BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO
A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
NO MUNDO
Em 2010 a incidência estimada de tuberculose
Hospital Nossa Senhora da
Conceição
Hospital da Criança
Conceição
(TB) no mundo foi de 9 milhões de casos (equivalente a
128 casos/100.000 habitantes) com 1,7 milhões de óbitos,
a maioria dos casos na Ásia e África (figura 1) (1). A TB
continua sendo uma doença da pobreza, intimamente
ligada à superlotação, desnutrição, consumo de álcool e
tabagismo. Foram diagnosticadas e notificadas 6.2
milhões de pessoas em 2010 e destas, 5,4 milhões eram
casos novos e 300 mil eram casos de retratamento por
abandono ou recidiva.
Entre os casos novos, 57%
apresentaram baciloscopia de escarro positivo e 800.000
Figura 1. Comparação entre incidência estimada global (verde) e casos
notificados de TB (linha preta) entre1990-2010.
apresentavam TB extra-pulmonar (2). A taxa de detecção
de casos de TB (CDR) é um indicador global de
ANO V
NÚMERO 12
ABRIL 2012
acompanhamento. Em 2010 foi de 65%, sendo que na
pessoas vivendo com o HIV (figura 2) e a mortalidade foi de 350 mil
região das Américas variou entre 75% e 85% (2).
Estima-se que aproximadamente 2 bilhões de
óbitos nos pacientes com coinfecção. A OMS emitiu recomendações
pessoas no mundo apresentem TB latente, o que
claras sobre as intervenções necessárias para prevenir, diagnosticar e
representa um grande potencial para desenvolvimento da
tratar a tuberculose em pessoas que vivem com o HIV e uma delas é a
doença (1). Nas últimas décadas tem aparecido casos de
realização de teste HIV em pacientes com TB (2). No mesmo ano, a
TB
por
Mycobacterium
tuberculosis
resistentes
a
isoniazida e rifampicina (TB MDR). Estima-se que já
existam
5
milhões
de
pessoas
com
TB
MDR,
concentrados principalmente na Índia, China, Rússia e
Contatos:
Fone: 3357 2091
[email protected]
Em 2010, ocorreram 1,1 milhões de casos novos de TB em
África do Sul.
taxa mundial de prevalência de HIV em pacientes notificados para TB foi
de 34% e no Brasil foi de 23% (2).
Outros fatores, além da coinfecção HIV, podem aumentar a
incidência de TB (tabela 1).
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
1
NO BRASIL
O Brasil faz parte dos 22 paises do mundo que concentram 80%
dos casos de TB, encontrando-se no momento, na 19ª posição. Em
1990, tínhamos a taxa de incidência de 51,7 por grupo de 100 mil
habitantes. Em 2009, a taxa de incidência foi de 38,3 por 100 mil
habitantes, apresentando uma queda de 26%. A taxa de mortalidade
apresentou queda de 30% no mesmo período, variando de 3,6 para 2,5
por 100 mil habitantes (3). Em 2010 foram notificados 81.946 casos e
destes, 88% apresentavam TB no pulmão e 12% eram casos de TB
extra-pulmonar. O exame bacterioscópico no escarro foi positivo para
BAAR em 62% dos casos pulmonares. Do total de casos notificados,
Figura 2. Taxa global de incidência de Tuberculose (verde) e de HIV positivos (vermelho)
entre 1990 a 2010.
10.949 eram casos de retratamento e destes, 31% eram recidiva e 69%
reingresso após abandono (2).
A taxa de detecção e notificação de casos de TB ( Case
Detection Rate-CDR) no Brasil, em 1995 variou entre 66-79% e em 2010
de 74-88% (2).
Tabela 1. Fatores de risco associados à Tuberculose.
Fator
Em 2009, foram notificados 10.286 casos de retratamento,
Efeito sobre a incidência de TB
Aumenta a suscetibilidade para a infecção primária, sua reativação
e recorrência. A incidência de TB nos pacientes com HIV pode
sendo 50,6% desses devido às recidivas e 49,4% devido aos casos de
reingresso após abandono. A região Sul apresenta o percentual mais
elevado de retratamento. Ao comparamos o encerramento dos casos de
HIV
variar entre 20-40 %%, dependendo da prevalência do HIV.
Diabetes
Aumenta em três vezes o risco para TB e aumenta a mortalidade
cura entre os casos de retratamento é inferior a dos casos novos (figura
Aumenta em duas vezes o risco para infecção e doença por TB e
3). 96% dos casos de resistência notificados são adquiridos, e mais da
Tabagismo
aumenta a mortalidade
Aumenta em três vezes o risco para TB se o consumo for maior do
Álcool
que 40g/dia
Em adultos a proporção de TB entre homens e mulheres é de 2:1,
Gênero
mas não há diferença em crianças.
retratamento com os casos novos de TB verifica-se que a proporção de
metade tem um histórico de três ou mais tratamentos prévios (3).
A partir destes dados, em 2009, o Programa Nacional de
Controle da Tuberculose passou a recomendar que seja solicitada a
cultura, com identificação e teste de sensibilidade para todos os casos
de retratamento, esperando que com essa medida ocorra a identificação
precoce de possíveis resistências e o tratamento adequado possa
reduzir o risco de desfechos desfavoráveis para esses casos.
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
2
teste entre os casos de TB tenha crescido de 28% em 2001 para 45%
em 2009, ainda não atingimos a taxa de solicitações do teste
recomendada pelo PNCT (figura 5) (3).
Figura 3. Comparação entre a proporção de cura e de abandono dos casos
novos e casos de retratamento. Brasil, 2008. Dados sujeitos a revisão.
Fonte: Sinan.
Figura 5. Incidência de TB (verde), de coinfecção TB/HIV (vermelho) e
de notificações (linha preta), no Brasil.
A taxa nacional de cura, de casos novos de TB com baciloscopia
positiva, apresentou melhora considerável até 2002 se compararmos com as
taxas mundiais. A partir desta data voltou a decair (figura 4) (2).
NO RIO GRANDE DO SUL E PORTO ALEGRE
O Rio Grande do Sul está em sexto lugar, no país, em número
100
de casos de TB. A cada ano, são registrados aproximadamente 4,7 mil
90
80
novos casos de TB (42 casos/100 mil habitantes). Na última década, o
70
60
registro dos casos no RS aumentou em mil casos anuais, passando de
50
40
5,3 mil notificações, em 2001, para 6,3 mil em 2010, com uma média de
30
20
450 óbitos/ano por TB. O RS mantém a taxa mais elevada de TB nos
10
0
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
% Brasil
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
estados da região Sul (figura 6) (4).
Em 2010, das 6.380 notificações de TB no Estado (casos novos
% Global
Figura 4. Comparação da série histórica da taxa de cura de casos novos com
baciloscopia positiva no Brasil e no mundo.
e reingressos), mais de 4,3 mil foram diagnosticadas em Porto Alegre e
Região Metropolitana. Os outros municípios com maior número de casos
são:
Alvorada,
Cachoeirinha,
Canoas,
Gravataí,
Guaíba,
Novo
Hamburgo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) recomenda
oferecer o teste anti-HIV a todos os pacientes com TB. Embora a realização do
Leopoldo, Sapucaia do Sul, Uruguaiana e Viamão. Juntos, estes
municípios notificam mais de 68% dos casos registrados no Estado (4).
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
3
Figura 7. Taxa de Incidência de Tuberculose por ano e capitais em 2010.
Figura 6. Série histórica da Taxa de Incidência de Tuberculose. Região Sul por
ano de diagnóstico,1990-2010.
NO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Porto Alegre é a Capital brasileira com maior taxa da doença,
registrando aproximadamente 111 casos por 100 mil habitantes (figura 7) (4).
A taxa média de mortalidade por TB, nas capitais, em 2009, foi de 3,5
óbitos por 100.000 habitantes. A taxa mais elevada foi encontrada em Recife
(7,7/100.000 habitantes), seguida por Rio de Janeiro. Porto Alegre ficou como a
5ª capital do Brasil entre as capitais com taxas mais elevadas de morte por TB
Em 2001, o Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC)
notificou 270 casos de TB, o que representou 12% do total de
notificações de Porto Alegre e 5% das notificações do Estado. Em 2010,
este número elevou-se para 518 notificações, representando 20% das
notificações da cidade e 8% do RS (tabela 2).
(4).
Outro dado relevante entre os gaúchos é a alta taxa de coinfecção de
tuberculose e HIV. No RS, aproximadamente 20% dos pacientes com
tuberculose são também infectados pelo HIV. Essa taxa é de 35% em Porto
Alegre (4).
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
4
ANO DE
TOTAL DE NOTIFICAÇÕES
RS
POA
GHC
GHC/RS (%)
GHC/POA (%)
100
2001
5310
2189
270
5
12
80
2002
5580
2127
299
5
14
60
2003
5853
2218
255
4
11
40
2004
5930
2254
317
5
14
20
2005
5627
2225
276
5
12
2006
5316
2042
270
5
13
2007
5684
2161
323
6
15
2008
5937
2343
487
8
21
2009
6389
2572
446
7
17
2010
6475
2627
518
8
20
Figura 8. Série histórica das notificações do HNSC conforme o tipo de
TOTAL
58101
22758
3461
6
15
entrada. Fonte: SINAN.
NOTIFICAÇÃO
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
% caso novo
% recidiva
% reingresso após abandono
% transferência
2009
2010
Tabela 2. Comparação entre a série histórica das notificações no RS, POA e HNSC.
Fonte: SINAN .
Entre janeiro de 2001 a outubro de 2011 o HNSC foi responsável pela
600
notificação de 3.618 casos de TB, dos quais, 66% eram da raça branca e 24%
500
da raça negra. A maioria era do gênero masculino (69%). Quanto a
400
escolaridade, 75% possuiam no máximo até o 1º grau completo. Em relação ao
tipo de entrada, 81% das notificações (2.921 pacientes) eram casos novos e
15% foram reingressos por recidiva ou abandono de tratamento (figura 8). Os
pacientes notificados eram bacilíferos em 53% dos casos. Se analisarmos
apenas os bacilíferos, a taxa de reingresso aumenta para 18%.
300
200
100
0
2001
2002
2003
2004
2005
solicitação de cultura
Apenas 22%, do total de pacientes, realizaram cultura de escarro sendo
2006
2007
2008
2009
2010
total de notificações HNSC
Linear (solicitação de cultura)
que 13% destes, apresentaram baciloscopia de escarro negativa e cultura
Figura 9. Série histórica do número de notificações do HNSC e de solicitação
positiva. O número de solicitações de cultura aumentou a partir de 2008 (figura
de cultura de escarro. Fonte: SINAN.
9).
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
5
A taxa média de coinfecção TB/HIV, entre os pacientes notificados no
HNSC, foi de 52% (1.866 pacientes) e de TB/AIDS foi de 47% (1.710 pacientes),
chegando a 62% em 2007 quando começou a reduzir. Em 2010, a taxa de
coinfecção TB/HIV foi de 44% (figura 10). Ao compararmos com os dados
Nacionais e Globais, as taxas do HNSC estão altas, mas preocupa o alto
percentual de pacientes com TB que não realizaram exame HIV (média de 14%,
atingindo 19% em 2010).
Figura 11. Localização da TB nos pacientes com coinfecção
TB/AIDS. Fonte: SINAN.
Em 2010, 81% das notificações foram para casos novos de TB,
16% para reingresso por recidiva ou abandono de tratamento e 3%
foram pacientes que internaram no HNSC, mas já estavam em
tratamento em outra Unidade de Saúde (figura 12).
Figura 10. Série histórica comparando o número de notificações do HNSC
com coinfecção TB/HIV (HIV) e não solicitação de exame anti-HIV.
Fonte: SINAN.
500
400
300
Quanto a localização da TB nos pacientes com coinfecção TB/AIDS, a
200
maioria apresentava apenas TB pulmonar (37%) e 42% dos pacientes com
100
coinfecção eram bacilíferos (figura 11).
0
2001
2002
2003
2004
2005
casos novos
2006
2007
2008
2009
2010
reingresso
Figura 12. Série histórica do número de notificações conforme o tipo de entrada.
Fonte: SINAN.
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
6
Entre 3.618 notificações realizadas pelo HNSC, a situação de
encerramento no SINAN consta como transferência em 1.155 casos, e em 48
casos houve mudança de diagnóstico. Nas 2.415 notificações restantes,
podemos observar um número elevado de óbito e abandono de tratamento
(tabela 3).
elevado de pacientes diagnosticados por TB no HNSC que não
realizaram exame para HIV faz pensar que esta taxa pode ser ainda
maior. Entretanto, em torno de 28% dos pacientes notificados fizeram o
diagnóstico na emergência do HNSC e não internaram, o que poderia
explicar a não realização do exame anti-HIV. A taxa de abandono
Tabela 3. Situação de encerramento dos casos de TB,
elevada, o aumento de reingressos por recidiva ou após abandono de
notificados pelo HNSC, que não foram transferidos.
tratamento e o aumento de TB MDR exigem medidas para qualificação
Situação de encerramento
Nº (%)
Cura
921 (38)
Abandono
531 (22)
Óbito por TB
126 (5)
Óbito por outras causas
700 (29)
TB MDR
18 (1)
Ignorado
119 (5)
TOTAL
da atenção ao paciente com TB que busca atendimento no HNSC.
No final de 2010, a Direção do GHC instituiu uma Comissão para
o Controle da TB no Hospital Conceição1. Este grupo de profissionais
elaborou propostas que incluem a qualificação do vínculo do paciente à
unidade de saúde após a sua alta, mediante solicitação de consultoria
ao Serviço Social, na tentativa de melhorar a adesão ao tratamento. Foi
instituído, também, fluxo de atendimento mais ágil, com disponibilização
2.415 (100)
de consultas para o sintomático respiratório cujo diagnóstico foi realizado
na emergência. Houve aquisição de um local apropriado para coleta de
CONCLUSÕES
escarro e diminuição do tempo para resultado do exame bacterioscópico
e a realização de cultura em meio líquido. Além disso, é necessário
Estima-se que no Brasil, 4% dos pacientes com tosse há 3 semanas ou
sensibilizar os profissionais que atendem ao paciente com TB para a
mais apresentem TB. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são
solicitação de cultura de escarro, em todos os casos de reingresso e a
fatores determinantes para o controle da doença. Em 2010, o HNSC foi
solicitação de anti-HIV para todos os pacientes com TB.
responsável por 1/5 dos casos de TB notificados em Porto Alegre, o que dá a
dimensão de sua responsabilidade no controle da endemia, cuja frequência é
elevada no Rio Grande do Sul e na capital. Associado a este fator, a taxa de
Autores: Maria da Glória Accioly Sirena; Ivana R. S. Varella; Gilberto
Pilar; Ilda Maria Germano Martins.
coinfecção TB/HIV dos pacientes atendidos no HNSC é maior que a média
1
nacional, estadual e municipal, possivelmente por viés de referência. O número
Participantes: Renato S. Gutierres (Presidente); Maria da Glória Accioly Sirena;
Roberto L. Targa Ferreira; Diego R. Falci; Karen da S. Viana; Teresinha J. Dossin.
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
7
Bibliografia
1.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Os casos de retratamento de tuberculose no Brasil. Boletim Eletrônico Epidemiológico, Brasília, DF, v.
10, n 11, dez. 2010. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_epi_n11_tb_dez2010_atual2.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2012.
2.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Série histórica da taxa de mortalidade de tuberculose. Brasil, Regiões e Unidades Federadas de
residência por ano de diagnóstico (1990 a 2010). Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/taxa_mortalidade_tuberculose.pdf>. Acesso em: 06 mar.
2012.
3.
LAWN, Stephen D.; ZUMLA, Alimuddin I. Tuberculosis. Lancet, London, v. 378, july 2011. Disponível em: <www.thelancet.com>. Acesso em: 06 mar. 2012.
4.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global tuberculosis control report 2011. Disponível em: <http://www.who.int/tb/publications/global_report/en/index.html>. Acesso em:
06 mar. 2012.
Para obter fichas de notificação: no prontuário eletrônico - repositório de documentos do GHC – vigilância epidemiológica – núcleo hospitalar de epidemiologia – fichas de
notificação.
A equipe do NHE está disponibilizada para receber notificações de 2 ª a 6ª feira, por telefone (ramal 2091) ou por e-mail: [email protected]
Diretoria do GHC
Diretor-Superintendente – Carlos Eduardo Nery Paes
Diretor Administrativo e Financeiro - Gilberto Barichello
Diretor Técnico - Neio Lúcio Fraga Pereira
Gerência de Internação do HNSC
Paulo Ricardo Bobek
Gerência de Internação do HCC
Lauro L. Hagemann
Equipe do NHE/HNSC
Ivana R. S. Varella (Pediatra e Epidemiologista), responsável técnica;
Estagiários de enfermagem do NHE/HNSC-HCC
Andréia Pedroso (Técnica de enfermagem); Ângela dos Santos Trindade (Aux. Ana Paula de Melo Saraçol
enfermagem); Ângela Cristina Amaral dos Santos (Téc. enfermagem);
Eidryan Camila de Rossi Cousseau
Denisieski Vieira (Téc. enfermagem); Fábio Dias Misturini (Enfermeiro); Ilda Maria Gilberto Pilar
Germano Martins (Téc. enfermagem); Maria Cândida Baum (Aux. Administrativo);
Maria da Glória Accioly Sirena (Médica de Família e Comunidade); Mariana Leal
Ambrozio (Téc. de enfermagem); Paulina Rosa de Marco Crestani (Téc. de
enfermagem).
NÚMERO DE CASOS INVESTIGADOS E CONFIRMADOS PELO NHE/HNSC-HCC
TOTAL DE CASOS 2007 – 2012 (ATÉ SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 12)
AGRAVOS
INVESTIGADOS
CONFIRMADOS
2007
2008
2009
2010
2011
2012(1)
2007
2008
2009
2010
2011
2012(1)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
AIDS < DE 13
5
20
11
6
10
2
AIDS > DE 13
290
347
370
365
365
82
ACIDENTES ANIMAIS PEÇONHENTOS
AIDS(2)
ATENDIMENTO ANTI-RABICO
0
0
0
0
8
18
0
0
0
0
8
18
BOTULISMO
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
CARBUNCULO OU ANTRAZ
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
CÓLERA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
COQUELUCHE
8
55
33
31
61
21
3
29
21
11
32
11
DENGUE
1
9
1
58
34
4
0
1
0
3
1
0
DIFTERIA
3
3
4
1
2
0
0
0
0
0
0
0
DOENÇA DE CHAGAS (CASOS AGUDOS)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
DOENÇA DE CREUTZFELDT JACOB
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RUBÉOLA
15
24
16
17
5
9
3
0
0
0
0
SARAMPO
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
DTA - SALMONELLA
0
2
20
34
44
4
DTA - SHIGELLA
0
2
16
28
22
2
DOENÇA EXANTEMÁTICA(2)
DTA - DOENÇA TRANSMISSÃO ALIMENTAR
ESQUISTOSSOMOSE
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO(3)
2
3
19
8
2
1
2
3
19
8
2
1
FEBRE AMARELA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FEBRE DO NILO OCIDENTAL
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FEBRE MACULOSA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FEBRE TIFÓIDE
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FILARIOSE
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
9
NÚMERO DE CASOS INVESTIGADOS E CONFIRMADOS PELO NHE/HNSC-HCC
TOTAL DE CASOS 2007 - 2012 (ATÉ SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 12)
AGRAVOS
INVESTIGADOS
CONFIRMADOS
2007
2008
2009
2010
2011
2012(1)
2007
2008
2009
2010
2011
2012(1)
HANSENÍASE
0
1
0
0
0
1
0
1
0
0
0
1
HANTAVIROSE
2
1
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
HEPATITE A
1
18
16
27
36
9
HEPATITE B
24
54
49
5
12
15
HEPATITE C
83
384
344
48
59
77
HEPATITE B+C
3
16
5
2
0
0
HEPATITE A/B ou A/C
0
1
1
0
0
0
HIV CRIANÇA EXPOSTA(4)
76
69
19
107
159
29
HIV CRIANÇA EXPOSTA(5)
81
84
79
84
65
13
HIV GESTANTE(6)
127
140
144
127
180
39
INFLUENZA A(H1N1)
0
0
86
0
8
1
OUTRO AGENTE INFECCIOSO
0
0
59
26
127
2
HEPATITES(2)
SRAG(7)
0
0
251
61
277
7
LEISCHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
LEISCHMANIOSE VISCERAL
0
0
2
0
2
1
0
0
1
0
0
0
LEPTOSPIROSE
7
31
74
58
58
12
1
9
23
15
26
6
MENINGITES(2)
103
256
353
276
296
61
100
217
289
213
216
52
MENINGITE NÃO ESPECIFICADA
5
22
31
18
18
2
MENINGITE OUTRAS ETIOLOGIAS
0
7
38
38
43
13
MENINGITE VIRAL
72
121
140
76
92
27
MENINGITE BACTERIANA
23
67
80
81
63
10
MENINGITE OUTRAS BACTÉRIAS
8
46
48
45
22
8
MENINGITE TUBERCULOSA
2
4
18
22
21
2
MENINGITE PNEUMOCOCO
1
6
7
10
5
0
MENINGITE HAEMOPHILUS
1
0
1
0
0
0
DOENÇA MENINGOCÓCICA
11
11
6
4
15
0
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
10
NÚMERO DE CASOS INVESTIGADOS E CONFIRMADOS PELO NHE/HNSC-HCC
TOTAL DE CASOS 2007 - 2012 (SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 12)
AGRAVOS
INVESTIGADOS
CONFIRMADOS
2007
2008
2009
2010
2011
2012(1)
2007
2008
2009
2010
2011
2012(1)
MALÁRIA
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
PESTE
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
POLIOMELITE/PARALISIA FLACIDA AGUDA
0
5
5
4
4
1
0
5
5
4
4
0
RAIVA HUMANA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
ROTAVIRUS
95
110
101
109
87
31
14
22
8
33
7
3
SÍFILIS CONGÊNITA(2)
50
70
92
85
121
37
SÍFILIS GESTANTE(2)
10
38
36
23
42
11
SÍFILIS_ADQUIRIDA
NN
NN
NN
NN
183
22
0
2
0
0
0
0
0
2
2
2
1
0
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA
0
3
0
1
0
0
TÉTANO ACIDENTAL
TÉTANO NEONATAL
TUBERCULOSE(2)
TULAREMIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
123
541
499
624
644
103
116
510
482
602
627
99
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
378
478
471
743
597
111
VARICELA
VARÍOLA
VIOLÊNCIAS(2)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
NN
NN
NN
NN
7
33
NN
NN
NN
NN
6
33
(2) Dados sujeitos a revisão. Casos de Hepatites Virais foram excluídos em relação ao boletim anterior devido duplicações (notificação prévia por outra fonte)
(3) Aguarda encerramento dos casos pela equipe de Imunizações-SMS
(4) Casos de crianças expostas que se vincularam ao atendimento UPTV, distribuídos por ano de notificação
(4) Casos de crianças expostas que se vincularam ao atendimento UPTV, distribuídos por ano de nascimento
(6) Nesta edição incluímos apenas casos notificados de gestantes HIV que evoluíram para parto ou abortamento no HNSC
(7) Nesta edição incluímos apenas casos de SRAG em 2009 utilizando o critério hospitalização
Boletim Epidemiológico – A SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE
11
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Abril 2012 A Situação da Tuberculose