1198800350
, 111111111111111111111111111111111"11111
A ADMINIS'rRAçÃO
POR ÔNIBUS
DA OPEF<AÇÃO DOS TRANSPORTES
EM SÃO PAULO:
'~
FGV
POBLICl\
COLETIVOS
OU PRIVADA?
Fundação Getulio Vargas
Escola de Administração
de Empresas de São Paulo
Biblioteca
co
CO
<,
(Sl
lD
("')
Banca Exam5.na.dora
Prof.
,
Prof.
Prof.
Orientador:
Pedro Roberto ,Jaoibi
,
-;
'.
t-
,
,
-.: .. ,'
I
,
"
Dedico
a
~
,Ronan e Maria
Itacaramby,
'k1C
•.••
__
J. ".lU-.J..
Lucas
<..4
r"9.:-.. ....
LI-.L.a.
-" """
,
Itacarambi
e Rubia de Morais,
pelo significadb
déSuas
respectivas
presenças
e ausência •
.
"
';.t\.•
,.
,
...1
0:
11
,.
"
FUNDAÇÃO
ESCOLA
GETULIO
DE ADHINISTRAÇÃO
PAULO AUGUSTO
A ADMINISTRAÇÃO
VARGAS
DE EMPRESAS
OLIVEIRA
DA OPERAÇÃO
POR ÔNIBUS EM SÃO PAULO:
DE SÃO PAULO
ITACARAHBI
DO TRANSPORTE
PÚBLICA
COLETIVO
OU PRIVADA?
"
.í
!
apresentada ao Curso
.
_.
Pos~Grad~açao de EAESP/~GV.
Dissertação
de
/
Ârea de Concentração:Administr~
ção em Planejamento
requisito
Urbano
para obtenção
como
do
títu
lo de mestre· em Administração.
Orientador: Prof. Pedro Itl>ertoJaéobi
são Paulo,
1985
i
!
111
,'
"
Itacarambi,
Paulo Augusto
da Operação
do Transporte
são Paulo:
Pública
são Paulo,
EAESP/FGV,
trado apresentada
EAESP/FGV,
Oliveira.
Coletivo
Administração
por Ônibus
em
ou Privada?
1985,211 p(DissertaçãodeMes
ao Curso de P6s-Graduação
Área.de
Planejamento
~
concentração:
de
Administração
em
Urbano.
RESUMO
Trata
da administração
tura Hunicipal)
direta pelo Estado
do transporte
lo, procurando" explicar
coletivo
os motivos
sua.participação.Através
do estudo
pt::laqual
1948-61,
os
busca-se
iúi:.E::CE:SSE:S
minar
a ação política
posta
de exploração
la Prefeitura,
da
porte
decadência
particulares,
esclarecer
a maneira
E:CúÚ0nÜcú5
municipal,
direta,
através
em são Pau
da diminuiçãO de
da CMTC e crescimento 'Idasempresas
no perrodo
(Prefei
e destruir
a pro
coiu exclusividade,
p~
da CMTC, do serviço de ;tran~
coletivo.
Palavras-Chaves:
Transporte
- Po Lf t.Lc a de Transporte
- C.M.T.C.
Ônibus.
Decadência
Coletivo
- são Paulo
- Administração
- Empresas
PÚblica-
Particulares
-
IV
Agradeço
e alunos
que,de
a todos os amigos,
uma maneira
ram para o desenvolvimento
ou outra,
ciparam
redação,
( e de fato influíram)
a quem agradeço
das Graças,
Pedro
R.
Julio
Jacobi,
incentivaram
professores
e
contribui
àqueles
que parti
de s.se trabalho.
Entre eles gostaria
,1
colegas,
de destacar
mais diretamente
especialmente
C. Osello,
na produção
da
- Rose Mary d.Silva,Maria
Carlos A.Morales,
Isabel t1.arazinae Lucas
José
Itacarambi,
Francisco,
mui to .obr
í,
gado.
i
Agradeço
ainda,
à-Fundação
Prefeito
rp,....~'nc'Y"\r"\V"'+~
-. ....
_ •...
-1:"- ....--
são Paulo e à Universidade
piciado
as condiç~es
Federal
rl~
de
'-4"""
de são Carlos,
para que esse trabalho
Faria Lima
por terem pro'
fosse realizado.
,
v
'
"
A ADMINISTRAÇÃO
ONIBUS
DA OPERAÇÃO
EM SÃO PAULO:
DO TRAi.'lSPORTE
COLETIVO
PÚBLICA
POR
OU PRIVADA?
'!NDICE
01
1. Introdução
1.1 Sobre o Problema
e o Nosso
Ponto de Vista
de Pesquisa
01
Análise
1.2 Sobre a Hetodologia
2. C.M.T.C
- Companhia
2.1 SituaçãoAtual
2.2 criação
e
e E.struturação do Trabalho
Municipal
- Mudança
de Transportes
Coletivos
de seu pape.L
06
11
12
26
da CMTC
2.3.1 Período
1948
1955
41
47
2.3.2 Período
1955 - 1961
60
Stili-período 1955-59
64
2.3 Decadência
da CMTC
Sub-período
1960-61
73
l'
•Joaquinetas
76
3.1 Situação
Atual
87
3.2 Evolução
Hist6rica
e das Empresas
3.2.1 Antes
do Serviço
de Onibus~
99
Particulares
da CMTC'
3.2.2 Ap6s a Criação
/
da CMTC
3.3 Outros Fatores no Crescimento do Serviço
de ônibus e das Empresas Particulares
Substi tuição
do bonde pelo ônibus
a) Dificuldadesde Importação
b) O Estado assurreServiços PÚblicos de alta capitalização
e baixa rentabilidade
c) IndústriaAutorrobilística
Expansão do rre
rcado rodoviário
d ) O õnibus e os Lotearentosclandestinos
101
10,6
112
115
117
11.9
121
12 3
126
4. Conclusões
4.1 Rápido Retrospecto
127
4.1.1 Gestação
127
das Condições para a I:ecadência
da CMIC
· VI
4.1.2 Decadência da
cnrc
129
4.1.3 Reestruturação da CMTC - Agora com Novo PapeL
4.2 O que Explica a Decadência da CMTC?
132
134
5. Comentários Finais
6. Anexos
149
151
6.1 Estudos: A Municipalização dos ServiçosPÚblicos
153
6.2 Dados e Informações
166
6.2.1 Relação de Governadores do Estadode são Pauloe
Prefeitos do Município de são Paulo
167
6.2.2 Relação dos Diretores da CMTC
169
6.2.3 Relação das Empresas Particulares de ônibus:
R.l existentes em 1936
R.2 absorvidas pela CMTC em sua criação
180
182.
R.3 existentes em abril/1960
183
R.4 existentes em 1976(antesdo zonearrento
do servi
ço de ônibus)
R.5 atuais com respectivas áreas de operação,
n9 de linhas, frota
R.6 atuais com respectivos proprietários
6.2.4 Relação das Cidades que Possuíram Serviço de
Bondes
~. 2.5
Q. I.
Quõ.~~ü
do ~v~0liuút:dê
l?ã.~5a~~iLú;,:;
186
188
189
197
l,J,.·Qi-.lbPÚ.L
tados peLa <NrC e empresasparticulares
200
6.2.6 Q.II 'Quadro comparativo dos resultados da ope
ração do transportecoletivono municípiode S.paulo 201
6.2.7 Q.III Quadro da Frotada CMI'C--1948-59
6.2.8 Desenvolvimento Urbano e Densidade em S.Paulo
6.2.9 SISTRAN
7. Bibliografia
202
203
204
206
"
1. INTRODUÇÃO
1
1. ~ntrodução
1.1
Sobre a Definição
do Problema
e do Nosso
Ponto
de Vista
de PesSL~isa e Análi.se
o
e particularmente
transporte
coletivo
na 'cidade de são Paulo,
te (quando não o é exclusivamente)
De maneira
rado por empresas
pectivas
através
é constituid~
dele não pode prescindir
o emprego,
perdendo
que têm nessa
atividade
suas res
efeito,
o transporte
ri i z a r- QUE=!p.xist.p-
do serviço
rodoviário,
truturador
de seu espaço
urbano.
processo
at.ê
uma
éiE=!manãa í õiaa-
no processo
nessas
do crescimento
nas cidades
de u.!:,
cidades.
Com
o ônibus,tem
das cidades e es
urbana
que, de ma
brasileiras,
tem
no
fundamental.
De fato, porque
vo, os usuários,
tem origem
de periferização
tem se verificado
um aliado
se deslocar
e particulàrmente
indutor
ônibus
que
de ônibus.
desenvolveu-se
como elemento
neira geral,
renda,
fonte ,de recursos.
funcionado
o
dos usu&rios
de biixa
sob pena de não poder
que, regra geral,
explQ
de capital.
pela população
Essa dependência
banização
de ônibus.
é
a própria
cativa
do serviço
lado, a grande mai0ria
(:osr.nmn-SP.
-se popula~ão)
principalmeg
de ônibus
fontes de lucro e acumulação
serviço
é feito
brasileira~
geral o serviço
particulares
Por outro
desse
nas cidades
possuem
regra geral, moram
baixo
na periferia
poder
aquisiti
das cidades.ls
2
to implica,
ao mesmo
letivo e aumento
verdade,
dos custos
configura
ção,de baixa
os serviços
tempo, maior
do transporte
co
transporte.
Essa situação,
na
uma "roda viva"
renda.
Quando
melhora
de transporte,
las população;
desse
dependência
~ terreno
a infra-estrutura
já valori~ou,
é mudar-se
alguns
adiante.
trabalhar
um lado,
em qualquer
fonte direta
se serviço,
de trabalho
e apoio ao negócio
à duas determinações
sujeita
de lucro e o interesse
renda.
cente. aÚIDento dos preços
em proporção
e o preço
conflitantes
flito tem assumido
coletivo,
grandes
familiares,
urbano,
por
e, por outro
à reprodução
da
força
urbana.
desse
serviço
está então
- o interesse
da população
rodoviários
ao preço
privado
de
baixa
e o
e de seu
cres
com
dos salários,aquele con
proporçoes.
A participação
despesas
de rrorarlon
que explora.m e.§.
com a crise econômica
dos veículos
superior
11
estão su
de ônibus. representa,
da população
público
é agrav~
a que
ter a "chance
imobiliário
Recentemente,
bustível,
no trabalho
e imprescind~vel
·Aqualidade
ou
ponto da cidade.
o serviço
de ampla parcela
poraque
subiu e o salã
coletivo
de lucrÇ)s dos empresários
lado, fator fundamental
do bairro,
a luta reivindicatória.
do transporte
f: necessário
Portanto,
o aluguel
E recomeçar
da ainda mais pela alta rotatividade
ge e poder
popul~
para o fim da linha de ônibus,
A dependência
jei tos os trabalhadores.
a
etc. que foram reivindicados
rio não. A solução
quilômetros
a que está sujeita
tem crescido
do transporte
na composição
das
significativamente.
Em conseqüência dessa situação,e do crescente
avanço da organizaçãopolítica das classes populares,tern
surgido inúmeras
reações
aos aurentos de tarifa e aurrentadoas reivindicaÇÕ2spor transpo,E
te melhor
e mais barato.
3
o
desenvolvimento
desse processo tem feito comque
o Estado, partd.cul.arrrerrtea esfera de governo municipal, se envolva de manei
ra crescente
com o problema.
A intervenção da .Prefeitura,
sentido
de compatilizar as duas dimensões(conflitantes
Até então
ta
via de regra, tem sido no
sem a
participação
do problema)
essa 'cornpatibj~lização
vinha sendo fei
da ·Pl."'efeitura,e às custas da qualidade do servi
ço e da maior exploração dos operadores (ccoradores e notoristas).
O que signi
ficava,
absorvida
pelos
emúltimaanãlise,
operadores
condições
forto,
que boa.parte dos custos tem sido
e usuários
ponto
salários,
más
de trabaTho, longa espera nos pontos, viagens derroradas,sem con
inseguras,
e comparte do percurso cornpletarrentea pâ,
A partir
tão,
sob a forma de baixos
da entrada
das Prefeituras
o problema.passou a ser abordado, de maneira geral,
nessa que s
sob
o seguinte
de vista:
11
como administrar umbinômio que apresenta,por um la
do,
a escalada. dos custos do transporte
xada
tos
pelos aurrentos de preço do óleo diesel) e, de o~
das tarifas".
Sob esse
do no sentido
coletivo. (p~
prisma,
de reduzir
os custos.
Entre
as diversas
as soluções
buscadas
alternativas
t~m
tentadas,
si
~it~
mos como exemplo as seguintes:
racionalização
·da rede
. reestruturação
integração
- melhorias
. faixa
através
de:
das linhas
,modal - 5nibus/trern
na circulação e no sistema viário:
exclusiva,
- desenvolvimento.
tróleibus,
canaletas,
ccmboios, etc.
de tecnologias mais econôní.cas
ônLbus
à álcool, articulado,
etc.
4
Isto ~, procura-se
do-se o serviço.
ma proposta
Entretanto,
disciplinado
particulares
geralmente
esbarra
dificultam
alg~
que o mes
e controlado.
regulamentar
poder pGblico
planeja~
implementar
dos serviços', requer-se
Ao procurar
sua operaçao,o
os custos
para se conseguir
de racionalização
mo seja regulamentado,
reduzir
o serviço
e controlar
no fato de que as empresas
o conhecimento
de seus dados
operacionais.
Via de regra,
ram sempre
as empresas
fugir a todo e qualquer
particulares
controle
sobre
procu
seus custos
e
receitas.
Nessas
de força política
serviço.
circuns.tâncias,
e instrumentos
Os instrwnentos
que o possibilitem
geralmente
•
utilizados
No caso de são Paulo,e
brasileiras,
a Municipalidade
ca que lhe permite
maior
dispõe
poder
Com efeito,
controle
o poder púb Lí.co carece
ca operadora
de concessão
do serviço
tura nos serviços
cidades
pGbli
de intervenção.
um dos principais
e a existência
intervenção
das empresas
outras
ainda de uma Empresa
de transporte,sãó
A recente
no
são: Leis que re
algumas
é a ameaça efetiva de municipalização
isso o contrato
intervir
instrumentos
do serviço.
de
Para
de uma empresa públ!
fatores
fundamentais.
administrativa
particulares,
demonstra
da Prefei
a
impo~
5
,'
"
tância
da empresa
pública
como instrumento
efetivo
de poder
e
controle.
No entanto,
da Prefeitura
de são Paulo (maior do que ocorre
mais municípios
permite
em que pese o poder
brasileiros),
a coordenação
a presente
completa
Paulo não tem; aliás,
demandam
vir, tem visado
os custos
esbarra
planejamento
privados
po l.ft.Lc a e instrumentos
vés do serviço
dos conflitos
quela
Esse,
de modo
o controle
das empresas
ao inteE
a reduzi-r
operacional
u puueL' l!G.0:Li~u
particulares
que
controlados.
de intervenção
é necessário
efetiva.
direta
força
Coloca-se
do poder público
o desenvolvimento
público,
do Estado
reflete
então
na explo
aí presentes,
coletivo}.
t~azem
ã
da contradição
em úl'tüna análise,
em sua relação
de transporte
contradição.
dos transportes co
do transporte.
serviço
contraditório
requer
a resistência
a participação
Assim,
tente nesse
situação
'do serviço .,1-Je::3se
momento,
Para vencer
raçao do serviço
E isso são
..
ter os seus lucros
como necessária
sistemas.
através' do planejamento,
nos interesses
não desejam
de trans
dos interesses (conflitantes)
do se rví.ço,
e a -gestãounificaã.a
dossisbé~
do poder público.
a compatibilização
o
desses
a atual
a intervenção
e privados,
púb Lí.cos
ainda não lhe
tinha e perdeu.
Em resumo,
letivos
situação
operacional
a un í.fí.cação da gestão
requer
na maioria dos de
do serviço.
A coordenação
porte
de inten~nção
exis
o papel
com o Urbano (no caso,atra
As tentativas
tona a questão
de solução
central
da
6
No caso em exame,
za:ção(municipalização)
do serviço
A história
desse
aspecto
do processo
contraditório
da CMTC/que
ço de transporte
deveria
coletivo
No entanto,
1'.
tra em processo
conseqüente
retomada
Iremos
volveu
e porque
pelas
investigar
o
a
servi
logo após sua criação
en
sua exclusividade,com
empresas
a.
particulares.
como esse processo
e a Estruturação
IniCialmente,
se desen
desse Trabalho
colocamo-nos
b que é que explica
empresas
teve como solução
ele se deu.
1.2 Sobre a Metodologia
co tempo depois
do Estado.
de são Paulo.
perdendo
do serviço
e desenvol
com exclusividade
a CMTC,
de decad~ncia,
í,
da intervenção
explorar
ria éidade
co Le t vo da cidade de
de evolução
Em 1946 essa contradição
criação
é a Estati
central
de ônibus.
do transporte
são Paulo, é um claro exemplo
vimento
a questão
de sua criação,
a seguinte questão:
a decad~ncia
e o conseqüente
da CMTC, po~
crescimento
das
particulares?
Com essa indagaçãopassamos a debater com técnicos da
área, e a pesquisar
os trabalhos
existentes
sobre a história
da
CMTC.
É impossível
to das discuss~es
que tivemos
reproduzir
aqui o
sobre essa questão.
desenvolvimen
Ela se ,deu de
7
forma quase que cotidiana
Quanto
apresentar
os passos
dessa dissertação,
documentos
uma vez que militamos
à pesquisa bibliográfica
mais
significativos
apesar
que o próprio
sobre a matéria
mica de nosso
trabalho
profissional
o período
procuraremos
para o desenvolvimento
contato
se desenvolveu
Das diversas
veldelimitar
nessa área.
com os diversos
também
dentro
da dinâ
na área de transporte.
leituras
de 1948-61,
que realizamos,foi possi
como o período base para aná
lise.
De .fato, em 1948 a CMTC assinou
concessao
de8C%
que lhe dava exclusividade
do serviço.
presas
transportados
a partir
já detinham
um estudo,
correntes
realizado
o desenvolvimento
o período,
para àquela
da CMTC,
nossa
opinião,
apesar
a pergunta
nossa própria
registradas
nos jornais
sistematizar
procurou
no período
analisar
de 1948-61.
de bem feito, nao
que havíamos
realizada,
então
respo~
formulado.
pela riqueza de in
a base a partir
do
análise.
Para fazê-lo,
maçoes
procuramos
ele constituíu,
e qua..lidadeda análise
qual elaboramos
em
se con
questão ..Encontramos
justamente
No entanto,
formações
de 1955,
Em 1961 as
do serviço,e
em 1961 pela COPLAN,que
Esse estudo,
dia, segundo
a hegemonia
no
de então.
Delimitado
as explicações
diminuida.
de
apenas pouco mais
aument.ada e, a partir
foi sistematicamente
particulares
solidaram
mas iniciou
De 1948 a 1954, ela teve sua participação
total de passageiros
sua participação
o contrato
procuramos
levantar
outras
da época :e, principalmente,
:infor
veri
8
'"
ficar o debate e denfincias que ent~o eram
Des"ses registros
-a conjuntura
feitas.
foi-nos
em que se desenvolveu
possível
o processo
caracterizar
de decadência
da
CMTC.
Então,
com base em outrbs
sobre a intervenç~o
do Estado(Prefeitura)
zaçao de são Paulo,
durante
lise sobre como o processo
veu. Procuramos
aquele
tivos que finalmente
Mostrou-se
econômicos
interessados
anâlises
de urbani
elaboramos
de fato
nossa aná
se
desenvol
que nos Jevasse
aos mo
os fatos.
necessârio
no fenômeno
de ação, e de que forma aqueles
ticas desenvolvidas
período,
as pistas
explicasse
e
no processo
de decadência,
aí identificar
estudos
identificar
em anâlise,
interesses
os
setores
seus mecanismos
compareciam
nas polí
pela Municipalidade.
\
Pesquisamos
~--.-.C"AV""f"'~
então
envolvidos
Procuramos
te entre
do
rrrria n i 7.;H~;;O:E! os
.-:.~
tores econômicos
as empresas
teressados
veículos,
nesse
Loteadores
das empresas
trabalho
estavam
relacionando
de ônibus
particularmente,
do solo urbano
in
Revendedoras de
pesquisássemos
sobre
de ônibus.
tros dois companheiros
o serviço
existeri
setores econômtcos
(encarroçadoras,
etc). O que exigiu-que
Nesse
são Paulo,
sobre a relação
e os demais
de ônibus.
se
serviço.
esclarecer
de ônibus
no serviço
a propriedade
zaçao
sobre o desenvolvimento
-contamos com o fato de que
desenvolvendo
pesquisa
com o crescimento
quanto
ao parcelamento
e a distribuição
espacial
ou
correlata,
da cidade
de
e comerciali
da população.
9
Assim,
nio Morales,
cionar
junto com Jos~ Francisco
que são as pessoas
os seguintes
ticularesde
fen6menos:
Snibus,
menc10nadas,
procuramos
desenvolvimento
loteamentos
e Carlos
AntQ
correl~
das empresas
clandestinos
pa~
e distribuição
da
população.
Não foi possível
cada um dos trabalhos
No entanto,
em um único,
as discussões
os três, ministrando
ral de são Carlos),
até o presente
com uma análise
cotidianas
de conjunto.
que realizamos ( estávamos,
aulas, no mesmo
contribuiu
mxre.•
nto, reunir
curso da Universidade
com a análise
Fede
aqui realizada •
.,
Para conseguir,
~
i./
pela qual a açao pública
frcio dos empresários
interessados
resultou
na destruição
de"Ônibus,
da CMTC.
análise,
a política
procuramos
mo as prática.s políticas
exercesse
vindo ao interesse
privados
necessário
identificar
então
anali
um papel contraditório,
público,
a
a compreensao
populista.s e clientilistas,
enquanto
dou
beneficiava
de co
permitiam
aparenterrente ser
os
interesses
particulares.
A destruição
lise esclarece
dos lideres
minados
econBmicos
implementada.
Isso feito, tivemos
que o Estado
da CI'-1TC,em
ben~
setores
julgamos
a lógica
..
Nessa
trina que fundamentava
entender
de 6nibus e dos demais
nos serviços
sar a criação
finalmente,
como se dá a combinação
populistas
setores
da CMTC é um fenômeno,
dos interesses
com os interesses
econSmicos,
em prejuízo
capitalistas
das classes
cuja
-
ana
políticos
.de
deter
populares.
10
Esse trabalho
guinte
estã ent~o,
estr~turado
da
se
forma:
1: introduç~o
- capitulo
no capitulo
2 estudamos
identificando
as diferenças
pel atual e àquele
Em seguida
a CMTC.
-as com as· noticias
o seu
da CMTC,
da época.
esclarecer
p~
foi criada.
as explicações
tes sobre a decadência
10 procurou-se
entre
para o qual
comentamos
Primeiro,
existen
cotenjando-
Nesse
capítu
o como se deu a de
cadência;
- no capitulo
3 procuramos
do..
serviçode ônibus
~
urbanização
"""Y'-"_""
'-..J,t'-""""'f('-'
no ônibus
de um conjunto
cos, interessados
~
,\.4..i...,jJ\"...c,
.•••••
~
, ••.\...IAi.1.
anteriores
~
••..•.•.......,"'-
ao estudo
Concluímos
prãticas
A
foi superado
do
imobiliãria;
reunir
as análises
da forma de intervenção
de urbanização.
Ldarrt.Lf í.c ando.nas
e clientilistas,a
ra pela qual os setores
objetivos.
.lL\.J
errt áo o estudo,
sados no serviço
tipo de
-1- __
.••.•.•
.•._"-_
·\,. • .LU-I
.•..,J!:"'-"'.L·
'-~
no processo
populistas
con
econômi
e estruturaç~o
1-.."",,
4 procuramos
da Municipalidade
o ponto de
em um determinado
rio e na especulação
no capítulo
particula
de setores
- crescimento
, ..._'\.-...~'V"\
a evoluç~o
e das empresas
res. Identificou-se
vergência
estudar
econ6micos
de 6nibus,
C~1TC constituia
no processo.
manei
interes
realizaram
um
seus
obstáculo que
/
11
!
.1
,
1
.I
1
)
·t.
;'
-,
/'
2.,
C.M.T;C--'"
12
'2. CMTC - Companhia
2.1
Situação
Munic~pal
Atual
- Mudans:.~de se.~ ~
Empresa
1946 com a finalidade
serviço
público
de Tran,:;porte Coletivo
pública
de "prestar
de transporte
para o qual
e explorar
coletivo
pio de são Paulo" (1), desempenha
to daquele
de economia
denação
política,
dos interesses
atividade,
mas sim o controle
de ônibus;
vitais
fornecer
nais do sistema;
empresas
principalmente,
e lucrativos
para integração
intervir
permitindo-lhe
(1) P.I.T.
privados
administração
distinta
do serviço
da
li
rede
operaci~.
demandas
1n-
que as
em prover;
instrumento
ei
de poder
privadas
na im
inclusive,quando
política
e propugnava
de transporte
que o Lnt.e r'esse público,
de transporte
- Programa
Hunicipal
dos seus
ne
nas mesmas.
era bastante
o serviço
a
de
linhas para
frente às empresas
Em 1946, a orientação
vestia
de novas
em um valioso
pública,
cessáriot
dia aquela
e coordenação
sobre os problemas
a criação
constituir-se
de suas políticas,
dos interesses
e da qualidade
na rede e/ou.'para atender
plantação
çao municipal
desse campo
não podem ou não se interessam
para a administração
lA at.uaL
à CMTC cabe o papel de: operar as
possibilitar
privadas
privadas.
e (x>-:)E
em 1946, não objetiva
dos custos
dados concretos
troduz:lr modificações
distin
é a regulamentação
encetada
privados
contexto,
nhas consideradas
no municl.
da at.ua L p~
centrais
pelas empresas
daquela
eliminação
Nesse
com exclusividade o
hoje um papel bastante
coletivo
prestados
ao contr&rio
serviços.
em
foi criada.
de transporte
dos serviços
criada
de passageiros
De fato, um dos aspectos
lítica municipal
mista,
coletivo
de Integração
da
pela
retirada
público.
de passageiros,
1975, pág.
Ente~
de que se
dos Transportes,
de 'l'ransporte, são Paulo
administra
12
re
só pod~
Secretaria
13
ria ser preservado com a participação
exploração do serviço(2).
Defendia
se realizasse
transporte,
a integração
unificando
aquela
administração
e coordenação
a propriedade
viços em mãos do poder pÚblico.A
de operação
dessa pol!tica.
pelo Prefeito
Abrahão
to-lei de criação
apresentando
posição:
dire·ta do poder pGblico na
dos vãrios
e gestão
sistemas
dos diversos
de motivos,
que acompanhou
da CMTC para aprovação
as conclusões
que
de
ser
CMTC seria então o instrumento
A exposição
Ribeiro,
municipal,
da CET(3),
apresentada
a minuta
do governo
manifesta
do decre
do
Estado,
claramente
essa
I'
I
i
"19 - que se impõe a coordenação
temas de transporte
empregados
dos vários sí.s
ou a errpreqar
r
29 - que essa coordenação
só pode ser
eficaz
mente conseguida
a unificação
da pro
priedade
ç:C5;
mediante
e da gestão
39 - que a unificação
direta
dos vãrios
servi
deve ser feita por ,'.urna
entidade semi-oficial
(autarquia administrat!
va), ou seja, um órgão de administração
muni
~
cipal gozando de autonomia que reclama o cara
ter industrial
do serviço
a gerir.
ESsas conclusões foram reexaminadas,
atualiza
das pelàs luzes de novos estudos e receberam nova redação,poden
(2)Em .out.ra
parte desse trabalho entrarerrosem rraiordetalhe a respeito des
sa posição, e da criação da CMIC, no rrorrerrto,
Irrport.a
apenas rrostrar a
diferença entre as pç>l!ticasrmmí.cdpaí.s
de 1946 e de hoje,e,em conseqoên
cí.a.adiferença entre os papéis que a GII'C tem assumido.
(3) CETC - Conússão de Estudo do Transporte Coletivo - criada p/pref.Dr.Fran
cisco Prestes Maia, em 3/2/39, para realizar um arrploestudo sobre
o
transporte coletivo na cidade de são Paulo,cujo relatório final foi ap~
sentado ao referido Prefeito em dezerrbrode 1941 e publicado em 1943.
14
do ser assim enunciadas:
"19 - os serviços
de transportes
são Paulo deverão
vidade,
ser executados,
por uma sociedade
possivelmente,
Coletivos
os sistemas
29 -
de economia
- Compahia
a adotar
turamente,
o trânsito
com esses
três meios,
com o decorrer
Verifica-se
çao direta
de todos os meios
ta à ferrovia
mas incluia
mista,
portanto
Municipal
no momento
de
.- bonde a
e tróleibus
rápido,
em
e, fu
coordenação
em proporçoes
que
irão
do tempot:(4).
que cabia à CMTC a opera
de transporte
a previsã~
anôni
o
em coordenaç-ão com o ônibus
variar
de
com exclusi
sob a forma de sociedade
ma, aqui denominada
Transporte
coletivos
coletivo,exceçãó
de operação
fei
do metropolita
no.
No entanto,
clusiva
do serviço
criada p~ra ser concessionãria
de transporte
da, d~sà.e o. início,
a conviver
coletivo,
a CMTC viu-se
com as empresas
ex
obriga
particulares
de
ônibus.
Essa convivência
e· prazos
tados,
tinha,. inicialmente ,condições
e'stabe Lec do s i mas, com o tempo,
í
as condições
alteradas
e a exclusividade
De fato, das 34 empresas
em 1946 apenas
do acordos
infração
17 foram incorporadas,
especiais
(4) RIBEIRÓ.,
Abrahão
a contrataçio
-
de Motivos
jeto de Remodelação
do Serviço
dade de são Paulo,PMSP
-
dila
existentes
ficaram aguardan
Com isso, abriu-se uma
autorizando
Exposição
foram
perdida.
privadas
as demais
com a municipalidade.
à concessao,
os prazos
de
que acompanha o pro
de Transporte
SP, 1946, pag.1O
de serviços
Coletivo
na ci
J~
L
,.
"
terceiros,
rais
Ir.
ainda que limitado
No entanto,
que regulamenta
a CMTC garantiu
atingir
a contratação
operar
4 km a partir
definindo,
esse Decreto,
as linhas
situadas
particulares,
prazo
para
as empresas
particulares
fora do círculo
com raio de
33% da receita
total da CMTC. Ele fixava
também
do regulamento
todas as linhas
Esse decreto
Decretos
-. Decreto
de vigência
Ambos
uma tendência
nv 3.438, de 14/01/57,
de 31/12/59
que aumenta
os decretos
apenas
que já se manifestava
rapidamente
passageiros,
pulando
da indicava,
portanto,
que
alterado
para
o limite
de 33% para 49% da receita
Com efeito,
vadas aumentaram
data em
existentes(5).
do regulamento
privadas
- 31/12/59,
foi posteriormente
n9 3.609, de 26/07/57,
dação das empresas
legal,
Municipal n'il
nao po
a CMTC assumiria
e Decreto
inclusive,
era,
e o total de suas receitas
um prazo para o término
ga o prazo
a om:::
sé,
da praça da
dia ultrapassar
de empresas
linhas r~
do serviço.
Segundo
dois outros
certas e determinadas
de não ter a exclusividade,
sua soberania
a exclusividade
só podiam
n
he qemôn í.ca r e, em 1953, com o Decreto
nesse momento
2.215,53,
apesar
a
a partir
refletiam,
por
que prolon
31/12/65,.
da arreca
da CHTC.
no
plano
na prática.
de 1955 as empresas
sua participação
de 10,1% em 1954 para
pri
no transporte
36,1% em 1957)6).
que em 1959 a CMTC teria o monopólio
de
Na
do
serviço.
Esses
cimento
das empresas
decretos,' entra tanto , reforçariam
privadas
ao ponto de, em 1965, responderem
por 78,4% do total de passageiros
(5)
PIT,
pág. 17
(6) Ver quadro
I em anexo
o cre~
transportados.
-
A essa
das empresas
privadas,
to n9 6.547,
de 11/07/66,
delimitar
a atuação
altura
a situação
cuja posição
já era de
fora consolidada
que regulamenta
dessas
empresas
a cessão
hegemoni.a
pelo
Decr~
de Linhas , sem.
e sem fixar prazos
para
tér
por
li
mino dessa situação.
Criou-se
nha, com validade
vados
inicial
então
de Permissão
de cinco anos e que poderiam
ser reno
sucessivamente.
Dai em dianfe
da vez mais,
çãodos
os Termos
atingindo
transportes
coletivos
da CMTe caiu
de 14% em 1975,e
o limite mínimo
A solução
deteriorava-se
ca
a situ~
continuamente.
para o caos que então graçava era aguar
de ope r açjio do Metrô (7). E foi o que, de cer
dada para o início
ta maneira,
ocorreu.
do Programa
de Integração
tas a integração
a participação
Pelo menos·é
de Transp?rte
das linhas
"Embora
o que se depreende
de ônibus
o problema
da Capital
esse Programa
subsistemas
risdição
estudo
- PIT, elaborado com vis
e do Metrô:
dos transportes
Ultrapasse
ras, atingindo,
do
no Hunicípio
a linha de suas frontei
assim,
a Região Metropolitana,
visa apenas
que operam
a
integração
no Município
da Prefeitura,
sob a
dos
ju
o Metrô e os ônibus ur
banos.
(
...
)
Seu caráter
dois eventos
imediato
deveu-se
importantes
nar a amplitude
à ocorrência
que vieram
das decisões,
de
condi cio
a fixação de pra
(7)Há quem diga, que a própria AdministraçãoPública submetia todas as suas
decí.sôes relativas ã rre
Ihor.í.a dos serviços de transporte ã entrada
em
operação do M=trô, e maldosarrenteconc.Lue
, que assim o rretrôapareceria
caro a salvação do caos, e portanto legitinadoperante a opinião pÚblica.
17
zos e,até mesmo
as possibilidades
técnicas,ou
seja:
o término
dos contratos
bus urbanos
• a entrada
de permissão dos ôni
já renovados
em operação
anteriormente;
e
da linha Norte-Sul
do
Metrô.
Tais eventos
requeriamf
portanto,
açao das autoridades
municipais
As metas
do PIT eram:
especIficas
reformulação
serviços
novação
das condiç~es
de ônibus
• redefinição
presas
nicípio
Permissionárias,
que
de
para efeito de re
çôe s para a üi.tegra
í
metro-onibus
dos conceitos
cas para a integração
em 31/07/1974
(8).
de permissão
urbano,
,das cond
ção dos sistemas
Com esses
11
pronta
de permissão;
estabelecimento
11.187,
l~a
objetivos
"disciplina
do transporte
urbanos.
e diretrizes
dos transportes"
foi expedido
a operação,
coletivo
bãsi
(9).
o Decreto
n9
através
de Em
por ônibus
no Mu
da Capital".
As principais
medidas
estipuladas
nesse
decre
to, sao as seguintes:
divisão
da área do Mun í.c Ip í.o em seis setores
vinculando
(8) PIT
(9)
idem,
pág.
10
ibidem
as empresas
(l
cada um dos setores
18
classificaç~o
diametral,
especial
das linhas
setorial,
em radial,
intersetorial,
circular,
e alimentadorai
nhas diametrais,
passam
de 6nibus
pelo
estabelece
especiais
setor central
nas pela CMTCi
para outorga
estabelece
dentre
ser~o operadas
ape
as quais
de frota nunca
condiciona
a outorga
ereto;
que
inferior
ao aceitepe
das quais
destacamos
mina que elas aceitem
passes
ou pilhetes
vo de legítima
nistração
condição
tegração
de ônibus
importância
municipal,
toma parte
- início
no momento
de seu poder
te coletivo
de regulamentação
e dá um pequeno
torgue
do serviço,
permissões
pos de linha,
ordenamento
pacidade
e dando-lhe
Nes~e
pela
para
a in
ao Metrô.
num fai:ono
do Metrô,a
adro!
das permiss5es,
re
ao sistema.
condições
exclusividade
e coordenação
momento
rsgate,os
do serviço de transpo~
a CMTC e recupera
de regulamentação
básica
que o decreto,ao
introduzindo
fortalece
de operação
no
',deter
emitidos
que com base
da renovação
Vale ressaltar
prestação
com posterior
CMTC ou pelo Metrô,
"PX'.i·h~~-se;!?Ol'7t~nt.o:
de
obrigaçees das
uma que
de passagens
das linh~s
desse
torna expresso,
termo de pe rmí ss âo , determinadas
empresas,
o con
a 40ônibusi
as cláusulas
e, principalmente,
empre
destacamos
de permiss~o
de todas
mínimos
pela CMTC às
cionanante
las empresas
e circulares
requisitos
da permissão
sas privadas,
que as li
disciplinar
para que a CMTC ou
em determinados
para ela parte
anteriormente
tem início
a
da
ti
ca
perdidas.
a redefinição
do
p~
pel da CMTC.
De lá para cá, foram tomadas
procuraram
de agosto
consolidá-la
nesse
de 1976, que mantém
novo papel.
a
cwrc
outras
rredí.das
que
A Lei n9 8.424 de
como concessionária
18
do ser
19
viço e renova o prazo
minante
por mais de 30 anos, i deter
de concessao
nesse aspecto.
Deve-se
estabelecido
no contrato
lembrar
que em 1978 expiraria
de concessão
ra e a CMTC em 1948. Colocava-se
tinuidade
dos serviços
letivo e as condiç6es
assinado
em questão,
da Companhia
exclusiva
a Prefeitu
nesse momento,a
con
de Transporte
Co
Municipal
em que isso se daria;
a CMTC como concessionária
entre
o prazo
isto ~, continuaria
do serviço de t.ranspor'teco
letivo?
Veja-se
clusividade
,i
alguma.
clusividade,
que, de fato, a CMTC
Se antes ela fora criada para operar,com
todos os serviços
do trem de subúrbio,
só explorava
nesse momento,
com hegemonia
ração do metrô
fora criada
por bem manter
ção do serviço
apenas
de ônibus,
dade, todo o servuço
uma empresa
administrativa
de ônibus
privadas r e para a op~
municipal
exclusiva
Aliás,
entendeu
mas de sernpe
e coordena
dele e, com
entendia
e coordenação,
pela
exceção
específica.
parte
de tróleibus.
com efetividade
O serviço
a administração
operando
ex
existentes,ela
o papel de regulamentação
que o papel de regulamentação
sempenhado
o tróleibus.
a CMTC como concessionária
na prática,
coletivo,a
dos serviços
pelas empresas
No entanto,
nhando,
de transporte
com exclusividade
era explorado
já não detinha ex
exciliusivi
a prefeitura
só poderia
CMTC caso ela fosse
ser
de
fortalecida
e operacionalmente.
Cuidou
a Prefeitura
a frota da Ci.a, de reestruturar
-lhe um papel operacional
.
então
de renovar
-
sua administração
específico
dentro
e ampliar
e de destinar-
do sistema,outra vez
reordenado.
A nova reordenação
rou eliminar
a competição
entre
do sistema
as empresas
de ônibus
e tornar
mais
proc~
homo
20
-,
gênea suas condições
econômicas
diu a cidade em 23 setores
ra uma única empresa
e operacionais.
de operaç~o,
ou consórcio
Reduzia-se
Para isso
destinando
cadasetorp~
de empresas.
então
o n9 de empresas,
estas mais
ent~o a ser contratadas
fortes economicamente,
que passaram
operar
área e não mais para determinadas
Dessa
uma determinada
forma estabelecia-se
tinuar
explorando
um certo equilibrio
o serviço
ceito de "serviço
com tarifa
con
única e com base no
con
básica
da empresa
que o "serviço pelo
para auto-suficiência
que explora
do volume
de passageiros
transportados
-se então que, na base do "serviço
ria ter uma tarifa
ocorria
linha, tem-
cada linha deve
uma tarifa
que outras.
única ter-se-á
E é exatamente
,
o que
ocorrendo.
A competição
com a coincidência
naquela
de
distinta.
linhas mais rentáveis
e continua
eco
em cada linha
pelo custo",
Ao se estabelecer
portanto,
cus
o serviço.
Como o custo por passageiro
pende
linha~
que permitia
esclarecer
como condição
nômica-financeira
para
pelo custo".
:g' importante
to".é entendido
divi
entre
de itinerários
as empresas
nos percursos
se fazia
de maior
en"tãó,
deman
da.
Uma situação
to racional
empre sas que
do serviço,piora
I.
desse .tipo dificulta
a sua qualidade
de uma forma ou outra,
o pJBnejame~
e favorece
conseguem
algumas
as linhas mais ren
táveis.
Além disso,
tuação,
é sempre no sentido
a pressão
das empresas,
de que a tarifa
nessa
seja es~lecidc
si
com
,.
21
"
base nos custos
ra sempre
das linhas menos
ocorreu,
ren'táveis. O que de certa manaí,
uma vez que o "custo médio"
do com base nos dados operacionais
ra as linhas menos
elevados
rentáveis
que as demais
o
de contratação
era buscar
mantendo
objetivo
única,
de interesse
uma série de movimentos
Paulo e no p~is,
cionalizadoras
contribuiu
do sistema
também
do, as regras
as empresas
as condições
I
e dessa
diminuindo-se
serviço.
da adoção
já
permanência
fato, ilustrado
que tinham
no sent~do
a tarifa
a própria
Esse
a pre~
menos r~~tãveis.
que nesse momento
por em risco
forma,
um "custo médio"
das empresas
reivindicativos
A medida
lidava
mais
a ser por área de operaçao ,
e mínimos
observar
nesse
ao mudar
estabelecer
nos custos
que ameaçava
lucrativos
seus custos
entre as empresas
máximos
baseadas
níveis
passando
conseguir
Convém
alcançava
da prefeitura
maior
dos valores
sao por tarifas
via de regra;op~
1
empresas.
um equillbrio
mais próximo
e tem geralmente
das empresas,
a tarifa
da CMTC que
tem sido calcula
por
lugar em são
de medidas
ra
de transporte.
adotada;
privadas,
de co-existênCia
ao consolidar
a Cl'1'rcconso
e estabelecia,
entre essas
empresas
por outra
la
pública
e
privadas.
No entanto,
a questão
tarifária
continuou
em decorrência
crucial
da crise econânica,
e exigindo
novas
medidas
para sua redução.
Continuando
de coordenação
zir os custos
e controle
através
do planejamento
faixas
presas.
exclusivas
a linha de atuação
do serviço,
de melhori~s
da rede, modificando
e aumentando
inic.iadaem 1974,
a prefeitura
tecnológi~as
procura
red~
dos veIculos
e
o itinerários,estabelecenào
o controle
sobre a receitadas
em
22
1.'>.,
ve ser entendida
homogenizar
recente
das empresas,
em um patamar
a desigualdade
empresas.
Em conse~uência
to médio"
seja pressionado
'Mais ainda,
das medidas
e permitir
no sentido'de
que a tarifa
a divisão
em 23 ireas
po~
de operaçao
de IIcustos por passageiro"
a tendência
sempre
se considerarmos
cipal não conseguiu
de compensação de
mais baixo.
Com efeito,
nao eliminou
de câmara
como um aprofundamento
a receita
sa ser mantida
proposta
reinante
entre
é de que o
as
IICUS
pelas empres.as menos rentáveis.
o fato de que a administração
até hoje ter conhecimento
sobre
muni
a real recei
ta das empresas (10) •
A Câmara
tenha uma certa
de compensaçao
lucratividade
no serviço
a condição
de que ele seja redistribuído
so permite
que a tarifa
que seria
se permaneçesse
suasao
por parte
da lhe fornece.
..
seja mantida
permitirá
que se
man
de transporte,mas
com
entre
as empresas.E
num patamar
a desigualdade
mais
baixo
is
do
de receitas.
da prefei t ur a ,;E é o que a CHTC melhor aparelha
Fato aliás demonstrado
no incidente
das ihterven
çoes já mencionado.
EP,11985 deverá expirar o prazo de contrataçãodas e!!!
presas
privadas
ra se repensar
e surgirá,
e reformular
ço de transporte
tão a resvalar
discussão
.,(10)
coletivo
na questão
provavelmente
Com a intervenção
nicipal
mais
avançou
uma vezf
as condições
por ônibus.
outra
oportunidade
de exploração' do servi
As medidas
já adotadas es
da unif.icação e da excl usi vidade. Essa
virá a baila,
e a história
da CMTC deve
recent.emente realizada, a administração
muito
pa
nesse
sentido.
~.
.
'
"
rã ser mat~ria
muito
utilizada.
A história
portagens
é
de jornais,
que a CMTC desfrutou
centemente,
uma história
etc ...
cias de corrupção,
ampliou
ria da população
sa empresa.
de viagens
públicas
De seus serviços
diariamente
ao transporte
brir seu déficit,
litico
-administrativas
pública.
acima,
Só mais re
a CMTC rre.lho
rou
importância
continua
para a mai~
dos trabalhadores,prin
renda,
ligado ao cotidianode~
estã
diretos
privadas)
e indiretos (fiscalização'
dos
depende
realizadas
a qualidade de 3,5 milhões
por ônibus (11) •
da CMTC pode ser medida ainda p~
de 600 milhões
nacional
de gestão
foi e
O cotidiano
são lhe destinados
e a ressonância
foram os rrorre.ntos
em
a CMTC
da maior
A importância
pondente
conflitos,denún
no mercado recuperou par
.
dos dissabores,
de baixa
das empresas
relatadas
das r~
e mudou a sua imagem pública •
paulistana.
daqueles
da opinião
sua participação
Apesar
sendo uma das empresas
a partir
d~ crises,
1955, poucos
da simpatia
te de suas prerrogativas
serviços
Após
com as modificações
seus serviços,
cipalmente
da CMTC, compilada
de passageiros,
outro
que adquire
dos serviços
tanto.)
e para co
O impacto
po
as medidas político-
da CMTC é outro indicador
de sua importância.
Apesar
listana
presença
de sua importância
e de seu significado
nos jornais,
lisar com profundidade
ca dos serviços
poucos
'(lI) BRANCO,
são os estudos
de transporte
Transportes
M.,
coletivo.
o estudo
de sua memória.
Adriano
apesar
essa experiência
da CMTCi isto é, nao existe
a preservaçao
político,
de sua
constante
que procuraram
de administração
Não existe
ana
p.Úbli
uma história
de seu passado
e nem mesmo
Se algo estã preservado,deve-se
O Tróleibus
Coletivos
para a população pa~
e as Tendências
Sobre Pneumáticos,
ao
l-bdemas dos
CMTC,SP, 1978,pág.8.
24
,.
"
zelo individual
servasse
tantes
de um funcionário
a sua própria
documentos
memória,
históricos
(Senhor Cruz) que, como se pre
reteve
valioso
subsídio
ca séria de transporte
à administração
relativos
Não há dúvidas,
CMTC constitui
sob seus cuidados
no entanto,
los diversos
t
para a formulação
dos mecanismos
envolvidos
da Administração
de uma políti
à cerca de certas posições,
viços
da empresa,
todo
serviço
constituem
suscitadas
por eixo a questão
ros no Município
estudo
nesse
procurará
relato.
privadas
sempre
de demandas
dos seE
para o planejamen
algumas
Seu desenvolvimento
das
deverá ter
o declínio
o crescimento
no transporte
coletivo
da
paE.
da partici
de
passage!,
de são Paulo?
um lado, a administração
tam, por outro
e opinião pú
evolução
responder
: o que explica
~ comum ouvir
respostas
e, algumas
sob fortes
vezes,
lado, ao rápido
privadas
que passaram
crescimento
para o rápido
de políticas
da cidade,
e
debi
a geraçao
admitindo
em volume
porta!!,
cada vez maior,
florescimento
com a CMTC.
tendo si
à corrupção;
atender,
o fizessem,
a competir
influências
sujeitas
que a CMTC não conseguia
o que criou as condições
que responsabilizam por
da CMTC, que é consideradacrmo
ineficiente,
to que as empresas
presas
material
da CM'rc e, conseqüentemente,
clientelísticas
dos debates
determi
que segue:
das empresas
do quase
à
frente
e da própria
precioso
 pergunta
pação
para fazer
utilizados pe
público.
Nosso
ticipação
dos erros admi
e expedientes
PÚblica,
blica
questões
da
urbano.
interesses
nadas medidas
da CMTC.
que a história
~ senso comum que o conhecimento
nistrati vos passados
impor
daquelas em
25
Ambos os aspectos
da resposta
mo s í.qnLf í.oado , qual
seja:o
pacidade
de at.eride r à demanda,seja
operaCional
nistração,
seja
por
declínio
acima
à sua inca
da CrviTC
deve-se
que sua estrutura
tem o mes
devido
a má adruí,
não acompanhou o cxes c í.men
to da cidade.
~ enganoso
na incapacidade
operacional
que a CMTCnão foi
cimento
r
e porque
a real
)
!
capaz
e equivocado.
ele
política
cem a atuação
de responder
das empresas
questão
compreendido
entre
momento em que o conjunto
desse
nesse
à essa
Afirmar
a.dequada ao cre~
é
da déca,da de 50,
como esse
tipo
período,
questão
fato
além de
ocor
encobrir
justificam
e favore
privadas.
Com o objetivo
período
a partir
Respostas
desenvolvida
a essa
de maneira
t; ne'ce s s â r í.o dizer
se deu.
. tisfatór.ia
a resposta
da CMTC, como soe ocorrer.
-da dema.nda que se verificou
incompleto
reu
procurar
de buscar
faremos
o estudo
o início
das
uma resposta
da atuação
privadas
5a
da Cl\1TC
no
1948, e
,de sua operação,
empresas
mais
consolidou
o
sua
nara o Derío
do de decadência
de participação
A
dida
em quatro
gTOSSO
da C!'1TC- de 1955 a 1961.
modo a história
da CM'l'Cpode ser di vi
periodos:
1948 - 54 - Tentativa
de consolidação
como concessionária
1955 - 61 - Destruição
sionária
da CNTC
exclusiva
da CMTCenquanto
conces
exclusiva
1961 - 74 - Consolidação
das empresas
partic~
lares
1974 - em diante
- Reerguimento
novo papel.
da CMTCsob um
26
Em 1946 o Poder
si
a prestaç~o
são
te
Paulo.
Cria
Co1et.ivo,
"prestar
porte
do serviço
então
empresa
de economia
de passageiros
365,
de 14/08/46,
de 10/10/46,
março
de 1947,
rização
complementado
por
Christ:iano
o contrato
era a de
público
de são
Paulo"
Decreto-lei
pelo
de concessão
n9
Municipal n9
pública
em 14
em 18/06/47,
St.ock.1er
(1) •
Estadual
Decreto-lei
escritura
de tran~
por
das Neves
(o contrato
f
foi
de
auto
antes
assina
-
!S...ões
Munl'cipa1
empresá rios
de são Paulo
são Paulo
de ônibus
adotou
tal
70
"
28
300.000
60
24
200.000
40
"
"
250
milhões
100%
ooç
açoes
averiguar
decisão.
1
miJ~()2~_ Part. %1
80 mí.Ihoes 32
350.000
1.250.
Interessa-nos
~~.
~O.ÓOO
Total
Público
finalidade.
societária:
do Est .de
o Poder
Transp0,E
(2).
----------------
tigos
cuja
de
de
o serviço
em 1946 pelo
prefeito
composição
refeitura
mista,
para
na cidade
Municipal
a CHTC começou a funcionar
mesmo de assinar
guinte
coletivo
no Município
e constituída
do então
do em 24/01/48)
rasol ve assumir
a CMTC- Companhia
Criada
15.958,
de transporte
com e xc L usi vidade
e explorar
coletivo
Público
Porque
os motivos
o fato
16
pelos quais
ocorreu em1946?
(l) PREFEITURA
r-fJNTCIPl-\L
DE SÃOPAUID. Secret.aria Municipal de Transpo~tes.
PIT - Programa.de Int:egTação dos Transportes, SPI 1975, p.12
(2) STIEL, ~.oJaldemar
C., História. dos Trans};X)rtesColetivos em são Paulo,SP,
p.192-4
27
Em que condições
presa.s privadas
e circunstâncias
permaneceram
ele ocorreu?porque
em operação,
algumas
e~
foram cxí.adas
e outras
logo em seguida?
o
çao de motivos,
ex-prefeito
ap6s discorrer
Abra.hão Ribeiro,
proposta,
justificando-a
guintes
consi.deraçõe.s a respeito
ticnica
exposi
e apresentar
sobre o problema
solução
em sua
econ5mica,
da oportunidade
a
tece as
se
de cria.ção
da
CMTC:
liAsolução
grande
momento
no momento
alcance.
é t.ambém oportuna.
e
de
De fato, a Municipalidade
encontra-se,
no
com rela.ção aos rreiosexis
tentes:
a) no setor dos bondes
- nao s5 com o
à Companhia
to de concessão
Ligth
contra
já venc!
"
do, como, por força do Decreto-lei8.26B,
de 03/12/45,
incumbida
de tornar as providên
cias necess;rias
para assegurar
deseja
prestando (3)i
continuar
b) no setor dos 5nibus - contando
rie de pequenas
empresas
.quais duas apenas. possuem
de 100 carros,
com uma
em tráfeg6
e todos prestando
desde
..
se
(cerca de 34),das
sob regime ~e licenciamento,
do anualmente,
a continui
que
..
e
mais
serviços
1941, a título
renova
..
prec~
rio;
(3) De fato, o Decreto-lei
n9 8.268 revoga o Decreto-lei 3.366,
de 25/06/41, que havia obrigado a Light a continuar, contra
a sua vontade,prestando
o serviço de transporte de passagei
ros,e estabelece em seu art. 29 que: "A Municipalidadeda Capí.ta.l
do Est.de SP estabele02ráos entendírrenros e torraráas providênciasque
se tornarem necessâr.í as para assegurar a continuidadedos serviços de
que trata o refericY-J
Cecreter-·lei,atendi.dos
os int:eresses
da coletividade
e as necess.ídadestécnicas,"econômicas
, administrativase fin.anceiras
de
sua execuçâo",
28
c) ambos os serviços
estão em verdadeiro
do de abandono (salvo poucas
quer no que concerne
mo ã quantidade,
excepç~es
para
e sem regulamentação
.-
o caso de ônibus)
quadar
esta
ade
ãqualidade,c~
e como ao padrão
de servi
ço a ser prestado.
Por outro
- bondes
e ônibus
de lotação
estão
tolerados
ço de conservação
/
sofrendo
no regime
normal,
ce ssâz í,o proceder
envergadura,
garantias
a execuçao
avultadas
em bases
estiver
garantindo
Esses
elementos
só pod~_
diretamente
no negócio ~ procurando
as inv2rs~es
e zelando
exis
e portanto
com o in·teresse de
popu La
da
exe
interessar co.
pela obtenção
condições
razoáveis
de
bai
para o pa
dos mat.eriais .adqu.í
rí.dos" (4).
Verifica--se do exposto
o envolvimento
problema,
direto e imediato
Primej.ro, porque
Segundo,
porque
~ultuosos,
a recuperação
que só poderiam
Terceiró,
\...
a sua soluçào
sem
mais
dos serviços exí.qí.aminves
ser obtidos,
estivesse
porque
na solução do
do transport'e coletivo era
promover
xas de juros, caso o poder pÚblico
do negócio.
que se fazia necessário
do poder públicó
a situação
grave e cabia à Municipalidade
tamente
do servi
de um plano de grande
participando
xas de juros, e também pleiteando
timentos
excessos
dos serví.ços
somas de dinheiro,
compatíveis
cnção do serviço r envolvido
demora.
dos
pela esca.ssez de p~
a reabilitação
reais de juros e amortização.
çao se o poder público
gamento
em tráfego-
e do abandono
em parte motivado
iniciar
que sequer
rao ser obtidos
pitais,
as conseqü~ncias
de gue~ra
imediatamente
(••• ) é preciso
tentes,
os veículos
para repa raçôe s . O que é certo é que se torna ne
ças e materiais
I
lado, ainda,
a Light
com baixas
ta
participando
dire
já não estaya
inte
(4) RIBEIHO, Abrahão. Exposição de Mot.ivos do projeto de Ren10d~
Laçao do Serviço de 'rransporte Coletivo na Cidade de são Pau
lo, S~o Paulo, PMSP, 1946, p.21-2
29
ressada
em pe rmane ce r no serviço
quer outro empresário
atividade
de bondes
particular
sem garantia
I
e d f í.cí.Lmente qual
í
ae aventuraria
nesse
ramo
de.
de rentabilidade.
Não restava,
nao fosse a participação
portanto,
direta
outra alternativa
da Prefeitura
que
na exploração
do
serviço.
Por outro
co nas atividades
lado, a participação
de interesse
nha se desenvolvendo
coletivo,
de maneita
do poder
era um fenômeno
crescente
em S~o paulo(e
pGb1!
que vi
deres
to no Brasil).
De fáto, a partir
pa1 de são Paulo
Comissões
certos
viços
vinha
de Serviços
serviços)
tomando
de interesse
púb Ií.ca , como
Pública;
a r~gulamentação
púb Lí.co , Essas
va a (efetiva ou ameaça
utilidade
uma série de medidas
de Utilidade
visando
de 1930 a Prefeitura
tomadas
(criação de
de contas de
e o controle
medidas
tinham
real de) muüicipalização
único meio de garantir
Munici
dos
ser
como pe r-spe c t.L
dos serviços de
o interesse
cole
tivo(5) .
No caso dos transportes
ras medidas
de regulamentação
nicipal
n9 643 de 05/07/34.
Estudos
de Transportes
tou a proposta
estavam
- CETC,
frente
-se um novo
economia,
~s atividades
fenômeno
(5) Ver estudo
de interesse
de crescimento
- que exigiam
em anexo
no ato mu
uma Comissão
de
resul
da CMTC.
da Administração pG
coletivo,
da intervenção
para o qual eram transferidos
na rentabilidade
primei
de cujos estudos
Ao lado dessa nova postura
blica
as
consubstanciadas
Em 1939 foi criada
Coletivos
de criação
coletivos,
desenvolviado Estado
as atividades
alta capitalização
com
- Mun í.cí.paLí.z
aç áo dos Serviços
de
na
pequ~
pequenas.
Fúblicos
30
taxas de retorno.
Os serviços
uma dessas
da
atividades,
(como a Light(
e sociais
ma, defendià-se,
admí.n.í.st
r açâo
tramos
trilhos
era
à iniciativa
priv9-..
no caso dos bondes).
ao mesmo
demandavam
da Prefeitura
lado, a sua participaç~o
e exploração
desse serviço
na exposição
Ribeiro ..em continuação
-
econo
tempo que as condições
a intervenç~o
por outro
Ainda
Abrahão
sobre
que já não interessa
Assim,
mlcas
de transporte
noproble
direta
de interesse
de motivos
ao exposto
do
na
pÚblico.
ex-prefeito
anteriormente,
encon
o seguinte:
"Não é conveniente,
bilitação
total dos atuais
feita pelos
mesmos
isto, ao arbitrio
~;:
t.J\,.A.~
_..;
"....,
~
~
•.•~._.1
por outro
••••• -1' ••••
~
':1,"04"'-
l::"J •.•"'_....,
'I
va de grande
envergadura
elevada
confiar
pi t.ais necessárias,
I
que poderão
técnj"
e com capac!
de não s6 obeter
justa e razoãvel
ressados
serviços
todo o servi
como garanti-las
e a colaboração
"-"~J"~-·'\.""""""'f~~t:""!)
-"'''--1,--::--'_0--1
com organização
idoneidade,
capaz
de
de empr~
(•.• ) Urge uma iniciati
ço a uma única entidade.
t~ncia
dezenas
.I..-..a_..L....:. •..••
pública.
neração
até hoje adotados,
de prestacionistas
dade financeira
(..• )seja
r-. ">"() I ~':"""
1~,..-..r~,!,,::r_, ..~.,.r'""""II......
•.••...~~'\o".I\,A.-'.. y'"
"'O-:'L,:._ .••._
de utilidade
ca adequada,
serviços
de algumas
,..""r-.r., •...•"i
!'..•.
;-,...
.L~",""","-'
a mentalidade
métodos
lado,que essa re~
e geri-los
os
ca
com rem~
com assis
dos particulares
inte
trazer' a contribuição de
sua experiência
e o melhor
~ pois oportuna
a solução
de sua participação.
proposta
pela
Muni.
nicipalidade"(6).
(6) RIBEIRO, Abrahão. EXfDsiçãodeJVbtivcs•••, 8P, PI"SP, 1946, p.22"':3.
31
Ent.retanto, se a pé.lrtid.pação
da Preiei tura
tida como necessá.ria e aceita,
cipação
era objeto
blico participasse,
objetivos
principalmente
investimentos
aos particulares,
pela sua
a iniciativa
:t: dessa combinação
de interessesrmesclada
do interesse
de Economia
Veremos
coletivo,
~
p~
ne
bai
privada.
com
que a CMTC i criada
Mista.
a seguir algumas
observações
quanto a
dessa proposta.
Segundo o estudo
efetuada
realizando
que o poder
mas sem prejudicar
d~ defesas
como sociedade
evolução
geral, aceitava-se
e que não interessáva
xa rentabilidade,
a forma como se daria essa pa.rti
de controv6rsias.
De maneira
cessãrios
era
com certo açodamento
o
tituiu uma comissão
prefeito
r
COPLAN,
lia
criação da
CHTC,
foi objeto de. severas crít.ic<":ts"
(7).
Christiano
para analisar
Stockler
das Neves,con.§.
as circunstâncias
em que
foi
criada a CMTC, e os reparos que se lhe poderiam fazer. "Os mem
bros dessa comissão, reco.nhecendo embora a existência de mumer9.
sos de·feitos na organização da nova Companhi.a, e apesar da pr~
ferência que devam a outros moldes· administrativos ,entre eles o
que fora adotado em Londres (8), opinaram, não obs t ant.e.pelo pro.§.
seguimento da organização em sociedade
caos que ameaçava a cidade"(9).
mista, a fim de evitar o
(7)COPLAN, GITC: Suas Origens, Fãrial.í.dades e Corrportanento
até 1961. SP,As
sociaçã.odos Empregados da Clvll'C, 1961, p.ll
-(8)Em Londres o serviço fora mificado sob propriedadedo Poder Pllblico e
sua administraçãoéntregue à um corpo de especí.e Lí.stzi.Alço serreJbanteà
uma Autarquia ou Errpn~sapúbll.ca.
(9)COPLAN, CMI'C: Suas Origens, ••• SP, x.s. Q1TC, 1961f p.l1.
32
A ameaça de caos
No entanto,
ta
nem o caos
de criação
iminente
da CMTCfora
parida
de AU'rARQUIA,
dação
As
dessa
tão
a propo~
rapidamente.
Prestes
do estudo
de repente,nen
na iminência
e não de sociedade
das conclus6es
latório
prefeito
entã.o o argument:o maior.
surgira
l'\. CMTCes teve
no ano de 1941, pelo
era
de ser
Maia,
constituída
na época comcaráter
de economia
mista,
por
recomen
da CETC.
conclusõe-s
da CETCf conforme
consta
do
r'e :
Comissão (10) , são as seguintes:
"A Comissão
de Estudos
de Transportes
no I Volume de seu Helatório
especial
(l1) ,
empenho a questão
juridico-administrativo,
explorados
os serviços
:t:
vos urbanos.
esse
mais delicados
f
ao regime
sob o qual
devem ser
de transportes
com efeito,
do problema,
cuia
nômica.
Ana Lí.s an do obj eti vamente
pIos
missão
solução
de consideraç6es
dos serviços
nao
de ordem eco
o caso
e inspirando-se
similares
coleti
umdos aspectos
somente
de são Paulo,
focalizou com
relativa
depende
cular
Coletivos,
parti
nos
exem
estrangeiros,a
Co
concluiu:
19 - que se imp6e a coordenação
temas
de transportes
dos vários sis
empregados
ou a
em
pregar;
29 - que essa
mente
conseguida
propriedade
(10)
coordenação
só pode ser
mediante
e da gestão
eficaz
a mificação
dos vários
da
servi
CEIe, Relatório da COmissão,presidida
sentado ao Secretário
pelo Dr. Iv1a..rio
Lopes Leão,apr~
de Obras e Serviços Municipais em favereiro
de
1946.
(11) reI'C. R:.üatório apresentado ao então Prefe.it.o Prest_es ~..aiaem 07/3/40,
reunindo cinco grossos vol urres, mantidos C'"OrrD rratéria confLdencí.al.. Nos
referirerros a esse relatório corroes t.udo CETCpara diferenciar do ou
tro relatório acima que charrarenos de relatório CETC.
33
39 - que a unificação
entidade
deve ser feita por
semi-oficial
(autarquia
uma
admini~
trati va), ou seja, um órgão de admjJ1istr~
ção municipal
reclama
gozando
o caráter
da autonomia
industrial
do
que
serviço
a gerir".
Ao lado das conclusões,
medidas
legais
feitura
(lei.s federais
encampação),
a Comissão
para apoiar
a iniciativa da Pre
do projeto
de lei
dos transportes,
e
e regulamento
dos órgãos
incumbiriam,
numa primeira
fase transitória
urbanos.
A Companhia
Light,. porém,
enquanto
a superior
administração
uma proposta
lizado no serviço
Na época,
conforme
e concluiu
propunha
ti
foi nomeada
-
para receber
-
_.
-
._
I
_
t:: ;:'I;;:ll u..)l~
_'-.
VJ.=':'
urbana
(incluindo
que
da transação
anali
OQtercial
Light.
tavam em sua fase final (a Prefeitura
concretas
de
do acervo ut~
uma comissão
Em junho de 1941,· quando
medidas
e
(12) •
pela viabilidade
a Companhia
de venda
da viação
a linha Santo Amaro)
se
municipal e~
Cll.JJ.
ciosamente
pa
em setembro de 1940,
.•,
sou a proposta
que
na sua fase definitiva, dos serviços
transportes
e
traçou
os estatutos
depois
as
para desapropriação
as minutas
ra a reorganização
indicou
os entendimentos
já havia
o acervo
inclusive
da Light(13),
es
adotado
houve
mu
são Paulo, 1946, ítens 7,8 e 24.
(13) Foi alugado o prédio à rua Quirino de Andrade, 237, para escritório
(12)
CE'1'C- Relatório,
central do órgão. Havia sido encaminhadoao D2partarr13nto
Adrnin1stra
t.!
vo do Estado um projeto deD?creto-Iei criando o D2pt9 de Transl=XJrt.·.es
COletivos e dando novas proviências.
34
dança
de Governo do Estado
transportes.
O int:erventor
tituído
Dr.
pelo
ereto-lei
3 • .366,
pulsoriamente
e de orientação
federal
Fernando
Costa.
em 25/07/1941,
a prestação
de serviços
ficada
serviços
a iniciativa
ta
posição
dos
para
já
havia
à idªia
de longa
L.
í
data.
em 1926,
mos ant.eriormente.
Ldê
que
era
gestão
uni
si,
·já
acima,
em 1940,a
Por outro
l~dof
de urra cer
na ~poca.
manifestado,
Fábio
o De
exposto
do Governo Fe de ra L demon s tr a a cxistêncla
vinha
e o Dr.
promulgado
sobre trilhos.
de transporte.
Corrvêrn lembrar
tão
foi
subs
de transporte
relato
assumir
quest.ões de
à Ld.qh t; a cont.ínuar co~
obrigando
Lnt.en çâo da Prefeitura
às
Dr , Adhemar de Barros foi
Em seguida
Verifica-se,do
e exclusiva
quanto
O
Prado,
que a idéia
de un ífií.caçào da ge,:'?
O ex-prefeito
Jos~
sua opinião
favorável,
engenheiro
Anhaia
Mello,
também ex-prefeito
a . :t; o que dernon.s tr-a parte
Pires
conforme
ex-prefeito
(1934-38)
de entrevistas
jã
do Rio
vi
(1933),
de f en d.i.am
I
de ambos ao
a
jornal
de Anha í.a M.ello (14) ~
"Já
em 1922,
HelIo)
f
pecialista,
bem, 1922,
traçava·o
porte
a nossa
coletivo
nos outros
dos nossos
urbano
Deve ser
ponto
11
isso
é mister
serviçol!
para
são
centros
ci
ap~.
administradores.
afirmava
é um
e.§...
Veja-se
é tremenda,
decalagem
e nao um neg6cio.
Para
de
Urbanismo
As novidades
Turner
de v í.st a de
de
rumo a obedecer.
há 24 anos.
data,
Anhaia
naní.eL '1'urner, o grande
da onisciência
Jã naquela
(14)
Unidos,
eng.
Nacional
são as velharias
vi.lizados;
sar
aquele
na Conferência
. nos Estados
Paulo
continuou
que o
"problema
considerado
trans
social
11
sob
o
e não de "Lucros" •
a unificação
ou gest~o
Gni
~.J~LLO,.L. de Anhaia, Enb:evista publ.Lcadano Jornal O .Est.de SP,9/2/46,
in: FBlatório CETC, são Paulo, 1946, ít.em 46"
'.
ca, é socialização.
,Táxis, ônibus ,bondes de su
perficie, ou subterrãrieos metropolitanos
sel:'operados
blico.
em coordenação
O interesse
terminante
público
do transporte
devem
é sob controle
pQ
deve ser o único de
coletivo".
Fábio Prado(15):
a idéia de aumentar
I1Quando prefeito,con~ebí
passagem
do bonde
do que a quantia
para quatrocentos
correspondente
tudo,
Após meticuloso
concluiu-se
um lucro de 250.000
e permenorizad6 e~
do contrato
contos
de réis,o
vale a dizer que Municipalidade
de empreender
prática
do plano
reserva
~,...
monetária,
+-_..::l __
'-4 __
.....•.
'-"''-'-~
'-'
imediatamente
coletivo
.rc __
....•.
_'--
poderia
.•.•••....•
v'-'
a realização
geral do sist~
essa
ser efetuada
a com
,..........,~,,-_,....-~.rl
..... ",",~.,;...
'-J,.~1J::' .•...._"="0.".4, •....•.
....." .t:'--'-~
e finalmente
coletivo,
unificação
de todos os meios
até então
que equi
na capital.Com
transporte
letivos
da Light ,
ficaria em con
de remodelação
ma de transporte
"""'~~
1::' .•....\.4
à
destinada
,que a med í.da em apreçodaria,
até a data do vencimento
dições
réis, se~
ao aumento
- 200 réis - seria integralmente
Prefeitura.
a
utilizados
T'; ~h.f-
..&-oi •.•.•
':::j .•.•
__ ,
"""'-
••..•. .....,
promover
a
de transporres co
na capital
pauli~
ta.
Não havia
&
outra
Power havia
algum,
solução,
declarado
com o serviço
va de questão
pudesse
reformafia
pregados
para
levantar
nesses
Não se
trata
e ainda que a passagem
400 ou 2.000 reis,não
o contrato ,pois
la companhia
&
não cont.inuar,de modo
de bondes.
de preço,
ser elevada
uma vez que a Light
não pretendia aque
capitais
serviços.
para serem
Diante
dessa
em
situa
(15) PRAOO,Fabio- Entrevista publ.no Est.de são Paulo, 15/02/46, in:Rela
tório CETC, SP, 1946, ítem 47
36
ção, foi que surgiu
sagens.
lidade
Chegou-se,
a idéia do
mesmo,
de importação
.to-ônibus,
é, ônibus
aimerrto das pa~
a estudar
a possib!
de um grande nÚITerode a~
inclusive
os ônibus
anfíbios,
que podem ser movidos
dade· ou pelo combustível,
isto
pela eletrici
ou pelos 'doí.s alter
nadamente, denominadospelos americanos de "al.I
vice
ser
11 .:
(E conclui
o Sr. Fábio Prado:)
••• Somente
um organismo,
nesse
caso a Munici
i
palidade,que
trole,
r)
I
enfeixaSse
centralizasse
realmente,
o
problema
to à idéia de unidade
do serviço},e
de passageiros
de remodelação
a coordenação
.
.'
proposto
nao eram contra
a constituição
essa lhes pertencesse.
do Sindicato
ros do Estado
va as
ll
que deteve
•
qua~
(rronopôl.í.o
desse rronopô'Lí.o,
o monopólio
do
para mantê-
Era esse o significado
do
em 1926, onde era defendida
dos modos.
Os proprietários
presidente
da capital
até 1925,lutou
-10, ou pelo menos deter a hegemonia.
poderia
ser propriamente
sim sobre QUEM teria a propriedade
de transporte
seu projeto
urbano
administrativa. com exclusividade
Light,
o con
a esse inadiável probl~
coletivo
não parecia
A Companhia
serviço
toda orientação,
dar solução
ma do.transporte
nas mãos tod6
de empresas
de uma émpresa
de ônibus
única,
t; o que se pode concluir
das Empresas
de são Paulo,
idéias e int.eresses hegemônicos
de
que o mesmo
no setor.
desde
que
da entrevista do
de Transporte
deduzindo-se
também
Passage!
representa
37
Reproduzimos
jornal
"O ESTADO
aqui parte
DE SÃO PAULO",
"provaestá
que, em julho de 1945,foi
a constituição
que abrangesse
no setor da Avenida
Auto-Estrada,
riam, assim,
Brigadelro
at~ a Avenida
do problema
a organização
teriam
Cumpre
contar
a
única para o serviço
por auto-ônibus,
nossa
f
a perspectiva
um primeiro
Percebe-se,
portanto,
aprego~
pelo cu~
estaria
d.~
organização
::;uL:iéUó.\..t8 r
.-;;
momento teria que
tarifário,mas
dos planos
de ônl
de características
í.
seria o principal
solu
dos transportes
cap i::.al. E::;::;o.
com um aumento
pÚblico
o próprio
beneficiário. Eis aí
futuros" (16)..
que a Light,
os empresa
e a Prefeitura, cada um por seu lado, acalentavam
a idéia de prestar
o serviço
de transporte
As ações do Poder Público
setores
interessados
nesse
coletivo
com exclusi
campo refletiam
a
luta
em oposição.
Os emp~esários
estavam
serviço
esforços,
de se reconhecer
entre esses
de serviço
lineando
p:r.O!?:C":J.rl s: em
Esta
de empresas,se aubme
ori seja,
sem maiore~
e
ainda que;para
pela prática,
coletivos
vidade.
notar
to. Uma vez aprovada
da empresa
rios de ônibus
Dr. Arnaldo.
de transporte
ao regime
do pela Prefeitura,
Luiz Antonio
passo para a
dessa un í.âo
as mesmas
compreendidas
sete empresas. Tal inici§':
tiva teria sido o primeiro
bus em são Paulo.
proposto
de uma empresa
as linhas
reunidas
çao racional
ao
em 14/02/1946.
ao Sr. Prefeito
única,
de sua entrevista
de ônibus, ao-oont.râr
í.o 'da Light,
em per~a~ecer
ap re sent ava como lucrativa
naquela
atividade, que se lhes
e promissora'.
(16) SJNDICATOdas EmPresas de'Transportesde Passageiros.Entrevista do pre
sidente publicada pe.loO Est.de SP, 14/02/46,in: Helatório CETC, SP,1946, ítem 48.
38
A intervenç~o
salojando-os
do setor,
pelos
ao setor,
restrições
te rodoviário
sada pelo serviço
interesses
de
empresª
econômicos
ao desenvolvimento
do
ligados
transpoE
comprador
Naquele
tinham
objetivos
da-a argumentaçio
e nao
con
de ônibus, preferiridoaplicarAssim,
o seu interesse
para a Prefeitura.
Aliás,
em
a Prefeitu
possível.
momento,
comuns.
portanto,
A Prefeitura
da racionalidade
gando a integraçio
se desinteres
uma vez que tentara
el~trica.
seu acervo
ra seria o único
por seu lado, já havia
das empresas
de energia
1940 era vender
bilidadedo
demais
de transporte,
deter o avanço
-se no serviço
Light
serviço
na cidade.
A Light,
seguira
nesse
nio era bem visto nem por esses
rios nem muito menos
que teriam
da Prefeitura
e coordenação
a Prefeitura
e
a
tinha -a seu favor ain
t~cnica
do planejamento
dos modos,
pr~
e a crescente
poss~
caos.
No entanto,
ceu a orientaçio
contrária
naquele
momento,
à monopolização
em 1941,
do serviço
preval~
em
maos
da municipalidade.
A CETC, articuladora
Em fins de 1945,
gas e a promulgação
3.366,
do decreto-lei
da repÚblica
a questão
com a deposiçio
8.268,
Dr. Jos~ Linhares,
voltou
de Getúlio Var
em 03/12/1945,
revogando
pelo p~
o decreto
n9
à tona e em novas condições.
As condições
da Prefeitura
e dos argume~
fora, na prática, dissolvida em junho de 1941.
tos da·Prefettura,
sidente
do projeto
de prestar,
eram entio
ela pr6pria,
favoráveis
ao projeto
com exclusividade
o
ser
39
viço de transporte
coletivo.
vas para a criação
da CMTC.
"De c í.d í.da
convém
Estavam
dadas as condições
a unificação
examinar
dos meios existéntes(••. )
a sua oportunidade. E nesse ca~
po está a Prefeitura,
por assim dizer,
braços. livres para adotar
No setor bondes
de 03/12/45,
dições
tam serviço
a Companhia
dado a título
Além disso,
- as empresas
nicipalização,
ma, de economia
teresses
preferindo
mista,
privados
Nesse
da a incorporação
que
a continuidade
espaço
sem regulamentação
CETC,
BO
ã
~");lrir;:;0
recuou
(jp
quantidade,
Spr\T;Ç'O:: (17) .
da idéia de mu
de urna Sociedade
para a perman~ncia
sentido,
das empresas
dos serviços
(17) CETC - Relatório
r.Om:)
estão emve:rl.da
Anôni
dos in
de ônibus.
mesmo
gradual
e
a constituição
no serviço
manifesto.
precário.
a Prefeitura
abrindo
momen
de licenciamento,
adequada i quer no que concerne
Entretanto
Light em con
pre~
de a~andono,e
como. ã qlJr.tl.idr.tõe
8.268,
existentes
ambos os serviços
deiro estado
proposta:
a qualquer
é seu desejo
sob regime
com os
decreto-lei
para -deixar o serviço
to; o que; aliás,
é
a solução
- o recente
colocou
No setor ônibus
objeti
daqueles
a Prefeitura
decidiu
particulares,
permitindo
que assim o desejasse.
são Paulo,
1946, ítem 54.
ain
40
Das 34 empresas
da Companhia,
rando o serviço
e as demais
já na constituição
de uma situação
te, destruindo
17 empresas
da CHTC
a proposta
de exclusividade
dos interesses
(antigos empresários
que justificou
sua cria-ão,
ram permanentes
conflitos.
tação de serviços
.
-le1
CMTC,
na.D!.
expl9.
••.
representou
lares ressurgiram
privados
representou
-Po
a""
r outro
6- do contrato
urna cunha através
fortalecidas
na década seguin
da CMTC.
de compatibilização
com o interesse
um foco onde
no artigo
12 do
-.
de concessao
de contra
Decreto-
do serv1ço
da qual as empresas
no fín~l da década
público
se origin~
lado, a permissão
previsto
pla~
dos s6cios-proprietários
de ônibus)
terceiros,
365 e na clausula
da CMTC,estava
que se desenvolveu
De fato, as ~ificuldades
administrat~va
continuaram
f9.
de 6nibus.
Assim,
tado o germe
existentes,17
à CMTC, e tiveram eleito um representante
ram incorporadas
retoria
particulares
....
a
partic~
de 1950.
41
2.3 Decad~ncia
da CMTC
Desenvolveremos
cia da CMTC,
plicar
esse
a partir
dos principais
tra para o declínio
tivo diz respeito
à inefici~ncia
Por exemplo,
com larga vivência
se expressava
sobre a decadên
que procuram
ex
de complexidade.
explicação
da participação
análise
argumentos
fato, em ordem crescente
A primeira
Transporte
nossa
que geralmente
se encon
da CMTC no transporte
cole
de sua administração.
um funcionário
nos problemas
da Secretaria
de transporte
de
assim
sobre a quest~o:
"'
da CMTC se deve à urna
tlBasicamente, o declínio
administração
ineficiente,
a) Gigantismo
e complexidade
amnra~~
-_ ...L-~-;---
~acca
------
rio das empresas
quenas
tiva, os problemas
solução
dependiam
tornadas imediatamente
Além disso,
nor número
raçao,
agurdando
e executadas
de empregados
com mo
as
do dono)eram
as empresas
apresentando
administra
particulares
apenas
pe
rrenos
eram executadas
Já nas empresas
decis6es(que
mente.
administrativa
agilidade
de
~n ~nn+r;
-~--_ ...--.:::
que eram
se acumulavam
e as tarefas
rosidade.
....
particulares
tinha pouca
sao:
administrati\~
n rM~r
-----t
nn~+a
J..------
e com estrutura
complexa,
cujas causas
rapida
tinham um me
por veículo erno~
maior eficiência
que a
CMTCi
b) A CMTC, corno empresa
cupava
em competir
pÚblica,
nao se
continuamente
do pelos passageiros,
no
pelas melhores
pre~
merca
li~
42
e melhores
itinerários.
to empresarial
Não tinha o esperí
das empresas
grande ociosidade
privadas.Tinha.
na sua frota. Contratava
mão de obra mais cara, em maior quanti'dade
e, por ser empresa
os empregados
.leis sociais
pública,
registrados
e outras
Era uma empresa
mantinha
todos
com pagamento
vantagens
com altíssimo
das
trabalhistas.
custo
oper~
cionali
c) A CMTC jâ nasceu
Absorveu
com os germes
do déficit.
uma frota em péssimas
condições,
já necessitando
r
era necessário
j
!
reposições
importar
fato que dificultou
rência
peças e
:repor,
veículos,
a sua vida. A
tran~fe
das empresas
encampa
dos empregados
das para a CMTC trouxe
junto uma série
de
problemas
e funcionais
mu
danças
trabalhistas
recentes
_~_~~
de funções
~,
"..L...L.O'..J...ojt
~
.t::-'.LVJ.J..L~J.Uo...:::>
plementação
e representavam,
__
J
__
previdenciária,
apontados
motivos
sala
~
ul-,vacJ.J,.\"'Uu.V.,L..J.Cl
.sem dúvida,
-
e aumento
~_~~_~
U\::õ
De fato, os problemas
te ocorreram
e, para
ç
etc ••• 1I
_
\".4C
\"..o\,..IJ.U
(1)
acima realmen
de
dificulda
des administrativas.
Essas
dificuldades
lo ·funcionário, mas que veremos
ria capaz,
senvolvesse
idônea e identificada
que certos
em seguida,
com continuidade
problemas
ra ser inteiramente
demandariam
nao apontadas
exigiam
com o interesse
uma ação bem planejada,
e, principalmente,
e outras
uma
pe
Direto
pÍlblico,que de
sem desperdícios
de recursos
ao longo dos anos, uma
um tempo relativamente
vez
longo p~
solúcionados.
(1) Tráta-se de um resuao scbre um dos ítens de urraconversa aberta,não
forma de entrevista,que tivenos com o funcionárioda Secretaria
cipal de Transp::>rte.
na
Muni
43
No entanto,
As Diretorias
Entre
se sucederam
elas houve
e idôneas.
algumas
aconteceu
uma às outras
presas
da prestação
privadas.
fato, aliás,
do serviço
"
que a "eficiência"
expedientes
crativas.
o volume
Quando
nha não é suficiente
da qualidade
da
atenção
do serviço,
já depreciados.
riados meios
para super-explorar
diminui
empresa
etc .•.
chamar
na verda
de uma determinada
li
a empresa,
se utiliza
em carteira
em
detri
e se
utili
dos mais va
como por exe~
e o não
isso de eficiência
uma redução
remuneraçao
pagamen
adminls
dos custos,que
na ~orma de piores
na forma de menor
ao fato de
por
sua mão de obra,
to das leis sociais
apenas
resulta,
a freqüência
Além disso,
o não registro
para os usuários,
de
e administrativos
os custos
plo a dupla pegada,
:t:
correlacionar
se presta
privada
operacionais
para cobrir
Claro que não.
de
coletivo pelas em
com a imagem
de passageiros
Poderíamos
pelos
.
za de ônibus
de trabalho.
tem sido ut~lizado
(lucro) da empre~a
de, dos diversos
os operadores
na história
insistentemente,
Pouca', ou nenhuma
repassados
f a Lt.a de continuidade
predominante
administrativa
pÚblica.
trativa?
a
e
de transporte
Tem se procurado,
a idéia de ineficiência
mento
fa
da CMTC.
Esse
fensores
puderam
por falta de tempo.
A má administração
é uma característica
"recordes.
bem intecionadas
regra geral e pouco
zer, ou por falta de apoio ou então
administração
o contrário.
em períodos
considerada.s capazes,
Mas não constituíam
administrativa
exatamente
serviços,e
e piores
são
para
condições
44
Como nao é nosso objetivo
cia entre as administrações
pública
viço, não avançaremos
discussão.
nessa
trar que os expedientes
tores, permitiam
cado, influindo
e privada
na queda
pela
de seus administradores
tivas então
o vulto
(apesar de ter
para a função
havido
quedesempenh~
às atividades
da empresa
dos problemas
e das tarefas
administra
apenas
p~ra os problemas
publicamente
reconhecidamente
t.an Lo ,
.
._
_
':'t:;!Lt::J.llV~
_
;:,t::;:-yU..L.L
que se encontrava
r
V
foram apon
da
.•.
epoca.
com retidão.Hav~a,inclus!
para executá-las.
- -----
1-.. 1 ,...~.....,-...,....
.....•ri",
......•.
.Lc-:.u ..•.. l;'.LvJ.J..i.'-.Lu-'
'-..I-"",,"
••
,
os problemas
outros
o
_
haviam,
de jornais
qualificadas
..! .•._
Cl
reza que amplificava
e criava
em artigos
que fossem executada~
ve, pessoas
tentes
explica
requeridas).
tadas e debatidas
CUll!\.J
não se
foi de
intrlnsecas
Soluções
Faltava
da CHTC
essa ineficiência
incapazes
vam) nem pela dificuldades
(sem menosprezar
f~
ao lado de outros
a administração
No entanto,
deles totalmente
no entanto,regi~
da CMTC(2).
fato ineficiente.
vários
eficiên
que se consolidas sem no mar
privadas
Como dizíamos,
incapacidade
a
desse tipo de se!.
Importa
acima mencionados{
às empresas
comparar
.•-... __
administrativos
Po~
:;:'+-11
•... _--
1""\1'1 .•.•. "r::l
l""I
e técnicos e x s
í
tantos.
estudo
COPLAN,
analisando
a CMTC em 1961, aponta
entre
as condições
as
em
suas
princi
sem
dGvida
pais conc1tisões as s~guintes:
"O problema
alguma,
mais
sério da Empresa,
é o da perda
vou consideravelmente
de demanda,
no Gltimo
que se
agra
ano de
ativi
privadas
proc~
da de s " (3) •
(2) No capItulo
raremos
(3) COPLAN,
destinado
detalhar
Item 81.2
ao estudo
melhor:esse
das empre~as
assunto.
45
"o
segundo
grande
problema da concessionária
indubitavelmente,
éI
o alto custo dos serviços que
executa" (4)•
Os efeitos
tudo, provocavam
-se ainda
um enorme
desses
déficit.
a desestruturação
dois problemas,
à esses problemas somava-
Er
administrativa
"Enquanto
os órgãos
particulares,
que se 6riou
mentada,
diminuiam
se transferia
diversos
vos e industriais
da empresa.
de operaçao
frotas e a demanda
segundo o e~
para as linhas
serviços
adrninistrati
se ampliavam,
urna estrutura
para urna produção
suas
de tal
forma
exageradamente
au
sensivelmente
redu
zida"(5).
liA
CMTC é hoje
uma Empresa
sas e sem coorden~ção.
pleta
de programas
de atividades
Nota-se
e controle
a ausência
com
adequadosHá
inú
,.
•
I ..
~_
,
_"
1_
I.-V I.-CLLlll\::U
providas
de técnicos
ma a mais empírica
enfim,é
um conjunto
um aglomerado
espera
com funcionamento
possível.
tribua
e ajuste
dutivo
e eficiente"(6)
"Nem mesmo
malmente
(5) idem, ítem 81.8
(6) idem,
81.9
_,
.
__
uco::>
de for
empíricas,
e máquinas
interna
vagando
ã
total que os di~
corno um complexo
para aferir
custos
serve a C~ITC, pois as tarifas
ítem 81.3
L.C
de um novo rumo, de urna nova definição
e de uma reorganização
(4) COPLAN,
_
Toda a Corrpanhia,
de atividades
de homens
disper
necessita
produzem,
industrialpro
operacionais(
•• )
de que ela
nor
para os
empresá
46
rios particulares,
lucros extraordinariamente
amplos" (7)•
alguns
Para ser mais enfático bastaria arrolar
dados operacionais,
mas o relato
monstrar
a que a CMTC fora reduzida.
a situação
acima
Seria esse desastre
para de
já ~ suficiente
produto
de uma administra
çao ineficiente?
Os motivos
para que a CMTC chegasse
que o próprio
produto
aponta
Lnef í.c í.ên
de uma ação políti.ca
que teve Luqa r in a rdecada de 1950.
Segundo
tado, a decadência
processos
o que se pode
da CMTC resultou,
simultâneos'
depreender
cedo, injunções
ta e, por outro
sibilitou
da eMTC
de caráter 'político populista
com participação
que se canalizasse
face dos desacertos
de
ci
dois
e combinados.
lado, a coexistência
que inicialmente
do estudo
fundamentalmente,
Por um la.do! a administração
desde
COPLAN
a esse ponto, nos rrostraque a
cia admi.nistrativa ~, ela própria,
nefasta
estudo
bem definidas
para
provocados
de empresas
.elas,demandas
sofreu.
e clienteli~
priv.adas,ainda
e limitadas,po~
que a CMTC, em
em sua administração,
não
conse
guia atender.
Veremos
ticas na administração
to ao crescimento
aqui como se davam as injunções
da CHTC, e quais
das empresas
privadas
zados pelos seus proprietários,
ou para
ções políticas,
para
ou simplesmente
ou ambas, veremos
no capítulo
O Estudo
(7) CONPLAN,
82.4
polí
os seus objetivos.
Qua~
e os expedientes
utili
influir
injun
naquelas
serem beneficiários
delas,
seguinte.
COPLAN
divide
o período
1948/61
em
47
dois: no primeiro,
tiveram,
tração
segundo
aquele
estudo, poderável
políticas
influência
na. adminis
da CMTC mas não foram det.erminantes e nem causou
irreparáveis.
ríodo,
de 1948 a 1954, as tais injnnções
A empresa
sobreviveu
de 1955 a 1961, as razões
nua decadência
políticas
período,
segundo
1955/61,
a COPLAN:
fins de 1959, muita política
como meio de propaganda;
pelo ano de 1960, a. propaganda
.
sua desmoralização
diretivos
vas empresas
-..,.....,....• 1.;,
desbancando
bem como oriundas
satisfatória
'(8) COPLAN,
COPLAN:
da aquisição
procedência,
ao escândalo
.das
de 52 no
de vez a CMTC do
diversos
mer
métodos
e assumir
ítem 52.1
das mais
variadas
de trabalho,
indevida
e
de um pessoal ha
com mui tos dos ho
a companhia
uma estrutura
de fato a operação
marcas
e
e propositadamente
na CHTC conseguiu
estabelecer
das dificuldades
frotas obsoletas
da transferência
ou reclassificados
curto,
~apesar
de várias
de veículos
de seu ingresso
po relativamente
a
••••• _~~~_t:J
compostas
às vésperas
teve por base
.•....•.•..•
""..·r-.!'·t.."rc
"-"'_
desgastadas,
mens promovidos
que as empo-
dos políticos
19~8-1955
decorrentes
aos mais
época, caract~
de um ano, levou à criação
Diz o estudo
bi tuado
na segunda
da concessionária
e de 164 linhas,
"""' .•. ""1",A. ••••• ~
enormes
+re zendo-
o desenvolvirrentoda pr§
está se referindo
que, no prazo
2.3.1 Período
a
e destruição~ (8).
A COPLAN
"Joaquinetas~
que vai de 1955
se fez à custa da CMTCi
pria companhia
nos postos
ser dividido ainda em
"na primeira,
sem conta, mas utilizando
leiraram
sub-p~
determinô.ram a contí
pode
-lhe prejuízos
rizada
Já no segundo
da CIA.
o
duas épocas,
a elas.
estragos
em ~
básica inicial
do transporte
coleti
48
vo da cidade. (••• )
De 1948 a 1953, a CH'rc progrediu
ça, quer melhorando
pliando
a sua capacidade
aumentos
nha
11
a qualidade
de demanda
dos serviços
de transporte
que o crescimento
com
seguràn
prestados,
no sentido
vegetativo
quer am
de atender aos
da cidade
imp~
que a capacidade
de
(9)•
Reconhecendo
transporte
nao foi ampliada
rio, o estudo
mações:
fornece
no entanto
de acordo
os seguintes
com o que
extensão
da ordem
'necessá
dados para comprovar suas' afir
de 1948 a fins de 1952, a população
de sofreu
seria
cresceu
22,8%,
de 21,5% e a frota foi aumentada
15%. Cita ainda a aquisição
de bons veículos
ônibus
e Tí.vin:Coach), a implantação
Act.o , Mack
GM-Coath
f
leibus em são Paulo,
e a man~tenção
da variação
de vida(lO).
do custo
o
a re
principal
(bondes Centex,
da Companhia
e
do tró
da tarifa em valores
problema
de
abaixo
l1.esseperiQ
-, ..
-
':1 u~
contou
a CMTC desde Q início" (Ll.)
quasse
seu serviço
bém assumir
à demanda
sempre
as linhas particulares
Não parece
e que não permitiu
crescente
I
que ela ade
e não pudesse tam
restantes.
que tenha
sido exatamente
como diz
o estudo.
Apesar
mente
positivos,
se período,
as condições
varam
como demonstram
também
que influiram
esteve
(10) idem,
sujeita
significativamente
que permitiram
ã sua derrocada
,(9) COPLAN,
de que os resultados
sido
real
os dados operacionais/A~,
ne~
ã fatores de caráter político
em sua administração,
o desenvolvimento
no período
seguinte.
51.02 e 51.05
itens 51.05,
(11) idem, item 51.06
tenham
51.06 e 51.08
gestando
das ações que
Pelo menos
é
o
le
que
49
se pode extrair
da leitura
mais profunda
lha
do próprio
estudo
da I'1anhãf na edição
putado
Paulo
um projeto
dito
la
de
da COPLl\N.
07/09/1952
pelo
subscrever
qual
a oração
abertura
25% do aumento de capital-ações
Fo
do D~
da Bancada, em defesa
o Governo solicitava
de
de crê
lançado
p.§.
C1.\1TC.
Em sua oraçao
a competência
solicitava
sitava
e honestidade
um voto
se
çoes
passadas"
solução
"aplicar
de confiança
porque
tal
fez
e fez
entrar
no exame das administrações
celência
fatos
e outros
mostrando
não tivesse
sadas
houvessem
passadas
fosse
necessário
subscrição
sbas
envolvidas
fato
procurou
dignas
ficado
reproduzo
d.í s
preciso
que en~
o patri.m3nio da Q.11'C •
provas,
de vossa
isx
documentos
e
da CMTC.Ora,
se isso
ou administrações
Executivo
talvez
pleiteia
denunciando
PauLo 'Teixeira,
as admi.nistrações
nascido
e cita
aqui,
Cid Franco
pa~
nao
de
o fato das pe~
impunes.
Deputado
n6mico-financeiras(12},
a
e competentes,
da CHTC". E segue
justificar
:E':
malbarat:aram
se a administração
de que a CHTCj.á havia
sionante
passadas.
do dinheiro
honestas,
terem
administra
"Não desej a Vossa Excelência
o aumento que o Poder
o
r
o Deputado
apresentaram
a malversação
de ações
nao
condicionar
de são Pau Lo o aparte ante
vereadores
sido
de que
das
-
observação:
acontecido,'
a ressalva
neces
presente.
cordou
Aí.nd a na càmar a HunlclpaJ.
de que ela
nao poderia
Em imediat.O aparte,
mos. As administrações
Teixeira' elogiou
da CMTC,para a qual
ou no julgamento
julgamento
do problema
a seguinte
Paulo
e os recursos
destacar,
na apreciação
prãtica
o Deputado
da administração
é o que queremos
ef
iria
te
Senão vej amos: a
-transcreve
I
'I'ei.xe Lza de Camargo 1 líder
de lei
para
da ôpoca ,» de uma análise
dos jornais
"dos
ainda
discordando
anteriores
em precárias
com base no
condições
um dado que,por
642 ôni.bus existentes
do apa!:
ser
eco
impres
da CMTC,em
(12) Confí.rmando , nesse Cr:150, a opinião da. COPIA~ de que o problema estava
na. insuficiência de capita.l e nas precárias condí.çoes iniciais
da em
presa.
50
julho de 1947,
e recebi.dos das antigas
ra do serviço,
até dezembro
empresas,foram
de 1951, nada menos
postos
f~
do que 425
uni
e trouxe
bai
dade s" ~
Franco
Cid
la uma questão
retomou
a acusaçao
importan·t:epara o esclarecimento
a
da discussão i
di
zia ele:
"uma companhia
cipam
de economia
capitais
mista,
particulares
de que part.i
nunca,em
hip5tese
.alguma,
oferecerá ao povo serviço de
.
de pública ao preço de custo". E mais
11
utilida
adiante,
ao tempo em que a CM'I'C convocou uma asserro
l.êí.a
geral extraordin~ria,
vo I de aumentar
com o fim Gnico,exclusi
os vencimentos
e os dí.vi.dendos
r-
os venc1Inentos dos diret:ores e os dí.vi.dendos
>
lá estava
tadual
um artigo
com o ti~ulo
dessa época
publicado
outros
mistas".
coletivo
í.
mistas
bra" de agosto
te da companhia
17 antigas
encon
da CMTC o
artigo,o
dos Diários
malo
autor
que
ll
Associados
para administração
de
dos se!:.
que o que faltava
era es
em seus dirigentes.
queremos
hã st.ô r í,a da CHTC,
de 1947, i cheia
e de reclamações
empresas
Nesse
e opinava
Desse artigo
"A movimentada
Muni
de são Paulo de 27/02/1951
o caso particular
de companhias
de transporte
jornais
pelo Diário
lide um observador
p.I r to dehorrerrLpúblico
cho:
do
Consultando
das companhias
fendia o regime
e o representante
.""
. n•
19nOml.nJ.a
se auto-denominava
viços
do EstadQ
.•. i.o
.
ci.p
concor d .aram com essa
- IINão significa
gro do regime
do Poder Pú.blico es
e do Poder Pl"lblicoMunicipal. E o repr§:
sentante
tramos
a participação
de Snibus
destacar
iniciada
de demiss~es
da parte
contra
o seguinte
tr~
com o "queb ra+que
no quadro
dirige~
do representante
a falta de remuneraçio
das
5U
51
fi ciente
dos acionistas
a' leitura
pessoa
das atas
ta
das assembléias
mais poderosa
antigos
da companhia.
a repetir
em toda
riam mão do direito
de ver
garantida
argumentos
público,
bre
de 250 milhões.
buir
se
um dividendo
pesado
lID1
raçao
de 10%"
déficit.
da diretoria,
0,5% para
curiosa
1% dos lucros
decisâo
do sistema.
de 29/04/1953,
ainda
teremos
resolvido
distri
de que a remune
pr ôp r í.a ,passou
ela
- publicado
o capital
particular,
escreve
"Na CMTC,o capital
tigas
companhias
e a Light
(sobre
foram os representantes
de
particular
empresas
são
Assocí.ados",
.__'":.'l...f-"; ••... <r,."';
W_' ..
o seguinte:
250 milhões).
dessas
da
na CMIC".
no Diário
dos Diários
de ôn:Lbus detém 40 milhões
60 milhões
de
completo
d,~
dade para
so
de 1943 derronstrras
que prevaleceu
o mesmo "observador
e
dos dele9~
um quadro
capi talista
artigo
não abri
de cruzeiros
o fato
tomada por
líquidos,
Em outro
Paulo
foi
se bem que o balanço
Se juntarmos
por
concepção
Ao contrário,
limi
na Cornpaoh.Lav'I'aí.s
milhões
130
a
dos
que se
nenhuma da parte
que representa
que
investimentos
part.icipação
oposição
dos do poder
de seus
que
porta-voz
representados
os juros
Lrit.e qr a Lmerrt.e sua
esse
entreve
em -são Paulo
que os seus
de receber
não encontraram
um total
justamente
de. ônibus
ocasião
podemos dizer
f
da CMTCdeixa
na CM.'l'C
era
donos do transporte
Iüiás
é minoria.As
de
a~
cruzeí.ros em açêBs
Na realidade,
particulares
porém ,
que determi
naram o rumo dos acontecimentos
na CMTC.Com as suas
reclamações
para
do capital
eles
o pagamento
garam a direção
soluções:
da Companhia a adiar
entregar
Evidentemente
minação
da remuneraçao
do capital
particular,
bem mais
remunerador
seria
natura.l
o último
encontrarão,
em qualquer
obri
de todas
as
da CHTCà Prefeitura
se as condições
Mas, . achamos que os interessados
dades
a mais
comp1et.amente o serviço
o "Forum Econômico"
empatado,
out.ro
a exigir
fossem
a el,!.
normais.
um campo de a ti
setor
-
•.
v:h
i.nclusive
52
o transporte
interurbano
- do que na CMTC. O transporte
em são Paulo será f'o.rços amen+e deficitário
no mundo
inteiro)
er
nessas
derá ser sobrecarregado
Lembramos r de passagem,
ge 302 milhões
condiç6es,
(como suas congeneres
o d~ficit
normal n~o
p~
com despesas de remuneração de capital.
que o "dê f í.c t a curnuLado " da CMTC atin
í,
de cruzeiros '(105 milh6es
lizados por conta de pagamentos
devidos
dos quais são
de são Paulo, de 27/03/1951
e.de 29/04/1953
Folha da Manhã de 07/09/1952,
contabi
aos acionistas~') •
.•.
Temos a.i, nos artigos publicados
pelo
Diário
e na reportagem
da
outros elementos
cia para a análise da CMTC no sub-períOdo
foram considerados
urbano
de suma importâ!!
1948-1953, e que nao
pelo estudo COPLAN.,
Da leitura
daquele est:udo ficamos com a impre~
sao de que se nao tivesse h~~ido
teria logrado,
no sub-períOdo
dades iniciais
decorrentes
insufici~ncia
1948-1953,
das condições
de capitaLa
a despeito
CMTC
das dificul
em que foi criada,
cum
prir satisfatoriament:e os seus designos.
Ora, o citado estudo nao con~idera
as mazelas
cometidas por algumas administraç6es, denunciadas na época pelos
jornais, e nem o fa·to t de extrema import:ância, que era a partJ:,
c í.paçào , na Direção da CMTC, de representantes proprietários das
antigas empresas
de ônibus, que levou ã. situações
do tipo nBnci~
nada acima.
Não considera
trações
da CHTC, naquele
também o fato de que as admini§..
período,
se sucediam
rapidamente.
De
1947 a 1953, 7 pessoas ocuparam o cargo de presidente da empr~
sa, outras 7 o de da re t.or+admí.n í.s t r'a t í.vo e 11 de diretor--super~
tendente
os motivos
(cargo chave da ~ompanhia) (13).·N~o considera
dessa t:roca permanente
conseqü~ncias
na direção
da empresa
portanto.
nem
as
que elas geraram.
(13 ) Ver em anexo a re.Lacáo completa dos dirigentesda
ção até o presente ~mnto.
Gfi'C
desde sua cria
53
I\. troca
da natural
inefici&ncia
CMTCpudesse
formas
perrranent.e da direção
que gerar
a&ninistrativa
um plano
desenvolver
racional
uma empresa. bem estruturada
e com bons
impediu
gradat:ivamente;
resultados
a
que
e de
de operação
que a transformasse,
administrativas
da. companhia, além
re
em
eoonômí.cos+f
í.
nancei.ros.
Mesmo tendo ..obtido
aumentado
sua participação
um grande
déficit.,
para
I
{
no mer cado
con t r af do dívidas
se consolidar
como empresa
te
dependência
Lhor Las operacionais
a ClY1TC
havia
r
e nã.o dispunha
e
acumulado já
de recursos
auto·-suficient.e.
Em conseqüência.,
i
me
dos bons préstimos
a CHTCse mantinha
constan
em
do cargo de pr e f'eí,
do ocupante
to.
A falta
que terminava
e desmandos
por gerar
de toda
de autonomia
a falta
administrativa
de continÍlida.de
a nàtureza,
soma-se
da
CHTC,
administ:rativa
o descompromisso
de ceE
~0S ~iretQTeS com o
com os seus
próprios
rendimentos
Analisando
tiva
a falta
na CMTC,I\1orel M. Reis (14),
da Manhã de 08/06/1955,
denuncia
o uso político-eleit:oral
e os de seus
de continuidade
em artigo
publicado
"Como se verifica(*),a
-se
foi
qualquer
superintendênci.a
de calmaria
pela
Folha
eleitoral,
e
costumavamfa.zer:
sucessao
coisa
fac1lment.G observar
longa
administra
a Lnt.r omí.s s áo administrat.iva
que os Prefeitos
dentes
represen·tados.
de
superl.nte~
de alarmante.
Pode-
que os períodos
de mai..s
corresponderam
a épocas
ou a ocasi5es
em que o
( 14 ) ttbrel N. Rr~isI fez umasérie de zepcr+aqens inti t.ul.ada "Q.fl'C - Arma PolI
tica cont.ra o Povo", comanálise de excelente qualidade e:resultante de
uma extensa pesquisa. de dados e opniões na época. Essa coleção de repor
. tagens const.í.t.uí,rra+er.í.aâ
C*} Â citação antecede
xo.
urra
utilizado
largamente em nosso trabalho.
relação de Supe:rintC'néleltr~s.Ver relação em ane
5-1
entendimento
en+ re o Prefei·to e o
dente era tal que não havia
cupam com futuro
duraram
da empresa
trabalhar
porém,
tromissão
empresa,
que desorganiza
existem
impossível
excessiva
mesmo
bêm responde,
em boa parte,
de são Paulo
P.de Barros
d~sfi1e
Prefeitos.
foi governador
da cidade
sofreu
precários
e com sua direç~o
patibilizar
o interesse
com o interesse
nistração,
operacionais
custa
privado
positivos
de bons
pelas
falhas
em seus primeiros
a ser destruída.
de Prefeitos
que
nao era.
padecia
em ope raç áo
Só durante
do Estado
I
ate 1953
o período
de são Paulo
recursos,mat.~
intervenção
da Pre
mudança,
tendo que
serviços
a ba í.xo s preços
com
de sua prôpraa a~.
apresentado
resultado
anos de existência.
é que a CMTC tão
Inicialmente;
e Governadores
logo
de forma 1en
c
(15) Ver relação
da
•
Prefeitura
de lucros no interior
que se pode concluir
já começou
na vida
de diretores
sob constante
em permanente
público
in
com poucos
a crer que a CMTC tenha
o
foi criada
I
o trabalho.A
5 mudanças (15) .
Com tudo isso,criada
riais e equipamentos
prc-ele~
a
coletivos
a CM'l'Centrou
teve·7
é
ll
da CHTC; a própria
mal. De 1947, quando
Não
a companhia
dos Prefeitos
nos transportes
um priviléqio
mu~
fora das campanhas poLf.t.í.cas tam
Esse verdadeiro
feitura
normalmente.
torais
de Prefeito
regra
as interferên-
a série de atos visivelmente
torna praticamente
o cargo
em
somente
j
em que Adhemar
- esses
se preo
da CMTC é Lnd.íaperis âve I para que
a empresé'..
possa
o Município
o ser
os que efetivamente
de que afastar
cias políticas
do mesmo
conheciam
muí.t.o pouco. (•.• ) Ternos insistido
to na afirmação
no entanto,
a Iquna
resistência
dentro da CH'rc. o~:;que melhor
viço, os técnicos,
Superinte!!.
em anexo.
55
ta. e com a
r-e
s
í.s
t.êncí
de alguns
e
diret.ores I
Sei.1S
de
e
.men·te, pela aça.o fulminan·te e comb í.rrada de interesses
e privados,
como veremos
Antes
faz-se mister
analisar
-1955 que também
no período
de entrarmos
um outro
no período
fen6me~o
e muito,
í.oj;
políticos
de 1955 - 1961,
ainda no período
para a decadência
1948-
da CNTC
seguinte.
e st.udo COPLAN
subdivide
em doí.s a no primeiro
1948-52 r aquele
melhorou
dos serviços
a qualidade
sem prejuízo
no sub-período
serviços
r
t.e
a seguir.
contribuiu,
o
porte
pos
da eficiência
seguinte
estudo
e ampliou
o período
1948-1955
considera
que a CMTC
sua capacidade de ·trans
e economicidade
- 1953-55,
teve como contrapartida
a rápida
uma queda
do serviço.J&,
amplia.ção dos
seus
na eficiência.
Diz o estudo:
...'-~ J..._,
n.-..'t'l1
1953~55
porte
foi caracterizado,
coletivo,
rede servida
e das frotas em trãfego.
"Campanha
dos transport.es coletivos,
à população
serviço
índices
Ninguêm
econ6micos
da Melhoria
publicidade
uma confiança
pGblico,
CMTC, não caíssem
garam.
trans
a Lmen sa campanha. publici
ria que foi a chamada
quele
no setor do
por uma fant.ástica expansão de
terá desconhecido
.conferiu
f""\
essa que
que
efetuados
aquêm dos valores
\I
especial n~
o que permitiu
da operação
t-ª-.
os
pela
a que che
(.•. )
t; bem verdade que havia um iir'me propósito
administ.ração municipal
de atender,
periferia
segundo
da cidade.
de entçao,
afirmava,
Houve,
no sentido
os reclamos
então,
da
um
da
prol.o!!
56
gamanto deliberado
tudada
de novos
das
todos
ro de passageiros/Km
pecti vamente para
ro ....
dia
por
os Indices
ônibus
reduziram-se:o
desceu
nÚIne
de 8%,11.%e 9%res
os sistemas
e tróleibus;
de bondes,
ôní.bus
por
car
pectivamente
o núrnero de carros
de 6;7 e 7,6 para
que era
mas de bondes
e ônibus,
a 6,1
em 1952,
e 6,5,
o número de tró1eibus,
o
econ5micos-
de 8%, 10'l; e lO~; respect.ívarrence para
linha,
7,2.
es
)
o núme ro de passageiros
i
caiu
bondes,
( ...
da empresa,
e tróleibus
e a criaç~o
iiinerãrios.
Em conseqôªncia,
-operacionais
linhas
tendo
os siste
desceu
subido
que passou
res
apenas
de 5,7
para
( •.. )
fato
mai~ s~rio,
empresa,
nível
reside
te
da estrutura
to
inusitado
criar-lhes
para
quer
e do aume!!
doravante,
encargos
resistir
aos
aprovei t.ando+ae
alcerdeada.
linhas,
( ..• )
impactos
administra
ter
p l íca.r La, quer
valendo-se
.sido
das inju~
daí
em
do precedente cri~
da rede
em ritmo
de compromissos
iam
a de s ernpe
que se int.ensificaríam
de novas
primento
o crescime~
a prôpr í.a estrutura
do com a extensão
ração
convení.en.
da Companhia deveria
políticas
diante,
e maiores
a enfrentar.
lado,
superior
preparada
ções
novos
que
o
de maior gr~
de t.ransportes
das frotas,
da
manter
de preparação
da Companhia,para
e problemas
Por outro
tiva
na falta
a vida
podido
e.st âve L, O aspecto
da rede
to repentino
nhar
para
não foi. o de não ter
econômico
vidade
entretanto,
e inaugH
que só
pol.í.tlco-eleltoréús
da instituição
o cum·
e~
do r~
57
gime eletivo
p ít a L" (lG)
para a escolha
do prefeito
e.
Em r e sumc , o aumerrt o respectivo
serviço
(frota, número
de linhas
e extensão
de aumento
Aumentou-se
o c us t o por pe ssaqe Lr o , Não houve
minuiu) , mas
número
no volume
em cada linha
houve melhoria
e extensão
(o nGmero
disso,
ao aumento
mente
melhoria
de carros
da qual!.:
por linha
di
do
do volume
de serviços
e administração).
a prática
como ressa.ltado pela COPI..AN,tem
de interfer~ncia
ã oferta dos serviços,
ral passou
transportados.
redi::nensionamento da companhia ((~J~
E finalmente,
início
não foi
espacial. do atendimento ( aumento
não oo rre spónde u o necessário
oficinas
de passageiros
do
das l:Lnhas).
lüém
ragensf
da oferta.
das linhas)
acompanhado
dade do serviço
da Ca
a comandar
da vez maí.s submetida
direta
deixando
a administração
de se limitar
d re t.as
ficou
ca
do pr-e f e í.t.o ,
í
da questão
relativa
ao controle
da Companhia,que
às irl"terferências
~ esse aspecto
da Prefeitura
que queremos
desta
caro
o sub-período
çao do ex-prefeito
messas
Janio
demelhórias
tos eleitorais
Quadros.
nos bairros,
(Sociedade
1953-55 corresponde
Este,
melhorias
prometidas
e pavimentando
política.
Foi eleito
Governador
(16) COPLAN,
ítens
51.10,
51.13,
com base nas pr~
t.r at ou de consolidar
de Amigos
ca em 1961 (em 1947 fora eleito
eleito
ã. administr~
de Bairros),
realizando
o cami.nho para
vereador) •
51.15
as
sua ascensão
em 1955 e Presidente
51.14,
seus redu
e 51.16
da Hepúbli
58
o
ri ficava
rãpido
crescimento
(taxa de cre scí.men to demográfico
e expans áo desmesurada
do espaço
ç~o de infra-estrutura
urbana
palmente,
aumento
empresas
particulares
já triplicado
ocupado),
est~ve
que exploravam
a extensão
de
Em apenas
UiU
300 km. Enquanto
mentado
ano
extendidas
317
de suas linhas
havia
de ônibus
de
sido
de
havia
au
t.rans poj;
que teve suas linhas
em 340 km nesse perrodo) (17) .
particulares,
do ã.umento dos serviços
a periferia
da cidade
de transporte.Prova
para o serviço
estava
das empresas
a reclamar
está no surgimento
mais
os serviços
dos "Pau de ATara"
lançou mao da Cl'-1.'rc
e ampliou
de transporte
de passageiros.
Essa
atra.vés dos serviços
suas linhas
de 1.200 km em dois anos. O nGmero
extendidas
nhas de ônibus
lares mantiveram
estável
per!odo
al~~ de atender
t.Lmar+s.e enquanto
(1953-55),
(e outras
1953 e 1955.
as empresas
a continuidade
urbana.
11 em anexo
de melhorias
a reivindicaç~o
lider populista
çando e incentivando
de li
particu
o seu serviçó.
Com medida
(17) Ver quadro
de ôn.ibus, que teve
foi aume nt.ado de 84 para 127 entre
Nesse
r~
amplia
ção se fez basicamente
Janio Quadros,
ser
de 10tacão.
Jánio Quadros
pidamente
Essas
linhas, aurerrtando de
20% a ext:ensão total de sua rede de
Apesar
viços
an+e r í,o
rurais",
(1951 a 1952) o aumento
te (aumento que se deveu ao serviço
I.
e,princ!
Nos anos
a CIifrC,nesse mesmo'período(1948-52)
de apenas
ano
~ cargo, basicamente,das
km, em 1948, para 908 krn em 1952, a extensão
ônibus.
ve
a constru
da periferia
as "linhas
SUél.S
5 I 5%ao
demandava
de transporte.
dessa demanda
que entãose
da ordem
nos bairros
nos serviços
res o atendimento
haviam
da cidade
que foi)
f
popular
estava
do processo
nos bairros),
(e
também
leg!
refor
de periferização
59
As oons eqüônc í.a s desse
catas·tróficas; ou como diz o estudo
"O aspecto
gravidade
da &rea sérvida
to repentino
dos meios
daquele
crescimen
e do desenvolvimen
de operaçâo,contudo/r~
side no fato de que esse filtimo n~o se
ve além de 1954
oferta.
centivada
ã residir em bairros afastados
castigando
a Companhia,
em verdadeira
em todos os sentidos" (18).
o
nao estava no aumento
problema
misso
Ou ent~o
com uma visão
das medidas
população,
e serviu
outras
soluç6es
seriam
da
encontra
O p rob Lerna essa na falta de
para responder
prepar~.
de seus ser
ao acréscimo
palavras,
o problema
está na
da rede e da frota da CMTC.O
de conjunto
populistas)
apenas
aos Lnt.e re sse s dos setores
de transporte
repentino
de 1955 em diante) .
foi feito o aumento
ca geral
fase de
Se a CNTe não aumentasse as empresas
Em outras
como
que entrou
peE
duramente
retrocesso
da Companhia
decresceu
que se viu in
mane ce ram inalteráveis,
das (Lot.açôe s por exemplo).
aliás
enquant:o que. os compromissos
para com a populaç~o,
o fariam.
ção adequada
mante
assumidos
Ele era necessário.
particulares
I
foram
Coplan:
de maior
to an8malo
cwrc
fato paza a
forma
descompr~
(aliás essa era a .característi
não trouxe
aos objetivos
econômicos
reais benefIciOs
eleitorais
(do mercado
imediatos
~
a
e
imobil.iário e
rodoviário).
De 1955 em d í.arrce , a CMTC nao awnentan.do(aliás
d.í.mí nu í.ndo
culares.
(18)
l seus serviços,
foi substituida
Mas o pior é que a partir
COPLl'
.N,
. ítem 51.18
pelas
de entio,
empresas
parti,
como a sua equação
60
econômica
havia
ficado
comprometida,
os bai.rros da periferia
nõmico-financeiro
2.3.2 PerIodo
aumerrt ando
e descr~dito
cipação
prec~rias
prefeitos
retoria
da
condições
desde então
pfiblico.
com o conseqüente
da ação destruidora
a decadência
atrás
encon5micas,
se revezaram
denunciado.s como tecnicamente
prefeitos,
passando
-os e criando
vigorava
de insolvência
nao foram absorvidas
Ver quadro
g~aças
dos
diversos
no cargo; que a sua d~
e inid5neosi
à intervenções
o interesse
público
a conti.
que a admi
di.reta
também
se somaram
I anexo ..
dos
desautorizandodas empresas
de
pr.!.
de sua.
e contribuindo
que algumas
empresas
pela CHTC e.permaneceram
período.
em
com
da CMTC.
ato posterior
tido, e a elas
já nascera
sido absorvidas' pela companhia r quando
Vimos
aguardando
condições
interno i que no int.erior
em detriment:o do interesse
a situação
as
e operacionais;que
por cima de seus diretores,
o caos administrativo
vadas que tinham
(1)
incapazes
era submetida
sua pr ôp r í.a administração
criação.
das boas
submetida.
e suce ss í.vaa vtr oca s impedindo
contínuas
da companhia
sendo
gestadas
financeiras
de parti
cOlueça então a sen
que a companhia
dependente
que sucessivamente
nistração
corrt í.nuame nt;e
aumento
a que vinha
como foram
c~,rrc. Vimos
se manteve
sofrora
eco
privadas (1)• A companhia
Vimos
para
em ôecl.Into
a CHTC entrou
de 1955 a CHTC diminui
no mercado,
das empresas
tir os efeitos
com
de 1955 a 1961
A partir
sua participação
f
e os seus compromissos
de encapação.
outras
Nada
que foram
particulares
em funcionamento,
foi feito nesse
sendo
criadas
seg
nesse
61
Em conseqü~ncia
- havia ainda se consolidado
CMTC no.o
da uma empresa
racionalmente
grande déficit
e contraido
uma enorme
ta e de peças para manutenção,
o desencadeamento
Aliás,
quea.partir
dívida;
e já começava
a
não e:;::-a
ain
havia acumulado
necessidades
da aos olhOs da opinj.ão pGblica.
de fatores,
economicamente,
estruturada,
para fazer frente às imperiosas
mitirá
desse conjunto
já um
não tinha capital
fr,9.
de reposiçãoda
a ser
desacredita
E ser~ esse descr~dito
que peE
de ações, agora abertas, contra
a CMTC.
como veremOs
de 1955 se tornaram
adiante,
as crises da ClvITC,
permanentes,
constituíram
um
do s f a tores da maior importância para sua derrocada ..Em consequé n
ci.a dessas crises, permanentement.e divulgadas pela Lmp re ns a , a
opinião
púb Lí.ca torna-se
gradativamente
va.das que, em cont.rapartida,. aumentam
seus serviços;
e permite,
~
favorável
e melhoram
do interesse
rapidamente
por outro lado, que a destruição.
CMTC se faça a luz do dia, com os seus algozes
-feitores
às empresas pri
posando
apesar
se encontrava
da
de bem-
público.
Como vimos atrás, até 1954 a CMTC havia
guido,
os
dos 6bices,crescer
sua participaç~o
em vias de tornar-se
realmente
conse
no mercado,
concessionária
e
ex
clusiva. Havia logrado até 1952 aumento nos seus índices
oper~
cionais e econ6micos(2}.
Mas,.de 1955 emdiaDte,
entrou em vir
tiginosa
queda.
o
mente,
divide
estudo
o período
da COPLAN
1955-1961
I
como já dí.ssemo s anterior
em dois sub-períodos
diferen
(2) No ítem 51.07 do estudo da COPLAL~enoontrarroso seguinte correrrtàr.ío
em
relação ao perIcdo 1948-52: •.• "O nÚTrerode passageiros poz carro/dia.
airrentou sernpre , o nÚTrerorrédiode carros por linha mant.eve+seprat.Lca
ment.einalterado e o Indí.oede passageiros transportadospor quí.Lôre
t.ro
cresceu consideravelrrente,
excessão feita aos tróleibus, cuja operaçâo
apenas se inicia". Esse fato pode sar observado dí.ret.arrente
no quadro
anexoI onde se verifica, por outro lado, que as empresas particulares
tanbém rre.lhoraram
seus índices operacionais•..
Isto é I houve melhoria g~
ral no aí.st.ema
de transporte. O que era razoavel que ocorresse dado o
nível de critid.àade do rresrro
em 1948.
62
ciados
quanto
à IItécnica!l política
prio benefíci.o, se utilizaram
adotada
pelos que,em
prS?
seu
da CHTC, destruindo-a.
Diz o estudo:
"até 1959 alguma
os serviços
p~eocupaçao
da companhia,
o forte incremento
houve
em melhorar
sendo de se des+ace.r
das frotas
de tr61eibus
ha
.'lido em 1956, o que possibili·tou um consider§.
vel de sen vo Lv.í.merrt.o do s í.s t.erna eletrif.icado.In
.
.
dí.ous t.í, velmente
ã
ço prestado
I
esse foi um excelente
coletividade
e com efeitos
dorir~s, pois a rede de transportes
e aLt.eraçóe s . Também
neficiaram
as frotas
da aquisiç~o
vados
J~nnas
tante sustentáculo
la companhia,
entre
de adquiridos
acele
OpeI'él.ln.
foi bem outra.
__
.
_
.LHI!.JU=-
pc
procur~
junto à populaçào
ce
a empresas
ao. me srno t.empo em que mantinham
a direç~o
des, passou
mui
..!
da aõmí.n í.s t ração mi
Os dirigentes
dos jornais
toda a sorte de esc~ndalos
ela, segundo
.__
em 1960 e iní
desordenadamente
a CMTC. Nas manchetes
forma,
~ __
anos.
adotada
ram fazer o seu prestígio
particulares,
para
4"
do transport.e oferecido
nos últimos
itinerários
"
CUll:::;L.l.LUJ..J..c:l.llI
cio de 1961, até a mudança
dendo
por preços ele
•
Já a "técnica" politica
nicipal,
extensões
de se rem inadequados
aue
tr61ei
de ônibus se be
em pe r Lodo eleitoral,
e apesar
dura
de 300 ônibus,
1958 e 1959, que, apesar
radamente
em
suj e í.t.a aos acréscimos,
bus é menos
servi
a apontá-la
de
e demagogias.Dessa
da empresa,
os preceitos
atrav~s
responsável
da lei das
como suposto
por
socieda
algoz
do
63
Ln ce re s se públi,(Y.)/ao
JT8ffiID t.empo em que se apr~_
sen tava corno verdadeil~O são Jorge, aniquilando
o dr~gão.
Não raras vezes,
que,c1e
de todas as raz5es
guravam
CMTC, mas o' faziam
transporte,
CMTC
fato, passava,por
éticas
a sobrevivência
i qual estavam
da
ao prlblico, at.ravê s da televi
apresentaram-se
são, afirmando
diretores
ou legais
que
asse
e a exclusividade
em benefício
proporcionando
~trav~s
cima
da
da popula.çã.o,
novos meios
do concurso
de
de
empresas
particulares"(3).
!'~asuma vez somos obrigados
a discordar da,aná
lise da COPLlt'N.
Preocupada
do a companhia
açoes
não menos
c que permitiram
tribuição
em realçar
foi literalmente
estão
(cri~y~m as condiç5es
de linhas
no serviço
às empresas
um certo
a COPLAN
minimiza
no período
para)
qua~
as
ani::erior,
a escandalosa
dis
em 1960-61.
particulares
e na frota de 6nibus.
Os
as me
dados
o fato. 'rambém é fato que tais rre
lnorLas
i CMTC. Mas o que-não
folego
de ver é que, ao lado dessas
tinuavam
1960/61,
dizer que nao tenha havido
de trõleibus
aí para comprovar
propiciaram
arrasada,
destruidora •.desenvolvidas
Não queremos
lhorias
o perIodo
se desenvolvendo,
açoes / as empresas
a largos
passos,
se pode
deixar
particulares con
enquanto
a CMTC
de
finhava.
Não se pode dizer, por outro
firme próposito
de reverter
essa,situação.
dos e as informaç5es
de que dispomos
as medidas
adotadas
navam
por vezes
i sua restauração,
efeitos
favoráveis
(3) COPLAN,
mas tinham
Ao contrário,
leva-nos
de reforço
lado, que havia
e 52.3
da
a conclusão de que
da CMTC, não se
sim a finalidade
na opiniã.o pública., com vistas
ít,ens 52.2
os
o
desti.
de provocar
às eleiç5es.
64
A bem da verdade,a
deixar
o serviço
tomar as medidas
era a de
possível e depoí.s , de uma só ve z,
pi.orar o máximo
salvadoras.
I!tScnica" adotada
Ou, como diz o jornalista
MoreI
M.
Reis:
"Nada mais
fácil do que piorar
alguns
meses
lhorar
um pouco
sageiros,
os transport:es
antes das eleições,
seu reconheciment.o.
se que depois
í,
traduziam
E embora
de votar
me
do p Le to. Os pa~
ã.s vésperas
agradecidos,
e depois
em votos
o
todo mundo
soubes
~ coisa voltaria
a pio
rar, o fato é que ainda assim o e strrat.aqerna
suE.
-t í.a resultados
prio estudo
transporte
para o povo da capital" (4).
Analisemos
pois
da COPLAN
e algumas
Sub-período
127 linhas.
notícias
fornecidos
dos jornais
a 966 ônibus
t.Lnh
Em 1955 o número
ra 159 e em 1956 para 170, enquanto
para
dados
03
de linhas
,.";
em serviço
caindo
a qualidade
."
viço com 8,0 carros
de passageiros
sageiros
ofereciam
um rre Ihor' ser
do núme ro de linhas
da CMTC, combin~
da frota, não levou ao aumento
do número de pa~
por carro,
(4) REIS, MoreI
particulares
transport~
por linha em 1955 e 7,0 em 1956.
O aumento
do com a redução
5,5 em
d.í.rní.nu.í.u+s e a freq'Jênd.anas
e o número
as empresas
caiu
disso o níinero mé
»,
dos. Entretanto,
e
foi aument.ado p~
por linha que era de 7,6 em 1954 caiu para
1955 e 4,4 em 1956. Em conseqüência
linhas,
da época.
que o nlli~erode ônibus
880 em 1955 e 750 em 1956. Como resultado
dio de carros
-
pr9,
pelo
1955 - 1959
Em 1954 a CMTC
operava
é o problerrado
tã.o importante
I
1\:1.,
como era de se esperar,
CI·1TC
-
ao contrário,
Arma PoJJít:icaContra
tagem da série publicada
na Folha
da Manhã
o povo,lª
dimi
repor
em 12/07/1955.
65
nu.í.u+ae , Aumerrt.ou+ae a ext.en s âo total
o volume
das linhas e
diminui.u-se
tota.l de passagei:r·os t:.ransportados, reduzindo-se
mero de pa.ssageiros por quilômetros
Portanto,
o
nú
(IPK).
diminuiu-se
a qualidade
do
serviço
e aumcnt.ou+se o custo por passag·eirotr'ansportado.
1!: bem verdade
frota a que se referiu
peraçao
na qualidade
que em 1958,
o estudo
COPLAN,
dos serviços
passageiro
continuou
houve
aum:=nto
uma pequena
de ônibus,
pO.1:" linha, mas o IPI< continuou
carros
com o
voltando
caindo
da
recu
5,2
para
(isto é, o cus+o por
awuentando.
l'
)
!
Não era de se es·tranhar f portanto, que as emp~
sas particulares
vez maiores
adquirissem,
aos olhos
da opinião
pública,cada
crédi t.os para amp Lí.a r seus serviços rem sub sLí.t.u
Lç áo
aos da CMTC. E foi, de fato, o que passou
de 1956
a ocorrer
em
diante.
bus ficava quase todo com a CMTC. De 1956
nhas da CMTC praticamente
se estabilizou
to o n9 de linhas das empresas
de, em 1959,
ao ponto
possuir
a 1959
em torno de 160 enqua~
particulares
o mesmo
que a C.f\lTC, transport.ando volumes
o n iime ro de li
cresceu
número
ano a
de linhas
equivalentes
ano,
de ônibus
de passageiros (p~,
lo modo ônibus).
que de 1957
Observe-se
particulares
aumentaram
769 e, em 1959
bus para
j& possu!am
Quer nos parece
de 14.05.57
e n9 3.609
veria
de vigência
absorver
1958,
as empresas
bruscame.nte sua frota, passando
824 ônibus.
o prazo
para
920 enquanto
que a edição
de 26.07.57,
do regulamento
todo o serviço
a CMTC
dos Decretos
prorrogando
que estipulava
de transporte
de 599
n9
ôní,
ti~la
3.438
de 1959 para 1965.
que a CMTC de
coletivo
e aumentan
66
do o limite
de arrecadaç~o
das empresas
,
de 33% para 49% da receita
empresas
privadas
da CHTC
pesadamente
Os dados est~o
nicipal
adotada
na época
que passou
est.ínmlou as
re~pectivamente,
j
a investlr
particulares
nesse
a demonstrar
serviço.
que a politica
tinha dois efeitos,
mu
ambos nefastos
pa
ra a CMTC.
Não se pode portanto,
se utilizavam
p09anda
do desenvolvimento
próprio,
porque não havia
da companhia
como fez a COPLAN,
desenvolvimento
dizer que os
"pol.It.í.cos
"
como meio
em seu estudo.
de
prQ
Simplesmente
da CMTC. I-louve,isso sim, camp~
nhas pGblicitirias.
o que estava em curso no perrodo
a destruição
da companhia
ra as empresas
particulares.
:t;
~"
"""\...A
ea
verdade,
transferência
1955-59
era
de seus serviços
p~
Ainda que de forma sub-repitícia.
entretanto,
que havia
uso eleitoral
r"Mrnr
_.I..'.i....i...
' .••.••
linhas,
da retenção
sódicas
nos perrodos
administrativa
dos reajustes
tarifãrios
pré-eleitorais,
como "cabide
ll
e de melhorias
e da utilizaçãi
de emprego.
epi
da mãquina
Vale dizer:Destruindo-a.
em vez de desenvolvendo-a.
si t.uaçóe s em que a admin.istração da Com
Houve
panhia,
utilizando-a
partidariamente,
servir os seus usuirios,
e desgastara
adversários
políticos.
As reportagens
O Diiriode
são Paulo e O Estado
não pestanejou
imagem
pGblica
publicadas
de são Paulo
entre
pelos
de
des
seus
Jornais
do dia 05.1l.195~
dão uma boa id~ia do que acontecia.
Em novembro
bem colocar
em exposição
de 1955 a Direção
os ônibus
da CMI'C houve por
da CMTC que estavam
fora
de
67
uso por falta de peças
de reposição.
a CM.'l'C
não conseguia
divisas para
pressionar
federal
o governo
sária, e o governo
lizou a exposição
estadual
pÚblica.
nas, lIder da bancada
j
para fornecer
para atuar
discursando
mais exótica
capital:
a do 5nibus
na camara
já organizada
nes
da CMTC,expostos
ã vi
para que o povo possa
tar~ não apenas
a precariedade
mas sobretudo
vernos
interesses
Ao que se seguiu
PSP,
as responsabilidades
Para melhor
pública
f
11
pela pãssima
debate ent.reos
situação
vejamos
(5)
Previsto
pital,
o colapso
Diário
de são Paulo,
prático.
(.•• )
como a que está sendo
para.a
mui tos que podem
dos serviços
as críticas do
e perigosa.
ros que foram removidos
travam-se
polít~
que a CMTC está prcrro'ven
Lnopo r+una
feita, ~ dispendiosa
iU1E"lU1::tiT
da CMTC:
do não tem, a meu ver, sentido
Uma exibição
ve
da CMTC.
as implicações
como aquela,
de ônibus
aos
do MunicÍpJ.oda capit.al(5).
evidenciar
A exposição
dos Go
relativamente
cada um procurando
Sr. Iv1árioLopes Leão ex-superintendente
morta,
ll
um animado
PTB e UDN
quase
a mã vontade
e da União,
aquil~
de funcioname~
que já nasceu
para testar
do Estado
superiores
cas de uma exposição
munici
ao ar Lí.vre , a maior
si t:ação pública
to de uma empresa
aos outros
a CMTC re~
Lino de Matos:
exposiçãoe.a
dos partidos
neces
do vereador Elias ScaD:,
em sã.o Paulo,
:J
readores
junto ~quele,
Ou, nas palavras
e
COIn o obj et.i\TO de
a autorização
"Inaugurou-se
ia
í
importá-las.
pessepista,
paI, em nome do prefeito
As peças eram importadas
os caE
expos\5ão
ser consertados
de transporte
05/11/1955.
Entre
encon
sem
coletivo na ca
68
exigência.
rial
de moedas estrangeiras
necessãrio
seja
portação.
( .•. ) As empresas
e estão
culos
o
as empresas
f
operando,
na praça
. diretamente
seus
p02,'
aos da
rodar
as mesmas ,senão
CHTC
seus
maiores
.,.
\'81
di
por Mário L.Leão
a despeito
das
f
é bem possível
é 1ne
dificulda.des
de
operando.
lado
mais caras
CMTC, que ,aliás
submet.ida,
serviços.
particulares
f
I
As dificuldades
a CMTCesteve
de i~
(6).
particulares
custassem
pela
local,soja
fazendo
argumento.utilizando
continuavam
~ encontrado
idênticos
estão
enfrentando
Por outro
pradas.
de fabricaç~o
absolutamente
ficuldades"
importação
a reparaç~o
na praça,
suem carros
futável
para
, porque o mat~
nesse
Encontramos
que as peças co~
do que se fossem
tinha
à in1?Qrt:.a.ção(7)
.
direito
de importação
período,
várias
de peças
pre j udicou
denúncias
irrrportadas
ãgue
serianente
ao tipo,nos
50
jorna.is
da época.
Veremos adiante
da Lnd âs t.r í.a automobilistica
trição
e controle
que o processo
no Brasi.l,
da importação
de peç~sf
e fortalecimento
do se-tor
vam as
de desenvolvimento
condições
viários,
(6 )
foi
um dos fatores
de auto-peças,
apoiado
em rredidas de re~
visando
o crescimento
e em medidas
do mercado
que contribuiu
de implantaçã.o
para
que
de veículos
cria
rodo
o cresc:iJrento das
m'\o ,Mário L. De ordem pnrarrerrte técnica. o problema dos ônibus na orrc
Estado de são Paulo, 05/11/1955.
(7) A irrportação estava disciplinada peLa instr.70 da SUH)Cde 09/10/1953,
pela lei n9 2.145 de 29/12/53 regularrentaà.a p810 D2c.34.893 de 05/01/54
que estabelecia que só podí.amefet.uar ilTporta.çãoos comarof.ancesdo ra
rm.deví.dsrrcnte registrados,
comexceção dos órgãos fec1erélis,estaduaise municipais, autarquí.as , entidades paraestatais e sociedades de economia mista, desde que aprovados pelo Conselho de SU.1Xe aos quais o Ban
co do Brasil forneceria a rroeda necessária, madí.arrtepaganento de ágio
.•.
.
ffilllllTO •
I
1
+
••
t
i
empresas
privadas
e a decadência
de logo que a relação
entre
Lí.s t í.ca e a decadéncia
to. 11: o resultado,
çao do bonde
69
I
da CMTC. Convém
esclarecer
a implanta.ção da indústria
da CHTC não é uma relação
des
atuomobi
de causa e efei
por' um lado, da ·forma como se deu a substi tui
pelo ônibus
em são Paulo e, por outro
ra como a CMTC e as empresas
privadas
participaram
lado ,da nane!.
desse proce~
so.
ã
Voltando
-eleitoral
tância
e pardidário
do serviço
nistrativa,
bondes
e
o
utilizando
seus respectivos
te os serviços
dos mais variados
da Companhia,
sesi.:rutura.çãodo serviço
serviços
das empresas
o
de transporte
mar) para a prefeitura
episodicame~
a.de
a expansao
dos
da CMTC.
pública. dos ônJ.:.
as conseqüências
do
uso
pÚblica).
de Lino de Ha-tos (do grupo
de Adhe
em 1955, abriu um enfrentaraento entre
na verdade, da
puta polItica entre Jánio e Adhemar de Barros. Ambos haviam
candidatado ao governo de são Paulo em 1954, e Jánio venceu
pequena
do Estado
para atingir
da CMTC e de resto da administração
A eleição
Governo
coletivo,
ser
E
de fato, promovendo
e a decàdência
para ilustrar
ônibus,
da 6poca.
expedientes
caso aqui trata.do .exposição
bus da CMTC, é exemplar
pOlItico-partidárió
polIticos
que melhorassern
estavam,
privadas
entre
adro,!..
diário) (8) I a CM'rc
dos caciques
objetivos ,ainda
que ,pela impor
de sua máquina
1.300 veIculos
seu faturamente
via muito bem ao propósito
do uso pOlitico-
destacar
e pelo porte
(13.000 funcionários,
I
anterior,
da CMTC, importa
que prestava
e tróleibus
que esses,
questão
margem
e Prefeitura.
dis
se
por
de votos.
o
çao pública
Tratava-se,
o
prefeito
dos ônibus,
Lino de Matos,
pretendia,
ao fazer
a
antes de tudo, atingir
expos!
a
fi
(8) Dados de 1955 ob t Ldo s do estudo COPLAN e de REIS, Morel M. I
CMTC - Arma polit.ica •~. r 15a reportagem, Folha da Manhã, 30
de junho de 1955.
,
70
I,
gura poJ,itica do Jãnio
Quadros.
Com essa medida,
que havia
se iniciado
terior
William
-
a partir
Salem,
ap ro Eundou+s e a crise na CMTC
do incidente
entre
e o superintendente
o prefeito
a~
da CMTC - Fioravan
te Iervolino.
o
(a exemplo
Pretedendo
reduzir
Salem,
às vésperas
da "campanh a de melhoria"
os custos
operacionais
r'ea j u's t.es na tarifa,
do com isso evitar
dispensa
William
de funcionários
do ple~
à "campanha
do próxi.mo pre f'e í.t.o , deu início
to para escolha
economia"
prefeito
de
de Jánio Quadros).
da companhia, procura~.
William
Salem ordenou
da CMTC, ao que se opos Fiorvante
a
ler
volino.
CHTC, aprofundada
pública
Esse confronto
deu origem
posteriormente,
no mesmo
a uma séria crise na
ano, com a exposição
dos ônibus.
Assim
co veículo
sequer.
é que, em 1955. a
E virios
falta de manutenção.
dos existentes
Tem inicio
CM'l'C nao adcruireum 001
são desativados
a sua decad~ncia
operacional
por
e
econômica.
Já no ano seguinte
tentes
em 1954 só restavam
750. Nesse
apenas
50 jamantas (ver quadro
(1956), dos 966 ônibus exis
ano haviam
sido adquiridos
111 em anexo).
A CMTC em crí.se e já em processo
ve-se,
em 1957, às voltas
recém-empossado
,.
de Adhemar
de
Barros,
Adhemar
se utilizou
do seguinte
po Lf t.í.co e por um lado, solicitava
autorização
da cerrarapara subs
crever
aumento
até favorecia,
cedendo-lhes,
prefeito.
com a política
de decad~nc.ia
de capital
da Cl'1TC,por outro
a e xpan sao dos serviços
inclusive,
a~ linhas
lado permitia,
das empresas
rentáveis
jogo
e
par+Lcul.ares,
da CMTC.
71
Geralmente
dores recusavam
viria apenas
aos
a manobra
era denunciada
e os verea
para aumento de cap Lt.aL,porque ser
.
objetivos eleitorais do prefeito.
a autorização
o
jornal
O Estado
de outubro
de 1959
artigo
ticulares,
na qual
fazia a seguinte
de sao Paulo,publicava
Lnt.í, tulado
"Duas atitudes
em 13
..A CM'l'C e as empresas
denúncia:
j_nteiramente opostas, tem caract.e
rizado 'as manife~taç5es
do Sr. Adhemar
ros, em relaç~o
A mais categoria
sas atitudes
cessivos
ã CMTC.
refere-se
pedidos
cessionária
paE
de Bar
aos permanentes
de dinheiro
des
e
su
para a empresa con
dos transport.es em são Paulo. Segun
do o improlo
administrador,
vará da falência
a CH'l'C só se
mais completa
fundos que vem reclamando.
sal
se obtiver
os
(••• )O problema
de
cí.sí.vo da CHTC nao é de fundos,
mas de admini~
piraç6es
lado,portant~
de são Paulo.
o Prefeito
não logrou êxito.
Desse modo,
nunciada
damente
linhas
Por este
recorreu
a nova
oportunamente
por essa
folha,
ã empresas
visando
nao beneficia
o público.
do, que os transportes
transferidos
e
o próprio
camente" •
para
vice-prefeito
nomea
se rv í.r)
programa
apesar
de se s~
a
janeiro
coletivos
firmas
O
rapidamente
Desde
de
a ent.rega das
particulares.
mais
e
(ou devia
há mui to que está em execução,
ber que, arruinando
também
pela imprensa
de ônibus' que servem
a cidade
tática,
estão
privadas,
CM'l'C,
pass~
sendo
ãs claras.
que o afirma
publi
72
o
de linhas
prefeito,
às empresas
ra fortalecer
privadas
pelo
justificava
porque
não dispunha
servia
aos interesses
a cessa0
p~
de meios
a CMTCo
Dessa
nhadOs
por sua vez,
polIticos
forma,
e responsabilizava
de
seus adversãrios
apadr!
p61Iticos
fato.
De 1957 em diante
o apo:i.oda Prefeitura,
substituição
venda
rapidamente
particulares,~n
seus serviços,
em
aos da CMTC •
. A
desgaste
aumentaram
as empresas
partir
de sua imagem;
de 1958, à crise
teve início
da. CMTC, e para maior
a campanha
para extinção
e
da CM.TC.
prefeito
rismo
j~ havia
Em 1959,
conforme
acertado
a venda
as reportagens
de jornai.s,·o
CMTC à Breda Transporte
e Tu
S.A.
Com efeito,
encaminhando
a proposta
o prefeitp
da Breda
e Jurídicos:
Negócios
Internos
do. Veja
como pode
fez o seguinte despacho,
para anãlise
"Senhor
da Secretaria
Secretário.Estou
dos.
de acor
ser leSjalmente" (9).
o Sr. Luiz Breda à Folha
Declarou
de são
Pau
lo:
"O que nos confor'ca e encoraja
na propost.a que fizemos
Barros~
no sentido
com que a me srna
essa
O PREFEITO
pretende
tado de são Paulo,
indispensável
vender
a um
Ad'nemaI'
de
adquirir
de simpatia
pelo público, si!1~
empreendimento
c
a CM'fC a empresa
particular, o Es
17.12.59.
(10)INTERESSESPolÍticospoderáo
17.12.59.
de nossa empresa
foi acolhida
de tal vulto" (10)
(9)
ao prefeito
da CMTC é o ambiente
o patrimônio
patia
para Ln s í.st.í.rrros
dificultar a compra da. OU'C,Diáriode SP 1
73
'1.i está. a chave qrc explica
Adhemar
o jogo político
de Barr.'os.
As cri.ses da CMTC, que ele ajudara
dar
f
de
já. havia
desgastado.
sua imagem pública.
lutar por sua rees·t.ruturaçãof solicitando
enquanto
transferia
para as empresas
os serviços
particulares.
a
aprofu~
Adherna r
os recursos
da CHTC(afundando-a
encenava
necessários,
mais ainda)
E o fazia, segundo ele, em
bene
fleio da popu1aç~o.
Ora, ~.populaç~o
portes bons e baratos.
empresa
interessava
apenas
Se a CMTC n;o podia prest§-lo,
que outra
o fizesse.
As s í.rn, de uma só t.acada, Adhemar
sua clientela
polltica,
mente,
de
posava
patrocinava
bem-feitor
Esse
11
as negociatas
-..r,
J..'-'.J...,-,--.~.,
__
I..Á,-, .•.
'-.lL~
.r-..;,.,....- ..•
,o~n
••••
i':i,.-..
.a, •.•.•.•_J.~
...!_ -'
•••••••••
'-
1960
Sub-período
186
das quais
linhas,
restando
154 pertenciam
-
'-'
rida pela
I
de itinerâr±os.
ano de 1961, nada menos
uma frota patrimonial
apenas
deincenti
levou os empresários
posse
..••.;.,,,,
.~_'-" -.. '-'
foilevado
~~ ,a~1
~_.
J,~ _
43 empresas
216
de
operadas
particul~
pe 1.::
•.CMTC,
6nibus.
var a criação
de
.,
na
Di
Lí.nh as
prLvado s a uma verdadeira cor
Assim
de 95 empresas
superior
í.. .•.
...., ••
o ano de ~960, a açao decidida
da Ci'-1'I'C r no sentido
part.iculares
a seguir,
1961
ao seu sistema
Durante
efPopulistic~
~ ~~~~~~
V
••• !lEm fins de 1959 já
res operavam
beneficiava
público f des·truindo a CM'J:C.
jogo" , como veremos
~~..•......,..••\.,......-.. __ .•.::=:" .•....~..:
.•..•••....."J,!ú\,...:,.;'-:;i.
retoria
ter trans
foi que, ao se iniciar
operavam
a 2.600 carros,
330 linhas,
dos quais
o
com
2.495
74
foram constatados
em tráfego.
A essa altura,
postas
as empresas
particulares
nada restou
pelbs
junho de 1957, e 3.609, de 26/07/57,
..
no centro
da cidade,
arrecadar
mais de 49% da receita
decretos
de fazer concorr~ncia
ãs linhas
da concessionária,
por essas empresas
quilômetros,
contrastando: com a rede servida
mal atinge
2.800 km
atinge
a extensão
(.:.) As tarifas
sua contabilidade
por sua vez, resultam
de 21
de
1m
de
operar
da CMTC,de
etc.
(..• )A
linear de .7.800
pela CMTC que, atU3.1
são-lhes
por mera ext.ensão do que é dado ã. companhia,
exibem
2.215,
que as impediam
rede servida
mente,
das limitaç5es
concedidas
pois que elas
nao
ao Poder .concedente. As tarifas da CMTC,
dasdemonstraç5es
do seu custo
operací.cnal,
feitas ã Prefeitura.
Como os· custos
damente
elevados,
os particulares,
suas tarifas
que operam
da concessionária
são altas e delas
com custos
Essa é, enfim,
cessionárias
I
patrimônio
de muitas
e sem capital,
que se comprometeram
,
sivelmente,
missos.
autoriza
mal adminis·tradas
A situação
a afirmar
para poderem
COPLAN,
da média
anárquica
ítens,
por juros
ao adquirirem
f
sucumbirão
dessas
53.04,
do nada,sem
elevadíssimas
suas frotas,
e, po~
sob o peso dos compro
empresas,
entretanto,não
dificuldades
caso nao se liquidem
11
ineficiência
cons o lí.de r+s e , v~
assim poderão
que encontrarão
sobreviver,
la competição
(1)
a pagar,
da atual
sido formadas
é verdade; que, exauridas
rias haverá,
beneficiam
inferiores.
acolhedora
delas terem
ainda
se
desmedi
a si t.uação das empresas sub--co!!.
que vi vem à sombra
da CMTC. Apesar
sao
nos
intransponíveis
lli~asàs outras
p~
(1)•
53.05,
53.05,
53.06,53.13,53.1.6 e 53.19
75
Desse
porte efetuado
quadro
anexo,
dó
extrato
COPLANt sobre o tr:ans
estudo
pelas empresaspa~ticulares,
vc r
í.t í.ca+se que
ano de 1960
110
ram c r í.ada s 52 nOV2U, ernpre s as , tpta1izando
tinadas
um total
nova.s e 57
linhas
de 330 linhas
lhes
foram
de ônibus
em 1959
e pa ss'õu
Imagine-se
co mais
rede
de mu ano!
Linhas
da CMTC(a CIv1TC operava
162
a ope rax
(ônibus,
km de itiner5riosl
remos ent~o
as empresas
o dano causad6
e o nível
-,
e de~sas
'":::". --
...•
tas
delas
'carros
ra
formadas
novos,
- -
constituida
km de vias
U~ 10.600
pfiblicas,Pod~
a racionalidade
ccon3
que se e s t abe l.ece u entro
com a CMTC
.
I
do nada",
dâ+rios
a destruição
~ --
\,J...l.::>':::'\...)
.l'1.~l..CHl
o dado de que ,,;\re de
f
para
de competição
particulares,
.•..
a 'isso,
1.000
po~
a 25% do total).
e tró1eibus)
apenas
da criação/cm
com uma amp Lí.e çiio da
(co~respondente
bonde
servia
imaginar
mica do serviço
105 Lí.nh as em 1961).
de 1 07 Lí.nh e's de ônibus
Se acrescent.armos
de transporte
de 1961 LO
Dessas ,10"7 eram
as conseqü&ncias
em 2.500··km
de ônibus
e início
95 I
dê: ônibus.
transferJ:d~a.6
o
e observando-so
com a entrada
uma. idéia
da força
da CMTCe do volume
em operaçã.o
de 1.~)75
com que se Ln ve s ti. 1.1
de neqociatas
p~
envolvldas
no
fato.
Como.r e su.i tado
irreparáve
nhas
em que operava,
linhas
pior
1 da demanda.
para
daq ue La em que
consideradas
A competi.ção
ã
associad~
as empresas
disso:
privadas,
.,
a CH'l'C
que passou.
transfer~ncia
levou
a sofrer
de 1/3
pe r da
nas
de
li
suas
por
sua vez v er am
"',.
e x t r-emarne nt.e preci~Xias).
.
"f
..~
Não há dúvida:!f>:que as açoes
1960/61,
a
a CNTe ã urna
se ericont r'ava em 1948(que,
.
sofreu
representaram
CMTCcomo concession&ria
um gol}?e".definitivo
Outra
exclris±ta.
..
'
desenvolvidas
em
(de misericórdia)
na
con s eqüên
c í.a Lmpo
~
. r t an
.~'-
76
é que o atual sí.scema de t.r-ans
pozt;e coletivo
te de se registrar
em S~o Paulo,
praticamente
se consolidou
como modo principal
particulares
se definiu
ã
idem quanto
naquele
de transporte,
exploraç~o
A
importância
A
rednção
O 6nibus
momento.
e as
empresas
do serviço.
exige
do evento
que o invest.igu~
mos melhor.
custos
provocados
processou,
seguinte
violenta
pela destruição
corno vimos,
do estudo
"Pa ssado s , então
ao funcionamento
tos pela municipalidades,
de pol~micas,
dívidas
rias do Estado
de verddadeiras
e da União
de déficit
I
em tudo inferior
ce d í.da s em 1960,
tão Joaquim
Leite
e
fui
e investimentos
revoltas
àquele
JOAQUINE'rAS
de Almeida,
....._,
bancá
que at.Ln çern 'la
acumulados
'-UI.
e
de
..L
()
c r".
J
\.' U
I
que proporcionara
_.c_..!_._
\0. •••••
1....,.
!-,.·\,..Á\.
....
~...
.•."l-L
em 1948" (2) •
11
utilizado
às empresas
populares,
previdenciárias
,...,1.lin.rt
Termo
o
ã população
impostos
de preocupaç6es
com as instituiç6es
11
anos, permite
COPLAN:
\...,...1..J..L, •.•. ,
transporte
se
que
de··discuss6es ( de projetos, de estudos,
de crises,
contratdas
dos
14 ano s desde a constituição
ano~ de sacríficios
da empresa,
e o aumento
de sua administração,
ao longo de todos esses
comen·tário, extraído
da concessionária,
da demanda
para designar
as permí.ssóes
pa rt.LcuLaze s , assinadas
na época
Diretor
pelo
con
Cap.:!:.
Superintendente
da Cf/iTC.
O termo
"joaquinetas"
escandalosa
corrupção,
to central,
e que foi motivo
com posterior
(2)
COPLAN,
inquérito
Item
52.5
passo1J a representar
que tinha .naquelas permissões
de uma ampla
policial.
sindic~ncia
a
seu eleme!!
na
CMTC
77
Procura:cemos r num breve
esclarecer
para
o que aconteceu
o transporte
dia
na 5poca
sobre
cia),
nhas
era
Em abril
de 1960, encontrava-se
a renovação
para
empresas
cut
í. vo,
da CMTCestar
de 1960,
na
(3).
ordem
Ao lado
do
da dí,s
transferindo'suas
li
além disso,
r..ennit:~~l
clandesti.nas
o prefei.to
(não houve concorr~ncia)
,sem con
Adhemar de Barros
os contratos
firmados
com as
particulares.
Nessa
câmara
a CMTC.
(4) •
Em junho
prorrogou
I
(se com ou sem concorrêu
a 9pera<;;~ãode 30 linhas
nem autorização
"
!
subconcessões
dos contratos,
o fato
para
empr-e.e a s pe.r t í.cu Lare s e f
do complacentemente
trato
particularmente,
das
retrospectivo
as conseqüências
er
denunciado
rentáveis
e analisar
coletivo
o p rob l.ema da renovação
cussão
re la.to
de vereadores
proponão
de Carvalho
mesma época;
sobre
oca s áo da
por
um projeto
de lei,
aumenco üe cél.pi i:.:ctl. Ud. Clvi7C,
formulou
a seguinte
"A concessao
das
linhas
U
,.
~
-
_.
-'"1
do exe
_
Vt;;~.'-'ClUV.L
particulares
do negócio
- quando
tem a garantia
=-_..!.
_
l.·.e..-'!J.~-·.l.~LV
'J, ~
mediante
que me dizem,
então
CMTC
protegidos
compram os 6nibus,
ent.rar
I1furar"
gente
li
i ti '
precária.Ao
interessada
no
ne
revendedores
nao
(3) Exí.at.Lam,corro vírros , 43 effi2resas particuJ ..al.'Bscujos contratos
vencendo o prazo. Ver re.Iaçeo em anexo.
es cavam
(4) Ver Estado de são Paulo, artigos
e certos
j~
uma
em qualquer
uma autorização
existe
dos 6nibus,
f
pela
da compra de ônibus.
de que poderão
nha da CM'l'Cou,
g5cio
.
que a Lqun s - evidentemen·te
do ibirapuera
nerário,
de autoria
na
denGncia:
é fei t.a na base
Tanto
discussão
í
ptJ.blics.nos dias 3,9 e 21. (03.04.60).
78
estão alheios a esse fato r assi.m como uma age~
cia conhecida pe lo nome de "It.atiaia11 .Há. dias,
ligado ã Prefeitura,
certo cidadão
pronunciei
se: "Ora,
o nome da agência
vereador,
quando
"Itatiaia",
at:é parece aquela
lhe
dis
brinca
deira de crianças .•. O senhor anda procurando
" . mas agora está "quente 11 , e~_
como "1:
cao r a+ce.ça",
tá. realmente
perto do foco irradiador
da
cor
rupção que vai pela Cl'-iTC,
no que diz respeito
ã concessão
.
de linhas particulares.
.
Sr. presidente
nós'levar
e Senhores
vereadores:
Em conseqüência
na imprensa,
do--se impossibilitada
seu conhecimento,
quando
a
desgraça
próprio" (5).
das irregularidades
e de suas.
de tomar quaisquer
dize~
providências,·. devido à
de licença para funcionamento
de
de 5nibus(6).
A
da de pennissões
ca
a Diret:oria da CMTC pede demissão,
a concessão
linhas particulares
de
de tudo isso alguém trama a
da CMTC em proveito
denúncias
podemos
a sério um pedido de aumento
pi{al da CMTC, como vimos fazendo,
margens
Pergunto,
concessao
irregular
de linhs
&,
(isto
por um det.erminado cidadão - Dr. Rui')
a ven
(7) conti
nuou.
Em outubro
(5)
de 1960 a imprensa
denunciava
que
TRll,NSP\..lRl'ES
e empresas particulares,Estado de SP, 22/06/60.
(6) Dernissêíes
na CMIe: Prefeito nada sabe, O Estado de são Paulo,Olj07/60.
(7 ) Dr. Rui era na verdade urra mulhe.rpor nane de Ana C'..apriglione,
de aco E.
do com as declaraçõesdo capitão .Joaquim,publicadosno J.'J' .Sã.oPaulo
de 08.08. 72 - lia ex-capitão depondo no processo da C.t<l'l'C".-
79
haviam
sido leiloadas
to Adhemar
vãrias,
de Barros
54 cartas
declarava
estã sendo coagido
titulo precãrio,
ga de Bnibus
qUE:',"por
a entregar
a exploraç~o
a empresas
to corno conseqüência
de linhas
nhadas
CMTC,
de medidas
à exploração
alguma
da CHTC,
rapuera
de anteontem
e a direção
de concessão
linhas
itinerário
sao dadas a apadrinhados
lares porque
Dessa
dadas a firmas
to e a denúncia
da. imprensa
dito. O que nos parece
teriores
comentários,
eia de linhas
mais
forma,
a exemplo
cartas
de
logo se tornará
Essas
ef
linha~
oon oessóes
E s~o
irreg~
sem ônibus" (9).
as declarações
comentários.
destacar,
deze
d.ificitá
para outras
explorar.
entre
~ o mecanismos
54
"Aqua H.asa",compo~
do ibirapuera.
dispensa
importante
rentávels
ao gabinete do ib!
a particulares. Uma cessas
sem registro
A contraposição
é
Assim
fora das depend~ncias
ser~o afastados
p01fticos
aco.,.'11!.~
de linhas da
da companhia.
da linha
deseje
entre
(8).
leilão
ligado
a da "Agua Rasa"
particular
~
11
verdadeiro
de ônibus
que a servem
empresa
a CM'l'C
denurrci.a s As decla
foram datilogradas
to final no largo do Paissandu.
nas de out ras linhas,
preia!
foram imediat.amente
de um elemento
Lf.nh as exp Lo.rar-â o mesmo
que nenhuma
a imprensa
para ontem,
da CMTC,
de novas
ria e os &nibus
f
das mais rendosas
no apartamento
pelo
a solução
de 'terceiros
que significam
das quais
que na madrugada
ônibus
fel tas anteontem,
1
(.•. ) A entre
ã conoe ss í.orrâ
financeira
lt
..
I
de 6nibus
da União e do Es t.ado, Enquanto
Dois dias apos
i)
particulares,a
foi explicada
para .comprar novo~
ra.çoes do prefeito,
o prefe!
força de circunstâncias
da falta de ajuda
gar linhas de Bnibus
enquanto
a empresas
particulares
ria de parte dos governos
nao tiver recursos
de concessaol
do prefe~~
,Já está
para efeito
utilizado
para
da CMTC para empresas
de
II
,
po.§.
transferên
particulares
(8) "O PHEfEITO nega ser sua int.ençãoext.ínquí.r a OITC
12.10.60.
tudo
- es
O Est.de são Paulo,
(9) mVERNO Federal SOC01'TE~ a Q1I'C; a errpresacontinua a ceôer linhas a par
ticulares - O Estado a? são Paula, 14..
10.60.
80
sas
faziam
tornando
cujos
conc í.d r parte
deficitário
6nibus
o serviço
eram ent~o
Outró
as empreéas
gis·tros
tudo
de seu
í
aspecto
a ser
Empresas
outra
de concessa.o
ônibus,
temos
cimento
aí
dê Carvalho
uma linha
entre
a expansão
das empresas
remos a essa
dessa
ã
de concessao
de que
no.o possuIam
questão
mais
•.,
ser
de investigação
re
o es
rápida
do mercado
.3
mais necessita
viados
para
ao relato.
Após aquelas
desde
paga,
e que procuram
atendimento
de concessões
o cre.§.
I
da CH'l'C. Vel toa
apenas
servir
em outras
antigas
denúncias,
_~
.;
'v-;..-"'~rn'·,::l.,__
~
que as concessões
,
a
~-F;,....
~
são peE
o píib Lí.co onde el.e
de t.r an sport.e s , e que os ônibus
que se trata
ã umafor
leva
adiante.
corno matéria
melhor
o
a compra de
de ônibus
~~~u~
.r-r-..'V'l"'r'\-==>
ma, em comunicado,
legais
para
decadência
as car
corno disse
que nos
\~a. \....
l.''.t.l.\....;
fei tamente
1
em sua denuncia,
r"t .•. ,I;~""".
-'.
verdadeira,e
corno garantia
par r.í.cuLar es e
Voltando
da CMTCforam des
linhas.Diz
o documento
e que nã,o .haveria
mais conces
então(lO).
A dí.r e t.or í.a da CMTCque' soltou
ma vem a ser
qual
o fato
do nada" ,como diz
denuncia
t.erem funcionando
Monteiro
relação
sões
linha.
destacado
"formadas
linha,
da COPLAN.
vereador
te
para
as cartas
No caso
tas
da CI.'1'l'C
em uma determinada
transferidos
que recebiam
e nem ônibus.
i t.í.ne r â r í.o com as linhas &1 .CH'1'C
o Capitãó
exatamente
aquela
responsável.
Joaqui.m assume o cargo
Essa
diretoria
era
o comunicadoac
pelas
í,
"~JO}';QtJI!.\1ETAS", na
de Superintendente.
composta
~or:
Presidente
-
(lO) Ver artigo
publicado
no Est. de são Paulo em 15.10.60 com a
manchete .. "CIv1'1'C - Irregularidades
na s ub s t.Lt.u í.ç áo de dire
tores" •
81
- ,José Barone
J\1ercadante,·\7j.ce-Pres:i.den.te
.-José Blota.
Superintendente
- Capo Joaquir~ Leite de ALme ida., Di.retorComer
c í.a L ...
AdeLav í.o Se t.í;e de Azevedo
ton Castilho
Junior,
e Diretor
Admí.ní.s
t.r at.Lvo - nan
Cabral.
Ela foi eleita
de forma totalmente
irregularf
s ub st.Lt.udo pelo Capo Joaquim
í
em assembléia
Leite não havia
e se encontrava
viço da Companhia.
O fato foi denunciado
po~ parte
qí.s t raram em ata o protesto.
a habilitaç~o
dos Diretores
nentes
do Conselho
rem-se
do õrg~o;
Técnico
14.10.60
o superintendente
porque
nem fora demitido,
rie de contestaçaes
do dia
em viagem
pedido
que foi
demissão,
e deu margem·a
dos demais
O Instituto
s6cios
e a JUCESP
~
se
lUua
de Engenharia
questiona
os compo
da eNTC ameaçavam
n~o acolhe
ser
da CMTC, que re
para os cargos que ocupam;
Consultivo
ã
ao exterior
retira
a ata da referida
assem
b Lêí.a, considerando-·a nula (11) •
Dessa·forma
os atos praticados
toria eram suscetlveis
de nulidade.
"us as se e abus as ae
::>Ud.::>.LuüÇ0c:S.
ue
O que impediu
Em fins de novembro
ciava quej~
120 linhas
haviam
sido concedidas,
de 6nibus.
toria em abril de 1961
vereiro
haviam
que
desde
(O Cap. Joaquim
no período
a
Dire
mesma
de 1960 a imprensa
junho,
licenças
O certo ~ que, apõs a demiss~o
de 1961) as empresas
aumentado,
por essa
se afastou
dessa
don1.1n
para
Dire
do cargo em f~
part.iculares, segundo os dc"1dos'COPLAN,
de 1960/61,
o n9 de l.inhas de
bus de 166 para 330.
Observe-se
que a informaç~o
de 330 linhas
ôni
..
e
(11) Tais conteateçóesforam dí.vul.qadas
pelo Jornal "O Est.de são Paul.o" ,
em artigos publ.icados nos dias 15.10.60 "CMTC: Irregularidades na suos tí.tuí.çào de diretores" - "Exploração de Lí.nhas
de ôn ibus por pa.rticu1ares
11 I
23. 12•6O - "Arreaçados
os !".anda
tos de Qua
tro Diretores de Gll'C".
82
um dado estimado
própria
pela COPLlv.'J.
A situação
CHTC não sabia
que a
era t.ão caótica
e xat.ament;e quantas
linhas haviam
em
op~
raçao.
A imprensa
132 linhas
contratadas,
clandestinas,
operadas
o
de outros
nhas;
informava
200 linhas permissionãrias
por empresas
particulares
regúlares!
dita.s tradi.cionais
esclarecer
em de zernb ro de
x1.madamente um tot.al de 132 linhas.
Outras
pela administração
ditas
do Capo
que tinham permissão
.mavam
Joaquim,
torização
com as
linhas r "requl.arf.zade s "
"permtssionáriasl!
escrita,
nenhuma
no sentido
empresas,
-a a reagir
de retirar
provocando
(12)
de circulaç~o
imediata
ter
au
-_
-~ ._-
om.. 17 rio
o
daquela délta!não
os serviços
receosas
os 5nibus
reação
que passarafu a instigar
contra
permission~rias,
das empr~
dos proprietários
a populaç~o,incitando-
da CMTC(13).
lado, 50 empresas
com as.investidas
em maio de 1961, a Associaç~o
de Ônibus
nao
r
nova autor.izaçã.o. Em conseqüência, t.orno u
Por outro
criar,
s~
dos ex-dtretores.
sas clandestinas,
dessas
po!:.
da CM'1'C1
mas alegavam
abril. de 1961, tomou a de c í.s ào de que, a partir
medidas
empresas
1959)e serravam ap~
,""\""0
-.).
seria concedida
lei tura
da
chamadas de "clandestinas"
ttpo de autorização
verbal
f
as s í.riada por do í.s ex-diretores
223 linhas. As 110 linhas
tinham nenhum
e 110 linhas
o seguinte :l->J.çlulras
l~
eram contratadas
(existentes
~poca,
na
(12) •
ar·t:igoé um t.anco con f uso , mas
arti.gos, foi possível
consideradas
que existiam,
de 6nibus,
da CMTC,
Paulistana
ditas
resolveram
dos Empresários
- A.PEO.
.
Ver O Ea t.ado de são Paulo - "'f'-'l situação
T~~nsportes",
de
12.05.61.
(13) Ver a r t.d.qo co Est.ado de : são Paulo
01/06/61.
das Empresas
.
-. "õn í.bus Clandestinos",
83
A imprensa
do+a
jornal
a criação
denuncí.a
à Lut.a das ernpz-es e.s clandes tinas
O Estado
de S~o Paulo,
bus clandestinos",
a seguinte
I!".
recente
em 01/06/61
notícia
no art.
í
Parece
sito~essenc~al
da novel
associação
das empresas
clandestinas
se compreende,
os dois
Há um detalhe
~ defender
que exploramas
pois
de Transporte
nessa
f
Francisco
(14),
ram realizadas
h í.pot.e s e
na criação
da
do Estado
declarou
I
nos recintos
de ônibus
da agência
defendendo
apena.s as empresas
forte
contra
peto
tado,
Sindicato
resolvem
tomar
posição
de
ao
criação
•.•__
Q.
.L}.o-'
Sr .. José
da APEOfo
o pressuposto
que derrocaram
vinculo
a CMTC.
dizendo
estar
"pe rruí.s s í.onâ r í.e s " , desenvolve
contratadas,
de Transporte
ao lado
José
.•.•••'•••.••.
i-'\ .::..
"Itatiaia".
apôs a sua criação,
a Cl'-l'rc. As empresas
das Empresas
pa ra
reforça
e as açoes
logo
em entrevista
reuntões
informação
f
APEO.
.l..lo
A A.PEO
luta
S.i.n
que se r í.am, afinal,semellÍbJ"lt:es?."
importante
que as primeiras
o negõcio
o
:'11
Essa
entre
nao
de PassageJ.:.
o
Sr. ctd S~J.var
te de passageiros
110
hã dia~
há anos que exi.ste
Que separará
órgãos
propª
da CMTC. Sua exist§ncia
das Empresas
do Estado.
que o
a que se referiu,
o superintendente
ros
veio
11
a an a rqu a a que chegamos em matéria
coletivos.
dicato
- "ôni
de õní.bus
de tiansportes
linhas
o
r
de que se funda.ra a "As soc í.a,
dos· Empresá.rios
os "direitos"
j
a CM'rC. De fato
denúncia:
sublinhar
,
contra
trazia
çã.o Paulistana
r
de !-"PEO associan
uma
represen·tadas
de Passageiros
do
Es
da CMTC(15).
(14)
Ver: t.e se deDo,i~ado
Francisco,
redação.
(15)
Ver art. do ESP. - "Ônibus: empresas regu1.an~sàecide.mapoi.ar a C!\1l'C"
24.05.51.
84
A escaramuça
acordo
de que nao circularia
ope ra.r em ],7/04/61. Dessa
parece
ter sido resolvido
os ônibus
que tivessem
forma as "permissionárias
por um
começado
a
não seriam
11
afetadas.
Segundo
a APEO existiam
rias. O que nao se sabe é se essas
110 linhas clandestinas.
t~o Superintendente
de ônibus
publicada
no
152 empresas
devidamente
110 são clandestinas,
possuindo
aut.orização ve rb a L de ex-diretores".
nhas contratadas
rOle.
-J.--
'"
-
ent.ão'o seguinte:
e 223 permissionárias,
rada s clandesti.nas porque
{"]'WT'{"
-----,
riáo tinham
çõesdadas
dezza
começado
a circular
à.s empresas
o serviço
e 200
132
li
110 eram conside
escrita.
Con s
í.
J ...:-
que a situação
a operação
em 17/04/61,
li
n~c:c:nll
concluí-se
na administração
forma, as empresas
~
a
das quais
existiam
autorização
tada entre CIv1TCe APEO de não permitir
tivessem
muitas
dessas
r1::'r1"C! ;I:::. {,,(\PT.1l.l\T.
no
--.•.--_._---.• --,.,
l.---1 "c::
-
o n9 de 330 linhas particulares,
Estado
registrados
Dessas,
concluímos
en
(leia-se
permissionários.
apenas
ou não as
devem mais de 30 milh5es
dí.z . "que existem
com contratos
incluíam
que sim. O Sr. Whately,
da CMTC, em declaraç~o
de 11/05/61,
nhas) particulares
223 linhas
Parece-nos
de são Paulo - "Empres~s
CMTCI!f
223 linhas pernüssioná
acer
dos ônibus que
não afeta as autoriz~
anterior,
uma vez
que,
que ji estivesseln, de fato, explorando
seriam mantidas' nele.
P. situação
da em 11/07/66
com o decreto
s5es para operação
de linhas
das "pe.rrní.s
s Lonâ.rí.a s " foi lega.liz~
n9 6.547,
que disciplina
de 6nibus,
do prefeito
as permi!
Jos~
Vocen
te de Faria Lima.
Como pude mos ver
ponsáveis
pela implantação,
porte coletivo
irracional
I
as "J-oaqui.netas" foram
res
sem cri t:érios, de uma rede de trans
e ineficiente,
onde prevalecia
a
com
85
petição
ruinosa
entre
:t:
e também pelo
mais
tarde
um artigo
seria
na ~poca
interesses
tor
coisa
que ainda
declarações
Municipal
f; certo
nao podem ser
minuciosas
contrariados
de 'I'ransporte
na Cr1TC; de cuja
denGncias,
_ •.
"
_',,',
,._
pU.L.LC1..d.L. lWJ:.!.U-·::;I~
Entretanto,
"vai-·vem"
apenas
tabeleça.
fim,
do processo,
ilustra
í,
10n de Fre1:
nos
o
tra.nspo~
mâf í.a com
- domina
o
se
,_~_,,<-
}}1.1.)L:8;:,;:,u
rolou
da &poca foi
objeto
transformada
.... ,'
'.~ .....',
L:L.J.!IL.J.UCl..J_
a aqão prescreve.
os mecanismos
no atual
de sind!
apur aç àc re s uLt ou 18 volurn;:;scom
durante
não serve
se transformou
Urbano - 'l'RANSURB.
posteriormente
.. "''''
ellLau
o processe
e em 1972 I por
do Sr.
de ôn
11 •
das Empresas
interna
Com efeito,
que uma verda.deira
Toda a corrupçâo
cância
emprcsas,·que
de linhas
e irracional
l...•.
APEOposteriormente
Sindica·to
a CMTC
de Transportes,encontramos
de ilógico
de são Paulo.
dos ônibus
das
de "mâ f í.a dos ônibus".
que transcreve
Sécret~rio
falta
por um golpe
de sã.o Pau Lo - "Concessões
"Há muita
coletivos
ainda
de uma nova. associação
denominada
do Estado
seguinte:
tes
responsável
surgimento
b us " de 07/01/72,
tas,
as empresas.
.. _._.1-___
~'Vl1'-..Lct
10 anos,
N~10
em
V,-::,
os autos
relataremos
ao. obj eti 'la do nosso
que permitem
inqu~rito
~_.._.,.:
.LWl.J.u.,,·
..:l__
...>.v.'-'...>.
sumiram
aqui
·trabalho
que a co r r upçao
se
os
i
E~S
86
_ _--------
3,. EMPRESAS PAR'rrCUI.l\RES
-----
..
87
As empresas
porte
de cerca
na cidade
de 70% dos,passageiros
xi.madamente
6.500
23 regi6es
~
troleJ!}bus)
t,.'
oper ando
de Operação).
com uma frota
p:r.esa ou
480
linha.s,
Enquanto
de são
consórciu
\.U11
Isto
ue
Paulo
sendo
de empresas
ali contidas.
resultantes
dessa
por
foi
é,em
elll}iL'I;:;!t"iCi.s
opera
em
cerca
+ 480
ônibus
cada
u.v
ôn:Lbus,analisaremos
região
L..t::lll
mais
por
reforçada
essa
Atualmente
U
!:, ..:
ao grupo,
2 ao grupo
Ruas,3
Faerman,2
das
ao grupo
ao grupo
empr~
do sist:ema
adiante.
38
uma e0.
.3 •.•.•.
••...
~
•.•..••.
~.•.~... r
' ..•.
n ..... ...~ '- •• L V ~_ '::
t .,-..
' •• ~
1:'
de transportE:
Importa,
nesse
no setor,
mo
ex
do serviço.
er.lpresas
Herszkowicz,
Cimatti,
( L) Fon.te: Secretaria Hunicipal de 'transporte C.adast.W
empresa. 1984 e QvITC, Relat.ório Anual 1983.
f
(2)
e de planejament:o,
de oligopolização
I
uma
da cidade,
J.HV!LV!:-,,\....1-l,...J_\.J
reorganização
(3)
área,
com exclusividade;
forma. de organiza(;;:ão
tremamente
(2)
de a.pr9.
di ví.dí.da .espac í.aLmen
.,.. ~.._.. __ ~
a tendênci.a
Gatti,
eMTe
que em cada
exploram,
mento,comentar.sobre
pertencem
Bnibus
total
(2.000
As Lrnp Lí.caçce s operacionais
co.letivo
por
d ls t r í.buí.da s
a
de 2. 700 veículos
em 23 Ji.reas de operação,
linhas
tran.~.
1 .
sa ou um consórcio
as
pelo
()
A cidade
te,
transportados
38 empr e s as , com uma frota.
ônibus,
(ou Âreas
Lí.nhas
,f.
respondem
de S~o Paulo.
são
de 160
particulares
e xí.s tentes,
3 ao
2 ao grupo
8
grupo
Romano
de Linhas Urbanas for
é bem exclus.ividade/lX>l.'1U~
a 0fiC te.llla prerrogativa de opera Línhas
em qq. urna &1.S 23 ãrE~as.Trata-se, na verda.de.•de evitar a cOITll:;etiç~:Ío entre
as errpresas qus .quanôo t.inham linhas D1..1ílH rresrra ârea.com parte do itinerá.
rio sobrepostos, conpet:iam pêlo passageiro naquele percurso.
Não
( 3) EstalIDS trabalhando
comdados de 1983.
88
e 2 ao grupo
r-1arta(4) .j~s demaí.s,
uma à uma família.
Observa-se
de mane í.r a geral,
ainda
a:participação
pe s soas , como s ôcLo=p r opr í.e t r Lo I em duas
te em operaçao,
se consideradas
duz í.da à aproximadament.e
a sua propriedade,
vinte.
De fato,
nistrativo,
a operaçao
do serviço
o controle
de n8.0 mais
que vinte
considerarmos
dada
o fat.o
de várias
grupos
de' que
empres~sl
à algo
em torno
cipa.is
de ·vinte.
a recei·ta
por
adm~_
hoje sob
menos
se
a corrt.ab í.Li.
pertencentes
a
da administração
op~
de vista
ainda;
da
•.
(IPK e custo
é importante
do custos
por
krn)
que o real
sejam
se s errt.Ldo , um bom manejo
mos do tipo-
caixa
ca Lí.z aç âo ,
favorece
porque
operacionais
da tendência
'-"'\./,j,J.\".
;.:...,-'4~..&..' ..•1t,A.
.••...
de oligopolizaç~o,
estabelecer
e e las
têm
índices
a fi.~.
das ernpr e s as .
relev;ncia,
re1aç5es
nli~dios
a mecanis
que dificultam
o fato
fei
Munici.p<'il. Nes
associada
a rentabilidade
6
km de ca
trê.ll1sr:ortadospor
do Poder
expedientes
dado de. especial
a tar.ifa
por
desses
da contabilidade,
tremendamente
t~m procurado
valor
desconhecidos
- 2 e outros
Outro
de ônibus
..A.'J
. ..
detalhe
sentido,
e o custo
~~~--~----~-~~,~~--
do número de passageiros...~
de cada' empresa.
Às empresas
int:eressa,
nesse
pri~
errpresa.q ua l
transportados)
e . da média
de tudo
ec~
uma vez que os
econômiGo·~'financeira
da média
reduzido
administração
\...i,.J..~~J..J.\'
contador~s
em função
na prática,
, 5~0
Esse
da empresa,
se encontra,
(número de passageiros
algúns
definida
de vista
é maior
da. equaçao
}.~ill,
1ise
fazem
de empresas
,Já. .. do ponto
a redução
elementos
km (I1'1:0
do ponto
o n úme ro de empresas
nômico-"financeiro
to
encon·tra-se
contadores
re
de vista
or qan Lzaçóe s I ou até
certos
ser
distintos.
racional.
dos)
atualmen-
pode
do ponto
de ônibus
.in:elusive
Assiml
seja
empresas.
o número de empresa.s
maneira,
cada.
algumas
de
ou três
à
Dessa
pertencem
para
a an~
de que as empresas
com o Poder
Muniei
(4)Estarros denomina.•
ndo o grup:) palo sobrencrre dos sôcf.o-props , com m'li.or FBr
t.icipação. Via de regra a sociedade é familiar,ou tem part í.crpaçâo majori=tária de urra deter.fami.l:i,.a.No anexo encontra-se umquadro com a relação
dos participantes
de cada grt1f'O e respect.í,vas 811p:r:esas.
89
pa L, principalmente
nas
de forma unitária
r e í.v.í.nd í.ce çóe s de r'ea j ust.e s t.a r í.f r I as ,
â
e através
de seu sindicato.
Além disso,
tra
aspecto
que con t r í.buí,
litico-econ6mico
fato
bus
de que,
grupos
entre
em reforço
os proprietários
para
ou
ao poderio p~
detem atualmente.
Trata-se
das empresas
são também pr opr í.e t ãr í.os de empresas.
f
los
chamar a atençao
sobremaneira,
que esses
vários,
importa
revendedoras
do
de ôni
de veícu
ou de imobiliárias.
Entre
'rUSA;
GATUSAi
Branco
(ver
SANT]A
quadro
esses
Brigida,
casos
vale
Bola Branca,
ernpr
to do t:t:ansporte
entre
por ônibus,
(vide
anexo)"
Com efeito,
o p.roje t;o de. lei
operação,
era
o objetivo
que resultou
ro de
â
na lei
a contar
com empresas
objetivo
por vingar,
a superfície
de linhas
empresa
A.través
dessa.
divi.dida
mais
condições de
de demandas.
alternativas,
a idÃia
básica
em um certo
área
de
mais bem est.ru
econômicos
diversas
que em cada
particular.
em 23 áreas
melhores
factível,
do município
sendo
tenha
de 7/6/1977,
'e flutua.ções
foram analisadas
re'as bem definidas,
resultados:
com índices
e apresentando
como so Lnçâo
ao zoneamen
que se
8.579,
o de "passar
a remanejaméntos
econômi
com que foi el~
dividindo-o
da CHTC( uma única
guintes
inicial
de ônibus,
dos Lnd í.ce s médios
considerar
Gato
e Lnco rporaçoas
o serviço
próximos
acabando
e
desse processo.
em menor nú.mero, operando
( ••• ) Com esse
se deve
não 'se pode dizer
turadas,
se adaptar
medida
que promoveu fusões
alcanç~do os benpflcios esperados
que reorganizou
Castro
do forta.lecimento
e s a s , que em grande
as empresas
borado
Viação
os seguintes:
anexo).
No entant'o , apesa.r
co da.s atuais
destacar
operaria,
de se
núrne
além
( .•• )
solução pretendia-se
che qa r aos
se
90
a)
d í.mí.nuí.çâo
substancial
b)
eliminação
de muit a..s s t.uaçôe s de conccrrên
cia
no n9 de empres as r
í
entre
empresas,
las ,quer
pela
quer
melhor
das
poderia
operar;
uma Organização
mais
com
de empresas
conjunto
UIn
dices
econ5rnicos
í
cional
e scava
da operação
todo
invi&vel
unificação
ximando
por
informado
seus
unificação
setores
pela
índices
tor
do referido
presários
te
essa
projeto
de 5nibus
única
como se
factível)
que atacavam
cons í.de
~
valores médios (6) •
Olavo
pGblica
sua proposta,
UNI
ao mesmo tempo,
dos
em discussão
a
r~
procedeu-se
e,
do ex-prefeito
de lei,
requerem
o serviço,
econômicos
Um comentário
dessa
de que o planejamento
No entanto,
todo
emp:::esa" (5)
que o propósito
da tarifa
para
de linhas,
a âre a como
a urna única
visão
(con s í.de r ada
respectivos
de tratar
clarament.e,
e manutenção
essa
dos valores
de remanejamento
vinculado
FICAÇÃO admí.ní.s t re t.â va do serviço,
rou
tando í!!,
apresen
mais pr6ximos
facilidade
Percebe-s~,
organização,
regiões
homoqêne a do s s t.erna,
da da a possibilidade
um
de
e
médios;
d ) maior
menor n9
definição
em que cada uma delas
c)
pelo
Se t.ub a L, a~~
com os
revela
em
clararnen
visão:
Quanto
"
litica
partes,
toda,
ú.nica.
da q~al
trata-se
t.r an s cende
partimos
ao resto,
ã
esse
projeto
de um problema
à compreensão
da ne6essidade
Se elas
filosofia
de nossa
é urna
po
das
e s t.r ut.ural.sqi ..18
de çada empresa.PorqUt;!
de mantermos
(as empresas)
não
a tarifa
compreendem
'rransporte por ônibus COntrat.ado, projeto de reorganização do ser
viço de ônibus, publicado no BT n9 18, edí.t , CET - Cia de Eng. de rl'ráfego
são Paulo, 1978,
.
(5) 'I'CX: -
(6)
No caso da uní.f í.caçáo de todo o servi.ço não haveria variações em torno
~.•• ancu.ce
--'I~
-di o, e as Li
,1.-.
i 6 ..]U.1
')'J'
'f' "lCl 't,
0.0
rre,
.1J1HaS
ren t.âve
.ave i.s
... J )rarJ.am as ae
-an.élS.
Aliás,é just.éllTent:eesse raciocínio que fúndarrente o conceito de C3.mara
de corpensaçao,
91
isso, nao
podem
compreender
o resto.I-\.
manute~
P.2
ção da t.a rí.fa única para não pz-e j ud ca r a
í
pu Laç
áo
periférica
leva à ne ce ss dade da.s fu
I
í
soes ou inçorporações
das ernpxe sas . Porque
as fus6es ou incorporaç6es
tes, grandes,
tornam-se
fOE
darão empresas
para t.er rent.abilidade
bem .3" população.
e servir
parsas,
seguras
só
Se são pequenas e e~
deficientes
com o sistem'3.
de
t.ar í.f a única" (7).
Outro
feito por Adriano
.quando
houve,
Nurgel
comentário,
Branco
ainda mais transparente, foi
em de f esa do sistema implantadq
em 1981, nova investida
"l~ manobra
para de rrubâ+Lo :
em são Paulo f p~
que ora se processa
ra por fim .ao rz one amen t,o do transporte
bus, pode
selar o.destino
empresariado
privado
de em ãreasr
efetuadas
de criar
presas
setores
nesse
sultados
da participação
serviço
ôní,
do
público
em
em 1977 cbm o objetivo
de exclusividade
particulares,
}?(X
para as
em
possibilitando-lhes
r8
econômicos
homogªneos
e economia
escala
operaoional,
significou
cert:amente uma
última
tentat.iva de contar
vada no transporte
com a Ln cd.at.Lva ori
ooletivo,
í
sem preju!zos
p~
principiante
em
ra os usuários. (... ) Qualquer
administraç~o
economia
pública
de mercado
ços publicos,
da. sooial.
sabe que as regras
n~o se ajustam
que s~o aqueles
Submeter
gime da oompetição
de
um serviço
aos
da
servi
à v~
essenciais
público
ao
re
é rema t.ada sandice. (... ) O
(7) ,Jornal da Tarde, part:e do artigo "Os empresários
prefeito respondeu, pub Lí.c ado em 03/03/1977.
atacam,
o·
92
que ée pode prever
atentado
contra
rã a uma futura
verdadeira
letivo,
o interesse
postura
bus, respons§vel
raria os principais
corredores
o
do serviço
que se referia
o ex-prefeito
um tratamento
(o que seria possível
operação
tura,
projetos
.
superar
transporte
o
mente,
da implantação
tr61eibus
que
op~
e o projeto
de zone ame n t.o
de projetos,
a
Olavo Setl1h:;:1,pro~)()sto
pelo SIS'Y'P]\N(9).
1 divisão
pelo sistema
em áreas de operaçao
do serviço
trBleibus
nao
em toda a cidade
empresas
do SIS'J:RANpermitiria,
a uma ún í.ca ) , a
e a
implant~ção
na "opinião da. Prefei---
e dar um tratamento
de conjunto
ao
urbano.
sistema
de tróleibus
e ainda, hoje coloca-se
áreas e da operaçao
co
Diretoria de Trólei
de um conjunto
coordenado
os 'obstáculos
coletivo
na época
r
do sistema
com a redução .'das
dos corredores
dos demais
.
que
uma
aSSUIna
de transporte.
faziam parte
Ainda
permitisse
era
pr o j et.o tróleibus
de 8nibus
resta
de vez."(8).
da CM'I'C -
~ela implantação
que
esse
em favor do transporte
mun í.c í.pa z â=Lo
um dos diretores
zoneamento,
mais
coletivo,só
administração,
A.driano 111. Branco
desse
~ que, praticado
racional
o problema
foi implantado
parc í.a I.
da coordenação
entre as
dos corredores
(8) Folha de são Paulo, extrato
de transporte.
do artigo "Manobra pode ser
tal ", assinada r-or Ac.riano Murgel Branco, pub.l.í.cado em 27/08/1981.
fa
(9) SISTPAN - estudo elaborado em 1975 sobre o sistema de trans
porte coletivo da região me t ropo Lí.t an a de são Paulo. Ver em
anexo o esquema bisico proposto.
93
o
veras
resistências,
entie
mero de errprcsas ã.
nhas
uma única
divididas
do s e rví.ço
do que resultou
o consorciamento
da por
zoneamento
e,
área
'ernpre s a , Algumas áreas
empresas
Não se realizou
das empresas
de se reali
possIvel
por t.an t o r cada
errcr'e duas
çao econômica
a necessüiade
N~o foi
empresas.
23,
de ôn í.bus encontrou
nE.o pode ser
ti ve r am então
le
verificado
da maior
frota
no quadro
parte
de 1.830
operaç~o.
Enquanto
~
nu
li
que se consorciaram.
também a espera.da
homogein.iza
de ônibus.
em anexo,
alguns
do s e rv í.ço, Por exemplo
ônibus
za r
oper.~
suas
De fat.o r come comen t arnos anteriormente
ser
o
reduzir
se
e 126 linhas,
grupos
r
distribuidas
6s grupos~Herszkowicz,
operam cerca de 30 linhas cada um. E as
detérn o cont:co
grupo
O
e pode
Ruas t.em
em 7 ~reas
Gatti,Faerman
demais
empresas
urna
de
e Mart~
variam
entre
10 a 15 linhas.
n __
.L
to
a que existia
as
fus6es
J... •..•. _-+-r
\... • .&...
..
'-t.....
~.•.'-'..J ,
-1••••
visando
o precesso
outra
tem se desenvolvido
Muní.cLpa I. de Transporte
reunia
39 delas
se conseguiu
vista
o objetivo
econômico-financeiro.
s.••
~~~~~
•. ,,,::-:,-,,
•.•••.
'1"";
•..•••
,
_
-1-;:'
•....
~
.~
.
r-
a i:entativa
de promover
a homogeinização.
de incorporaçao
de uma empre.sa por
corrt í.n.uamence , Já em 19711
- Sf.1T,
em 14 grupos,
Esse
.,..-"\
que motivou
em 1976,
e incorporaç6es
..... .r',';
~
~~~~~~~~
processo
~isado
dentre
as
conforme
foi
o.
70 empresas
tabela
acelerado
Secret.aria
existen.tes,
- 1.
em 1976, mas
de homogeiniz§-los
do
ponto
~
nao
de
94
rrabela 1
RELA.ÇÃO DOS GHUPOS ECONÔI'1ICOS
EM ORDEM DECRESCENTE
Fonte:
DE EMPHES.l\S
F'ROTI\
Dl\
TOTI\L
SM'!'
G-1
n9 de Carros
Empresas
Bristol
"
58
"
84
Ipiranga
115
Jurema
stª
34
Amália
60
'!'abú
Tupinambá
41
393
G-·2
"
Itamarai:i
Lapa - Moinho
Tusa
Velho
"
79
53
129
261
G-3
Bandeirante
98
N.S. Socorro
49
S1:ª Cecília
77
224
G-4
Anastácio
74
Gato Pr'e t.o
45
Hamburguesa
42
Transcolapa
211-
50
DE
ÔNIBUS
DOS GHUPOS
9:3
cont:..:0:
uas;ã.2
1
n9 de Carros
Empresas
G-5
Bola Branca
78
Rio Bonito
94
172
G-6
110
Oeste
Leste
59
Sete de Setembro
169
G-·7
53
Brasília
Nações
115
---
Unidas
163
G-8
"
Santa Nadalena
Vila
Ipojuca
.
70
79
149-
G·· 9
Campo Belo
76
Real Parque
15
util
G-IO
27
ARC
Brasil
Luxo
55
Stª Narina
15
são Paulo
42
139~
G-ll
Senhor
'I'up i,
do Bonfim
33
,
..
'
96
cont.Lnuacâo
-----~-.-
nv. de Carros
Empresas
G-12.
Constância
21
..
70
--gr-
Mar
Paulista
I
t
,.r,
G-13
o.
30
Gatusa
29
Inotercontinental
-59--
o
I
7
25
Consolata
Estrela
34
--sg--
Dalva
.
.J
I
.
",
~.
-.
I
.!
-o
97
Tabela
2
._----------" _.-._-------~_._ ..._ .._.---------_.
Área de Operação
&'!l0r • do
n9 de
9r~') !3uas
4
Penha. -- S •JV1i g'ue1
6
Tabu1:
POITp§i.a
9
Taboão e
s.João cl.Imaco
10
10
11
Br:Lstol
18
14
Bola Branca
20
15
~Jurema
17
17
Tânia
7
Gnlp0 Hers~_(o.A_7i_c~
.
14
N.S. do Socorro
5
18
Sta.Cecí1ia e
V.Bandai.rantes
20
S·ta..Madalena
20
Gato Preto e
G3.to Branco
.. ]j~~"as_
Lt.da."
14
N.S.Socorro
5
Gatusa
7
..
_
9
Gat.ti .__._.
19
n9 de
~a mesma á.rea
39
10
~
out.ras Ernpr.
._lir~..§:ts .__
__ .----------
..
.
7
,-------
_
V. castro
16
6
Grup::>Cimatti
8
Transleste
6
Cia. Auxiliar
9
V. Ema
7
Paulista
__
.
2
Parada Inglesa
10
3
Alto do Pari
16
,
•__
-=Gr:;::;.l·~J()
.~;'1arta..::=.;::..;
.. -=--.,
_
1
Brasil
18
6
Porrpela -
14
Luxo
~ . .,..
de ônibus
Ltda
.:- --------------_._-_._-_
Nações Un,idas
1'"
_I
6
.._----_._22
,----------_._-------Tabu *
n
9
.V
sd t.uaç áo aponta
Essa
nificação
administrativa
da iniciativa
pior
não é reconhecida
das empresas
já
é que,
.financeiro
por
Por exemplo,
estaram
linhas
das por
empresas
hoje,
a situação
e xí.s
ri 1
de s~as
F:1'.nrç;:;n
operando
o grupo
Ora r
operacionais
Ruas negociou
de uma. de suas
a si
seria
e st abe
empresas.
mais
de operação,
pertencentes
a dois
Em suma,
o zoneamento
•••
p.
O
r- ar -
de um setor
existem
grupos
a -1 rf•. 11.n_'-'::
_.
o oe
.. E, ainda
linhas
distintos.
opera
( vLde ta
-2).
grou
atingir
seus
objetivos
e,
realizado
atualmente,
já
está
No momento em que a adlninist.ração
tá
a.
em
equilibrar
correto
O
F!X'.1F:í~p.nl.F!
atua~mente
da unifica
o equilíbrio
e despesas
a CMTC, visando
empresa.
conjun·to
do usuário.
se busca
deficitãrias
para
é que em urna mesma área
pior,
em benefício
receitas
no conjl.lnto
(..,11.
,+- r;:;
já
maos
um tratament.o
recentemente,
daquela
o equilíbrio
grupos
fei t.a em
é, as vantagens
Isto
ainda
en·tre
de algumas
financeira
lecer
bela
que,
(Penha - S~o Miguel)
tuação
nao existe
não é apr oveí.uada
econômico,
presa
de uni
como tal.
Ocorre
empresa.
operacionalmente,
de um mesmo grupo.
alcançada
transfer~ncia
Só que desta
de ônibus.
Com efeito,
çao
uma tendência
privada.
o
tente
para
adotando
porte)
medidas
que procuram
denação
operacional,
serviço
de ônibus.
(câmar-a
gerir
faz-se
de compensação
o 60njunto
já
dos
né ce s s ârí.o
em 1977 não lo
superado.
municipal
es
e corredores
de +rans
setores,v~sando
a coor
um novo zoneamento
do
99,
H~E.!§ri~~ dei ,seIviS5:?' ônibus
3.2 Evolução
e
Particulares
Na ,cidade de S~o Paulo,
cidades
brasileiras
nal e econômica
o ônibus
I
dos serviços
subverteu
e nas demais
grandes
a racionalidade
opE.'raci~
de 'transporte coletivo.
Ni11guéIl1., em sã cons c í.êno.í.a , de Eende r í.a
tema de transporte
parcela
em que o ônibus
do serviço,
desempe~hando
ã justamente
sa. Entretanto,
o
te dos passageiros
fervorosamente
6nibus
viço
coletivo,
vozes
daqueles
Guimarães
gestão
particulares
buIram
do pr6prio
Haia,
n~o se
revendedoras, et.c... ) .
seio do Poder
pGblic~
duas eminentes
â
que, enfrentando
do serviço
para a consolidaç~o
Ambos,
de ônibus,
t orí.amen t.e pelas
tem sido
medidas
figuras
duas vezes ex-prefcito,e
do set.or , introduziram
diam o serviço
I
ex+se cre t rí.o municipal
Setubal)
sando a organizaç~o
corno tamb6m
paE
díre t.amerrt
e Ln t.e
r e ssado s nesse ser
eles encontram-se
Prestes
Cupertino,
do Olavo
pela maior
de ô~ibus.
Entre
pú.blicas (Francisco
em S~o Paulo.
que se dig~ que tais defensores
tem se levantado,
em favor do serviço
de mas
ideal de transporte.
(empresas de on i.b us I encarroçadoras
Outras
pela maior
de transporte
nao s5 S ;espons5vel
como o modo
Conv~m
rest:ringem ao círculo
afunç~o
o que ocorre
de transporte
defendido
fosse re~pon~&vel
um s í.s
de t.ran spo rt.e
os interesses
modificações
de &~ibus,
Olavo
na
privados
no sistema
I
v~:
e que ,ao final,contr!
desse modo de transporte.
Pres +e s .Ma.ía e Olavo
mas defendiam
que adotaram,
Cupertino
tamb~m,
talvez
a coordenação
f
de f en
contrad!
de sse
se r
100
BIBLIOTECA
viço com o me t
li
Lít ano
ropo
dendo pelo transporte
seriam
fC4R L A. BOEDECKER
alimentados
f
a ferrovia
de massa
pelo serviço
iacional
t.rô
í.bus.Ess,:;~s
f respo!l.;
Le
nos corredores
A coordenaç~o
bano, medida
e o
de maior
de ônibus.
entre
e econômica,
os modos
de transporte
tem sido proposta
presente
sunto,
i ainda hoje apenas uma proposta.
mente
pouco se avançou
tre Metrô
r
transporte
ônibus
nesse
nos debates
sentido.
e Ferrovia,
vas e propostas
do serviço
de sua racionalizaç&o
racionalidade
_~
•••..••.....,
pol!tica
n~~~h~'n~1~~M~~
•••.•••o.J
o
as
Concret~
existente
parcela
de ônibus
operacional
econômica
e~
rrenor no
'-""'\.~
•••••••••.•.•..••••.••
-'_~~,
••••.•.•• '" •••••~
econômica
pelaqu~l
rJ
'-A.' ..~
ro;.f
.. "
-..
bu s tem sua hí.st rIa ligada
ô
demonstra
que
sem falar sob
que
há que se acrescentar
se tomou as decis6es
ro-:: .-..
.•••••••.•..••
'"!: •.•..•.•.•.••.
O crescimento
e das tentati
Ou seja, à análise de
de v í.s
t.a se e st.â- trat.ando a questão.
uma de t.erruí.n ada racionalidade
__ ~
A integraç~o
represent.a ainda,
nao se pode falar e~ racionalidade
.L. \".4"'~1.
sobre
os
de passageiros.
A hist6ria
ponto
t~cnicos
ur
desde
idos de 1926. Sempre
a coordenaç~o
demanda,
r-.. n....
'-'f 1.1.
que
a
leva
+= r.,... .••r..
-l- •••..•.•••..••
....., •
da part.:Lcipação do serviço de ôn
à história
das empresas
í,
par t í.culares
de Ônibus.
Dentre
o~ modos
de transporte
viço de ônibus' é o único que ainda permite
da com rentabilidade.
rnan t er+ se nesse
setor,
O capital
privado
explorando-o
coletivo,
o ser
uma e xp Loz aç ào priva.
tem feito de tudo
com a maior
para
luc:cativJ.da~ po~
sível.
A perman~ncia
transporte
privado
coletivo r representa
nesse
setor.
do ônibus,
a própria
e a sua hegemonia
permanência
no
do cap:i t a L
101
o
presas
particulares,
da resistem
ônibus
desbancou
apoiadas
às medidas
o bonde pelas
na CWl'C. Hoj e
raciotlalizadoras
I
maos das
essas
em
cmpre s as a í.n
que ameacem a sua pe.rm~
nência.
Procuraremos
ver,
a seguir,
como esses
fatos
se deram.
3.2.1
Ant.es da CMTC
. O serviço
t.umava chamâ+Lo
agosto
era
na época~
de 1925(1).
realizado
T
teve
S~o Paulo,
tev~
ent~of
inicio
A rigor,
em 1872,
com sistema
início,
euforia
taç~o
de ônibus;
de bonde.s,
que fora
corro se cos
de são Paulo, em
de trarisporte
coletivo
pe l.os bondes
o se rv í.ço de transporJce
a cargo
de traç~o
v í.do uma grande
viço
ou auto-ônibus
na cidade
o serviço
No ano de 1925,
de linhas
f
desde. o ano 1900 (2) , exclusivamente
e Lê t.r í.c os da. Light.
bondes
Atª
de ônibus
~a Cia.
de Ferro
de
animal(3).
e nos seguintes,parece
e· uma verdadeira
facilitaria
aq ravada
Carris
co.let.ívo por
pela
corrida
pela
falta
para
deficiªncia
de energia
ter
a
ha
irrpla~~
do
ser
e J.(~tri
(1) SI'IEL, l\1alde.rnar
C., ps,,24 e 26, cujas fontes cita.das são: o livro do Dr.
. Edqard de Souza "]\ The são Paulo Tra.rrway
Light and Pa'lJer e a Retotm'i de
seu Contrato de Viação"i e o jornal O Estado de são Paulo, de 29 de' j~
lho de 1925. St1e1 rrec.ícna tarnb~:m,
na página 23, +ent.at.Lvas anteriores
de implant:.açã.o
do serviço de ôn.íbus quais se jam: a) em 1907, a t r avô.s da
Lei 1.021, a Prefeitura
procurou
incentivar
o desenvolvimento
do serviço
de ônibus,
limitando
os Lmpostos
para tal f í.mrbl em
1911, a Cá.a Transportes Auto-Paul.Ls'ta
ten.tou o Lançarrento do serviço com
um "Luxuoso" a\..yc.o._-ônibu.s.
A .í.ní.cí.at.í.va parece não ter sido frutífera..
(2) Idem, p.127 onde consta art.do jornal O Estado de são Paulo de 07/05/1900
anunciando a inauguraç~o dos bondes elétricos.
(3) Idem, p.43 onde cita l."Blatório daquela ColTl[Jélll.lüa que indica o dia 02 de
outubro de 1872 COiT\:) a data de início de suas ativi.dades de transporte.
102
ca, dev~do
ã grande seca de 1924(4).
A L'í.qht; , s en+Lndo
ônibus
quele
ao seu serviço
serviço,
com ônibus
de bondes
lançando
entre
o fechamento
além
de bondes,
outras
r.etirada dos bondes
coisas,
da área central
e terminais
de comercial;
e a coordenação
des evitando
a concorr~ncia(6).
viço
época,
da Light·nao
~
--
editou,
de ônibus
transporte
em dezembro
de 1926f
que restringia
foi aceito
a ve10cida
com os bon
pela Prefe!
a respeito
do assun
T.irrht'.
--
.J--
-
-
um regulamento
e limitava
sua
para o
ser
participaçâo
no
de passageiros (7) .
o prefeito
Rio, defendia,
do serviço
de ônibus
bontrovérsias
m::>cz
com a
oonqest.í.onarrentos
r
para aumentar
dos serviços
grandes
em 1926, que
acidentes; a constr~
para evitar
_ •. -_._'
feitura
chiques
do sistema,
para evitar
subterrâneos
o projeto
I
da
t.ambêm
um projeto de m~
ã Prefeitura
~ reestruturação
lat.eral dos carros
tura. Houverna
dí sso , elaborou
entregue
ção de linhas
t-.r.
--
participar
luxuosos{5).
do serviço
previa,
procurou
da concorrência dos
em 1926 uma linha para bairros
A Light,
lhoria
f
a ameaça
por outro
de ônibus.
mara Municipal
pela
Sr.Pires
d câ
de 1926 recomendava
inclusive,
do
Prefeitura
sobre a uni.dade administrativa.
e defendia,
ria se dar sob a direção
na época
lado, a monopolização
Em seu relatório
legislar
ço de auto-ônlbus;
de são Paulo,
do servi
que tal unidade
deve
da Prefeitura(8).
(4)
Idem, p.24
(5)
Idem, p.26
(6)
Idem, p.187, 188. StieJ.rrencionaque a Light "convidouum es pe c aLí.s
norte-a'lBricano
para est.udar o problema". Ao nosso ver ,o tal e spe
cialista.parece ter s í.do Normann l\Tilson,
cujos relató:d.ossão pos+erí.or
rrente ut.í.Lí.zados e fart:r::un~nte
citados nos estudos da CErre- Comissão de"
Estudos de rrro.nsp:::>rtes
Coletivos.
í
til
(7) Idem, p.27
(8)
Idem,p.26, onde é transcrito t.recho da p.2l do l:eferidorelatôrf.o,
103
o
pela
Prefeltura,
bondes.
tiç~o
serviço
nem or~anizado
Ao contrário,
entre
frota,
si
proliferou
hor&rio,
Segundo
contava
rios,
passageiros
nas
ra
si,
dos
o
50
no sentido
to
foi
s6 foi
de
em 1930 o servãço
a 500
de
prcpriet~
à
cata
Ato
atrav~s
Carlos
de Assunção,que
Antonio
propriet&rios,
reduzindo-OH
empresas
643 que obrigou
empresas
acelerad6
de
em l~j/,
re
de 500
p~
de 8nibus(lO).
os pequenos
de ônibus
do Ato
f
~.
propr.íe. tarí
reprcsent~ou
0:3
um Lmpul.
de ônibus .Esse crescimen
Óevldo
a retlrada
aos
da cidade.
De fato,
evidenciam
por
si
de aut.o-ônibus
os dados a.presentados
a relaç~o
entre
existente
nos
no relat6d.o
os fatos;
se nao
seguintes
anos:
jamos
a frot.a
1933
1934
1935
1936
1937
1938
1939
1940
363
389
427
451
573
704
818
323
em campe
regularizada
do c r e s cLmerrt.o do serviço
da regi~o
CETC(ll)
COPLAN(9),
de f o rrna desenfreada,
as primeiras
formando
violentamente
bondes
de
regulamentaç~a
- pertencentes
do Prefe:Lto
ent~o
reunirem
com o serviço
desordenada,
sem qualquer
estudo
entre
na unificaçâo
53,surgindo
a se
monopolizado
ruas.
de 05/07/34,
sultou
nem
etc ••.
A situação
643,
foi
de forma
c6m 400 veIculos
que competiam
nao
0m coordenaç~o
e com os bondes,
freqü~nciar
Snibus
de 6nibus
da
ve
(9) A "COl?lJ'>.NEmpresa de Organização e Plane j erren+o Ltda" • Hlé!a.1 i zou
em
1961r a pedido da Diretoria da orrc, um arrp'Io
estudo sobre a si.tuação
daqi....
181a Companh
i.a, A citação em referência se encontra no Ca.p_ I daque le
estudo, publicado E-~"11 dezerroro de 1961 pel,a AECHI'C
- Associaçao ôos E11ll?1~.
qados da Cv1"I'C, 49 fascículo,
p.9.
.
Cbservar que o dado sobre a ex.i..stênd.a de 400 ônibus ('..TIl 1930 confl.i..ta c...
om
os dados forneci.ôos peIo relatór:io da a~fTC adiante ncncí.onado.
<.-
( 10) Idem, Lbí.ôemver em anexo a re L, das errrpresas de ônibus existentes
em 36.
(ll)CE'TC Comi.ss~ode Est,do Transp.Coletivo - criada peIo prefeito Dr.Fra!.1.
cisco Prest:es M::üarem3/2/39, para ree.Lí.zax um amo.lo estudo sobre o trafl.:?
por+e coletivo na cidade de são Pa'Lll.o,cujo rela.tório final foi apre::;en~.
do ao D?ferido Prefeito (,.m dezerrbro de 1941 e pub1. em 1934.0s dados cita
dos encontram-se no Vol. I, p.71, quadro lI.
-<
104
é a própria
Al.Lâ s ,
caç5es
postas
em pr&tica'no
em fins de 1937, tiveram
serviços
de ônibus
CErre quem
diz que
si.stema de transporte
influ~ncia
decisiva
de julho de 1937 a Light
não são menos
coletivos
o contrato
geiros(ver
f
11
s i.çn í.f'Lca tivas; em 7
de sua
na pr es t açâo
·depois do dia 17/07/41"
reso
de serv
i
quando
í
en·
com base nas e s t.at.Ls t í.ca
s de crescí.men
do serviço
Quadro
dos
de concessão(13).
A CETCi
to da participação
trilhos
com os acirramen
ã Prefeitura
dava ciência
lução de "náo mais empreqa r sua atividade
tão venceria
í.
nos anos seguintesll(12).
cuj as conseqüências
ços de transportes
sobre
no incremento
Há. um outro f at.o, relacionado
cionados,
"rnod í.f
citado
de ônibus
ti~transporte
anteriormente)
de
pass~
faz a seguinte
j
peE
gunta:
"Na hipótese
to-ônibus
esse excesso
ros dos ônibus
Assim,
amenizador
dos transportes
eram bem recebidas
pelo Poder
Idem, p.73
(13 ) COP LhN, ob c i i:.. p , 10 .
(14) CETEC, ob.cit. p.74.
(15) Idem, ibidem.
(12)
e
PÚblico.
do de bo~
importantíssimo
de ônibus,
pa.re cí.am terem conqu
que as empresas
surg.:!:.
coletivos" (15) .
no t.r-an spo rt.e de passageiros.
enquanto
tendo
da deficiãncia
em 1940, o serviço
que o detinham,
o serviço,
como
de passagei
"".. que o s erv í.ço de ônibus,
da. situação
gar consolidado"
..
em 194 0(14) para em seguida afiE
des foi um elemento
teressa
,
de·pa~sageiros
os 177 mi1h~es
do como conseqü~ncia
to as empresas
o s erví.co
de a _.u
's'
sido t.r an spor t ado pelai Ligh t? Corro teriam
sido transportados
mar
surgido
ou seja: que o transport.e coIet ívo em
por bondes,
ter ia
de nao: ter
í
e porta~
st.ado
À L5.ght
de ônibus
já
1.TITI
"lu
nãoin
crescí.ame
105
No entanto,
situaç~o
do transporte
coletivo
eram bastante
o serviço de 5nibus,
mento
das empresas!
passageiros
lias companhias
do rãpido
de ampliação
da frota,
ônibus
ainda eram importados,
35% do t..otal
de
Guer r a
viram-se
na
era possível
~ó se construindo
calamid~de
regular
de
a carroceiraa.qu:l,
de t ran spo rt.ecoletivo"(17)
a de satí.vaç ao da Light
r
representaria
o Governo
Federal,
lio Vargas (período da D'i,ta dura do E~ftéldoNovo)
to Lei n9 3.366, de 25/66/4l~
que obrigava
r
í
s ob re
expedi u o
a p re s t.aç áo do
da RepGblica,
o Decreto-Lei
na ~poca
expediu
o Decreto
Lei 3.366 e rest.i'tuindo à Light a liberdade
dos s~rviços
() cenário
passageiros,
81
varn aparelhadas
por outro
estava
a totalidade
que se dá a criaçâo
í,
(13
não maí.s
mont.ado: de um lado, a Light.
os serviços
nesse quadro,
Ibidem.
(17) S'l'IEL, ob. c t. p. 33
(18) COPL1~"J, ob ..cit.,p.l0,lJ..
(19) Idem, ibidem.
Jose
de 03/13/45,revogando
lado, as empresas
para assumirem
(16)
ser
de transporte (19) .
não mais explorar
e
se avizinhava,
n9 8.268,
o Ministro
Linharesf
decidido
Decre
e a de spos a.ç ào de Get.u
final da Guerra,
o Presidente
da execuç~o
Getfi
t r i.Lho t Hí) .•
Como
lia Vargas,
na &poca,
a Light a continuar,
compu.Ls o.r arnerrt
e e por t.ernpo indeterminado
de ví.açao
uma.
pGblica.
Entretanto~
havia
impossib;!;.
uma vez que todos os chassis
um serviço
manter
circunstâncias
verdadeira
cuidar
Mundial
lado, com a falta de gasolina. e o uso de gasogêniol não
Por outro
VlÇO
cresci
54 % do volurretran:§.
com a 2ª
de transporte
lidade
Nessas
apesar
transport.ados, o que representava
(1939-1945)
-
a
quanto
negras.
em 1940 por apenas
pelos bondes (16) ~ A.lém disso,
portado
r
}
. !
respondia
em 1941
as perspectivas
de transporte
de Bnibus
esta
do serviço.
como solução
da CMTC.
n~o
de
para o caos
que
106
Do exposto
década
de 1930 foi o período
t.ur a para o sistema
e posteriormente
nos fins dos anos 50 e inIcio
particulares
de ônibus
seu lugar.
tiveram
A CMTC, por outro
apoio para a realização
estru
até en
Na década
de
dos anos
60,
Pa t.o para
papel
a
30,
o
o qual as
destacado.
lado, coristituiu o ponto
de
desse ~ato.
3.2.2 ~pós. a ,Ç,Eias:ão
da CM'l'C
j
.
que
em são Paulo;
fundamen.tal do sistema.
de sban cou o bonde; e ocupou
empresas
perceber
em que se germi.nou uma nova
de transport:e coletivo
i:ão o bonde era a base
ônibus
at~ aqui, pode-se
J
A criação
a solução
imediata
vos da cidade
negócio"
da CMTC
para o caos iminente
de são Paulo.' F.epresentou,
para a Light e as empresas
Com efeito,
explorando
o serviço
j~ havia manifestado
seu acervo
nos t.r anupo rt.es
de ônibus.
de passageiros
Aquelas
explorando
desde
empresas
o serviço,
que se julgaram
permaneceram
presas
que permaneceram
tado o decreto
(1)
COPLAN, ob. ci t.,
I. tem
de 23/01/52,
51. 02 .
de
em condições
agu~
de acordos es
de IIbons neg-ócios" para as
só veio a surgir
n9 1.782,
a venda
no mercado
"que ficara na. dependência
com a Municipa1idadeIJ (1)•
A oportunidade
que
1940.
dando a t.o de encampaçao
peciais
continuar
(decis~o
em 1937), e jã vinha negociandc
Municipal
coleti
por o ut.ro lado, um "bom
à Light nao interessava
d~ transporte
a Prefeitura
de continuar
r ep re s.errt.o
u , COl:D virros atrás,
em
em 1952, quando foi e dí,
que declarou
de utilidade
107
pública, para efei.to de de eapropr i.a a.of os bens das
ç
ticulares
de 5nibus da capital.
Entretanto,
1953,
empresas paE.
resolveu
Janio Quadros,
revogar aquele decreto
eleito prefeito
alegando
em
irregularidades.
Dizia ele, em seu despacho:
"as desapropriaç~es
nosas ao Tesouro
tem interesse
em apreço
sao altamente
e ao povo. A prefeitura
na aquisiç~o
é o maí.s do patrimônio
de
da
nao
de ferro velho,que
mui tas
nao se pa rmí.t.Lr-â , a quem quer que
empresas
seja,
r
e
locupl::=:
tar-se a esse pretexto com os dinheiroscomuns"(2).
Eram já 25,empresas
de ônibus em 1952.
Quando a CM'I'Cfoi criada,
absorvidas
riormente
17
empresas
e outras 17 ficaram aguardando
(ver em anexo a relação
absorvidas,
que- permaneceram
das
foram
en
empresas
operando e das que
foram criadas posteriormente).
Portanto,
com a criação
da CI:1TC o capi "cal pri.
vado nao abandonou
esse setor de serviços
pjib Lí.co s , />.0
contiriou presente
de duas formas distintas:
a) na composição. societária
da
contrário I
CH'l'C que
teve
seu capital-aç6es dividido entre a Prefei
tura Municipal, Governo do Estado, Light e
empresas
particulares
de ônibus,
na segui~
te proporção(3);
(2) Folha de SP, ar>d.go "R3vogaào o decre+o relativo ã desapropriação dos
bens das empresas part:i.culares
de ônibus", 28/07/53.
(3) Divulgadoem dois artigos de jornais. Diário de SP em 27/3~1, no "F9.
rtm Econômico e Fincmex1irc/'
e na PoL"la de SP er 3/6/55 na sêrí.e "Qlil'CArma. Polít:ica Contra o Povo".
10'8
AÇÕ2S
<
ordíriâni.as nomínat.í.vas
• Gc:.verno 1.10 Est.ado ...•••...
• Prefei +ura l>1unicipal •••.•
lo'
Lig11t
..
e
•••
'" •.
• AÇecs ordin.,
C:
fi
••
••
CI
•
"
~
•
CI
100.000
380.000
70.000
_----
20.000
76.000
14.000
550.000
110.000
_
••
....•
ao por+edor
açc:es
• Ações prefe r •.nominat.i\1(3S
"
•••••
t",c
•.••
OOG-(I.,.'CI
1.250.000
:.b)
todo
investidos
nas
""'\,.....,....,,
~ ••.'-''-''
••••.
•••..•••
.L.
"I~....,rt
,u •....
r"Io
••••••••..•.
Os antigos
posse
de açoes
Companhia.
-açoes
da CMTC,
Apesar
-se
to
••.••.•..•.•
+ r.,.....:::a
\",,;.a..
-~
tinham
que
m
í.
deoí.dí.ram pr.;rm~
rt,-;·;:. r1;:')
C
rn
••
--
~
••••. _-~
llo'"'"\t.:1-r.;:,.y·i ()'Y1~nt-l:::'
.r.--- -------
de ônibus
um representante
dos dê f Lci.t.s da. C.lV!-'rC, eles
as linhas
a partir
..- .. -_:
que f.i cararu de
na Diretoria
tiveram
que
que permaneceram
"rurais"
da Sé)
como passíveis
3 empresas
da Mooça (4) r entre
COm
ditas
da Praça
da CMTC
noticias
j,unto
~'"""
com 70
foi real.í.zaôo em bens) .
empresas
rn, o
250.000
da
seu capital-
remunerado.
destínac1as
cessa0
o resto
empresá.rios
Às empresas
raio
só o Estado concorreu
lhões,
4.000
50.000
46.000
lCCCõOÕ
._-----SOÕ-:-ÔOO
.---_._--------
'IDl'l\L
(Obs. :Em dinheiro,
milhões
20.000
250.000
230.000
Prefeiturá r·1unicipal.•..•••
• Caixa EconômicaEstadual ...
••
40.000
200.000
• Antigos empres.de ônibus
Lí.qht,
IrilhÕ2S
açoes
(fora
Alto
do Ipiranga,
13/03/77.
foram
de 4 km de
j á no contra
de sub-concessão.
as remanescentes,
de S~o Paulo,
do círculo
consideradas
a CM'l'C.
(4) O Estado
em operação
to de co!!,
Entretanto
tem-
Alto do Pari e AI
operavam
na área oent.ral,
109:
Operando
presas
particulares
raciona.is
tou
tiveram
(serviço
para
enquanto
7,34,
de ônibus).
a população
fo.i esse
~
cresceu
da população
não atendidas
pelo
Acreditamos
particulares
aumentaram
De 1951 para
1952 a frota
carros-dia
em serviço
das em 300 km
tementes
pela
da,
e s t Lver am na raiz
tro
lado,
teve
a 1~S4 e suas
ano
I
pelo
videndos
sua
prefe.i to
polIticos
nessa
sistema
dos
para
n~ anexo).
aumentada
Fatos
que a CNTC absorvesse
(5) Caminhões
tação.
( 6)
Bairros
convenie~
satisfazer
a c1ema~
Cl'-ITC,por o~
no ano de 1953
1I\C::5111U
J~'endeu.altos
particulares
ness~
com bancos na carroceria
Ver St:iel,
\V.C. 1 ob.cit.p.
de Janio
mais
ano foi
di
I
p0E.
Quadros/base~
a eM.Te viu-se
"for
controladas.
editado
o
decreto
emore
a contrataç~o
das
para
limite
de 31/12/59
J.
a data
o serviço
encontravam-se;
- SAB(s )
que regulamentou
todo
de
foram extedin
de 6üü km ne s s e
particulares
Aruí.qo s dos
estabelecendo
ano.
da pe~iferia.
Sociedades
sas particulares,
empresas
nesse
como esse,
Medida que lhe
da nas
Com efeito,
em 1952.
saltou
linhas
em 240 ônibus
em 1952. Com a eleiç~o
21/06/53,
fruta
decadência.A
em ascenço
(6) e as empresas
(5)
particulares
tanto,
n9 2.215,de
sua
que : g~
coletivo
rnesmo motivo,a.s
extenCilCias em cerca
nos bairros
da cidade. AUás,
\I
que não conseguia
As empresas
talecida"
assim; uma vez que
região
465, e suas
Quadros.
para. 6,80
de transporte
de sua posterior
Janio
empresas sal
de 5,65
"pau-de-arara
das empresas
e~
Lndí.ces op~
na pe r í.Ee r La da cidade
que pelo
CMTC,
frota
linhas
central,as
em seus
sido
consideravelmente
(ver quadro
aceitos
que tenha
rapidamente
e que deu margem ao surgimel).tq
292
meLhor as
o da CI'-1'l'C variou
natural
mais
crescimento
rou demandas
rápidas
do nGcleo
De 1948 a 1951 o IPK dessas
e econômicos.
de 4,79
na periferia
_._
com exclusividade.
que fazia.m
serviço
de lo
que, esse fortalecün'é;nto foi I na v-erda.de! um presente de 91..'"'8go.
O
restante da estrutura da C~ITCnão acorrpanhou o rápido auuent.o da frot.a
e das linhas. EmconseqÜt:-~ncia
sua equaçao econêrnico-financelra
sai \l
prejudicada.
-
vírros
110
A partir
"relação política"
CMTCç
50,
inaugurada
de 1955, em conseqü~ncia
que passou
a existir
por Janio Quadros
da CMTC em sua política
entre
do tipo
a prefeitura
que se utilizou,
populista,
de
a Companhia
e
a
e com suce~
entra em cri
se permanente.
As empresas
crise e seguem
crescendo.
a cada ano, a extensão
mentam
todas as linhas
bruscamente
A partir
de ônibusr
aumentam
Depois
IJ.'
que a[3.iapara
que o serviço
mer o equivalente
de linhas
dessa
de 500
km
da edição do decre
1965 o prazo
as empresas
para a CHTC
particulares
sua f ro t.a, E, em 1959, com frota e
de linha maiores
passageiros
se beneficiam
de então
de suas linhas
to N$ 3.438 de 14/01/57(
assumir
particulares
a.u
extensão
de ôn:Lbus da CMTC, operando um nQ
transportam
quantidade
de
A CHTC, como vimos no capã t.uLo anterior,
e st.a
r
a mesma
que a CMTC em seu serviço
va num vertiginoso
processo
de ônibus.
de de cadêric í.a f
total de suas linhas, mas diminuindó
a extensão
a frota em serviço,
numero
os qu!
Lome t ros percorridos
em servlço
portados.
que, no ano de 1955 a CM'TC não adquiri.u um
veículo
próprias
Observe-se
sequer.
usados.
Em 1956, adquiriu
para o serviço
riu outras
e o
aumentando
30 jamantas,
50 jamantas
de transporte
55 ônibus
coletivo.
mercedes
'Mas, por outro lado, passou
bus. (ver anexo).
Além disso,
j5 vimos, manter
a frota existente
n~o consequiu,
dela, as empresas
seus serviços.
f
adq u.í.
de 219 ônibus mer
de seus serviços.
os inadequados
particulares
que
de operaç~o.
dos serviços
Em fins de 1959 já eram
micro-ôni
pelos motivos
em condiç~es
Ao lado da decadência
beneficiando-se
Em 1957
im
benz e 29 C.M. Coach
uma real melhora
a comprar
tran~
"papa-filas",
Só em 1958, é que se fez uma aquisição
cedes benz, e que representou
mente
de passageiros
da CMTC,
ampliam
e
continu~
43 empresas.
111
Desde que foi cr í.ada a CH'l'C,
de s ap re sent.ou
con t.Lnua e permanente
queda.
o serví.ço
pliação
das linhas,
a exemplo
do ocorrido
lares)
jã transportavam
que continuou
crescendo
porte por bondes
favoravelmente
das do nada" i em operações
res à "apaniguados"
ros e revendedoras
denuncia
Monteiro
As empresas
......~
•.JU
, _.-...r_
.L.'..J'::j.L.I"..4,.
.••.
ra de qualquer
disso,
-. .....•
\.."L;,L
_"V'".~ .."'.: .-.+., ...,,_
'-"'\..;J,..l,.'-j
......:._
••.•...•
controle
\".o
•••.•.•••
.•.
Relaç~o
de ônibus
"são cria
na Cl'-i'.r.c ( fav9.,
do entã.o prefei to Adhema r de
nos neg5cios
Bar
de 5nibus,conforme
de Carvalho.
pa rt í.cu l.a.re
s r a partir
hr-._R.'R_~.,........,....,r.-\
,J...
pa rt.Lcu
1961p trans
ao ônibus.Em
que envol viam corrupção
interessadas
do vereador
(CM'rC mais
que os bondes.
novas empresas
políticos
ôni
nem 10% do total.
jã nao representava
Em 1960/61
de
caindo.
em 195 O f os ônibus
ma.is passageiros
no
da frota e de am
com o serviço
bus, mas o n úme ro de pa ssaqe Lro s continuou
Assim,
que
nessalve-se
ano de 1953 f oi feito um e s f o.rço de recuperação
de bon
,1."-'::J"- .•.~'"._ .•.~ •.•...'-""
""',-..
1'"r'I,......,...'r •• ":"'~,-...
.•...•.....
, .&~~_..6- •....•.••....
_._,
,.....I'.,,.\.~I',
•._'-J .•..•.•.."
de
1961,
-r-; ,'~'
':::1:
-_
••
_
•••••.
.,.
'\-..':1
.•• -
--,
-f'r~
;y,
.•••..••••••
#
ou regulamenta.ção do Poder Público. Além
cri.aram e consolidaram
os mecanismos
de nanutenção de seus
interesses.
Não e por outro mot.í, vo que o ex-secretá.rio dos '11.'ans
portes,
de
10n
Freitas,
chamou-os
Somente
a partir
ram a sofrer algum controle
saram a ser minimamente
na1idade
de a "Máfia
efetivo
de 1974 essas empresas
passa
sobre seus serviços,que
disciplJ.nados dentro
de uma certa
pa~
racio
operacional.
De lá para cá esse controle
serviços
dos Ônibus!!.
de &nibus
tisfatórios.
e a coordenaçào dos
foram meJ,horados, mas ainda hoje não são
sa
112
o serviço
do como o principal
particulares
3.3
modo
de ônibus
está
de transporte
idem quanto
fortemente
coletivo.
a administraçao
consolida
E as
operacional
Ou,!:-ro§.
Fa·tore~ -ª.9.. Cr~.§ic~E1enj:o
do SeEviço
empresas
do mesmo.
de 91:.ibu2e das
.~mp~esas PaF~c_~culares
.'
V í.mos que na' década
escalada
no transporte
ferrovia.
Light,
A n~o
aprovaç~o
competindo
do plano
de passageiros
important:es marcos
o ônibus
a
proposto
pela
em 1937, de continuar
expl~
a partir
de 1941 ,constituíramdois
do servi.ço de ônibus
na ascençao
Lni.ci.a sua
e com
com o bonde
de transporte
em 1926, e a sua decad~ncia,
rando o serviço
nante
urbano,
de 1930
e na
de cLí.
carreira. do bonde.
,"
Vimos que a criaçao
r------------ ---~nccihili~~~c
de, ônibus,
entre
tr6l~ibus
que representava,
década
--:J------~--
~Q~l
r05, com coordenaç~o
da CI1I'Cem 19016,
.-.Y'rr~Y'\;'?~/""'4Z~(""\
c.c.'Y'~Ti r=r ..,
-- ._----s-
~(""\
os modos existentes
e metrô).
Entretanto,
~p
---
repres8!2.
n~c:~;·1rrÇ\i
l:--··-·-----'~.:::.
e previstos ( bo~
a CNTC e a proposta
foram de.s t r uLda s na década
de 1950 e início da
de 196 O.
O
talmente
irracional
ticulares,
,
-
., us , a partir
on i.c
e os serviços
sem qualquer
de então
éxplorados
regulamentaç~o
f
com uma rede
pelas
empresas
ou controle,
ceu com he qemon a no s í.s t.erna de transporte
í
coletivo
to
paE.
se estabele
da cidade de
S~o Paulo.
O tr61eibus
1949. Cresceu
ra absorver
de bondes.
teve sua implantaç~o
pau La t.Ln ame nt;e mas não na velocidade
a demanda
perdida
pela
contInua
queda
iniciada
em
necessã rí.a p~ .
dos
serviços
113
o metr6, por sua vez, enquanto
sativado
tinha
seus estudos
e projetos
inicial
e em decorrªncia
foi submetida, contribuiu,
do serviço
de 6nibus
portanto
ficou
j
pa ra o fu:turo.
Vimos ainda que a CI'lTC
p6sito
postergados.
entre os modos,
A coordcnaç~o
como uma "boa proposta"
sempre
o bonde era de
f
ao contrário de seu
do vandalismo
destruidor
como base de apoio,para
e a sua ~xploraç~o
pr~
a que
a implantaç~o
pbr empresas
particul~
res.
. r'
Veremos,
burram
no sentido
o principal
a seguir,
da implantaç~o
modo de transporte
Antes
das caracterIsticas
outros
fatores
e consolidaç~o
contri
do 6nibus
como
coletivo.
é fundament.al ressaltar
porém,
do serviço
algumas
de 6nibus:
.:to ,exigJdo,pode ser explorado
.',tabilidade pelo capital
lidado
que
depe nde r
c í.do pelo Poder
â
com a Lt.a re~?:.
privado.
A
rentab.i
do grau de controle
Púb Ld.co , Isto
e xe r
é, dependera da
pressão dos.usuáriosr sobre o Poder Público, p~ la
melhoria
dos serviços e redução no preços;
b) dado a sua flexibilidade,
tu:Lu um importante
tar o processo
Ele permite
sua ocupaçao
o ônibus
instrumento
de Dcupaç~o
se dª rapidamente,
investimentos
atendimento
imediato
orien
do solo urbano.
que o parcelamento
ge pequenos
para
consti
do solo e a
porque
iniciais
exi
para o
de uma determinada
re
llíl
gi~o. o investimento
pode ser parcelado,au
mentando-se
a frota de acordo
da demanda.
Permite
ainda,
com o aumento
a prática
t.eamerrt os clandes·tinos na periferia
dade, e a sua comercialização
para
laçã.o de baixa
ou da
ciação
porte
renda,
com empresas
seguindo
o novo
da
a
ci
pop~
asso
de
trans
e criam
no
loteament.o, ou con
que a CM'l'C o faça, seja em atendi
à solicit.ação de moradores
seja pelaprãtica
seria possIvel
xa
particulares
que extetidem suas linhas
vas para atingir
mento
através
de lo
da corrupção.
com os sistemas
do bairrq.
Nada
disso
de rede
fi
(Tróleibus,' Met:rô e Ferrovia) que exigem
projetos
e maiores
c) ainfra-estrutqra
plantação
investimen·tos ini.ciais;
urbana
do serviço
vimentaçã.o é no inicio
bano
I
e expansão
imobiliário
s~o do mercado
do sistema
1
presentam
versos
resscs
ur
t.erras
uma expa.!!
econômicos.
popular,
das classes
ao
de transporte c9.
aos interesses
populares.
re
de di
O ônibus,
é o element.o que liga aqueles
econômicos
As
-
e o auton6vel,
convergente
cont.rário dos dema.is modos
letivo,
viário
de autom5veis.
aspiração
uma combinação
interesses
im
representa
sim, a paviment.ação, o ônibus
ti.~
J..':":
A
a o f ert.a de
Dotencial
~
além de constituirem
a i~
n::l't7·jm!':"'lni'~~.""".~;(l(;:'l
J.: _. - • - _ ...•
- - . --~,
- - ~ - -
dispensável).
além de aumentar
no mercado
para
de ônibus restringe-se
C! 11:::'
.-. ..•.•. .
plantaç50
exigida
in·te
imed:Latos
115
Em fins do s6culo
vinte
f
a exemplo
do ....
que ocorreu
cidades
brasileiras
tração
animal.
eulo vinte,
deram
a tração
ca. Ainda
na década
des viram
surgir
animal
bondes.
sageiros
cidades,
seus serviços
do
pela tração
geral,
s~
elétri
aquelas
cida
assim
como em são paulo,
com os serv í.ço s
em competição
os bondes
o
dos
pe r-deram , gradat.ivamente ,seus pa~
para os ônibus.
çao dos serviços
de bondes
cada de 1930, trinta
de 1920/30 assistimos
n50 eletrificados.
cidades
j~ haviam
ba e Cachoeiro
do Itapemirim
Na década
seus serviços
de bondes.
seguinte
bondes
T
E, da mesma
de indfistria automobillstica,
de 1950 o bonde
da de 1960, em 15 cidades.
serviço
o bonde
é desativado
mais
seus
bondes.
elétricos.
3 cidades
desatí.vavam
forma como OCOl:TeUem
em 10 cidades
restaram
são
ap6s a implantação
chega à sua linha
Para a década
de bondes,s6
desativéJ.
Petr5p0Iis,Al~m
de 1950/60 principalmente
nas décadas
que tiveram
possuIam
à
Atª o final da dê
desativado
Dentre elas, &pe~&5 as cidades dePiraju,
Na década
quarto
com
de auto-5nibus.
Nas décadas
Paulo,
de bondes
j~ no primeiro
de 1920, de uma maneira
Desde então,
do sªculo
de são Paulo, diversas
foi substituida
o serviço
e inIcio
ao seu serviço
dessas,
Naquelas
ôní.bu s iniciou
na cidade
inicio
Na maioria
dezenove
final.
e, na déc~
de 1970, das 61 cidades
3, que igualmente
fo
ram desativadas(l).
A hist6ria
uma daquelas
(1)
cidades
I
dos transportes
coletivos
a despe.ito das variações
em
de co rren t.es
cada
das
'lX'..dos
esses dados encontram-seresumidos em um quadro no anexo e foram
retirados do livro "HIstóriado 'I'ranSlY.)rt:e
Urbano no Brasil" de \'valdenar
Correa Stiel.
116
po l.f t..icas
relações
rido
na cidade
locais,
nao difere
de S~o Paulo(2)
. De fato
de õnibus,
viço
ocorreu
nas
décadas
dos anos
de 1930,
maiores,
ria
trificação
f
I
do oco r :
cidades,
nessa
após. a implantação
com o ser
a ser
substituJ:,
mesma
Em outras
completa
cidades
o . serviço
concorreu
dos bondes.
Sendo que 24 dessas
d~ca
cidades,
só se vedo
da .i.ndús t rí.a
a desativaç~o
auto
dos
bon
o ano de 1955(3).
eram explorados
delas
vinte,
a substituição
Além disso,
bondes
cidades
o bonde passou
desativação
1950/60
após
aquelas
que em algumas
a completa
mobilIstica.
des
volta
sendo
particu.larmente
nas
por
g(~H;ÜS
.
em todas
I
A partir
õnibus,
da já. houve
ficou
'''",
"
inici~
de bondes.
do pelo
~
em linhas
I'
por
de um modo geral,
concessionárias
estrangeiras(Ingle~as
daquele
serviço
de força
em geral)que
mais
os serviços
de
e luz ,a mai~
procederam
a
ele
ou menos na mesma éPOC':l (ver
qua
dro em anexo) .
ri
fato
de que em diversas
viços
de bonde
para
foram
as respectivas
cidades,
trans feridos
Prefeituras
Em alguns
zeram para
viço.
preserva.r
Em outros
após
casos,
são exemplos
pinas,
Niter6i,
Piracicaba,
Guerra
Mundialps
(e n carnpado s , doados
desses
casos,
(ver
so foram
desses
em anexo).
t.u.ra s nada fi
extinguiram
desativados
seE,
ou vendidos)
quadro
as Prefei
e simplesmente
os bondes
de 1960.
2:'
Iv1unicipais.
os bondes
década
a
o seE,
emfins
da
iiLt.Lrnos e BE-)10Ho rí.z on t.e , Caro
Rio Grande,
S~o Paulo,
Porto
Alegre
e Santos.
(2) Ver Stiel,Wa1dern::trC., "Hí.st.ôr'Lado 'I'ranst=ürte Urbano no Brasil,Edi t9,
ra Piauí Ltda, E.B.t.I, Brasília DF, 1984.
(3 )
21/12/55 - data da ceri.rr6nia da fundtcáo do pr írreí.ro bloco de rrotor die
se.l., em série,no Brasil, que foi presencí.eda pelo reoârn-eLeí.to preslde~
te Jusrelino Kubí.t.schek , Essa. data. é considerada o marco histórico
da
llTlJ?lantaçãoda indústria autorrco í.Lf.st.í.ca no Brasil. Vide: (',a.ttá.s,Ramtz
11l>. Indústria
Autorrobilística e a 29 Revolução Industrial no Brasil - Ori
gens e Perspect.í.vas", Prelo Editora
Ltda, !3P, 1981, p,.l83.
117
o
substituição
que é que explica
Na nossa
nesse
ças, trilhos
•
a 2ê: Guerra
sentido
e veículos
Mundial,
ta comprometendo
de .!mportaç~o
opinião,
um dos principais
foi a dificuldade
I
após a Revolução
que impediu
acompanhando
nesse período,
a manutenção
grande
a
de p~
de 1930 e acentuada com
da rede e da
Não permitiu
o crescimento
tomavam
faotres
de importação
boa operação .do serviço.
mo se expandisse,
tamente
do bonde e sua
pelo ônibus?
a) Dificuldades
contribuir
a derrocada
que o me~
das cidades
impulso
fro
que,ju::
pela Lrrdust.r'La.Lí, za
çao nascente.
1'1 carência
presas
parte
de ônibus
de transport.e fazia florescer as em
que, sem regulamentação
da Prefeitura,
competiam
ou qualquer
com os bondes
oontrole 'JX)r
desenvolvendos
os
rresmos percursos.
Algumas
frentar
essa competição,
bus de melhor
Viação
através
da exploração
em Porto Alegre
de Belo Horizonte,
o
de bondes procuraram en
g ,o caso da Light
qualidade.
ris Porto-Alegrense
concessionárias
de linhas
de
em são Paulo,
e da Companhia
ôní,
da Car
Força,
Luz e
etc ..
caso de Porto A1e9re
vale destacar
por
ser
exemplar:
"Em 1927 sao iniciadas
também
ra a compra
da "Ca.rris
na "Eletric
Bond
11
400 empresas
partes
nova
do mundo
"carris"
pela empresa
& Share",
eiétricas
as negociações p~
america
dona de cerca
em atividade
de
em v~rias
(.•. ) Um dos p r i me Lr o s atos da
foi a aquisição
de auto-ônibus,
118
para t.errt ar evi t.a r a concorrência
particulares,
auxiliar
que jã se começava
as linhas
Um detalhe
de conpanh ías
de bondes
Lrrt ere ssance
11
li
Car
da I.ight:que ·te!:!
em 1929 "adquire
légio para a e xp Loraçâo
e
(4).
dessa Companhia.
r í.s " é que ela, ao contrário
tou e não conseguiu,
a sentir,
o privi
do serviço de a ut.o+ôn
í,
bus na c í.d ade fi (5) •
Na
concessionárias
concorrência
dos serviços
com as empresas
de bondes
Fato que é bem expressado
vantagem.
entravam
porStiel
brasileiras (
(..•), a maioria
das concession&rias
viços
amarrados
de bondes
f
tarlxas
nalxas,
to-ônibus,
_
sorreram
que geralmente
jeto arrebanhava
mais baixos,
da Prefeitura
ao contrário
de m~
sobre t.zí Lho s )e
.
•
ser
,
ao au
a concorrenC1a
fazendo
o mesmo
mesmo
com
de manutenção
e os moradores
dos bondes
concessionárias
bus ali trafegarem
aí o. segundo
que o
que t.í.nhnm
talvez
calçá-las,
era
ca Lçavarn,
as
para assentar
tra
tari
pois o seu leito de tráf~go
lhos nas ruas e ainda
Está
dos
por contrato
passageiros,
fas mais altas e custos
nhias
l
des
em seu livro:
nopólio (somente para veículos
para a derrocada
com grande
em vâr í.as cidades
"Como aconteceu
ônibus', as
de
cornp~
seus
para
tri
os ôn1
fazendo ccncorrôncí.a ..• " (6) •
f at.or, dentre
do servi.ço de bondes.
Além de não
os pr íncí.paí.s
consequi.r
I
ex
(4)
STIEL, Waldemar C. I "Históriado Transporte Urbano no Brasí.L" ,Ed.Pl
ni Ltda, EBl'U,Braaf Lí.a , DF 184, p.267
(5)
i dem
(6)
idem, p.29
I
p. 268
119
pandir
o serviço
para acompanhar
às dificuldade.s de importação
impediu
a própria
cobrada,
concessão,
racionais
de veículos
manutenção
que estava
definida
era considerada
e remunerar
no próprio
Lrive
vidade
produç~o
que exigiam
de energia
urbanos,
e Baixa
1-\1 ta
Rentabilidade
aqui é o da rentabilidade
do capital
realizado) nessa at!.
o capital
grandes
privado
havia
se aplicado
c~pitalização/como
ferrovias,
serviços de telefonia,gás e tran~
,
a
etc. E, o que se observou, após a 2- Guerra Mun
elétrica,
~ o que também
elétrica,
tes ferroviários,
se verlficou
abastecimento
do brasileiro
de bondes,
desativando-os
esse sistema
n~o foi nem
de transporte.
te no sistema
de transporte
O 8nibus
I
p~
nas á.reas de
esgotos,
transpoE.
na área de transporte,
(pelo menos
de manter,
o investimento
ferroviário
o Esta
e os serviços
em parte) em seguida.
nem muito menos
Preferi.u o Estado
'P.
P2
expandir
invest:Lr maciçame~
rodoviãrio.
representava
opção de transporte' que, operado
tado apenas
I'
no Brasil
de água., gás
encarnpou todo o sistema
adotada
grada.ti.vamente
r
etc.
Particularmente
litica
.-pÚ.blicos
._-- de
...
alta .c:::aI)Í
r.a Lí.z açâo , . transferindo-os
ra O Estado.
energia
os custo op~
econ5mica.
em atividades
exigiam
de
s t.Ldo ,
(ou taxa de r-e t.orrio do investimento
Até então
postes
a tarifa
contrato
para cobrir
assume Servicos
----_
.. _-" -
Capitalização
aplicado
e t.rí.Lho s I que
e limitada
-----
A questão
peças
I
já existentes;
insuficiente
b) O Estado
da cidade,devido
do serviço
o capital
-
o crescimento
então,
a nivel
por part:iculares
no sistema
vi§rio.
I
urbano,a
exlgia
do E:s
120
Para esse investimento
nismo
financeiro
direta
a ut.o+aLí.me nt.ador f
do próprio
veis Líquidos
doviário,
v
í
â
e a Taxa
a receita
A n!vel
estava
sobre
na razao
Cornbustí
o uso do t.ranspcr+e ro
daqueles
urbano,
dir~tamente
único
um meca
Rodov.i.â.r
Ia única .Isto é, amplia~
r í.o , e em consequência
aumentava-se
ruas era custeado
cuj a captação
investimento""",O Imposto
e Gasosos
do-se o sistema
foi implantado
impostos.
~lém disso, o calçamento
pela população
residente
das
ao largo
de cada rua.
Assim,
tese do transporte
transporte.
,técnicos,
sociais
porte
o ônibus
de massa
Não faltaram
e da coordena~ão
se vingasse
entre
os modos
a
de
ar qumerrt.c s para i.sso. Nas, a.despeitosdos
da racionalidade
evidentes!
s6 nao vingaria
econ6mica
demonstrada,dos
benefícios
f a l.t.o u+Lhe s força poli tica. O sistema
de massa não foi j.mplantado, antes desativado,
de trans
e a coorde
naçao esquecida.
° metropolitano
os bondes,
porte
ria
como ocorreu
sobre trilhos
seria a SOlUÇa0
em diversos
da superfície
(e tem sido) exigência
paIses.
para
A passagem
linhas
do crescimento
na t.uraL
para
do trans
subterr~neas,
se
do ·trânsito nos centros
urbanos.
A Light,
estava
propondo
exatamente
urbaníst.ica voltada
Avenidas"
i.sso. Na época prevaleceu
tomóve1
I
rodoviário
uma
visão
- "O Plano
de
Maia(7).
O "Plano
são Paulo
apresent.ou seu projeto ,em1926,
para o transporte
de Prestes
tou as principais
quando
de Avenidas",
obras e investimentos
representando
de 1930 em diante,orie~
pGblicos
um fort.e impulso
na cidade
ao transporte
de
por
au
e
ra
e por ônibus.
(7) Em outra
parte desse
zões da não aprovação
trabalho
c1oplano
entraremos
da Li.qht; ,
nos motivos
121
Houve
I
,pOJ~ pa rt;e
uma t.e n t a t
do Estado,
í,
o bonde pe Lo vt.rô Le í.bus , Isso se deu em são Pau
va de substituir
lo f
ainda
a pa rt í.r da const:Ltuição
da CHTC,
e em várias
cidades
brasi
leiras (8) •
c) lnd~_§tria Automobilística
Mercado
o
serimnente
do
Rodoviário
terceiro
fator:,queem nossa
para a substituição
ação poli tica e comercial
- ~ansão
opiniã.o contriliuiu
do bonde pelo 5nibus,trata-se
dos empresá.rios dos setores
da
d í.r
e t.arne
n
te interessa.dos no ôn í.bus - Fabr.icant.es de veículos,
Indústriade
Auto-?eças,
e Empresas
Revendêdores,de
de ôn í.busf que desde
(ANFAVEA, SINDIPEÇAS
veículos,
Encarroçadores
cedo se or-q an Lz am em sindicatos
e assocí.açêes
F'ABUS,-'l'RA.c~SURB,
etc) ar t Lcu Lando investi
f
das locais e nacionais
para ampliação
e corrs o Lí.daç ao elo mercado
rodoviário.
Al~m da alian~a
tores,
para os quais
o transporte
elemento
chave de seus respectivos
diversas
vezes,
de forma conjunta
ra ônibus,
sempre
tos de reajustes
presas
de 5nibus,
Nacional
com vistas
so, seu diretor-presidente,
do grupo CAIO, ~ tamb~m
Santos
- S~o Vicente
tista Ltda, V.Guarujãi
operam
na baixada
mercados
representa
tem at.uado
, em
Ltda.,
das frotas.
REgina,
p~
públicos ,nosmomen
a reivindicaç~o
na renovação
Claudio
t.ar Lf â rLos .
de Carrocerias
nos debates
defendendo
V.Bertioga
santista.
eles
f
se
e associada.
proprietãrio
Litoral
esses
por 5nibus
dos Fabricante
se faz presente
tarifãrios,
urbano
é o caso dos reajustes
Um exemplo
A FABUS - Associação
de interesses,entre
das
Al~m
em
dis
sócio-proprietário
das empresas
de 5nibus
V.Santos-Cubat~o
Ltda, V.praia
LtdaV.
Grande
v.
Sa~
Ltda,quo
122
As empresas
de ônibus
al~m da açao organizada
e unitária a nível· local, como é o caso da
lo, artivularan~se
associaç~es
a nivel
de empresas
Federa.l, procurando
bano, no sentido
inclusive,
nacional,
~e ônibus,
garantias
A tItulo
ítens
realizado
outros
xame
sobre o Governo
de transporte uE
de Brasília"r
e sindicatos
reproduzir
produto
os
de um encon
de empresas
de
ônibus,
de 1977, em cujo text.o reivindicam{
e de revisão
tarifâria;
da taxa de r'emune raçào
A questão
claração
das
remunera.çao.
i tens: a apr t í.cí.paçâo nas deliberações
transporte
est& nos intes
ao
maior
entre
de planejamento
prazo
do
de concessao;re~
investimento i etc.
central 'e mais
important.e daquela de
11 e 111, que dizem:
"os empresãrios
da área privada
funda preocupação
pelo notório
empresas
subsidiadas
públicas
bem como,pela
mesmas,
n&rias
Pau
setor e reivindicando,
de .ilustração vamos
das associações
em setembro
nesse
em são
erlcontros
e investindo
e melhor
11 e 111 da "Declaxação
tro nacional
promovendo
na po L'ít.i.ca nacional
influir
de se preservarem
maiores
'l'RANSURB
in~er~ncia,
no mercado
e indireta,
ça de contribuições
cada vez maior,
das
das permi.s sLo
coletivo,condenando
a efetivação
t~
direta
de cobran
compulsórias,dessas
dades, em favor das empresas
, d"
que deve ser e I'lffilna
..
a •
"Os procedimentos
e concorrentes,
de e stab í.Lí zaç âo
e; também,
pro
crescirrento das
e na economia
e de transporte
dos os procedimentos
manifestam
anti
pGb1icasppr&tica
de concentraç~o
empresarial
que vem sendo pregados
por muitos
administração
por meio de fusiio e in
púb Lí.ca r
6rgãos
da
123
co rpor-aç ao de empresas",
dos,
mas,
nao devem resultar,
por aprte
siç~o
do Poder
peit~veis
que possam
nejadores
de transportes,
o. papel
pioneiro
. no·transporte
as empresa.s
das
de zoneamento
to
Olavo
trole
sobre
nistrativa
I
cresciment.o
do serviço
ticularmente
que,
privada
teve
em são Paulo,
da terra
Mundial,
a área
sua ~rea
lização
desempenham
e no intercambio
inter
6 progresso
justamente
de ônibus
e
adot.adas
f
naquele
contra
pelo
momen
as medi
e x+pr-e f e i.
temi~m? â1ém do maior
empresas
era
lutavam
con
a pos s i.b i.Lí.d a de da unificação
urbana,
dando
ocupada
foi
.admf.
â
~
C;'I
a inlfuir
no
tuiÇ~.o ao de bondes, pa?:
à comercialização
,\)
~
respeito
.
com s6freguid~0,
esp~
ap5s
a 2ª
ao~urgimento
dia Grand.e são Paulo.
de são Paulo,
em nove anos,
aumentada
do .intenso
1950/60)
de 1954
44~OOO h a , Ls t.o é,a
em 10 anos(9).
a de s pe Lto
rnoqr f í.co (5 ,5% no período
'de extremamente
diz
.
9-e r'a 1 ,
de ordem
que graçou
lugar
duplicada
da cidade,
fator,
de ôní.bus em substi
Na cidade
a 1963,
"do pl~
n~o se deve ignorar
,
Guerra
res
do serviço.
O quarto
culativa
mais
,
em S~o Paulo,
O que as
serviços
de imp~
os prop5sitos
acelerando
a cbletividade
do serviço
seus
·jamais,
tl
de ônibus,
Setubal.
ser
de massas
Não esqueçamos
tOr
incent.iv~
pGblico.Por
da área
de modo geral,
servindo
ser
e de sbr-avado r que as pequerias
.: e médias, empresas
no,
poderão
Essa
tremenda
cidade
horizonta
ri tnlo de crescíroento
(lO),manteve uma taxa
de
de densid~
baixa •
.(9) üc>"'ELLO, Marcos S., Planejan-ento Urbano E1Tl SP (1899-1961) 1 Dissertação de
J:vestrado. E..ZillSP/FGV,
SP. Em anexo reproduzi.nDs a Labe.Lacom os
dados
mencionados.
(lO)Idem, p.161
1.24
A f orma de ocupaçao
ficou; com a cidade
z1.08 urbanos,
baixa renda,
suas. periferias,
para onde era continuamente
serviiu
jos proprietários
tificialmente
expandido
urbana. que então
f
suas reservas
e representou
o
com imensos
expulsa
muito bem aos propósitos
tiveram
processo
formaram-se
e, portanto,
a popul.açâo.de
de terras valorizadas ar
um alto cus.t:osocial.
da Municipalidade.
fra-estrutura
va
da especulação,c~
de parcelamento
e comercialização
do solo u.rbano, via de. regra, .f'ez+s e à margem
controle
ver i
se
Os loteamentos
de todo e qualquer
clandestinos,
sem a aprovaçao
da Prefeitura,
sem i~
trans
em regra geral.
Tais loteamentos
tiveram
no ônibus
seu aliado
fundamen·t.a.l.
Com e f eit.o, os s scemas
de bondes
í
metrô,
por terem rede fixa, não permitem
d~ Poder pfiblico. No cas~ do ônibus,
-se ao proprietário
canismos
ã reivindicação
desvios
associar-
ou utilizar-se
popular,
e outras
de rn:~
formas
junto ao Poder Público.
Um estudo
do o traçado
mostra
trôleib1..'!s
ou
ou
como vimos,basta
da empre.sa particular,
de incentivo
de pressão
extens6es
r
feito por Joi~ Franciscoirelacionan
da linha de ônibus
como a cidade
modo de transporte
periferia) .Vamos
coletivo
reproduzir
que foram divulgadas
cada pelo jornal
óresceu
aos contornos
utilizando-se
da populaç~o
algumas
na 33~ reunião
dos
loteamentos,
dos ônibus (principal
que era expulsa
considerações
da SBPC,em
para
desse estudo,
Salvador,€: publJ.:
da tarde:
"exfst.em em são Paulo
37
a
,gr.upos empresariais
·125
que Lo t e Lam acima de 100 ha.fcada
de 30 por cento da área u.E,
suem est:oca.dosmais
bana
loteada
da Capitalr
paç~o maciça
tremamen te poderosos,
uma contrapartida
pontos
tasmas
particulares.o
façam(como
e cada um por si, criaram
décadas
coletivo
de 1950/60,
hegem6nico
(11) Jornal
cresce
chegam
ao
de estar
essa
I
comprando
de
linhas fan
cliente
a
terra com con
falsa promessa
ou permite
quatros
as condições
se impusse
17/07/81.
dizer
especulad~
a criar
nas décadas
desses
em S~o Paulo.
da Tarde,
que
no terreno" (11) .
aconteceu
o 6nibus
Lumí.naçáo
redor
pelos
dando ao infeliz
da CM'l'C
A combinaç~o
í
ç
real, reivindicado. pelos moradores
com linhas
s
ao cOInprador:tran~
instalados
de 6nibus
Posteriormente,
ra, que os atende
lotes
Loteamentos
í
tanto,
duçào na porta
in
nas f me d açóc s podendo-sse
de ônibus
falsa certeza
forma em demanda
de esgotos.
S~o Paulo
res que, para
pelos
é,gual e Le t r í.cí.d
ade
oferecem
que atualmente
E~
se as ~reas t~
auferir
~
coletivo
sem qualquer
mas cobram
pGblicá
porte
grupos.
í,
que s6 poderiam
red~
partioi
implant:am excl us vamen-
urbana,
vessem. asfalto,
uma
nesses
clandestinos,
fra-estrutura
preços
havendo
de industriais
te loteamentos
um,e que po~.
à
se
trans
Prefeitu
que as empresas
J.950/60).
fatores
necessárias
como modo
entre
si,
para que ,nas
de transporte
126
/J
I
4. CONCLfJSÕES
127
4. Conclusões
4.1.1 Gesta~~
de ~ondicõ~~
Como vimos
a partir
de 1955f
1961, para sua reestruturaç~ol
Maia,
hegemonia,
e fora de qualquer
durante
as empresas· privadas
1955, sua destruição
't7'; ,.•..•
,....,-..
r..-""_
___
",~,h~,-" •.:.,) "':1"-"'-'"
laram, em principio
f
condições,
tas em seu quadro
gos proprietários
de empresas
conviver
desde o início
remanescentes.
Nessa
pequeno
funcionais
com a competição
situação,
e compreensão
alvo da insatisfaç~o
o contrário.
popular
e
trabalhis
de
CO~
o interesse
privado
Al~m disso,
lograr
p~
dos anti
t.e
ve
das empresas
a CMTC só poderia
que
privadas
êxito
~
de suas diretorias,com apoio
da população.
Ora~ o que se verificou
çao foi justamente
r"lIJ'fmF"'1
\..••J. • .L.L\....;
a necessidade
administração
de ônibus.
...:'!.....
U~Á
(,-4 \.J
capital, frota em pr~
- com o interesse
custa de mui to e s ror ço e competência
do poder público
\. .•.• ..L. .1. U.
a estas,
no seio da sua própria
foi criada
sua
da CM'l'Ccorreçouem
_....-~""'_:::Y.
..:lO: ....• ;:::: ,,...
s~rios problemas
blico para o qual
consolidar
A bem da ve rdade.Lao
'-'''-'.LLU.~L.''5'''\.J'''''''''''
Une-se
do ex-prefei
a ser destruída.
o seu destino:
pessoal.
em
da CMTC.
se a decadência
já começou
que assumiu
lograram
teve início bem antes.
logo a CMTC foi criada,
teve inicio
desestrutura
a 2ªgest~o
controle
Entretanto~
patibilizar
completamente
feito pela Diretoria
to Prestes
da CMTC
a CMTC cuja decadência
f
em 1961 já estava
da. Em que pese o esforço
car!ssimas
R~ra Decadência
~ partir
de sua
cria
Tã.o Lo qo começou. a operar, j á foi
que n~o aceitava
a brusca
elevaç~o
128
de tarifa.
lado,
e promoveu um qrande
a CMTCesteve
trativas
s&ria
submetida,
e política
o seu quadro
diretivo
apesar
CMTC,ap6s
(reequipa\~ão
restauraç~o
seus
mudança,
admini~
no carg-o.. Com
faltou-lhes
dos esforços
dos bondes
primeiros
iniciais
de sua. frota,
que meLhor ou , e mui-to
f
âs injunções
a neces
administrativa.
ro..çao da Companhia
tróleibus
cedo,
em 1947 . Por outro
que se revezavam
em permanente
Assim,
novos,
desde
dos prefeitos
continuidade
ônibus
"queb r a+queb ra"
cinco
I
com import:ação
e implantaç~o
os serviços
anos,
11~0
de estru-t:~
inicial
de
dos
de transporte),
havia
se
a
consolidado
como empresa.
Já havia
uma enorme dIvida
timos
da Prefeitura.
dados
pela
fixiando
e,
r
acumulado
não dispondo
Esta
relu-cava
um grande
de recursos
déficit,assumido
r
em fornecer
CMTC, e também não autorizava
dependia
dos pre..§
os recursos
deman
aumentos
t.a r i Eâr Los , a.§.
a companhia.
em
1953f
usou de método inverso,
A frota
e as linhas
o necess~rio
e criava
o caos
lado
respondia
perif~ricos,
por
Fato
aumento
outro
do processo
são Paulo
teve
lugar
lado,
oficinas
da especulação
a direção
de transporte
da população
incentivava
da d~cada
imobiliãria.
administra
da com
interno.
de periferização
a p~rtir
011'C.
e administraç~o.
que desmoraliza
da rede
à
b r us c amerrt.e mas sem
as intervenções
administrativo
às demandas
leramento
ao sabor
garagens,
submetida
do prefeito.
o
UlU
de. suas
continuou
ti vas diretas
panhia
da CM'rc foram aumentadas
reforço
A administração
porém não menos prejudicial
da O~~fse
residente
nos bairros
a continuidade
urbana
por
e o ace
-- que na c í.dade de
de 1940,e
se desenvolvia
129
Esse
das
de transporte
der,.permi.tia,
res
incentivo·transformou-se
que a Ci''1'I'C,na medida
r
para
sua
conveniência,
em futuras
deman
que não conse.guiaa
que as empresas
te~
particu1~
o f Lzes s em,
Em contrapartida,
c í.am e se mult.iplicavam.
as empresas
Ao final
de 1952 já
particulares
cre~
somavam um total
de
25 empresas.
Vimos que em .1955 a CHTCse Lr an s f o rrrouera pa L
co da luta
Quadros,
po1itico-'partidãria,
então
governador,
de Adhemar de Barios).
ficuldades
medidas
sul ta
com vista
como atores
e o prefeito
Ao calor
de importação
daí
tendo
Janio
Lino de Matos ( do grupo
dessa
de peças
diretos
lut#,
acrescenta-se
e veículos,
as di
dev:ido às reamtes
à implanta.ção
da Indl1st.ria
Automobilística.
R~
de uma crise,
que a partir
de errt áo , se
fe z
o inicio
permanent.e.
4.1.2
Decadêncla
da Clv1TC
Deflagrada
dência
foi
como 'uma bola
e davam maior
impulso
de neve.
. Nos anos
manut.:enção,
í
do aumont ada s em extensão,
aumentando-se
à frota
foram acrescentados
transportados,
os custos
Os fatos
o fenômeno da de~
seguintes
se s omavam
v í.s t.o , em 1955 a CH'rc nao
seguintes,
mí.c ro+ôn ous ) . Entretanto
geiros
em 1955,
ao processo.
Como foi
veiculo
a crise
I
suas
veículos
linhas
enquanto
diminuindo-se
unitários.
depauperada,
adquiriu
por
inadequados
falta
o volume de
a qualidade
de
(jarr'éll1tas e
de ôn í.bus continuavam
diminuía
um
s8E
pass~
dos serviços
e
130
Ao mesmo
serviços
de bondes.
o suficiente
de bondes
para
tempo
O serviço
absorver
de tr61eibus
a perda
do ao rfipido crescimento
a qualidade
do serviço
tos unitários
da cidade,
de empresas
n~o
serviços
quadro
particulares,
A partir
a CMTC diminuI a sua
dev.:!:.
capac!
de suas linhas,piorav2..
e tinha,
al~m de tudo, seus cus
de 1956,
mais a nda ,o njime r-o
aumentou-se,
que ampliaram
o número
í
rapidamente
de linhas
a C.MTC se mantinha
aumerrcava a extensão
suas Li..nhas).
rpnt.Ã'VAis
de
a CMTC passa
as empresas
paTa
fato era justificado
Devido
serviço
necess~rio
para c~loc;-los
presas
particulares
de Barros.
. cos, acusando-os
-lhes as linhas
em outras.
a pr6pria
que esse procedimento
Enquan·to'atacava
ele atendia
seus
da CMTC,
de algumas
Como as
s6 se interessavam
de nao J.hes autorizar
a. CHTC,
6nibus
suas melhores
fazia .em benefIcio
go de Adhemar
das linhas
a CMTC não tinha outro
não ser entregar
Vimos
Observe-·se como o
retirar
linhas
rentáveis,
suas linhas
da CMTC:
ao p~ssimo
fazia-se
oon s t an t.e(a CI'lTC
a +r an s f e r íx
particulares.
pelo presidente
os seus'seE
das empJ~e~,as part~,
aumen·tava, enquanto
para salvar
aumentava,
aumentados.
Em 1959,
ln;~'li ~
a demanda
a extensão
prestado
Nesse
apenas
os seus
era ampliado,mas
de passag-eiros dos
enquanto
dade de t.ransporte, aumentava
culares
também
e ônibus.
Em resumo,
viços.
a CM~rC reduzia
I
pelas
rémédio
]inhas~
em
mas
a
o
populaç&o.
fazia parte do j2
seus inimigos
os recursos.
"Apaniguados"
pol:í..tJ:
.
necessários
repassando-
da CM'rC pe rrrut.Lndo o surgiInento de novas
empr~
'131
sas
(clandestinas).
Est.ava lançada a base para a alta co rrupçao
que
veio a seguir.
Em fins de 1960 e inicio
com as "Joaquinetas
\I
desmantelament.o
O
r
Vimos
CM'I'C,
fazia parte
de um pr oce sso de implantação
em substi tuiçã.o aos demais
urbano.
O ônibus
. pa.L
funcionou
do mercado
aliado
completo
modos
na cidade
da implantação
do serviço
de transporte
da
de
coletivo
de lança para a
como ponta
O ônibus
de automóveis.
da CM'l'C.
que a: desestruturação
anteriormente
ônibus,
ampliação
de 1961,produziu-se,
foi ainda,o
dos lo·teamentos clandestinos
princi
em
sÊi.o
Paulo.
A LrnpLan t açào
bus em são Paulo ~, por outro
e consolidação
lado apenas
um aspecto
cesso maior que era a implan·tação do sistema
vdle di~er. .i mo Lan -cacão da
~VJ~e:
-
-
in õÍJs!.
do serviço de ôni
ri.i'l
de um
rodoviário
prQ
de trans
a u r.omoo i .1.1S r. ~I rFl
no
Brasil.
Vimos
ônibus
em são Paulo,
também
fez-se,
que a implantação
basicamente,
do serviço
pelas mãos
de
das. empr~
sas particulares.
No primeiro
de bondes
da Light,
ãreas que o bonde
retirando-lhes
ainda n~o havia
Num segundo
CNTC,
as empresas
da CMTC,
momento
particulares,
compe·tindo com o
passageiros
serviço
e atendendo
as
chegado.
momen t.o, logo após a cr aç áo
í
da
ap rove í.t.ando+seas de fí.c.í.ênc
í.as
ampliara.m os seus servi.ços.
132
E, f í.na Lrne nt;e
sas particulares
tomaram
letivo.
de ent~o,
A partir
mentação
I
as empresas
nando-o
completamente.
f
numl::erceiro momento
de assalto
o serviço
fora de qualquer
particulares
início
da operaçao
bora ent~o
o Plano
do Metrô,
de Integração
Com esse
das reorganizadoras
der Público
e controle
reorganiza
.
então,
o serviço
introduz-se
e circulares.
paço exclusivo
do novo papel
Dessa
unificação
as
medidas
racionalidade
conjunto
do serviço
zoneamento
administrativa
operacional
das 23 ~reas
medi
de ônibus.
Po
de reg1l1arrentação
linhs diametrais,e~
pa ssa a ter um es
dão início a definição
de ooo rde naç ao que a' Cl'1'I'C passaria
o
de ônibus.Ela
as primeiras
forma a companhia
de opera(;ão:.Essas
a intervenção
o
particulares.
Em 1977, com o zoneamento
aprofunda-se
para
- PIT.
do serviço
A CMTC sao destinadas
peciais
regula
no se t.o
r r dom i,
preparando-se
pa rt,e de seu papel
sobre as empresas
ou
co
,
e disciplinadoras
recupera
controle
de Transportes
plano
as empr~
de transporte.
se consolidam
Em 1974, a prefeit0ra,
I
a exercer.
do serviço de ôníbus,
de ônibus.
do serviço,
ao estabelecer
em cada área de operação,
em cada um dos setores.
de ~peràç~6
continuaria
sua
permitiu
No entanto,
padecendo
a
o
de gra~
de dose de irracionalidade.
«:
133
l..•.
camara
dores
defendidos
I
de compensaçao
dar um tratamento
de conj unto às 23
A camara
brio nas receitas
belecimento
lavras,
minui-se
menos
admí.n í.s
pela 'atual
ao socializar
apressa0'
â
raçâo
em.um
municipal
patamar
por tarifas
corre
procuram
mais baixo.
as empresas
ajustadas
um equil.f
o
esta
Em outras
pa
part.iculares, dJ:,.
aos custos das empresas
lucrativas •
letivo,
por sua vez,
levará
nos corredores
de tráfego,
trafegam
vazios.
~lobais
quase
t
a redução
uma. medida
co
operacional
de diversasempresa~
que deverá
reduzir
os custos
do serviço.
a CMTC está sendo novamente
Como vimos
um lado fortalecem
lado consolidam
caber a operaçao
fortalecida
atrás
r
a CMTC em seu papel
as empresas
nizaçã.o política. das classes
te no sentido
da redução
populares
Em conseqüªncia,
tendo a tarifa
reajustada
a qualidade
de sua mão de obra.
de acordo
do serviço
corrado
operacionalment.e.
s(~ por
de coordenaçãorPor
particulares
da tarifa
desses
todas essas medidas,
no serviço
De fato, a crise econômica
diminuem
de transporte
da ociosidade
onde os 6nibus,
À CMTC deverá
f
.
permitindo
.A implatitação do ~orredores
80
f
introduzirá
particulares,
o lucro entre
de
re as de operação.
de compensaçao
das empresas
das tarifas
t
o projeto
E\
de 6nibus.
e a crescente
tem pressionado
e da melhoria
as empresas
org~
forteme!!,
dos serviços.
particulares,não
com o aumento
prestado
outro
de seus custos,
e aumentam
a exploração
134
Nesse
trabalho
v.i.mo
va
s
s
í
vâr
à
respostas
as
e
s
sa pergunt.a.
Dizem uns que a CMTC ·teve uma administração Ine
ficiente.
Outros
companhia.
responsabilizam
Há aqueles
de veículos,
to da Cl\1TC.Alguns
acusam
pamentos,
etc ..• , e que, portanto,
porque
ocorreu.
junto,
levaram
recu:c~Os, üe::;e::; i; L ULUL'dUcl.
Cada uma delas
r
não poderia
da
p8r~
com as em
mercado.
-
a
CI-l'I' C
I..;vm peS;:u.,üS
mesmo
de como a decadência
t:'-:fl.~-:-
vigor.
acima explica
representa
a
a decac1ê!~
sedeu,não
um fato, que, em
con
a Cl·1'rC
à decadência.
Dizlamos
vocado
competir
:::H:;~Hí
são apenas relatos
àquela
os que dizem que
uma das afirmações
pé:.rt~
de 1950.
foi perdendo
existem
morca
Nerih
crescimen
ao crescimento
como resposta
e que, portanto,
J a nasceu
cia da CMTC.
da década
ainda,
Finalmente,
-
e
pGbli
a a f í.rmaç ao de que
de que a CM'I'Cnão conseguiu
particulares,
.~
de peças
adequadamente
a partir
Encontra-se
presas
reposição
da CMTC. Ouve--se também
que se verificou
ta, a explicação
solta na
os "po Lf.tí.cos " que fi zeram uso
CMTC não foi capaz de responder
demanda,
que andou
que dizem que falt.ou apoio do Poder
co, para aquisição
dâ rí,o e eleitoral
a corrupção
e incompleto
sua incapacidade
mui to rapidamente,
no inicio
desse trabalhol
a f í.xma r que a decadência
de atender
a demanda,
sej a devido
~
que e cqu~
da Ci-1TC de ve u+se ã
seja porque
essa cresceu
à admin istração ineficienteda.
com
panhia.
Reafirmamos
aqui, que tomar qualquer
uma
das
135
afirmações
cadencia
acima, que em si sao verdadeiras,
da CMTC é, de fato, incompleto
cia mas sim dedestruição.CMTC começou
De fato, como procuramos
a ser destruída
utilizados
como o fato ~edeu,estão
que, equivocadamente,
decadên
mostrar
a
tão logo foi criada.
Os'mecanismos
maneira
e equivocado.
o caso em exame nao é de
Na verdade,
à de
como resposta
para destruí-la,
expressas
procuram
explicar
naquelas
os motivos
e a
afirmações
da decadência
da CMTC.
-,
I;
A essência
da questão
é -a seguinte: A CH1'C foi
I
destruída.
A sua decadência
que visaram
é o resultado
de um conjunto de açoes
a sua destruiç~o.
Para evitar
da como maniqueísta,
que a no ssa análise
vamos aos esclarecimentos
Seja interpret~
dos motivos
por
que a CMTC foi destruída.
Em primeiro
guinte
conceito
básico:
lugar
é
fundamental
A CMTC é, antes
plementar
a partir
vo das forças contrárias
çao da CMTC é necessário
na época,
se
de transport.e.
que se procurou
da CMTC não vingou.
àquela
Portanto,
te proposta
de transporte
da criação
o
de tudo, um instrumento
para Lmp Lernerrt.açáo
de uma .determinada política
A política
retomar
E essa
im
foi al
política.
para esclarecer
antes entender
os nntivos de destrui-
a política
de
o papel da CMTC nessa política
transpoE
e os
moti
vos dos seus opositores.
Em segundo
lugar,
convém
esclarecer
que, qua~
136
do falamos que a CMTC foi destruída,
estamos nos referindo à sua
condiç~o
dos transportes
de concessioniria
exclusiva
em são Paulo. Como entidade
e foi reestruturada
nova política
entanto,
(empresa pÚblica)
de transporte.
Como concessioniria
no período
precio-so,-a CMTC nem conseguiu
exclusiva,
urna
no
de 1948 a 1961. Para ser mais
ser concessionária
exclusiva.
último lugar, gostaríamos
e
Em terceiro
que até aqui, nesse texto, temos procurado
relatar
como se deu o processo
de destruição
lacionar os fatos entre si, buscamos
plicam porque o processo
procurando
A
CIvITC
apontar·
e
C1
os motivos
re
que ex
de retomar cada urna das razoes
uma visão de conjunto
(diga-se oonclusão).
de 1946
~. _ -, !" ,I-": __
rv.L.L •...
..L~u.
A criação
por imposição
da CMTC. E no relato,ao
se deu.
Trataremos.agora
apontadas,
a CMTC sobreviveu
, mas ji com um novo papel e dentro de
foi destruída
de observar
coletivos
da CMTC, em 19 4~, deu-se, corro vírros ,
de contigências
sociais e econômicas.
De fato, na cidade de são
,~ Paulo,tra''1sporte de
passageiros havia se transformado em problema urbano número' um.
A situação era caótica. A frota de bondes e ônibus exisi:P.nt.ees
tava completamente esfacelada. A Light havia se desinteressado
pela prestação do serviço, e de há·muito nao realizava os traba
..
lhos necessários de manutenção.
impedido a ampliação ,renovação
Fazia-se,
portanto,
necessário
à frente do problema.
Enquanto que a 2ª Guerra
havia
e manutenção de frota de ônfbus .
que o Poder pUblico
se colocasse
137
Por outro
rarecuperaç~o
mentos
lado, o investinento
dos serviços
púb l cos .~omo
vimos
í
sava por atividades
de bondes
e ônibus
o capital
I
econômicas
necessário
exigiam
pa
investi
j,3. não se Lnt.e re s
pri vado
de alta capitalização
e baixa
ta
xa de retorno.
j á vinha, desde. 1939 com
Vimos que a Prefeitura
a crí.açâo
CETC preparando-se
porte
coletivo.
havia
tomado
E, a idéia de .assumir ela própria
corpo,
feitura
sobre os serviços
Municipal
serviço
em 1941.
era produto da política de maior
públicos,
que então
vicejava·
na Pre
de são Paulo(l).
A doutrina
ta.va em desenvolvimento,
te e inIcio
esse
e por pouco nao fora implementada
Essa iniciativa
.controle
ao problema elo trans
para dar solução
que fundamentava
em SãoPauJ:o,
dos anos trinta
essa política
.
es
(
de ade fins dos anos
e tinha na figura
vin
de Luiz de Anhaia
lvlello,um de seus expoentes.
A criação
da CMTC representou
tante para o avançodessavis~o
política.
As justificativas
ta de criação
trina.
da CMTC ilustram,de
Retomemos
então
impor
. -
um passo
e fundamentações
forma muito
os princípais
clara,
argumentos
da
propo.§.
aquela
dou
utilizados
na
época.
Como vimos,
que dão origem
à proposição
(1) Ver estudo
sobre
anexo.
as conclusões
de criação
Municipalização
dos estudos
da CETC,
da CM'l'C,eram:
dos Serviços
Públicos
em
138
"19) que se impõe a coordenação
temas de transportes
dos vários
empregados
ou
a
sis
em
pregar;
29) que essa
coordenação
te conseguida
priedade
só pode ser eficazmen
mediante
e da gestão
a unificação
direta
da pro
dos vários ser
viços;
39) que a unificação
deve ser feita por urraen
t.í.dades.em-oficial (autarquia
va)
IOU
nicipal
seja um órgão de administraçã.o m~
gozando
o caráter
Mário
versas
palestras
próprio
dizia,
ca, defendendo
que defendia
Lopes
em defesa
da autonomia
industrial
Leão, que presidiu
eram de três naturezas:
a unificação
o segundo
reclama
a CETC,
fez di
Seus argumentos~1e
o primeiro
de ordem
da propriedade
que
do serviço a gerir"(3) •
dessa proposição.
a coordenação;
administrat!,
de ordem têcni
administrativa
e da gestãoie
o tercei
der Público.
Do ponto
ge que cada sistema
de tráfego
ferentes
de vista
de transporte
técnico,
seja utilizado
para o qual seja economicamente
meios
funcionem
a r-ac í.onal.ídaôe exi
de maneira
nas
mais apto,e
integrada
condições
que os d.!.
e combinada.
Vale
dizer em coordenação.
A tese
da coordenação
tem opos.i.tores. A questão,
no entanto,
nao tinha,
e ainda
é como alcançá-la
nao
na pr-ª.
tica.
~ com base nas dificuldadespr~ticas,
gem para realizar
(3) RIBEIRO,
p.IO.
a coordenação,
Abrahão.
Exposição
que sUE
que Mário L. Leão defende a tese
de Motivos .•• são Paulo,
1.946,
139
da Unificaç~o
da propri~dade
Segundo
gestão
e gest~o.
ele, só a unificação
da propriedade
e
permitiria:
liadet:erminação exata
do que cada serviço
deve
produzir ••• ;
a fixação
de um programa
de açao para cada ser
viço e para cada uma de. suas partes .•• i
a ihdividua~ização
responde
ca é a do regime
viço.
das. funções
envol,
ajuda recíprica;
permanente
la marcha
de cada serviço .•. II(4).
Realizada
a unificação,
jurídico
entre os responsáveis
a questão
e administrativo
será pública
~ nesse
p~
que se· colo
de exploração
do ser
ou privada?
ponto que comparece
a doutrina~
men
atrai.
Como vimos no estudo
via, e nao há objeções
ficação.
que cor
individuais
o contato
Isto é, a gestão
cionávamos
da tarefa
a cada um, na obra comum;
o relacionamento
vendo
rigorosa
Ninguém
quanto
questiona
·sempre "maior eficiência
de criação
da CMTC não h a
às duas teses de coordenação
a tese de que o serviço
e menor
custo"
público
se explorando
na
e uni
terá
forma
de monopólio.
..
Exclusividade
problema
está na propriedade
Nesse
em princípio
nao é problema.
O
do monopólio.
momento
nos deparamos
então
com a discu
(4) lEÃo, t-trrio
L. R=>..rrodelação
do Serviço de Transp.::>rte
COletivo da Cidade
de SP arts.Publics.na Irrpresnsa
e Palestras realizadas peLo Eng. Iv1ario
L.Leão. são Paulo, PVSP, 1946, p.58.
140
çao sobre a natureza
do serviço
to de que esse envolve
de transporte.
.ticipação do Poder Público,
sencial
.0
à satisfação
Mário
evoca
as conclusões
prest.ação direta
das necessidades
em defesa de pa,E.
L.Leão,
de Municípios (5) que proclamou
do Hunicípioa
do II Congresso
"funcão
ser
dos serviços
reclamadas
pela vida
destinados
da
comunida
é um regime
e que "a concessão
de exceçao
em face do papel e spe cLf Lco da Administração
proceder
dos serviços
na impossibilidade
à exploração
públicos
jurídica
função
diretamente
e confia
do. Os resultados
resultados
inverso,
de seus negócios,
é essa mesma
do Estado
rio L.Leão
então
efetivo
-
.&.. --
•...••..•••. -
.•.•••. -
1""••••..•.".
-_
.••..
que paga a
jurídico
de que a co~
e que a delegação
em zelar pelo
o controle
Na época
••..•• --:
em bene
"Y"'c::"l,'f-·;:),:~r'\
,....
coletividade
conceito
do Estado;
a responsabilidade
isto é,os
redundam
~('""t.
do Esta
do seu "agente" (6).
Com base nesse
é "agente"
a uma empresa,e~
uma "agência"
de sua eficiência
ineficiência
(5) Ver estudo
de
nao desempenha
r'.-..1,··
•.•..
.;"o·-!r'::::Io~,-,.
••..•• _,..;~_ •••.••
-.~
.•••. _--,
co meio de controle
ou econômica
seu exercício
ta será, daí por diante
defende
pública
di.reta". Ao que acrescentou:
"Se o Município
cessionária
es
•
de local",
local se encontrar
com o fa
o int.eresse público.
Com base nisso,
Inter-Americano
é,
Isto
interesse
permanente
predominava
não elimina
público,M~
sobre o serviço.
a doutrina
de que
"o úní,
é a participação"(7).
sobre municipalização
dos serviços
públicos
em
anexo.
(6) LEÃO, Hario L., Remodelação
Artigos
Publicados •.• S1' ,PMSP
1946, p.62
(7) RIBEIRO,
Abrahã.o, Exposição
de Motivos •• ,SP, PMSP, 1946,p.13
141
Devia
te da exploraç~o
o estado
do serviço
de transporte
I
te exist.entes. Justifica-se
exclusiva
assim a criação
do serviço
participar
d.í re t.aruen
de passageiros,
ope rando coordenadamente
gime de monopólio,
sionária
portanto
I
de transporte
.: A poli tica de transporte
em r~
os meios de t.r an spor.
da CM'rc como conces
coletivo .
poderia
ser resumida
no seguinte:
o
estado
e operar
(isto éa
Prefeitura) deveria planejar
O planejamento
coletivo.
entre
os meios
beria
o transporte
elemento
o serviço de transporte
diretamente
de transporte.
de massa,
estruturador
plementado
previa
pelos
a coordenaç~o
E, ao bonde
funcionando
ca
como
do sistema,que seria
sistemas
de tróleibus
com
e ôni
bus.
A operação
seria administrada
de forma
unifi
sistemas.
Essa política
permanentemente,
serviços;
nos campos
nas concepç6esdos
nao logrou
teóricos
planos;
zação de são Paulo e as intervenç6es
êxito.
e prático
Foi combatida
- na execução
nos debates
dos
sobre a urbani
municipai!?;e nas
decis6es
do Poder Pllblico.
A CMTC, a quem cabia o papel
la política,
foi, portanto,
lhe eram contrários.
o alvo das forças
Fato que se deu desde
Assim
de implenentara~
e interesses
a sua criação.
~ que, em 1946, a Prefeitura
lia) nao municipalizar
que
decidiu:
o -serviço de transporte,
142
mas part.icipar efetivamente
da prestação des
ses serviços;
b) constituir
de economia
uma sociedade
sob a forma de sociedade
participação
e com participação
lares diretamente
c) delegar
em bases
çao dos serviços
estava
ria. De um lado propunha-se
outro
lado incentivava
ciativa
prudentes,
a prest~
coletivos
e
pelo custo" (8) •
a poli tica de transport.e que
à implementar
era, em si,contraditó
a zelar pelo interesse
o desenvolvimento,
coletivo,
da
sem controleI
de
ini
privada.
_____
~ __ ,
l";.J....LGtua-
economia
trouxe
anônima,porconce~
com exclusividade
de serviço
A bem da verdade,
sua
de partic~
de transportes
em todo ci municipio,
sem "regime
com
interessados;
a essa sociedade
sao outorgada
de fato a Prefeitura
anônima,
mista
mista,
com participação
\,..;Vltu,..)
..! .•••. ..:J •••..
ÜU\...,.-LCu.uu.c
dos empresá.rios do
para o seu seio o conflito
entre
o interesse
.:J_
setor,a CM'J~C
público
e
privado.
Além
nha a óoordenação
disso,
dos transportes
des o papel principal,
no sistema
porte
.
viário
por ônibus
por outro
coletivo
wn conjunto
LEÃO,
e, por outro
Mario
lo, PMSP,
lado, ela investia
aos
bon
maçiçamente
o desenvolv.irrentodo trans
L.
a Prefeitura
de medidas
das atividades
junto de medidas,
(8)
destinado
prop~
e automóvel.
Portanto,
funcionamento
coletivos,
urbano,incentivando
,
plementando
se de um lado a Prefeitura
I
vlsando
urbanas,
a racionalização
através
de certas
Remodelação ..• Artigos
1946, p.66-7
por um lado,im
em benefício
lado incentivando,
o desenvolvimento
estava,
do
do i.nteresse·
de um outro con
atividades
canfli
Publicados .••são Pau
143
tavam com o interesse
coletivo.
A cada conjunto
concepçao
urbanística
diferente,
Prefei tura de são Paulo
urbano,
privado.
ro e propunha
Anha í.a"
o conflito
Defendia
que a Pr~feitura
interesse
mo um sistema
deveria
na
choques,
um momento
de
organizar
controlar
entre
I
no processo de
o interesse
coletivo
do segu.ndo ao
controlasse
a iniciativa
'Prestes Maia"
do organismo
uma função
e
pr í.me
í.
para
ze
concebia a cidade
co
humano)
determinada,
o funcionamento
a iniciativa
para que essa
se desenvolvesse
ria garantido
na medida
vados e a harmonia
reconhecia
público.
(a exemplo
desempenha
palidade
em permanentes
a submissão
A "proposta
partes
se desenvolvido
desse confronto. de visões.
de se nvo Lv Lrnerrt.o
lar pelo
que haviam
da CMTC representou
A "proposta
o interesse
correspondia uma
medidas
e se encontravam
f
A criação
concretização
dessas
e que cabia
do conjunto.
privada,
A
harmonicamente.
eles. (o conflito
uma
a
das
Munici
Prefeitura não
mas criar as
em que se garantissem
entres
em que
I
condiçó~s
O interesse
esta.
os interesses
pr~
entre
ambos ficava as
principais
características
sim mascarado) •
Segundo
do urbanismo
de Prestes
Osello,lIas
Maia
"Estimular
tinua
foram:
o adensamento
e a estruturação
con
e monopola.r da cidade;
Intervir
no processo
de obras pGbli~as,
de urbanização
através
principalmente,viãrias;
Não impor ernpec í.Lho s ao livre crescimento
ur
bano;
.Não impor empecilhos
imobiliãrio
à livre açao do
e da iniciativa
privada;
mercado
144
Identificar
o atraso
corno causa dos problemas
na execução
Identificar
atraso
de obras públicas;
a falta de verbas
da atuação
Não estabelecer
urbanos
como causa
do município
um plano
do
no urbano;
geral e definitivo. p~
ra a cidade.
o
IIGrupo Anha í.a" se caracterizou
pelos
segui!!
tes aspectos:
Promover
a descentralização
e a estrutura poli
nucleadaj
Organizar
a vida urbana
em unidade de
vizinhan
. Çai
Impedir
o crescimeni::o e o adensamento
dei
da cida
'.
Intervir
no processo
legislação
de urbanização
sobre parcelamento,
a t ravês de
uso e ocupaçao
do solo;
t;stabel.ecer controle
sobre o rnercado imoIJiliá
rio e sobre a iniciativa
Identificar
como causa
privada;
dos problemas
a aç~o livre dos agentes
Estabelecer
limite
um plano
imobili5rios;
geral de ordenação
para o tamanho
da cidade
ll
At.é 1945 a "propos t.a Prestes
valecido.
Paulo
A Intervenção
da municipalidade
se dava, principalmente,
b1icas,
cujo norte
por diante,
trouxeram
(9) OSELLO,
geral era dado pelo
as disputas
novos
eleitora~s
elementos
Marcos
através
(1899-961):
introdução
ao estudo
Dissertação
de M9strado, EAESP/FGV,
Maia"
da realização
havia
pr~
de são
de obras pú
IIPlano de Avenidas".
entre
Planejamento
com
(9).
na urbanização
as correntes
para as decisões
Antonio,
urbanos
Dai
políticas
municipais.
Urhano em são Paulo
dos planos
e realizações,
são Paulo, 1983, p.233 e 234.
145
Como 'Se sabe, do ponto
16gico,
prevaleceu
na economia,
a proposta
de vista politico-ideo
de que o Estado
mas incentivando
deveria
o desenvolvimento
intervir
da iniciativa pr!
vada nacional.
A visão
cepçoes
dos planos,
acumu Laçâo
escamoteando
cilho
basicamente,
çao municipal
vas disputas
tinha
como norte
con
e favorecendo
a
politico
e pass~u
com coordenação
na submissão
conseqüência,
de Urbanização
entre
ao controle
nos setores .imobiliários
no
pfiblicas passou
de!,
O plane
da ação ITlUnicipal.
o interesse
do interesse
levavam
das
raoí.onal.ídede
A
a essa nova prática
Diretor
a partir
das obras
disputas.
nortes
que visassem
Plano
geral,
da interven.
a ser pOlítico-eleitoral.
como os novos
lugar para propostas
co de Massa
continuaram
e sem impor emp~
a racionalidade
a realização
Em meio
do tipo:
as intervenções
I
um plano
.
em função. daquelas
xou de ser econ8mica
palmente
as
das obras públicas
se até então
eleitorais,
a ser orientada
plicavam
então
privada.
Mas,
postas
os conflitos
do urbano
através
à iniciativa
tilismo"
fundamentava
pr ivada.
A nível
sendo,
sistêmica
poli tica, não havia
coletivo.
As
e Transporte
pr~
Públ!,
os modos,
na medida
em que im
privado
ao coletivo
e que,em
da iniciativa
privada,
e de transporte,
princ.:!:.
sofreram
to
dos os tipos de ataques.
A política
va pelo planejamento
lidade,
e operaçao
nao sobreviveu
telistas".
de transporte,que
direta
em 1946,propugn~
do serviço
às prát.icas politicas
pela municip~
"populista"e
"clien
146
Os interesses
ticas políticas,
te aqueles
lo nas dãcadas
no mercado
setores
envolvidos
nessas prá
e que foram por elas beneficiadas,são
justamen
que comandaram
envolvidos
loteadores
o process6
de 1950/60
rodoviário,
quais
de urbanizaç~o
sejam:
no· mercado
de sâo
os setores
particularmente
ônibus
imobiliário,
Pau
interessados
e automóvel,
e os
particularmente
os
clandestinos~ ..
Com efeito,
como vimos,
o ônibus
entre "dí.ve rso s setores
o ponto de convergência
representou
envo I.
econômicos
de urban í.z aç ào e os interesses
vidos no processo
classes
econômicos
imediatos
das
populares.
·E foram justamente
tos da política
de transporte
eles, os principais
efetivamente
desenvolvida
elemen
no períQ
do em exame.
Vimos
cou o serviço
auxiliadas
àtrás, que'o
r
de bondes,
pelos
CMTC como ponto
demais
pelas mãos
setores
da cidade(diga-se
rápido e imediato
planejamento
interessados
representava
da especulaçâo
particulares,
e utiU.zando-se
maior
da política
um entrave
imobiliária}
às demandas
ao crescimento
e não p~rmitia
populares.
Carecia
leibus e metrô)
unit~ria
de
entre
esse planejamento
os modos,
desejável
de sistemas
para o trarisporte de massa
e coordenaçâo
polItico-eleitoral
o
eleitoral.
dos -transportes, com a utilização
capacidade
da
o processo.
Se, do ponto de vista econômico,era
o planejamento
desban
vul tuoso. Não sa+Ls f az í.a , por-canto,
e investimento
às necessidades
de ônibus
das empresas
de apoio para alavancar
O bonde
atendimento
serviço
(bonde,trª
do ponto
atrapalhava.
de
de vista
147
Em resumo,
essa representava,
-se em defesa
foi destruída
das reivindicaç6es
ciava de fato os interesses
em detrimento
a CMTC, e de resto a política
por uma política,
das classes
particulares,
dos reais interesses
que dizendci-
populares,
eleitorais
daquelas
que
benefi
e privado~
mesma.s classes
popu
lares.
Aí estão os reais motivos
'"
,,'
da decadência da 0fi'C?
..
..
t'
)
I
'"O
.',
"0
"
.
148
,.'
I'
I
I
.I
.• ':
".
o.' .'
.'
o,
,
I~
/'
"
,.,;.
'o
'.t,
,,'
I
..
5. COMENTÁRIOS
FINAIS
149
5.
Comentários
Finais
Depois
de um tremendo
escopo
da pesqu.isa, optamos
níveis
diferenciados
pelo
E não poderia
propusemos
a esclarecer.
ma, como soe ocorrer,
balho,
Aqueles
mais detalhado
ma desejada,
dispensável
evitar
quatro
também
estudado
dentro
balho
um estudo
período
merecem,
fundamentado.
de um processo
mesmo
Ambas
sanadas,
exigiriam
elaborada
acreditamos
que até então
tema, permitiu
no texto, para.
e enquadrar
faltou
também,
da relação
o fato
na cidade
de maior
nesse
no
~ relação
de são Paulo.
para serem mi.nimamente
folego.
em que pese as limitações
ter conseguidO
proposta,
tra
Estado-Urbano
no que diz respeito
defi
mals
a visão corren
de certos
não tem comparecido
e
wna análise
aprofundando
te. O tratament.o, ainda que superficial
arrolados,
um estudo
in
as deficiências,
sobre a questão
tra
uma "vez que julgamos
observações
populares
um trabalho
apontadas,
3.3 desse
for
sentido,
No entanto,
ciências
foi
histórico.
sistematizado
e as classes
do te
fazê-lona
maniqueísta
em foco; particularmente,
entre o Estado
Não podendo
daquelas
de uma análise
mais
que nos
E
cada um deles,
não os Eüiminanosi
Nesse
para cada um
no tratamento
o ítem
o
mas com
o risco da simplificação.
fatores
o comparecimento
a tentação
e de detalhes
que desenvolvemos
e melhor
abrangente,
o reducionismo
corremos
simplificada
para reduzir
ser .diferente, dado o problema
Para evitar
de maneira
tratamento
de 'profundidade
dos ítens.
esforço
aspectos
aqui
nas discussêeB desse
uma explicaç.ão mais aprofundada
do fato em exame.
150
Entendemos
antes de tudo, um projeto
desenvolvido
I
finalmente
de pesquisa
a nível de doutorado.
Com esse esforço
idéias, vale dizer Dissertação
buído para que outros estudos
I
bem estruturado,
para ser
E é corno pretendemos
de pesquisa
de Mestrado,
tam3.-lo.
e organização das
esperamos ter corrtr í,
de maior profundidade,
lizados. Entre eles a continuação
é
que essa dissertação,
desse trabalho
sejam
rea
que certamente
realizaremos.
Com esse objetivo,
,
o!
I'
.)
de já as críticas
e questionamentos
o',
-.
esperamos
e agradecemos des
que esse trabalho
merece.
151
.\
6.·
ANEXOS
,.
152
"
6. A N E X O S
6~1
Estudos: A MUNICIPALIZAÇAO
considerações)
6.2
Dados e Informações
DOS SERVIÇOS PúBLICOS {Algumas
6.2.1 Relação de Governadores do Estado de São Paulo e de Prefei
tos do Município de São Paulo.
6.2.2 Relação dos Diretores, da CMTC
n_' .i..u,:/v.u
__ '~_ deis ,-iili-'~ ç.....,\..~...., t-' ..,....f· ~ .1J.. ••.,...-.~
...•
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••••••
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-....,
... ~
rio
ôt:i~~~:
existentes em 1936 (as primeiras empresas)
Absorvidas pela CMTC em sua criação
existente em abril/1960
existente em 1976 (antes do zoneamentodo serviço de ônibus)
atuais com respectivas áreas de operação,nº de linhas,
frota.
R.6 atuais com respectivos
proprietários
6.2.4 Relação das Cidades que possuiram serviço de bondes,com
pectivas datas de extinção e tipo de tração
6.2.5 Q.I - Quadro do volume de passageiros
e empresas particulares~
re~
transportadospela CMTC-
6.2.6 Q.II - Quadro comparativo dos resultados da operação do trans
porte coletivo no Município de São Paulo
6.2.7 Q.III - Quadro Resumo da Frota da CMTC - 1948-59
6.2.8 Desenvolvimento
6.2.9 SISTRAN
Urbano e Densidade
em São Paulo
153
6.1
Estudos: A Munici.palizaçãg. ~_9s_Serviços
(Algumas Considerações)
Públicos
Esse estudo
procura caracterizar uma corrente
de pensamento
~to
que se fez presente nos atos e deci
sões da Prefeitura de S§o Paulo. Essa corrente ~ão lo~rou ser he
gemõnica, mas influiu em algumas medidas adotadas pela Municip~
lidade.
A proposta
de criaç§o da CMTC e as razões que
a fundamentavam
encontra abr~go naquela corrente de pensamento.
Mas a própria história da CMTC, está a demonstrar que essa orien
tação não teve êxito.
-,
I~
. !
MUNICIPALIZAÇ~O
DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS
Não é -iecente nem simples a discuss§o sa~re es
sa questão. A~ contrário, é uma discussão polêmica,
de caráter
t écn co , político f; iC;f;ü10Li.i(;(; •. (;(;111 c uu s e uu êr rc La s econ ôrn i cas R sn .
ciais.
í
A exploraçã6 dfreta pelo Estado de certas
ati
vidades econômicas,principalmente
daquelas relacionadas com o in
teresse coletivo, é um fenômeno histórico
cujo desenvolvimento
está intimamente relacionado com as transformações
na ordem eco
nõmica e social.
De fato, após a Primeira Guerra Mundial, segui
da pela grande depressão dos anos trinta, assistimos à uma reor
ganização da economia e o crescimento da participação do Estado
como produtor direto e regulador da ordem econômica.
154
A quebra da bolsa de Nova York em 1929, acomp~
nhada da grande depressão que se seguiu, jogou por terra a confi
ança existente até então na teoria da "mão invisível"do mercado.
Já não era certo que oferta e procura ajustavam-se automaticamen
te em torno de um ponto ótimo.
~
Além disso, o crescimento das empresas levou a
formação de quadros tecnoburocráticos
e desenvolvimentos
de méto
dos racionais
de administração e controle da procução, bem como
de técnicas
de aumento da procura de seus produtos. Entretanto,
se a produção podia ser administrada e planejada
racionalmente,
reduzindo-se os desperdi~ios e aumentando a produtividade com a
aplicação de novas técnicas, o mesmo não se podia dizer da deman
da. A instabilidade da demanda era a grande ameaça .
o
. A possibilidade de manutenção
procura através dos gastos estatais representou
sária.
do equilíbrio na
a.solução
neces
A solução exposta por Keynes em sua Teoria Ge
ral, em 1936, abriu as portas para a participação direta do Esta
do 110 mundo econômico, sendo bem recebido pelos capitalistas,a~e
então temerosos com medo do "socialismo soviético".
Bresser Pereira,
do nos países centrais, observa:
estudando
a evolução
do Esta
... "0 crescimento das empresas, organizando-se
em conglomerados financeiros e/ou em oligopólios,
e o crescimento dos sindicatos, que passavam a
adquirir também força monopolista - ambas as
tendências levavam ao colapso do mercado
como
principio regul~dor da sociedade. Não restava
outra alternativa senão a devolução do papel re
gulador ao Estado ..(...) O Estado
abandona
o
155
o laissez faire para se transformar em órgão r~
gulador e motor da economia.Através
do planeja
mento econômico, da política econômica, e das
atividades empresariais diretas, o Estado,
em
sua função· reguladora, substi tui em parte o mer
cado, definindo preços, salários e taxas de j~
ros, tributando salários e ordenados e lucros,
estab~lecendo prioridades para o investiimento
privado, orientando o consumo através de taxas
.di ferenciadas; em sua função motora realiza gra!].
des despesas, e torna-se ele próprioemp res rio,
responsável pela ampla parcela da acumulação de
capital, na medida em que implanta um poderoso
setor produtivo estatal".(1)
á
""
·1
Entre as despesas do Estado encontramos os ga~
tos com o exército (defesa interna e externa) e a burocracia
e,
a partjr de então em volume crescente, investimentos em setores
da economia, necessários para a reprodução ampliada, mas de p~
que no interesse de capi talistas ·particulares, uma vez que exigiam
nn,...oC'ont·':\\I~m
-I'"
-
-
-
_ ..•..
nnnIICf"\'7'lC'"
""'"., ~.' ': ~ t"'" -
':1.-
""""-
retorno.
Entre esses setores inclui-se os serviços públi
blicos. Tais serviços (saneamento, transportes, comunicaç5es,luz
e força, etc.) são do interesse coletivo e estruturalmente
neces
sários ao funcionamento do sistema produtivo. Sua produção ser~
veste então de um caráter social, porque interessa a todos, 1egi
timando a intervenção do Estado, e facilitando a acumulação tap!
talista através da socialização dos custos dos investimentos
ne
cessários à reprodução ampliada do capital.
o
Estado brasileiro foi assumindo gradativame!2
te a produção desses serviços ao ponto de hoje serem poucas os
(1) PEREIRA, Luis Carlos Bresser, "O Estado e a subdesenvolvimen
to Industrializado" S.P.,Editora Brasiliense,1977,pg.91
e 94
156
,.
,
casos de serviços pdblicos explorados pela iniciativa privada.E~
tes casos ocorrem geralmente nos setores em que é possível obter
rápido retorno do investimento, com taxas competitivas com outras
atividades econômicas, e que não exigem a aplicação de vultuosos
recursos nem tão pouco longo de maturação dos investimentos. ~ o
que ocorre, por exemplo, nos casos de transporte,
sa6de e educa
cação.
No transporte é nítida a separação entre os in
vestimentas de maior e de menor taxa de retorno, que ficam a car
go do Estado (Ferrovia, Metrô, Portos, etc ... ), e aqueles em que
a partir de um pequeno investimento seja possível a c ap talização
de lucros (ônibus urbanos e interurbanos, transporte de carga ro
doviário, etc.), que ficam.entregues à iniciativa privada.
í
Bem,como dissemos inicialmente, a discussão so
bre o regime administrativo dos serviços pdblicos no Brasil
não
é recente (tem início em São'Paulo, de maneira sistematizada, em
1929 com as palestras de ANHAIA MELO no Instituto de Engenharia)
nem simples, porque carece de uma conceituação mais profunda
de
serviços p~blicos e de um melhor entendimento do papel do Estado
brasileiro.
.',
,
Procuraremos então registrar
discussão desse tema - como e em que condiçôes
foram suas consequências práticas no campo de
nos.
alguns aspectos da
ele se deu,e quais
transportes
urba
Em 1928, Luís de Anhaia Melo proferiu uma série
de palestras no Instituto de engenharia, na cidade de São Paulo,
sobre os problemas de urbanismo.
Segundo Plínio Antonio Branco, "esse
trabalho teve logo a virtude de despertar a atenção de
primeiro
engenhei
l57
e advogados, atraindo-os para o estudo metódico dos nossos pr~
blemas de administração municipal, até então considerados
temas
.de interesse meramente eleitoral, muito bons para as agitações
.partidárias". (2)
TOS
Ver! fica-se que as questões de administração m!:!.
nicipal, entre elas a da prestação direta dos serviços de interes
se coletivo, que abriam para o debate póblico,com mudança de abor
dagem dos temas, que passou então a ter também caráter
técnico-administrativo e econômico,além
de político.
No ano seguinte, Anhaia Melo pronunciou duas sé
r es de conferências, uma no Insti tuto de Engenharia de São paulo
-e outra no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro que foram publi
cadas, e sobre cuja edição trabalharemos a seguir. Tais conferên
cias mereceram o seguinte comentário de Plínio Branco:
í
"Essas conferências, enfeixadas em volume, re
presenta~ até agora, o que demais valioso tem
sido escrito no Brasil sobre tão importante ma
téria".(3)
Com essas conferências o debate se colocava en
tão num patamar de maior abrangência, e se conectava já com o de
bate econômico que se desenvolveu no mundo capitalista,na
década
de 30, sobre a intervenção do Estado na economia. Como v~remos a
seguir, Anhaia Melo tinha como núc Le o central de sua preocupação,
as relações estruturais entre os serviços de utilidade póblica e
a organização e funcionamento da economia, que então passava
a
ter, no Brasil, base urbano-industrial.
I
pos teóricos
Esse debate teve desdobramento imediato nos cam
e práticos. De um lado levou à realização de expe r ên
í
(2) BRANCO, Plínio A. - PIe fác i o da 2ª edição da s con ferênc ias de
Luís de Anhaia t-1elo- 110Problema Econômico dos Serviços de Utilida
des Púalí.ca , São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo,1940,(2ª edf
ção), pago 7
(3) Idem, pago 8
158
elas práticas, com a aplicação das propostas debatidas, e por ou
tro lado, a partir das experiências desenvolvidas que realiment~
vam a discussão, permitiu um avanço teórico, que ainda hoje, p~
ra muitas das questões tratadas, consideramos não superado.Aliá~
o tema aqui tratado está colocado na ordem do dia do debate paI!
tico que ora se desenvolve, relativamente aos transportes coleti
vos da cidade de S~o Paulo. O momento é de discussão
da renova
ção dos contratos com as empresas privadas de ônibus, que tem si
do o pano de fundo das diversas iniciativas no campo, como por
exemplo: a intervenção do Poder Público nas empresas; os planos
para os corredores; 8, inclusive, o cálculo da tarifa que poderá
vir a ser feito em novas bases~
Relativamente às aplicações práticas
na época, vamos mais uma vez recorrer às considerações
Branco ao prefaciar a obra de Anhaia Melo:
do debate
de Plínio
Luis de Anhaia Melo, quando prefeito
de
São Paulo, foi precisamente o autor de certas
transformações efetuadas na prõrpia organização
da Prefeitura, a partir de 1931. A ele se deve
a criaç~o aa Comissao de Servlços de Utlll0aoe
Pública, pr imeiro órgão municipal desse gênero,
e, consequentemente,
data daí o adestramento de
funcionários destinados a enfrentar
uma nova
era.
Foi sob a sua direção que se iniciou a. reorga
nização dos Serviços Funerários da Capital, em
regime rigoroso de serviço-pelo-custo.Durante
a sua administração, teve também inicio a toma
da de contas da C6mpanhia Telefônica, trabalho
considerável, conduzido com grande êxito, de
acordo com as doutrinas expostas em suas conre
rências".(4) E, continuando, Plinio Branco diz
li
(I~)
Idem, pago
10
159
que "A Prefeitura do Municipio de São Paulo de
fronta-se com graves problemas em vias de solu
ção. E preciso que todos conheçam o ponto de
vista que vem sendo adotado
no trato dessas
questões".(5)
Não poderia haver afirmação
explicita sobre a
aplicação prática das idéias e teorias em elaboração na época. E
para corroborar nossa idéia de que, naquele momento, as experiên
cias realimentavam uma discussão que tinha curso com mui ta força,
tomemos do prefácio em referência o trech? que busca justificar
a publicação da obra de Anhaiao Melo."Obras como esta que ora co
mentamos devem indiscutivelmente
ter a mais ampla divulgação
no
Brasil, onde são tão raros os trabalhos sobre serviços públicos.
Esse é também o pensamento dominante da Prefeitura de São Paulo,
que, desde 1931, vem fazendo imprimir para distribuição aos int~
ressados, grande número de estudos, relatórios e dutros trabalhos
desse gênero, para orientar a opinião pública e a dos estudioso~
a respeito dos serviços de interesse coletivo."(6)E segue listan
do uma série de outras obras editadas pela P.M.S.P ..
~o campo dos serviços de transporte,
o debate
em questão podia ser sentido na polêmica discussão sobre o proje
to da Light, de reestruturação do serviço de transporte de pass~
geiros, que em 1927 fora recusado pela Prefeitura
Municipal
de
São Paulo. Aliás, é provavel que seja esse o fato detonador do d~
bate que posteriormente tomou corpo. A consequência
dessa recu
sa, e de outras medidas adotadas posteriormente pela Prefeitura,
foi o desinteresse da Light, a partir de 1937 pela renovação
do
contrato de concessão do serviço de. transporte de passageiros,c~
ja vigência terminaria em 1941. Este fato contribuiu
sobremanei
ra para que a Prefei tura se decidisse a explorar diretamenteaquele
serviço, criando a C.M.T. C. em 1946.
(5) Idem. Ibidem
(6) Idem, pago 8
..,
- 157
.
ros e advogados, atraindo-os para o estudo metódico dos nossos pr~
blemas de administração municipal, até ent50 considerados
temas
.de interesse meramente eleitoral, muito bons para as agitações
partidár ias". (2)
Veri fica-se que as questões de administração m!;!.
nicipal, entre elas a da prestação direta dos serviços de interes
se coletivo, que abriam para o debate p~blico,com mudança de abor
dagem dos temas, que passou então a ter também caráter
técnico-administrativo e econômico, além de político.
No ano seguinte, Anha a Melo pronunciou duas sé
ries de conferências, uma no Insti tuto de Engenhar ia de São paulo
-e outra no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro que foram publi
cadas, e sobre cuja edição trabalharemos a seguir. Tais conferên
elas mereceram o seguinte comentário de Plínio Branco:
í
!lEssas conferências, enfeixadas em volume, re
presentam até agora, o que demais valioso tem
sido escrito no Brasil sobre tão importante ma
téria".(3)
Com essas conferências o debate se colocava en
tão num patamar de maior abrangência, e se conectava já com o d~
bate econômico que se desenvolveu no mundo capitalista,na
década
de 30, sobre a intervenção do Estado na economia. Como véremos a
seguir, Anhaia Melo tinha como núc Le o central de sua preocupação,
as relações estruturais entre os serviços de utilidade p~blica e
a organização e funcionamento da economia, q0e então passava
a
J
ter, no Brasil, base urbano-industrial.
I
pos teóricos
Esse debate teve desdobramento imediato nos cam
e práticos. De um lado levou à realização de experiê~
(2) BRANCO, Plínio A. - Prefác io da 2ª edição das con ferênc ias de
Luís de Anhaia t-1elo- "O Problema Econômico dos Serviços de Utilida
des Púhlí.ca , São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo,1940,(2ª edf
ção) , pago 7
(3) Idem, pago 8
158
clas práticas, com a aplicação das propostas debatidas, e por o~
tro lado, a partir das experiências desenvolvidas que realiment~
vam a discussão, permitiu um avanço teórico, que ainda hoje, p~
ra muitas das questões tratadas, consideramos não superado.Ali~~
o tema aqui tratado está colocado na ordem do dia do debate poli
tico que ora se desenvolve, relativamente aos transportes coleti
vos da cidade de S50 Paulo. O momento é de discussão
da renova
ção dos contratos com as empresas privadas de ônibus, que tem si
do o pano de fundo das diversas iniciativas no campo,
como por
exemplo: a intervenção do Poder Público nas empresas; os planos
para os corredores; e, inclusive, o cálculo da tarifa que poderá
vir a ser feito em novas bases~
Relativamente às aplicações práticas
na época, vamos mais uma vez recorrer às considerações
Branco ao prefaciar a obra de Anhaia Melo:
do debate
de Plínio
Luis de Anhaia Melo, quando prefeito
de
São Paulo, fei precisamente o autor de certas
transformações efetuadas na próf.Pia organização
da Prefeitura, a partir de 1931. A ele se deve
a criaç~o da Comissao de ServIços de UtIlldade
Pública, primeiro órgão municipal desse gênero,
e, consequentemente,
dat.a daí o adestramento de
funcionários destinados a enfrentar
uma nova
era.
Foi sob a sua direção que se iniciou a. reorg~
nização dos Serviços Funerários da Capital, em
regime rigoroso de serviço-pela-custo.
Durante
a sua administração, teve também inicio a toma
da de contas da C6mpanhia Telefônica, trabalho
considerável, conduzido com grande
êxito,
de
acordo com as doutrinas expostas em suas confe
rências".(4) E, continuando, Plinio Branco diz
"
(I~)
Idem, pago
10
162
reta dos servi~os p~blicos e municipais. A
execução privada de tais serviços 'só como
exceção poderá ser outorgada, devendo essa
faculdade constar expressamente dos textos
legais
4Q) A concessão
de serviço público,por sua na
tureza jurídica, é de interpretação restri
tiva. Os governantes e administradores
ao
interpretarem esses regimes jurídicos excee.
cionais deverão ter em conta a regra consi
derada mais segura pela jurisprudência am~
ricana: hNada deve considerar-se concedido
se não houver sido dado em termos inequívQ
cos ou por um compromisso implícito, igual
mente claro. A afirmativa deve ser demons
tradaj o silêncio é a negação; a dúvida
é
fatal ao direito do concessionário".
5Q) Os Municípios não poderão outorgar aos co~
cessionários privilégios que os isentem da
r-
_o.
CllI
,.
_
J
..
_1,_
_1._
VJ.! L.LJut: Uct
I.
_'o
•
__
•
__
.
__
.,
~
__
~
_
L.1. cll.I::.t;t:IIUt:IIt;J.ct
do privilégio que viola, por um lado, a i
gualdade de todos perante o direi to, e cria,
por outro, um limite à competência admini~
trativa, deve-se exigir que a outorga
des
se regime de benefício particular, desde a
simples preferência até o monopólio,
seja
autorizado por um texto constitucional
ou
legal que expressamente dê aos Municípios
tal competência.
Esta decisão não tira do Poder Públicoa fa
culdade de intervir em casos determinados,
limitando a concorrência.
163
,.
".
6º) Não se poce limitar por contrato os poderes
de polícia e de regulamentação dos Munici
pios sobre as concessões de serviços públ!
coso
7º) As condições
impostas nos contratos de co~
cessão de serviços públicos, reservando
à
empresa concessionária o direito de inicia
tiva em matéria de revisão de tarifas, não
altera a natureza da contribuição
pÚblica
da tarifa, nem diminui a faculdade que po~
sue o Município de regular as tarifas,
se
gundo as ex{gências públicas.
8Q) A experiência das concessôes de serviços mu
nicipais realizadas nas cidades americanas
obriga a considerar as concessôes como um
regime~não recomendável ao interesse
soei
aI.
9Q) As concessôes a empresas de capital
priv~
ao implicam em rISCO contra a aGtonomia das
cidades e contra a independência dos paSses
americanos.
10º) Só se pode consentir na concessão de servi
ços públicos municipais, quando a Adminis
tração Pública local se encontrar na impo~
sibilidade jurídica ou econômica de proc~
der à exploração direta.
11º) As Constituições ou as leis sobre regime
municipal devem autorizar os municípios
a
procederem ~ exploração direta dos serviços
públicos,preferentemente
em regime de des
164
central i zação por adm n s t ração auta rqu.ica ,
perm i tin do -1 he s cr iar, de n t. ro das c on di ç õ es
legais previstas, empresas administrativas
com natureza de pessoas jurídicas públicas."(7)
í
í
Tais concepções do papel de administração pú
blica, defendendo uma maior intervenção do Estado na prestação dos
serviços públicos, sob uma justificativa social e econ5mica e, ali
ando-se a esta, a idéia de autonomia municipal
e. independência
nacional, desenvolveram~se
num momento I,istórico francamente pr~
pício às idéias dessa natureza.
"
',"
o
que importa aqui é caracterizar que tanto do
ponto de vista político (associação de interesses das classes p~
pulares e da nova classe dominante na forma de POPULISMO) quanto
ao ponto de vista econ5mico e social (com as necessidades
de in
fra-estrutura urbana e servieos coletivos criadas pela nova fun
ção da cidade), estavam dadas as condições concretas para uma mu
dança de orientação na atuação do Estado.
u 4ue se verificou
a seguir
crescimento
gradativo de sua participação na economia e, em particula~na pr~
dução da infra-estrutura produtiva de base urbana.
TOlO
No início da década de 60,
no entanto, alguns
dos serviços públicos (transporte coletivo, saúde e educação)vol
taram a ser prestados crescentemente pela iniciativa privada.·
No caso dos transportes coletivos há uma série
de fatores que contribuiram para es~e fato. Entre ·eles destacamos
- mudança do sistema de transporte que tinha por
base os modos ferroviários (na cidade os bon
des) passando a ter por base os modos rodovi!
rios (na cidade os ôni bus ) em benefício da i!:!,
dústria automobilística
implantada nos fins
da década de 50.
(7)
Idem, pag.20,
21 e 22
165
,
.
"
- Crescimento desordenado da cidade, regido p~
la especulação imobiliária,que tinha nos bo~
des um sério obstáculo e passou a ter nos ô
nibus um grande aliado.
- pOlítica populista e clientilista que se ut!
lizou de um elemento de aIta sensibilidade p~
ra as massas populares, dado a grande depen
dência destas em relação aos transportes cole
tivos; reunindo, a um só tempo,o atendimento
das reivindicações da população da periferia
urbana, cqm os favores políticos
aos cabos
eleitorais e fi~anciadores destes .
. Esses fatores, e os interesses
neles envolvi
dos, concorreram para a consolidação do modo ônibus no serviço de
transporte coletivo urbano em São Paulo, e, além disso, sob a ad
ministração privada.
-
principal
ui!1 ~t:iv.l~u
E justamente nessa situação,
que tem origem a
contradição atual do serviço; qual seja, de uma lado,
.lJ.idc.lulldl,
UI:: uu s i.u s c re s c t::lI l.t::::;,
s e r v i uuu
CUIIIU
I
un r e
de lucro da atividade privada,de outro lado,usuãrios cativos,com
baixo poder aquisitivo, sem poder cobrir as despesas básicas e ne
cessárias para renovar suas forças e ganhar o salário.
Tal situação recoloca em cena o Estado
e, em
particular a esfera de Governo municipal, como o polo para onde
convergem as atenções da coletividade responsabilizando-o pela so
lução dos problemas sociais vitais para a comunidade.
municipalização
Retornando, portanto, à cena essa ques tão sobre
do serviço de transporte coletivo.
165
".
6.2 DADOS E INFORHAÇÕES
~l'ío PI\ULO
,
D;;;;:------~-_·l-- .----;;;;:~_.~-~'
GOVERN!\DOI\ES
--_..-
g PREFEITOS
---,-------_
-;4. ]2~~~3~-----------"--'--;:~=~-CS5
::;'~r-=--::~:-------------
*l\ntonio
7.01.11)99
lH.lO.lE90
Jorge
Tibiriça
Amêr:i,c.o Br.asl1iense
Josi~
1\l\'es
Sergio
José
de
Bernardino
Francisco
Manoel
co se r
cerqueira
de
Campos
de .1Issis
Cesar
Peixoto
de Campos
(interino)
(vice)
Gomide
(vice)
Salles
Francisco
de
Assis
Peixoto
Gomide
(vice)
Francisco
de
Assis
Peixoto
Gomida
(vice)
Fernando
Prestes
Francisco
Correa
Francisco
de
Domingos
Nor1'les
Paula
de
Alburquerque
Rodrigu0s
de
Alves
(vice)
Rodrigues
Corre a de
Bernardino
Jorge
de
de Paula
Domingos
51.1v1\ l'r<,do
d",
(vf ce )
Ces t.e Ll.o Branco
de
Ferraz
Alves
Moraes
(vice)
Ca~pos
Tibiriça
!~anoel
Joaquim
Frztlicisco
Carlos
de Alburquerque
de l'l',ula
Augusto
Francisco
Altino
Rodrigues
Pereira
de Paula
Arantes
Lins
*
Raymundo
da Silva
Rodrigues
(vice)
~ Wàshington Luis I" ~
Carlos
de
k~tonio
Gomes da R. Aze\"2ck
Alv"ro
H. Pinto
de Souza
Campos
Dino
Júlio
Prestes
Gen.
Hastinfilo
da
Costa
de
Bueno
(Pres.
Senado)
Alburquergue
de
(cov,
Houra
Hilitar)
João
L",udo
Ce 1.
Alberto
Ferreira
Manuel
tins
de
P.abelo
de
Camargo
Barros
(inter.
de Anhai?l
Fed.)
(interv.)
Luiz
f
de
~;oledo
Cel.
Herculano
Gcn.
Valdomiro
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(Pres.
Ass ,
de ~;elo Neto
JO:38 da SiJ.v"
de
Interino)
Barros
(Ln
Jr.
t.e rv,
Carlos
Sl.lva
Assumpçii,
Fábio
da
Prl'J.do
Paulo
B!\rbosa de Carrço".e::.
Fábio
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Leg.)
(interv.
red)
(Ln ce r v , jj1mrino)
red)
Silva
Pr~do
Fr~nci5co lJrcste~ M3i~
...~.... - ~..---~- ...
'
-r.--~----------------------------------~------
DATA
GOVERNADOR
1941
Pe rn arido Costa
1945
Sebastião
1945
José
(interv.
Nogueira
Carlos
Fed)
de Lima
de Macedo
( interv.
Soares
Fed)
(interv.
Fed)
11.11.1945
Abrah:;o Ribeiro
1947
Adhemar
Pereira
de Barros
(Cov. Eleito)
15.03.1947
Chri stiano
29.08.1947
Paulo
26.08.1948
Milton
14.01.1949
Asdrubal
28.02.1950
Lineu
1951
Lucas
Nogueira
Garcez
Evritysses
de Arruda
da Silva
07.07.1954
José Porfiro
18.01. 1955
Jânio
Jânio
da Silva
Quadros
da Paz
da Silva
Quadros
l'/i1liarnSalem
I.
11. 04.1956
t\'ladimir de To1edo
03.01.1957
*Ademar
Pereira
10.01.1958
Cantídio
07.02.1958
Adernar Pereira
1959
Carlos
Alberto
Alves
de Carvalho
Pinto
Nogueira
(Gov. (d.)
~lanoel Figu8iredo
Adernar Pereira
*Francisco
08.04.1961
de Barros
*José
Laudo
1967
Nate~
Roberto
Vicente
Costa
de Abreu
Sodré
Natel
r'laia
Faria
Lima
(eleito Ass.Leg.)
Paulo
Laudo
Prestes
(vice)
08.04.1969
1971
Ferraz
de Barros
(Gov. eleito)
08.04.1965
1966
Sampaio
de Barros
01.03.1961
Adernar Pereira
Piza
de Barros
09.02.1961
1.963
Pereira
Quadros
(Gov. eleito)
06. o:.! .1955
07.07.1Q<;<;
sa Cunha
Prestes
*Jânio
1955
das Neves
lw.prota
Armando
08.04.1953
(eleito Ass.
Salim
Maluf
Leg)
08.04.1971
José
Carlos
de Figueiredo
22.08.1973
João
Brasil
Vita
Miguel
28.08.1973
1975
Paulo
Egídio
Paulo
Salim
Hartins
(eleito
Olavo
Ma1uf
(eleito
Colegio
Franco
Montoro
Egídio
Reyna1do
Eleit.)
Salim
Andre
'Go1l'.svonno
!Iss. Leg)
07.08.1975
19112
Stokler
Lauro
(Gov. eleito)
01.02.1951
1979
PREFEITO
Altíno
(Gov. eleito)
Hário
*
Setubal
Egydio
de Barros
Curia ti
Lima
Covas
ForaJu eleitos para o cargo
Fer
1.69
Fonte: CMTC
Diretor Presidente
Dr. João Baptista Gomes Ferraz
EngQ Henrique Pegado (IntQ)
Sr. Francisco D'Alcantara Quartier
Gen. Fausto Albuquerque
Ten. Cel. Vicente SáguasPresas
Junior
Engº Rodolpho Ortenblad
Dr. Francisco Carlos de Castro Neves
Gen. Euclydes de Olveira Figu~iredo
Dr~ Prudente Sampaio
Dr. Armando de Almeida Alcantara
Dr. Oscar Pedroso Horta
Sr. João Jorge Saad
Oro André Broca Filho
Dr. Luíz Augusto rle Mattos
Dr. Fernando Guedes de tv10raes
Sr. José Barone Mercadante (Dv. no
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CAtJ..t
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CIII
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1"'\0
28.03.47
a 03.11.49
03.11.49
a 23.12.49
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06.09.50 a
23.02.51 a
20.06.51 a
28.12.49
06.09.50
23.02.51
20.06.51
10.10.53
10.10.53 a 04.02.55
a 04.08.55
04.08.55 a 23.11.55
04.02.55
24.11.55
a 13.01.56
16.01.56
a 23.04.57
23.04.57
a 05.12.58
05.12.58
a 06.10.59
06.10.59
a 08.07.60
08.07.60
a 19.07.60
19.07.60
a 17.04.61
17.04.61
a 23.11.64
23.11.64
a 26.04.65
/'f""\'
IL.Ut.,'.VV/
Prof. Paulino Baptista Conti
(Reeleito na AGE de 27.04.61)
Dr. Clóvis Prestes de Mello (Exercendo
cumulativamente)
Brig. do Ar Oswaldo Pamplona Pinto
Engº Naziberto Geraldo Chaves Faria
Gen. Jaul Pires de Castro
Dr~ Mário Jorge Germanos (Acumulando a
DP. sendo efetivado em 22.07.70)
Engº Pedro Gravina (Reeleito na AGE de
a 13.03.67
13.03.67 a 30.04.69
26.04.65
01.05.69
a 14.07.70
14.07.70
a 07.04.71
07.04.71
a 27.09.73
27.09.73
a 28.04.75
28.04.75
a 27.07.79
27.07.79
a 14.07.80
15.07.80
a 15.05.81
15.01.81
a 27.05.81
17.04.73)
Sr. Paulo Mariano dos Reis Ferraz
Engº Olavo Guimarães Cupertino (Reeleito
na AGE de 23.05.75)
Engº Lauro Rios Rodrigues
Dr. Abdo Antonio Hadade
EngQ Lauro Rios Rodrigues
170
I
.
Or. Modesto Stama Or. Bertoldo Salum
Dr. Márcio Junqueira de Souza e Silva
I
j
"i
I"
l
I
I
I
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" I
I
~
28.05.81 a 28.02~83
01~03.83
a 21.03.83
28~03.83 a
171
Vice-Presidente
28.03.47 a 03.11.49
Engº Henrique Pegado
Gen. Fausto Albuquerque
14.07.50 a 06.09.50
Cel. Octaviano da Silveira
08.09.50 a 23.02.51
Engº Rodolpho Ortenblad
23.02.51 a 20.06.51
(de 21.06.51 a 24.09.51 a 24.09.56, esteve extindo o cargo de Di
retor Vice-Presidente)
Dr. Gilberto Chaves
25.09.56 a 23.04.57
23.04.57 a 28.08.57
Engº Leo Ribeiro de Moraes
Dr. Luiz Augusto de Mattos
29.08.57 a 28.07.5
Engº Amilcar da Fonseca Lima
Sr. José Barone Mercadante
Capo Joaquim Leite de Almeida (DC respo~
dendo cumulativamente
pelo DV)
12.08.60 a 14.10.60
Dr. José 810ta Junior
14.10.60 a 17.04.61
Em 17.04.61 - VAGO
(Extinto na reforma estatutária aprovada pela AGE de 25.10.62)
.Dr. Bertoldo Salum
28.05.81 a 28.02.83
28.03.83 a
Engº José Seiscun Hanashiro
172
Re 1ação _~·eSupe..I
lntend~_ntes - Qi retores Super intendentes - DJ r etores Industr_ial - DiT~tores de .Qperação - Q.iretor (da Ár:...e....§.
de_
Operação
e ~~nutenção)
Superintendentes
EngQ Mário Lopes Leão (Int.)
Engº João Gonçalves Foz
EngQ Henrique Pegado (Acumulando com
o cargo de vice~presidente)
Engº Luiz Alberto Whately
(1~ vez)
EngQ Nelson Camargo
Engº Antonio Julio Pacheco
EngQ Milciades Pereira da Silva
EngQ Joaquim Machado de Mello Junior
Diretor
14.03.47
a 28.04.47
29.04.47
a 08.07.49
09.07.49
a 25.08.49
25.08.119 a '14.03.50
a
22.10.50 a
01.12.50 a
09.12.50 a
15.03.50
21.10.50
30. 11 .50
09.12.50
25.02.51
Superintendente
EngQ Luiz Alberto Whately (2ª vez)
Engº Lauro de Ba rros S'i c i Li auo
EngQ Mario Lopes Leão (2ª vez)
Sr. Fioravante Iervolino
Gen. Euclydes de Oliveira Figueiredo
(Acumulando com o cargo de Dir. Presidente)
Sr. José Cássio Fonseca
Engº Alberto Moreira Baptista Filho
Engº Ricardo Whately
Engº Anders Starck (intº)
EngQ Durvalino Vieira
Engº Oswaldo Sant'Anna de Almeida
Engº Anders Starck (intº)
Engº Américo Magalhães Vaz
Capo Joaquim Leite de Almeida
Engº Ariovaldo Fiorda Andrade
Engº Luíz Alberto Whately
EngQ Mário João Nigro
26.02.51
a 09.10.53
íÜ. íÜ.53 a 3ü. í2.53
31.12.53
a 04.02.55
05.02.55
a 14.03.55
14.03.55
a 24.03.55
25.03.55
a 24.11.55
25.11.55
23.04.57
a 23.04.57
a 31.01.58
07.02.58
a 19.02.58
20.02.58
a 06.10.59
06.10.58
a 08.07.60
a 12.08.60
12.08.60 a 14.10.60
08.07.60
14.10.60
a 06.02.61
06.02.61
a 17.04.61
17.04.61
a 26.09.61
26.09.61
a 27.11.62
173
'.'
-
"
Diretor
Eng.
Eng.
Eng.
Eng.
Eng.
Eng.
Capo
• Eng.
Eng.
Eng.
(cont.)
Ricardo Whately
Anders Starck (intº)
Durvalino Vieitra
oswaldo Sant'Anna de Almeida
Anders Stardk
América Magalhães Vaz
Joaquim Leite de Almeida
Ariovaldo Fiorda Andrade
Luiz Alberto Whately
Mário João Nigro
Diretor
Eng.
Eng.
Eng.
Eng.
Superintendente
a 31.03.58
07.02.58
a 19.02.58
20.02.58
a 06.10.59
06.10.58
a 08.07.60
08.07.60
a 12.08.60
12.08.60
a 14.10.60
14.10.60
a 06.02.61
06.02.61
a 14.04.61
17.04.61
a 26.09.61
26.09.61
8 27.11.62
27.11.62
a 08.03.63
08.03.63
a 26.04.65
26.04.65
8 13.03.67
13.03.67
a 11.11.69
11.11.69
822.07.70
22.07.70
a 07.04.71
07.04.71
8 27.09.73
27.09.73
a 28.04.75
28.04.75
a 23.05.75
Industrial
Nigro Mário João Nigro
Cláudio Jacoponi
Naziberto Geraldo Chaves Faria
José Paolone Netto
Diretor
23.04.57
d~ Operação
Dr. Mario Jorge Germanos
Ten. Cel. Adão Hernanjez
Eng. Waldemar GoldoniCreeleito AGO 11/04/73)
Sr. Januário Fiori Filho
Eng. Chafic Jacob
174
Diretor (da área de operação e manutenç50)
latu!ár ia e No'vo Rcgi~etno
- Conforme
Reforma Es-
Interno d~.?3. 95.-:2~
Eng. Chafie Jaeob
Sr. João de Deus Portela
Rui Cesar Vieira de Jesus
Eng. Francisco Armando Nosehang Christovam
23.05.75
a 21.03.79
21.08.79
a 08.07.81
08.07.81
a 27.03.83
28.03.83
a
175
DIRETORES
Dr. Lybio Martine
Dr. Luciano Nogueira Filho
Dr. Helvécio X~vier Lopes
Cel. Octaviano G. da Silveira
Sr. Oswald Moreira Lima
Dr. Carlos de Oliveira Coutinho
Sr. Nelson Rustiéi
Sr. Jorge Elias Cheiri
Dr. Arthur de Salles Pacheco
Sr. Nelson de Lara Cruz
Dr. Ayres Martins Torres
DIRETOR
lA ~ ""'".; ("\
1"'\..4
•
28.03.47
a 23.12./l9
27.12.49
a 05.01.50
04.02.50
a 21.07 50
21.07.50
a 08.09.50
12.09.50
a 23.02.51
23.02.51
a 10.10.53
30.06.53
a 25.06.5/1
30.06.54
a
05.02.55
a 04.08.55
OLI.08.55
<:l
24.11.55
a 25.09.56
25.09.56
a 23.04.57
23.04.57
a 05.12.58
05.12.58
a 06.10.59
01.02.60
a 08.07.60
,~
OLI • 02.55
23. 11 .55
ADMINISTRATIVO
Ten. Cel. Francisco Mariani.Guariba
Dr. Rodrigo Barjas Filho
Sr. José Geraldo de Lima
Sr. José Barone Mercadante
n
_
•••..•••
ADMINISTRATIVOS
..,l.. •..•.
'
C"';
I
n''''
"'VJ.
o
r-- n
_
14.10.60
Dr. DantonCastilho
Cabral
17.04.61
Dr. João Di Pietro
{reeleito na AGE de 27.04.61)
20.12.62
Dr. Henrique P.A. Marques
06.03.64
Dr. Clóvis Prestes de Mello
26.04.65
Dr. Leonardo Monaco
19.08.66
Dr. Benedito de Carvalho Veras
.18. 11 .68
Dr. José Rubens R.G. da Motta
01.05.69
Dr. Mário Jorge Germanos
11.11.69
Dr. Nestor Ribeiro
07.0/1.71
Dr. João Alberto Roxo Loureiro
17.0L1.73
Dr. Carlos Eduardo Magalhães Gof~i
(reeleito na AGE de 27.09.73)
Econ. Aratangy Orsi
01.09.74
(acumulando com o cargo de Diretor Financeiro)
a 17.04.61
a 20.12.62
a 06.03.64
a 26.04.65
a 16.08.66
a
a
a
a
a
a
18.11.68
01.05.69
11.11.69
07.0/4.71
17.0'L73
31.08.7/
.•
a 28.04.75
176
(cont.)
Cel. RYR Wilson França
28.04.75 a 23.05.75
DIRETOR (DA AREA DE ADMINISTRAÇAO) Conforme Reforma Estatutãria
e Novo Regimento Interno de 23.05.75
23.05.75 a 27.07.79
Cel R/R Wilson Franca
(Reeleito na AGE de-23.05.75)
27.07.79 a 10.11.80
Dr. Zuezer José Ferreira
10.11.80 a 27.03.83
Dr. Emerson Piovezan
28.03.83 a
Dr. Toshio Amano
177
RELAÇÃO
DE DIRETORES TESOUREIRO -
DIRETORES
DIRETORES COMERCIAL - DIRETORES FINANCEIRO
Dr. Licio da Rocha Miranda
Dr. Tito Mascioli
Engo. Victor Resse de Couvea
Dr. Wilson Rahal
Dr. Tuffik Mattar
Dr. Prudente Sampaio (acum. com o cargo de
Dir. Presidente de 04.08.55 a 23.11.55)
COMERCIAL
E FINANCEIRO
13.03.47
a 07.10.49
07.04.49
a 17.12.52
14.01.53
a 29.04.53
29.04.53
a 04.02.55
05.02.55
a 12.04.55
13.04.55
a 23.11.55
DIRETORES COMERCIAL E FINANCEIRO
Sr. Ceraldo de Souza
Sr. José Maria Matosinho
24.11.55
a 23.04.57
23.04.57
a 15;07.58
DIRETORES COMERCIAL E FINANCEIRO
Engo. Leomar Freire
Dr. José Diogo Bastos
15.07.58 a 05.12.58
DIRETORES COMERCIAL
Capo Joaquim Leite de Almeida
Dr. Adelávio Sette de Azevedo
Em 17.04.61
vago
DIRETORES FINANCEIRO
Prof. Modesto Scagliusi
Januário de' Crescenzo
Jamil Zantut
Hilton Liviero Pezzoni
Pascoal Famá
Econ. José Juliano de Carvalho
Econ. Aratangy Orsi
Econ. Jether Abreu
05.12.58
a 08.07.60
08~07.60
a 14.10.60
14.10.60
a 17.04.61
a
06.03.64 a
01.07.65 a
10.06.69 a
20.12.62
07.04.71
17.
ali.
06.03.
6/~
30.06.65
10.06.69
07.0Lt.71
a 17.04.73
73 a 27.09.73
27.09.73
a 28.0/-L75
28.04.75
a 23.05.7.5
178
(cont.)
DIRETOR (DA AREA DE ECONOMIA E FINANÇAS) - Conforme Reforma Esta
tutária e Novo Reaimento
Interno de 23.05.75
~
Econ. Jether Abreu
23.05.75 a 27.07.79
(reeleito na AG de 23.05.75)
Econ. Modesto Stama
27.07.79 a 28.05.81
Emerson (acumulou)
18.08.81
Kiyosi Sata
08.07.81
Dr. 1smar Leissner
28.03.83 a
,
'~.'
'
179
Eng. José PaoIone Netto
11. "1.69
Sr. Luiz Gonzaga de ToIedo
29.12.69
Eng. t-1árioLucas D'/J.v.i.la(reeleito
AGO de 17.4.73) 07.04.71
Dr. Domingos Mantelli Filho
27.09.73
Eng. Francisco Toledo Pacheco
28.04.75
16.12.75
a 29.12.69
a 07.04.71
a 27.09.73
a 28.04.75
a 23.05.75(*)
(*) Em 23~05.75, o Eng. Francisco Toledo Pacheco, face à reforma es
tatutária, bem como. à uni ficação das áreas de Operação e lv1anuten.
ção, passou a Diretor, com as incumbências que lhe foram atribui
das pelo Diretor Piesidenté, consoante o novo Regimento Interno.
f
./
Eng. Armando Arruda Carnargo
16.12.75(**) a 20.04.77
(**) Em 16.12.75, face à ren~ncia do Eng. Francisco Toledo Pacheco,
foi eleito para diretor p Eng. Armando Arruda Camargo, com· as
incumbências que lhe foram atribuidas pelo Diretor Presidente.
Eng. Fernando Antonio Ramos Gonçalves
[íãq.
n_~ __ !_
n I , I. V I I J. U
~T' .._ ~_ "~ __
.J .L .L Y
ct
LI
c;
llLJ
t:: ;::,
21.08.79
2ô.03.ô3
a 01.03.83
.!3-=.J: -
HELAÇÃO
DAS ~íPRESAS
PAHTICUL0RES _1)E9NIBüS.
E~gSTENTES
180
NA CJ'pAD.§:-.J?E SAO__PAULº-..ê.!
1936
l.INHA
EMPRESAS
ÔNIBUS
, Nº
----------_._----_ ..
__ ._--+-_._-----_._---_._-------01. J. Cabral e Irm§o
____
.
.
~--.----------_--------------1------
02. Auto-ônibus Tucuruvi Ltda.
Õ~M;~-ônibus
03
Lgo Pa1ssand~-Bairro do Limão
.__.
Lgo Paissand~-Tucuruvi
07
I
S§O Bento-Oriente Ltda. Lgo São Bento-Av. Cel-S-O--G-a-rC-~i-a-------1- 11
04 Bom Retiro·-L.tda.
Lgo São Bento-Bom Retiro
'05: Auto-ônibus Barra FundaLtda.
Lgo São Bento-Barra Funda
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10
06. Auto-ônibus Casa Verde Ltda.
Lgo São Bento-Casa Verde
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_---------+---------------------+--------.~07. Auto-ônibus Tremembé Ltda.
LgoSão
08. Empresa Paraíso de ônibus S/A
Lgo São Francisco-Paraíso
07
Bento-Tremembé
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09.
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Lgo São Francisco-Jardim Paulista
Rogério Valdevia
-.----/----------------t-------------------10. Auto~ônibus Vila Clementino Ltda.
Lgo São Francisco-V.Clementino
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11. Melhoramentos do Brás
03
__
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Lgo São José do Belém-V. Formosa
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12. Auto··A.liançalv'o:::ca
Ltdae Pntmio OJsato Lgo do Tesouro-~_10._o_c_a
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I
14. Auto-ônibus Parada Inglesa Ltda.
Mercado Central-Parada Inglesa
15. Alipio dos Anjos Silva
Mercado Central-V. Guilhermle
05
16. Stasls Oorinas
Mercado Municipal-Bela Vist a
05
17. Pompéia Auto-ônibus Ltda.
Mercado Municipal-Vila Pomp éia
Praça do Correio-Vila Pompé ia
04
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21
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18. Auto-ônibus Oriente Bom Retiro Ltda Oriente-Bom Retiro
19. Auto-ônibus Sumaré Ltda.
Parque Anhangaba~-Sumaré
20. Benedito de Castro Borel11
Ponte Grande-Vergueiro
21. Auto-ônibus Sta Terezinha Ltda.
Praça do Correio-Chora Meni no
07
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05
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22. S/A.Melhoramentos da Freguesia
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Correio-Fr~guesia
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1---·--·_2LI.
08
Praça do Correio-Pinheiros
23. Auto-ônibus Pinheiros Ltda.
Praça do Correio-Santana
Auto-ônibus Santana Ltda .
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12
25. Viação Pamplona
Praça do Correio-Vila Améri ca
06
26. Viação Urbana Paulista Ltda.
Pça do Patriarca-Av.Paulist a-Pça da sé
Pça da Sé-Instituto 8i01ógi co
08
07
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[~_Lap_~_Au~_-_Ôn_jb
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Praça Patriarca-Lapa
Praça Patriarca-Perdizes
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.~aça pa!:ri8ICa-Higienópol~i
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LINHA
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EMPRESAS, __
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28. Marcos Zebele
--
Alto do Pari I~t~
31. Espólio Augusto Baxtha
Praça da Sé-Penha
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Praça da Sé-Alto do pari
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16
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08
Praça da Sé-Fábrica
32. Antenor Beneduzzi
____
08
. Praça da Sé-Av. Lins de Vasconcelos
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07
----
o
Y$. Auto-ônibus Visconde de Parnaiba
Praça da Sé-Marquês de Abrantes
34. Waldemiro Angelo Buonafina
Praça da Sé-Parque da Mooea
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Paulista de ônibus Mooca Ltda.
-
----
36. Auto-;ônibus Taquari Ltda.
Praça da Sé-Mooca
Praça da Sé-Quarta parada
--
Praca da Sé-Parque Jabaquara
-
--
Praça da Sé-Muniz de Souza
38. Auto--Viação Leste de São Paulo LtcIa.
39. Jardim Paulistano Auto-ônibus Ltda Praça Patriarca-Jardim
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40. Auto-Viaç50 Cambuci Ltda
--
--
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_ .. _--- ---_
Llllrn_nni
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-
Praça da Sé-Cambuci
I rrlr-.
(fonte: StieJ., Waldemar C. ob. cit., pag.' 30 a 33)
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20
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37. Auto 'Viação V.Parque Jabaquara S/A Praça da Sé-Vila Madalena
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ÔNIBUS -
Praça da Sé-Acl.írnação
--- I-[praça da Sé-Alto do Ipiranga
29. Theodor Wille E cia Ltda.
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182
R.II - RELAÇÃO DAS E~PR~SA~ D~º!~_~~S ABSORVIDAS
PEL/\ CMTC QUI\NDO DE SW\
ÇON~~TITUIÇÃO
(de 28/04 a 10/07/47)
Fonte: Folha da Manhã 03/06/55
(MoreI M. Reis)
1. Jardim
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4.
5.
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AMérica Auto-Onibus Limitada
S.A. Melhoramentos . Freguesia
~o . O
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Empresa Auto-Onibus L~z-Ipiranga Li~i~ada
Empresa Auto-Onibus'Oriente-Bom
RetiroLi~itada.
Empres Auto-Onibus São ~Ben~o-Or iente L iml tada
Empresa Auto-Onibus Taquari Limitad~
Companhia Transporte Paulista S.A;
Empresa Auto-Onibus Aclima~ão Limitada
Empresa Auto-Onibus Tucuruvi Limitada
Empresa Auto-Onibus Santana Limitada
Auto-Viação Pompéia S.A. ~
Auto-Viação Nove de Julho Limitada
Empresa Auto-Onibus Pinheiros Limitada
Lapa Auto-Onibus S.A.
AuLü-Vl~~ãu Jdbdquard ~.H.
Viação Urbana Paulista Limitada
Empresa de Onibus Bom Retiro Limitada
Total da frota de ônibus - 599 veículos
avaliados
em C[$62.329.908,00
18. Light
Total de frota de bondes:
abertos grandes
fechados
bondes pequenos
carros moteres de serviço
reboques de passageiros
reboques de carga
131 bondes
109 bondes
283
41
64
25
Avaliados em Cr$93.392.442,15,incluindo-se
tes, etc.
terrenos,
vias permanen
183
DE
sAo PAULO EM ABRIL/60
Fonte: A Gazeta Mercantil.
1. Viação
.
S.Paulo
- 27/04/60
Cometa S.A.
2. Empresa Auto-Ônibus Alto do Pari - LTDA
3. Empresa de Ônibus Vila Paulina - LTDA
4. Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Penha
5 . Auto Viação BrasileiraLTDA
6. Empresa de Ônibus Santa Fé - LTDA
7. Auto Viaç§o S. João Climaco - LTDA
8. Auto Bus S. paulo S. Caetano S.A.
9. Viação Santa Amélia - LTDA
10. Auto Viação Jurema - LTDA
11. Empresa de Ônibus Guarulhos - LTDA
12. Empresa Melhoramentos Tr~nsportes Jardins - S.A.
13. Viaç§o Ipiranga - LTDA
'14. Effipresa de Ônibus S. Geraldo - LTDA
15. Viação São José - LTDA
de Onibus Helamar - LTDA
16. Empresa
de Ônibus Anastácio - LTDA
17. Empresa
18. Viação 7 de Setembro - LTDA
19. Empresa Auto Ônibus Vila Pirituba - LTDA
20. Viação Cruzeiro do Sul - LTDA
21. Empresa Auto Ônibus Vila Hamburguesa - LTDA
22. Empresa de nnibus Alto da Mooca - LTDA
23. Viação Santa Madalena - LTDA
24. Viação Auto-Ônibus Itaquera - LTDA
25. Viação Auto-Ônibus Santa Cecilia - LTDA
26. Empresa Auto-Ônibus Lapa - Moinho Velho - LTDA
27. Transportes Coletivos S. Francisco - LTDA
Campo Belo - LTDA
28. VIação
29. Empresa Auto Viação
,.
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30.
31.
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33.
34.
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41.
42.
43.
44.
Viação Bandeirantes - LTDA
Empresa São Luiz Viação - LTDA
Viação São Jorge - LTDA
Empresa de Ônibus Santo Estevam - LTDA
Companhia Transportadora Paulista - S.A.
Auto Viação Naç5es Unidas - LTDA
Auto Viação Paratodos - LTDA
Empresa Auto-Ônibus Penha S. Miguel - LTDA
Empresa Auto-Ônibus Parada Ingles? - LTDA
TUSA - Transportes Urbanos - S.A.
Empresa de Ônibus Vila Ipojuca
Viação S. Paulo - LTDA
Viação Brasilusa - LTDA
Empresa Auto-Ônibus Vila Esperança S.A.
Empresa Auto-Ônibus Vila Carrão - LTDA
184
185
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,DAS
EMPRESAS
NA CIDADE DE
Fonte: Secretaria Municipal
urbanas por empresa.
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PAULO
EX~_S~~_
EM 1976
de Transporte
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Cadastro
das linhas
Tabu Ltda.
Viação Bristol Ltda.
Viação Ipiranga
Auto--Viação Jurema Ltda.
Viação Sta. Amélia Ltda.
Viação Bola Branca Ltda.
Viação Rio Bonito S/A
Viação Campo Belo Lt.da.
Viação Real Parque Ltda.
UTIL - Inião de Trasnporte Inter municipal Ltda.
Empresa Auto-Viação Tàboão S. A.
Empresa Auto-Ônibus Penha - São Miguel Ltda.
Viação São Lucas Ltda.
Viação Tânia de Transportes Ltda.
Viação Sta. Cruz Ltda.
Auto-Viação Nações Unidas Ltda.
Viação Brasileira Ltda.
Viação Gat.o Branco S.A.
Viação Santa Madalena Ltda.
Viação ,Gato Preto S.A.
E.A.O. Anastãcio S.A.
E.A.O. Vila Hamburguesa S.A.
Lapa - Transportes Coletivos S.A;
Viação itamarati Ltda.
Tusa - Transportes Urbano Ltda.
E.A.O. Lapa - ~10inho Velho Ltda.
Auto Viação Brasil Luxo Ltda.
Viação São Paulo Ltda.
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SÃO
DE ÔNIBUS
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58.
59.
60.
61.
62.
Viação Sta. Marina Ltda.
ABC - transportes COletivos Ltda.
Viação Auto-Ônibus Sta. Cecilia Ltda.
Viação Bandeirantes
Viação N. Sra. do Socorro Ltda.
Tupi - Trasnportes Urbano Piratininga Ltda.
Viação Senhor do Bonfim Ltda.
Viação S. Benedito Ltda.
Viação Cidade Leonor Ltda .
Cia. Au~iliar de Transportes COletivos
E.O. Alto da Mooea Ltda.- (mudou para urbana Transleste)
E.O. VIla PaulinaLtda.
E.O. Vila Ema Ltda.
V. Garagem Mar Paulista Ltda.
V. Constância Transportes e Turismo Ltda~
V. Sta. Brigida S.A.
Garagem Americanópolis"Trasnportes
Urbanos S. A.
V. Castro S.A.
Auto Viação Braspol Ltda.
Empresa Sâo Luiz Viação ltda.
Viação Canaã
V. Jarcim Miriam Ltda.
E.A.O. Alto do Pari Ltda.
E.O. Santo Estevam Ltda.
E.A.O. Vila Carrão Ltda.
Empresa Paulista de Onibus Ltda.
A.V. Caribe Ltda.
Viação Nefer Ltda.
E.O. Sçao Geraldo Ltda.
E.A.O. Vila Pirituba Ltda.
V.A.O. Itaquera Ltda.
Viação Brasília S.A.
E.A.O. Parada Inglesa S.A.
Centro-Oeste Transportes e Turismo
*
*
*
*
*
63.
64.
65.
66.
67.
68.
69.
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V. Tupinambá
V. Urbana Penha S.A;
A.V. São João CLimaco Ltda.
Viação Sete de Sembro Ltda.
Viação Paratodos Ltda.
E.O.V. São José Ltda.
V. Leste - Oeste Ltda.
A.V. Pompéia Ltda.
* Empresas atualmente em operação.
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RESPECTIVOS
Fonte: JUCESP - Junta Comercial
do Estado de São Paulo
D1PRESAS
1983
1. Tabu
Amandio de Almeida A. Pires
Armenio Ruas Figueiredo
Antonio Vaz
José de Abreu
Marcelino Antonio da Silva
José Ruas Vaz
Francisco Pinto
José da Rocha Pinto
2. Bristol'
José Rua Vaz
Manoel Bernardo P. de Almeida
Armelim Ruaz Figueiredo
f;;:nins
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~.hrp.ll
José de Abreu
Armando Alexandre Videira
Francisco Pinto
Amandio de ALmeida Pires
Marcelino Antonio da Silva
Joaquim do VaI
Antonio Simões da Fonseca
Joaquim Gomes de Souza
3. Jurema
Vitorino T. da Cunha
Armelim Ruaz Figueiredo
Carlos de Abreu
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Antonio
Luiz do
Armando
José de
I~.
Bola Branca
5. Taboão
. 190
de Figueiredo Alves
Nascimento Rodrigues
Alexandre Videira
Abreu
José F. Saraiva
João G. Gonçalves
José Augusto L. dos Santos
Joaquim A. Saraiva
José RUBZ Vaz
Francisco Pinto
.Marcelino A. Silva
Armelim R. Figueiredo
Vicente dos Anjos d. Ferraz
Marcelino A. da Silva
José Rua Vaz
Manoel Bernardo Pires de Almeida
Armplim
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Francisco Pinto
Amandio de Almeida Pires
Carlos de Abreu
José de Abreu
Vicente dos Anjos Dinis Ferraz
6. Penha-S.Miguel
Carlos de Abreu
José Ruaz Vaz
Vitorino Teixeira da Cunha
José de Abreu
Delfim Alves de Figueiredo
Armelim Reaz Figueiredo
José de Figueiredo Alves
191
Francisco Pinto
Carlos Alberto Risso Alexandre Videira
José Vaz Gomes
José Alves da Fonseca
João Vaz Gomes
7. Tania
José Ruaz Vaz
Francisco Pinto
Marcelini Antonio da Silva
Armelim Ruaz Figueiredo
Vicente dos Anjos Diniz
8. Nações Unidas·
Celso Inalecio Garcia Varela
Henrique Simões Videira
9. Santa Madalena
Carlos José Wcigand
..
Ricardo ~'loroni
10. Gato Preto
Espolio Luiz Gatti
Erminio Gatti
Ema Gatti Weigand
Catarina Anna Gatti Moroni
Carmina Rosa Gatti
Carlos José weigand
Ricardo Moroni
11. Tusa
Theobaldo de Nigris Jr.
José de Nigris Netto
Theobaldo de Nigris
192
Vicente Sapuppo
Vicentina de Nigris Sapuppo
Laish de O. F. de Nigris
Nicolau de Nigris
Com. de veiculas de Nigris
12. Brasil-Luxo
Belarmino da Ascenção Marta
Antonio Joaquim Marta
Manoel J. Martins
João José paixão da Fonseca
Neusa da Silva Fonseca
13. Santa Cecília
Szyja
Mauro
Vidal
Maria
Herszkowicz
Artur Herszkowicz
Gonçalves Ji.
Luiza Herszk6wicz
Szyja Herszkcwicz
Vidal Gonçalves Jr.
Nathan Herszkowicz
Renato'Genioli
Fernando Geniali
\'1 a 1ter Geniali
15. Tupi
Sirio Begliomini
Narina Beglia~ini
Marcelo Begliomini
Mario Begliomini
F~lvio Begliamini
Chafic Saddi
José Sérgio Pavani
. 193
Shigevasu Umada
Ichisaburo Umada
Antonio limada
16. Auxiliar
17. Alto da Mooca
18. Vila Ema
Fabio Munii Waisberg
João Roberto de Carvalho
Michel Shargel
Rubens Waksman
. *mudança
de nome PI Transleste
**incorpora: Vila Paulina
**consórcio c" Auxiliar 77
Francisco Ortali
Antonio Ortali
Pedro Ortali
Espolio Afonso Ortali
Americo Cimatti
Irineu Cimatti
Mauro Cimatti
Renato Franguini
Manoel Cobacho
Estefano Bitum
Americo Ferrador
Cezira Cimatti Berti
José Ortali Filho
Orestes Cimatti
1>1 i 1ton Cimatti
Sergio Cimatti
Miguel Cimatti
194
19. V. Garagem Mar Paulista
20. Santa Brígida
.,
21. Gatusa
Chafie Saddi
Roque Felicio
Josephina Cardoso Saddi
Maria Moreira Felicio
Belchior Saraiva
Antonio Luiz Marques
Manuel Lourenço Marques
Luiz Augusto Saraiva
Maria Luis Saraiva
Silvia Helena Saraiva
.Antonio Carlos Marques
:Rita de Cassia Marques
Julio L. Marques
Luiza A. Marques
.Marina M. Saraiva
·**incorpora: A.O. Vila Pirituba
José Saad
.,',
....
22. Castro
23. São Luiz
Abdo Carim Suleiman
lbrahim Suleiman
Irecê Garcez Suleiman
Walkiria Renno O. Suleiman
Abdo Ca~im Suleiman Jr.
Maria da Graça R. O. Suleiman
195
24. Canaã
Ldcia Ergas da Siqueira
Alfredo Ergas
Regina Ergas Lindren
8asilio Ay rut
25. Alto do Pari
Arnaldo Faerman
Wilson Faerman
Lilian Faerman Reicher
Walter Godoy
.Ls r ae l Waissmann
Abilio Alfredo Finotti
26. Santo Estevam
'Salvador Campanella
Hamilton Alfredo Campanella
Danilo Campanella
L~iz Antonio Felicio
Giaz i ~lagan
27. Vila Carrão
28. Emp. Paulista
de Ônibus
,
.
~
Roberto Fiorese
João Fernandes Filho
Reinaldo Fernandes
Mario L. Fiorese
Caetano Fiorese Neto
Carlos Alberto Fiorese
Mario Fiorese
Carmem Garcia Fernandes
Manuela Fernandes Pasqualino
Carmen Fernandes Ca99iano
Josepha Fernandes Garcia
\
196
29. Brasília
Fauze Tufik Mereb
Feiez Tufik Mereb
Abrêo Tufik Mereb
30. Santa Amélia
Coligada
31.
Arnaldo
Wilson
Lilian
Walter
Israel
Abilio
Parada
Inglesa
com a Brasília
Faerman
Faerman
Faerrnan Reicher
Godoy
Waissmann
Alfredo Finotti
197
Fonte: Stiel, Waldemar C. Hist. do Transporte
Brasília, DF! EBTU/PINI, 1984
Urbano
no
Brasil
DESATIVAÇJí,O
D!.:CADA
ANO
CIDADE
1890
"J
1900
1910
1907
1914
6/18
10/04/17
1915
1918 ""
1920
fins 20
1921
meados 20
-
--
JOII.
,..."
(Estado)
un d i aí (S P )
"animal
:animal
Itag~ai (RJ)
Campanha (MG)
elétrico
Cataguases (MG)
animal
J6invile (SC)
animal
São Leopoldo (RS)
Sobral (CE)
",
C~choeira (BA)
Caxamb~(MG)
"
animal
animal
.
- --- dll.Lllld.L
LLf
fins dec.30
4/06/38
1933
meados dec.30
1932
1938
1930
03/12/36
(1915)
" A fogados da Irg:3zeira(FE)
a n i mal
meados 20""""" Igarapé-Açu (PA)
Itabaiana (PBº
1929
Ubá (MG)
1922
Vassouras (RJ)
fins dec.20
1930
TIPO DE TRA-ª-º~data de eletrificação)
.,
animal
animal
animal
elétrico
Além Paraíba(MG)
Ca:treira
dJ It:q:Bnir.im(ES)
elétrico
animal
Cuiabá (MT)
FlorianópoJ.is (SC) animal
animal
Macaé (RJ)
animal
Paranagua (PR)
Pedro Leopoldo,(MG) animal
animal
Penedo (AL)
(1925)
(1924 )
198
ANO
CIDADE(Cstado)
inicio dec.30
15/07/39
02/08/37
meados dec.30
05/10/30
inicio 30
meados dec.30
Pesqueira(PE)
Petrópolis (RJ)
Piraju (SP)
Sacramento
Santo André (SP)
São Lourenço (MG)
Teof110 Otan! (MG)
• 1940
27/0'-l/47
19/05/47
fins guerra
Belém (PA)
Fortaliza (CE)
Santo Amar o (BA)
1950
1955
jun. 52
dec. 50.
13/06/56
fins dec.50
1953
28/02/57
* Aracajú (SE)
*Curitiba (PR)
Guaratinguetá(SP)
DI~CADA
ut:(;.
1960
:>G
G u a ru j a
(S P )
João Pessoa (PA)
~1aceió (P.L)
Manaus (AM)
r'elutõ5
(~S)
TIPO DE TRAÇB..º(data de eletrificação)
animal
elétrico (1912)
elétrico (1915)
à gasolina (1923)
animal
animal
elétrico (1907)
elétrico (1913)
animal
elétrico
elétrico
elétrico
elétrico
elétrico
elétrico
elétrico
(1926)
(191:3)
(1914)
(1025)
_. , .~ 4- ",.• ~ ,...,...
'-"..1.\,.. \.;.J... J- ••.••\..J
(1
Recife (PE)
*Sorocaba (SP)
Jun. 65
24/05/68
meados de.60
*Belo Horizonte(MG) elétrico
*Campinas (SP)
elétrico
Campos (RJ)
elétrico
Juiz de Fora (MG) elétrico
elétrico
Lavras (~1G)
elétrico
Natal (RN)·
elétrico
*Niterói (RJ)
*Piracicaba (SP)
elétrico
*Rio Grande (RS)
elétrico
Rio de Janeiro (RJ)elétrico
após 63
1960
agosto 64
out. 69
25/06/67
Jan. 68
(1912)
(1899)
\.
o
I.,
1~ ,
,/
elétrico (1913)
elétrico (1915)
meados 55
28/02/59
1O/O/~/ 69
(191LI)
(1912)
(1912)
(1916)
(1906)
(1911)
(1911)
(1906)
(1916)
(1911)
(1892)
199
Dt:CADA
ANO
jul. 61
16/06/62
out. 66
março 68
março 63
1970
08/03/70
dec. 70
28/02/71
CIDADE(Estado)
----
* Salvador
(BIl,)
São Carlos (SP)
São Luis (MA)
* São Paulo (SP)
Vitória (E5)
TIPO p_~ TR.l4ÇAO
(data de eletrificação)
elétrico (1906)
elétrico (1914)
elétrico (192/4)
elétrico (1902)
elétrico (1911)
* Porto Alegre (RS) elétrico (1908)
i
Raposos/ Nova Lima(MG)elétrico (1913)
Santos (SP)
elétrico (1909)
* cidades em que o serviço foi transferido (encampado ou vendido)
para o poder p~blico.
BIBLIOTECA
6 . 2 • 5.
Q. I
-
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fonte:
CMTC
ANO
EM MILHÕES
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1949
1950
1951
1952
1953
195LI
1955
1956
1957
1958
1959
1960
1961
1962
1963
1964
1965
1966
1967
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I 1700
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
633,9
662, O .
669,9
698,5
74.1,9
785,5
785,2
682,9
623,0
608,6
567,0
473,4
343,7
324,8
273,6
257,9
243,3
227,2
225,0
I
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LL.J.
I
230,0
251 ,3
235,0
262,3
261, O
224,8
219,8
279,8
389,3
457,0
480,8
517,7
516,0
483,5
521,4
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I PER~ENTUAL
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1
86 , 3
87 ,9
84 ,4
86 ,O
88 , 1
89 ,9
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72 ,6
63 ,9
60 ,2
54 ,2
43 ,7
31 ,3
29 ,3
2/+ ,6
23 , 1
21 ,6
20 , 1
19 ,9
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20, 1
22,5
18,4
17,5
18,0
15,2
14,3
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27,6
28,6
28,9
27,0
29,1
EM MILHÕES PERCEi'H
100, 1
91 , 1
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113,2
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88,5
121 ,3
257,7
351,4
401 ,5
479,7
610,3
752,2
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883,9
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906,2
90:;,7
909,5
866,8
1.040,0
1.191,0
1.185,0
1.258,3
1.316,0
1.367,0
1.340,6
1.230,8
1.264,0
1.293,5
1.266,2
1.308,4
1.268,6
13,7
12, 1
15,6
14,0
11 ,9
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75,4
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78,9
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72,4
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743,0
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1.010,1
1.046,7
1 .083, 7
1.095,9
1.105,1
1.11'~.,6
1.120,8
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1.127,7
1.131,2
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1.139,5
1.118,1
1.275,0
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1.535,8
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1.699,9
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1.811,3
1.781,3
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1.790,0
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,
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203
6.2.8
DESENVOLVU1.ENTOUF.BANO E DENSIDADE EJI.181-\0 PAULO
1963
53
1972
~~
Fonte:
08ELLO,
Marcos,
introdução
Paulo,
ao
URB. flI1S.
A.PIA.
estudo
EAESP/FGU,
dos
1983,
planos
p.
90.
PAlJID
J
I
(1899-1961):
e realizações.
são
204
6.2.9. SISTRAN
Plano de Transporte integrado, com o arranjo fi
si co esquematizado na figura abaixo, composto pelos seguintes sis
temas:
a - um sistema
do ao longo
pacidade e
portado, e
básico de tração elétrica operandos grandes eixos, com grande c~
baixo custo por passageiro
trans
constituído essencialmente
por:
linhas de metrô de características
diametrais e localizadas ao longo dos prin
cipais corredores;
. linhas de trens de subúrbio atendendo
áre~s mais distantes com regularidade
eficiência; e
um sistema
ou
o
. r é-oue t r
corredores
do metrô.
de média capacidade
ô
l .. uu. e r audu
à
e
QrólEbus
ern UeLel.lil.l.ildUU::'
e complementa~do
os serviços
b - um sistema de ônibus diesel de grande flexibilidade operacional, distribuído por toda a
área do município, funcionando como alimenta
dor do sistema básico; e
c - uma estrutura institucional e tarifária
que
permi ta a perfeita integração desses diver sos
subsistemas.
205
nolcum
Técnico da CET
..
;
ferro'/ia
===--=
mctro_troteious
onibus diesel
FIGURA 4
Prefeitura do
Municipio 00 Sêo Paulo Secretaria
Secretaria
de
Estado
Consórcio
Montreal
dos
Negócios
Metrópolitanos
Municipal de Transportes
Empresa
Metropolitana
da
Sondotecnica
r:S-aUEMAREOY.'i"íEW7fOUDA INTEGRAÇÃO
30
DE
MODOS
DE TRANSPORTE
COLET,volBtp
-
Grande
São
Paulo
-
c>
206
7.
BIBLIOGRAFIA
207
'7. BIBLIOGR2\FIA
1. BRANCO,Adriano
M. - O Troleibus
Transportes
Coletivos
e as_ Tendências
sobre
Pneumaticos.
Hodernas
do~
S. Paulo,C.M.T.C~
1978
, Manobra pode ser
2.
são Paulo,
O Problema
A.
- Prefácio
da 2<; Edição
Econômico dos Serviços
P.M.S.P.,
4. __________
S. Paulo,
, Diretrizes
CHEIBUB,José
_.,...,.,.,
\....J:J.
A.
Borges.
de S. Paulo:
lamentação
I.
J..
,letirn
8. C.E.T.C.
de Utilidade
P.H.S.P.
rT11""\,,",
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rn
4
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Técnico
18,
_"-
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pV.L.
a Concessão de. Ser
..•••
1949
no Munic!.
de Transporte
Do ,"Mercado de Linhas
Paulo,
Públi
,1942
P ~,H.S.P.,
- A Poli tica
do Sisterna.:S.
-
S.
Pública.
dos Serviços
Modernas para
viços de Utilidade Pública. S.Paulo,
...,
de
de MELLO,L. Anhaia
, Re'qí.rnes Adrninistrativos
5.
pio
Folha
1940
cos nas Américas.
6.
S.Paulo,
27.08.81
3. BRANCO,Plinio
Paulo,
Fatal.
de õn í.bus
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A
Reg~
ANPOCS, 1984 .
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\.J.l.L
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v'&"\,.4 '-'-'- •••.•.
\.J
1978
- O Transporte
Coletivo
na Cidade
de S.Paulo,
P.M.S.P.,
1943
, Relatório
9.
e Serviços
10.
Municipais.
S. Paulo,
, Relatório
~-------------Prestes
Maia.
S. Paulo,
11. CIDADE- Transportes~
Vol.I,
da Comissão
n9 3,jul/set.
apresentado
e vir
13.
S. Paulo,
.
194P, a 1961.
1946
a prefei
to
Francisco
1940
do paulistano.
Finalidades
Associação
, Análise
S.Paulo,
de' obres
S.Paulo,PINI,
19P.~
12. COPLA'N.CM.'.T'C:
Suas Origens,
1961.
P.M.S.P.,
P.M.S.P.,
O ir
ao Secretário
dos empregados
da operação
1961.
e Comportamento
até
da' CMTC, 1961
e de seus
resultados
208
·14.
____________ , Análise
çao, seus Recursos
15.
._--------
----------------
e Equipamentos.
Anâ Lí.s e dos Custos
, Conclusões.
17. CMTC - Irregularidades
lo, O Estado
1.8. C.M.T.C.
Ger a.i s de operação.
são
Anual
15.10.60
1983. S.Paulo,
21. O EX-CAPITÃO
depondo
O Estado
de
responde.
S . .!?aulo
I
Jornal
no processo
da CMTC.
S.Paulo,
Automobilistica
e a 2~
Jornal
da
08.08.72
Industrial
PRELO Ed.
no Brasil.
origens
e perspectivas.
Revolução
são
Paulo,
19 ~l
I
Verguiand
Klusemann,
federal
linhas
sabe. S.Paulo,
at acam , o prefeito
Ramiz. A Industria
Gunther
1983
03.03.77
da Tarde,
23. GONÇALVES,
S.Pau
de diretores.
01.07.60
20. OS EMPRESÁRIOS
Tarde,
1961
na substituiçâo
na CMTC: Prefeito. nada
S.Paulo,
24. GOVERNO
Ma.nuten
1961
S. Paulo,
S.Paulo,
de S. Paulo,
Relatório
19. DEMISSÕES
22. GATTÁS.
de Operação,
J.961
Paulo,
16.
das Unidades
Calazans.
Historia
de Ônibus.
S.Paulo,
1976
socorre
a CMTCi
a particulares.
a empresa
S.Paulo,
continua
O Estado
a
ceder
de S. Paulo,
14-
"-10-60
25. GUDIN, Eugênio
nejamento
e SIMONSEN,
na Economia
Roberto
C. A controversia
Brasilelra.
R.J.,
Instituto
27.
de Engenharia,
, De Ordem Puramente
, Remodelação
vo da. cidade
de S. Paulo.
(Monografia).S.
1945
T~cnica
õn í.bus na CMTC. S. Paulo, O Estado
28.
PIa
I.P.E.A/INPES,1978
26. LEÃO, Mario L. - O Metropoli t.ano em são Paulo
Paulo,
do
o Problema
de S. Paulo,
do Serviço
05.11.1955
de Transporte
Ari:i<]ospublicados
na
dos
Colet~
rmp ren s.•
.1,
,..,
209
são
29.
Paulo,
MELLO,Luis
P.M.S.?
1946
I
de Anha a , O Problema
í
Utilidade
Pfiblica.
S.Paulo,
Econômico
P.M.S.P.,
20 ed.,
30. MELLO,Oswaldo A. Bandeira.
A Municipalização
Pjib Li coa S.Paulo.'
dos Tribunais.
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MAIA, Francisco
S.Pa,ulo.
de 1947.
Digesto
in:
- História
l>NIBUS, Clandestinos.
S.Paulo,
O Estado
de
1952--53
O Quebra - quebra
CEDEC/Pai e 'ler
&
OSBLLO,
Debates
j"larcuS
nv 6 - S. 'Paulo,
Ã. •.
na
Estao
S.Paulo,
P.M.S.P./S.M.T.
S.Paulo,
t:HI
01.06.,61'
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1983
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e realizacões.
são
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sua intenção
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a CMTCa Empresa
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dos Serviços
Diário
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de S.Paulo,
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