CHÁ DAS CINCO – A MELHOR REDE SOCIAL PARA A MELHOR IDADE Valéria Pereira Nunes1; Fábio Luís da Silva Santos2; Roberto Costa2 1. Aluno do Curso Técnico em Informática - Forma Integrada, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – Campus Charqueadas 2. Professor orientador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – Campus Charqueadas 1 INTRODUÇÃO O ser humano tem a necessidade de comunicar-se. Normalmente o homem está em comunicação com algum outro ser da mesma espécie, porém na falta de um, a necessidade fala mais alto e é possível ver pessoas conversando com seres irracionais ou até mesmo inanimados. Essa necessidade é intrínseca do ser humano, e como sabemos que a ciência existe para suprir necessidades do ser humano, a tecnologia vem se desenvolvendo ao longo dos anos em prol da comunicação. Ao decorrer dos anos, o desenvolvimento da internet foi fundamental para a comunicação em alta velocidade, e como a maioria das tecnologias criadas pelo homem, a internet virou sinônimo de lazer. Quem não tem twitter, facebook, orkut, myspace, um blog, um fotolog, um formspring, uma conta no youtube, umas fotos no picasa ou flickr, participa de um fórum? Eu sei, você pode até não acessar todas essas coisas, mas pelo menos uma delas acredito que você participe no seu horário de almoço no trabalho. Assim, notamos que essa comunicação, apesar de não ser restrita, acabou por se tornar mais utilizada pelas gerações compostas por pessoas mais jovens, em função da complexidade inerente à utilização das Redes Sociais atuais (muitas utilizam expressões em inglês ou um layout confuso e poluído) e acreditamos que elas não podem simplesmente ficar de fora desse meio, ter que viver fora deste novo ciclo da comunicação apenas por terem mais dificuldades que outras pessoas. 2 OBJETIVOS Notamos que toda está comunicação nas redes sociais apesar de não ser restrita, acabou por se tornar mais utilizada pelas gerações compostas por pessoas mais jovens, em função da complexidade inerente à utilização das Redes Sociais atuais, pois a grande maioria utiliza das atuais existentes possuem layouts confusos, termos em inglês. Temos como principal objetivo, possibilitar um acesso mais fácil às pessoas que não utilizam essas redes sociais, possibilitando às mesmas a oportunidade de desfrutar dessa interação global e ainda aprender como utilizar a internet. Propomos que é possível para uma pessoa que usualmente não utiliza todo este mundo virtual ou possui algum tipo de delimitador para isto, como a dificuldade na visão, por exemplo, usar uma rede social e ficar conectada inúmeras outras. Respeitando os padrões de acessibilidade, queremos mostrar para estas pessoas que elas não precisam ter medo de utilizar o computador, de navegar na internet. MATERIAL E MÉTODOS MATERIAIS: • Utilizamos sites de busca na internet como principal ferramenta de pesquisa, mas também fizemos uso de revistas, livros, artigos, entre outros. • Para o desenvolvimento da base de dados utilizamos o programa Mysql Workbench, especialmente para a criação do modelo relacional, já para a criação da base de dados será usada a linguagem MySql e para a manipulação posterior o software phpmyadmin. • O layout das páginas estão sendo elaborados com o uso dos seguintes programas: Photoshop, Fireworks, SolidWorks entre outras. • O desenvolvimento das telas será feito através das seguintes tecnologias: Html, Css, JavaScript, Jquery, • Para Interatividade do Sistema serão usadas as linguagens php e javascript. • Para podermos ter um servidor local, utilizaremos o programa Uniserver. 3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS A análise de requisitos foi feita através de uma longa observação de pessoas que pertencem ao nosso público alvo, como por exemplo, avós, tios, amigos. Observamos como esses utilizam a web e o que eles buscam quando à utilizam. Fomos em uma das aulas do Grupo Mulheres Charqueadenses, onde falamos sobre nosso projeto para elas e pedimos suas opiniões e dicas para nossa rede. Em seguida, partimos para a pesquisa e análise de padrões de acessibilidade, para podermos verificar quais os requisitos que deveríamos atender para que nossa rede fosse totalmente acessível. Com os requisitos em mãos e sabendo que teria em nossa rede social, partimos para o desenvolvimento da base de dados, uma etapa que mereceu grande atenção, pois é uma parte crítica do sistema, pois uma base bem feita evita problemas posteriores. Posteriormente, começamos a idealizar e montar o layout das telas, fase importantíssima do desenvolvimento deste projeto, pois é a que engloba grande parte do nosso objetivo que é trazer um ambiente agradável e fácil de se usar por qualquer pessoa. Portanto, precisamos cuidar de cada detalhe, desde de o tamanho da fonte à maneira como o conteúdo será disponibilizado. As próximas etapas são a construção das telas, com as linguagens específicas e logo após a interação do sistema. Antes da homologação e a disponibilização na web, faremos testes com o grupo das mulheres charqueadenses de nível médio, do projeto de inclusão digital. Através delas testaremos a usabilidade da rede e se seu funcionamento está correta. Por fim, quando todos os testes apresentarem resultados positivos, homologaremos a rede e a disponibilizaremos para um grupo maior de pessoas utilizarem. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Estamos, atualmente, desenvolvendo as páginas do sistema, uma parte da elaboração deste projeto que merece toda a nossa atenção, pois é parte essencial, e que trará toda a acessibilidade referente a web que é proposta principal da nossa ideia. Um ambiente agradável, a casa da vó, um local para encontrar amigos. É esse ambiente que a rede Café das 5, trará para seus usuários. Layouts que já estão prontos: Figura 1 - Tela de Login Figura 2 - Tela Inicial 5 CONCLUSÃO Desde quando tivemos a ideia de fazer este projeto até o nível que estamos atualmente, só recebemos feedbacks positivos em relação a ele. Os principais interessados que são as gerações mais velhas, estão empolgados com em ter uma rede social dedicada a eles, feita para eles. E isto tem nos incentivado a cada dia a investir mais e mais nesta proposta. Pois, por que estamos fazendo este projeto? Porque a web é feita de pessoas para as pessoas. E eles (os mais velhos que nós) são nós daqui a alguns anos. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. MARTELETO, Regina Maria. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1, p. 71-81, jan./abr. 2001. Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva S/A. Documentos eletrônicos: <http://www.w3c.br/Padroes/> Normas Técnicas: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p.