ELETROQUÍMICA, AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS COM AUXÍLIO DE
MATERIAL ALTERNATIVO EM SALA DE AULA
1
Gicelia Moreira
2
Morgana de Vasconcelos Araújo
1
Universidade Federal de Campina Grande/UFCG: [email protected]
2
Universidade Federal de Campina Grande/UFCG: [email protected]
RESUMO
A eletroquímica abrange todos os processos químicos que envolvem transferência de elétrons produzindo
corrente elétrica entre outros. Porém muitas coisas que convivemos hoje no nosso dia-a-dia estão
relacionadas diretamente ou indiretamente com as reações eletroquímicas, na maioria das coisas em nossa
volta possuem bateria como lanternas, relógios, automóveis, celulares, controles, brinquedos e entres vários
outros. Os professores na maioria das vezes se decepcionam com determinados cursos de atualização,
avaliam que muito do que se tem nesses cursos nem sempre repassam para os discentes de maneira correta,
ou seja, fazendo com que a teoria não contribua com a prática. Em outros casos, a prática tem se alimentado
da teoria, estabelecendo-se aí contradições inconcebíveis para a educação. Com isso o objetivo principal
deste trabalho é apresentar aos estudantes do 2ª ano uma forma didática e organizada sobre os conceitos
essenciais da química na Escola Estadual Ademar Veloso da Silveira em Campina Grande/PB,
proporcionando-lhes uma sequência de ensino dos conteúdos abordados de maneira desafiadora, através da
motivação dos alunos a compreender o conhecimento químico por meio do desenvolvimento crítico e
reflexivo bem como aplicar conhecimentos de química do cotidiano para solucionar problemas. Para se obter
esta meta foi ministrado um curso sobre eletroquímica e em seguida a aplicação da teoria na prática através
de uma pilha de limão. Portanto, esta pesquisa conclui que a maioria dos estudantes entrevistados através do
questionário proposto prefere a utilização de aulas práticas e estes se sentiram motivados e demonstraram
grande interesse durante a aplicação das aulas práticas.
Palavras-Chave: Eletroquímica, Pilha, Bateria, Escola, Aluno.
INTRODUÇÃO
A eletroquímica abrange todos os processos químicos que envolvem transferência de elétrons
produzindo corrente elétrica entre outros. Porém muitas coisas que convivemos hoje no nosso dia-adia estão relacionadas diretamente ou indiretamente com as reações eletroquímicas, na maioria das
coisas em nossa volta possuem bateria como lanternas, relógios, automóveis, celulares, controles,
brinquedos e entres vários outros (MOREIRA 1993).
Os professores na maioria das vezes se decepcionam com determinados cursos de atualização e
se colocam na defensiva, quando se deparam com a teoria e a prática ao mesmo tempo. Avaliam
que muito do que se tem nesses cursos nem sempre repassam para os discentes de maneira correta,
ou seja, fazendo com que a teoria não contribua com a prática. Em outros casos a prática tem se
alimentado da teoria, estabelecendo-se aí contradições inconcebíveis para a educação (Sanjuan et al.
2009).
As reações que ocorrem na eletroquímica são as de oxirredução que são as reações que há a
transferência simultânea de elétrons de uma espécie química para outra, onde é composta por duas
reações diferentes: oxidação que é a reação onde uma substância química perde elétrons para formar
produto já a redução é vista como o ganho de elétron, onde a quantidade de elétrons ganhos é a
mesma quantidade de elétrons perdidos. Essas reações são chamadas de meias reações porque
tomam estas duas metades para gerar uma reação completa chamada de reação de oxirredução
(FELTRE 1928).
Para que uma reação química esteja correta, deve estar devidamente balanceada, onde para isso
usa-se o número de oxirredução que são os números escriturados que permitem aos químicos o
balanceamento das equações, seguindo algumas regras básicas de balanceamento. As eletrólises são
realizadas em uma cuba eletrolítica, onde a corrente elétrica é produzida por um gerador. Diante
desta teoria, tem-se como metas apresentar e proporcionar uma forma mais significativa de ensino
de eletroquímica no segundo ano do ensino médio.
OBJETIVO GERAL
Apresentar aos estudantes do 2ª ano uma forma didática e organizada os conceitos essenciais da
química na Escola Estadual Ademar Veloso da Silveira em Campina Grande/PB, proporcionandolhes uma sequência de ensino dos conteúdos abordados de maneira desafiadora.
Objetivos específicos
Motivar os alunos a compreender o conhecimento químico por meio do desenvolvimento crítico e
reflexivo;
Aplicar conhecimentos de química do cotidiano para solucionar problemas;
Instigar o aluno a pensar com a finalidade de concretizar uma aprendizagem significativa;
Apresentar alternativa contextualizada para enriquecer o ensino de química permitindo desta forma
uma evolução no processo de ensino-aprendizagem do aluno e relacionar teoria e prática com o
cotidiano do aluno.
METODOLOGIA
1. Como elétrodos usam-se duas lâminas, uma de cobre e outra de zinco;
2. Utilizando um fio elétrico com crocodilos nas extremidades une o fio do polo positivo da
calculadora ao eletrodo de cobre;
3. Com outro fio une o polo negativo da calculadora ao eletrodo de zinco;
4. Espeta os eletrodos no limão tendo em conta que estes não se devem tocar;
5. Outras duas lâminas (de cobre e zinco) devem ser soldadas nas extremidades de um terceiro fio e
inseridas nos limões, de forma que se tenha em todos os limões um par de zincos-cobre.
MATERIAIS
Limão; Placa de cobre; Placa de zinco; Calculadora; Três fios elétricos com crocodilos nas
extremidades.
Figura 1: Ilustração da pilha utilizada na experimentação
Fonte: Internet
Figura 2: Alunos durante a experimentação em sala de aula
Fonte: Autor
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a apresentação do minicurso ministrado e o experimento para comprovar o que foi
mencionado no curso, foi aplicado um questionário com 10 questões subjetivas, onde os alunos
puderam expor as suas ideias em relação ao conteúdo abordado, também puderam dar sugestões do
que poderiam ser melhorado no ensino, dentre elas os pontos positivos e negativos da aula, onde
todas as questões estão relacionadas com o conteúdo abordado em sala de aula e também a questões
já conhecidas pelo os mesmos anteriormente.
Figura 3: Alunos Respondendo o questionário após a aula
Fonte: Autor
As aulas ficaram mais didáticas e o rendimento de aprendizagem tornou-se maior pelo o que se
pode perceber com a aplicação do mini curso em sala e até as outras disciplinas e conteúdos no
momento da aula foi possível relacionar.
Tornou um maior conhecimento em relação ao conteúdo, por exemplo, o cátodo ocorre à
redução dos cátions e no ânodo a oxidação do metal. O funcionamento de qualquer pilha é
determinado pelo fluxo de elétrons entre os eletrodos, (REIS 2007).
CONCLUSÃO
A experimentação desperta um forte interesse entre os alunos, também a experimentação tem um
caráter motivador, lúcido, essencialmente vinculado aos sentidos. A experimentação aumenta a
capacidade de aprendizagem, pois funciona como meio de envolver o aluno nos temas proposto em
sala de aula ocupando um papel fundamental na consolidação das ciências naturais.
Dessa forma esta pesquisa conclui dentro de seu espaço amostral que a maioria dos estudantes
entrevistados através do questionário proposto neste projeto de pesquisa, prefere a utilização de
aulas práticas e estes se sentiram motivados e demonstraram grande interesse durante a aplicação
das aulas desenvolvidas.
Assim ficou evidente que a utilização de aulas experimentais com materiais alternativos pode
melhorar de forma significativa o ensino aprendizagem dos alunos garantindo um ensino eficiente e
motivador em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] FELTRE, Ricardo. Físico-Química. Editora Moderna. 6 edição. São Paulo 1928
[2] MOREIRA, M.A. MASINI, E.A.F.S. Aprendizagem significativa: A teoria de David Ausbel.
São Paulo: Moraes. 1993.
[3] REIS, Marta. Química Geral. (coleção Química) São Paulo 2007.
[4] SANJUAN, SANTOS, MAIA, SILVA e WARTHA: Maresia: Uma Proposta para o Ensino
de Eletroquímica, Química Nova na Escola, 2009.
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