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QUINTA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2015 A GAZETA
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 - Em milhares de reais
Os saldos do imobilizado apresentaram a seguinte movimentação:
10 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Controladora
Composição
Valor líquido
em 2013
Adições
Baixas
Depreciação
Valor líquido
em 2014
142
48
-
(27)
163
Máquinas e equipamentos
1
2
-
(1)
2
Veículos
Móveis e utensílios
356
95
-
(124)
327
Total do imobilizado
499
145
-
(152)
492
(a) Capital social
O capital social da Companhia está representado por ações nominativas e sem valor nominal, assim distribuídas:
2014
Espécie/classe
R$ mil
Quantidade
R$ mil
Ordinárias
3.226.007
38.532
3.226.007
38.532
Preferenciais
1.629.949
19.468
1.629.949
19.468
4.855.956
58.000
4.855.956
58.000
Valor patrimonial por ação (R$)
Consolidado
Composição
Valor líquido
em 2013
Adições
Baixas
Depreciação
Valor líquido
em 2014
142
2
48
-
(27)
163
1
-
-
3
356
95
-
(124)
327
500
144
-
(151)
493
196
-
-
-
196
1.465
107
-
-
1.572
Imobilizado em serviço
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Veículos
Imobilizado em curso
Terrenos
Estudos e projetos
Pessoal, material e outros
Total do
imobilizado
294
74
-
-
368
1.955
181
-
-
2.136
2.455
325
-
(151)
2.629
2014
Taxa
Circulante
Não
circulante
2013
Circulante
Não
circulante
Moeda nacional
Banco do Brasil S.A. (a)
2,50% a.a.
6
45
6
50
Banco do Brasil S.A. (b)
2,50% a.a.
14
100
14
115
Total
20
14,63
(b) Reserva de lucros
A Administração da Companhia destinou os montantes de R$ 618 para constituição de reserva legal e R$ 5.050 para constituição
de reserva de lucros, para a execução de planos de investimentos, no pressuposto de aprovação em Assembleia Geral.
(c) Dividendos propostos
Os dividendos mínimos obrigatórios são calculados conforme a Lei das Sociedades por Ações, observando-se as disposições
do Estatuto Social. As ações ordinárias são remuneradas com base em 25% do lucro líquido do exercício ajustado. As ações
preferenciais são remuneradas com base em 8% sobre o seu valor nominal, sendo o valor distribuído por ação nunca inferior ao
valor distribuído às ações ordinárias.
O capítulo III do Estatuto Social da Companhia estabelece que, anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do
exercício social, haverá uma Assembleia Geral para:
• Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
• Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras.
Com base no resultado do exercício, foram propostos os seguintes dividendos:
Composição
Lucro líquido do exercício
Constituição de reserva legal (5%)
2014
2013
12.360
10.901
(618)
(545)
(2.932)
(2.658)
8.810
7.698
Ações ordinárias
2.203
1.925
Ações preferenciais
1.557
1.557
Total dos dividendos mínimos obrigatórios
3.760
3.482
Reversão dos juros sobre o capital próprio
Lucro líquido ajustado
145
20
165
Adicionalmente, foram calculados os juros sobre o capital próprio observando-se os limites estabelecidos pela legislação fiscal,
com base na variação da TJLP do período de janeiro a dezembro de 2014, no valor total de R$ 2.932.
A movimentação das contas de dividendos propostos e JCP no exercício de 2014 é apresentada a seguir:
Dividendos
propostos
JCP
Saldo
Saldo em 31 de dezembro de 2013
3.499
1.569
5.068
(+) Crédito de dividendos complementares
1.158
-
6.226
-
2.932
9.158
8.718
Movimentação
(a) Contrato de Abertura de Crédito Fixo com repasse do Banco do Brasil S.A., utilizado na aquisição de 1 (um) guindaste veicular,
modelo PHD 12005.
(+) Crédito de JCP
(b) Contrato de Abertura de Crédito Fixo com repasse do Banco do Brasil S.A., utilizado na aquisição de 1 (um) caminhão da
Marca Iveco Tector 170E22, ano/mod. 2012/2013.
(-) Pagamento de dividendos
Em 31 de dezembro de 2014, os saldos das parcelas relativas ao principal dos financiamentos registrados no passivo não
circulante da Companhia tinham os seguintes vencimentos:
(-) IR Fonte sobre crédito de JCP (15%)
-
(440)
(4.657)
-
4.061
-
(2.324)
1.737
(-) Pagamento de JCP
(+) Crédito de dividendos mínimos obrigatórios
3.760
-
5.497
Saldo em 31 de dezembro de 2014
3.760
1.737
5.497
Ano
R$ mil
2016
20
2017
20
2018
20
2019
20
2020
21
Receitas financeiras
2021
21
Renda de aplicações financeiras
2022
21
Juros sobre capital próprio
2023
2
Outras receitas financeiras
Total
145
11 RESULTADO FINANCEIRO
Controladora
Composição
Total das receitas financeiras
Consolidado
2014
2013
2014
2013
1.893
1.676
3.292
2.268
1
2
1
2
172
7
172
7
2.066
1.685
3.465
2.277
Despesas financeiras
A relação dos contratos e o vencimento da última parcela são demonstrados a seguir:
Instituição
15,56
Dividendos mínimos obrigatórios:
9 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Composição
2013
Quantidade
Encargos de dívidas
(4)
(3)
(4)
(3)
Tarifas bancárias
(2)
(3)
(3)
(4)
Contrato
Vencimento da última parcela
Banco do Brasil S.A.
40/00874-6
Janeiro de 2023
Total das despesas financeiras
Banco do Brasil S.A.
40/00875-4
Janeiro de 2023
Resultado financeiro
(6)
(6)
(7)
(7)
2.060
1.679
3.458
2.270
DIRETORIA
ARTHUR ARPINI COUTINHO
Diretor-presidente
ANGELO ARPINI COUTINHO
Diretor vice-presidente
ANGELO ANDRÉ BOSI
Diretor
CARLOS ALBERTO LIMA
Contador CRC: ES 9263/O-2
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Acionistas e administradores
SANTA MARIA PARTICIPAÇÕES S.A.
Colatina, ES.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Santa Maria Participações S.A. (“Companhia”), que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações
do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras
individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários
para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de
que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e
divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações financeiras da Empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados
nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma
auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar a nossa opinião.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Santa Maria Participações S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas acima apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Santa Maria Participações S.A. em 31 de dezembro de
2014, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data,
de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board –
IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase - Demonstrações financeiras individuais
Conforme descrito na nota explicativa 3, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia Santa Maria Participações S.A. essas práticas diferem da IFRS aplicável
às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas
e controladas em conjunto pelo método da equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.
Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.
Controlada em fase pré-operacional
A Santa Maria Energética S.A., controlada direta da Companhia, encontra-se em fase pré-operacional, aguardando determinadas
formalizações por parte do órgão regulador para início das operações. As referidas demonstrações financeiras foram preparadas
no pressuposto de continuidade operacional e não incluem nenhum ajuste referente à inviabilidade do projeto ou caso não sejam
obtidas as licenças ambientais.
Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram
anteriormente por nós auditados de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 14 de
fevereiro de 2014, sem ressalvas, com parágrafos de ênfase com o mesmo teor dos incluídos neste relatório.
Vitória, ES, 13 de fevereiro de 2015.
Wladimir Firme Zanotti
Contador CRC 1ES007326/O-5
Wesley Cristian Marques
Contador CRC1ES009545/O-0
BAKER TILLY BRASIL - ES
Auditores Independentes
CRC2ES000289/O-5
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