UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E
MATEMÁTICA
PROJETO PEDAGÓGICO
1 INTRODUÇÃO
O Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática da
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, aqui proposto, tem como
objetivo participar no desenvolvimento e qualificação profissional dos professores em
serviço das redes de educação básica da Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul,
oportunizando a estes a participação em processos de formação continuada.
Estes processos visam promover e incentivar os professores em serviço das áreas
de Ciências e Matemática, a desenvolverem uma cultura profissional pautada pela
autonomia, pela pesquisa em sala de aula, pela estruturação e desenvolvimento de
currículos flexíveis, pela reflexão sobre a aprendizagem dos alunos, pelo desenvolvimento
de metodologias e estratégias metodológicas adequadas ao ensino de Ciências e
Matemática, pelo desenvolvimento de um processo de avaliação formativa, enfim, pelo
desenvolvimento de ações que caracterizem sua intervenção na escola e o seu trabalho
docente como os de um professor pesquisador de sua prática.
A opção por estas prioridades se relacionam com a nossa crença na necessidade de
participar de processos e de ações que tenham como foco a melhoria dos padrões do
ensino nas escolas, uma vez que os resultados apontados pelos diversos índices que
tentam medir a qualidade do ensino no nosso país e no nosso estado (por exemplo, PISA,
IDEB, ENEM, entre outros) apontam para resultados insatisfatórios na aprendizagem dos
alunos.
Estes resultados insatisfatórios, destacadamente nas áreas de Ciências e de
Matemática, podem ser considerados como indicadores da negação do direito à educação
na sociedade brasileira, uma vez que a garantia formal do acesso à escola não tem
significado o direito de usufruir os benefícios que a apropriação da cultura escolar
proporciona, uma vez que a forma de funcionamento do sistema escolar, principalmente a
falta de atrativos das atividades pedagógicas e a avaliação classificatória dos alunos,
constituem, segundo pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Getúlio Vargas, Fundação
Educar Dpaschoal e Instituto Unibanco (www.fgv.br/cps/tpemotivos) um dos principais
motivos para a evasão dos alunos no Ensino Médio. Literalmente, a pesquisa diz que estes
alunos não gostam da escola do jeito que ela é.
Por isto, e também para que consigamos nos aproximar do índice 6 no IDEB, meta
proposta para 2022 (Bi-centenário da Independência do Brasil) torna-se importante e
urgente que as ações nas escolas sejam acompanhadas também pela promoção de
oportunidades para a elevação dos padrões de qualidade das instâncias formadoras do
profissional de ensino, participante fundamental nas mudanças que se fazem necessárias
no nosso sistema de ensino.
Estas considerações tornam, desta forma, oportuno este Mestrado, uma vez que
este se centra na ação de ensinar, na promoção de análises críticas dos conteúdos
escolares, no conhecimento dos avanços de cada ciência e/ou de cada área do
conhecimento e na promoção do desenvolvimento de concepções de ensino e
aprendizagem caracterizados pela estruturação de currículos flexíveis e contextualizados
aos níveis da Educação Básica, por um ensino ativo onde a relação professor-aluno seja o
centro do processo e a avaliação formativa seja prática cotidiana.
O Programa de Pós-graduação que estamos propondo, pauta-se, então, pelo
propósito de produzir mudanças no campo da ação profissional dos professores das Áreas
1
de Ciências e de Matemática de nossa região de abrangência, principalmente, nas redes
públicas estadual e municipal de ensino.
A constituição deste Programa de Pós-Graduação oportunizará também o
desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre práticas interdisciplinares entre as áreas de
conhecimento, propondo a integração das Áreas de Ensino de Química, Biologia e
Matemática com a Filosofia, a História, a Sociologia, com a Informática e com conhecimento
básicos da Área da Educação, tais como Currículo, Ensino e Aprendizagem, Avaliação e
Planejamento Didático, o que poderá se refletir em Cursos de Licenciatura
progressivamente mais adequados às necessidades atuais da formação inicial de
professores, além de favorecer a inserção da Universidade nas escolas públicas de nossa
região e a criação de campos de estágio mais favoráveis para os licenciandos da nossa
Universidade.
Um outro aspecto importante a destacar neste projeto relaciona-se com a articulação
teoria/prática, especificamente a pesquisa em sala de aula, que entendemos como um eixo
basilar em um Mestrado em Ensino. Esta articulação pretende ser um espaço para o
desenvolvimento de análises e reflexões da prática e na prática. Neste sentido,
pretendemos que as dissertações de mestrado sejam os instrumentos onde se expressa
esta relação, seja na elaboração, desenvolvimento e análise de projetos curriculares dos
mestrandos em sua realidade de trabalho, como também na análise de situações
específicas de escolas, de currículos, de materiais didáticos, etc.
Entendemos, pois, este processo de formação continuada como uma ressignificação
da prática, que, em lugar de ser uma mera aplicação de conhecimentos, terá o sentido de
fonte de referência para novas práticas e para a pesquisa de interrogações geradas pelo
cotidiano escolar.
Desejamos que tais processos se tornem características profissionais destes
professores, o que poderá possibilitar a transformação da escola em um laboratório vivo
para pesquisa, experimentação de situações pedagógicas variadas, coleta e organização de
informações necessárias à revitalização ou transformação do conhecimento pedagógico nas
áreas abrangidas pelo Programa, sendo o estágio supervisionado, momento de aplicação de
metodologias diversificadas ou de projetos curriculares, um componente curricular
privilegiado para aproximar o exercício dos objetivos deste Curso de Mestrado Profissional
em Ensino de Ciências e Matemática.
Neste sentido, acreditamos que a proposta de Curso aqui apresentada poderá ser
um agente de transformação nas escolas e de revitalização das salas de aula de Ciências e
de Matemática em nossa região.
2 IDENTIFICAÇÃO E LOCAL DE REALIZAÇÃO DO CURSO
CURSO
MODALIDADE
MESTRADO
PROFISSIONAL EM
ENSINO DE CIÊNCIAS E
MATEMÁTICA
PRESENCIAL
LOCAL DE
FUNCIONAMENTO
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE PELOTAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
Período mínimo de Integralização 24 meses
Período máximo de Integralização
Organização de ofertas de disciplinas
Forma de ingresso
30 meses
Semestral
Processo seletivo
2
4 HISTÓRICO (DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E
MATEMÁTICA) E JUSTIFICATIVA
Considerando a nossa histórica caminhada em formação continuada de professores
no Curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática, entendemos que
precisávamos dar continuidade nesse trabalho, oportunizando aos egressos das diferentes
edições do Curso de Especialização, bem como, aos demais professores em serviço, um
Curso de Mestrado que lhes possibilite qualificar ainda mais suas práticas profissionais. A
oferta de um Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática tem, então, o papel
de oferecer aos professores em exercício a possibilidade de pesquisar a realidade da escola
e de sua prática docente, discutir os problemas encontrados e propor ações de intervenção
que implique o reorganização e reestruturação de sua prática. Neste sentido, acreditamos, a
nível institucional, na necessidade cada vez maior de uma formação continuada dos
docentes que vise não apenas sua imersão em pesquisas, mas que considere os resultados
das pesquisas como possibilidades de auxiliar em mudanças de sua atuação, localizando,
reconhecendo, identificando e, sobretudo, utilizando o conhecimento construído de modo a
ampliar as possibilidades de trabalho docente e as atividades que lhe são pertinentes, sejam
elas de interesse pessoal ou coletivo. Por outro lado, a atuação dos docentes como
multiplicadores, que compartilham seus conhecimentos com os demais profissionais no seu
campo de atuação, poderá favorecer a formação de grupos de discussão e de pesquisas,
objetivando a elaboração de projetos a serem desenvolvidos em seus contextos de atuação.
Destacamos, neste contexto, a inexistência de um curso desta natureza na metade
sul do Rio Grande do Sul o que, aliado ao fato deste Mestrado funcionar, em termos de
horário, para possibilitar a participação dos professores das Áreas de Ciências e de
Matemática em exercício de docência, e ocorrer em uma Instituição Pública de Ensino,
favorece sobremaneira as possibilidades de formação continuada em nossa região, que
inclui os municípios de Pedro Osório, Turuçu, São Lourenço, Capão do Leão, Rio Grande,
Santa Vitória do Palmar, Piratini, dentre outros e, a partir desta, a possibilidade de
qualificação do ensino das Áreas de Ciências e de Matemática em toda esta região.
Cabe destacar ainda que existe na região uma carência muito grande em
profissionais nas áreas de ensino de Ciências e Matemática, tanto que a Universidade não
consegue suprir suas necessidade. Esperamos que com o desenvolvimento do Curso de
Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, as necessidades possam ser
supridas e com elas, um melhor atendimento aos alunos, principalmente dos Cursos de
Licenciatura da região.
O Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática da
Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas começou a ser gestado no ano
de 2005-1, quando iniciou a primeira turma do Curso de Especialização em Ensino de
Ciências e Matemática da Faculdade de Educação da UFPEL. Esta primeira turma que,
como as demais, teve seu horário de aulas em sextas feiras pela manhã e tarde, durante 03
semestres letivos presenciais, contou com 27 alunos-professores das áreas de Ciências
(Ensino Fundamental), Química, Física, Matemática e Biologia, todos em efetivo exercício
na sala de aula, principalmente em escolas públicas estaduais e municipais da região de
Pelotas. O Curso de Especialização tinha como objetivo geral, a qualificação em serviço de
professores das Áreas de Ciências e de Matemática da Educação Básica, ocorrendo num
total de 440 horas distribuídas nos seguintes blocos temáticos:
a) Didática e prática de ensino I (75 horas)
1.1 Eixo de mudança pretendido: atitudinal
1.2 Objetivos do bloco
1.2.1 Identificar os problemas da prática profissional dos professores
1.22 Caracterizar os modelos didáticos pessoais dos professores
1.2.3 Relacionar os problemas da prática profissional com os modelos didáticos pessoais e
com referenciais teóricos.
1.3 Temáticas
3
1.3.1. Ser professor
1.3.2 Modelos didáticos pessoais
1.4 Avaliação do bloco: identificação de uma temática para projeto de ensino/ elaboração de
justificativas/ objetivos/caracterização do projeto de ensino; re-elaboração do relato,
descrição ou narrativa apresentado para ingresso
b) Disciplinas de aprofundamento (225 horas)
2. Foco: apoio à inovação: subsídios para a superação de problemas relacionados com a
prática profissional (absolutismo epistemológico; concepções lineares e fechadas de
currículo, transmissivas de aprendizagem e terminais e classificatórias de avaliação)
2.1 Eixo de mudança pretendido: a prática docente
2.2 Objetivos do bloco
2.2.1 Promoção da evolução das concepções dos professores sobre teorias do
conhecimento, de aprendizagem e curriculares e sobre avaliação.
2.2.2 Construção de referências teóricas para a fundamentação de propostas curriculares
inovadoras.
2.3 Temáticas
2.3.1 História, filosofia e sociologia da ciência (45 horas)
2.3.2 Metodologia da pesquisa (45horas)
2.3.3 Teorias de aprendizagem (45 horas)
2.3.4 Teorias curriculares (45 horas)
2.4 Avaliação
c) Metodologias para o ensino de ciências e matemática (45 horas)
3. Foco: discussão de estratégias metodológicas para o ensino de ciências e matemática
3.1 Eixo de mudança: metodológico
3.2 Objetivos do bloco
3.2.1 Discussão, planejamento e avaliação de propostas metodológicas diferenciadas para o
ensino de ciências e matemática
d) Didática e prática de ensino II (total de 45 horas)
3. Foco: elaboração de projetos e atividades de experimentação curricular
3.1 Eixo de mudança: inovação curricular
3.2. Objetivos do bloco
3.2.1 Planejamento de uma hipótese curricular e de propostas de investigação educativa e
de avaliação curricular.
3.2.2. Desenvolvimento de uma proposta curricular na sua escola e de investigações
educativas e de avaliação curricular.
3.3 Temáticas
3.3.1 Planejamento do projeto curricular e de propostas de investigação educativa e de
avaliação curricular; construção textual
e) Aplicação de projeto curricular (não presencial - 40 horas)
f) Orientações para elaboração do trabalho de conclusão (45 horas)
4. Foco: avaliação do projeto curricular e elaboração de relatório final
4.1 Eixo de mudança: promoção da reflexividade
4.2 Objetivos:
4.2.1 Promover atividades de metarreflexão sobre o desenvolvimento da hipótese curricular.
4.2.2. Analisar os dados da investigação educativa e de avaliação do desenvolvimento da
hipótese curricular.
4.2.3. Elaboração de relatório final.
4.3 Temáticas: orientações individuais
4.4 Avaliação: apresentação do relatório final
4
Assim, este curso se fundamentava nos princípios do desenvolvimento de uma
prática reflexiva, primeiro sobre a própria prática e depois sobre as práticas de outros,
referenciados teoricamente, no desenvolvimento de conhecimentos de apoio à mudança, e
na elaboração, desenvolvimento e avaliação de um projeto curricular diferenciado na
realidade do aluno estudante, e cujo relatório final representou o trabalho de conclusão do
Curso de Especialização.
A este primeiro Curso sucederam-se mais três: em 2006-2, com 27 alunos
matriculados e 05 sem exercício de docência; em 2008-1, com 26 alunos matriculados e
também 05 sem vínculo de docência e, finalmente, em 2009-2, com 28 alunos matriculados
e 12 sem vínculo de docência.
Estes dados permitiram percebermos que as possibilidades de formação continuada
do Curso de Especialização, que até esta última edição se mostrou, conforme avaliação dos
alunos, um momento importante de formação, havia se esgotado e que precisávamos
atender agora às demandas que havíamos criado nos professores da Educação Básica com
os quais interagimos nestes anos todos, além de novas demandas que surgiram neste
período, principalmente o atendimento de necessidades dos próprios cursos de Licenciatura
(duas professoras de cursos de licenciatura da UFPEL, com doutorado em sua área
específica, fizeram o Curso de Especialização para iniciar seus estudos na Área de
Educação) e as demandas dos licenciandos do Programa Interinstitucional de Bolsas de
Iniciação à Docência que, com uma formação complementar reforçada, necessitam espaços
para seu desenvolvimento profissional.
Assim, por nosso histórico de ação junto aos professores das escolas principalmente
públicas municipais e estaduais, nossa inserção nos cursos de licenciatura e no Programa
PIBID, acreditamos na necessidade de implantação de um curso de mestrado com as
características aqui propostas.
5 OBJETIVOS
São objetivos do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e
Matemática.
5.1 Geral
Promover ações de formação continuada de professores de Ciências e Matemática,
possibilitando a transferência à escola do conhecimento produzido pela pesquisa, a partir
da construção e do desenvolvimento de uma cultura profissional pautada pela promoção da
autonomia profissional, da pesquisa em sala de aula e dos resultados das intervenções
didáticas, pela estruturação e desenvolvimento de currículos flexíveis, de estratégias
metodológicas interacionistas e de processos de avaliação formativa.
5.2 Específicos
- Analisar, selecionar e avaliar alternativas didáticas, inclusive as que implicam o domínio
das tecnologias digitais;
- Compreender a relação entre a produção de conhecimentos científicos e as possibilidades
de intervenção na realidade, especialmente a relação entre ciência, tecnologia, sociedade e
cidadania;
- Desenvolver estudos e pesquisas na área de ensino e aprendizagem nos diferentes níveis
da Educação Básica e no Ensino Superior, com repercussão em outros espaços
educacionais;
- Desenvolver reflexões que envolvam o processo ensino-aprendizagem, resultando no
desenvolvimento de perspectivas pedagógicas que possam auxiliar os docentes em sua
formação/atuação no processo educacional (tanto em nível Básico, Técnico, Superior)
imersos num contexto em contínua transformação.
5
- Contribuir para o ensino-aprendizagem dos diversos saberes com investigações e
reflexões acerca dos fundamentos epistemológicos, sociais e culturais do saber escolar e do
conhecimento científico e tecnológico.
- Investigar a utilização de materiais didáticos diversos (livros, textos da mídia, periódicos,
equipamentos, experimentos, jogos, vídeos e softwares), bem como as chamadas novas
tecnologias de informação e comunicação (TICs), na construção de saberes escolares para
o ensino/aprendizagem.
- Investigar como os diferentes espaços (salas de aula, laboratórios, empresas, órgãos
públicos de saneamento, centros e museus de ciência) influenciam na elaboração dos
saberes escolares.
- Atender a demanda reprimida na região na área de formação pós-graduada nos ensinos
de ciência e matemática.
6 PERFIL DO PROFISSIONAL
Ao concluir o curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, o
profissional deverá sentir-se capacitado e qualificado para intervir na educação, tanto de sua
sala de aula como da escola campo de seu trabalho. Assim, deve reconhecer, por um lado,
sua importância como docente e fundamentando sua ação na análise crítica de seus
conhecimentos e no modo como deve orientar sua prática para a aprendizagem dos alunos,
considerando que o ensino e a aprendizagem de conhecimentos científico-pedagógicos
deve implicar em uma reflexão ética, de modo a atender demandas sociais, ambientais e do
mercado de trabalho. Deve, por outro lado, estar consciente de seu papel na escola
envolvendo-se nas ações coletivas de qualificação de seu local de trabalho e do sistema de
ensino como um todo.
É esperado, também, que os docentes tenham uma visão crítica sobre o papel social
da Ciência, bem como de sua natureza epistemológica para que, compreendendo o
processo histórico-social de sua construção, tratem os conhecimentos trabalhados em
Ciências e Matemática, de modo menos estático e mais dinâmico; que tenham interesse em,
constantemente, desenvolver a investigação e ter iniciativa para propor problemas a serem
solucionados por seus alunos; e que estejam atentos às mudanças tecnológicas que
oportunizem uma abordagem de conceitos de forma interdisciplinar.
Os profissionais deverão sentir-se capacitados para realizar pesquisa em Ensino de
Ciências e Matemática, de propor organizações e reorganizações curriculares, de analisar e
avaliar o uso de diferentes recursos didáticos, bem como produzirem materiais didáticos.
A partir de ênfase no mestrado para os fundamentos de ensino e de aprendizagem,
espera-se que o professor seja capaz de considerar o planejamento escolar como uma
hipótese curricular, a ser testada e avaliada durante o desenvolvimento da ação docente, e
cujas características sejam a flexibilidade dos conteúdos, a interdisciplinaridade e a
contextualização, além de estar referenciada teoricamente e refletir a visão de ensino e de
aprendizagem do professor. Neste sentido, deve fundamentar os processos de ensino e de
aprendizagem, além de incluir momentos para refletir sobre a sua prática e avaliar a seleção
de temas e conteúdos trabalhados, incorporando também o reconhecimento das
possibilidades e dificuldades da instituição escolar na sociedade contemporânea,
reconhecendo que o ensino e a aprendizagem sofrem efeitos de ordem pedagógica, social,
tecnológica, ambiental, política e ética.
O docente deve reconhecer que o exercício da profissão de professor de Ciências e
Matemática, que busque intervir na escola buscando novas alternativas educacionais, deve
estar ancorado no conhecimento e análise critica dos problemas educacionais brasileiros a
partir da identificação do contexto da realidade escolar e dos fatores determinantes no
processo educativo, tais como o contexto sócio-econômico, política educacional,
administração escolar e fatores específicos do processo de ensino e aprendizagem.
6
7 ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA
ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO
- Ensino de Ciências/Química
- Ensino de Ciências/Biologia
- Ensino de Matemática
LINHAS DE PESQUISA
a) Formação de professores de Ciências e de Matemática
Discute aspectos envolvidos na formação continuada de professores, considerando
perspectivas curriculares e práticas pedagógicas para a construção de conceitos nos
processos de desenvolvimento profissional, contemplando a pesquisa em sala de aula.
b) Estratégias metodológicas e recursos educacionais para o ensino de Ciências e
Matemática
Discute e propõe estudos e pesquisas em ensino de Ciências e de Matemática abordando
os processos de aprendizagem, o desenvolvimento de materiais didáticos e de práticas
experimentais, e o uso de novas tecnologias de informação e comunicação.
8 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
Os requisitos básicos considerados na estrutura curricular do curso de Mestrado
Profissional em Ensino de Ciência e Matemática visam apresentar uma perspectiva
pedagógica ajustada aos objetivos do curso – formação profissional para a inovação de sua
prática docente em termos da compreensão e aplicação da ciência e da tecnologia, e o uso
das novas tecnologias e materiais didáticos que venham aprimorar sua prática,
considerando os conteúdos das disciplinas em seus aspectos teóricos, metodológicos e
epistemológicos – e viabilizar a conclusão do curso no período de 24 a 30 meses.
A estrutura curricular prevê a exigência de trabalho final – dissertação de mestrado –
que demonstre domínio do objeto de estudo e capacidade de expressão estruturada
adequadamente sobre tal objeto, a ser avaliado por uma banca de professores qualificados.
O Currículo do Curso de Mestrado, buscando garantir organicidade e flexibilidade na
formação continuada de professores da Educação Básica e/ ou Superior, está organizado
por disciplinas e atividades conforme descrito a seguir, sendo obrigatório a aprovação em
disciplinas cuja soma de créditos seja de, no mínimo, 24 créditos.
I – Disciplinas Obrigatórias
- Metodologia da Pesquisa (03 créditos – 51h)
- Prática de Ensino Supervisionado (02 créditos – 34h)
- História e Filosofia da Ciência (02 créditos – 34h)
- Seminário de Orientação (todos os semestres, 51 h, sem créditos)
II – Disciplinas Eletivas (obrigatórias por área de concentração)
a) Área de Ensino de Ciências/Química:
- Tópicos de Química (04 créditos– 68h)
- Química e suas metodologias (04 créditos – 68h)
b) Área de Ensino de Ciências/Biologia
- Tópicos de Biologia (04 créditos – 68h)
- Biologia e suas Metodologias (04 créditos – 68h)
c) Área de Ensino de Matemática
- Matemática Experimental (04 créditos – 68 horas)
- Matemática e suas Metodologias (04 créditos – 68 horas)
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III – Disciplinas optativas
- Ensino e Aprendizagem (03créditos – 51h)
- Currículo e Ensino (03 créditos – 51h)
- Tecnologias e Educação (04 créditos – 68h)
- Educação, Cultura e Sociedade (02 créditos – 34h)
- Seminários Avançados (02 créditos – 34h cada)
- Epistemologia da Matemática (02 créditos – 34h)
- Disciplinas cursadas em outros programas de pós-graduação credenciados pela CAPES
IV - Outras atividades:
- Publicação em periódico indexado (01 crédito – 17h cada),
9 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
9.1 ENSINO E APRENDIZAGEM
Teorias da aprendizagem. Aprendizagem na sala de aula. Pressupostos para o
acompanhamento de aprendizagens dos alunos em Ciências e Matemática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AUSUBEL, D.P. Educational Psychology: A Cognitive View. New York, Holt, Rinehart
and Winston, 1968
MOREIRA, Marco Antônio (1999). Aprendizagem significativa. Brasília: Editora
Universidade de Brasília.
NOVAK, J. D. e GOWIN, D. Bob. (1999). Aprender a aprender. (2a ed.), Lisboa: Plátano
Edições Técnicas.
PIAGET, Jean. Aprendizagem e Conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1979.
POZZO, J. I. Teorias cognitivas da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky - Uma Perspectiva Histórico-CulturaL da Educação.
Petrópolis: Vozes, 2007.
VIGOTSKY, Lev Semenovich et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. SP,
Ícone/EDUSP, 1988
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOREIRA, Marco Antônio (1999). Teorias de Aprendizagem. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária Ltda.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
___. A Equilibração das Estruturas Cognitivas. Problema central do desenvolvimento.
Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
VIGOTSKY, Lev Semenovich,; COLE, Michael. A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998. 191 p.
9.2 CURRÍCULO E ENSINO
Estudos das teorias e políticas curriculares brasileiras. Análise das Diretrizes Curriculares
Nacionais: Ciências da Natureza e Matemática. Pressupostos para a construção de projetos
curriculares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GIROUX, Henry A. Atos Impuros: a prática política dos estudos culturais. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
8
___. Cruzando as fronteiras do discurso educacional: novas políticas em educação.
Porto Alegre: Artmed, 1999. P.267-289.
LOPES, Alice Casimiro. Discursos nas políticas de currículo. In. Currículo sem Fronteiras.
v.6. n.2. pp.33-52, Jul/Dez, 2006.
LOPES, Alice Casimiro e MACEDO, Elizabeth (orgs.). Currículo de ciências em debate.
Campinas: Papirus, 2004.
MACEDO, Elizabeth. Currículo: Política, Cultura e Poder. In. Currículo sem Fronteiras. v.6.
n.2. pp.98-113, Jul/Dez, 2006.
PAULA e SILVA, Joyce Adam de. Cultura escolar, autoridade hierarquia e participação:
alguns elementos para reflexão. Cadernos de Pesquisa, n.112, maio/2001.
SANTOS, Wildson L. P.; MORTIMER, Eduardo Fleury. Uma análise de pressupostos
teóricos da abordagem CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade) no contexto da educação
brasileira. Ensaio: Pesquisa em Educação em Ciências, v. 2, n.2, p.1-21, dez. 2002.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p.73-133.
___. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte:
Autêntica, 1999.
VIEIRA, Jarbas Santos. Currículo: rastros, histórias, blasfêmias, dissoluções, deslizamentos,
pistas. Educação – Revista de estudos de Educação. Maceió, ano 9, n.15, dez.2001,
p.93-108.
WORTMANN, Maria Lúcia Castagna.. Currículo e ciências – as especificidades pedagógicas
do ensino de ciências. In : COSTA, Marisa Vorraber (Org). O currículo nos limiares do
contemporâneo. 3.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AULER, Décio. Enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade: Pressupostos para o conceito
brasileiro. Ciência e Ensino, Campinas, v. 1, número especial, nov. 2007.
BRASIL, Secretaria da Educação Básica. Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ensino Médio: Orientações
Curriculares para o ensino médio. V.2. Brasília: MEC/SEB, 2006. Site:
http://portal.mec.gov.br/default.htm
GARCIA, Maria Manuela A.; HYPOLITO, Álvaro Luiz M.; VIEIRA, Jarbas Santos. As
identidades docentes como fabricação da docência. Educação e Pesquisa. São Paulo,
v.31, n.1, p. 45-56, jan/abr., 2005.
LOPES, Alice Casimiro. Políticas de currículo: Recontextualização e Hibridismo. In.
Currículo sem Fronteiras. v.5. n.2. pp.50-64, Jul/Dez, 2005.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto
curricular. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
VARELA, Julia. O estatuto do saber científico. In : SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito
da educação: estudos foucaultianos. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 68 h/a
9.3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Problematização de diferentes abordagens de pesquisa utilizadas no campo educacional.
Identificação dos principais elementos de um projeto de pesquisa e as estratégias
necessárias para sua implementação. Estudo de técnicas de coleta de dados, tais como:
observação, questionário, entrevista e análise documental. Exame de modalidades de
organização e tratamento de dados qualitativos. Leitura e avaliação de pesquisas como
parte do processo de fazer pesquisas. Reconhecimento e utilização das normas técnicas
brasileiras para padronização de textos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto
Editora, 1994.
9
LUDKE, Menga, ANDRÉ, Marli Elisa D. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 2. ed.
Petrópolis: Vozes, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1994.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina A.. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos
científicos. São Paulo: Atlas, 1995.
MINAYO, Maria C. de S. (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 12. ed.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.
9.4 PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Acompanhamento sistemático da ação docente do mestrando. Orientação e
acompanhamento de planejamento das atividades desenvolvidas, através de relatórios das
atividades desenvolvidas no exercício profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, T. e NUNES, T. Tendências atuais do ensino aprendizagem da Matemática. Em
Aberto, Brasília, ano 14, n.62, 1994.
ELY, Claudete Reichelt, et all. Diversificando em Química: Propostas de enriquecimento
curricular. Porto Alegre: Mediação, 2009.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino de matemática no
Brasil. In: Zetetiké. Campinas. Ano 3, n.4, 1995.
MENEGOLLA, Maximiliano, SANT'ANNA, Ilza M. Por que planejar? Como planejar? 13.
ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 2003.
PEREIRA, M.G. & AMORIM, A.C.R. (Orgs.). Ensino de Biologia: fios e desafios na
construção de saberes. João Pessoa, PB: Ed. Universitária/UFPB, 2008
9.5. SEMINÁRIOS DE PESQUISA E ORIENTAÇÃO I
Seminários de orientação para a apresentação e discussão de aspectos teóricometodológicos dos projetos de pesquisa dos mestrandos, além do acompanhamento de sua
redação.
9.6 TÓPICOS DE QUÍMICA
A estrutura da matéria. Estudo de aspectos qualitativos e quantitativos que envolvem a
constituição dos materiais. Aspectos qualitativos e quantitativos das transformações da
matéria: as reações químicas. Estudo de aspectos cinéticos e energéticos que envolvem os
processos de constituição e transformação dos materiais. A linguagem da química.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ATKINS, P.; OVERTON, T.; ROURKE, J.; WELLER, M.; ARMSTRONG, F. Inorganic
Chemistry, 4ª ed, Oxford University Press, 2006.
ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BRADY, James E.; SENESE, Fred.; NEIL, Jespersen D. Química: a matéria e suas
transformações. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1, 2.
10
D. A. Mc QUARRIE, J. T. SIMON, Physical chemistry: A molecular approach, University
Science Books: Sausalito, 1997
KOTZ, John. C; TREICHEL, Paul.; WEAVER, Gabriela C. Química geral e reações
químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v. 1, 2.
RUSSELL, John. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: McGraw Hill, 1994. v. 1, 2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
v. 1, 2.
MAHAN, Bruce M. Química: um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda.,
1995.
MASTERTON, William L. et al. Princípios de química. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990.
MORRIS, Hein; ARENA, Susan. Fundamentos de Química Geral. 9.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1998.
9.7 QUÍMICA E SUAS METODOLOGIAS
Construção de conceitos e possibilidades metodológicas para o ensino dos temas: Química
e ambiente; Química e produção industrial; Química e combustíveis, Química e Energia;
envolvendo o estudo de gases, reações químicas, soluções, estequiometria, funções
químicas, corrosão, equilíbrio químico, cinética química, termoquímica e radioatividade.
Análise dos conhecimentos científico-tecnológicos associados aos processos e produtos e
aplicação de conceitos científicos em uma dimensão interdisciplinar. Estudo da abordagem
CTS no ensino de Cîências/Química.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2002.
BENVENUTTI, Edilson Valmir. Química inorgânica: átomos, moléculas, líquidos e sólidos.
Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de
ciências: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
KOTZ, John. C; TREICHEL, Paul. Química e reações químicas. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2002. v. 1, 2.
ROSA, Maria Inês Petrucci e ROSSI, Adriana Vitorino. Educação química no Brasil.
Campinas: Átomo, 2008
SANTOS, Wildson Luiz P dos e MALDANER, Otávio Aloísio. Ensino de Quíímica em Foco.
Ijuí: Unijuí, 2010.
REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química,
1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ELY, Claudete Reichelt, et all. Diversificando em Química: Propostas de enriquecimento
curricular. Porto Alegre: Mediação, 2009.
FERREIRA, Maira. Química Orgânica: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
GEPEQ. Interações e transformações: elaborando conceitos sobre transformações
químicas. 9. ed. São Paulo: Eduspd, 2005.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
SCHNETZLER, Roseli P.; ARAGÃO, R. M. R. (Org). Ensino de Ciências: fundamentos e
abordagens. Campinas: R. Vieira, 2000.
9.8 TÓPICOS DE BIOLOGIA
11
Estudo de fundamentos da biologia, com ênfase na análise de suas inter-relações com
temas contemporâneos divulgados na mídia impressa e televisiva, tais como: obesidade e
anorexia, efeitos dos anabolizantes, orientação sexual, a evolução da pele, transgenia e
clonagem, sistema de defesa, doenças sexualmente transmissíveis, células tronco, câncer,
apoptose, síndromes, envelhecimento, regeneração, entre outros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P,
Fundamentos de Biologia Celular. Artmed, 2ª ed., 2006, 864 p.
RAVEN, Peter H. & EVERT, Ray F. & EICHHORN, Susan E. Biologia Vegetal, Guanabara
Koogan, 7ª ed, 2007, 856 p.
SNUSTAD, Peter e SIMMONS, Michael J Fundamentos de genética. Guanabara Koogan,
4ª Ed., 2008, 922 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LODISH, H., BERK, A., MATSUDAIRA, P., KAISER, C., KRIEGER, M., SCOTT, M.,
ZIPURSKI, DARNELL. Biologia Celular e Molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
866 p.
LOPES, Sônia. Coleção Bio, Rio de Janeiro: Saraiva, 2006.
MARTHO Gilberto Rodrigues, AMABIS, José Mariano. Biologia dos organismos, São
Paulo: Ed. Moderna, 2004.
9.9 BIOLOGIA E SUAS METODOLOGIAS
Estudo dos níveis de organização dos seres vivos. Conceitos básicos da Biologia Clássica,
da Botânica, da Zoologia, da Genética, da Ecologia e da Saúde Pública. Sistemas de
classificação e Nomenclatura em Zoologia e Botânica. Análise da diversidade da vida com
ênfase em grupos taxonômicos neotropicais. Metodologias de ensino de Biologia com
utilização de técnicas modernas como a cladística (uso e construção de cladogramas) e da
biologia molecular. Análise dos filos zoológicos com base em abordagens atualizadas
incluindo anatomia, fisiologia, zoogeografia e etologia comparada. Morfologia e biologia da
flor, expressão do sexo em flores e indivíduos, polinização. Morfologia de Frutos e
dispersão. Caracterização e análise de metodologias e propostas para o ensino de Ciências
e Biologia: problematização, valorização das concepções prévias, mudanças conceitual,
construção de raciocínios e argumentações, projetos de ensino e modelos didáticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, G. M., MORIM, M. P.; PEIXOTO, A. L. & ICHASO, C. L. F. 1999. Frutos e
sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. A. L. Peixoto ed.,
Viçosa.
DELIZOICOV, D. & ANGOTTI, J. P. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo:
Cortez, 2005.
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. Ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2002. 630p.
GARAY, I. & DIAS, B. 2001. Conservação da Biodiversidade em Ecossistemas
Tropicais: Avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e
monitoramento. Editora Vozes, 430p.
GRIFFITHS, A.J.; GELBART, W.M.; MILLER, J.H.; LEWONTIN, R.C. Genética Moderna.
Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2001. 589 p.
NEVES, D. P.; MELO, P. M. MINAZZI, P. M. & VITOR, R. W. A. 2008. Parasitologia
Humana. 11ª Ed. 498p.
ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos de ecologia. Ed. Thomson São Paulo. 612p.
2007.
PEREIRA, M.G. & AMORIM, A.C.R. (Orgs.). Ensino de Biologia: fios e desafios na
construção de saberes. João Pessoa, PB: Ed. Universitária/UFPB, 2008
12
RAVEN, P.H., EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. 2008. Biologia Vegetal. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro. 906p
SOUZA, V. C. & LORENZI, H. 2008. Botânica Sistemática. Instituto Plantarum de Estudos
da Flora, Nova Odessa. 640p.
ZIPURSKI, DARNELL. Biologia Celular e Molecular. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
866 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMORIM, D. S. . Fundamentos de Sistemática Filogenética. Ribeirão Preto: Holos,
Editora, 2002. 156 p.
BARNES, R.S.K. Calow, P. & OLIVE, P.J.W. Os invertebrados: uma nova síntese. São
Paulo: Atheneu, 1996.
HICKMAN, JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON. A. 2001. Principios Integrados de
Zoologia. 11ª. Ed. Guanabara-Koogan, 864p.
HILDEBRAND, M. 1985. Análise da Estrutura dos Vertebrados. 1ª Ed. Brás. Atheneu: 700p.
KÜKENTHAL, W.; MATTHES, E. & RENNER, M. Guia de trabalhos práticos em Zoologia.
19ª. Ed. Coimbra: Livraria Almedina 1986
MARANDINO, M et al (org) Ensino de Biologia: conhecimentos e valores em disputa.
Niterói: Eduff, 2005
ORR, R. T. 1986. Biologia dos Vertebrados. 5ª Ed. Roca, 508p.
PAPAVERO, N.. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica – Coleções, Bibliografia
e Nomenclatura. UNESP, 1994. 2ª Ed 288p.
POUGH, F. H.; C. M. JANIS; J. B. HEISER. 2008. 4A ED. A Vida dos Vertebrados.
Atheneu: 839p. + índice.
SNUSTAD, Peter e SIMMONS, Michael J Fundamentos de genética. Guanabara Koogan,
4ª Ed., 2008, 922 p.
9.10 MATEMÁTICA EXPERIMENTAL
O processo investigativo matemático e sua relação com as pesquisa nas áreas de Biologia,
Física e Química. Justificativas matemáticas para questões contemporâneas e aplicadas. Os
diferentes conceitos de equações, funções, construções e interpretações de gráficos e
tabelas de valores. A análise combinatória, razões, os tipos de médias, estatística e análise
de erros relacionados aos diferentes campos do saber no contexto da escola básica.
Construção e exploração de experimentos para o manuseio de materiais, formulação de
explicações e conclusões sobre aplicações da matemática nos aspectos científico e
humano, privilegiando a interdisciplinaridade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Cândida M; et al. Cem Aulas Sem Tédio. Santa Cruz do Sul: Editora Instituto
Padre Reus, 2006.
ANTON, Howard; BIVEN, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 1 e 2. 8ª edição. Porto
Alegre: Bookman, 2007.
BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática: Uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc. Matemática Discreta. Porto Alegre: Bookman,
2004.
MA, Liping. Saber e Ensinar Matemática Elementar. Lisboa: Gradiva, 2009.
MEDEIROS, Valéria Zuma; et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Ceangage Learning, 2009.
NETTO, Paulo Oswaldo Boaventura; JURKIEWICZ, Samuel. Grafos: Introdução e Prática.
São Paulo: Editora Blücher , 2009.
SAFIER, Fred. Pré-Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2003.
SPIEGEL, Murray Ralph; STEPHENS Larry J. Estatística. Porto Alegre: Bookman, 2009.
13
ZARO, Milton; HILLEBRAND Vicente. Matemática Experimental. 3ª edição. São Paulo:
Editora Ática, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a Geometria Fractal para sala de aula. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e Investigação em sala de aula. 2ª edição. São Paulo:
Editora Livraria da Física, 2009.
SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.
ZILL, Dennis G.; CULLEN, Michael R. Equações Diferenciais. Volume 1 e 2. 3ª edição. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2007.
9.11 MATEMÁTICA E SUAS METODOLOGIAS
Relações entre o currículo e as diferentes possibilidades de atuação docente. A
Etnomatemática em distintas manifestações culturais e sociais, matematizações produzidas
em leituras geométricas, em processos de numeração e contagem, e em medições e suas
unidades. Estudo de Modelagem como representação que relaciona realidade e matemática
através do estudo de funções. A aproximação da matemática com a linguagem através da
Resolução de Problemas que necessitam para a sua solução de interpretação,
compreensão, inter-relação de dados e a verificação e discussão dos resultados. A História
da Matemática no contexto das diferentes culturas e sua aplicação no ensino de
Matemática, com ênfase em construções matemáticas e em interpretações da geometria em
diferentes tempos, além da transformação dos processos algébricos, o raciocínio dedutivo e
a relação com as demais ciências. Reflexões e investigações sobre diferentes conceitos;
sequências numéricas, análise combinatória, construções geométricas planas e teoria de
conjuntos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Cândida M; et al. Cem Aulas Sem Tédio. Santa Cruz do Sul: Editora Instituto
Padre Reus, 2006.
BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e Educação Matemática: Brincadeiras, explorações
e ações. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
BARBOSA, Ruy Madsen. Descobrindo a Geometria Fractal para sala de aula. Belo
Horizonte: Autêntica, 2002.
BARONI, Rosa L. S.; NOBRE, Sergio. A pesquisa em História da Matemática e suas
relações com a Educação Matemática. In: BICUDO, Maria A. V. Pesquisa em Educação
Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999.
BASSANEZI, Rodney. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. São Paulo:
Contexto, 2002.
BICUDO, Maria A. V. (Org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e
perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999.
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem Matemática no ensino. Ed.
Contexto, 2000.
BOYER, Carl B. História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. SP: Editora Edgard Blücher
Ltda, 1974.
D´AMBROSIO, Ubiratan. A História da Matemática: questões historiográficas e políticas e
reflexos na Educação Matemática. In: BICUDO, Maria A. V. Pesquisa em Educação
Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999.
D´AMBROSIO, Ubiratan. Uma História concisa da Matemática no Brasil. Petrópolis:
Vozes, 2008.
EVES, Howard. Introdução à História da Matemática. Trad. Hiygino H. Domingues. 2a ed.
Campinas: Editora da UNICAMP, 1997.
FERREIRA, Mariana Kawall Leal. (org) Idéias Matemáticas em povos culturalmente
distintos. São Paulo: Global, 2002.
14
FIORENTINI, Dario e MIORIM, Maria Ângela. (Orgs.). Por trás da porta, que matemática
acontece? Campinas: FE. UNICAMP - CEMPEM, 2001.
KNIJNIK, G. WANDERER, F. OLIVEIRA, C (orgs). Etnomatemática - currículo e formação
de professores. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.
MA, Liping. Saber e Ensinar Matemática Elementar. Lisboa: Gradiva, 2009.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e Investigação em sala de aula. 2ª edição. São Paulo:
Editora Livraria da Física, 2009.
MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e Jogar – Enlaces teóricos e metodológicos na
campo da educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
POLYA. George. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
PONTE, João Pedro da; BROCARDO, Joana; OLIVEIRA, Hélia. Investigações
Matemáticas na Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SAMPAIO, Fausto Arnaud. Matemágica: História, aplicações e jogos matemáticos.
Campinas: Papirus, 2005.
STRUIK, Dirk J. História concisa das Matemáticas. 2a ed. Lisboa: Gradiva, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, T. e NUNES, T. Tendências atuais do ensino aprendizagem da Matemática.
Em Aberto, Brasília, ano 14, n.62, 1994.
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da Matemática. 9a ed. Lisboa:
Livraria Sá da Costa Editora, 1989.
FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino de matemática no
Brasil. In: Zetetiké. Campinas. Ano 3, n.4, 1995.
GERDES, Paulus. Sobre o despertar do pensamento geométrico. Curitiba: Editora da
UFPR, 1992.
LINS, Romulo C.; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em aritmética e álgebra para o
século XXI. Série Perspectivas em Educação Matemática. Sociedade Brasileira de
Educação Matemática. Campinas: Papirus, 1997.
MIGUEL, Antonio, BRITO, Arlete de J. A História da Matemática na formação do professor
de matemática. In: FERREIRA, Eduardo S. (Org.). Cadernos Cedes - História e Educação
Matemática, n. 40, 1996.
9.12 EPISTEMOLOGIA DA MATEMÁTICA
A natureza do conhecimento matemático e suas implicações para o ensino de Matemática.
A relação entre a Matemática e o mundo real (conhecimentos à priori e empírico). O estatuto
do conhecimento científico (conhecimentos analítico e sintético). A construção de sistemas
dedutivos a partir de Euclides e o surgimento das geometrias não-euclidianas. A questão da
interpretação do conhecimento geométrico. As concepções epistemológicas de número
(nominalismo, conceptualismo e realismo). O debate entre as teses logicista, intuicionista e
formalista sobre o pensamento matemático. A emergência de paradoxos nas teorias. O
problema da consistência e da complementação nos sistemas dedutivos formalizados e a
demonstração de sua incompatibilidade feita por Gödel.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACHELARD, G. A formação do Espírito Científico: Contribuição para uma Psicanálise
do Conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto Ed., 1996.
BICUDO, M. A. V., GARNICA, A. V. M.: Filosofia da Educação Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
BOYER, C.B. História da Matemática. 2a ed. São Paulo: Edgar BLÜCHER Ltda. 1996,
496p.
CHACÓN, I. M. G. Matemática Emocional: Os Afetos na Aprendizagem Matemática.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
15
D’AMBRÓSIO, U. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. In: Educação e Pesquisa ?
Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, v. 31, n. 1, p. 99120. jan/abr 2005.
D’AMORE, B. Epistemologia e didática da Matemática. São Paulo: Escrituras Editora,
2005.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 15ª ed. Petrópolis: Ed. Vozes. 2005. 325 p.
MIGUEL, A., FIORENTINI, D. & MIORIM, A. M. Álgebra ou Geometria: para onde Pende o
Pêndulo? Pró-posições, Campinas, vol. 3, p. 15-35, n° 1, 1992.
MIGUEL, A., MIORIM, M. A. História na Educação Matemática - Propostas e desafios.
Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MIORIM, M.. Â. Introdução à História da Educação Matemática. São Paulo: Atual Editora,
1998.
MOREIRA, P. C. e DAVID, M. M. M. S., A Formação matemática do professor.
Licenciatura e prática docente escolar. Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2005. 114 p
PIAGET, J.; GARCIA, R. Psicogênese e História das Ciências. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1987.
POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: EDIUSP, 1996.
SILVA, J. J., Filosofias da matemática. São Paulo: Ed. da UNESP, 2007. 239 p.
SNAPPER, E. As três crises da Matemática: o logicismo, o intuicionismo e o formalismo.
Revista Humanidades, volume II, n. 8, p. 85-93, jul -set. 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BICUDO, M. A. V. Fenomenologia: Confrontos e Avanços. São Paulo: Cortez, 2000. 167
167 p.
DAMÁSIO, A. O erro de Descartes. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
EVES, H. Introdução a história da Matemática. Campinas: Ed. UNICAMP, 1995. 843p..
MACHADO, N. J. Matemática e Realidade. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1991. 103 p.
NAGEL, E. e NEWMAN, J.R. A Prova de Gödel, Coleção Debates, Ed. Perspectiva, SP,
2001.
SILVA, C. M. S. da, A Matemática Positivista e sua difusão no Brasil. Vitória: EDUFES,
1999.
SILVA, C. M. S. A história da matemática e os cursos de formação de professores. In
CURY, H. N. (org.). Formação de professores de matemática: uma visão multifacetada.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001, p. 129-165.
9.13 HISTÓRIA e FILOSOFIA DA CIÊNCIA
A Ciência como produção social. Tipos de conhecimento: a) senso comum; b) científico; c)
filosófico; d) religioso; e) mítico ou mitológico. Ciência: história; natureza; objeto; método.
Objeto, natureza, métodos e metodologia da ciência. História e filosofia da ciência e ensino
de Ciências. Critérios epistemológicos e procedimentos metodológicos no ensino de
ciências. Ciência, técnica, tecnologia, ética e bioética.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOUREZ, Gérard. A Construção da ciência: introdução à filosofia e à ética das Ciências.
SP: UNESP, 1995.
FREIRE-MAIA, Newton. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.
KNELLER, George F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
POPPER, Karl R. Conhecimento objetivo. São Paulo: Itatiaia Editora, 1975
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JAPIASSU, HILTON. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Editora:
Francisco Alves. 1991.
ALVES, R. A. Filosofia da Ciência: uma introdução ao jogo e suas regras, São Paulo:
Brasiliense, 1982.
16
ANDERY, Maria A. et alii. Para aprender a ciência. Rio de Janeiro: espaço e tempo, 1988.
BUNGE, Mário. Epistemologia. São Paulo: TA Queiróz Ed., 1987.
9.14 TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO
Comunicação, cultura e tecnologias na sociedade e na educação escolar. Possibilidades de
ensino e aprendizagem mediadas pelo uso de tecnologias de informação e comunicação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Lynn .Game on – Jogos Eletrônicos na Escola e na vida da geração @.
Campinas: Editora Alínea, 2007.
___. Game Over – jogos eletrônicos e violência. São Paulo: Futura, 2005.
CARAMELLA, Eliana (org). Mídias: multiplicação e convergências. São Paulo:
Editora SENAC São Paulo, 2009.734p.
CARVALHO, Fabio C. A.; IVANOFF, Gregorio Bittar. Tecnologias que educam: ensinar e
aprender com as tecnologias de informação e comunicação. 1ªed. São Paulo: Pearson,
2010.
COSTA, Rogério. A cultura Digital. 3 ed. São Paulo, Publifolha,2008.
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. São Paulo: Editora Aleph, 2008.
JOHNSON, Steven. Cultura da Interface - Como o computador transforma nossa maneira
de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2001.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência - O Futuro do Pensamento na Era da
Informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
___. Inteligência Coletiva - Por uma Antropologia do Ciberespaço. São Paulo: Edições
Loyola, 1999.
MATTAR, João. Games em Educação – como os nativos digitais aprendem. São Paulo:
Pearson, 2009
MAZZARELLA,Sharon r. (org); Os jovens e a mídia: 20 questões.Tradução Sandra Maria
Mallmann da Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2009. 368p.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Márcio Tarciso; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003
PARENTE, André (org).Tramas da Rede: novas dimensões filosóficas, estéticas
e políticas da comunicação. Porto Alegre:Sulina, 2004.
Leituras complementares:
ROSINI, Alessandro Marco. Novas Tecnologias da Informaçao e a Educaçao a
Distância. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006.
RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
SPEROTTO, Rosária.I. Subjetividades Contemporâneas: Vídeos do Youtube em
comunidades de estudantes no Orkut. In. Sperotto, Rosária Ilgenfritz (org). Formação de
Professores: Reflexões, Pesquisas e Problematizações. Pelotas: Ed.Universitária/UFPEL,
2009. 152p. p.97-111.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DELEUZE, Gilles. ¿Que és un dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. Barcelona:
Gedisa, 1990, pp. 155-161.
GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território e população. Resumo dos cursos do Collège de
France. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
LÉVY Pierre. O Que É Virtual? Rio de Janeiro: Editora 34, 1996. (Complementar)
SPEROTTO, Rosária.I. O “caso Pokémon”: a mídia como um dispositivo de produção de
subjetivid@de high.tec na infância. In : PORTO, Tania Maria Esperon (Org). Saberes e
linguagens de educação e comunicação. Pelotas : Ed.Universitária/UFPEL, 2001. 318p.
p.75-94
17
9.15 EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE
As relações entre sociedade, cultura, educação. Caracterização da educação na sociedade
contemporânea. Meio ambiente, mídia, consumo e trabalho. O currículo como política
cultural e o trabalho docente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUMAN, Zygmunt. Vida para o consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
___. Em busca da Política. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000.
___. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
CANCLINI, Nestor Garcia. Diferentes, Desiguais e Desconectados. 2.ed. Rio de Janeiro:
Editora UFRJ, 2007.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Editora da Universidade de
Brasília, 2001.
GARCIA, Maria Manuela A.; HYPOLITO, Álvaro Luiz M.; VIEIRA, Jarbas Santos. As
identidades docentes como fabricação da docência. Educação e Pesquisa. São Paulo,
v.31, n.1, p. 45-56, jan/abr., 2005.
GIROUX, Henry A. Atos impuros: a prática política dos estudos culturais. Trad. Ronaldo
Cataldo Costa. Porto alegre: Artmed, 2003.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro : DP&A, 1997a.
HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia.
2 ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2003.
POPKEWITZ, Thomas S.; FRANKLIN, Barry M.; PEREYRA, Miguel A. (org). História
cultural y educación. Barcelona: Ediciones Pomares. 2003.
___. Lutando em defesa da alma: a política do ensino e a construção do professor. Porto
Alegre, ARTMED, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAUMAN, Zygmunt. O mal estar da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1998.
BRIGGS, Asa e BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004
COSTA, Marisa Vorraber. A educação na cultura da mídia e consumo. Rio De Janeiro:
Editora Lamparina, 2009.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos
culturais em educação. Petrópolis, Vozes, 1995.
SILVA, Tomaz T. da; MOREIRA, Antonio Flávio. (orgs.) Territórios contestados: o
currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis, Vozes, 1995.
9.16 SEMINÁRIOS AVANÇADOS
Aprofundamento de estudos em temáticas relacionadas com objetos de investigação
específicos, podendo ser em forma de leituras dirigidas, seminários, etc.
BIBLIOGRAFIA
A bibliografia será definida de acordo com a temática da leitura dirigida e/ou seminário.
10 CORPO DOCENTE
Nome do Docente
Verno Kruger
http://lattes.cnpq.br/
7049100984490472
Titulação
Acadêmica
Doutor em
Educação –
Licenciado em
Unidade
Faculdade de
Educação
Permanente/
Colaborador
Permanente
Orienta
ção
S
CHMes
trado
20
18
Química
Doutora em
Educação –
Licenciada em
Química
André Luis Andrejew Doutor em
Ferreira
Informática na
http:lattes.cnpq.br/0
Educação –
25779736390
Bacharel em
Matemática
Aplicada e
Computacional
Rita de Cássia
Doutora em
Morem Cóssio
Educação Rodriguez
Licenciada em
http:lattes.cnpq.br/9
Ciências
199716328773316
Biológicas
Leila
de
Fátima Doutora em
Nogueira Macias
http://lattes.cnpq.br/
2741219141701996
Carla Gonçalves
Doutora em
Rodrigues
Educação –
http:lattes.cnpq.br/4
Licenciada em
866864802999230
Matemática
Márcia Souza da
Doutora em
Fonseca
Educação –
http:lattes.cnpq.br/7
Licenciada em
950804967345359
Matemática
Maria de Fátima
Doutora em
Duarte Martins
Psicologia –
http:lattes.
Graduada em
cnpq.br/2584306564 Psicologia
128916
Denise Nascimento
Doutora em
Silveira**
Educação –
http:lattes.cnpq.br/4
Licenciada em
866864802999230
Matemática
Alzira Yamazaki
Doutora em
http://lattes.cnpq.br/
Química
8631835192323084 Graduada em
Engenharia
Industrial
Química
Jarbas dos Santos
Doutor em
Vieira
Educação http://lattes.cnpq.br/
Licenciado em
7490451482911533 Pedagogia
Maria Manoela
Doutora em
Alves Garcia
Educação http:lattes.cnpq.br/0
Licenciada em
141183727711568
Pedagogia
Magda Floriana
Doutora em
Maira Ferreira
http://lattes.cnpq.br/
6651438005482161
Faculdade de
Educação
Permanente
S
20
Instituto de
Física e
Matemática
Permanente
S
20
Instituto de
Ciências
Biológicas
Permanente
S
20
Instituto de
Ciências
Biológicas
Colaboradora
N
10
Faculdade de
Educação
Permanente
S
20
Instituto de
Física e
Matemática
Permanente
S
20
Faculdade de
Educação
Permanente
S
20
Instituto de
Física e
Matemática
Permanente
S
20
Instituto de
Química e
Geociências
Colaborador
N
10
Faculdade de
Educação
Colaborador
S
10
Faculdade de
Educação
Colaborador
N
10
Faculdade de
Colaborador
N
10
19
Damiani
http://lattes.cnpq.br/
9565345581329474
Rosária Ilgenfritz
Sperotto
http://lattes.cnpq.br/
1436864977165746
Sonia Maria Schio
http:lattes.cnpq.br/5
614697219000826
Educação Bacharel em
Psicologia
Doutora em
Educação Bacharel em
Psicologia
Doutora em
Filosofia –
Licenciada em
Filosofia
Educação
Faculdade de
Educação
Permanente
S
10
Instituto de
Sociologia e
Política
Colaborador
N
10
11 METODOLOGIA DO CURSO
As atividades serão realizadas, prioritariamente, na modalidade presencial.
Em nossa concepção de ensino, de não separação teoria e prática, boa parte das
metodologias empregadas referem-se a atividades que proporcionem essa conexão como,
por exemplo, seminários; leitura dirigida; discussões envolvendo a articulação do
conhecimento acadêmico com a análise de dados e informações oriundas da prática
profissional; aulas com a utilização de redes de conhecimento como a Internet e os
Softwares Educacionais; desenvolvimento das competências e habilidades pertinentes à
educação em ciências e matemática em projetos e propostas de ensino, promovendo o
estímulo ao trabalho interdisciplinar; exercício da docência supervisionada no estágios.
12 INFRAESTRUTURA
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
- 2 laboratórios, com 20 computadores, cada um, ligados à Internet.
Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática, de segunda a sexta-feira.
Os alunos têm acesso ilimitado à Internet, respeitando-se as normas de utilização dos
laboratórios de informática e procedimentos que disciplinam a utilização dos equipamentos,
recursos e serviços de informática.
RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA
A Faculdade de Educação dispõe de projetores de multimídia; retropojetores; TV29
polegadas; DVDs; mini systems; computadores e projetor de slide.
Conta também com dois auditórios equipados com recursos multimídia.
LABORATÓRIOS DO INSTITUTO DE QUÍMICA E GEOCIÊNCIAS
Os Laboratórios de Química poderão ser utilizados como laboratórios de ensino e no
desenvolvimento de projetos de pesquisa, sendo espaços que possibilitam o trabalho
didático-pedagógico para a área de Ciências/Química. A organização dos laboratórios, com
boa iluminação e acústica, bem ventilados e com mobiliário apropriado, segue as normas
técnicas e de segurança, oferecendo condições adequadas ao trabalho experimental,
quando necessário.
LABORATÓRIOS DO INSTITUTO DE BIOLOGIA
Os Laboratórios de Biologia poderão ser utilizados como laboratórios de ensino e no
desenvolvimento de projetos de pesquisa, sendo espaços que possibilitam o trabalho
didático-pedagógico para a área de Ciências/Biologia.Os laboratórios possibilitam o
desenvolvimento de atividades práticas e de pesquisa, oferecendo condições adequadas ao
trabalho experimental, estando todos dentro das normas técnicas e de segurança.
20
LABORATÓRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA (LEMA)
Os laboratórios de matemática, com computadores ligados à internet, são espaços que
possibilitam a realização de trabalhos de pesquisa e o desenvolvimento de projetos de
ensino na área de Matemática e Tecnologias da Informação.
BIBLIOTECA:
A Biblioteca de Ciências Sociais foi organizada, em 2000, a partir da unificação das
bibliotecas setoriais das seguintes unidades da UFPel: Faculdade de Educação, Instituto de
Letras e Artes, Instituto de Sociologia e Política, Instituto de Ciências Humanas, Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo e Cursos de Turismo e Administração Hoteleira e Hospitalar da
Faculdade de Ciências Domésticas. A Biblioteca Setorial conta com 2 Bibliotecários, 14
funcionários de apoio e bolsistas que trabalham como monitores. O acervo cobre as
seguintes áreas: Educação, Ciência Política, Sociologia, Filosofia, Economia, História,
Geografia, Arquitetura e Urbanismo, Letras e Artes, Turismo, Administração de Empresas,
Museologia, Cinema e Animação. O tipo de material do acervo: livros, periódicos, folhetos,
catálogos de arte, dissertações/teses/monografias/relatórios, CD-ROM, Fitas de vídeo, fitascassete, teses em microfichas, bases de dados (CD). O volume do acervo: Livros: 32.330
títulos, 46.050 volumes, Periódicos: 710 (162 da área de Educação e Ensino e 548 da área
de Ciências Sociais (Humanas e Aplicadas). Folhetos: 1.615 títulos em 1.960 volumes.
Teses/Dissertações: 885. Monografias/Relatórios: 1.600. Material visual: 435. A Política de
aquisição: seleção do material informacional é feita a partir da indicação de bibliografia por
professores das disciplinas, seguindo o seguinte critério de aquisição: bibliografia básica: 3
exemplares; bibliografia complementar: 2 exemplares. Estes números podem ser
acrescidos, conforme demanda. Produtos gerados pela Biblioteca: Sumários Correntes;
Relatórios; Boletins informativos.
Serviços oferecidos pela Biblioteca: Empréstimo domiciliar; Consulta local;
Catalogação na fonte; Comutação Bibliográfica – COMUT; Acesso ao Portal da CAPES;
Normalização de trabalhos técnico científicos; Obras em reserva; Treinamento de uso de
biblioteca; Orientação à pesquisa bibliográfica manual e automatizada (Bases de Dados);
Orientação à elaboração de referências; BibNET– Sistema de Bibliotecas da UFPel (em
teste) - http://www.ufpel.edu.br/; Acesso: http://prg.ufpel.edu.br/sisbi/. Espaços disponíveis:
Salas de estudo em grupo (5); Sala com 8 compartimentos para estudo; individual; Obras
raras; Área de acervo do IBGE (Depositária); Obras de referência; Área de consulta de
livros; Área de consulta de periódicos; Auditório para 20 pessoas; Sala de triagem das obras
recebidas; Sala de processamento técnico; Sala de restauração e encadernação.
Participação em Programa de Informação Nacional: Portal de CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br/; Portal da Pesquisa - www.portaldapesquisa.com.br;
COMUT - www.ibict.br (biblioteca solicitante). Recursos: a Biblioteca possui 20
computadores ligados à Internet: 9 para uso interno e 11 para os usuários consultarem o
acervo. Laboratório de Informática com 20 computadores, no setor de entrada da Biblioteca.
Com a implantação do Portal da Capes, muitos títulos deixaram de ser assinados. Títulos no
Portal da Capes: Revista de Sociologia e Política; Sociologia Ruralis. Títulos comprados
pela Divisão: Educação & Sociedade; Estudos em Avaliação Educacional; Documenta;
Presença Pedagógica; Construção e mercado; Revista Tchne. Títulos comprados pela BCS:
Nova Escola; Caros Amigos; Turismólogo em foco.
SALAS DE AULAS
2 MINIAUDITÓRIOS: com capacidade para 45 e 60 alunos respectivamente
SECRETARIA DOS PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO: atendendo o Programa de Pósgraduação em Educação e o Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e
Matemática
21
SALA DA COORDENAÇÃO DO CURSO
GABINETES DOS PROFESSORES
13 CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA
O Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática destina-se a
professores de Química, Biologia e Matemática que preferencialmente estejam no exercício
da profissão e trabalhando em escolas, nos Ensinos Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino
Médio.
Também poderão fazer parte do programa professores universitários de cursos de
Licenciatura em Ciências e Matemáticas e recém graduados das áreas afins.
O perfil do candidato pretendido é o de um professor pesquisador, que tenha
iniciativa de buscar meios e métodos para a melhoria de sua atuação profissional e possa
produzir conhecimento e materiais para efetiva melhoria da qualidade de seu ensino e em
seu meio.
14 FORMA DE ACESSO AO PROGRAMA
A seleção dos candidatos para o Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e
Matemática será realizada em 3 etapas contemplando uma prova, avaliação de currículo, e
análise e avaliação de anteprojeto, atendendo critérios definidos pela Comissão de Seleção
e sejam aprovados pelo Colegiado do Curso.
A seleção deverá ser anual, sendo o número de vagas definido pelo Colegiado do
curso, levando-se em consideração a disponibilidade de orientação de seu corpo docente e
as atividades inerentes ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e
Matemática.
15 REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE:
Para obtenção do título de Mestre em Ensino de Ciências e Matemática, o discente
deverá cumprir os seguintes requisitos:
a) obter no mínimo 24 (vinte e quatro) créditos, distribuídos em disciplinas obrigatórias,
eletivas e/ou optativas;
b) realizar estágio supervisionado, apresentando planejamento das atividades a serem
desenvolvidas e relatórios dessas atividades;
c) realizar e ser aprovado em exame de proficiência em língua estrangeira moderna (inglês
ou espanhol);
d) apresentar-se a uma banca constituída por doutores, para qualificação de dissertação de
mestrado; e
e) defesa em sessão pública de dissertação de mestrado.
16 REFERÊNCIAS
REVISTA BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO RBPG, v.3, n.6. MEC/Capes: Brasília, 2006.
PORLAN, Rafael e RIVERO, Ana. El conocimiento de los profesores. Sevilla: Díada, 1998
MOREIRA, Marco Antonio. O mestrado (profissional) e ensino. Revista Brasileira de PósGraduação RBPG, n.1. MEC/Capes: Brasília, 2004. p. 131-142.
22
Download

Projeto pedagógico - PPGECM