RADIOTERAPIA Profº. Emerson Siraqui EM BUSCA DO TEMA • Observação: Fique atento escreva sobre assuntos que despertem a sua curiosidade e interesse; e que seja compatível com as reais necessidades do que esta sendo solicitado para execução. DIVISÃO DO PROJETO Iniciando a redação da introdução: • A introdução do projeto tem que alcançar o objetivo de despertar o leitor sobre a progressão da leitura dentro do contexto desenvolvido. Contendo: • Objetivo; • Método; • Conclusão. FORMATAÇÃO • Capa com o símbolo da FAMESP ( largura 4cm, altura 1.5cm), nome do aluno(14), disciplina(12) e professor(12) Ano 2011(10 rodapé), quinto semestre radiologia; • Título: Arial ou Times New Roman: 16; • Introdução: ( Objetivo, Método e Conclusão); • Margem esquerda: 3 cm; • Margem direita: 2 cm; • Margem superior: 3 cm; • Margem inferior: 2 cm; • Espaço entre linhas de 1,5; • Fonte: Arial ou Times New Roman: 12; • Considerando que letra deve ser legível e sem nenhum detalhe de enfeite; • Alinhar: Justificar. PESQUISA PESQUISA PESQUISA ORGANIZAÇÃO OBSERVAÇÃO: EM MEUS DOCUMENTOS ABRIR UMA PASTA COM O TÍTULO MATERIAIS DO PROJETO. ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO No seu pen-drive: Único para o projeto; • Repita o processo lembrando-se que não poderá copiar, simplesmente, a pasta principal pois não conseguirá acessar o conteúdo depois. • Obs: sempre que precisar imprimir algo, use uma outra pen-drive e sempre que a tiver usado em um computador estranho, como os das copiadoras, passe o antivírus antes de abri-la no seu computador novamente. Assim não correrá o risco de perder seus dados. REFERÊNCIAS • No mínimo quatro artigos que falem ou complete seu tema, com auxilio de dois livros. •VAMOS PESQUISAR!!! BASES DA ONCOLOGIA • • • • O que é Oncologia? O que é Câncer? Resposta: O termo oncologia significa, estudo do câncer. O núcleo é a central de comando da célula. Dentro do núcleo está o material genético, que nada mais é que uma mistura de DNA (ou ácido desoxirribonucléico) e proteínas. • O DNA é formado por milhares de genes diferentes, sendo cada gene um pedaço de DNA que contêm a informação específica para formar uma proteína. O material genético é um código de leis que regulamentam o funcionamento da célula. Cada gene é uma das “leis”, quando esse código não é respeitado, várias doenças podem resultar. Entre elas está o câncer. CÂNCER • As células dos diversos órgãos do nosso corpo estão constantemente se reproduzindo, isto é, uma célula adulta divide-se em duas e por este processo, chamado mitose, vai havendo o crescimento e a renovação das células durante os anos. • A mitose é realizada controladamente dentro das necessidades do organismo, porém, em determinadas ocasiões e por razões ainda desconhecidas, estas células reproduzem-se com uma velocidade maior desencadeando o aparecimento de massas celulares denominadas neoplasias ou, mais comumente, tumores. NEOPLASIAS • Nas neoplasias malignas o crescimento é mais rápido, desordenado e infiltrativo; as células não guardam semelhança com as que lhes deram origens e têm capacidade de se desenvolver em outras partes do corpo, fenômeno este denominado metástase, que é a características principal dos tumores malignos. CÂNCER • O câncer é fundamentalmente em doença genética. Quando o processo neoplásico se instala, a célula mãe transmite para as células filhas a características neoplásicas. Isto quer dizer que, no início de todo o processo está uma alteração no DNA de uma única célula. Como surge o câncer Núcleo Membrana celular Citoplasma Agente cancerígeno Carcinogênese Agente cancerígeno Célula normal Agente cancerígeno Célula cancerosa O câncer é Hereditário O câncer é Contagioso O câncer é Incurável Todo tumor é Câncer O que causa câncer Fatores externos Meio ambiente Fatores internos Predisposição genética. Alimentação 35% Tabaco, fumo 30% Comportamento sexual e reprodutivo 7% Outras causas Infecção 7% 10% Radiações 1% Álcool 3% Exposições ocupacionais Exposição excessiva ao sol 4% 3% Fatores de risco TERMINOLOGIAS • Câncer: Alteração do gene celular; • Tumor: Na Medicina, é qualquer aumento de volume dos tecidos; • Metástase: Grupos de células que desprende-se do câncer primário e alojam em outros órgãos; • Neoplasia: significa crescimento anômalo de células; • Lesão: É qualquer alteração em um órgão, mas, em oncologia, representa cada tumor visível; DIAGNÓSTICO • Dentro de uma ótica geral, o câncer causa sintomas que dependem de uma localização e acometimento nos órgãos, bem como do estágio em que se encontra a doença. Pode-se dizer que, nos casos mais avançados, os sintomas mais freqüentes são: • Anorexia; • Astenia; • Catexia. DIAGNÓSTICO • Exames Complementares: • No caso de mapeamento ou diagnóstico do câncer, os exames complementares são basicamente três: • Exames Laboratoriais: Não apresenta um diagnóstico definitivo, porque outras doenças podem causar as mesma alterações. Os exames mais comuns são: Hemograma; • Testes de função Hepática: ( transaminase, bilirrubinas e fosfatase alcalina); • Testes de função renal: ( uréia e creatinina); • Eletrólitos: (sódio, Potássio e Cálcio); • Marcadores Tumorais: (CA 15-3, CA 19-9 e PSA). DIAGNÓSTICO • Exames de Imagens: Estes são fundamentais para três coisas: o diagnóstico, o estadiamento e o acompanhamento, sendo os métodos mais utilizados na oncologia os Raios-x convencional, TC, RM, MN, US, Mamografia, Radiologia Contrastada; • Exame anátomo-patológico: Este método é o principal diagnóstico do câncer. Trata-se de uma analise do fragmento do Tumor ou do Tumor inteiro, em uma laboratório de anatomia patológica. Esta análise é feita ao microscópio através de diversas técnicas especializadas, por um médico denominado patologista. DIAGNÓSTICO • O exame anátomo-patológico permite dizer, precisamente, qual o tipo de câncer. Existem alguns tipos básicos, que representam a maioria dos casos, e tipos mais raros, os tipos mais comum de câncer do ponto de vista anátomo-patológico são: • Carcinomas (mais de 80% dos casos), linfomas, melanoma e sarcomas. DIAGNÓSTICO • Os Carcinomas são tumores de tecidos epiteliais, que são tecidos interno e externo do organismo, os carcinomas mais comuns são o adenocarcinoma (quando o tecido e glandular) e o carcinoma epidermóide (ou espinocelular, quando o tecido é constituído de células planas), outros tipos de carcinoma são os de pequenas células (cujo a origem e neuroendócrina), o de células transicionais (característicos das vias urinárias) e o carcinoma de grande células. • Os carcinomas são comumente divididos, de acordo com o grau de diferenciação histológica em tumores de boa, intermediária e má ( ou pobre) diferenciação. Existem também os carcinomas indiferenciados, cuja a origem muitas vezes permanece incerta. DIAGNÓSTICO • As neoplasias hematológicas podem ser divididas, de acordo com a linhagem celular de origem, em neoplasias mielóides, linfóides e outras. Do ponto de vista prático é mais comum a divisão em leucemias, linfomas, mieloma múltiplo e outras. As leucemias podem ser mielóides ou linfóides, agudas ou crônicas. Os linfomas são sempre linfóides, assim como é o mieloma. DIAGNÓSTICO • Os sarcomas são tumores de origem mesenquimal. O mesênquima é o nome dado a uma série de tecidos que fazem o “recheio” do organismo, tais como gordura, músculos, ossos, cartilagens, nervos etc. Assim, o nome dos sarcomas é dado de acordo com o tecido que dá origem a eles: lipossarcoma (gordura),leiomiossarcoma (músculo liso), rabdomiossarcoma (músculo esquelético), osteossarcoma (osso), condrossarcoma (cartilagem), schwannoma (nervos) etc. DIAGNÓSTICO • Gliomas são tumores primários do sistema nervoso central, excluindo-se os meningiomas e outros tumores raros. Os gliomas mais comuns são o glioblastoma multiforme, o astrocitoma anaplásico, o oligodendroglioma, os astrocitomas de baixo grau e os tumores mistos. RADIOTERAPIA • É um método tecnológico que utiliza radiação eletromagnética ou radioatividade para tratamento de tumores benigno e malignos; • A radioterapia deu-se início após a descoberta da radioatividade das pedras de urânio e potássio por Becquerel; • Hoje utilizamos aceleradores lineares e bomba de cobalto no tratamento e aparelhos sofisticados como TC e RM no auxilio na marcação de dose para o tratamento. DELINEAMENTO GTV: O volume da massa tumoral, represente a área de maior concentração de células tumorais. É usualmente definido como o tumor clinicamente evidente e visível nos estudos de imagens. DELINEAMENTO CTV: Volume alvo clínico, é toda e qualquer doença microscópica o CTV não é necessariamente uma expansão do volume da massa tumoral(GTV). HISTÓRIA • O raios- x, foram descobertos por WILHELM CONRAD ROENTGEN, em 8 de novembro de 1895, logo após em março de 1896, ANTOINE HENRI BECQUEREL, mostrou que pedras de sulfato de urânio e potássio emitiam radiações, em 1902, o CASAL CURIE, mostrou que o rádio e o polônio emitiam radiações. DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE • Antonie Henry Becquerel(1852–1908) Antonie Henry Becquerel • Nascido em 1852, físico ,descobriu que elementos encontrados na natureza poderiam emitir raios – X espontaneamente, tais como urânio e tório. • Estava descoberta a radioatividade natural. • Em 1903 recebeu o Prêmio Nobel de Física pela “descoberta da radioatividade natural.”. • Morreu em 1908,com 58 anos de idade. DESCOBERTA DO RÁDIO • Marie e Pierre Curie: • Polonesa casada com Pierre Curie, nascida em 1867, física era aluna de Becquerel, passou a pesquisar outros elementos que emitiam radiações. • Estudou um minério pechblenda que continha 60% de urânio e achou-se a presença de rádio. • O radio era e é muito raro, e difícil de ser achado no estado puro. • Ganhou 2 Prêmios Nobel: um de Física com Pierre e Becquerel em 1903, outro de Química em 1935. MARIE CURIE • Em 1926 veio ao Brasil com sua filha Irene, tendo visitado o Rio de Janeiro e Belo Horizonte onde conheceram o Instituto do Radium, fundado em 7 de setembro de 1922 , tornando a primeira instituição especializada em tratamento de câncer no Brasil. • Pierre faleceu em 1906, aos 47 anos em um acidente. • Marie faleceu em 4 de julho de 1934 aos 67 anos de idade. Braquiterapia Madame CURIE Tubos e Agulhas de Ra Bomba de Rádio Bomba de Césio HISTÓRIA DA RADIOATIVIDADE • Raios-x também apresentavam efeitos biológicos, além de transfixar um corpo opaco e sensibilizar uma chapa fotográfica. (Exposição–Danom biológico aos tecidos – restituição da integridade ) tríade que avaliou a finalidade terapêutica do raioX. • Em 1896 descreve-se o emprego da radioterapia para tratamento de tuberculose. A seguir foi aplicado raios X e rádio no tratamento de tumores de cabeça e pescoço, tumores de rinofaringe, carcinoma de estômago, tumores de pele processos inflamatórios. RADIOTERAPIA • Em 29 de janeiro de 1896 – tratada a primeira paciente portadora de volumoso tumor de mama com finalidade terapêutica. • Em julho de 1896 , na França tratado um câncer gástrico, 8 tratamentos 2 x ao dia. • Em 1902 realiza-se a dosimetria. • Em 1906 padroniza-se o tratamento, relacionando tempo de exposição com a miliamperagem, intensidade de dose e doses de segurança. • Determinação da camada semi-redutora. TELETERAPIA EVOLUÇÃO DA RADIOTERAPIA • 1915 - 100 kv. • 1920 - 200 kv. Moderna radioterapia sendo introduzido a radioterapia profunda. • 1935 – Megavoltagem (MV) usavam Rádio - raios gama de baixa intensidade. • Reatores Atômicos - Telecobaltoterapia. • 1951 - Co60 (El Dorado) - Energia de 1,2 MV • 1955/1956 - Acelerador Linear • 1965 - Radiação intra-cavitária com: Irídio-190 e Césio-137. RADIOTEPAPIA • Definição: É uma especialidade médica que utiliza as radiações ionizantes no tratamento de pacientes com neoplasia malignas e, também, em alguns casos, benignas. • Radiação ionizante: Qualquer partícula ou radiação eletromagnética que, ao interagir com a matéria biológica ioniza direta ou indiretamente seus átomos. • Objetivo: Liberar uma dose correta de radiação a um volume tumoral, com menor dano possível aos tecidos sadios vizinhos, resultando na erradicação do tumor, uma boa qualidade de vida, aumento da sobrevida.