Educação na Primeira
República: sinais de mudança?
Profa. Dra. Denise Silva Araújo
A República no Brasil
 República proclamada pelo exército:
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República da Espada 1889 - 1894
República das Oligarquias – 1894-1930
Favorecia a oligarquia cafeeira e atendia aos
interesses dos setores liberais da classes
médias urbanas
Modernização do Estado brasileiro
É extinto o Poder Moderador
Os presidentes do estados passam a ser
eleitos
Termina a vitaliciedade do Senado
Cai a eleição com critério de renda
Cai a nobreza titulada
Constituição de 1891: adota o modelo
federalista americano
Fase agitada: grande troca de presidentes
Galeria de Presidentes da República Velha
 Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a
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23/11/1891),
Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894),
Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898),
Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902) ,
Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906),
Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909),
Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910),
Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914),
Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918),
Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a
27/07/1919), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922),
Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926),
Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930).
Início da República – Sinais de mudança
 Abolição da escravidão
uma ano antes
 Imigração subsidiada pelo
Estado
 Surtos de crescimento
industrial e urbanização
 Aumento das classes
médias urbanas
 Advento da massas
operárias urbanas
 Movimento operário
Primeira República – República Velha
República dos Coronéis
 Movimentos Messiânicos:
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Canudos (1897), Contestado
(1916)
Rio de Janeiro - Política de
reurbanização do centro da
cidade
Falta de saneamento básico –
epidemias: Revolta da vacina
Revolta da Chibata – 1910
Levantes sociais: Tenentismo
(1922)
Coluna Prestes (1925-1927)
Os tenentes queriam a moralização da
administração pública e o fim da
corrupção eleitoral. Pregavam a
instituição do voto secreto e a criação
de uma justiça eleitoral honesta.
Defendiam o nacionalismo econômico:
a defesa do Brasil contra a exploração
das empresas e do capital
estrangeiros. Desejavam uma reforma
na educação pública para que o
ensino fosse gratuito e obrigatório
para os brasileiros.
Primeira República – República Velha
República dos Coronéis
 Descontentes: militares,
oligarquias dissidentes,
classes médias urbanas,
movimento operário
incipiente
 Fim da República Velha –
Circunstâncias econômicas:
 Políticas de valorização dos
produtos agrícolas
 Superprodução cafeeira
agravada pela quebra da
bolsa de Nova York
Educação: redentora dos males sociais
 Necessidade de construir a nação: formar o cidadão, o
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homem público
Salvar a criança para salvar o país
Influência das idéias positivistas
Duas orientações principais: tornar os diverso níveis de
ensino “formadores “ e não apenas preparadores; romper
com o academicismo mediante uma formação
fundamentada na ciência
Acréscimo das matérias científicas às tradicionais: ensino
enciclopédico
Dualidade do sistema: um sistema federal integrado pelo
ensino secundário e superior / sistemas, com escolas de
todos os tipos e graus
Reformas deflagradas nos Estados – força efetiva do
processo educacionais
Novas promessas de reformas
 Ministério da Instrução, Correios e Telégrafos
(1890-1892)
 Reforma Benjamin Constant – Regulamento da
Instrução Primária e Secundária do Distrito
Federal, Regulamento de Ginásio Nacional
(1890) e Criação e Aprovação do Conselho da
Instrução Superior (1891) – instituição do Exame
de “madureza”
 Criação do Pedagogium (Centro de
Aperfeiçoamento do Magistério)
 1901 - Reforma Epitácio Pessoa – Código de
Institutos Oficiais de Ensino Superior e
Secundário – retirada de Biologia e sociologia e
inclusão da Lógica
Novas promessas de reformas
 1911 - Reforma Rivadávia Correia – Lei
Orgânica do Ensino Superior e do
Ensino Fundamental na República –
total liberdade, desoficialização do
ensino, – exames de admissão pelas
próprias Faculdades
 1915 - Reforma Carlos Maximiliano –
reoficializou o ensino, reformou o
ensino secundário e regulamentou o
acesso às escolas superiores
 1925 - Reforma Luís Alves/Rocha Vaz
– organiza o Departamento Nacional
de Ensino que busca estabelecer uma
ação conjunta entre Governo Federal e
os Estados, no sentido da difusão do
ensino primário e da extinção dos
exames preparatórios parcelados
Do “Entusiasmo pela educação” ao
“Otimismo pedagógico”
 Entusiasmo pela educação – ênfase nos aspectos
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quantitativos: expansão da rede escolar e
desanalfabetização do povo
Otimismo pedagógico - ênfase nos aspectos
qualitativos: reorganização interna da escola e
redirecionamento dos padrões didáticos e pedagógicos
Após a Primeira Guerra Mundial - intensificação e
diversificação das relações comerciais e financeiras,
com predomínio dos EUA
Mudanças na vida econômica: transformações culturais
Ideário Pedagógico da Escola Nova
Conferências Brasileiras de Educação (1927)
promovidas pela ABE (1924)
Cenário das lutas pedagógicas: Pedagogia Tradicional,
Pedagogia Nova e Pedagogia Libertária
Jovens intelectuais: Anísio Teixeira, Fernando Azevedo,
Lourenço Filho. Francisco Campos
Organização Escolar
 Ensino primário – dois cursos:
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preliminar (7-15 anos) e o curso complementar: ensino primário,
gratuito e laico
O município tinha a responsabilidade de construir o prédio
escolar e o Estado de pagar os professores e funcionários, bem
como fornecer os livros oficiais
Cursos de quatro anos, com aulas das 9 às 14 horas
Currículo: Leitura, escrita, caligrafia, Moral prática, Educação
cívica, Geografia Geral, cosmografia, Geografia do Brasil,
Noções de química, Física e História Natural, Música, Canto e
Ginástica.
Diretor: professor normalista nomeado pelo governo
Exames rigorosos: orais e escritos
Quatro a dez escolas (ou classes) preliminares formavam um
grupo escolar
Escolas intermediárias ou provisórias – menos exigentes
Escola secundária – duração de sete anos
Bibliografia
 VIEIRA, S. L. e FREITAS, I. M. S. de.
Política Educacional no Brasil. Brasília:
Plano Editora. 2003.
 ROMANELLI, Otaíza de Oliveira, História da
Educação no Brasil. 15. ed. Petrópolis:
Vozes, 1993.
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Educação na República Velha