TIRÉSIAS Exercício dos alunos do 2.º ano de Teatro do Balleteatro A PARTIR DE AS MAMINHAS DE TIRÉSIAS DE GUILLAUME APOLLINAIRE ENCENAÇÃO NUNO M CARDOSO tradução Goulart Nogueira Lopo de Albuquerque assistência de encenação Mafalda Lencastre direção técnica Alexandre Vieira direção de produção Alexandrina Pinto produção executiva Tiago Oliveira interpretação Andreia Coimbra, Bárbara Pinho, Beatriz Pereira, Bernardo César, Catarina Gonçalves, Catarina Santos, Delfina Costa, Dulce Mendes, Francisco Ferreira, Gabriel Carvalho, Hélder Marques, Inês Osório, Íris Ramos, Luís Pinto, Luísa Santos, Mafalda Tavares, Manuel Monteiro, Marco Matos, Maria Catarina, Mariana Henriques, Mónica Correia, Patrícia Sá, Pedro Rocha produção Balleteatro Escola Profissional colaboração TNSJ Mosteiro de São Bento da Vitória Sala do Tribunal 11‑13 junho 2014 qua-sex 21:30 TNSJ Praça da Batalha 4000-102 Porto T 22 340 19 00 TeCA Rua das Oliveiras, 43 4050-449 Porto T 22 340 19 00 MSBV Rua de São Bento da Vitória 4050-543 Porto T 22 340 19 00 Linha Verde 800-10-8675 www.tnsj.pt Do Feminino. Do Feminismo. Do Futuro. Nuno M Cardoso “Como é terrível saber, quando o saber de nada serve a quem o possui.” Tirésias – Rei Édipo de Sófocles Apollinaire escreveu o primeiro esboço de Les Mamelles de Tirésias há mais de cem anos. Queria na paródica “peça moral” provocar o choque, a surpresa e a perplexidade. Hoje apresenta‑se, em tempo recorde e a contratempo, o lotado exercício antes de estreado dos alunos do segundo ano de Teatro do Balleteatro Escola Profissional, em formação, em contexto de trabalho. Aqui, o propósito é a “exaltação lírica da vida” num disparate como exercício de estilo, onde o sentido é encontrado a quebrar as regras e as convenções do realismo. Mas nem tudo é nonsense nesta peça do pai do “surrealismo”, há também temas centrais: a guerra e a destruição, a repovoação de um país esvaziado de uma geração e a diferença de géneros. Feminismo ou antifeminismo. Feminino ou masculino. Teresa é Tirésias e é Vidente – Tirésias que na mitologia grega foi um profeta cego de Tebas, famoso por ter passado sete anos transformado em uma mulher. E o Marido que afirma “na verdade ele tem razão / já que a minha mulher é homem / é justo que eu seja mulher”, interpretado em cada cena por um(a) diferente aluno(a). Relembrando aquilo que há de feminino ou masculino em cada um de nós, e que na realidade não é a diferença de géneros que se discute, mas algo de mais invisível, enraizado nas regras, nas ordens, culturas e mentalidades de um povo. E ao contrário do que é costume, em vez de uma saudação de boas‑vindas despeço‑me antes de começar: “Adêusias!” apoios tnsj apoios à divulgação agradecimentos tnsj Câmara Municipal do Porto Polícia de Segurança Pública Mr. Piano/Pianos – Rui Macedo agradecimentos tirésias Pedro Almendra Sara Barbosa Pedro Barbosa Cão Danado Associação Humanitária de Matosinhos e Leça da Palmeira Chefe Mário Cruz Micaela Soares Maria das Dores Maria do Rosário Cristina Figueiredo Liliana Gonçalves Ricardo Correia Ana Pose Bruna Carvalho balleteatro escola profissional Edifício AXA Avenida dos Aliados, 211, 5.º piso 4000‑067 Porto TM 93 807 66 13 T 22 203 89 71 F 22 203 89 73 www.balleteatro.pt [email protected]