ISSN 2236-4420 Perfil de distribuição de água por um aspersor rotativo de impacto para uso em sistemas de aspersão com linha única 1 2 2 Leonardo da Costa Lopes ; Aureo Silva de Oliveira ; Francisco Adriano de Carvalho Pereira ; Ricardo Martins Santos3 1 Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Lavras. 37200-000, Lavras, MG. E-mail: leo_lopes@hotmailcom 2 Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: [email protected]; [email protected] 3 Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, Aracaju, SE. E-mail: [email protected] Resumo: O presente estudo foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, em Cruz das Almas (12º40'39'' S, 39º06'23'' W, 225 m anm), com o objetivo de avaliar o perfil de distribuição de água por um aspersor rotativo de impacto, bocal duplo, para uso em estudos de resposta das culturas à lâmina de irrigação quando instalado em sistemas de aspersão com linha única. O aspersor possuía bocais de 4,50 mm x -1 2,50 mm de diâmetro e foi submetido a diferentes condições de vento (0 a 3,32 m s ), pressão de serviço (200, 300 e 400 kPa) e altura da haste (1,00; 1,50 e 2,00 m). Vinte sete testes de distribuição de água foram realizados. Para o modelo de aspersor avaliado, o perfil de distribuição de água mais adequado foi obtido com a pressão de operação -1 de 300 kPa, desde que as condições médias de vento sejam inferiores a 2,00 m s . A altura do aspersor não influenciou o perfil de distribuição de água, devendo ser definida em função da altura da cultura. Palavras chave: irrigação, sistemas pressurizados, gradiente de lämina aplicada Water distribution pattern of an impact-rotating sprinkler for use in line-source sprinkler systems Abstract: A field study was carried out at the Federal University of Recôncavo of Bahia, Cruz das Almas, Bahia State, aiming at evaluating the water distribution pattern of an impact-rotating sprinkler type for use in crop-water relations studies with line-source sprinkler systems. The sprinkler had nozzles of 4.5 x 2.5 mm diameter and was -1 submitted to different wind speed conditions (0 to 3.32 m s ), operating pressures (200, 300, and 400 kPa), and riser heights (1.0; 1.5, and 2.0 m). Twenty-seven tests were performed and the results indicated the operating pressure of -1 300 kPa and wind velocity lower than 2.0 m s as the best conditions for this type of sprinkler when used in line source sprinkler irrigation systems. The riser height did not affect the water distribution pattern, and therefore its height should be determined by crop height. Key words: Irrigation, pressurized systems, variable water supply Introdução A obtenção de altas produtividades agrícolas, em geral, requer material genético selecionado e condições ambientais e de manejo adequadas, incluindo fertilidade do solo e controle fitossanitário, bem como o atendimento das necessidades hídricas das plantas ao longo do ciclo de produção. Como o fornecimento de água às culturas via irrigação pode significar sensível incremento nos custos de produção, o uso eficiente da água na agricultura irrigada tem suscitado muitos estudos envolvendo a resposta das culturas à irrigação. Doorenbos e Kassam (1978) propuseram uma metodologia para determinação da resposta de produção das culturas à água. Entretanto, Scaloppi (1983) apresenta como principal inconveniente a necessidade de sistematização das irrigações, pois as parcelas dispostas ao acaso requerem bordaduras de dimensões relativamente extensas, de forma a evitar interferências entre os tratamentos. Outro incoveniente é a demanda de mão-de-obra para controle e manejo da irrigação, devido a extensão da área. O uso de sistemas de aspersão com linha única (line source sprinkler systems), conforme descrito por Hanks et al. (1976), permite com vantagem o estudo das funções de produção das culturas à aplicação da Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 193-199, out./dez., 2011. 194 Lopes et al. água. Este sistema obtem um padrão de aplicação de água uniforme no sentido longitudinal à linha de aspersores e gradativamente variável no sentido transversal. A fim de se garantir adequada uniformidade de aplicação de água ao longo da linha, facilmente afetada pela ação do vento, Hanks et al. (1976) sugeriram redução do espaçamento entre os aspersores, variando de 10% a 25% do diâmetro molhado. O sistema de aspersão com linha única tem sido largamente utilizado com várias culturas ( Al-Jamal et al., 2000; Hanson et al., 2003; Farré e Faci, 2006; Sezen e Yazar, 2006; Singh et al., 2009) devido a sua simplicidade e facilidade de operação. Segundo Willardson et al. (1987), há carências de recomendações para a seleção de aspersores apropriados a aplicações específicas. Os autores desenvolveram uma metodologia de avaliação baseada no perfil de distribuição de água dos aspersores, por meio de coletores alinhados no sentido radial. Diversos aspersores sob variadas pressões e altura do tubo de subida em um modelo computacional foram testados. O perfil de distribuição de água de um aspersor depende de muitos fatores tais como tipo do aspersor, bocal (quantidade, tamanho e geometria) e pressão de operação do emissor (Christiansen, 1942; James, 1993; Tarjuelo et al., 1999). Em condições de campo, variáveis meteorológicas como temperatura, umidade e vento (direção e velocidade) também influenciam o perfil de distribuição de água (Frizzone, 1992; Bernardo, 1995). Segundo Christiansen (1942), o perfil de distribuição de um aspersor nunca é simétrico, devido ao vento e a variações na velocidade de rotação. Cuenca (1989) e James (1993) caracterizaram o perfil de distribuição de água esperado em função da pressão de operação do aspersor. Sob condições de baixa pressão, o jato d'água não é devidamente pulverizado, resultando num perfil de aplicação em forma de rosquinha (donut shape), em que a precipitação do emissor diminui no sentido radial até o ponto médio do raio de alcance quando então volta a aumentar. Se a pressão do bocal é muito alta, o jato é excessivamente pulverizado, resultando em gotas muito pequenas que tendem a se depositar predominantemente nas proximidades do emissor, além de serem mais vulneráveis ao carreamento pelo vento. Quando a pressão de operação é adequada, o perfil de distribuição tende a apresentar formato triangular, com redução progressiva da lâmina d'água na direção radial. Além da pressão de operação do emissor, no caso do sistema de aspersão com linha única, o vento também é fator crucial, pois todos os níveis de aplicação de água dentro da parcela devem receber a mesma quantidade de água em pontos opostos e eqüidistantes à linha de aspersores (Farré e Faci, 2006). Hanks et al. (1976) recomendaram irrigar sob ventos com -1 velocidades inferiores a 2,20 m s quando a direção do vento for paralela à linha de aspersores e inferior a 0,80 -1 m s nos demais casos, ou seja, para qualquer ângulo. O objetivo deste trabalho foi avaliar, sob as condições agrometeorológicas do Recôncavo da Bahia, o perfil de distribuição de água gerado por um aspersor rotativo de impacto de uso comum em áreas agrícolas, visando sua utilização em unidades experimentais de irrigação por aspersão com linha única. Material e Métodos Os trabalhos de campo foram realizados na área experimental do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, em Cruz das Almas, Bahia (12º40'39'' S, 39º06'23'' W, 225 m anm). O experimento consistiu de um aspersor rotativo de impacto (marca NAAN, modelo 5035, bocais 4,50 mm x 2,50 mm) instalado na intersecção de linhas norte/sul e leste/oeste de coletores de água espaçados entre si 1,50 m, conforme Figura 1. Os coletores de polietileno com diâmetro médio de 0,10 m e profundidade de 0,08 m eram sustentados por hastes metálicas enterradas no solo, de modo a manter a secção de captação a 0,30 m, em média, acima da superfície do solo (Frizzone, 1992). Ao todo foram instalados 48 coletores, sendo 24 por eixo. A pressurização do sistema foi feita por um conjunto motobomba suficiente para garantir vazão e pressão necessárias aos testes. Norte 1,5 m Oeste Leste Coletor Aspersor Sul Figura 1 - Esquema de distribuição dos coletores na área experimental. Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 193-199, out./dez., 2011. Lopes et al. Durante os testes, o aspersor foi posicionado a três alturas distintas acima da superfície do solo (1,00; 1,50 e 2,00 m) e para cada uma delas foi submetido a três pressões de serviço (200, 300 e 400 kPa). Cada combinação de altura e pressão foi repetida três vezes (três horários), totalizando 27 testes. A pressão de operação do emissor foi aferida com o uso de um manômetro colocado em tomada de pressão à entrada do aspersor e ajustada, quando necessário, por meio de um registro instalado na haste de subida. Os testes tiveram duração de 60 minutos e foram realizados em três distintos horários do dia (6 às 7h; 11 às 12h e 16 às 17h), de modo a abranger um amplo espectro de velocidades de vento. A velocidade e a 195 direção do vento foram monitorados durante os testes, com auxílio de uma estação meteorológica automática portátil, instalada no local dos testes, tendo o anemômetro a 2 m de altura. O volume de água nos coletores foi convertido em altura de lâmina d'água através da área de captação do coletor. Os dados de precipitação nas direções norte-sul e leste-oeste foram plotados em função da distância do aspersor de modo a se verificar sob que condições (altura da haste, pressão de serviço e vento) o perfil de distribuição de água deste tipo de aspersor mais se aproximou do desejado (Figura 2A) (Hanks et al., 1976; Cuenca, 1989; James, 1993) para uso em sistemas de aspersão convencional com linha única. (A) Pressão adequada (B) Pressão muito alta (C) Pressão muito baixa Figura 2 - Perfil desejado (A) e perfis não-desejados (B e C) de distribuição de água por aspersores operando em sistemas convencionais com linha única, em função da pressão de operação. Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 193-199, out./dez., 2011. 196 Lopes et al. Resultados e Discussão Os resultados dos vinte e sete testes são apresentados na Tabela 1. Os melhores resultados (testes 4, 13 e 22), segundo o coeficiente de determinação, foram obtidos com a pressão de operação de 300 kPa e no período de vento mais calmo (U2 1,0 m s-1) independente da altura de instalação do aspersor. Como exemplo, a Figura 3 mostra para o teste 22 2 as curvas de melhor ajuste, segundo o valor de r da Tabela 1. Para cada eixo de coletores, norte/sul e leste/oeste, ajustou-se um modelo polinomial quadrático. As diferenças entre as curvas são devidas às condições de vento, cuja indicação de velocidade nula pelo anemômetro não significava necessariamente ausência de vento, podendo ter influenciado os perfis de distribuição. O perfil da Figura 3, com pressão de operação do aspersor de 300 kPa, aproxima-se daquele considerado ideal, de acordo com a Figura 2A, na medida em que a precipitação do emissor diminui gradativamente na direção radial. Tabela 1 - Resultados dos 27 testes de distribuição radial de água por um aspersor rotativo de impacto, sob diferentes alturas de instalação do aspersor (Ha), pressões de operação (Ps), e condições de velocidade do vento (U2), com indicação dos coeficientes de determinação (r2) após ajuste de modelos polinomiais quadráticos. Nº do Teste Ha (m) Ps (kPa) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 200 200 200 300 300 300 400 400 400 200 200 200 300 300 300 400 400 400 200 200 200 300 300 300 400 400 400 Horário do teste 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 06:00 às 07:00 11:00 às 12:00 16:00 às 17:00 U2 (m s -1) 0 2,23 1,19 0,13 3,32 2,15 0,35 2,75 1,39 1,46 1,78 1,91 0 0,64 1,14 0,16 2,18 1,64 0 2,65 2,36 0,03 1,43 2,58 0,25 1,01 2,47 Dv (graus) r2 Norte/ Sul r2 Leste/ Oeste 128 159 120 142 158 245 154 162 221 184 169 120 127 130 132 142 187 184 140 132 135 221 132 128 0,685 0,707 0,719 0,875 0,533 0,668 0,827 0,540 0,752 0,716 0,696 0,737 0,899 0,786 0,754 0,869 0,628 0,717 0,876 0,536 0,591 0,892 0,732 0,658 0,724 0,720 0,655 0,722 0,681 0,729 0,889 0,532 0,675 0,865 0,532 0,731 0,805 0,739 0,739 0,866 0,780 0,729 0,861 0,606 0,710 0,881 0,506 0,650 0,915 0,700 0,642 0,795 0,698 0,652 Dv = direção do vento. Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 193-199, out./dez., 2011. 197 Lopes et al. De acordo com a Figura 4, a pressão de 200 kPa pode ser considerada baixa para este tipo de emissor, visto que o perfil de distribuição de água assemelha-se a uma “rosquinha”, conforme descrito por Cuenca (1989), portanto inadequado para estudos com linesource sprinkler systems. Os perfis médios obtidos nas direções norte/sul e leste/oeste com a pressão de 400 kPa são apresentados na Figura 5. Houve uma tendência da água em se acumular nas proximidades do emissor provavelmente devido à maior pulverização do jato, além da susceptibilidade a ação do vento, que para esse teste alcançou velocidade média de -1 2,75m s . Trata-se um perfil inadequado para linesource sprinkler systems devido a assimetria na distribuição da água, observada em ambas as direções. 10 2 2 Precipitação (mm h-1) L/O y = -0,016x + 0,014x + 4,282 r 2 = 0,915 N/S y = -0,015x + 0,012x + 4,082 2 r = 0,892 8 6 4 2 0 -18 -12 -6 0 Distância do aspersor (m) Norte/Sul Polinômio (Norte/Sul) 6 12 18 Leste/Oeste Polinômio (Leste/Oeste) o Figura 3 - Perfil radial de distribuição de água por um aspersor rotativo de impacto, nas seguintes condições (teste n 22 da Tabela 01): altura da haste 1,0 m, pressão de operação 300 kPa, e velocidade média do vento -1 0,03 m s . 10 Precipitação 1 (mm h- ) 8 N/S y = -0,011x 2 + 0,010x + 3,214 r2 = 0,685 L/O y = -0,012x 2 - 0,004x + 3,406 r2 = 0,722 6 4 2 0 -18 -12 -6 0 6 12 18 Distância do aspersor (m) Norte/Sul Polinômio (Norte/Sul) Leste/Oeste Polinômio (Leste/Oeste) Figura 4 - Perfil radial de distribuição de água por um aspersor rotativo de impacto, nas seguintes condições (teste n -1 1 da Tabela 01): altura da haste 2,0 m, pressão de operação 200 kPa, e velocidade média do vento 0 m s . Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 193-199, out./dez., 2011. o 198 Lopes et al. A Figura 6 evidencia o efeito do vento sobre o ajuste de um modelo polinomial aos dados de precipitação do tipo de emissor avaliado. Claramente percebe-se para as condições deste trabalho, a tendência de decréscimo linear dos valores do coeficiente de determinação (r2) com o aumento da velocidade do vento, demonstrando o efeito negativo do vento na simetria do perfil de distribuição de água (Hanks et al., 1976; Hanson et al., 2003; Farré e Faci, -1 2006). Para valores de U2 iguais ou superiores a 2 m s , 2 os testes forneceram baixos valores de r entre as combinações da Tabela 01. A análise de todos os perfis indicou reduzida influência da altura do aspersor no perfil de distribuição de água, sendo que alturas menores proporcionaram resultados ligeiramente melhores em termos de distribuição de água. 10 2 2 N/S y = -0,017x + 0,106x + 4,639 2 r = 0,540 L/O y = -0,019x - 0,083x + 4,695 2 r = 0,532 Precipitação 1 ( mm h ) 8 6 4 2 0 -18 -12 -6 0 6 12 18 Distância do aspersor (m) Norte/Sul Polinômio (Norte/Sul) Leste/Oeste Polinômio (Leste/Oeste) o Figura 5 - Perfil radial de distribuição de água por um aspersor rotativo de impacto, nas seguintes condições (teste n 8 da Tabela 01): altura da haste 2,0 m, pressão de operação 400 kPa, e velocidade média do vento -1 2,75 m s . Coeficiente de determinação r 2 1 N/S y = -0,0877x + 0,8422 r 2 = 0,712 0,8 0,6 L/O y = -0,094x + 0,8558 0,4 0,0 2 r = 0,754 0,5 1,0 1,5 2,0 Velocidade do vento (m s Norte/Sul Linear (Norte/Sul) -1 2,5 ) 3,0 3,5 Leste/Oeste Linear (Leste/Oeste) 2 Figura 6 - Variação do coeficiente de determinação (r ) dos modelos polinomiais ajustados aos dados de precipitação do aspersor em função da velocidade do vento observada durante os testes de campo. Magistra, Cruz das Almas, v. 23, n. 4, p. 193-199, out./dez., 2011. Lopes et al. Conclusão Os sistemas de aspersão com linha única e equipados com aspersores rotativos de impacto e bocal duplo, devem ser operados com pressão média de 300 kPa à entrada dos emissores, em horário com -1 velocidade do vento inferior a 2 m s (de manhã), sendo a altura de instalação do aspersor, no intervalo de 1 a 2 m, definida de acordo com o crescimento da cultura. Referências AL-JAMAL, M.S. et al. Computing the crop water production function for onion. 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