HIDROGRAFIA E ENERGIA NO BRASIL (cap. 12) Os rios, assim como os lagos, representam apenas 3% da água potável do mundo. Rios: como classificá-los • Podemos classificar os rios segundo o critério que leva em conta a origem de suas águas, ou seja, quanto a seu regime. Nesse caso, temos: I. Rios de regime pluvial: são aqueles cujas águas provêm das chuvas; II. Rios de regime nival: são aqueles provenientes do derretimentos de neve de altas montanhas; III. Rios de regime misto: esses rios dependem de chuvas e derretimento de neve. Classificação pela sua drenagem • Rios de drenagem exorreica: são aqueles rios que pertencem a uma bacia hidrográfica que drena as águas do interior para o oceano; • Rios de drenagem endorreica: integram uma bacia hidrográfica que drena as águas para o interior. Por exemplo, rios que deságuam em um lago; • Rios de drenagem arreica: são rios raros e encontrados em regiões bastante áridas; • Rios com desembocadura em estuário: rios que se misturam com as águas do mar, formando um ecossistema com manguezais; • Rios com desembocadura em delta: antes de chegar ao mar, formam múltiplos canais separados por pequenas ilhas arenosas; • Rios com desembocadura mista: ao se encontrarem com o mar, esses rios formam, ao mesmo tempo, estuário e delta. Classificação pela disponibilidade das águas • Rios perenes: seu leito jamais seca. Eles correm com um volume de água considerável; • Rios intermitentes ou temporários: seu leito seca em alguns períodos do ano. • Montante: termo usado para designar todos os pontos na direção da nascente; • Jusante: termo usado para se referir os pontos em direção à desembocadura do rio. A utilização dos rios para gerar energia elétrica Rios de planícies • Os trechos de planície dos rios facilitam a navegação, pois não possuem quedas-d’água. Nos rios mais volumosos, embarcações de médio e pequeno portes conseguem navegar longos trechos, ligando cidades e regiões, transportando pessoas e mercadorias. Quando há desníveis nos rios, são necessárias a construção de eclusas. Bacias e regiões hidrográficas • • • • • • • • • • • • Bacia hidrográfica Amazônica; Bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia; Bacia hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental; Bacia hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental; Bacia hidrográfica do Parnaíba; Bacia hidrográfica do São Francisco; Bacia hidrográfica do Atlântico Leste; Bacia hidrográfica do Atlântico Sudeste; Bacia hidrográfica do Paraná; Bacia hidrográfica do Paraguai; Bacia hidrográfica do Atlântico Sul; Bacia hidrográfica do Uruguai. Fontes de energia • As hidrelétricas são de fato a matriz energética principal de nosso país, cerca de 85% da energia produzida provém das hidrelétricas. Porém essa matriz importante, devido ao aumento do consumo, necessita de chuvas regulares próximo à suas bacias hidrográficas para suprir a demanda de consumidores. Usinas termelétricas • Em 2001, o governo brasileiro tratou de buscar alternativas para evitar que a crise energética se repetisse. Emergencialmente, foram construídas várias usinas termelétricas, que já respondem por cerca de 10% de toda energia produzida no país. Essas usinas funcionam, a partir da queima de carvão mineral ou óleo, são consideradas fontes poluidoras de energia elétrica. Tipos de termelétricas • • • • Termelétricas a carvão; Termelétricas a gás natural; Termelétricas a petróleo; Usina nuclear; Exemplo de usina termelétrica Fontes alternativas de energia • O Proálcool: foi criado na década de 1970 com a finalidade de produção de um novo combustível, que ajudasse o país a se tornar autossuficiente em energia. A fonte desse combustível era a cana-de-açúcar. • Outras fontes alternativas: I. Energia eólica; II. Energia solar; III. Energia geotérmica; IV. Maremotriz.