Recursos
Hídricos
Superficiais
CONCEITOS
EROSÃO FLUVIAL
Rede Hidrográfica
conjunto constituído por um rio principal, seus afluentes e subafluentes
Rede Hidrográfica Portuguesa
Rede Hidrográfica
do Trancão
Rede Hierarquizada
Concelho de
Loures //
bacia hidrográfica
do Trancão
Trancão - Afluente
do Tejo
Bacia Hidrográfica
Área drenada por um rio e seus afluentes e
subafluentes
pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Rios_de_Portugal
Bacias Hidrográficas
Internacionais
Levantam problemas
de gestão da água.
“Os rios não têm
fronteiras” Carta da Água
A EROSÃO FLUVIAL (dos rios)
Um rio é uma corrente natural de água que corre de forma mais
ou menos continua, possui um caudal variável (essa variação
deve-se tanto a secas prolongadas como a cheias) e desagua no
mar, num lago ou noutro rio (neste caso , denomina-se afluente) .
A erosão provocada pelas águas dos rios designa-se por erosão
fluvial.
Caudal – é a quantidade de água (m3) que passa numa dada
secção do rio por unidade de tempo (segundo).
Regime Hidrológico – é a variação de caudal verificada durante
um ano.
Erosão Normal / Fluvial
As bacias hidrográficas são separadas por áreas mais elevadas
chamadas interflúvios. Estas áreas mais elevadas marcam a
mudança do sentido de escoamento dos cursos de água.
O poder erosivo de um rio será tanto maior quanto mais elevado for o
seu caudal, a inclinação de seu leito, a constituição das rochas (menor
dureza) e a não existência de vegetação. Ao longo do seu curso, os
rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e
modificação do relevo:
a) Desgaste, ou seja, construção dos leitos.
b) Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões.
c) Sedimentação/acumulação/deposição, quando
deposição dos aluviões e a formação de planícies e deltas.
há
a
Podemos dividir o percurso de um rio da
nascente até a foz em três secções que
podem ser comparadas com as três fases
da vida humana:
o curso superior, ou alto curso, equiparase à juventude;
o curso médio equivale à maturidade;
o curso inferior equivale à velhice.
O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder
erosivo e de transporte de materiais é muito intenso. A força das águas
escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito
resistentes, o rio circula por elas, formando quedas de água, gargantas
ou desfiladeiros.
No curso médio do rio, a inclinação diminui e as águas perdem força
e a sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os
materiais mais pesados que já não consegue transportar. Os vales
tem a forma de V aberto.
Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens
grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes
planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas
meandros
O curso inferior do rio corresponde às zonas mais próximas de sua
foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca
erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre
os sedimentos depositados. A foz pode estar livre de sedimentação ou
podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da
água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo,
formam-se os deltas.
Perfis longitudinal e transversal de um rio.
Perfil longitudinal - linha que
une os pontos do seu até leito,
desde a nascente à foz
Perfil transversal mostra-nos as
características do vale numa
determinada secção do rio.
Leito de estiagem - corresponde ao
leito por onde corre um curso de
água durante os períodos de estiagem
( de seca). Nalgumas regiões, o rio
chega mesmo a secar.
Leito normal - como o
próprio nome indica
corresponde ao leito
normal do rio.
Leito de inundação ou de cheia - nos
períodos de chuvas intensas, por vezes, as
águas sobem e transbordam as margens do
leito normal.
Cheia no Trancão em Bucelas
18 de Fevereiro 2008
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erosão fluvial