além de instalações modernas e equipamentos de última geração, para os mais diversos exames. Fica na Avenida 87, número 122, Setor Sul (Próximo à Praça do Cruzeiro). Informações: (62) 32390101. Fax: (62) 3239-0102. E-mail: [email protected]. Site: www.clinicadoesporte.com.br. Hospital Santa Helena O Hospital Santa Helena é um complexo hospitalar tradicional em Goiânia e no interior. Fundado em 1957, o hospital possui, hoje, mais de 100 leitos, atendendo urgências e emergências em mais de 30 especialidades médicas. Os destaques são para os centros de Cardiologia, Ginecologia e Obstetrícia, Oncologia, Neurofisiologia e Oftalmologia. Entre os serviços oferecidos pelo hospital, podemos citar: consultas, exames, internação, cirurgias em geral e pronto-socorro clínico 24 horas. O Hospital Santa Helena possui ainda equipamentos de última geração para a realização de exames e diagnósticos precisos. Além disso, os pacientes podem contar com atendimento de plantonista especializado em cardiologia, cirurgia de obesidade e tratamento na área da Medicina do Sono. Tudo isso com atendimento de convênios. O Hospital Santa Helena fica na Rua 95, nº 99, Setor Sul. Informações gerais: (62) 32199000. Central de Marcação de Consultas: (62) 3219-9090. Hospital Santa Helena, sua saúde merece o que há de melhor! dezembro de 2005 | 13 especial Lugar de mulher é na ortopedia S EJA PELOS CASOS TRAUMÁTICOS COM O QUAL O PROFISSIONAL TEM DE CONVIVER OU PELA CONVENÇÃO DE QUE É PRECISO TER FORÇA FÍSICA para lidar com determinados casos, a verdade é que a ortopedia é dominada essencialmente por homens. As poucas mulheres que se aventuram a entrar nesse “reduto” (duas especialistas e três residentes) têm histórias para contar. Formada em medicina pela Universidade Federal da Bahia, em 1991, Cláudia Regina Guimarães Cardoso foi a primeira médica ortopedista do Estado de Goiás. Especialista em acupuntura pelo Colegiado Brasileiro de Acupuntura Médica, se interessou pela ortopedia por influência do pai. “Apesar de ser uma área dominada por Cláudia Regina homens, nunca sofri qualquer tipo de preconGuimarães Cardoso: ceito”, garante. “Apesar de ser uma área dominada por Com residência pelo Hospital Ortopédico de homens, nunca sofri Goiânia, Cláudia Regina atua hoje nos hospitais preconceito” Ortopédico e Pio X, ambos de Ceres. Há sete anos, a ortopedista também se dedica ao Grupo Pró-Han, que trata pessoas com hanseníase. Além disso, a ortopedista integra a Associação Médica de Ceres, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura. No final de outubro, Cláudia Regina participou do Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em Vitória, no Espírito Santo. Durante o evento, ela e outras 285 profissionais de todo o País tiveram um dia dedicado especialmente para elas, no “Encontro de Mulheres Ortopedistas”. QUEBRA DE TABUS Adriana Sabbatini: “Sofri preconceito e ainda me olham com desconfiança e dúvida” paulista não se Graças também à influência do pai, Adriana Sabbatini da Silva Alves é mais uma ortopedista na medicina goiana. Filha do ex-professor titular da UFG, Mário da Paz Alves, ela explica o porquê da escolha, ainda rara em Goiás. “Este ramo da medicina é capaz de produzir excelentes resultados, mesmo em casos graves”. Adriana Sabbatini trabalha no Instituto de Ortopedia de Goiânia e fez especialização em ortopedia pediátrica na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Ela conta que na capital estranha o fato de mulheres serem ortopedistas. 14 | revista sbot•go Mas Adriana reconhece que, em Goiás, a realidade é outra. “No começo, sofri preconceito dos próprios colegas e pacientes. Hoje, dez anos depois de formada, ainda me olham com um pouco de desconfiança e dúvida”, lamenta. Ela explica que a ortopedia é uma especialização com técnicas cirúrgicas e instrumentação bastante avançadas, mas faz questão de quebrar alguns tabus. “Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ser forte e, sim estar tecnicamente preparado para exercer a ortopedia”, garante. PERFURADOR E PARAFUSO A paixão de Claudina Ramos Caiado pela ortopedia começou ainda na adolescência. “Na sétima série presenciei uma cirurgia de quadril e achei muito interessante”, conta a residente do Instituto Ortopédico de Goiânia. A vontade de ser ortopedista aumentava sempre que era examinada pelo médico da família, Claudina Ramos: Ronaldo Caiado. “Na sétima série presenciei uma Como outras mulheres que optaram pela cirurgia de quadril ortopedia, ela diz que os colegas de turma se e achei muito interessante” dividiam quanto à sua escolha. “Uns achavam que eu deveria ser dermatologista. Outros me apoiavam, argumentando que haviam poucas mulheres no mercado. Para eles, eu poderia me sobressair”, lembra. Já Akemi Kasahara Omi de Freitas diz que se “apaixonou” pela ortopedia durante um rodízio de especialidades na Universidade. “Gostei da parte cirúrgica”, diz. Formada em 2003, pela Universidade Federal de Goiás, a futura ortopedista só tem dúvida quanto à sub-especialização. “As opções são muitas. Ainda não me defini”. Akemi Kasahara: paixão pela ortopedia Akemi afirma que também sofreu preconem um rodízio de ceito por parte de colegas e pacientes. Mas, seespecialidades na universidade gundo ela, por pouco tempo. “Meus familiares sempre me apoiaram nessa escolha e assim fica mais fácil”. A médica, que faz residência no Hospital das Clínicas, diz que de toda a sua turma, somente ela e outra colega se interessaram pela ortopedia. “Minhas colegas dizem que trabalhar com perfurador e parafuso é coisa para homem”, diverte-se Akemi. dezembro de 2005 | 15