Universidade da Beira Interior AULA 11 MODELAÇÃO BIDIMENSIONAL DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS DE CHEIA COM FRENTE ABRUPTA João Leal (UBI) IST, Lisboa 2006 Universidade da Beira Interior MODELO CONCEPTUAL (morfodinâmico) h hw hc uw clear water uc sheet-flow zb immobile bed Depth average theory C Cc hc uc ( x ) uc ( y ) 2 w 1 s 1 C 2 w h w Cc ub = 0 u uc hc uwhw h C w= 0 C b= 1 - p h u( x ) u ( y ) 2 2 w h w + c h c NOTA: u x u u y Universidade da Beira Interior EQUAÇÕES DE CONSERVAÇÃO U F U G U MORFODINÂMICO t Variáveis dependentes zs u h ( x) U u( y ) h ze x S y Vectores de fluxo hu( y ) hu( x ) wuw( x ) uw( y ) hw c uc ( x ) uc ( y ) hc wuw( x ) 2 hw c uc ( x ) 2 hc F U G U 2 2 u u h u u h c c( x) c( y ) c wuw( y ) hw c uc ( y ) hc w w( x ) w ( y ) w Chu( y ) Chu( x ) g w hw2 2w hw hc c hc 2 Termos de fonte 0 g w hw c hc zb bc ( x ) x S z g w hw c hc b bc ( y ) y 0 2 Variáveis dependentes cota da sup. livre caudal mássico por unidade de largura zs h zb uh ze 1 p zb Cc hc cota do fundo equivalente aos sedimentos acumulados na coluna de água Universidade da Beira Interior ESQUEMA DE MACCORMACK O esquema (MacCormack, 1969) foi desenvolvido e implementado no âmbito da dinâmica de gases. A sua facilidade de implementação aliada a uma precisão de segunda ordem faz com que seja um dos esquemas mais utilizados na modelação numérica de ondas de cheia. O esquema numérico de MacCormack é explícito e constitui a variante de dois passos mais popular do esquema de Lax-Wendroff. Pertence à classe dos métodos de passo fraccionado (“fractional-step”) e garante uma aproximação de segunda ordem no tempo e no espaço. Universidade da Beira Interior ESQUEMA DE MACCORMACK 1D x x Diferenças Finitas U F 0 t x t t Uin1 1 p Ui Uic 2 Previsão n t n n U F F i i 1 i x p Ui U n t F n F n i 1 i x i Correcção n t p p U F F i 1 se n 2, 4,... i x i c Ui U n t F p F p se n 3,5,... i x i 1 i se n 2, 4,... se n 3,5,... Aplicação alternada de diferenças progressivas e regressivas, respectivamente, nos passos de previsão e de correcção Universidade da Beira Interior tempo (t ) n+ 1 correcção (progressivas) n previsão (regressivas) n 1 n i 1 i i +1 FRONT. DE JUSANTE n+ 1 FRONT. DE MONTANTE x barragem ESQUEMA DE MACCORMACK 1D 1 0 1 2 CONDIÇÕES INICIAIS 3 m c 1 m c m c +1 m x 1 m x espaço (x ) Universidade da Beira Interior ESQUEMA DE MACCORMACK 2D x x Diferenças Finitas t t y y U F G 0 t x y Uin,j1 1 p Ui , j Uic, j 2 Previsão Uip, j t n U i , j x U n t i , j x U n t i , j x t Uin, j x F n i 1, j F n i, j Fin1, j F Fin, j F Fin1, j n i 1, j n i, j t x t x t x t x Fin, j Correcção G n i , j 1 G in, j se n 2, 6,... G n i , j 1 G in, j se n 3, 7,... G n i, j G in, j 1 se n 4,8,... G n i, j G in, j 1 se n 5,9,... Uic, j t n Ui , j x U n t i , j x U n t i , j x t Uin, j x F p i, j F Fi ,pj F Fi p1, j F Fi ,pj p i 1, j p i, j t x t x t x t x Fi p1, j p i 1, j G p i, j G ip, j 1 se n 2, 6,... G p i, j G ip, j 1 se n 3, 7,... G p i , j 1 G ip, j se n 4,8,... G p i , j 1 G ip, j se n 5,9,... Aplicação alternada de diferenças progressivas e regressivas, respectivamente, nos passos de previsão e de correcção e também nos fluxos segundo x (F) e segundo y (G) Universidade da Beira Interior ESQUEMA DE MACCORMACK 2D y i ,j +1 p y i ,j +1 c c i +1,j x i ,j i -1,j p i -1,j c c p i ,j -1 Tempo de cálculo n Tempo de cálculo n +1 y i ,j +1 y i ,j +1 p c i +1,j x i ,j i -1,j c i +1,j x i ,j i ,j -1 p p c i ,j -1 Tempo de cálculo n +2 c i +1,j x i ,j i -1,j p p i ,j -1 Tempo de cálculo n +3 Universidade da Beira Interior CORRECÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO TVD De acordo com o teorema de Godunov, a utilização de um esquema de ordem superior à primeira produz oscilações espúrias na presença de descontinuidades. a) b) SOLUÇÃO DO PROBLEMA DE RIEMANN 3,0 3,0 2,5 2,5 2,0 2,0 1,5 1,5 1,0 -1,0 1,0 -1,0 -0,5 0,0 1,0 0,5 distância esquema primeira ordem (Godunov) simula mal (“adoça”) as descontinuidades c) -0,5 0,0 1,0 0,5 distância esquema de segunda ordem (MacCormack) Simula bem as descontinuidades mas apresenta oscilações numéricas Universidade da Beira Interior a) b) CORRECÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO TVD 3,0 3,0 dos 2,5 A tentativa de eliminar as2,5oscilações numéricas resultantes termos de ordem superior que 2,0 deu origem aos esquemas TVD 2,0 garantem que a variação1,5 total das sucessivas soluções 1,5 numéricas n 1 n não aumenta no tempo, ou 1,0 seja, TV U TV U 1,0 -1,0 -0,5 1,0 0,5 geramdistância novos 0,0 Esta propriedade garante que não se -1,0 -0,5 0,0 mínimos ou máximos locais e que os mínimos e máximos locais existentes não são decrescentesb)ou crescentes, respectivamente.c) 1,0 0,5 distância 3,0 3,0 2,5 2,5 2,0 2,0 1,5 1,5 1,0 -1,0 -0,5 0,0 1,0 0,5 distância esquema de MacCormack sem TVD 1,0 -1,0 -0,5 0,0 1,0 0,5 distância esquema de MacCormack com TVD 1 0,5 distânc Universidade da Beira Interior CORRECÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO TVD Porém, o teorema não garante a unicidade da solução fraca obtida, podendo obter-se soluções sem significado físico (espúrias). Para que tal não aconteça é necessário garantir a satisfação da condição de entropia: k Uesquerda Sdes k U direita 0,5 esquema de MacCormack sem condição de entropia (choque não físico) Y [m] 0,4 0,3 0,2 0,1 0 -8 -6 -4 -2 0 2 x [m] 4 6 8 10 12 Universidade da Beira Interior CORRECÇÃO DE ALTA RESOLUÇÃO TVD A condição de entropia desenvolvida por Harten e Hyman (1983) escreve-se 1,3 i 1 2, j a1,3 i 1 2, j 1,3 i 1 2, j se 1,3 ai1,3 1 2, j i 1 2, j se 1,3 ai1,3 1 2, j i 1 2, j 1,3 i , j 1 2 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 i 1 2, j max 0, ai 1 2, j ai , j , ai 1, j ai 1 2, j a1,3 i , j 1 2 1,3 i , j 1 2 se 1,3 ai1,3 , j 1 2 i , j 1 2 se 1,3 ai1,3 , j 1 2 i , j 1 2 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 i , j 1 2 max 0, ai , j 1 2 ai , j , ai , j 1 ai , j 1 2 Universidade da Beira Interior ESTABILIDADE NUMÉRICA O esquema de MacCormack, tal como todos os esquemas explícitos, tem que verificar a condição de estabilidade de Courant-FriedrichsLewy. Esta condição impõe o tamanho dos passos de cálculo da seguinte forma: t Cr xy max x 2 y 2 Passo de tempo Número de Courant Valor máximo das características no instante de tempo anterior Universidade da Beira Interior ESCOLHA DAS VARIÁVEIS DEPENDENTES Na resolução numérica de sistemas de equações às derivadas parciais em que a solução apresente descontinuidades (choques) é necessário ter em atenção que as variáveis dependentes devem ser escolhidas de forma ao sistema ser fisicamente conservativo. Note-se que para o sistema ser matematicamente conservativo bastará U F U G U S t x y Porém isso, por si só, não garante que o sistema é fisicamente conservativo. escreve-lo na forma conservativa Universidade da Beira Interior Exemplo: Eqs. de Saint-Venant 1D para canais horizontais prismáticos com secção rectangular e sem atrito variáveis primitivas variáveis conservativas h hu 0 t x h q 0 t x q q2 h gh2 2 0 t x u u2 2 gh 0 t x NOTA: ambos os sistemas são matematicamente conservativos mas o segundo não é fisicamente conservativo. U FU 0 t x Formulações conservativas VS. não-conservativas Universidade da Beira Interior Admitindo que a solução dos sistemas contém um choque Condições de Rankine-Hugoniot: são aplicáveis a soluções descontínuas de sistemas de leis de conservação hiperbólicos F Si U Si F(UR ) F(UL ) Si UR UL com UR U FU 0 t x UL x Formulações conservativas VS. não-conservativas Universidade da Beira Interior Condições de Rankine-Hugoniot aplicadas ao sistema com variáveis conservativas qR qL hR hL q 2 h gh 2 2 q 2 h gh 2 2 Scons q q R R R R L L L L Scons ghL uR hR hL 2hR Formulações conservativas VS. não-conservativas Universidade da Beira Interior Condições de Rankine-Hugoniot aplicadas ao sistema com variáveis primitivas hRuR hLuL hR hL u 2 2 gh u 2 2 gh Sncons u u R R R L L L Sncons hL2 uR 2g hR hL hR hL Formulações conservativas VS. não-conservativas Velocidade do choque S Universidade da Beira Interior facilmente se demonstra que Scons Sncons 50 40 30 20 10 0 Scons Sncons Si UR UL 0 5 10 15 20 Força do choque hR/hL x CONCLUSÃO: Soluções numéricas baseadas nas variáveis primitivas dão velocidades dos choques erradas (menores do que a real), tanto mais erradas quanto maior for a força do choque Universidade da Beira Interior Exemplo: 0,5 Y [m] 0,4 0,3 0,2 0,1 0 -8 -6 -4 -2 8 6 4 2 x [m] solução de Ritter RUBATS - variáveis dependentes h e q RUBATS - variáveis dependentes h e u 0 10 12 Universidade da Beira Interior MODELO NUMÉRICO conservação da massa da mistura Conservação da quantidade de movimento da mistura nas direcções x e y conservação da massa de sedimentos correção TVD aproximações de Roe condição de entropia de Harten e Hymen Limitador de fluxo de Van Leer viscosidade artificial de Jameson Universidade da Beira Interior VISCOSIDADE ARTIFICIAL A introdução da viscosidade artificial no esquema de MacCormack traduz-se, tal como na metodologia TVD, na introdução de um termo de correcção que pode ser visto como um termo de dissipação artificial, mas ao contrário do TVD não é auto-adaptativo. Uin,j1 1 p t n t n Ui , j Uic, j Di 1 2, j Din1 2, j Di , j 1 2 Din, j 1 2 2 x y Universidade da Beira Interior VISCOSIDADE ARTIFICIAL viscosidade artificial de Jameson (1981) Din1 2, j i 1 2, j Ui 1, j Ui , j i1 2, j Ui 2, j 3Ui 1, j 3Ui , j Ui 1, j 2 2 2 2 i 1 2, j max i , j , i 1, j 4 i 1 2, j 4 2 i , j 2 i 1 2, j 4 max 0, u x i 1 2, j ci 1 2, j 2 u x i, j ci , j zsi 1, j 2 zsi , j zsi 1, j z si 1, j 2 zsi , j zsi 1, j 2 2 2 i , j1 2 max i , j , i, j1 4 i , j 1 2 4 2 i , j 2 2 i , j1 2 4 max 0, u y i , j 1 2 ci , j 1 2 4 1 256 2 1 4 Din, j 1 2 i , j1 2 Ui , j 1 Ui , j i, j1 2 Ui , j 2 3Ui , j 1 3Ui , j Ui , j 1 2 u y i, j ci , j zsi , j 1 2 zsi , j zsi , j 1 z si , j 1 2 zsi , j zsi , j 1 Universidade da Beira Interior TRATAMENTO DOS TERMOS DE FONTE O tratamento dos termos de fonte é um aspecto fundamental na resolução numérica de equações. Existem duas formas de tratar os termos de fonte: i) aplicação de um esquema de divisão (“splitting”ou “pointwise approach”); ii) aplicação de um esquema “upwind”. No caso do esquema MacCormack a primeira alternativa é mais fácil de implementar, dado que a segunda é facilmente implementada em esquemas que usam discretização upwind do vector do fluxo, mas a sua aplicação a esquemas centrados não é trivial. Universidade da Beira Interior TRATAMENTO DOS TERMOS DE FONTE Discretização de derivadas no termo de fonte Na discretização dos termos de fonte existe ainda outro problema relacionado com a existência de derivadas parciais, como sejam os declives do fundo zb/x e zb/y, que necessitam ser discretizadas Propõe-se uma discretização “upwind” de acordo com a do vector fluxo x x zbi , j 1 zbi , j y y zbi , j zbi , j 1 y zbi 1, j zbi , j zb x zbi , j zbi 1, j zb x F x Fi , j Fi 1, j x G y G i , j 1 G i , j y G y G i , j G i , j 1 y se F x Fi 1, j Fi , j se se se Universidade da Beira Interior CONDIÇÕES INICIAIS E DE FRONTEIRA A resolução de um sistema de equações às derivadas parciais através da aplicação de um esquema numérico a um domínio de cálculo finito exige a formulação de condições iniciais e de fronteira, que definem o contorno desse domínio. Universidade da Beira Interior CONDIÇÕES INICIAIS E DE FRONTEIRA O número de condições físicas iniciais ou de fronteira a ser especificado em cada ponto do contorno do domínio de cálculo deve ser igual ao número de características que “entram” nesse ponto O esquema MacCormak-TVD é “upwind” no tempo, pelo que em cada ponto do contorno referente às condições iniciais entram todas as características do sistema de equações. Assim, não são necessárias condições iniciais numéricas, adoptando-se condições iniciais físicas do tipo: hm h x, y , t 0 h j hsm zb x, y, t 0 hs j se x 0 se x 0 se x 0 se x 0 q x x, y, t 0 0 q y x, y, t 0 0 Universidade da Beira Interior CONDIÇÕES INICIAIS E DE FRONTEIRA No que respeita às condições físicas em cada fronteira, a situação não é tão simples como a das condições iniciais, pois o número de características que entra em cada ponto do contorno depende do facto de a fronteira se situar a montante ou a jusante, à esquerda ou à direita. As condições físicas devem ainda, em cada ponto do contorno, ser estabelecidas de acordo com o tipo de informação (fase sólida ou fase líquida) propagada pelas características que entram nesse ponto. Assim, tem que se ter em conta a variação das características com o número de Froude Universidade da Beira Interior CONDIÇÕES INICIAIS E DE FRONTEIRA Parede de montante: três condições físicas referentes às características positivas: 1 e 4, associadas à fase líquida, e 3, associada à fase sólida q x 1, y, t 0 q y 1, y, t 0 C 1, y, t 0 uma condição numérica associada a 2 Parede de jusante: uma condição física referentes à característica negativa: 2, associada à fase líquida q mx , t 0, 4 2 g h mx , t h j 32 três condições numéricas associadas a 1 , 3 e 4 C x,0, t C x,2, t Universidade da Beira Interior CONDIÇÕES INICIAIS E DE FRONTEIRA Parede lateral esquerda: três condições físicas referentes às características positivas: 1 e 4, associadas à fase líquida, e 3, associada à fase sólida q x x, 0, t q x x, 2, t q y x, 0, t q y x, 2, t C x,0, t C x, 2, t uma condição numérica associada a 2 Parede lateral direita: uma condição física referentes à característica negativa: 2, associada à fase líquida q y x, my 1, t q y x, my 1, t três condições numéricas associadas a 1 , 3 e 4 C x,0, t C x,2, t Universidade da Beira Interior CONDIÇÕES INICIAIS E DE FRONTEIRA Parede que constitui o alargamento: três condições físicas referentes às características positivas: 1 e 4, associadas à fase líquida, e 3, associada à fase sólida q x mc 1, y, t q x mc 1, y, t com q y mc 1, y, t q y mc 1, y, t com y bm y bm C mc 1, y, t C mc 1, y, t com y bm uma condição numérica associada a 2 Universidade da Beira Interior Instalação Experimental 9.5 1.0 1.0 0.8 1.0 1.0 lift-gate 0.5 downstream 2.0 0.5 0.5 0.8 perspex wall 2.0 0.2 0.5 2.0 9.7 upstream LEGEND: lift mechanism Planta do canal localizado no LNEC video camera filming area pressure tranducer in the lateral wall pressure transducer in the bottom Universidade da Beira Interior Condições iniciais Lift-gate foram realizados 2 tipos de ensaios: fundo fixo e fundo móvel (areia e pedra-pomes) water movable bed 0.07 m 0.40 m Upstream Downstream Fundo de areia (baixa mobilidade) diâmetro mediano, d = 0.8 mm densidade, s = 2.65 Fundo de pedra-pomes (elevada mobilidade) diâmetro mediano, d = 1.3 mm densidade, s = 1.40 Universidade da Beira Interior Resultados experimentais AREIA Vista frontal Universidade da Beira Interior Resultados experimentais PEDRA-POMES Vista frontal Universidade da Beira Interior Resultados numéricos: Cota da sup. livre, zs Componentes da velocidade, u(x) and u(y) AREIA zs Vista lateral u(x) Planta u(y) Planta Universidade da Beira Interior Resultados numéricos: Cota da sup. livre, zs Componentes da velocidade, u(x) and u(y) PEDRA-POMES zs Vista lateral u(x) Planta u(y) Planta Universidade da Beira Interior Resultados numéricos Cota da sup. livre, zs T = 20 Areia Pedra-pomes Os resultados numéricos ajustam-se bem aos observados experimentalmente: A reflexão na parede lateral origina um ressalto hidráulico. O ensaio com pedra-pomes apresenta uma propagação longitudinal mais lenta Universidade da Beira Interior Resultados numéricos Componentes da velocidade, u(x) e u(y) Areia T = 20 Pedra-pomes u(x) u(y) Existe uma zona de recirculação, mais nítida no ensaio com pedra-pomes. A propagação transversal é mais rápida no caso da pedra-pomes.