2 | revista sbot•go mensagens SANDRO REGINALDO JOSÉ UMBERTO VAZ DE SIQUEIRA PRESIDENTE DA SBOT-GO EDITOR-CHEFE Regional atuante N O DIA 25 DE MAIO TIVEMOS UMA BELA DEMONSTRAÇÃO DA CAPACIDADE DE MOBILIZAÇÃO DOS ORTOPEDISTAS GOIANOS, COM A CAM- PANHA CRIANÇA PROTEGIDA NO CARRO. Conseguimos o engajamento de um grande número de colegas, que autorizaram a colocação de faixas, cartazes e folders em suas clínicas, assim como auxiliaram na distribuição do material em locais públicos e participaram das blitzen educativas. Os estudantes de Medicina da Liga do Trauma UFG também tiveram uma participação fundamental em todas as ações desenvolvidas. Ao constatarmos a quantidad e de crianças que são transportadas sem nenhum equipamento de segurança, ficamos ainda mais convictos de que temos a responsabilidade de desenvolver ações preventivas. Afinal, pode não ser a solução, mas, com certeza, ir para as ruas com informação pode ajudar a diminuir a alta incidência de acidentes automobilísticos com vítimas fatais. Trazemos também nesta edição um encarte com grandes momentos do VI Congresso Brasileiro de Ombro e Cotovelo, que foi impecável, tanto do ponto de vista científico, quanto social. E tudo foi extremamente pontual, algo raro em eventos. Aproveitamos a ocasião para homenagear Jaime Guiotti Filho, Ruy Rocha e Rui José Fernandes, pioneiros em cirurgia do ombro em Goiás. Graças ao trabalho desenvolvido por eles foi possível que sediássemos este Congresso. Parabéns a todos que se dedicaram a fazer deste evento um acontecimento inesquecível. Uma das últimas conquistas obtidas pela SBOT-GO diz respeito à defesa profissional, que é uma das prioridades desta gestão: José Umberto tornou-se o representante oficial da ortopedia no Cier-Saúde. Esta vitória foi obtida com a ajuda da AMG. Pedimos aos colegas que enviem reclamações, críticas e sugestões, para que a Sociedade conheça os reais problemas enfrentados por seus associados e tome as providências necessárias. Engajamento por melhor remuneração Olá amigos, A PÓS ALGUNS MESES DE ÁRDUA BATALHA (VOCÊS NÃO IMAGINAM O QUANTO), A SBOT-GO ESTÁ INSERIDA NO CENTRO DOS DEBATES POR MELHOR REMUNERAÇÃO. Temos dois representantes na diretoria do Cier-Saúde: o Robson representando a Associação Goiana dos Hospitais e eu representando a Associação Médica de Goiás. Segunda vaga esta conseguida com o empenho pessoal do Waldemar (presidente da AMG) e Sandro. Claro que estaremos defendendo a classe que representamos, mas antes de mais nada somos ortopedistas, o que abre uma porta a mais para nossa Regional. Mas não brigamos por melhores honorários somente no Cier. Nossa subcomissão de honorários médicos está cada vez mais ativa, contando com a colaboração de muitos interessados no assunto. Quero fazer aqui um agradecimento especial ao Helder, Rogério Andrade e Augusto Braga pelo empenho e sugestões. Estamos cada vez mais engajados em reuniões e debates junto aos planos de saúde e gostaria de contar com cada um que estiver insatisfeito com o que ganha para nos apresentar sugestões, propostas de luta e melhores condições de remuneração. Eu, por exemplo, estou “invocado” com a Unimed. Nossa Unimed, Cooperativa dos médicos, inventou uma tabela esdrúxula, baseada em não sei o quê, divulgou como se fosse a CBHPM e a implantou em uma decisão unilateral. Há 10 anos que sou cooperado da Unimed, tenho amigos lá dentro e ainda não havia presenciado uma atitude destas, nem nesta nem em outras diretorias. Gostaria que alguém me explicasse, se possível for. www.sbotgo.org.br EXPEDIENTE revista sbotgo Órgão de publicação da SBOT-GO Continuação do Boletim Informativo da SBOT-GO • Ano 9 nº 41 SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA REGIONAL DE GOIÁS Sede: Av. Mutirão, 2.653 - St. Oeste Goiânia - GO - Fone: (62) 3251-0129 www.sbotgo.org.br [email protected] DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE Sandro da Silva Reginaldo VICE PRESIDENTE Newton Antônio Tristão 1º SECRETÁRIO Augusto Braga dos Santos 2º SECRETÁRIO Helder Rocha Silva Araújo 1º TESOUREIRO Paulo Silva 2º TESOUREIRO Marco Túlio Campos Tahan Augusto Braga dos Santos Eduardo Alves Teixeira Antônio Carlos de Castro Jaime Guiotti Filho EDITOR-CHEFE DA REVISTA SBOT-GO José Umberto Vaz de Siqueira CONSELHO EDITORIAL Sandro da Silva Reginaldo Newton Antônio Tristão André Luiz Passos Cardoso Carlos Antonio Thomé SUB-COMISSÃO DE HONORÁRIOS MÉDICOS COORDENADOR José Umberto Vaz de Siqueira Fernando de Oliveira Rezende Helder Rocha Silva Araújo José Miguel Hanna Sérgio Daher COMISSÃO DE ÉTICA, DEFESA PROFISSIONAL E HONORÁRIOS MÉDICOS COMISSÃO CIENTÍFICA COORDENADOR Mário Yoshihide Kuwae OMBRO E COTOVELO Nilo Machado Júnior Carlos Roberto Garcia COLUNA Zeno Augusto de Souza Júnior Laerte Bento Alves Júnior JOELHO SUB-COMISSÃO DE DEFESA PROFISSIONAL COORDENADOR Mauro Pereira Machado Ericson Tognollo José Joaquim Gomide Neto Francisco Ramiro Cavalcante Marcelo Quitero Rosenzweig PUBLICAÇÃO COM A QUALIDADE: (62) 3224-3737 [email protected] PRESIDENTE Edição: Ana Maria Morais Redação: Rose Mendes e Dário Álvares Comercialização: Cleide Maciel Direção de Arte: Juliana Turkiewicz Arte-final: Andes Fróes e Vinícius Alves Fotos: Renato Café Newton Antônio Tristão SUB-COMISSÃO DE ÉTICA COORDENADOR Nelson de Azevedo Paes Barreto Ricardo José do Couto Mauro Rodrigues dos Santos PEDIÁTRICA Luiz Eduardo de Paula e Silva Luiz Fernando Jardim TUMOR Rogério de Andrade Amaral RECONSTRUÇÃO E ALONGAMENTO Samuel Diniz Filho Carlos Eduardo Cabral Fraga TRAUMA Sandro Laboissiere Paes Barreto Moacir Cunha Monteiro MÃO Ricardo Pereira da Silva Vicente de Paula Borges QUADRIL Paulo Silva Flávio Dorcilo Rabelo PÉ Grimaldo Martins Ferro Alexandre Daher Albieri NEUROMUSCULAR João Alirio Teixeira da Silva Júnior OSTEOPOROSE Lindomar Guimarães de Oliveira MICROCIRURGIA Mário Yoshihide Kuwae COMISSÃO DE PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO RESPONSÁVEIS PELO SITE Monres José Gomes Rogério de Andrade Amaral Junichiro Sado Júnior Kleverson Rodrigues Pinheiro Leandro Souza Leandro Knewitz Leonardo Lima Guimarães Luiz Carlos Milazzo Júnior Luiz Fernando Veloso Marcelo Gonçalves de Almeida Rubens Esperidião COMISSÃO DE CONGRESSOS Sandro da Silva Reginaldo Newton Antônio Tristão Ruy Rocha de Macedo Antonio Carlos de Castro Francisco Ramiro Cavalcante COMISSÃO PARA CONCLUSÃO DA SEDE COORDENADOR Ruy Rocha de Macedo Newton Antônio Tristão Paulo Silva COMISSÃO DE CAMPANHAS PÚBLICAS E AÇÕES SOCIAIS COORDENADOR Ricardo Esperidião Edegmar Nunes Costa Frederico Barra de Moraes Jefferson Soares Martins Sussumo Taia REPRESENTANTES DA SBOT-GO NA CIDADE DE ANÁPOLIS José Vinicius Tronconi Wilton José Jury Sandro da Silva Reginaldo Newton Antônio Tristão Augusto Braga dos Santos Paulo Silva André Luiz Passos Cardoso Carlos Antonio Thomé COMISSÃO SOCIAL E ESPORTIVA COORDENADOR Rogério Ferreira Paranhos Alaor Florencio da Silva Halley Paranhos Júnior REPRESENTANTE DA SBOT-GO NO SUDOESTE Juarez Souto Filho REPRESENTANTE DA SBOT-GO NO ENTORNO William José Ferreira junho de 2006 | 3 GOIANO (de coração) EM DESTAQUE O melhor médico do Campeonato Goiano de Futebol Marco Antônio Villalobos Gilabert em seu consultório e durante o jogo do Goiás contra o Newell’s Old Boys, pela Taça Libertadores da América Escolhido, em 2006, o melhor médico do Campeonato Goiano de Futebol, o peruano da cidade de Lima, Marco Antônio Villalobos Gilabert, cursou Medicina na Universidade Federal de Goiás e residência no Hospital das Clínicas da UFG. O ortopedista reside em Goiânia há 23 anos. “Criei raízes nesta linda cidade, pela qual sou apaixonado”, confessa. Desde 1999 Marco Antônio atua como médico da equipe de futebol do Goiás Esporte Clube. “Até então, minha ligação com o futebol era apenas a paixão pelo esporte, que trouxe do meu país. Chegando aqui, comecei a acompanhar o Goiás na bela campanha de 1983. Assim surgiu o Marco torcedor, de ir e acompanhar os jogos do time no estádio. À época, não imaginava que algum dia estaria trabalhando mais de perto, no banco, acompanhando o desenvolvimento do time e dos atletas”, emociona-se. De acordo com o médico, nessa área a experiência é de fundamental importância. “Habitualmente afirmamos, quando conversamos e conhecemos colegas de outros clubes, que o médico de clube não se faz apenas com diplomas, mas com experiência”. Para Marco Antônio, uma das dificuldades em atuar em clube de futebol é controlar a vontade de retorno aos campos de alguns atletas lesionados mais ansiosos. “Às vezes não são apenas os atletas. Em alguns casos há pressão da comissão técnica e até da imprensa. Nessa hora sou o médico, não o torcedor, o integrante da comissão técnica ou o sócio do clube. Afinal, estou cuidando de uma pessoa e isso vem sempre em primeiro lugar”. Feliz por ter sido escolhido o melhor médico do Campeonato Goiano de Futebol em 2006, o ortopedista destaca que o mérito não é exclusivamente seu. “Tenho excelentes colegas de trabalho, o Dr. Marcelo e Dr. Mauro, dois bons fisioterapeutas, Leonardo e Bruno, e nosso massagista Bebeto, que garantem um departamento médico eficaz e competente”, conclui. giro pelo interior A ortopedia em Itumbiara E SPECIALIZADO EM MEDICINA DE TRÁFEGO E ULTRA-SONOGRAFIA MÚSCULO- ESQUÉLETICA, O ORTOPEDISTA PAULO HENRIQUE BORGES É NATURAL DE ITUMBIARA E RETORNOU À CIDADE APÓS CONCLUIR SEUS ESTUDOS. O motivo é a vontade de estar perto de suas raízes e a tranqüilidade do interior em relação à segurança familiar. Do lado profissional, na sua visão, o campo de trabalho 4 | revista sbot•go para o ortopedista na cidade é bom, a dificuldade encontrada diz respeito aos exames complementares, tais como ressonância magnética e cintilografia óssea, dos quais a região carece. Além dele, outros seis ortopedistas atuam no município, e, sempre que possível eles trocam informações entre si, em particular nas palestras promovidas pela Unimed Regional Sul, realizadas duas vezes por ano. Paulo Henrique Borges: raízes e segurança familiar curtíssimas JOSÉ UMBERTO VAZ DE SIQUEIRA [email protected] FALLEN IN LOVE Vida tranqüila no Hospital Santa Isabel. Longe de qualquer crise, todo mundo só pensa em casamento. Somente neste mês devemos parabéns ao Ricardo e ao Junichiro. Felicidades aos dois e às suas respectivas. CAMISA DO BRASIL AUTOGRAFADA Ricardo Esperidião vestiu a camisa autografada da Seleção Brasileira na hora do sorteio… DESTAQUES DO MÊS O SORTUDO Congratulações ao Mário Kuwae e Paulo Sérgio por assumirem a presidência do Centro-Oeste das Sociedades de Microcirurgia e da Cirurgia da Mão, respectivamente, e ao Sérgio Daher por assumir a presidência da recémcriada Sociedade da Coluna Vertebral do Centro-Oeste. ...mas quem levou foi Alexandre Daher (à direita). Os agradecimentos da SBOT-GO ao médico da Seleção, José Luiz Runco. DESCULPAS A JOSÉ MIGUEL Novo ás da ultrassonografia músculo-esquelética em Goiás, esquecemos da foto dele na última edição. Parabéns por receber (e muito bem) toda a diretoria da SBOT em sua casa. ARUANÃ CUIABÁ Contagiante a empolgação do Marlon com seu novo consultório na clínica Gemus. Faz parte agora de um grupo excelente, com instalações de primeiro mundo. DEIXA A VIDA TE LEVAR Abdala passará um ano em Barcelona. Estudando, aprimorando-se e, por que não?, desfrutando de tudo de bom que merece. Com certeza deixará saudades, mas voltará mais competente ainda. Uma boa oportunidade para quem quiser assumir uma clínica com clientela já formada. COMPRA DE PASSE Disputadíssimo no mercado, e adquirido pelo IOTE, o passe do Emanuel (especialista em mão e microcirurgia). Consultório em local nobre, com excesso de competência. Tudo para dar certo. No balanço da onda e no gingado da canoa estavam Paulo Silva, Sandro e Ricardo Esperidião acompanhando e tomando aulas de pescaria com o expert Emerson Honda. CENSURADO Dois ortopedistas em situação duvidosa. O Dr. XXX em São Paulo, no fim de semana da Parada Gay, e o Dr. YYY, se esbaldando ao som de “Macho Man” em um clube tradicional da cidade. EM DEFESA DA ORTOPEDIA No dia 27 de junho ortopedistas se reuniram para um café da manhã. Em pauta os abusos cometidos pelos planos de saúde. Apenas a mobilização poderá nos ajudar. junho de 2006 | 5 CRIANÇA PROTE S EGUINDO O PLANEJAMENTO DA COMIS- SÃO DE CAMPANHAS PÚBLICAS DA SBOT, A REGIONAL GOIANA DA ENTIDADE REALIZOU, NO DIA 25 DE MAIO PASSADO, A CAMPANHA CRIANÇA PROTEGIDA NO CARRO. A ação en- Reunião realizada na sala da SBOT para definir a estratégia da Campanha volveu os profissionais associados à SBOT Goiás e teve apoio da Unimed, da AMG, de revendedores de produtos ligados à proteção da criança no carro e também de estudantes de Medicina da Liga do Trauma da Universidade Federal de Goiás (UFG). Além de Goiânia, a campanha alcançou também as cidades de Anápolis, Luziânia, Rio Verde e Ceres. No total foram 50 pontos de divulgação e distribuição de folders e cartazes, entre hospitais, escolas e pontos de venda de produtos de proteção à criança no carro. Frederico Barra orienta criança acidentada sobre o uso do cinto Como havia apenas dados nacionais, nos dias 22 e 23 foi realizada em Goiânia uma pesquisa de observação do uso adequado do cinto em crianças. Em dois dias foram observados 416 veículos, sendo que 16 eram de transporte escolar. Do total, constatou-se que 85% dos motoristas usavam cinto e que 78% das crianças não tinham equipamentos de segurança. Entre os veículos de transporte escolar apenas um estava com equipamentos adequados. Esta pesquisa teve um grande impacto nos meios de comunicação e fez com que a SBOT-GO fosse procurada por vários órgãos Cláudia, Tyrone, Joaquim e equipe do Instituto Médico de Ceres Blitz educativa em Luziânia Estudantes da Liga do Trauma da FM/ UFG com Luiz Eduardo e Edegmar 6 | revista sbot•go Crianças aderiram à Campanha Mais de 30 faixas da Campanha foram colocadas em todo o estado GIDA NO CARRO para entrevistas, sendo inclusive manchete na capa do jornal de maior circulação em Goiás no dia 25 de maio. No dia da campanha nas ruas, duas equipes realizaram blitz em dois colégios com grande fluxo de crianças sendo transportadas em veículos automotores. Durante a panfletagem os ortopedistas notaram que o trajeto curto entre a casa e a escola, a inquitetude das crianças e a correria do diaa-dia são as principais desculpas dos pais para não se atentar à segurança dos filhos no trânsito. A constatação preocupa, segundo Sandro Reginaldo, presidente da SBOT-GO, já que, conforme dados do Denatran, a maioria dos acidentes ocorre em trajetos curtos e a velocidades entre 40km/h e 50km/h. A iniciativa da SBOT pode se tornar uma campanha permanente em parceria com o poder público municipal, conforme declaração do dirigente da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), coronel Paulo Sanches ao jornal Diário da Manhã. O órgão pretende aliar a fiscalização sobre o transporte de crianças em veículos automotores e a campanha de conscientização fazendo uma parceria com a SBOT. Ricardo Esperidião e o coronel Paulo Sanches, superintendente Municipal de Trânsito de Goiânia, concedem entrevista ao vivo sobre a Campanha Marcelo Quitero entrega folder da Campanha Participantes da Campanha em Anápolis exibem a faixa em cruzamento Ricardo Esperidião, Luiz Eduardo de Paula e Jefferson Soares coordenaram, juntamente com Edegmar Nunes, a blitz educativa no Colégio Marista No estande da Unimed na Pecuária de Goiânia também houve distribuição de material educativo Adriana Sabbatini (ao fundo) orienta pais sobre o uso do cinto Sandro Reginaldo com a diretora do Colégio Educandário Goiás, dona Maria, que distribuiu folder da campanha aos seus 320 alunos Marcelo Quitero com estudantes da Liga do Trauma da FM/UFG no Colégio Externato São José junho de 2006 | 7 eventos científicos PÓS AAOS O projeto da Comissão de Educação Continuada da SBOT leva a onze cidades brasileiras os destaques do Congresso da Academia Americana de Ortopedia, realizado em Chicago em março. No dia 20 de maio, no Papillon Hotel, foi a vez de Goiânia receber o evento, que contou com cinco palestrantes nacionais e mais de 80 ortopedistas. O evento foi patrocinado pelo laboratório Pfizer. REUNIÃO DO MEMBRO SUPERIOR REUNIÃO DO QUADRIL Com apoio da Biosíntese e da Merck foi realizada a XXXI Reunião do Membro Superior no Lancaster Grill, no dia 11 de abril. As palestras foram ministradas por Nilton Mazzer e Salomão Chade, ambos da USP de Ribeirão Preto. Os assuntos abordados foram as fraturas dos membros superiores, inclusive com a demonstração prática dos métodos de fixação. O evento contou com a participação de aproximadamente 100 ortopedistas. No dia 4 de maio foi realizada a segunda Reunião do Quadril em 2006, organizada pela Regional Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Quadril, em parceria com a SBOT-GO. Emerson Honda, da Santa Casa de São Paulo, ministrou três conferências e coordenou a discussão de casos clínicos para uma platéia de aproximadamente 100 pessoas. Nossos agradecimentos à Merck (Arcoxia), Zodiac (Condroflex), Aché (Artrolive), Aventis (Clexane) e Biosíntese. 8 | revista sbot•go VEM AÍ A 4ª JOTRAHC Em setembro acontece a quarta edição da JOTRAHC - Jornada de Ortopedia e Traumatologia dos Ex-residentes e Ex-estagiários do Hospital das Clínicas da UFG. O evento acontecerá em duas etapas: a primeira no Hospital das Clínicas da UFG, entre os dias 7 e 12 de setembro. E a segunda na Pousada dos Ipês, em Caldas Novas (GO), nos dias 22 e 23 de setembro. A abertura oficial do evento será no dia 6 de setembro, no auditório do HC. Na primeira etapa, denominada Semana Cirúrgica, serão realizadas cerca de 100 cirurgias em todas as subespecialidades da ortopedia. O esforço, ressalta o presidente da ASOTRAHC, Mauro Rodrigues dos Santos, visa reduzir os número de pacientes que aguardam, na fila de espera, por uma cirurgia ortopédica no HC. Outros objetivos desta etapa da jornada são: oferecer educação continuada ao ortopedista e propiciar a integração dos profissionais que passaram pelo HC. A segunda etapa terá em sua programação conferências e mesas redondas. O ponto alto será a apresentação de temas livres, cujos autores concorrerão aos tradicionais prêmios Dr. Geraldo Pedra, para melhor apresentação oral, e Dr. Mário da Paz, para melhor pôster. Os ganhadores dos primeiros e segundos lugares receberão uma premiação em dinheiro. Os interessados em enviar resumos devem ficar atentos ao prazo de recebimento, que termina no dia 7 de agosto. A Comissão Organizadora também faz um alerta para que os participantes façam logo suas reservas na Pousada do Ipê já que a capacidade de hospedagem do lugar é em torno de 120 pessoas. entrevista “Onde há médico há esperança” QUAL SERÁ SUA PLATAFORMA POLÍTICA SE ELEITO DEPUTADO FEDERAL? Como médico minha plataforma política deverá priorizar a área da saúde, que visa, na realidade, o bem-estar dos pacientes, principalmente dos mais carentes, que dependem do Sistema Único da Saúde, em todas as especialidades e em particular da ortopedia. Quando falo em melhoria da saúde direciono também para os profissionais, pois sabemos que os médicos e os profissionais de saúde em geral precisam de melhores condições de trabalho, não só salariais como também no que se refere ao ambiente, com mais conforto, mais comodidade. Enfim, precisamos realmente de mais atenção por parte dos governantes, para que eles se conscientizem mais do valor da medicina e dos profissionais de saúde. QUE PROPOSTAS VOLTADAS PARA A ÁREA DA SAÚDE O SENHOR PRETENDE DEFENDER? Os profissionais trabalham muito, os médicos, por exemplo, não têm jornada de trabalho delimitada. Têm todo o seu tempo ocupado, e não somente o horário comercial como outras profissões, por isso precisam ser melhor remunerados. Tenho duas propostas principais: lutar pela melhoria nos ambientes de trabalho e por melhorias nas tabelas de remuneração dos convênios. São mudanças que dependem de políticas de saúde e que hoje, como vereador, não tenho condições de implementar, pois tenho uma atuação mais restrita. Então, como deputado federal, pretendo viabilizá-las. Minha intenção é que elas sejam implementadas para todos os profissionais de saúde. Pretendo também buscar aquilo que a classe necessita para desenvolver seu trabalho. E uma das coisas das quais já tenho conhecimento Vereador pelo PMDB em seu primeiro mandato, o ortopedista Ruy Rocha teve seu nome confirmado na convenção do partido como candidato ao cargo de deputado federal. Sua plataforma política, segundo ele, será a área da saúde, buscando defender pacientes e profissionais. Saiba um pouco mais sobre suas propostas na entrevista abaixo. é a criação da Ordem dos Médicos, um anseio da classe médica. sociedade como um todo, chega um ponto em que você mesmo acha que se não participar estará se omitindo. COMO FOI A INDICAÇÃO DO SEU NOME PARA ESTE CARGO ELETIVO? E POR ISSO O SENHOR DECIDIU ACEITAR Bem, já sou vereador pelo mesmo partido, isso facilitou um pouco. E, como sempre fui ligado a fazer trabalhos sociais, filantrópicos, viram em mim um canal viável para alcançar determinadas coisas, direcionar um projeto. Assim veio a indicação para concorrer a deputado federal. Às vezes, a vida da gente vai nos levando a situação que, a gente que gosta de trabalhar fazendo o bem para a categoria, da família, da A CANDIDATURA? Percebi que precisamos de mais gente da área médica no parlamento, pois a maioria que está lá não é nem da área de saúde. Costumo dizer que onde há médico há esperança. Esperança na saúde, porque ninguém trabalha sem saúde, sem disposição. Mas também ninguém trabalha sem remuneração. Diz o ditado que a medicina é um sacerdócio. Concordo com isso, mas é um sacerdócio que requer um mínimo para que o profissional cumpra sua jornada com mais satisfação pessoal e profissional. O SENHOR ACREDITA QUE SUA EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL VAI LHE AJUDAR NO MANDATO COMO DEPUTADO FEDERAL? Ruy Rocha promete defender pacientes e profissionais Creio que sim, pois, como profissional, tenho a oportunidade de ver os dois lados da moeda, já que vivo a situação da saúde no hospital público e também no particular. No serviço público nota-se condições de trabalho bem precárias. Falta conforto, aparelhagem, materiais. Do outro lado, da medicina privada, o problema são os convênios, que têm uma remuneração bem abaixo do ideal nas consultas e nos procedimentos. junho de 2006 | 9 parceiros Clínica São Camilo A CLÍNICA SÃO CAMILO ESTÁ COMEMORANDO UM ANO DE INAUGURAÇÃO DO SEU ANFITEATRO. O ESPAÇO, QUE TEM CAPACIDADE PARA 80 PESSOAS SENTADAS, FOI MONTADO VISANDO A REALIZAÇÃO DE EVENTOS NA ÁREA DE DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM – ESPECIALIDADE DA CLÍNICA, E TAMBÉM NAS OUTRAS ÁREAS DA MEDICINA. Equipado com recursos multimídia, como aparelhagem de som e projetor de imagem, o anfiteatro oferece boas condições para uma reunião de médio porte. Está instalado no segundo andar da clínica e conta com um amplo hall de entrada, sanitários, cozinha e uma área aberta com cerca de 200 metros quadrados, onde é possível servir um coquetel ou até mesmo um pequeno jantar. Além das instalações recém-construídas, a localização da clínica é bastante adequada e convidativa à realização de eventos. Outro detalhe importante é que a clínica também oferece estacionamento próprio. De acordo com Carlos Gomes Ribeiro, sócioproprietário da Clínica São Camilo, a idéia, ao se construir um espaço como este, é buscar interação dos colegas profissionais de toda a área da saúde realizando eventos diversos. “Podemos, inclusive, entrar como parceiros na realização dos eventos, basta nos procurar”, ressalta. Desde que o espaço foi inaugurado, no início de 2005, já foram realizados vários eventos, inclusive confraternizações. Entre os eventos científicos ele destaca uma palestra com a especialista Thanila de Araújo Macedo, goiana radicada nos Estados Unidos, que falou sobre a radiologia aplicada à área vascular. 10 | revista sbot•go Clínica do Esporte UNIDADE REFERÊNCIA NAS ÁREAS DE ORTOPEDIA E REABILITAÇÃO, COM AMPLO E BEM EQUIPADO CENTRO DE REABILITAÇÃO, CONSIDERADO POR ESPECIALISTAS COMO UM DOS MELHORES DO PAÍS, A CLÍNICA DO ESPORTE ABRE AS PORTAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2007 DO PRONTO SOCORRO ORTOPÉDICO DE GOIÂNIA. Para lançar o novo serviço, que promete colocar Goiânia no cenário nacional de atendimento a politraumatizados, a clínica vem passando por uma cuidadosa e arrojada ampliação. “Nós contamos com excelentes profissionais na área de traumatologia e com a ampliação buscaremos a excelência também no atendimento ao politraumatizado”, assinala o médico Samuel Diniz. A nova unidade da Clínica do Esporte integrará um complexo que já conta com centro cirúrgico, raios-X, ultrassonografia ortopédica e convencional, centro de reabilitação fisioterápica, eletroterapia, mecanoterapia, hidroterapia com piscina aquecida e coberta, reeducação postural global (RPG) e equipamentos de última geração para a realização dos mais variados exames e procedimentos médicos. Ortomédica Tecnologia Ortopédica A ORTOMÉDICA, EMPRESA DE TECNOLOGIA ORTOPÉDICA, É UMA DAS MAIS CONCEITUADAS DO RAMO NA REGIÃO CENTRO-OESTE. ENTRETANTO, ESSA ADMIRÁVEL POSIÇÃO CONQUISTADA NO MERCADO NÃO FOI FRUTO DO ACASO. Há seis anos atuando no segmento de confecção e venda de próteses externas e órtoses sob medida e pré-fabricadas, a empresa conta com técnicos com mais de duas décadas de experiência na área. “Optamos por trabalhar com técnicos com ampla experiência para oferecer maior qualidade e precisão nos nossos produtos”, assinala Eduardo Branquinho, sócio e responsável pelo Setor de Atendimento Especializado da empresa. Aliás, a qualidade é uma verdadeira obsessão na Ortomédica. Para garanti-la, os técnicos da empresa passam por reciclagens mensais e participam periodicamente de cursos e eventos técnico-científicos nos principais centros do Brasil e do mundo. “Além disso, trabalhamos com as melhores matérias-primas disponíveis no mercado internacional”, garante o executivo. Ironicamente, a constante preocupação com a qualidade muitas vezes torna a Ortomédica frágil à concorrência desleal de empresas que atuam no mercado utilizando materiais de qualidade inferior. “Para contornar esse problema contamos com o trabalho do médico no sentido de conscientizar e incentivar o paciente a procurar produtos com comprovada qualidade e segurança. O paciente precisa perceber que, muitas vezes, na busca de uma solução, acaba adquirindo um problema quando opta por preços muito baixos em detrimento da qualidade” , alerta Eduardo Branquinho. Ele ressalta, porém, que a qualidade oferecida não significa que na Ortomédica os valores são estratosféricos. “A Ortomédica trabalha com preços justos e acessíveis, pagamentos facilitados e oferece garantia e assistência técnica integral”, conclui. (longe dos) ossos do ofício Peixes, massas e risotos são as predileções de Mauro Machado quando é mestre cuca ARTE NA COZINHA N turísticas ao Rio Araguaia e ao litoral brasileiro. Quando o ortopedista assume o comando da cozinha surgem saborosas receitas de dominar com precisão a arte da gastronomia. A peixada preparaque fazem sucesso à mesa. “Eu gosto mais de receitas à base de da pelo médico às margens do Rio Araguaia provocou água na boca peixe, galinhada com pequi ou guariroba e churrasco”. Outro e elogios, deixou saudades e consolidou em público a fama lazer do médico é o tênis. “Se minha esposa não brigasque o chef informal já tinha conquistado juntos aos se, eu jogaria tênis todos os dias. Entretanto, quanamigos e familiares. do o assunto é culinária, a reclamação é que exerA paixão pela culinária começou quando cito pouco o hobby”, brinca. Ademar Martins era adolescente. Cozinhar na Muito mais do que um hobby, cozinhar para fazenda da família para os peões despertou no o ortopedista Mauro Machado é uma curtição jovem candidato a médico o gosto pelas paem família, seja em Goiânia ou em Três Rannelas e a percepção para novas possibilidades chos, onde tem casa. Ele, a esposa e os dois fide exercer sua criatividade em busca de novos lhos, de 15 e 11 anos, adoram ir para a cozinha e marcantes sabores. Nas festas e reuniões da juntos e preparar as refeições a oito mãos. “Senfaculdade de medicina, o futuro médico sedutimos falta quando acontece de irmos para a cozia pela boca até os paladares mais exigentes. zinha um sem o outro, principalmente quando “Nessas reuniões ampliei a convivência com as sou eu sem minha esposa ou ela sem mim”, afirma panelas e exercitei a elaboração de receitas como o médico. Vatapá, muqueca e vatapá, muqueca, molho de camarão”, assinala. O médico conta que o gosto pela culinária ditou o molho de camarão estão entre as As tão esperadas participações especiais do médico projeto de sua casa em Goiânia. “Quando construí minha especialidades de no forno e fogão acontecem, geralmente, em viagens casa uma das preocupações que tive foi com a cozinha”, Ademar Martins Ferro fala. “Na maioria das vezes, enquanto as pessoas estão na área de lazer aproveitando, o cozinheiro está isolado na cozinha. Em minha casa a cozinha permite que, ao mesmo tempo em que estou cozinhando, tenha contato com as demais pessoas”. Entre suas especialidades estão peixes, massas e risotos, sendo estes dois últimos os seus preferidos. Darlan de Faria Castro diz que aprendeu a cozinhar sobretudo por necessidade. “Geralmente em pescaria, só entre os companheiros é que a gente aprende. Vai passando receita um para o outro”, comenta. Mas depois tomou gosto. Entre os pratos que faz, cita o frango ao molho pardo, churrasco e arroz puxado no alho. Segundo ele, a maioria dos amigos da pescaria sabe cozinhar e cada um faz o prato que gosta. “Um deles gosta de fazer filé ao molho madeira, então ele já leva os ingredientes”, exemplifica. Mas, como não poderia deixar de ser, nessas ocasiões o menu principal é feito com peixe. “Fazemos peixe assado, de molho, frito, depende daquilo que a gente consegue pescar”, conta Darlan, que fala do preparo de um mantrichã assado na folha de bananeira de dar água na boca. O ortopedista afirma que cozinha muito para a família também. “Minha esposa e eu fazemos uma boa disputa na cozinha. Sempre cozinho aos domingos e em ocasiões especiais, quando há alguma comemoração.” E a tradição está sendo passada para as novas gerações: as duas filhas e o filho também gostam de ir para a cozinha. “Meu filho mora na Austrália. Quando vem para cá vamos todos prá cozinha e é uma festa”, alegra-se. O MÊS DE MAIO, EM ARUANÃ (GO), O ORTOPEDISTA ADEMAR MAR- TINS FERRO REVELOU AOS COLEGAS UMA SABOROSA SURPRESA: a Frango ao molho pardo, churrasco e arroz puxado no alho estão entre as especialiadades de Darlan de Faria Castro junho de 2006 | 11 carreira ORTOPEDISTAS, filhos de ortopedistas Influenciar ou não influenciar, eis a questão. Esta dúvida paira pela cabeça de dez entre dez pais quando vai se aproximando a época dos filhos escolherem um caminho profissional. Alguns, desde cedo, tentam orientar os filhos a fazer este ou aquele curso, outros se limitam a dar conselhos e a levantar os prós e os contras das profissões almejadas. A Revista SBOT foi atrás de histórias de pais e filhos que dividem a mesma paixão pela ortopedia. Veja os depoimentos. Antônio Joarez Albieri e Alexandre Daher Albieri A lEXANDRE DAHER ALBIERI, ESPECIALISTA EM PÉ E TORNOZELO PELA USP, DECIDIU-SE PELA ORTOPEDIA NO QUINTO ANO DE FACULDADE. “Escolhi a ortopedia por ser uma especialidade em que podemos conciliar a parte clínica e a cirurgia, além de ser uma especialidade muito gratificante, pois os resultados de reabilitação do paciente são expressivos”, diz Alexandre, revelando que seu pai, Antônio Joarez Albieri, teve muita influência em sua decisão. “Desde criança me lembro dele estudando todos os dias antes de um procedimento cirúrgico, da realização pessoal do serviço bem feito e da tranqüilidade de um ato honroso realizado, que é a reabilitação de uma pessoa para a vida”, elogia. Mas, segundo ele, o pai nunca sugeriu que ele fizesse ortopedia, devido às dificuldades de plantões, madrugadas e à má remuneração. “Posicionei-me contrário,”, afirma Antônio Joarez. “Procurei mostrar a ele as peculiariedades da especialidade: os aspectos gratificantes e as dificuldades, dando ênfase ao lado espinhoso”, completa. Apesar de inicialmente ter sido contra a escolha do filho, Antônio Joarez diz que a ortopedia é uma especialidade médica gratificante, em especial quando os resultados são bons, mas que os pontos negativos são “a baixa remuneração paga pelos convênios, que chega, às vezes, ser aviltante e os desgastes, tanto relativos ao árduo trabalho, bem como a ameaça de processos jurídicos infundados para a realidade brasileira”. Alexandre considera que ter um pai atuando na área facilita muito o aprendizado e a carreira. O ortopedista diz ainda que, levando em conta apenas a realização pessoal, está convicto de que fez uma excelente opção. “Se for considerar o aspecto profissional como um todo, sabemos que somos muito mal remunerados e que a nossa tabela de convênios é muito defasada, não recebendo o que realmente merecemos”, endossa. 12 | revista sbot•go Wellington Jorge e Gabriel Neves Jorge G ABRIEL JORGE, FILHO DE WELLINGTON JORGE, TERMINOU SUA RESIDÊNCIA EM 2005 NO INSTITUTO ORTOPÉDICO DE GOIÂNIA (IOG) E FEZ A PROVA DA SBOT NO INÍCIO DESTE ANO. Ele conta que desde o início da faculdade já sabia em que se especializaria e que a escolha foi natural. “Desde o ginásio eu já freqüentava o centro cirúrgico e o interesse pela especialidade foi só aumentando”, conta. “Meu pai foi um grande incentivador naquela época, mas sempre procurou deixar claro que o que importava era eu seguir o meu próprio caminho”. Hoje, já atuando, ele diz que tem um interesse grande por ombro e cotovelo, que foi despertado durante sua formação no IOG. “Acho que, talvez, será um caminho a seguir. Sinto-me feliz e realizado, aprendi uma profissão que tem sido desafiante e apaixonante a cada dia”, afirma. De acordo com ele, o fato de o pai também ser ortopedista facilita no sentido de poder compartilhar dos ensinamentos de um profissional que tem uma experiência maior, o que faz com que cresça na profissão. “Além disso, ter duas gerações trabalhando juntas é um prazer muito grande”. Wellington Jorge, nem tentou tirar da cabeça do filho Gabriel a escolha pela ortopedia. “Achei ótimo quando ele me disse que seria ortopedista. Além de pegar uma clientela formada, é mais fácil dar seqüência a um trabalho já iniciado”, afirma. Segundo ele, o filho, que fez faculdade no Rio de Janeiro, sempre que vinha a Goiânia para as férias participava da rotina da clínica. “E já no quarto ano de faculdade ele comunicou a decisão”, comenta orgulhoso o pai. Na visão de Wellington Jorge, a ortopedia tem muitas possibilidades. “Pode-se tratar do corpo todo ou optar por outros segmentos, se especializar em tornozelo, joelho, quadril, coluna, mão, ombro, cotovelo e outros. A gama de opções é muito grande após a especialização”, fala. F DEFESA PROFISSIONAL LÁVIO LEÃO RABELO CONCLUIU A RESIDÊNCIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA NO HOSPITAL ORTOPÉDICO DE GOIÂNIA (HOG) HÁ DOIS ANOS. No início da faculdade ele não se preocupou em pensar na especialização, pois, desde o início, sabia que gostava de oncologia geral e de ortopedia. Sabia também que sofreria grande influência para fazer a última, já que o pai é ortopedista. Uniu as duas preferência fazendo residência em ortopedia e subespecializando-se em oncologia ortopédica. A escolha, diz ele, uniu o útil ao agradável. “Sem dúvida a influência do meu pai foi significativa, mas não o marco definitivo. Talvez o marco tenha sido a descoberta desta subespecialização”, afirma. Ele avalia que o fato de o pai já atuar na área facilita um pouco o seu caminho, mas prefere ir devagar, tentando conquistar seu espaço profissional pelo trabalho, e não pelo nome. “Sou orgulhoso de ter o pai que tenho, mas seguimos subespecialidades diferentes e quero abrir minhas próprias trilhas”, ressalta. Flávio Leão Rabelo dá especial valor à sua formação, Flávio Rabelo e Flávio Leão Rabelo adquirida em três instituições de renome: Universidade de Brasília (UnB), onde se graduou, Hospital Ortopédico de Goiânia (HOG), onde fez residência, e Santa Casa de São Paulo, onde se subespecializou em 2005 sob a orientação dos doutores Pedro Péricles Ribeiro Baptista e Eduardo Sadao Yonamine. “Estas instituições me proporcionam a base para trabalhar em constante segurança e controle de meus pacientes nos hospitais onde atendo, HOG e Araújo Jorge”, comenta. Já o pai, Flávio Rabelo, acredita que não exerceu voluntariamente influência sobre o filho. “Mas involuntariamente, sim, falando bem de nossa profissão, contando em casa os sucessos obtidos. Além disso, nossos filhos presenciam o respeito da sociedade pela medicina. E ainda tem as viagens, em congressos, geralmente para locais turísticos”, lembra. Apesar de não ter sido de propósito, Flávio diz que se sente muito feliz com a escolha do filho, “porque nos deixa a impressão de continuidade daquilo que começamos”. Perguntado sobre a satisfação com a ortopedia, Flávio é enfático: “Se tivesse que recomeçar faria ortopedia novamente e até a mesma subespecialidade”. NOTÍCIAS DO CIER GEAP Negociação para equiparar sua tabela com Unidas. Resistência da diretoria. Possibilidade de acordo em reunião junto ao ministério público em 03/07. UNIDAS (Cassi, Bradesco, Funcef, etc) – Fechado acordo também no ministério público com implantação da CBHPM 10% para consultas ( R$ 37,8) e CBHPM -13% para procedimentos. Porém a orientação do departamento jurídico é ainda para NÃO assinar contratos devido as seguintes cláusulas presentes: Responsabilidade em indenizações, período de vigência dos contratos, correção monetária e juros em discussão e a presença do termo de ajuste de conduta no contrato como forma de reajuste. GOLDEN CROSS Acordo fechado em 18/10/05 AMIL Dificuldade extrema de negociação e sem previsão para acordos. Diretoria intransigente. IPASGO Formou-se nova comissão no Cier para discutir reajustes junto ao Ipasgo. Até agora a briga é para receber pelo que os médicos já trabalharam e pelo que o plano já autorizou e inexplicavelmente enrola para pagar. A partir de agora a briga é também por melhorias junto à tabela. UNIMED Início de negociação. Acordo para a tabela nova, ou melhor, para a lâmina no dorso. junho de 2006 | 13 happy hour Dia 6 de junho, mais de 60 pessoas – a maioria ortopedistas – se reuniram para bater papo e relaxar na Cachaçaria Água Doce. O combinado foi encerrar o expediente e ir diretamente para o happy hour, organizado por Rogério Paranhos, coordenador da Comissão Social da SBOTGO. Afinal, nada melhor do que deixar o trabalho e tomar uma bebida gelada no fim de tarde com os amigos. Confira algumas destas cenas de amizade. Agradecimentos à Protech e aos laboratórios Merck (Arcoxia), Novartis (Prexige), Pfizer (Celebra). Momentos de descontração Carlos Garcia e Jaime Guiotti Filho relaxam após intenso trabalho no VI Congresso Brasileiro de Ombro de Cotovelo Adriano e Nilo, da Merck, com Sérgio Daher e Marco Túlio Tahan Mesa comandada pelo ex-presidente da SBOT-GO, Antônio Carlos de Castro Gustavo, Sandro Barreto e Leonardo Flávio Leão Rabelo e sua noiva Érica de Castro Monteiro Ricardo Couto e filhos Sandro Reginaldo e Rogério Paranhos brindam ao sucesso do happy hour Mauro Machado e José Miguel Hanna com os residentes do HC Henrique e Leandro Adriano Millazo e Sérgio Cristiano 14 | revista sbot•go Carlos Eduardo Fraga em momento de descontração junho de 2006 | 15