R. Periodontia - Março 2008 - Volume 18 - Número 01
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA FORÇA APLICADA NA
RASPAGEM RADICULAR - ESTUDO IN VITRO - PARTE I
IN VITRO Quantitative evaluation of scaling root force - parte I
Guilherme Carminati de Magalhães1, Izabela Ferola Nunes2, Bruna Zacharias Horbylon3 , Helder Henrique Machado de
Menezes4, Denildo de Magalhães5
RESUMO
O propósito deste estudo é avaliar in vitro os limites de
variação da força aplicada durante a raspagem radicular.
Para tanto, 31 dentes anteriores humanos, apresentando
doença periodontal avançada foram extraídos e submetidos à raspagem e alisamento radicular com cureta tipo
Gracey, n° 5/6 (Hu-Friedy, USA) a qual teve adaptado ao
seu cabo extensômetros elétricos possibilitando a aferição
da força aplicada ao instrumento durante o seu uso. A raspagem dental foi dividida em quatro procedimentos, material amolecido (MA), cálculo (C), dentina (D) e por fim
alisamento radicular (A) até que a superfície estivesse clinicamente limpa e lisa. Para cada um dos procedimentos
descritos acima, foram computadas as dez primeiras passagens da cureta sobre a superfície radicular. Foram calculadas as médias e desvios-padrões de cada um dos 31 dentes avaliados e posteriormente de toda a amostra. As forças médias de raspagem encontradas apresentaram diferenças significativas entre si: 22.2 + 6.6 g (MA), 68.6 +
13.2 g (C), 38.6 + 3.4 (D), 8.0 + 3.4 (A).
UNITERMOS: Raspagem Dental; Curetas; Alisamento
Radicular; Tratamento Periodontal. R Periodontia 2008;
18:99-104.
1
Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia
Cirurgiã-dentista graduada pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlândia
3
Mestre em Reabilitação Oral – Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Uberlândia
Professora do curso de Especialização em Periodontia HD Ensinos Odontológicos –
Uberlândia MG
Professora do curso de espcialização em Implantodontia HD Ensinos Odontológicos –
Uberlândia MG
4
Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia – HD Ensinos Odontológicos Uberlândia MG
Coordenador do Curso de Especialização em Periodontia – HD Ensinos Odontológicos - Acre
5
Professor Titular do Departamento de Periodontia da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Uberlândia - FOUFU
Coordenador da Área de Periodontia do Mestrado – FOUFU
Coordenador da Especialização em Implantodontia – ABO Rondonia
2
Recebimento: 25/12/07 - Correção: 01/02/08 - Aceite: 21/02/08
INTRODUÇÃO
Desde os experimentos clássicos de Löe et al.
(1965) e Lindhe et al. (1975) vários estudos têm demonstrado a relação entre o acúmulo do biofilme
dental e o desenvolvimento e progressão de
gengivites e periodontites.
As doenças periodontais são alterações
imunoinflamatórias resultantes da resposta do hospedeiro à presença do biofilme dental (ARMITAGE et
al., 1994). Dessa forma, a prevenção e o tratamento
dessas doenças tem como princípio básico a eliminação do fator causal, ou seja, remoção ou desorganização do biofilme, e ainda de depósitos existentes sobre a superfície dental e cemento e/ou dentina
alterados (BADERSTEN et al., 1981; LINDHE et al.,
1982).
Entre os procedimentos periodontais empregados para combater o agente agressor, a
instrumentação periodontal, realizada por meio da
raspagem e alisamento radicular, ainda é o mais efetivo (CUGINE et al., 2000). Entretanto, apesar de reconhecida a sua importância é necessário entender
que apresentam limitações, no arco dental, sensibilidade tátil do operador, tipo de instrumento e sua
forma de uso (CHEETHAM et al., 1988; ZAPPA et al.,
1991).
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A rugosidade superficial das raízes tem um papel importante como coadjuvante na progressão da doença
periodontal, uma vez que facilita a retenção de biofilme dental. Assim sendo, recomenda-se que os procedimentos de
raspagem sejam executados até que a superfície radicular
apresente-se lisa e dura (WAALKENS, 1983).
Para alcançar tal textura e reduzir a presença de estruturas contaminadas após a raspagem, observa-se a tendência
do operador a executar uma instrumentação excessiva, podendo conseqüentemente levar a perda de estruturas dentais sadias (COLDIRON et al., 1990; ZAPPA et al., 1991) e,
ainda, danificar os tecidos periodontais de suporte, especialmente em dentes com avançada perda óssea (CANAKCI et
al., 2002).
Com o intuito de poupar as estruturas dentais e
minimizar os aspectos iatrogênicos inerentes à terapia
periodontal, alguns estudos têm avaliado os fatores
determinantes na quantidade de estrutura dental removida
durante a raspagem e alisamento radicular (O’ LEARY &
KAFRAWY, 1983 e ZAPPA et al., 1991). Entre os principais fatores estudados estão a força aplicada pelo operador durante a instrumentação e o número de passagens ou golpes da
cureta sobre a superfície radicular (BORGHETTI et al., 1987 e
COLDIRON et al., 1990).
Considerando-se a importância de minimizar os efeitos
da raspagem, este trabalho in vitro tem por objetivo
quantificar a força aplicada na superfície radicular durante a
raspagem dental manual com cureta.
MATERIAIS E MÉTODO
Seleção da amostra e obtenção dos espécimes
Para realização deste trabalho foram coletados 31
dentes unirradiculares do Pronto Socorro Odontológico da
Universidade Federal de Uberlândia, extraídos por
apresentarem comprometimento periodontal avançado
(profundidade de sondagem > 06 mm em todas as faces e
perda óssea > 2/3 do comprimento radicular). Foi realizada
a avulsão cirúrgica dos dentes por meio de extratores, e sem
o uso de fórceps, possibilitando assim a preservação da
superfície radicular a ser posteriormente raspada.
Adaptação dos extensômetros à cureta
Para a quantificação da força empregada durante a raspagem, uma cureta periodontal no 5/6 da marca Hu-friedy
(USA) teve adaptado ao seu cabo extensômetros elétricos
(KFC-5-C1-11, Strain Gages, Kyoxa Eletronic Instruments Co.
Ltd., Osaka, Japão). Inicialmente foi aplicada acetona no cabo
da cureta, visando a remoção de qualquer tipo de resíduo
que pudesse interferir no processo de fixação dos
extensômetros. Posteriormente estes foram posicionados de
forma diametralmente oposta e fixados com cola de secagem rápida (super-bond – Locktaite /Brasil).
Os extensômetros elétricos são pequenas resistências
que à mínima deformação sofrida, alteram a resistência
criada à corrente elétrica de baixa intensidade que as
percorre. Assim, a deformação gerada no cabo da cureta
a partir da operador na ponta ativa do instrumento, que
é enviado a uma placa de aquisição de dados,
transformando-o em um sinal digital expresso em
micro-strains (µs).
A calibração do sistema foi feita convencionalmente, ou
seja, fixando-se a cureta a uma base estática e zerando o
sistema através da placa de aquisição de dados. Foram adicionados, então, pesos de valores conhecidos na sua parte
do instrumento. Esta condição permitiu correlacionar os valores em micro-strains (µs) ao peso transformando-os em
gramas (g). A partir desses dados foi obtida a equivalência
de 01 µs = 01 g.
Raspagem dental
A fim de obter uma padronização na raspagem todo o
experimento, in vitro, por um único operador, sendo a face
mesial dos dentes destinadas ao procedimento. Para tanto,
os dentes eram imobilizados pela mão auxiliar do operador
sobre uma superfície rígida, e o procedimento executado obedecendo aos critérios convencionais de instrumentação. As
superfícies foram raspadas até que fosse obtida uma superfície plana sem a presença de depósitos clinicamente
detectáveis.
Com o intuito de obter maior precisão na quantificação
da força, o procedimento foi dividido em quatro fases sucessivas e seqüenciais: remoção de material amolecido sobre o
dente (MA), remoção de cálculo (C), remoção de cemento e/
ou dentina (D), alisamento radicular (A).
Para a quantificação da força aplicada com o instrumento durante o procedimento, (HOFFMAN et al., 1989;
COLDIRON et al., 1990; ZAPPA et al.,1991) da cureta, contendo os extensômetros sobre a superfície dental, para cada
uma das quatro fases do procedimento. Assim sendo, com
o auxílio de um assistente, foram registrados os valores máximos indicados pelo visor do equipamento durante cada
passagem do instrumento.
Para manter o instrumento em condições ideais durante
todo o experimento, evitando que possíveis alterações ine-
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Tabela 1
MÉDIA E DESVIO-PADRÃO DAS FORÇAS APLICADAS DURANTE A RASPAGEM E ALISAMENTO RADICULAR EM GRAMAS (G)
Amostra
Material amolecido
Cálculo dental
Cemento/ dentina
Alisamento radicular
01
108±14
813±52
367±23
48±11
02
286±10
710±26
334±30
36±8
03
227±31
714±63
362±19
50±10
04
294±44
76,±13
404±112
117±30
05
159±15
535±21
337±15
39±6
06
289±27
767±28
353±19
69±10
07
183±45
614±163
304±63
158±17
08
277±82
722±161
389±87
75±20
09
138±23
692±101
289±38
74±10
10
125±14
552±24
367±26
41±7
11
126±14
701±24
299±14
30±5
12
227±59
801±146
398±99
76±17
13
137±13
689±49
387±20
36±7
14
160±18
796±27
375±26
48±8
15
206±35
414±92
290±46
74±14
16
217±36
718±199
378±70
85±21
17
205±44
485±64
321±55
111±15
18
255±45
667±140
482±76
151±37
19
222±31
788±100
359±47
133±23
20
288±41
669±62
486±105
103±36
21
28±46
434±78
330±63
122±21
22
145±32
448±103
393±34
104±61
23
185±26
676±103
385±66
97±27
24
201±18
587±24
375±42
51±21
25
186±51
784±157
527±83
100±15
26
282±67
794±158
429±96
63±25
27
355±183
868±169
505±172
64±21
28
293±89
669±192
454±100
77±20
29
239±78
622±78
522±104
72±32
30
345±157
893±47
356±152
87±21
31
239±68
797±156
409±140
80±20
Média final
222±66
686±132
386±66
80±34
rentes ao seu uso pudessem interferir em nossos resultados,
ao final da décima passagem, em cada fase, o instrumento
era afiado convencionalmente (ACEVEDO et al., 2002) e
substituído por uma cureta convencional até que a fase fosse considerada concluída.
ANÁLISE DOS DADOS
Foram calculados, para cada espécime, a média e
desvio-padrão da força aplicada em cada uma das quatro
fases e, posteriormente, de toda a amostragem.
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RESULTADOS
Figura 1
RELACIONA OS VALORES DAS FORÇAS MÉDIAS EM MICRO-STRAINS (µS)
Após a análise dos dados foram obtidos os seguintes
resultados (tabela 1):
- fase de remoção de material amolecido (MA): média
mínima empregada de 10,8 + 1,4 g (espécime 1),
máxima de 35,5 + 18,3 g (espécime 27) e média geral de
22,2 + 6,6 g.
- fase de remoção de cálculo (C): média mínina de 41,1
+ 9,2 g (espécime 15), média máxima de 89,3 + 4,7 g (espécime 30) e média geral de 68,6 + 13,2 g.
- fase de remoção de cemento e dentina (D): média mínima de 28,9 + 3,8 g (espécime 9), máxima de 52,7 + 4,2 g
(espécime 25) e média de 38,6 + 6,6 g
- fase de remoção de alisamento (A): média mínima de
3,0 + 0,5 g (espécime 11), máxima de 15,8 + 1,7g (espécime 7) e média de 8.5 + 2.1 g.
E EM GRAMAS (g) DURANTE AS QUATRO FASES DA RASPAGEM.
(MA) REMOÇÃO DE MATERIAL AMOLECIDO, (C) REMOÇÃO DE CÁLCULO, (D)
REMOÇÃO DE CEMENTO E DENTINA, (A) ALISAMENTO RADICULAR.
DISCUSSÃO
Apesar de alguns estudos apresentarem evidências de
que a completa remoção de cálculo dental e cemento “contaminado” pode não ser necessária para a cura periodontal
(NYMAN et al., 1986; HUGUES & SMALES 1986; NYMAN et
al., 1988), a rugosidade superficial das raízes e a presença de
depósitos mineralizados favorece a retenção de biofilme dental (COLDIRON et al., 1990), Dessa forma, a inspeção clínica
visual quando possível e a lisura radicular tornam-se os
parâmetros convencionalmente adotados pelo cirurgião dentista como indicadores qualitativos da raspagem.
No entanto, tais parâmetros são subjetivos e dependentes da habilidade do operador (CUGINE et al. 2000), podendo ocasionar excessiva instrumentação e conseqüente remoção de quantidades significativas de estrutura dental para
alcançar a textura desejada.
Para avaliar quantitativamente a força de raspagem optamos pela execução do trabalho in vitro, bem como pela
escolha de dentes unirradiculares para proporcionar ao operador maior controle da instrumentação, favorecendo principalmente visibilidade e acesso.
O número de passagens da cureta em cada fase de raspagem foi padronizado em 10, uma vez que alguns estudos
(HOFFMAN et al., 1989; COLDIRON et al., 1990; ZAPPA et
al.,1991) evidenciaram que quanto maior o número de golpes de raspagem, maior é a deformação do ângulo de corte
do instrumento e menor é a quantidade de tecido dental
removido, mostrando que a cureta é efetiva até os primeiros
12 golpes de raspagem.
A extensometria é utilizada para análise experimental de
tensões e deformações em estruturas mecânicas, sendo
empregada em vários estudos na Odontologia (DOEBELIM
1990). Para este trabalho, tal método demonstrou ser eficaz
para quantificação da força exercida pelo operador durante
a raspagem.
Ao analisarmos os dados encontrados, constatamos que
as maiores forças médias de raspagem foram empregadas
na fase C - remoção de cálculo (686 + 132 g, Tabela 1), tal
qual estudo realizado por ZAPPA et al., 1991. Além de ser
impossível o deslizamento uniforme da cureta sobre a superfície, a presença de concrescências, exigiu por vezes um
momentâneo esforço do operador para o seu destacamento, cuja força pôde alcançar 893 + 47 g no espécime 30
(Tabela 1).
Embora a fase D - remoção de cemento e dentina tenha apresentado valores inferiores à fase C - remoção do
cálculo, observa-se que a força média de 386 + 66 g foi
expressiva, chegando a atingir um valor máximo de mais de
500 g (espécime 9, Tabela 1), demonstrando que a eliminação de cemento e dentina também requer cuidados referentes a instrumentação. Além disso, é importante ressaltar
que as alterações do conteúdo mineral do cemento e dentina
afetados são bastante variáveis (COLDIRON et al., 1990),
podendo alterar a consistência e influir na resistência ao corte com a cureta.
Entre todas as situações analisadas, a fase A – alisamento
radicular exigiu o emprego das menores forças de raspagem
(80 ± 34 g, Tabela 1), sendo estatisticamente diferente dos
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outros procedimentos que o antecederam. O alisamento busca remover irregularidades ou possíveis degraus, o
que justifica a pequena força utilizada (80 g). A força
média exercida para fase MA - remoção de material
amolecido foi de 222 ± 66 g (Tabela 1), sendo intermediária
à fase D e fase A.
A Figura 1 transcreve o ciclo da raspagem dental. É possível identificar as alterações de força exercidas em cada uma
das fases do procedimento. Situações clínicas comuns como
o uso indevido do instrumento, instrumentos deformados
ou não afiados, poderão levar o operador a exercer forças
maiores que as encontradas neste estudo (COLDIRON et
al., 1990; ZAPPA et al., 1991) podendo traumatizar a superfície dental, em especial em elementos que se encontram
periodontalmente debilitados.
O conhecimento a respeito das forças de raspagem ideais, bem como do número adequado de golpes durante a
instrumentação, ainda é deficiente, exigindo a realização de
novos estudos. Dessa forma, os autores buscarão num próximo estudo, determinar a força de raspagem exercida por
vários operadores e relacioná-la com a quantidade de estrutura dental removida em dentes periodontalmente comprometidos e sadios.
prego das maiores forças médias de raspagem, enquanto a
fase A (alisamento radicular) exigiu os menores valores. As
forças médias empregadas durante as fases D e MA (remoção de dentina e cemento e remoção de material amolecido, respectivamente) mostraram-se intermediárias entre os
valores encontrados para a fase C e fase A.
ABSTRACT
CONCLUSÃO
The purpose of the present study was to assess the
scaling and root planning forces exerted in vitro. Thirty one
non-carious, single-rooted teeth were extracted from adult
patients with advanced periodontitis and submitted to
scaling and root planing with Gracey curettes n°5/6 (HuFriedy, USA) attached to electric strain gauges. The forces
applied during the first 10 working strokes were recorded in
micro strains and converted to grams (g) during four fases:
removal of dental plaque (MA), calculus (C), cementum and
contaminated dentine (D) and planing root (A). The mean
scaling force applied in each specimen and in the entire
sample was calculated. The results showed that the mean
scaling force applied during fase C was the higher one (68,6
± 13,2g). The fase MA and D forces reached a mean of 22,2
± 6,6g and 38,6 ± 6,6g respectively and the mean root
planning forces (A) was 8,0 ± 3,4g.
Dentro das condições experimentais propostas é possível concluir que a fase C (remoção de cálculo) exigiu o em-
UNITERMS: Dental Scaling; Curettes; Root Planning;
Periodontal Therapy.
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Endereço para correspondência:
Prof. Dr. Denildo de Magalhães
Universidade Federal de Uberlândia - Faculdade de Odontologia
Área de Periodontia
Av. Pará, 1720 - Campus Umuarama - Bloco 2G
CEP: 38400-902 - Uberlândia – MG
E-mail: [email protected]
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avaliação quantitativa da força aplicada na raspagem radicular