Irrigação por Aspersão Definição • a água é aspergida sobre a cultura por meio de dispositivos especiais chamados aspersores. O jato ao chocar-se com o ar, pulveriza-se em gotas caindo sobre a cultura em forma de chuva artificial. Vantagens • - Adapta-se em diversas condições de solo e cultura • - Comumente apresenta maior eficiência do que a irrigação por superfície • - Facilidade de manejo • - Quimigação Limitações • • • • • • • - Alto custo Sistema R$/ha Aspersão convencional 1.200,00 Auto-propelido 1.200,00 – 1.500,00 Pivô 1.500,00 Localizada 2.000,00 – 6.000,00 - Limitações climáticas: vento e evaporação Componentes do sistema • • • • - Motobomba - Tubulações - Aspersores - Acessórios Moto bomba Funcionamento • No Brasil as bombas mais utilizadas para a irrigação são as centrífugas de eixo horizontal com acionamento elétrico ou à diesel. Tubulações • As tubulações utilizadas na irrigação por aspersão podem ser de: • - Alumínio: pressões até 120 mca • - Aço zincado: pressões até 150 mca • - Aço galvanizado: pressões até 200 mca • - PVC: pressões até 80 mca Tubos de PVC • Essas tubulações são fabricadas em comprimentos padrões de 6 m. O tubo de PVC é o mais • utilizado em função da facilidade de manuseio e baixo o custo. Porém quando são necessárias altas • pressões devemos utilizar tubos mais resistentes. Soldável: tubulação fixa Junta elástica: tubulação fixa e enterrada Com rosca: tubulação móvel Aspersores Dimensionamento • Mas primeiro: • Calcule DTA, CTA, CRA, IRN, ITN, para um solo que apresente PMP em 18% Capacidade de Campo em 39%, uma cultura que apresente raiz de 35 cm e eficiência esperada do sistema de irrigação em 85% Intensidade de aplicação • A intensidade de aplicação de água deve ser menor do que a capacidade de infiltração do solo. • E a quantidade de agua que a planta pode absorver somada ao que o solo consegue infiltrar. Intensidade de aplicação I = Q*3600 E1*E2 Onde: I – intensidade de aplicação (mm/h) Q – vazão do aspersor (L/s) E1 – espaçamento entre aspersores (m) E2 – espaçamento entre linhas laterais Mas para irrigar temos que saber: • Disponibilidade hídrica. Quantidade Qualidade: salinidade, toxidez das plantas, microorganismos, sólidos suspensos. Disponibilidade de energia. • - Elétrica • - Diesel Parâmetros do solo • • • • - Velocidade de infiltração básica - VIB - Capacidade de Campo - CC - Ponto de murcha permanente - PMP - Densidade do solo Parâmetros sobre a cultura • - Profundidade efetiva do sistema radicular • - Evapotranpiração (Etc, Kc) Topografia da área Direção e comprimento das linhas laterais • - As linhas laterais devem ser instaladas perpendicularmente à maior declividade do terreno • - O comprimento da linha lateral é limitado pela dimensão da área e pelo limite de perda de carga (20% da pressão de serviço do aspersor) Linha de derivação • A linha de derivação deve ser instalada na direção da declividade do terreno Quantidade de água requerida • • • • • Disponibilidade total de água (DTA) Capacidade total de água no solo (CTA) Capacidade Real de água no solo (CRA) Irrigação real necessária (IRN) Turno de rega (TR) Turno de rega (TR) • Intervalo, em dias, entre duas irrigações sucessivas em um mesmo local. • TR= CRA ETc Continuando • • • • • • • Disponibilidade total de água (DTA) Capacidade total de água no solo (CTA) Capacidade Real de água no solo (CRA) Irrigação real necessária (IRN) Turno de rega (TR) Irrigação total necessária (ITN) Intensidade de aplicação de água (Ia) Tempo por posição • Ti(h)= ITN • Ia Dimensionamento das linhas laterais Dimensionamento das linhas laterais • O diâmetro e o comprimento da linha lateral devem ser tais, que a maior diferença de vazão na linha não exceda 10% ou 20% da pressão de serviço do aspersor. A relação entre a Pressão no início da linha lateral e a Pressão no meio é determinada por: Pin = PS + ¾ HF ± 0,5 DZ + Aa Pin – pressão no início da linha lateral PS – pressão de serviço do aspersor HF – perda de carga na linha lateral DZ – desnível entre o início e o final da linha lateral Aa – altura do aspersor