Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013.
DESTAQUES
Bovespa cai forte com temor externo
Juro a 9% tira vantagem da poupança
Vale descarta Thyssenkrupp desistir da venda
BB congela expansão internacional
TAM diz que 50% aderiram a PDV
Eike Batista corre para fazer caixa
Para mais notícias em tempo real:
Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013.
FECHAMENTO ANTERIOR (27/08/2013)
BAIXA
ABERTURA
FECHAMENTO
-2,60
51.425
50.091
MÍNIMA
MÁXIMA
VOLUME
50.017
51.425
7.167.275.946
A Bolsa brasileira teve forte queda nesta terçafeira. Segundo o analista Yuri Pereira, da Ágora
Corretora, “O índice Bovespa sentiu o suporte em
50.055 pontos e este é o ponto que se
rompido faz com que a tendência de alta
%
%
R$ 19,54 0,72
-14,81 de curto prazo seja anulada e o espaço
CPFE3
OGXP3 R$ 0,69
R$
5,88
0,51
R$
2,03
-6,01
MRFG3
MMXM3
para quedas aumente com o próximo
R$ 1,70
-5,55
BISA3
fundo em 47.160 pontos. No campo
R$ 1,63
-5,23
LLXL3
superior depende do rompimento do
-5,04
BVMF3 R$ 11,30
topo anterior em 52.400 pontos para ter
configurado um novo pivot de alta em busca da Média Móvel Exponencial de 200 pregões em 53.520 pontos.
As bandas de bollinger estão em movimento de abertura e o OBV ajuda levemente os comprados”.
MAIORES ALTAS
AÇÃO
PREÇO
MAIORES BAIXAS
AÇÃO
PREÇO
BOLSAS INTERNACIONAIS
Índice
Dow Jones
S&P 500
Nasdaq
Pontos
%
16,210.21
+0.10
2,103.52
+0.14
3,541.30
-1.07
Índice
Euro
FTSE 100
DAX
Pontos
%
2,451.55
-1.01
6,501.10
-1.18
7,941.20
-2.01
Índice
CAC 40
Shangai
Nikkei
Pontos
%
3,856.10
-0.60
22.415,30
-1,88
14,501.41
-0.74
AGENDA
9:30 - Durable Goods Orders - Julho
8:00 - Sondagem da Indústria - Agosto
8:00 - IPC-S Capitais
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Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013.
BOVESPA CAI FORTE COM TEMOR EXTERNO
Apenas dois pregões após testar a importante resistência do nível de 52 mil pontos, cuja superação poderia
confirmar a tendência de alta da Bovespa, segundo os analistas gráficos, a bolsa brasileira veio abaixo ontem e
fechou pouco acima do suporte de 50 mil pontos. O motivo para a queda foi o agravamento das tensões
geopolíticas após o uso de armas químicas pela Síria, o que levou os investidores a fugirem dos ativos de risco,
buscando segurança no ouro e nos títulos do Tesouro americano. "O mercado está vivendo um momento de
pânico", avalia o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Os investidores estão aproveitando para realizar
a alta recente da Bovespa, especialmente nas exportadoras, que foram beneficiadas pelo avanço do dólar”. O
analista técnico da Clear Corretora, Raphael Figueredo, afirma que a Bovespa ficará mais sensível às oscilações
do mercado externo, especialmente se petróleo e dólar continuarem subindo.
JURO A 9% TIRA VANTAGEM DA POUPANÇA
A elevação dos juros básicos de 8,5% para 9% ao ano, se confirmada hoje pelo Banco Central, trará de
volta ao mercado a velha fórmula de remuneração da poupança, de 6,17% ao ano mais Taxa Referencial. Com
isso, a poupança deve perder a vantagem que vinha apresentando em relação a outras modalidades
conservadoras, o que obrigará o investidor a rever o destino de suas aplicações de curto prazo. Fundos DI com
taxa de administração igual ou inferior a 1% passam a empatar ou ser mais interessantes do que a poupança
até para o curtíssimo prazo, com resgate em menos de seis meses. CDBs que rendem acima de 89% do CDI,
também passam a ser atraentes, seja qual for o prazo de aplicação. Para quem pode esperar mais de dois anos,
o CDB bate a poupança até com taxa de 80% do CDI. O governo alterou as regras da poupança, vinculando
seu retorno a 70% da Selic quando esta estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, com o intuito de evitar que se
tornasse atraente demais no cenário de queda dos juros. Na prática, entretanto, essa medida não foi suficiente
para desestimular a corrida à poupança. Quando a Selic chegou a 7,25%, em outubro, a poupança se tornou
praticamente imbatível como destino para os recursos de emergência, que podem ser sacados a qualquer
momento. Seja pelo retorno ou pela segurança, o brasileiro reforçou o apego à poupança, que registrou em
julho o 17º mês consecutivo em que os aportes superaram os saques.
VALE DESCARTA THYSSENKRUPP DESISTIR DA VENDA
A receita subiu 8,2% no período, para R$ 73,63 bilhões. O Ebitda ajustado - excluindo participações A Vale
descarta a possibilidade de a sócia alemã Thyssenkrupp desistir da venda da Companhia Siderúrgica do
Atlântico (CSA), novela que se arrasta há mais de um ano. De acordo com o diretor executivo de Ferrosos da
Vale, José Carlos Martins, a lentidão no processo tem como pano de fundo o pior momento da siderurgia
mundial. "Negócio depende muito de timing. (...) Provavelmente, a Thyssen entrou na hora errada e quer sair
na hora errada", afirmou. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado,
Martins confirmou que o grupo alemão, antes de fechar a venda da CSA, terá de indenizar a siderúrgica por
erros de gestão. Segundo ele, o tema é discutido com os alemães.
BB CONGELA EXPANSÃO INTERNACIONAL
O Banco do Brasil congelou seus planos de expansão internacional, tendo em vista as incertezas sobre as
condições econômicas globais e domésticas. Enquanto isso, um foco importante neste ano para os negócios de
atacado do banco é emprestar para empresas que estão construindo projetos deinfraestrutura em áreas como
petróleo e gás, energia elétrica, rodovias e construção naval. O BB espera que os empréstimos para projetos de
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Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013.
infraestrutura atinjam R$ 88,4 bilhões neste ano, quase o dobro do valor do fim do ano passado, afirmou Paulo
Rogério Caffarelli, vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do banco, em entrevista à
Dow Jones Newswires. Até 2018, o valor deve alcançar R$ 147,2 bilhões. "O Brasil terá vários novos projetos de
infraestrutura nos próximos anos e queremos ser parte desse movimento", disse o executivo.
TAM DIZ QUE 50% ADERIRAM A PDV
A TAM Linhas Aéreas informou que teve taxa superior a 50% a adesão ao plano de demissão voluntária
entre os 811 funcionários que estão listados no programa de corte anunciado pela companhia este mês. Assim,
aproximadamente 400 funcionários, entre pilotos, copilotos e comissários, serão desligados, além dos mais de
400 que aderiram ao PDV. No último dia de julho, a TAM informou que negociação com o Sindicato Nacional
dos Aeronautas (SNA) para reduzir seu quadro de pilotos, copilotos e comissários, cerca de 3,2% dos 29,5 mil
profissionais da empresa no país. Com o ajuste, a TAM afirma que vai adaptar o quadro de comandantes,
copilotos e comissários à realidade operacional em vigor na empresa. Ainda segundo a direção, a companhia
convive com alta significativa dos custos, o que a levou a reduzir a oferta, no acumulado de 2011 até agora, em
12% no mercado doméstico.
EIKE BATISTA CORRE PARA FAZER CAIXA
Com duas decisões anunciadas ontem, Eike Batista continua na saga de fazer caixa a qualquer preço para
as duas empresas abertas do grupo que têm futuro mais incerto e que, por isso mesmo, não têm candidatos a
compradores: a operadora de plataformas e estaleiro OSX e a petroleira OGX. Embora as ações atinjam as duas
companhias, Eike parece querer resolver primeiro o problema da OSX, talvez porque seja o único possível. A
empresa tem ativos que podem ser vendidos mais facilmente, como suas três plataformas flutuantes (FPSOs). A
OSX terá o caixa reforçado em até US$ 50 milhões com o exercício de mais uma parcela da opção de venda
que a empresa tem contra Eike Batista. Assim, do total de US$ 1 bilhão prometidos pelo empresário na época
da abertura de capital, em 2010, sobrarão US$ 330 milhões para serem requeridos pela empresa. Com esse
dinheiro que deve entrar no curto prazo, a OSX ganha certo fôlego para pagar compromissos com
fornecedores no Brasil, onde a empresa precisa concluir duas encomendas.
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