ESTABELECIMENTO DE VALORES DE ALERTA E LIMITES MÁXIMOS NO LODO DE ESGOTO Eng. Agrônomo Claudio Luiz Dias Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) Setor de Solos e Águas Subterrâneas (ESSS) Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 CEP 05489-900 - São Paulo - SP Fone: (011) 3030-6864 e-mail: [email protected] OBJETIVOS • APRESENTAR OS CRITÉRIOS DE ESTABELECIMENTO DE VALORES DE ALERTA PARA SOLO. • ANTECIPAR OS RESULTADOS OBTIDOS ATÉ O MOMENTO NA REVALIDAÇÃO (REVISÃO DE LITERATURA E ENSAIOS CETESB) DOS VALORES DE ALERTA QUE SERÃO PUBLICADOS EM OUTUBRO DE 2005 • APRESENTAR O MÉTODO E CRITÉRIOS PARA DERIVAR CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS NO LODO DE ESGOTO. CONCEITOS O solo atua freqüentemente como um “filtro”, tendo a capacidade de depuração e imobilizando grande parte das impurezas nele depositadas. No entanto, essa capacidade é limitada. É preciso proteger a qualidade dos solos para preservar a qualidade das águas subterrâneas. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - RESERVA ESTRATÉGICA QUE ABASTECE 71% DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO Fontes de Poluição AGROTÓXICOS Manuseio Inadequado EFLUENTES LÍQUIDOS acidentes Manuseio vazamentos (transp+prod.) impróprio RESÍDUOS SÓLIDOS Disposição inadeuqda EMISSÕES MINERAÇÕES ATMOSFERA Infiltração + atenuação SOLOS CONTAMINADOS PLUMAS DE CONTAMINANTES SOLO ZONA INSATURADA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ZONA SATURADA ÁGUAS SUPERFICIAIS: rios, represas, lagos e mar. Figura 1: Fontes de contaminação do solo e das águas subterrâneas PADRÕES AMBIENTAIS • ATRIBUIÇÃO LEGAL DO ÓRGÃO AMBIENTAL •Em São Paulo definida na Lei Estadual 997/76 •Regulamento - Decreto Estadual 8468/76 • PROCEDIMENTO INSTITUCIONALIZADO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA CETESB •Padrões de qualidade água superficial •Padrões de qualidade do ar •Valores orientadores para solo e águas subterrâneas CETESB - EQSS VALORES ORIENTADORES SÃO CRITÉRIOS NÚMERICOS QUE PROVÉM UMA ORIENTAÇÃO QUANTITATIVA. NÃO SÃO PADRÕES: NÃO ESTÃO EM LEGISLAÇÃO •INSTRUMENTOS PARA DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE DOS SOLOS E DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, QUE DEVEM SER COMPLEMENTADOS COM AVALIAÇÕES ESPECÍFICAS •FERRAMENTAS PARA PROTEÇÃO DA QUALIDADE DE SOLO E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E SUBSIDIAM AS AÇÕES DE CONTROLE E GESTÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS. •PUBLICADOS NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DOE EMPRESARIAL EM 26.10.2001, COM A OBRIGATORIEDADE DE REVISÃO APÓS 4 ANOS (2005). SISTEMA DE VALORES ORIENTADORES ESTABELECIDO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO PARA SOLOS E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS VALOR DE REFERÊNCIA DE QUALIDADE - R Indica o nível de qualidade para um solo considerado limpo ou a qualidade natural das águas subterrâneas. VALOR DE ALERTA - A - Indica alteração da qualidade natural do solo e das águas subterrâneas, requerendo monitoramento. Caráter preventivo derivado a partir de fito e ecotoxicidade e análise de risco VALOR DE INTERVENÇÃO - I Indica o nível de contaminação acima do qual existe risco à saúde pública, requerendo uma ação na área. Derivado a partir de análise de risco METODOLOGIA ADOTADA Substâncias Naturalmente Presentes (Metais) Estudo da concentração natural nos solos e nas águas subterrâneas R - Valor de Referência de Qualidade Substâncias Naturalmente Ausentes (Orgânicas Sintéticas) Limite Detecção do Método Analítico INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS ANALITICOS PARA OS METAIS EM SOLOS DO ESTADO DE SÃO PAULO CONCENTRAÇÕES (mg.kg-1) ELEMENTO Alumínio - Al Antimônio - Sb Arsênio - As MÍNIMO MÁXIMO MEDIANA QUARTIL 75% RESULTADOS ABAIXO DO LD (%) NÚMERO DE AMOSTRAS 1.700 117.100 34025 71.500 0 84 <25 <25 <25 <25 100 54 <0,20 17,60 1,89 3,24 7 84 Bário - Ba <5 223 39 75 14 84 Cádmio - Cd <0,50 <0,50 <0,50 <0,50 100 54 Chumbo - Pb <5,0 23,5 9,8 17 36 84 Cobalto - Co <7,5 65,0 7,5 12,5 65 54 Cobre - Cu 3,0 393,0 20,3 35,1 0 84 Cromo - Cr 2,2 172,5 26,3 40,2 0 81 Ferro - Fe 500 198.500 27.075 77.825 0 84 5 2.330 235 461 0 84 <0,02 0,08 0,02 0,05 54 84 Molibdênio - Mo <25 <25 <0,25 <25 100 54 Níquel 1,55 73,5 8,0 13,2 0 84 Manganês - Mn Mercúrio - Hg - Ni Prata - Ag <0,5 15,4 <0,5 <0,5 98 53 Selênio - Se <0,20 0,56 0,2 0,25 71 84 Vanádio - V <85 818 85 274 56 54 Zinco 1,5 200,0 30,6 59,9 0 84 - Zn SITUAÇÃO ATUAL R DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EM SOLOS EM OUTROS USOS E OCUPAÇÃO: • AGRÍCOLA • URBANO • PARQUES INICIADA A COLETA DE AMOSTRAS METROPOLITANA DE SÃO PAULO NA REGIÃO VALORES DE ALERTA INDICA UMA ALTERAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS NATURAIS DO SOLO, REQUERENDO MONITORAMENTO. FOI ESTABELECIDO PARA METAIS COM CONCENTRAÇÕES FITOTOXICAS PUBLICADAS. BASE EM É ATUALMENTE UTILIZADO PARA LIMITAR O APORTE DE POLUENTES INORGÂNICOS NO SOLO EM DIVERSAS NORMAS E RESOLUÇÕES: • Resolução CONAMA - Disposição de material dragado em solo • Resolução SMA - Utilização de Resíduos metálicos na formulação de Micronutrientes • Revisão de Normas Estaduais de aplicação de lodo de esgoto e de curtume na agricultura. VALORES DE ALERTA Concentrações fitotóxicas de metais em solos segundo diversos autores e valores de alerta publicados em 2001. Substância Antimônio Arsênio Bário Cádmio Chumbo Cobalto Cobre Cromo Mercúrio Molibdênio Níquel Prata Selênio Vanádio Zinco - A: B C: Concentração (mg.kg-1 solo) C A B Cultura Concentração 150 --5-10 (1) 5 – 20 20 -15 – 50 (1) 500 --5 – 30 3 -3-8 (1) 30 – 300 --100-400 (1) 10 – 20 --25 – 30 (1) 15 – 20 --60 – 125 (1) laranja 150 (2) -75 milho 10 (2) -75 – 100 (1) 0,5 – 1 --0,3 – 5 (1) 10 -50 ---10 – 100 --100 (1) 4 - 100 --2 (1) 5 – 30 5 -0,6 a 30 (1) 5 – 10 --50 – 100 (1) 100 - 400 ---- Valor de Alerta 2,0 15 150 3 100 25 60 75 0,5 30 30 2 5 -300 Concentrações fitotóxicas para plantas sensíveis ICME (1997) Concentrações fitotóxicas de metais em solos segundo KABATA-PENDIAS e PENDIAS (1984) Limites fitotóxicos de metais, reportados por (1) MALAVOLTA (1994) e (2) MALAVOLTA (1976). REVALIDAÇÃO DOS VALORES DE ALERTA VISANDO ATENDER AO PUBLICADO NO DOE DE 26.10.01, INCIOU-SE UM TRABALHO DE REVISÃO DE LITERATURA E ENSAIOS DE FITOTOXICIDADE. ALÉM DA FITOTOXICIDADE, ESTÃO SENDO AVALIADOS VALORES ESTABELECIDOS COM BASE EM ECOTOXICIDADE. REVISÃO DE LITERATURA - VALORES DE ALERTA Substância Unidade S. Paulo VRQ Alumínio Antimônio Arsênico Bário Berílio Boro Bromo Cádmio Chumbo Cianeto Cobalto Cobre Cromo Estanho Enxofre (elementar) Fluoreto Manganês Mercúrio Molibdênio Níquel Selênio Prata S.Paulo Itália VA A Solo fértil Coleta Planta estatística Mais restritivo mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 0,05 25 13 0,25 0,25 mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 275 60 0,5 3,5 75 2 15 150 10 20 2 0,5 17 3 100 13 35 40 25 60 75 0,5 30 30 5 2 2 100 1(livre) 20 120 150 1 Tálio Vanádio Zinco 300 20 12 750 4 2 100 1 6,6 120 50 1 20 2dS/cm 5 1 130 200 3 1 90 150 USA US Dept of Energy Oak Rigde National laboratory ORNL SQGs agrícola Ecotox. Planta SBC Saude h. minhoca bioacumu LOAEC LOEC; NOEC; EC20 1,4 70 0,9 40 63 64 5 500 200 condutividade RAS Canadá CCME 50 5 10 500 10 0,5 10 4 50 20 100 1** 50 200 500 2** 30 2 1 1 2** 50 USA Region 5, EPA EDQLs (ESLs) SBC microbiano USA Oregon Screening Level Values Invertebrados Planta Coletânea Coletânea 600 60 USA Holanda Savan River (RIVM) Site Ecological Screening Target Value Values Planta Coleta e derivação 20 5 10 500 10 0,5 50 3,5 10 165 1,1 0,5 20 500 4 50 1,6 50 1000 100 10 2000 1000 50 0,4 20 100 1 (total) 30 100 30 200 90 100 50 30 20 40 32 50 2 30 0,1 200 200 70 50 0,3 2 30 1 2 0,3 2 30 0,88 2 200 1 2 50 1 2 50 100 3000 60 3000 20 20 500 20 900 60 0,4 1,33 0,1 200 70 100 20 100 29 200 0,8 85 1 (livre) 20 36 100 0,3 10 35 140 ENSAIOS DE FITOTOXICIDADE - VALORES DE ALERTA PARA CHUMBO, RESULTADOS PRELIMINARES INDICAM QUE CONCENTRAÇÕES DE 50 mg/kg. JÁ APRESENTAM FITOTÓXICIDADE. PARA ESTA NORMA, PROPÔE-SE A ADOÇÃO DA CONCENTRAÇÃO LIMITE DE 50 mg/kg. RESULTADOS PRELIMINARES PARA METAIS - VALORES DE ALERTA SUBSTÂNCIA Antimônio Arsênico Bário Cádmio Chumbo Cobalto Cobre Cromo Mercúrio Molibdênio Níquel Selênio Prata Zinco Unidade mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg Valores de alerta Atual Proposto 2 2 15 15 150 200 3 3 100 50 25 25 60 100 75 75 0,5 0,5 30 30 30 30 5 5 2 2 300 300 SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS - VALORES DE ALERTA Em prosseguimento ao estabelecimento de valores de alerta, a Cetesb realizou revisão de literatura internacional sobre CONCENTRAÇÕES LIMITES DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS em solos, estabelecidos com base em critérios toxicológicos e ecotoxicológicos de efeitos diretos e indiretos à saúde humana, à biota e ao meio ambiente. SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS - VALORES DE ALERTA A Cetesb propõe utilizar os valores canadenses SQGs definidos para o uso agrícola (CCME, 2003), com exceção de ALGUMAS substâncias cujos valores diferem da tendência mundial e, em certos casos, chegam a ultrapassar os valores de intervenção estabelecidos para o Estado de São Paulo. A lista de valores alerta foi complementada com alguns importantes representantes do grupo das aminas aromáticas, definidas na lista dos valores para solo fértil de Milão, devido a sua importância no Estado de São Paulo em função da presença das indústrias têxteis e curtumes e de seu potencial cancerígeno. SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS - CONCENTRAÇÕES NO LODO EM FUNÇÃO DA ESCASSEZ DE RESULTADOS ANALÍTICOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS LODOS GERADOS NO BRASIL, PROPÕE-SE QUE A CARACTERIZAÇÃO DO LODO INCLUA A DETERMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS. PARA ESTA RESOLUÇÃO UMA LISTA MÍNIMA É SUGERIDA E AS CONCENTRAÇÕES LIMITES NO SOLO SÃO AQUELAS ESTABELECIDAS PELO CANADÁ PARA SOLO AGRÍCOLA. PROPOSTA DE LISTA MÍNIMA DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS A SEREM DETERMINADAS NO LODO E RESPECTIVOS VALORES DE ALERTA NO SOLO Substância Benzenos clorados 1,2-Diclorobenzeno 1,3-Diclorobenzeno 1,4-Diclorobenzeno Hexaclorobenzeno Lindano Esters de ácidos ftalicos Di-n-butil ftalato Di (2-etilhexil)ftalato (DEHP) Di-n-octil ftalato Fenóis não clorados 4 metil fenol 3 metil fenol 2 metil fenol Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos Benzo(a)antraceno Benzo(a)pireno Benzo(b)fluoranteno Benzo(k)fluoranteno Dibenzo(a,h)antraceno Indeno(1,2,3-c,d)pireno Naftaleno Fenantreno Pireno PCBs (somatória de congêneres) Unidade Valor de Alerta (VA) mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 0,1 0,1 0,1 0,05 0,01 mg/kg mg/kg mg/kg 30 30 30 mg/kg mg/kg mg/kg 0,1 0,1 0,1 mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,05 CÁLCULO DAS CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS NO LODO A PARTIR DAS CONCENTRAÇÕES ESTABELECIDAS COMO VALORES DE ALERTA, SÃO CALCULADAS AS CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS PERMITIDAS NO LODO DE ESGOTO, CONSIDERANDO OS SEGUINTES CRITÉRIOS: Camada arável Densidade do solo Área considerada=1ha Taxa Aplicação(ões) Tempo 0,2 m 1.300 kg/m³ 10.000 m² 5.000 kg/ha 1 ao ano 50 anos CÁLCULO DAS CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS NO LODO FÓRMULA PARA O CÁLCULO DAS CONCENTRAÇÕES DE “METAIS” NO LODO VA - VR xQS CL TAxAAxT onde: CL VA VR QS TA AA T = = = = concentração no lodo, em mg/kg valor de alerta no solo, em mg/kg valor de referência no solo, em mg/kg quantidade de solo em 1 hectare (10.000m²), 2.600.000kg/ha (para uma camada arável de 0,2m e densidade do solo de 1.300kg/m³) = taxa de aplicação do lodo, fixada em 5.000kg/ha = número de aplicações anuais, fixado em 1 aplicação anual = tempo de aplicação em anos, fixado em 50 anos PARA O CÁLCULO DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NÃO SÃO DESCONTADOS OS VALORES DE REFERÊNCIA DE QUALIDADE - VR RESULTADOS Substância Unidade Valor de Alerta (VA) Valor de Referência (VR) Concentração no Lodo VA - VR Taxa 5.000 kg/ha Aplicação(ões) 1 ao ano Tempo 50 anos METAIS E SEMI METAIS Antimônio Arsênio Bário mg/kg mg/kg mg/kg 2 15 200 0,5 3,5 75 1,5 11,5 125 Cádmio Chumbo Cobalto Cobre Cromo Mercúrio Molibdênio Níquel Selênio mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 3 50 25 100 75 0,5 30 30 5 0,5 17 13 35 40 0,05 25 13 0,25 2,5 33 12 65 35 0,45 5 17 4,75 16 120 1.300 26 350 125 680 364 5 50 180 50 Zinco mg/kg 300 60 240 2.500 COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS E AS CONCENTRAÇÕES MÁXIMAS EM LODOS DE ESGOTO ESTABELECIDAS DIVERSOS PAÍSES Substância França Italia Referências Holanda Alemanha C.E. pH<6 Antimônio Arsênio Bário Cádmio Chumbo Cobre Cobalto Crômio Mercúrio Molibdênio Níquel Selênio Zinco 20 800 1000 2005 Austrália B D 20 30 15 41 32 500 2000 15 600 1000 39 300 1500 1000 10 1200 17 18 420 36 2800 20 750 1000 1,25 100 75 10 900 800 10 750 1000 5 150 375 1000 10 10 75 0,75 900 8 1000 10 250 4 19 200 300 30 200 300 3000 2500 300 2500 3000 125 8 700 300 90 3500 USEPA(a) lodo vendido ou doado Austrália B - para aplicação na agricultura Propostas Nova US EPA CETESB Zelândia (a) 200 2000 16 120 1300 26 350 680 125 365 5 50 180 50 2500 RESULTADOS PARA SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS Substância Benzenos clorados 1,2-Diclorobenzeno 1,3-Diclorobenzeno 1,4-Diclorobenzeno Hexaclorobenzeno lindano Esters de ftalatos Di-n-butil ftalato Di (2-etilhexil)ftalato (DEHP) Di-n-octil ftalato Fenóis não clorados 4 metil fenol 3 metil fenol 2 metil fenol Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos Benzo(a)antraceno Benzo(a)pireno Benzo(b)fluoranteno Benzo(k)fluoranteno Dibenzo(a,h)antraceno Indeno(1,2,3-c,d)pireno Naftaleno Fenantreno Pireno PCBs (somatória de congêneres) Unidade Concentração no Lodo mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 1,00 1,00 1,00 0,50 0,10 mg/kg mg/kg mg/kg 300 300 300 mg/kg mg/kg mg/kg 1,00 1,00 1,00 mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,50 grato