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Por to Alegre, 9 de outubro de 2015 / nº 40 / A no X X / w w w.fiergs.org.br
D esempenho
da indústria gaúcha
tem a quinta queda seguida
O Índice de Desempenho Industrial
(IDI-RS) no Estado, levantamento realizado pela Federação das Indústrias do
Rio Grande do Sul (FIERGS), caiu 0,3% na
passagem de julho para agosto, ajustado
sazonalmente. Foi a quinta retração seguida e atingiu o nível mais baixo da série
histórica iniciada em 2003. Em relação ao
mesmo mês de 2014, o recuo somou 10%.
De acordo com o presidente da FIERGS,
Heitor José Müller, essa situação causa
impacto na confiança dos empresários
gaúchos. “Há muitas incertezas geradas
pelo cenário de instabilidade política,
ajuste fiscal, juros elevados, aumento de
custos e falta de crédito, além da contração do consumo doméstico, que deverá
se aprofundar com maior desemprego.
Tudo isso mantêm as perspectivas futuras
desfavoráveis para produção, emprego e
investimentos”, avaliou.
O resultado de agosto ante julho refletiu a queda generalizada das variáveis
do IDI-RS, com exceção da Utilização da
Capacidade Instalada (UCI), que ficou
estável. As perdas vieram do faturamento
real (-3,9%), emprego (-1,2%), massa salarial (-1%), horas trabalhadas na produção
IDI-RS
(%)
Julho 2015/
Agosto 2014/ Acumulado
Agosto 2015
Agosto 2015
do ano
Índice de desempenho industrial
-0,3
-10,0
-8,3
Faturamento real
-3,9
-12,2
-10,3
Horas trabalhadas na produção
-0,8
-9,5
-8,2
Emprego
-1,2
-7,9
-5,8
Massa salarial real
-1,0
-11,4
-6,8
Utilização da capacidade instalada
0,0
-2,1
-2,2
Compras industriais
-0,6
-17,5
-15,5
Fonte: FIERGS/Unidade de Estudos Econômicos
(-0,8%) e compras de insumos e matérias-primas (-0,6%).
No acumulado dos primeiros oito
meses do ano, o desempenho das indústrias no Estado demonstrou ainda mais o
aprofundamento do processo econômico
recessivo. Em comparação com igual período do ano passado, o recuo de 8,3%
foi o mais intenso desde 2009. Dos 17
setores pesquisados, 14 desaceleraram.
As principais influências negativas vieram
de Veículos Automotores (-22,4%), Móveis (-14,8%), Máquinas e Equipamentos
(-14,2%) e Metalurgia (-10,9%).
Dificuldades
e caminhos para o comércio exterior
são debatidos por
os EUA são considerados importantes importadores de produtos industrializados do
Brasil, além de potenciais investidores diretos”, afirmou o industrial, no painel Indústria
Brasileira – Inovar para Competir.
Sobre as dificuldades, Müller disse que a
tarefa de exportar requer mais do que apenas
um câmbio favorável. “Exige um ambiente
econômico e institucional competitivo e uma
política de Estado que priorize esta importante atividade que agrega valor a indústria, gera
empregos de qualidade, receitas cambiais,
renda maior, e torna um país competitivo e
desenvolvido, como observamos nos exemplos do Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China, Japão, e França”. Nesse sentindo,
lembrou o presidente da FIERGS, o governo
federal lançou o Plano Nacional de Exportações. “Louvamos a iniciativa. Queremos nos
engajar neste processo com a expectativa e
o desafio de reverter o déficit de produtos
manufaturados e de ampliar o número de
empresas exportadoras do País. Queremos
aumentar a arrecadação através de desenvolvimento e exportações e não pela simples via
da elevação de impostos”, destacou.
e
FIEP
“Compreender a complexidade dos
fluxos comerciais e extrair oportunidades
são importantes ações para a superação
dos desafios que se apresentam para Santa
Catarina”, afirmou o primeiro vice-presidente
da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. O industrial
também comentou a questão da eficiência
nos gastos públicos.“Diminuindo o tamanho
do Estado e aumentando o investimento em
infraestrutura nós seguramente teremos
uma indústria mais competitiva. E toda a
sociedade irá ganhar com isso”, reforçou
Aguiar. Na opinião do vice-presidente da
FIEP, Paulo Pupo, “o empresariado já faz a
sua parte e agora é chegado o momento do
governo inovar. Para isso, ele precisa ouvir
os industriais que diariamente enfrentam o
desafio de produzir e exportar”.
O presidente da Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea), Luiz Moan, salientou que a busca pelos mercados externos deve ser um
“trabalho de formiguinha” e “exportar não
é momento, exportar é desafio constante”.
Conforme ele, deve-se combater a atual
crise de confiança.
Foto: Heraldo Carnieri
Apenas a recente desvalorização do real
não é suficiente para que o País exporte de
acordo com o tamanho de sua indústria. É
preciso aprofundar os acordos de comércio
bilaterais, simplificar os tributos e estar
atento e se adaptar aos fluxos de comércio
internacional. Estas foram algumas das conclusões do 1º Fórum de Comércio Exterior
do Sul, realizado em Florianópolis, no dia
2 de outubro. O evento foi promovido pelo
Instituto e Revista Amanhã, em parceria com
as Federações das Indústrias do Rio Grande
do Sul (FIERGS), Santa Catarina (FIESC) e
Paraná (FIEP).
O presidente da FIERGS, Heitor José
Müller, defendeu a ampliação dos acordos
comerciais, em especial com os Estados
Unidos, como forma de aumentar as exportações dos produtos manufaturados
brasileiros. “A indústria vê como positiva a
recente reaproximação do governo federal
com os norte-americanos com o objetivo de
negociar acordos bilaterais em diversas áreas
de interesse mútuo, especialmente a abertura comercial. Embora não seja mais nosso
principal parceiro nas trocas internacionais,
FIERGS, FIESC
Em Florianópolis, o presidente da FIERGS, Heitor José Müller, defendeu a ampliação de acordos comerciais, especialmente com os EUA
E mpresas
precisam se adaptar às novas
tendências no mercado das telecomunicações
Na palestra Segurança e Conectividade,
o consultor sênior em Segurança da Informação da Embratel e Claro, Yanis Cardoso
Stoyannis, afirmou que as defesas tradicionais
de rede são insuficientes diante da crescente
“especialização das ameaças” de malwares –
softwares que se“infiltram”em computadores,
provocando danos –, aproximadamente 450
milhões existentes no mundo. Segundo ele,
entre as estratégias de proteção das empresas
estão a consciência do risco, mapear sistemas
críticos e reorganizar a infraestrutura de TI,
determinar o impacto organizacional e implementar uma eficiente proteção.
Para o gerente de Engenharia da Ceitec
S/A, André Braga, que falou sobre o Chip do
Passaporte, é muito subjetivo definir o que
é suficiente para se ter uma rede imune a
fraudes, dependerá da necessidade de cada
cliente. Ele sugere a adoção de normas internacionais que unifiquem a interpretação
sobre avaliações de segurança.
Ao apresentar o projeto Smart Cities
desenvolvido pela Telefônica, conglomerado espanhol que mantém a marca Vivo no
Brasil, o diretor territorial do Paraná e Santa
Catarina da empresa, Jackson Luís Rodrigues,
avaliou que as operadoras precisam cada vez
mais oferecer acesso a todas as necessidades
digitais. “Desde a conexão online até aplicativos pessoais, em qualquer terminal com
internet”, disse. O grupo mantém projetos
de Smart Cities nas cidades de Santander,
Espanha; e um piloto em Águas de São Pedro, interior de São Paulo. Segundo ele, em
Santander foram espalhados 20 mil sensores
que controlam, entre outros serviços, as
estações de tempo e a qualidade do ar, o
monitoramento do tráfego e o sistema de
transporte inteligente. Na cidade brasileira,
há a possibilidade de gerenciamento da
iluminação, dos parquímetros e até agendamento de consultas médicas e prontuários
eletrônicos para a população.
Em sua palestra A Evolução das Comunicações, o diretor de Negócios da Digistar,
Edemar Plantikow Brahm, revelou a previsão
de que, em 2020, existam 50 bilhões de
dispositivos móveis conectados no mundo.
Além disso, o mercado global de conexões
machine-to-machine (M2M) deverá crescer
uma média de 11,57% anualmente até lá,
movimentando US$ 35,16 bilhões. Em função desta nova realidade, a transformação
do modelo de negócio das empresas exige
dois desafios, diz Brahm: uma rede de acesso
simplificada, com conexão permanente e
em qualquer lugar; e a implementação da
mudança de negócio construído sobre a
transformação da rede.
De acordo com o presidente da Internetsul, entidade que representa os provedores
locais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
Alfredo Heinz, 99% do território gaúcho é
atendido por pequenas empresas fornecedoras de internet, suprindo as demandas
que as grandes não conseguem. No RS,
são 419 empresas na área e, em SC, 322. Na
Região Sul, entre 2012 e 2014, ocorreu um
crescimento de 28,57% no setor.
Foto: Dudu Leal
Sistemas de proteção da rede virtual e
um novo modelo de negócios para empresas de equipamentos e tecnologia foram
alguns dos temas debatidos, na FIERGS, nesta
quinta-feira, durante o X Seminário de Telecomunicações – Conectividade, Segurança
e Serviços Sob Demanda. Promovido pela
Federação das Indústrias do Rio Grande do
Sul, por meio do Conselho de Infraestrutura
(Coinfra), o encontro reuniu profissionais
de tecnologia, indústria de equipamentos,
prestadores de serviços e operadoras.
Na abertura do evento, o coordenador do
Coinfra, Ricardo Portella Nunes, que representou o presidente da FIERGS, Heitor José
Müller, alertou para os prejuízos provocados
à indústria nacional por crimes na internet.
“No Brasil, apesar da escassez de dados, a
projeção é de que a perda seja entre R$ 15
bilhões e R$ 20 bilhões ao ano”, disse. Em
todo o mundo, de acordo com a instituição
norte-americana Center for Strategic and
International Studies, o prejuízo anual na
economia por esse motivo alcança US$
445 bilhões. “A ‘Indústria 4.0’ se caracteriza
pelo aumento de produtividade, através
da evolução da internet em uma rede que,
além de pessoas e empresas, agora conecta
as próprias máquinas. Neste novo ambiente
de negócios, preocupa a segurança da informação. Por isso, aumenta a demanda por
equipamentos e dispositivos de blindagem
contra ataques cibernéticos, o que obriga as
empresas a investir em tecnologia, recursos
humanos e processos”, realçou Portella.
Profissionais do segmento
participaram, na FIERGS, do
X Seminário de Telecomunicações
L ideranças
do
Vale
do
Rio Pardo
analisam formas de superar a crise
FIERGS seja firme no elo de articulação do
setor empresarial com os parlamentares e
governos. “Manter e articular a relação com
os poderes é um grande desafio e a FIERGS
tem oferecido propostas para a recuperação
e o desenvolvimento do Estado”, destacou o
vice-presidente regional do CIERGS no Vale
do Rio Pardo, Flavio Haas.
A preocupação com o corte em recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) e do Serviço Social da
Indústria (Sesi), que faz parte das propostas
do governo federal, também foi manifestada
na reunião. A medida prevê uma redução de
30% dos recursos repassados ao Sistema S,
restringindo a atuação do trabalho desenvolvido pelas entidades. “Esse cenário nos
faz trabalhar ainda mais na busca de alternativas e novas formas de prestar nossos
atendimentos, que são em grande parte
gratuitos para o trabalhador da indústria e
seus dependentes. Levamos nosso serviço
onde está a necessidade porque assim é mais
eficiente”, afirmou o diretor-superintendente
do Sesi-RS, Juliano Colombo. “Precisamos
investir em Educação para resgatar valores
e trabalhar a formação de cidadãos com
capacidade”, defendeu.
O diretor-regional do Senai-RS, Carlos
Trein, destacou a necessidade de preparar
mão de obra para atender o futuro tecnológico da indústria, a chamada Indústria 4.0,
cujos sistemas de produção se comunicam
uns com os outros para aumentar a eficiência
e reduzir custos. “Queremos uma indústria
cada vez mais competitiva e trabalhamos
sempre nos questionando como será o
profissional que precisamos formar dentro
dessa realidade”, afirmou.
No último ano, o Senai registrou 200 mil
matrículas em Educação Profissional, mais
de 214 mil horas em serviços de tecnologia
e inovação para quase 7 mil empresas. Já o
Sesi teve 116 mil matrículas em Educação
Básica Continuada, atendeu mais de 200 mil
trabalhadores em saúde e 7 mil indústrias.
Encerrando as atividades, foi realizado um
jantar na sede do Sinditabaco, no Parque da
Oktoberfest, onde até o dia 18 de outubro
acontece a 31ª edição da Feira.
Foto: Dudu Leal
Líderes e representantes de entidades
empresariais do Vale do Rio Pardo apresentaram, nesta quinta-feira, os principais
obstáculos para o desenvolvimento da
região e debateram formas de enfrentar a
crise econômica. O encontro foi realizado
na sede do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), em Santa
Cruz do Sul. O presidente da entidade, Iro
Schünke, apresentou o Programa Crescer
Legal, pioneiro no setor agrícola para
a erradicação do trabalho infantil, uma
ação conjunta com empresas associadas
e a Associação dos Fumicultores do Brasil
(Afubra). “O objetivo é conscientizar os
produtores integrados e a sociedade da
importância da educação e qualificação
das crianças e jovens do meio rural, com
projetos sociais no âmbito da educação e
do lazer”, explicou.
A falta de investimentos nas estradas
gaúchas, o déficit nas contas públicas, o
aumento de impostos e o descaso com a segurança pública foram os principais assuntos
destacados. Os empresários pediram que a
Vice-presidente regional Flavio Haas afirmou que a FIERGS apresenta propostas para a recuperação e o desenvolvimento do Estado
E stado
tem projetos para
O Rio Grande do Sul produz apenas
30% da energia que consome, mas poderia
alcançar a autossuficiência em 2019 se os
projetos existentes fossem colocados em
prática. O levantamento é baseado nos dados
coletados pela Agenda 2020. “O Estado é o
único no País que reúne condições para gerar
energia de todo o tipo, desde hídrica, eólica,
carvão, biomassa e até a solar”, destacou o
coordenador do Grupo Temático de Energia da FIERGS, Edilson Deitos, no encontro
sobre o tema promovido pelo Conselho de
Infraestrutura da entidade, nessa terça-feira.
De acordo com o vice-coordenador do
Fórum de Infraestrutura e Logística da Agenda 2020, Paulo Menzel, tecnicamente seria
viável alcançar a autonomia. Essa conclusão
é baseada na lista de usinas planejadas em
suas mais diferentes fases, desde as que
já passaram por leilão, empreendimentos
à espera de licenças e que estão em fase
mais embrionária de desenvolvimento.
“No entanto, os entraves burocráticos nos
obrigam a traçar um cenário mais realista.
Se conseguirmos chegar a 2019 com 50%,
já seria um belo número”, disse.
Missão
brasileira à
conta com
61
Foto: Dudu Leal
obter autonomia energética
Especialistas destacaram que
o Rio Grande do Sul produz
apenas 30% da energia que
consome, mas poderia alcançar
autossuficiência até 2019
Atualmente, a Região Sul do Brasil representa 12% da carga do Sistema Integrado
Nacional (SIN). O Rio Grande do Sul responde
por 38% do subsistema dos três Estados e
tem 5% de participação no SIN. Também
estiveram na reunião representantes da GV
Energy, CEEE, Tractebel, CPFL, Petrobras,
Associação Gaúcha de Fomento às PCH’s
(AGPCH), Bolgnesi Energia e Sulgás.
Feira
de
Anuga
participantes
A CNI, com coordenação da FIERGS, por meio do Centro
Internacional de Negócios (CIN-RS), leva uma missão prospectiva à Feira
de Anuga 2015, entre 7 e 16 de outubro, em Colônia, na Alemanha. A
delegação brasileira é composta por 61 participantes, dos quais 28 são
do Rio Grande do Sul, representando 13 empresas e quatro entidades
gaúchas. É o maior evento internacional do setor de alimentos e bebidas
e o grupo participará de circuitos guiados na feira, além de encontros de
negócios, visitas técnicas a empresas e ao Instituto Fraünhofer.
Com o tema Taste the Future (Experimente o Futuro), Anuga apresenta
as tendências do segmento por meio de dez feiras em uma. É uma
referência à dezena de áreas que representam os subsetores específicos
em exposição: alimentos finos; congelados; carnes; refrigerados e frescos;
lácteos; panificação, doces e infusões; bebidas; produtos orgânicos;
serviços de alimentação e catering; e tecnologias de varejo.
A última edição da feira, realizada em 2013, reuniu 6, 8 mil
expositores, de 98 nações, sendo a maior parte deles da Europa, Ásia e
América. Mais de 154 mil visitantes estiveram presentes, representantes
de 187 países. Para a edição de 2015, a expectativa é de que novamente
o número de expositores seja semelhante, de aproximadamente cem
países. A missão é realizada em parceria com a Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e conta com o
apoio do Senai e do Sebrae.
B rasil
e
Japão
se aproximam
A 18ª Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação
Econômica Brasil-Japão, realizada na Federação das
Indústrias do Rio Grande do Sul, é o ponto de partida
para uma maior aproximação e incremento da relação
comercial entre os dois países. Este é o tema da reportagem
principal da edição número 107, no mês de outubro, da
revista Indústria em Ação, publicada pelo Sistema FIERGS.
Um documento com propostas de acordos, elaborado
por industriais japoneses e brasileiros, será apresentado
em dezembro, durante a visita que a presidenta Dilma
Rousseff fará ao país asiático.
A publicação traz também uma reportagem sobre
o setor de plástico, que esteve reunido em Porto Alegre
durante a sexta edição do Fórum Brasileiro de Reciclagem
Energética de Resíduos Sólidos
com ênfase em Plástico (Energiplast). No Brasil, são geradas
10 milhões e toneladas por ano
do produto, que poderiam
ser reaproveitadas para gerar
energia por métodos não
agressivos ao meio ambiente. Indústria em Ação pode
ser acessada pelo site www.
fiergs.org.br.
R elações
do trabalho e os impactos da
crise no
País
são tema de simpósio
O IX Simpósio de Relações do Trabalho
será realizado entre nos dias 22 e 23 de
outubro, no Hotel Serra Azul, em Gramado.
A promoção é da Federação das Indústrias
do Rio Grande do Sul (FIERGS), por meio
do Conselho de Relações do Trabalho e
Previdência Social (Contrab), em parceria
com a Associação dos Advogados Trabalhistas de Empresas no RS (Satergs).
O evento, que tem como principal
tema as relações do trabalho em período
de crise econômica e política, reunirá
empresários, autoridades e profissionais
da área jurídica. Entre os palestrantes
confirmados estão os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Douglas
Alencar Rodrigues, Hugo Carlos Sheuermann e Maria Helena Mallmann.
No dia 22, às 19h, ocorrerá a abertura
solene com a presença dos presidentes da
FIERGS, Heitor José Müller, e da Satergs,
J unta Comercial
busca facilitar
o registro de empresas
A agilização de procedimentos para o registro de empresas foi o tema que reuniu os novos presidente e vice-presidente da Junta Comercial do Rio Grande do Sul, respectivamente
Paulo Roberto Kopschina e Itacir Amauri Flores, com o presidente da FIERGS, Heitor José
Müller, nesta quarta-feira. Os indicadores internacionais levam em conta o tempo médio
de cada país para a abertura de uma nova organização e o objetivo dos atuais dirigentes
da Jucergs é colocar o Estado como referência nesse fator de competitividade. A Federação
das Indústrias apresentará sugestões para o novo modelo que será implantado na Junta.
Foto: Dudu Leal
Gustavo Juchem. Na sequência, iniciará
o painel “Análise econômica aplicada ao
Direito do Trabalho”. Já no dia 23, das 9h
às 18h, estão programados os seguintes
temas: Questões Atuais de Direito Material
e Processual do Trabalho; Insegurança Jurídica nas Relações de Trabalho: Dispensa
Coletiva e Subordinação Estrutural; O
Novo Sistema Recursal Trabalhista: Aspectos Processuais; e As relações de Trabalho
e o Gerenciamento da Crise.
O simpósio também tem como
objetivo a troca de experiências em
um ambiente favorável ao debate das
questões atuais, criando um importante
canal de aproximação com o Poder Judiciário Trabalhista, Ministério Público
do Trabalho e Ministério do Trabalho
e Emprego. Informações: www.fiergs.
org.br/simposioderelaçõesdotrabalho
e [email protected].
B rasil
e
França
A Business France, agência pública
francesa para a internacionalização
da economia, promove visita ao
Estado de uma comitiva dos polos
de competitividade Mar BretanhaAtlântico e Mediterrâneo. No dia 29
de outubro, com apoio do Comitê
de Competitividade em Petróleo,
Gás, Naval e Offshore da FIERGS,
ela realiza um seminário e uma
Rodada de Negócios e Cooperação
Tecnológica Brasil-França, na FIERGS.
O objetivo é estabelecer parceria
comercial e tecnológica com
empresas e instituições de ensino
nas áreas de petróleo e gás e meio
ambiente. Informações: (51) 33478990 ou www.sebrae-rs.com.br/
rodadasdenegocios.
Sesi Com Ciência estará em
Caxias do Sul neste mês
O Sesi está iniciando um novo projeto que leva conhecimento
com interação às comunidades do Rio Grande do Sul. Trata-se
do Sesi Com Ciência, com o Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia, que chega à Caxias do Sul de 20 a 22 de outubro, no
Centro Esportivo do Sesi (Ciro Lavra Pinto s/nº). “O conhecimento
é o bem maior que um cidadão pode adquirir. E o Sesi-RS está
levando a ciência e a cultura ao trabalhador da indústria e seus
dependentes”, destaca o diretor-superintendente do Sesi-RS,
Juliano Colombo.
A intenção é promover a popularização da ciência e da tecnologia nas escolas e comunidade e instigar as crianças a construir um
novo entendimento do aprender. “Assim, damos ferramentas ao
cidadão para que se sinta capaz de buscar cada vez mais a solução
de problemas por meio do conhecimento”, ressalta Colombo.
O Museu Itinerante de Ciência e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul será montado no ginásio do
Centro Esportivo do Sesi. São cerca de 75 experimentos nas áreas
de física, química, biologia e matemática, além de um minicinema
3D, com 50 lugares, e um Planetário Inflável. O Centro Cultural do
Sesi também estará no local.
O espaço estará nos dias 20 e 21 de outubro, das 8h30min às
20h30min, e no dia 22, das 8h30min às 17h30min. A expectativa
para o evento, gratuito e aberto à comunidade, é de receber 10 mil
pessoas nos três dias.
Abaixo alguns experimentos
Giroscópio Humano
Simula os movimentos que um astronauta teria
no espaço onde existem três graus de liberdade
rotacionais.
Cadeira de Pregos: Pressão
Cadeira cujo assento é composto de
aproximadamente 3.000 pregos. O visitante pode
sentar-se com total conforto pois a quantidade de
pregos diminui substancialmente a pressão.
O Gordo e o Magro: Espelho Convexo e Côncavo
Dois espelhos: um côncavo e um convexo. No
espelho côncavo o visitante fica magro e no
espelho convexo ele fica gordo
O Corpo Humano é Condutor ou Isolante:
Resistência Elétrica
Mostra a resistência elétrica que passa através
das mãos da pessoa quando ela toca os dois
condutores.
Painel Solar
O visitante posiciona o painel para captar o
máximo de energia solar fazendo com que o rádio
permaneça ligado.
Testando sua Coordenação
Motora: Toques
O visitante fará um teste de motricidade ao
movimentar um anel metálico de um ponto a
outro sem tocar no tubo que possui o perfil de
Albert Einstein.
De Cabeça para Baixo e de Trás
para a Frente
Este experimento demonstra graficamente o que
acontece do lado esquerdo e do lado direito do
cérebro.
De Volta aos Planetas dos Macacos:
Sobreposição de Imagens
O equipamento propicia uma impressionante
ilusão de óptica onde a pessoa tem o corpo
normal, porém com o rosto de um gorila.
Na Frequência das Ondas:
Antena Acústica
O experimento é composto de 8 tubos de
comprimentos diferentes. Cada comprimento
emite uma nota musical.
Looping: Transformando a Energia
Neste experimento o visitante irá ver a
transformação de energia potencial em
energia cinética.
A (Corda)! Desafio Sem Enrolação:
Quebra Cabeça de Cordas
O equipamento estimula o visitante a ser
desafiado em desatar uma corda da outra em
diferentes níveis de dificuldades.
Trocando de Cor
Mostra como ocorre a propagação da luz
dentro de uma haste de acrílico onde há
reflexão total. Através de um artifício, a haste
assume diferentes cores.
Telefone Sem Linha: Impulsos Elétricos
Este experimento mostra como o telefone
funciona mesmo não estando conectado à
rede de telefonia.
Batatas Energéticas: Reações Químicas
Inserindo os eletrodos de zinco e cobre nas
batatas podemos obter uma reação química
que gera uma diferença de potencial entre
eles fazendo com que o relógio funcione.
Sesi Crescendo com Arte traz
mais de 7 mil crianças ao teatro
Caderno Movimentos
Fotos: Dudu Leal
Para comemorar o Dia das Crianças, o Sesi
Crescendo com Arte promoveu uma semana de
atrações no Teatro do Sesi (fotos) e registrou a
presença de mais de 7 mil espectadores nos cinco
espetáculos. Com sessões pela manhã e à tarde,
Clara e Vira ou Cadê o Lixo que Tava Aqui? (dia 5),
A Menina do Cabelo Vermelho (dia 6), Multi Circo
Show (dia 7), O Gato de Botas (dia 8) e O Incrível
Caso do Sumiço das Letras (dia 9), divertiram o
público de 6 a 14 anos. O objetivo do programa
é despertar a sensibilidade das crianças para a
música, teatro e dança, pensando na formação
de plateias. Além de levar ao teatro crianças de
escolas públicas,dando a oportunidade de assistir a um espetáculo gratuitamente, a proposta
inclui um trabalho pedagógico com os alunos
para contextuar o espetáculo.
Quinze dias antes da apresentação, os professores participam de um encontro técnico com
o Sesi e a direção do espetáculo, para que todos
entendam o que será levado para as crianças.
Assim, os professores elaboram trabalhos que
serão desenvolvidos em sala de aula, com os
objetivo de as crianças expressarem seu entendimento, preparando a plateia ao que assistirão.
As sugestões são de atividades em expressão
plástica, musical, corporal e dramática, bem
como atividades relacionadas a disciplina de
português, elaboração de frases, interpretação
das músicas. O projeto procura desenvolver temas com finalidade pedagógica, de uma forma
leve, prática e interativa. Os resultados vão desde
desenhos sobre as histórias vistas até discussões
sobre o tema da peça.
O Crescendo com Arte desenvolve ações
educativas gratuitas a crianças e adolescentes
desde 1997. Em 2002, recebeu o reconhecimento
nacional em sua categoria ao conquistar o Prêmio
Nacional Top Social da ADVB de São Paulo pelo
seu comprometimento com o futuro, desenvolvimento cultural e responsabilidade social e no ano
passado recebeu o Top Cidadania da ABRH-RS.
apresenta tendências para o verão
As tendências para o verão 2016/2017 serão apresentadas em Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado esta semana, com o
lançamento do Caderno Movimentos, parceria do Senai e Sebrae, destinado a empresários do setor têxtil e de moda. Além
de palestra do técnico do Senai-RS, Marcos Hamerski, haverá oficinas e um Curso de Laboratório de Criativação. Em Porto
Alegre será na próxima quinta-feira (15), na Faculdade Senai de Tecnologia; em Caxias do Sul, dia 16, na CIC Caxias do Sul (R.
Ítalo Vitor Bersani,1134); e em Lajeado, dia 19, na Associação Comercial Indústria de Lajeado (R. Silva Jardim, 96), todos às 19h.
Informações: [email protected].
forte pode salvar empresa em tempos de crise
O workshop Branding como Vantagem
em Tempos de Crise, promovido pelo IEL-RS,
discutiu, nesta quinta-feira, a importância da
Marca em momentos de retração como o atual.
O especialista Arthur Bender (foto) destacou
que para ser forte, a marca deve ter coerência
e consistência. “Ter foco e persistência é fundamental”, disse, ressaltando que nem sempre
existe a necessidade da publicidade e propaganda, mas “conhecimento, diferenciação e
relevância”. Bender, que é presidente da Key
Jump – Inteligência, Estratégia e Branding
(especializada em planejamento estratégico
de marcas e negócios), além de presidente e
diretor da Selling – empresa de comunicação
de marcas, enfatizou que as marcas fortes não
são preteridas em tempos de crise, mesmo
se forem as mais caras. Ele falou ainda que as
empresas com marcas fortes têm lealdade de
clientes e engajamento do público interno,
citando alguns exemplos como a Wine.com e
a Southwest Airlines.
E ducação
Foto: Dudu Leal
Marca
O brand management VP do Grupo
Renault (2005-2010), Christian Pouillaude,
contou a história da compra da Dacia pela
Renault em 2004, com a intenção de lançar
o carro Logan no mercado europeu como o
primeiro automóvel low cost do mercado.
e o mundo do trabalho
são temas de palestra
Foto: Dudu Leal
As tendências e inovações na educação foram abordados pela jornalista Tatiana Klix
(foto) no Diálogos para o Futuro, promovido pelo IEL-RS, integrante do Sistema FIERGS,
nesta sexta-feira, no Hotel Locanda, em Novo Hamburgo. Tatiana é editora do portal
Porvir, que realiza mapeamento, pesquisa e difusão de conteúdos sobre tendências e
inovações na área da educação. Direcionado a profissionais de Recursos Humanos, o
evento foi mediado pela consultora em Desenvolvimento de Pessoas e Organizações,
Denise Casagrande.
Christian apresentou o case destacando o
momento de crise vivido pela Europa e que
virou uma grande oportunidade pelo seu
sucesso. “Temos que saber detectar as oportunidades e oferecer as respostas adequadas
a essas novas expectativas”, comentou.
B el Pesce
fala sobre
empreendedorismo
na
FIERGS
Nesta terça-feira (13), o Instituto Euvaldo
Lodi (IEL) promove palestra da empresária
Bel Pesce, que vai lançar o livro A sua Melhor
Versão te Leva Além, às 19h, na FIERGS. A
entrada gratuita se dará mediante inscrição
prévia no site www.tourdabel.com.br. Bel
aborda temas relacionados a compartilhamento e importância do autoconhecimento
para a realização de sonhos e projetos.
Fundadora da FazInova, escola de desenvolvimento de talentos e inovação, Bel Pesce
é formada em Engenharia Elétrica, Ciências
da Computação, Administração, Economia
e Matemática pelo Massachusetts Institute
of Technology (MIT). Após finalizar os estudos, trabalhou no Vale do Silício (Califórnia,
EUA), região conhecida por abrigar as sedes
das maiores empresas de tecnologia do
mundo, e foi eleita uma dos 30 jovens mais
promissores do Brasil pela Revista Forbes. A
nova publicação de Bel Pesce chega após os
sucessos de A Menina do Vale – que teve mais
de 2 milhões de downloads, Procuram-se
Super-Heróis e A Menina do Vale 2.
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S . E . M . A . N . A DESEMPENHO DA INDÚSTRIA GAÚCHA