Ft. Lúcio Ferreira dos Santos
Introdução
Quais abordagens
podem ser dadas a uma
avaliação postural?
Introdução
Esportiva
Introdução
Global
Introdução
Física
ou
Postural
Introdução
Comercial
O que é feito na maioria das academias e clínicas atualmente
Introdução
E quando chega um aluno como este?
O que fazer?
Introdução
Introdução
Introdução
Introdução
Definições de Postura:
A boa postura é um bom hábito que contribui para o bem-estar.
É um estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as
estruturas do corpo contra lesões ou deformidades, tanto em
atividade quanto em repouso. Sob tais condições os músculos
funcionam de forma mais eficiente e posições ideais são
proporcionadas para os órgãos torácicos e abdominais.
A má postura é uma relação defeituosa entre as várias partes do
corpo, produzindo maior tensão sobre as estruturas de suporte.
American Academy of Orthopedic Surgeons (1947)
Introdução
Qual seria a função da avaliação?
Que tipo de indivíduo?
“Analisar o indivíduo como um todo”
“Identificar grandes e
pequenas assimetrias”
Quais assimetrias?
“Ter parâmetros para comparações
futuras e conhecer pontos fortes e
fracos do programa de exercícios”
Quais parâmetros?
“Identificar pontos ou causas de dor”
Como?
Depende?
Introdução
Por que avaliar a postura?
Quais informações posso conseguir numa
avaliação
Postural
Depende?
Introdução
Introdução
Depende do objetivo do indivíduo em relação à atividade!
Existem tipos de indivíduo:
1) Conhece a atividade e quer fazer;
2) Não conhece nenhuma atividade e quer fazer;
3) Não conhece nenhuma atividade e não quer fazer.
Avaliação
Avaliação Postural
(sintomas e limitações)
• A.D.M. = C.M. + A.A.
• Lesões prévias
• Experiência prévia (esporte
ou atividade física)
Planeja a intervenção
individualmente
Terapia e/ou treinamento
• Musculação
• T. Aeróbico (caminhada/corrida/
natação/bicicleta/etc...)
• T. Intermitente
• Pilates
• alongamento
• Artes marciais
Avaliação
Como avaliar a postura?
Estática ou tradicional:
Em duas etapas ou formas:
Dinâmica ou em atividade:
Avaliação
Estática: analisa o indivíduo nas vistas anterior, posterior e lateral.
Avaliação - estática
Vista anterior:
• Ombros
• Altura de mãos
• Crista ilíaca
• Joelhos (valgo/varo)
• Pés (plano/cavo)
Avaliação - estática
Vista posterior:
• Ombros
• Escápulas
• Golpe do machado
• Crista ilíaca
• Joelhos
Avaliação – estática
Avaliação - estática
Vista lateral:
• Ombros (anteriorização)
• Cifose
• Lordose
• Joelho (flexum/recurvatum)
Avaliação - estática
Avaliação
Existe outra opção quanto a forma de avaliar?
Depende do objetivo!
E se existe você sabe como fazer e o que fazer com os dados?
Avaliação - dinâmica
Tronco:
Ombros (alt./ant./post)
Triangulo de tales
Linha mamilar
Avaliação - dinâmica
Avaliação - dinâmica
Avaliação - dinâmica
Quais são os músculos que agem sobre estes desvios?
Escoliose;
HIPER?
Cifose ;
Avaliação - dinâmica
Quadril:
Cristas ilíacas (alt.)
E.I.A.S. (ant/post)
Ângulo coxo-femoral
Avaliação - dinâmica
Avaliação - dinâmica
Avaliação - dinâmica
E quais músculos agem sobre estes desvios?
Lordose;
Diferenças de quadril;
Avaliação - dinâmica
Joelhos:
Avaliação - dinâmica
Avaliação – Postura em pé
Centro de gravidade no corpo humano:
Para manter a postura
em pé é necessária a
contração mínima de
poucos músculos.
Como sóleo, eretor da
espinha, trapézio e o
temporal (fechamento
da mandíbula) são
necessários para
manter a postura ereta.
Avaliação – Postura em pé
Oscilação postural:
Y
É o constante desvio e
correção da posição do centro
de gravidade dentro da base
de apoio. Isso ocorre em função
do alto centro de gravidade
(S2) e a pequena base de
suporte em pé colocam o corpo
em equilíbrio instável.
X
Avaliação – Postura em pé
Atividade muscular:
A EMG nos mm. dos
MM.II. mostram
contrações alternadas
de baixo nível nos mm.
Antagonistas (tibial
anterior e sóleo). A
contração e o
relaxamento do bíceps
femoral durante a
postura em pé.
Marcha
Velocidade da marcha:
• Influi em todos os aspectos da marcha (fases);
• A V é individual, mais eficiente energeticamente;
• A V se modifica com alterações no comprimento da passada
e portanto, resulta em duração diminuída de todas as fases
componentes do ciclo da marcha (apoio, balanço, duplo suporte);
• Com > V a fase de duplo suporte diminui a zero e
o balanço é o que menos diminui;
• Na corrida não a duplo suporte e o balanço e > que o apoio;
Marcha
Cinética da marcha:
Plano sagital (perfil):
- oscilações verticais – balanço;
- ADM – quadril/joelho;
Plano transversal (superior):
- dissociação de cinturas – ombro/pelve;
- > dissociação quanto > a velocidade;
Plano frontal:
-cabeça e tronco – desvios laterais
na fase de apoio;
Marcha
Diferentes vistas
da marcha;
Marcha
Conclusão
Como usar todos os dados da avaliação
Depende dos objetivos do profissional!
Como orientar o aluno ou pcte no dia a dia
Depende do aluno e do
conhecimento do profissional!
Introdução - definições
Flexibilidade:
É a habilidade para mover uma articulação ou mais,
através de uma ADM livre de dor e sem restrições.
A artrocinemática da articulação em movimento
assim como a habilidade dos tecidos conectivos
peri-articulares para deformarem-se afetam ADM
articular e a flexibilidade geral do indivíduo,
ou seja, à habilidade da unidade músculo-tendínea
para alongar-se enquanto um segmento corporal ou
articulação se move na sua ADM.
Kisner e Colby, 1998.
Introdução - definições
Flexibilidade:
É a capacidade e a característica de
um atleta de executar movimentos
de grande amplitude, ou sob forças externas,
ou ainda que requeiram a movimentação
de muitas articulações.
Weineck, 1999
Flexibilidade dinâmica
É a ADM ativa de uma articulação
e depende da integridade das
estruturas articulares e da
tensão dos tecidos envolvidos.
Flexibilidade passiva
É a ADM em que uma ou mais articulações podem ser movidas passivamente
e dependem dos mesmos fatores que a flexibilidade dinâmica.
Flexibilidade passiva
Importância
O aumento da flexibilidade leva à otimização da fluência dos movimentos
e à harmonia em expressá-los.
Músculos não alongados e com pequena capacidade de alongamento
tem uma menor geração de força.
Uma flexibilidade adequadamente desenvolvida aumenta o espectro
de possíveis movimentos técnicos específicos para diversas modalidades
esportivas e acelera o processo de aprendizado motor.
O desenvolvimento ideal da flexibilidade leva a uma maior elasticidade, mobilidade,
e capacidade de alongamento dos mm., ligamentos e tendões;
isto contribui para o aumento da tolerância à carga e para a profilaxia de lesões.
Weineck, 1999
Diferenças
Alongamento
Manobra
terapêutica para
aumentar o
comprimento de
tecidos moles
Hiper-alongamento
É um alongamento
bem além da ADM
normal de uma
articulação,
tornando-se
prejudicial algumas
vezes e assim
recebe o nome de
fraqueza por
alongamento
Flexibilidade
A habilidade
para mover
uma articulação
ou mais através de
uma ADM livre
de dor
e sem restrições
Tipos de alongamento
Passivo
Força com direção
e sentido específico
aplicado por um
agente externo
(manual ou mecânica)
Contração-relaxamento
do agonista
Inibição ativa
Utiliza mecanismos
neuro-musculares
para potencializar
e tornar a técnica
mais confortável
ao indivíduo
Contração
do antagonista
Auto-alongamento
Exercícios realizados
individualmente
Contração-Relaxamento
Contração do antagonista
Treinamento
A flexibilidade se treina, ou se ganha,
através do alongamento; e não interfere no
ganho de massa muscular, num programa
de treinamento bem elaborado;
Treinamento
Idade e sexo:
É o único requisito motor que atinge o seu valor máximo já na transição
entre a infância e a adolescência, decrescendo logo em seguida;
Idade
flexibilidade
Manutenção ou redução
dos efeitos do tempo!
Treinamento - compensações
Treinamento
Aquecimento:
Qualquer forma de aquecimento é melhor do que nenhuma
no que se refere à recuperação da flexibilidade;
> Circulação;
> Temperatura;
> conforto;
Melhor
desempenho!
Treinamento
Fadiga muscular:
flexibilidade
fadiga
Acidose láctica:
< ph;
>absorção de H2O;
< ADM;
Depleção de ATP
O relaxamento é
ativo!
Postura e gasto energético
Postura e gasto energético
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