Sensação somática da dor
Tipos de dor
Dor rápida (dor pontual, dor em agulhada, dor
aguda): começa em 0,1 segundos.
Ex. dor sentida em agulhada, pele cortada por
faca, pele queimada agudamente, choque elétrico.

Dor lenta (dor em queimação, dor persistente,
dor pulsátil, dor nauseante, dor crônica):
começa em 1 segundo ou mais aumentando
gradativamente.
Ex. Associado geralmente a destruição tecidual.

Tipos de estímulos

Dor rápida: causada geralmente
estímulos mecânicos e térmicos.
Dor lenta: causada por estímulos
mecânicos, térmicos e químicos.
O estimulo químico pode ser: bradicinina,
histamina, ácidos, enzimas proteoliticas,
dentre outras.

Natureza não adaptativa da dor

Os receptores para dor se adaptam
pouco ou não se adaptam.

Há casos que a dor crônica aumenta
gradativamente, o que caracteriza a
hiperalgesia.
Vias aferentes relacionadas à dor

Trato Neoespinotalâmico para dor rápida

Trato Paleoespinotalâmico para dor lenta
Dor referida
Dor sentida em local distante do tecido ou
órgão causador da dor.
Mecanismo da
dor referida
Áreas de superfície da dor referida,
de diferentes órgãos viscerais
Contração do músculo estriado
esquelético e músculo liso
Prof. Oscar Kenji Nihei
Disciplina de Fisiologia Humana e Biofísica
Curso de Enfermagem – CEL - UNIOESTE
Músculo estriado esquelético

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

10 a 80 m de diâmetro
98% das fibras é inervada por uma única terminação
nervosa
Fibras longas, núcleo periférico, multinucleadas
Apresenta estriações transversais
Contração sob comando voluntário
Contração e relaxamento rápido
Sarcolema (membrana celular)
Sarcoplasma (Citoplasma)
Retículo sarcoplasmático (Retículo endoplasmático)
Organização do
músculo estriado
esquelético
Filamento de actina:
Actina F, troponina (I, T, C) e tropomiosina
Miosina e filamentos de actina e
miosina
Miofibrila relaxada e contraída
Unidade motora
Unidade motora
Junção neuromuscular ou placa motora
na porção média da fibra (sinapse)
Potencial de ação
Unidades motoras:
pequenas x grandes
Placa motora
Fenda sináptica
Acetilcolinesterase
Receptor nicotínico
Propagação do potencial de ação
pelos túbulos transversos
Elevação do cálcio intracelular
(Dura ~1/20 segundos)
Etapas da contração muscular
Potencial de ação propagado pelo nervo motor atinge sua
terminação na fibra muscular
 Liberação de acetilcolina
 Ativação de receptores nicotínicos, influxo de sódio na fibra
muscular, geração do potencial de placa motora
 Desencadeamento de um potencial de ação na fibra muscular
 Liberação de íons cálcio pelo retículo sarcoplasmático
 Ligação do cálcio na troponina C
 O complexo troponina desloca a tropomiosina para o fundo do
sulco entre os dois filamentos de actina, expondo o sítio ativo da
actina F.

Etapas da contração muscular
(Ciclo da ponte cruzada)
As cabeças da miosina (pontes cruzadas),
previamente haviam clivado o ATP em ADP e
fosfato, que estão ligados em sua estrutura, e está
pronta para a contração (“engatilhada”).
 A cabeça da miosina se liga à actina.
 A ligação da cabeça da miosina na actina
desencadeia sua inclinação em direção ao braço
da miosina, deslocando (puxando) a actina. Com
sua mudança de conformação, as moléculas de
ADP e fosfato se desligam da miosina.
 Uma molécula de ATP se liga, desligando a miosina
da actina.

Modelo da contração muscular:
“ir para adiante”
Forças de contração diferentes
Somação das forças por fibras múltiplas (somação
espacial)
 Somação das forças por freqüência e tetanização
(somação temporal)

Força de contração do músculo:
Efeito de escada (Treppe)

Após repouso prolongado o músculo pode
apresentar inicialmente 50% de sua força
comparado com as contrações seguintes
Fontes de energia para a contração
muscular
ATP (4mM) – dura 1 a 2 segundos
 Fosfocreatina (Transfere o fosfato para o
ADP, reconstituindo o ATP) – dura ~5
segundos.
 Glicólise (utiliza a reserva de glicogênio) –
gera ATP suficiente por minutos.
 Metabolismo oxidativo (utiliza a reserva
de glicogênio, lipídios e proteínas) – gera
ATP por horas.

Tipos de fibras musculares

1)
2)
3)
4)
5)
6)
Fibras rápidas:
Fibras grandes;
Retículo sarcoplasmático extenso (para a
rápida liberação de cálcio);
Utiliza principalmente a glicólise para
obtenção de energia;
Suprimento de sangue menos extenso;
Menor quantidade de mitocôndrias;
Pouco quantidade de mioglobina na fibra
muscular

1)
2)
3)
4)
5)
Fibras lentas:
Fibras menores;
Suprimento de sangue extenso;
Maior quantidade de mitocôndrias;
Grande quantidade de mioglobina na fibra
muscular (músculo vermelho);
Utiliza o metabolismo oxidativo para a
geração de energia (ciclo de Krebs).
Remodelação do músculo
Hipertrofia
Aumento da massa muscular
Aumento do número de filamentos de
actina e miosina
Aumento do número de sarcômeros (se
estirado)
 Atrofia
Redução da massa muscular
Redução do número de sarcômeros (se o
músculo permanecer curto)

Efeitos da desnervação muscular
Atrofia
 Degeneração das fibras musculares (após
2 meses)
 Substituição das fibras musculares por
tecido fibroso e gorduroso
 A capacidade de restabelecimento
funcional do músculo se perde após 1 a 2
anos

Rigor mortis

Horas após a morte os músculos do
corpo permanecem contraídos mesmo
sem estímulo.

Ocorre devido à ausência de ATP,
importante para que a miosina se solte da
actina.

Dura de 15 a 25 horas.
Contração e excitação
do músculo liso
Fibras musculares lisas

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



Células alongadas, núcleo único
Diâmetro de 1 a 5 m
Comprimento de 20 a 500 m
Ausência de estriações
Retículo sarcoplasmático pouco desenvolvido,
assim, a maioria do Ca2+ para a contração é de
origem extracelular
Contém filamentos de actina e miosina
Ausência de troponina
Contração tônica prolongada
Organização dos filamentos de
actina e miosina
Miosina
Membrana
celular
Corpos
densos
Miosina
Actina
Tipos de músculo liso
1. Músculo liso
multiunitário
Ex. Músculos
piloeretores,
e da íris do olho
- Contraem
independentemente
e por estimulo
nervoso
2. Músculo liso unitário,
sincicial ou visceral
Feixes de
músculo liso
que contraem
juntas
Inervação do músculo liso
Fibra nervosa autônoma
Fibra nervosa autônoma
Junções difusas
Junções de contato
Alta concentração de canais de cálcio voltagem dependente
Estímulos que desencadeiam a
contração do músculo liso

Estiramento

Neurotransmissores
- Acetilcolina e norepinefrina

Hormônios
- Angiotensina, vasopressina, epinefrina,
norepinefrina, histamina, etc.
Regulação da contração
do músculo liso pelo cálcio
Geração espontânea de potenciais
de ação do músculo liso de alguns
órgãos
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Contração do músculo liso e estriado esquelético