A PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA FIM do IMPÉRIO Motivos: A classe média desejava maior liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Pressão dos cafeicultores. O imperador D. Pedro II não possuía filhos. A crise econômica agravou-se em função das elevadas despesas financeiras geradas pela Guerra da Tríplice Aliança, cobertas por capitais externos. A questão religiosa: desde o período colonial, a Igreja Católica enquanto instituição encontrava-se submetida ao Estado. A questão militar: os militares do Exército Brasileiro estavam descontentes com a proibição, pela qual os seus oficiais não podiam manifestar-se na imprensa, além de que os militares não possuiam uma autonomia sobre a defesa do território, estando sujeitos às ordens do imperador. Ao amanhecer do dia 15 de Novembro, o marechal Deodoro saiu de sua residência, atravessou o Campo de Santana e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali aquartelado (atual Palácio Duque de Caxias) a se rebelarem contra o governo. Oferecem um cavalo ao marechal, que nele montou e, segundo testemunhos, tirou o chapéu e proclamou "Viva a Republica!". Depois apeou, atravessou novamente o parque e voltou para a sua residência. MARECHAL DEODORO da FONSECA Nascimento: Alagoas (hoje, Marechal Deodoro) - AL, em 05.08.1827 Falecimento: Rio de Janeiro (DF) - RJ, em 23.08.1892 Profissão: Militar (Marechal) Período de Governo: 26.02.1891 a 23.11.1891 Idade ao assumir: 63 anos Tipo de eleição: indireta A REPÚBLICA da ESPADA Governo Provisório de Deodoro: foi institucionalizado o casamento civil, ficando sem efeitos jurídicos o matrimônio religioso; foi promulgado o novo Código Penal, que extinguia a pena de morte, em tempo de paz, no Brasil, etc. O ENCILHAMENTO O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, deu início a uma reforma monetária e bancária. A reforma consistia em autorizar os bancos a emitir papel-moeda sem lastro em ouro e prata. O sistema de bancos emissores e as facilidades concedidas para a organização de empresas provocaram inflação e uma desastrosa especulação financeira, com a crise da bolsa e a ruína de numerosos investidores. A crise ficou conhecida como o "encilhamento". PROBLEMAS... Eleito pelo Congresso Nacional (indiretamente), Deodoro iniciou seu mandato sob forte tensão política. Tinha a oposição do Congresso e da população devido à crise econômica. 1ª Revolta da Armada: ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891, quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo, ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse. O Marechal Deodoro, então, cedeu às pressões e renunciou ao cargo de presidente da República. Revolução Federalista: a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio Prates de Castilhos", então presidente do Estado. Empenharamse em disputas sangrentas que acabaram por desencadear uma guerra civil, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, e que foi vencida pelos picapaus, seguidores de Júlio de Castilhos. A luta armada atingiu as regiões compreendidas entre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. MARECHAL FLORIANO PEIXOTO O GOVERNO de FLORIANO Seu governo teve grande oposição de setores conservadores. O apelido de "marechal de ferro" era devido à sua atuação enérgica e ditatorial. 2ª Revolta da Armada: (1893) Floriano não cedeu às ameaças; o almirante ordena o bombardeio da capital brasileira. O movimento desencadeado pela marinha de guerra no Rio de Janeiro terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para Buenos Aires. POLÍTICA dos GOVERNADORES: foi um pacto existente durante os primeiros anos da República Velha, em que o Governo Federal apoiava os governos estaduais sem restrições de forma que nem o governo federal, nem os governos estaduais enfrentassem qualquer tipo de oposição. CORONELISMO: é símbolo de autoritarismo e impunidade. Conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. POLÍTICA do CAFÉ-COM-LEITE: foi uma política de revezamento do poder nacional executada pelos estados de São Paulo - produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país da época e produtor de leite. CONVÊNIO de TAUBATÉ: Em Fevereiro de 1906, reuniram-se em Taubaté, os governadores dos Estados de São Paulo,Minas }Gerais e Rio de Janeiro e assinaram, um convênio que estabelecia as bases de uma política conjunta de valorização do café, condicionado à aprovação pelo presidente da República