Anais do V SENALIC – TEXTOS COMPLETOS
ISSN – 2175-4128
Organizadores: Gomes, Carlos; Ramalho, Christina; Ana Leal Cardoso
São Cristóvão: GELIC, Volume 05, 2014
FACES DO CORPO EM O DESTERRO DOS MORTOS
Eider Ferreira Santos (UNEB/FAPESB)1
O presente trabalho intitulado Faces do corpo em ‘O Desterro dos Mortos’tem
por principal objetivo discutir a respeito das diversas representações corpóreas
presente na coletânea de contos O Desterro dos Mortos(2010) do escritor baiano
Aleilton Fonseca, onde o mesmo traz mais de uma dezena de contos cuja temática da
morte é bastante recorrente. Além disso, estes mesmos contos nos apresentam
também inscrições corpóreas diversas que dão condições de realizarmos uma
discussão a este respeito. Dessa maneira, apresentar-se-á a seguir um panorama dos
corpospresente na prosa em questão.
Para a realização desse trabalho foi necessáriodebruçar-se sobre a obra em
questão,
de
maneira
a
identificar
os
tipos
de
corpo
recorrente
nessa
mesmaconstruçãoliterária. Em seguida buscou-serecorrer às discussões apresentadas
por Elódia Xavier (2007) em seu livro Que corpo é esse?: o corpo no imaginário
feminino, onde a mesma nos apresenta 10 diferentes tipos de corpo: corpo invisível,
corpo subalterno, corpo disciplinado, corpo envelhecido, corpo imobilizado,
corpo refletido,corpoviolento, corpo degradado,corpo erotizado, e corpo
liberado, os quais serão apresentados aqui. Além disso, para melhor entender a
proposta buscou-se dialogar com outros teóricos como Foulcault (1987), Guattari
(1999) e Nedeff (2013).
Um panorama dos corpos na narrativa de Aleilton Fonseca
Nas linhas a seguir há um panorama dos corpos realizado a partir da obra O
Desterro dos mortos(2010). Aqui estão presentes seis dos doze contos da obra
literária em questão, a saber: O Sorriso da Estrela, O Avô e o Rio, O Casal Vizinho, O
Voo dos Anjos, O Desterro dos Mortos e Nhô Guimarães.Entretanto, esta análise dos
corpos não se esgota aqui uma vez que nessa obra há uma diversidade de contos que
cabe também outras analises nesse mesmo sentido.
1Bolsista de IC, cuja pesquisa é financiada pela FAPESB, apresenta trabalho em questão com a orientação da
professora Drª Maria de Fátima Berenice da Cruz; estudante do curso de Licenciatura em Letras-Língua Portuguesa
e Literaturas da UNEB, Universidade do Estado da Bahia- Campos II. E-mail: [email protected].
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Em O sorriso da estrela, cujo enredo principal são as lamúrias de Dindinho pela
morte de sua irmã Estela, também conhecida por Estelinha, que “aos treze anos
estava morta”, e que por isso não houve tempo hábil para que o primeiro pudesse
desculpar-se por todas as injúrias cometidas contra ela, o que faz com quesinta-se
plenamente arrependido, vemos a inscrição de dois tipos de corpo na figura desses
personagens.
Ao observarmos a personagem Estela podemos perceber que ela, em vida,
sempre foi um corpo invisível, porque desprezada e invisibilizada por Dindinho que a
ignorava a todo momento, como podemos notar a partir do lamento do mesmo: “pela
primeira vez eu dialogava com a minha irmã”,o que se confirma através dos fatos
relembrados pelo mesmo: “ Por que ela existia? Eu não me dirigia a Estela. Mudava
de rumo, baixava os olhos para não dar com ela. Eu a considerava um estrago na
minha vida. Quis muito que morresse” ( FONSECA, 2010, p. 12).
Segundo Xavier (2007), um corpo invisível é aquele que sofre um apagamento
da corporalidade física, uma vez que este deixa de ser percebido. É justamente o que
ocorre com Estelinha. A fala de Dindinho- “quis muito que morresse”- só reforça esta
invizibilização do corpo, que já vinha sendo realizada em outras situações também
recordadas pelo mesmo: “os meninos, meus amigos, considerassem que eu não tinha
irmã, pois menciona-la era motivo de desavenças. Fiquei de mal com alguns dos
melhores, tempos e tempos, por essas causas” (FONSECA, 2010, p. 13).
Ao observarmos a relação interpessoal entre Estela e Dindinho, podemos
perceber ainda, no caso de Dindinho, um corpo violento, queé um corpo repleto de
agressividade que pode ser física ou não. No caso de Dindinho esta agressividade não
é realizada através de agressões físicas, mas pelo viés da agressão verbal, pela
intimidação do outro pela linguagem, o que se revela em um diálogo entre os irmãos:
“-Vamos brincar Dindinho. -Não me chame de Dindinho! Meu nome é Pedrorespondeu áspero, sem sequer olhar, e ia saindo” (FONSECA, 2010, p. 12). Essas
falas das personagens, sem sombra de dúvidas denunciam a aspereza de Dindinho
para com sua irmã que em paralelo trata-o de forma carinhosa, o que, de certa
maneira, acaba fomentando esta agressividade. A fala de ambos revela, por um lado,
a agressividade de um e, por outro, a subserviência da personagem.
O corpo envelhecido, por sua vez, pode ser nitidamente percebido na figura
do Avô do conto O Avô e o Rio, cujo nome não é revelado. Este senhor, durante toda
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à sua vida lutou contra o avanço do rio às suas terras, o que se tornou possível a partir
de sua força física, que é representada pelo repetido esforço de levar areia num carro
de mão para ser despejado às margens do rio. Ele não pôde lutar, todavia, foi contra o
envelhecimento, que é o percurso natural da vida.
A velhice, segundo Xavier (2007), é percebida através do corpo que sempre
carrega em si as marcas do tempo e das experiências vividas pelo sujeito e como tal é
algo totalmente inevitável. Ela é um fenômeno biológico e irreversível que, entretanto,
repercute psicologicamente: “se mudar é a lei da vida, o envelhecimento, porém, se
caracteriza por uma mudança irreversível. Trata-se de um declínio que desemboca,
invariavelmente, na morte” (XAVIER, 2007, p. 86).
As mudanças causadas pelo envelhecimento, muitas vezes não são notadas
pelo sujeito que está envelhecendo, pois a velhice acontece de maneira gradual e
contínua, e de forma quase imperceptível. Este envelhecer, ao contrário, só costuma
ser percebido pelos que estão envolta, pois “o nosso inconsciente alimenta a ilusão de
uma eterna juventude” (XAVIER, 2007, p. 86). No caso do Avô, acontece algo
semelhante, pois mesmo já sendo velho, continua a realizar atividades que exigem
força física, revelando que este sujeito ainda não se deu conta de que está
envelhecendo, o que só é notado, entretanto, pelo seu neto: “Vô foi ficando menos
forte. [...]. Demorava tanto no percurso que dava tempo de eu encher o carrinho e
esperar. [...]. Eu,me parecia que vô diminuía-se no corpo.”( FONSECA, 2010, p. 23).
O não dar-se conta do envelhecimento, de certa maneira, acaba revelando
uma atemporalidade psíquica da juventude. Podemos compreender melhor esse
evento quando confrontamos a real situação do corpo do avô que não esconde as
marcas do tempo, ao passo que não corresponde ao dinamismo ainda existente em
seu consciente. Esse dinamismo revela, sem sobra de dúvidas, uma juventude que, ao
contrário do corpo, não sofre as marcas do tempo; é a sensação de uma eterna
juventude e por isso mesmo desemboca num duelo do que se é e de como o avô se
percebe.
Em O voo dos Anjos a noção de corpo erotizado é evidenciada a partir do
casal de adolescentes no período da puberdade, portanto, que começa a dar sinais de
descoberta da sexualidade e, dessa maneira, “reivindicam o direito ao prazer”. Xavier
(2007) define o corpo erotizado como um corpo onde há uma vivência plena da
sexualidade e da sensualidade, comunicando, assim, toda sua vivência e experiência
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erótica: “Trata-se de um corpo que vive sua sensualidade plenamente e que busca
usufruir desse prazer, passando ao leitor, através de um discurso pleno de sensações,
a experiência erótica” (XAVIER, 2007), o que pode ser percebido através da
experiência narrada pelo adolescente no conto:
[...] dirigíamo-nos para o quintal, ao fundo da casa, acolhidos pela
moita de quarana. Anjos, os nossos olhos se entendiam.
Decifrávamos segredos a sete chaves ocultos, em busca de
aprendermos o prazer de voar. Os nossos lábios se ensinavam, com
o ardor que o coração palpitava. Nossas mãos consagravam os
corpos tenros, que se buscavam num voo cada vez mais alto. Assim
descobríamos que os anjos também se amam, em carne e alma, sem
precisar palavras (FONSECA, 2010, p. 48-49).
O corpo erotizado, “pode ou não está envolvido pelo Amor, mas estará,
seguramente, vivendo sua sexualidade” (XAVIER, 2007, p. 158).
Há situações,
entretanto, que esta sexualidade não é plenamente realizada, permanecendo no
campo da imaginação, o que não acontece com o casal de adolescentes que dá os
primeiros “voos”em busca da realização sexual, ação esta intimamente ligada com o
período que os mesmos se encontram, ou seja, período de transição da infância para
a vida adulta, que vem acompanhado de outras mudanças, conhecido como período
da adolescência, e “que se inicia fisicamente com a puberdade e termina quando se
atinge a maioridade, o corpo cresce, novas funções surgem, a mente se desenvolve, o
ambiente se modifica, a qualidade das sensações afetivas e sexuais se transformam”
(NEDEFF, 2003, p. 4).
Além dos corpos já apresentados anteriormente, podemos perceber ainda em
O Desterro dos Mortos (2010)a recorrência de mais um tipo de corpo, o corpo
degradado, que segundo Xavier (2007) pode ser entendido como aquele corpo que
vem sofrendo de tal maneira que se torna fragilizado, mal tratado, humilhado. É um
corpo quase que à beira do aniquilamento, como podemos perceber a partir da
personagem Cândido do conto Casal Vizinho, que por ter sido abandonado pela sua
esposa Lúcia, em razão dos maus tratos que cometia contra ela, já nem mesmo cuida
de sua higiene pessoal como podemos perceber a partir do relato de um dos vizinhos
do casal:
“Eu os observava: mais magros, até sujos, o animal sem banho, que
ele não dava e mal e mal só em si mesmo. [...]. Seu aspecto era tal,
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barba crescida, cabelo desgrenhados, olhos fundos nas olheiras
arroxeados, voz em desuso acuado na toca” (FONSECA,2010, p. 61).
Como vimos, o estado de degradação de Cândido é tanto que este já está
sendo comparado a seu cachorro que, desde então, tornou-se sua única companhia.
Sem forças para reagir, o mesmo está à beira do aniquilamento. Esse estado de
degradação, por sua vez, só está ocorrendo em razão de outro estado corpóreo desse
mesmo sujeito: o corpo imobilizado.
A característica básica desse corpo é que se apresenta totalmente desprovido
de ação, como podemos perceber a seguir: “permanecia estático, no meio da sala,
com os olhos longe. [...]. Enquanto isso, o homem [Cândido] atravessava as noites,
náufrago de tudo, ficava olhando o teto, beijava o travesseiro dela, sonhava com ela
as extravagâncias.” (FONSECA, 2010, p. 59; 61).
Ainda nesse mesmo conto, podemos perceber na personagem Lúcia um corpo
liberado, ou seja, protagonista da “própria história, conduzindo sua vida conforme
valoresredescobertos através de um processo de autoconhecimento” (XAVIER, 2007,
p. 169), o que se concretiza no momento em que a mesma resolve ir embora de casa,
abandonando, assim, o senhor Cândido após anos e anos de brigas e
desentendimentos:
E, no entanto, essa briga agora tinha maiores adendos. Pois, entre os
cacos do jarro, Lúcia armou na voz uma firmeza que ele [Cândido],
em seus costumes, desconhecia. O gesto inesperado, era
desconcertante, incisivo. A frase o atingiu como uma pedrada: Vouembora, não fico mais com você (FONSECA, 2010, p. 58).
Por muito tempo ela esteve “amarrada”a esta relação, mas conseguiu num
dado momento “juntar os cacos” que restavam para resignificar sua vida. Dessa
maneira, deixa de ser um corpo disciplinado, cuja característica básica é a
submissão ao controle, neste caso, ao controle do marido que, durante toda a vida
conjugal a condicionou a perdoa-lo por devoção e dever, pois afinal ele gostava de
ganhar, ela estava acostumada a perder.
Xavier (2007) ao citar Foulcault afirma que as técnicas de adestramento são
desenvolvidas sem a utilização da força física e, dessa maneira, nem sempre são
percebidas pelo sujeito, como por muito tempo aconteceu com Lúcia, uma vez que
“ela não dominava as manhas das sutis maquinações”,o que nos leva a considerar
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que a personagem em questão, por muito tempo, foi um corpo “dócil”, ou seja, “um
corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e
aperfeiçoado” (FOUCAULT, 1978, p. 118). Ela estava submetida ao um sistema
disciplinar como entenderemos melhor a segui:
Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do
corpo, que realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõe
uma relação de docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as
“disciplinas”.
A disciplina fabrica assim corpos submissos e exercitados, corpos
“dóceis”. [...] Em uma palavra: ela dissocia o poder do corpo; faz dele
por um lado uma “aptidão”, uma “capacidade” que ela procura
aumentar; e inverte por outro lado a energia, a potência que poderia
resultar disso, e faz dela uma relação de sujeição
estrita.(FOUCAULT, 1978, p. 118-119).
Em Nhô Guimarães, último dos contos presente na obra então analisada,
podemosobservar mais dois tipos de corpo que ainda não foram apresentados aqui: o
corpo subalterno e o corpo refletido. O conto em questão traz como enredo
principal a espera ansiosa da viúva octogenária por Nhô Guimarães, homem que
constantemente realizava visitas à casa desta para ouvir os causos contados por seu
marido Manu. Ela, entretanto, nunca pôde participar das conversas entre Manu e Nhô
Guimarães como desejava, permanecendo sempre como ouvinte, o que nos leva a
perceber que, durante muitos anos a personagem esteve a margem das relações
familiares, cabendo apenas a seu marido o direito a fala. Entendemos assim que
durante muito tempo foi dado a esta personagem um ínfimo espaço nas relações
sociais, o que nos faz considera que por muito tempo ela foi um corpo subalterno.
Como vimos anteriormente, a personagem sempre desejou ser escutada, ter
voz como seu marido, o que só agora torna-se realidade, uma vez que o mesmo já
morreu. Após anos de silenciamento chegou a sua hora de falar, como fazia seu
marido: “Eu estou como Manu naquele tempo, nos jeitos dele, mesmando na idade. Já
o senhor, aí de frente, faz as vezes, já que Nhô não vem mais” (FONSECA,2010
p.101). Esta fala da personagem revela que a mesma passa de corpo subalterno para
corpo refletido, que pode ser definido como aquele corpo que busca atrair para si o
que está ao seu redor, de tal modo, que se torna um reflexo desse mesmo espaço.
O corpo refletido deseja incessantemente de forma a preencher a sua carência,
pois “o que vale é a reprodução eterna do desejo, num constante reflexo do corpo no
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mundo e do mundo no corpo.” (XAVIER, 2007, p. 112). Funciona quase como que
uma construção do corpo a partir dos modelos, de tal forma que o corpo acaba
refletindo o que consome, o que dialoga perfeitamente com a noção de subjetividade
discutida por Guattari (1999), onde o mesmo argumenta que “a subjetividade é
essencialmente fabricada e modelada no registro do social”, não se situando no
campo individual. Nesse sentido, esse mesmo sujeito, aqui representado pela
octogenária, funciona comoum consumidor de subjetividade para assumi-la e vivê-la
em sua existência particular. Portanto, um corpo refletido é sempre um corpo que
reflete o que está à sua volta; assume uma subjetividade em sua existência particular
como acontece com a octogenária.
Considerações finais
A partir do exposto, podemos perceber, portanto, que as faces do corpoinvisível, subalterno, disciplinado, envelhecido,imobilizado,refletido, violento,
degradado,erotizado, e liberado- é algo bastante recorrente na obra O Desterro dos
Mortos do escritor baiano Aleilton Fonseca (2010).
Por meio dessa mesma investigação evidencia-se que o corpo na narrativa
literária em questão vem a tornar-se um lugar que informa ao leitor quem é o sujeito da
narrativa. O corpo, dessa maneira, torna-se um lugar de conhecimento do outro e,sem
sombra de dúvidas, um lugar de marcas e denúncias desses mesmos sujeitos
presentes na mesma construção literária.
A narrativa fonsequianaao nos presentear com grande diversidade de sujeitos,
apartir de suas inscrições corpóreas, nos leva também a uma importante reflexão a
respeito de quem somos, de como nos comportamos, enfim, de com quaisdesses
corpos nos identificamos. Certamente, essas leituras corpóreas servirão para
pensarmos a nossa situação de sujeito e consequentemente de como o nosso corpo
vem a ser um legítimo comunicador de quem somos.
A diversidade dos corpos é,portanto, algo bastante recorrente na prosa do
escritor baiano Aleilton Fonseca. Todavia, faz-se necessário lembrar que as
possibilidades de analise desses mesmos corpos não se esgotam aqui, uma vez que
outros contos dessa mesma obra podem ser também discutidos e analisados nessa
mesma perspectiva.
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REFERÊNCIAS
FOULCAUT, Michel. Os corpos dóceis. In: Vigiar e punir: o nascimento da prisão. Petrópolis:
Vozes, 1987, p. 117-142.
FONSECA, Aleilton. O desterro dos mortos: contos. Itabuna: Via Litterarum, 2010.
GUATTARI, Felix. Subjetividade e história. In: GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely.
Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 33-61.
NEDEFF, Cristiano Carvalho. Contribuições da Sexologia sobre a sexualidade do
adolescente: uma revisão bibliográfica. In: Revista Eletrônica de Psicologia, nº 03, Curitiba,
Out. 2003, p. 1- 16. Disponível em: www.utp.br/psico.utp.online/site3/contribsexologia.pdf.
Acessado em 07 de Janeiro de 2013.
XAVIER, Elódia. Que corpo é esse? : o corpo no imaginário feminino. Florianópolis: Ed.
Mulheres, 2007.
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