UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA PROJETO PEDAGÓGICO 1 INTRODUÇÃO O Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, aqui proposto, tem como objetivo participar no desenvolvimento e qualificação profissional dos professores em serviço das redes de educação básica da Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, oportunizando a estes a participação em processos de formação continuada. Estes processos visam promover e incentivar os professores em serviço das áreas de Ciências e Matemática, a desenvolverem uma cultura profissional pautada pela autonomia, pela pesquisa em sala de aula, pela estruturação e desenvolvimento de currículos flexíveis, pela reflexão sobre a aprendizagem dos alunos, pelo desenvolvimento de metodologias e estratégias metodológicas adequadas ao ensino de Ciências e Matemática, pelo desenvolvimento de um processo de avaliação formativa, enfim, pelo desenvolvimento de ações que caracterizem sua intervenção na escola e o seu trabalho docente como os de um professor pesquisador de sua prática. A opção por estas prioridades se relacionam com a nossa crença na necessidade de participar de processos e de ações que tenham como foco a melhoria dos padrões do ensino nas escolas, uma vez que os resultados apontados pelos diversos índices que tentam medir a qualidade do ensino no nosso país e no nosso estado (por exemplo, PISA, IDEB, ENEM, entre outros) apontam para resultados insatisfatórios na aprendizagem dos alunos. Estes resultados insatisfatórios, destacadamente nas áreas de Ciências e de Matemática, podem ser considerados como indicadores da negação do direito à educação na sociedade brasileira, uma vez que a garantia formal do acesso à escola não tem significado o direito de usufruir os benefícios que a apropriação da cultura escolar proporciona, uma vez que a forma de funcionamento do sistema escolar, principalmente a falta de atrativos das atividades pedagógicas e a avaliação classificatória dos alunos, constituem, segundo pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Getúlio Vargas, Fundação Educar Dpaschoal e Instituto Unibanco (www.fgv.br/cps/tpemotivos) um dos principais motivos para a evasão dos alunos no Ensino Médio. Literalmente, a pesquisa diz que estes alunos não gostam da escola do jeito que ela é. Por isto, e também para que consigamos nos aproximar do índice 6 no IDEB, meta proposta para 2022 (Bi-centenário da Independência do Brasil) torna-se importante e urgente que as ações nas escolas sejam acompanhadas também pela promoção de oportunidades para a elevação dos padrões de qualidade das instâncias formadoras do profissional de ensino, participante fundamental nas mudanças que se fazem necessárias no nosso sistema de ensino. Estas considerações tornam, desta forma, oportuno este Mestrado, uma vez que este se centra na ação de ensinar, na promoção de análises críticas dos conteúdos escolares, no conhecimento dos avanços de cada ciência e/ou de cada área do conhecimento e na promoção do desenvolvimento de concepções de ensino e aprendizagem caracterizados pela estruturação de currículos flexíveis e contextualizados aos níveis da Educação Básica, por um ensino ativo onde a relação professor-aluno seja o centro do processo e a avaliação formativa seja prática cotidiana. O Programa de Pós-graduação que estamos propondo, pauta-se, então, pelo propósito de produzir mudanças no campo da ação profissional dos professores das Áreas 1 de Ciências e de Matemática de nossa região de abrangência, principalmente, nas redes públicas estadual e municipal de ensino. A constituição deste Programa de Pós-Graduação oportunizará também o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre práticas interdisciplinares entre as áreas de conhecimento, propondo a integração das Áreas de Ensino de Química, Biologia e Matemática com a Filosofia, a História, a Sociologia, com a Informática e com conhecimento básicos da Área da Educação, tais como Currículo, Ensino e Aprendizagem, Avaliação e Planejamento Didático, o que poderá se refletir em Cursos de Licenciatura progressivamente mais adequados às necessidades atuais da formação inicial de professores, além de favorecer a inserção da Universidade nas escolas públicas de nossa região e a criação de campos de estágio mais favoráveis para os licenciandos da nossa Universidade. Um outro aspecto importante a destacar neste projeto relaciona-se com a articulação teoria/prática, especificamente a pesquisa em sala de aula, que entendemos como um eixo basilar em um Mestrado em Ensino. Esta articulação pretende ser um espaço para o desenvolvimento de análises e reflexões da prática e na prática. Neste sentido, pretendemos que as dissertações de mestrado sejam os instrumentos onde se expressa esta relação, seja na elaboração, desenvolvimento e análise de projetos curriculares dos mestrandos em sua realidade de trabalho, como também na análise de situações específicas de escolas, de currículos, de materiais didáticos, etc. Entendemos, pois, este processo de formação continuada como uma ressignificação da prática, que, em lugar de ser uma mera aplicação de conhecimentos, terá o sentido de fonte de referência para novas práticas e para a pesquisa de interrogações geradas pelo cotidiano escolar. Desejamos que tais processos se tornem características profissionais destes professores, o que poderá possibilitar a transformação da escola em um laboratório vivo para pesquisa, experimentação de situações pedagógicas variadas, coleta e organização de informações necessárias à revitalização ou transformação do conhecimento pedagógico nas áreas abrangidas pelo Programa, sendo o estágio supervisionado, momento de aplicação de metodologias diversificadas ou de projetos curriculares, um componente curricular privilegiado para aproximar o exercício dos objetivos deste Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática. Neste sentido, acreditamos que a proposta de Curso aqui apresentada poderá ser um agente de transformação nas escolas e de revitalização das salas de aula de Ciências e de Matemática em nossa região. 2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE REALIZAÇÃO DO CURSO CURSO MODALIDADE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA PRESENCIAL LOCAL DE FUNCIONAMENTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO 3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO Período mínimo de Integralização 24 meses Período máximo de Integralização Organização de ofertas de disciplinas Forma de ingresso 30 meses Semestral Processo seletivo 2 4 HISTÓRICO (DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA) E JUSTIFICATIVA Considerando a nossa histórica caminhada em formação continuada de professores no Curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática, entendemos que precisávamos dar continuidade nesse trabalho, oportunizando aos egressos das diferentes edições do Curso de Especialização, bem como, aos demais professores em serviço, um Curso de Mestrado que lhes possibilite qualificar ainda mais suas práticas profissionais. A oferta de um Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática tem, então, o papel de oferecer aos professores em exercício a possibilidade de pesquisar a realidade da escola e de sua prática docente, discutir os problemas encontrados e propor ações de intervenção que implique o reorganização e reestruturação de sua prática. Neste sentido, acreditamos, a nível institucional, na necessidade cada vez maior de uma formação continuada dos docentes que vise não apenas sua imersão em pesquisas, mas que considere os resultados das pesquisas como possibilidades de auxiliar em mudanças de sua atuação, localizando, reconhecendo, identificando e, sobretudo, utilizando o conhecimento construído de modo a ampliar as possibilidades de trabalho docente e as atividades que lhe são pertinentes, sejam elas de interesse pessoal ou coletivo. Por outro lado, a atuação dos docentes como multiplicadores, que compartilham seus conhecimentos com os demais profissionais no seu campo de atuação, poderá favorecer a formação de grupos de discussão e de pesquisas, objetivando a elaboração de projetos a serem desenvolvidos em seus contextos de atuação. Destacamos, neste contexto, a inexistência de um curso desta natureza na metade sul do Rio Grande do Sul o que, aliado ao fato deste Mestrado funcionar, em termos de horário, para possibilitar a participação dos professores das Áreas de Ciências e de Matemática em exercício de docência, e ocorrer em uma Instituição Pública de Ensino, favorece sobremaneira as possibilidades de formação continuada em nossa região, que inclui os municípios de Pedro Osório, Turuçu, São Lourenço, Capão do Leão, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Piratini, dentre outros e, a partir desta, a possibilidade de qualificação do ensino das Áreas de Ciências e de Matemática em toda esta região. Cabe destacar ainda que existe na região uma carência muito grande em profissionais nas áreas de ensino de Ciências e Matemática, tanto que a Universidade não consegue suprir suas necessidade. Esperamos que com o desenvolvimento do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, as necessidades possam ser supridas e com elas, um melhor atendimento aos alunos, principalmente dos Cursos de Licenciatura da região. O Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas começou a ser gestado no ano de 2005-1, quando iniciou a primeira turma do Curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática da Faculdade de Educação da UFPEL. Esta primeira turma que, como as demais, teve seu horário de aulas em sextas feiras pela manhã e tarde, durante 03 semestres letivos presenciais, contou com 27 alunos-professores das áreas de Ciências (Ensino Fundamental), Química, Física, Matemática e Biologia, todos em efetivo exercício na sala de aula, principalmente em escolas públicas estaduais e municipais da região de Pelotas. O Curso de Especialização tinha como objetivo geral, a qualificação em serviço de professores das Áreas de Ciências e de Matemática da Educação Básica, ocorrendo num total de 440 horas distribuídas nos seguintes blocos temáticos: a) Didática e prática de ensino I (75 horas) 1.1 Eixo de mudança pretendido: atitudinal 1.2 Objetivos do bloco 1.2.1 Identificar os problemas da prática profissional dos professores 1.22 Caracterizar os modelos didáticos pessoais dos professores 1.2.3 Relacionar os problemas da prática profissional com os modelos didáticos pessoais e com referenciais teóricos. 1.3 Temáticas 3 1.3.1. Ser professor 1.3.2 Modelos didáticos pessoais 1.4 Avaliação do bloco: identificação de uma temática para projeto de ensino/ elaboração de justificativas/ objetivos/caracterização do projeto de ensino; re-elaboração do relato, descrição ou narrativa apresentado para ingresso b) Disciplinas de aprofundamento (225 horas) 2. Foco: apoio à inovação: subsídios para a superação de problemas relacionados com a prática profissional (absolutismo epistemológico; concepções lineares e fechadas de currículo, transmissivas de aprendizagem e terminais e classificatórias de avaliação) 2.1 Eixo de mudança pretendido: a prática docente 2.2 Objetivos do bloco 2.2.1 Promoção da evolução das concepções dos professores sobre teorias do conhecimento, de aprendizagem e curriculares e sobre avaliação. 2.2.2 Construção de referências teóricas para a fundamentação de propostas curriculares inovadoras. 2.3 Temáticas 2.3.1 História, filosofia e sociologia da ciência (45 horas) 2.3.2 Metodologia da pesquisa (45horas) 2.3.3 Teorias de aprendizagem (45 horas) 2.3.4 Teorias curriculares (45 horas) 2.4 Avaliação c) Metodologias para o ensino de ciências e matemática (45 horas) 3. Foco: discussão de estratégias metodológicas para o ensino de ciências e matemática 3.1 Eixo de mudança: metodológico 3.2 Objetivos do bloco 3.2.1 Discussão, planejamento e avaliação de propostas metodológicas diferenciadas para o ensino de ciências e matemática d) Didática e prática de ensino II (total de 45 horas) 3. Foco: elaboração de projetos e atividades de experimentação curricular 3.1 Eixo de mudança: inovação curricular 3.2. Objetivos do bloco 3.2.1 Planejamento de uma hipótese curricular e de propostas de investigação educativa e de avaliação curricular. 3.2.2. Desenvolvimento de uma proposta curricular na sua escola e de investigações educativas e de avaliação curricular. 3.3 Temáticas 3.3.1 Planejamento do projeto curricular e de propostas de investigação educativa e de avaliação curricular; construção textual e) Aplicação de projeto curricular (não presencial - 40 horas) f) Orientações para elaboração do trabalho de conclusão (45 horas) 4. Foco: avaliação do projeto curricular e elaboração de relatório final 4.1 Eixo de mudança: promoção da reflexividade 4.2 Objetivos: 4.2.1 Promover atividades de metarreflexão sobre o desenvolvimento da hipótese curricular. 4.2.2. Analisar os dados da investigação educativa e de avaliação do desenvolvimento da hipótese curricular. 4.2.3. Elaboração de relatório final. 4.3 Temáticas: orientações individuais 4.4 Avaliação: apresentação do relatório final 4 Assim, este curso se fundamentava nos princípios do desenvolvimento de uma prática reflexiva, primeiro sobre a própria prática e depois sobre as práticas de outros, referenciados teoricamente, no desenvolvimento de conhecimentos de apoio à mudança, e na elaboração, desenvolvimento e avaliação de um projeto curricular diferenciado na realidade do aluno estudante, e cujo relatório final representou o trabalho de conclusão do Curso de Especialização. A este primeiro Curso sucederam-se mais três: em 2006-2, com 27 alunos matriculados e 05 sem exercício de docência; em 2008-1, com 26 alunos matriculados e também 05 sem vínculo de docência e, finalmente, em 2009-2, com 28 alunos matriculados e 12 sem vínculo de docência. Estes dados permitiram percebermos que as possibilidades de formação continuada do Curso de Especialização, que até esta última edição se mostrou, conforme avaliação dos alunos, um momento importante de formação, havia se esgotado e que precisávamos atender agora às demandas que havíamos criado nos professores da Educação Básica com os quais interagimos nestes anos todos, além de novas demandas que surgiram neste período, principalmente o atendimento de necessidades dos próprios cursos de Licenciatura (duas professoras de cursos de licenciatura da UFPEL, com doutorado em sua área específica, fizeram o Curso de Especialização para iniciar seus estudos na Área de Educação) e as demandas dos licenciandos do Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à Docência que, com uma formação complementar reforçada, necessitam espaços para seu desenvolvimento profissional. Assim, por nosso histórico de ação junto aos professores das escolas principalmente públicas municipais e estaduais, nossa inserção nos cursos de licenciatura e no Programa PIBID, acreditamos na necessidade de implantação de um curso de mestrado com as características aqui propostas. 5 OBJETIVOS São objetivos do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática. 5.1 Geral Promover ações de formação continuada de professores de Ciências e Matemática, possibilitando a transferência à escola do conhecimento produzido pela pesquisa, a partir da construção e do desenvolvimento de uma cultura profissional pautada pela promoção da autonomia profissional, da pesquisa em sala de aula e dos resultados das intervenções didáticas, pela estruturação e desenvolvimento de currículos flexíveis, de estratégias metodológicas interacionistas e de processos de avaliação formativa. 5.2 Específicos - Analisar, selecionar e avaliar alternativas didáticas, inclusive as que implicam o domínio das tecnologias digitais; - Compreender a relação entre a produção de conhecimentos científicos e as possibilidades de intervenção na realidade, especialmente a relação entre ciência, tecnologia, sociedade e cidadania; - Desenvolver estudos e pesquisas na área de ensino e aprendizagem nos diferentes níveis da Educação Básica e no Ensino Superior, com repercussão em outros espaços educacionais; - Desenvolver reflexões que envolvam o processo ensino-aprendizagem, resultando no desenvolvimento de perspectivas pedagógicas que possam auxiliar os docentes em sua formação/atuação no processo educacional (tanto em nível Básico, Técnico, Superior) imersos num contexto em contínua transformação. 5 - Contribuir para o ensino-aprendizagem dos diversos saberes com investigações e reflexões acerca dos fundamentos epistemológicos, sociais e culturais do saber escolar e do conhecimento científico e tecnológico. - Investigar a utilização de materiais didáticos diversos (livros, textos da mídia, periódicos, equipamentos, experimentos, jogos, vídeos e softwares), bem como as chamadas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), na construção de saberes escolares para o ensino/aprendizagem. - Investigar como os diferentes espaços (salas de aula, laboratórios, empresas, órgãos públicos de saneamento, centros e museus de ciência) influenciam na elaboração dos saberes escolares. - Atender a demanda reprimida na região na área de formação pós-graduada nos ensinos de ciência e matemática. 6 PERFIL DO PROFISSIONAL Ao concluir o curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, o profissional deverá sentir-se capacitado e qualificado para intervir na educação, tanto de sua sala de aula como da escola campo de seu trabalho. Assim, deve reconhecer, por um lado, sua importância como docente e fundamentando sua ação na análise crítica de seus conhecimentos e no modo como deve orientar sua prática para a aprendizagem dos alunos, considerando que o ensino e a aprendizagem de conhecimentos científico-pedagógicos deve implicar em uma reflexão ética, de modo a atender demandas sociais, ambientais e do mercado de trabalho. Deve, por outro lado, estar consciente de seu papel na escola envolvendo-se nas ações coletivas de qualificação de seu local de trabalho e do sistema de ensino como um todo. É esperado, também, que os docentes tenham uma visão crítica sobre o papel social da Ciência, bem como de sua natureza epistemológica para que, compreendendo o processo histórico-social de sua construção, tratem os conhecimentos trabalhados em Ciências e Matemática, de modo menos estático e mais dinâmico; que tenham interesse em, constantemente, desenvolver a investigação e ter iniciativa para propor problemas a serem solucionados por seus alunos; e que estejam atentos às mudanças tecnológicas que oportunizem uma abordagem de conceitos de forma interdisciplinar. Os profissionais deverão sentir-se capacitados para realizar pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática, de propor organizações e reorganizações curriculares, de analisar e avaliar o uso de diferentes recursos didáticos, bem como produzirem materiais didáticos. A partir de ênfase no mestrado para os fundamentos de ensino e de aprendizagem, espera-se que o professor seja capaz de considerar o planejamento escolar como uma hipótese curricular, a ser testada e avaliada durante o desenvolvimento da ação docente, e cujas características sejam a flexibilidade dos conteúdos, a interdisciplinaridade e a contextualização, além de estar referenciada teoricamente e refletir a visão de ensino e de aprendizagem do professor. Neste sentido, deve fundamentar os processos de ensino e de aprendizagem, além de incluir momentos para refletir sobre a sua prática e avaliar a seleção de temas e conteúdos trabalhados, incorporando também o reconhecimento das possibilidades e dificuldades da instituição escolar na sociedade contemporânea, reconhecendo que o ensino e a aprendizagem sofrem efeitos de ordem pedagógica, social, tecnológica, ambiental, política e ética. O docente deve reconhecer que o exercício da profissão de professor de Ciências e Matemática, que busque intervir na escola buscando novas alternativas educacionais, deve estar ancorado no conhecimento e análise critica dos problemas educacionais brasileiros a partir da identificação do contexto da realidade escolar e dos fatores determinantes no processo educativo, tais como o contexto sócio-econômico, política educacional, administração escolar e fatores específicos do processo de ensino e aprendizagem. 6 7 ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO - Ensino de Ciências/Química - Ensino de Ciências/Biologia - Ensino de Matemática LINHAS DE PESQUISA a) Formação de professores de Ciências e de Matemática Discute aspectos envolvidos na formação continuada de professores, considerando perspectivas curriculares e práticas pedagógicas para a construção de conceitos nos processos de desenvolvimento profissional, contemplando a pesquisa em sala de aula. b) Estratégias metodológicas e recursos educacionais para o ensino de Ciências e Matemática Discute e propõe estudos e pesquisas em ensino de Ciências e de Matemática abordando os processos de aprendizagem, o desenvolvimento de materiais didáticos e de práticas experimentais, e o uso de novas tecnologias de informação e comunicação. 8 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO Os requisitos básicos considerados na estrutura curricular do curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciência e Matemática visam apresentar uma perspectiva pedagógica ajustada aos objetivos do curso – formação profissional para a inovação de sua prática docente em termos da compreensão e aplicação da ciência e da tecnologia, e o uso das novas tecnologias e materiais didáticos que venham aprimorar sua prática, considerando os conteúdos das disciplinas em seus aspectos teóricos, metodológicos e epistemológicos – e viabilizar a conclusão do curso no período de 24 a 30 meses. A estrutura curricular prevê a exigência de trabalho final – dissertação de mestrado – que demonstre domínio do objeto de estudo e capacidade de expressão estruturada adequadamente sobre tal objeto, a ser avaliado por uma banca de professores qualificados. O Currículo do Curso de Mestrado, buscando garantir organicidade e flexibilidade na formação continuada de professores da Educação Básica e/ ou Superior, está organizado por disciplinas e atividades conforme descrito a seguir, sendo obrigatório a aprovação em disciplinas cuja soma de créditos seja de, no mínimo, 24 créditos. I – Disciplinas Obrigatórias - Metodologia da Pesquisa (03 créditos – 51h) - Prática de Ensino Supervisionado (02 créditos – 34h) - História e Filosofia da Ciência (02 créditos – 34h) - Seminário de Orientação (todos os semestres, 51 h, sem créditos) II – Disciplinas Eletivas (obrigatórias por área de concentração) a) Área de Ensino de Ciências/Química: - Tópicos de Química (04 créditos– 68h) - Química e suas metodologias (04 créditos – 68h) b) Área de Ensino de Ciências/Biologia - Tópicos de Biologia (04 créditos – 68h) - Biologia e suas Metodologias (04 créditos – 68h) c) Área de Ensino de Matemática - Matemática Experimental (04 créditos – 68 horas) - Matemática e suas Metodologias (04 créditos – 68 horas) 7 III – Disciplinas optativas - Ensino e Aprendizagem (03créditos – 51h) - Currículo e Ensino (03 créditos – 51h) - Tecnologias e Educação (04 créditos – 68h) - Educação, Cultura e Sociedade (02 créditos – 34h) - Seminários Avançados (02 créditos – 34h cada) - Epistemologia da Matemática (02 créditos – 34h) - Disciplinas cursadas em outros programas de pós-graduação credenciados pela CAPES IV - Outras atividades: - Publicação em periódico indexado (01 crédito – 17h cada), 9 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 9.1 ENSINO E APRENDIZAGEM Teorias da aprendizagem. Aprendizagem na sala de aula. Pressupostos para o acompanhamento de aprendizagens dos alunos em Ciências e Matemática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AUSUBEL, D.P. Educational Psychology: A Cognitive View. New York, Holt, Rinehart and Winston, 1968 MOREIRA, Marco Antônio (1999). Aprendizagem significativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília. NOVAK, J. D. e GOWIN, D. Bob. (1999). Aprender a aprender. (2a ed.), Lisboa: Plátano Edições Técnicas. PIAGET, Jean. Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979. POZZO, J. I. Teorias cognitivas da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. REGO, Teresa Cristina. Vygotsky - Uma Perspectiva Histórico-CulturaL da Educação. Petrópolis: Vozes, 2007. VIGOTSKY, Lev Semenovich et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. SP, Ícone/EDUSP, 1988 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOREIRA, Marco Antônio (1999). Teorias de Aprendizagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda. PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987. ___. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. VIGOTSKY, Lev Semenovich,; COLE, Michael. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 191 p. 9.2 CURRÍCULO E ENSINO Estudos das teorias e políticas curriculares brasileiras. Análise das Diretrizes Curriculares Nacionais: Ciências da Natureza e Matemática. Pressupostos para a construção de projetos curriculares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. GIROUX, Henry A. Atos Impuros: a prática política dos estudos culturais. Porto Alegre: Artmed, 2003. 8 ___. Cruzando as fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação. Porto Alegre: Artmed, 1999. P.267-289. LOPES, Alice Casimiro. Discursos nas políticas de currículo. In. Currículo sem Fronteiras. v.6. n.2. pp.33-52, Jul/Dez, 2006. LOPES, Alice Casimiro e MACEDO, Elizabeth (orgs.). Currículo de ciências em debate. Campinas: Papirus, 2004. MACEDO, Elizabeth. Currículo: Política, Cultura e Poder. In. Currículo sem Fronteiras. v.6. n.2. pp.98-113, Jul/Dez, 2006. PAULA e SILVA, Joyce Adam de. Cultura escolar, autoridade hierarquia e participação: alguns elementos para reflexão. Cadernos de Pesquisa, n.112, maio/2001. SANTOS, Wildson L. P.; MORTIMER, Eduardo Fleury. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade) no contexto da educação brasileira. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 2, n.2, p.1-21, dez. 2002. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p.73-133. ___. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. VIEIRA, Jarbas Santos. Currículo: rastros, histórias, blasfêmias, dissoluções, deslizamentos, pistas. Educação – Revista de estudos de Educação. Maceió, ano 9, n.15, dez.2001, p.93-108. WORTMANN, Maria Lúcia Castagna.. Currículo e ciências – as especificidades pedagógicas do ensino de ciências. In : COSTA, Marisa Vorraber (Org). O currículo nos limiares do contemporâneo. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AULER, Décio. Enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade: Pressupostos para o conceito brasileiro. Ciência e Ensino, Campinas, v. 1, número especial, nov. 2007. BRASIL, Secretaria da Educação Básica. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio: Orientações Curriculares para o ensino médio. V.2. Brasília: MEC/SEB, 2006. Site: http://portal.mec.gov.br/default.htm GARCIA, Maria Manuela A.; HYPOLITO, Álvaro Luiz M.; VIEIRA, Jarbas Santos. As identidades docentes como fabricação da docência. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.31, n.1, p. 45-56, jan/abr., 2005. LOPES, Alice Casimiro. Políticas de currículo: Recontextualização e Hibridismo. In. Currículo sem Fronteiras. v.5. n.2. pp.50-64, Jul/Dez, 2005. SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. VARELA, Julia. O estatuto do saber científico. In : SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 68 h/a 9.3 METODOLOGIA DA PESQUISA Problematização de diferentes abordagens de pesquisa utilizadas no campo educacional. Identificação dos principais elementos de um projeto de pesquisa e as estratégias necessárias para sua implementação. Estudo de técnicas de coleta de dados, tais como: observação, questionário, entrevista e análise documental. Exame de modalidades de organização e tratamento de dados qualitativos. Leitura e avaliação de pesquisas como parte do processo de fazer pesquisas. Reconhecimento e utilização das normas técnicas brasileiras para padronização de textos acadêmicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994. 9 LUDKE, Menga, ANDRÉ, Marli Elisa D. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1994. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina A.. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 1995. MINAYO, Maria C. de S. (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 12. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993. 9.4 PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Acompanhamento sistemático da ação docente do mestrando. Orientação e acompanhamento de planejamento das atividades desenvolvidas, através de relatórios das atividades desenvolvidas no exercício profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, T. e NUNES, T. Tendências atuais do ensino aprendizagem da Matemática. Em Aberto, Brasília, ano 14, n.62, 1994. ELY, Claudete Reichelt, et all. Diversificando em Química: Propostas de enriquecimento curricular. Porto Alegre: Mediação, 2009. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino de matemática no Brasil. In: Zetetiké. Campinas. Ano 3, n.4, 1995. MENEGOLLA, Maximiliano, SANT'ANNA, Ilza M. Por que planejar? Como planejar? 13. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2003. PEREIRA, M.G. & AMORIM, A.C.R. (Orgs.). Ensino de Biologia: fios e desafios na construção de saberes. João Pessoa, PB: Ed. Universitária/UFPB, 2008 9.5. SEMINÁRIOS DE PESQUISA E ORIENTAÇÃO I Seminários de orientação para a apresentação e discussão de aspectos teóricometodológicos dos projetos de pesquisa dos mestrandos, além do acompanhamento de sua redação. 9.6 TÓPICOS DE QUÍMICA A estrutura da matéria. Estudo de aspectos qualitativos e quantitativos que envolvem a constituição dos materiais. Aspectos qualitativos e quantitativos das transformações da matéria: as reações químicas. Estudo de aspectos cinéticos e energéticos que envolvem os processos de constituição e transformação dos materiais. A linguagem da química. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, P.; OVERTON, T.; ROURKE, J.; WELLER, M.; ARMSTRONG, F. Inorganic Chemistry, 4ª ed, Oxford University Press, 2006. ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRADY, James E.; SENESE, Fred.; NEIL, Jespersen D. Química: a matéria e suas transformações. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1, 2. 10 D. A. Mc QUARRIE, J. T. SIMON, Physical chemistry: A molecular approach, University Science Books: Sausalito, 1997 KOTZ, John. C; TREICHEL, Paul.; WEAVER, Gabriela C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v. 1, 2. RUSSELL, John. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: McGraw Hill, 1994. v. 1, 2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. v. 1, 2. MAHAN, Bruce M. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 1995. MASTERTON, William L. et al. Princípios de química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990. MORRIS, Hein; ARENA, Susan. Fundamentos de Química Geral. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 9.7 QUÍMICA E SUAS METODOLOGIAS Construção de conceitos e possibilidades metodológicas para o ensino dos temas: Química e ambiente; Química e produção industrial; Química e combustíveis, Química e Energia; envolvendo o estudo de gases, reações químicas, soluções, estequiometria, funções químicas, corrosão, equilíbrio químico, cinética química, termoquímica e radioatividade. Análise dos conhecimentos científico-tecnológicos associados aos processos e produtos e aplicação de conceitos científicos em uma dimensão interdisciplinar. Estudo da abordagem CTS no ensino de Cîências/Química. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2002. BENVENUTTI, Edilson Valmir. Química inorgânica: átomos, moléculas, líquidos e sólidos. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003. DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. KOTZ, John. C; TREICHEL, Paul. Química e reações químicas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 1, 2. ROSA, Maria Inês Petrucci e ROSSI, Adriana Vitorino. Educação química no Brasil. Campinas: Átomo, 2008 SANTOS, Wildson Luiz P dos e MALDANER, Otávio Aloísio. Ensino de Quíímica em Foco. Ijuí: Unijuí, 2010. REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ELY, Claudete Reichelt, et all. Diversificando em Química: Propostas de enriquecimento curricular. Porto Alegre: Mediação, 2009. FERREIRA, Maira. Química Orgânica: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Artmed, 2007. GEPEQ. Interações e transformações: elaborando conceitos sobre transformações químicas. 9. ed. São Paulo: Eduspd, 2005. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Artmed, 2004. SCHNETZLER, Roseli P.; ARAGÃO, R. M. R. (Org). Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. Campinas: R. Vieira, 2000. 9.8 TÓPICOS DE BIOLOGIA 11 Estudo de fundamentos da biologia, com ênfase na análise de suas inter-relações com temas contemporâneos divulgados na mídia impressa e televisiva, tais como: obesidade e anorexia, efeitos dos anabolizantes, orientação sexual, a evolução da pele, transgenia e clonagem, sistema de defesa, doenças sexualmente transmissíveis, células tronco, câncer, apoptose, síndromes, envelhecimento, regeneração, entre outros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P, Fundamentos de Biologia Celular. Artmed, 2ª ed., 2006, 864 p. RAVEN, Peter H. & EVERT, Ray F. & EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal, Guanabara Koogan, 7ª ed, 2007, 856 p. SNUSTAD, Peter e SIMMONS, Michael J Fundamentos de genética. Guanabara Koogan, 4ª Ed., 2008, 922 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LODISH, H., BERK, A., MATSUDAIRA, P., KAISER, C., KRIEGER, M., SCOTT, M., ZIPURSKI, DARNELL. Biologia Celular e Molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 866 p. LOPES, Sônia. Coleção Bio, Rio de Janeiro: Saraiva, 2006. MARTHO Gilberto Rodrigues, AMABIS, José Mariano. Biologia dos organismos, São Paulo: Ed. Moderna, 2004. 9.9 BIOLOGIA E SUAS METODOLOGIAS Estudo dos níveis de organização dos seres vivos. Conceitos básicos da Biologia Clássica, da Botânica, da Zoologia, da Genética, da Ecologia e da Saúde Pública. Sistemas de classificação e Nomenclatura em Zoologia e Botânica. Análise da diversidade da vida com ênfase em grupos taxonômicos neotropicais. Metodologias de ensino de Biologia com utilização de técnicas modernas como a cladística (uso e construção de cladogramas) e da biologia molecular. Análise dos filos zoológicos com base em abordagens atualizadas incluindo anatomia, fisiologia, zoogeografia e etologia comparada. Morfologia e biologia da flor, expressão do sexo em flores e indivíduos, polinização. Morfologia de Frutos e dispersão. Caracterização e análise de metodologias e propostas para o ensino de Ciências e Biologia: problematização, valorização das concepções prévias, mudanças conceitual, construção de raciocínios e argumentações, projetos de ensino e modelos didáticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROSO, G. M., MORIM, M. P.; PEIXOTO, A. L. & ICHASO, C. L. F. 1999. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. A. L. Peixoto ed., Viçosa. DELIZOICOV, D. & ANGOTTI, J. P. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005. FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. Ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002. 630p. GARAY, I. & DIAS, B. 2001. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais: Avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Editora Vozes, 430p. GRIFFITHS, A.J.; GELBART, W.M.; MILLER, J.H.; LEWONTIN, R.C. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2001. 589 p. NEVES, D. P.; MELO, P. M. MINAZZI, P. M. & VITOR, R. W. A. 2008. Parasitologia Humana. 11ª Ed. 498p. ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos de ecologia. Ed. Thomson São Paulo. 612p. 2007. PEREIRA, M.G. & AMORIM, A.C.R. (Orgs.). Ensino de Biologia: fios e desafios na construção de saberes. João Pessoa, PB: Ed. Universitária/UFPB, 2008 12 RAVEN, P.H., EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. 2008. Biologia Vegetal. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 906p SOUZA, V. C. & LORENZI, H. 2008. Botânica Sistemática. Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa. 640p. ZIPURSKI, DARNELL. Biologia Celular e Molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 866 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMORIM, D. S. . Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Holos, Editora, 2002. 156 p. BARNES, R.S.K. Calow, P. & OLIVE, P.J.W. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1996. HICKMAN, JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON. A. 2001. Principios Integrados de Zoologia. 11ª. Ed. Guanabara-Koogan, 864p. HILDEBRAND, M. 1985. Análise da Estrutura dos Vertebrados. 1ª Ed. Brás. Atheneu: 700p. KÜKENTHAL, W.; MATTHES, E. & RENNER, M. Guia de trabalhos práticos em Zoologia. 19ª. Ed. Coimbra: Livraria Almedina 1986 MARANDINO, M et al (org) Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa. Niterói: Eduff, 2005 ORR, R. T. 1986. Biologia dos Vertebrados. 5ª Ed. Roca, 508p. PAPAVERO, N.. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica – Coleções, Bibliografia e Nomenclatura. UNESP, 1994. 2ª Ed 288p. POUGH, F. H.; C. M. JANIS; J. B. HEISER. 2008. 4A ED. A Vida dos Vertebrados. Atheneu: 839p. + índice. SNUSTAD, Peter e SIMMONS, Michael J Fundamentos de genética. Guanabara Koogan, 4ª Ed., 2008, 922 p. 9.10 MATEMÁTICA EXPERIMENTAL O processo investigativo matemático e sua relação com as pesquisa nas áreas de Biologia, Física e Química. Justificativas matemáticas para questões contemporâneas e aplicadas. Os diferentes conceitos de equações, funções, construções e interpretações de gráficos e tabelas de valores. A análise combinatória, razões, os tipos de médias, estatística e análise de erros relacionados aos diferentes campos do saber no contexto da escola básica. Construção e exploração de experimentos para o manuseio de materiais, formulação de explicações e conclusões sobre aplicações da matemática nos aspectos científico e humano, privilegiando a interdisciplinaridade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Cândida M; et al. Cem Aulas Sem Tédio. Santa Cruz do Sul: Editora Instituto Padre Reus, 2006. ANTON, Howard; BIVEN, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 1 e 2. 8ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2007. BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática: Uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc. Matemática Discreta. Porto Alegre: Bookman, 2004. MA, Liping. Saber e Ensinar Matemática Elementar. Lisboa: Gradiva, 2009. MEDEIROS, Valéria Zuma; et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Ceangage Learning, 2009. NETTO, Paulo Oswaldo Boaventura; JURKIEWICZ, Samuel. Grafos: Introdução e Prática. São Paulo: Editora Blücher , 2009. SAFIER, Fred. Pré-Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2003. SPIEGEL, Murray Ralph; STEPHENS Larry J. Estatística. Porto Alegre: Bookman, 2009. 13 ZARO, Milton; HILLEBRAND Vicente. Matemática Experimental. 3ª edição. São Paulo: Editora Ática, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a Geometria Fractal para sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. MENDES, Iran Abreu. Matemática e Investigação em sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009. SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais. Volume 1 e 2. 3ª edição. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007. 9.11 MATEMÁTICA E SUAS METODOLOGIAS Relações entre o currículo e as diferentes possibilidades de atuação docente. A Etnomatemática em distintas manifestações culturais e sociais, matematizações produzidas em leituras geométricas, em processos de numeração e contagem, e em medições e suas unidades. Estudo de Modelagem como representação que relaciona realidade e matemática através do estudo de funções. A aproximação da matemática com a linguagem através da Resolução de Problemas que necessitam para a sua solução de interpretação, compreensão, inter-relação de dados e a verificação e discussão dos resultados. A História da Matemática no contexto das diferentes culturas e sua aplicação no ensino de Matemática, com ênfase em construções matemáticas e em interpretações da geometria em diferentes tempos, além da transformação dos processos algébricos, o raciocínio dedutivo e a relação com as demais ciências. Reflexões e investigações sobre diferentes conceitos; sequências numéricas, análise combinatória, construções geométricas planas e teoria de conjuntos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Cândida M; et al. Cem Aulas Sem Tédio. Santa Cruz do Sul: Editora Instituto Padre Reus, 2006. BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e Educação Matemática: Brincadeiras, explorações e ações. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a Geometria Fractal para sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. BARONI, Rosa L. S.; NOBRE, Sergio. A pesquisa em História da Matemática e suas relações com a Educação Matemática. In: BICUDO, Maria A. V. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. BASSANEZI, Rodney. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. São Paulo: Contexto, 2002. BICUDO, Maria A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem Matemática no ensino. Ed. Contexto, 2000. BOYER, Carl B. História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. SP: Editora Edgard Blücher Ltda, 1974. D´AMBROSIO, Ubiratan. A História da Matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na Educação Matemática. In: BICUDO, Maria A. V. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. D´AMBROSIO, Ubiratan. Uma História concisa da Matemática no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2008. EVES, Howard. Introdução à História da Matemática. Trad. Hiygino H. Domingues. 2a ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997. FERREIRA, Mariana Kawall Leal. (org) Idéias Matemáticas em povos culturalmente distintos. São Paulo: Global, 2002. 14 FIORENTINI, Dario e MIORIM, Maria Ângela. (Orgs.). Por trás da porta, que matemática acontece? Campinas: FE. UNICAMP - CEMPEM, 2001. KNIJNIK, G. WANDERER, F. OLIVEIRA, C (orgs). Etnomatemática - currículo e formação de professores. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. MA, Liping. Saber e Ensinar Matemática Elementar. Lisboa: Gradiva, 2009. MENDES, Iran Abreu. Matemática e Investigação em sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009. MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e Jogar – Enlaces teóricos e metodológicos na campo da educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. POLYA. George. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. PONTE, João Pedro da; BROCARDO, Joana; OLIVEIRA, Hélia. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. SAMPAIO, Fausto Arnaud. Matemágica: História, aplicações e jogos matemáticos. Campinas: Papirus, 2005. STRUIK, Dirk J. História concisa das Matemáticas. 2a ed. Lisboa: Gradiva, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPOS, T. e NUNES, T. Tendências atuais do ensino aprendizagem da Matemática. Em Aberto, Brasília, ano 14, n.62, 1994. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. 9a ed. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1989. FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino de matemática no Brasil. In: Zetetiké. Campinas. Ano 3, n.4, 1995. GERDES, Paulus. Sobre o despertar do pensamento geométrico. Curitiba: Editora da UFPR, 1992. LINS, Romulo C.; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Série Perspectivas em Educação Matemática. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Campinas: Papirus, 1997. MIGUEL, Antonio, BRITO, Arlete de J. A História da Matemática na formação do professor de matemática. In: FERREIRA, Eduardo S. (Org.). Cadernos Cedes - História e Educação Matemática, n. 40, 1996. 9.12 EPISTEMOLOGIA DA MATEMÁTICA A natureza do conhecimento matemático e suas implicações para o ensino de Matemática. A relação entre a Matemática e o mundo real (conhecimentos à priori e empírico). O estatuto do conhecimento científico (conhecimentos analítico e sintético). A construção de sistemas dedutivos a partir de Euclides e o surgimento das geometrias não-euclidianas. A questão da interpretação do conhecimento geométrico. As concepções epistemológicas de número (nominalismo, conceptualismo e realismo). O debate entre as teses logicista, intuicionista e formalista sobre o pensamento matemático. A emergência de paradoxos nas teorias. O problema da consistência e da complementação nos sistemas dedutivos formalizados e a demonstração de sua incompatibilidade feita por Gödel. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACHELARD, G. A formação do Espírito Científico: Contribuição para uma Psicanálise do Conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto Ed., 1996. BICUDO, M. A. V., GARNICA, A. V. M.: Filosofia da Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. BOYER, C.B. História da Matemática. 2a ed. São Paulo: Edgar BLÜCHER Ltda. 1996, 496p. CHACÓN, I. M. G. Matemática Emocional: Os Afetos na Aprendizagem Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2003. 15 D’AMBRÓSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. In: Educação e Pesquisa ? Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, v. 31, n. 1, p. 99120. jan/abr 2005. D’AMORE, B. Epistemologia e didática da Matemática. São Paulo: Escrituras Editora, 2005. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 15ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes. 2005. 325 p. MIGUEL, A., FIORENTINI, D. & MIORIM, A. M. Álgebra ou Geometria: para onde Pende o Pêndulo? Pró-posições, Campinas, vol. 3, p. 15-35, n° 1, 1992. MIGUEL, A., MIORIM, M. A. História na Educação Matemática - Propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MIORIM, M.. Â. Introdução à História da Educação Matemática. São Paulo: Atual Editora, 1998. MOREIRA, P. C. e DAVID, M. M. M. S., A Formação matemática do professor. Licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2005. 114 p PIAGET, J.; GARCIA, R. Psicogênese e História das Ciências. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1987. POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: EDIUSP, 1996. SILVA, J. J., Filosofias da matemática. São Paulo: Ed. da UNESP, 2007. 239 p. SNAPPER, E. As três crises da Matemática: o logicismo, o intuicionismo e o formalismo. Revista Humanidades, volume II, n. 8, p. 85-93, jul -set. 1984. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BICUDO, M. A. V. Fenomenologia: Confrontos e Avanços. São Paulo: Cortez, 2000. 167 167 p. DAMÁSIO, A. O erro de Descartes. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. EVES, H. Introdução a história da Matemática. Campinas: Ed. UNICAMP, 1995. 843p.. MACHADO, N. J. Matemática e Realidade. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1991. 103 p. NAGEL, E. e NEWMAN, J.R. A Prova de Gödel, Coleção Debates, Ed. Perspectiva, SP, 2001. SILVA, C. M. S. da, A Matemática Positivista e sua difusão no Brasil. Vitória: EDUFES, 1999. SILVA, C. M. S. A história da matemática e os cursos de formação de professores. In CURY, H. N. (org.). Formação de professores de matemática: uma visão multifacetada. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001, p. 129-165. 9.13 HISTÓRIA e FILOSOFIA DA CIÊNCIA A Ciência como produção social. Tipos de conhecimento: a) senso comum; b) científico; c) filosófico; d) religioso; e) mítico ou mitológico. Ciência: história; natureza; objeto; método. Objeto, natureza, métodos e metodologia da ciência. História e filosofia da ciência e ensino de Ciências. Critérios epistemológicos e procedimentos metodológicos no ensino de ciências. Ciência, técnica, tecnologia, ética e bioética. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FOUREZ, Gérard. A Construção da ciência: introdução à filosofia e à ética das Ciências. SP: UNESP, 1995. FREIRE-MAIA, Newton. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990. KNELLER, George F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. POPPER, Karl R. Conhecimento objetivo. São Paulo: Itatiaia Editora, 1975 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAPIASSU, HILTON. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Editora: Francisco Alves. 1991. ALVES, R. A. Filosofia da Ciência: uma introdução ao jogo e suas regras, São Paulo: Brasiliense, 1982. 16 ANDERY, Maria A. et alii. Para aprender a ciência. Rio de Janeiro: espaço e tempo, 1988. BUNGE, Mário. Epistemologia. São Paulo: TA Queiróz Ed., 1987. 9.14 TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO Comunicação, cultura e tecnologias na sociedade e na educação escolar. Possibilidades de ensino e aprendizagem mediadas pelo uso de tecnologias de informação e comunicação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Lynn .Game on – Jogos Eletrônicos na Escola e na vida da geração @. Campinas: Editora Alínea, 2007. ___. Game Over – jogos eletrônicos e violência. São Paulo: Futura, 2005. CARAMELLA, Eliana (org). Mídias: multiplicação e convergências. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2009.734p. CARVALHO, Fabio C. A.; IVANOFF, Gregorio Bittar. Tecnologias que educam: ensinar e aprender com as tecnologias de informação e comunicação. 1ªed. São Paulo: Pearson, 2010. COSTA, Rogério. A cultura Digital. 3 ed. São Paulo, Publifolha,2008. JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph, 2008. JOHNSON, Steven. Cultura da Interface - Como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2001. LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência - O Futuro do Pensamento na Era da Informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. ___. Inteligência Coletiva - Por uma Antropologia do Ciberespaço. São Paulo: Edições Loyola, 1999. MATTAR, João. Games em Educação – como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2009 MAZZARELLA,Sharon r. (org); Os jovens e a mídia: 20 questões.Tradução Sandra Maria Mallmann da Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2009. 368p. MORAN, José Manuel; MASETTO, Márcio Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003 PARENTE, André (org).Tramas da Rede: novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre:Sulina, 2004. Leituras complementares: ROSINI, Alessandro Marco. Novas Tecnologias da Informaçao e a Educaçao a Distância. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. SPEROTTO, Rosária.I. Subjetividades Contemporâneas: Vídeos do Youtube em comunidades de estudantes no Orkut. In. Sperotto, Rosária Ilgenfritz (org). Formação de Professores: Reflexões, Pesquisas e Problematizações. Pelotas: Ed.Universitária/UFPEL, 2009. 152p. p.97-111. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DELEUZE, Gilles. ¿Que és un dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa, 1990, pp. 155-161. GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. Resumo dos cursos do Collège de France. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. LÉVY Pierre. O Que É Virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. (Complementar) SPEROTTO, Rosária.I. O “caso Pokémon”: a mídia como um dispositivo de produção de subjetivid@de high.tec na infância. In : PORTO, Tania Maria Esperon (Org). Saberes e linguagens de educação e comunicação. Pelotas : Ed.Universitária/UFPEL, 2001. 318p. p.75-94 17 9.15 EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE As relações entre sociedade, cultura, educação. Caracterização da educação na sociedade contemporânea. Meio ambiente, mídia, consumo e trabalho. O currículo como política cultural e o trabalho docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. ___. Em busca da Política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000. ___. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999. CANCLINI, Nestor Garcia. Diferentes, Desiguais e Desconectados. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007. FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2001. GARCIA, Maria Manuela A.; HYPOLITO, Álvaro Luiz M.; VIEIRA, Jarbas Santos. As identidades docentes como fabricação da docência. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.31, n.1, p. 45-56, jan/abr., 2005. GIROUX, Henry A. Atos impuros: a prática política dos estudos culturais. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto alegre: Artmed, 2003. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro : DP&A, 1997a. HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003. POPKEWITZ, Thomas S.; FRANKLIN, Barry M.; PEREYRA, Miguel A. (org). História cultural y educación. Barcelona: Ediciones Pomares. 2003. ___. Lutando em defesa da alma: a política do ensino e a construção do professor. Porto Alegre, ARTMED, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAUMAN, Zygmunt. O mal estar da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. BRIGGS, Asa e BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004 COSTA, Marisa Vorraber. A educação na cultura da mídia e consumo. Rio De Janeiro: Editora Lamparina, 2009. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, Vozes, 1995. SILVA, Tomaz T. da; MOREIRA, Antonio Flávio. (orgs.) Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis, Vozes, 1995. 9.16 SEMINÁRIOS AVANÇADOS Aprofundamento de estudos em temáticas relacionadas com objetos de investigação específicos, podendo ser em forma de leituras dirigidas, seminários, etc. BIBLIOGRAFIA A bibliografia será definida de acordo com a temática da leitura dirigida e/ou seminário. 10 CORPO DOCENTE Nome do Docente Verno Kruger http://lattes.cnpq.br/ 7049100984490472 Titulação Acadêmica Doutor em Educação – Licenciado em Unidade Faculdade de Educação Permanente/ Colaborador Permanente Orienta ção S CHMes trado 20 18 Química Doutora em Educação – Licenciada em Química André Luis Andrejew Doutor em Ferreira Informática na http:lattes.cnpq.br/0 Educação – 25779736390 Bacharel em Matemática Aplicada e Computacional Rita de Cássia Doutora em Morem Cóssio Educação Rodriguez Licenciada em http:lattes.cnpq.br/9 Ciências 199716328773316 Biológicas Leila de Fátima Doutora em Nogueira Macias http://lattes.cnpq.br/ 2741219141701996 Carla Gonçalves Doutora em Rodrigues Educação – http:lattes.cnpq.br/4 Licenciada em 866864802999230 Matemática Márcia Souza da Doutora em Fonseca Educação – http:lattes.cnpq.br/7 Licenciada em 950804967345359 Matemática Maria de Fátima Doutora em Duarte Martins Psicologia – http:lattes. Graduada em cnpq.br/2584306564 Psicologia 128916 Denise Nascimento Doutora em Silveira** Educação – http:lattes.cnpq.br/4 Licenciada em 866864802999230 Matemática Alzira Yamazaki Doutora em http://lattes.cnpq.br/ Química 8631835192323084 Graduada em Engenharia Industrial Química Jarbas dos Santos Doutor em Vieira Educação http://lattes.cnpq.br/ Licenciado em 7490451482911533 Pedagogia Maria Manoela Doutora em Alves Garcia Educação http:lattes.cnpq.br/0 Licenciada em 141183727711568 Pedagogia Magda Floriana Doutora em Maira Ferreira http://lattes.cnpq.br/ 6651438005482161 Faculdade de Educação Permanente S 20 Instituto de Física e Matemática Permanente S 20 Instituto de Ciências Biológicas Permanente S 20 Instituto de Ciências Biológicas Colaboradora N 10 Faculdade de Educação Permanente S 20 Instituto de Física e Matemática Permanente S 20 Faculdade de Educação Permanente S 20 Instituto de Física e Matemática Permanente S 20 Instituto de Química e Geociências Colaborador N 10 Faculdade de Educação Colaborador S 10 Faculdade de Educação Colaborador N 10 Faculdade de Colaborador N 10 19 Damiani http://lattes.cnpq.br/ 9565345581329474 Rosária Ilgenfritz Sperotto http://lattes.cnpq.br/ 1436864977165746 Sonia Maria Schio http:lattes.cnpq.br/5 614697219000826 Educação Bacharel em Psicologia Doutora em Educação Bacharel em Psicologia Doutora em Filosofia – Licenciada em Filosofia Educação Faculdade de Educação Permanente S 10 Instituto de Sociologia e Política Colaborador N 10 11 METODOLOGIA DO CURSO As atividades serão realizadas, prioritariamente, na modalidade presencial. Em nossa concepção de ensino, de não separação teoria e prática, boa parte das metodologias empregadas referem-se a atividades que proporcionem essa conexão como, por exemplo, seminários; leitura dirigida; discussões envolvendo a articulação do conhecimento acadêmico com a análise de dados e informações oriundas da prática profissional; aulas com a utilização de redes de conhecimento como a Internet e os Softwares Educacionais; desenvolvimento das competências e habilidades pertinentes à educação em ciências e matemática em projetos e propostas de ensino, promovendo o estímulo ao trabalho interdisciplinar; exercício da docência supervisionada no estágios. 12 INFRAESTRUTURA LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA - 2 laboratórios, com 20 computadores, cada um, ligados à Internet. Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática, de segunda a sexta-feira. Os alunos têm acesso ilimitado à Internet, respeitando-se as normas de utilização dos laboratórios de informática e procedimentos que disciplinam a utilização dos equipamentos, recursos e serviços de informática. RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA A Faculdade de Educação dispõe de projetores de multimídia; retropojetores; TV29 polegadas; DVDs; mini systems; computadores e projetor de slide. Conta também com dois auditórios equipados com recursos multimídia. LABORATÓRIOS DO INSTITUTO DE QUÍMICA E GEOCIÊNCIAS Os Laboratórios de Química poderão ser utilizados como laboratórios de ensino e no desenvolvimento de projetos de pesquisa, sendo espaços que possibilitam o trabalho didático-pedagógico para a área de Ciências/Química. A organização dos laboratórios, com boa iluminação e acústica, bem ventilados e com mobiliário apropriado, segue as normas técnicas e de segurança, oferecendo condições adequadas ao trabalho experimental, quando necessário. LABORATÓRIOS DO INSTITUTO DE BIOLOGIA Os Laboratórios de Biologia poderão ser utilizados como laboratórios de ensino e no desenvolvimento de projetos de pesquisa, sendo espaços que possibilitam o trabalho didático-pedagógico para a área de Ciências/Biologia.Os laboratórios possibilitam o desenvolvimento de atividades práticas e de pesquisa, oferecendo condições adequadas ao trabalho experimental, estando todos dentro das normas técnicas e de segurança. 20 LABORATÓRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA (LEMA) Os laboratórios de matemática, com computadores ligados à internet, são espaços que possibilitam a realização de trabalhos de pesquisa e o desenvolvimento de projetos de ensino na área de Matemática e Tecnologias da Informação. BIBLIOTECA: A Biblioteca de Ciências Sociais foi organizada, em 2000, a partir da unificação das bibliotecas setoriais das seguintes unidades da UFPel: Faculdade de Educação, Instituto de Letras e Artes, Instituto de Sociologia e Política, Instituto de Ciências Humanas, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Cursos de Turismo e Administração Hoteleira e Hospitalar da Faculdade de Ciências Domésticas. A Biblioteca Setorial conta com 2 Bibliotecários, 14 funcionários de apoio e bolsistas que trabalham como monitores. O acervo cobre as seguintes áreas: Educação, Ciência Política, Sociologia, Filosofia, Economia, História, Geografia, Arquitetura e Urbanismo, Letras e Artes, Turismo, Administração de Empresas, Museologia, Cinema e Animação. O tipo de material do acervo: livros, periódicos, folhetos, catálogos de arte, dissertações/teses/monografias/relatórios, CD-ROM, Fitas de vídeo, fitascassete, teses em microfichas, bases de dados (CD). O volume do acervo: Livros: 32.330 títulos, 46.050 volumes, Periódicos: 710 (162 da área de Educação e Ensino e 548 da área de Ciências Sociais (Humanas e Aplicadas). Folhetos: 1.615 títulos em 1.960 volumes. Teses/Dissertações: 885. Monografias/Relatórios: 1.600. Material visual: 435. A Política de aquisição: seleção do material informacional é feita a partir da indicação de bibliografia por professores das disciplinas, seguindo o seguinte critério de aquisição: bibliografia básica: 3 exemplares; bibliografia complementar: 2 exemplares. Estes números podem ser acrescidos, conforme demanda. Produtos gerados pela Biblioteca: Sumários Correntes; Relatórios; Boletins informativos. Serviços oferecidos pela Biblioteca: Empréstimo domiciliar; Consulta local; Catalogação na fonte; Comutação Bibliográfica – COMUT; Acesso ao Portal da CAPES; Normalização de trabalhos técnico científicos; Obras em reserva; Treinamento de uso de biblioteca; Orientação à pesquisa bibliográfica manual e automatizada (Bases de Dados); Orientação à elaboração de referências; BibNET– Sistema de Bibliotecas da UFPel (em teste) - http://www.ufpel.edu.br/; Acesso: http://prg.ufpel.edu.br/sisbi/. Espaços disponíveis: Salas de estudo em grupo (5); Sala com 8 compartimentos para estudo; individual; Obras raras; Área de acervo do IBGE (Depositária); Obras de referência; Área de consulta de livros; Área de consulta de periódicos; Auditório para 20 pessoas; Sala de triagem das obras recebidas; Sala de processamento técnico; Sala de restauração e encadernação. Participação em Programa de Informação Nacional: Portal de CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br/; Portal da Pesquisa - www.portaldapesquisa.com.br; COMUT - www.ibict.br (biblioteca solicitante). Recursos: a Biblioteca possui 20 computadores ligados à Internet: 9 para uso interno e 11 para os usuários consultarem o acervo. Laboratório de Informática com 20 computadores, no setor de entrada da Biblioteca. Com a implantação do Portal da Capes, muitos títulos deixaram de ser assinados. Títulos no Portal da Capes: Revista de Sociologia e Política; Sociologia Ruralis. Títulos comprados pela Divisão: Educação & Sociedade; Estudos em Avaliação Educacional; Documenta; Presença Pedagógica; Construção e mercado; Revista Tchne. Títulos comprados pela BCS: Nova Escola; Caros Amigos; Turismólogo em foco. SALAS DE AULAS 2 MINIAUDITÓRIOS: com capacidade para 45 e 60 alunos respectivamente SECRETARIA DOS PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO: atendendo o Programa de Pósgraduação em Educação e o Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática 21 SALA DA COORDENAÇÃO DO CURSO GABINETES DOS PROFESSORES 13 CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA O Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática destina-se a professores de Química, Biologia e Matemática que preferencialmente estejam no exercício da profissão e trabalhando em escolas, nos Ensinos Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio. Também poderão fazer parte do programa professores universitários de cursos de Licenciatura em Ciências e Matemáticas e recém graduados das áreas afins. O perfil do candidato pretendido é o de um professor pesquisador, que tenha iniciativa de buscar meios e métodos para a melhoria de sua atuação profissional e possa produzir conhecimento e materiais para efetiva melhoria da qualidade de seu ensino e em seu meio. 14 FORMA DE ACESSO AO PROGRAMA A seleção dos candidatos para o Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática será realizada em 3 etapas contemplando uma prova, avaliação de currículo, e análise e avaliação de anteprojeto, atendendo critérios definidos pela Comissão de Seleção e sejam aprovados pelo Colegiado do Curso. A seleção deverá ser anual, sendo o número de vagas definido pelo Colegiado do curso, levando-se em consideração a disponibilidade de orientação de seu corpo docente e as atividades inerentes ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. 15 REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE: Para obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências e Matemática, o discente deverá cumprir os seguintes requisitos: a) obter no mínimo 24 (vinte e quatro) créditos, distribuídos em disciplinas obrigatórias, eletivas e/ou optativas; b) realizar estágio supervisionado, apresentando planejamento das atividades a serem desenvolvidas e relatórios dessas atividades; c) realizar e ser aprovado em exame de proficiência em língua estrangeira moderna (inglês ou espanhol); d) apresentar-se a uma banca constituída por doutores, para qualificação de dissertação de mestrado; e e) defesa em sessão pública de dissertação de mestrado. 16 REFERÊNCIAS REVISTA BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO RBPG, v.3, n.6. MEC/Capes: Brasília, 2006. PORLAN, Rafael e RIVERO, Ana. El conocimiento de los profesores. Sevilla: Díada, 1998 MOREIRA, Marco Antonio. O mestrado (profissional) e ensino. Revista Brasileira de PósGraduação RBPG, n.1. MEC/Capes: Brasília, 2004. p. 131-142. 22