SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A.
Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia
Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034
Capital Social: 700 000 000 euros
Pessoa Colectiva nº 506 035 034
Sociedade Aberta
Relatório de Actividade
e
Demonstrações Financeiras Individuais e
Consolidadas
Janeiro a Junho de 2008
Segundo a Norma Internacional de Contabilidade 34 - Relato Financeiro Intercalar
1
Relatório de Actividade
1- Mensagem de Carlos Bianchi de Aguiar, Presidente Executivo
“Durante o 2T 2008 enfrentamos uma nova redução na actividade de construção, tendência que
já se vinha a verificar desde o fim de 2007. Esta retracção fez-se sentir em quase todos os países
em que operamos. Consequentemente, houve uma redução da procura de produtos derivados de
madeira o que, como seria de esperar, afectou negativamente as nossas operações e a
rentabilidade.
Para enfrentar esta desaceleração cíclica, estamos a implementar uma estratégia de adaptação
da nossa oferta à procura dos clientes, diminuindo a nossa estrutura de custos fixos.
Concentramos a produção nas fábricas mais eficientes, e por conseguinte, foram paradas por
tempo indeterminado duas linhas de produção, na Europa Central e na Península Ibérica,
respectivamente.
Iniciamos um programa de redução de custos do qual já resultaram alguns benefícios neste
trimestre.
Os custos dos químicos utilizados na produção não diminuíram tanto quanto era expectável
porque o aumento do preço da ureia quase que compensou a descida do preço do metanol.
Apesar dos custos das nossas matérias-primas estarem em níveis muito elevados, as condições
de mercado impediram os produtores de subirem os preços. Mesmo nestas condições,
conseguimos alcançar as margens que tínhamos obtido no trimestre anterior.
Neste trimestre, foram alcançados com sucesso os níveis de eficiência e rentabilidade planeados
para a linha reconstruída no Canadá. Estamos já a produzir e a vender 90% do volume que era
produzido antes do acidente, que ocorreu em Abril de 2006, e ainda temos capacidade para
aumentar a produção, o que irá melhorar a nossa rentabilidade e aumentar a nossa quota de
mercado.
No Brasil, não foi possível chegar a um acordo satisfatório relativamente a alguns aspectos e
condições essenciais para a combinação das nossas operações com a Masisa, pelo que
decidimos, por mutuo acordo, colocar termo às negociações. Este processo foi concluído hoje,
através da aquisição das acções da Tafibrás à Masisa pelo preço equivalente a cerca de 48
milhões de euros. Como resultado desta transacção, o Grupo Sonae Indústria passou a deter
indirectamente 100% do capital social da Tafibrás e da Tafisa Brasil.
Durante o 2T 2008, conseguimos diminuir o valor da divida liquida através do esforço de redução
do Fundo de Maneio e do recebimento do montante da indemnização em falta relativa ao seguro
do acidente ocorrido na nossa linha do Canadá.
O nosso segundo relatório de sustentabilidade foi publicado neste trimestre e descreve
detalhadamente o progresso que temos feito para agir de forma responsável, em termos
ambientais e sociais, através da utilização mais eficiente dos recursos.
2
Gostaria de agradecer a todos os nossos stakeholders pelo seu contínuo apoio nestes tempos
desafiantes e renovo o meu compromisso de aumento de rentabilidade e de reforço da nossa
presença no mercado.”
2- Desempenho Financeiro
Comparando com o primeiro semestre de 2007:
• O Volume de Negócios diminuiu 10%, atingindo 965 milhões de euros;
• O EBITDA total atingiu 126 milhões de euros;
• O EBITDA recorrente atingiu 79 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 49%;
• O Resultado Líquido atribuível aos Accionistas foi de 6 milhões de euros.
(milhões euros)
Volume de negócios consolidado
EBITDA
EBITDA excluindo items não-recorrentes
Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes
Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria
Dívida Líquida Consolidada
2007
2T'07
1T'08
2T'08
2.066
335
302
14,6%
79
798
539
87
85
15,8%
32
863
498
88
41
8,3%
13
864
467
38
38
8,1%
(7)
827
2T'08 /
2T'07
(13%)
(56%)
(55%)
2T'08 /
1T'08
(6%)
(56%)
(8%)
(121%)
(151%)
1S'07
1S'08
1.077
155
154
14,3%
45
863
965
126
79
8,2%
6
827
% variação
08/07
(10%)
(18%)
(49%)
(86%)
3- Análise por Área Geográfica
3.1- Península Ibérica
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Península Ibérica
154
125
132
134
123
18,5%
21,1%
2T07
3T07
14,3%
4T07
11,5%
11,6%
1T08
2T08
A Espanha está a enfrentar uma desaceleração da conjuntura económica com grande
crescimento do desemprego e diminuição da procura interna. As licenças de construção para
3
habitação diminuíram 57%1 entre Janeiro e Maio de 2008, face ao período homólogo de
2007 e é expectável que o crescimento do PIB decresça de 3,8% em 2007 para 1,8% em
20082.
A forte desaceleração no sector da construção e sectores relacionados, e a greve de
transportes em Junho, afectaram negativamente a indústria de painéis de derivados de
madeira e os nossos volumes vendidos da Península Ibérica diminuíram 19% quando
comparados com o 1S 2007. No 2T 2008 os volumes vendidos ficaram 4% abaixo dos
atingidos no 1T 2008 o que levou a uma diminuição na produção e à implementação do
fecho temporário de uma das nossas prensas de aglomerado de partículas nesta região. Os
custos dos químicos não diminuíram tanto quanto era esperado dado que a redução do
custo do metanol foi em parte compensado pelo aumento do preço da ureia.
O Volume de Negócios da Península Ibérica no 1S 2008 diminuiu 16% quando comparado
com o 1S 2007 e a margem do EBITDA Recorrente foi 12%, 6 pontos percentuais abaixo da
margem do 1S 2007 mas ligeiramente acima da percentagem atingida no 1T 2008.
3.2- Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido)
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Europa Central
303
285
284
260
11,2%
262
10,8%
6,6%
2T07
3T07
4T07
4,0%
3,9%
1T08
2T08
Na Europa Central, a procura de painéis derivados de madeira foi afectada negativamente
pelo abrandamento económico verificado desde meados de 2007. Na Alemanha, está
previsto que o crescimento do PIB este ano decresça para 2% comparado com 2,5% em
20073. A taxa de inflação tem vindo a aumentar devido principalmente ao aumento dos
custos de energia, combustíveis e alimentos, o que está a fazer decrescer o consumo
privado. Os volumes de vendas na Alemanha no 1H 2008 diminuíram 16% quando
comparado com o 1H 2007 e 4% do 1T 2008 para o 2T 2008. Os elevados stocks existentes
de produtos deste sector deram origem a uma forte pressão nos preços de mercado.
Continuamos o processo de reestruturação levado a cabo nas fábricas adquiridas o que já
deu origem a uma diminuição de custos fixos no valor de 4 milhões de euros quando
comparando com o período homologo de 2007. Estamos a reduzir os dias de produção por
semana, a concentrar actividades nas fábricas mais eficientes e a negociar outras medidas
para melhor adaptar a oferta à procura de mercado.
1
Ministerio de Fomento, Julho 2008
FMI, Julho 2008
3
FMI, Julho 2008
2
4
Em França, também estamos a sofrer por uma situação económica negativa. A confiança
dos consumidores tem vindo a diminuir e as construções iniciadas caíram 20% no primeiro
semestre face ao período homólogo de 20074. Os volumes vendidos no 2T 2008 sofreram
um decréscimo de 17% quando comparando com o 1T 2008. Por conseguinte, decidimos
efectuar paragens de produção para manter o nível de stocks, o que implicou uma
diminuição da capacidade de utilização para 65%. Consequentemente, não foi possível a
diluição de custos fixos o que afectou negativamente as nossas margens de EBITDA
recorrente.
No Reino Unido, está prevista uma taxa de crescimento do PIB de 1,8%5 e a confiança dos
consumidores está a cair. Os preços das habitações têm vindo a diminuir e as estatísticas do
sector da construção demonstram uma acentuada desaceleração com o início de novas
construções a diminuir 29% de Janeiro a Maio 2008, quando comparado com o período
homologo de 20076. Este decréscimo advém essencialmente de uma diminuição na
confiança dos consumidores e de maiores dificuldades de acesso ao crédito. O
abrandamento económico teve um impacto negativo na nossa indústria e fez não apenas
diminuir o nosso volume de vendas em 7,5% quando comparado com o 1T 2008 mas
também implicou um aumento nos stocks apesar de algumas paragens na produção. A taxa
de câmbio e o aumento do custo dos transportes oferece alguma protecção face a
importações da Europa Continental e que possibilitou alguma protecção dos preços. O baixo
volume produzido combinado com paragens de produção levou a uma diminuição na nossa
margem EBITDA.
Comparando com o 1S 2007, o Volume de Negócios da Europa Central diminuiu 12% para
546 milhões de euros. O EBITDA recorrente foi de 21,5 milhões de euros o que representa
uma diminuição de 62% face ao 1S de 2007 e resulta numa margem EBITDA recorrente de
4%.
3.3- Resto do Mundo (Canadá, Brasil, África do Sul)
O nosso desempenho no Canadá, Brasil e África do Sul reflecte a conjugação de tendências
de mercado mistas e impactos específicos, o que dificulta as comparações directas.
4
Service économie statistiques et prospective (Ministère de l'Écologie, de l'Energie, du Développement durable et de
l'Aménagement du territoire), Julho 2008
5
FMI Julho 2008
6
Office for National Statistics UK, Julho 2008
5
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Resto do Mundo
88
89
89
88
87
16,3%
15,5%
1T08
2T08
31,6%
29,6%
25,5%
2T07
3T07
4T07
O PIB continua a crescer no Brasil influenciado pelo consumo privado e investimento. No
entanto, a inflação tem mostrado uma tendência para subir e consequentemente as taxas de
juro começaram a aumentar, o que poderá, num futuro próximo, levar à redução do crédito
aos particulares.
No 1S 2008 o volume de vendas diminuiu ligeiramente quando comparado com o 1S 2007
mas, mesmo com um aumento dos custos de produção, a estratégia de venda de produtos
de maior valor acrescentado levou a uma melhoria da margem de EBITDA recorrente de
24% para 26%.
Na Africa do Sul, o crescimento económico também está a abrandar, na sequência da
tendência já sentida no 1T 2008. Este efeito advém principalmente de uma combinação de
dois factores: inflação elevada, que leva ao aumento das taxas de juro e implica maiores
dificuldades de acesso ao crédito, e problemas de abastecimento de energia. Estes
problemas não estão apenas relacionados com a falta de energia mas também com o
aumento das tarifas de electricidade. Como consequência, a confiança das empresas e dos
consumidores tem vindo a diminuir o que está a implicar um enfraquecimento da procura
doméstica.
Os nossos volumes de vendas diminuíram 24% quando comparados com o 1T 2008. O
Fundo de Maneio aumentou, apesar das paragens de produção verificadas durante o mês e
Junho, e a utilização da capacidade diminuiu para 57%. Como era expectável, a nova
capacidade de aglomerado de partículas que entrou em operação, conjugada com uma
procura fraca, levou a uma pressão nos preços de mercado. Do lado dos custos enfrentamos
um aumento muito significativo da madeira, químicos e electricidade o que está afectou
muito negativamente a margem EBITDA.
Na América do Norte o mercado de aglomerado de partículas está em retracção, sendo
expectável que o consumo se reduza cerca de 10% em 2008. As construções iniciadas nos
EUA caíram 26,8% no 1S 2008 quando comparado com o período homologo de 20077
enquanto que as no Canadá apenas decresceram 1% face ao período homologo em 2007.
No final do 2T 2008 os preços de aglomerados de partículas subiram, devido ao aumento no
custo das matérias-primas, principalmente ureia e metanol, que têm vindo a aumentar desde
7
US Commerce Department, Julho 2008
6
o início de 2008. Os preços da madeira também têm sofrido uma tendência de subida, dada
a sua escassez em determinadas regiões.
Durante o 2T 2008 continuou a fase de arranque da nova linha 2 e conseguimos atingir 68%
de utilização da capacidade de produção. O volume de vendas de aglomerado de partículas
revestido a melamina aumentou 7,1% comparado com o período homologo, em linha com a
nossa estratégia de reforço das vendas de produtos de valor acrescentado. Durante o 2T
2008, ganhamos eficiência na linha 2 e continuamos a trabalhar para atingir uma maior quota
de mercado através do aumento da flexibilidade e da consistência da qualidade dos
produtos. No 1S 2008, 63% das nossas vendas foram destinadas ao Canadá e apenas 37%
aos EUA.
O volume de negócios no Resto do Mundo totalizou 175 milhões de euros, 4% acima do 1S
2007. Este aumento advém dum volume de negócios superior no Brasil e no Canadá. O
EBITDA recorrente no 1S 2008 diminuiu 28 milhões de euros ficando 37% abaixo do valor
atingido no 1S 2007. Este efeito é consequência do aumento dos custos de produção e da
rentabilidade negativa no Canadá no 1T 2008 devido ao arranque da nova linha 2.
4- Análise Financeira 1º Semestre 2008
€ Mn
Volume de Negócios e Margem EBITDA
Consolidado
539
15,8%
511
478
498
467
16,7%
13,0%
8,3%
2T07
3T07
4T07
1T08
8,1%
2T08
O volume de negócios consolidado no 1S 2008 atingiu 965 milhões de euros, o que significa
um decréscimo de 10% face ao 1S de 2007. O EBITDA Recorrente consolidado foi de 79
milhões de euros, o que representa uma margem de 8,2% sobre o Volume de Negócios e
uma queda de 49% em relação ao 1S de 2007.
7
(milhões euros)
Volume de negócios consolidado
Outros Proveitos Operacionais
EBITDA
EBITDA excluindo items não-recorrentes
Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes
Amortizações e depreciações
Resultados Operacionais
Encargos Financeiros Líquidos
Dos quais Juros Líquidos
Dos quais Descontos Financeiros Líquidos
Resultados antes de Impostos
Impostos
Dos quais Impostos Correntes
Resultado Líquido atribuível ao Grupo Sonae Industria
2007
2T'07
1T'08
2T'08
2.066
129
335
302
14,6%
(117)
205
(81)
(44)
(22)
125
(35)
(19)
79
539
25
87
85
15,8%
(29)
57
(21)
(12)
(5)
37
(5)
(3)
32
498
60
88
41
8,3%
(30)
50
(18)
(12)
(5)
31
(15)
(4)
13
467
17
38
38
8,1%
(31)
8
(20)
(12)
(4)
(12)
8
1
(7)
2T'08 /
2T'07
(13%)
(32%)
(56%)
(55%)
2T'08 /
1T'08
(6%)
(71%)
(56%)
(8%)
7%
(86%)
(4%)
(5%)
(17%)
(132%)
(265%)
(121%)
(121%)
4%
(84%)
7%
(4%)
(3%)
(137%)
(151%)
(115%)
(151%)
1S'07
1S'08
1.077
49
155
154
14,3%
(57)
97
(39)
(24)
(11)
58
(11)
(8)
45
965
77
126
79
8,2%
(60)
58
(38)
(24)
(9)
20
(7)
(3)
6
% variação
08/07
(10%)
56%
(18%)
(49%)
5%
(40%)
(2%)
2%
(17%)
(66%)
(31%)
(59%)
(86%)
O EBITDA total diminuiu 18%, totalizando 126 milhões de euros. O EBITDA não-recorrente
inclui a indemnização do seguro relativa ao equipamento da linha 2 do Canadá e ganhos
provenientes da venda de activos não estratégicos, que já tinham sido registados no 1T
2008.
No 1S 2008, os Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis aos Accionistas da Sonae
Indústria totalizam 6 milhões de euros, o que representa uma diminuição dos 45 milhões de
euros registados no 1S de 2007 e dos 13 milhões de euros registados no 1T 2008.
Activos Não Correntes
Imobilizações Corpóreas
Goodwill
Impostos Diferidos Activos
Outros Activos Não Correntes
Activos Correntes
Existências
Clientes
Caixa e Investimentos
Outros Activos Correntes
Total do Activo
Capitais Próprios
Interesses Minoritários
Capitais Próprios + Interesses Minoritários
Dívidas a Terceiros
CP
MLP
Fornecedores
Outros Passivos
Total do Passivo
Total do Passivo, Capitais Próprios e
Interesses Minoritários
2007
1S'08
1.517
1.343
100
49
26
651
258
260
66
67
2.168
1.467
1.294
95
54
24
694
249
285
81
79
2.161
595
34
629
546
41
587
864
160
704
226
449
1.539
909
110
799
217
449
1.575
2.168
2.161
Durante 1S 2008, os activos fixos brutos aumentaram 54 milhões de euros. Este valor inclui
(i) 11 milhões de euros de investimento no centro de impregnação de papel em Kaisersesch;
8
(ii) 14 milhões de euros no projecto da linha 2 do Canadá; (iii) 7 milhões de euros
correspondem a projectos de biomassa na Darbo e em Oliveira do Hospital; e (iv)
aproximadamente 22 milhões de euros dizem respeito a outros investimentos relacionados
com manutenção e melhorias industriais.
Durante o 2T 2008, a divida liquida diminuiu 37 milhões de euros devido a uma melhoria no
Fundo de Maneio. Este decréscimo inclui o recebimento final da compensação do seguro
devido ao acidente que ocorreu no Canada em Abril de 2006.
5- Perspectivas futuras
É expectável que a actual situação adversa de mercado continue no futuro próximo e
estamos preparados para implementar acções que minimizem os impactos negativos nas
nossas operações.
Poderão ocorrer novos aumentos nos custos variáveis, dado o elevado preço actual da
ureia. Se o mercado o permitir, é nossa intenção reflectir nos preços de venda esta pressão
de aumento dos custos.
Continuaremos a trabalhar com vista a adaptar a nossa estrutura de custos fixos ao baixo
nível de actividade industrial de modo a obter reduções de custos fixos em comparação com
o ano passado, mesmo tendo em conta os custos adicionais resultantes das novas linhas de
produção no Canadá e Africa do Sul.
O Fundo de Maneio continuará a ser cuidadosamente gerido e esperamos conseguir obter
novas reduções dos nossos stocks. Também continuaremos a investir na melhoria da nossa
base industrial, em linha com o nível de geração de fluxos de tesouraria.
O Conselho de Administração
Maia, 31 de Julho de 2008
_________________________
Belmiro de Azevedo
_________________________
Álvaro Cuervo
9
_________________________
Paulo Azevedo
_________________________
Per Knuts
_________________________
Thomas Nystén
_________________________
Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________
Rui Correia
_________________________
Christophe Chambonnet
_________________________
José Antonio Comesaña
_________________________
Louis Brassard
10
Sonae Indústria-SGPS,SA
BALANÇO
(Montantes expressos em EUR)
ACTIVO
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Propriedades de investimento
Propriedades de investimento em desenvolvimento
Propriedades de investimento em desenvolvimento
Adiant. Forn. Imobilizado Propriedade de Investimento
Imparidade Adiant. Forn. Imobilizado Propriedade de Investimento
Diferenças de consolidação
Investimentos em empreendimentos conjuntos
Investimentos em empresas do grupo e associadas
Investimentos disponiveis para venda
Impostos diferidos activos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Investimentos detidos para negociação
Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
Notas
4
4
3
3
5
6
7
7
9
8
3.12
10
Activos não correntes classificados como detidos para venda
TOTAL DO ACTIVO
30.06.2008
31.12.2007
18,717
13,512
921,837,148
117,922
8,526,102
601,784,879
1,532,298,279
24,675
19,731
921,842,133
117,922
9,247,624
680,160,458
1,611,412,543
363,461
982,961
943,200
23,544,017
564,446
38,090,245
64,488,330
442,702
1,319,589
1,331,193
332,365
136,807
89,410,824
92,973,480
-
-
1,596,786,609
1,704,386,023
700,000,000
2,399,639
527,105
252,156,149
700,000,000
1,340,138
95,244
271,225,627
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Acções Próprias
Prestações Suplementares
Reservas Legais
Reservas de Reavaliação
Reservas de Cobertura
Outras Reservas
Resultados Transitados
Resultado líquido do período
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Derivados
Outros empréstimos
Responsabilidades por pensões
Responsabilidades por opções de acções
Outros credores não correntes
Impostos diferidos passivos
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVO CORRENTE:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos bancários de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - curto prazo
Derivados
Outros empréstimos
Fornecedores
Outras dívidas a terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Responsabilidades por opções de acções
Responsabilidades por pensões
Provisões
Total de passivos correntes
Passivos directamente associados a activos não correntes
classificados como detidos para venda
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
11
11
13
11
11
11
15
15
14
16
4,019,433
21,190,023
959,102,326
993,851,033
137,500,000
381,705,316
238,079
20,425
519,463,820
75,625,000
431,336,457
238,079
507,199,536
6,250,000
48,800,000
337,564
52,081,993
175,833
10,575,073
118,220,463
6,250,000
100,000,000
612,675
87,183,030
352,261
8,937,489
203,335,454
-
-
1,596,786,609
1,704,386,023
11
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS
(Montantes expressos em EUR)
Notas
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Variação de valor das propriedades de investimento
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
19
20
21
30.06.2008
30.06.2007
1,890,460
539,162
2,429,622
1,399,828
51,653
1,451,480
(1,139,237)
(1,609,470)
(13,875)
(130,063)
(2,892,646)
(463,024)
(1,124,891)
(1,299,726)
(14,474)
(337,428)
(113,741)
(2,890,261)
(1,438,780)
Resultados financeiros
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
22
2,490,423
2,499,555
4,526,955
8,795,467
5,804,673
13,161,359
Imposto sobre o rendimento - imposto corrente
Imposto sobre o rendimento - imposto diferido
Resultado depois de impostos
23
23
214,001
(721,523)
4,019,433
660,598
6,200,000
20,021,957
4,019,433
20,021,957
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado Liquido do exercício
12
Sonae Indústria-SGPS,SA
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
(Montantes expressos em EUR)
Reservas
Notas
Saldo em 1 de Janeiro de 2007
Reservas de
Reserva
Capital
Acções
Prémios de
Prestações
Reservas
Reavaliação
de justo
Reservas
Outras
Resultados
Social
próprias
Emissão
Suplementares
legais
Legais
valor
de cobertura
Reservas
Acumulados
Resultado líquido
Total
700,000,000
-
-
-
59,994
-
-
-
246,902,887
-
25,602,884
Transferência para reserva legal
-
-
-
-
1,280,144
-
-
-
24,322,740
-
(25,602,884)
Dividendos distribuídos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
972,565,765
Aplicação do resultado de 2006:
Transferência para resultados transitados
Aquisição/(Alienação) de acções próprias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2007
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
20,021,957
20,021,957
Outros
dos investimentos financeiros disponíveis para venda
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo em 30 de Junho de 2007
700,000,000
-
-
-
1,340,138
-
-
-
271,225,627
-
20,021,957
992,587,722
Saldo em 1 de Janeiro de 2008
700,000,000
-
-
-
1,340,138
-
-
95,244
271,225,627
-
21,190,023
993,851,033
Transferência para reserva legal
-
-
-
-
1,059,501
-
-
-
-
-
(1,059,501)
Dividendos distribuídos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(20,130,522)
Aplicação do resultado de 2007:
Transferência para resultados transitados
Aquisição/(Alienação) de acções próprias
(19,069,478)
(39,200,000)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, liquído de imposto
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos instrumentos financeiros de cobertura
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros
disponíveis para venda
Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor
dos investimentos financeiros disponíveis para venda
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado líquido do período findo a 30 de Junho de 2008
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
4,019,433
4,019,433
Outros
-
-
-
-
-
-
-
431,861
-
-
-
431,861
700,000,000
-
-
-
2,399,639
-
-
527,105
252,156,149
-
4,019,433
959,102,326
Saldo em 30 de Junho de 2008
-
-
13
SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimento de Clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao Pessoal
Fluxo Gerado Pelas Operações
Pagamento/recebimento imposto s/rendimento
Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional
Junho de 2008
Junho de 2007
1,969,701
1,798,255
1,506,856
1,903,019
1,064,458
1,298,332
-1,335,410
-459,771
6,571
484,877
536,299
-619,515
Fluxo das actividades operacionais [1]
-1,615,585
-857,104
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Juros e proveitos similares
Dividendos recebidos
4,985
0
0
42,947,666
2,499,555
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
0
1,337
0
Variação de empréstimos concedidos
Fluxo das actividades investimento [2]
45,452,205
0
2,275
0
1,922,214
5,403,768
7,328,256
1,337
56,147,785
3,946
0
56,151,731
-35,949,181
-60,852,929
81,400,050
12,029,455
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares
Dividendos pagos
Outros
19,025,443
39101644
13,779,218
58,127,087
13,779,218
-73,736,438
-50,125,161
-131,863,525
-63,904,379
Variação de caixa e seus equivalentes
-51,320,579
-53,490,511
Caixa e seus equivalentes início período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
Variação de caixa e seus equivalentes
89,410,824
38,090,245
-51,320,579
97,771,288
44,280,777
-53,490,511
Variação de empréstimos obtidos
Fluxo das actividades de financiamento [3]
14
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido , Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia,
Portugal.
2.
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As presentes demonstrações financeiras foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas
notas anexas às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 –
Relato Financeiro Intercalar. Como tal não inclui a totalidade da informação necessária para as contas anuais, pelo
que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras do exercício transacto.
Nas presentes demonstrações financeiras, a Sonae Indústria, SGPS, SA não procedeu à aplicação de nenhuma
norma ou interpretação, emitida pelo IASB até à data de 30 de Junho de 2008, cuja data de aplicação obrigatória é
posterior.
3.
INVESTIMENTOS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
30.06.2008
Não Correntes
31.12.2007
Correntes
Não Correntes
Correntes
Investimentos em Empresas do Grupo
Saldo em 1 de Janeiro
Aquisições durante o período
Alienações durante o período
Outros
Saldo em 31 de Dezembro
Perdas por imparidade acumuladas
933.342.602
634.824.394
-
340.676.612
(4.985)
(42.588.781)
-
430.377
933.337.617
933.342.602
(11.500.469)
(11.500.469)
921.837.148
921.842.133
Investimentos disponiveis para venda
Justo valor em 1 de Janeiro
117.922
17.922
Aquisições durante o exercício
-
100.000
Alienações durante o exercício
-
-
Aumento/(diminuição) no justo valor
-
-
Outros
-
-
117.922
117.922
Justo valor em 30 de Junho
Investimentos Financeiros Derivados
Justo valor em 1 de Janeiro
136.807
-
Aquisições durante o período
560.072
-
Alienações durante o exercício
Aumento/(diminuição) no justo valor
Outros
Justo valor em 30 de Junho
921.955.070
-
-
132.434
-
(264.867)
136.807
564.446
136.807
564.446
921.960.055
136.807
15
O valor registado em “ alienações do período”, diz respeito à redução de capital registada na Somit Imobiliária ,S.A
sendo o montante imputável à Sonae Industria ,SGPS de 997 acções ao valor nominal de 5 euros cada.
4.
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS
Durante o período findo em 30 de Junho de 2008, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas e
incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS PRÓPRIAS
(Montantes expressos em EUR)
30.06.2008
Terrenos e
Edifícios
Equipamento
básico
Equipamento de
transporte
Equipamento
administrativo
Ferramentas e
utensílios
-
129.001
-
Outras
imobilizações
corpóreas
Taras e
Vasilhames
Adianamentos a
Fornecedores de
Imobilizado
Imobilizações
em curso
Total
Activo bruto:
Saldo inicial
-
-
169.648
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
1.698
-
1.698
Transferências
-
-
40.647
-
-
1.400
-
-
-
-
-
(1.400)
Saldo final
-
40.647
-
130.401
-
-
-
298
-
171.346
Saldo inicial
-
24.107
-
120.866
-
-
-
-
-
144.973
Amortização do exercício
-
5.043
-
2.613
-
-
-
-
29.150
-
123.479
-
-
-
-
-
152.629
-
11.497
-
6.922
-
-
-
298
-
18.717
Equipamento de
transporte
Equipamento
administrativo
Ferramentas e
utensílios
-
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Saldo final
Valor líquido
7.656
31.12.2007
Terrenos e
Edifícios
Equipamento
básico
Outras
imobilizações
corpóreas
Taras e
Vasilhames
Adianamentos a
Fornecedores de
Imobilizado
Imobilizações
em curso
Total
Activo bruto:
Saldo inicial
-
38.299
-
126.461
-
-
-
-
-
164.759
Aquisições
-
-
-
-
-
-
-
4.889
-
4.889
Transferências
-
2.349
-
2.540
-
-
-
(4.889)
Saldo final
-
40.647
-
129.001
-
-
-
0
-
169.648
Saldo inicial
-
14.326
-
114.370
-
-
-
-
-
128.695
Amortização do exercício
-
9.782
-
6.496
-
-
-
Saldo final
-
24.107
-
120.866
-
-
-
-
-
144.973
-
16.540
-
8.135
-
-
-
-
-
24.675
-
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas
Valor líquido
16.278
IMOBILIZADO INCORPÓREO
(Montantes expressos em EUR)
30.06.2008
Despesas de
desenvolvimento
Activo Bruto:
Saldo inicial
Saldo final
Propriedade industrial e
Outros Direitos
Software
Outras
Imobilizações
Incorpóreas
Trespasses
62.187
62.187
-
-
-
45.606
6.219
51.825
-
-
-
10.362
-
-
-
Imobilizado em curso
Total
3.150
3.150
65.337
65.337
-
45.606
6.219
51.825
3.150
13.512
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial
Amortização do exercício
Saldo final
Valor líquido
-
31.12.2007
Despesas de
desenvolvimento
Activo Bruto:
Saldo inicial
Aquisições
Saldo final
Amortizações e perdas de
imparidade acumuladas:
Saldo inicial
Amortização do exercício
Saldo final
Valor líquido
Propriedade industrial e
Outros Direitos
Software
Outras
Imobilizações
Incorpóreas
Trespasses
62.187
-
-
-
-
62.187
-
-
-
Imobilizado em curso
-
Total
3.150
62.187
3.150
3.150
65.337
33.168
-
-
-
-
-
33.168
12.438
45.606
-
-
-
-
-
12.438
45.606
16.581
-
-
-
3.150
19.731
16
5.
IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, de acordo com
as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Activos por impostos diferidos
30.06.08
Imparidade de activos
31.12.07
2.326.102
Instrumentos financeiros
Prejuízos fiscais reportáveis
3.047.624
-
-
6.200.000
6.200.000
8.526.102
9.247.624
Activos por impostos diferidos
30.06.08
Saldo inicial
31.12.07
9.247.624
3.047.624
Efeito em resultados:
Imparidade de Activos
(721.522)
Prejuízos Fiscais Reportáveis
6.200.000
(721.522)
Saldo final
6.
8.526.102
6.200.000
9.247.624
OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outros activos não correntes do balanço tinha a
seguinte composição:
30.06.08
Empréstimos concedidos a empresas do grupo
31.12.07
601 784 879
680 160 458
Outros Empréstimos Concedidos
0
0
Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros
0
0
Outros Devedores
0
0
Estado e Outros entes Públicos
0
0
Outros Activos não Correntes
0
0
601 784 879
680 160 458
601 784 879
680 160 458
Perdas de Imparidade Acumuladas
Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo e no final do semestre
venciam juros à taxa de 5,903%.
7.
CLIENTES E OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço tinha a
seguinte decomposição:
30.06.08
Clientes, conta corrente
Outros devedores
31.12.07
363 461
442 702
363 461
442 702
982 961
1 319 589
17
8.
OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o
seguinte:
30.06.08
Acréscimos de Proveitos
Custos Diferidos
31.12.07
23 524 316
4 990
23 544 017
332 365
Perdas de Imparidade Acumuladas
9.
327 375
19 700
0
0
23 544 017
332 365
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Estado e outros entes públicos podia decompor-se
como segue:
30.06.08
31.12.07
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
557 229
1 025 846
Imposto sobre o valor acrescentado
385 972
305 348
943 200
1 331 193
Contribuições para a segurança social
10.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do
balanço era o seguinte:
30.06.08
Numerário
31.12.07
1 120
1 192
545 558
247 565
Aplicações de tesouraria
37 543 566
89 162 066
Caixa e equivalentes de caixa no balanço
38 090 245
89 410 824
0
0
38 090 245
89 410 824
Depósitos bancários
Descobertos bancários
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa
A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos imediatamente mobilizáveis,
aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento a menos de três meses, e para os quais o risco de
alteração de valor é insignificante.
A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pelo montante de 18.119.672 euros referente Cash Reserve
relativo ao processo de Securitização do grupo e pela constituição de várias operações financeiras com empresas
do grupo no montante de 19.423.897 euros.
18
11.
EMPRÉSTIMOS
Em 30 de Junho de 2008 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
30.06.08
31.12.07
Valor Nominal
Custo amortizado
Correntes
Empréstimos bancários
Não correntes
6 250 000
Empréstimos obrigacionistas
Correntes
12 500 000
Custo amortizado
Não correntes
6 250 000
381 705 316
Correntes
Valor Nominal
Não correntes
Correntes
Não correntes
12 500 000
6 250 000
15 625 000
6 250 000
15 625 000
385 000 000
100 000 000
431 336 457
100 000 000
435 000 000
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
48 800 000
125 000 000
48 800 000
125 000 000
55 050 000
519 205 316
55 050 000
522 500 000
60 000 000
60 000 000
Descobertos bancários
Instrumentos derivados de cobertura (Nota 20)
Endividamento bruto
106 250 000
506 961 457
106 250 000
510 625 000
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
38 090 245
16 959 755
Endividamento líquido total
38 090 245
519 205 316
16 959 755
536 165 071
89 410 824
522 500 000
539 459 755
30.06.08
16 839 176
89 410 824
506 961 457
523 800 633
16 839 176
510 625 000
527 464 176
31.12.07
2007
2008
3 125 000
2009
86 250 000
86 250 000
2010
206 250 000
191 250 000
2011
Após 2011
106 250 000
3 125 000
3 125 000
278 800 000
230 000 000
577 550 000
616 875 000
Para além dos empréstimos já existentes e mencionados nas demonstrações financeiras do exercício transacto,
foram contraídos neste semestre os seguintes empréstimos:
a)
Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2008/2013, emitido em 7 de Janeiro de 2008, no valor de 50.000.
000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5 anos. Os juros são calculados à
taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 0,60% e serão pagos semestral e postecipadamente nos dias 7 de
Janeiro e 7 de Julho de cada ano;
b)
Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2008/2012, emitido em 28 de Abril de 2008, no valor de 50.000.
000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 4 anos. Os juros são calculados à
taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 0,80% e serão pagos semestral e postecipadamente nos dias 28 de
Abril e 28 de Outubro de cada ano;
c)
Em 10 de Março de 2008, foi celebrado um contrato entre a Sonae Industria ,SGPS e uma instituição bancária
para a emissão de papel comercial até ao montante máximo de 50.000.000 euros. O prazo deste programa é
de 2 anos a partir da data de subscrição da1º emissão do programa ou 30 dias após a assinatura do contrato.
Os juros são calculados à taxa Euribor em vigor no segundo dia útil anterior à data de subscrição da emissão,
adicionada de um spread de 0,30%.O saldo a 30 de Junho de 2008 ascende a 50.000.000 euros.
d)
Foi alargado o montante máximo para emissão de papel comercial de 100.000.000 euros para 190.000.000
euros relativo ao contrato celebrado em 25 de Janeiro de 2006 entre a Sonae Industria, SGPS e várias
instituições bancárias. O saldo a 30 de Junho ascende a 123.800.000 euros.
19
12.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
30.06.2008
Derivados ao justo valor através de reservas
13.
31.12.2007
564 446
136 807
564 446
136 807
OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser detalhada
como segue:
30.06.08
Lucros disponíveis
31.12.07
20.425
20.425
14.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Estado apresentava a seguinte decomposição:
30.06.08
31.12.07
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Contribuições para a segurança social
143 012
321 076
32 801
31 106
Outros
15.
20
80
175 833
352 261
FORNECEDORES E OUTRAS DIVÍDAS A TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Outros Dividas a Terceiros pode ser detalhada como
segue:
Fornecedores
30.06.08
31.12.07
337 564
612 675
Outras dívidas a terceiros
Empréstimos obtidos de empresas do Grupo
Outros credores
51 897 911
184 083
52.081.993
86 308 938
874 092
87.183.030
20
16.
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como
segue:
30.06.08
31.12.07
Custos a pagar
Seguros a liquidar
955
Férias a pagar no exercício seguinte
285 444
198 427
Prémios a pagar no exercício seguinte
571 043
604 762
Subsídio Natal a pagar
44 351
Juros a liquidar
9 633 392
Estimativa f.serviços
17.
7 723 898
40 844
409 447
10 575 073
8 937 489
PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o período findo em 30 de
Junho de 2008 foi o seguinte:
Rubricas
Saldo inicial
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos
Diminuições
Reversões
Saldo final
11 500 469
0
0
0
0
0
0
0
0
11 500 469
0
0
0
11 500 469
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes
18.
Aumento
11 500 469
PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Transacções
Empresa-mãe e relacionadas
- Agloma
- Agloma Investimentos
- Ecociclo
- Ecociclo II
- Euroresinas
- Glunz
- Implamac
- SInd-pcdm
- Isoroy
- Maiequipa
- Movelpartes
- Resoflex
- Sc - Consultadoria
- Siaf Imobiliária
- Siaf Energia
- Sonae Industria Revestimentos
- Somit
- Somit Imobiliária
- Sonae ,sgps
- Sonae Uk
- Spanboard
- Sonae Serviços de Gestão
- Tafisa Benelux
- Tafisa Canadá
- Tafisa Espanha
- Tafisa South Africa
- Tavapan
- Taiber
- Sonaegest
- Imosede
- Novis
- Sonaecenter
- Praedium III
- Equador
- Solinca
Empresas associadas
- Ipaper
Vendas e
Prestações de Serviços
30.06.08
1 890 460
937
Compras e
Serviços Recebidos
30.06.07
1 395 736
818
4 819
4 122
14 984
489 384
4 300
298 540
1 636
174 965
217 439
1 636
1 731
1 364
212 286
295 546
1 852
14 984
30.06.08
369 011
81 597
Juros auferidos
30.06.07
134 627
56 192
Juros Suportados
30.06.08
23 075 404
30.06.07
24 518 375
25 427
73 474
1 057 385
639 882
96 625
2 055 293
61 390
739 929
35 072
29 078
30.06.08
1 783 580
541 734
264 252
30.06.07
2 321 505
921 041
62 301
63 784
26 581
20 247
9 720
35 596
327 335
311
321 503
827 074
618 148
41 421
24 038
45 881
2 871
2 030
1 205
15 438
1 636
1 000
10 708
818
818
111 144
102 762
3 299
2 792
232 088
232 209
239 105
16 356
3 927
7 322
3 236
135 628
101 049
155 419
126 552
4 682
27 010
199 272
188 996
179 248
27 501
43 016
19 340 032
22 875 663
36 570
10 702
9 163
109 222
5 182
75 106
4 265
4 091
4 091
75 707
75 707
21
As remunerações dos órgãos sociais são detalhados da seguinte forma:
30.06.08
Remunerações fixas
Prémios
359.515
449.865
809.380
Contas a receber
Saldos
Contas a pagar
Empréstimos
Obtidos
Empresa-mãe e relacionadas
- Agloma
- Agloma Investimentos
- Ecociclo
- Ecociclo II
- Euroresinas
- Glunz
- Implamac
- SInd-pcdm
- Isoroy
- Maiequipa
- Movelpartes
- Sc - Consultadoria
- Siaf Imobiliária
- Siaf Energia
- Sonae Industria Revestimentos
- Somit
- Somit Imobiliária
- Solinca
- Sonae ,sgps
- Sonae Uk
- Spanboard
- Sonae Serviços de Gestão
- Tafisa Benelux
- Tafisa Canadá
- Tafisa Espanha
- Tafisa South Africa
- Taiber
- Tradema
- Tavapan
- Efanor
- Novis
- Optimus
- Praedium III
- Equador
- Sonaecenter
19.
30.06.08
363 461
378
31.12.07
442 702
165
972
901
3 022
81 564
1 650
81 569
330
66 952
60 918
330
558
42 811
49 258
373
3 022
409
243
3 113
30.06.08
153 161
330
199
2 294
165
165
31.12.07
490 872
16 189
28 238
1 927
5 244
784
865
30.06.08
51 897 911
22 181 000
11 057 938
31.12.07
86 308 938
23 170 000
11 167 938
2 465 000
2 965 000
1 176 000
1 065 000
13 169 973
46 161 000
1 848 000
1 780 000
Concedidos
30.06.08
31.12.07
621 208 773
750 841 458
808 392
4 243 500
33 248 623
741 966
1 597 000
31 568 916
3 697 000
68 052 894
3 353 000
68 414 822
1 166 617
1 189 193
4 500 000
1 582 000
4 482 000
4 732 489
4 214 405
5 185 000
499 427 746
629 844 667
2 850
50 447
18 524
48 939
665
465
77 363
38 702
39 851
84 551
56 177
29 875
842
5 447
5 546
345 822
5 794
2 726
3 507
1 126
19 965
837
2 102
1 005
27 952
124 182
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
As prestações de serviços para o primeiro semestre de 2007 e 2008 decompõem-se da seguinte forma:
Prestação de Serviços
Serviço comunicação interna
30.06.08
139.705
Serviço consolidação e controlo de gestão
Serviço higiene e segurança
30.06.07
149.878
8.422
56.508
Serviço juridico legal
111.671
69.664
Serviço administração
967.982
676.712
Serviços de engenharia
340.602
236.763
Serviços diversos
TOTAL
273.992
258.389
1.890.460
1.399.828
22
20.
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de
2008 e 2007 detalha-se como segue:
30.06.08
Indemnização fornecedores
Outros proveitos operacionais
21.
30.06.07
529.301
9.861
51.653
539.162
51.653
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da demonstração de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2008
e 2007 tinha a seguinte decomposição:
30.06.08
Impostos
30.06.07
81.529
60.662
48.534
43.104
130.063
113.741
Perdas na alienação de investimentos não correntes
9.976
Outros
22.
RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 têm a seguinte composição:
30.06.08
30.06.07
Custos e perdas:
Juros suportados
20 842 706
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros
Resultados financeiros
16 766 664
1 472
505
461 090
312 397
2 490 423
8 795 467
23 795 691
25 875 032
23 718 703
25 874 778
1 585
254
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros
23.
75.403
0
23.795.691
25.875.032
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 são detalhados
como segue:
30.06.08
30.06.07
Imposto corrente
214.001
Imposto diferido
(721.523)
6.200.000
660.598
(507.522)
6.860.598
23
O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria, SGPS, S.A. referente
a derrama estimada no montante de 29.009 euros e à poupança fiscal no montante de 248.479 euros resultante do
Perímetro de Regime Especial de Tributação.
24.
RESULTADO POR ACÇÃO
30.06.08
30.06.07
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico
(resultado líquido do período)
4 019 433
20 021 957
Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído
4 019 433
20 021 957
140 000 000
140 000 000
140 000 000
140 000 000
0,029
0,142
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção básico
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado
líquido por acção diluído
Resultado por acção
25.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para
emissão em 31 de Julho de 2008.
24
INFORMAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS
Cumprimento do disposto na alínea b) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 04/2004
Data
Belmiro Mendes de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Sonae Indústria, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA (2)
Acções(*)
Compra
Compra
Compra
Compra
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)
Sonae Capital, SGPS, SA (2)
Acções (*)
Migracom, SGPS, SA (3)
Sonae Indústria, SGPS, SA
Aquisições
Quantidade Valor Md. €
Alienações
Quantidade
Valor Md. €
Saldo em
30.06.2008
Quantidade
49,999,997
1,010
838,862
28.01.2008
06.02.2008
07.02.2008
08.02.2008
11.02.2008
1,862
160,000
150,000
350,000
177,000
0.00
1.84
1.84
1.78
1.76
1
411
28.01.2008
411
0.00
69,996
223
Carlos Bianchi de Aguiar
Sonae Indústria, SGPS, SA
Rui Manuel Gonçalves Correia
Sonae Indústria, SGPS, SA
Compra
720
12,500
27.05.2008
7,500
4.05
Agostinho Conceição Guedes
Sonae Indústria, SGPS, SA
2,520
Aquisições
Quantidade Valor Md. €
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Pareuro, BV (4)
Aumento de Capital Social
Sonae Capital, SGPS, SA (2)
Compra Direitos de Cisão
Compra Direitos de Cisão
Compra Direitos de Cisão
Acções (*)
Acções (**)
Compra Acções
Saldo em
30.06.2008
Quantidade
44,674,706
2,000,000
21.01.2008
1,980,000
151.51
11.01.2008
14.01.2008
15.01.2008
28.01.2008
28.01.2008
07.03.2008
13,029,263
11,000,000
26,613,385
82,350,553
6,330,331
178,316
0.17
0.20
0.21
0.00
__
1.48
88,859,200
(2) Sonae Capital, SGPS, SA
SC, SGPS, SA (5)
(3) Migracom, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
Compra
Compra
Imparfim, SGPS, SA (6)
Sonae Capital, SGPS, SA
Acções (*)
Alienações
Quantidade
Valor Md. €
391,046,000
90,000
17.01.2008
18.01.2008
50,000
51
4.95
4.82
150,000
161,250
28.01.2008
161,250
0.00
(4) Pareuro, BV
25
Sonae Capital, SGPS, SA (2)
Acções (*)
Sonae Indústria, SGPS, SA
50,000,000
28.01.2008
50,000,000
0.00
27,118,645
(5) SC, SGPS, SA
Sonae Indústria, SGPS, SA
(6) Imparfin, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA (2)
Acções (*)
Sonae Indústria, SGPS, SA
9,521,815
513,160
28.01.2008
513,160
0.00
278,324
(*) Acções resultantes dos direitos de cisão na operação de cisão da Sonae, SGPS, SA
(**) Acções resultantes da compra de direitos de cisão
26
PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004
Accionista
Nº de acções
% Capital Social
% Direitos de Voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
44,674,706
31.9105%
31.9105%
Pareuro, BV
27,118,645
19.3705%
19.3705%
SC, SGPS, SA
9,521,815
6.8013%
6.8013%
1,010
0.0007%
0.0007%
Nuno Miguel Teixeira de Azevedo
969
0.0007%
0.0007%
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
90,223
0.0644%
0.0644%
Maria Claudia Teixeira de Azevedo
23,186
0.0166%
0.0166%
81,430,554
58.1647%
58.1647%
Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo
Total de Imputação
27
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Montantes expressos em euros)
IFRS
ACTIVO
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas
Diferenças de consolidação
Imobilizações incorpóreas
Propriedades de investimento
Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação
Investimentos disponíveis para venda
Activos por impostos diferidos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Investimentos
Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
Notas
9
10
9
8
8
11
12
13
14
15
17
16
8
18
TOTAL DO ACTIVO
30.06.08
31.12.07
1 294 327 213
94 973 764
10 593 462
8 199 704
2 947 994
397 588
53 906 621
2 080 368
1 467 426 714
1 342 821 348
100 086 856
10 836 148
8 270 032
3 414 225
1 602 518
48 605 752
1 632 731
1 517 269 610
248 848 846
285 121 300
18 557 871
27 752 370
32 322 964
257 715 327
260 140 025
21 839 466
30 154 245
14 778 315
81 444 742
694 048 093
65 883 548
650 510 926
2 161 474 807
2 167 780 536
700 000 000
2 399 639
- 162 651 764
6 439 558
546 187 433
40 747 775
586 935 208
700 000 000
1 340 138
- 184 863 692
78 612 713
595 089 159
33 742 417
628 831 576
224 718 465
381 705 316
49 981 101
142 370 244
22 647 016
129 034 418
74 584 544
43 686 533
1 068 727 637
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
22 935 627
124 751 509
69 968 231
40 061 308
962 203 358
31 985 896
74 799 169
2 985 604
326 690
216 528 749
26 571 855
144 394 128
8 219 871
505 811 962
38 874 701
16 730 627
100 000 000
3 465 063
504 957
226 228 686
29 638 918
155 539 419
5 763 231
576 745 602
2 161 474 807
2 167 780 536
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Reservas Legais
Reservas e resultados transitados
Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses Minoritários
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Outros empréstimos
Responsabilidades por pensões
Outros passivos não correntes
Passivos por impostos diferidos
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVOS CORRENTES:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
Empréstimos bancários de curto prazo
Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo prazo
Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo
Outros empréstimos
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
Provisões
Total de passivos correntes
19
19
19
19
21
12
24
19
19
19
19
19
22
23
24
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
28
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007
(Montantes expressos em euros)
IFRS
Notas
Proveitos operacionais:
Vendas
Prestações de serviços
Diferenças de consolidação negativas
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais
Custos operacionais
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Custos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais
Resultados operacionais
30.06.08
30.06.07
960 655 421
4 178 638
3, 26
9
8, 9, 24
27
Proveitos financeiros
Custos financeiros
Resultados relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos
28
28
Imposto sobre o rendimento
Resultado depois de impostos
29
77 023 853
1 041 857 912
1 072 079 471
5 399 573
259,694
49 233 544
1 126 972 282
501 554 427
- 3 040 879
254 626 657
144 222 299
60 447 571
15 013 605
11 291 580
984 115 260
57 742 652
549 585 876
- 3 822 521
268 818 317
142 514 393
57 380 936
6 543 770
8 957 359
1 029 978 130
96 994 152
46 064 314
84 219 579
20 975
19 608 362
30 116 251
69 229 879
156 205
81 075
58 117 804
7 256 038
12 352 324
10 548 132
47 569 672
-
-
12 352 324
47 569 672
6 439 558
5 912 766
44 917 057
2 652 615
0.0460
0.0460
0.3208
0.3208
Resultados de operações em descontinuação após impostos
Resultado consolidado do exercício
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses Minoritários
Resultados por acção
Excluindo operações em descontinuação
Básico
Diluído
Das operações em descontinuação
Básico
Diluído
-
-
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
29
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2007
(Montantes expressos em euros)
Notas
Capital
Social
Saldo em 1 de Janeiro de 2007
Aplicação do resultado consolidado de 2006:
Transferência para reserva legal e resultados transitados
Variação nas reservas de conversão monetária
Aquisição de partes de capital
Resultado consolidado líquido do período
findo em 30 de Junho de 2007
Outros
700 000 000
Saldo em 30 de Junho de 2007
700 000 000
Saldo em 1 de Janeiro de 2008
Aplicação do resultado consolidado de 2007:
Transferência para reserva legal e resultados transitados
Dividendos
Variação nas reservas de conversão monetária
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros
de cobertura, líquido de imposto
Resultado consolidado líquido do período
findo em 30 de Junho de 2008
Outros
700 000 000
Saldo em 30 de Junho de 2008
700 000 000
Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe
Reservas e
Resultados
Resultado
Transitados
Liquído
- 212 268 876
32 311 969
32 311 969
5 619 985
- 32 311 969
Interesses
Minoritários
Total do
Capital Próprio
Total
520 043 093
28 100 792
548 143 885
5 619 985
1 962 223
- 6 597 724
7 582 208
- 6 597 724
44 917 057
44 917 057
- 4 284 048
2 652 615
- 2 128 322
47 569 672
- 6 412 370
- 178 620 970
44 917 057
566 296 087
23 989 584
590 285 671
-183 523 554
78 612 713
595 089 159
33 742 417
628 831 576
78 612 713
-39 200 000
-16 249 104
-78 612 713
-39 200 000
-16 249 104
970 544
-39 200 000
-15 278 560
- 4 284 048
431 861
431 861
431 861
6 439 558
- 324 041
6 439 558
- 324 041
5 912 766
122 048
12 352 324
- 201 993
- 153 812 567
546 187 433
40 747 775
586 935 208
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
30
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNH0 DE 2008 E 2007
(Montantes expressos em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Notas
Fluxos das actividades operacionais (1)
30.06.08
30.06.07
28 556 859
59 064 778
6 663 392
10 588 486
10 347
2 929 023
2 755 018
20 974
22 967 240
27 901 190
3 428 862
113 718
750 000
2 811 224
81 075
35 086 069
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
Empréstimos concedidos
Subsídios ao investimento
Juros e proveitos similares
Dividendos
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas e incorpóreas
Empréstimos concedidos
67 295
86 587 023
74 583 377
84 705 753
300
284
74 650 972
171 293 060
- 51 683 732 - 136 206 991
Fluxos das actividades de investimento (2)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Juros e custos similares
Dividendos
Amortização de contratos de locação financeira
Fluxos das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
18
18
323 301 245
54 702 070
378 003 315
35 211 469
20 296 527
55 507 996
273 883 484
28 311 816
39 101 644
1 598 811
342 895 755
35 107 560
100 049 960
24 660 251
1 804 177
126 514 388
- 71 006 392
11 980 687 - 148 148 605
- 202 259
- 72 967
49 154 756
188 716 342
61 337 702
40 640 704
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administraçãoe Administração
31
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2008
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas
conforme indicado nas Notas 4 a 6 (“Grupo”). Os negócios do Grupo e as áreas de
actuação encontram-se descritos na Nota 30.
2.
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas
políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras
consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma
Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar e, como tal, não incluem a
totalidade da informação a ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas anuais,
pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas
do exercício transacto.
Nas presentes demonstrações financeiras consolidadas, a Sonae Indústria, SGPS, SA não
procedeu à aplicação de nenhuma norma ou interpretação, emitida pelo IASB até à data de
30 de Junho de 2008, cuja data de aplicação obrigatória é posterior.
1
32
2.2.
Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
30.06.2008
Final do
Média do
exercício
exercício
Libra inglesa
Real brasileiro
Rand sul-africano
Dólar canadiano
Dólar americano
Franco suiço
Zloty polaco
0.7922
2.5112
12.3426
1.5942
1.5764
1.6056
3.3513
0.7747
2.5932
11.6727
1.5384
1.5289
1.6060
3.4882
31.12.2007
Final do
Média do
exercício
exercício
0.7333
2.5963
10.0301
1.4449
1.4721
1.6547
3.5935
0.6840
2.6612
9.6544
1.4657
1.3684
1.6425
3.7814
Fonte: Bloomberg
3.
EVENTOS RELEVANTES
No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha II da unidade industrial de Lac
Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos
activos desta linha e a interrupção da produção da linha I durante cerca de dois meses. Os
danos provocados por este sinistro, designadamente a destruição de activos e as perdas
operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontravam-se cobertos por
apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade seria
indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para repor
a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas, até ao mês de Outubro de
2007, em consequência da inoperacionalidade das linhas de produção.
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras, a linha II encontrava-se
totalmente reconstruída e operacional.
Na sequência do sinistro e desde a respectiva ocorrência, foram reconhecidas nas
demonstrações financeiras consolidadas os seguintes efeitos que correspondem à posição
final das negociações com as Seguradoras:
2
33
Exercício
2006
Em CAD
Exercício
2007
1º. Semestre
2008
Total
Indemnização por danos patrimoniais
69 630 661
22 387 718
75 173 945
167 192 324
Indemnização por perdas de exploração
43 432 314
34 423 039
4 608 851
82 464 204
113 062 975
56 810 757
79 782 796
249 656 528
Total
Exercício
2006
Em EUR
Exercício
2007
1º. Semestre
2008
Total
Indemnização por danos patrimoniais
48 941 303
15 274 916
48 866 071
113 082 290
Indemnização por perdas de exploração
30 527 271
23 486 495
2 995 938
57 009 704
79 468 574
38 761 411
51 862 009
170 091 994
Total
No quadro anterior, a conversão de CAD para EUR foi efectuada à taxa de câmbio média
do exercício ou período respectivo, igualmente utilizada para a conversão para EUR das
demonstrações de resultados, das empresas incluídas na consolidação, cuja moeda de
relato é diferente de EUR.
Os montantes recebidos durante o primeiro semestre de 2008, a título de indemnização por
danos patrimoniais e por perdas de exploração, estão incluídos na rubrica Outros proveitos
operacionais (44 305 294 euros), da Demonstração consolidada de resultados, e na rubrica
de Imobilizações corpóreas (7 556 715 euros), do Balanço consolidado.
O montante de 7 556 715 euros, registado a crédito de imobilizações corpóreas,
corresponde à componente da indemnização por danos patrimoniais referente à parte do
investimento que foi efectuado por imposição da regulamentação vigente na Província do
Québec (Canadá) sobre normas de segurança e que, em substância, constitui um activo
que não corresponde a um acréscimo de benefícios económicos futuros, comparativamente
com os activos existentes anteriormente à ocorrência do sinistro.
4.
EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
CONDIÇÕES
DETIDO
DE
30.06.2008
31.12.2007
INCLUSÃO
Directo
Total
Directo
Total
Agepan Eiweiler Management, GmbH
Eiweiler (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Agepan Flooring Products, SARL
Luxemburgo
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Agloma Investimentos, SGPS, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
98,82%
100,00%
98,82%
a)
Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
3
34
1)
2)
3)
Aserraderos de Cuellar, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,82%
100,00%
98,82%
Cia. De Industrias y Negocios, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
a)
Darbo, SAS
Linxe (França)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Ecociclo II – Energias, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Euro Decorative Boards Ltd.
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Euromegantic Lteé
Lac Mégantic (Canadá)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
GHP, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
a)
Glunz AG
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
Glunz Service GmbH
Hamm (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Glunz UK Holdings, Ltd.
Londres (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Glunz UkA GmbH
Hamm (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Hornitex Polska
Poznan (Polónia)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
IM Impregnation Management GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Impaper Europe GmbH & Co. KG
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Isoroy Casteljaloux, SA
Casteljaloux (França)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Isoroy, SAS
Rungis (França)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Maiequipa - Gestão Florestal, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Megantic B.V.
Amsterdão (Países Baixos)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A.
Paredes (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
OSB Deustchland
Alemanha
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Poliface Brasil, Ltda.
São Paulo (Brasil)
99,99%
99,99%
99,99%
99,99%
a)
Poliface North America
Baltimore (EUA)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
SCS Beheer, BV
Holanda
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Société Industrielle et Financière Isoroy
Rungis (França)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Somit – Imobiliária, S.A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,82%
100,00%
98,82%
a)
Sonae – Serviços de Gestão, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A.
Mangualde (Portugal)
100,00%
98,82%
100,00%
98,82%
a)
Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A.
Maia (Portugal)
MÃE
MÃE
MÃE
Sonae Indústria Brasil, Ltda.
São Paulo (Brasil)
100,00%
MÃE
100,00%
100,00%
100,00%
MÃE
a)
Sonae Indústria de Revestimentos, S.A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
a)
Sonae Novobord (Pty) Ltd
Woodnead (África do Sul)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Sonae Tafibra (UK) Ltd
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Sonae Tafibra Benelux, B. V.
Woerden (Países Baixos)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Sonae UK, Limited
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Spanboard Products Ltd
Belfast (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tableros de Fibras, S.A.
Madrid (Espanha)
98,42%
98,78%
98,42%
98,78%
a)
Tableros Tradema, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tafibra South Africa, Limited
África do Sul
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tafibras, S.A.
Curitiba (Brasil)
54,32%
53,66%
54,32%
53,66%
a)
Tafisa Brasil, S.A.
Curitiba (Brasil)
100,00%
62,24%
100,00%
62,24%
a)
Tafisa Canadá Societé en Commandite
Lac Mégantic (Canadá)
99,99%
98,78%
99,99%
98,78%
a)
Tafisa France S.A.S.
Rungis (França)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tafisa U.K.Ltd.
Knowsley (Reino Unido)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
a)
Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
Tavapan, SA
Tavannes (Suiça)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tecnologias del Medio Ambiente, S.A.
Barcelona (Espanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
Tool, GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
100,00%
98,78%
a)
a) Controlo detido por maioria de votos.
1) Sociedade fusionada na Impaper Europe GmbH & Co. KG à data de 1 de Fevereiro de 2008;
2) Sociedade alienada à data de 14 de Março de 2008;
3) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2008.
4
35
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por
integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a) do anexo às demonstrações financeiras
consolidadas do exercício de 2007.
5.
EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 são os seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL DETIDO
% DE CAPITAL DETIDO
30.06.2008
31.12.2007
Directo
Total
Directo
Total
Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG
Eiweiler (Alemanha)
50,00%
49,39%
50,00%
49,39%
Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Luxemburgo
50,00%
49,39%
50,00%
49,39%
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha)
50,00%
49,39%
50,00%
49,39%
As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de
consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b) do anexo às
demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2007.
6.
INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de
balanço em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
DETIDO
30.06.2008
1)
Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda.
Maia
31.12.2007
Directo
Total
Directo
Total
27,60%
27,18%
27,60%
27,18%
Serradora Boix
Barcelona
31,25%
30,87%
31,25%
30,87%
Sonaegest
Maia
20,00%
20,00%
20,00%
20,00%
1) Sociedade alienada à data de 17 de Janeiro de 2008.
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c) do anexo às demonstrações financeiras
consolidadas do exercício de 2007.
5
36
7.
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 30
de Junho de 2008, 31 de Dezembro de 2007 e 30 de Junho de 2007 é afectada pelas
sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação durante o exercício de
2007 e primeiro semestre de 2008:
Entradas durante o exercício de 2007:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
aquisição / constituição
1)
Agloma Investimentos, SGPS, S. A.
Maia (Portugal)
Directo
Total
100,00%
98,82%
2)
Aserraderos de Cuellar, S.A.
Madrid (Espanha)
100,00%
98,82%
3)
IM Impregnation Management GmbH
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
4)
Impaper Europe GmbH & Co. KG
Meppen (Alemanha)
100,00%
98,78%
5)
Imoplamac – Gestão de Imóveis, S. A.
Maia (Portugal)
100,00%
100,00%
6)
Isoroy Casteljaloux, SA
Casteljaloux (França)
100,00%
98,78%
7)
Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,82%
1)
Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
2)
Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
3)
Sociedade constituída em 10 de Setembro de 2007;
4)
Sociedade constituída em 17 de Setembro de 2007;
5)
Sociedade adquirida em 1 de Janeiro de 2007;
6)
Sociedade adquirida em 31 de Agosto de 2007;
7)
Sociedade adquirida em 24 de Abril de 2007;
A inclusão destas entidades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2007 não
afectou a comparabilidade dos balanços consolidados às datas de 30 de Junho de 2008 e
31 de Dezembro de 2007 e não afectou materialmente a comparabilidade das
demonstrações consolidadas de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e
2007.
Saídas durante o exercício de 2007:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
liquidação
1)
Sonae España, S. A.
1)
Madrid (Espanha)
Directo
Total
99,94%
99,94%
Sociedade liquidada em 28 de Maio de 2007.
A saída desta sociedade do perímetro de consolidação durante o exercício de 2007 não
afectou a comparabilidade dos balanços consolidados às datas de 30 de Junho de 2008 e
31 de Dezembro de 2007 e não afectou materialmente a comparabilidade das
demonstrações consolidadas de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e
2007.
6
37
Saídas durante o 1º. semestre de 2008:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% de capital detido à data de
aquisição / constituição
Directo
Total
1)
Isoroy Casteljaloux, SA
Casteljaloux (França)
100,00%
98,78%
2)
Somit – Soc. de Madeiras Industrializadas e Transform., S. A.
Oliveira do Hospital (Portugal)
100,00%
98,82%
1)
Sociedade alienada à data de 14 de Março de 2008;
2)
Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2008.
A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o primeiro semestre de
2008 não afectou materialmente a comparabilidade dos balanços consolidados às datas de
30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 e das demonstrações consolidadas de
resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007.
8.
INVESTIMENTOS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 esta rubrica pode ser decomposta
como segue:
30.06.08
Correntes
Não correntes
Investimentos em filiais excluídas da consolidação
Saldo inicial
Alienação
Liquidação
Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 24)
Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação
Investimentos em associadas
Saldo inicial
Aumento de capital
Alienação
Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial
Variação de perímetro
Transferência
Saldo final
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 24)
Valor líquido dos investimentos em associadas
Correntes
31.12.07
Não correntes
42 726 009
42 726 009
42 726 009
42 726 009
42 661 176
64 833
42 661 176
64 833
3 349 392
2 920 894
466 231
428 498
2 883 161
3 349 392
2 883 161
3 349 392
7
38
30.06.08
Correntes
Não correntes
Investimentos disponíveis para venda
Saldo inicial
Aquisição
Alienação
Transferência
Efeito da conversão cambial
Saldo final
Correntes
31.12.07
Não correntes
1 618 479
1 433 432
100 000
1 203 368
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 24)
Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda
- 1 562
413 549
85 047
1 618 479
15 961
397 588
15 961
1 602 518
Investimentos
Saldo inicial
Aquisição
Alienação
Saldo final
4 769 781
14 134 527
18 904 308
0
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 24)
Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor
0
Os investimentos disponíveis para venda são constituídos por participações financeiras que
não cumprem os critérios para serem classificadas como subsidiárias excluídas da
consolidação ou como associadas. São registados ao custo de aquisição que se estima não
ser materialmente diferente do seu justo valor.
9.
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS
Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o
movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas e incorpóreas, bem como nas
respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
30.06.08
31.12.07
Total activos
tangíveis
Total activos
tangíveis
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
2 683 286 688
- 7 803 613
55 988 373
10 762 882
- 229 517
- 52 095 889
2 668 383 160
2 493 750 530
61 201 310
201 810 078
78 542 347
- 310 042
5 377 159
2 683 286 688
Depreciações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
1 340 465 340
- 5 170 822
61 239 420
7 596 507
- 97 062
- 14 784 422
1 374 055 947
1 259 191 157
19 419 329
131 416 906
73 177 257
- 45 224
3 660 429
1 340 465 340
1 294 327 213
1 342 821 348
Saldo final líquido
8
39
A rubrica Depreciações do período inclui 2 010 000 euros de perdas por imparidade (15 465
324 euros no exercício de 2007).
Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 não foram
capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das
condições definidas na Nota 2.9 do anexo às Demonstrações financeiras consolidadas do
exercício de 2007.
Em 30 de Junho de 2008 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de 20
255 000 euros (24 925 000 euros em 31 de Dezembro de 2007) como garantia de
empréstimos bancários obtidos.
30.06.08
31.12.07
Total activos
intangíveis
Total activos
intangíveis
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
Saldo Final
Amortizações e Perdas por Imparidade
Acumuladas:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Amortizações do período
Desinvestimento
Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
Saldo final líquido
18 499 178
1 036 944
1 037
247 173
- 289 951
19 492 307
7 663 030
6 819 944
642 780
10 883 576
3 726
221 831
- 65 227
18 499 178
1 147 823
1 037
97 063
- 8 034
8 898 845
6 309 778
633 580
732 499
3 726
- 25
- 9 076
7 663 030
10 593 462
10 836 148
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 24.
9
40
10.
DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o
movimento ocorrido no valor das diferenças de consolidação positivas foi o seguinte:
30.06.08
31.12.07
Diferenças de consolidação positivas
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações de Perímetro de Consolidação
Aumentos
Diminuições
Reclassificação / Transferências
Variações cambiais
Saldo Final
100 086 856
51 105 175
49 828 568
3 325 536
-1 787 556
94 973 764
- 846 887
100 086 856
Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo Final
As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade
das diferenças de consolidação com periodicidade anual.
11.
IMPOSTOS DIFERIDOS
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2008 e 31 de
Dezembro de 2007, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o
seguinte:
Activos por impostos diferidos
30.06.2008
Homogenização de amortizações
Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente
Anulação de imobilizações incorpóreas
Anulação de imobilizações corpóreas
Anulação de custos diferidos
Valorização de instrumentos derivados de cobertura
Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável
Prejuízos fiscais reportáveis
Outros impostos diferidos
31.12.2007
5 955 338
1 922
197 763
177 647
115 205
6 540 934
4 548
209 358
193 609
141 766
47 421 078
37 668
53 906 621
41 497 076
18 461
48 605 752
Passivos por impostos diferidos
30.06.2008
31.12.2007
62 876 694
58 763 486
3 169 622
3 295 958
8 538 228
74 584 544
7 908 787
69 968 231
10
41
12.
OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outros activos não
correntes do Balanço consolidado tinha a seguinte composição:
30.06.08
Valor Bruto
Empresas associadas
Outros Empréstimos Concedidos
Clientes e Outros Devedores
Instrumentos Financeiros
14 132 899
140 039
2 024 828
16 297 766
Estado e Outros entes Públicos
Outros
Activos não abrangidos pela IFRS 7
45 615
45 615
Total
16 343 381
13.
31.12.07
Imparidade
Valor Líquido
14 132 899
130 114
14 263 013
14 263 013
Valor Bruto
Imparidade
9 925
2 024 828
2 034 753
14 132 899
149 962
1 558 542
15 841 403
45 615
45 615
54 341
54 341
2 080 368
15 895 744
Valor Líquido
14 132 899
130 114
19 848
1 558 542
1 578 390
14 263 013
54 341
54 341
14 263 013
1 632 731
EXISTÊNCIAS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Existências do Balanço
consolidado detalhava-se como segue:
30.06.08
13 309 314
104 825 674
3 717 961
141 228 089
263 081 038
14 232 192
248 848 846
Mercadorias
Produtos acabados e intermédios
Produtos e trabalhos em curso
Matérias primas, subsidiárias e de consumo
Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 24)
14.
31.12.07
12 792 958
106 051 119
1 725 817
149 733 708
270 303 602
12 588 275
257 715 327
CLIENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de Clientes do Balanço
consolidado podia decompor-se como segue:
30.06.08
Valor Bruto
Clientes
302 156 710
Imparidade
17 035 410
31.12.07
Valor Líquido
285 121 300
Valor Bruto
276 859 706
Imparidade
16 719 681
Valor Líquido
260 140 025
11
42
15.
OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outras dívidas de terceiros
do Balanço consolidado tinha a seguinte decomposição:
30.06.08
Valor Bruto
Outros devedores
Adiantamentos a fornecedores
Accionistas
Instrumentos financeiros
16 913 540
282 441
799 175
17 995 156
Outros Devedores
Activos não abrangidos pela IFRS 7
1 005 220
1 005 220
Total
19 000 376
16.
Imparidade
19 628
422 877
442 505
442 505
31.12.07
Valor Líquido
Valor Bruto
16 893 912
282 441
376 298
17 552 651
20 402 117
391 711
705 903
21 499 731
1 005 220
1 005 220
782 239
782 239
18 557 871
22 281 970
Imparidade
Valor Líquido
19 628
20 382 489
391 711
283 027
21 057 227
422 876
442 504
782 239
782 239
442 504
21 839 466
OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes do Balanço consolidado em 30 de Junho de
2008 e 31 de Dezembro de 2007 é o seguinte:
30.06.08
Valor Bruto
Imparidade
31.12.07
Valor Líquido
Valor Bruto
Imparidade
Valor Líquido
Instrumentos derivados
Instrumentos financeiros
20 318 710
20 318 710
20 318 710
20 318 710
5 183 887
5 183 887
5 183 887
5 183 887
Acréscimo de proveitos
Custos diferidos
Outros
Activos não abrangidos pela IFRS 7
3 873 699
8 123 134
7 421
12 004 254
3 873 699
8 123 134
7 421
12 004 254
2 583 923
6 996 291
14 214
9 594 428
2 583 923
6 996 291
14 214
9 594 428
Total
32 322 964
32 322 964
14 778 315
14 778 315
17.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Estado e outros entes
públicos podia decompor-se como segue:
30.06.08
Estado e outros entes públicos:
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Outros
9 543 578
10 322 436
39 530
7 846 826
27 752 370
31.12.07
7 556 685
15 994 345
12 872
6 590 343
30 154 245
12
43
18.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o detalhe da rubrica Caixa e
equivalentes de caixa do Balanço consolidado era o seguinte:
30.06.08
Numerário
Depósitos bancários
Aplicações de tesouraria
Caixa e equivalentes de caixa no balanço
(Instrumentos financeiros)
Descobertos bancários
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de
fluxos de caixa
19.
31.12.07
308 657
19 203 996
61 932 089
120 588
30 644 304
35 118 656
81 444 742
65 883 548
20 107 040
16 728 792
61 337 702
49 154 756
EMPRÉSTIMOS
Em 30 de Junho de 2008 31 de Dezembro de 2007, os empréstimos tinham o seguinte
detalhe:
30.06.08
Custo Amortizado
Corrente
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
Endividamento líquido total
106 785 065
2 985 604
326 690
110 097 359
Valor nominal
Não corrente
Corrente
224 718 465
381 705 316
49 981 101
142 370 244
798 775 126
106 785 065
798 775 126
28 652 617
2 985 604
326 690
110 097 359
81 444 742
28 652 617
Não corrente
224 718 465
385 000 000
49 981 101
142 370 244
802 069 810
81 444 742
827 427 743
802 069 810
830 722 427
31.12.07
Custo Amortizado
Corrente
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
159 575 348
Investimentos
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
65 883 548
Endividamento líquido total
93 691 800
Não corrente
187 543 520
431 336 457
51 100 454
34 506 252
704 486 683
Valor nominal
Corrente
55 605 328
100 000 000
3 465 063
504 957
159 575 348
Não corrente
187 543 520
435 000 000
51 100 454
34 506 252
708 150 226
65 883 548
704 486 683
798 178 483
93 691 800
708 150 226
801 842 026
13
44
As variações ocorridas durante o período findo em 30 de Junho de 2008 foram as seguintes:
a) No dia 28 de Abril de 2008, a Sonae Indústria, SGPS, SA procedeu ao reembolso da
totalidade das 10 000 000 obrigações emitidas no âmbito do “Empréstimo Obrigacionista
Sonae Indústria 2005/2008”, cada uma com o valor nominal de 10 euros, pelo montante
total de 100 000 000 euros;
b) No dia 28 de Abril de 2008, a Sonae Indústria, SGPS, SA procedeu ao reembolso
antecipado da totalidade das 15 000 000 obrigações emitidas no âmbito do “Empréstimo
Obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010”, cada uma com o valor nominal de 10 euros,
pelo montante total de 150 000 000 euros (maturidade original: 27 de Abril de 2010);
c) “Empréstimo Obrigacionista Sonae Indústria 2008/2013”: no dia 7 de Janeiro de 2008, a
Sonae Indústria, SGPS, SA procedeu à emissão de um empréstimo Obrigacionista no
montante de 50.000.000 euros, pelo prazo de 5 anos. Este empréstimo vence juros a uma
taxa variável, calculada pelo Indexante EURIBOR 6 meses acrescido de um “spread” de
60bps, pagos semestral e postecipadamente, nos dias 7 de Julho e 7 de Janeiro de cada
ano. O empréstimo será reembolsado numa única prestação na data de vencimento. Não
obstante, a Sonae Indústria, SGPS, SA poderá efectuar o reembolso antecipado (“Call
Option”), total ou parcial (neste caso por redução do valor nominal das Obrigações), na 6ª
data de pagamento de juros, ou seja, no dia 7 de Janeiro de 2011;
d) “Empréstimo Obrigacionista Sonae Indústria 2008/2012”: no dia 28 de Abril de 2008, a
Sonae Indústria, SGPS, SA procedeu à emissão de um empréstimo Obrigacionista no
montante de 50.000.000 euros, pelo prazo de 4 anos. Este empréstimo vence juros a uma
taxa variável, calculada pelo Indexante EURIBOR 6 meses acrescido de um “spread” de
80bps, pagos semestral e postecipadamente, nos dias 28 de Outubro e 28 de Abril de cada
ano. O empréstimo será reembolsado numa única prestação na data de vencimento;
e) No dia 19 de Março de 2008 a Sonae Indústria, SGPS, S.A. procedeu ao aumento do
montante nominal máximo do programa de papel comercial contratado em 25 de Janeiro de
2006, de 100 000 000 euros para 190 000 000 euros. O prazo deste programa de papel
comercial vence-se a 27 de Janeiro de 2016. À data de 30 de Junho de 2008 encontrava-se
emitido papel comercial no valor de EUR 123 800 000.
f) No dia 10 de Março de 2008, a Sonae Indústria, SGPS, SA celebrou um contrato para
emissão de papel comercial até ao montante nominal máximo de 50 000 000 euros. Este
14
45
programa de papel comercial vence-se a 25 de Março de 2010. À data de 30 de Junho de
2008 encontrava-se emitido papel comercial no valor de 50 000 000 euros;
20.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, o justo valor de instrumentos
derivados encontra-se registado como segue:
Derivados ao justo valor através de resultados
Derivados ao justo valor através de reservas
21.
Outros activos correntes
(nota 16)
Outros passivos correntes
(nota 23)
30.06.2008
30.06.2008
19 754 264
31.12.2007
5 047 080
564 446
136 807
20 318 710
5 183 887
31.12.2007
Outros passivos não
correntes (nota 21)
30.06.2008
31.12.2007
9 277 604
942 442
237 538
216 079
9 277 604
942 442
237 538
216 079
OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica “Outros passivos não
correntes” pode ser detalhada como segue:
30.06.08
31.12.07
Instrumentos financeiros
237 538
94 022
434 401
765 961
216 078
72 604
1 046 562
1 335 244
Estado e outros entes públicos
Outras dívidas de terceiros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
51 508 412
76 760 045
128 268 457
45 800 911
77 615 354
123 416 265
Total
129 034 418
124 751 509
Instrumentos derivados
Accionistas
Outros credores
A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS –
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela
subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do
Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto
por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual
correspondente a 10% do índice FCA.
A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o montante de 76 760 045 euros
referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.
15
46
22.
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Estado apresentava a
seguinte decomposição:
30.06.08
Estado e outros entes públicos
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
Outros
23.
10 797 356
6 747 286
7 492 672
1 534 541
26 571 855
31.12.07
14 877 387
3 113 994
8 841 810
2 805 727
29 638 918
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 a rubrica Outros passivos correntes
pode ser detalhada como segue:
30.06.08
24.
31.12.07
Accionistas
Instrumentos financeiros derivados
Adiantamentos de clientes
Fornecedores de imobilizado
Outros credores
Instrumentos financeiros
24 249
9 277 604
388 611
9 851 958
4 558 764
24 101 186
201
942 442
381 327
23 143 342
6 385 706
30 853 018
Outros credores
Custos a pagar:
Seguros
Custos com o pessoal
Encargos financeiros
Descontos de quantidade
Fornecimentos e serviços externos
Outros
Proveitos diferidos:
Subsídios ao investimento
Outros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
11 828 537
13 326 882
461 857
27 317 283
8 671 390
27 704 930
12 082 242
25 452 085
31 938
29 311 940
8 637 046
33 428 206
20 730 715
12 445 931
6 730 031
44 587
120 292 942
6 768 391
5 352
124 686 401
Total
144 394 128
155 539 419
PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
Os aumentos e diminuições ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade
acumuladas durante o período findo em 30 de Junho de 2008 foram os seguintes:
16
47
30.06.2008
Rubricas
Variação
cambial
Saldo inicial
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 9)
Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações incorpóreas (Nota 9)
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 12)
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 14)
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 15)
Provisões
Sub-total
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 8)
Perdas de imparidade em existências (Nota 13)
Total
Variação
de perímetro
Aumento
Outras
Variações
Diminuição
29 387 203
19 242
14 263 013
- 13 680
2 010 000
16 719 680
442 505
- 379 190
- 370 413
45,824,539
106 656 182
42 677 137
12 588 275
161 921 594
768,744
375 874
-397,614
- 768 027
- 9 638
366 236
- 102 851
- 870 878
4 440 381
19 453 986
Saldo final
59 154
- 1 100 860
30 223 509
19 242
14 263 013
1 724 308
508 033
- 150 942
17 035 410
442 505
11,279,297
15 013 605
5,280,470
5 847 657
-288,092
- 1 539 894
2 683 975
8 531 632
- 1 539 893
51,906,404
113 890 083
42 677 137
14 232 192
170 799 412
Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos
nas seguintes rubricas da Demonstração consolidada de resultados:
30.06.2008
Perdas
Ganhos
Custo das vendas
Outros proveitos operacionais
Variação da produção
Provisões e perdas por imparidade
Total
25.
3 802 641
1 958 508
5 847 657
725 467
637 740
15 013 605
19 453 986
8 531 632
PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
Saldos
Contas a receber
Contas a pagar
Empréstimos
Obtidos
30.06.08
31.12.07
Empresa-mãe e filiais
8 519
Empreendimentos conjuntos
268 743
Transacções
30.06.08
1 467 636
78
Empresa-mãe e filiais
1 529 763
Empreendimentos conjuntos
394 937
31.12.07
30.06.08
31.12.06
Concedidos
30.06.08
4 405 491
524 822
Vendas e
Prestações de Serviços
30.06.08
31.12.07
247 833
198
Compras e
Serviços Recebidos
30.06.08
8 593 508
31.12.07
374 452
Juros auferidos
30.06.08
36 774 622
10 952 255
31.12.07
31.12.07
348 049
289 518
17
48
26.
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros proveitos operacionais da Demonstração consolidada de resultados dos
períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 detalha-se como segue:
30.06.08
Ganhos na alienação de investimentos não correntes
Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos
Proveitos suplementares
Subsídios ao investimento
Restituição de impostos
Reversão de perdas por imparidade
Ganhos em provisões
Outros
4 192 056
46 119 530
3 851 940
3 380 765
2 496 342
567 188
5 280 471
11 135 561
77 023 853
30.06.07
2 060 615
16 913 793
3 423 556
2 753 675
970 574
2 797 075
20 314 256
49 233 544
A rubrica Outros inclui o montante de 2 995 938 euros referente à indemnização recebida
para compensação das perdas operacionais decorrentes do sinistro referido na Nota 3.
A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 41
309 356 euros reconhecido no âmbito do sinistro referido na nota 3.
27.
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
A rubrica Outros custos operacionais da Demonstração consolidada de resultados dos
períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 tinha a seguinte decomposição:
30.06.08
Impostos
Perdas na alienação de investimentos não correntes
Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos
Outros
5 304 132
3 369 561
208 107
2 409 780
11 291 580
30.06.07
6 351 515
65 440
441 178
2 099 226
8 957 359
18
49
28.
RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 têm a
seguinte composição:
30.06.08
Custos e perdas:
Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários
relativos a obrigações não convertiveis
relativos a contratos de locação financeira
relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura)
outros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a clientes
relativas a fornecedores
relativas a empréstimos
outras
4 867 523
13 389 993
2 652 538
1 886 403
4 277 731
27 074 188
5 769 117
13 397 066
2 726 457
656 752
1 324 682
24 829 001
479 443
27 289 878
748 444
9 184 824
3 247 004
179 068
13 359 340
4 242 910
26 135 550
Descontos de pronto pagamento concedidos
10 632 473
12 340 605
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados
Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros custos e perdas financeiras
15 225 817
13 384 069
3 997 223
84 219 579
4 010 315
69 229 879
155 824
289 518
2 699 781
3 145 123
255 583
120 073
2 253 506
2 629 163
801 529
1 264 163
8 405 721
372 458
10 843 871
651 350
8 935 725
7 810 658
254 021
17 651 752
1 651 775
30 360 267
1 513 920
7 976 072
63 278
46 064 314
345 345
30 116 251
- 38 155 265
- 39 113 628
Proveitos e ganhos:
Juros obtidos
relativos a depósitos bancários
relativos a empréstimos com empresas relacionadas
outros
Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a clientes
relativas a fornecedores
relativas a empréstimos
outras
Descontos de pronto pagamento obtidos
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados
Ganhos na valorização de instrum.derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros proveitos e ganhos financeiras
Resultados financeiros
29.
30.06.07
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Junho de
2008 e 2007 são detalhados como segue:
30.06.08
Imposto corrente
Imposto diferido
3 184 071
4 071 967
7 256 038
30.06.07
7 760 370
2 787 762
10 548 132
19
50
30.
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e
África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão
geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para
efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal
vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra
organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de
Administração.
Os segmentos geográficos identificados nos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e
2007 foram os seguintes:
-
Portugal
-
Espanha
-
França
-
Reino Unido
-
Alemanha
-
Resto da Europa
-
Brasil
-
Canadá
-
Africa do Sul
30.1. Segmentos geográficos
Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados
consolidada dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007, tendo por base a
localização dos activos, podem ser analisados como segue:
30.06.08
Portugal
Espanh
França
R. Unido
Alemanha
Outros
388 298 225
- 101 567 111
120 311 346
- 4 139 996
83 376 783
Brasil
97 454 301
Canadá
África do Sul
41 134 140
Consolidado
Proveitos Operacionais
Eliminações Intersegmentais
161 967 690
- 53 596 688
181 309 564 147 297 970
- 39 606 876 - 36 907 489
52 334 254
Proveitos Operacionais Externos
108 371 002
141 702 688 110 390 481
52 334 254
286 731 114
116 171 350
83 376 783
97 454 301
41 134 140
1 037 666 113
Resultado Operacional Imputável
11 734 651
1 089 227
- 11 419 583
- 473 144
16 902 536
38 701 184
3 973 399
56 919 980
3 507 650
- 7 095 940
Resultado Operacional Não Imputável
822 672
Resultado Financeiro
- 38 155 265
Result. Relativos a empresas associadas
Result. Relativos a investimentos
20 975
Imposto sobre o rendimento
7 256 038
Resultado Liquido
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Atribuível a interesses minoritários
12 352 324
6 439 558
5 912 766
20
51
30.06.07
Portugal
Espanha
França
R. Unido
Proveitos Operacionais
Eliminações Intersegmentais
Proveitos Operacionais Externos
179 969 458
- 58 583 188
121 386 270
212 940 340
- 35 438 579
177 501 761
173 245 981
- 46 521 829
126 724 152
64 976 122
Resultado Operacional Imputável
21 141 158
17 331 434
1 766 761
Alemanha
Resto Europa
Brasil
Canadá
145 587 929
- 4 727 182
140 860 748
71 514 210
56 948 311
64 976 122
449 891 618
- 134 918 066
314 973 552
71 514 210
1 130 165
25 163 077
- 766 360
12 183 386
África do Sul
Consolidado
56 948 311
52 097 985
- 10 829
52 087 156
1 126 972 282
9 569 347
10 203 355
97 722 323
Resultado Operacional Não Imputável
- 728 171
Resultado Financeiro
- 39 113 628
Result. Relativos a empresas associadas
Result. Relativos a investimentos
156 205
81 075
Imposto sobre o rendimento
10 548 132
Resultado Liquido
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Atribuível a interesses minoritários
47 569 672
44 917 057
2 652 615
31.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 31 de Julho de 2008.
21
52
PricewaterhouseCoopers
& Associados - Sociedade de
Revisores Oficiais de Contas, Lda.
o′Porto Bessa Leite Complex
Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º
4150 - 074 Porto
Portugal
Tel +351 22543 30 00
Fax +351 22543 34 99
Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na
CMVM sobre a Informação Semestral Consolidada e Individual
Introdução
1
Apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação
consolidada e individual do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2008, da Sonae
Industria, S.G.P.S, S.A., incluída: no Relatório de Gestão, nos Balanços consolidado e
individual em 30 de Junho de 2008, (que evidencia um total de 2.161.474.807 euros e
1.596.786.609 euros, respectivamente, e um total de capital próprio consolidado de
586.935.208 euros, o qual inclui um total de interesses minoritários de 40.747.775 euros, e
individual de 959.102.326 euros e um resultado líquido consolidado e individual de
6.439.558 euros e 4.019.433 euros, respectivamente), nas Demonstrações consolidadas e
individuais dos resultados por naturezas, nas Demonstrações de alterações no capital
próprio consolidado e individual e nas Demonstrações consolidadas e individuais dos fluxos
de caixa do período findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.
2
As quantias das demonstrações financeiras consolidadas e individuais, bem como as
da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.
Responsabilidades
3
É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a preparação de
informação financeira consolidada e individual que apresente de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da empresa e do conjunto das empresas incluídas na
consolidação, o resultado consolidado e individual das suas operações; as alterações no
capital próprio consolidado e individual e os fluxos de caixa consolidados e individuais (b) a
informação financeira histórica, preparada de acordo com a Norma Internacional de
Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar e que seja completa, verdadeira, actual,
clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo CVM; (c) a adopção de políticas e critérios
contabilísticos adequados; (d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;
e (e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade,
posição financeira ou resultados.
4
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos
documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual,
clara, objectiva, lícita conforme exigido pelo CVM, competindo-nos emitir um relatório
profissional e independente baseado no nosso trabalho.
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda.
Inscrita na lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183
Sede: Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins, 1 - 3º, 1069 - 316 Lisboa
NIPC 506 628 752 Capital Social Euros 217.500
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o nº 506 628 752 (ex nº. 11912)
Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077
53
Sonae Industria, S.G.P.S., S.A.
Âmbito
5
O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada
quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções
materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e
Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu: (a) principalmente, em indagações e
procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da
informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em
conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do
princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se a
informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita; e (b) em testes
substantivos às transacções não usuais de grande significado.
6
O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação
financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente
referidos.
7
Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a
emissão do presente parecer sobre a informação semestral.
Parecer
8
Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de
uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir
que a informação financeira consolidada e individual do período de seis meses findo em 30
de Junho de 2008 contenha distorções materialmente relevantes que afectem a sua
conformidade com a Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro
Intercalar e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto, 31 de Julho de 2008
PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda.
Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077
representada por:
António Joaquim Brochado Correia, R.O.C.
(2)
54
Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do
nº1 do Art. 246º do Código dos Valores Mobiliários
Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os
membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS, SA declaram que, tanto
quanto é do seu conhecimento:
a) As demonstrações financeiras semestrais foram elaboradas em conformidade com as
normas contabilísticas aplicavéis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do
passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das sociedades incluídas no
perímetro de consolidação; e
b) O relatório de gestão intercalar inclui uma exposição fiel dos acontecimentos dos primeiros
seis meses do ano, o impacto nas demonstrações financeiras, assim como uma descrição
dos principais riscos e incertezas para o resto do exercício.
31 de Julho de 2008
O Conselho de Administração
_________________________
Belmiro de Azevedo
________________________
Álvaro Cuervo
_________________________
Paulo Azevedo
________________________
Per knuts
_________________________
Thomas Nystén
________________________
Carlos Bianchi de Aguiar
_________________________
Rui Correia
________________________
Christophe Chambonnet
_________________________
José Antonio Comesaña
________________________
Louis Brassard
55
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Relatório de Actividade e Demonstrações Financeiras Individuais e