INFLUÊNCIA DO TAMANHO DE GRÃO NA CORROSÃO POR PITE DO AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO UNS S30100 DANIELE BRUNO – [email protected] Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Magnabosco – [email protected] www.fei.edu.br Departamento de Engenharia Mecânica 110 Determinar a resistência à corrosão por pite do aço UNS S30100 em solução aquosa 0,6M NaCl e 0,6M NaBr, verificando a influência do tamanho de grão do aço em estudo. diâmetro médio planar ( m ) Objetivos 100 90 80 70 y = 10.94Ln(x) + 11.999 60 R2 = 0.9715 50 Materiais e métodos 40 10 1000 10000 tempo (min) Gráfico do diâmetro médio planar pelo tempo de solubilização a 1200°C 0.2 0.1 0 E (VECS ) As amostras do aço UNS S30100 foram tratadas termicamente a 1200°C, com tempo de solubilização de 30min, 1 h, 2 h, 6 h e 24 h; em seguida, foram submetidas a análise metalográfica para medição do tamanho de grão após ataque eletrolítico; foram realizados ensaios de polarização cíclica das amostras em 0,6M NaCl e 0,6M NaBr como mostram as figuras a seguir. 100 -0.1 -0.2 -0.3 -0.4 1.E-10 Composição química (% massa) do aço em estudo: C Cr Si Mo Ni Mn S P Fe 0,046 17,66 0,28 0,25 7,91 1,44 0,029 0,026 balanço 1.E-09 1.E-08 1.E-07 1.E-06 1.E-05 1.E-04 1.E-03 1.E-02 1.E-01 1.E+00 i (A/cm 2) Curvas de polarização cíclica em solução aquosa de NaCl 0,6M. Nota-se o aparecimento de pite já na imersão em solução aquosa de 0,6M NaCl. (100x) 4,00E-01 3,50E-01 STRUERS LECTROPOL-5, Microscópio LEICA DMLM e utilizada para ataque eletrolítico analisador de imagens. de ácido oxálico dos corpos-deprova. 3,00E-01 2,50E-01 E (VECS) Máquina STRUERS ABRAMIN utilizada para os procedimentos de lixamento e polimento automático dos corpos-de-prova. Célula eletroquímica utilizada. 2,00E-01 1,50E-01 1,00E-01 5,00E-02 Eletrodo de calomelano saturado 0,00E+00 -5,00E-02 1,E-09 1,E-08 1,E-07 1,E-06 1,E-05 1,E-04 1,E-03 1,E-02 1,E-01 1,E+00 i (A/cm2) Curva de polarização cíclica em solução aquosa de 0,6M NaBr. A seta indica o sentido da polarização. As retas em vermelho mostram a aproximação realizada para obtenção do potencial de pite. Contra-eletrodo de platina Eletrodo de trabalho 400 200 200 Epite (mV) Resultados e discussão Epite (mV) Potenciostato AUTOLAB 20 400 0 -200 -400 1 10 100 tempo de solubilização (h) Gráfico de potencial de pite pelo tempo de solubilização das amostras. Micrografia do aço UNS S30100 solubilizado 1hora a 1200°C atacado eletroliticamente por 80 segundos. (50x) Micrografia do aço UNS S30100 solubilizado 2 horas a 1200°C atacado eletroliticamente por 100 segundos. (50x) -200 -400 0,1 Micrografia do aço UNS S30100 solubilizado 30 min a 1200°C atacado eletroliticamente por 60 segundos. (50x) 0 Ocorrência de pite nos contornos de grãos indicados por setas após polarização cíclica em NaBr. (100x) 40 50 60 70 80 90 100 diâmetro médio planar (m) Epite pelo tamanho de grão. Observa-se que não há relação direta entre o potencial de pite e o tamanho de grão das amostras. Ocorrência de pite nos contornos de grãos e nos contornos de macla indicados por setas após polarização cíclica em NaBr. (100x) Conclusões: Micrografia do aço UNS S30100 solubilizado 6 horas a 1200°C atacado eletroliticamente por 120 segundos. (50x) Micrografia do aço UNS S30100 solubilizado 24 horas a 1200°C atacado eletroliticamente por 120 segundos. (50x) A solução aquosa de 0,6M NaCl é muito agressiva ao aço UNS S30100 impossibilitando seu uso para determinação do potencial de pite, contudo, a solução de 0,6M NaBr permite a determinação de Epite na polarização cílica do aço UNS S30100. A corrosão por pite do aço UNS S30100 ocorre nos contornos de grão e contornos de macla durante a polarização cíclica em 0,6M NaBr, mas não há relação direta entre o potencial de pite nesta solução e o tamanho de grão das amostras. Agradecimentos: Ao Centro Universitário da FEI pelo patrocínio do projeto e concessão de bolsa de iniciação científica à aluna Daniele Bruno Ao Geleci Ribeiro da Silva pela ajuda na preparação dos corpos-de-prova de corrosão