Sexta-feira 01 de Agosto de 2014. DESTAQUES Bovespa sofre quinta baixa Inadimplência tem leve alta nos bancos Lucro líquido da TIM recua 5,2% Magazine Luiza tem queda de 51% no lucro Faturamento da Smiles aumenta 34,5% Lucro da BRF no segundo trimestre cresce 28% Para mais notícias em tempo real: Sexta-feira 01 de Agosto de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. FECHAMENTO ANTERIOR (31/07/2014) BAIXA ABERTURA FECHAMENTO -1,84 56.877 55.829 MÍNIMA MÁXIMA VOLUME 55.502 56.877 5.750.684.305 A Bolsa brasileira fechou na quinta queda seguida nesta quinta-feira. Segundo o analista João Schoenberger, da Ágora Corretora, “Com realização mais forte pode tentar suporte na região dos 55.200 pts que se perdido % % 4,08 R$ 42,10 -4,85 MRFG3 R$ 6,62 CIEL3 pode levar para sua região de 54.730 e R$ 46,20 2,48 R$ 1,45 -3,97 VIVT4 RSID3 54.500 pts em sua MME de 50 períodos e R$ 1,48 2,06 PDGR3 CRUZ3 R$ 21,64 -3,82 testaria sua linha de tendência de alta de SANB11 R$ 15,60 1,96 GOAU4 R$ 16,15 -3,23 médio prazo. Do lado positivo precisa os R$ 8,84 1,96 R$ 13,90 -3,06 ALLL3 GOLL4 56.880 pts para voltar a ganhar força e testar os 57.260 e o seu topo recente em 58.122 pts. (viés de baixa no curto prazo).” MAIORES ALTAS AÇÃO PREÇO MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Dow Jones S&P 500 Nasdaq Pontos % 17.138 +0,45 1.981 +0,42 3.932 +0,46 Índice Euro FTSE 100 DAX Pontos % 3.168 -1,04 6.742 -0,63 9.781 -0,79 Índice CAC 40 Shangai Nikkei Pontos % 4.328 -0,93 2.055 -0,57 15.370 -0,06 AGENDA 9:30 – Personal Income 9:30 – Nonfarm Payrolls 9:30 – Unemployment Rate 9:30 – Average Workweek 8:00 – IPC-S 8:00 – Pesquisa Industrial Mensal 2 Sexta-feira 01 de Agosto de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. BOVESPA SOFRE QUINTA BAIXA A bolsa brasileira acompanhou o mau humor dos mercados internacionais e registrou seu quinto pregão seguido de baixa nesta quinta-feira. No exterior, o dia foi de forte aversão ao risco, após uma rodada dados mais fracos na Europa e balanços abaixo do esperado, como o do Banco Espírito Santo, cujas ações despencaram 42% após a instituição portuguesa apresentar prejuízo recorde de 3,49 bilhões de euros no segundo trimestre. Nos Estados Unidos, balanços como o da Exxon Mobil também deixaram a desejar, provocando forte correção nas bolsas por lá. O fato de o governo da Argentina não ter chegado a um acordo com os credores que não participaram da dívida reestruturada teve pouca influência sobre os mercados. Aqui, os investidores digeriram balanços de empresas relevantes. Indicadores da economia doméstica também não serviram como fonte de inspiração para compra de ações. O setor público não financeiro registrou, em junho, déficit primário de R$ 2,1 bilhões em suas contas primárias. Foi o pior resultado para o mês na série histórica do Banco Central. Outra questão que pressionou o Ibovespa foi o cenário eleitoral. O Ibope divulgou ontem resultado de pesquisas eleitorais para governadores em alguns Estados. Em São Paulo, Dilma Rousseff se mantém à frente de Aécio Neves, mas com apenas 30% das intenções de voto, contra 25% do tucano. Assim, o Ibovespa fechou em forte baixa, perdendo a linha dos 56 mil pontos. Desta forma, a bolsa brasileira acumulou alta de 5,0% no mês, e registra ganho de 8,4% neste ano até agora. No entanto, o índice perde 3,5% nesta semana. O volume financeiro ficou acima da média dos últimos pregões, atingindo mais de R$ 7 bilhões. Além do maior fluxo por causa do dia tenso nos mercados, o último pregão do mês normalmente é mais agitado por causa do acerto de carteiras de fundos de investimentos. INADIMPLÊNCIA TEM LEVE ALTA NOS BANCOS Balanços divulgados ontem por Bradesco e Santander, dois dos principais bancos de varejo do país, deram sinais de que os credores atrasaram mais o pagamento de suas dívidas, mas sem que isso fosse suficiente para arranhar o lucro das instituições. Pelas projeções que vinham sendo traçadas até agora, o nível de calotes só começaria a mostrar uma piora no fim deste ano. O Santander mostrou a maior piora nos pagamentos em atraso acima de 90 dias. O indicador ficou em 4,1%, com alta de 0,3 ponto percentual em relação a março. Esse foi o segundo trimestre consecutivo de piora do índice de inadimplência do banco. No Bradesco, a taxa de atrasos acima de 90 dias fechou junho em 3,5%, valor 0,1 ponto percentual maior na comparação com março. Apesar de sútil, é a primeira elevação do indicador dos últimos dois anos. Todos os tipos de tomadores de empréstimos atrasaram os pagamentos, de consumidores a empresas de diversos portes. O principal argumento de Bradesco e Santander para espantar o temor de uma piora nos atrasos é que o indicador antecedente de inadimplência aponta queda em ambos os bancos. O índice de atrasos de 15 a 90 dias no Santander fechou junho em 5%, com uma redução de 0,3 ponto percentual na comparação trimestral. No Bradesco, o recuo foi de 0,2 ponto percentual, para 4,1%. Dados do Banco Central mostram que a inadimplência do sistema financeiro ficou em 3% em junho, estável ante março, depois de ensaiar uma alta em maio. Para os analistas, se a inadimplência voltar a subir, desta vez os bancos brasileiros terão menos munição para contorná-la. Isso porque alternativas como migração para créditos com mais garantia, corte de custos e reforço dos modelos de análise de risco já foram feitos. LUCRO LÍQUIDO DA TIM RECUA 5,2% A TIM registrou lucro líquido de R$ 365,614 milhões no segundo trimestre deste ano, em queda de 5,2% sobre os R$ 385,558 milhões apurados no segundo trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados na noite desta quinta-feira no site da CVM. Considerando-se o primeiro semestre deste ano, a TIM anunciou que teve alta de 6,7% no lucro líquido, para R$ 738 milhões, ante os R$ 692 milhões apurados no primeiro 3 Sexta-feira 01 de Agosto de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. semestre do ano passado. A empresa aponta sólido crescimento da receita bruta de dados e da base de clientes Live TIM como alguns dos fatores responsáveis pelo desempenho. A receita líquida da companhia ficou em R$ 4,774 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 4,944 bilhões no mesmo período do ano passado, uma queda de 3,4%. O custo de operação da companhia caiu 7,2% para 3,443 bilhões no segundo trimestre deste ano. A despesa financeira líquida cresceu 77,9%, de R$ 40,881 milhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 72,706 milhões no segundo trimestre de 2014. O Ebitda do segundo trimestre deste ano alcançou R$ 1,330 bilhão, ante R$ 1,232 bilhão do segundo trimestre de 2013, em alta de 8,0%. MAGAZINE LUIZA TEM QUEDA DE 51% NO LUCRO A Magazine Luiza encerrou o segundo trimestre com lucro líquido 51,3% menor que o apurado em 2013. A queda reflete, porém, uma base de comparação afetada por fatores não operacionais. Houve a venda de participação de um centro de distribuição no ano passado, que ampliou o lucro de abril a junho de 2013 em R$ 43 milhões, o que explica a queda neste ano. Ao se descontar esse efeito, o lucro do magazine cresceu 130,6%, para R$ 26,6 milhões. A receita líquida de abril a junho teve alta de 28,5%, para R$ 2,34 bilhões. As vendas brutas "mesmas lojas" se expandiram 24,5%, incluindo o site, taxa considerada alta para esse critério - no setor, as vendas "mesmas lojas" têm ficado na faixa de um dígito. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 106,2 milhões, equivalentes a 4,5% da receita líquida (0,2 ponto menor que em 2013). A empresa encerrou junho com 736 pontos, sendo 628 lojas físicas e 107 lojas virtuais (pontos com terminais de acesso ao site). FATURAMENTO DA SMILES AUMENTA 34,5% O presidente da Smiles, Leonel Andrade, disse ontem que o ponto forte do balanço da empresa de programas de fidelidade por coalizão é o crescimento do faturamento. Para ele, o desafio da companhia nos próximos trimestres é manter o atual patamar de margem da companhia. A Smiles fechou o período de abril a junho deste ano com lucro líquido de R$ 64,1 milhões, 32,7% mais do que em igual período do ano passado. A receita líquida de R$ 152,3 milhões superou a de um ano atrás em 34,5%. O lucro operacional, de R$ 49 milhões - 17,8% mais que entre abril e junho de 2013 - permitiu uma margem operacional de 32,2%, ou 4,6 pontos percentuais abaixo da apurada no segundo trimestre de 2013. Já a margem líquida ficou estável, em 42,1%, segundo a companhia. O crescimento em acúmulo de milhas atingiu 9,9 bilhões, 14,5% maior que o mesmo período no ano anterior. No segundo trimestre de 2014, a companhia atingiu 7,4 bilhões de milhas resgatadas e 800 mil produtos e bilhetes aéreos emitidos. LUCRO DA BRF NO SEGUNDO TRIMESTRE CRESCE 28% A BRF informou ontem que registrou um lucro líquido de R$ 267 milhões no segundo trimestre deste ano, 28% acima do mesmo período de 2013. A receita líquida da companhia no período somou R$ 7,691 bilhões, um aumento de 2,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado deve-se ao crescimento da receita com as vendas de produtos industrializados e de aves in natura do mercado interno. O volume de vendas caiu 12% no período, para 1,3 milhão de toneladas, reflexo da estratégia da companhia de reduzir a oferta no mercado internacional, para priorizar rentabilidade. Isso significa que a BRF elevou preços. A empresa informou ainda que obteve um Ebitda de R$ 1,0 bilhão no segundo trimestre deste ano, 25,1% a mais do que no mesmo intervalo de 2013, e acima das expectativas do mercado. A margem Ebitda também superou as expectativas e ficou em 13% no segundo trimestre. A companhia encerrou o segundo trimestre deste ano com dívida líquida de R$ 5,1 bilhões, 14,6% abaixo da verificada no fim do primeiro trimestre. 4 Sexta-feira 01 de Agosto de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. CONTATO (19) 3365-5417 www.twitter.com/MiuraInvest www.facebook.com/Miurainvestimentos www.miurainvest.com.br [email protected] Rua Maria Monteiro, 1513 - Cambuí | Campinas-SP EQUIPE ECONÔMICA Diego Ramiro Lourenço Neto Fábio Biral Mladen Dragosavac INFORMAÇÕES Bloomberg BM&FBOVESPA Reuters Brasil Econômico Exame Valor Econômico DISCLAIMER: Todas as informações contidas neste relatório são baseadas em informações disponíveis ao público e foram obtidas de fontes consideradas confiáveis, porém a Miura Investimentos não garante sua precisão e abrangência. Opiniões apresentadas no mesmo são apenas nossas opiniões atuais, e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Este relatório não é, e não deverá ser interpretado como, uma oferta ou solicitação para comprar ou vender quaisquer ativos ou instrumentos financeiros relacionados. Investimentos discutidos ou recomendados neste relatório podem não ser adequados a investidores dependendo de seus objetivos específicos de investimento e situação financeira. 5