Oportunidades de
Racionalização de
Consumos Parte I
Humberto Jorge
Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Gestão de Energia em Edifícios e na Indústria
2003/04
MEEC - Gestão de Energia em
Edifícios e na Indústria
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Oportunidades de
Racionalização de Consumos
Redes de distribuição
Compensação do factor de potência
Controlo de consumos
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Redes de distribuição
Redes industriais
Redução de perdas
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Redes de distribuição
Suportam a alimentação das diferentes
cargas a partir do PT
A transmissão de potência é feita
através de cabos cuja selecção e
dimensionamento é essencial para o
projecto
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Factores de escolha do tipo
de cabos
Tensão nominal
Condições de utilização






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Isolamento
Flexibilidade
Resistência a acções mecânicas
Resistência à corrosão
Blindagem eléctrica (Interferências)
Temperatura ambiente
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Perdas por efeito de Joule
P = R I2
L
R
S
 - resistividade do condutor (.mm2/km)
S - secção do condutor (mm2)
L - comprimento do condutor (km)
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Resistividade dos condutores
Resistividade a 20ºC
(.mm2/m)
Coeficiente de variação da
resistência com a
temperatura (%/ºC)
Cobre
Alumínio
0.0175
0.0289
0.393
0.403
A resistividade dos metais cresce com a temperatura (um
aumento de 25ºC no cobre aumenta as perdas em 10%)
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Dimensionamento da
secção dos cabos
Funcionamento à corrente nominal sem
sobreaquecimento (protecção das canalizações)
Queda de tensão admissível não excedida
Em regime de curto-circuito não há
sobreaquecimento
Optimização das perdas do ponto de vista
económico
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Secção técnica
O maior dos três valores encontrados
definidos pelos critérios anteriores é
designado por secção técnica do cabo
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Optimização económica
Compromisso óptimo entre os encargos de exploração
e os encargos de investimento
 Aumento da secção do cabo:
menores perdas
maior investimento
Encargo anual associado às perdas
L 2
C1  N     I  H  a  10 3
S
N - número de condutores percorridos pela corrent; L - comprimento do cabo (km); S - secção de um condutor
(mm2);  - resistividade do condutor, à temperatura de funcionamento; I - valor eficaz da corrente (A); a - custo
da energia (€/kWh); H - número de horas de funcionamento por ano
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Optimização económica
Processo simples de estimação



Calcular secção técnica e escolher valor superior
Avaliar tempo de recuperação de investimento
Secção deverá ser maior se recuperação de
investimento inferior a 3-4 anos
Instalações com elevado número de horas

SE superior a ST (às vezes atinge valores 4x superior)
Vantagem adicional de um aumento de secção:
diminuição das quedas de tensão
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Localização do ponto de
distribuição de potência (QG/PT)
Fora do centro de gravidade das cargas
No centro de gravidade das cargas
Situação mais desfavorável: U =
4,26% , Perdas = 885 W, L = 245 m
Situação mais desfavorável: U =
1,51%, Perdas = 368 W, L = 198m
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Perdas nos transformadores
Perdas no ferro (correntes de magnetização)


Correntes de Foucault
Perdas por histerese
Perdas no cobre (dependem da carga)
Rendimento actuais são elevados (>95%)
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Perdas nos transformadores
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Rendimento dos transformadores
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100
99
98
97
96
95
94
93
92
91
90
Rendimento
Perdas
5
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Pe rda s (%)
Re ndim e nto (%)
Variação do rendimento e das perdas
num transformador de potência
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 00% 10% 20%
1 1 1
Ca rga (%)
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Compensação do
factor de potência
Penalização tarifária
Redução de perdas nas redes
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Potência reactiva
Conceitos básicos
Factor de potência
Factores de potência dos receptores mais
usuais
Efeitos da energia reactiva nas redes
eléctricas
Compensação do factor de potência
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Conceitos básicos
Corrente absorvida pelas cargas


Componente activa (em fase com a tensão)
Componente reactiva (atrasada de 90º em relação à tensão)
Potência activa

P = Vef x Ief x Cos (W)
Potência Reactiva

Q = Vef x Ief x Sin (VAr)
Potência Aparente

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S = Vef x Ief (VA)
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Efeitos da energia reactiva
Aumentos das perdas na rede
Redução da vida útil dos equipamentos
(dispositivos de comando)
Penalizações tarifárias
Subutilização da capacidade instalada


Transformador de maior potência
Aparelhagem sobredimensionada
Cabos de maior secção
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Aumento das perdas
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Cabos de maior secção
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Principais responsáveis pelo
consumo de energia reactiva
Motores eléctricos
Equipamento de iluminação (balastros)
Transformadores
Soldadura eléctrica
Equipamento de rectificação com
semicondutores
Forno de Indução
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Valores típicos do factor de
potência
Tipo de Equipamento
Sistemas de Bom ba gem
Sistema s de Ventilação
Sistem as de Ar Cond icionado
Elevadores
Iluminação Fluorescente não compensada
Ilum ina ção Fluorescente compensada
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Factor de Potência
0,5 a 0,85
0,3 a 0,6
0,6 a 0,8
0,7 a 0,9
0,4 a 0,5
0,7 a 0,8
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Factor de potência dos
Motores de indução
Característica construtiva
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Característica de utilização
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Cálculo da potência de
Compensação
P1
Cos 
S1
Q1  P1  tg1
Q2  P1  tg2
QC  Q1  Q2  P1 (tg1  tg2 )
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Formas de compensação
Individual
Por grupos de receptores
Geral
Combinada, utilizando conjuntamente os
métodos anteriores
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Compensação individual
Vantagens



Reduz perdas em toda a instalação
Diminui a carga sobre os circuito de alimentação
Melhora níveis de tensão
Desvantagens


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Despesas maiores de instalação
Difícil de ajustar potências de compensação para as
potências disponíveis
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Compensação combinada
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Compensação com regulação
automática
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Controlo do Factor de Potência
Exemplo:
WC = 4.175.658 kWh; WP = 1.722.683 kWh;
RC = 3.641.256 kVAr
cosf = (WC+ WP) / ((WC+ WP)2 + RC2)1/2 = 0,85
Medida: Correcção do factor de potência p/ 0,95
Redução de custos = 18300 euros/ano
Investimento = 12500 euros/ano
pay-back = 8 meses
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Controlo de consumos
Desvios de consumo
Limitação da ponta
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Desvio de Consumos
Gestão do arranque e paragem de cargas
em função da hora do dia
Transferir consumos de horas de ponta
para horas cheias e/ou horas de vazio.
Armazenamento de energia
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Redução nos custos de PHP
Por cada kWh deslocado para foras das
horas de ponta corresponde a uma
redução de:
(1/120)* 7,770 = 0,0648 Euros(*)
(*) Considerando a opção tarifária MT, MU, ciclo diário (2004)
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Redução da Ponta
Gestão do arranque e paragem de cargas
Controlo automático de ponta
Armazenamento de energia
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Meios de Controlo de consumos
e diminuição da ponta
diferimento temporal de utilizações de
electricidade
controlo automático de consumos
armazenamento de energia
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Interruptores horários
sem calendário, os esquemas de
comutação continuam válidos nos feriados
falhas de alimentação obrigam a reprogramação (se não houver salvaguarda por
bateria)
número limitado de ciclos de comutação
falta de flexibilidade para coordenação de
acções
falta de flexibilidade para adaptação a
novas condições de utilização da energia
eléctrica
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Cargas elegíveis para controlo
com constante de tempo elevada
as que não funcionam ininterruptamente
equipamento não essencial
exemplos:

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aquecedores de água, aparelhos de de ar
condicionado, iluminação não essencial,
aquecedores de ambiente, carregadores de
baterias, moinhos, fornos de indução,
equipamento de refrigeração, compressores,
ventiladores, separadores electrolíticos, etc..
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Armazenamento de energia
kW
consumo
evitado
Consumo
adicional para
armazenamento
Consumo
adicional para
armazenamento
fora do vazio
vazio
diagrama sem
armazenamento
2003/04
........
.
diagrama com
armazenamento
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vazio
h
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Armazenamento
Aplicações

aquecimento de água
directo
indirecto


aquecimento ambiente
arrefecimento ambiente
Exige opções tarifárias
adequadas
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Armazenamento
Exº climatizarão aquecimento
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Comparação de sistemas de armazenamento
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Comparação de Diagramas
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Download

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