Dinâmica das bacias
hidrográficas
Colégio Santos Anjos
Professora :Deborah Costa
Ciclo da água
Os rios formam-se devido à acumulação
e à escorrência da água na superfície
terrestre. O caudal dos rios varia com a
maior ou menor precipitação atmosférica.
• Rio
Um rio e os seus afluentes constituem uma rede hidrográfica.
Subafluente
Afluente
Montante
Rio Principal
Rede hidrográfica – conjunto
formado por um rio principal e por
todos os cursos de água tributários
(afluentes e subafluentes)
Jusante
Montante
• Rio
Um rio e os seus afluentes constituem uma rede hidrográfica.
Margem direita
Montante
Margem esquerda
A margem direita – fica á direita
de um observador que está de
costas voltadas para montante do
curso de água.
Jusante
Montante
• Rio
A área drenada por um rio e os seus tributários constitui uma bacia hidrográfica.
Bacia
hidrográfica
Linha de
cumeada
Bacia hidrográfica – área da
superfície terrestre drenada por
um rio principal, afluentes e
subafluentes. Uma linha de
cumeada separa esta bacia das
bacias hidrográficas circundantes
Rede hidrográfica – conjunto formado por um rio principal e por todos os
cursos de água tributários (afluentes e subafluentes)
Bacia hidrográfica – área da superfície terrestre drenada por um rio
principal, afluentes e subafluentes.
Fases da erosão fluvial – as fases da erosão fluvial reflectem-se na
paisagem longitudinal de um rio.
Desgaste
A velocidade das águas provocada
pela força da gravidade e pelo
declive do terreno é responsável
pela acção de desgaste no leito e
margens do rio.
Transporte
Os planalto são forma de relevo
velho que já sofreram o desgaste e
que agora, pelo menor declive,
apenas provocam uma velocidade
das águas suficiente para o
transporte de aluviões.
Acumulação
O declive suave faz com que a velocidade das águas
seja reduzida e assim a acumulação dos aluviões dê
origem a planícies aluviais ou sedimentares.
Imagem Porto Editora
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica
O rio modela a paisagem criando formas de relevo
variadas ao longo do seu percurso. A erosão
Imagem Santillana
provocada pelo rio designa-se por erosão fluvial.
Curso superior do rio – apresenta vales em garganta (V) com declives acentuados.
Nesta parte do percurso do rio as águas correm com grande velocidade no seu leito. O
desgaste é a acção erosiva predominante em que o vale vai ser aprofundado à custa
de materiais geológicos arrancados ao leito do rio.
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica
O rio modela a paisagem criando formas de relevo
variadas ao longo do seu percurso. A erosão
Imagem Santillana
provocada pelo rio designa-se por erosão fluvial.
Curso médio do rio – apresenta vales em V aberto. Nesta parte do percurso do rio as águas
correm com algum vigor. O transporte é a acção erosiva predominante em que o rio já não tem
tanta força para desgastar o leito e as margens, mas tem força suficiente para transportar os
materiais geológicos anteriormente arrancados. Aos materiais geológicos arrancados e
transportados pelo rio, dá-se o nome de aluviões.
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica
O rio modela a paisagem criando formas de relevo
variadas ao longo do seu percurso. A erosão
Imagem Santillana
provocada pelo rio designa-se por erosão fluvial.
Curso inferior do rio – o rio corre em áreas mais ou menos planas, de fraco declive. O vale é
bastante largo e com reduzida altitude. A velocidade das águas é reduzida e a acção erosiva
predominante é a acumulação. A acumulação de aluviões dá origem a planícies aluviais e,
por vezes, quando as correntes marítimas e as marés são pouco vigorosas, a foz é em delta
devido à acumulação de aluviões.
Elementos topográficos de uma bacia hidrográfica
Imagem AREAL
Meandros
Perfil
transversal
de um rio
linha que une
as duas
margens de
um rio
passando
pelo fundo do
rio.
Fases de erosão – quer ao longo do perfil longitudinal, quer ao longo do tempo,
podemos distinguir três fases de erosão de um rio: a juventude, a maturidade e a
velhice.
Fase da juventude – Nesta fase
os rios, geralmente, correm entre
montanhas.
Devido
ao
maior
declive, as águas do rio correm
erosiva
predominante
desgaste.
é
o
Imagem Porto Editora
com grande velocidade e a acção
Fases de erosão – quer ao longo do perfil longitudinal, quer ao longo do tempo,
podemos distinguir três fases de erosão de um rio: a juventude, a maturidade e a
velhice.
Fase da maturidade – O declive
é menor e as águas do rio perdem
alguma velocidade. O desgaste dá
lugar ao transporte dos aluviões.
Quando o caudal é maior, devido
chuvas
ou
degelo,
podem
ocorrer cheias e então dá- -se a
deposição
margens.
de
aluviões
nas
Imagem Porto Editora
a
Fases de erosão – quer ao longo do perfil longitudinal, quer ao longo do tempo,
podemos distinguir três fases de erosão de um rio: a juventude, a maturidade e a
velhice.
Fase da velhice – As águas do
rio têm uma baixa velocidade
devido ao declive quase nulo. A
elevada.
dos
aluviões
é
Imagem Porto Editora
acumulação
nascentes - conjunto de córregos que
formam o início do rio.
curso – caminho do rio.
montante - sentido oposto ao curso de rio.
jusante – sentido do curso do rio.
confluência – quando 2 rios se juntam.
talvegue – parte mais funda do leito.
foz – estuário, estuário ou misto.
A gestão dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas
São inúmeros os aproveitamentos das potencialidades hídricas numa bacia hidrográfica.
Barragens e diques
• criação de reservas hídricas,
• produção de energia hidroeléctrica;
• regularização de caudais;
• laser (actividades náuticas) e
turismo.
Agropecuária
• irrigação de campos agrícolas;
• alimentação de animais.
Indústria
• produção de bens;
• refrigeração de máquinas.
Uso doméstico e urbano
• consumo doméstico;
• lazer (piscinas) e rega de espaços verdes.
Imagem Texto Editores
Barragens – Vantagens
• Produção de energia hidroeléctrica;
• Abastecimento de água para uso
doméstico, agricultura, pecuária,
indústria, turismo e laser;
• Constituição de reservas hídricas para
fazer face ao caudal de estiagem ou de
secas;
• Regularização de caudais, prevenindo
cheias ou períodos de seca;
• Aproveitamento da albufeira da
barragens para fins de laser
(actividades náuticas e turismo).
Barragens – Desvantagens
• Submersão de terrenos com aptidão
agrícola;
• Retenção de sedimentos com impacto
negativo na fertilização de solos e na
alteração da linha de costa;
• Impacto na fauna e na flora;
• Povoações submersas com deslocação
de populações.
BACIAS HIDROGRÁFICAS
BRASILEIRAS
HIDROGRAFIA BRASILEIRA
• Grande potencial hidráulico.
• 12% das reservas de água doce do
planeta.
• Duas das maiores bacias hidrográficas:
AMAZÔNICA E PLATINA.
• Principais rios dessas bacias estão
entre os maiores do mundo.
•
•
•
CARACTERÍSTICAS DE
NOSSOS RIOS
Regime pluvial tropical.
Quase todos são perenes.
A maioria apresenta foz sob a forma de
estuário.
• Exceção:
1. PARNAÍBA e PARAÍBA DO SUL - Delta
2. AMAZONAS - Mista.
• Planície
transporte.
• Planalto
geração de energia.
FOZ DO RIO PARNAÍBA
Foz do Rio Amazonas
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