S . E . M . A . N . A Por to Alegre, 9 de outubro de 2015 / nº 40 / A no X X / w w w.fiergs.org.br D esempenho da indústria gaúcha tem a quinta queda seguida O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) no Estado, levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), caiu 0,3% na passagem de julho para agosto, ajustado sazonalmente. Foi a quinta retração seguida e atingiu o nível mais baixo da série histórica iniciada em 2003. Em relação ao mesmo mês de 2014, o recuo somou 10%. De acordo com o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, essa situação causa impacto na confiança dos empresários gaúchos. “Há muitas incertezas geradas pelo cenário de instabilidade política, ajuste fiscal, juros elevados, aumento de custos e falta de crédito, além da contração do consumo doméstico, que deverá se aprofundar com maior desemprego. Tudo isso mantêm as perspectivas futuras desfavoráveis para produção, emprego e investimentos”, avaliou. O resultado de agosto ante julho refletiu a queda generalizada das variáveis do IDI-RS, com exceção da Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que ficou estável. As perdas vieram do faturamento real (-3,9%), emprego (-1,2%), massa salarial (-1%), horas trabalhadas na produção IDI-RS (%) Julho 2015/ Agosto 2014/ Acumulado Agosto 2015 Agosto 2015 do ano Índice de desempenho industrial -0,3 -10,0 -8,3 Faturamento real -3,9 -12,2 -10,3 Horas trabalhadas na produção -0,8 -9,5 -8,2 Emprego -1,2 -7,9 -5,8 Massa salarial real -1,0 -11,4 -6,8 Utilização da capacidade instalada 0,0 -2,1 -2,2 Compras industriais -0,6 -17,5 -15,5 Fonte: FIERGS/Unidade de Estudos Econômicos (-0,8%) e compras de insumos e matérias-primas (-0,6%). No acumulado dos primeiros oito meses do ano, o desempenho das indústrias no Estado demonstrou ainda mais o aprofundamento do processo econômico recessivo. Em comparação com igual período do ano passado, o recuo de 8,3% foi o mais intenso desde 2009. Dos 17 setores pesquisados, 14 desaceleraram. As principais influências negativas vieram de Veículos Automotores (-22,4%), Móveis (-14,8%), Máquinas e Equipamentos (-14,2%) e Metalurgia (-10,9%). Dificuldades e caminhos para o comércio exterior são debatidos por os EUA são considerados importantes importadores de produtos industrializados do Brasil, além de potenciais investidores diretos”, afirmou o industrial, no painel Indústria Brasileira – Inovar para Competir. Sobre as dificuldades, Müller disse que a tarefa de exportar requer mais do que apenas um câmbio favorável. “Exige um ambiente econômico e institucional competitivo e uma política de Estado que priorize esta importante atividade que agrega valor a indústria, gera empregos de qualidade, receitas cambiais, renda maior, e torna um país competitivo e desenvolvido, como observamos nos exemplos do Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Japão, e França”. Nesse sentindo, lembrou o presidente da FIERGS, o governo federal lançou o Plano Nacional de Exportações. “Louvamos a iniciativa. Queremos nos engajar neste processo com a expectativa e o desafio de reverter o déficit de produtos manufaturados e de ampliar o número de empresas exportadoras do País. Queremos aumentar a arrecadação através de desenvolvimento e exportações e não pela simples via da elevação de impostos”, destacou. e FIEP “Compreender a complexidade dos fluxos comerciais e extrair oportunidades são importantes ações para a superação dos desafios que se apresentam para Santa Catarina”, afirmou o primeiro vice-presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. O industrial também comentou a questão da eficiência nos gastos públicos.“Diminuindo o tamanho do Estado e aumentando o investimento em infraestrutura nós seguramente teremos uma indústria mais competitiva. E toda a sociedade irá ganhar com isso”, reforçou Aguiar. Na opinião do vice-presidente da FIEP, Paulo Pupo, “o empresariado já faz a sua parte e agora é chegado o momento do governo inovar. Para isso, ele precisa ouvir os industriais que diariamente enfrentam o desafio de produzir e exportar”. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, salientou que a busca pelos mercados externos deve ser um “trabalho de formiguinha” e “exportar não é momento, exportar é desafio constante”. Conforme ele, deve-se combater a atual crise de confiança. Foto: Heraldo Carnieri Apenas a recente desvalorização do real não é suficiente para que o País exporte de acordo com o tamanho de sua indústria. É preciso aprofundar os acordos de comércio bilaterais, simplificar os tributos e estar atento e se adaptar aos fluxos de comércio internacional. Estas foram algumas das conclusões do 1º Fórum de Comércio Exterior do Sul, realizado em Florianópolis, no dia 2 de outubro. O evento foi promovido pelo Instituto e Revista Amanhã, em parceria com as Federações das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Santa Catarina (FIESC) e Paraná (FIEP). O presidente da FIERGS, Heitor José Müller, defendeu a ampliação dos acordos comerciais, em especial com os Estados Unidos, como forma de aumentar as exportações dos produtos manufaturados brasileiros. “A indústria vê como positiva a recente reaproximação do governo federal com os norte-americanos com o objetivo de negociar acordos bilaterais em diversas áreas de interesse mútuo, especialmente a abertura comercial. Embora não seja mais nosso principal parceiro nas trocas internacionais, FIERGS, FIESC Em Florianópolis, o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, defendeu a ampliação de acordos comerciais, especialmente com os EUA E mpresas precisam se adaptar às novas tendências no mercado das telecomunicações Na palestra Segurança e Conectividade, o consultor sênior em Segurança da Informação da Embratel e Claro, Yanis Cardoso Stoyannis, afirmou que as defesas tradicionais de rede são insuficientes diante da crescente “especialização das ameaças” de malwares – softwares que se“infiltram”em computadores, provocando danos –, aproximadamente 450 milhões existentes no mundo. Segundo ele, entre as estratégias de proteção das empresas estão a consciência do risco, mapear sistemas críticos e reorganizar a infraestrutura de TI, determinar o impacto organizacional e implementar uma eficiente proteção. Para o gerente de Engenharia da Ceitec S/A, André Braga, que falou sobre o Chip do Passaporte, é muito subjetivo definir o que é suficiente para se ter uma rede imune a fraudes, dependerá da necessidade de cada cliente. Ele sugere a adoção de normas internacionais que unifiquem a interpretação sobre avaliações de segurança. Ao apresentar o projeto Smart Cities desenvolvido pela Telefônica, conglomerado espanhol que mantém a marca Vivo no Brasil, o diretor territorial do Paraná e Santa Catarina da empresa, Jackson Luís Rodrigues, avaliou que as operadoras precisam cada vez mais oferecer acesso a todas as necessidades digitais. “Desde a conexão online até aplicativos pessoais, em qualquer terminal com internet”, disse. O grupo mantém projetos de Smart Cities nas cidades de Santander, Espanha; e um piloto em Águas de São Pedro, interior de São Paulo. Segundo ele, em Santander foram espalhados 20 mil sensores que controlam, entre outros serviços, as estações de tempo e a qualidade do ar, o monitoramento do tráfego e o sistema de transporte inteligente. Na cidade brasileira, há a possibilidade de gerenciamento da iluminação, dos parquímetros e até agendamento de consultas médicas e prontuários eletrônicos para a população. Em sua palestra A Evolução das Comunicações, o diretor de Negócios da Digistar, Edemar Plantikow Brahm, revelou a previsão de que, em 2020, existam 50 bilhões de dispositivos móveis conectados no mundo. Além disso, o mercado global de conexões machine-to-machine (M2M) deverá crescer uma média de 11,57% anualmente até lá, movimentando US$ 35,16 bilhões. Em função desta nova realidade, a transformação do modelo de negócio das empresas exige dois desafios, diz Brahm: uma rede de acesso simplificada, com conexão permanente e em qualquer lugar; e a implementação da mudança de negócio construído sobre a transformação da rede. De acordo com o presidente da Internetsul, entidade que representa os provedores locais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Alfredo Heinz, 99% do território gaúcho é atendido por pequenas empresas fornecedoras de internet, suprindo as demandas que as grandes não conseguem. No RS, são 419 empresas na área e, em SC, 322. Na Região Sul, entre 2012 e 2014, ocorreu um crescimento de 28,57% no setor. Foto: Dudu Leal Sistemas de proteção da rede virtual e um novo modelo de negócios para empresas de equipamentos e tecnologia foram alguns dos temas debatidos, na FIERGS, nesta quinta-feira, durante o X Seminário de Telecomunicações – Conectividade, Segurança e Serviços Sob Demanda. Promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, por meio do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), o encontro reuniu profissionais de tecnologia, indústria de equipamentos, prestadores de serviços e operadoras. Na abertura do evento, o coordenador do Coinfra, Ricardo Portella Nunes, que representou o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, alertou para os prejuízos provocados à indústria nacional por crimes na internet. “No Brasil, apesar da escassez de dados, a projeção é de que a perda seja entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões ao ano”, disse. Em todo o mundo, de acordo com a instituição norte-americana Center for Strategic and International Studies, o prejuízo anual na economia por esse motivo alcança US$ 445 bilhões. “A ‘Indústria 4.0’ se caracteriza pelo aumento de produtividade, através da evolução da internet em uma rede que, além de pessoas e empresas, agora conecta as próprias máquinas. Neste novo ambiente de negócios, preocupa a segurança da informação. Por isso, aumenta a demanda por equipamentos e dispositivos de blindagem contra ataques cibernéticos, o que obriga as empresas a investir em tecnologia, recursos humanos e processos”, realçou Portella. Profissionais do segmento participaram, na FIERGS, do X Seminário de Telecomunicações L ideranças do Vale do Rio Pardo analisam formas de superar a crise FIERGS seja firme no elo de articulação do setor empresarial com os parlamentares e governos. “Manter e articular a relação com os poderes é um grande desafio e a FIERGS tem oferecido propostas para a recuperação e o desenvolvimento do Estado”, destacou o vice-presidente regional do CIERGS no Vale do Rio Pardo, Flavio Haas. A preocupação com o corte em recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi), que faz parte das propostas do governo federal, também foi manifestada na reunião. A medida prevê uma redução de 30% dos recursos repassados ao Sistema S, restringindo a atuação do trabalho desenvolvido pelas entidades. “Esse cenário nos faz trabalhar ainda mais na busca de alternativas e novas formas de prestar nossos atendimentos, que são em grande parte gratuitos para o trabalhador da indústria e seus dependentes. Levamos nosso serviço onde está a necessidade porque assim é mais eficiente”, afirmou o diretor-superintendente do Sesi-RS, Juliano Colombo. “Precisamos investir em Educação para resgatar valores e trabalhar a formação de cidadãos com capacidade”, defendeu. O diretor-regional do Senai-RS, Carlos Trein, destacou a necessidade de preparar mão de obra para atender o futuro tecnológico da indústria, a chamada Indústria 4.0, cujos sistemas de produção se comunicam uns com os outros para aumentar a eficiência e reduzir custos. “Queremos uma indústria cada vez mais competitiva e trabalhamos sempre nos questionando como será o profissional que precisamos formar dentro dessa realidade”, afirmou. No último ano, o Senai registrou 200 mil matrículas em Educação Profissional, mais de 214 mil horas em serviços de tecnologia e inovação para quase 7 mil empresas. Já o Sesi teve 116 mil matrículas em Educação Básica Continuada, atendeu mais de 200 mil trabalhadores em saúde e 7 mil indústrias. Encerrando as atividades, foi realizado um jantar na sede do Sinditabaco, no Parque da Oktoberfest, onde até o dia 18 de outubro acontece a 31ª edição da Feira. Foto: Dudu Leal Líderes e representantes de entidades empresariais do Vale do Rio Pardo apresentaram, nesta quinta-feira, os principais obstáculos para o desenvolvimento da região e debateram formas de enfrentar a crise econômica. O encontro foi realizado na sede do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), em Santa Cruz do Sul. O presidente da entidade, Iro Schünke, apresentou o Programa Crescer Legal, pioneiro no setor agrícola para a erradicação do trabalho infantil, uma ação conjunta com empresas associadas e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). “O objetivo é conscientizar os produtores integrados e a sociedade da importância da educação e qualificação das crianças e jovens do meio rural, com projetos sociais no âmbito da educação e do lazer”, explicou. A falta de investimentos nas estradas gaúchas, o déficit nas contas públicas, o aumento de impostos e o descaso com a segurança pública foram os principais assuntos destacados. Os empresários pediram que a Vice-presidente regional Flavio Haas afirmou que a FIERGS apresenta propostas para a recuperação e o desenvolvimento do Estado E stado tem projetos para O Rio Grande do Sul produz apenas 30% da energia que consome, mas poderia alcançar a autossuficiência em 2019 se os projetos existentes fossem colocados em prática. O levantamento é baseado nos dados coletados pela Agenda 2020. “O Estado é o único no País que reúne condições para gerar energia de todo o tipo, desde hídrica, eólica, carvão, biomassa e até a solar”, destacou o coordenador do Grupo Temático de Energia da FIERGS, Edilson Deitos, no encontro sobre o tema promovido pelo Conselho de Infraestrutura da entidade, nessa terça-feira. De acordo com o vice-coordenador do Fórum de Infraestrutura e Logística da Agenda 2020, Paulo Menzel, tecnicamente seria viável alcançar a autonomia. Essa conclusão é baseada na lista de usinas planejadas em suas mais diferentes fases, desde as que já passaram por leilão, empreendimentos à espera de licenças e que estão em fase mais embrionária de desenvolvimento. “No entanto, os entraves burocráticos nos obrigam a traçar um cenário mais realista. Se conseguirmos chegar a 2019 com 50%, já seria um belo número”, disse. Missão brasileira à conta com 61 Foto: Dudu Leal obter autonomia energética Especialistas destacaram que o Rio Grande do Sul produz apenas 30% da energia que consome, mas poderia alcançar autossuficiência até 2019 Atualmente, a Região Sul do Brasil representa 12% da carga do Sistema Integrado Nacional (SIN). O Rio Grande do Sul responde por 38% do subsistema dos três Estados e tem 5% de participação no SIN. Também estiveram na reunião representantes da GV Energy, CEEE, Tractebel, CPFL, Petrobras, Associação Gaúcha de Fomento às PCH’s (AGPCH), Bolgnesi Energia e Sulgás. Feira de Anuga participantes A CNI, com coordenação da FIERGS, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-RS), leva uma missão prospectiva à Feira de Anuga 2015, entre 7 e 16 de outubro, em Colônia, na Alemanha. A delegação brasileira é composta por 61 participantes, dos quais 28 são do Rio Grande do Sul, representando 13 empresas e quatro entidades gaúchas. É o maior evento internacional do setor de alimentos e bebidas e o grupo participará de circuitos guiados na feira, além de encontros de negócios, visitas técnicas a empresas e ao Instituto Fraünhofer. Com o tema Taste the Future (Experimente o Futuro), Anuga apresenta as tendências do segmento por meio de dez feiras em uma. É uma referência à dezena de áreas que representam os subsetores específicos em exposição: alimentos finos; congelados; carnes; refrigerados e frescos; lácteos; panificação, doces e infusões; bebidas; produtos orgânicos; serviços de alimentação e catering; e tecnologias de varejo. A última edição da feira, realizada em 2013, reuniu 6, 8 mil expositores, de 98 nações, sendo a maior parte deles da Europa, Ásia e América. Mais de 154 mil visitantes estiveram presentes, representantes de 187 países. Para a edição de 2015, a expectativa é de que novamente o número de expositores seja semelhante, de aproximadamente cem países. A missão é realizada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e conta com o apoio do Senai e do Sebrae. B rasil e Japão se aproximam A 18ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, realizada na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, é o ponto de partida para uma maior aproximação e incremento da relação comercial entre os dois países. Este é o tema da reportagem principal da edição número 107, no mês de outubro, da revista Indústria em Ação, publicada pelo Sistema FIERGS. Um documento com propostas de acordos, elaborado por industriais japoneses e brasileiros, será apresentado em dezembro, durante a visita que a presidenta Dilma Rousseff fará ao país asiático. A publicação traz também uma reportagem sobre o setor de plástico, que esteve reunido em Porto Alegre durante a sexta edição do Fórum Brasileiro de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos com ênfase em Plástico (Energiplast). No Brasil, são geradas 10 milhões e toneladas por ano do produto, que poderiam ser reaproveitadas para gerar energia por métodos não agressivos ao meio ambiente. Indústria em Ação pode ser acessada pelo site www. fiergs.org.br. R elações do trabalho e os impactos da crise no País são tema de simpósio O IX Simpósio de Relações do Trabalho será realizado entre nos dias 22 e 23 de outubro, no Hotel Serra Azul, em Gramado. A promoção é da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), por meio do Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social (Contrab), em parceria com a Associação dos Advogados Trabalhistas de Empresas no RS (Satergs). O evento, que tem como principal tema as relações do trabalho em período de crise econômica e política, reunirá empresários, autoridades e profissionais da área jurídica. Entre os palestrantes confirmados estão os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Douglas Alencar Rodrigues, Hugo Carlos Sheuermann e Maria Helena Mallmann. No dia 22, às 19h, ocorrerá a abertura solene com a presença dos presidentes da FIERGS, Heitor José Müller, e da Satergs, J unta Comercial busca facilitar o registro de empresas A agilização de procedimentos para o registro de empresas foi o tema que reuniu os novos presidente e vice-presidente da Junta Comercial do Rio Grande do Sul, respectivamente Paulo Roberto Kopschina e Itacir Amauri Flores, com o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, nesta quarta-feira. Os indicadores internacionais levam em conta o tempo médio de cada país para a abertura de uma nova organização e o objetivo dos atuais dirigentes da Jucergs é colocar o Estado como referência nesse fator de competitividade. A Federação das Indústrias apresentará sugestões para o novo modelo que será implantado na Junta. Foto: Dudu Leal Gustavo Juchem. Na sequência, iniciará o painel “Análise econômica aplicada ao Direito do Trabalho”. Já no dia 23, das 9h às 18h, estão programados os seguintes temas: Questões Atuais de Direito Material e Processual do Trabalho; Insegurança Jurídica nas Relações de Trabalho: Dispensa Coletiva e Subordinação Estrutural; O Novo Sistema Recursal Trabalhista: Aspectos Processuais; e As relações de Trabalho e o Gerenciamento da Crise. O simpósio também tem como objetivo a troca de experiências em um ambiente favorável ao debate das questões atuais, criando um importante canal de aproximação com o Poder Judiciário Trabalhista, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego. Informações: www.fiergs. org.br/simposioderelaçõesdotrabalho e [email protected]. B rasil e França A Business France, agência pública francesa para a internacionalização da economia, promove visita ao Estado de uma comitiva dos polos de competitividade Mar BretanhaAtlântico e Mediterrâneo. No dia 29 de outubro, com apoio do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da FIERGS, ela realiza um seminário e uma Rodada de Negócios e Cooperação Tecnológica Brasil-França, na FIERGS. O objetivo é estabelecer parceria comercial e tecnológica com empresas e instituições de ensino nas áreas de petróleo e gás e meio ambiente. Informações: (51) 33478990 ou www.sebrae-rs.com.br/ rodadasdenegocios. Sesi Com Ciência estará em Caxias do Sul neste mês O Sesi está iniciando um novo projeto que leva conhecimento com interação às comunidades do Rio Grande do Sul. Trata-se do Sesi Com Ciência, com o Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia, que chega à Caxias do Sul de 20 a 22 de outubro, no Centro Esportivo do Sesi (Ciro Lavra Pinto s/nº). “O conhecimento é o bem maior que um cidadão pode adquirir. E o Sesi-RS está levando a ciência e a cultura ao trabalhador da indústria e seus dependentes”, destaca o diretor-superintendente do Sesi-RS, Juliano Colombo. A intenção é promover a popularização da ciência e da tecnologia nas escolas e comunidade e instigar as crianças a construir um novo entendimento do aprender. “Assim, damos ferramentas ao cidadão para que se sinta capaz de buscar cada vez mais a solução de problemas por meio do conhecimento”, ressalta Colombo. O Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul será montado no ginásio do Centro Esportivo do Sesi. São cerca de 75 experimentos nas áreas de física, química, biologia e matemática, além de um minicinema 3D, com 50 lugares, e um Planetário Inflável. O Centro Cultural do Sesi também estará no local. O espaço estará nos dias 20 e 21 de outubro, das 8h30min às 20h30min, e no dia 22, das 8h30min às 17h30min. A expectativa para o evento, gratuito e aberto à comunidade, é de receber 10 mil pessoas nos três dias. Abaixo alguns experimentos Giroscópio Humano Simula os movimentos que um astronauta teria no espaço onde existem três graus de liberdade rotacionais. Cadeira de Pregos: Pressão Cadeira cujo assento é composto de aproximadamente 3.000 pregos. O visitante pode sentar-se com total conforto pois a quantidade de pregos diminui substancialmente a pressão. O Gordo e o Magro: Espelho Convexo e Côncavo Dois espelhos: um côncavo e um convexo. No espelho côncavo o visitante fica magro e no espelho convexo ele fica gordo O Corpo Humano é Condutor ou Isolante: Resistência Elétrica Mostra a resistência elétrica que passa através das mãos da pessoa quando ela toca os dois condutores. Painel Solar O visitante posiciona o painel para captar o máximo de energia solar fazendo com que o rádio permaneça ligado. Testando sua Coordenação Motora: Toques O visitante fará um teste de motricidade ao movimentar um anel metálico de um ponto a outro sem tocar no tubo que possui o perfil de Albert Einstein. De Cabeça para Baixo e de Trás para a Frente Este experimento demonstra graficamente o que acontece do lado esquerdo e do lado direito do cérebro. De Volta aos Planetas dos Macacos: Sobreposição de Imagens O equipamento propicia uma impressionante ilusão de óptica onde a pessoa tem o corpo normal, porém com o rosto de um gorila. Na Frequência das Ondas: Antena Acústica O experimento é composto de 8 tubos de comprimentos diferentes. Cada comprimento emite uma nota musical. Looping: Transformando a Energia Neste experimento o visitante irá ver a transformação de energia potencial em energia cinética. A (Corda)! Desafio Sem Enrolação: Quebra Cabeça de Cordas O equipamento estimula o visitante a ser desafiado em desatar uma corda da outra em diferentes níveis de dificuldades. Trocando de Cor Mostra como ocorre a propagação da luz dentro de uma haste de acrílico onde há reflexão total. Através de um artifício, a haste assume diferentes cores. Telefone Sem Linha: Impulsos Elétricos Este experimento mostra como o telefone funciona mesmo não estando conectado à rede de telefonia. Batatas Energéticas: Reações Químicas Inserindo os eletrodos de zinco e cobre nas batatas podemos obter uma reação química que gera uma diferença de potencial entre eles fazendo com que o relógio funcione. Sesi Crescendo com Arte traz mais de 7 mil crianças ao teatro Caderno Movimentos Fotos: Dudu Leal Para comemorar o Dia das Crianças, o Sesi Crescendo com Arte promoveu uma semana de atrações no Teatro do Sesi (fotos) e registrou a presença de mais de 7 mil espectadores nos cinco espetáculos. Com sessões pela manhã e à tarde, Clara e Vira ou Cadê o Lixo que Tava Aqui? (dia 5), A Menina do Cabelo Vermelho (dia 6), Multi Circo Show (dia 7), O Gato de Botas (dia 8) e O Incrível Caso do Sumiço das Letras (dia 9), divertiram o público de 6 a 14 anos. O objetivo do programa é despertar a sensibilidade das crianças para a música, teatro e dança, pensando na formação de plateias. Além de levar ao teatro crianças de escolas públicas,dando a oportunidade de assistir a um espetáculo gratuitamente, a proposta inclui um trabalho pedagógico com os alunos para contextuar o espetáculo. Quinze dias antes da apresentação, os professores participam de um encontro técnico com o Sesi e a direção do espetáculo, para que todos entendam o que será levado para as crianças. Assim, os professores elaboram trabalhos que serão desenvolvidos em sala de aula, com os objetivo de as crianças expressarem seu entendimento, preparando a plateia ao que assistirão. As sugestões são de atividades em expressão plástica, musical, corporal e dramática, bem como atividades relacionadas a disciplina de português, elaboração de frases, interpretação das músicas. O projeto procura desenvolver temas com finalidade pedagógica, de uma forma leve, prática e interativa. Os resultados vão desde desenhos sobre as histórias vistas até discussões sobre o tema da peça. O Crescendo com Arte desenvolve ações educativas gratuitas a crianças e adolescentes desde 1997. Em 2002, recebeu o reconhecimento nacional em sua categoria ao conquistar o Prêmio Nacional Top Social da ADVB de São Paulo pelo seu comprometimento com o futuro, desenvolvimento cultural e responsabilidade social e no ano passado recebeu o Top Cidadania da ABRH-RS. apresenta tendências para o verão As tendências para o verão 2016/2017 serão apresentadas em Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado esta semana, com o lançamento do Caderno Movimentos, parceria do Senai e Sebrae, destinado a empresários do setor têxtil e de moda. Além de palestra do técnico do Senai-RS, Marcos Hamerski, haverá oficinas e um Curso de Laboratório de Criativação. Em Porto Alegre será na próxima quinta-feira (15), na Faculdade Senai de Tecnologia; em Caxias do Sul, dia 16, na CIC Caxias do Sul (R. Ítalo Vitor Bersani,1134); e em Lajeado, dia 19, na Associação Comercial Indústria de Lajeado (R. Silva Jardim, 96), todos às 19h. Informações: [email protected]. forte pode salvar empresa em tempos de crise O workshop Branding como Vantagem em Tempos de Crise, promovido pelo IEL-RS, discutiu, nesta quinta-feira, a importância da Marca em momentos de retração como o atual. O especialista Arthur Bender (foto) destacou que para ser forte, a marca deve ter coerência e consistência. “Ter foco e persistência é fundamental”, disse, ressaltando que nem sempre existe a necessidade da publicidade e propaganda, mas “conhecimento, diferenciação e relevância”. Bender, que é presidente da Key Jump – Inteligência, Estratégia e Branding (especializada em planejamento estratégico de marcas e negócios), além de presidente e diretor da Selling – empresa de comunicação de marcas, enfatizou que as marcas fortes não são preteridas em tempos de crise, mesmo se forem as mais caras. Ele falou ainda que as empresas com marcas fortes têm lealdade de clientes e engajamento do público interno, citando alguns exemplos como a Wine.com e a Southwest Airlines. E ducação Foto: Dudu Leal Marca O brand management VP do Grupo Renault (2005-2010), Christian Pouillaude, contou a história da compra da Dacia pela Renault em 2004, com a intenção de lançar o carro Logan no mercado europeu como o primeiro automóvel low cost do mercado. e o mundo do trabalho são temas de palestra Foto: Dudu Leal As tendências e inovações na educação foram abordados pela jornalista Tatiana Klix (foto) no Diálogos para o Futuro, promovido pelo IEL-RS, integrante do Sistema FIERGS, nesta sexta-feira, no Hotel Locanda, em Novo Hamburgo. Tatiana é editora do portal Porvir, que realiza mapeamento, pesquisa e difusão de conteúdos sobre tendências e inovações na área da educação. Direcionado a profissionais de Recursos Humanos, o evento foi mediado pela consultora em Desenvolvimento de Pessoas e Organizações, Denise Casagrande. Christian apresentou o case destacando o momento de crise vivido pela Europa e que virou uma grande oportunidade pelo seu sucesso. “Temos que saber detectar as oportunidades e oferecer as respostas adequadas a essas novas expectativas”, comentou. B el Pesce fala sobre empreendedorismo na FIERGS Nesta terça-feira (13), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) promove palestra da empresária Bel Pesce, que vai lançar o livro A sua Melhor Versão te Leva Além, às 19h, na FIERGS. A entrada gratuita se dará mediante inscrição prévia no site www.tourdabel.com.br. Bel aborda temas relacionados a compartilhamento e importância do autoconhecimento para a realização de sonhos e projetos. Fundadora da FazInova, escola de desenvolvimento de talentos e inovação, Bel Pesce é formada em Engenharia Elétrica, Ciências da Computação, Administração, Economia e Matemática pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Após finalizar os estudos, trabalhou no Vale do Silício (Califórnia, EUA), região conhecida por abrigar as sedes das maiores empresas de tecnologia do mundo, e foi eleita uma dos 30 jovens mais promissores do Brasil pela Revista Forbes. A nova publicação de Bel Pesce chega após os sucessos de A Menina do Vale – que teve mais de 2 milhões de downloads, Procuram-se Super-Heróis e A Menina do Vale 2. Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS - Av. Assis Brasil, 8787 - CEP 91140-001 - Porto Alegre-RS Fone (51) 3347.8681 - Fax (51) 3347.8779 - E-mail: [email protected] - www.fiergs.org.br