Nutrição animal
- Fábrica de rações -
Prof. Jerri Zanusso
Importância econômica
•
•
•
Importante setor nas empresas integradoras.
Mobiliza cerca de US$ 20 bi/ano em insumos
(Sindirações, 2009).
Setor dependente da “força” do dólar,
consumo, crises climáticas.
=> Ver dados estatísticos de produção (Sindirações), no
site da disciplina
Setores
Formulação
Laboratório
Compras
Controle de
produção
Suprimentos e
almoxarifado
Manutenção
Transporte
Logística
Etapas
• Recebimento de Matéria-prima
Etapas
• Recebimento de Matéria-prima
1. Transportadores e elevadores
• Rosca helicoidal
Etapas
• Recebimento de Matéria-prima
1. Transportadores e elevadores
• Elevadores
Etapas
• Recebimento de Matéria-prima
1. Transportadores e elevadores
• Esteiras
Etapas
• Recebimento de Matéria-prima
1. Transportadores e elevadores
• Sistemas de arraste
Etapas
• 2. Pré-limpeza e limpeza
Etapas
3. Estocagem
São representados por silos de armazenamento, e por
locais para estocagem de sacarias.
São divididos em 3 tipos distintos: os de matérias-primas,
os de ração e os de processamento.
Etapas
• 4. Secagem
Etapas
• Processamento
É a fábrica de ração propriamente dita. Pode possuir
equipamentos extras (dependendo da necessidade de
produção) como peletizadora ou extrusora.
5. Moinhos
6. Sistema de pesagem
balança rodoviária (recebimentos de grãos), balança
para produtos ensacados (com divisão de 0,5kg) e
balança para pré-misturas (com divisão máxima de 20g).
Etapas
• 5. Moinhos
=> Ver trabalho sobre granulometria e lesões do trato
digestório de suínos (no site da disciplina).
Etapas
• Processamento
7. Pré-misturadores
A finalidade da pré-mistura na fábrica de ração é o de
incorporar quantidades pequenas de microingredientes
(vitaminas, antibióticos e outras substâncias químicas)
aos alimentos de forma uniforme.
É aconselhável fazer uma pré-mistura quando a
quantidade de microingredientes na ração e reduzir o
tempo de mistura. O mais utilizado nas fábricas é o em
forma de Y.
8. Misturadores
Para quaisquer tipos de misturadores deve-se fazer
provas de mistura para estabelecer o tempo necessário
para obter uma boa mistura.
Etapas
• Processamento
7. Pré-misturadores
8. Misturadores
Etapas
• Processamento
Tempo de mistura – (Instrução Técnica n. 5 CNPSA,
1997), ver trabalho no site da disciplina.
Observar a separação dos ingredientes após 17
minutos, neste exemplo.
Etapas
• Expedição
É o local em que as rações já prontas aguardam o
transporte para o seu destino.
Impedir que a água, o calor excessivo e animais,
principalmente roedores, tenham acesso ao material
armazenado, garante não só a manutenção da
qualidade do produto, mas também desperdícios de
material caro e nobre.
Outros setores: escritório, laboratório de análises,
banheiros, refeitório, etc.
Etapas em uma fábrica de rações
Exemplo de uma marca comercial.
Esquema básico de etapas, não incluindo pré-misturadores e peletização, por ex.
Automação em uma fábrica de rações
Outras ferramentas
• Boas práticas de produção - BPP
• Análise de perigos e pontos críticos de controle APPCC
• ISO
• Rastreabilidade
Programas Pré-Requisitos
Boas Práticas de Fabricação
Programa de Limpeza e Desinfecção
Controle Integrado de Pragas
Programa de Recall e Recolhimento
Programa de Manutenção Preventiva
Programa de Calibração de Equipamentos e Instrumentos de Medição
Programa de Treinamento
Qualificação e Avaliação de Fornecedores
Um exemplo de Programa
Pró-Ativo do Setor Privado:
FEED&FOOD SAFETY
Gestão de Alimento Seguro
Único programa brasileiro reconhecido como
equivalente pelo EurepGAP / GlobalGAP
Lançado em 2002
www.sindiracoes.org.br
O Manual e Check List completos do Programa FFSGA,
com requisitos de BPF e HACCP estão disponíveis no
site, bem como a IN 4 e 65.
Conforme a IN 4, de 23 de fevereiro de 2007,
devem ser implantados Procedimentos
Operacionais Padrão (POP) contemplando, no
mínimo, os seguintes itens:
• Qualificação de fornecedores e controle de matérias-primas e de
embalagens;
• Limpeza/Higienização de instalações, equipamentos e utensílios;
• Higiene e saúde do pessoal;
• Potabilidade da água e higienização de reservatório;
• Prevenção de contaminação cruzada;
• Manutenção e calibração de equipamentos e instrumentos;
• Controle integrado de pragas;
• Controle de resíduos e efluentes;
• Programa de rastreabilidade e recolhimento de produtos (recall)
Premix
• Nele estão as vitaminas, os minerais, os aminoácidos e
os aditivos que a compõe.
• Divididos em Premix Mineral, Premix Vitamínico e
Premix Completo que são destinados aos mais diversos
tipos de criação como poedeiras, frangos de corte,
suínos, gado de leite e gado de corte.
Premix
Tipo
Componentes
Veículo
Inclusão (kg/ton)
Vitamínicos
Vitaminas
Farelo de Trigo, Casca de
Arroz Moída,
Óleo Mineral
0,25 – 2,0
Minerais
Micro e macro
minerais
Carbonato de Cálcio,
Calcário Calcítico,
Caulim
0,5 a 1,5
Completos
Vitaminas,
minerais e aditivos
Farelo de Trigo, Casca
de Arroz, Carbonato de
Cálcio, Calcário Calcítico,
Caulim
Fonte: NUVITAL (www.nuvital.com.br)
2,0 a 15,0
Premix
Rotulagem
• DECRETO Nº 76.986 / 1976 - Do registro dos
rótulos ou etiquetas
• Art. 12 Todos os alimentos destinados a animais
expostos à venda devem estar devidamente
identificados, por meio de rótulos ou etiquetas,
registrados na “Divisão de Nutrição Animal e
Agrostologia” (DNAGRO).
• Parágrafo único O registro do rótulo ou etiqueta
implica na aprovação do produto por ele
identificado.
Rotulagem
• Art. 13 : define as informações contidas em um rótulo ou
embalagem.
- marca comercial do produto;
- nome da firma responsável;
- carimbo oficial da Inspeção Federal (SIF);
- data da fabricação;
- finalidade do produto e espécie a que se destina;
- peso líquido do produto expresso em quilograma;
- os dizeres “Rótulo Registrado na DNAGRO sob n°:___”
- localização do estabelecimento fabricante especificando
Município e Estado, facultando-se declaração de rua e
número;
Rotulagem
- nome de cada ingrediente e substitutivos
- níveis de garantia de composição
- condições de conservação;
- número do CGC e inscrições fiscais.
• O carimbo de inspeção, previsto no item III deste artigo,
obedecerá as seguintes especificações:
forma quadrada, indicando o número do registro e
palavras: “BRASIL INSPECIONADO”,
Tamanho: embalagens até 5 kg: 3 cm; até 30 kg: 6 cm e
acima de 30 kg: 9 cm
Rotulagem
Rotulagem
Rotulagem
DECRETO N° 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003 ( * ) - regulamenta o direito
à informação quanto aos alimentos e ingredientes alimentares destinados
ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir
de organismos geneticamente modificados
Portaria MJ nº 2.658, de 22 de dezembro de 2003 - define o símbolo que
identificará os produtos que contenham ou sejam produzidos a partir OGMs
e a relação de laboratórios que realizam análise para pesquisa de OGMs
Resíduos e efluentes
Redução do impacto ambiental será cada vez mais
cobrada pelos consumidores e ONG’s
Princípio da “Produção mais limpa”:
- Reutilizar
- Reduzir
- Reciclar
Resíduos e efluentes
Fonte: SENAI – Centro Nac. de Tecnol. Limpas
Resíduos e efluentes
Etapas para implantar a P+L:
Conhecer os aspectos decorrentes do processo fabril,
Impactos,
Quantidades,
Tratamento efetuado,
Forma de acondicionamento e transporte,
Disposição final
Resíduos e efluentes
Fonte: Rensi, F. (2006)
Resíduos e efluentes
Possíveis tratamentos
- Lenha: oriunda de reflorestamento, reduzir desmatamento.
- Casca de lenha: compostagem -> adubo,
- Cinza: tijolos, uso no solo.
- Fumaça e poeiras: filtros,
- Odores: redução da exposição de resíduos em área aberta,
- Resíduos líquidos: lagoas de estabilização
- Resíduos sólidos: separar e comercializar/doar
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Nutrição animal - Processamento de alimentos -